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De Celeiro a Poeira:
O Desmanche do Agronegócio
De Celeiro a Poeira:
O Desmanche do Agronegócio
16 de maio de 2006
Paulo Rabello de CastroPaulo Rabello de Castro
2
Saldo Comercial Recorde
Queda da Inflação
Estabilidade da Cesta Básica
Desconcentração Regional
Emprego nas Cidades do Interior
Agronegócio: Contribuição SocialAgronegócio: Contribuição Social
3
Balança Comercial do Agronegócio (US$ bilhões)Balança Comercial do Agronegócio (US$ bilhões)
Fonte: SECEX
-10
0
10
20
30
40
50
97 98 99 00 01 02 03 04 05
Saldo da balança comercial Saldo do Agronegócio
Contribuição do Agronegócio = US$ 103 BI
Contribuição FinanceiraContribuição Financeira
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Inflação: Geral x Alimentos - var. acumulada (%)Inflação: Geral x Alimentos - var. acumulada (%)
Fonte: IBGE
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05
IPCA - Geral Acumul. IPCA - Alimentos Acumul.
Contribuição à EstabilidadeContribuição à Estabilidade
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Cesta Básica Real (R$) deflacionada pelo IPCACesta Básica Real (R$) deflacionada pelo IPCA
Fonte: Bacen, IBGE
140
160
180
200
Preço nominal
Preço real (deflacionada pelo IPCA)
Contribuição à Renda PopularContribuição à Renda Popular
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Valor da produção – total das lavouras Valor da produção – total das lavouras
Fonte: IBGE e FGV(P) Projeção RC Consultores
Prod Receita Prod Receita Prod Receita Prod ReceitaMM t R$ bi MM t R$ bi MM t R$ bi MM t R$ bi
Algodão 2,2 1,8 3,8 3,7 3,7 2,8 2,8 2,4Arroz 10,3 6,3 13,3 9,2 13,2 7,1 11,4 5,2Feijão 3,3 5,1 3,0 3,7 3,0 4,2 3,1 5,9Milho 48,0 16,5 41,8 13,9 34,9 11,0 39,5 11,0Soja 51,5 33,1 49,5 37,6 51,1 27,1 55,0 20,7Trigo 6,0 3,1 5,7 2,6 4,7 1,8 4,9 1,6Outros 2,8 - 3,3 - 2,8 - 2,9 -Sub-total grãos 124,1 66,2 120,4 70,9 113,5 54,3 119,6 47,0
Café 4,0 5,8 4,9 7,9 4,3 8,7 5,1 9,5Cana 390 12,8 416 12,5 422 14,4 447 18,3Fumo 0,66 2,5 0,92 4,2 0,89 4,3 0,90 4,6Laranja 99,9 6,6 108,0 6,6 105,5 6,6 109,4 8,2Sub-total - 27,8 - 31,2 - 34,0 - 40,7
Outros - 14,0 - 18,7 - 18,0 - 17,3
Total Lavouras - 107,9 - 120,7 - 106,2 - 105,0
20052004Produtos
2003(R$ bilhões)
2006 P
A Crise da Renda Agrícola A Crise da Renda Agrícola
- 24 Bi
+ 8,5 Bi
7
Câmbio
Juros
Preço dos Insumos
Clima e Pragas
Infra-estrutura
Estopins da CriseEstopins da Crise
A Crise da Renda Agrícola A Crise da Renda Agrícola
8
Câmbio Real EfetivoCâmbio Real EfetivoFrente Cesta de MoedasFrente Cesta de Moedas
Deflacionado pelo IPCA
Fonte: RC Consultores
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
jan/99 out/99 jul/00 abr/01 jan/02 out/02 jul/03 abr/04 jan/05 abr/06
Compra
Compra
Compra
Venda
Venda
- 20%
- 10%
A Crise da Renda Agrícola A Crise da Renda Agrícola
9
Preços Agrícolas no AtacadoVariação acumulada em 12 meses – Fonte: FGV Dados
(25)
(20)
(15)
(10)
(5)
-
5
10
15
20
out/03 mar/04 ago/04 jan/05 jun/05 nov/05 abr/06
IPA Agrícola
IPA Cereais e Grãos
- 14,4%
- 22,5%
A Crise da Renda Agrícola A Crise da Renda Agrícola
10
Juro Real a 30%
Relação Preço/Custo Adversa
Dívida Acumulada
Impasse no CampoImpasse no Campo
A Crise da Renda Agrícola A Crise da Renda Agrícola
11
Juro Real para a AgriculturaJuro Real para a Agricultura
-
10
20
30
40
jan/04 abr/04 jul/04 out/04 jan/05 abr/05 jul/05 out/05 jan/06 abr/06
Juro Real Agrícola
Juro Real de Grãos
A Crise da Renda Agrícola A Crise da Renda Agrícola
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A “Tesoura” Preço/Custo
Grãos - preço real (R$ / t)*
A “Tesoura” Preço/Custo
Grãos - preço real (R$ / t)*
Fonte: IBGE e FGVBase: 2005 = R$ 478,0 / t* Deflacionado pelo IPCA
0
100
200
300
400
500
600
700
94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 P
- 41%
A Crise da Renda Agrícola A Crise da Renda Agrícola
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Fertilizantespreço em US$ / tFertilizantespreço em US$ / t
Fonte: IBGE e Bacen
60
80
100
120
140
160
180
200
220
240
260
280
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
+ 72%
A Crise da Renda Agrícola A Crise da Renda Agrícola
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A Explosão do CombustívelÓleo diesel – preço ao consumidor (US$ / litro)
A Explosão do CombustívelÓleo diesel – preço ao consumidor (US$ / litro)
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06
US
$ /
lit
ro + 212%
A Crise da Renda Agrícola A Crise da Renda Agrícola
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2007: O Fundo do Poço
Valor da produção (R$ bi) – grãos (hipótese 2007)
2007: O Fundo do Poço
Valor da produção (R$ bi) – grãos (hipótese 2007)
Fonte: IBGE e FGV
0
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80
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94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 P 07 E
A Crise da Renda Agrícola A Crise da Renda Agrícola
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Impasse na DívidaImpasse na Dívida
A Crise da Renda Agrícola A Crise da Renda Agrícola
2004 2005 2006
Receita 11,0 9,4 6,8
Custeio da lavoura 3,9 5,3 5,1Despesa pós-colheita (inclui frete) 0,6 0,7 0,7Manutenção de Máquinas 0,1 0,2 0,2Custo Operacional 4,7 6,1 6,0
Lucro Bruto 6,3 3,3 0,7
Dívida - R$ bi 2,0 4,0 7,5
Encargos - R$ bi 0,5 0,9 1,5
Lucro / Encargos (Nº de vezes) 12,7 3,7 0,5
Dívida / Lucro (Nº de vezes) 0,3 1,2 10,1
R$ bilhõesSOJA MATO GROSSO S.A.
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Soja - balanço de ganhos e perdas 04-06Soja - balanço de ganhos e perdas 04-06
VolumePreço externo
Custooperacional
Infra- estrutura
Frete Clima/pragas
Taxa decâmbio
(a) Custo apurado: CONAB e RC(b) Estimativa RC
(a)
(b)(a)
(b)
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Quadro de Insolvência Generalizada
Inaplicabilidade do MCR / Bacen
Inadaptação da Lei das Falências (L. 11.101)
Insuficiência da Lei Agrícola (Lei 8.171)
IMPASSE NO PLANO LEGALIMPASSE NO PLANO LEGAL
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O que fazer para restaurar o equilíbrio do Agronegócio?O que fazer para restaurar o equilíbrio do Agronegócio?
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Empresário Rural
Premissa 1:
EVITAR SAÍDAS GENERALIZANTES
Produtor Profissional
Agricultor Familiar
BB
Refinanciamento Privado
Coop.
SU
PO
RT
E D
E
PO
LÍT
ICA
S
OF
ICIA
IS
21
Refinanciamento Necessário:
Premissa 2:
ATUAR SOBRE O TAMANHO DO PROBLEMA
Prazo:
Condições:
~ R$ 20 Bilhões
~ 5 / 10 anos
Equalização Global de Juros e Custos
(Governo só encarou ¼ do problema)
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Premissa 3:
USAR CRIATIVIDADE E MEIOS DISPONÍVEIS
Enorme Liquidez Global
Potencial Produtivo Doméstico
Novas Ferramentas Financeiras
Interação Cliente-Indústria-Trading
Legislação de Apoio
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Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil:
III - determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista (...) podendo:
a) adotar percentagens diferentes em função:1. das regiões geoeconômicas;2. das prioridades que atribuir às aplicações;3. da natureza das instituições financeiras;
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições por ele fixadas.
LEI nº 4.595, de 31/12/64
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Premissa 4:
ATUAR “PARA FRENTE”ALTERANDO RETORNO ESPERADO PARA 2007
E “PARA TRÁS”DISSOLVENDO CAROÇO DA DÍVIDA ACUMULADA
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CMN autoriza Bancos Comerciais a aplicar os Compulsórios provindos de regiões agrícolas em Títulos Refia-BR
Títulos do REFIA são CCB’s lastreados em safras futuras
Emissores adquirem Seguro de Crédito e Rating de Crédito
Garantias adicionais poderão ser aceitas
I. PROGRAMA REFIA-BRASILI. PROGRAMA REFIA-BRASILI. PROGRAMA REFIA-BRASILI. PROGRAMA REFIA-BRASIL
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PROGRAMA PROGRAMA REFIA BRREFIA BR
Fornecedores
REFIA BR BANCOS
(Rec. Comp.)
Div. Consolid.Créditos FAT
Custeio BB
PRODUTOR
(Custeio Privado)
Lei 4.595
art. 10
CPR-n$$
CPR-vProduto
(offshore)
Agrinote (lastro CCB)
Carteira Própria
Fundos ADMs
CCB
“PJ”
CPD
CCB-n (CPR-n)
$$
Seguradora
Agência de Rating
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É um facilidade específica para o refinanciamento externo (um programa paralelo ao Refia-BR)
Agrinotes: Instrução CVM-422-05
As AGRINOTES serão emitidas com lastro nas CCB’s-REFIA
Mercados Primário e Secundário construídos num DISTRITO FINANCEIRO INTERNACIONAL (DFI-RJ)
II. PROGRAMA AGRINOTES-EXII. PROGRAMA AGRINOTES-EXII. PROGRAMA AGRINOTES-EXII. PROGRAMA AGRINOTES-EX
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PROGRAMA PROGRAMA AGRINOTE-EXAGRINOTE-EX
DEP. NÃO
RESIDENTES
FORNECEDOR
MATRIZ
Grandes Compradores de Commodities
Mercados Especialistas
BB / BACEN
$$ $$
$$
(offshore)
FORNECEDOR EMPRESA RURALBANCO
AGRINOTE-EX = DFI =
DTVM
+ CPR-n+ CSC
+ CRF
EXPORTADOR
AGN
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Objetivo: acelerar a implantação de Infraestruturas Regionais via recursos fiscais da CIDE
Criação de Agências Habilitadoras de Projetos
Produtores reúnem-se em consórcios: CRIA - Consórcio CRIA - Consórcio Refinanciador de Infra-estrutura para a AgropecuáriaRefinanciador de Infra-estrutura para a Agropecuária
O CRIACRIA emite recebíveis do agronegócio
Liberação vinculada às garantias de Safras Futuras
Serão organizados como Sociedades de Propósito Específico, no que couber a legislação de Parcerias Público Privadas
III. PROGRAMA CRIA-REGIONAISIII. PROGRAMA CRIA-REGIONAISIII. PROGRAMA CRIA-REGIONAISIII. PROGRAMA CRIA-REGIONAIS
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Rating CRA’s
Proj. Custo Básico
BANCO
OFICIAL
PROGRAMA PROGRAMA CRIA – “Projeto”CRIA – “Projeto”
EMPRESAS
RURAIS
= SPE = Consórcio Construtor
Fornecedores
$$
“PJ”
$$ (Adiantamentos “Carimbados”)
CPR-n
AGÊNCIAS
ESTADUAIS
$$CPR-n
(CIAs. Securitizadoras)
GOVERNO ESTADUAL
Seleção de Projetos
$$
CRA
CIDE
TN
ANO 1ANO 2
ANO “n”
Fomento
ExternoSEC. CIDE
$$ à vista
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Revisão da Estrutura de Custos do Agronegócio, adequando ao PADRÃO GLOBAL
Emenda à Lei 8.171/91 (Lei Agrícola)
Construção de uma Plataforma ajustada de custos a começar por: (1) combustível; (2) insumos de alta tecnologia; (3) pesquisa e desenvolvimento (P&D) e (4) conservação ambiental
IV. PROGRAMA PLATAFORMA-GLOBALIV. PROGRAMA PLATAFORMA-GLOBALIV. PROGRAMA PLATAFORMA-GLOBALIV. PROGRAMA PLATAFORMA-GLOBAL
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RC ConsultoresRC ConsultoresRC ConsultoresRC Consultores
• Escritórios:São Paulo – SP
Rio de Janeiro - RJ
• Telefones: (011) 5505-3300 / 5506-5050
(021) 2263-7456
• Site: www.rcconsultores.com.br
A RC Consultores elaborou este informativo com informações disponíveis até 18/04/2006. Apesar de cuidar da exatidão dos dados, a RC
Consultores não se responsabiliza pela total precisão das informações que poderão, eventualmente, estar incompletas e/ou resumidas. A
RC Consultores também não se responsabiliza por qualquer operação que venha a ser feita considerando os prognósticos sobre o
comportamento dos ativos / indicadores aqui mencionados.