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Mª José Nogueira - 2009/2010 Objectiv os 4

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Page 1: Workshop 2ª Parte

Mª José Nogueira - 2009/2010

Objectivos 4

Page 2: Workshop 2ª Parte

Organização estrutural e funcional do modelo

O modelo está organizado em torno de quatro domínios e respectivos subdomínios que representam as áreas nucleares em que se deverá processar o trabalho da/com a Biblioteca Escolar

A – APOIO AO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR:A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentesA.2. Desenvolvimento da literacia da informação

B – LEITURA E LITERACIAS

C –PROJECTOS, PARCERIAS E ACTIVIDADES LIVRES E DE ABERTURA À COMUNIDADE:C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricularC.2. Projectos e parcerias

D – GESTÃO DA BIBLIOTECA ESCOLARD.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BED.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviçosD.3. Gestão da colecção/da informação

Mª José Nogueira - 2009/2010

Page 3: Workshop 2ª Parte

Organização Organização estrutural e funcional do modelo

O modelo orienta o trabalho nas e das Bibliotecas, pois apresenta as áreas nucleares de intervenção, dá exemplos e sugestões que permitem melhorar o trabalho. Para cada domínio/subdomínio é apresentado um quadro com:

Indicadores Factores Críticos de sucesso

Evidências Acções para melhoria

Apontam para as zonas nucleares de intervenção em cada domínio.

Apresentam-se exemplos de situações, ocorrências e acções que operacionalizam o indicador apresentado.

Dão-se exemplos para possíveis instrumentos de recolha de evidências para o indicador apresentado.

Dão-se sugestões de acções a implementar caso seja necessário melhorar o desempenho da BE no indicador apresentado.Mª José Nogueira - 2009/2010

Page 4: Workshop 2ª Parte

Organização estrutural e funcional do modelo

O modelo também nos apresenta, para cada domínio e subdomínio, os perfis de desempenho que caracterizam o que se espera da Biblioteca, através de uma listagem de descritores, na área analisada. Os perfis de desempenho são organizados numa escala de 4 níveis que caracteriza o tipo de desempenho da biblioteca em relação a cada domínio :

Nível Descrição

4 A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo

3 A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.

2 A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.

1 A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência

Page 5: Workshop 2ª Parte

Mª José Nogueira - 2009/2010

Objectivos 5

Page 6: Workshop 2ª Parte

Aplicação do modelo nas escolas1. Divulgação do modelo na escola: Apresentação do processo ao conselho executivo Formação para a equipa Apresentação e discussão em Conselho Pedagógico Divulgação da calendarização sobre o processo e sobre o

contributo de cada um

2. Implementação do processo: Identificação de um problema Recolha de evidências Interpretação da informação Realização das mudanças necessárias Recolha de novas evidências

3. Comunicação dos resultados Apresentação dos resultados à comunidade escolar Ligação à avaliação interna e externa da escola

Page 7: Workshop 2ª Parte

Mª José Nogueira - 2009/2010

Objectivos 6

Page 8: Workshop 2ª Parte

Modelo de auto-avaliaçãoConstrangimentos/Potencialidades

ALGUNS CONSTRANGIMENTOS

ALGUMAS POTENCIALIDADES

• A necessidade de adaptação a um modelo de auto-avaliação e respectiva terminologia que implica conceitos novos a vários níveis;

• A inexistência do “know-how” necessário à recolha/ leitura de evidências;

•Falta de sistematização e de experiência na recolha de evidências

• A falta de cooperação/ envolvimento por parte dos órgãos de gestão e diferentes estruturas educativas da Escola ;

• Modelo de auto-avaliação, enquanto instrumento de regulação e de melhoria, resulta num aumento do grau de satisfação do leque de competências dos utilizadores da BE;

• A auto-avaliação da BE, enquanto processo comprovativo do real impacto da BE ao nível das aprendizagens dos alunos, daí resultando uma maior afirmação e reconhecimento do valor da BE (interno e externo);

Page 9: Workshop 2ª Parte

Modelo de auto-avaliaçãoConstrangimentos/Potencialidades

ALGUNS CONSTRANGIMENTOS

ALGUMAS POTENCIALIDADES

• A desvalorização da BE, enquanto instrumento de apoio à consecução dos objectivos da Escola e enquanto instrumento de suporte às actividades de ensino e aprendizagem.

• A auto-avaliação da BE, enquanto processo que contribua para uma maior responsabilização/ maior envolvimento dos órgão de gestão, órgãos de decisão pedagógica, outras estruturas educativas e Pais;

• A auto-avaliação da BE, enquanto processo que produz uma mudança de práticas de gestão que privilegiam a reflexão e a recolha de evidências qualitativas geradoras de mudança/ melhoria.

Page 10: Workshop 2ª Parte

Modelo de auto-avaliaçãoConstrangimentos/Potencialidades

Reflexão INDIVIDUAL:

•Quais os constrangimentos que receio encontrar quando aplicar este modelo na minha Biblioteca escolar?

•Quais são, na minha opinião, as potencialidades deste modelo?

Page 11: Workshop 2ª Parte

Modelo de auto-avaliaçãoConstrangimentos/Potencialidades

ALGUNS CONSTRANGIMENTOS

ALGUMAS POTENCIALIDADES

•Há o risco de se confundir a auto-avaliação da BE com a avaliação do coordenador e da sua equipa;

•Dificuldades na gestão do tempo;

•Falta de sistematização e de experiência na recolha de evidências

•Dificuldades em aceitar os resultados negativos;

•Receio da reacção da comunidade escolar.

•Promove uma cultura de avaliação;

•Potencia uma visão e um pensamento estratégico;

•Promove o trabalho colaborativo dentro da escola/agrupamento ( o necessário envolvimento de todos);

•Ajuda a estabelecer prioridades ;

•Permite diagnosticar pontos fracos e pontos fortes.

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Mª José Nogueira - 2009/2010

Objectivos 7

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Mª José Nogueira - 2009/2010

Toda a comunidade escolar é envolvida no processo.

“The self evaluation of the school library is not solely the responsability of library staff.The active envolvement of senior management is crucial in ensuring that the self-evaluation can be conducted effectivel and the findings fed into whole school planning.” (Sarah McNicol)

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Mª José Nogueira - 2009/2010

Assim, a implementação do modelo com sucesso requer essencialmente:

Um diálogo constante com os Órgãos de Gestão, com o objectivo de os sensibilizar para a necessidade e valor da implementação do processo de avaliação, bem como para a integração da auto-avaliação da BE na planificação geral das actividades da escola/ nos normativos que regulam essas actividades;

um diálogo constante com os departamentos e professores para fomentar o aparecimento de uma cultura/ hábitos de colaboração, para que em conjunto equipa da BE e docentes planeiem todo o processo de implementação de auto-avaliação da BE e o integrem com naturalidade nas suas práticas educativas.

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Mª José Nogueira - 2009/2010

Envolvimento dos diferentes tipos de utilizadores:Estar envolvido no processo desde o princípio; ser líder coadjuvante desse processo;Unir vontades e acções

Direcção

Alunos

Professores

Recolha de evidências

. Resposta a questionários. Outras solicitações por parte do coordenador da BE

Participar activamente no processo

. Resposta a questionários. Grelhas de observação. Sugestão de actividades

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Mª José Nogueira - 2009/2010

Coordenador da BE Forte liderança; Desenvolvimento do processo; Mobilização e motivação da equipa e de toda a comunidade escolar; Promoção de uma cultura de avaliação.

Professores questionários, entrevistas, grelhas de observação,…

Page 17: Workshop 2ª Parte

Mª José Nogueira - 2009/2010

Alunos questionários, entrevistas, grelhas de observação,...

Encarregados de Educação questionários, entrevistas, grelhas de observação,…

ConselhoPedagógico análise do relatório; recomendações

Direcção acompanhar e coadjuvar todo o processo.

Page 18: Workshop 2ª Parte

“ O modelo indica o caminho, a metodologia, a operacionalização. A obtenção da melhoria contínua da qualidade exige que a organização esteja preparada para a aprendizagem contínua. Pressupõe a motivação individual dos seus membros e a liderança forte do professor coordenador, que tem de mobilizar a escola para a necessidade e implementação do processo avaliativo.”

PARA CONCLUIR:

Page 19: Workshop 2ª Parte

“ O aluno actual deseja ser o “capitão” da sua própria aprendizagem.

Mas isso implica a sua orientação nesta viagem da informação. O professor bibliotecário é o guia que tudo fará para que o aluno chegue a bom porto. Se tal acontecer, a biblioteca escolar provará, sem qualquer dúvida, ser a identidade fulcral da aprendizagem, em pleno séc. XXI e no futuro.”

In Newsletter nº 3, 2008

PARA CONCLUIR:

Page 20: Workshop 2ª Parte

“ o que verdadeiramente interessa e justifica a acção e a existência da Biblioteca Escolar não são os processos (…) mas sim o resultado, o valor que eles acrescentam nas atitudes e nas competências dos utilizadores.”

AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Page 21: Workshop 2ª Parte

Mª José Nogueira - 2009/2010

Referências bibliográficas: - Texto da sessão

• EISENBERG, Michael B., MILLER, Danielle H. - School Library Journal, 9/1/2002

•McNICOL, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-evaluation. Educational Review, 56 (3), 287-296

•TODD, Ross (2008) The Evidence-Based Manifesto for School Librarians.

• TODD, Ross - School Library Journal, 4/1/2008

• Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares - Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (2008).

•IFLA/ UNESCO – Manifesto da Biblioteca Escolar, Lisboa, Ministério da Educação – Gabinete da RBE, 1999

•VEIGA, Isabel – Lançar a rede de bibliotecas escolares: relatório síntese, 2ª ed., Lisboa, Min. Educação, 2001