ü:. - unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/reposip/270766/1/... · 2018. 7. 14. · ta e antes...
TRANSCRIPT
-
c u:t:st a do lnstJtuto
of.ia e C
üampir12.s 1 como " 'i:-t> pa.rc.ial par~ a 0btenc;ao do
l \'
7p i'· '···
BC
-
_!J,_ r
Ortodon
,.~ ··: ~, 0 "' ' ~·-'·· ,,. ,,~_.
i
-
Di.':.-
' a \i .J..:~:ao
·J5.c
dos
o
taJ.i·"'
t:.i.\''ü:. 2
-
- l -
p .. 2
p .. 6
é
la to;:;::rafico 1nd1?t?.tt> p. 19
p. 38
p. ~'-.:: //
)h ,, ""
6. Consoa s Pal~tais ··~··~·~~········•• p. 68
p. 78 " 8, A Des}NÜataJI22"''~o p. ' 1/ .L. i
p • 123
p,. . S9 J...
p. 163
P~ 1-1 . 14
-
~.ograf
E:; n.m esfo:rço lH> sentido da .7 .. "-'ç;:,.-{'' '~""' r,e' _ _,,-..;'"'"'''
"""" "·-~ .;
-
.,_ .. _.,r·
,;;-.
,.,._,., ,;~--
·'•'-;,·-
,-, ,., , , '•.-L·•"
., ·' ,-.~ -~ ,,.,_.;_ ,;,, (_-;o
-:! ~-'
.:~.i
;:1;,:-
a ·.-.-:- LJ_
/l..:-}
' I'
-
' ha um: r,;:-~sum
-
2"' NüVAS pg:asPBG'I'IVA8 NO USO DO ~
PALA'I'OGli.AF'ICO 1NDIHET0 ~
-
feito pur J~
tadD
do ou r.mtra.s
é
tecnicas~ O uso de pa1
f1a.
De um me-do
cu.pa cnm o reg
.f o:t""t~a ',~ao {;;t,t V"" ~
da p:c~s;_;a
-
' ' li c~~ t ');:::: rt,s~s l>?cr:ic-as '2 XP'~;r:LmentaL:; ( 2) ,. Infr211zcc:n ~,
util :~z.:;-
' 1:..-at~~-:n-r;E. pret1:,i·:::::o e :Lntc;:re~;~~~::n~::r:: pa!';;:t él
seria o uso de pa eornrersc1 :.i. d.ois, a :fim de que
' energia ar !·.ic-:uJatoriG. (); ~
/
1~} .. Meto:-lo;;: c l
-
' tJ ;:;etüdo d:::reto ::urgiu como primeiro trabalha de p.:d.atc,~graf .::·E,alizadc por ,L, Oakley Coles (1872) ~ Sua pre-
' ocup.aca.o era ensinar pacientes com palatos r' dj.r o,. Os palatos artificj.ais foram
abolidos a como se pode 1er ncs artigos dos dois fonetic-istas; J-.rr_thony (1954 e 1968)
' A :r.cva verso.o d_o rn2 to funcionava d.a segu.in-' te ;r>::mc:Lrf1.~ toda a ;:;,bobada p.s.lati.na era ptü ver:i.zada com ü."lla
ca1.::ao~ O inf'ormante falava u.ma palavra previ&:Ji(':Ct;e escolh.ida (:: então os resultados e.eam foto-
, rrafados ;..travt~s de um equi.pan;cnto especial,. A g:::--ande vanta-gem E~ra a pocsibilidad;;:: de re.gistro de contatas be-::n _posterio-*
Eao dr;:sccnforto que as pJacas geralmente cat:.:SR\."atr:'l' - ' Uma d~~.s objer;:oes _feit8S ao metodc' direto anterior-
rEt'r\te~ e::"s. ,8_ i'alta de un1 pr0ced:imento satisfatÓrio de fixação
-
r::, f o :L superado cnm o equipamento cha-
o cr;·;u-da-boca,
C ,:':r-·:~'1'" rP::>t'~'; as novas ca~:;eras .fotograficas de alta precisao, ' o ::~c;t
gç;rnr fotos com d.isto:r·çoes muito
ilidade n;:;, pc:sqi;.i:"Ja :cep:copc:sta pc-r G~ Straka,
com cz~ca.o, e·m vez da puJ.veri.za~·
'J.c;gramas ficam pre ju-
A V'~lJ::.a pt-eocupacao dos ortodontistas (10) no estu-
úo das ' -. . . • t" d •"j"" c::~.ls, 1ncorporou os a\~ar.ços na .!.. onc ,lCD., usa.w o as mou1., 1.ca.çoes .
velho "'let.cdc 5 como se pode observar rw ,::Jrtigo d•? G .. B .. Hop·~
' P~ Lade,C'-oged t
-
- lO -
é
r:;et.odo dire·t.a, apresentando n:uita,s fotograJ'i.as de palatogra-
' O Hetodo Indireto: --- ' ' O introdutor do metodo indíreto palatografico fo:l'. Normar: W .. KLrlgs.ley (1887) ~ Ele também era cirurgião dentis-
' ta e antes de Co1f:!S ja se preocupava com. defeitos de fala e
com a f::d.'2'icaç.ão de falsos palato;:; em seus trabalhos proté-
ticos~ Err. 1880 constru1u o pr:l.meiro pseudo-palato para pes-' q_uisa .fonet:Lca~ ErlÇth> ;;,a.€',-~ a ....... Nc de
-
- 11 -
c, a :i-~-~'"' p-d a~._..,_.,.._ -".nc___,__t,"0"" o...- "".:.n"~
-
- 12 -
•e •·1YJ" ,~ ~~ ~c~- ~~r,oni~l "l e•n-1--c· A~~~ ;;;> L.c.t·~; .~ ·..
-
' ;;-:o ltC: t.rxlo ·peJ..o ' n r,T procs-dtn·
~
todc's e tec:niC-"J,~: me,nei:ca ;::\.rrt..:~ci€·n
{-,.-.,.,., "'
- 13 -
Uc aparelho como o So-"' f - 0,.
r "'"'r"' f'n ~" ,., . ..,. ; . .,..,,c~rr-"''('P['+ "' l''""'"')'l'')-;'' c·nrn '
-
- 1/.J -
Gom relac;aG as ocor:rênc:las "le1a:re~l e uvulares nem ' semp::'e c:: sobretudo qv..3.ndo
se ti.'
., plr1ca, a ev:ttar a saJ.ivaçao exc .. :::ss:Lva e a ter cuidado espe-
cial no por e tirar a placa~ A
1.[} .. 3 .. O w:;o de substancias.; pai'a marcar os conta-A
pode causar incomodes aos :tnfor:nar:,tes que poderao se ver
rouco natu.ral,
l"""~tos dificu.l tam I~Lf,.h,. As 1rregula:Pldades rios
d-'o1dos, sobre tudo a comparação ' ' a ar:aiise entre- individuos
di.ferentes-~
l.h.5. As fotografias - mane como sao tiradas -revel20;1 pouco a respe1t.o da. a.natorn:ia da cavidade bucal, bem
ou linhas
de referênc propostos pc'r muitos autore.q, res
-
- 15 -
, -duro} o mütodo indlreto nao consegue estudar os son.s pura-
" r::-~ç~-w ao cara-
u~r estático de. paJ.atograf:La, com l'elac;:âG à dinâxrüca du fala, '" A hoje-, ficou superçu:la com os projeto;:; palatograf'ia cunami-
-
\D ,.., '
,·->
-----~ ,, ,_,,
'
) .. --_,
"""
d .,~,
"-' >"'-
,.~,-,,
• w
''"''' ;:-:
c-
0:': {!;
8 fi} -~~-
< "' {:;.
,-,' " --- '
-"'1
(/)
tn .:; r~
::.'7
,,
" 1') +~
\; :l)
"··~
'"!
R
::.:: "'\
; C> h< "' ;".!',c-~-
"-·' Ç)
p, ~'
,,-..,,_! ~-;: f., {;j {) < >
--< :[;
~3 ~~ "~ ;:;i.
C/\"-)
-----c ;;-, ,, d
'Vt
,,
> C) c.; --~:; ' ;, ;::.:; r--i (sJ + ' ~a
i.•?,
~~~ ---1 (',)
u !''(
(' i}.t f!J Q :::r-d "~ '"' --,_, ,~
(;,' c c; n
"' ~-i ;:.) t.·, ;:(\ o f:·'} ~;: •-~ L ~
;} ~ ~;~ ·:;:; c- *-
'ól: ,;.} t> t:'-'·· J •. ,
'
--·!
r., 0 ,,,
Q.• !.) ,-·( u; v;
* 'Ç< --~--.
-·"-,
i,-')
'" ,,
q
'· \l)
(1j
-
- 17 -
(7"! n,,.o,_,.,.,,.,. +C: .... n·",-., e u--d ""n~"">"ir."" ~,.....,t;to§:r3phyn -P•'c·ll',·,ao"'·, ""E'"'.l> E'"""'trn·~-,.., ·v""a~'"''"" r·'o nc•c'n·~·~t~e·"' M """ 1 '-T~""' "O'U''" """ "" ·""' F~J.""' -~~~,.,.., 7=,_,_ l\,,_, ~"".n. .• • ~, _.,.,_ .• , "...;;;"''~-)! w"-.1,_" "-~";,r.,_ J-·"'" ~ 1 nº 1 de.,197l, paginas 11-ll~ há, por exemplo, t.;.r.; D.rtigo Sobre uma camera especial. para se .fotografar dentro da 8oca: "Pr1 -m V''B'·'"~":'4r,d 1 nt,· ro" ·,~~,""+·~t."'ch '~"''"'''.:,""'""~n t. re"'r>.;:) -.. ~ H-.:>"
-
- lB -
Ver o:. trabalhos de E .. l:>Io.s('S na b:Lbliograí'ia
r ") -\.lb ,. Nas obras de G. Straka, as i1ustracoes com pa1at.os ar ficL::üs são rrutto ma:.Ls lnteressant~s dÓ qu.e.,.os pa-latc,grnmo.z tirados com o me1odo d_i:reto .. Estes ultiTIIos sao ~pr-esentados de wna r:ancirc ... d:i.datica extrc-m;:;,rr:en.te redEtora e, as vezes,. duvLiosu~
(Zl),. Ve;]am-se os artlgo~; de Ha:rdcastle na biblio-grafia que se encontra no final do Lra_balho.,
1 O'l' ' -· __.__ ·' .L D
sertou
( 2h). As tabclaf! apresentadas err: (Kel101' - .... 1971 p .. l!~lLl) ,:-J?s~ra~", uma r.~onfu:~t~ .;u~~= -~:a~~:e-:,.,:~.a;:~ora nao .dist~~-E;
-
- 19 -
C A P Í T U L O 2
NOVAS PEHSPllCTIVAS NO USO DO MÉTODO
Pt:LA'J:OGRÁls 1Ínguo-palatais .. Des-, de os traóalhos pioneiros de Norman Kingsley} no fim do secu-, lo pa:::ssa.do-' ate agora, vemos o uso de muitos tipos de palatos
ar tifi.cia:Ls (1) •l Os res1.ü tados obtidos são rm.li to importantes, , pois i' a c i tam ou :ficuJtam. o uso da tecnica, bGm como ofe-reccr;, dados mals ou m·:'!nos .significativos .. .Assim, os palatos
artificl.ais de Kings1ey era:n tão longos que perturbavam os informantes; os palatos artif.iciais do Folke Strenger incluem ,
sse mçdo, oferecem urna anaJ.J.se :ma:Ls completa
dos contatos~ A barreira dos dentes tem um papel mu:Lto impor-, -ta;lt
-
- 20 -
teral e f:r-ontal Bxtern.as ..
' 2~2 .. Material:
' Em primeiro lugar, apresentaremos uu1 proce.sso fa-
cil de obtenção das placa~~, e ' em seguida, as tecnicas opera-' .
tor"las~
O processo de obtenção de palatos artificiais, fei-tos de acr:Ílico, segue as mesmas ope.raç:Ões dos ortodontistas
' quando fazem placas .. Atualmente, ha dois sistemas: um mais ' ' -complexo, no qual o acrilico e polimerizado sob p:"essao numa
auto-clave de baixa temperatura .. Neste caso, o acrÍlico pre-. ' ' cJ.sara ser prensado e moldado no calor~ O resultado e uma pla-
ca relativamente fina e de perfeito enoaixe. K .. Keller (1971, p6 40) usou, por exemplo, duas placas: umn com l .. 5rr~ e outra com 5mm de expessu.ra, obtidas por esse processo .. Assim fize-ram tamb~m Kydd e Belt (1964), Folke Strenger (1968) e w. Hqrd-
' ' castle (1968, 1972). O outro processo e mais facil e oferece melhores resultados: acrilico, de que nos sentadas a seguir:
é o processo de auto-polimerização do ' -servimos .. As etapas necessarias sao apre-
2; ~2 .. 1 .. Moldagem:. "' .... "' ... No comercio, existem a venda bandejas denta::::-ias pro-
prias para se tirar moldes (3)" Cóbem-se os cantos e a eleva-
ção do meio com uma levB camada de cera pura (4) .. Numa tijela de borracl1a, prepara-se a massa de alginato qtle servirá para
tirar o molde (5) .. Cobre-se a bandeja com alginato~ Introduz-
-se na boca da pB-ssoa, pressionando levemente contra o palato e permanecendo-se nessa posição por um minuto e meio, ou seja, -o tempo suf:l.ciente para o alginato s0 endurec0r ao calor dos tecidos bucais ..
Deve-se torr.ar cuidado no sentido de treinar a pes-. ' soa a respJ.rar so p12lo nariz, antes de se fazer a moldagem.
Com a introdução da bandeja na boca, o alginato se esparrama /
B pode tocar a uvula, que se encontra abaixada para a respi-"' . ... ' ... , raçao: 2sso causa certo incomodo a pessoa~ As vezes, e prefe-
rfvel fazer 14'11 teste antes, e depois, t:irar o molde definitivo .. ' ' ' Este, deve atingir ate o final dos alveolos dos ultirnos dentes~
-
- 21 -
Com o~ dedos, o pesquisador pode control.ar a distrHnüção
d::> a1ginato na parte de fora dos dentes, pois a sua torna.da . '
paxa o modelo e írrrport::1nto e prBc:i.sa ssr p.zrrfeita.~ Depo:is que o al~;1nrJ.tO tomou presa, desprega-se· o molde com cuidado,
lava-se ~.:: seca··se com ai' Gomprimido. Dessa mane:Lra, obtem-se,
wn ~)f~T'f~:ito molde dos dentes superior.es, do pa-
lato duro e de boa te do palato mole"
O molde positivo ' e fe:l. to de gesso-pedra (6) .. Na tijela de borracha prS>parou·~se o gesso-pedra, mistu-
~ ,f' " "' rando-se a,~;ua ao po,, -3te conseguir uma consi.s·tencia pastosa.
Um pouco fo:l dJ.ssolvidc mais, ficando, portanto, mais mole, para se fazer mülhor os contornos dos dentes~ Essa massa mais mole 0 despe jn.da aos poucos~ a pa:ctir da elevação ce.!1tral do molde, deixando-a escorrer para d.ontro das cavidades dos-
~ ' nova porçao e derramada e coloca-se a bandeja D'J vl.l.1.rador pax·a não permitir a forma-
-se um pouco mais de gesso-pedra no final. e vira-se a bande-ja sobr€ Ulila pedra de mármore, por exemplo, para se obter uma !Jase de apoio plana e lisa no modelo, Deixa-se o gesso
., onit:t.rec·er por umas tres horas .. Em seguida,. separa-se o mol-
' de do modelo,. O pol1mento das bordas e :fe:L to n.o esmeril de
dent.ista ..
2 .. 2 .. 3., !_placa de
merizaçâo);
' acrllic~ocesso de auto-poli-
' Na ma:Lor'i.a dos caso . .:; e mais ir:.:.tcressante a obten-' ' çao de placas sern a superf:Lcie dos dentes~ Porem, na fabri-
caçao devemos sempre incluir pe.lo menos a parte interna dos dentes .. Para isso, .LL:m.pa-se b12m o modelo e pinta-se com um
' filme separador de ac:rilico (7)" Dev·2-sc tomar cuidado para
recobrir todas as reentranças do pal.s.to e as paredes J.nternas dos dentes~ Enfim, deve-se1passar o .fJlme separador em todos
-
os ~
lugares ondE· co1ocD.remos o acri1J.co~ O filme
de '1· . " I acr1 lCO seca na somora c a}:lrox.>.nar:~amente em
- 22 -
separador
dez minutos& Esse isolante
~ ~ . e -:1ecessarlo pa:ra se evitar Iase-ar o modelo
' quando se for retirar a placa 1 pois o acrj_lico, no momento da po1im?-r1zação, gruda fac:llmocmte no gesso.,
Sobre c modelo de~ridamente isolado, começa-se, na.
~egiao alveolar dos dentes, a ·:ierrama.r pequena qua.."'ltidade de
acrilico em pÓ ( 8) e a pingar com unt conta-gotas urn _pouco de f polimetacrilato df.') metila {9) 1 alternadamente .. A r(~açao quJ.-
' ~ ' mica e a auto-po1imerizaçao acriJ.icn .. HepE:te-se essa operaçao . ' ate cobr.ir toda a ~superficie na expessura desejada~ - ' D1:::ve~:se tomar cuidado para nao por o po sem pingar-
' r "d t 1· · - r· · d" o ~HfLU o, porque ne0 ·c0 ca.so, a po lme:r-~zaçac 1ca preJU 1.-' ' ' cada, podendo 0.te estragar a placa .. Podü-se., a medlde e:n que
' ' ' .se coloca o po •a o liqu.ido (ou, do pre:ft~rencia no final) pas-' sar o dedo para dar maior unlformid.adB,. Por ultimo, sempre
' se coloca o liquido e se passa a ponta do dedo para deixar· o f" f • ;) (l. b ' .1 _.,. ""' "-2ds o feito com lJJna pcd.r
-
- 2.3 -
" in ter:f'EH'0:í_,·.::ias. Desse modo, conseguem-se Ótin:os palatos artificiais,
:flexJvJ::Jis, resistentes~ que se adaptam p0Jrfeita.mente na bo-' ca, e permitem, apos wn pequeno trelno, que a pessoa fale nor-·
malmente .:sem se preocupa1· com a placa~ A expes.sura pode va-
riar muito,. Esse processo pE:r.m.:l.te a fab:eicar~ão de placas com 0 5 5TI:lltl por exemp1o~ Has, pa.r-EJce ser mais convenJ.ente que a placa tenha pélo ms-nos lmm de expessura .. As placas finas de-mais precisam ser. conservadas sot' pressão em cima do modelo,
senão entortam* Isso pode s0:r feito,. conscrv-G\.ndo a placa com um pequ..eno peso EHn cima~
Os palatos de~ acr.:Üico, feitos por ess~~ processo, " sao levemente opacos quando sedos~ QU&"ldO usados, a salíva
molha a po.rte de c:1.:ma, tornando a placa bastante transparen-' ' te '€1 otima para se fotogr;:tfar ... Por :Lsso, ha todo .interesse
em nã.-c1 se pintar a p1aca, cr_mtrariament~~ ao que fez Fo1ke "' - ,.
Strenger~ A tran3parcncia da placa permite naü so fotogra-far de ba:ixo ~ mas tamlH~m do outro la, :lo, to ~, do lado que
' fica grudado corn o ceu-JaM·boca (lado e:xterno)" Desse modo, ' -conseguimos os dois novos esquemas palatograTicos: a v:lsao
lateral e a frcm.tal.
~ !1 ',,,•,,o;d ='-"t-t' ' 't' • u a-c:l o e .LE~v
-
- 2h -
' Uma p1aca serve parc:t se i'az,e:c ih1.JJne:::·o:s testes .. Quando se deseja DJn regifo.tro pr::r:nan\:;ntE-·- dos contatD,s deixa-
placa ~ ' esta ~ ' Um trabalhe fot r~t:'ico pe i to E~ extrt:;ma::rlente
' dificil e requer m~lita hab5.1idads- (13) .. O gra.-~de de:fc:ito de
f • • ' 'f." ,_,_o •- _,•, l ~-~c·,!-· ,~,,_ '', t~"~:;:: 2co que receoeram. ~)0 ~e ::plber~)l.mP~\:-e;;-,mt:n,_,e t.J.j!,J. :u .. -.ls l ,::.ç
-
- 25 -
" ' placa poaera ser :fotografa - vísta de fora - quer de frente, quer de lado., Hessa perspectiv-a devE)-sü aproveitar
?
o fato da placa estar molhada, porque assim ela e mais tra11S~"
parent-e fac: tando a nitidez dos cont;,;.tos :n.a fotog:rafia.., Fotografando-se o lado esquerdo da plac.q, obtem-se a v-isão
' late-ral, semelhan.te a radiogrtr:tfia., .Fotogr.::oifando-se de frente 1 obtern-se a visão frontal .. dicior,u":'tl, visão lateral e
A " Os tres esc,uernas lPalatograms: tra,~ visão frontal) são of:Jtidos de um
' . . un1.co ,,este., cornq mostram as figuras abni:xo:
- b
- c
- a - Palatograma tradicional: 'Tista d~ baJ .. xo (po.si(;io A)., - b ,.. Esquema l:B.teral do tipo Hradio-grí];:ficoi: ·,r:Lsta externa,
do lado esquerdo da placa (pcH:::içao· B).. .. - c - Esquerr:a frontal: vist.':t externa d.B front~;- (posiçuo B)
' ' 2 .. 3~ Anal:Lse de dados: - ' Nao e qualquer palavra que pode se submeter aos
testes palatog.:cáficos .. Devemos escolher pn1avras q
-
- 26 ...
o • ' l 1'- l . + r.- t ' t zes para 1-mpruru:r me~ uor os cont,a ... os~ vs ·esces em que ser a nu;~,.is possiv..:;l simples e naturals.._
como i1ttstração das A
ocor:rencias test;:~ctas, roas para o e.studo interpretativo dos ,F -· ,.. contatos e :mutto ut1.l e pratico fazer esboços registrando os
contornos da placa e os per:fis dos contatos~ como mostramos acima,. Para i.sso, procedt-;-se di.ferexrtemente; conforme se tra-
' te de fotografia ou de· eslaide., A copia pefeita sobre a fo-. ' ' tografia em papel, pode ser obtida com 1amina plastica trans-
' ' parente, que~ os engenheiros usam .; O contorno e fe:tto, então:'! com tinta na.n.quim especi.al,. Para os eslaJ.des, pode-se projetar num papel bra:nco 7 controlar a ampliação exata, pro-,j etando a pla
-
- 27 -
~
C é) mO 9 sabido depots dos trabalhos pioneiros de G $
3-traka, a ppesúio dr~ l{ngua~ ou seja, a pressão articulatÓria ' varia de maneira. sistematica e conBtante,. dife:renc:i.ando vo-
gais e consoa:'l.tes~ As nsemivogaisn, do ponto de vista articu-la tÓrio, conrportam-se como as consoantes .. "''\ssün_, a mudança
' da energia articu1ator1.r:l,- seja para re.ais 1 seja para menos,
pode servil" de teste de controle dos dados .. , Por ser de inte-' r-esse .fundament-al para qualquer trabalho de :fonetica articu-
' latoria, da,remos1.a seguir
1 o esquema proposto por G., Straka:
-·-·~~-·~"-·-----~-~--~~-
Abrandamento
t t Consoante Vogal
Comportamento das vogais e das consoantes sob ' o efeito da BYH;';)rgJ
-
' a ra.ç
.,.
,. ) l1 .l[
'-~- -.c)
rr:
vant
,_r :.· .. '·'···.·,!fé' cS ~ "·
. ..
., ., ~ '
-
,~ -- ... ; '"'' '--'a.rl
Esse
' caw·::>ra '':~r:: JJ
.-. ,•;;, :·.·u."
i " '''"\ -,, ~ .·'''"
(,J:.),.
~ r:.,., .,. l . .,:._,,;,
,•ao dos ccn~atos. D '
t ·r-~I::-~"'
' ;: St:.
-
1t.;C
" ""'},'U ,,,~:"cC.·t--Cl
c prc
' T'at __ L:::e;;;~ J:''~\'./8''~:.:
U!a~eira :) uso d~ vcl' z. ., --- +- ~.-- E r
c r
s
i-
nltarnerJ~
dessa
j_(::·) ç:11idado _por
01' -'1.(;:,: ·:::';-_:;si. A nossa
' ar c: testes" !l~ necessj.-trc ,:., ~ : ·.J '· """ !,
' ' 1\né~-~""'' ;·H'ht~li _. "~ ·~ ~ -·· •'· •H ",,.
c i
_( '" t -' ,., . ., ' " -_,_,, ,J._"", .... s q""e
~.lr& n0. :Ln
C C1·t t:J.s·~- -s tir.:;~das dos
-
i..U71
' ;z~,ssimt h-s. dado.::':'
, '~·.;::.:; d_o ;:_;ct;_.
c , ' r
'
c' ' .. ~r ' ~, ,, ,: ,_, ~ -1.
;~~ Ec1 VGJI'
-
""'' ,. -"'" ---
c
\ prp-r;:,
-
··~ 33 -
-
(
(2),. .A
ia cncontram-tc:.s ar::.J.t'ic:Lais~
ou. p:l:nt,ato~ KJ.ngs.le:V", Ha-r:~~ ,.R'Jtc:.:sr:1ot., Sc.r:Lpturt:~ ...
v,:•.nv:nrJ C::.S t;.i.co: , Rous·~
t' "? + c
Hot:.;;· ;c·Lc:t0 'f ~>l-
-
é!'\ N"\
~
1.0 ~o~ u• ~
a ~ . . >ri
'
t~ ~) .;~
Ci 2~~ (/) . . r;;
·-· ··i ;{i
Çj
'i! o
f>-< ~:!
u _j_> _,_, ~ ~-;
0·, :_;; f;J
•l~ c- 'O • ,~ ()
''.)
" 'c-' ··F' -P ~~'O c1 T-l m · tt~
IH ;.:~ ·!-:: E-, ~~
i" t") .;:; ;J ()
~ •+' _,. ~ UI -••a~
~-ç• n ~-t~ ;::; i '0 Ti u· Ç._,Ul c40 'd Q) (t) '}) 't:f
g,2;,·~ o~~;::; (.i) C\};:_.,~ -:11 ;;i;_,
i:.'i. ::..~
t, cv,,() F5 t; o n:l e-(1;
::-: ~
,, ;\5 \:f) "C'•,
,·-i
;:\] ~-· f__, h '--" o
C! ;_;; ~
l!:; , .. , -" --"' 'j '"' c' ....
i;') ,f:; p ~Y' u
" f--i >'.; ;.::ru d \") t) j!:.,
i '" .,., ' :.;,: c .. --!
+~ ;:) u, ("' Z/ ·~] 1 6 r_;;
;3
-
1·:"' ç.~\ r:~ ?·r·.nr···, ;··'·'·.·.r ·.·.•."' .. :::,'. r'!:'"', ~-~-*"':1 -·~:··~··'·""'' " - "'" '•-
~,CG'C; \";:~:~«
:·
-
THGDL
-
"t:lr/6t 1Y''t::.,: .n; r;;;;E',J'I Ci,t; ;;,).;F ,_~:d ·YP é.J .;: ~p_;: c a ''· '-') c :·_:, }( 'C ~n ':Il 10.1 ,,~. r ; :-,r; ( ,rró' t c ::JG• ,I';
o >j o ~-- (~ ·_; ~- ·:;;"\ -:Z~'t ::; .,,., " .. : T .. ,. t:1irr;_ ·' r" '"' ,)
' "·
,~ n; ·;·
('.,·; (;,
"i: ,;; -I ii.i'
o u-.~----~~·uy TiS;~·-.)
~~\'~~" ~--~
···l ,T'·.' c- " ( 'l-1 -.~ ·::::0 ';o:
DF -;-:t.- :;· ' !3.' lo::.· r; F ._;, -+
'G ,, ... ,j ; .-_ ,,
~J} ·- -; J:'Y'l ;? Z; S ,) ~:; ,{C
··y n-.,.,_., \'O ,i,, I J:Cd '"
:~I w l uo >r· J :~~::.,1'';:: [(;d(:~
~) é'? :tT;'[:::.~·:i Uf: ·eu ~ .-,p .,., r :rc: ';-;;;;.r CC.f CJ:-,-- .. ;d ',c p --~ ;;, ~) ' ~ 2W J::t.;> ' ' -~, .. ,i: .•. .: j_
{
}2wn ,::cd ;_;._::::1; '3:J.t',
"'}() [ .. :: y -:1.:.~ :: ;; ' ..,.,~ '·'"' CU\ "' ;;,.;:,r-::::r ,-\ ;.; c:'(j,:n::
T t~ ,- c:: :; ;; ,:;> ·.".l
"• "
);:: ;; ,;:;J;::·s ~3cp
:_;_,~-;:;_.,_, 0 :;n u'",_f': ---, ;_;· ;_;n J F.E• ;a;: ..J::q: ::;;_) ''C ~1-_~J\i.OJ ,:;:,;:.•
d ,o·, H-"\ H? r
1-)'
;-:
r·'"' n>.
,,i
f!
,, '~'-'-- S,) "'T~Ç
;_-,_j:f{l
\1 H ..r. -,_, I
~ •.;L \:' '
-
_, 39 -
parte mal s al t:Õl,_ do
ficac:ão exata dessa < se Ft:::-·tictUam
c;egu:l.nt;e .tJ:.t)J:J.e:.ra,; r
alveolar ate trz· --· é!S mola-re.s;
A
os po!'.tos r.:.mc.La -ut:i.
,, z c;:; por \::::.=·:Lo5J v:utores cCTil n
A
c:·ilíípL~l'ago::::_-; de dett":lhos € p;;.üatog:ir -''0""'"'-'t-·'"''lf''·'tn "'' "'];;:,.,:-~· '-'' J,_, .._, ,, •. ~ I ,., _.,, ~ .,. •
-
- úO ~·
possí~,.rel para a :seg:mcntaçac das regiÕes e localização de zonas nQ ;continuu.m' das articulaçõe~~" As t:n:--sgularidades da
nbÓbada pa1atina f;:,_ciltJE:-ntt: cond.t~:~.ew a nnt;:.aiHJS'~ É Útil uti-l .. ·,, ov c~ dt->nj·.~-~'"" ·O p 'i' o dC>- "'"'.f'"""":" __ _,·~ ~'7) P ,...~,, , ~-- Zo-~ L.. -~~·- ,c;:,; ..... om Oú ~O,, ~ - "- v~- -,...·., er.-.,.la \ _) .. " OA e,_·h' com ,.,"lt,,.. e "~C> ~ 1 +"1-","F ~--_,, t ",·c.": ,., ""J.~~,;:;'j ,.,.ffffi"f.l.;.. .:. '"""'l.,~l,·;,dLli,, an:umos earacte:r-: .. ,,..,. ~L~e.· 1'd":o '"" 1"· ""'~ l··ru·"~" ~ i"!''"l ,,~ '"''~""'':•x'·,~ qu'" l'g""l to ~trea z,vmp.c.,,, .. naJ. Q.,
-
- hl -
o::;. son.s. ' ria 1:Lngua 11 imped.f"?
cn:nt3:tos
.fico da con tos sao conslde-r.:uias iJ-_~re.love::.:r.tes 1 dc,sde
{ . ' ~ I'lStJ.Gas do sem .sec:ui.nte .. Esse e:.u'at:er de i:rre va.ncia ou de
. ' ' mud.ançt~. e dado 1 er.; gE:ral1 pelo3 sistemas i'oneticos utilizados
para descreve-r os ·sepT>?r; tos faL:-ulos das ~~ ing uas ~ cu;jr.r. base
f 'J·7~~~o h" ]l"ry•rK -h .,c,H:l.'l;"-'" ,,,Ç\. .. ~upM,UJ
' Gt' 1
-
- Ü2 -
' ' po.ssive.L e do teressante 1 i hxstraremos os f a tos tna:i.s sig-
dJ.fund'ld!i consid~~ra a ca.rac-, , -
t".n'i::; ti c a npvJ.atal 11 come ssc:\:.nda:rJ.a eon re1aç;ao a 1l.L'1a rutra
outra ar-" Consiste n\If'H;l. ;::ef!_ •. •J~._,,~.' então,
'" ~ a p;::ilatalizEvfaO ocorre~ g da co:tJr.> exemplos-: (inglês f )~ nmcns ur11 d.i.z; [m:a.)?] ( sjf > ~~
0assüciatlon1' ~ (S~sos~eJa11] ·, ,.. st~e ,,. (DE·latt.:re :- mesma c-:itaçâo acime")
-
e ons:L;;te
- ' s.:~o e en
diz que a
' secl.n:dal'
do
·::rue falam esses autor.;..:s
o pal;:lto"'
segvtnte EJodo o JJi. ! : ' f'r•f)qttBlLcccc:r"''te pala ta:U.zada que e
~;sif:L::a'-La corno uma p:repalatal l )l! .. A oclu-sa-
' acve:J1~U' para tras eo··,r '"" "'~"'
-
' po:c fonet:Lco das pos-hmncnn e onde OB suns estao ca-
ractE~riz cs :no r de ternlirmda:::;: propriedads s, como por exemp1 CJ,
!k! :.:,~velar, !~ l ;~ palata1, etc. Esses n.lugares 11 sao defi-nido;:: :SU'Ori trariamente e tem u;n v.slor cperat6rio .. Por outro
' -lado, ha realiz.açoes ' numa lingua qu.8 podem va-riar multo com re1aç-ão aos padrÕes
·t ,~ t ;-f.- -1 ,., ~ s...,,.., .ema,,.\._.,_,,o.:;, tr2dicionais, ,
O 5-:mporta:nte s
-
- Ü5 -
."; .• ,~.·1 ••. !. c:.t'> e""" ,~ ! \ \ -~ ""' •tsor" t-·"c·~-t .-.-m~n'e - ~ w ~ .j_\,.,C • , f \ \:o' "'·'" ' ' d ._., r.'.;.. i._; O. CJ.- '-' ~. ,,. ·' "'
pala ta1izado, (:;:r;: E~s (::: ;3,pico- ou lami::Ic:-po.s--a1 veolar,
fric-;s_t;ivo)it (C a - 1968, P~ 329) .. Como E~ caracb:criz:a
seria - .
a art:Lculaçao rrimar:La nHste caso? Se a parte de evação do dor-
.• vaçao? A:: r;;~dicf,;J~afi.as do 1..una eleva-. z·wJ. do que GaLford c:
uadrada f~ •. ,.,., _,,.-,.,.., "' :,~., r~J' ; r ""' l -.-~- 0° p •j "'"' ;;;,e".tw."lLt'::~CE·'sos ,) \Im.·::t ma.tcn· cor~sLr.l.
-
"l"S"'"' 4''1 "'-"-'(';~ó"' l"l"'l" v Q '"'"""".,l;,."''~y·..O'-..·~"' '"""'~·
ou !1 + jj das art In + j I as dlfe-
:
-
- 47 -
f
a essa ;::~ar!:~cte::."~Ls·t::Jcz~~ pode-se
u:1.dn de I J! 11 (C
" Nao se ' o fenc:-:1eno .,
ret.rof1exao con o ato.Iiza sa-o an
').:rof1exac1 a pon " z:cu;ao, ten:J0 t:l sr::
f A
E-· ter;, 0m cc:r:l:U'1l c- 1J..na cc:rta b:-:l"Ldencia
' sas e os 2.tos a;:~ust (>:::! or11.Irtdon
pa1ata1 1 _partJ.ndo rJ:.or\?3, mas as cau--.
ssüs d z ft;;r;.omenos
sao hem diverso.s~ c_'i.JJ:' a fono.Lcgi-9. gera-
citaçÕes e peque-nos \""' O' " E' "" P~ JC""_;lJ,.J ~ -m l:l.nha.s gerais~
' s e pa1 ressalvas,
iormer::.te,
pa1 - ' ssao da língua contra a aquelas
Sl.BJ!Uc s., ~ ,_ A canso-' aitte moU:tc:J.d~t ;,~ produz:lda por ;_L;a:;; ar
-
' 'l - t..{t_, -
oc1u-
e r: ti.'"'' a. parte pos~ 'QD:J. n corrc:d.orn
~
FlU8rr·eta tr.~mbe~:·: a .
·1 na,:; f:X
-
' a l1ngua ja se co ~·n~·u•·~ c1n~·
., ;:ao a
-
( G '[Olf.i C 1;q_ 'ú!_:J"u:n ~~·
( 0tom c :).UT \?J.LGWTJd --\
· l"uos~[,'.f:;:-;,:;·
() ,., "'"''"1;,,-1 ;___;,,,
( .:::
"' r 1 ;-}f,; ~~ , __
(~i.ll -1;-:ê 3::.
1ma :P ~~s~1 'I~18SOH '~J~l ?W
"'01.•-. !-- -:Yr:; ~>"T .I ..
-u-esn
---ST:t·V3ü_
•
r:
T'n'; i.'" ·l ::: d c~["'' -~-c: ud_ ( "'? ._.:..
~i-ü q;J(/j ·n; (! ~,:t_n? ~~r-·ç.ATD
•
"G,;:..l-1 ,I{!;GJ~1U :: .. o·.J~ n:> o " } \~
Gr:f
''J';,:;.;~
.. _:- pq:---,~: T~ ·-r :_)~~·::,u
1T[Z~d ;:,xci: ( T ~ ru .:.< ;u~:-rn-J\ ·n> Fost.::n I:: '" "~ "' ,,; : '1V-.L V'TV-.1 'I ·' ~~"Id\i'~ --'- T d t ~'-'"';;'2-.,. ~: { J:crcr,,,Jôi" .J .. c, O"iA"'f'Hc') c ,
ill'- 1 p ",';?'.-";ri
'\:1 p "_J'j .... :f.' •. ;:/:1''0 np ;;.·J_.r:.:d
__ -·1,1?···~; .; 'f~'[GO:il1
' '
c:c;1 ;;,E;:~z~~:'::·iu:s~i~~:O~i\ TB ~..:::rnc-::-~o
.-,c ü2 y-,c ,-'·i.;J, t· "i:' ; ii.\8
• ,; "" '
-
NO;
d..:: 1 :r;ç, ~1. -3
f~J' "''!l'';':""D ·v··a"' Pr•c'"n ) "'~'",;;,~v .. , ·~ -~'·':·,.>nr:t ;_c;r:_;1 fi
___ :1. 0 tnr- :
As refe:rcr~.C-Voti: t 1 .. : ..• vc.c;•·s.; ic,c\:~· f':Lna1 t ( j;
) :
ex t·C:~!'na :i.c r.r1;;;,
/
11.c: c:enti-:;::~ç_, r
-
I::) ''"' $
fo:l. \.1-'.:ada -~)c~-· dJ fe:t>~-:nt> .. ":,.
tt
d:irsito com ':: '.::crre;;;pçndente :;t super:f{c.ic pl:3.na r
2~- ~~oT:'ll't;
:~ 1 :lnh,:'. L r:H: :3'1-~-: r s ~)-~' H:;_j
g.ltu·~ , a l :a divi~oria
li.,"- PI:l .s o ,_ r-ar:::;; \ter· SG.2.m+Jr~ ~ ::· ..
do p.cofu::did.ade pc-:rcm:~ tc.:J::tcas de mant?ir-::l
la.. do
dç
CC ?>:C--~ ... c..:, ~>.' -~L-,1;: •• ~~g ~ r-CJd::mos !J-f:.I'll.pD.r ~1. :->~~ ··.;e l :xr- r:' ~:~ F~-·:net:ü::.?.T:te, ::;,_ fonet fJJr:er-o te s,;-;~:'1 Vió'J":l.
r;:emp1o ... E c:::::·a~:: '!C-i.f'I;Jsoes,
u:':lr,:. r{·:' :s;:ta e t ~- ., 00C.L'Y'O.r
Ia o V
-
':: ;:; ,. "·"'' "J
/j-' ,r:~.d·:--
,,,
(
,, ' ', .. . •.' --~
-~'r··
;:.:
\1'
-.-
-
C A P í T U L O L
que as cun.s~)ar;t:es
u. O aparecimento ' dQJn.:3 -::; d::~v:Ldr) :::t ur:: de ·:tC;J.r>·:en to ele 1\Jg,c~cr de a.rt:Lcul:at.;ao,
quer das con2oantcs da c~rle post0rior, q~er ~as c0nsoan-' a parte ;--::;;üs al da abo-
• e~ .i\ (~ S&':J f'erv)m""no d.ia-
A , A
cron1co, os ~r0~aticos deram o nome de
A A A
ti;1 t;Jr::t:r:i so C'>rilí'O~cia. o :l.;,xJc- como art..Lcui2.·::;;:~o A
C~ ~)(}SCP:;J,;:;ti.e:;:, • A
tais n&.n i ; I'-~ "" " -' ,' '" •-') ot
' ~:d 1 uu rr:?smo Hinstaveis 11 ., - -o fato das art.i_c · a1;oes rx.:üntai.s rv:l') e::d.s t,iT'('ffi
' ds '1fracas'! ou 11 in~Laveis 1 '. O fato de ., .. , . s se G.•)Cll.llcarem em "' .. · ., · í ---·x•' ____ ._,·,-•. -.,,-.a'- ,._, ·~ · ·,"_ d. -- ~ _.. -·" d l,~_c,>o,,:::;o_.,c_, ,')C,--[;\ C)l\!f ... 'Y':'~-•'-", ;e!-:1 UJ:l,'!'l: ._.,• ,-.~·· Q•·oF')'"0 · D·-f1D· ·a ' . • - ~ ·- - '-" • -- • ·' '--- ; __ ,, q., ,; '"" 1· ~ '--- ~"""
de r;;? :Cor-
' A di!'e•:;a0 7 quer n0utra, con.forme o, tcndencifJ, do •-?sforço art.i-
1 ~r • P • • .,.,,.,·.-;
-
' ' seculos1 as vBzes~ Finalmente, se cor.slderamc:~s as palatais ' " como instaveJs por wuda.r0m a artü:ul.açao~ de?eremos, _pel.o
. - ' mesmc motivo, considerar as nao--palatais tarr!bem como ins-' / taveis, pelo fato delas origin~rem outro.s sons na lingua,
ínclusive os sons }\alatais ..
Por mui to.s ' lint::v.;~::::, c: es ta.bili-
I ~ I ·0 •d"-' ""~ li ~ cdjutare ' ajudar tldjtt > 5 verecundia 7 ver~ onça "djl! :> t r3.diu ) ra:i.o fltjll ~ í bE~stia 7 • h :Jec.~a 7 bicha
-
- 57 -
4~ llnJ" ) )1 vi.nea > v:Ln.lta nngH ' !" pu.grm > punho 5. lllj!! ) /, folia > folha n 1. n ' > õ nmltu > muito
6~ H j !t > ~ iocu. > jogo 7. 11 ,,1 .:; n ~ ) > 1 ba,sia > bachia ?
h '' ·- ~' vBl.Ja ' 8 .. 'lkH > s c e lu ' c eu !tkii ~ :i' la o te > leite
A
9· ngn . > r ge::1eru > gEmero 10,. PJ;:Jll > clamare > chama :r Hplfl > } plorare > chorar H f]. H } s flamma > chama
llt> í1 b]_H } Á. triblare > trilhar ttglll > Á tegla > telha llj;;:lH > Á oclu ) olho
4 •. 3. A despalat.alização também é u.m _r~nômeno do grande a.lcanee.~ diacronicamente,. Para de lke.lu! s,:; chegar a I SfW! ~ eertamente_.~ hcuve a pa1atalizaçâo do J k] , p::J.ssa.."ldo a l k!, depois a ! e!" Depois1 houve a despalatal:L::a:;âo do I c! e- o enfraquec:Lmento da articulaçiio fez a evolução prosseguir
até se estabilizar na alveolac simples I sf: l ssWj .. Ainda a :regpelto das n:n.J.taçÕ;;:s de p,oüatais, da .. .
forte· onda de despalatal:izaçao do f'rances atual, cuüclui Straka~ u., ~ o francês se achará, no que diz r•JS}Yüto ~s pa-
' latais, no estado em que outrora foi o do lat::Lm: so con.'1Gcc~· ' , - r<
rà uma unica articulaça.o palatal, o iode, que e cor::r..u:t a to-
das as l:Íngua.s da Europan (Straka - 1965 b, p.. 150)
lista de talizadas
4 .. Li, ... A titulo de ilustração, daremos a s:::gui:::" turJa . ' algumas ocorren
-
- 58 -
5 .. Rc::;-:no ; ne:::lh.uma pa}.atal, LH.iS h~ palatalizaçõe s cUante de i.ode e de vogal palatal ..
6~ AI.err:ao : fora o caso do ! çl, resist·? às palata-
9· ;n -v•
J.l ..
12. 13 - .
Catalão
Itallano
Espa21hol •
1 -r-.-, "'"Oo" .;....., ''";/•'.,; ._,;:;,"'
na o tem pala. t e:onsoant,?s, 'S'nc::;ntra:nos sempre o 1ode 1 ! ' " ( ) 0, J.s vr;;zes, o uode l\{1 com() acontece com:) frances 3 ...
- ' -Coc1 rela';ao as vog.;üs nao nos deteremos neste tra-bal':"lc, a Yi
-
r, '·~·
' (l) .. G.s dados apresentados n:2s t>s capitule foram ' ('TI' '7 ''()'"Ul,fJ! ,,1 G•'-'-'---'-~ ."'""•\-·-· c. "".-.,.:;,·'-o..:.""-·,,;:;, o. ,,.,.·~~• -7~ '.1 e::..Cl ,,
N\.illes (1960 -- 6:-> ~d~)~ Antenor Nascent'::s (195Ld, Edou:;;.rd Hou:rclez (l9[t6) 8 T,. -J ~·~ç;'-'1 S""T' n,) ~ .. ,bl '·'ma "" a eorca11 do slstoma f' o-~ : , ·: "'"' ::·r '"'' __ . ._ ~ ~ -~ , , . .,.J .. -"'·'·' ~ • -·, , • ~ -"' .... n1co aa 11.ngua .. :r•:tssa~ , . . _ ,..
Os so..:u..os ::~eglona.J.:;; _procura::-1 cem pa1.xao a essen-, "l" .k • ~ • c;ta pura c..o ::.Bnom-eno er: .1ues,.ao, preclsclX!len-,;e na~sua var.l!;J-
çao 1c,::a.~ ~ o PuSka:r Uc:r;aniano _f;.'lba--se da nopos:tçao supr::lmi·-vel11, pronr:l.a de sua lim;u.a :na terna. ao casso que o Vot.iak ..., ~-· ~' '. ~ 3aus-ev poe, ao contrario, em relevo, a nitidez da 11 oposiçao s;o~stante 11 , tal ?orno encontr
-
- 60 ""
-
- 61 -
{ C A P .1 L O 5
TEORIA DA ~lOLEZA DAS PALATAIS
É co:n.1m usar-se a respeito das palatais os termos "moles", llr;olhadasjj en: eontraposição a 11 du!'a2,n
-
c ' ,, C02:''22SPDL1d8!' a l.L'Tiü istn e,
' enfraquscim0~t2 0o obst8culo voe l o?L /'·-4) o )~
ôcstLn·.) da -:::o " ' ( "'' :::.. ; , as molhadas sao precariaG~ ~. No:::sos l'a1 :·H'8 s
Hou:::sclc-t., Ele julgou a::; :;;:.1lut:ds sc:.::undo
' o ':'f;18 a gs!'Et,:;ao jov·:?:r:. r:s:to CLS psrc\~~Jia maLs
enfrG.·::'!.uec e io
la tais or nv ~'""·''-' '' .~ •
-
de H:.msselot ac:imn), cade. reforço d:::?vt::rJ.a n:duzir o ~.:onta~to para os sons molhados, cad.a e.rL~aquec:imentG deveria au-
' ' r m-enta-lo~.$ mas o que oco.:::-re G justamente o contJ:'ar::ton ( ~hl"~S''Y lG"l p r!,!,) ('>) '-"'~ ' !..oU'h h - • ;; :;{, ., ~ )y.I.J.- - :J 10
O comport,arr~::::.to dos m·dsculos descrito por Rous-,.,....,-r "t ,t> t'' 4 ,~~ I·] " 4'i ,,cj 1--P'·l • • H
-
- 64 -
N 0 f se-:rvaçao dela::: t:::m ::l:UJ. s .. Llngu;:;_s,. nao podem ser ex:plica.-
Os fatos i.ndiCat:!
i:r:cversa.,
as verdadeira~: pa-fraca: entre
' vogais ... Hattoso Gçunara 1 que aceita a teoria da moleza das ' palatais, comenta asslm:: HAs ccmsoantes int!s-rvocalicas em
" -portugw.::;s, a:pr·esentam uma articulaqao um taJ'l:,o- enfra,q1IEJc:Lda pelo ;z\lUbJent~e VOC-~2. i C: O ""ê:u,j O nei.o se 1..Wham .. Sã. o 1 por iSSO' - ' a1of'ont
-
- 65 -
-comenta:: t:tNo eslavo, sao n:uito frequentes ns consoantes mo-- ' ' 1es. em oposiçao a:;. duras (fr .. moullles, al~ -we1c.~hlaute; o ' processo re tivo e ch?.ma'lO de HmouilJ.u.reH., nErweichlur.r.gn
cujos termos lndieam o rumol' de es::"'rr::·gamento dn ar expi-rado eontra u.:a1
' pontc:. 1-?:lsta r; orai, pode ser mole tambem U.'Yla articula-.. ' ' so Gramxnont (p" 79) pode falar tambem
:l . t! -~ 1 1 "'-">-~" 1 . ' ., '1 M 1 . A • i " mou...\.~,·~--0'"";:> acJ .. a..t.es· ~ .as, mo, e torna-se sl.nD!nmo z e ' palatalL::ada, isto e dB esmagada oclusiva dorsal i J: I ,
J ç, i e de . .lateral l Á ! e da nasal I )to I es::rw.gadas, sÓ quan-' de a nmouillu-re 11 1:; palatal .. Nas moles (oL: palatalizadas)
' r # "· 1 t, d, 1! do eslaYo, t8mos sub.stancialDente os mesmos ti--pos com as mesmas grt:lduaçoes e :1-r;ce.rtezas das correspon,., -·~ "'" t' ("' tt" . " ···· 19'~8, p .. 17?~~-~73) • ü'ê!ll-ES-.."'., ' .na, 1Stl. - _,. ~ ! ,___~_, __ ,
' .A1EJJJ de K .. M., Rap.p e de Ghlumsky, qu-em se
opos ve-Bmf;nt.emente contra a. teoria da no1.eza das palatais
foi Cieorges Str:-lkfL} m:un trabalho sobre o 11 na.scimnto e d-s:saparec.ir::ento das palatais na evolução do latim ao fran-
• cesH come '' ~?n t··:""~o·- \'e'!:» ''"' ,..,....,,, . ., - .:. _.. "" :1 " "'""""· ,c:_, ' com consoantes palatais e pa-
lata1:Lzad
-
'f•ias, acontece que. o J .. ode,
glo firme
-Note-se ainda que as consoa11tBs geminadas sao con= . ' . sideradas articu.laç:o~?.s fortes, e:a.erg1cas., rnais longas,.,·e ' . acont,!!ce que e com.um a passagem de gem::.nadas como 11 1J.lf e
"nn11 a I /... i e ! )1. ! , corno j~ tinha cbservad() o prÓprio Lenz cn e que é por demais conhecido do espa'f!hol., po:r exemp1o1 cuja. ortograf:La ainda 1em'bra as a:o.tigas geminadas e cuja realização f-onétJ.ca para. o Hlln é : Á ! , como em: 11 caballu11 i k.Í~s. À\IJ '
O nosso esforço ' . ate agora fo:. mostrar a pa.la.ta-.. ' lizaçao do ponto de vista da prod·üçao art:tculatoria, como . ' uma articu.laçao energica e i'irme ..- Entretanto, o que dizer do caráter "molhadou que lnduziu alguns pesquisadores ao
-· ' engano com :rt:;~laçao &. natttre?:a das paJ.at~üs?
' ' 5.,7,., Strz">l:a da a seguinte para o cara-_,
ter n:o1hado ~as 1Ja1atai.s: "Acrerscentemos t::-a11J.bem que do po:n-' to de vista aud:ttivo e acut:;ttico, urna palatal tBm SB?Jpre 1m1
tom caracterÍstico mais agudo do que uxna niio-palatal; isso / ~ f ..
B verdade nao so para as c-onstritivas, como tarnbem para o
som quE-o se faz ouvir no momento da distensão das oclusj.va.s"' ' ' . A origem desse aspecto acustico e evidente: uma dimtnuiçaa
A • (
do angulo dos maxilares e 1J!!1a maior elevaçao- da l2.ngua. pro·-
duzem necessariamente,. antes do J.ugar de articu1ação, urn " ressonador oral menor~ Ora 5 essa ressona.ncia aguda pode igtlal. .. , - ' mente dar a i.mpressao de um som frouxo, pouco nittdo, como
se ele viesse de uma fonte amolecida, do choque de UJn ob-
jeto molhado, e ela deve ter contribuÍdo à. formação da op:l~~ . ' niao corrente, relatJ..va a pretensa moleza otl molheza das
pala taisn ( Straka ~· 19615 b - p., 122-123)"
-
NOTAS DO ' CAPITTJW 5
( ' "" I' "' "' lJ"" tia o sel a. te ,/J.l1G ponto o termo tee:n;t.co da
::: rtts!"' C" "a'"''~'"'EV~ 11 l"rt""' r..-.-;
-
C A P f T 0 L O 6
C O N B O A N l E S P A L A T A I. G
6~ 1 .. As consoa::ttes na1atais si1o art:lcula;:Ões
sünples., não compost
-
• • .--< ...
r4 ,_. •• "' "' . ...., •-< "' ";; ,. o ~ ,-4 ,_ '-~ !J :;í "' " '$ .., '-:;1 -I! " rl "' ~· "' "' ,.... _.,., !> ., ~ t "' ~ - ~ " ti ~ ,.., " '" "'
-
dei.r•a p ata.l,. "
As~;:Ln, os c-nnt~.'l.t::>s para v.ma. pa.lata..l sao SE;mpr.;:~ mais largos do CtUf:' para ar; cons.oarrtes não-palatais e mes--
mo mais 1~-u .. go de• ':(Ue para as eonsoantes não-palatais quan-d.o se pa1ata1izarn .•
A esse contato mal;;;, largo das palatais corres-pende U..'Ua e1.;:;~za,;ao maior dG, l{ngua, fruto de 1.:una energia
' ' " art:Lculatoria mais forb?. Altas, pelo fato da regiao pa-' J..at-al ser a Dais dista:;..'1te da lingua, requer um esforço Jna-
, d ' ' 1 d -, "' · ·r~" b • 1or -.os musc.u.~os e eva ores e: aa proprla ~lngua, so re"u.,., do nos caso:::. e,m oue se faz uma oclusão completa na .região
palatal.
6 ' ? .. 5., O comportamento da l:Lngtta e- decisivo pa.ra as ' + " 1 .... -:[' -t.' < # • t " paJ..avfus: e_ e perm1."'e • .~.ls"'J.J"lgUl.r, na se-rle an er1or,_ uma
consoante prüatalizada df:;;: uma paJ.atal ve:cdadeira., A conso-
ante n-ão-palatal cu pa1atalizada anter.ior conserva a pon-ta da l{ngua ervada* No momento em que a pon:t;a da l{ngu~t o•o ,., "I'"' +-~", _u'/ C'~- ~~·~r~ • ,f' • d ti :d·~ ·~o_._o ..... a a,_,ra"" --dade:tra,,
,,, "' .~ "' Com re.laça.c' aE; consoantes da serie a:n.terior, jrt
~ "' ~ vimos que ha r.rnü ta polemica para se class.ifica:r ou nao a.s düantes entre as palatais (prepalatais),. As sibila.11tes são alveCDlares, e as sibi.lantes palatal:Lzadas se desloca:n
.... I" ...
para a regiao pos-alveola.r, m..tmentando a area dos contatos.
Como fruto de despalatalizaçâo de (~hiante tamb~m temos 1ro esqueM,?. semelhante, permanecendo ou não a labializagâo ..
Esquematicamente, te-mos:
labializada não-lab:laliz .. ' apex -alYeolar s z t ~ - --'
? l li~" ' t pos-alveolar J z~;; --prepalatal " L l ~ ç
~-·'
-
l t 7 dJ n, l-! passam a palatais quando a arti-culação é fe:L t::J. com o dorso da lfrigua contra a r;::gião palutal .. Serão consoantes pals.tal1zc;das, qnando a .arti-- . cula.;;ao permanecendo ap:ieal .s.lJJne:ntar a a.rea de contato
na dire·::;âD pa.latal" .As.s:Lm, peq-.:enos dc:sJ.ocame:ntos G.tn di-- ' r-eçaü a reg ' -sas c:Jnsoantes o \J..ma tc:ndertcia a se p-alatal.iza:rern comple-
• ta;nente" E:m portugues, difici1mente 1 alguma dessas co.nso-ante.s se- palataliza, tanto a ponto d.e s-::: tornar um.a pala-
palatal,.,
6 .. 6 .. Com relação à série poBterior j k, g, x, Ó ! a ponta da Iingua também se en-contra abaixada, inativa
' como para as palatais ... -,ais u..ma vez n que ira dist:Lnguir uma palatal de uma não-palatal será o .lugar dB articula-- ' . (;ao e a area dos contatos ..
A reg:ião prevelar caracteriza o movimento de palat&1iz.;:u;âo das consoantes velares~ Um eo:rta.to pre-velar para wr: íJ-c,gj indica a ocorrência de uma consoante
' velar palatal:izada~ Se~ !)orem~ esse avanço fçJr de ta.l mo-"
-
6 , ~ f fi 7" ?ara
-
- 7:3 -
' quanto maior t02 a energ:l.a artleulatorLJ.~ no caso da::_-;
t ' l ( . .,.., "1 -~ " ~ t consoan ·es~ naJ_;:; a "".lng .... "'-1 se é ..Leva~ 1. orrr;;CJ.n;.ct:> um oon-,.;::t .r) lÍnguo-palatal m?.L'~ largo, ac:ont o o cont;:r(~:r-j,o (~ow
' a cne:;.·gia e,r t, .'
ulatoria la tais, OD8H!'VO.-S':~ qtl&
I Á , op. I , sen-ao se te-se
articular ·urr,a palatal" por a pont;a da l{ngua forçando para baixo o max:ila.x:' ::ir...-
ferior: quanto ma:ts z:;ns:;rgieo.msr:.te se ar·tJ.cula o som 1 maicrr" esforço se percebe no ,scmtidü de Sf:~ .;;.baixar o maxilar :in.·"
fer:Lor~ Isso co;nprova a relação direta que existe entre o " angulo dor:: ms~xilare::..\ 8 a onergj_a artü;-:J:L.s.t~:r:La"'
Tc,davial' o Qomportamento do ângulo dos ma:ülares
nao é tio r(;gu1ar qt12.:t~to o comportam'aJltc~ ·:le slevaçi.ir; da ' ( . .!.-.1ngua mas, cxp:r-':-::ssa de p:rafe~~
(
:rene ia passo ::n;; d s ·Ql tünos . sao realmento constan
lJm.:\ oclusão nEt rcgian pai:tt~ü :rnmca pode :3e:: réa·~ ( (
1izar med:ian 1.:un pnqueno 0 ço art;:Lcu.latorio: a pro~~
pria anatomia. bucal ç_::x.:Lg;e um esfOI'ÇO maior na articulr;;qão
das palatais., O fa.to das pa1at,u1.s exJ.girBm rr:aior t:sfcrgo a,:rti~-·
' culatorio expl ,>
i ta c que e:si :s t~"J ha. muito tempo, seg~L?1do a qual pelo nome de palataJ.iza.çã:o ou
palatizaçâo se entende todo rnov:iHle:-rto de deslocamento de - ' ~ -um som em dire-qaQ a reg::tao palatal~ Com efeito, urn :Jom nao palatal, qua."1do artie-JJ.acto· energJ.camente 1 tende a e:xte:n1er
A
a largura do seu contato normal, e t~ssa tendcncia 1 por cau .. - ,4, ~ "'
::::a da conf:Lgnraçao anatorrdca do ceu-,ia-hoca 0 da :sH;;~v> da ~ ..
lingua'~' au.rnen.ta o contato em direçao da pai:'tc mcüs elevada ' ' da abobada pa1atinu ... Ao contrar:L.:J, um o.brandamento da ener-
' gia articu:lato:d.a ff',Z diminu.:!.r a. largurn do eontato, t;;;;1n-, -
d.endo a loca1iza.-1o que:r na regiao das corwof:lr'lt0S ante.rio-"'~
res,. quer na dii~-:3 po:sterlores, Lsto . ' 1 xas a. a cupu a bucal,.
' " e nas reg2oes mais
Assim, uma consoantf
-
' ment,e,. E :in ressan " onde 13. art:i.culaçao de un raodo r.;era1 se realiza fracamente
' ' (n'l"r'n"f'C'-1" '~'-"""""''-'"'"nnl ~-, nc0r·T'C"C -. y- 'N '-< l _,,. '"""""-'"' ·"-~'-"" ...._,? ··k '- ''"· '" "' • C c A
cot:c) tatÜJ0'::n e ra:ra a ocorrer>::ia de
zte palatais ~ rara, palatalizadas: quando
':"Coda lÍngua. tem seus ,,
na mare ' J o.1ta aparecem í:r~u.meras pal;Õj:tais e palatalizadas; na mar~~
ba5.:x:a acontece:::; as despaJ.atalizaçÕes .. Esses altos e baixos
entretantü sÓ se.râo- perceb:Ldos apÓs mu..ito tempo atrav~s deixadas,.
?. ~< ,),. 9 .. t.t curioso a.Jnda ob.servar nos cantores, como 0 esforço ' ' articula tor:l.o produz tUJ rrurnero elevado de paL;&ta-lizo.çÕes com grande nitidez a"".td iva~
As cr:ianças to;,mbém lcgc no :'Ln:fcio, quando estao os sons da ta~La, como empregwn um granõte
' ~;:-:sforço nisso, produl.,:(-:tm um DVlll2T'O alto d0 consoantes aeom-
panl"iadas de iod.e ou mesmo prodi.: lc"'c"i ~ '"' """· J-, ~ - -...., ""'· , ""• ..,., •-""-''·Y~"'~' C>.>0õ. .J..,.,.,_,.ç. ,,,..J...I"'"'"' . o._ I ! " i' ~ em vez de ta' t-a! .. Curiosa tamben e .s, tra,"lsformaçao q_ue
ocorre logo ;;-. seguir t quando a criança começa a usar ron.o-logiccsJilf?:nt-e os sons~ po:is de,saparecem T:tS pe~1atais quase
que completamente, ,s,;mdo x•o-,s,dquir:idas sGmente 1n01is tarde ..
' 6 .. 10* A proposi to da d.u.raça(.J das pal:1. tais com
relação " ..• as nao-palatais, d1z Straka; ttA força das pal.ata.:I.s - ' -com relaçao as nao-pal&tais r:;e traduz igualmente na durar ção: as pa1atai.s são scl'mp:re rnais longas que as não palatai.:s.
' '" . ( t' , 1 " Do mesmo modo, a d:LstensaG bem caro.ct:or:t.s :t.ca o.as oc USl."" ,.. ~· ~ -
vas palataJ.s es~:a em flxnçao da dm"aç:e.o da retençao .::~, por r"''"' ,.• t..:. '~r:> '•, ~ e>l• ~ '
-
- 75 -
ortginando, fre-quentemcnt-'EJ, sor1s: af:ricados e dando margem ' -'11'l' +a c< ~""-''"' ~"' a ~"'-"~'"''"'""-'""-~>C''l d"' r"\1 ;;:,+_-;, 1 "0~1' ,? T' ' r ' l "~~(
continuar
} ç " k t l 1 n
-'\ 'í 1
-
NOTAS
,. ristlca;;: to:,s por G~ Fanb
1~ LÍngua a.vanqada : F;:; .,.~ J?\ largos "- k
car.ac te-e: propo.s~·
oosiçao ;,,,·; .,t·-.,1
pre- : f a1 to - ~' .. z maximam:~nto 2 .)
z.
k' ,-,.~,~.. q,_ "
nosic;Üo ·a~l·.,;..,l : c ..... Q '""''
?
m€-dio-
Modificação retroflexa 2. .. 1.. a: veo.~a.:r
3· ArL:tculaçO:o pa:lat.,:-~1 retrofh"'xa
"7 ~:nvolve
A ? '< A.
NB ... - °F-zt' ~. reff:rencia esp~1ci.f.ica a.t; :1'!''2Qtleneias~ ~
nF3u -~· conce:lt.o,.geral d9 f~>rn?iDt>.J 1 sem especificar as frequencias
(G* F'ant - 1968~ }L 239-2:~~0) .. ?
MalnJ::erg.,aprc·senta o seguinte ç~ uer~a &.Cl.J.stico para o. prüfl. tal i. ao:
-
- 77 -
. ' Outras indicacocs ute:í.s: (St:raka - 1965 Pl o" o 1,.,,, " P' oP , " r'3) t' ~t l· 1 o6~ . .~v, , ~ -'-" ..i"-'9 Jo·~ ,. .. ). o ,J::'f2, í.El ,., -""> '
-
C A P f T U ~ O 7
P;;LA'TALIZAD.A.S
prc lv~ n~~-~c·•,Q"~-nr;~ o1~~ ·~ '~--~_,_ "'. -~'"~ ..L.:;,,,..s'·"·--' """"
tes pa1at:7ds r r)utrc-.,
tes
Em :pr };'() ar, ·' ·2 p.c"ec iso t:c :C'
:Ls ~ + A n, J, ":l '·" ' " R x, l; '-;_ J '
, " o p nl ,;_\:">od::; :
i ' J. s .J " )l ., , • • ) ) ) ' , • .. , • $ tal:lzc " . " .
·' / , •' ,. 1 r :P D m, t~ ,., ) " ' '
... ) "~ ~ ... L- . • ' • • • • • • k " !l q, R " '( • • • ' "' ' ' • ~~1 ) "'l ;; rt-"'"' 1 '::1-}'a] ~c." ('~·C·\> • seguida d: -, •
f • ,;J '
~~ 1 -· ,, ) n.j ) l"' ,, ' pj1 b;j
' • gj ' '1\ ' ,, ~ ' q_j ) ' Rj )
5.- Consoante pa1ata1 sBguid:s. de i:)de:
ç;j, _.-{,i, yt~l, cj, .,:::;j, "'"'*
" s., ;~ '
i octe!
mj ) . " • •
6~- Con:,:;oante s::al::
-
' stor!ca: e por causa da frequen
dt- iode ou de
o que ocorre Eos ::!"· /.: f' ,), ~1,,;, d' ' ' kj, fO'tC* A·( êt ... ~ . s! as ;pa.ia ta.lS 1:amoer:; tertam a mesma re-
' prü.serr\:ov,:D.c, ::..:F) ;J , •• , ... , ._t,.,.oi.;:;'~;·"·'"'- _,_~, "'' .,_,__, ç;J- " __
cu.ladore.s ..
-
-80 -
" ;::;açao o fato das conscan-#
tes na.o--p;:~Ja ., .. ~" •1 ~-cal'z~Y' n"' "'"'ntro a" a a',o-"'"' 0"· ·'·"' "- ,.,.,._,,_,. '·· "'··~~ - ~ ' / quer t.•indo dD. sex·ie ant,ererm e-Jm m-B..ior energia .. O aumento rja enc".n;;ia atL:'lle.nta
fazendo-o escor-.regar para o centro da ;:;,bÓbada ..
A ação da ene:rg:La na produção das pa'l.atalizadas se e-r,ride:nc.ia pela maior cco:rrência de;ztas ero sÍlabas tô-nicas.
' Com relação à energia articuJ oria~ podemos -reswnir· "'lW"' '-""'.C'''"''"a c comportamento d.a::-; consoa:ctes nos fe-• '' -~ • "-'' '"''~ ;_v.-:ce;..o } • __ . -nome nos de pal-e.t,s.1:i.zaçtFJ;;.
--~~-·---~·
-
•
- 81 -
que realizamos, mt..us ainda do que com relação
Nos casos em que ocorrt~ dE! fato nacento de intensidade 11 ;
@- 11 tapan @ -·-.--·"- nra,p-ton
de contato do l t! ~ O segundo, ' (l:'Lnha continua) por se realj.-
' A zar em sJlaba tonica sofreu ·uJca leve pala tal.ização ..
pale.tograrnas:
Observfmdo a·b::.mtamentP· e co.mpara:-;do esses pala-
tcgramas, podemos faz0r as seguintes consideraçÕes:
-
- 82 -
' do Isso e n.:t :: :;n~c;,J., pois ;;~s corLso;:tntes sur-s n for te--: s Gonc-ras;
,~,;:: n J" e- ~tnn;_,,·,~-p .,,,Ol.,J • O YWv r\>~
or fac.::.J .. idade
lateral dos conta-tos para as duas pz·ir::e't" -·•·,A ·-r, "~'r> - i sç.t,r"eLv-,.- v,~Ca.J..l~,c an"er. or,
fraco~ de·,.,~e:cj.a se apresentar
;, uma are a bew maior do qu-e a do ,:~on to norr::al~ A esse
:cesr-0.ito, oOscrve~-s-e a frea de contatü do l:t! no terceiro ' pala tograrJa, tas~j:::em eJJ '~onb:::xto f:c:"co 1-,:::> '·''-"' ' atona)~ Nas,
' nao e :L3SC que vemo0 nos doü; prim·~: pois, t:) que temos sao eont.s.tcs bem !"cduzidos, o que :1.0-; leva a supc:r
~ ? ' ur.;;'''r.ler'h'" 1 nao ·"' Hl!J "'""~~":lente; >rc>c?ltr::o~ ,\_,.'" ~'-'=-"~; ·'"' ~ ""-' ~ ~··' , ... ---'-'' O co:::tpc~.rt.arr:ento e
' tipico de um ele-mente conscnantal .. T'e::·cei.ro, entao; o que- de fato ocorre? Somos le-
vados a in-L:,erpret;ar esse elerento como ur iode, ou algo dessa natureza,. Ou melhcr ainda, o que talvez tePJ"lamos
.',_ "' -,,.b" l .,.,, -~-.1--- í-~., d !"'i ''""'l)'i'l "c. '1"·1 '"'(" • se:Jo. , .... rha .:.,·.:-. J.a . .r-a.La,.a..~...l."'a a tP! t st,r.;~-"-aa c,, __ t 1
,1,___ pr1.-
meiro palatograma, e de I d! 1 no seg1.mdo-~ Esse ! Pi se cons-+-~ h1e '"'lllla az•il."1'1l·an.;·o dun1., r•oncom-->+·;rt~:.~ TI+ ..; ('") "-'"'-'-'~~~ ·''· v-Y·-· ':;'"'-' Jci-"-"' '
-
- 83 -
:LtivCl fac.i ta a audi-çao de c ''parecido com o
~
Mattoso Ca~~ra a " ' .,
ú rapJ"oon e.:: I. i' I , _:.c 1 em opo-".,,.,;~(' ;o1 l1-< 1l ;;:, ·~ ; ._, ~ ....,, I ''
pois na pa-~
.lavra ttrapidon tem,:)s a lç:.l:d.a,l pa.latal:i.ze.da c nao temos
sent.:Ldo de eonfirm.ar o compor-
! r! sob . . . , c ().,. :"'te da energla art:lculat.o-os do1s pal.::ttogrfl..r(;as aba:.txo, onde o j I I
" " .... coe umH p:r·or~u:r:cia energ::.ca tende a diminu:i..r a constriçao,
' r ' ! !
' o contrario d.c que~ ocorreu com 1'aptoH
11 mame 11 [li ~ '
' -:::: 11ra-
artic~1.üaçao energ a
~
Como consequeenc
rl.o sxiçido f)~::l.'-l.s co:'1so.t:u1tes quando palat:üiz-adas, temos urn aur::ento na duração~ durante tl retenção e du:;.~ant;:-1 a dis-
- •o '' !'
tçnsao~ A impres2.ac auditiva desse amnento e~ sem duvida, ' a responsavo1 pel.a .:i.:nstabili.dade daç; consoantes palatali-
7 '"(a"' P"""~:r·'r"ar·r:ro P,c-:;,.,.~,-~,"' "'O"'"v"'"'r'~·r.>s • 0 rJ'"'~,,;;..,s grupo• ""n"~ '·'J "·"-6·"-·'' .0. j.Lc,e,_._...._,.,"'"'''ç;)'-' "'""-'""ot:V.~v~., Ç';..l. ••\•"-"""·'"' , ..:;,
ou xesmo constritivas, oriur:das de oclusivas .. 1\ .. , ~ ' ... - P"",F,...· ri:" ·1 'h"•.'l]: "l,..;..,.._·l~z·d ~ S ~.~ .. t:..m aa ocor_,.e,l\ .. Ta ,..
-
- 8L. -
" 1 :.vid1;os que naJ rc'.,;:;J.:! . .J.zam a pa1atalizaç-e.o do l pj no C n•i~rx·t~ ~1·1 .-·•e•s+~,. ~·- ~ ~- ~ ~' ,, ' "· u. '--'"--" .- '
dos con-
s nas
drJ 0.5.n e uen de hiat.os 1 passando amtos B.
iode .. Gemo a vcg ' ,.-r•·-~c·,l·,+-o""'~'"'~l"'"""·-:J. e n, COT,TO'rt:.~-'-'"; V _ ç;,. ..._,,;:;\,>.-~~ ""' Ç>. ,_..._ '--'·-''-''-• ,l.--'..!,,
-
- 85 -
nguas sn: que a 0nergia
a de ' :latal:i zaqac· .. AJ.g;.J..Wa.s i.inguar.: c;t,ue O'xLrora eo.t"Ll1ece-
i s e pala tal:Lza-' das, coNe o francr:~s 5 s.s conserv·ou. por IPJJ._ to tempo)
-zaçoes A
fenomenos 1ig s a energ:la :s:rt:Lcule?,tÓria JTIJ;:;,J.or ou menor, nao dependerJ dj.retamente do aparelho :fünador das pessoas,
de order.: r "' '' ~rtorica e socic-·econonica dcs
consoantes
' E do co:rillec:i.:JH?nto r::omum s. díf'tculd BEl se A ' / 11 dG1,imitar 11 0s segnentos fonicos,. As ~,,...8z'Z:s, o prec::tso 'li'TI
conju..Y!to C.e pro:prledacl0C p&.rü se pcde:c-:· ndi.;:;tin.gu.irH um ti-çao dos art5. adores infe-
r iO"e" "Offi "~ l Qi"'"~l ·1 ·~'-'"';,'"'$ St'p- "''' nroo n·~n ""~' l·'oC~S"' O"l ~ J. ;;;, \,, ' '{'!,) - "'"''-·""'-~'"'"!'"'~ -~ ';JJ..
-
- 86 -
' s/ vus,
-se sot_;.re a 1~;-~-w. ::-o:
-
+~ ,~_ .:y.,.,~.; C'"·~-'
-
'
- 88 -
do de se-paJ.a talizada de uraa pala-
tnllz;ada,.
'n~··;;>-,,,....,,.,.,.t::. ~'l'C'"'""'tr·~'"·er--•r'"" e·• t··,·,·,a','1.,~ :~/ """--1~
-
pe-J.o ' simpl-2:::: fa't:o das placas ter·em a super:ficie de contato
eoropl~Jtamente lisa ("{)" Par-a o estudo de ms-dida.s que "' requerem :.:t."'l c e::·;· o t~rau :naior de 1~e1:feiçao nos detalhes,
o rruftodo imUreto fornece me1hoY'es cond1q-Õe.s operatÓ-
rias. st.es em cond:LçÕes de igual-
da.de, pode ser difÍcil analisar as variaçÕes, determi.nan-
do qu.ais são perL:inentes, quais são ir.::·elevar1tes ..
-Duat-:: realü3açoes da nvra [~ú.Jft~ 1• As varie.çÕes do:::. são irrelevantes.
con
-
• • r...
-
- 91 -
!''"'ter~·i ..... , "e', 'lffi' C0 1'''7VA';::;ntA P'l"'+-J~í 1 >:·~n~~ +em "' "1''"'Sl~"" "v''n-~·-· _u..,. "'' ,, o:;, ~·'•'-" ··~·- - G> """"'·""'~• .. >~-* ~~ '" c'' ·,, ""''"~· ,~..-
-
- 9? -~·
s-ao var:i.a.:n~;es co:ntextuais 1 a:;n~recen.dc con:1JJUente diante de vo-
' .ti d " como e o caso -c:q; co , a V8.J.ar .• s1.trda do por~:ugucs. Cmn :i.to, d:i.ficilmente1 pronuncia-
mos um ! k! + li I ; o que de fn to real.i.za:;:os (; u.rn \ k1j ou GlE•smo u.m ! c:Lj,
-
A.i:r;.da a favor da er:ergia articulatÓria como cau-
sa fu....'1da.r::ental d.;;:t pulatalizaçflo, noten1os o que ocorre em " A palavras como nmae 11 , H1:.hem 11 ,ntremH1 Bm portugm:~s,. quando o
A
falante as prommoia procu . .rando enfatiza-las.. Essas pa-- ' " lavras que sao :m.onoss11abas poe·m em relevo o elemento pa-
l:i·':.e.l i )t l do fi.:na.l que se prolonga de tal modo que se tor-na necessário o apoio de uma vogal, transformando a pala-V:"''' "'JTI d",. !1,...}
-
- 9U. -
a pass3.gerr do lÁ l a ·t j I" A.s ' s., Quarlílo, po:"em, esses falantes
rnais pr:i.viieg:\.adas socialmBnte,
rercorrer;ào, ouv::l.mos delas modificaçÕes em palá:vras que
lhes :soam come e strar,.,~as, acomoda."!.do-as a padPÕes que jul-f:am msd.s ·oern aceitos na sociedade .. Dm .-
-
r::.emno &: recon::truqoes âo típo~
P• 170-171)
~ J N
A cnf:;.se ja entrou e-m co.r.s:ide:-ra·:~üês anteriol~es/ ,.
c o mo r•'::Of!"'- de '"'' .. '"" ''--' ~ ... ~~ ' ' ...... " "' ----~ .. ~ '
que teee-
pe.rec.rre
-
- 96 -
r? mesrr:o nas cns de um modo geral, o1)serva~se f
a conso::.tnte de urn grupo silabico
do t -i i' ,, -· ' o ~.n.lclt- da 2.rticttla ....
( ) ~ .Esse f:Jto to:rr•?.-se mais evidente f
Ja er::
f
:a l:c nao se :rca1iza~ A energia articulato:ria caractr:::ri-
'Exemplos: ccml. f
corniVQl milhar ; lD
de p:ro-
du.çao, J.sto (12)
: fortes
- ccnsoant;:~s. rm.saJz. ; 'lüt;rafracas
O que se podE'- d izE::r desse f a to com relação ao
fenÔmeno d;:-;t pala talização?
Os nossos dados sac ren.lmenb;; muito pal~Ciais - / /' para aventur.::.t.rmos ttmD . .a.firrJ" .. :::.çao alem das proprias reali-
• • historicos, .sotn:etl!.ch."' do :pc:rtugues, podemos dizer, por ex
-
i"' 01 ,,
.p
ç:; n
C; ! l!/ ,"j
t., ,, 1 :G c_,
ih (j ;;-\
o (' h
c. ;··
L;• l'_'
,,-j ,, (i
(•' 'J ;::~' " ' .w ·-i
•-i :-• , .. ! ,, ;_, :".'
~-10 ~ 0 -~
•" (• v • ~-' I
~· r• ~~
,. c. -<
(j
n c<
C'_,
" ,..; -,., ó ..
•c· i
ü
n '·C
'.:i ~
·~-! - ·-· '--' _,.; '~ J -.-i
®
--C '-r:
c_.. :j
-,5
~u () (_')
" ,, ~~
'. -!
t,.;
/~
~-?l···· ' '(' ~~-.1 f-~-\ \
',
'v__;
c i)
c: ,--1
;.,
i; c ~:
; c;s
' ' __ , ~ F
U)
;:.:: _, '•" o ,. . .,,
'-•" -.-, ---< ;;
c":
\•) 0 o > !/;·
·:·! G T,1
;•:; r-·; (; 'i! .j _-, ' ... ~ " I> C:l i-. "5 ~-j
\0 ._, ,_, ('j o
>
.. (.')
c ,_,
(j<
Fi (.;
'' ..;_;. (fi_-.. ~-,;
,--o ~
·-!f' n ,"-
'--'
.. C.:J
f-\
,__..-,
"' --""' c--> "
,, __ _
"'' .... ,,., c -~; ~~ .c. '-.; > "' ' c ;:_)
c l (\5
'.{) _, ,. f"i
(;) ,_;_:,
'~ ;-;_}
c, ~
'> -, ·~ c ;:) u.. c-: u
; ~;j
;:;_1 c
., .... ·
c_: ~~ '
t1
-
',, ,. '·~ ,,) •
-
"
dit
uma articuJ..a
- 99 -
" o () A
iJes~, a na pa.:.ata1 va-A A
que Dte ~;e poder te:rp.r
-
' t••'
··~--
-·çJ'!=P ;;s •• rrtl,r.-")t' ',';.'" .;;:,,.,,,_ :-· "' --'·+ ' ""--~~ ,, OH'> 0 w:o~:< ;c;.nb.;;::cd 'w:Hm
-c:q O"ft:ld ~-H~TJ8:á"8.:1 s-r··r,;;._oj t:.> ~
~nl;;YXct ..ras "'o-:pre::t uo {, + ;~;ze :::; J::Tq_-rs~s:od:
d G':t.u~:,-
* "",., . ., lJn''"-"'S~tc''"' 'JQ·,., I '~-- """'h uv·'~ ' ,., " '
tnn ")
um vp
OQ.UB!l10;if[0 optr~l "' -"::m J: ·e ~ s ~_:rn. i~n :~
.-:,r I:/f: 'O T Tt ;yt,: J H ) S >,H'"'·'' + "{" in ..... u '"
op
o·:;.FJ 0S5
-
ep so-t:·r:1- so:.:;
sn:m:J·r'l:? :na "'" t
,:__, 80 ;~, ·ç $ 8 T(:!'ilf8 p :;-: t?_M_
"'üJC0TC'o ~" ~ .,., ('""• -y~-"-'"" :• QJ"' /-----.~, -- :> •'"ir . ) '-' ~
"
'"-" '•
.rodr+ eq.up1fio
-"-"'" ;;, c • .. _. ' J:. l 4~=·"
~ :t;c:n;-'
"'n·::: 'S'l\ 1:·:;. l1.TOJ'. 9 ""~tH
-sod 19 t>_.,. .. nr'J O,ifi_);> t "C r~ ·:Te';!. no Si_'!- Ç• ~ ~-,, ... , "'-'·'
O(J
' ,, ""~•w- ! ,•I { ~l
! " ' " T 1{ ,, '
r: o h ~lO ~t ~J1:}
~.
Tf
11) o 'GL G C '] ~,- s I -~ s o·:!. u ;:y:.;_; -ç c, w ;,~; :.~ B.r:. -r·:.~. 1- J~t s ;;:o::-·e '?J'€'SS't:!d (:i ·::q_m::
' ,:r e::-.. · -:::r· 1:; .J:t:::X" ·:: \:' (, ,_: (:' J: .x c- ;_h)
os::q-: as "Tt::l0 tJBJ:q 1')'"~, _,· .. ;1; > e:;:b
-c._;;2!
'eêYÇ
" o ~! ,JJ> p -() í.i,\\:1 ;)
-~npoa:d ,r;-:;it~.b "
- TOT -
:.]. '\;~ ... ,, .. _,,_,. ~/ ., '
,:;-!·:t rJ c\u·e :>r f; ':": ,nm : u. J: 2> -·:; 'B::>s:?ci nnu ·~ s :r2~; ( t? !:'1~ 'BL;Y, ,_:c- ._;;:;I
- ,. -.- \\ 0 '•" "j~ ~~q·tt--- '('"'·;."!; ··;:;- :: t:\) d y; '); () ;) :-:
'CT) '[;_.-/,:","ÇCCC' y• .. , -.)[V,·">2UJ "''"' TT ;:-, ' _ .. I
-
í'T 1)1:' G qu.e a
:z.s.sD, r:Lqueza
fi D TT'TUlUü
liBtaremos aqui (1
T
(:
'' T
~~Hyo
-
-~ 103 -
f a
,, q :400 .t l J. ' l ' v o r; 8 como l ' ' f0 i '
ciessas v c • Den .'·.'·'··'··~, 1,_~ ":.- :." •.• "' ,.. ,~, '" ' -- - ... ---~ .- ,:>'
n3u;;. esc
+
! 1
I 1 e I s ' '
za-
(uu )
-
- 104 -
diante u;n iode O'l vogal ant-0rior, antes de consoante~ Tal possi-
bilidade, contuJ.o, não deve ser ,:,xclu:L:±a ~ porque o aJiú:ü-ente fonético tem UJil. ""ralor rela_tivo ~: ' sedu::1dario 1 sendo o
sá::;i.a a produção ' :lo fe:.1omeno ..
GI'UpOS CO!J.SOnantai.s:
Os grupos consonantais do tipo; nccnsoanto + !li ou Ir!
quida ou da brant:e ..
-
J\ p;:~ t"Lj;,;-0
::.._ ,-, tJns>::; 1 o'] .j ~~~ ;.:, 1 o:: ;:.;,.:wm ::,::
,,
~
2Jso, 0sta renres0n -L ,';tr_'
-
-:;.:;:: ~
$
c;u':: ' ''\() '-·' __ ,_t: t'-.> ' ,_:__ J. '· ._,'i J.,:--;; ~~et:.c:;, c::: ·:;cJ . .s .. :c;r
ç ::;;n-:; u
1.
"''-"· ..... ,_,
.106
-
v,;;
A
' ar· c c: o:r
-~.,
.•
:r~\ 1;atos de '-.n-::; J.'(:: J.-
an )· 1:~ ], Zd.'.;;), ;~(,:· ( 0 OFuiv~:
ur~a jos co~Latos.
. j_ 'C((IT()C3.("(1·•
+-,·~>f-C''"' d
J,
-
~· 108 .•
•. ~1·1~r,::.Ie~; de c
! 'f ' ,, ' " . ' i ' co-
' :ts-A
- '>2, li ;~Bql~():'·W ' sua -:e- d ,) c "' •>.e•;ra::J:: e e a::' ti cu-
cor1 a pc:n Ci.-1 r;, imeJ.ro seg-
confurd-~r c pn.la C0:::-1 C /
c.··\so J n. -::t:rt?O. :~r
.• ,~;; r• l'Cff\iCl dO
• ::::o v:;;:~~~ /
I'\ 'Jri s i":: c ::-l.s
'
05 1 ar tlcula;ll-J.r;O.•e p•;o;clen te::;~
al do sls~
di s. E ,-, q_u.e ocorre
. . p::orna:clD.
""' j "\
nds~o:iton : L &:ojtv j
SECli·elc;;mtcs .. Jr;:mos, cntii1):: ~
11 pi:J-j_e smnar 1 ~ ~ r "?Jts'"'maf" 1
t:tva,
• •
etc. Al-
' '
des-
C acen-'::o to:-, o e;n portugm:s, c-om rsJ..aça.o ac: ,.
• n:.;. si-
-
ou na
' COX1$~)
-
justifica u:ma
~ ' ' ap:lu > a pu_ > aj ) n_aJ..polf ' ' arca > ar;)a / a riS!. > nj -:rz, 7 "e:LraP
-
., -· -~ ~1.1 -
e c :pala taJ.iza
IK>TAS
,, us
:" V(i:
~StraY,a
( 3) ' çaP das G c .se a Ls.J
b
(Rousse1ot '"'' 1921...!. , RouzscloL a Jtençc,o,
n ;;;e sent·.JJio tern r:ue ss2 :f tf>Ef c _,...,~p- p"or-~ -Jr;.,.., ""'-TI; "'"''"""""' ,~,0 '''c'~ 'r'.J~~ . ""· • -., .•. • .• o.,J 'v'--' • _z, ,_,.,4;::;- ,;,· ... J, •'"-/i-""'C)i?."' ._r,a1ot"~•s" ("c~·\Jr:.tatc -e exi .. g io2 2\:n:-ça, K.?., K 1-er cornenta e.ss.0s au.tori::s ü z 1.1uc: na.o -o~c~hou :S(:~u.-. ('";,. ,~ ... ,,.., ~ "' ' • "" ' ,;,-8.1..0 .,. J:!,,-;;,:::;a;s ít,-;t.c..;" ,,~'·-::- ,~·: .• : ~~' ,., - "
-
:;_-~,~:: c::om a 1a::-ü"Jl, r ~ .
;;te 'lC·~-1, 6"- --'-~ }'"'~"'-""'"·':>.' n.:;,,~ "''w" '! '·'· ,_,_,_._., __ ,,, -" ·~ ~ -----,-7'-~"-0l1E;$ ~:;e es:r;:orç:&.i·~ -'2\rlde!l~') n " ~ poL3 o m~:ü.s ;...,acil
( i ··" .. ,. "' _; /'c· ; -,--.·'I ,.,~_ . ..,+---. orr-Jl1tU1C ; ,_ It·""C- :1 '--~ _, ! ~~:L '""'-"~" •/;:;: C s ,; a:-'Etre~':ll a prcmunc:La
-:p;;_;z; fi:jertJm ra a pa.J.cvra t -c •.·-""'" '~\,> o- nurics: com vog:::ti~_,.,como se V:.:::nn . .::: t_,i '1 ·~-" "l·.--.
-
trocadas.;. "'""''lt.::.n·t'" 1,; "'"" .,.._~ '"'' L ode ..
Nr.; } COt'·:O •Bit
- 113 -
" "·J ;,_,J~' as 'eO>r-~l'd~,,. e~~'·o >.< ~ "-"' vJ../ "· b " J ""'"'" -
-
- 114 ~-
S,;; c:;nço>JLr,vrns na fi.rmeza e ?1>1 e.neJ.~g:ta a,rticu~· ?
incJ.p.·'11 d(> nascl.mentc d~s pa:LatG.:is} e
Po:c ,.
artlc"'·"·'·ur·io e::;
. . ' c~ G\!lllC
-
' As vezes, rlos_e mcv
n . •
s:.::e
en:fra~fLl.JJ-CJ.r:·:c,·rt' J \ ~ ('_:)[[)1)
. '
po-::\_e
ot;_
t2. 1 po~
ç
.:'>üeLri-;;ani.>2 c um
e o que
•' s :t:Lngua .. s ~
' Sf': 1 . as
-
' I I 1" , a
!••o·'-~~-"" (''("'"• '~ C)C.llllL"~ ~.'~.· •.... ) •~·"· ··.·:·.·.c.•,; f. __ n n.•,,G"";:-o';;: .•'-''-'-v ct, ~~·"'' ~'0 ·-·-·c v'-'
spaJ.a no
ia :::.os
i ÍJ I j -·· ! "
mw fiea afecc1.c.2
' po:c:::: ~)r.req;:;;. :; ')
- 116 -
em
nassa-
o de
-
üSt
o
~~~
C), O'-/ 1 o
'
-
"
'j .; _J;_ .__,
,_U_s;tens-,;,o mais
,.
+ :1. e 1
:: d c I. u·:wo '''· {) de-
V) J
" .
- 118 -
,. to.r:!.n~
icati-
-
1
mcs
ç í ' ' í f- ) !, •.!; f ~ ' k \ ! i,
)
na, dis
'
!
'
' '
i I
l I' \
! \ ' ! \
1-rt
'k
·i)~ 12
ti i. I ' '
!
I
4,k')!
r "}+r:y~··~! " '•J •/ ·1 ., ..•
,, no-::;,-,;·"10
o
-
" CCl}J(\&')
' si" c c:
- 120 -
a, ~0ste caso, ~ per-
da or2rce:O.J.dn ~ entao, c-::;:r:o dupla .. Um outro t:Lpo c' <
ncar,as proveio de 'l.lt: contexto J\;;-:voravE1, prop.J.cio, como mostramos acl.ma e que -::oru:;i';:i. i:ul a :t•'"·:gra ger;;ü das
' .?J.fr ad.:;)s atuain do portuv~.~es" ,,
quena oclusão
,. .,.., ~ '··','.' .. ','·.·!; .•.• _.~~··~ t-ra.u.GO ,,.;. ,,, ~: .. ~""··· da,
-
-b. /-"Í ,~, "' .~ "' f""i r·4 k ~ o , .• " (lj -~ •1'- " r'~~ j'-i '" "' > ~ ·- '"'\') - ~,t-.. " ' o ,. !' > ;. ~,. " ' "' " "' - ~ ·
-
:;i< 1•Jeodf:'W,filfl pci'.; • !'J,lNiia l.lv
c::)m a u ~
lator:ia.s
··a o
do con
71.'2. H
- 122 -
l mes () Y
-
- 123 -
C A P f T O L O 9
ANÁLLSI!: E COMPARAÇÕES
~ ' 9.1., Diferenças de pressao da lingua,~ ' ' Mattoso Camara mostra1 na pagina 53 de seus
' ' "P:r1ncip1os de L.in.g:uisti.ca Geral;: se:is palatogramas e obsBrVi":l. o contato menos amplo para o I dl do que para o \ti nas sÍlabas ]dn! e !ta! .. Desde Rousse1ot, admite-se
- oc :iva surda ; fcrte " oclusiva sonora nao 1'1:':\sal : fraca
- oclusiva, nasGl : uUrafraca
Essa visão J.deal ~ dif{c:' .. l de se e-.ncontrar ' ' ( " na pratica pula tografica lJ" Ge:ral::;e/Jte ~ podemos dizer
que a oclusiva surcla \~ sonora, apresentam o mesmo p.:üato-
grawa .. O que ocorre ma:Ls frequentemer:.te ~ a diminuição da J ~ "" "' ' area ue contato pru·a as nasais em rtu.açao as dema;Ls, como
mostram os pala togran1as a segu.ir:
-Diferença de pressao da ,., ;' 1 ' .LJ.ngua para as OC,.;..US:t-
-
- 124 -
7as d'";ntai.s~ I t! = jd!: mais forte ( ~contato linguo-. . . palatal maior) do que o jnj. Os palatogramas de M. Cama-
-1'3 S
-
- 125 -
' 11Energicon onde ' a fala f.)DJ voz alta, como qlJ_em chamasse
H j}Jli H : ['~i] ( pr-on* no:rraal)
u t ''I ' · t · br' · 1~0 ;f)~se que o ll m1erg1co enae a se a ..... ~r, ~s-to é, a l{ngua tend
-
- 126 -
' "' ' "' Note···,se~ lJ em '1 b.::1 tin, o j q engoliu o ! i! to-nico;. 2.)
l d!,. Essa tenxlência da
[d~ niio se palatalizou e o lil de contato, confundindo-se com o célu.siva su:rda a ,se palata.lizar
com maior fac:llidade pode ser observada. nos palatogralTias ,, '
de 0 ra.pto" e 11 rapidon tam.bmn ..
Não encontramos nen.hum caso e1r: q;_le a sonora se palatal1zasse e a surda não~ no mesmo contexto fonético.
9.Jt .. Ilustração da .instabi .. LLdade da vogal 11i"
e da variação de palate.J.L:;e.çâo da ocJus:tva alveodental h
com relaçao ac ace-nto ton.tco:
' /
' ' '
\ \
< . ' \ '
@ - 11 rapton @ ~*·-~-q·· 11 bati.~1
'rxa~Í:tr] :[ba!Ü]
r;\ < ·,
•' (
# • 11 ro"pldon
' 1mand:LH
' i\ E:sque:rda~ o l t! de 11 bati" paiata11.zou-se bas-, f <
tantH, estando em ambiente foneti('.o prop1.cio: precedendo ' h vogal ante::::ior ,?\l ta e em :si1aba ton.i.c.a~ !>To pala tograma de
nmandi'1 1 à di.reita, k.-resmo en condiçÕes propicias, o ldi1 praticamente
1nãc se palatalizou ..
Em urapto11 , a pequena palata1ização do I ti pode ·' ser notada sobr-B a l:Lnha. trtedia* Os lados apresentam lllll es-
.... " .. ... trei.to contato
1d-evido a nao ocorrencia do 11 i 11 e a posiça.o
fraca silábica em que se e-r.contra o l t! ... Em nrápidou, cu-'" I'"' .riosarnente, o nin tambem na.o se realizou~ e o d 1 nao so - ' ' nao se palata.lizou, eoJ;:JO ate diminui'.l a are-a de c_ontato
" - -~ 11 normal",. devido a posiJ;Ho a tona. em que se encontra .. (Ü),.
-
- 127 -
' 9 .. 5~ A prcposito das chü11:1tes: ' E co:m-un os atrtorf:s classificarem esses sons en-
tre as palaT .. aJ.s"' ou rn;:.ds p:rocisamentí:J entre as prepalatais .. ' O alfabBto i'onetico J.r:.ter:nacionol classifica~·as como sendo
pa1atcJ-
-
- 128 -
Na con!p!?raoao, v:~mo.:.:; enc:c:rEJ,'"ar 5 1:::-m ;::rt:Lm12iro lu-
~~-c:s con tcs: a:s slb ant;1s tere Sl~mpre
um afinamento no d;-; m;J_·.Lor -cc-:r:stroiçao (Sculi;r - 1971): sao duas pon ' r:->::,dül ~ de:i.xan-
s, por sua vez,
f
:;:. c s trei ta ·
-
- 129 -
da parte de cima ~
11nzr:-tth$ As 2'ibt2.anh~s f'aze:m: os con.tat:os com
H por. ta d
na re-• ' r g:Lao 0 pos-alV
-
- 130 --
"o ""r r J'a._,t,ô,'
tut u,'fla c.lasse espec
palata.Ls.
ver ~.e esse tipo dEi! som ccnsti-·
'' -~ , .. ~- -~·~1· ·~- -· (_TIJ 88- P·--·~"ven,;e q,-;, :rJlDl. êL'1:i.>:;;:; uU
Na o as chiante~~ ccmo sibi-lant~;;_~s palatalizt-;.dus~ Uma sJ.-:::d,.l9.nte articulada cem f:ner-
" " gJ..a e d:lf;::rente d8 tulla. chiante,. Uma
r" r
ch:!.an"te tambem na:; representa, por
e
percoyt:L 1ros .. ' rel;:v:;:âo Eto comportamento da lingua, as si-
f
ur::.tes, e. l:Lngua se encontra um pouco rec~mda .. som chi-ante r:-ode ' ser articulado onta da lingua a'Oaixada, desde que integre a realização de uma afric.s.da p,;,lata1
do que o comportamento da ponta da l:Íngua, o
essencial
de c ade r-essonacicrn n.ntcrio:r, au_.xi1iada pela eçao ' ' ' .forte dcs labios. Essa cavids.de anterior e a responsa···
vel} do ponto de vista chiantes com as palc.ti~ s, po'ls B~::->tas tamb~.c tem uma ca-v:ldade aPterio.~:' ··Jem gi''O~,H) l·,fr't"ITir)q qu;."> ~ pr>J]Tê'• . "'~ '-'• ' ~~,,ll. l:J· .. • --""-v,.,~ ·~ =,_.u. '" "" e>, '~. -~ '-" -, "'''-dO ! i! ~:;: vista aind.a no p.u1atograma de Hbiehan .. No ;;:H::-
-
gtmC.o caso, temos o contato
o contat::? do
- 131 -
do 1} [ e, na mesma silaba, ! 5. j (v:: r, por exemplo, os pa-
~'">""-:t"'f.lr'l"J'\1 ~~·.t~ 11 e "Pl . ..,H) v;;,.;,n ,~. "-''~,g~ ~,;,ü .,;,;;;, o. ~ No palatograr;Ja de nm
-
- l32 -
9.6~ As africadas:
v~~mos a perfeita ocor-A -
rencia de a±'ricadas~ A parte da frente do palatograma nao ' marcando cor1.tato, ilustra. berc o fato da ponta da lingua
ficar abaixa,Ja para a art:iculação palatal da africada. A
homotganicidade podê ser observada pe1o deslocamento da oclusão, encobrindo o lugar do constr:lçâo maior da frica-
tiva* Pa1atograficamente.., a soma -dos contatos remonta-
dos itl + lil ou lctl + 1>.1 mais a vogal anterior, alta, (J A '
que sempre oc:orre nesse contexto, em portugues, e menor
em questão.
A africada S'!Jl'da, em todos os tes s .rs izados, sempre ' ' apareceu com uma area de contate- bem ::n;
-
- 133 -
ros da n..;;noesstdad.~;; d~; sG distinguir a pal;;,tal v,;;rdadeira,
exemplo, de oclusj.va + iode, em seu lu-G, ~ r~c~,-.,,eA J";n .; a 1~r'~' "" '-' '"'' .• ~~~--
-
- 134 -
9 .. 9,. llustraçaa da palatalizaçao das ·',relares~ ' E sabido que as velares pa1ata1izar::--se mui to
- ' .facilln€:!1 te, sobretudo qv.ando estao ern ambiente fonetico i
. • . prop o, ou seJa, prox:u:nas de voga.l palatal ou de iode.
' ha menos n.hando a
Quax-Ido o segmento palatal V
-
- 135 -
@
-
- B6-
Com relação ao palatograma da palavra nguian, podemos lhanç~ do 11 aqui11 1 realiza--se coro uma s.fr ada do tipo
iJi ! ; Z:) a real:Lzação s corm.lill, entretanto, parece ser a de uma oclusiva palatal sonora IJ:: I .. Em regra gera1, nun-ca realizamos )k\ ou I gj diante de vogal ante:c:i.c1r alta,
. I ! \ , .. mas s:un u.:m.a palatal 0 1 ou Jif! ~ ou mesmo, as vezes, uma , I , v-elar ! ki ou g j , fortemente palataJ.i;:o;ada~ Ero lugar das africadas que ocorrt3:m, por exemplo, em n aqui 11 e ii~uia11 ,
< ~ ' parece ocorrer tambem un::a simples aspiraçao jtmto a oclu-siva palata1t 11 aqui 0 : !ach.ij, Hgt,rl.a.H : la:~iltl ~
9e8-l!l"" O portUfÇUJ~3 cmlb,e:.ce dois t:Lpos bem ca-racterlstieos de laterais: o jlj e o I Á J, Vejamos al-
' gunE; esquemas palatograficos:
__ _] @
lllapan . ['lar-e1 .
-
que o c1:Lchê, de" fl; parece haver uma tendência no ~" ,, d l" "' ' " " 1' s:en, .. lcto o "'e-a..L veoo:e:ntaJ. reallza.r-se como ;:;·-dental,
r Brr: pc::r·tugues~ Em P'~1ssoas de certa :ldad-e -St:inda se ouve
• I • a realizaçao do 1 ?t-\ em f:Lnal se sllaba, diante de pausa ou de consoante., como em ~1 maJ..tt, nal.t.on 1 etc .. No dialeto
• ,, J I r ' gauchn a :r:ecüizaçao do i: tambern e muito comurn .. Anal:t>S
-
A
(\1; as .ll.nr;:;v.as (IZ) ~
)), come I ±j ~
llsa1 11
11 a 1 ,- ?• r•,>·-~ -,e·- -•~
tex'io:z A'
p o (')i - I ' ·j
rei
- 'I 1 \ """l
e I uj na.o r:1arcou e:_:>;'l.tato,
i-
':> pa.1a-
s A
.P'J.T'tU.g~~es
port
(Straka - 1968 P~ 318},.
ticista.s a idos, na ar-
anarccern -claramerr'ce em
p, 8 C:.iz () seg sr~ do
sc;lot, Grarnmont~
ccmsoartc de :n't:LcuJ.a\cau
·.
1J.m te c c e erro que se
• fra~~wes como 1Y.ma
, ::ü0;r_, do cem-
-
' c-c·nt.ra.rJ,:;i e
' . '1 :; ;_:L;,
Os nd:L ' t s o ;_ntJ. H
' c- s, '" -:/e·:,:
. . ~ ,:'C l:S:>:é:J T': e
'( .. p.
;,;,
A
VI? -·:se
2'2' ob·-
~;; ao d.ermis
N ar os auer1c3 cc~tacos
i c,. geral-
! 'I l"'" ~ como
e~sivo jc jorso ja l u::;;., 1 .mas
-
fil
~1w~~;-~ d0q ,MAG~ ''"*" ,_, s~"'' _,,.. --'-'""'"' ~~"' Sf::r~ E, :mrd .. s f';s_vorec:ida
' '
-
c f
: ', '""-···.;,c' a fie';_; '! P~ J,.:,.O)
-
;q:Bs ;::ep o-c ,J8 0\1 11 um u~ 8S-"1G_:.)~IJ: ·_.;_op "t·t;--u·TJ
m..: l:?.rn-:, t;· B Jlc 8 ~ S'c.'t.jt,._;."""'"~•'~ ' S'GW1'i2Ji'n::-~ h'[HÜ.
G(l'f' 21:': ;y --~'(; J. ')'t 'C T ~o:~s1~c~os~·~~ y
- zrn -
-
e
li:i.-S(! j~·. cu
e' s .nao -:::~ i:s::..·'.! ::') ~'-l.C· c)co·~:cc._. G ~-~c,.o es·Lufa,rn;:;:r:.to
t3.,1, ~~:~1r.1
;J;raka,
s d a tograma.s
do
no pri-,.
me:Lrc c;;.0.'S0 7 e ea:Jf:.•c.1o frH.ca,. .A palataJ L~ a
Qll!1n.do forma sf1
! ! j ~ em pnsi ç;ão
eral
,. " ·' :u.nha mE
-
mais
Jelo da J eita ''ail': do
:-'.'"·'.· .• An 11 t' O'H:- f·'-'l't'J U'Y'''l 4'0·""''""'·'' _,.- '"" "' ~ "·" '"'"'" ~ .. c. ·'· ~ ,_,.~
T~~ ... ,-,·~c·---·"' ,-·~ _.,,_ .... ~,..,+o.,-f-__ ;,_,;::,G '·'~;"_fi; r:la..J.;:, '-•
-
" L{5/J pala t::al. •.
p e
L:L
'}:Y);;;.; s.t=:t');' co:r; .:+'"' \r':~zesJ 0~ '-~:n ;;,,nmont;.> do ecrrcato
da am'l:k;ntc ~ sc;br·s-teral ...
Cem 3. c;s o IT;e swo t:lpo de ~
SG qU
-
' I.
-
e·
l
l\tlGS., SG
r:cn te
r "' l'i"~'f' l L ,},o;''.,.
l
' ' Jn_! '
tra s .:;cor::'e:J_cj __ S,::s ~ cem o St? p
\)L I a passar 0,_,
-
' ()t;()J'4''\·::~'-;-
c ·,_:::t:; do
l J~ J
' ocor:c:::E-e: s do
-::ao r:>:;o.r·-, .
rencla de>
s·::·.r sll
-~'i ... •c OJ
temente o i 'jt l come•
-~"
2., ·- V23:'i
I
' em ' ~'il'·r"~ l ·~~b'"'"] ta, t? :•: [mí1ãl'h1\,xi:J}'~- c di e
-
- lh9 -
' . ..-, ,,;.1 f!>.:Jqt~cnc:ta ' c> c rxrrco nc do
o a ccn-
de
l"-'0
:mas~
-
1a
u;o no p:r . _;_ , "" a to::' D~.m
se, J ' CCú'lO na ta·~- t.ütn
cent "'
-
- 151 -
tudo usivas
-
- 153 -
to interes-encon-~:,_rad.os
ao I y. I , ~"1 l~
' ·' e o fato dH na _pont;:1 da lingu.a es ·ras dcJs incisi-
para o ! ]L ! ) ; ao passo que
! Y..l em posição intermej:i.ária ;.:mtre c ! 1-d e o ! g I" A f ~ ~ A
grande d.i.ferenca, porem~ diz relaçao a 11 dista:1Cia entre ·' ' '
o limite posterior da oçlusão e o limite do palat-o duro 11 ,. E apresenta as segu.intes medidas: !k! ~ 5 , \g\ = 4 e I JL l ::-o: 8 .. E conclue:
manece, apesar de tudo, à lkl e jg[, e se pelo
I Jl-1 per-n?:l "-'t-a' -,..,,-.,.,+·-~u'~,.,,::,-n"'-n "'c-·- rela"a"o 1~""'--'-"""" -"'-} -'''·'"0. -:7,).-H,,~v: .. '" m . -;:
" limite ante::'ior de su:;~ oclusao,. • o ! J.-1 identifica-se com jk\., o limite po::.-:terior E'Sta
longe de atingir o de lkl e jg[ e mais ainda o limite do palato duro e do véu,. Na realidade, é m~s:nos pelo recuo de seu lugar de articulação do que polo avanso do lugar de articulação das VE:Jlares qtH:? o j )t l dv Ywsso infor-
-
- 15Ü -
mante SE' apr·.rz.cr.a ( Slr;;on ~· 1967 -
p .. 262) ~ ' tas a re.spei. do portugues
observ.:~r quo c I JL ' ' ' i " j fica ;::;noostajo nos incisivos inferi-0Y'f):
-
{)jJ ;:; ~:.·{n:t'(,J5icq e _,;;- "'''' '"' ,_,,__ . ( "S
( 0 ·:-::. ces m:nr 1:; ,_:;_ rn;:-s ~i os o:; 2 B;,~
v '*' L -~ ..--., ~,; .... 0-:!Ti":JS;;::nX~;(
""a,LrJ.t'l'" r.•--- · --1.; -·· .,,,,·_;u us c~ r.: ., ~:o .J :l ~no ç,;q_n0; 4.;ts:·;:;:;l 3UO t
o ' ;-:: .wd
~;:;;) s_; :B i,._,,;,. ;j
" 1 ,, ' . !
8 9:~T "d --ot:s os:·e;_:; e·--tS
n.xo~:t ,) ·rp v
f i' .,-, • !
~; C:":.J
"'Ú S·:; '~
"'"' " '"' "'·:~ .,;: ·~ B T • 'til :-;·c J. :.LS J •;rn d Gt.; G :n,_, .. (' . ':::.) s) :,; i' ~ 1_ ;_.;;
r '"· w ·e
DP
:n;tii t;';')
~ z-
l ,. I i-
T ::.
L
-
'
"" \ r ( í·ia:1:·~,.·;; ··· s (Z>,, ,_)',J~·-:_:3
.,., p'
. *
I " pl~ _'3 0.' t/"
•J.i ··•cc) ~ c~;; pal_a+.o--::: 2.1':1(;; l:'.'}t' .l I:Ori''H-$12' ;\_I'e,n,.
• :l·) C
-
CD .. WOS de
de c1tamos rt.s
ma-a que
157 e 171)
(16) ~ Veja nota (15) de;;te cap{tu1o .. Em ral, a lo.tçral e a nasa~ P\?.lata.i.s t0rn o ttmt-:::smolt lugd.r de arti-c ,,1-··~,o· q"' ·-,~~~-;-:,.~,,,, .• QUP D')·--nm -,,..,·,r·r--··""' 1~''"",,~,,_,-s~~, doutro ,·...c-.
-
IIII D & R I R
BIBLIOGRAFIA'"
DOCUMENTOS •
-
Este ' " o. ;;.tr.-::rves da ;; du.::~ c':;;:,,_-.:_· 1.os ·~'n J.incu.2.; e a
/
mente-: da ts :.Uan.tej:r·;;:. éb l::n~:\J.?,. i,_:o;;;:tr::mdo o. ;:;,bertura
de
A
Sl,;pcrte que m-s.L tinha a cac···::n~ e ü pJ,8.ca .sc:cm•c
.!.'otcs
do. placa fcrex: b.'::1pecial .:::o·t:·::·e J..a-' na plas (;a trGns;-nrcn ~.s ~ ' rur::erc de cento e
t.r in t::~ c um, a c anham C' de (iocu-
~ ' taJ .. izu : .nao ha acordo entro o:: ê.il'. se r:nrr.:-eno; s c r;;odos de
-
- 160 -
l:.c, c lT:C
' o 2.c ~r');;_ c::u:;r-e-!~: 1:\ tsrprc~ oes ~ ~as. A sl[Jcaçocs e ~ ~r~caçoes nos con-
·c· •·' ·n --~" c •-,~~~~ _•._,-,,·~~.i:l '_".~~~-u .-7;:c;;·'-:-r'ien·:_:i.D da~; e:J:-tsO~tn s p;.>.-
•' -:::-.s .c~l' a.::L!_;vrr:D.s l Lr.tliJh '::; t";;: D-l'f:.l:.rr.c.r::to L!. teor
' -r:.rtic1J.latorlD,,. Apr·c~~-'.?n":,D.E t-:..n~u ciurac:u
-
- 161 -
ou de "'"" "' L'&:·:tcr_:;~ e rr~ol.hor
co~sJdcr~? esses tipos de re la.!- ~t:1.s ·,'
( t~ \ $
J.J" Uma nova do I,< I ' r: apr:.:sor:.t;;:~.ria~ Toôos os paJat
;:;a indo :~o ::-J:rJ.al. (fUB se .forr:v. entre a,; boche-cha:::: estufa-
12~ A na pala inielal Cte
d
/ . ' . 8 r:IUlS Ql-
' ::-,;x i s e n.H r ' ..
s:t-.:::;:, fi:c·J:.c e longa, (' po::t J.sso ;·o:(o::;;.::o c t>::;.:L::; d::Lfici1 ocor,~
-sç: por se:r pre,.·
pala tu~, tender.:óo multas vezes f~ 1 iJ j: dez ti!ldO ':1 í;crticu:açâo~
:4 .. O 1'}1. ! português ca.rac terlzo.-se pvr ser cen-
as ' 'l'ett~ por'canto, u,-·r:a a.rea de conte.::o r:o.ai:)r do que a das res-
rr:cr;or do c:ue
1iza-ia: 0sta ' ' ul t.i:ma nu.nca ten:;_ a poct.:::. da l:Lr1gua abai.xada ..
-
- 1.62 -
17~ A ' '~'J um de
Esse - ' - a-::-::üiz.,-:],ç.;::;,.o G tipico ü Cf)LS ::.L
:Lza.das ' fnncticl';; terr: P' l _( o e
l9 .. A fc.CLc,"'"''-~; de pa:L.-1~-.- :Lzo.çao das consoantes ' '2 "'·"' ti 1Ja. 1:' c";r:d:icicm&,ac,c, a ',.::.n;o, s.9x·:le :ie fs,to:·es, D:la_nt-e de
' t'ai.~:; fae .i..dad(e, Az 1icyida.:; 1-'alaL:::Jiz.,::;E:-:.:~s :rr>:ühor do ouc
i
ilnsn:;ç1
~3f: palc.tt..:li7BJE .:-'?m portu~;ues~
zo .. ou
a c p ' L~ü e i't.: .i ta de ::worC.o ccn: o comportamento ' pcrtugUE!S:ol.S SO
ou s), pois a
i
s'é: ;;:a;-:,:-.. -;,;:; ;;ba::I.xad.a a·:::ras dos .i.ncisJ.vos ir;-
os pA.:!.&.to;ro.r::.as revelarem :muitas
s que ocorres ND. fala
enfaticu~ encontr:;mos: s ( tnc lt;si vs
l ->>--'-~l·,..\ n''l'''l+"''-1-~.,r::'C>'-':: ""'-'J.,cc c.:)j ,,-< ..Jo.
-
1 ._, ~~
' ' -~0S ~ dificll de ser ?ar~ cs 2at1n1s, ~:ta-se ai
o -< •
C1·2·S .iCL::•:L03.
' ::::c·. e.s to-' ')~ ,_--;~"'"" n v:i~:~:a_ corH~- wn ""Y'
da
' ,, i.>~::.çu::.', nc· ni?t:l di1:crar:icc .. No c.ovir::e.:-:_to
VC') . .L:;.r, por
'··'' X.c'r!!!PJ'' , .. ' :l.::: d\) f!Ol''.:wÉ:ur::os, ~;m(·,urtJ. aprese
I I ' ' "- I
,õ '""' -: {:• • 1 ,. '~,·, "'u" o pr ~ f\d..,.c_. ---,..c., trol, !';dC' a j J j :1-:" pr
;:.c v:'.sto ccrJ!'iC-'
' ,,
r,_;;;_ r::aivria d-:::s
c () íll ' que e c-en-.il"O
-
·-··crnl.
" ç ,., ., ,. .. ,~ '-"'*' '-~~·-'"-''-'
'
,_,,
tando-•. sao d:Ls-
COTlSOant
-
'N'?lVQ'n' J ""' L~ ;.u_, ames
' Ver tar~bem: Cap .. 13-., p, 125~130 dos nstu-d s 1:n PhonetJ.cs a.Úd I stics 11 - Cx-ford Urüv~ Pre:s:3~
V )7 _. 19"·)1 - lli\]';:::.p V~, "'·"' Á " ' ·''"' .,. -~· w ,,,,_ f'.)J: Investtgatlon
Consnr::,
-
"'S"Ç,1t;·d ; J;)GTS"~);)LCCf"'J ~r, " v
,·-c ;,T ,, ., .0 ~,~:wr4 . ur
o '"+• '-
-
r T ;· ·r ·.- _\. -'- ' .l. '
"I f' LJ. ·"- (/
1 G
'
1''. "\ .VLL
~· 1
-;_ O:i ~:., ;
l ro") ' ' ~-
... .~n::::r-~
r;} ~-.;:' iJ.;
:(r;;l1' M:::,.:L··id,
'[ -1 -,., ""·• •} ~
i e r:t L. ;.d·~ : .. ::;;:~~ ~:: ;,:: % ,) :; J.. q, t l cr:. cf
-'-.:.r_-; r ;r nct: i.k v._):~., :t
-
L
" I'.,
(J
m ('< T .: ,.,-," ,. 0"'r ·-·
-~ -~ n \2C· -~i" r;;
';,
o: 1' y··· ., . '
i:''!J!'( '
_,._, ., -~ " -·
'Iw· !---;, ___ ~ .'.,
,; "' ·'- f ·_-; ·::
Pu c- L -\--
,-_;._ C iO~ ,;:>-;_Y t~ s::; ._._,,; 10- ":,:L c: I \) ~ •. t. ---- ---
:LE):3o tJ?) ~
--- j_
~~o
_,_"
;:-,5.,1_)';
JJfL'.'1P !' I 1l :_:__: .L~
:~:i::)'[ , .. _,f G 5 rt
'j' c-:-~g :1/) :t
'1 "., .... ,H.:
-
K
1
! (::7"! h ,_ 11 -~I~ •~
P:rc;sses
E
7. ~;" ~ ·1 ohi 1 -Ji > -, ~· ~ -~ '"'"' ·-cÓr de::
n8}h:.1.Z.'C:tl ArtJ.-J t ?u':J11-
i\C~)1J.S""'
th In-
11 CCntwmcus ogra-He.~tr':ng Di-·
~" su:r(~ s Exerced on ih·l:éi.l]_ ov;d .. r2g 't - J cnu•-/L;scc l.o:."1 1 Nº 65
I) f i>a1&tC'g"C ;:;q:J.t:_::;E: ~ c D1 ~ é';Ó"' ""-;:;,"
la ' F:LC~J.c:tlque-n
1.925 tror"Z.hcdont::I 'o'''"'"'"''' vem Sprac.hsto~
tte de~r Zai11últd.l·--:i
-
• ,J,:;se
?BTBRSON-;
J
19!)) F
il
Art ·-L;:''T ...
\' :: nz: rrt; 0 - ,J o u..r sorders, Nº Ll, 2.
~· qt.v·s,r ,~, ·'·' ~ L;': p,
19L:.O c ~" llJ
Sp;.?ec!:t ;]nQ H>;arj.nr
o:f erpr
-
i\ A ' K • " 2 .. '
,., r\. ' '·' ' A •
- l.TJ. -
bc ~,, Uni v~
I-~~ ~'J1w"'''"·"', Gen.r;f H, r0 .: 1961..(. H Intraor Pres-jlchJL ~:; - .Jou:2nal
o f Syn.-.,
t.'"' p ~
der Sp:rac
uvwr'"C0::cly r ••ctrTDJ\
ogress H. L,'f ..
'Tto.' ct c:aco,:~~) tNÇ·l6SE~~
.-· ~-:].') -:;enera1ell
' npr .J..p-:::s d-8 l?~onet:lqi.:c w .. cl.r.c 11 = 2 tomo:-; 1 Didier·, Paris.,
Edi!rarú \·•rl.J.eelcr - 1902. Pl:.one·Sicsn -
I " I pa.:·-:m+::nt: He P~ 3 ~
o