( espiritismo) - e a e - aula 88 - a lei de amor

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88 – A LEI DE AMOR Página 1 de 71 ÍNDICE Objetivo Da Aula...............................3 Reflexão.................................................................................................3 Tema......................................................................................................3 Assunto Abordado Pelo Dirigente.......................................................3 Bibliografia Principal...........................................................................4 Bibliografia Complementar.................................................................4 Iniciação Espírita..................................................................................6 Lei Do Amor...........................................................................................6 Recapitulando........................................................................ 6 Meta a Alcançar..................................................................... 6 Como Definir o Amor?........................................................... 7 O Egoísmo.............................................................................. 8 A Dor....................................................................................... 9 O Esclarecimento E A Ajuda Aos Necessitados................. 10 Os Efeitos Do Amor............................................................. 11 Como Ajudar ao Próximo?................................................. 12 Conclusão............................................................................. 13 O Evangelho Segundo o Espiritismo................................................14 Capítulo X I - Amar O Próximo Como A Si Mesmo...........14 Instruções Dos Espíritos - A Lei De Amor..........................14 Psicologia Do Espirito – (Adenauer M F Novaes)............................21 Psicologia E Espiritualidade – (Adenauer M F Novaes)..................22 Elucidações Evangelicas – (Antonio L Sayão)..................................23 Buscando Sentidos – (Jose C Amaral)...............................................25 Al Thuraya – (Pregue o Evangelho em Todo Tempo. Se Precisar Use Palavras.)

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ESPIRITISMO

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88 A Lei de amorPgina

39 de 52

NDICE3Objetivo Da Aula

3Reflexo

3Tema

3Assunto Abordado Pelo Dirigente

4Bibliografia Principal

4Bibliografia Complementar

6Iniciao Esprita

6Lei Do Amor

6Recapitulando

6Meta a Alcanar

7Como Definir o Amor?

8O Egosmo

9A Dor

10O Esclarecimento E A Ajuda Aos Necessitados

11Os Efeitos Do Amor

12Como Ajudar ao Prximo?

13Concluso

14O Evangelho Segundo o Espiritismo

14Captulo X I - Amar O Prximo Como A Si Mesmo

14Instrues Dos Espritos - A Lei De Amor

21Psicologia Do Espirito (Adenauer M F Novaes)

22Psicologia E Espiritualidade (Adenauer M F Novaes)

23Elucidaes Evangelicas (Antonio L Sayo)

25Buscando Sentidos (Jose C Amaral)

27O Problema Do Ser, Do Destino E Da Dor (Leon Denis)

28Parabolas Evangelicas (Rodolfo Calligaris)

28Parbola Da Rede

31A Lio Da Ponte - Casimiro Cunha

32Plano De Ideias N 01

33Plano de Ideias n 02

40Plano de ideias n 03

40Meta Final

43Recapitulando

43Meta A Alcanar

44Como Definir O Amor?

45O Egosmo

46A Dor

46O Esclarecimento E A Ajuda Aos Necessitados

470 S Efeitos Do Amor

49Como Ajudar Ao Prximo?

49Concluso

51Algumas Questes

Objetivo Da Aula Definio de Amor;

Refletir que o homem s poder ser feliz quando dedicar o amor a Deus, ao prximo e a si mesmo;

A Felicidade um Subproduto do Amor;

Lembrar que o amor uma Lei natural e que deve ser espontneo e esclarecido para nos levar Evoluo.

ReflexoPropiciar ao aluno compreender que o Amor a lei que est contida no Ser, tanto no encarnado como no desencarnado e para senti-la, preciso sentir-se filho de Deus.

Tema29 - Somente aps superar o transitrio poder o aprendiz conquistar a individualidade eterna.

Assunto Abordado Pelo DirigenteO Papel do Discpulo de Jesus

Bibliografia PrincipalO Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec)Capitulo XI Itens de 8 a 10

O Livro dos Espritos (Allan Kardec)Parte III Questes 11

Iniciao Esprita (Diversos) 5 Edio Editora Aliana44

Bibliografia ComplementarA hora do Apocalipse (Edgard Armond)

Comentando Pensamentos Construtivos26, 68, 72

Depois da Morte (Leon Denis)

Enquanto Tempo (Edgard Armond) 36, 37, 108

Falando ao Corao (Edgard Armond) 1, 2 8, 10, 11, 15

Guia do Discpulo (Edgard Armond) 6 10

Leis de Amor (FEESP)

Lendo e Aprendendo (Edgard Armond)22, 24, 26,33, 68, 188

Na Semeadura II (Edgard Armond) 25, 109, 253

O Problema do Ser, do Destino e da Dor (Leon Denis) 3 Parte

O Sermo da Montanha (Rodolfo Calligaris.

O Valor das Mensagens4, 7, 8

Pensamento em Prosa e Verso 16 6 Pensamento

Psicologia Esprita (Jorge A Santos)

Relembrando o Passado (Edgard Armond) 11

Respondendo e Esclarecendo (Edgard Armond) 302

Salmos (Edgard Armond) 18 21, 24

Iniciao Esprita

Lei Do Amor

Recapitulando

J vimos que, pela lei da Evoluo, caminhamos para Deus, ou seja, para o Plano Divino. Vimos tambm, que o veiculo que nos conduz nessa Evoluo incessante o Trabalho, orientado pela lei da Justia.

Por sua vez, o homem, com o acervo de experincias seculares, vai percebendo que os choques de retorno de suas aes s Ihes trazem paz e alegria quando essas mesmas aes levam paz e alegria aos que com ele convivem. Vivendo sempre no meio da coletividade, para assegurar sua felicidade e seu progresso, o homem precisa facilitar a felicidade e o progresso da prpria sociedade em que vive.

Meta a Alcanar

Dentro da meta bsica a ser alcanada, olhando para o Plano Divino com mais ateno e curiosidade, observamos que, pelo progresso, tudo caminha para uma unio harmnica geral, num congraamento de todas as partes no todo. Constatamos isso nos diversos setores do conhecimento humano. Na Fsica, por exemplo, onde a multiplicidade das leis que existiam no passado est sendo resumida paulatinamente. Se estendermos nosso raciocnio ao infinito.

Tudo tender para uma lei nica, harmnica. Que a Lei do Amor

Portanto, na realidade para essa supremacia do Amor que caminhamos, sendo essa a meta final a ser atingida na forma de fraternidade e solidariedade absolutas.

Como Definir o Amor?

Pode-se aquilatar a evoluo de uma criatura pelo seu esprito de solidariedade e de fraternidade em relao coletividade. E isso, outra coisa no seno o Amor, que pode ento ser definido como um sentimento espontneo e esclarecido que impulsiona a criatura a ser til ao seu prximo auxiliando o na sua evoluo, visando, no somente o seu bem, mas o bem de toda coletividade da qual faz parte.A natureza prodiga em belos exemplos: observemos a sociedade dos cristais, que se congregam harmoniosa e equilibradamente, oferecendo a ns uma lio de solidariedade e fraternidade. Como Outros exemplos pode-se citar as sociedades das formigas, das abelhas e tantas outras mais, donde se constata, pela Natureza, que o Amor realmente uma lei.

O Egosmo

Contudo, apesar de tantos exemplos na natureza, entre os humanos existem vazios e contradies.

bem significativo o dilogo entre o principezinho e a serpente que consta do livro de Antoine de Saint Exupry O Pequeno Prncipe:

Ah! E no ha ningum na Terra? Pergunta o prncipe.

Aqui o deserto. No h ningum nos desertos. A terra grande, disse a serpente.

Onde esto os homens? Repetiu enfim o principezinho. A gente est um pouco s no deserto.

Entre os homens tambm, disse a serpente.

O grande obstculo o egosmo, chaga que tem impedido o progresso moral da humanidade, pois a criatura egosta, para conseguir a sua felicidade prejudica o prximo. Entretanto, a felicidade assim obtida efmera, e nada mais que um castelo construdo sobre a areia, que inevitavelmente desmoronar.

O egosta ignorante e ingrato.Com efeito, alicerando mal sua felicidade atual, por ter sido alcanada pela desgraa alheia, invariavelmente, pela lei de causalidade, ela redundar na sua prpria infelicidade de amanh. Quem assim procede revela multo mais ignorncia do que maldade, pois o que cada um quer assegurar a sua prpria felicidade, e, quem constri o templo de sua paz na areia do egosmo, se esquece que pela lei da Justia esse templo no resistir s tempestades inevitveis.

Por outro lado, o homem egosta tambm ingrato, pois tudo que ele possui sempre retirado (por meios honestos ou desonestos) da sociedade em que vive; quem tira de um meio e no reconhece a necessidade de trabalhar em torno desse mesmo meio, ingrato, injusto e no ajunta sua colaborao ao esforo comum dos semelhantes.A Dor

A semeadura livre, mas a colheita obrigatria. Se cometemos uma falta no passado, prejudicando ou ferindo algum, seremos atingidos mais tarde pela dor, que a consequncia e a resposta da lei ao transgressor e, com o sofrimento, devemos ter a conscientizao do mal que praticamos.

Se nos revoltarmos com a dor, se no assimilarmos o sofrimento, teremos sofrido em vo e se repetir com maior intensidade. Emmanuel nos diz que a aflio sem revolta paz que nos redime. Assim, a lei Divina da Justia, impelindo a criatura, pela dor, ao caminho seguro o reto da felicidade verdadeira, no lei de represlia ou de vingana, mas sim, de advertncia e de auxilio para por fim, esclarecer-se e libertar-se do sofrimento.O Esclarecimento E A Ajuda Aos NecessitadosNa tarefa do esclarecimento pblico fundamental que estejamos conscientes de que ele faz muito mais por atitudes e exemplos, do que por palavras. Jesus exemplificou e viveu cada palavra do seu evangelho e nada escreveu. E o seu ensinamento, porque nos foi deixado pelo exemplo vivo de todos os seus atos, jamais desaparecer.

Temos a tendncia de esclarecer pela palavra, contudo no nos esqueamos de que a palavra sem o exemplo quase nada representa.

Ha muitas criaturas que no ajudam o seu semelhante alegando que confiam na lei do carma e afirmando que quem sofre est pagando o que precisa pagar. Diante dessa posio o Espiritismo indaga: Mas quem lhe garante que no foi voc o escolhido para tirar aquela criatura da sua provao?Como vimos, a dor surge para que tenhamos a necessria conscientizao do mal que fizemos ao nosso semelhante. Por isso, podemos e devemos ajud-lo, a fim de que ele adquira o equilbrio indispensvel para assimilar o sofrimento, ganhar experincia e, em consequncia, tirar as lies proveitosas da dor.Os Efeitos Do AmorAssim como a f remove montanhas, tambm o Amor remove as montanhas que criamos com os nossos prprios erros do passado. Podemos pagar com amor nossas dividas pretritas. Jesus ao nos ensinar o Amai-vos uns aos outros como ou vos amei incitou-nos realizao mais segura e preciosa das leis de Deus em beneficio da harmonia e do amor que deve reinar no corao do todos, Quem quiser viver a vontade de Deus, que ame. Quem quiser amar que procure multiplicar o Talento que lhe foi confiado para aplicar na seara de Deus, e que a capacidade prpria de Servir, pondo esse Talento disposio de todos para que todos dele se beneficiem como determina o Evangelho: Que a luz seja colocada sobre o velador para que os que se aproximarem, dela se beneficiem.

Recomendamos a leitura da lio n 20, contida na 2 parte do livro do esprito Hilrio Silva A Vida Escreve psicografado por Francisco Candido Xavier. Essa lio nos conta o caso de Saturnino, um homem simples, mas que foi um cristo exemplar, e que muito amou, conquistando a amizade e o respeito de quantos o conheciam. Num acidente no trabalho, Saturnino perdeu o polegar e posteriormente, no Centro Esprita onde colaborava ativamente, foi informado por uma entidade que, para ele, estava programado que perderia o brao naquela encarnao, para resgatar dbitos de vida anterior. Mas, devido aos mritos acumulados na presente encarnao, Saturnino resgatou com o seu amor, grande parcela de suas dividas, no lhe sendo mais necessrio perder o brao, mas apenas e to somente o polegar.Como Ajudar ao Prximo?

Por sua definio vimos que o amor um sentimento:

a) esclarecido a criatura que ama precisa saber o que est fazendo;b) espontneo quem ama d sem esperar recompensa alguma;Portanto, ajudar o necessitado no atender aquilo que ele est pedindo, mas sim dar o que ele est realmente necessitando. Ao ajudar o prximo devemos ajud-lo na sua evoluo espiritual e fsica.Eis porque to importante o conhecimento da existncia e da sobrevivncia do esprito, bem como das leis que regem a sua evoluo.Sem tais conhecimentos, a boa vontade de um homem poder precipitar no abismo uma coletividade. preciso servir, mas acima de tudo preciso saber servir.Concluso

Caminhamos, portanto para o Plano Divino e como j sabemos o nosso destino, percorrendo esse caminho de forma consciente, alcanando as leis de Deus resumidas na lei maior do amor ao prximo como a si mesmos.

Agora o nosso entendimento se amplia, pois sabemos que no nosso destino caminhamos para a vivncia do Amor, ou seja, para aquele sentimento esclarecido e espontneo de auxiliar o nosso semelhante na sua provao espiritual nas bases estabelecidas nos ensinamentos do Divino Mestre Jesus.O Evangelho Segundo o Espiritismo

Captulo X I - Amar O Prximo Como A Si MesmoInstrues Dos Espritos - A Lei De Amor8. O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse o sentimento por excelncia, e os sentimentos so os instintos elevados altura do progresso feito. Em sua origem, o homem s tem instintos; quando mais avanado e corrompido, s tem sensaes; quando instrudo e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento o amor, no o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e rene em seu ardente foco todas as aspiraes e todas as revelaes sobrehumanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fuso dos seres; extingue as misrias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois no conhece a misria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os ps e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra amor, os povos sobressaltaramse e os mrtires, brios de esperana, desceram ao circo. O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lpide dos tmulos vazios, e a reencarnao, triunfando da morte, revela s criaturas deslumbradas o seu patrimnio intelectual. J no ao suplcio que ela conduz o homem: condu-lo conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Esprito e o Esprito tem hoje que resgatar da matria o homem.Disse eu que em seus comeos o homem s instintos possua. Mais prximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em quem predominam os instintos. A fim de avanar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto , que aperfeioar estes ltimos, sufocando os germes latentes da matria. Os instintos so a germinao e os embries do sentimento; trazem consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados so os que, emergindo pouco a pouco de suas crislidas, se conservam escravizados aos instintos. O Esprito precisa ser cultivado, como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual, que vos granjear muito mais do que bens terrenos: a elevao gloriosa. E ento que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavssimos da alma, preldios das alegrias celestes. Lzaro. (Paris, 1862.) 9. O amor de essncia divina e todos vs, do primeiro ao ltimo, tendes, no fundo do corao, a centelha desse fogo sagrado. E fato, que j haveis podido comprovar muitas vezes, este: o homem, por mais abjeto, vil e criminoso que seja, vota a um ente ou a um objeto qualquer viva e ardente afeio, prova de tudo quanto tendesse a diminula e que alcana, no raro, sublimes propores. A um ente ou um objeto qualquer, disse eu, porque h entre vs indivduos que, com o corao a transbordar de amor, despendem tesouros desse sentimento com animais, plantas e, at, com coisas materiais: espcies de misantropos que, a se queixarem da Humanidade em geral e a resistirem ao pendor natural de suas almas, que buscam em torno de si a afeio e a simpatia, rebaixam a lei de amor condio de instinto. Entretanto, por mais que faam, no logram sufocar o grmen vivaz que Deus lhes depositou nos coraes ao crilos. Esse grmen se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligncia e, embora comprimido amide pelo egosmo, tornase a fonte das santas e doces virtudes que geram as afeies sinceras e durveis e ajudam a criatura a transpor o caminho escarpado e rido da existncia humana. H pessoas a quem repugna a reencarnao, com a idia de que outros venham a partilhar das afetuosas simpatias de que so ciosas. Pobres irmos! o vosso afeto vos torna egostas; o vosso amor se restringe a um crculo ntimo de parentes e de amigos, sendovos indiferentes os demais. Pois bem! para praticardes a lei de amor, tal como Deus o entende, preciso se faz chegueis passo a passo a amar a todos os vossos irmos indistintamente. A tarefa longa e difcil, mas cumprirse: Deus o quer e a lei de amor constitui o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque ela que um dia matar o egosmo, qualquer que seja a forma sob que se apresente, dado que, alm do egosmo pessoal, h tambm o egosmo de famlia, de casta, de nacionalidade. Disse Jesus: "Amai o vosso prximo como a vs mesmos." Ora, qual o limite com relao ao prximo? Ser a famlia, a seita, a nao? No; a Humanidade inteira. Nos mundos superiores, o amor recproco que harmoniza e dirige os Espritos adiantados que os habitam, e o vosso planeta, destinado a realizar em breve sensvel progresso, ver seus habitantes, em virtude da transformao social por que passar, a praticar essa lei sublime, reflexo da Divindade. Os efeitos da lei de amor so o melhoramento moral da raa humana e a felicidade durante a vida terrestre. s mais rebeldes e os mais viciosos se reformaro, quando observarem os benefcios resultantes da prtica deste preceito: No faais aos outros o que no quiserdes que vos faam: fazeilhes, ao contrrio, todo o bem que vos esteja ao alcance fazerlhes. No acrediteis na esterilidade e no endurecimento do corao humano; ao amor verdadeiro, ele, a seu mau grado, cede. E um m a que no lhe possvel resistir. O contacto desse amor vivifica e fecunda os germens que dele existem, em estado latente, nos vossos coraes. A Terra, orbe de provao e de exlio, ser ento purificada por esse fogo sagrado e ver praticados na sua superfciea caridade, a humildade, a pacincia, o devotamento, a abnegao, a resignao e o sacrifcio, virtudes todas filhas do amor. No vos canseis, pois, de escutar as palavras de Joo, o Evangelista. Como sabeis, quando a enfermidade e a velhice o obrigaram a suspender o curso de suas prdicas, limitavase a repetir estas suavssimas palavras: Meus filhinhos, amaivos uns aos outros." Amados irmos, aproveitai dessas lies; difcil o praticlas, porm, a alma colhe delas imenso bem. Credeme, fazei o sublime esforo que vos peo: "Amaivos" e vereis a Terra em breve transformada num Paraso onde as almas dos justos viro repousar. Fnelon. (Bordus, 1861.) 10. Meus caros condiscpulos, os Espritos aqui presentes vos dizem, por meu intermdio: "Amai muito, a fim de serdes amados." E to justo esse pensamento, que nele encontrareis tudo o que consola e abranda as penas de cada dia; ou melhor: pondo em prtica esse sbio conselho, elevarvoseis de tal modo acima da matria que vos espiritualizareis antes de deixardes o invlucro terrestre. Havendo os estudos espritas desenvolvido em vs a compreenso do futuro, uma certeza tendes: a de caminhardes para Deus, vendo realizadas todas as promessas que correspondem s aspiraes de vossa alma, Por isso, deveis elevarvos bem alto para julgardes sem as constries da matria, e no condenardes o vosso prximo sem terdes dirigido a Deus o pensamento. Amar, no sentido profundo do termo, o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe faam; procurar em torno de si o sentido ntimo de todas as dores que acabrunham seus irmos, para suavizlas; considerar como sua a grande famlia humana, porque essa famlia todos a encontrareis, dentro de certo perodo, em mundos mais adiantados; e os Espritos que a compem so, como vs, filhos de Deus, destinados a se elevarem ao infinito. Assim, no podeis recusar aos vossos irmos o que Deus liberalmente vos outorgou, porquanto, de vosso lado, muito vos alegraria que vossos irmos vos dessem aquilo de que necessitais. Para todos os sofrimentos, tende, pois, sempre uma palavra de esperana e de conforto, a fim de que sejais inteiramente amor e justia.Crede que esta sbia exortao: "Amai bastante, para serdes amados", abrir caminho; revolucionria, ela segue sua rota, que determinada, invarivel. Mas, j ganhastes muito, vs que me ouvis, pois que j sois infinitamente melhores do que reis h cem anos. Mudastes tanto, em proveito vosso, que aceitais de boa mente, sobre a liberdade e a fraternidade, uma imensidade de idias novas, que outrora rejeitareis. Ora, daqui a cem anos, sem dvida aceitareis com a mesma facilidade as que ainda vos no puderam entrar no crebro.Hoje, quando o movimento esprita h dado to grande passo, vede com que rapidez as idias de justia e de renovao, constantes nos ditados espritas, so aceitas pela parte mediana do mundo inteligente. E que essas idias correspondem a tudo o que h de divino em vs. E que estais preparados por uma sementeira fecunda: a do sculo passado, que implantou no seio da sociedade terrena as grandes idias de progresso. E, como tudo se encadeia sob a direo do Altssimo, todas as lies recebidas e aceitas viro a encerrarse na permuta universal do amor ao prximo. Por a, os Espritos encarnados, melhor apreciando e sentindo, se estendero as mos, de todos os confins do vosso planeta. Uns e outros reunirseo, para se entenderem e amarem, para destrurem todas as injustias, todas as causas de desinteligncias entre os povos. Grande conceito de renovao pelo Espiritismo, to bem exposto em O Livro dos Espritos; tu produzirs o portentoso milagre do sculo vindouro, o da harmonizao de todos os interesses materiais e espirituais dos homens, pela aplicao deste preceito bem compreendido: "Amai bastante, para serdes amados." Sanson, exmembro da Sociedade Esprita de Paris. (1863.)Psicologia Do Espirito (Adenauer M F Novaes)Desde cedo, logo na adolescncia, ao entrar em contato com o Espiritismo, vi que a reencarnao no deveria ser encarada como um mecanismo punitivo da evoluo, mas uma forma educativa de fazer o Esprito evoluir. Vi tambm, diante do testemunho de vrias entidades espirituais, que as expiaes no ocorrem na mesma medida das atitudes equivocadas do passado. Elas sempre se do de forma mais amena que a atitude anterior. A lei de Causa e Efeito, da Fsica Clssica, funciona de forma diferente para o Esprito, quando o amor entra em cena. O motivo a misericrdia divina. Os misericordiosos so aqueles bem aventurados por estarem seguindo uma lei de Deus: a de amor. Como isso funciona do ponto de vista psicolgico? A misericrdia semelhante a amorosidade, pois permite ao Esprito vivenciar de forma recompensadora a lei de amor. A misericrdia a vivncia do amor de Deus nas relaes com as pessoas, principalmente com as que se encontram emocionalmente desajustadas. Agir com misericrdia colocar a mente em estado de doao da energia do amor. Psicologia E Espiritualidade (Adenauer M F Novaes)Quanto mais o ser humano expe os motivos pelos quais age, mais cresce e se fortalece no que faz. Saber explicar a prpria vida e as aes em que se envolve contribui para seu crescimento espiritual. O estado de esprito de felicidade possibilitacondies de melhor falar da prpria vida, dos processos humanos e de tudo o que lhe diga respeito. Ser feliz compreender a lei de amor, a qual contm a harmonia, o bem, o belo, a doao, a totalidade, e tudo aquiloque eleva o ser humano da materialidade espiritualidade.Elucidaes Evangelicas (Antonio L Sayo)A terceira vir Ele cumprila, nos tempos preditos, como Esprito da Verdade, como complemento e sano da Verdade, para mostrla sem vu. Manifestarseento aos homens em todo o seu poder, em toda a majestade da sua pureza perfeita e imaculada, o que se dar quando aqueles estiverem capacitados para o receber e para Suportar a verdade na sua integral limpidez.

Quer dizer que Ele nos preparou a infncia que hoje nos prepara o desenvolvimento da inteligncia, caracterstico da maturidade, e que, dentro de mais algum tempo, vir Ele colher os frutos do seu trabalho e receber na sua glria aqueles de seus discpulos que bem aproveitado hajam de seus ensinamentos.

O discpulo no est acima do mestre. Aos olhos do Senhor, Eterno, iguais so todas as condies sociais; logo, o amo no mais do que o servo. Maior valor s tem o que pratica, com humildade, a lei de amor.MATEUS: captulo 10, versculo 40. Aquele que vos recebe a mim me recebe; e aquele que me recebe, recebe o que me enviou.

41. Aquele que recebe o profeta como profeta receber a recompensa do profeta; e aquele que recebe o justo na qualidade de justo receber a recompensa do justo.

42. E todo aquele que der de beber a um destes pequeninos, s por ser dos meus discpulos, um copo dgua fria, em verdade vos digo, no perder sua recompensa.

MATEUS: captulo 11, versculo 1. Logo que acabou de dar essas instrues a seus doze discpulos, Jesus partiu a ensinar e pregar nas cidades vizinhas. (71)

O sentido e o alcance destas palavras, dirigidas por Jesus, como ensino, aos homens de ento e do futuro, se podem resumir da forma seguinte: Aquele que deposita f em Deus e procede tendo em vista a vida eterna, tendo em vista cumprir a lei de amor e de caridade, obter a recompensa reservada ao fiel.Buscando Sentidos (Jose C Amaral)A m elaborao da fase da posse faz com que o despojamento, o desapego seja muito difcil. por isso que, geralmente, vemos os mendigos andando pelas ruas com as calas sem o zper na braguilha, usando um cordo guisa de botes para segurla na cintura. Se pararmos para observar, poderemos constatar em que fase, ou fases, ns temos que elaborar ou reelaborar nas nossas relaes, para que elas se tornem mais harmnicas, mais condizentes com a nossa condio de adultos capazes de sentir o melhor dos sentimentos que o amor. Ah! Sempre o amor! O texto abaixo encerra uma sntese do que seja esse coroamento do sentimento: o amor que o ser humano adulto, bemelaborado, capaz de sentir. O amor resume toda a doutrina de Jesus, visto que esse o sentimento por excelncia, e os sentimentos so os instintos elevados altura do progresso feito. Em sua origem, o homem s tem instintos; quando mais avanado e corrompido, s tem sensaes; quando instrudo e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento o amor, no o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e rene em seu ardente foco todas as aspiraes e todas as revelaes sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fuso dos seres; extingue as misrias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmos em sofrimento! Ditoso aquele que ama, pois no conhece a misria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os ps e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra amor , os povos sobre saltaram-se e os mrtires, brios de esperana, desceram ao circo.O Problema Do Ser, Do Destino E Da Dor (Leon Denis)Nesse imenso movimento revelador, as almas obedecem a ordens vindas do alto; elas prprias o declaram. Sua ao regulada de acordo com um plano traado anteriormente e que se desenrola com majestosa amplido. Um conselho invisvel preside sua execuo, do seio dos espaos. composto de grandes espritos de todas as raas, de todas as religies, de almas da mais elevada origem que viveram neste mundo seguindo a lei de amor e de sacrifcio.Parabolas Evangelicas (Rodolfo Calligaris)Parbola Da RedeFinalmente, o reino dos cus semelhante a uma rede, que foi lanada ao mar e apanhou peixes de toda a espcie.

Depois de cheia, os pescadores puxaram-na para a praia, e, sentados, puseram os bons em cestos, deitando fora os ruins.

Assim ser no fim do mundo: sairo os anjos e separaro os maus dentre os justos, e os lanaro na fornalha de fogo, onde haver choro e ranger de dentes. (Mat. 13:47-50)

Em que pese doutrina das Igrejas tidas por ortodoxas, que afirma seremos salvos ou condenados segundo aceitemos ou rejeitemos a Jesus Cristo, pessoalmente, como nosso Salvador, esta edificante parbola a ltima de uma srie de sete, proposta pelo Mestre a seus discpulos nos ensina, uma vez mais, que nossa aceitao ou rejeio no reino dos cus depende to s e unicamente do cumprimento ou da negligncia dos nossos deveres de amar e servir a Humanidade.

A simples crena ou incredulidade no poder de salvao pelo sangue do Cristo, em que essas Igrejas pem tanta nfase, no tm a mnima influncia na determinao de nossa sorte futura.

Admitido que assim fsse, a maioria da Humanidade estaria perdida, pois o Cristianismo s conhecido e (mal) praticado por menos de um tero da populao mundial.

A aceitao do Cristo como nosso redentor s tem eficcia quando se traduz em um esforo sincero e constante no sentido de reproduzir-lhe o esprito em nossa prpria vida, ou seja, quando procurarmos modelar o nosso carter pelo seu, pautando nossa conduta pelas diretrizes do Evangelho.

Alis, todo o Novo Testamento est repleto de passagens que estabelecem categoricamente que o julgamento dos homens ser baseado em seus feitos e no em sua f.

A expresso fim do mundo, usada pelo Mestre, no deve ser tomada em sentido absoluto, porquanto a Terra e todos os planetas do Universo so obras de Deus, e elas no foram feitas para morrer.

Significa, apenas, o fim deste ciclo evolutivo da Humanidade terrena, com o desaparecimento de todos os seus usos, costumes e instituies contrrias Moral e Justia.

o fim do mundo velho, com suas confuses, suas discrdias, seus convencionalismos, suas iniqidades sociais, seus dios, suas lutas armadas, e o advento de um mundo novo, sob a gide da verdade, do bom entendimento, da lisura de carter, da equidade, do amor, da paz e da fraternidade universal.

Os anjos so os Mentores Espirituais deste planeta; que velam pelo seu destino, aos quais estar afeta a expulso dos maus: os aambarcadores, os avarentos, os dspotas, os corruptores, os devassos, os desonestos, os exploradores, os hipcritas, os ladres, os libertinos, os maldizentes, os orgulhosos, os sanguinrios, enfim todos os que tenham feito mau uso de seu livre arbtrio e hajam malbaratado as inmeras oportunidades que lhes foram concedidas (atravs das reencarnaes) para a realizao de seu progresso espiritual.

A rede representa a Lei de Amor, inscrita por Deus em todas as conscincias, e os peixes de toda a espcie apanhados por ela so os homens de todas as raas e de todos os credos, que sero julgados de acordo com as suas obras.

O texto clarssimo nesse ponto, no deixando margem a qualquer dubiedade: e puseram os bons em cestos, deitando fora os ruins.

Quando, pois, o ciclo se fechar, a sorte dos justos ser passar a um plano direita do Cristo, plano que aqui ser implantado no correr do terceiro milnio, constitudo de almas crists, afeitas ao bem, onde fruiro de imperturbvel felicidade; e a dos maus, a de serem lanados na fornalha de fogo, smbolo dos mundos inferiores, de expiao e de provas, onde tero que se depurar, entre lgrimas e dores, at. que meream acesso a uma esfera melhor.

A Lio Da Ponte - Casimiro Cunha"Ponte silenciosa,

No esforo ativo e fiel,

um apelo lei de amor,

Sempre novo, sempre vivo.

Vendo-a nobre e generosa,

Servindo sem altivez,

Convm saber se j fomos

Como a Ponte alguma vez"

Casimiro Cunha Plano De Ideias N 01O QUE SIGNIFICA AMOR? (Aceitao)

Ns amamos?? (1 ---------Todos)

Educao - Amor

A DOR nossa companheira

Porque no evolumos?? Porque no Amamos??

Egosmo e Orgulho

O que mais necessitamos? (Perdo No julgar)

MISERICORDIA

Plano De Ideias N 02Todos ns em algum momento de nossas vidas, j fizemos a mesma pergunta.

Qual a coisa mais importante que devo trabalhar em minha existncia?

Segundo Jesus e os Evangelistas o amor.

Vamos primeiro definir o que amor.

um sentimento espontneo que impulsiona a criatura a ser til ao seu prximo, auxiliando-o na sua evoluo, visando no somente o seu bem, mas o bem de toda coletividade da qual az parte.

Todos ns queremos ser amados, seres humanos e animais .

At Deus quer ser amado se o seu primeiro mandamento que o amemos acima de todas as coisas.

PEDRO diz: Acima de tudo, porm, tende amor intenso uns para com os outros porque o amor cobre uma multido de pecados

JOO : Deus amor

E outros tantos trechos que podamos escolher para essa aula mas escolhi a Epistola de Paulo aos corntios .

Porque ser que Paulo escreveu sobre o amor naquela poca?

Nessa poca os homens procuravam chegar ao paraso cumprindo os dez mandamentos e as centenas de outros mandamentos que eles haviam fabricado, cumprir a lei era tudo.

E ento veio o Cristo e disse: Eu vou mostrar a vocs uma maneira simples de chegar ao Pai, se vocs fizerem isso podem fazer centenas de coisas sem medo de ofender a Deus; Amando quando vocs aprenderem a amar estaro cumprindo todos os mandamentos.

Vejam o amor resume todos os mandamentos que devemos cumprir.

desnecessrio exigir honre seu pai e sua me, ou que no mate, ou que no roube, que no cometa falso testemunho, como algum poderia desonrar matar ou roubar ou cometer falso testemunho contra quem ama.

OS MANDAMENTOS

1- No ters outros deuses diante de mim

2- No ters imagens para lhe prestar cultos

3- No tomars o nome de Deus em vo

4- Santifique o dia de Sbado

5- Honra teu pai e tua me

6- No matars

7- No adulterars

8- No roubars

9- No prestar falso testemunho

10- No cobiaras a mulher do prximo.

Portanto o amor resume todas as regras e esse [ o cumprimento da lei, o segredo da vida.

Paulo entendeu isso e nos mostrou seu aprendizado na carta aos corntios.

LER A CARTA

Paulo comea por comparar o amor com coisas que em seu tempo tinham muito valor.

Ainda que eu fale a lngua dos homens e dos anjos, se no tiver amor, serei um bronze que soa, ou como o cmbalo que retine.

Ele compara o amor com a eloquncia; um Dom nobre capaz de tocar os coraes e mentes, capaz de levar as pessoas a tarefas sagradas.

Muitas vezes escutamos grandes oradores com grandes ideias, mas suas palavras so ditas sem emoo, pois so vazias de amor elas no tocam por mais lgicas e inteligentes que paream ser.

S produzem um belo som como o sino que toca, mais nada.

(Falar do orador que todos admiravam a beleza de suas palavras mas 5 minutos depois ningum se lembrava mais o que ele havia dito)

Ainda que eu tenha o Don de profetizar e conhea todos os mistrios,

Compara o amor com as profecias, o Don de enxergar o futuro, sem amor os profetas no tem valor nenhum

(Falar sobre os mdiuns de hoje)

e toda a cincia;

No adianta todo o conhecimento do mundo se o homem no aprender a amar, o homem tem que evoluir no lado moral por mais inteligente que ele seja, a lei.

ainda que eu tenha f, a ponto de transportar montanhas, se no tiver amor, nada serei.

Todos ns sabemos que a F algo de muito importante porque ser que Paulo disse isso?

A f a estrada que conduz ao amor, mas sem o amor por nosso semelhante ela no vale nada. ( nada serei)

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres

Nos fala da caridade que na verdade uma das manifestaes do amor, uma estrada que o amor utiliza para unir os homens.

E existe todos ns sabemos muita caridade sem amor.

muito fcil jogar uma moeda para um pobre, nos sentimos menos culpados.

O que caridade? EXISTE MUITA CARIDADE SEM AMOR, MAS O AMOR NO EXISTE SEM SER CARIDOSO.

E ainda que eu entregue meu prprio corpo para ser queimado, se no tiver amor nada disso se aproveitar.

Nos mostrando que o sacrifcio Fsico no tem valor nenhum perante Deus o que importa realmente o amor que podemos dar ao nosso prximo.

O amor paciente, benigno, o amor no arde em cimes, no se ufana, no se ensoberbece, no se conduz inconvenientemente, no procura seus interesses, no se exaspera, no se ressente do mal; no se alegra com a injustia, mas regozija-se com a verdade.

Tudo sofre, tudo cr, tudo espera, tudo suporta.

Vemos nesse trecho que o amor composto de muitas outras coisas so virtudes que podemos praticar que compe o amor .

Segundo Paulo o amor composto de 9 ingredientes

PACINCIA o amor paciente

Espera com calma sem pressa sabendo que em determinado momento poder se manifestar.

BONDADE benigno

Est ao nosso alcance fazer os outros felizes.

Deus colocou isso em nossas mos fazer o bem em todos os momentos de nossa vida,no percamos a oportunidade de sermos bons.

NO CIUMENTO O amor no arde em cimes

O cimes um sentimento dirigido as pessoas que esto prximas.

Parbola do filho prdigo

Plano De Ideias N 03Amor de me para com os filhos

Amor dos filhos para a Me o mais comum

Me ( cuida, lava, da comida, leva para escola, sofre as noites etc.

Filho ( cobra, roupa limpa, comida quente, transporte etc.

O que a me recebe em troca? Um participante da sociedade melhor

O que o filho recebe em troca? Uma saudade e um sentimento de incapacidade de nada poder fazer por j no ter a me por perto.

Meta Final A supremacia do amor aprender e praticar o amor atravs da fraternidade e solidariedade

Ento o que fraternidade?

O que solidariedade?

Um exemplo de solidariedade

Quando acontece uma enchente e fazemos uma arrecadao ou participamos de uma, ns sentimos em ns as necessidades do outro e procuramos ajudar de alguma forma

Quando o vizinho pede uma ajuda dependendo do vizinho ns ajudamos.

Um exemplo de fraternidade.

Quando um irmo fala do outro para ns e em pensamento vibramos para que ele v o outro irmo com outros olhos

Quando aceitamos o nosso prximo Com todas as diferenas apesar de enorme em relao a ns

Amor?

a espontaneidade da solidariedade e da fraternidade.

Exemplos da natureza: cristais; abelhas; formigas; corpo humano.

O egosmo

Exemplo

Filho que s pede, pai que s pede, empregado que s quer o salrio; patro que s quer produo, professor que s cobra, aluno que s quer nota, centro esprita que s quer apoio, religies que querem suprimir as outras cidades que s pensa nela governantes que no participa, enfim egosmo o amor exagerado pelas suas prprias coisas fechamento dos olhos as necessidades e direitos dos outros

O egosta mais cego que mal, pois no consegue ver se amar as outras coisas como ama as dele o retorno de amor ser muito maior .

Sem contar a ingratido pois se no fosse a sociedade que ele vive ele nem tinha o que amar

DOR :

Feed back

No trabalho ( chefe; ficou bom sua produo foi excelente.

Pela sua desenvoltura e aplicao estamos te promovendo.

As vezes temos um problema e achamos que o tempo, o carma, ou a poltica, a inveja do vizinho, coisa feita......e no atentamos o motivo da dor

Sofrimento fsico ou moral

Qual seria a dor moral

Do arrependimento, incapacidade, injustia etc.

Esclarecimento e a ajuda aos necessitados

O exemplo a lio

No centro costumamos a dar conselhos voc deve fazer isso voc pode fazer deste jeito voc no pode isso ou aquilo

Em casa tem que cumprir as regras no pode mentir ....exemplificamos o que falamos??

Recapitulando J vimos que, pela lei da evoluo, caminhamos para Deus, ou seja, para o Plano Divino. Vimos tambm, que o veculo que nos conduz nessa evoluo incessante o trabalho, orientado pela lei da justia.

Por sua vez, o homem, com o acervo de experincias seculares, vai percebendo que os choques de retorno de suas aes s Ihes trazem paz e alegria quando essas mesmas aes levam paz e alegria aos que com ele convivem.

Vivendo sempre no meio da coletividade, para assegurar sua felicidade e seu progresso, o homem precisa facilitar a felicidade e o progresso da prpria sociedade em que vive.

Meta A Alcanar Dentro da meta bsica a ser alcanada, olhando para o Plano Divino com mais ateno e curiosidade, observamos que, pelo progresso, tudo caminha para uma unio harmnica geral, num congraamento de todas as partes no todo. Constatamos isso nos diversos setores do conhecimento humano. Na fsica, por exemplo, onde a multiplicidade das leis que existiam no passado est sendo resumida paulatinamente. Se estendermos nosso raciocnio ao infinito, tudo tender para uma lei nica, harmnica, que a lei do amor. Portanto, na realidade para essa supremacia do amor que caminhamos, sendo essa a meta final a ser atingida na forma de fraternidade e solidariedade absolutas.

Como Definir O Amor? Pode-se aquilatar a evoluo de uma criatura pelo seu esprito de solidariedade e de fraternidade em relao coletividade. E isso outra coisa no seno o amor, que pode ento ser definido como um sentimento espontneo e esclarecido que impulsiona a criatura a ser til ao seu prximo, auxiliando-o na sua evoluo, visando, no somente o seu bem, mas o bem de toda a coletividade da qual faz parte.

A natureza prdiga em belos exemplos: observemos a sociedade dos cristais, que se congregam harmoniosa e equilibradamente, oferecendo a ns uma lio de solidariedade e fraternidade. Como outros exemplos pode-se citar as sociedades das formigas, das abelhas e tantas outras mais, donde se constata, pela natureza, que o amor realmente uma lei.

O Egosmo Contudo, apesar de tantos exemplos na natureza, entre os humanos existem vazios e contradies.

bem significativo o dilogo entre o principezinho e a serpente que consta do livro de Antoine de Saint- . Exupry O Pequeno Prncipe:

- Ah!...E no h ningum na Terra? pergunta o prncipe. Aqui o deserto. No h ningum nos desertos. A Terra grande, disse a serpente.

-Onde esto os homens? repetiu enfim o principezinho. A gente est um pouco s no deserto. Entre os homens tambm, disse a serpente....

O grande obstculo o egosmo, chaga que tem impedido o progresso moral da humanidade, pois a criatura egosta, para conseguir a sua felicidade, prejudica o prximo. Entretanto, a felicidade assim obtida efmera, e nada mais que um castelo construdo sobre a areia, que inevitavelmente desmoronar.

O egosta ignorante e ingrato. Com efeito, alicerando mal sua felicidade atual, por ter sido alcanada pela desgraa alheia, invariavelmente, pela lei da causalidade, ela redundar na sua prpria infelicidade de amanh.

Quem assim procede revela muito mais ignorncia do que maldade, pois o que cada um quer assegurar a sua prpria felicidade, e, quem constri o templo de sua paz na areia do egosmo se esquece que pela lei da justia esse templo no resistir s tempestades inevitveis.

Por outro lado, o homem egosta tambm ingrato, pois tudo que ele possui sempre retirado (por meios honestos ou desonestos) da sociedade em que vive; quem tira de um meio e no reconhece a necessidade de trabalhar em torno desse mesmo meio, ingrato, injusto e no ajunta sua colaborao ao esforo comum dos semelhantes.

A Dor A semeadura livre, mas a colheita obrigatria. Se cometemos uma falta no passado, prejudicando ou ferindo algum, seremos atingidos mais tarde pela dor, que a consequncia e a resposta da lei ao transgressor e, com o sofrimento, devemos ter a conscientizao do mal que praticamos.

Se nos revoltarmos com a dor, se no assimilarmos o sofrimento, teremos sofrido em vo e se repetir com maior intensidade. Emmanuel nos diz que "a aflio sem revolta paz que nos redime". Assim, a lei divina da justia, impelindo a criatura, pela dor, ao caminho seguro e reto da felicidade verdadeira, no lei de represlia ou de vingana, mas sim de advertncia e de auxlio para, por fim, esclarecer-se e libertar-se do sofrimento.

O Esclarecimento E A Ajuda Aos Necessitados

Na tarefa do esclarecimento pblico fundamental que estejamos conscientes de que ele se faz muito mais por atitudes e exemplos, do que por palavras. Jesus exemplificou e viveu cada palavra do Evangelho e nada escreveu. E o seu ensinamento, porque nos foi deixado pelo exemplo vivo de todos os seus atos, jamais desaparecer.

Temos a tendncia de esclarecer pela palavra, contudo no nos esqueamos de que a palavra sem o exemplo quase nada representa.

H muitas criaturas que no ajudam o seu semelhante alegando que confiam na lei do carma e afirmando que quem sofre est pagando o que precisa pagar. Diante dessa posio o Espiritismo indaga: "Mas quem lhe garante que no foi voc o escolhido para tirar aquela criatura da sua provao?"

Como vimos, a dor surge para que tenhamos a necessria conscientizao do mal que fizemos ao nosso semelhante. Por isso, podemos e devemos ajud-lo, a fim de que ele adquira o equilbrio indispensvel para assimilar o sofrimento, ganhar experincia e, em consequncia, tirar as lies proveitosas da dor.

Os Efeitos Do Amor

Assim como a f remove montanhas, tambm o amor remove as montanhas que criamos com os nossos prprios erros do passado. Podemos pagar com amor as nossas dividas pretritas. Jesus, ao nos ensinar o "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" incitou-nos realizao mais segura e preciosa das leis de Deus em benefcio da harmonia e do amor que deve reinar no corao de todos.

Quem quiser viver a vontade de Deus, que ame. Quem quiser amar, que procure multiplicar o "talento" que lhe foi confiado para aplicar na seara de Deus, e que a capacidade prpria de servir, pondo esse talento disposio de todos, para que todos dele se beneficiem como determina o Evangelho: "Que a luz seja colocada sobre o velador para que os que se aproximarem, dela se beneficiem".

Recomendamos a leitura da lio no 20 contida na 28 parte do livro do Esprito Hilrio Silva, A Vida Escreve, psicografado por Francisco Cndido Xavier. Essa lio nos conta o caso de Saturnino, um homem simples mas que foi um cristo exemplar, e que , muito amou, conquistando a amizade e o respeito de quantos o conheciam. Num acidente no trabalho, Saturnino perdeu o polegar,e posteriormente, no Centro Esprita onde colaborava ativamente, foi informado por uma entidade que, para ele, estava programado que perderia o brao naquela encarnao, para resgatar dbitos de vida anterior. Mas, devido aos mritos acumulados na presente encarnao Saturnino resgatou com o seu amor grande parcela de suas dvidas, no lhe sendo mais necessrio perder o brao, mas apenas e to somente o polegar.

Como Ajudar Ao Prximo? Por sua definio vimos que o amor um sentimento:

a) Esclarecido: a criatura que ama precisa saber o que est fazendo.

b) Espontneo: quem ama d sem esperar recompensa alguma.

Portanto, ajudar o necessitado no atender aquilo que ele est pedindo, mas sim dar O que ele est realmente necessitando. Ao ajudar o prximo devemos ajud-lo na sua evoluo espiritual e fsica.

Eis por que to importante o conhecimento da existncia e da sobrevivncia do Esprito, bem como das leis que regem a sua evoluo.

Sem tais conhecimentos, a boa vontade de um homem poderia precipitar no abismo uma coletividade. preciso servir, mas acima de tudo preciso saber servir.

Concluso

Caminhamos, portanto para o Plano Divino e como j sabemos o nosso destino, percorrendo esse caminho de forma consciente, alcanando as leis de Deus resumidas na lei maior do amor ao prximo como a si mesmos.

Agora o nosso entendimento se amplia, pois sabemos que no nosso destino caminhamos para a vivncia do amor, ou seja, para aquele sentimento esclarecido e espontneo de auxiliar o nosso semelhante na sua provao espiritual nas bases estabelecidas nos ensinamentos do Divino Mestre Jesus. Algumas Questes1) O egosmo um grande obstculo ao progresso moral da Humanidade? Por qu?2) Aquele que se revolta contra a dor ter sofrido em vo? Por qu?3) De acordo com a Lei Divina de Ao e Reao, o sofrimento justo e assim todos que sofrem esto apenas colhendo o que plantaram. Ento correto ajudarmos estas pessoas??

4) Podemos pagar, com amor, as nossas dvidas pretritas, ou somente quitamos nossas dividas sofrendo o que fizemos sofrer o nosso prximo? ( Lei de Ao e Reao).5) - S o amor condio suficiente para a evoluo ?Al Thuraya COMMENTS \* Caps \* MERGEFORMAT (Pregue o Evangelho em Todo Tempo. Se Precisar Use Palavras.) COMMENTS \* FirstCap \* MERGEFORMAT