leitura · 1. falar em línguas é uma evidência bíblica ... propósitos para o dom de variedade...

2
Tudo o que Deus faz tem um propósito, assim, o dom de variedades de línguas concedido por Deus também tem os seus propósitos. 1. Falar em línguas é uma evidência bíblica do batismo no Espírito Santo: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.” (At 2:4.) “E os cren- tes que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus.” (At 10:45-46.) “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam.” (At 19:6.) 2. Quando falamos em línguas estamos falan- do sobrenaturalmente a Deus, “pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em es- pírito fala misté¬rios.” (I Co 14:2.) 3. O dom de línguas nos leva a magnificar a Deus: “Pois os ouviam falando em línguas e en- grandecendo a Deus.” (At 10:46), também per- mite a nossa própria edificação, visto que, “o Dia Púlpito Louvor TV Diácono Ofertório 24 Pr Luiz Pastor Pastor Jemimah Vander Rayssa Judson & Rodrigo Águida Geraldo 27 Iara Pastor Vander Rodrigo Águida 01 Pastor Pr Wallace Jemimah Pastor Henrique Rayssa Valter & Danilo C Alberto Geraldo 05 Geraldo Pastor Vander Valter Pastor 24 João 3-4 25 João 5-6 26 João 7-8 27 João 9-10 28 João 11-12 29 João 13-14 30 João 15-16 01 Rachel 08 Paula 15 Águida 22 Cibely 29 Conceição LEITURA FLORES Propósitos para o dom de variedade de línguas: que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja.” (I Co 14:4.) 4. Esse dom permite que nosso espírito ore sem interferência da nossa mente: “Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera.” (I Co 14:14.) 5. O dom de línguas, juntamente com o de interpretação, produz edificação à igreja: “Eu quisera que vós todos falásseis em outras lín- guas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação. Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procu- rai progredir, para a edificação da igreja. Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar. Que fazer, pois, ir- mãos? Quando vos reunis, um tem salmo, ou- tro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação.” (I Co 14:5,12-13,26.)

Upload: hoangduong

Post on 11-Feb-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Tudo o que Deus faz tem um propósito, assim, o dom de variedades de línguas concedido por Deus também tem os seus propósitos. 1. Falar em línguas é uma evidência bíblica do batismo no Espírito Santo: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.” (At 2:4.) “E os cren-tes que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus.” (At 10:45-46.) “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam.” (At 19:6.) 2. Quando falamos em línguas estamos falan-do sobrenaturalmente a Deus, “pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em es-pírito fala misté¬rios.” (I Co 14:2.) 3. O dom de línguas nos leva a magnificar a Deus: “Pois os ouviam falando em línguas e en-grandecendo a Deus.” (At 10:46), também per-mite a nossa própria edificação, visto que, “o D

iaPú

lpito

Louv

orTV

Diá

cono

Ofe

rtór

io

24Pr

Lui

zPa

sto

rPa

sto

rJe

mim

ahVa

nder

Rays

saJu

dso

n &

Rodr

igo

Águi

daG

eral

do

27Ia

raPa

sto

rVa

nder

Rodr

igo

Águi

da

01Pa

sto

rPr

Wal

lace

Jem

imah

Past

or

Hen

riq

ueRa

yssa

Valt

er &

Dan

ilo

C A

lber

toG

eral

do

05G

eral

doPa

sto

rVa

nder

Valt

erPa

sto

r

24 João 3-4

25 João 5-6

26 João 7-8

27 João 9-10

28 João 11-12

29 João 13-14

30 João 15-16

01 Rachel

08 Paula

15 Águida

22 Cibely

29 Conceição

LEITURA

FLORES

Propósitos para o dom de variedade de línguas:

que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja.” (I Co 14:4.) 4. Esse dom permite que nosso espírito ore sem interferência da nossa mente: “Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera.” (I Co 14:14.) 5. O dom de línguas, juntamente com o de interpretação, produz edificação à igreja: “Eu quisera que vós todos falásseis em outras lín-guas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação. Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procu-rai progredir, para a edificação da igreja. Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar. Que fazer, pois, ir-mãos? Quando vos reunis, um tem salmo, ou-tro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação.” (I Co 14:5,12-13,26.)

Muitos anos após esses aconte-cimentos, Paulo foi preso, não sabemos onde, mas não muito longe de Filipos e nem muito tempo depois da sua primeirapassagem por lá. A igreja de Fili-pos mandou um de seus irmãos até Paulo, para ter notícias a seu respeito e cuidar dele. Junta-mente, ele entregou um presente da Igreja para Paulo. Aconteceu que esse irmão, Epafrodito, ficou muito doente, o que preocupou toda a igreja. Timóteo, que esta-va com Paulo, também estava de partida para Filipos. Paulo ouviu de Epafrodito acerca dos sérios problemas entre alguns irmãos que lideravam a igreja. Então, em tais circunstâncias, Paulo es-creveu à Igreja, para dar conta

do ocorrido com Epafrodito, recomendar a Timóteo, que levou a carta, corrigir os irmãos briguentos e, sobretudo, agradecer pelo cui-dado da Igreja para com ele.

2.1 PAULO E A COMUNIDADE DE FILIPOSPaulo e Timóteo iniciam a epístola com Graça e Paz. (1.1-2). A expressão “graça” e “paz” fala da experiência de salvação do antigo povo de Israel (paz) e do novo povo de Deus (graça), e demonstra a abundância do favor de Deus para os que creem. É como se Paulo e Timóteo desejassem o que pode haver de melhor, da parte de Deus e de Jesus Cristo, aos seus irmãos.

Filipenses 1.3-4 demonstra como Paulo estava alegre com os irmãos de Filipos. A ação de graças é um tipo de oração na qual se reco-nhece tudo o que se recebe ou que acontece conosco como vindo das bondosas mãos de Deus. Veja, como a memória, nesse caso, as lembranças, tem uma parte fundamental na ação de graças de Paulo! Do que será que ele se lembra quanto aos irmãos de Filipos? A resposta à essa pergunta está no verso 5: a cooperação no evangelho.

Vamos entender isso um pouco melhor no ca-pítulo1. Essa palavra “cooperação” fala de um re-lacionamento íntimo, de uma associação entre a Igreja e Paulo visando a pregação do Evangelho, à moda de uma parceria ou uma sociedade. Ela começou desde o dia em que Paulo começou a igreja em Filipos, como já estudamos acima. Mas, continuou durante a seqüência das viagens de Paulo (leia Atos 20.1,3,6 e 2 Coríntios 11.8,9). Prosseguiu, ainda, até esse momento em que Paulo se en-contra preso:1.6 Como Paulo entende que essa boa dispo-sição dos irmãos é fruto da salvação que Deus começou a operar entre eles e a concluirá na volta de Jesus Cristo. Ele chama esse fruto de boa obra. É isso mesmo! A salvação não aca-ba quando cremos no Senhor Jesus, ela se de-senvolve nas coisas que fazemos por causa e para o crescimento do Evangelho.1.7 Diz que não é só pregar, mas associar--se àqueles que estão, também, cumprindo a mesma tarefa e até sofrendo por ela.1.8 Paulo continua no passado. Ele tem sau-dades de todos os irmãos. Olhe com que sen-timento ele se expressa, como se um pedaço do seu coração houvesse ficado em Filipos e, de vez em quando, essa saudade comunica a

Paulo a existência daqueles irmãos queridos. Por isso, Paulo, agora no presente, ora por eles a Deus. E o que é que ele pede?

2.2 UMA COMUNIDADE AMOROSAPara que o amor cresça em conhecimento e em todo discernimento, para:• Examinar e aprovar as coisas mais dignas dentre outras;• Ser puros e limpos, sem nada do que se en-vergonhar, na volta de Jesus;• Estar preenchidos das obras oriundas da justiça de Cristo.Uma igreja, onde o amor está crescendo, é um lugar onde o conhecimento da verdade é mais pleno, gerando grande liberdade. É uma igreja onde os problemas morais, sociais e espirituais, relacionados com a vida humana são percebidos, tratados e curados. É um lu-gar onde o conhecimento e o discernimento permitem o exame de todas as situações e a aprovação daquilo que é mais digno de Deus e da vida humana. É uma igreja que, em con-sequência, se purifica mais e mais, vivendo uma vida sem reprovações, sem nada que es-conder ou envergonhar. É um lugar que vive em pleno estado de frutificação da salvação realizada por Jesus Cristo, o que só faz glori-ficar, cada vez mais, a Deus.

CAPÍTULO 2

A Epístola aos Filipenses