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“Mais do que saber o que foi feito, melhor será apurar o que fazer”.
(Sêneca)
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SUMÁRIO
PÁGINA DE ASSINATURAS ............................................................................................................................. 3
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 7
2 O MUNICÍPIO DE VILA VELHA ......................................................................................................... 100
2.1 POPULAÇÃO ........................................................................................................................................ 100
2.2 DISTRITOS E BAIRROS .......................................................................................................................... 100
2.3 LITORAL E BACIAS HIDROGRÁFICAS ..................................................................................................... 100
2.4 CENÁRIOS DE RISCO ............................................................................................................................. 111
2.4.1 Mapeamento de Risco Geológico ............................................................................................ 111
2.4.2 Monitoramento e Alerta .......................................................................................................... 111
3 DESASTRES NATURAIS EM VILA VELHA ........................................................................................... 122
3.1 HISTÓRICO ........................................................................................................................................... 122
3.2 TIPOS DE DESASTRES ........................................................................................................................... 133
3.2.1 Inundação .............................................................................................................................. 133
3.2.2 Enxurrada ................................................................................................................................ 133
3.2.3 Alagamento ............................................................................................................................... 13
3.2.4 Movimento de Massa ................................................................................................................ 13
3.2.5 Tempestade ............................................................................................................................... 15
3.3 FATORES CONTRIBUINTES ................................................................................................................... 166
3.4 PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS .............................................................................................................. 166
4 ESCOPO E PRESSUPOSTOS .............................................................................................................. 166
4.1 OBJETIVOS ........................................................................................................................................... 177
4.1.1 Geral ........................................................................................................................................ 177
4.2 LEGISLAÇÃO PERTINENTE ...................................................................................................................... 18
4.3 DEFINIÇÕES TÉCNICAS ........................................................................................................................... 19
4.3.1 Desastre ..................................................................................................................................... 19
4.3.2 Situação de Emergência ............................................................................................................ 19
4.3.3 Estado de Calamidade Pública ................................................................................................... 19
4.3.4 Dano .......................................................................................................................................... 19
4.3.5 Prejuízo ...................................................................................................................................... 19
4.3.6 Recursos ................................................................................................................................... 200
4.4 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO ............................................................................................................. 200
4.5 ÁREA DE ABRANGÊNCIA ...................................................................................................................... 211
5 OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA ................................................. 211
5.1 FASES CONSIDERADAS E NÍVEIS DE AÇÃO............................................................................................ 211
5.1.1 Prevenção de Desastres ........................................................................................................... 211
5.1.2 Preparação para Desastres ...................................................................................................... 222
5.1.3 Resposta aos Desastres ........................................................................................................... 233
5.2 IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO DE ANORMALIDADE ............................................................................ 233
5.2.1 Critérios para ativação do plano ............................................................................................. 233
5.2.2 Atividades competentes para a ativação ................................................................................ 244
5.2.3 Acionamento dos órgãos ......................................................................................................... 244
5.3 COORDENAÇÃO, COMANDO E CONTROLE .......................................................................................... 244
5.3.1 Documentos Pertinentes .......................................................................................................... 266
5.4 ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS ............................................................................................... 266
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5.4.1 Parcerias .................................................................................................................................. 266
5.5 RESUMO DAS AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS ................................................................................ 277
5.5.1 Socorro à população em risco: ................................................................................................. 277
5.5.2 Assistência: .............................................................................................................................. 277
5.5.3 Reabilitação do Cenário Afetado: ............................................................................................ 277
5.6 ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS ........................................................................................... 277
5.6.1 Atribuições Gerais .................................................................................................................... 277
5.6.2 Atribuições Específicas ............................................................................................................... 28
5.7 DESMOBILIZAÇÃO ................................................................................................................................. 28
5.7.1 CRITÉRIOS PARA DESMOBILIZAÇÃO ........................................................................................... 28
5.7.2 AUTORIDADES COMPETENTES PARA A DESMOBILIZAÇÃO ........................................................ 28
5.7.3 PROCEDIMENTOS ...................................................................................................................... 28
6 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 29
7 ANEXO I ............................................................................................................................................ 30
7.1 ................................................... MAPEAMENTO DE RISCOS GEOLÓGICOS DO MUNICÍPIO DE VILA VELHA – CPRM
.................................................................................................................................................................... 30
8 ANEXO II ........................................................................................................................................... 50
8.1 ....................................................................................................................... REGISTRO FOTOGRÁFICO
.................................................................................................................................................................... 50
8.1.1 Dique do Rio Jucu ....................................................................................................................... 50
8.1.2 Alagamentos (chuva março de 2013) ........................................................................................ 51
8.1.3 Alagamentos (chuva março de 2012) ........................................................................................ 52
8.1.4 Deslizamentos (Morro da Boa Vista São Torquato / janeiro 2016)..............................................53
9 ANEXO III ........................................................................................................................................ 544
9.1 RELAÇÃO DE PONTOS FOCAIS E ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................................ 544
10 ANEXO IV .......................................................................................................................................... 62
10.1 DOCUMENTOS PERTINENTES – ORGANOGRAMA DO SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÃO ................................... 62
10.2 DOCUMENTOS PERTINENTES – MODELOS DE QUADROS ................................................................................ 633
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2 INTRODUÇÃO
Por definição, Defesa Civil (DC) é o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais
e recuperativas com o propósito de evitar ou minimizar desastres, procurando, ao mesmo
tempo, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade do convívio social.
Desde o período do império, com a preocupação em socorrer as províncias do Nordeste
que vivenciavam grande calamidade em decorrência de seca, o governo atuou de forma
mitigadora, distribuindo alimentos confiscados e água. Mais tarde, com a participação do
Brasil na II Grande Guerra Mundial surge o embrião da (DC), à época, Defesa Passiva Anti-
aérea, com o mote de preparar a população para defender-se passivamente de possíveis
ataques, construindo abrigos, sistemas de alarmes, ordens de dispersão e outros
procedimentos típicos do cenário de guerra.
Os anos se passaram e com eles o fantasma da guerra e pela falta de um enfoque
governamental, a DC também desapareceu da tônica das atividades da administração
pública. Nos anos 60 ressurge a DC com objetivo de socorrer os flagelados decorrentes das
fortes chuvas no Rio de Janeiro e o êxito na coordenação das ações demonstrou a
importância de se ter um órgão específico para tal mister.
Recentemente o Estado do Espírito Santo e especificamente o município de Vila Velha foi
afetado por forte chuva, demorando um longo período para retorno à normalidade,
recrudescendo o questionamento: “Estamos, governo e sociedade, preparados para as
catástrofes?”.
As mudanças climáticas têm provocado desastres naturais de grandes proporções em todo
o mundo, especialmente os relacionados aos aspectos hídricos, como as secas e as
enxurradas. No Brasil, muitas pessoas sofrem danos físicos e materiais anualmente por
desastres de veiculação hídrica. No Espírito Santo se registram com frequência,
principalmente no período de outubro a março, desastres relacionados com as chuvas, tais
como enchentes, alagamentos, enxurradas e deslizamentos.
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Nesse contexto, observa-se que até o ano de 2014, chuvas fortes ocorreram em um curto
espaço de tempo, em períodos de poucas horas, muita das vezes contrariando previsões
climáticas disponíveis, causando danos e prejuízos diversificados. Prejuízos esses muitas
vezes potencializados pelas condições geográficas do local, como é o caso do Município de
Vila Velha, que apresenta em sua formação, características que contribuem para a
ocorrência de enchentes, alagamentos, deslizamentos e outros.
Dentre essas características, destaca-se a predominância de relevo plano, altitude média
da sede de 4 metros acima do nível do mar e 32 quilômetros de litoral, banhados pelo
Oceano Atlântico, além de ser um município cortado por muitos canais.
Quando o período de chuva intensa coincide com a cheia da maré a situação piora. Os
desastres naturais relacionados ao incremento das precipitações hídricas, e as inundações
aliadas à topografia local não se traduzem como um acontecimento isolado, deslizamentos
também são constantes.
Todos os bairros do Município são de algum modo, afetados quando ocorrem enchentes e
inundações, e diversos são os fatores que contribuem para a ocorrência de desastres,
dentre os quais se destacam os naturais, oriundos do clima e a geografia da região e os
humanos, por meio do processo de ocupação desordenada da cidade, inclusive em áreas
de alagados com aterros irregulares, além das áreas de encosta (com ou sem matacões),
transformando esses lugares em áreas com alto risco.
Com efeito, nas áreas ainda não ocupadas, o planejamento do uso do solo, a seleção das
áreas e um zoneamento das terras, aliados a consulta prévia à Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Sustentável – SEMDESU e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Urbano e Mobilidade - SEMDU, são importantes mecanismos para o controle e
minimização de desastres.
Entretanto, é de conhecimento da população e também do poder público, que algumas
áreas sujeitas às inundações bem como aos riscos associados a esses tipos de desastres
encontram-se ocupadas indevidamente e pouco pode ser feito em curto prazo.
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Além disso, sabe-se que cortes de taludes e aterros irregulares em área de alagado visando
à construção de moradias e até mesmo de empresas têm crescido consideravelmente em
nosso Município, o que aumentam os riscos.
É importante ressaltar, no entanto, que os habitantes de áreas de risco de enchentes e
inundações integram uma parcela da população que, em sua maioria, apresentam um nível
de renda considerado baixo, sendo esse um dos motivos mais fortes para a sua
permanência no local.
Considerando-se que atualmente não é possível mais a identificação precisa dos períodos
de veiculação hídrica intensa em razão dos efeitos das mudanças climáticas, pois desastres
característicos de uma determinada época do ano têm ocorrido em períodos diversos,
reforçando a opinião de que os desastres não têm hora nem local para acontecer, torna-se
imprescindível, sobretudo para a segurança da população, que o poder público e a
sociedade estejam preparados.
Constata-se a necessidade do somatório de esforços de vários segmentos governamentais,
não governamentais e também da sociedade civil organizada, na busca de se atenuar os
prejuízos decorrentes dos desastres e das vulnerabilidades latentes das regiões afetadas,
visto que grandes enchentes, causadas por fortes chuvas, provocam um longo período de
quebra da situação de normalidade em praticamente todo o município.
Daí decorre a necessidade do desenvolvimento de diversas ações preventivas, de
preparação para emergências, de socorro e reconstrução de áreas afetadas por desastres,
essência do conceito de Defesa Civil.
Nesse contexto, a Administração Municipal de Vila Velha atualizou o Plano Municipal de
Contingência, visando delinear as ações de prevenção, preparação e resposta para a
minimização de efeitos desastrosos e restabelecimento da normalidade social, tomando
por base a versão editada em 2013, com vigência até dezembro de 2015.
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3 O Município de Vila Velha
O Município de Vila Velha situa-se a 20°19'48" de latitude sul e 40°17'31" de longitude
oeste, pertence à Região Metropolitana de Vitória e está localizado na Mesorregião Central
Espírito-Santense, a 12 quilômetros ao sul da capital do estado.
Ocupa uma área de 208,82 quilômetros quadrados, sendo que 54,57 quilômetros
quadrados estão em perímetro urbano e os 154,25 quilômetros quadrados restantes
constituem a zona rural. A sede tem uma temperatura média anual de 24,7°C e na
vegetação original do município predomina a mata atlântica, tendo atualmente alguns
trechos de restinga.
Seus municípios limítrofes são a capital Vitória, a norte; Cariacica e Viana, a oeste;
Guarapari, a sul; e o Oceano Atlântico, a leste.
3.1 POPULAÇÃO
Em 2016, a população de Vila Velha foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) em 479.664 habitantes.
3.2 DISTRITOS E BAIRROS
Vila Velha é subdividida em cinco Regiões Administrativas (distritos), sendo eles Centro,
Grande Ibes, Grande Aribiri, Grande Cobilândia, Grande Jucu.
Atualmente o município é dividido em 92 bairros oficiais, conforme lei nº 4707, de 10 de
setembro de 2008.
3.3 LITORAL E BACIAS HIDROGRÁFICAS
Vila Velha possui 32 quilômetros de litoral, banhados pelo Oceano Atlântico e 02 bacias
hidrográficas; as bacias dos rios Guarapari e Jucu, cujas áreas são, respectivamente, de 32 e
179 km². O rio Jucu é o principal rio que banha o município, nascendo na região serrana,
em Domingos Martins, e desaguando no Oceano Atlântico, em território vila-velhense.
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3.4 CENÁRIOS DE RISCO
O crescimento acelerado das cidades aliado à sua ocupação desordenada, tem sido o
principal responsável pelos eventos naturais com consequências catastróficas que se
sucedem nos grandes e pequenos núcleos urbanos. Ocupação de encostas sem nenhum
critério técnico ou planejamento, bem como a ocupação das planícies de inundação dos
principais cursos d'água que cortam a grande maioria dos municípios brasileiros têm sido
os principais causadores de mortes e das grandes perdas materiais.
Sob esse aspecto, com a finalidade de identificar os principais riscos que atingem o
Município, também são utilizadas as ferramentas elaboradas por órgãos do Governo
Federal e do Governo Estadual, dentre as quais:
3.4.1 Mapeamento de Risco Geológico
Visando uma redução geral das perdas humanas e materiais, o Governo Federal firmou
convênios de colaboração mútua para executar em todo o país, por meio do Serviço
Geológico do Brasil (CPRM), o diagnóstico e mapeamento das áreas com potencial de risco
alto a muito alto.
Devido a grandes demandas e ao histórico de vários municípios brasileiros, iniciou-se uma
ação emergencial em algumas localidades desde novembro de 2011, com o objetivo de
mapear, descrever e classificar as situações com potencialidade para risco alto e muito
alto.
No Espírito Santo já foram mapeados 44 municípios priorizados pela Defesa Civil Estadual a
partir do histórico de desastres, dentre os quais, Vila Velha, conforme documento em
mídia constante do Anexo I.
3.4.2 Monitoramento e Alerta
A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Vila Velha conta atualmente com duas fontes
de informações meteorológicas: o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e
Extensão Rural – INCAPER e a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil Estadual –
CEPDEC.
Durante o período chuvoso, a equipe da Defesa Civil Municipal realiza visitas técnicas e
inspeções às áreas de risco mapeadas, alertando e orientando os moradores, caso
necessário, além de realizar o monitoramento do nível fluvial no dique do Rio Jucu, por
meio da medição que a Companhia Espírito-santense de Saneamento – CESAN realiza.
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3.4.2.1 INCAPER
O INCAPER concentra informações das instituições públicas que atuam com meteorologia e
recursos hídricos no Estado do Espírito Santo. Sua função é monitorar as condições do
tempo e do clima, bem como os recursos hídricos no Estado do Espírito Santo e realizar
previsão do tempo e alertas meteorológicos, fornecendo subsídios para a tomada de
decisão dos órgãos governamentais e não governamentais. Um de seus objetivos é
subsidiar a Defesa Civil com informações e alertas meteorológicos.
3.4.2.2 CEPDEC
A CEPDEC utiliza como fonte de informação o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas
de Desastres Naturais (CEMADEN), além de também ser subsidiada de informações pelo
INCAPER.
4 Desastres Naturais em Vila Velha
4.1 HISTÓRICO
A partir da análise dos processos de decretação de situação anormal no Município de Vila
Velha entre os anos 2009 e 2013, com ênfase nos dados contidos nos relatórios de
Avaliação de Danos – AVADAN, até 2012, e no Formulário de Informação de Desastres –
FIDE gerado em março de 2013, identificou-se que foi decretada Situação de Emergência
04 vezes no período, devido a precipitações hídricas concentradas em um curto espaço de
tempo, denominadas pela Classificação e Codificação Brasileira de Desastres – COBRADE
como Enxurradas e Alagamentos.
Segundo dados da Defesa Civil Municipal há registros também de enchentes e
deslizamentos em Vila Velha, porém de menores proporções, além do último vendaval,
ocorrido em maio de 2013.
Registros fotográficos constam no Anexo II.
No ano de 2016, novo e catastrófico evento ocorreu, desta feita não mais por precipitação
pluviométrica, até porque estamos em plena crise hídrica em nosso estado e, por
conseguinte, em nosso município, apresentando considerável diminuição do nível dos rios,
principalmente do Jucu, que desempenha papel importantíssimo no abastecimento da
Grande Vitória. Neste ano o evento ocorrido foi o deslizamento de rocha e/ou solo no
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Morro Boa Vista, em São Torquato, na tarde do dia 1º de janeiro, que além da destruição
causada, feriu quatro pessoas (ou deixou um registro de quatro vítimas não fatais).
4.2 TIPOS DE DESASTRES
Os desatres são tipificados pela Codificação Brasileira de Desastres - COBRADE, sendo que os
tipos de desastres mais recorrentes no Município são classificados como Enxurradas ou
Inundações. Todavia não podemos nos esquecer dos movimentos de massa, em face das
encostas ocupadas por habitações.
4.2.1 Inundação (COBRADE 1.2.1.0.0)
Definição: Submersão de áreas fora dos limites normais de um curso de água em
zonas que normalmente não se encontram submersas. O transbordamento ocorre
de modo gradual, geralmente ocasionado por chuvas prolongadas em áreas de
planície.
4.2.2 Enxurrada (COBRADE 1.2.2.0.0)
Definição: Escoamento superficial de alta velocidade e energia, provocado por
chuvas intensas e concentradas, normalmente em pequenas bacias de relevo
acidentado. Caracterizada pela elevação súbita das vazões de determinada
drenagem e transbordamento brusco da calha fluvial. Apresenta grande poder
destrutivo.
4.2.3 Alagamentos (COBRADE 1.2.3.0.0)
Definição: Extrapolação da capacidade de escoamento de sistemas de drenagem
urbana e consequente acúmulo de água em ruas, calçadas ou outras infraestruturas
urbanas, em decorrência de precipitações intensas.
4.2.4 Movimento de Massa
a) Quedas, tombamentos e rolamentos:
Blocos (COBRADE 1.1.3.1.1)
Definição: As quedas de blocos são movimentos rápidos e acontecem quando
materiais rochosos diversos e de volumes variáveis se destacam de encostas muito
íngremes, num movimento tipo queda livre. Os tombamentos de blocos são
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movimentos de massa em que ocorre rotação de um bloco de solo ou rocha em
torno de um ponto ou abaixo do centro de gravidade da massa desprendida.
Rolamentos de blocos são movimentos de blocos rochosos ao longo de encostas,
que ocorrem geralmente pela perda de apoio (descalçamento).
Lascas (COBRADE 1.1.3.1.2)
Definição: As quedas de lascas são movimentos rápidos e acontecem quando fatias
delgadas formadas pelos fragmentos de rochas se destacam de encostas muito
íngremes, num movimento tipo queda livre.
Matacões (COBRADE 1.1.3.1.3)
Definição: Os rolamentos de matacões são caracterizados por movimentos rápidos
e acontecem quando materiais rochosos diversos e de volumes variáveis se
destacam de encostas e movimentam-se num plano inclinado.
Lajes (COBRADE 1.1.3.1.4)
Definição: As quedas de lajes são movimentos rápidos e acontecem quando
fragmentos de rochas extensas de superfície mais ou menos plana e de pouca
espessura se destacam de encostas muito íngremes, num movimento tipo queda
livre.
b) Deslizamentos:
Deslizamentos de solo e/ou rocha (COBRADE 1.1.3.2.1)
Definição: São movimentos rápidos de solo ou rocha, apresentando superfície de
ruptura bem definida, de duração relativamente curta, de massas de terreno
geralmente bem definidas quanto ao seu volume, cujo centro de gravidade se
desloca para baixo e para fora do talude. Frequentemente, os primeiros sinais
desses movimentos são a presença de fissuras.
c) Corridas de Massa:
Solo/Lama (COBRADE 1.1.3.3.1)
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Definição: Ocorrem quando, por índices pluviométricos excepcionais, o solo/lama,
misturado com a água, tem comportamento de líquido viscoso, de extenso raio de
ação e alto poder destrutivo.
Rocha/Detrito (COBRADE 1.1.3.3.2)
Definição: Ocorrem quando, por índices pluviométricos excepcionais, rocha/detrito,
misturado com a água, tem comportamento de líquido viscoso, de extenso raio de
ação e alto poder destrutivo.
4.2.5 Tempestades:
Tempestade local/Convectiva
Tornados (COBRADE 1.3.2.1.1)
Definição: Coluna de ar que gira de forma violenta e muito perigosa, estando em
contato com a terra e a base de uma nuvem de grande desenvolvimento vertical.
Essa coluna de ar pode percorrer vários quilômetros e deixa um rastro de
destruição pelo caminho percorrido.
Tempestade de raios (COBRADE 1.3.2.1.2)
Definição: Tempestade com intensa atividade elétrica no interior das nuvens, com
grande desenvolvimento vertical.
Granizo (COBRADE 1.3.2.1.3)
Definição: Precipitação de pedaços irregulares de gelo.
Chuvas Intensas (COBRADE 1.3.2.1.4)
Definição: São chuvas que ocorrem com acumulados significativos, causando
múltiplos desastres (ex.: inundações, movimentos de massa, enxurradas, etc.).
Vendaval (COBRADE 1.3.2.1.5)
Definição: Forte deslocamento de uma massa de ar em uma região.
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4.3 FATORES CONTRIBUINTES
Grande parte dos processos geradores de desastres está relacionado a um planejamento
urbano deficiente e ao crescimento rápido e desorganizado das cidades, ocorridos, muitas
vezes, a partir da ocupação das margens dos canais, nas encostas e influenciado por
processos históricos.
Como agravante, em Vila Velha existem 45 quilômetros de canais abertos que cortam a
cidade, dentre os quais, Canal da Costa, Canal Bigossi, Canal Guaranhuns e Rio Congo, os
quais ainda apresentam deficiência na drenagem urbana pela sua pouca declividade aliada
à existência de resíduos sólidos dispostos irregularmente.
4.4 PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS
Os desastres relacionados às questões hídricas extremas provocam grandes danos
materiais e, dependendo de sua intensidade, graves danos humanos, além de severos
prejuízos sociais e econômicos.
Em áreas densamente habitadas, podem danificar ou destruir habitações localizadas em
área de risco, bem como danificar móveis e demais utensílios domésticos, provocando
abatimento moral da comunidade, e muitas vezes, o rompimento do ciclo social local.
O desastre prejudica a atuação dos serviços essenciais, especialmente os relacionados com
a distribuição de energia elétrica e com o saneamento básico, que inclui a coleta do lixo, a
distribuição de água potável, bem como, a disposição de águas servidas e de dejetos.
Normalmente, os fluxos dos transportes e das comunicações telefônicas também são
prejudicados e pode haver também queda nas atividades comerciais em razão da
suspensão temporária do trabalho, com consequente queda de arrecadação de impostos.
Os desastres também contribuem para intensificar a ocorrência de acidentes ofídicos e
aumentar o risco de transmissão de doenças veiculadas pela água e pelos alimentos, por
ratos (leptospirose), assim como a ocorrência de infecções respiratórias agudas.
5 ESCOPO E PRESSUPOSTOS
A presente atualização foi desenvolvida a partir do Plano Municipal de Contingência
aprovado em 2013, bem como da análise das avaliações e mapeamentos de risco
efetuados e dos cenários de risco identificados como prováveis e relevantes, caracterizados
como hipóteses de desastres. Levou ainda em consideração alguns pressupostos para o
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planejamento, que são premissas adotadas para o plano e consideradas importantes para
sua compreensão e utilização.
5.1 OBJETIVOS
O Plano Municipal de Contingência tem a finalidade de propor ações a serem efetuadas por
meio do acionamento prioritário aos meios orgânicos e do envolvimento dos diversos
Órgãos Públicos, quando da ocorrência de chuvas, bem como de qualquer outro tipo de
desastre que envolva o meio ambiente e a população, focando nas ações de prevenção e
no socorro às áreas consideradas vulneráveis ao desastre, principalmente em relação aos
efeitos naturais como chuvas prolongadas ou súbitas, enxurradas, chuvas de granizo ou
vendavais, no intuito de melhor empregar os recursos disponíveis dos órgãos competentes,
visando reduzir as vulnerabilidades, evitando danos humanos e proporcionando sempre a
garantia da integridade física e moral da população bem como a preservação do
patrimônio público e privado.
5.1.1 Geral
Articular e facilitar a prevenção, preparação e resposta aos desastres no Município de Vila
Velha, estabelecendo, nesse sentido, as atribuições de cada uma das Secretarias
Municipais bem como das Instituições parceiras que o compõem, com vistas a preservar
vidas e restabelecer a situação de normalidade no município, no menor prazo possível.
5.1.1.1 Específicos
5.1.1.1.1 Identificar as áreas de abrangência do presente plano bem como as instituições
parceiras que o compõem;
5.1.1.1.2 Estabelecer procedimentos padrões reguladores de conduta bem como de
mobilização e integração dos diversos órgãos junto à Coordenadoria Municipal
de Defesa Civil;
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5.1.1.1.3 Instituir mecanismos de integração e atuação da Secretaria Municipal de
Drenagem e Saneamento junto à Defesa Civil Estadual, Exército Brasileiro, Corpo
de Bombeiros Militar do Espírito Santo, Polícia Militar, Juizado da Infância e
Juventude de Vila Velha e Marinha do Brasil, bem como aos demais parceiros;
5.1.1.1.4 Estabelecer as ações de resposta ao desastre tipificado nos termos do item 3.2.1,
minimizando danos e prejuízos à população afetada e ao Município.
5.2 LEGISLAÇÃO PERTINENTE
A fundamentação legal para implementação do Sistema Municipal de Defesa Civil baseia-se
em:
· Constituição Federal de 1988;
· Lei Federal nº 12608 de 10 de abril de 2012 – Institui a Política Nacional de
Proteção e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e
Defesa Civil - SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC;
autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres; altera
as Leis nos 12.340, de 1o de dezembro de 2010, 10.257, de 10 de julho de 2001,
6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20
de dezembro de 1996; e dá outras providências;
· Lei Estadual Complementar nº 694 de 08 de maio de 2013 – Reorganiza o Sistema
Estadual de Proteção e Defesa Civil - SIEPDEC-ES e dá outras providências;
· Lei Municipal nº 4988 de 29 de setembro de 2010 – Dispõe sobre as medidas a
serem tomadas pelo município na hipótese de declaração de estado de emergência
ou de calamidade pública, bem como na promoção de medidas preventivas de
desastres e reconstrução do cenário afetado, fora do perímetro de anormalidade,
conforme prevê a Política Nacional de Defesa Civil, por intermédio da Resolução Nº
02 de 12.12.1994.
· Lei Municipal nº 5264 de 12 de janeiro de 2012 – Dispõe sobre a criação da
Coordenadoria Municipal de Defesa Civil – COMDEC, como órgão de apoio direto ao
Prefeito na estrutura organizacional básica da Prefeitura Municipal de Vila Velha, e
dá outras providências.
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5.3 DEFINIÇÕES TÉCNICAS
Com base na Instrução Normativa Nº 01/2012 e em consonância com a Política Nacional de
Proteção e Defesa Civil, o Plano Municipal de Contingência utiliza as seguintes definições
técnicas:
5.3.1 Desastre
Resultado de eventos adversos, naturais e/ou provocados pelo homem sobre um
cenário vulnerável, causando grave perturbação ao funcionamento de uma
comunidade ou sociedade envolvendo extensivas perdas e danos humanos,
materiais, econômicos ou ambientais, que excede a sua capacidade de lidar com o
problema usando meios próprios;
5.3.2 Situação de Emergência
Situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade em um
determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre,
comprometendo parcialmente sua capacidade de resposta;
5.3.3 Estado de Calamidade Pública
Situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade em um
determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre,
comprometendo substancialmente sua capacidade de resposta;
5.3.4 Dano
Resultado das perdas humanas, materiais ou ambientais infligidas às pessoas,
comunidades, instituições, instalações e aos ecossistemas, como consequência de
um desastre;
5.3.5 Prejuízo
Medida de perda relacionada com o valor econômico, social e patrimonial, de um
determinado bem, em circunstâncias de desastre;
20
5.3.6 Recursos
Conjunto de bens materiais, humanos, institucionais e financeiros utilizáveis em
caso de desastre e necessários para o restabelecimento da normalidade.
5.4 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO
Para a exitosa implementação deste Plano deverão ser compreendidas e adotadas algumas
premissas, bem como as condições e limitações conforme exposto a seguir.
a) O presente Plano traça linhas gerais sobre as ações de prevenção, preparação e
resposta frente à ocorrência de eventos adversos extremos e possíveis desastres de
modo que cada Secretaria e Instituição, dentro de sua esfera de atribuição, deverá
elaborar seu planejamento interno (Plano Específico de Resposta) com foco na
operacionalização das ações de sua responsabilidade, previstas neste plano.
b) Cada Secretaria integrada ao Plano administrará seus recursos, utilizando-se de
infraestrutura própria já existente, fornecendo informação continuada à Secretaria
Municipal de Drenagem e Saneamento SEMDRES / COMDEC, para fins de controle e
coordenação.
c) Cada Secretaria bem como cada Instituição parceira do Município envolvida no
Plano indicará dois servidores, que serão seus representantes junto ao Plano, sendo
denominados como Pontos Focais.
d) Aos Pontos Focais caberá a incumbência de estar à disposição quando for
necessário o seu acionamento, tendo então, o órgão envolvido, já delegado a estes,
quando designados, o poder de decisão na instituição que representam para
acionar os meios e recursos atinentes a sua esfera de atribuições.
e) O tempo de mobilização previsto para os órgãos envolvidos neste plano bem como
a comunicação aos órgãos estaduais de emergência é de no máximo duas horas,
independente do dia da semana e do horário do acionamento.
f) O projeto para instalação, manutenção e desligamento de Abrigos Temporários
deve estar pronto para implementação imediata após acionamento da equipe
responsável.
g) Durante a confecção do plano de ação as equipes buscarão contemplar ações que
visem: Socorro, assistência e reabilitação do cenário atingido; pronto atendimento
às vítimas; Evacuação de pessoas e bens dos locais sinistrados; Triagem e
cadastramento das vítimas; Assistência médica; Fornecimento de roupas, agasalhos
21
e alimentação; Transporte de feridos e doentes; Instalação de abrigos, alimentação
e medicamentos para as vítimas do evento calamitoso.
h) O site da Prefeitura Municipal de Vila Velha (www.vilavelha.es.gov.br) deverá ter
informações atualizadas disponíveis aos cidadãos sobre a decretação de
anormalidade.
5.5 ÁREA DE ABRANGÊNCIA
O presente Plano contempla todo o espaço territorial do Município de Vila Velha,
compreendendo sua zona urbana e rural, sendo que os bairros frequentemente mais
atingidos com enxurradas ou inundações bruscas e alagamentos são: SANTOS DUMONT,
COLORADO, ITAPARICA, ITAPOÃ, RIO MARINHO, COCAL, SANTA MÔNICA, SANTA INÊS,
PONTAL DAS GARÇAS, DARLY SANTOS, TERRA VERMELHA, MORADA DA BARRA, ARAÇÁS,
GUARANHUNS, JARDIM GUARANHUNS, COBILÂNDIA, JARDIM MARILÂNDIA, ARIBIRI E
CENTRO DE VILA VELHA.
Os bairros com maiores riscos de deslizamento são: ALECRIM, ATAÍDE, PAUL, PLANALTO,
PRAINHA DA GLÓRIA, JABURUNA E SÃO TORQUATO (SAGRADA FAMÍLIA E MORRO DO BOA
VISTA), com destaque para os dois últimos.
6 OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA
6.1 FASES CONSIDERADAS E NÍVEIS DE AÇÃO
As atribuições de cada uma das instituições representadas no Plano foram divididas de
forma a organizar as ações que envolvem as situações críticas em três fases distintas,
porém não dissociadas, a saber: Prevenção de Desastres, Preparação para Desastres e
Resposta aos desastres, sendo:
6.1.1 Prevenção de Desastres
A Avaliação de Riscos de Desastres advém do estudo e da pesquisa destinada ao
levantamento das áreas de risco, que possibilitam a elaboração de mapas que permitem a
identificação das ameaças, vulnerabilidades e riscos de desastres. Depois de identificados e
avaliados os riscos, passa-se à busca de medidas que tenham por objetivo a eliminação ou
redução desses.
22
6.1.1.1 NÍVEL DE AÇÃO 1: OBSERVAÇÃO
Compreende o mapeamento das áreas de risco, monitoramento e acompanhamento de
boletins meteorológicos, índices pluviométricos, alterações nos níveis dos rios e seus
afluentes, estabelecendo contato com as Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa
Civil dos municípios vizinhos, a fim de estabelecer uma rede de troca de informações,
contribuindo para a segurança de todas as regiões.
6.1.1.2 NÍVEL DE AÇÃO 2: ATENÇÃO
Consiste na intensificação das vistorias aos pontos de monitoramento e pequenos serviços
de cortes de árvores e desobstrução da drenagem, recobrimento preventivo dos taludes de
maior risco. As equipes deverão manter-se em regime de sobreaviso e/ou em plantão
permanente na sede da COMDEC ou no POSTO DE COMANDO, o que será determinado
pelo Gabinete do Prefeito e Secretaria Municipal de Drenagem e Saneamento / COMDEC,
objetivando maior eficácia e eficiência das ações, as quais são definidas considerando-se as
chuvas de média ou forte intensidade (entre de 35 a 75 mm de pluviosidade) no curto
espaço de tempo, que caracterizam o estado de Atenção.
6.1.2 Preparação para Desastres
A Preparação para Emergência e Desastres tem como objetivo o desenvolvimento de
projetos e ações que melhorem, primeiramente, a capacidade de atendimento à
emergência, porém sem perder o foco na Prevenção e na Reconstrução.
Ocorrerá sempre que houver uma elevada ou contínua precipitação na região ou nos
Municípios vizinhos, ou com a elevação nos níveis dos rios que possa ser considerada de
risco para o município ou ainda pela constatação de deslizamentos ou possibilidades de
ocorrências dos mesmos por meio de comunicações prévias e vistorias “in loco” realizadas
pela Defesa Civil Municipal.
6.1.2.1 NÍVEL DE AÇÃO 3: ALERTA
O alerta será emitido pelo Gabinete do Prefeito e Secretaria Municipal de Drenagem e
Saneamento / COMDEC, sempre que esses órgãos considerarem necessário, tendo por
base as informações coletadas através das ações desenvolvidas e dados dos serviços
meteorológicos, que devem ser constantemente monitorados, a fim de identificar a
23
mudança de nível. Em caso de chuvas contínuas em solo encharcado, as equipes serão
ampliadas e trabalharão em regime de plantão, com atendimento emergencial às vítimas.
6.1.3 Resposta aos Desastres
A Resposta aos Desastres se traduz no atendimento propriamente dito, ou seja, no socorro,
na assistência às vítimas da emergência e na reabilitação do cenário do desastre.
Operacionalmente é a fase mais crítica e a que demanda maior urgência. Compreende os
momentos do desencadeamento do desastre, a fase em que o evento adverso atua em sua
plenitude máxima.
Na reposta aplica-se a assistência às populações vitimadas, que é realizada através do
desenvolvimento das atividades logísticas, assistenciais e de promoção da saúde. Também
se insere nesse contexto a Reabilitação dos Cenários do Desastre, já que está dentro de
uma rotina de estabilização do quadro geral, onde se busca evitar o agravamento da
situação, bem como o restabelecimento das condições de normalidade.
6.1.3.1 NÍVEL DE AÇÃO 4: EMERGÊNCIA OU ALERTA MÁXIMO
O nível de ação 4 é estabelecido quando da ocorrência de chuvas contínuas e concentradas
e de solo muito encharcado, fatores esses associados ou não, e que desencadeiem pelo
menos um tipo de desastre tipificado no item 3.2.6.
6.2 IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO DE ANORMALIDADE
O monitoramento será feito por meio do acompanhamento de boletins e alertas
meteorológicos, pela equipe técnica da Defesa Civil municipal, responsável pelo
acompanhamento e identificação de situações de alerta, conforme descrito no item 2.4.2.
6.2.1 Critérios para ativação do plano
O Plano Municipal de Contingência será ativado sempre que forem constatadas as
condições e os pressupostos que caracterizem cenários de riscos previstos, seja pela
evolução das informações monitoradas, pela ocorrência do evento ou pela dimensão do
impacto, independente do nível de ação a ser acionado, e em especial quando:
a. A precipitação pluviométrica monitorada for superior a 75 mm acumulados em 24
horas, desencadeando pelo menos um tipo de desastre tipificado no item 3.2.6;
24
b. Ocorrer um longo período de precipitação pluviométrica, que desencadeie pelo
menos um tipo de desastre tipificado no item 3.2.6;
c. Quando o nível do Rio Jucu alcançar 4,20 metros (altura do dique);
d. Quando se verificar a ocorrência de deslizamentos em vários pontos do Município,
queda de barreiras e obstrução parcial ou total das vias de acesso;
e. O Município for submetido a evento natural que gere situação de anormalidade.
6.2.2 Autoridades competentes para a ativação
Sempre que uma situação caracterizada como alerta for identificada, esta notificação será
repassada ao Secretário Municipal de Drenagem e Saneamento que junto ao Gabinete do
Prefeito Municipal, avaliará a emissão de um alerta, alarme ou acionamento do plano, de
acordo com os critérios estabelecidos no item 5.1.
6.2.3 Acionamento dos órgãos
O acionamento do Plano se dará pela imediata mobilização dos diversos órgãos envolvidos
na fase de resposta aos desastres a que contempla este Plano e será realizado por meio do
contato direto com o Ponto Focal que os representam, conforme consta no Anexo III.
O ponto focal deverá prontamente por em execução o seu Plano Específico de Resposta,
segundo previsto no item 4.4, letra “a” e se apresentar na sala de Operações do Centro de
Operações de Vila Velha (COVV), situado na Rodovia Darli Santos, para instalação do
Comando Unificado, visando à otimização do emprego de todos os recursos necessários,
dispostos de acordo com que preceitua o Sistema de Comando de Operações – SCO.
6.3 COORDENAÇÃO, COMANDO E CONTROLE
A coordenação geral das ações previstas no Plano Municipal de Contingência de Vila Velha
ficará a cargo da SEMDRES/COMDEC, no caso específico de medidas e ações emergenciais
de resposta em situações críticas.
A SEMDRES/COMDEC irá organizar, planejar e executar as atividades necessárias de
socorro, assistência à população atingida e, reabilitação do cenário atingido. Para isso,
definirá a instalação e coordenará o Posto de Comando bem como todas as ações de
resposta, além de:
25
* Avaliar a situação preliminarmente e implementar as ações voltadas para a
segurança da operação e obtenção de informações, levando em consideração os
procedimentos padronizados;
* Verificar a aplicação deste Plano Municipal de Contingência, implementando ações
e considerando o cenário identificado, as prioridades a serem preservadas, as metas a
serem alcançadas, os recursos a serem utilizados, o organograma possível, os canais de
comunicação disponíveis e o período operacional (início e previsão de término);
* Concentrar esforços junto aos demais órgãos públicos, privados e com a sociedade,
visando à prevenção e, se for o caso, execução de medidas destinadas a socorrer a área
atingida, bem como colaborar nos esforços das ações assistenciais e recuperativas;
* Estabelecer uma área de espera e designar um encarregado, o qual realizará o
controle de todos os recursos disponíveis no local;
* Coordenar tecnicamente o envio e atuação das equipes em suporte aos locais
atingidos pelas chuvas, conforme a evolução do desastre;
* Manter o controle dos funcionários acionados e equipes empenhadas, conforme o
caso e demanda gerada;
* Solicitar ou dispensar recursos adicionais conforme a necessidade identificada no
Plano;
* Controlar a operação no Posto de Comando, registrando as informações que
chegam e saem do comando;
* Realizar sucessivas avaliações das situações e elaborar Plano de Ação para cada
período operacional estabelecido, definindo horário para início e término das atividades;
* Estudar a necessidade da declaração de Situação de Emergência ou Estado de
Calamidade Pública, confeccionando a documentação de situação de anormalidade, para
encaminhamento à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEPDEC), bem como
para mensurar os danos e prejuízos causados pelo desastre, quando o caso;
* Registrar as atividades realizadas e em andamento, visando consolidar as
informações e facilitar seu uso para as etapas seguintes, considerando, entre outros
fatores:
1. A situação inicial;
2. O organograma da estrutura organizacional de resposta;
3. Os recursos operacionais e logísticos envolvidos.
26
6.3.1 Documentos Pertinentes
O presente Plano Municipal de Contingência está devidamente organizado para, em situação
de um evento adverso, todos os envolvidos se mobilizarem com vistas à resposta adequada
àquela situação. Para tal, consta no Anexo IV os modelos de quadros que serão utilizados com
vistas a facilitar o procedimento operacional.
6.4 ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS
SEMDRES – Secretaria Municipal de Drenagem e Saneamento
SEMAD – Secretaria Municipal de Administração e Planejamento
SEMAS – Secretaria Municipal de Assistência Social
SEMCEL - Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer
SEMDESU - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável
SEMDU - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade
SEMED - Secretaria Municipal de Educação
SEMFI - Secretaria Municipal de Finanças
SEMGOV - Secretaria Municipal de Governo
SEMIPRO - Secretaria Municipal de Infraestrutura, Projetos e Obras
SEMPREV - Secretaria Municipal de Prevenção, Combate à Violência e Trânsito
SEMSA - Secretaria Municipal de Saúde
SEMSU - Secretaria Municipal de Serviços Urbanos
COMTROL - Controlador Geral Municipal
PGM - Procurador Geral municipal
CORIN – Coordenadoria Extraordinária de Relações Institucionais
EB – Exército Brasileiro
CBMES – Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo
PM – Polícia Militar
JIJU – Juizado da Infância e Juventude de Vila Velha
MB – Marinha do Brasil
6.4.1 Parcerias
Outras instituições, dentre as quais, Conselho Tutelar, Empresariado Local, Organizações
Religiosas, Governamentais e não Governamentais também atuam em parceria, conforme o caso.
27
6.5 RESUMO DAS AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
6.5.1 Socorro à população em risco:
a) Estabelecimento de abrigos;
b) Transporte para abrigos;
c) Retirada da população das áreas de risco.
6.5.2 Assistência:
a) Assistência Médica;
b) Assistência Social;
c) Assistência Alimentar;
d) Segurança nos Abrigos.
6.5.3 Reabilitação do Cenário Afetado:
a) Saneamento básico;
b) Desinfecção de casas atingidas;
c) Obras Públicas.
6.6 ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS
6.6.1 Atribuições Gerais
São responsabilidades gerais de cada Secretaria ou Instituição envolvidos na implementação do
Plano Municipal de Contingência:
§ Manter um Plano Específico de Resposta bem como um Plano de chamada atualizado
dos servidores sob sua responsabilidade;
§ Desenvolver e manter atualizados os procedimentos operacionais padronizados
necessários para a realização das tarefas previstas;
§ Preparar e implementar os convênios e termos de cooperação necessários para a
implementação do plano;
§ Identificar e suprir as necessidades de comunicação para a realização das tarefas
atribuídas à sua Secretaria ou Instituição;
§ Identificar fontes de equipamento e recursos adicionais para a realização das tarefas
atribuídas à sua Secretaria ou Instituição;
§ Prover meios para a garantia da continuidade das operações de sua Secretaria ou
Instituição, incluindo o revezamento dos responsáveis por posições chave;
28
§ Identificar e prover medidas de segurança para as pessoas designadas para a realização
das tarefas atribuídas à sua Secretaria ou Instituição na implementação do plano.
6.6.2 Atribuições Específicas
As atribuições de cada uma das instituições representadas no Plano estão estabelecidas no
Anexo III deste Plano assim como no Plano Específico de Resposta.
6.7 DESMOBILIZAÇÃO
A desmobilização será feita de forma organizada e planejada, priorizando os recursos
externos e mais impactados nas primeiras operações. Deverá ordenar a transição da
reabilitação de cenários para a reconstrução, sem interrupção no acesso da população aos
serviços essenciais básicos.
6.7.1 CRITÉRIOS PARA DESMOBILIZAÇÃO
O Plano Municipal de Contingência será desmobilizado sempre que forem constatadas as
condições e pressupostos que descaracterizem um dos cenários de risco previstos, seja
pela evolução positiva das informações monitoradas, pela não confirmação da ocorrência
do evento, ou pela dimensão do impacto, em especial quando:
a) A evolução da precipitação monitorada pela COMDEC, cessar ou voltar a sua
condição de normalidade;
b) A evolução do nível do rio for considerada normal;
c) Concluídos os atendimentos das ocorrências geradas em decorrência do evento.
6.7.2 AUTORIDADES COMPETENTES PARA A DESMOBILIZAÇÃO
A desmobilização do Plano Municipal de Contingência se dará pela Secretaria Municipal de
Drenagem e Saneamento, com a anuência do Prefeito.
6.7.3 PROCEDIMENTOS
Após a decisão formal de desmobilizar o Plano Municipal de Contingência, as seguintes
medidas serão desencadeadas:
· Os órgãos mobilizados ativarão os protocolos internos definidos de acordo com o
nível da desmobilização (total ou retorno a uma situação anterior);
· A COMDEC coordenará a desmobilização e a desativação do Posto de Comando.
29
7 REFERÊNCIAS
PLANO ESTADUAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – PEPDEC
<http://www.defesacivil.es.gov.br /files/pdf/PEPDEC-ES_2013.pdf > .Acessado em 30 de
agosto de 2013.
POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – PNPDEC
http://www.planalto.gov.br/ ccivil _03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12608.htm. Acessado
em 30 de agosto de 2013.
MANUAL DE DESASTRES. Vol. I. Manual de desastres: desastres naturais: Brasília (DF):
Ministério da Integração Nacional, 2003
<http://www.integracao.gov.br/c/document_library/ get_file?uuid=47a84296-d5c0-
474d-a6ca8201e6c253f4&groupId=10157 >. Acessado em 24 de setembro de 2013.
PLANO DE CONTINGÊNCIA<http://www.defesacivil.sc.gov.br/index.php/gestao-de-risco-
2013/plano-de-contigencia-2013.html> (Acessado em 24 de setembro de 2013)
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF.
BRASIL, Ministério das Cidades, Secretaria de Programas Urbanos. Capacitação em
mapeamento e gerenciamento de risco.
LEI FEDERAL Nº 12608 DE 10 DE ABRIL DE 2012 – Institui a Política Nacional de Proteção e
Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil -
SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC; autoriza a criação
de sistema de informações e monitoramento de desastres; altera as Leis nos 12.340, de 1o
de dezembro de 2010, 10.257, de 10 de julho de 2001, 6.766, de 19 de dezembro de
1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e dá outras
providências.< http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei
/L12608.htm> (Acessado em 30 de agosto de 2013)
LEI ESTADUAL COMPLEMENTAR Nº 694 DE 08 DE MAIO DE 2013 - Reorganiza o
Sistema Estadual De Proteção e Defesa Civil - SIEPDEC-ES e dá outras providências.
<http://www.defesacivil.es.gov.br/files/meta/9c79332b-f0d2-4891-8f9c-
b26d981b2258/efae2fff-7800-4039-be8d-07a6820af 2b3/91.pdf >. Acessado em 30 de
agosto de 2013.
LEI MUNICIPAL Nº 5264 DE 12/01/2012 – Dispõe sobre a criação da coordenadoria
municipal de Defesa Civil- COMDEC, como órgão de assessoria e apoio ao prefeito na
estrutura organizacional básica da prefeitura municipal de Vila Velha e dá outras
providências. <http://www.legislacaoonline.com.br/vilavelha
/images/leis/html/L52642012.html>. Acessado em 30 de agosto de 2013.
30
8 ANEXO I
8.1 MAPEAMENTO DE RISCOS GEOLÓGICOS DO MUNICÍPIO DE VILA VELHA – CPRM
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
9 ANEXO II
9.1 REGISTRO FOTOGRÁFICO
9.1.1 Dique do Rio Jucu
Fonte: Defesa Civil Vila Velha.
51
9.1.2 Alagamentos (chuva março de 2013)
Centro
Centro
Coqueiral de Itaparica
Coqueiral de Itaparica
Jardim Marilândia
Jardim Marilândia
Fonte: Defesa Civil Vila Velha.
52
9.1.3 Alagamentos (chuva março de 2012)
Jardim Marilândia
Jardim Marilândia
Jardim Marilândia
Glória
Jardim Marilândia
Nova América
Fonte: Defesa Civil Vila Velha.
53
9.1.4 Deslizamentos de Blocos (Morro da Boa Vista – São Torquato / janeiro de 2016)
Fonte: CEPDEC/ES
Fonte: CEPDEC/ES
Fonte: CEPDEC/ES
Fonte: CEPDEC/ES
Fonte: Defesa Civil Vila Velha.
Fonte: Defesa Civil Vila Velha.
54
10 ANEXO III
10.1 RELAÇÃO DE PONTOS FOCAIS E ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS
TABELA 01 – Relação de Pontos Focais e atribuições das Secretarias
Municipais de Vila Velha.
PLANO MUNICIPAL DE CONTIGÊNCIA MUNICIPAL DE VILA VELHA 2016 – 2017
COORDENAÇÃO GERAL: Secretário Paulo Maurício Ferrari CONTATOS: 3389-6915 / 99802-7480
10.2 RELAÇÃO DE PONTOS FOCAIS E ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DAS SECRETARIAS
10.3 MUNICIPAIS DE VILA VELHA
SECRETARIA REPRESENTANTE CONTATO ATRIBUIÇÕES
SEMDRES
Paulo Maurício Ferrari
Secretário de Drenagem e
Saneamento
3389-6915
99802-7480
· Acompanhar os prognósticos de chuva e clima e tábua de maré;
· Verificar índice de chuva acumulado.
· Permanecer em Regime de plantão;
· Realizar Vistoria nas áreas de risco;
· Isolar áreas de risco;
· Coordenar ações e articulações do sistema de controle operacional;
· Articular junto aos órgãos estaduais, visando preservar a Lei, a Ordem e os abrigos;
· Permanecer em regime de prontidão buscando minimizar em tempo hábil toda e qualquer situação de desastre;
· Receber e selecionar as ocorrências de acordo com a prioridade para atendimento;
· Emitir informações sobre o desastre (S2ID e etc);
· Encaminhar as demandas às Secretarias envolvidas para providências;
· Informar condições de funcionamento das bombas no Dique.
Angelo Marcos Rodrigues
Cunha
Subsecretário de Obras de
Drenagem e Saneamento
3389-4966
99951-3333
Rogéria de Magalhães Barbalho
Subsecretária de Estudos e
Projetos
3389-4966
99714-4513
Cel. Corrêa Lima
Assessor Especial
SEMDRES/COMDEC
3388-4346
99800-0008
Luciano Gomes da Silva
Coordenador Defesa Civil
3388-4346
999701-5102
55
SEMAD
Rodrigo Magnago de Hollanda
Cavalcante
Secretário de Adm. E
Planejamento
3149-7481
· Manter estado de prontidão com equipe mínima disponível;
· Disponibilizar técnicos para compor equipes de atendimento nas situações de emergência;
· Providenciar aquisição de material – compra emergencial (equipamentos, logística, insumos, combustível, etc.);
· Fornecer alimentação para os funcionários da PMVV e de instituições apoiadoras em atividade;
· Fornecer água potável e material de limpeza e higiene para os abrigos;
· Disponibilizar combustível para carros e viaturas;
· Manutenção veículos de apoio.
Luiz Filipe Imenes de
Mendonça
Subsecretário de Recursos
Humanos
992530341
3149-7968
Paulo César Possato Aragão
Subsecretário de Planejamento
3149-7441
Flavio Ramos dos Santos
Subsecretário da Tecnologia da
Informação
3149 7348
SEMCEL
Alberto Pêgo
Secretário
31497345
· Manter estado de prontidão com equipe mínima disponível;
· Disponibilizar local para instalação do Posto de Comando e/ou recebimento Armazenamento de Doações;
· Desenvolver ações de entretenimento nos abrigos temporários e a Proteção do Piso do Ginásio Tartarugão.
Márcia Abrahão
Subsecretario
31497287
COMTROL
Severino Alves Filho
Controlador Geral
31497260
99601-4839
[email protected] Controlar Todas as
atividades do Setor.
Cristiane Santos de Abreu
Subsecretária
3149-7261 / 999948254
56
Guida Miguel Barbosa Teixeira
Subsecretária
31497257
999330393
SEMDU
Marcelo Oliveira
Secretário
3149-7303 / 99706-9239
[email protected] · Manter estado de prontidão com equipe mínima disponível;
· Disponibilizar técnicos para compor equipes de atendimento nas situações de emergência;
· Identificar unidades habitacionais afetadas fornecendo relatório fotográfico;
· Articulação com os programas habitacionais.
Cel. Renato Luiz de Oliveira
Subsecretário
999636743 / 3149-7958
Luiz Paulo Figueiredo
Subsecretário
33497292
Luiz Ferreira de Lima Freitas
Neto
Superintendente
999461053 / 3149-7303
SEMSU
José Eliomar Rosa Brizolinha
Secretário
99741-9828
3149-7290
· Manter estado de prontidão com equipe mínima disponível;
· Disponibilizar técnicos para compor equipes de atendimento nas situações de emergência;
· Disponibilizar viaturas e outros materiais necessários ao atendimento da população atingida;
· Realizar a limpeza externa dos abrigos (recolhimento de lixo);
· Realizar a poda de árvores em situação de risco;
· Retirar árvores caídas e desobstruir vias;
· Disponibilizar equipe para retirar material depositado ao longo dos canais;
· Realizar a limpeza das ruas com carro pipa.
Arlan Simões Taufner
Subsecretário 3149-7501
57
SEMCOM
Mirela Marcarine
Secretária
998029043
3149-7928
· Manter estado de prontidão com equipe mínima disponível;
· Divulgar as ações do Poder Público Municipal através dos meios de comunicação disponíveis;
· Registrar com imagens os danos sofridos pelo Município.
Marco Antônio Antoine
Subsecretário
98292085
3149-7929
Luiz Eduardo Neves
Assessor de Imprensa Prefeito
998002020
3149-7926
SEMAS
Wellington de Oliveira Simo
Secretário
3388-4165
· Manter estado de prontidão com equipe mínima disponível;
· Disponibilizar técnicos para compor equipes de atendimento nas situações de emergência;
· Efetuar a triagem socioeconômica e cadastramentos das famílias;
· Gerenciar os abrigos;
· Fornecer alimentação aos desabrigados enquanto permanecem nos abrigos;
· Promover campanhas de arrecadação de alimentos, roupas e outros;
· Coordenar a distribuição dos materiais recebidos em doação;
· Disponibilizar kits de higiene pessoal e de limpeza, além de itens como mamadeiras, chupetas, colchões, travesseiros, cobertores.
Karideny Nardi Modenesi
Subsecretaria
3388-4165
58
SEMPREV
Ten.Cel. Alexandre Ofrânte
Ramalho
Secretário
3388-4346
99817-8298
r · Manter estado de prontidão com equipe mínima disponível;
· Disponibilizar agentes para orientar melhores vias de acesso;
· Disponibilizar agentes para auxílio na manutenção da ordem e segurança dos abrigados, servidores e voluntários.
Joaquim de Almeida Júnior
Subsecretário
Anderson Barbosa
Subsecretário de Trânsito
3388- 4258
Angelo Fortunato
Subsecretário da Guarda
Municipal
SEMSA
Andréia Passamane Barbosa
Corselete
Secretária
3139-9612
9939-1753
r
· Manter estado de prontidão com equipe mínima disponível;
· Disponibilizar técnicos para compor equipes de atendimento nas situações de emergência;
· Proceder à assistência pré-hospitalar;
· Promover ações básicas de saúde pública nos abrigos;
· Montar e fazer funcionar ambulatório nos abrigos;
· Proceder à vacinação do pessoal envolvido nas ações de resposta;
· Apoio em ações Pós- desastre.
Carla Estela Lima
Subsecretária de Atenção à
Saúde
3149-9506
Maria Jose Foeger
Subsecretária Administrativa de
Saúde
3388-4174
59
SEMDESU
Simone Pacheco St. Jean
Secretária Interina
3149-7265
· Manter estado de prontidão com equipe mínima disponível;
· Disponibilizar técnicos para compor equipes de atendimento nas situações de emergência;
· Acionamento, providências e levantamento dos danos sofridos pela rede de abastecimento de agua potável e esgoto.
Leonardo Passos Monjardim
Subsecretário de Turismo
3149-7334
.br
Simone Pacheco St. Jean
Subsecretária de
Desenvolvimento Econômico
3149-7247
SEMIPRO
Jones Alves Carneiro Junior
Secretário
3319-3663
· Manter estado de prontidão com equipe mínima disponível;
· Disponibilizar técnicos para compor equipes de atendimento nas situações de emergência;
· Disponibilizar veículos e materiais necessários ao atendimento da população atingida;
· Executar medidas estruturais de reabilitação dos cenários e locais afetados.
Rubio Antonio Freitas Marx
Subsecretário
3299 -8157
Ana Celia Lopes
Subsecretária de Projetos
3389-4966
GABINETE
Aline Vianna
Gabinete do Prefeito
Assessoria de Gabinete
3149-7316
9981-78138
· Disponibilizar técnicos para compor equipes de suporte e atendimento nas situações de emergência e nas ações de resposta.
60
Carolina Dilessa
Coordenadora de Cerimonial
3149-7908
SEMGOV
Ana Emília Gazel Jorge
Secretária
3149-7312
· Disponibilizar técnicos para compor equipes de suporte e atendimento nas situações de emergência e nas ações de resposta.
Pedro Ivo da Silva
Secretário Extraordinário
3149-7312
SEMED
José Roberto Martins Aguiar Secretário
3389-7231 [email protected]
· Disponibilizar técnicos para
compor equipes de suporte
e atendimento nas
situações de emergência e
nas ações de resposta;
· Dispor da estrutura de
escolas para Instalação de
abrigos temporários,
armazenamento e
recebimento de doações;
· Promover limpeza nos
abrigos; Disponibilizar
viaturas e ônibus para
transportes de voluntários
e desabrigados.
Maria da Penha Adami Subsecretária Pedagógica
3389-9473
Anckimar Pratissolli
Secretário
996264144 3149-7211 [email protected]
· Manter estado de
prontidão com equipe
mínima disponível;
· Disponibilizar
técnicos para compor
Lucienne Rusciolelli Paiva
Bastos Subsecretária Contábil
3149 7225 [email protected]
61
SEMFI José Carlos Padron Moutinho Subsecretário Administrativo
3149-7251 [email protected]
equipes de suporte e
atendimento nas situações
de emergência e nas ações
de resposta;
· Viabilizar o suporte
financeiro para as Ações de
resposta posterior ao
evento.
Mário César Piumbini
Subsecretário de Receita
3149-7236 [email protected]
PROGER
Francisco Cardoso Almeida Netto
Procurador Geral
3149-7949 [email protected]
· Manter estado de
prontidão com equipe
mínima disponível;
· Disponibilizar
técnicos para compor
equipes de suporte e
atendimento nas situações
de emergência e nas ações
de resposta.
Danielle Brandão de Castro Subprocurador Contencioso
3149-7434 [email protected]
Thaisa Silva de Oliveira Nunes
Subsecretária
3149-7950 [email protected]
CORIN
Coordenador da Coordenadoria Extraordinária de Relações
Institucionais
3149-7316
Articulações institucionais
62
11 ANEXO IV
11.1 DOCUMENTOS PERTINENTES – ORGANOGRAMA DO SISTEMA DE COMANDO EM
OPERAÇÃO
Comandos
Operações Planejamento Logística ADM/ Finanças Abrigos
A.E.
Bombeiros
Exército
Defesa Civil de Vila Velha
Secretaria de
Infraestrutura, Projetos e
Obras
Secretaria de Transporte
Polícia
Salvamar
Situação
Documentação
Especialistas
Desmobilização
Técnico
Alimentação
Instalações
Recursos/ Suprimento
Reabilitação
Compras
Secretária Ligações
Porta-voz Segurança
63
11.2 DOCUMENTOS PERTINENTES – MODELOS DE QUADROS
Quadro 01. Monitoramento do Volume de Chuva
Monitoramento do Volume de Chuva
Incidente:
Responsável: Fonte: INCAPER
Dia Hora Volume (mm)
Quadro 02. Monitoramento do Dique do Rio Jucu
Monitoramento do Dique do Rio Jucu
Incidente:
Contatos: _______________________________ (CESAN) ________________________________ Responsável:
Nível Máximo de Segurança: Dia Hora Nível (metros)
64
Quadro 03. Controle de Veículos / Viaturas Disponíveis
Controle de Veículos / Viaturas Disponíveis
Incidente: Data:
Responsável pelo controle:
Nº Veículo / Viatura (Tipo)
Órgão/Secretaria Responsável
Responsável Contatos
Quadro 04. Controle de Combustível para Viaturas
Controle de Combustível para Viaturas
(liberado por SEMAD / COFROM)
Incidente: Data:
Responsável pelo Controle:
Contatos:
Posto Endereço
Quadro 05. Controle de localização de Veículos / Viaturas
65
Controle de localização de Veículos / Viaturas
Incidente: Data:
Responsável pelo Controle:
Nº Veículo / Viatura (Tipo)
Hora Local Responsável Contatos
66
Quadro 06. Afetados pelo Incidente na Região Administrativa
Afetados pelo Incidente na Região Administrativa ____
Incidente: Responsável pelo controle:
Data Hora Pessoas Residências Comércios
Em ____/____/_________ Hora: _________________________________ Total de Pessoas Afetadas: ________________ Área: ( ) Urbana ( ) Rural Total de Residências Afetadas: _____________ Área: ( ) Urbana ( ) Rural Total de Comércios Afetados: ______________ Área: ( ) Urbana ( ) Rural Outras áreas afetadas (industrial / agrícola / pecuária / extrativismo vegetal / reserva florestal ou APA / mineração / turismo): _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
67
Quadro 07. Abrigo Temporário
Abrigo Temporário ______________________
Incidente: Data:
Localização:
Nº de Desalojados Nº de Desabrigados Data Hora
Famílias Pessoas Famílias Pessoas
Coordenação: Responsável da Assistência Social (SEMAS): _______________________ Contato: _____________________________________________________ Responsável da Saúde (SEMSA): _________________________________ Contato: _____________________________________________________ Outros contatos importantes: ________________________________________________________________________________________________________________________ Nº de Servidores envolvidos: ____________________________________ ---------------------------------------------------- Em ____/____/_________ Hora:_________________________ Total de desalojados: _____________________ Total de desabrigados: ____________________ Mortos / Feridos / Desaparecidos / Enfermos em razão do Incidente: ____________________________________________________________
68
Quadro 08. Telefones Úteis
TELEFONES ÚTEIS
Equipamento Responsável Telefone
Defesa Civil 199
Defesa Civil Plantão 9895-0100
Defesa Civil 3388-4346
Posto de Comando (Sala de Crise) 3388-4346
Ouvidoria 0800 283 9059
Quadro 09. Monitoramento da Previsão do Tempo
Monitoramento da Previsão do Tempo
Incidente:
Fonte: www.incaper.es.gov.br / www.climatempo.com.br
Data de consulta:
Responsável:
Quadro 10. Monitoramento da Tábua de Maré
Monitoramento da Tábua de Maré
Incidente:
Fonte: www.tabuademare.com.br
Data de consulta:
Responsável: