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© Luiz Carlos do NascimentoEJRos – 25 de outubro de 2013
ISO 9001:2015 O que vem por aí
Luiz Carlos do Nascimento Coordenador da ABNT/CB-25/CE-2
ABNT/CB 25
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AvisoO ISO CD 9001:2015 é distribuído para análise
e comentários. Está sujeito a mudança sem prévio aviso e não deve ser referido como uma
Norma Internacional
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A ISO 9001 revisão 2015
As normas ISO 9000 de Gestão da Qualidade foram emitidas pela primeira vez em 1987
As diretivas da ISO estabelecem que suas normas devem passar por um processo chamado “revisão sistemática”, no mínimo, a cada 5 anos para saber se devem ser: – confirmadas– emendadas ou revisadas– descartadas
Desde então as normas ISO 9000 já foram revisadas 3 vezes
Principais destaques das revisões anteriores1987: elementos isolados com três níveis de requisitos1994: tendência de norma única, convergência para a ISO 90012000: norma única de requisitos, gestão por processo2008: pequenas alterações – emenda para melhorar a clareza
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A ISO 9001 revisão 2015
A ISO 9001:2008 entrou no processo de revisão sistemática em 15/10/2011 com um período de votação de 5 meses
A revisão sistemática da ISO 9001:2008 indicou a vontade da maioria (simples) dos países membros, incluindo o Brasil, pela sua revisão
Votos:22 confirmar (sem alterações)34 emendar/revisar0 descartar3 abstenções
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NWIPNew Work Item Proposal
WG 1,2,3,...Working Drafts
CDCommittee Draft
DISDraft of International Stdandard (ISO CS)
FDISFinal draft of International Standard (ISO CS)
ABNT/CB 25
ABNT/CB 25 Propõe e/ou Vota e indica delegados
ABNT/CB 25 – participa com especialistas
CE comenta – ABNT / CB 25 vota
ABNT vota
CB 25 / CE comenta – ABNT vota
Para aprovação de uma Norma ISO, pelo menos 2/3 dos membros devem votar favoravelmente sem mais de ¼ dos votos contrários
ISInternational Standard (ISO CS)
ABNT traduz e publica
O processo de revisão
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Desde a última revisão da ISO 9001 em 2008, o TC176 vem preparando a revisão de suas normas
Para a revisão da ISO 9001 foram considerados, entre outros, os seguintes inputs:
Diretivas ISO/IEC Parte 1 Anexo SL Apêndice 2 “High level structure, identical core text, common terms and core definitions”
Pesquisa mundial 2010 sobre as necessidades de usuários atuais e potenciais das normas de gestão da qualidade
Revisão dos Princípios de Gestão da Qualidade- Lições aprendidas de projetos de revisões anteriores- Resultados do processo de interpretações da ISO 9001- Conceitos futuros de gestão
O processo de revisão
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Os comitês técnicos produzem as normas sob a coordenação do TMB
A estrutura da ISO e o papel do TMB
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"Joint Vision" statement for the technical development of MSSAll ISO management system standards will be aligned and will seek to enhance further the current levels of compatibility between any existing management system standards, through the promotion of identical:
Clause titlesSequence of clause titlesText, andDefinitions
that are permitted to diverge only where necessitated by specific differences in managing their individual fields of application.The use of this approach for future revisions will be targeted at increasing the value of the existing ISO management system standards to users.
O processo de revisão – Joint Vision
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O processo de revisão – Anexo SL
Resolução ISO/TMB 18/2012 (15 e 16 de fevereiro de 2012) - estabeleceu o anexo SL para as Normas de Sistemas de Gestão da ISO (MSS)
O Anexo SL, Apêndice 2 das Diretivas ISO estabelece: – Estrutura comum de Alto Nível (HLS)
– Texto comum para as normas de sistemas de gestão (MSS)– Principais termos e definições comuns de Sistemas de
Gestão
Qualquer futura norma de gestão (nova ou revisada) deve, em princípio, seguir a estrutura e as diretrizes incluídas no Anexo SL, Apêndice 2, permitindo-se desvios sob a condição de que sejam relatados ao TMB, com justificativas detalhadas
O Anexo SL (ex-ISO Guia 83) foi votado e aprovado, com comentários, por 68% dos países membros da ISO, inclusive pelo Brasil
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O TMB determinou que cada Comitê de gestão avalie o impacto do anexo SL sobre suas normas.
Essa decisão afeta as normas de gestão da ISO de maneira diferente, a depender do seu estágio de desenvolvimento ou revisão, como:- Energia - Qualidade- Meio ambiente- Segurança do tráfego rodoviário - Segurança da informação- Segurança alimentar- Segurança societária
A decisão será determinante para o futuro das normas ISO 9001, ISO 14001 e para a futura norma ISO de Saúde Ocupacional e Segurança, base dos ditos sistemas de gestão integrados.
O processo de revisão – Joint Vision
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Pesquisa mundial realizada online pelo TC 176, entre outubro de 2010 e fevereiro de 2011, com 11722 respostas de usuários atuais e potenciais de 122 países em 11 diferentes línguas, inclusive português, envolvendo organizações de vários tamanhos e setores
Resultados mais relevantes:
•Preferência pelo modelo atual de norma única para a ISO 9001
•O mercado não manifestou desejo de uma revisão profunda nem urgente
•Os usuários consideram a norma adequada, atribuem os maiores problemas à sua forma de implementação
•Falta de credibilidade nas certificações e desejo de melhorias significativas nos esquemas de avaliação da conformidade
O processo de revisão – Pesquisa 2010
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Atuais Novos
1 Foco no cliente 1 Foco no cliente
2 Liderança 2 Liderança
3 Envolvimento das pessoas 3 Engajamento de pessoas
4 Abordagem de processo 4 Abordagem de processos
5 Abordagem sistêmica da gestão
6 Melhoria contínua 5 Melhoria
7 Abordagem factual da tomada de decisão
6 Tomada de decisão baseada em evidência
8 Relacionamento mutuamente benéfico com fornecedores
7 Gestão de Relacionamentos
O processo de revisão – Novos QMPs
Princípios de Gestão da Qualidade
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Além da consideração dos inputs, antes do início da revisão, foram estabelecidos diretrizes e critérios para o desenvolvimento dos trabalhos:
Estabelecer o Grupo de Trabalho WG 24, composto por, no máximo, 2 especialistas de cada país membro para desenvolver a nova versão
Não mudar por mudar, qualquer alteração deve gerar mais benefício que impacto para os usuários
Elaborar uma Proposta de Novo Item de Trabalho (NWIP), para ser votada durante 3 meses pelos países membros, incorporando:
Estudo Justificativa de acordo com o anexo SL para análise e aprovação pelo TMB
Especificação de Projeto para análise e comentários dos países membros
Adotar o cronograma default de 3 anos para a revisão, a partir da aprovação do NWIP pelos países membros, tendo em vista que não há urgência do mercado para mudanças
O processo de revisão - Diretrizes
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ISO NWIP 9001:2015
Em 28 de junho de 2012 a secretaria do SC2 propôs à secretaria central da ISO um NWIP para emenda/revisão da ISO 9001: 2008, que foi submetido a votação e aprovado pelos seus membros P em 1 de outubro de 2012.• Permanece o escopo: especificar requisitos para um Sistema de
Garantia da Qualidade quando uma organização:a) Necessita demonstrar sua capacidade de prover consistentemente
produtos (intencional ou requerido por um cliente ou qualquer saída intencional resultante do processo de realização) que atendam aos requisitos dos clientes e aos requisitos estatutários e regulatórios aplicáveis
b) Busca aumentar a satisfação dos clientes por meio da aplicação eficaz do sistema, incluindo processos para melhoria contínua do sistema e a garantia da conformidade com os requisitos dos clientes e com os requisitos estatutários e regulatórios aplicáveis
• Pode-se revisar o escopo, especialmente a cláusula 1.2 – Aplicação, para se adequar ao Anexo SL
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Design Specification ISO 9001:2015
Em 28 de junho de 2012, após a sua reunião plenária de Bilbao, Espanha, a Secretaria do SC2 publicou o Design Specification para a revisão da ISO 9001:2008:
Princípios e expectativas gerais:
– Propósito e direcionamento estratégico da revisão
– Limites claros em termos de propósito da norma revisada e escopo do processo de revisão
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Propósito e direcionamento estratégico da revisão:– Conjunto estável de requisitos para os próximos 10 anos
– Refletir as mudanças do ambiente complexo e dinâmico
– Estabelecer os requisitos de forma a facilitar a implementação e a avaliação (de 1ª., 2ª. e 3ª. Partes) eficazes, quando aplicáveis
– Assegurar que a norma é adequada para prover confiança nas organizações que atendam aos seus requisitos
– A norma deve ser relevante para o Sistema de Gestão da Qualidade e para os propósitos estratégicos declarados
– Aumentar a confiança na capacidade da organização fornecer produtos conformes
– Aumentar a capacidade da organização satisfazer seus clientes
– Aumentar a confiança dos clientes nos Sistemas de Gestão da Qualidade baseados na ISO 9001
Design Specification ISO 9001:2015
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Limites claros em termos de propósito da norma revisada e escopo do processo de revisão:
– a norma permanecerá genérica e relevante para todos os tamanhos e tipos de organização de qualquer setor
– a norma precisa ser capaz de ser aplicada no mais amplo espectro de organizações com graus variados de maturidade dos seus sistemas de gestão
– o propósito da norma atual, o título e o campo de aplicação devem, de maneira geral, permanecer inalterados
– emendas ao escopo da norma só serão aceitáveis se coerentes com a intenção estratégica declarada
Design Specification ISO 9001:2015
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Limites claros em termos de propósito da norma revisada e escopo do processo de revisão:– a intenção da cláusula 1.2 deve ser mantida na revisão
– a revisão deverá obedecer ao anexo SL para aumentar sua compatibilidade e alinhamento com outras normas de sistemas de gestão da ISO
– a norma usará linguagem e estilo simples para facilitar o entendimento e a consistência das interpretações
– a linguagem simples deverá ser mantida para facilitar o entendimento e a tradução para outras línguas
– documentos de entrada deverão ser avaliados quanto ao seu alinhamento estratégico
– o foco na gestão eficaz de processos para produzir os resultados desejáveis deverá ser mantida
– a norma revisada deverá atender aos requisitos das diretivas da ISO/IEC, Parte 2, cláusula 4.4
Design Specification ISO 9001:2015
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Diretrizes para redação:– manutenção da intenção original
– evitar viés cultural
– estilo claro para entendimento por não especialistas
– estilo claro para facilitar a tradução
– ligação com outros TCs para facilitar a compatibilidade e consistência com outras normas de gestão e diretrizes do ISO/CASCO
– requisitos devem ser auditáveis (redução da ambiguidade)
Design Specification ISO 9001:2015
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Primeira reunião, em Bilbao, Espanha, em junho 2012 – elaborada a prova de conceito da nova versão em relação ao anexo SL
Segunda reunião, em São Petersburgo, Rússia, em novembro de 2012 – elaborada a primeira versão do Working Draft - WD
Terceira reunião, em Belo Horizonte, Brasil, em março de 2013 – elaborado o primeiro Committee Draft - CD, distribuído para comentários de junho a setembro de 2013
Quarta reunião, na cidade do Porto, Portugal, agendada para novembro de 2013 – análise dos comentários ao CD e, possivelmente, emissão do Draft of International Standard – DIS
A agenda de trabalho do WG24
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Introdução1. Escopo2. Referências Normativas3. Termos e Definições4. Contexto da organização
1. Entendendo a organização e seu contexto2. Entendendo as necessidades e expectativas das partes
interessadas3. Determinando o escopo do sistema de gestão da qualidade4. Sistema de gestão da qualidade
1. Generalidades2. Abordagem de processos
5. Liderança1. Liderança e comprometimento
1. Liderança e comprometimento com respeito ao sistema de gestão da qualidade
2. Liderança e comprometimento com respeito às necessidades e expectativas dos clientes
2. Política da qualidade3. Funções organizacionais, responsabilidades e autoridades
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6. Planejamento1. Ações para lidar com riscos e oportunidades2. Objetivos da qualidade e planos para alcançá-los3. Planejamento de mudanças
7. Apoio1. Recursos
1. Generalidades2. Infraestrutura3. Ambiente de processo4. Dispositivos de monitoramento e medição5. Conhecimento
2. Competência3. Conscientização4. Comunicação5. Informação documentada
1. Generalidades2. Criação e atualização3. Controle de informação documentada
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8. Operação1. Planejamento e controle operacional2. Determinação das necessidades do mercado e interações com os clientes
1. Generalidades2. Determinação dos requisitos relacionados aos bens e serviços3. Análise crítica dos requisitos relacionados aos bens e serviços4. Comunicação com o cliente
3. Planejamento operacional4. Controle de provisão externa de bens e serviços
1. Generalidades2. Tipo e extensão do controle de provisão externa3. Informação documentada para provedores externos
5. Desenvolvimento de bens e serviços1. Processos de desenvolvimento2. Controles de desenvolvimento3. Transferência de desenvolvimento
6. Realização de bens e serviços1. Controle de produção de bens e prestação de serviços2. Identificação e rastreabilidade3. Propriedade dos clientes e provedores externos4. Preservação de bens e serviços5. Atividades pós-entrega6. Controle de mudanças
7. Liberação de bens e serviços8. Bens e serviços não conformes
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9. Avaliação de desempenho1. Monitoramento, medição, análise e avaliação
1. Generalidades2. Satisfação do cliente3. Análise e avaliação de dados
2. Auditoria interna3. Análise crítica pela direção
10. Melhoria1. Não conformidade e ação corretiva2. Melhoria
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1 Escopo
4 Contexto da Organização
5 Liderança
6 Planejamento
7 Suporte
8 Operação
9 Avaliação do desempenho
10 Melhoria
Texto comum Texto específico
Uma análise superficial, baseada apenas na quantidade de texto, revela que o texto comum representa algo em torno de 1/3 do texto do ISO / CD 9001:2015
A estrutura do ISO CD 9001:2015
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3 questões necessitaram consulta específica:
1. A necessidade de permitir “exclusões” de requisitos específicos
2. O uso do termo “bens e serviços” ao invés do termo “produto”
3. O uso do termo “melhoria” ao invés do termo “melhoria contínua”
As questões se justificam pelas seguintes considerações: O CD tem uma abordagem diferente da versão 2008 para a redação dos seus
requisitos, de forma que é desnecessária uma cláusula de “exclusões”, como a antiga 1.2
Ainda há uma percepção que a ISO 9001 tem viés de manufatura, causando dificuldades para o setor de serviços entender e aplicar a norma. O uso de termos mais adequados, como o novo termo “bens e serviços” é uma tentativa de tornar a norma mais genérica
A recente revisão dos QMP promoveu uma mudança no princípio “melhoria contínua” para “melhoria”, demandando a adequação do texto da norma
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Scope (Output matters)
This International Standard specifies requirements for a quality management system where an organization needs to demonstrate its ability to consistently provide goods and services that meet customer and applicable statutory and regulatory requirements, and aims to enhance customer satisfaction through the effective application of the system, including processes for continual improvement of the system and the assurance of conformity to customer and applicable statutory and regulatory requirements.
NOTE 1 In this International Standard, the term “product” only applies to a) goods and services intended for, or required by, a customer,b) any intended output resulting from the operational processes.
NOTE 2 Statutory and regulatory requirements can be expressed as legal requirements.
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Termos e definições (comuns)
Riskeffect of uncertainty
Note 1: An effect is a deviation from the expected — positive or negative.
Note 2: Uncertainty is the state, even partial, of efficiency of information related to, understanding or knowledge of, an event, its consequence, or likelihood.
Note 3: Risk is often characterized by reference to potential events (ISO Guide 73, 3.5.1.3) and consequences (ISO Guide 73, 3.6.1.3), or a combination of these.
Note 4: Risk is often expressed in terms of a combination of the consequences of an event (including changes in circumstances) and the associated likelihood (ISO Guide 73, 3.6.1.1) of occurrence.
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4.1 Understanding the organization and its context
The organization shall determine external and internal issues, that are relevant to its purpose and its strategic direction and that affect its ability to achieve the intended outcome(s) of its quality management system, updating when needed .The organisation shall update such determinations when needed.When determining relevant external and internal issues, the organization shall consider those arising from:– changing needs and trends which can have an impact on the objectives of the
organization; – relationships with, and perceptions and values and expectations of relevant external
interested parties;– governance issues, strategic priorities, internal policies and commitments– resource availability and priorities and technological change
Note 1 Understanding the external context could be facilitated by considering issues arising from legal, technological, competitive, cultural, social, economic and natural environment, whether international, national, regional or local.
Note 2 When understanding the internal context the organization could consider those related to perceptions, values and culture of the organization.
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4.2 Understanding the needs and expectations of interested parties
The organization shall determine and update when needed the interested parties that are relevant to the quality management system, and the product conformity and enhanced customer satisfaction related requirements, of these interested parties.The organisation shall conduct such determinations when needed in order to understand and anticipate needs or expectations affecting customer requirements and customer satisfaction. The organization shall consider the following relevant interested parties:– direct customers; – end users;– suppliers, distributors, retailers or others involved in the supply chain;– regulators; and– any other relevant interested parties.
Note Addressing current and anticipated future needs can lead to the identification of improvement and innovation opportunities.
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4.1 Understanding the organization and its context
4.2 Understanding the needs and expectations of interested parties
4.3 Determining the scope of the quality management
system
4.4 Quality management system
R i s k s
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6.1 Actions to address risks and opportunities
When planning for the quality management system, the organization shall consider the issues referred to in 4.1 and the requirements referred to in 4.2 and determine the risks and opportunities that need to be addressed to assure the quality management system can achieve its intended outcome(s) assure that the organization can consistently deliver product conformity and customer satisfaction prevent, or reduce, undesired effects achieve continual improvement.The organization shall plan:– actions to address these risks and opportunities, and how to integrate and
implement the actions into its quality management system processes (see 4.4)
– evaluate the effectiveness of these actions.– any actions taken to address risks and opportunities shall be proportionate to
the potential effects on conformity of goods and services and customer satisfaction.
Note Options to address risks can include for example risk avoidance, risk mitigation or risk acceptance
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The risk management process activities (ISO 31000)
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9.1 Monitoring, measurement, analysis and evaluation
9.1.1 GeneralThe organization shall take into consideration the determined risks and opportunities and shall:• etermine what needs to be monitored and measured in order to:- demonstrate conformity to product requirements, - evaluate the performance of processes (see 4.4),- ensure conformity and effectiveness of the quality management system, and- evaluate customer satisfaction and • evaluate supplier and external party issues performance of external provider(s);• determine the methods for monitoring, measurement, analysis and evaluation, as
applicable, to ensure valid results;• determine when the monitoring and measuring shall be performed ;• determine when the results from monitoring and measurement shall be analysed and
evaluated;• determine what performance indicators of the quality management system are needed. The organization shall establish processes to ensure that monitoring and measurement can be carried out and are carried out in a manner that is consistent with the monitoring and measurement requirements.
The organization shall retain appropriate documented information as evidence of the results.
The organization shall evaluate the quality performance and the effectiveness of the quality management system.
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9.2 Internal Audit The organization shall conduct internal audits at planned intervals to provide information on whether the quality management system;
a) conforms to:
1) the organization’s own requirements for its quality management system; and
2) the requirements of this International Standard;
b) is effectively implemented and maintained.
The organization shall:
- plan, establish, implement and maintain an audit programme(s), including the frequency, methods, responsibilities, planning requirements and reporting. The audit programme(s) shall take into consideration the quality objectives, the importance of the processes concerned, the related risks, and the results of previous audits;– define the audit criteria and scope for each audit;
– select auditors and conduct audits to ensure objectivity and the impartiality of the audit process;
– ensure that the results of the audits are reported to relevant management for evaluation,
– take appropriate action without undue delay; and
– retain documented information as evidence of the implementation of the audit programme and the audit results.
NOTE See ISO 19011 for guidance.
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10.1 Nonconformity and corrective action
When a nonconformity occurs, the organization shall:- react to the nonconformity, and as applicable take action to control and correct it; and deal with the consequences; - evaluate the need for action to eliminate the causes of the nonconformity, in order that it does not recur or occur elsewhere, by reviewing the nonconformity; determining the causes of the nonconformity, and determining if similar nonconformities exist, or could potentially occur;- implement any action needed;- review the effectiveness of any corrective action taken; and - make changes to the quality management system, if necessary.
Corrective actions shall be appropriate to the effects of the nonconformities encountered.The organization shall retain documented information as evidence of the nature of the nonconformities and any subsequent actions taken; and the results of any corrective action.
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9.1 Monitoring, measurement, analysis and evaluation
9.2 Internal Audit
9.3 Management (strategic) review
10.1 Nonconformity and corrective action 10.2 Improvement
Based on risks
CD ISO 9001:2015
+_
8 Operation
1 Scope1.2 Application
4 Quality management system4.1 General requirements4.2 Documentation requirements
5 Management responsibility5.2 Customer focus5.6 Management review
7 Product realization7.4 Purchasing7.6 Control of monitoring and measuring devices
8 Measurement, analysis and improvement8.2.4 Monitoring and measuring of product8.3 Control of nonconforming product8.5.3 Preventive action (risk)
4 Context of the organization4.2 Understand needs and expect of interest parties4.3 Determining the scope of the QMS4.4.2 Process approach
6 Planning
7 Support7.1.1 Outsource 7.1.4 Monitoring and measuring devices7.1.5 Knowledge7.5 Documented information
8 Operation8.2.4 Release of goods and services8.4 Control of external provision of goods & services8.8 Nonconforming goods and services
9 Performance evaluation9.3 Management review
ISO CD 9001:2015ISO 9001:2008
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Manutenção do foco em “confiança na capacidade de a organização fornecer mercadorias e serviços conformes”, ao invés de na “capacidade da organização” (OUTPUT MATTERS!)
Inclusão de duas cláusulas relativas ao contexto da organização:
4.1 Understanding the organization and its context4.2 Understanding the needs and expectations of interested
parties
Introdução do conceito de risco em substituição à ação preventiva e desvinculação da ação preventiva da corretiva
Introdução do conceito de Partes Interessadas relevantes
Manutenção do conceito de “Abordagem de Processo”
Principais mudanças
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Adequação da linguagem para tornar a norma mais genérica e mais fácil de ser aplicada por organizações de serviços.Ex.: products está sendo substituído por goods and services.
Inclusão de cláusula relativa a todas as formas de provisão externa: 8.4 Control of external provision of goods and services
Melhoria no alinhamento com outras normas de gestão, como ISO
14001 e OHSAS 18001 e facilidade de integração de sistemas
Consideração do impacto das mudanças nas tecnologias de comunicação e informação nos sistemas de gestão (Generalização do conceito de documentos pela introdução do termo “informação documentada”, por ex.)
Principais mudanças
• Diretivas ISO Anexo SL
• Pesquisa com usuários
• Revisão dos QMPs
Jun 2012
Minuta Design Spec & “WD”
Design Spec & WD1
aprovada
Nov 2012
CD para comentários & votação
Jun 2013 Jan 2014
DIS para votação
Set 2014
Minuta FDIS
Jan 2015
FDIS para
votação
Publicação
Set2015
Atividades de verificação e validação
Interações com SC1 (ISO 9000)
sobre questões de terminologia
Interações com IAF & ISO/CASCO
sobre transição
Cronograma – publicação em setembro de 2015
Após a emissão da revisão 20015, é provável que seja estabelecido um período para a coexistência das duas edições da ISO 9001
Mantida a praxe das revisões anteriores, deve ser estabelecido um período de transição para usuários da ISO 9001:2008 para e a ISO 9001:2015 possivelmente será de 3 anos, ainda sujeito a um acordo entre o ISO/CASCO e o IAF.
Tendências para as certificações
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Processo de Elaboração dos Comentários Brasileiros ao ISO CD 9001:2015
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Indicação dos dois representantes brasileiros para participação nas reuniões do WG24: Luiz Carlos do Nascimento e Leopoldo Santana Luz
Estabelecimento de dois Grupos de Trabalho, em setembro 2012, para acompanhar e elaborar os comentários brasileiros à nova versão
Estabelecimento de Grupos de Trabalho regionais setoriais e ad hoc para ampliar a representatividade: Centro Oeste, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, ABINEE, FIRJAN, SINDIPEÇAS, etc.
Reunião do CE-2/GT-1, grupo presencial, em 28/06/2013 na sede da ABNT em São Paulo. Distribuição simultânea do ISO CD 9001, da documentação de apoio e orientações para os demais grupos que participam remotamente
Consolidação e submissão dos comentários brasileiros até 10 de setembro de 2013.
Participação na reunião plenária do ISO/TC 176, na cidade do Porto em Portugal, em novembro de 2013
Plano de trabalho CB-25/CE-2
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28/06/13 Divulgação do pacote de revisão, incluindo o CD
01/08/13 Recebimento dos comentários individuais dos integrantes do GT-1 e do GT-2 e dos comentários consolidados dos GTs regionais, setoriais e ad hoc
05/08/13 Devolução dos comentários agregados para análise e consolidação pelos líderes de forças tarefas designados
09/08/13 3ª. reunião presencial do GT-1 para resolver os comentários conflitantes e consolidar a proposta brasileira
25/08/13 Tradução e edição final da proposta brasileira e consulta do voto para ser encaminhado ao ISO/TC 176/SC 2/WG 24
02/09/13 Prazo final para votação
06/09/13 Encaminhamento do voto à ABNT para formalização junto à ISO
Cronograma dos comentários brasileiros
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LUIZ CARLOS DO [email protected]
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