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BIOGRAFIA DE MARIA FIRMINA DOS REIS Camila Kulkamp 1 Maria Firmina dos Reis nasceu em São Luís do Maranhão, no dia 11 de março de 1822 2 . A data do seu falecimento foi em 11 de novembro de 1917, na vila de São José dos Guimarães, também no Maranhão. Firmina era filha de Leonor Felipa dos Reis, uma mulher negra que foi escravizada e liberta 3 ; e de João Pedro Esteves, homem negro, com posses e sócio do comendador Caetano José Teixeira, que escravizou a mãe de Firmina. Com cinco anos de idade, Reis mudou-se para morar com a avó na vila de São José dos Guimarães, junto com a mãe, prima e irmã. Conforme Norma Telles (1997), não se sabe muito sobre como foi a educação que Firmina recebeu desde a infância, tendo em vista as dificuldades que meninas e mulheres enfrentaram para estudar no contexto do Maranhão do séc. XIX. Sobre essa questão, é dito que Firmina era autodidata e que dominava o francês, pois realizou algumas 1 Doutoranda em Filosofia na Universidade Federal de Santa Catarina. Integrante do projeto “Uma Filósofa por mês”. Bolsista Capes. E-mail: [email protected]. 2 Segundo Dilercy Adler, na obra “Maria Firmina dos Reis: uma missão de amor” (2017), esta é a data correta, de acordo com um documento encontrado que contém um pedido de mudança da data do registro de nascimento de Reis, feito pela própria autora quando adulta. Antes, a data utilizada para falar do nascimento de Firmina era 11 de outubro de 1825. A dúvida quanto a data de nascimento de Firmina vem também do fato de que quando adulta, a mesma pediu a modificação da data de nascimento para comprovar e adequar sua idade mínima (25 anos) para prestar o concurso para ser professora. 3 Existem referências que apontam que a mãe de Firmina era uma mulher branca, mas Adler (2017) argumenta que a mãe de Firmina seria uma mulher negra.

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Page 1: germinablog.files.wordpress.com · Web viewEm 1861, publicou um conto indigenista intitulado Gupeva.E em 1887, publicou outro conto abolicionista, A Escrava.No decorrer da vida, Firmina

BIOGRAFIA DE MARIA FIRMINA DOS REIS

Camila Kulkamp1

Maria Firmina dos Reis nasceu em São Luís do Maranhão, no dia 11 de março

de 18222. A data do seu falecimento foi em 11 de novembro de 1917, na vila de São

José dos Guimarães, também no Maranhão. Firmina era filha de Leonor Felipa dos Reis,

uma mulher negra que foi escravizada e liberta3; e de João Pedro Esteves, homem

negro, com posses e sócio do comendador Caetano José Teixeira, que escravizou a mãe

de Firmina.

Com cinco anos de idade, Reis mudou-se para morar com a avó na vila de São

José dos Guimarães, junto com a mãe, prima e irmã. Conforme Norma Telles (1997),

não se sabe muito sobre como foi a educação que Firmina recebeu desde a infância,

tendo em vista as dificuldades que meninas e mulheres enfrentaram para estudar no

contexto do Maranhão do séc. XIX. Sobre essa questão, é dito que Firmina era

autodidata e que dominava o francês, pois realizou algumas traduções de textos para

jornais quando adulta. Sabe-se também que ela tinha uma tia, Henriqueta, que tinha

posses, e que possivelmente pode ter auxiliado no cuidado de Firmina, bem como um

primo que foi jornalista e escritor, Francisco Sotero dos Reis.

Quando adulta, Reis foi a primeira professora concursada do estado do

Maranhão a exercer esta profissão na instrução primária em 1847, na vila de Guimarães.

Também é considerada a primeira escritora a publicar um romance abolicionista

brasileiro4, Úrsula – 1859-605. Esta obra foi denominada pela própria autora como um

“romance original brasileiro” escrito por “uma maranhense6”.

1 Doutoranda em Filosofia na Universidade Federal de Santa Catarina. Integrante do projeto “Uma Filósofa por mês”. Bolsista Capes. E-mail: [email protected] Segundo Dilercy Adler, na obra “Maria Firmina dos Reis: uma missão de amor” (2017), esta é a data correta, de acordo com um documento encontrado que contém um pedido de mudança da data do registro de nascimento de Reis, feito pela própria autora quando adulta. Antes, a data utilizada para falar do nascimento de Firmina era 11 de outubro de 1825. A dúvida quanto a data de nascimento de Firmina vem também do fato de que quando adulta, a mesma pediu a modificação da data de nascimento para comprovar e adequar sua idade mínima (25 anos) para prestar o concurso para ser professora. 3 Existem referências que apontam que a mãe de Firmina era uma mulher branca, mas Adler (2017) argumenta que a mãe de Firmina seria uma mulher negra. 4 De acordo com Maria Machado, cogita-se que seja “o primeiro romance brasileiro escrito por uma mulher, ou pelo menos o primeiro do Maranhão” (MACHADO, 2018, p. 8). Eduardo Assis considera que a obra inaugura a literatura afro-brasileira (ASSIS, 2017).5 Existem dúvidas sobre a finalização da escrita e publicação da obra. Há suspeitas de que o livro estivesse pronto desde 1857, que em 1859 houve uma tentativa de publicação, mas somente existem registros de publicação da obra a partir de 1960. 6 Maria Machado enxerga nesta assinatura “os preceitos da invisibilidade feminina que regiam a etiqueta literária do período” (MACHADO, 2018, p. 17).

Page 2: germinablog.files.wordpress.com · Web viewEm 1861, publicou um conto indigenista intitulado Gupeva.E em 1887, publicou outro conto abolicionista, A Escrava.No decorrer da vida, Firmina

Em 1861, publicou um conto indigenista intitulado Gupeva. E em 1887,

publicou outro conto abolicionista, A Escrava. No decorrer da vida, Firmina publicou

também vários poemas em jornais variados como: A Imprensa; Publicador Maranhense;

A Verdadeira Marmota; Almanaque de Lembranças Brasileiras; Eco da Juventude;

Semanário Maranhense; O Jardim dos Maranhenses; Porto Livre; O Domingo; O País;

A Revista Maranhense; Diário do Maranhão; Pacotilha; e Federalista. Em 1861, Firmina

publicou dois poemas (Por Ver-te e Minha Vida) em uma antologia poética intitulada

Parnaso Maranhense. E em 1871, reuniu todos os seus poemas na obra Cantos à beira-

mar.

Além de professora, escritora, poeta, Reis era compositora de música. Criou o

Auto de bumba-meu-boi (letra e música); Valsa (letra de Gonçalves Dias e música de

Maria Firmina dos Reis); Hino à mocidade (letra e música); Hino à liberdade dos

escravos (1888 - letra e música); Rosinha, valsa (letra e música); Pastor estrela do

oriente (letra e música); Canto de recordação (“À Praia de Cumã”; letra e música).

Ademais, Firmina escreveu um diário durante 1853 até 1910, que é conhecido

pelo nome de Álbum7. O diário foi descoberto pelo pesquisador e escritor maranhense

José Nascimento Morais Filho, publicado em 1975, no livro Maria Firmina –

Fragmentos de uma vida, e é considerado o primeiro diário íntimo de uma escritora

negra brasileira a ser publicado, muito antes do impactante Quarto de despejo (1960) de

Carolina Maria de Jesus.

Sabe-se também que Firmina, um pouco antes de se aposentar, deu aulas

gratuitas para meninas e meninos carentes, por volta de 1880. Assim conta Telles sobre

esse fato:

Toda manhã, subia em um carro de bois para dirigir-se a um barracão de propriedade de um senhor de engenho, onde lecionava para as filhas do proprietário. Levava consigo alguns alunos, outros se juntavam. Um experimento ousado para a época. Uma antiga aluna,

7 Assim escreveu o escritor Sérgio Barcellos Ximenes sobre o diário: “Leude Guimarães, um dos filhos de criação da escritora, revelou a José Nascimento Morais Filho que a mãe deixara muitos manuscritos ao falecer. Esse material consistia de “cadernos com romances e poesias, e um álbum onde havia muita coisa de sua vida e da nossa família”. Leude guardou esse legado em um baú do hotel onde estava hospedado em São Luís. Quase tudo se perdeu quando ladrões invadiram o quarto e arrombaram o baú, à procura de bens. O “Álbum” de Maria Firmina é justamente tudo o que sobrou desse conteúdo valioso da autora maranhense. As duas entradas que limitam o texto do “Álbum”, a primeira e a última, tratam de um tema onipresente no diário: a morte de pessoas queridas. Em 20 de maio de 1853 Maria Firmina escreve o texto “Uma lágrima sobre um túmulo” (sobre o falecimento da própria mãe, em 9 de janeiro daquele ano); e em algum dia de 1910 registra o falecimento de Djalma, um filho de criação” (XIMENES, 2017). Disponível em: https://aarteliteraria.wordpress.com/2017/12/06/o-album-o-diario-de-maria-firmina-dos-reis/#K

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em depoimento de 1978, conta que a mestra era enérgica, falava baixo, não aplicava castigos corporais nem ralhava, aconselhava. Era estimada pelos alunos e pela população da vila. Reservada mas acessível, toda passeata dos moradores de Guimarães parava em sua porta. Davam vivas, e ela agradecia com um discurso improvisado (TELLES, 1997, p. 411-412).

Ao longo da vida, Firmina não se casou, e cuidou de onze crianças, entre filhos

adotivos e afilhados, sendo que alguns eram filhos de pessoas escravizadas. Já no fim da

vida, Reis ficou cega e pobre. De acordo com Telles (1997), a escritora faleceu com 92

anos, “na casa de uma ex-escrava, Mariazinha, mãe de um dos seus filhos de criação”

(TELLES, 1997, 416). Depois disso, sua vida foi esquecida dos livros sobre literatura

no Brasil. Em 1962, um bibliógrafo, Horácio de Almeida, achou um exemplar de

Úrsula no meio de uma pilha de livros antigos que adquiriu em um sebo do Rio de

Janeiro, e a partir daí, passou a ser relembrada e estudada.

IMAGENS DE MARIA FIRMINA DOS REIS

Várias imagens foram reputadas como de Maria Firmina dos Reis

erroneamente. Esta não é uma exclusividade de Firmina, ao contrário, ao longo das

pesquisas realizadas no projeto Uma Filósofa por Mês, temos percebido que existe uma

dificuldade em encontrar as imagens das filósofas e escritoras do Brasil e do exterior,

nos diversos períodos históricos. São imagens que muitas vezes não existem, ou quando

existem, como dito, várias são utilizadas de forma errônea e até mesmo com o propósito

de difamação (como ocorreu com Marie de Gournay). Muitas dessas também serviram

para branquear a cor da pele e os traços dessas mulheres, o que é o caso de Hipátia 8 e

Maria Firmina dos Reis9.

Sobre as características de Firmina, a única descrição que temos está no livro

de José Filho, que colheu depoimento de uma filha de Reis, Nhanzinha Goulart, e

também de uma aluna sua chamada Eurídice Barbosa. Nessa descrição aparece que

Firmina tinha rosto arredondado, cabelos crespos e grisalhos, e olhos escuros.

8 Escrevi um pouco sobre isso no texto Hipátia: vida, representações e morte (2020). Disponível em: https://germinablog.wordpress.com/2020/06/17/hipatia-vida-representacoes-e-morte/9 No artigo A dissonante representação pictórica de escritoras negras no Brasil: o caso de Maria Firmina dos Reis (1825-1917) (2016) de Rafael Balseiro Zin, o autor apresenta o problema da representação pictórica de escritoras negras no Brasil, e expõe diversas imagens equivocadamente atribuídas à Maria Firmina dos Reis

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Primeiro, temos uma imagem utilizada erroneamente em muitas postagens na

internet como se representasse Reis, e que retrata, na verdade, a escritora gaúcha Maria

Benedicta Câmara Bormann (1853-1896), que publicou as obras Aurélia (1883), Uma

Vítima (1884), Lésbia (1890), A Estátua de Neve (1890), Celeste (1893) e Angelina

(1894). Sabe-se que Maria Bormann era uma mulher branca, de família rica, sulista e

com uma história de vida bem diferente de Maria Firmina dos Reis.

Figura 1 - Maria Benedicta Bormann no lado esquerdo e imagem da mesma com os dizeres “Maria Firmina dos Reis”.

Temos também uma pintura em homenagem à Maria Firmina, do artista

Rogério Martins, localizada na Câmara Municipal de Guimarães. Baseada na imagem

de Maria Bormann, Firmina aparece ainda mais branca e com traços europeus.

Figura 2 - Pintura de Rogério Martins

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No Museu Histórico e Artístico do Maranhão existe um busto dedicado à Maria

Firmina dos Reis, feito pelo artista Flory Gama.

Figura 3 - Escultura de Flory Gama

Em contraposição, a partir de um progressivo reconhecimento desse

branqueamento da imagem de Maria Firmina dos Reis, a constatação da negritude de

Firmina vem aumentando, e hoje, existe várias imagens10 de Firmina disponibilizadas na

internet que parecem fazer justiça às suas características. Como podemos ver alguns

exemplos abaixo:

10 Para mais imagens, ver: https://mariafirmina.org.br/categoria/imagens/page/2/

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No canto superior esquerdo temos a ilustração feita por André Duarte11; abaixo,

uma pintura de Firmina criada por Tony Romerson Alves; no canto superior direito está

o selo criado para comemorar 190 anos do nascimento de Firmina em 2015, publicado

pela Academia Ludovicense de Letras; abaixo está uma imagem encontrada no site do

jornal O Estado12; e por fim, imagem de autoria de Maurício Alexandre.

Para terminar, deixo algumas questões para reflexão: por que as imagens de

escritoras e filósofas são confusas, escassas, caricatas? Por que além das suas obras, as

suas imagens foram apagadas e/ou embranquecidas? Como podemos enxergar seus

corpos sem suas imagens? Podemos fazer uma história das mulheres e um movimento

político sem imagens?

Como Rafael Zin aponta, existem “impactos negativos na representação social

das mulheres negras no país e na constituição simbólica da população afro-brasileira”

(ZIN, 2016, p. 100). Nesse sentido, podemos pensar que a estratégia do branqueamento

serve para fragmentar a identidade negra (CARNEIRO, 2011), e ajuda a perpetuar o

racismo estrutural presente na estrutura política, econômica e jurídica da sociedade

brasileira (ALMEIDA, 2020), que contribui para apagar a autoria, a tradição, a

contribuição literária, histórica, cultural de mulheres negras como Maria Firmina dos

Reis.

Referências

ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Editora Jandaíra, 2020.

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.

DUARTE, Eduardo de Assis. Posfácio: Úrsula e a desconstrução da razão negra ocidental. In: REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. 6. ed. Belo Horizonte: Puc Minas, 2017. Cap. 26. p. 209-236.

FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Maria Firmina dos Reis - fragmentos de uma vida. Templo Cultural Delfos, junho/2015. Disponível no link: http://www.elfikurten.com.br/2015/06/maria-firmina-dos-reis.html

LOBO, Luiza. Autoretrato de uma pioneira abolicionista. In: LOBO, Luiza. Crítica sem juízo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1993.

11 Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-5341158712 Fonte: https://imirante.com/oestadoma/noticias/2020/03/11/maria-firmina-dos-reis-em-debate/

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MACHADO, Maria Helena Pereira Toledo. Introdução – Maria Firmina dos Reis: invisibilidade e presença de uma romancista negra no Brasil do século XIX ao XXI. In: REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2018.

TELLES, Norma. Escritoras, escritas, escrituras. In: PRIORE, Mary Del (Org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 1997, p. 401 - 442.

ZIN, Rafael Balseiro. A dissonante representação pictórica de escritoras negras no Brasil: o caso de Maria Firmina dos Reis (1825-1917). Revista do Centro de Pesquisa e Formação / nº 3, Novembro, 2016. p. 83-101.

OBRAS DE MARIA FIRMINA DOS REIS

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. (Romance). San’Luis: Typographia do Progresso, 1859-60.

REIS, Maria Firmina dos. Gupeva. (Romance). 1861/1862, publicado em “O jardim dos maranhenses”; em 1863, no jornal “Porto Livre”; e em 1865 no jornal “Eco da Juventude”.

REIS, Maria Firmina dos. Poemas, em “Antologia Poética” Parnaso Maranhense, 1861.

REIS, Maria Firmina dos. A escrava. (Conto). 1887. Revista Maranhense, nº 3.

REIS, Maria Firmina dos. Cantos à beira-mar (Poesia). San’Luis: Typografia do País, 1871.

Composições musicais:

 

Auto de bumba-meu-boi (letra e música);

Valsa (letra de Gonçalves Dias e música de Maria Firmina dos Reis); Hino à mocidade (letra e música); Hino à liberdade dos escravos (letra e música); 

Rosinha, valsa (letra e música); Pastor estrela do oriente (letra e música); Canto de recordação (“À Praia de Cumã”; letra e música).

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Edições posteriores 

Úrsula

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. 2ª ed., Impressão fac-similar. [prólogo de Horácio de Almeida]. Rio de Janeiro: Gráfica Olímpica Editora LTDA, 1975.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula: romance original brasileiro. 3 ed. Organização, atualização e notas por Luiza Lobo. Introdução de Charles Martin. Rio de Janeiro: Presença Edições; Brasília: INL, 1988.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula; “A escrava”. 4 ed. Atualização do texto e posfácio de Eduardo de Assis Duarte. Florianópolis: Ed. Mulheres; Belo Horizonte: PUC Minas, 2004.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula: Romance Afrodescendente, Maria Firmina dos Reis, Editora O Dia, 2008.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula; “A escrava”. Edição comemorativa dos 150 anos da primeira edição. Atualização do texto e posfácio de Eduardo de Assis Duarte. Florianópolis: Ed. Mulheres; Belo Horizonte: PUC Minas, 2009.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula; Cadernos Do Mundo Inteiro, Jundiaí, SP, 2017. (Primeira edição digital e gratuita).

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula; “A escrava”. 6 ed.: Ed. Mulheres; Belo Horizonte: PUC Minas, 2017.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Academia Maranhense de Letras, 2017.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula; Memorial de Maria Firmina dos Reis ─ Prosa Completa & Poesia, Livro 01, Editora Uirapuru, São Paulo, 2017.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula; “A escrava”. 7 ed. revista e ampliada. Florianópolis: Ed. Mulheres; Belo Horizonte: PUC Minas, 2018.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula (digital) – Github (conteúdo integral do romance na grafia original.)

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula (versão online) – XIMENES, Sérgio Barcellos. Blog A Arte Literária, 27/01/2018.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Editora Zouk. Porto Alegre, RS. 2018.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Editora Taverna. Porto Alegre, RS. 2018.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula e outras obras. Série Prazer de Ler, nº 11. Contém “Úrsula”, “Gupeva”, “A escrava” e “Cantos à beira-mar”. Disponível também em formato digital (E-book). Brasília: Câmara dos Deputados; Edições Câmara, 2018.

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REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Coleção Clássicos Comentados. Edição comentada por Roberta Flores Pedroso. Porto Alegre: Editora Leitura XXI, 2018.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Porto Alegre: Editora Figura de Linguagem, 2018.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. 2ª edição. Coleção Acervo Brasileiro. Volume 2. Projeto editorial integral de Eduardo Rodrigues Vianna. Disponível somente em formato digital (E-book). Jundiaí: Cadernos do Mundo Inteiro, 2018.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Estabelecimento de texto e introdução de Maria Helena Pereira Toledo Machado. Cronologia de Flávio dos Santos Gomes. São Paulo: Penguin Classics; Companhia das Letras, 2018.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Porto Alegre: Editora Pradense, 2018.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Livro Digital nº 962 – 1ª Edição – São Paulo: Iba Mendes Editor Digital, 2018.

Gupeva

REIS, Maria Firmina dos. Gupeva. In: FILHO, Nascimento Morais (Org.). Maria Firmina: fragmentos de uma vida. São Luiz: Comissão organizadora das comemorações de sesquicentenário de nascimento de Maria Firmina dos Reis, 1975.

REIS, Maria Firmina dos. Gupeva (versão online). XIMENES, Sérgio Barcellos. Blog A Arte Literária, 04/12/20117.

REIS, Maria Firmina dos. Gupeva. Memorial de Maria Firmina dos Reis ─ Prosa Completa & Poesia, Livro 01, Editora Uirapuru, São Paulo, 2017.

REIS, Maria Firmina dos. Cantos à Beira-Mar e Gupeva, Maria Firmina dos Reis, Academia Ludovicense de Letras, São Luís (MA), 2017.

Cantos à beira-mar

REIS, Maria Firmina dos. Cantos à Beira-Mar. Edição fac-similar organizada por Nascimento Morais Filho. Rio de Janeiro: Granada, 1976.

REIS, Maria Firmina dos. Cantos à Beira-Mar e Gupeva, Maria Firmina dos Reis, Academia Ludovicense de Letras, São Luís (MA), 2017.

REIS, Maria Firmina dos. Cantos à Beira-Mar e outras obras. Série Prazer de Ler, nº 11. Contém “Úrsula”, “Gupeva”, “A escrava” e “Cantos à beira-mar”. Disponível também em formato digital (E-book). Brasília: Câmara dos Deputados; Edições Câmara, 2018.

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A escrava

REIS, Maria Firmina dos. A Escrava. FILHO, Nascimento Morais (Org.). Maria Firmina: fragmentos de uma vida. São Luiz: Comissão organizadora das comemorações de sesquicentenário de nascimento de Maria Firmina dos Reis, 1975.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula; A escrava. 4 ed.: Atualização do texto e posfácio de Eduardo de Assis Duarte. Florianópolis: Ed. Mulheres; Belo Horizonte: PUC Minas, 2004.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula; A escrava. Atualização do texto e posfácio de Eduardo de Assis Duarte. Edição comemorativa dos 150 anos da primeira edição. Florianópolis: Ed. Mulheres; Belo Horizonte: PUC Minas, 2009.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula; A escrava. 6 ed.: Ed. Mulheres; Belo Horizonte: PUC Minas, 2017.

REIS, Maria Firmina dos. A Escrava. Memorial de Maria Firmina dos Reis ─ Prosa Completa & Poesia, Livro 01, Editora Uirapuru, São Paulo, 2017.

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula; A escrava. 7 ed.: revista e ampliada. Florianópolis: Ed. Mulheres; Belo Horizonte: PUC Minas, 2018.