1 a abordagem sindrômica no atendimento às doenças sexualmente transmissíveis joão pessoa, 29...
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A Abordagem A Abordagem Sindrômica no Sindrômica no
atendimento às atendimento às doenças sexualmente doenças sexualmente
transmissíveistransmissíveis
João Pessoa, 29 de agosto de 2005João Pessoa, 29 de agosto de 2005
22
Quais as outras formas Quais as outras formas de abordagem?de abordagem?
• Diagnóstico EtiológicoDiagnóstico Etiológico
- - instituição de terapêutica específica, com instituição de terapêutica específica, com base nos resultados de exames base nos resultados de exames laboratoriais, visando a identificação de laboratoriais, visando a identificação de um agente etiológicoum agente etiológico
• Diagnóstico ClínicoDiagnóstico Clínico
- - instituição de terapêutica eficaz contra instituição de terapêutica eficaz contra uma determinada patologia, baseada na uma determinada patologia, baseada na experiência clínica do profissional experiência clínica do profissional
33
Abordagem etiológicaAbordagem etiológica
• Custos altosCustos altos
-aquisição e manutenção de equipamentos-aquisição e manutenção de equipamentos
-suprimento regular de reagentes-suprimento regular de reagentes
-necessidade de pessoal especializado-necessidade de pessoal especializado
• Tempo requerido para a realização Tempo requerido para a realização dos examesdos exames
-inexistência de testes rápidos para -inexistência de testes rápidos para diagnóstico “à beira do leito”diagnóstico “à beira do leito”
44
Abordagem etiológicaAbordagem etiológica
1. Validade da técnica1. Validade da técnica::
-sensibilidade (percentual de -sensibilidade (percentual de verdadeiros positivos)verdadeiros positivos)
-especificidade (percentual de -especificidade (percentual de verdadeiros negativos)verdadeiros negativos)
2. Confiabilidade da técnica:2. Confiabilidade da técnica:
-capacidade de reproduzir -capacidade de reproduzir resultados semelhantes para uma resultados semelhantes para uma mesma amostramesma amostra
55
Abordagem etiológicaAbordagem etiológica
3. Factibilidade:3. Factibilidade:
-requisitos operacionais para a -requisitos operacionais para a realização de exames (água, energia realização de exames (água, energia elétrica, espaço físico, etc.)elétrica, espaço físico, etc.)
4. Aceitabilidade da técnica:4. Aceitabilidade da técnica:
-tipo de amostra necessária para a -tipo de amostra necessária para a realização do examerealização do exame
66
Diagnóstico clínicoDiagnóstico clínico
• Falhas diagnósticas (forma de aquisição Falhas diagnósticas (forma de aquisição de uma DST é a mesma para todas as de uma DST é a mesma para todas as demais - ato sexual sem proteção)demais - ato sexual sem proteção)
• Desconsidera a ocorrência de infecções Desconsidera a ocorrência de infecções mistasmistas
• Uma mesma doença pode se manifestar Uma mesma doença pode se manifestar sob diversas formassob diversas formas
• Estudos comparativos demonstraram a Estudos comparativos demonstraram a baixa validade do diagnóstico clínico baixa validade do diagnóstico clínico
77
A Abordagem A Abordagem Sindrômica Sindrômica
• Conceito de“síndrome”Conceito de“síndrome”
conjunto de sinais e sintomas que conjunto de sinais e sintomas que se apresentam para definir uma se apresentam para definir uma entidade mórbida que pode, entidade mórbida que pode, entretanto, ser produzida por entretanto, ser produzida por causas muito diversas.causas muito diversas.
(Vieira Romeiro, em Semiologia (Vieira Romeiro, em Semiologia Médica)Médica)
88
A Abordagem Sindrômica A Abordagem Sindrômica em DSTem DST
•OMS - Genebra, 1984OMS - Genebra, 1984
•tratamento imediato e efetivo das tratamento imediato e efetivo das doenças sexualmente transmissíveisdoenças sexualmente transmissíveis
•recomendação de utilização da recomendação de utilização da abordagem sindrômica no abordagem sindrômica no atendimento aos portadores de DST atendimento aos portadores de DST em serviços de atenção primária de em serviços de atenção primária de saúdesaúde
99
A Abordagem Sindrômica A Abordagem Sindrômica em DSTem DST• Utilização de fluxogramas para orientação Utilização de fluxogramas para orientação
do profissional de saúde quanto ao do profissional de saúde quanto ao esquema terapêutico a ser adotadoesquema terapêutico a ser adotado
• Esquemas antimicrobianos escolhidos Esquemas antimicrobianos escolhidos devem ser capazes de assegurar devem ser capazes de assegurar cobertura para os principais patógenos cobertura para os principais patógenos responsáveis por uma determinada responsáveis por uma determinada síndrome numa área geográfica específica síndrome numa área geográfica específica
1010
A Abordagem Sindrômica A Abordagem Sindrômica em diversos contextos em diversos contextos clínicosclínicos• Indicação do início imediato de um esquema Indicação do início imediato de um esquema
terapêutico com um ou mais antibióticos, terapêutico com um ou mais antibióticos, visando dar cobertura aos principais agentes visando dar cobertura aos principais agentes etiológicos responsáveis pelo quadroetiológicos responsáveis pelo quadro
• Risco iminente de morte ou perda de funções Risco iminente de morte ou perda de funções orgânicasorgânicas
• Exemplos: síndrome de irritação meníngea, Exemplos: síndrome de irritação meníngea, pneumonias, septicemias, etc.pneumonias, septicemias, etc.
• A colheita de exames laboratoriais é feita A colheita de exames laboratoriais é feita previamente, quando possívelpreviamente, quando possível
• ““Diagnóstico epidemiológico”Diagnóstico epidemiológico”
1111
Por que a abordagem Por que a abordagem sindrômica em DST?sindrômica em DST?
• A nível do indivíduo: prevenção de A nível do indivíduo: prevenção de
seqüelas e complicações graves seqüelas e complicações graves
• A nível coletivo: necessidade de reduzir A nível coletivo: necessidade de reduzir o risco do contágio o mais rapidamente o risco do contágio o mais rapidamente possívelpossível
• Possibilidade do paciente não retornar à Possibilidade do paciente não retornar à consultaconsulta
• Instituição de tratamento rápido e eficaz Instituição de tratamento rápido e eficaz
1212
Vantagens da Vantagens da abordagem sindrômica abordagem sindrômica em DSTem DST• Manejo rápido de casos, no primeiro Manejo rápido de casos, no primeiro
contato do paciente com o sistema de contato do paciente com o sistema de saúdesaúde
• Maior cobertura, por facilitar a Maior cobertura, por facilitar a implantação ao nível primárioimplantação ao nível primário
• Oportunidade de introdução de medidas Oportunidade de introdução de medidas preventivas e de promoção à saúdepreventivas e de promoção à saúde
• Padronização do tratamento, sistema de Padronização do tratamento, sistema de referência e notificaçãoreferência e notificação
• Redução de custos Redução de custos • Satisfação da clientelaSatisfação da clientela
1313
Desvantagens da Desvantagens da abordagem sindrômicaabordagem sindrômica• Utilização de antimicrobianos para Utilização de antimicrobianos para
tratamento de mais de uma doença em tratamento de mais de uma doença em pacientes com apenas uma patologia ou pacientes com apenas uma patologia ou até sem uma infecção passível de até sem uma infecção passível de tratamento:tratamento:
- Custo do tratamento- Custo do tratamento
- Pressão seletiva para - Pressão seletiva para desenvolvimento desenvolvimento de cepas de cepas resistentesresistentes
1414
Limitações da Limitações da abordagem sindrômicaabordagem sindrômica
• pacientes com infecção subclínica ou pacientes com infecção subclínica ou assintomáticosassintomáticos
• pacientes que não costumam pacientes que não costumam procurar os serviços de saude, procurar os serviços de saude, apesar de sintomáticosapesar de sintomáticos
1515
Medidas adicionais Medidas adicionais necessáriasnecessárias• informação da população sobre as informação da população sobre as
manifestações, riscos, transmissão e manifestações, riscos, transmissão e prevenção das DSTprevenção das DST
• melhora do atendimento nos serviços melhora do atendimento nos serviços públicospúblicos
• tratamento presuntivo dos parceirostratamento presuntivo dos parceiros
• triagem de indivíduos e populações triagem de indivíduos e populações sob risco sob risco
1616
População com DSTPopulação com DST
Percebem os sintomasPercebem os sintomas
Procuram atendimentoProcuram atendimento
Correto diagnósticoCorreto diagnóstico
Tratamento corretoTratamento correto
CuraCura
Tratamento completoTratamento completo
Modelo operacional: papel Modelo operacional: papel dos serviços de saúde no dos serviços de saúde no manejo de casos de DSTmanejo de casos de DST
1717
População com DSTPopulação com DST
Percebem os sintomasPercebem os sintomas
Procuram atendimentoProcuram atendimentoProcuram atendimentoProcuram atendimento
Correto diagnósticoCorreto diagnóstico
Tratamento corretoTratamento correto
CuraCura
Tratamento completoTratamento completo
• Promoção da busca por Promoção da busca por atendimentoatendimento•Melhoria na qualidade da Melhoria na qualidade da assistênciaassistência• Atitudes dos profissionaisAtitudes dos profissionais
Modelo operacional: papel Modelo operacional: papel dos serviços de saúde no dos serviços de saúde no manejo de casos de DSTmanejo de casos de DST
1818
População com DSTPopulação com DST
Percebem os sintomasPercebem os sintomas
Procuram atendimentoProcuram atendimento
Correto diagnósticoCorreto diagnósticoCorreto diagnósticoCorreto diagnóstico
Tratamento corretoTratamento corretoTratamento corretoTratamento correto
CuraCura
Tratamento completoTratamento completoTratamento completoTratamento completo
• Abordagem sindrômicaAbordagem sindrômica• Medicamentos essenciaisMedicamentos essenciais• Dose únicaDose única• Aconselhamento (adesãoAconselhamento (adesão))
Modelo operacional: papel Modelo operacional: papel dos serviços de saúde no dos serviços de saúde no manejo de casos de DSTmanejo de casos de DST
1919
População com DSTPopulação com DST
Percebem os sintomasPercebem os sintomas
Procuram atendimentoProcuram atendimento
Correto diagnósticoCorreto diagnóstico
Tratamento corretoTratamento correto
CuraCura
Tratamento completoTratamento completo
asymptomatic STD
•Convocação de parceiros• Busca ativa de casos• Screening• Tratamento de massa
Modelo operacional: papel Modelo operacional: papel dos serviços de saúde no dos serviços de saúde no manejo de casos de DSTmanejo de casos de DST
2020
A abordagem sindrômica A abordagem sindrômica em países em países industrializadosindustrializados• suspeita de DIPsuspeita de DIP
• epididimiteepididimite
• úlcera genital onde o cancro mole é úlcera genital onde o cancro mole é endêmicoendêmico
• terapia dupla para gonococo e terapia dupla para gonococo e clamídia em casos de infecção clamídia em casos de infecção gonocóccicagonocóccica
(MMWR, 2002)(MMWR, 2002)
2121
As síndromesAs síndromesSíndrome Etiologias
Corrimento vaginal vaginite: -tricomoníase -candidíase -vaginose bacterianacervicite: -gonorréia -infecção por clamídia
Corrimento uretral gonorréiaclamídia
Úlcera genital sífiliscancro moleherpes simplesdonovanoseLGV
Desconforto ou dor pélvica gonorréiaclamídiainfecção mista por anaeróbios
2222
Os fluxogramasOs fluxogramas
• desenvolvidos por cada paísdesenvolvidos por cada país
• fatores a serem considerados:fatores a serem considerados:
-síndromes e etiologias mais prevalentes-síndromes e etiologias mais prevalentes
-demanda que as DST acarretam sobre -demanda que as DST acarretam sobre os serviços de saúdeos serviços de saúde
-importância de suas complicações-importância de suas complicações
-vulnerabilidade às ações de controle-vulnerabilidade às ações de controle
-contexto socio-econômico e político -contexto socio-econômico e político
-profissionais que utilizarão-profissionais que utilizarão
2323
O fluxograma idealO fluxograma ideal
• sensívelsensível
• específicoespecífico
• factívelfactível
• práticoprático
• custo-efetivocusto-efetivo
• relevante relevante
• adaptável, conforme necessárioadaptável, conforme necessário
2424
A abordagem sindrômica A abordagem sindrômica em DST no Brasilem DST no Brasil
• 19931993
• CN DST/AidsCN DST/Aids
• fluxogramas: corrimento uretral fluxogramas: corrimento uretral masculino, corrimento vaginal, úlcera masculino, corrimento vaginal, úlcera genital e desconforto ou dor ´pélvicagenital e desconforto ou dor ´pélvica
• modelos atuaismodelos atuais
SIM NÃO
PACIENTE COM QUEIXA DE ÚLCERAGENITAL
ANAMNESE E EXAME FÍSICO
HISTÓRIA OU EVIDÊNCIA DE LESÕES VESICULOSAS ?
TRATARHERPES
GENITAL
TRATAR SÍFILIS E CANCRO MOLE
ACONSELHAR OFERECER ANTI-HIV E VDRL
ENFATIZAR ADESÃO CONVOCAR PARCEIROS
NOTIFICAR AGENDAR RETÔRNO
LESÕES COM MAIS DE 4
SEMANAS ?
SIMNÃO
FAZER BIÓPSIA E INICIAR
TRATAMENTO P/ DONOVANOSE
FLUXOGRAMA PARA ÚLCERAS GENITAIS
2626
2727
2828
ÚLCERA GENITAL (História sugestiva de Herpes genital) HERPES GENITAL
PRIMO-INFECÇCÃO *
RECORRÊNCIA **
ACICLOVIR
400 mg, VO, 8/8 h 400 mg, VO 8/8 h
VALACICLOVIR 1 g, VO, 12/12 h 500 mg, VO 12/12 h
FAMCICLOVIR 250 mg, VO 8/8 h 125 mg, VO 12/12 h
*7 a 10 dias **5 dias
2929
Úlcera genitalÚlcera genitalCANCRO DURO (SÍFILIS)
CANCRO MOLE
Penicilina G Benzatina 2, 4 milhões UI, IM - dose única (1,2 milhões UI em cada nádega) OU
Azitromicina 1 g VO dose única OU
Eritromicina (estearato) 500 mg VO, 6/6 horas 15 dias (pacientes comprovadamente alérgicos)
Ceftriaxone 250 mg, IM, dose única OU
3030
Úlcera genitalÚlcera genital
LESÕES COM MAIS DE 4 SEMANAS DE LESÕES COM MAIS DE 4 SEMANAS DE EVOLUÇÃO?EVOLUÇÃO?
• REALIZAR BIÓPSIA E INICIAR REALIZAR BIÓPSIA E INICIAR TRATAMENTO PARA DONOVANOSETRATAMENTO PARA DONOVANOSE
• Doxiciclina 100 mg VO, 12/12 horas * OUDoxiciclina 100 mg VO, 12/12 horas * OU• Sulfametoxazol/ Trimetropim (800 mg/160 Sulfametoxazol/ Trimetropim (800 mg/160
mg), VO 12/12 horas * OU mg), VO 12/12 horas * OU • Eritromicina (estearato) 500 mg VO, 6/6 Eritromicina (estearato) 500 mg VO, 6/6
horas * * no mínimo 3 semanas ou até horas * * no mínimo 3 semanas ou até cura clínica das lesões cura clínica das lesões
3131
ANAMNESE E EXAME FÍSICO
BACTERIOSCOPIA DISPONÍVEL NA CONSULTA?
NÃO SIM
DIPLOCOCOS GRAM NEGATIVOS INTRACELULARES PRESENTES?
SIM NÃO
TRATAR GONORRÉIA E CLAMÍDIA TRATAR CLAMÍDIA
ACONSELHAMENTOVDRL E OFERECER ANTI-HIV
AGENDAR RETORNOCONVOCAR PARCEIRO(S)
NOTIFICAÇÃO
FLUXOGRAMA PARA CORRIMENTO URETRAL
3232
3333
CORRIMENTO URETRAL
CLAMÍDIA
GONORRÉIA
Azitromicina 1 g, VO, dose única * OU
Ofloxacina 400 mg VO, dose única * OU
Doxiciclina 100 mg VO 12/ 12 hs – 7 dias OU
Ciprofloxacina 500 mg VO dose única OU
Eritromicina (estearato) 500 mg VO 6/ 6 hs - 7 dias
Cefixima 400 mg, VO, dose única OU
Ceftriaxone 250 mg IM dose única.
*Parceiros
3434
CORRIMENTOS VAGINAIS
Corrimento vaginal presente ?
Investigar causa fisiológica e/ou não infecciosa
Paciente com queixa de corrimento vaginal
Exame clínico-ginecológico
Mucopus endocervical ou colo friável ou escores de risco maior ou igual a 2.Sim
Não
NãoSim
Tratar Gonorréia ou Clamídia
Anamnese (determinar escore de risco)
Fatores de riso EscoreParceiro com corrimento uretral 2Idade menor de 20 anos 1Novo parceiro nos últimos 6 meses 1Mais de 1 parceiro nos últimos 3 meses 1Sem parceiro fixo 1
Coletar material para paranicolaou e oferecer
VDRL, Anti-HIV e Aconselhar
Microscopia disponível na consulta ?
Teste p H vaginal e ou teste das aminas disponíveis ?
Não Sim
Não
Tratar tricomoníase, V.B e Cândida
Tratar Cândida
Hifas esporos micélios
Organismos flagelados e móveis
Clue cels ou ausência de lactobacilos
Sim
pH menor que 4
Tratar Candidíase
Tratar tricomoníase e vaginose bacteriana
pH maior que 4,5 ou teste do KOH
positivonegativo
Investigar causa fisiológica e/ou não infecciosa
Tratar Tricomonas
Tratar V. Bacteriana
3535
3636
CORRIMENTOS GENITAIS
CLAMÍDIA mais GONORRÉIA Azitromicina 1 g VO dose única * OU Ofloxacina 400 mg VO, dose única * OU Doxiciclina 100 mg VO 12/ 12 hs OU Ciprofloxacina 500 mg VO dose única OU Eritromicina (estearato) 500 mg VO 6/ 6 hs - 7 dias
Cefixima 400 mg, VO, dose úmica OU
Ceftriaxone 250 mg IM dose única OU *Parceiros
GESTANTES Clamídia: Amoxicilina 500 mg VO 8/8 hs, 7 dias, OU Eritromicina (estearato) 500 mg, VO 6/6 hs, 7 dias, ou 250 mg VO 6/6 hs, 14 dias (sensibilidade gástrica) OU Azitromicina 1 g VO dose única Gonorréia:Cefixima 400 mg VO dose única OU Ceftriaxone 250 mg IM dose única OU Espectinomicina 2 g IM dose única
TRICOMONÍASE VAGINOSE TRICOMONÍASE VAGINOSE
CANDIDOSE (tópico)
Metronidazol 2 g VO *
Metronidazol 500 mg VO 12/12 hs, 7 dias
Metronidazol 500 mg VO 12/12 hs, 7 dias
Miconazol creme 2% 1x/d 7 dias
Tinidazol 2 g VO * Metronidazol 2 g VO * Metronidazol 2 g VO *
Miconazol ovulos 100 mg 1x/d 7dias
Metronidazol 500 mg VO 12/12 hs, 7 dias OU
Tinidazol 2 g VO * Tinidazol 2 g VO * Miconazol óvulos 200 mg 1x/d 3 dias
Secnidazol 2 g VO * Secnidazol 2 g VO * Secnidazol 2g VO * Tioconazol reme 6,5% ou óvulos 300 mg * Metronidazol gel 0,75%
2x/d, 5 dias Isoconazol creme 1% 1x/d 7 dias
Clindamicina 300 mg VO 12/12 hs 7 dias
Terconazol creme 0,8% 1x/d 5 dias
Clindamicina creme 2% 1x/d 7 dias
Clotrimazol creme 1% 1x/d 6-12 dias
Clotrimazol óvulos 500 mg * Clotrimazol óvulos 100 mg 2x/d, 3 dias Clotrimazol óvulos 100 mg 1x/d, 7 dias Nistatina 100.000 UI 1x/d 14 dias
*Dose única
3737
HOUVE MELHORA?
NÃO SIMMANTER CONDUTA E ADESÃO
AO TRATAMENTO
- ACONSELHAR, OFERECER VDRL E ANTI-HIV, CONVOCAR PARCEIRO(S),
NOTIFICAR, AGENDAR RETORNO
SIM
SIM
ANAMNESE E EXAME CLÍNICO-GINECOLÓGICO (DETERMINAR O ESCORE DE RISCO)
SANGRAMENTO VAGINAL OU ATRASO MENSTRUAL OU PARTO/ABORTO RECENTE ?
QUADRO ABDOMINAL GRAVE: DEFESA MUSCULAR OU DOR À DESCOMPRESSÃO OU FEBRE > 37,5º C?
MUCOPUS ENDOCERVICAL, OU FRIABILIDADE, OU
ESCORE MAIOR OU IGUAL A DOIS ?
SIM NÃO
FLUXOGRAMA DE CORRIMENTO VAGINAL
INVESTIGAR OUTRAS CAUSAS
NÃO
NÃO
INICIAR TRATAMENTO PARA DIP;-AGENDAR RETORNO PARA
AVALIAÇÃO APÓS 3 DIAS OU ANTES, SE NECESSÁRIO
DOR À MOBILIZAÇÃO DO COLO E DOR À PALPAÇÃO?
SIM
NÃO
ENCAMINHAR
FLUXOGRAMA PARA DOR PÉLVICA
3838
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA TRATAMENTO
ESQUEMA 1 Ceftriaxone
250 mg IM dose única
MAIS Doxicilina 100 mg VO 12/12 hs 14 dias
ESQUEMA 2 Cefoxitina 2 g IM dose única
MAIS Probenecida 1 g VO dose única
MAIS Doxiciclina 100 mg VO 12/12 hs 14 dias
ESQUEMA 3 Ofloxacina 400 mg VO 12/12 hs 14 DIAS
MAIS Metronidazol 500 mg VO 12/12 hs 14 dias
3939
DOENÇA INFLAMATÓRIA DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICAPÉLVICA11
• DIP - estágio DIP - estágio inicial, achados à inicial, achados à laparoscopia:laparoscopia:
útero e trompas útero e trompas edemaciadas. edemaciadas.
(Mandell and Rein, (Mandell and Rein, Atlas Atlas of Inf. Diseases, vol 5 of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)Sex Trans Dis)
4040
DOENÇA INFLAMATÓRIA DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICAPÉLVICA22
• DIP severa: DIP severa: achados à achados à
laparotomia. laparotomia. Abscessos Abscessos
tubo-ovarianos tubo-ovarianos bilaterais.bilaterais.
(Mandell and Rein, (Mandell and Rein, Atlas Atlas of Inf. Diseases, vol 5 of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)Sex Trans Dis)
4141
DOENÇA INFLAMATÓRIA DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICAPÉLVICA33
• Aderências em forma de Aderências em forma de “cordas de violino”, em “cordas de violino”, em
caso de DIP e caso de DIP e
perihepatite por clamídia.perihepatite por clamídia.
(Mandell and Rein, (Mandell and Rein, Atlas of Atlas of
Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)
4242
DOR PÉLVICA CRÔNICADOR PÉLVICA CRÔNICA
• Relação entre Relação entre o número de o número de episódios de DIP episódios de DIP e a ocorrência e a ocorrência de dor pélvica de dor pélvica crônica.crônica.
(Mandell and Rein, (Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)
4343
INFERTILIDADEINFERTILIDADE
Relação entre Relação entre o número de episódios o número de episódios de DIP e a ocorrênciade DIP e a ocorrência de infertilidadede infertilidade
(Mandell and Rein, (Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)Sex Trans Dis)
4444
GRAVIDEZ ECTÓPICAGRAVIDEZ ECTÓPICA
Visão laparoscópica Visão laparoscópica
de uma gravidez de uma gravidez
ectópica: trompa ectópica: trompa
edemaciada.edemaciada.
(Mandell and Rein, (Mandell and Rein,
Atlas of Inf. Diseases, Atlas of Inf. Diseases,
vol 5 Sex Trans Dis)vol 5 Sex Trans Dis)
4545
ORIENTAÇÃO E ACONSELHAMENTOORIENTAÇÃO E ACONSELHAMENTO
•Associação DST / HIV: OFERECER testeAssociação DST / HIV: OFERECER teste
•Associação entre as DST: OFERECER sorologias Associação entre as DST: OFERECER sorologias
Sífilis/HepatitesSífilis/Hepatites
•Orientar sobre como comunicar parceirosOrientar sobre como comunicar parceiros
•Adesão ao tratamentoAdesão ao tratamento
•Interromper atividade sexualInterromper atividade sexual
•Preservativo em todas as relaçõesPreservativo em todas as relações
•NotificarNotificar
•Agendar retornoAgendar retorno
4646
Qual o papel do Qual o papel do laboratório na abordagem laboratório na abordagem sindrômica?sindrômica?
• Nível de referência secundária e Nível de referência secundária e terciáriaterciária
• Monitorização das prevalências das Monitorização das prevalências das principais etiologias das síndromesprincipais etiologias das síndromes
• padrão local de susceptibilidade da padrão local de susceptibilidade da N. N. gonorrhoeaegonorrhoeae aos antimicrobianos aos antimicrobianos
• distinguir infecções simples das mistas distinguir infecções simples das mistas em qualquer um dos níveis do sistemaem qualquer um dos níveis do sistema