06 necessidade de auditoria para atendimento das normas internas e … · conflito comum que gera...
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1 © Rödl & Partner 09.06.2017
Crescendo juntos
9 de Junho de 2017
A Contabilidade das Empresas Multinacionais Alemãs
Joint Workshop AHK & Rödl & Partner
Curitiba | São Paulo | Sorocaba | Valinhos
2 © Rödl & Partner 09.06.2017
Agenda
Tratamento Contábil da matriz na Alemanha em relação às subsidiárias 02
03 Importância dos relatórios financeiros para a matriz
A Rödl & Partner 01
04 Conversão da contabilidade do HB-I para HB-II
05 Principais diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
06 Necessidade de auditoria para atendimento das normas internas e normas
regulatórias
07 Atualizações tributárias relevantes
3 © Rödl & Partner 09.06.2017
Agenda
Tratamento Contábil da matriz na Alemanha, em relação às subsidiárias 02
03 Importância dos relatórios financeiros para a matriz
A Rödl & Partner 01
04 Conversão da contabilidade do HB-I para HB-II
05 Principais diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
06 Necessidade de auditoria para atendimento das normas internas e normas
regulatórias
07 Atualizações tributárias relevantes
4 © Rödl & Partner 09.06.2017
Rödl & Partner: Uma história de sucesso única na Alemanha
Fundada em 1977 como uma prática única em Nuremberg
Fundador Dr. Bernd Rödl:
• Wirtschaftsprüfer (Auditor), Steuerberater (Consultor Tributário), Rechtsanwalt (Advogado)
• Conceituado Conselheiro de negócios
• Profissional empreendedor
A empresa cresceu organicamente alcançando 4.500 colaboradores em mais de 110 escritórios de
propriedade absoluta em 50 países em todo o mundo
Uma ÚNICA empresa integrada, sem rede ou sistema de franquia!
Seu One-stop-shop de serviços interdisciplinares: audit, tax, tax compliance e BPO, management e IT-
consulting, legal (linhas de serviços escolhidas globalmente)
Comprometimento com as empresas familiares internacionalmente ativas (hidden champions) e com
todos os clientes que apreciam serviços profissionais de “qualidade alemã” em todo o mundo (clientes
escolhidos)
5 © Rödl & Partner 14.06.2017
Rödl & Partner na Alemanha (próximo à nossos clientes)
Nuremberg
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Prof. Dr. Christian Rödl & Managing Partners
Nosso HQ em Nuremberg, Bavaria
6 © Rödl & Partner 09.06.2017
Rödl & Partner no Mundo (presença atual)
4.500 profissionais – 108 Escritórios – 50 Países;
Presença em todos os locais, incluindo parceiros de cooperação – Disponível em: www.roedl.com/locations
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Lithuania
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Moldova
Myanmar
People‘s Republic
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Serbia
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Slovenia
South Africa
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United Arab Emirates
United Kingdom
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7 © Rödl & Partner 09.06.2017
Prêmios: “Made in Germany“ – Serviços profissionais
Pesquisa dos clientes (26.06.2016):
Rödl & Partner assume a liderança com a melhor
avaliação geral da satisfação do Cliente e a avaliação
da Qualidade "muito boa". A empresa ocupa o
primeiro lugar em todas as quatro categorias. A
vantagem mais distintiva está na categoria Condições.
Os funcionários, por meio da sua apresentação
competente e flexível, mostraram-se capazes de
atender e satisfazer as necessidades dos clientes.
Também foram indicativos de satisfação os fatores de
serviço como duração, assessoramento, adesão a
horários e disponibilidade.
8 © Rödl & Partner 14.06.2017
The German
newspaper
“WirtschaftsWoche“
honoured Rödl &
Partner in the area of
Compliance (2012)
and Corporate Tax
Law (2010) as “top
destination“.
“Mergers and
Acquisitions Law Firm of
the Year 2012“
in Germany
“M&A Law Firm
of the Year
2011”
Best Lawyers recommends
Rödl & Partner
(2013, 2014, 2015 and 2016)
“Lead Advisory
of the Year 2012“
in Germany
Lünendonk GmbH
and Maleki Group:
B2B-Service-Award
2012
Prêmios (seleção): Excepcional Qualidade Alemã Internacional
“M&A Law Firm of the
Year in Germany 2014”
“Law Firm of the Year“ in
the category of “Tax Law”
for the 2nd consecutive
year and “Highly
Recommended Law
Firm” in the categories
labour law and litigation
in Slovakia (2015)
Para maiores informações e prêmios visite : www.roedl.com/awards
Poland – “Global Law Experts“ 2016,
“Book of lists“:
1st place: BPO 2016/2017,
1st place: Audit 2016/2017
1st place: Audit 2015,
1st place: BPO 2014
“JUVE-Awards 2016“:
Law Firm of the Year
Tax
„Czech Law Firm of
the Year” 2012, 2013,
2014, 2015 and 2016
in the category “Tax
Law”
9 © Rödl & Partner 09.06.2017
Rödl & Partner Brazil / Latin America
Abertura do Escritório de SP em Julho de 2005
Re-start em 2014/15!
Nossas linhas de serviço no Brasil:
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2015: Crescimento recorde após re-abertura
2016: Expansão Regional – Curitiba/PR
2017: Crescimento Regional – contratação
de gestores de alto nível e qualificação à
nossa equipe de gerenciamento em São
Paulo e Campinas / SP e Região Sul -
Blumenau / SC.
10 © Rödl & Partner 09.06.2017
Agenda
Tratamento Contábil da matriz na Alemanha, em relação às subsidiárias 02
03 Importância dos relatórios financeiros para a matriz
A Rödl & Partner 01
04 Conversão da contabilidade do HB-I para HB-II
05 Principais diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
06 Necessidade de auditoria para atendimento das normas internas e normas
regulatórias
07 Atualizações tributárias relevantes
11 © Rödl & Partner 09.06.2017
Tratamento Contábil da Matriz em relação às subsidiárias
Histórico
Duas principais referências na contabilidade internacional: (i) o grupo “Anglo-Americano” (“Case law”);
e (ii) o grupo Europeu Continental (“Code law”).
Para redução das diferenças entre as regras com o grupo “Anglo-americano”, foram flexibilizadas as
regras da mensuração e de divulgação nas Demonstrações Contábeis Consolidadas do grupo Europeu
Continental, tornando-as mais transparentes e compreensíveis aos usuários da informação contábil.
Maioria das empresas alemãs são de origem familiar (95% das empresas – “Mittelstand”)
• Financiamento através de empréstimos (dos bancos ou intercompany)
• Proteção dos credores é crucial nas normas contábeis da Alemanha (“Handelsgesetzbuch” ou
“HGB”)
• Em geral, o German-GAAP é mais conservador do que o BR-GAAP, porém reformas recentes
aproximaram os dois
„Ein ehrlicher Kaufmann rechnet sich nicht reicher als er ist“
12 © Rödl & Partner 09.06.2017
Tratamento Contábil da Matriz em relação às subsidiárias
Estrutura e órgãos da contabilidade alemã:
Normas de Contabilidade Alemã: HGB (“Code Law”) e IFRS (“Case Law”).
Interpretações das normas: IDW (Interpretação dos Auditores) e Deutsche Rechnungslegungs Standards
(DRS) – Consolidação.
Fiscalização da aplicação das normas contábeis: DPR – Deutsche Prüfstelle für Rechnungslegung
(Empresas com Capital Aberto).
13 © Rödl & Partner 09.06.2017
Tratamento Contábil da Matriz em relação às subsidiárias
As regras de organização societária e organização contábil estão previstas no Código Comercial Alemão
e estão fundadas em alguns princípios, sendo os três principais:
1) Princípio da Verdade (“Grundsatz der Wahrheit”): todas as empresas devem registrar suas
operações de forma verdadeira e completa, visando a correção e utilidade das informações. Derivam
do princípio da verdade e integridade das informações, invalidade da escrituração errônea e a
manutenção dos lançamentos.
2) Princípio da Clareza (“Grundsatz der Klarheit”): os livros devem ser claros e abrangentes, de
modo a permitir uma visão dos acontecimentos nos negócios e da situação da empresa.
3) Princípio da Prudência (“Grundsatz der Vorsicht”): em caso de dúvidas em relação às operações
ou lançamentos, é necessário fazer o lançamento da forma mais conservadora (agir
cautelosamente).
14 © Rödl & Partner 09.06.2017
Tratamento Contábil da Matriz em relação às subsidiárias
Tratamento contábil
Atuação Centralizada/Descentralizada.
Atuação como agente direcionador dos negócios do grupo.
Consolidação dos números das subsisidiárias para apresentação aos credores, para análise global dos
resultados, e diretrizes para o planejamaneto estratégico global.
Contabilidade com Qualidade Alemã:
Em virtude da clareza das normas contábeis, da eficiência da sua aplicação, e da segurança trazida, a
Contabilidade Alemã é referência para a regras internacionais européias:
“Service made in Germany – 100% German Quality”.
15 © Rödl & Partner 09.06.2017
Agenda
Tratamento Contábil da matriz na Alemanha, em relação às subsidiárias 02
03 Importância dos relatórios financeiros para a matriz
A Rödl & Partner 01
04 Conversão da contabilidade do HB-I para HB-II
05 Principais diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
06 Necessidade de auditoria para atendimento das normas internas e normas
regulatórias
07 Atualizações tributárias relevantes
16 © Rödl & Partner 09.06.2017
A importância dos relatórios financeiros para a Matriz
A aceleração do processo de integração econômico-financeira e a convergência com os padrões de
contabilidade internacionalmente aceitos.
A qualidade da informação contábil em dois grandes grupos:
a) Características qualitativas fundamentais (credibilidade, relevância e representação fidedigna),
consideradas as mais críticas.
b) Características qualitativas de melhoria (comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e
compreensibilidade), consideradas menos críticas, mas altamente desejáveis.
Acompanhamento e direcionamento do planejamento estratégico de acordo com as diretrizes do grupo.
Acompanhamento da situação econômico e financeira de cada filial; é a “linguagem dos negócios”, para
avaliação dos riscos e oportunidades e tomada de decisões.
17 © Rödl & Partner 09.06.2017
Agenda
Tratamento Contábil da matriz na Alemanha, em relação às subsidiáriasy 02
03 Importância dos relatórios financeiros para a matriz
A Rödl & Partner 01
04 Conversão da contabilidade do HB-I para HB-II
05 Principais diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
06 Necessidade de auditoria para atendimento das normas internas e normas
regulatórias
07 Atualizações tributárias relevantes
18 © Rödl & Partner 09.06.2017
Conversão do HB I para HB II
HB I: Demonstrações Financeiras e/ou balancete conforme normas locais (BR-GAAP).
A Matriz tem a obrigação de preparar demonstrações financeiras consolidadas conforme German-GAAP
(ou, em alguns casos, conforme o IFRS).
O German-GAAP exige que todas as subsidiárias utilizem os mesmos crítérios que a matriz para fins de
demonstrações financeiras consolidadas.
Portanto, a matriz exige a preparação do HB II, que segue esses critérios.
Para facilitar esse processo, a matriz elabora um Group Accounting Manual.
Esse Manual segue as regras do German-GAAP, e já esclarece como a subsidiária deve prosseguir em
casos de lançamentos relativos a operações que possibilitem diferentes interpretações no German-GAAP.
19 © Rödl & Partner 09.06.2017
Conversão do HB I para HB II: Potenciais Impactos Tributários
Conflito comum que gera diferenças entre a contabilidade local e o report é relacionado à utilização de
taxas de câmbio diferentes:
A variação cambial poderá gerar uma despesa dedutível ou receita tributável e deve ser calculado e
controlado considerando-se as taxas de câmbio divulgadas pelo Banco Central do Brasil.
A opção pela adoção do regime de caixa x competência deve ser efetuada a cada ano fiscal e não pode
ser alterada no decorrer do ano, com uma exceção:
Manual: German GAAP
Taxa fixa ou determinada
pela matriz
Contabilidade Local
Câmbio do dia,
disponibilizado pelo
BACEN X
Competência ► Caixa
Se a variação cambial oscilar mais de
10% no mês
20 © Rödl & Partner 09.06.2017
Conversão do HB I para HB II: Potenciais Impactos Tributários
Subsidiária
(Brasil)
Matriz
(Alemanha)
Dívida
Considerada uma
Despesa não
dedutível
Considerada uma
Receita
tributável
Perdão de Dívida
Devido à situação apresentada, empresas muito endividadas com sua matriz precisam de alternativas
para reduzir o impacto das variações cambiais.
Recentemente, muitas empresas tiveram suas dívidas perdoadas pela sua matriz como método para
reduzir este efeito. Mas, foi uma escolha atraente, do ponto de vista tributário?
21 © Rödl & Partner 09.06.2017
Agenda
Tratamento Contábil da matriz na Alemanha, em relação às subsidiárias 02
03 Importância dos relatórios financeiros para a matriz
A Rödl & Partner 01
04 Conversão da contabilidade do HB-I para HB-II
05 Principais diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
06 Necessidade de auditoria para atendimento das normas internas e normas
regulatórias
07 Atualizações tributárias relevantes
22 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
Impostos Diferidos
Ativo Reporting Package (ou BR-GAAP) < Ativo Balancete tributário = Imposto Diferido ativo.
Passivo Reporting Package (ou BR-GAAP) > Passivo Balancete tributário = Imposto Diferido ativo.
Ativo Reporting Package (ou BR-GAAP) > Ativo Balancete tributário = Imposto Diferido passivo.
Passivo Reporting Package (ou BR-GAAP) < Passivo Balancete tributário = Imposto Diferido passivo.
23 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
Impostos Diferidos (cont.)
Forma correta de computar Impostos Diferidos: Comparação das contas do balanço (não através de uma
reconciliação do resultado).
Problema no Brasil: contrário da Alemanha, um balanço tributário não existe.
Conforme German-GAAP, o prejuízo fiscal só gera um imposto diferido ativo se a empresa estimar que
pode recuperar esse prejuízo fiscal nos próximos cinco anos. Esse fato geralmente deve ser
comprovado através do Budget da empresa.
DFs consolidadas da matriz conforme German-GAAP:
• Total impostos diferidos ativos > total impostos diferidos passivos Opção.
• Total impostos diferidos passivos > total impostos diferidos ativos Obrigação.
24 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
Questão da perda de Prejuízos Fiscais Acumulados
Os artigos 509 e 510 do RIR concedem o direito a entidades brasileiras de compensar os seus prejuízos
fiscais acumulados com lucros tributáveis futuros, desde que determinados requisitos sejam atendidos.
Os Prejuízos Fiscais Acumulados podem ser utilizados indefinidamente, mas só podem compensar até
30% do lucro tributável corrente em qualquer período fiscal determinado.
Nos termos do artigo 32, do Decreto-Lei n.º 2.341/87 e do artigo 513 do RIR, uma empresa deve anular os
seus prejuízos fiscais acumulados se, entre a data de geração dos prejuízos fiscais e a data da sua
utilização, cumulativamente ocorrerem (independentemente da ordem):
• A mudança de controle societário; e,
• B alteração das atividades da empresa ("ramo de atividade").
Período X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8 X9
Perda de prejuízos fiscais
“Zona Cinzenta”
Manutenção dos prejuízos
A B
???
Perda dos prejuízos
Acumulo de Prejuízos
A
B
25 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Intangível
Opção de reconhecer intangíveis criados
internamente.
Proibido pagar dividendos sobre intangíveis
relacionados a custos de desenvolvimento.
Amortização linear durante a vida útil.
Intangíveis com vida útil indefinida: estimar vida
útil e amortizar durante esse período.
Goodwill: amortizar em 10 anos se não for
possível estimar vida útil.
BR-GAAP – Intangível
Obrigação de reconhecer intangíveis criados
internamente.
N/A.
Método de custo (igual German-GAAP) vs.
método de reavaliação (valor justo na data de
fechamento).
Intangíveis com vida útil indefinida: teste anual de
impairment.
Goodwill: teste anual de impairment.
26 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Imobilizado
Não está prevendo separação entre componentes
Juros sobre empréstimos não fazem parte dos custos do imobilizado.
Custos de desmontagem e remoção não fazem parte do custo do imobilizado.
Não existem normas específicos para ativos não circulantes mantidos pela venda e operações descontinuadas.
Propriedade mantidos para investimento: aplicam-se as normas do imobilizado.
BR-GAAP – Imobilizado
Custos do imobilizado devem ser separados entre
componentes se esses componentes: • São significativas (>5% do valor total do bem) e
• Têm vidas úteis diferentes ou
• Os métodos de depreciação são diferentes
Juros sobre empréstimos devem ser incluídos no custo do imobilizado se o prazo para preparação pelo uso for significativo (>12 meses).
Custos de desmontagem e remoção devem ser incluídos no custo do imobilizado.
Norma específica (CPC 31) para ativos não circulantes mantidos pela venda e operações descontinuadas.
Propriedades mantidos para investimento: norma
específica (CPC 20).
27 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
BR-GAAP – Leasing
Diferenciação entre leasing financeiro e leasing operacional baseado em critérios diferentes dos que no German-GAAP.
Leasing financeiro significa que ativo deve ser apresentado pelo arrendatário com o valor justo do bem ou com o valor presente dos pagamentos minímos dos arrendamentos mercantis, dos dois o menor
Sale-and-Lease-Back:
• Arrendamento mercantil operacional: ganho ou perda
deve ser reconhecido imediatamente. Porém, se o
preço de venda ficou acima do valor justo, essa parte
deve ser distribuído sobre o prazo do contrato.
• Arrendamento mercantil financeiro: apresenta
financiamento do comprador/arrendador para o
vendedor/arrendatário. Ganhos sobre a venda devem
ser distribuídos sobre o prazo do contrato.
GERMAN-GAAP – Leasing
Diferenciação entre leasing financeiro e operacional baseado nas normas da receita federal.
Leasing financeiro significa que ativo deve ser reconhecido pelo arrendatário com os custos de aquisição do arrendador.
Sale-and-Lease-Back:
• Arrendamento mercantil operacional: ganho ou perda
deve ser reconhecido imediatamente.
• Arrendamento mercantil financeiro: preço de venda
acima do preço de mercado não pode ser reconhecido
imediatamente por que geralmente resultará em
parcelas do Leasing maiores. Portanto, o parte do
preço que excede o preço de mercado apresenta um
empréstimo do comprador para o vendedor.
28 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
Leasing: Nova norma IFRS 16 entra em vigor a partir de 01.01.2019
Arrendatário:
• Elimina diferenciação entre arrendamento mercantil financeiro e operacional.
• Para cada tipo de contrato deve ser reconhecido um ativo e um passivo.
Arrendador:
• Sem mudanças significativas.
Impacto geral: no momento, 85% dos contratos de Leasing não estão sendo apresentados no balanço
do arrendatário. Essa porcentagem será reduzida significativamente e impactará (na maioria dos casos
negativamente) as figuras-chaves das empresas.
29 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Instrumentos Financeiros
Mensurado conforme os custos de aquisição
Não é possível de mensurar acima dos custos de
aquisição
Se o valor de mercado for menor do que os custos
de aquisição, uma desvalorização deve ser feito
se a desvalorização for permanente (prazo > 12
meses) ou se o prazo de vencimento for menor do
que 12 meses. Se o prazo de vencimento for
maior do que 12 meses E a desvalorização for
temporário, existe uma opção de depreciar o
instrumento financeiro
BR-GAAP – Instrumentos Financeiros
Dependendo da classificação, os instrumentos
financeiros podem ser mensurados pelo valor
justo ou pelos custos amortizado
Mensuração subsequente acima dos valores
iniciais é obrigatório pelos instrumentos
financeiros mensurado pelo valor justo
Itens mensurados pelo valor justo devem ser
desvalorizados. Itens mensurados pelo custo de
aquisição devem ser desvalorizados
Caso especifico de instrumentos financeiros
mensurados pelo valor justo por meio dos
resultados abrangentes: variação do valor justo
não transite pelo resultado, más é contabilizado
diretamente no patrimônio líquido
30 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Hedging
Opção de reconhecer objeto e hedge em conjunto
Opção de escolher uma das duas formas de
mensuração:
• Método de congelamento: parte efetivo do hedge não
está sendo lançado nem no balanço nem no resultado
• Método de lançamento: valores cheios está sendo
lançados (pelo parte efetivo, as receitas e despesas
eliminam-se)
Não existe teste de efetividade
BR-GAAP – Hedging
Objeto e Hedge contabilizados de forma separado
Duas formas de contabilização:
• Fair Value Hedge: receitas e despesas lançados no
resultado (pelo parte efetivo, as receitas e despesas
eliminam-se)
• Cash-Flow Hedge: lançamento inicial diretamente no
Patrimônio Líquido. Impacto no resultado somente
quando ocorre a transação;
Teste de efetividade: proporção de 80% e 125%
entre as variações do objeto e do hedge
31 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Contas a receber e
contas a pagar
Contas a receber: possibilidade de incluir PDD
geral
Moeda estrangeira: contabilização inicial no dia
do fechamento de câmbio com a taxa cambial
do dia.
Moeda estrangeira: contabilização na data do
fechamento do ano, taxa cambial do dia de
fechamento, porém se a data do vencimento for
maior do que um ano, ganhos não podem ser
reconhecidos. Perdas devem ser contabilizados
independentemente da data do vencimento.
BR-GAAP – Contas a receber e contas a
pagar
Contas a receber: só permitido de incluir PDD
específico
Moeda estrangeira: contabilização inicial no dia do
fechamento de câmbio com a taxa cambial do dia.
Moeda estrangeira: contabilização na data do
fechamento do ano com a taxa cambial do dia.
Ganhos e perdas devem ser reconhecidos.
32 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Estoques
Opção de incluir despesas gerais de
administração nos custos (geralmente não
inclusos para não gerar diferença com valor
tributário).
Métodos de valorização permitidos:
• Fifo (First-in-First-out).
• Custo médio.
• Lifo (Last-in-First-out).
Materia prima deve ser reduzido ao valor justo se
esse for menor do que os custos.
BR-GAAP – Estoques
Obrigação de incluir despesas gerais de
administração caso alocação a produção for
possível.
Métodos de valorização permitidos:
• Fifo (First-in-First-out).
• Custo médio.
Materia prima não deve ser reduzido ao valor
justo se os produtos finais onde a matéria prima é
utilizado ainda gerarem uma margem positiva.
33 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Contratos de
construção de longo prazo
Completed-contract-method: receitas e a
margem positivo só podem ser reconhecidos
quando o projeto for encerrado. Custos
incorridos estão sendo reconhecidos como
estoque
Porém, total da margem negativo já deve ser
reconhecido quando ocorre.
BR-GAAP – Contratos de construção de
longo prazo
Método da porcentagem concluída: receitas e
margem positiva estão sendo reconhecidos
conforme o progresso do projeto.
Porém, o total da margem negativa já deve ser
reconhecido quando ocorrer.
34 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Despesas antecipadas
Opção de incluir deságio de empréstimo como
despesa antecipada (reconhecimento durante o
prazo de empréstimo).
BR-GAAP – Despesas antecipadas
Deságio não pode ser reconhecido como
despesa antecipada. Empréstimos devem ser
mensurados utilizando os juros efetivos.
35 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Planos de benefícios
pós-emprego
Mensuração pelo valor presente da obrigação menos valor justo dos ativos do plano.
Valor presente da obrigação pode ser determinado pela seguinte forma:
• Opção 1: valor por cada funcionário está sendo provisionado de forma linear durante o prazo de serviços (acrescentando juros).
• Opção 2: valor por cada funcionário está sendo provisionado baseado no valor realmente ganhado durante o prazo vencido (não necessariamente linear).
Taxa de juros para descontar a provisão é baseado na média dos últimos 7 anos, conforme o Banco Central, más existe a opção de escolher uma taxa média dos últimos 15 anos para planos de benefícios pós-emprego.
Qualquer variação deve ser reconhecido como despesa ou receita no período de ocorrência.
BR-GAAP – Planos de benefícios
pós-emprego
Mensuração pelo valor presente da obrigação menos
valor justo dos ativos do plano.
Valor presente da obrigação deve ser determinado
baseado no provisionamento do valor por funcionário
baseado no valor realmente ganhado durante o prazo
vencido (não necessariamente linear).
Taxa de juros para descontar a provisão é baseado
nos juros pagos pelos títulos industriais da primeira
linha.
Variações da obrigação que são resultado da
mudança das premissas atuariais não impactam o
resultado, más são lançados diretamente no
patrimônio líquido.
36 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Provisões
O Alemão não gosta de surpresas
Reconhecimento possível mesmo quando
probabilidade de desembolso de recursos for
menor do que 50%.
Provisionamento por obrigações contra terceiros
e em alguns casos também por obrigações
internos, como por exemplo a provisão para
abstenção de manutenção.
Mensuração das provisões conservador –
possível de provisionar um valor maior do que o
valor mais provável.
BR-GAAP – Provisões
Reconhecimento permitido apenas quando
probabilidade de desembolso de recursos for
maior do que 50%.
Provisionamento apenas por obrigações contra
terceiros.
Mensuração conforme o valor mais provável (valor
da ocorrência com a maior probabilidade).
37 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Provisões
Provisões de longo prazo (>1 ano) devem ser
descontados com a taxa de juros média dos
últimos 7 anos, conforme o Banco Central.
Adição e baixa de provisão sempre impactam
no resultado.
Provisão para restruturação:
• Para reconhecer a provisão, não é necessário que o
conselho dos funcionários e/ou os funcionários à
serem desligados já tenham sido informados.
• Não existe prazo máximo para execução do plano de
restruturação.
BR-GAAP – Provisões
Provisões de longo prazo devem ser descontados
ao valor presente (utilização de taxa de juros
equivalente ao prazo remanescente da provisão).
Adição para provisão de desmontagem e remoção
não impacta o resultado porque custo de
aquisição do imobilizado está sendo aumentado
pelo valor da adição.
Provisão para restruturação:
• Para reconhecer a provisão, é necessário que o
conselho dos funcionários e/ou os funcionários à
serem desligados já tenham sido informados.
• Plano de restruturação deve ser executado dentro de
um prazo razoável que deixa provável que o plano não
necessitará alterações.
38 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Patrimônio Líquido
Custos relacionados ao aumento de capital
devem ser considerados como despesas do
período.
Pagamentos baseados em ações (Stock
Options):
• Opção 1: desconsiderar opção na data de outorga.
• Opção 2: considerar como salário e contabilizar uma
obrigação correspondente. Quando a opção está
sendo executado, a obrigação deve ser reclassificado
para patrimônio líquido (reserva do capital).
• Opção 3: considerar como salário com
reconhecimento no patrimônio líquido (reserva do
capital).
BR-GAAP – Patrimônio Líquido
Custos relacionados ao aumento de capital devem
ser considerados como conta redutora no
patrimônio líquido.
Pagamentos baseados em ações (Stock Options)
estão sendo considerados como salário com
reconhecimento no patrimônio líquido.
39 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – Receitas
Receitas de contratos de serviços só podem ser
reconhecidos quando 100% do serviço foi
prestado.
Receitas de vendas para clientes com
dificuldades financeiras conhecidas devem ser
reconhecidos como receitas, com potencial
correção através das despesas (através do
aumento da provisão para devedores duvidosos).
BR-GAAP – Receitas
Receitas de contratos de serviços estão sendo
reconhecidos conforme com a prestação de
serviço.
Receitas de vendas para clientes com dificuldades
financeiras conhecidas devem ser reconhecidos
como receitas, com potencial correção nos
descontos, assim reduzindo as receitas líquidas.
40 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
Receitas
BR-GAAP: novo CPC 47 (Receita de contrato com cliente), que é baseado no IFRS 15, entrará em vigor a
partir de 1º de janeiro de 2018.
Modelo de 5 passos:
1) Identificação do contrato com o cliente (pode ser escrito, verbal ou de outra forma).
2) Identificação dos componentes do contrato.
3) Determinação do preço da transação.
4) Alocação do preço da transação entre os componentes do contrato.
5) Realização das receitas no cumprimento da obrigação contratual:
Baseada na transferência do controle de um bem ou serviço.
Transferência observada em um momento específico vs. transferência ao longo de tempo.
CPC 47 muda significativamente o reconhecimento das receitas e aumenta a necessidade de
julgamento da administração da Empresa.
41 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
GERMAN-GAAP – DRE
1. Receitas Líquidas
2. Aumento (redução) dos produtos semi-acabados
e acabados
3. Trabahos próprios ativados
4. Outras receitas
5. Custos de material
6. Custos com pessoal
7. Depreciações
8. Outras despesas
9. Resultado financeiro, líquido
BR-GAAP – DRE
1. Receitas Líquidas
2. Custos dos produtos vendidos
3. Lucro bruto
4. Despesas com vendas
5. Despesas gerais e administrativas
6. Outras receitas (despesas), líquidas
7. Resultado financeiro, líquido
42 © Rödl & Partner 09.06.2017
Exemplo de Demonstração do Resultado
GERMAN-GAAP BR-GAAP
1. Receitas líquidas 1.700 1. Receitas Líquidas 1.700
2. Aumento produtos acabados e semi-acabados 100 2. CMV -900
3. Trabalho próprio ativado 20 3. Lucro bruto 800
4. Outras receitas 50 4. Despesa com vendas -100
5. Custos de material -650 5. Despesas gerais e adm. -100
6. Custos de pessoal 6. Outras despesas, líquidas -100
CMV -200 7. Resultado financeiro, líquido 50
Vendas -70 Resultado 550
Gerais e administrativas -30
7. Depreciações
CMV -120
Gerais e administrativas -20
8. Resultado financeiro, líquido 50
9. Outras despesas
CMV -30
Vendas -30
Gerais e administrativas -70
Outras -150
Resultado 550
43 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
Observações:
Posição “Aumento (redução) dos produtos semi-acabados e acabados” NÃO inclui matéria-prima nem
produtos de revenda.
44 © Rödl & Partner 09.06.2017
Diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
Exemplo de conciliação do patrimônio líquido, de HB I para HB II:
01.01.2016 Variação
do ano 31.12.2016
Patrimônio Líquido HB I 5.000 250 5.250
Goodwill (amortizado no HB II) -100 -100 -200
Estoques (redução materia prima não
considerado no HB I) -50 30 -20
Valorização moeda estrangeira (ganhos
sobre contas de longo prazo não
considerados no HBII)
0 -100 -100
Impostos diferidos sobre Diferenças
temporárias 51 58 109
Patrimônio Líquido HB II 4.901 138 5.039
45 © Rödl & Partner 09.06.2017
Principais diferenças entre BR-GAAP e IFRS
IFRS
IAS 21 (Efeitos das mudanças na taxa de
câmbio): não existem parágrafos adicionais
referente IFRIC 16
IAS 21: não existe requerimento específico
referente subsidiárias que estão sendo
considerados como extensão do parente
IAS 16 e 40/ IFRS 5/IFRIC 12: Reavaliação de
imobilizado é permitido
IFRS 5 (Ativos não circulantes mantidos para
venda e operações descontinuadas): não existe
categoria “Ativos a serem distribuídos aos
proprietários”
IAS 11 (Contratos de construção): não exige
divulgações adicionais relativas à receita bruta e
líquida
BR-GAAP
CPC 02 (Efeitos das mudanças na taxa de
câmbio): parágrafos adicionais referente IFRIC 16
(Hedging de um investimento numa operação
estrangeiro)
CPC 02: subsidiárias que são considerados como
extensão do parente devem utilizar a mesma
moeda funcional do que o parente
CPC 27, 28 e 31/ICPC 01: Reavaliação de
imobilizado é proíbido
CPC 31: (Ativos não circulantes mantidos para
venda e operações descontinuadas): existe a
categoria “Ativos a serem distribuídos aos
proprietários”
CPC 17 (Contratos de construção): exige
divulgações adicionais relativas à receita bruta e
líquida
46 © Rödl & Partner 09.06.2017
Principais diferenças entre BR-GAAP e IFRS
IFRS
IAS 23 (Custos de Empréstimos): não se
manifesta referente variação cambial ativa e
consideração nos custos do imobilizado
IAS 12 (Tributos sobre o lucro): requer menos
divulgações do que o CPC 32
IAS 20 (Government Grants): não existem
exemplos específicos para o Brasil
IAS 10 (Eventos subsequentes): não existe
norma especifica referente contabilização de
dividendos obrigatórios
BR-GAAP
CPC 20 (Custos de Empréstimos): variação
cambial ativa nos financiamentos deve ser
considerado como crédito no imobilizado
CPC 32 (Tributos sobre o lucro): requer
divulgações adicionais, principalmente referente
receita bruta vs. receita líquida
CPC 07 (Government Grants): exemplos
específicos para o Brasil
CP24 (Eventos subsequentes) em conjunto com
ICPC 08: Dividendos obrigatórios devem ser
contabilizados como passivo
47 © Rödl & Partner 09.06.2017
Agenda
Tratamento Contábil da matriz na Alemanha, em relação às subsidiárias 02
03 Importância dos relatórios financeiros para a matriz
A Rödl & Partner 01
04 Conversão da contabilidade do HB-I para HB-II
05 Principais diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
06 Necessidade de auditoria para atendimento das normas internas e normas
regulatórias
07 Atualizações tributárias relevantes
48 © Rödl & Partner 09.06.2017
Necessidade de auditoria
Visão do passado: o Auditor como agente fiscalizador, atuando na identificação de erros.
Visão atual: parceiro de negócios, atuando de maneira independente, mas auxiliando no cotidiano
empresarial, na prestação de contas, com serviços de confiança e asseguração.
Agregação de valor no processo empresarial.
Auditor possui conhecimento sistêmico gerencial, visão de riscos, observa o negócio de diversos ângulos
e perspectivas.
49 © Rödl & Partner 09.06.2017
Necessidade de auditoria
O trabalho da auditoria externa colabora significativamente para desenvolver a governança
corporativa, assessora os gestores na tomada de decisões e mudanças gerenciais, melhora a
avaliação de processos internos, permite real conhecimento da situação econômica e financeira da
empresa, entre tantas outras vantagens.
A auditoria externa das demonstrações financeiras também facilita a tomada de empréstimos
bancários a juros mais baixos, a obter financiamento externo e torna a empresa mais atrativa aos
investidores e outros usuários externos.
A transparência possibilita uma melhor análise dos negócios, já que permite uma avaliação mais exata
para eventuais riscos. Empresas com as contas em ordem, e chancelada por uma auditoria externa,
têm certamente melhores condições e chances de crescimento, além de uma maior transparência e
segurança perante aos investidores, matriz, e outros usuários.
50 © Rödl & Partner 09.06.2017
Agenda
Tratamento Contábil da matriz na Alemanha, em relação às subsidiárias 02
03 Importância dos relatórios financeiros para a matriz
A Rödl & Partner 01
04 Conversão da contabilidade do HB-I para HB-II
05 Principais diferenças entre BR-GAAP e German-GAAP
06 Necessidade de auditoria para atendimento das normas internas e normas
regulatórias
07 Atualizações tributárias relevantes
51 © Rödl & Partner 09.06.2017
Atualizações tributárias relevantes
ICMS na base do PIS/COFINS: O STF decidiu que o governo federal não pode incluir o ICMS na base de
cálculo das contribuições PIS e COFINS (não compõe o faturamento da empresa).
Fim da desoneração da folha de pagamento: Com vigência a partir de 1º de Julho de 2017, os
contribuintes voltam a pagar 20% sobre a Folha de Pagamento. Somente alguns setores permanecem
com o benefício.
Novo “Super- Refis”: Possibilidade de parcelamento de dívidas tributárias, com o perdão de quase
totalidade das multas devidas à União. Um “Mal Necessário” frente à carga tributária brasileira muito
alta?
Fim do adicional do COFINS na importação: O adicional de 1% de COFINS incidente na importação de
bens deixará de ser aplicável a partir de 1º de Julho de 2017. Além de majorar a importação, este
COFINS não gerava direito a crédito.
Declaração País a País: Bloco W da ECF deve ser preenchido? Estão dispensadas de apresentar o
Bloco W, as multinacional residente no Brasil, cujo grupo tenha renda menor de R$ 2,260 bilhões ou 750
milhões de euros.
X
52 © Rödl & Partner 14.06.2017
„Each and every person counts“ – to the Castellers and to us.
Human towers symbolise in a unique way the Rödl & Partner corporate culture. They personify our philosophy of solidarity, balance, courage
and team spirit. They stand for the growth that is based on own resources, the growth which has made Rödl & Partner the company we are
today. „Força, Equilibri, Valor i Seny“ (strength, equilibrium, valour and common sense) is the Catalan motto of all Castellers, describing their
fundamental values very accurately. It is to our liking and also reflects our mentality. Therefore Rödl & Partner embarked on a collaborative
journey with the representatives of this long-standing tradition of human towers – Castellers de Barcelona – in May 2011. The association
from Barcelona stands, among many other things, for this intangible cultural heritage.
Seus contatos
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Philipp Klose-Morero, CIA, CCSA, CISA, CPA
Managing Partner
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Audit • BPO • Business Advisory • Tax
São Paulo • Curitiba • Campinas • Blumenau
Latin America Coordination Global Transaction Services – LatAm-Region
Telefon +55 (11) 5094 6063
Mobil +55 (11) 9 8304 0546
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Guilherme Paludo, OAB, CRC
General Manager – Curitiba Office
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Telefon +55 (41) 3091 9855
Mobil +55 (41) 9 9205 0050
53 © Rödl & Partner 09.06.2017
„Each and every person counts“ – to the Castellers and to us.
Human towers symbolise in a unique way the Rödl & Partner corporate culture. They personify our philosophy of solidarity, balance, courage
and team spirit. They stand for the growth that is based on own resources, the growth which has made Rödl & Partner the company we are
today. „Força, Equilibri, Valor i Seny“ (strength, equilibrium, valour and common sense) is the Catalan motto of all Castellers, describing their
fundamental values very accurately. It is to our liking and also reflects our mentality. Therefore Rödl & Partner embarked on a collaborative
journey with the representatives of this long-standing tradition of human towers – Castellers de Barcelona – in May 2011. The association
from Barcelona stands, among many other things, for this intangible cultural heritage.
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João Marcelo, CRC, CNAI
Partner Audit & ARS
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Mobil +55 (11) 9 8550 8147
Thomas Grieme, WP, StB, CPA, CRC
Senior Manager Audit & ARS
Rödl & Partner Brazil
Audit • BPO • Business Advisory • Tax
São Paulo • Curitiba • Campinas • Blumenau
Latin America Coordination Global Transaction Services – LatAm-Region
Telefon +55 (11) 5094 6060
Mobil +55 (11) 9 4496 9909
54 © Rödl & Partner 09.06.2017
„Each and every person counts“ – to the Castellers and to us.
Human towers symbolise in a unique way the Rödl & Partner corporate culture. They personify our philosophy of solidarity, balance, courage
and team spirit. They stand for the growth that is based on own resources, the growth which has made Rödl & Partner the company we are
today. „Força, Equilibri, Valor i Seny“ (strength, equilibrium, valour and common sense) is the Catalan motto of all Castellers, describing their
fundamental values very accurately. It is to our liking and also reflects our mentality. Therefore Rödl & Partner embarked on a collaborative
journey with the representatives of this long-standing tradition of human towers – Castellers de Barcelona – in May 2011. The association
from Barcelona stands, among many other things, for this intangible cultural heritage.
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Michael Löb, RA
Director Tax & Corporate Services
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Latin America Coordination Global Transaction Services – LatAm-Region
Telefon +55 (11) 5094 6067
Mobil +55 (11) 9 6372 0078
Karen Steuer, CRC, OAB
LatAm-Coordinator & Tax Manager
Rödl & Partner Brazil
Audit • BPO • Business Advisory • Tax
São Paulo • Curitiba • Campinas • Blumenau
Latin America Coordination Global Transaction Services – LatAm-Region
Telefon +55 (11) 5094 6073
Mobil +55 (11) 9 6908 7737