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ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
-INTRODUÇÃO AO PROJECTO –
João F. Almeida
Mestrado Integrado em ENGENHARIA CIVIL, ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS, Fevereiro 2014
ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS – INTRODUÇÃO AO PROJECTO
ÍNDICE Introdução ao Projecto de Estruturas de Edifícios O Processo de Projecto Condicionamentos Localização do Edifício (Acções, Geotecnia, Agressividade Ambiental, .....) Utilização / Função do Edifício ........................ Exigências de Desempenho Tempo de Vida Útil de Projecto Eficiência Estrutural (ELS, ELU, Robustez) Durabilidade Estética / Integração no Local
Betão Arquitectónico Concepção Arquitectónica ↔ Concepção Estrutural
Os Novos Betões (UHPC, BAC) Sustentabilidade
Economia Os Edifícios Altos – Realizações Considerações finais
ESTRUTURA Outras Especialidades:
Arquitectura Geotecnia Instalações Técnicas Ambiente Hidrologia
………
Construtor
Dono de Obra
Gestão de Obra
PROJECTO Art´s Business & Hotel Center , Lisboa, 2005
O PROJECTO é uma actividade fundamental para o sucesso e bom desempenho dos empreendimentos. No caso dos Edifícios, a Estrutura representa, em geral, apenas 15% a 25% do custo total da construção, mas ela é responsável pela segurança da generalidade dos materiais e equipamentos referentes às diversas especialidades.
Torre de S. Gabriel, Parque das Nações , Lisboa, 2000
“ The conceptual design stage is the most important phase of a project. Without an idea, without a proper solution to the problem under study there is no established safety concept, no adequately defined behaviour and essentially no solution to the defined problem, without which a successful construction project cannot be realized. Conceptual design is a creative act for which it is not easy to establish a methodology…. “
fib Model Code 2010, Vol. 1 / 2, March 2012
4
A Fase de Concepção do Projecto
A localização e a função da estrutura determinam em geral as suas condicionantes principais, que, uma vez devidamente compreendidas e hierarquizadas, permitem dar início à concepção estrutural (“conceptual design”).
Os Condicionamentos do Projecto
fib Model Code 2010
A LOCALIZAÇÃO do Edifício
Quantificação das ACÇÕES (que dependam da localização):
SISMOS (NP EN1998-1) , VENTO (NP EN1991-1-4) , NEVE (NP EN1991-1-3) , .....
Natureza dos TERRENOS de fundação ↔ Fundações, Concepção Global
Eventual AGRESSIVIDADE do meio ↔ DURABILIDADE
Eventual existência de risco elevado de INCÊNDIO ou ACIDENTE
Sismo próximo Sismo afastado
NP EN1998-1 , 2010
Utilização / Função do Edifício ↔ Sobrecargas
NP EN1991-1-1 , 2009
Utilização / Função do Edifício ↔ Sobrecargas
NP EN1991-1-1 , 2009
Utilização / Função do Edifício ↔ Sobrecargas
NP EN1991-1-1 , 2009
Utilização / Função do Edifício ↔ Sobrecargas
NP EN1991-1-1 , 2009
Utilização / Função do Edifício ↔ Risco de Incêndio – (NP EN1991-1-2 , 2010)
↔ O betão tem uma grande resistência ao fogo
↔ O betão tem excelentes características de isolamento térmico
↔ Moderadamente condicionante para Categorias de Risco Elevadas
Tipos de Utilização
I Habitação
II Estacionamento
III Administrativo
IV Escolar
V Hospitalares
VI Espectáculos e Reuniões Públicas
VII Hoteleiros e Restauração
VIII Comerciais e Gares de Transportes
IX Desportivos e de Lazer
X Museus e Galerias de Arte
XI Bibliotecas e Arquivos
XII Industriais, Oficinas e Armazéns
Ex : tipo I (habitação)
Categoria Altura Nº de pisos abaixo do
plano de referência
1 9 1
2 28 3
3 50 5
4 > 50 > 6
Exigências Funções do
elemento Estabilidade Estanquidade Isolamento térmico
Suporte R
E Compartimentação
EI
RE Suporte e
compartimentação REI
Resistência ao Fogo de Elementos Estruturais de Edifícios
Categorias de risco Utilizações-tipo
1ª 2ª 3ª 4ª
Função do elemento estrutural
R 30 R 60 R 90 R 120 apenas suporte I, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X REI 30 REI 60 REI 90 REI 120 suporte e compartimentação
R 60 R 90 R 120 R 180 apenas suporte II, XI e XII
REI 60 REI 90 REI 120 REI 180 suporte e compartimentação
Exigências de Desempenho
Tempo de VIDA ÚTIL
EFICIÊNCIA ESTRUTURAL
- Qualidade de Comportamento em Serviço (ELS)
- Segurança de Pessoas e Bens / Robustez (ELU)
DURABILIDADE
ESTÉTICA / INTEGRAÇÃO NO LOCAL
SUSTENTABILIDADE
ECONOMIA
fib Model Code 2010
Exigências de Desempenho – Tempo de Vida Útil de Projecto
NP EN1990 - 2009
“Período durante o qual se pretende que uma estrutura ou parte da mesma poderá ser utilizada para as funções a que se destina, com a manutenção prevista mas sem necessidade de grandes reparações.”
2.3 (1) O tempo de vida útil de projecto deverá ser especificado.
DURABILIDADE
Aptidão de uma estrutura para desempenhar, durante o período de vida previsto, as funções
para que havia sido concebida, sem que para tal seja necessário incorrer em intervenções /
custos de manutenção e reparação imprevistos
Pantheon , Roma
(≈ 2000 Anos)
Designação da classe
Descrição do ambiente Exemplos informativos de condições em que podem ocorrer as classes de exposição
1 Nenhum risco de corrosão ou ataque
X0
Para betão sem armadura ou elementos metálicos embebidos: todas as exposições excepto em situação de gelo/degelo, abrasão ou ataque químico Para betão com armadura ou elementos metálicos embebidos: muito seco
Betão no interior de edifícios com uma humidade do ar ambiente muito baixa
NP EN1992 - 1 - 2010
DURABILIDE ↔ Classes de Exposição
NP EN1992 - 1 - 2010
3 Corrosão induzida por cloretos
XD1 Humidade moderada Superfícies de betão expostas a cloretos transportados pelo ar
XD2 Húmido, raramente seco Piscinas Elementos de betão expostos a águas industriais contendo cloretos
XD3 Alternadamente húmido e seco
Elementos de pontes expostos a pulverizações contendo cloretos Pavimentos Lajes de parques de estacionamento
4 Corrosão induzida por cloretos presentes na água do mar
XS1 Exposto ao sal transportado pelo ar mas não em contacto directo com a água do mar
Estruturas próximas da costa ou na costa
XS2 Permanentemente submerso Elementos de estruturas marítimas
XS3 Zonas sujeitas aos efeitos das marés, da rebentação e da neblina marítima
Elementos de estruturas marítimas
ESTÉTICA / INTEGRAÇÃO NO LOCAL
↔ Projectar / Construir contribui para transformar os locais
↔ O resultado permanece para o futuro como nossa herança cultural
Cúpula do Pantheon e Basílica de S. Pedro, Roma
ESTÉTICA / INTEGRAÇÃO NO LOCAL
O Betão é um material moldável
Hipódromo de la Zarzuela , Madrid, 1939
“Algunos me han preguntado cómo nacieron las cubiertas laminares del Hipódromo de Madrid. Y bien, ellas no son, ni la obra de un genio, ni el resultado de una idea maravillosa o de una momentánea inspiración, son simplemente el resultado de un estudio de la evolución anterior de las formas del hormigón armado”
Eduardo Torroja (1899-1961)
ESTÉTICA / INTEGRAÇÃO NO LOCAL
O Betão é um material estrutural e pode ser também arquitectónico
Betão à vista
Betão colorido
Betão texturado
Betão transparente
Templo de Lótus , India, 1986
ESTÉTICA / INTEGRAÇÃO NO LOCAL
O Betão é, cada vez mais, também um material arquitectónico
Betão à vista
Betão colorido
Betão texturado
Betão transparente
ESTÉTICA / INTEGRAÇÃO NO LOCAL
EDIFÍCIOS - Concepção Arquitectónica ↔ Concepção Estrutural
Art´s Business & Hotel Center , Lisboa, 2005
Laje dos pisos elevados
Blocos suspensos
ESTÉTICA / INTEGRAÇÃO NO LOCAL
EDIFÍCIOS - Concepção Arquitectónica ↔ Concepção Estrutural
LEVEL -3.0m
LEVEL -6.0mParking
Parking
10FLOOR LEVEL m46.5
LEVEL 0.0m
LEVEL 3.0m
LEVEL 6.0m
LEVEL 9.0m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
1
Parking
Parking
Parking
2
3
4
5
6
7
8
9
20.4
23.3
26.2
29.1
32.0
34.9
37.8
40.7
43.6
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
FLOOR LEVEL m
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
49.4
52.3
55.2
58.1
61.0
63.9
66.8
69.7
72.6
75.5
78.4
81.3
84.2
87.1
90.0 m
22.14m
Torres de S. Gabriel e S. Rafael , Lisboa, 2000
Pavilhão de Portugal , Lisboa, 1998
ESTÉTICA / INTEGRAÇÃO NO LOCAL
EDIFÍCIOS - Concepção Arquitectónica ↔ Concepção Estrutural
Rolex Learning Centre , Lausanne, 2010
CENTRO OVALE, CHIASSO, SWITZERLAND 2013
ESTÉTICA / INTEGRAÇÃO NO LOCAL
EDIFÍCIOS - Concepção Arquitectónica ↔ Concepção Estrutural
Muttoni, Lurati, M. Ruiz – “Concrete shells – towards efficient structures: construction of an ellipsoidal concrete shell in Switzerland”, Structural Concrete, 2013
24
Conceber e construir com qualidade e elevado valor estético
Controlo dos recursos Reduzir consumos (materiais de alto desempenho e resistência) Utilizar desperdícios e reciclar produto da demolição produzindo inertes
Conceber as construções com flexibilidade e capacidade de adaptação a novas utilizações / funções, por forma a reduzir o volume de demolição e construção nova.
Exigências de Desempenho ↔ ..........., SUSTENTABILIDADE , .............
“ ……. environmental, social and economic requirements are fulfilled for the present and future generations .......”
Edifício Van Nelle, Rotterdam, 1920 ↔ 2010
Reduzir o consumo de energia / Reduzir a emissão de poluentes (CO2, ...) Protecção ambiental durante a execução das obras
OS NOVOS BETÕES
A EVOLUÇÃO DOS BETÕES DE CIMENTO
??
Os NOVOS BETÕES – Realizações
NOVA PISTA DO AEROPORTO HANEDA, TOKYO, 2010
Ultra High Strenght Fibre Concrete – UHSFC C180
Os NOVOS BETÕES – Realizações
NOVO JEAN BOUIM STADIUM, PARIS, .....2013
Rede (0.35m de espessura), constituída por módulos
triangulares (2.40m x 8.30m), em Ultra High
Performance Fibre Reinforced Concrete – UHPFRC
BETÕES AUTOCOMPACTÁVEIS
Diferenças genéricas entre a composição dos BAC / Betões Correntes
(Manuel Vieira, PhD, IST, 2008)
Ensaios de Espalhamento
Devido à geometria complexa das vigas
de suspensão e à sua importância
estrutural, estas foram betonadas com
um betão autocompactável C40/50.
Pormenores das vigas antes e após betonagem
ART’S BUSINESS & HOTEL CENTER, Lisboa, 2005
Blocos Suspensos
ART’S BUSINESS & HOTEL CENTER
BAC ARQUITECTÓNICO
D. Amago, Controlo da Retracção num Betão Arquitectónico Autocompactável, 2º Congresso Nacional de Pré-Fabricação em Betão, 2008
BAC Pigmentado, Texturado
BAC Pigmentado
A Engenharia Civil tem que promover mais a valorização e reconhecimento público da sua actividade
A EVOLUÇÃO DOS “ EDIFÍCIOS ALTOS “
??
EDIFÍCIOS ALTOS – Realizações
Burj Khalifa , Dubai (Janeiro 2010) William Baker, Skidmore Owings & Merill Struct. Design Tall Spec. Build. 16, (2007) H 828 m C80 / C60 BAC colocado a ≈ 600 m (Tmáx. ≈ 50ºC) Agressividade ambiental / Durabilidade Protecção catódica na laje de fundação
EDIFÍCIOS ALTOS – Realizações
Council on Tall Buildings and Urban Habitat. “Tall Buildings in Numbers - Tall Buildings, Structural Systems and Materials.” 2010
www.gpbe.pt
OBJETIVOS O concurso “Prémio Jovens Mestres”, uma iniciativa do BE2012 com o apoio da Secil, tem os seguintes objetivos: - Promover a apresentação pública, perante a comunidade técnica do BE2012, das melhores Dissertações de Mestrado após implementação da reforma de Bolonha, divulgando trabalhos de investigação no âmbito do Betão Estrutural desenvolvidos por estudantes de Escolas de Engenharia Portuguesas. - Incentivar a participação ativa de jovens mestres e finalistas em Engenharia Civil em congressos ligados ao Betão Estrutural, incluindo a apresentação oral de trabalhos com conteúdo relevante.
ELEGIBILIDADE É elegível ao concurso “Prémio Jovens Mestres” uma Dissertação de Mestrado (pós-Bolonha) que respeite cumulativamente as seguintes condições: - Ter sido desenvolvida no âmbito do Betão Estrutural por um estudante de uma Escola de Engenharia Portuguesa. ..... - Ter sido aprovada com uma classificação mínima de 16 valores após a correspondente defesa pública. - Ter sido finalizada nos anos letivos de 2010-11 ou 2011-12.
- ...................
ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
- CONCEPÇÃO
- PRÉ-DIMENSIONAMENTO
João F. Almeida
C'-C
C
T
C
C'-C
T
C'
{
T'
{
Mestrado Integrado em ENGENHARIA CIVIL, ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS, Fevereiro 2014
ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS – CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO
ÍNDICE Solução Estrutural do Projecto A Fase de Concepção Modelação da Estrutura (Modelos Globais, Locais e Regiões Particulares) Análise e Verificação da Segurança Comportamento Estrutural de Edifícios – Caminhos das Cargas Acções Verticais Acções Horizontais Sistemas em Pórtico, Sistemas Parede e Pórtico / Parede Disposição em Planta dos Núcleos Sistemas Estruturais de Pavimentos – Pré-dimensionamento Critérios de Pré-dimensionamento de lajes Pavimentos Vigados e Fungiformes Pilares – Pré-dimensionamento Critérios de Pré-dimensionamento Fundações Prospecção Geotécnica Soluções de Fundações Considerações finais
Solução Estrutural do PROJECTO
• CONCEPÇÃO
• PRÉ-DIMENSIONAMENTO
• MODELAÇÃO - Modelos Globais
- Modelos Locais
- Regiões particulares
• ANÁLISE
• VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
g P g + P
C'-C
C
T
C
C'-C
T
C'
{
T'
{
A fase de CONCEPÇÃO
fib Model Code 2010
A fase de CONCEPÇÃO é a primeira actividade do PROJECTO: ......... as relações entre a função, a forma, os materiais e os processos construtivos, do que deverá resultar o conjunto das melhores soluções possíveis para o problema em estudo; é essencial compreender o funcionamento dos sistemas estruturais e exercitar os caminhos das cargas através da estrutura, por forma a saber julgar a adequabilidade do conceito estrutural e avaliar as dimensões dos vários elementos estruturais.
“The conceptual design stage is the most important phase of a project. Without an idea, without a proper solution to the problem under study there is no established safety concept, no adequately defined behaviour and essentially no solution to the defined problem, without which a successful construction project cannot be realized. Conceptual design is a creative act for which it is not easy to establish a methodology….”.
“ Las teorías rara vez dan más que una comprobación de la bondad o del desacierto de las formas y proporciones que se imaginan para la obra. Estas han de surgir primero de un fondo intuitivo de los fenómenos, que ha quedado como un poso íntimo de estudios y experiencias a lo largo de la vida profesional. .......y el caso es que en las escuelas hay tanto que aprender que rara vez queda tiempo para pensar. ......Porque es absurdo descender a la concreción cuantitativa sin la seguridad de tener encajado el conjunto en sus acertados dominios. Es um erro demasiado corriente empezar a calcular la viga número 1 sin haber antes meditado si la construcción debe llevar vigas o no”; “....tan inútil es aprender sin meditar, como es peligroso pensar sin antes haber aprendido de outros.”
Eduardo Torroja Miret 2007 : “RAZÓN E SER DE LOS TIPOS ESTRUCTURALES”, Colegio de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos.
Eduardo Torroja (1899-1961)
fib : “Model Code 2010” 2012, Lausanne.
Emil Mörsch (1872-1950)
A fase de CONCEPÇÃO tem que ser a primeira actividade do Projecto
Robert Maillart (1872-1940)
Mörsch 1922
A fase de CONCEPÇÃO tem que ser a primeira actividade do Projecto
Eugène Freyssinet (1879-1962)
Fritz Leonhardt (1909 - 1999)
p = g + y q
qP = P (1/Rcabo)
(p – qP)
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS – Caminhos das Cargas
Acções Verticais ↔ Os pavimentos equilibram (flexão) as cargas no plano,
repartindo-as pelos elementos verticais, de forma aproximadamente proporcional à sua área de influência.
≈ [(5/8) Ly]
≈ [(3/8) Ly]
≈ [(5/8) Lx ; Lx/2]
[Lx]
Área de Influência do Pilar Área de Influência da Parede
[Ly]
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS – Caminhos das Cargas
Acções Verticais ↔ Os pavimentos equilibram (flexão) as cargas no plano,
repartindo-as pelos elementos verticais, de forma aproximadamente proporcional à sua área de influência.
Pilar J
D NiJ = AJ . qi
D NiJ
N J
D Ng,Pilar
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS – Caminhos das Cargas
Acç. Horizontais ↔ Os pavimentos distribuem (diafragma) as acções horizontais, pelos
elementos verticais, de forma aproximadamente proporcional à sua rigidez.
Núcleo Parede
Pilar
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS – Caminhos das Cargas
Acç. Horizontais ↔ Sistemas em Pórtico - em geral apenas adequado para estruturas
de porte e níveis de acções horizontais muito moderados
EQUÍLIBRIO
Iv
Ip
Mcont. ; Np
Mp
h
F H = 2 Mp + N L
FH
2 0
F/2
FH
2 0
F/2
F
H
N
F/2
Mp
Mp
NF/2
F
h
M cont.
L
p
p
F
FF
F
F/2
F/2
3 FH
2
3 FH
2
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS – Caminhos das Cargas
Acç. Horizontais ↔ Sistemas Parede e Pórtico/Parede
EQUÍLIBRIO
2 2
H
N
F /2
MpMp
N
F /2
F
v
p
L
2
F1
MP
F1F
P F1 + F2 = F
F H = MP + (2 Mp + N L)
N
MpMp
N
F2
F1
MP
F1
F
p p
F 03
0
0
PLANTA
NÚCLEOS PÓRTICOS DE
CONTORNO
PILARES INTERIORES
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS – Acções Horizontais
A disposição em planta das paredes e dos núcleos: ↔ é frequentemente (muito) condicionada por razões funcionais e de exploração
do edifício. ↔ pode ter muita importância para a concepção e comportamento estrutural. ↔ trata-se, em geral, de um aspecto que justifica um diálogo importante
Engenharia / Arquitectura (Dono de Obra), logo nas fases iniciais do estudo. ↔ como indicação geral (mas difícil), procurar adoptar disposições em planta, tão
Simples, Compactas e Simétricas quanto possível.
! Efeitos das rotações em planta !
Concepções inadequadas (inaceitáveis)
?
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS – Acções Horizontais
Disposição em planta das paredes e dos núcleos: ↔ em edifícios extensos (dimensões em planta superiores a 60/100 metros), a
concepção para acções horizontais deve ser analisada conjuntamente com os aspectos referentes aos efeitos das deformações impostas / impedidas.
? Juntas ?
Ver:
- DJunta ≥ H
- Manutenção ....
Pontos fixos
Ver efeitos:
- Retracção
- Var. Temperatura
Concepções possíveis – a analisar
Duplicação de elementos estruturais nas juntas
JUNTAS EM PAVIMENTOS DE EDIFÍCIOS
Ex. de comportamento deficiente em juntas realizadas s/ duplicação de elementos estruturais
MUITA ATENÇÃO, TAMBÉM, AO MODELO PARA DIMENSIONAMENTO E PORMENORIZAÇÃO DE ARMADURAS
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE PAVIMENTOS
A economia global da solução pode ser muito condicionada pela espessura das lajes:
• quantidades de materiais nos pavimentos
• impacto indirecto sobre a influência da acção sísmica (M ↑)
• influência sobre os esforços nos pilares, fundações (e vigas)
A espessura é, essencialmente, condicionada por critérios:
• económicos (+)
• utilização (+): deformabilidade, isolamento sonoro, vibração, fendilhação, protecção ao fogo
• resistência (-) : flexão, esforço transverso, punçoamento
• ductilidade (-)
• deformabilidade ↔ importante em geral (em particular para lajes fungiformes)
• punçoamento ↔ lajes fungiformes
• protecção ao fogo ↔ principalmente, lajes fungiformes aligeiradas
SOLUÇÕES ESTRUTURAIS DE PAVIMENTOS
Deformabilidade
- Aparência (visibilidade) ↔ ≤ [ L / (300 a 400) ]
- Limitação de danos em elementos não estruturais ↔ ≤ [ 15mm ; L / (500) ]
Laje Fungiforme Maciça com
(L / h) ≈ 40
SOLUÇÕES ESTRUTURAIS DE PAVIMENTOS
Lajes Vigadas
4.0 < l 7.5m h = 0.15 a 0.25 m
h L
30 a 35
h L
35 a 40
Maciças: h L
25 a 30
Lajes Fungiformes - Maciças
L < 5 m h 0.18 m
5 < L < 7 m h 0.18 a 0.25 m
Com Capitéis ↔ Punçoamento e Deformabilidade
Exemplo : L = 8.10m h = 0.20m hcap = 0.35m
h L
20 a 25
Lajes Fungiformes – aligeiradas (moldes recuperáveis / moldes perdidos)
L < 7 m h 0.27 m
7 < L < 12 m h = 0.30 a 0.50 m
Ex. Lajes Fungiformes aligeiradas c/ moldes perdidos
Altura do molde entre 100mm a 220mm (Lajes de 0.20m a 0.36m)
Altura do molde entre 270mm a 450mm (Lajes de 0.36m a 0.60m)
PILARES – Pré-dimensionamento
• Funcionalidade e Exploração (Arquitectura) (+)
• Resistência (+)
• Ductilidade (+)
= As
bh
fyd
fcd
= As
Ac 1,5% ( 0,4)
máx
Rd 1,2
C1 - 1.5 [ g + q ] ↔ ( NSd,máx ; MSd ≈ 0 ) C2 - [ g + y2q ; E ] ↔ ( Ng+y2q ; MSd,máx= ?)
Exemplo:
↔ g≈ 9kN/m2 ; q= 3kN/m2
↔ [ (g/q)≈ 3; pSd≈ 16 a 18 kN/m2]
↔ ( Ng+y2q / NSd,máx )≈ 0.50 / 0.60
Sd g+y2 q
1,2
1,0
0,7
0,6
Pilares sem exigências
ductilidade
0,85
0,7
0,5
0,4
Com exigências
ductilidade
Objectivo:
1% ≤ sL ≤ 3%
↔ (Taxas entre 100 e 300kg aço/m3 de betão)
C1
C2
Pilares com
menores exigências de ductilidade
Pilares com
maiores exigências de ductilidade
FUNDAÇÕES
A análise das condições de fundação de um edifício requer: ↔ Realização de Estudo Geológico-Geotécnico específico (caso não exista para
início dos estudos, pode ser necessário desenvolver o Plano de Prospecção). ↔ O estudo deve também procurar reunir toda a informação geológica da zona, em
particular: • existência de aterros (a consulta de levantamentos topográficos antigos e sua comparação com os actuais pode dar informações importantes); • nível freático; • visita ao local, observando taludes e construções vizinhas (das quais se deve procurar obter informações sobre o tipo de fundações e observar se existem sinais de assentamentos estruturais).
↔ A opção principal, consoante as codições geotécnicas, é a da execução de:
- fundações superficiais (Sapata isolada, Sapata contínua, Ensoleiramento)
- fundações profundas.
FUNDAÇÕES - Estudo Geológico-Geotécnico - Exemplo
FUNDAÇÕES
Estudo Geológico-Geotécnico - Exemplo
FUNDAÇÕES - Estudo Geológico-Geotécnico - Exemplo
S4
FUNDAÇÕES Directas - Exemplos
Viga de Fundação no Contorno
Viga de Fundação no Contorno
Viga de Fundação no Interior
FUNDAÇÕES Indirectas - Exemplos
Estacas betonadas “in-situ”
Microestacas
FUNDAÇÕES – Ex: Des. Planta de Fundações