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Copyright © Watson Wyatt Worldwide. All rights reserved 1 a melhor maneira de prever o futuro… …é criá-lo.

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a melhor maneira de prever o futuro…

…é criá-lo.

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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR SOB OS HOLOFOTES

26/06/2006

Waldner Conde26 de junho de 2008

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Evolução do Segmento Aberto

Crescimento das Entidades Abertas nos últimos 14 anos1994: R$ 3 Bi2007: R$ 120 Bi2008: R4 150 Bi – Previsão

Variação: 4.900%

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Tamanho do Sistema Fechado - BRASIL

Patrimônio do Sistema: R$ 440 Bilhões Representatividade do PIB: 18% Rentabilidade em 2007: 23,7% Quantidade de Fundações: 378 Quantidade de Patrocinadores: 2.400 Quantidade de Planos: 1.044 Quantidade de Participantes (Ativos): 2,1 Milhões Quantidade de Assistidos: 650 Mil Quantidade de Dependentes: 4,3 Milhões Aposentadoria (TS) “Média”: R$ 3,7 Mil Recursos Excedentes (Superávit): R$ 76,15 Bilhões

Fonte: ABRAPP – Consolidado Estatístico Fev/2008 e Informe Estatísticos SPC

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Potencial de Crescimento - BRASIL

Dados PopulacionaisPopulação Residente: 187,2 milhõesEconomicamente Ativa: 97,5 milhõesOcupada: 89,3 milhõesDesocupada: 8,2 milhõesSem Previdência Oficial: 45,7 milhõesCom Previdência Oficial: 43,6 milhões Potenciais compradores de Previdência Complementar: 20 milhões

Fonte: Ministério da Previdência Social / ABRAPP

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RENDA VARIAVEL ISENÇÕES FISCAIS R$ 76 BI

DESEMPENHODA BOLSA LEI 11.053/2004

DISTRIBUIÇÃO OBRIGATÓRIA

A PARTIR DE 2007UTIMOS 6 ANOS ULTIMOS 3 ANOS

Formação de Superávit

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Objetivos Previdenciários

Política de Retenção de Colaboradores (Fase Laboral) Facilita renovação do quadro funcional (idade para Apos.) Tendência de implantação em Empresas (todos os tamanhos) Achatamento gradativo dos benefícios do Regime Geral Salário Diferido: Garante Renda na Aposentadoria Custos administrativos compartilhados Ampara o Participante em caso de eventos (Invalidez e Morte) Educação financeira – estimula poupança interna Rentabilidades acima dos padrões do mercado financeiro Incentivos Fiscais e isenções tributárias Contrapartida contributiva patronal

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Qual o Benefício ideal na Aposentadoria?

Quais são as Principais Despesas de um Aposentado? Alimentação? Vestuário? Locomoção? Prestação do Imóvel? Educação dos Filhos? Dependentes menores? Automóvel? Viagens e Lazer? Assistência Médica? Medicamentos?

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IPC-3i

Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade Índice inflacionário para as pessoas idosas Um dos menores índices registrados nos últimos 6 anos Ficou abaixo do reajuste aplicado nos benefícios do INSS

dos segurados que recebem mais de um salário mínimo Acumulado entre 2003 e 2008:

– INSS: 51,58%– INPC: 50,25%– IPCA: 48,52%.– IPC-3i: 47,36%

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10

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

110%

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29

Salário em Milhares de Reais

% P

ago

Base: Agosto/2006

Teto do INSS: R$ 2.802

Benefício Máximo: R$ 2.467

Necessidade Previdencial

3ª geração: Meta 55%40% BD + 15% CD

4ª geração - MistosCD 45% com Risco BD 70%

2ª geração: BD 60%

1ª geração: BD Clássico 100% Último salário

Evolução dos Planos

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Formação e Consumo de Reservas

Exemplo:– Plano de Benefício Definido– 80% X Salário – INSS– (80% X 10.000 – 2.000) = R$ 6.000 (Benefício

Suplementar)– Expectativa de vida do participante: 83 anos– Taxa de juros de 6% a.a.– Cálculo não considerou reversão em pensão, 13º

Salário, nem Crescimento Salarial

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Acumulação x Concessão

Contribuições (% s/ Salário)

7,22%

Consumo de RecursosFormação de Reservas

6.000 6.000 6.000 6.000 ...... 6.000722 722 722

35 anos 28 anos

Sobrevivência (dos 55 aos 83 anos)

5520

Benefícios R$

$ 991.515,00

...

Ten

de

a Z

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Riscos do Patrocinador

A previdência complementar não é “core business”, então:

As entidades fechadas de previdência complementar, principalmente as patrocinadas por empresas privadas multinacionais, terceirizam totalmente a administração

Os Diretores, Conselheiros Deliberativos e Fiscais e administradores do fundo de pensão, assumem dupla função e possuem responsabilidades que desconhecem

Os controles sobre R$ 30 milhões, R$ 50 milhões, + R$ 100 milhões, verdadeiras pequenas e médias empresas, são frágeis com possibilidade de erros nos limites, atendimentos legais, fraudes...

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Riscos do Patrocinador

Os planos abertos, em geral, sequer são monitorados quanto à performance e risco dos investimentos

A empresa não entende e não se preocupa com a Expectativa de Vida (renda vitalícia) praticada pela Seguradora cujo impacto incide sobre o benefício do participante

Os contratos não são revisados periodicamente de forma pró-ativa para ajuste, por exemplo, das eventuais reduções nas taxas de carregamento administrativo e de gestão dos investimentos (gestores de ativos); reduções nas condições comerciais em geral, incorporação de novos serviços, novas práticas e desenhos de plano etc.

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Riscos do Patrocinador

O administrador do plano tem medo de assumir responsabilidades na performance dos investimentos com medo do gestor externo dos ativos acusá-lo como responsável pelas baixas performances

É cada vez maior a tendência das empresas em transferir responsabilidades, como:

- Planejamento tributário- Nível de contribuição para formação da aposentadoria- Perfil das aplicações financeiras- Momento para a aposentadoria- Forma de pagamento do benefício a ser escolhido

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Riscos do Patrocinador

Apesar do empregado ser, em sua maioria, conservador por natureza, ele está assumindo riscos que precisaria conhecer melhor para, assim, poder se programar de forma adequada

Principais riscos que o participante nem sempre consegue enxergar:- Benefício de aposentadoria:

- Os níveis de benefício dos planos corporativos, mesmo para uma carreira plena (média de 45% do último salário incluindo o INSS), são insuficientes e precisariam ser complementados por planos individuais, raramente comprados por iniciativa de quem já está coberto pelo plano da empresa....

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Riscos do Patrocinador

A portabilidade só passou a vigorar recentemente e seus efeitos só beneficiarão plenamente aqueles que entrarem hoje no mercado de trabalho e precisarem sair do Planos se está na metade da carreira...

As empresas que oferecem planos CD com multiportfólio, não costumam implantar programas de educação financeira para os participantes, que podem estar tomando decisões inadequadas de alocação dos investimentos....

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ConselhosDiretoria

Jurídico

Atuarial

Operacional

RelacionamentoPProdutos

ENTIDADE

Investimentos

Como Funciona? Estrutura Organizacional

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FUNDOS SINGULARES

FUNDOS SINGULARES

< $ 100 MILHÕES

MULTIPATROCINADOS

DÉCADA70 – 80 - 90

2a. METADE DÉCADA 90

A PARTIR DE 2000

CIAS PRIVADAS,MULTINACIONAIS e

INSTITUIDORES

ESTATAIS &PRIVADAS de GRANDE

PORTE

PRIVADAS de PEQUENO PORTE

Tendências...

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Tendências FUNDOS MULTIPATROCINADOS

Quanto MAIOR a Terceirização

MENOR será a exposição do Patrocinador

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Algumas Vantagens:

• Transferência total de responsabilidades• Maior dedicação ao “core business” da empresa

patrocinadora• Custos administrativos compartilhados • Transferência total da agenda legal, tributária e

operacional• Planos não solidários com os demais• Ganhos de economia de escala

Como Escolher uma Entidade?

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Algumas Desvantagens:

• Decisões limitadas• Restrição na escolha de gestores de investimentos• Restrição na escolha de de portfólios exclusivos• Controle limitado das despesas administrativas• Eventual desgaste no relacionamento• Desigualdade de representantes nos Conselhos

Como Escolher uma Entidade?

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Prestar o melhor serviço pelo menor custoMaximizar rentabilidade patrimonialDomínio técnico em administração de PlanosCompetitividade em relação ao segmento: Entidades Abertas, Entidades Fechadas Singulares ou MultipatrocinadasAvanços tecnológicos constantes

Objetivos

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Entidade Aberta ou Fechada?

Comparar Taxas de Gestão do Investimentos Comparar Tábua de Mortalidade adotada Comparar Tábuas de Inválidos e Entrada em Invalidez Comparar Rentabilidade repassada ao Plano Comparar Taxas de Juros garantidas Comparar Taxas de Administração do Plano Comparar Elenco de Benefícios Comparar Níveis de Benefícios (Invalidez ou Morte)

Comparar Exigências Legais e responsabilidades

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Percentual incidente sobre o Patrimônio /

Ano0,2 a 0,8% 0,85 a 1,5% 2,50%

Percentual incidente sobre a Contribuição /

Mês8 a 12% 0,8 a 5% 1,00%

ABERTAS

ABERTASMULTI

MULTITaxa de Gestão SINGULARES

Despesa Administrativa SINGULARES

Custos Médios

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BENEFÍCIODEFINIDO

CONTRIBUIÇÃODEFINIDA

CONTRIBUIÇÃO VARIÁVEL

Benefícios Mistos

Benefícios Conhecidos

Benefícios Desconhecidos

Modelagens de Planos de Benefícios

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Como Escolher um Plano?

Ponderar o risco de exposição dos Participantes e da Empresa

Analisar se o Plano pode impactar negativamente no Balanço da Empresa que o Patrocina

Analisar Tendências do Sistema de Previdência Analisar o Programa Previdenciário dos Competidores Analisar se o Programa atende aos propósitos

previdenciários dos empregados Analisar Flexibilidade de desistência do “Programa” Analisar Flexibilidade Contributiva de Participantes e

Patrocinador Analisar a relação Custo x Benefício

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1 - APOS. PROGRAMADA2 - APOS. POR INVALIDEZ RENDAS VITALÍCIAS 3 - PENSÃO POR MORTE

4 – PECÚLIOS: PAGAMENTO ÚNICO

Rendas Mais Usuais

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Pontos Técnicos a Serem Observados

MODELO DE GOVERNAN Ç A

DADA

Processos

Alinhamento

Estruturas

ConformidadeMODELO DE GOVERNAN Ç ADA

HOLANDAPREVI

MODELO DE GOVERNAN Ç A

DADA

Processos Premissas

AlinhamentoRisco Biométrico

EstruturasTipo de Plano

Conformidade Risco FinanceiroMODELO DE GOVERNAN Ç ADA

HOLANDAPREVI

IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

ATUARIAIS

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Planos Mais Usuais: Médio Risco

Plano de Contribuição Variável – Conjuga CD na acumulação com BD na concessão

Renda Vitalícia apurada com base no Saldo de Contas, ou Renda temporária ou % sobre o saldo Garante um Beneficio pré-estabelecido (BD) em caso de

eventos de risco como Invalidez ou Morte ocorridos durante o período laboral

Correção do Benefício pela cota ou por indexador inflacionário

Bem aceito por Participantes e Patrocinador Tem apresentado excelente performance de rentabilidade

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Contribuição Variável

O Valor da Renda Mensal ou o Benefício de Pagamento Único dependerá da capacidade financeira dos participantes e patrocinadora no aporte de recursos apenas na fase de acumulação das contribuição

Quanto maior o montante financeiro acumulado no instante de pagamento do benefício maior será este benefício

Na fase de percepção dos benefícios, as rendas tornam-se compromissos garantidos pelo Plano

Há riscos Financeiros e Atuariais Moderados

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Tendências do Sistema

Administração individual do benefício de aposentadoria pelo próprio participante

Integração, nos planos corporativos, da previdência fechada com a previdência aberta na modelagem de soluções para o benefício de previdência complementar

Regras cada vez mais rígidas de Governança e de contabilização dos compromissos das empresas com os benefícios pós-emprego, alcançando as outras empresas além das de capital aberto

Capitalização de recursos para despesas médicas do aposentado através dos mesmos veículos financeiros utilizados para previdência complementar pois as empresas estão terminando seus planos de saúde para aposentados em função dos altos passivos representados por esses benefícios

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Tendências do Sistema

Forma de recebimento do benefício: Há um leque de opções, mas as empresas ainda oferecem pouca

orientação ao participante, com receio de serem responsabilizadas posteriormente pela escolha

A renda vitalícia começa a desaparecer como opção de recebimento do benefício nos novos planos e, quando existe, o participante não sabe distinguir qual é a melhor renda, novamente, sem receber orientação satisfatória da empresa

Como resultado do cerco aos atuários, deverão ocorrer com maior periodicidade alterações das premissas atuariais, com ênfase para a Tábua de Sobrevivência, usada no cálculo dos compromissos (renda vitalícia etc.), pois a fronteira da vida humana, hoje em 122 anos (os “Supercentenários”), continuará sendo empurrada para cima na medida em que a ciência desvenda soluções para suas atuais limitações (a água, a comida, o ar, o meio-ambiente etc.)

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Influência do Governo

Produtos e serviços disponíveis no mercado, que dependem de incentivos do Governo:

Planos voltados à Saúde Suplementar (PGBL – SAÚDE)Planos voltados à Programas EducacionaisMultiportfólios de investimentos para diferentes perfis

Influência do governo sobre a entidade e o segmentoForte influência motivadora: Formação de poupança, rentabilidades acima da média, contrapartida patronal e incentivos fiscaisForte influência desmotivadora: Regime Disciplinar, Processos de fiscalização, Morosidade do órgão normatizador, Legislação rígida e fortes ricos jurídicos

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Influência do Governo (cont.)

Riscos relacionados ao resultado de decisões judiciais envolvendo interesses da entidade

Situação de grande preocupação. Ações têm dilapidado patrimônio previdenciário de alguns planos.Relação de assistidos que movem ações contra a Entidade por segmento:

Multinacionais: menor que 1%.Nacionais privadas: de 10 a 12%Nacionais Estatais: 20 a 23%

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Influência do Governo (cont.)

Ações judiciais contra as entidades de previdência complementar abertas e fechadas

Ainda não são muito comuns no Brasil pois os participantes ainda dão ênfase às questões trabalhistas

Não existe justiça especializada e os juízes desconhecem a própria legislação aplicável à previdência complementar tomando decisões sem a base legal adequada

O aumento desse tipo de questionamento legal já ocorre com fundos de pensão de empresas estatais ou recentemente privatizadas

A disseminação de ações iniciadas pelos participantes é apenas uma questão de tempo...

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Influência do Governo (cont.)

Em março de 2004, o governo britânico pediu que Sir Derek Morris conduzisse uma revisão ampla e independente da profissão atuarial em resposta as críticas feitas por Lorde Penrose sobre a quebra da Equitable Life (Seguradora)

As pesadas críticas de Lorde Penrose sobre a profissão atuarial no Reino Unido centraram-se na:

– Falta de regras e padrões atuariais claros– Confiança excessiva no atuário responsável– Falta de questionamentos e verificação dos cálculos atuariais– Relutância dos atuários em questionar os colegas– Existência de procedimentos disciplinares meramente reativos– Preocupação com a capacidade de supervisão governamental

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Influência do Governo (cont.)

Um exemplo recente e próximo – O Caso Petrobrás (2005)Alteração da Tábua de Mortalidade GAM-1971 para AT-2000

Aumento de R$ 8 bilhões nos compromissos de longo prazo com o plano de previdência e mais R$ 5 bilhões no plano de saúde

Redução, num primeiro momento, de cerca de 5% no valor das ações negociadas na BOVESPA

Outro exemplo

Normalmente a alteração da Tábua de Mortalidade gera déficit de R$ milhões em um Plano de Benefícios

A Patrocinadora solicita simulações e pode optar por uma tábua intermediária para evitar, por exemplo, que o Plano fique deficitário

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Oportunidades e Desafios

Aumento na Expectativa A Contrapartida Contributiva Patronal

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Panorama Geral da Mortalidade

Século XX: novidade histórica Redução das taxas de mortalidade e aumento da

expectativa de vida

Esperança de vida ao nascer da população mundial

Fonte: FMI, World Economic Outlook, setembro 2004. www.imf.org

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Mortalidade: Japão X Países ALExpectativa de Vida ao Nascer

81,9

78,1

77,2

7675,3 75,2 74,9 74,9 74,7

74,3 74,2

72,872,3 72,2 71,9

77,677,9

66

68

70

72

74

76

78

80

82

84

Japã

o

Costa

Rica

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biaBra

sil

Fonte: Indicadores Demográficos Prospectivos para o Brasil 1991-2030, IBGE

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Mortalidade nos Próximos 40 anos...

Há uma tendência mundial, incluindo países subdesenvolvidos, para o número de habitantes considerado idosos (acima de 65 anos) triplicar, enquanto as demais faixas etárias terão um crescimento de 50% (Universidade de Cambridge)

A idade tem se expandido com muita evidência. Na América Latina, o número de pessoas acima de 80 anos será quatro vezes maior que atualmente

No mundo, o total de pessoas centenárias se multiplicará por 10

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Tendências da Mortalidade

Função de sobrevivência

Idade

Sx

Expansão

Retangularização

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Panorama da Mortalidade no Brasil - 1980

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Panorama da Mortalidade no Brasil - 2005

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Panorama da Mortalidade no Brasil - 2020

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Panorama da Mortalidade no Brasil - 2050

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População de 80 anos e mais...

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Panorama da Mortalidade no Brasil

Fonte: IBGE

Expectativa de vida ao nascer: Brasil

0 20 40 60 80 100

1991

2000

2010

2020

2030

Mulheres 70,9 72,46 74,35 75,93 77,37 78,68 79,88 80,95 81,9

Homens 63,15 64,74 66,71 68,35 69,87 71,3 72,62 73,83 74,92

1991 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030

2007Média Brasil: 72,3 anosMulheres: 76,1 anosHomens: 68,5 anos

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Panorama da Mortalidade no Brasil (cont.)

Atualmente, o Brasil tem uma população de 20 milhões de habitantes com idade superior a 55 anos, e em 2025 terá uma população de 33 milhões acima dos 60 anos

Fonte: IPEA

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Panorama da Mortalidade no Brasil (cont.)

52

125,2

7,7

46

164,5

34,3

0

50

100

150

200

250

2007 2050

População brasileira

0 a 14 15 a 64 > 70

Maior Variação na ultima faixa: 345%

Fonte: IBGE

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Panorama da Mortalidade no Brasil (cont.)

Idade Homens Mulheres % sobrevida60 18,84 21,70 15,2%70 12,93 14,78 14,3%

Idade Homens Mulheres % sobrevida60 19,21 22,31 16,1%70 13,16 15,22 15,7%

Fonte: IBGE

2005

2000

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Envelhecimento em outros Segmentos

Fonte: Valor Econômico Setembro-2007

Em 3 anos, o número de motoristas acima de 80 anos cresceu 112%

De 2003 a 2006, o total de habilitações nesta faixa etária passou de 94 mil para 199 mil

Entre os condutores acima de 61 anos, a alta foi de 44%

Entre jovens de 18 a 21 anos, alta de 4% Fonte: Renach (Registro Nacional de Carteira de Habilitação) Publicação: Folha de São Paulo: sábado, 07 de abril de 2007

No Regime Geral de Previdência Social:“INSS recadastra 159 aposentados e pensionistas com

mais de 110 anos”

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Mortalidade em Movimento

Até quando a mortalidade continuará em queda?– “Os aumentos na expectativa de vida nunca levarão à

imortalidade. No entanto, é evidente que as pessoas com cem anos vão se tornar algo comum.”

– “Ainda estamos longe do limite do crescimento da expectativa de vida. A expectativa de vida vem crescendo linearmente desde 1840. Se estivéssemos perto do limite, essa linha já deveria ter começado a se curvar, mas ainda não vemos sinais disso.”

Jim Oeppen (Universidade de Cambridge) e James Vaupel (Instituto de Demografia Max Planck), Revista Science

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55

Tábuas Demográficas

30 75 76 75 75 76 80 81 8240 75 76 76 77 77 80 82 8350 76 77 78 78 78 81 82 8355 77 78 79 79 79 82 83 8460 78 79 81 81 81 83 83 8565 80 80 82 82 82 84 84 8570 82 82 84 84 84 85 85 8775 84 84 86 87 87 87 87 8880 87 87 89 89 89 89 89 90

RP2000 AT2000MGAM71MIBGE 2002

IBGE 2003 AT83MIBGE 2004

AT49MIdade

AT83 – Tábua Mínima da Resolução CGPC 18/2006

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Comparativo Básico FIF X PREV

Taxa de Gestão- FIF = 1,1% a.a.- PREV = 0,3% a.a.

IR sobre Rentabilidade- FIF = de 22,5% a 15%- PREV = Isento

Despesas Administrativas- FIF = Isenta- PREV = 6%

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Comparativo Básico FIF X PREV (Cont.)

Contribuições de Participante- FIF = 1 (sem contrapartida)- PREV = 2 (contrapartida Patronal)

IR sobre o Capital Total no Resgate- FIF = Isento- PREV = até 27,5% ou até 35% (no regressivo)

Rentabilidade Média- FIF = 10,7% a.a.- PREV = 19,7% a.a.

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Conclusões

Sobrevivência está em movimento As Tábuas Biométricas devem estar adequadas ao

perfil seleto dos empregados das Corporações Necessidade de tábuas de mortalidade dinâmicas

que incorpore melhorias na expectativa de vida A queda da taxa de juros no médio e longo prazo,

exige cada vez mais profissionalização no Sistema Por tratar-se de “Salário Diferido”, Previdência ainda

é o beneficio mais caro no padrão corporativo

Necessidade de tábuas dinâmicas

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