0/28 modelaÇÃo de macroalgas em estuÁrios ana rosa rebelo trancoso maretec, ist taguspark...
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MODELAÇÃO DE MACROALGASEM ESTUÁRIOS
Ana Rosa Rebelo TrancosoMARETEC, IST [email protected]
Instituto Superior TécnicoLicenciatura em Engenharia do Ambiente
Modelação Ambiental
MODELAÇÃO DE MACROALGAS EM
ESTUÁRIOS
Instituto Superior Técnico
Licenciatura em Engenharia do Ambiente
Seminários de Modelação Ambiental
Ana Rosa Rebelo TrancosoMARETEC
http://www.mod-ambiental.mohid.com/Seminários.htm
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Importância dos Leitos de Macroalgas:
Base de cadeias tróficas (herbívoras e detríticas)
Ciclagem de nutrientes
Locais de abrigo para peixes, invertebrados e larvas
Indicadores locais da qualidade da água
Interesse económico (agar, alimentos e cosméticos)
Porquê modelar macroalgas?
Avaliar técnicas de gestão de sistemas eutrofizados
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Dragagens
Construções
Agricultura
Efluentes
Contaminantes
Aumento de nutrientesRedução da luz na água
Alteração do escoamento e da dinâmica dos
sedimentos
ToxicidadeBioacumulação
Destruição dos Leitos de Macroalgas
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Sedimento
Coluna de água fitoplâncton
zooplâncton
macroalgasplantas
microfitobentos
bactériasdetritos
ConsumoExcreção nutrientesRemineralização Sedimentação (excreção + morte natural)
microfitobentos
plantasmacroalgas
fitoplâncton
Processos
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Produtor TipoConsumo de Nutrientes
Zonas Predominância
FitoplânctonAlgas microscópicas
na coluna de águaColuna de água
Zona eufótica da coluna de água
MacroalgasAlgas macroscópicas fixas num substrato
Coluna de águaZonas com luz,
substrato rígido adequado
MicrofitobentosAlgas microscópicas sobre um substrato
(biofilmes)Água intersticial
Zonas com luz,Substrato instável
Plantas macrófitas
Plantas vasculares enraizadas num
substratoÁgua intersticial
Zonas com luzSubstrato vasoso
FitoplânctonAlgas microscópicas
na coluna de águaColuna de água
Zona eufótica da coluna de água
MacroalgasAlgas macroscópicas fixas num substrato
Coluna de águaZonas com luz,
substrato rígido adequado
PRODUTORES PRIMÁRIOS
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Amónia
Nitrato
Nitrito
Fito Zoo
MA
DONnr
PON
DONre
Níveis tróficos superiores
Respiração & excreção
Respiração & mortalidade
Respiração & excreção
Mineralização
Decomposição
Bactérias Protozoários
Consumo Libertação
PredaçãoPredação
Desnitrificação
Nitrificação#1
Nitrificação#2
MODELO ECOLÓGICO 0D
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Fitoplâncton Macroalgas
Transportado na coluna de água
Biomassa: kg.m-3 (3D)
C:N:P Redfield 106:16:1
Rápido crescimento e consumo de nutrientes
Limitação pela luz depende de:– coluna de água
Fixas no substrato
Biomassa: kg.m-2 (2D)
C:N:P Atkinson 550:30:1
Lento crescimento e consumo de nutrientes
Limitação pela luz depende de: – coluna de água – nível da água – biomassa no leito
DIFERENÇAS
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Módulo Interface Coluna de água - Sedimento
Propriedades da ÁguaCorrentes
Turbulência
Ondas
Advecção - Difusão
Solutos
Mat. Part. Suspensão Modelo 0D
Qualidade da Água
Processos físicos nos sedimentos
Propriedades do Sedimento
Água intersticial
Fase sólida Modelo 0DQualidade do Sedimento.
MODELO GERAL
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Aproximação Euleriana
MAMA Gmexrt
( )
j
j j j
uD F P
t x x x
TRANSPORTE
MacroalgasMacroalgasPropriedade 2DPropriedade 2D
– taxa de crescimento
r – taxa respiração (endógena + fotorespiração)
ex – taxa excreção
m – taxa mortalidade natural
G – mortalidade por predação
MODELAÇÃO
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- factor limitante: = 0 limitação completa = 1 não há limitação
0
1
0 Luz, Temperatura, Salinidade
Lei de inibição
0
1
0 Luz, Temperatura, Salinidade
Lei de inibição
0
1
0 Nutrientes
Lei de saturação
0
1
0 Nutrientes
Lei de saturação
Luz, Temperatura, Salinidade
Crescimento
salinidadeatemperaturluznutrientes
STIPNMin )(.)(.)(.)(),(.max
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kzoeIzI )(
Lei de Lambert-Beer
dissmatsusppartfitoáguaWC kkkkk
z – profundidade [m]
k – coeficiente de extinção do meio [m-1]
Io – Intensidade radiação incidente [W.m-2]
I – Intensidade radiação transmitida [W.m-2]
Extinção na Coluna de Água
i i ik C
Factores de extinção
0
50
100
150
200
0 2 4 6 8 10
Profundidade(m)
I (W
/m^2
)
k=1
K=0.5
K=3
Extinção da Luz – Coluna de água
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),(
1,
lg
lg
águaasmacroa
água
asmacroaMA
MA hhMin
h
hMaxa
k
Biomassa
Altura do Leito
Morfologia
Extinção no Leito de Macroalgas
a – área especifica de auto-ensombramento [m2.kgC-1]
Extinção da Luz – Leito de macroalgas
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optI
I
opt
eI
I
P
P 1
max
Lei de Steele
Io1=Io.e-k1.z1
Ioi=Io(i-1).e-ki.zi
0
z1
zi
h
.1
. / /
0max
( ).
k hMAoi opt oi opt
h I e I I I
MA
P eI dz e e
P k h
lg( , )macroa as águah Min h h
Resposta Fotossintética à Luz
14/28
-0.1
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
31-5-0012:00
1-6-00 0:00 1-6-00 12:00 2-6-00 0:00 2-6-0012:00
3-6-00 0:00 3-6-0012:00
Y(I
) MA
PHYTO
Como o leito de macroalgas está no
fundo, recebe sempre menos radiação que
o fitoplâncton...
No Verão, a intensidade da
radiação é maior mas pode haver
fotoinibição...-0.05
0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
0.3
0.35
1 10 19 28 37 46 55 64 73 82 91 100 109 118 127 136
Y(I
) MA - w inter
MA - summer
Factores Limitantes da Luz
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Oxigénio
7.8
7.9
8
8.1
8.2
8.3
8.4
8.5
8.6
8.7
8.8
31-12-99 12:00 1-1-00 0:00 1-1-00 12:00 2-1-00 0:00 2-1-00 12:00 3-1-00 0:00 3-1-00 12:00
mg
O2/
L
com macroalgas
sem macroalgas"
Oxigénio
7.7
7.75
7.8
7.85
7.9
7.95
8
8.05
8.1
8.15
31-12-99 12:00 1-1-00 0:00 1-1-00 12:00 2-1-00 0:00 2-1-00 12:00 3-1-00 0:00 3-1-00 12:00
mg
O2/
L
com macroalgas
sem macroalgas
Os leitos de macroalgas aumentam os gradientes diários
de oxigénio
Se se aumentar a extinção de luz na água, podem-se gerar situações anóxicas
Oxigénio
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critMA
POM
Consequências:
Desaparecimento do leito
Maior extinção da luz
Maior consumo de oxigénio
FluxDep 5 mg.m-2.s-1
ZONAS DE ESTABELECIMENTO
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Casos de Estudo
• Estuário do Tejo (profundo, tr = 25d)
• Ria de Aveiro (shallow, tr = 20d)
• Estuário do Mondego (tr = 3d)
Sistemas Eutróficos:
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Previsão dinâmica das zonas de estabelecimento de macroalgas
Parametrização simples permite fácil calibração
Possibilidade de simular diferentes morfologias e comportamentos do leito
Acoplamento a um modelo hidrodinâmico 3D permite simular:
diferentes cenários num mesmo sistema
diferentes sistemas topográficos e climatográficos
transporte da matéria orgânica libertada
CONCLUSÕES
– Modelo desenvolvido no âmbito do Trabalho Final de Curso em Engª Ambiente
– 2003 Trancoso, A. R.; Saraiva, S.; Fernandes, L.; Pina, P.; Leitão, P.; Neves, R.; Modelling Macroalgae using a 3D hydrodynamic-ecological model in a shallow temperate estuary. (in press na Ecological Modelling)
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MODELAÇÃO DE MACROALGASEM ESTUÁRIOS
Ana Rosa Rebelo TrancosoMARETEC, IST [email protected]
Instituto Superior TécnicoLicenciatura em Engenharia do Ambiente
Modelação Ambiental
FIM
Instituto Superior Técnico
Licenciatura em Engenharia do Ambiente
Seminários de Modelação Ambiental
Ana Rosa Rebelo TrancosoMARETEC
http://www.mod-ambiental.mohid.com/Seminários.htm
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PrimaveraInverno
Estuário do Tejo
Tempo de residência ~25 dias
Profundidades elevadas
Turbidez elevada
Fitoplâncton
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Estuário do Tejo – Traçadores lagrangeanos
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Estuário do Tejo – Traçadores lagrangeanos
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ILHAVOMIRA
ESPINHEIRO
S.JACINTO/OVAR
MURTOSA
CASTER
ANTUÃ
VOUGA
BOCO
DRAINS
Ria de Aveiro
Tempo de residência = 20 dias
Área intertidal extensa
Sistema eutrófico
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Ria de Aveiro
Fitoplâncton
Macroalgas
25/28
Ammonia
0
0.02
0.04
0.06
0.08
0.1
0.12
0.14
0.16
0.18
0.2
J F M A M J J A S O N D
Co
nc
en
tra
tio
n [
mg
N/L
]
WITH MacroAlgae WITHOUT MacroAlgae
Nitrate
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
J F M A M J J A S O N D
Co
nc
en
tra
tio
n [
mg
N/L
]
WITH MacroAlgae WITHOUT MacroAlgae
Oxygen
0
2
4
6
8
10
12
14
J F M A M J J A S O N D
Co
nc
en
tra
tio
n [
mg
O2/
L]
WITH MacroAlgae WITHOUT MacroAlgae
MacroAlgae
0
0.02
0.04
0.06
0.08
0.1
0.12
0.14
0.16
0.18
J F M A M J J A S O N D J F M A M J A S O N D J F M A M J J A S O N D
[kg
/m2 ]
Ria de Aveiro – Efeitos na qualidade da água
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Estuário do Mondego
Situação Real: Tempo de residência = 3 dias Assoreamento da comunicação Proliferaçao de macroalgas no braço sul
Cenário: Abertura da Comunicação Mais mistura no braço sul Menor quantidade de macroalgas
Conclusão:Medida eficiente no
combate à Eutrofização