vivi poesia

49
Vivi Poesia

Upload: pedro-victor

Post on 19-Mar-2016

247 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Plaquete de Vivi Viana.

TRANSCRIPT

Vivi Poesia

Vivi Poesia

El poeta esel periodista del alma humanaLa poesíaes una función de la mente humana.Es una producción simbólica.No hay cultura o sociedadsinpoesía.Haytres formas de conocimiento:La ciencia, lareligión y el arte.Como arte lapoesía es sístesis,el poeta ayuda a ver a losdemáslo que no saben ver con sus propiosojos.

Affonso Romano De Sant AnnaEscritor e poeta/Brasil

Muchasveces me sientoagobiadoenlamisión de unir a los

poetas de todo el mundo bajo lasbanderas coloridas y poéticas

de la paz, agobiadoaún más cuandocomprendo que lamisión

no es fácil, que nos enfrentamos a fuerzas grises que con sus

garras perversas se aferran a sus privilegiosen desmedro de

miles de millones de seres humanos. Pero cuandosientoel calor

y lafuerza de poetas-guerreros que siguenlacabalgatadorada

por la vida, poetas-guerreras como la que tengoel honor de

presentarlesen esta ocasión, en esta plaqueta, en este universo,

donde otros tantos dejaronsu sangre y sudor por

alcanzarlaliberacióndelhombre y construir una sociedad más

justa, entonces me viene al recuerdo mis propios versos:

“Apaga tu dolor, porque no estamos solitariosenesto / Ya

somos muchos, ya se cuentan por millones /Sométete al

silencio y, escucha...”. Y claro que si, no estamos solitarios,

porque poetas-guerreras como Viví Viana estánsiempreahí,

apostadas coneloído atento, respondiendo a la cita

fundamental por la vida, con Amor, con Rigor y

conMisericordia.Vivíes una mujer mas allá de sutempo.Una

defensora de losexcluídos,unamujer que trabajasiempre a

favor de laciudadanía y de laigualdad de derechos.En pro de

lademocrácia, losderechos humanos, de laprotección de

labiodiversidad y delequilibrio de latierra madre, de la paz y

delprogreso sustentado e igualitario para todos lospueblos y

naciones; una poetisa defensora de losDerechos Humanos.

Luis Arias Manzo

Presidente do Movimento Poetas Del Mundo

Santiago/Chile

“O que dou com a mão direita a esquerda não vê”.

Quão gratificante estender as mãos, é retribuir o que me foi

dado na trilha laboriosa das letras.Vilmaci Viana (Vivi), a quem

agradeço a oportunidade do aprendizado, uma aprendizde poeta, como

se rotula, com a humildade de reconhecer seus erros e aceitar as críticas

que a engrandece. Sigo como madrinha,acompanhando o engatinhar

da afilhada. Apontando caminhos como o de “Poetas del mundo”,

senda que militamos por amor às artes e à humanidade. Peregrina, a

intercambiar conhecimento e a difundir acultura potiguar e brasileira

mundo afora. A Vida tem nos ensinado e nos proporcionado tanto, que

ora afirmo não existir receita para produzir amigos, e na esfera lúdica

do cultural, muitos procuram a fórmula para conquistar amigos legais

em um ambiente que tende ser competitivo. Amigoem que o importante

não seja o luxo e a sofisticação, mas a qualidade da amizade oferecida,

especialmente, de as pessoas por si eleitas. Aqui cito Platão: “Quem

ama extremamente, deixa de viver em si e vive no que ama”. Vilmaci

Viana, “A loura do Blog”, é a índia loura reencarnada por amor aos

seus, no vale do Apodi. Trás nas veias o sangue quente de sua tribo e na

alma salubre, o desabrochar da rosa que imprime em seu riso. “a-”podi”

ou “ a – Poti”, firme e bondosa, que como seus ancestrais, partilha se

dispondo a ofertar tudo aquilo que é belo na criação de Tupã. As mãos

sempre estendidas prontas para semear, nos remete ao balanço do

maracá em tempos antanhos ninando a cria. Índia que vem, que vai

sorrindo e dançando vibrando e sendo. E quanto aos seus olhos, ah...

Esses olhos que puxados, transmitem o muitas vezes chorados, por ver

tanto descaso, preconceito, desfeitas, intrigas e falsas falácias, não

escondem o que a boca cala. O corpo sempre pronto pra dança, sapateia

batendo palma, acenando lenço, andando em círculo. Extasias olhares

como os meus, quando te vi dançando a Cuenca ao som das guitarras de

Millipila-Chile, o xaxado em Cartagena de índias na Colômbia e

então, lembrei-me do cateretê, que certamente trazes “Índia loura do

Apodi” cunhado na alma potiguara!

Índia Loura

Já não habitas a margem dos rios

Já não plantas para nutrir os seus

Não pariste de cócoras como antes

Estrela humana em íntima conexão.

Vivi, é do ocaso a descrição da noite;

A lua que cheia borda o céu do verão

A chuva que banha o sertão na seca

A flor que aroma qualquer estação!

Deth Haak

“A Poetisa dos Ventos”

Cônsul Poeta Del Mundo-Ponta Negra

Academia de Trovas do Rio Grande do Norte

Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte

UBE/RN- União Brasileira de Escritores /Secção-RN

Embaixadora Universal da Paz

Natal _RN

Brasil

MARIA VILMACI VIANA ou VIVIcomo é carinhosamente

conhecida no meio cultural potiguar é arte-educadora, escritora,

memorialista, poetisa, blogueira, ex-Secretária de Cultura em

Rondônia, hoje radicada em Natal/RN/BRASIL. Escreveu dois

livros: PAISAGENS FEMININAS DE APODI E TRAJETÓRIAS

POLÍTICAS ISAURO E VALDEMIRO. ÉSócio Fundador da

UBE/RN.

“É melhor ser alegre que ser triste./Alegria é a melhor coisa que

existe”, cantou o poeta Vinícius de Morais, e que se aplica

integralmente a Maria Vilmaci Viana – Vivi, essa apodiense, nascida

no sítio Santa Rosa, pertencente a diversas instituições culturais do

Rio Grande do Norte, figura comprometida com a Cultura Potiguar.

Entretanto,o que chama mais atenção na filha do saudoso prefeito

Valdemiro Pedro Viana (in memoriam) é o seu amor a cidade do

Apodi/RN. Vivi não esquece o seu torrão natal. Sabe que só se pode

ser universal, se primeiro cantar a sua aldeia. A poetisaVivi é uma

peregrina das artes e nos orgulha mostrando nossa cultura mundo

afora e usando a palavra como instrumento para promoção da paz.

Um afetuoso abraço do Eduardo Gosson*

* Escritor, poeta e Presidente da UBE- União Brasileira dos

Escritores – UBE/RN

www.ubern.org.br

Anjo de Asas Partidas

Não vieste e não cantei debruçada sobre o berço

Terna canção de amor que aquietaria teus sonhos.

Morreste dentro de mim e não escutei o teu choro.

Hoje sou eu quem chora porque adiaste a chegada.

Vou chorar todos os dias encher um rio de lágrimas

E o vale da tua ausência transbordará de tristeza.

Bendita Chuva

Bendita Chuva que veste a pálida manhã,

umedece a alvura do meu corpo e apaga

a saudade deste rio de fogo que me queima.

Bendita chuva ouço tua voz doída no telhado

e assisto gotas mágicas deitadas nas pétalas das rosas.

Não me abandone, chuva abençoada, nas entrelinhas

de poesias imortais que me consolam.

Onde fores arrasta-me, transformada nuvem passageira.

Quero cair sobre o amorausente e de beijos molhar a sua face.

Muito distante de mim

Na longínqua rua da infância, era de taipa a casinha.

Nela guardei lembranças que retornam na saudade,

penico, bacia, pote, lamparina, fogão de lenha.

Tão pequena! Tão humilde! E tudo cabia ali,

bonecas de olhos tristonhos,cabelos de corda entrançada,

mesa,cadeiras, pratos, de chita barata os vestidos.

Na chegada foi o mel, depois sal, quando a infância acabou.

Crescida corri nos campos atrás de cigarras ligeiras,

espantalhos derrubando por cima das plantações.

Espera menina travessa! Grita , meu pai,

não brincas de roda, à noite, estrelas contas na cama

e por culpa tua as amigas também serão castigadas.

As fogueiras no São João marcavam nossos caminhos,

Os vizinhos reunidos, nas panelas modestas comidas,

canjica, pamonha café e cigarro Continental.

O decote das moças e o estampado nos largos vestidos,

o francês estropiado do marcador de quadrilhas.

Fugaz o tempo levou mais da metade de mim,

deixando na minha visão distante, as pálidas

Cores das aquarelas de Mozinha, minha mãe.

Rosas das Rosas

Bendita seja a data da resistência

quando mostramos ao mundo a fortaleza das rosas.

Sejamos todas benditas floridas em diferentes jardins,

Na pele vermelha as rosas queimadas de sol e mar,

Nas pétalas negras das rosas o caule do sangue africano,

Nas brancas raios deluz e o simbolismo da paz.

Somos rosas benditas iguais, amadas, esposas, mães.

Canção para Anabele

Se despertares no meio da noite

Não busques alcançar estrelas

São inacessíveis no limitado espaço do teu quarto.

Perdoa o que dissemos nós pais no dia anterior,

Não compreendemos a beleza de tua rebeldia.

Cuida do dia do amanhã, porque podes estar sozinha,

Como estivesses sob o frio e a neblina da Irlanda.

Vive , respira todos os momentos,

porque estarei Seguindo os passos.

Sou a bússola e o porto,

Fui eu que te plantei, vi teu florescer ,

E onde quer que estejas, serei capaz deproteger-te.

Balada da Consolação

A lua do rio de fogo adormeceu

Com seu corpo de prata no berço do oceano.

A terra levou as chuvas ao horizonte,

a sede do estio estorricou meus sonhos

e naveguei noturna, bússola partida

procurando em ti o porto da consolação.

Canto do Mangue Visões

Rocas, Canto do Mangue, Potengi, siris – marés,

Nas pobres mãos infantis, oferecendo ao senhor.

Consola-me, Canto do Mangue da minha doída saudade,

criança que fui um dia nas ruas iguais às tuas.

Reflito encantada vendo os barcos à solidão acostados,

no recolhimento dos mastros, descanso de sol e mar.

Vê, a tarde abandona o porto e afunda no berço do rio.

E ficamos nós, líricos, no meio dos pecadores,

sentindo o cheiro do peixe e o gosto da tapioca,

até que a noite chegue para soltar nossas velas.

Contigo, Canto do Mangue ficam os vultos dos poetas,

Nossos cantos, gestos, versos, a humildade de irmãos.

Ode Intemporal

Venho, mulher que sou atravessando tempo.

Estive no Saara e dei filhos aos hebreus.

Lavei meus pés nas águas sagradas do Jordão

E gritei pela libertação de Barrabás.

Na via Crucisajudei a enxugar a face de Jesus.

Mulher que sou heroína dia após dia,

Esposa, mãe, caminhante sem fadigas e receios.

Musa dos trovadores, Gioconda de Leonardo,

Companheira das lutas de Joana D'Arc,

refúgio das orações de Santa Teresa D'Ávila.

Venho além dos Apalaches, Sioux,

Maia, Asteca, Inca, Araucana.

Desci o Amazonas para ser Marajoara,

Sal e sangue atlânticos, Tupi, Tamoio, Potiguar.

Cheguei prisioneira e escrava nos navios da África

Para servir à casa grande e ser violentada nas senzalas.

Foi uma longa jornada e continua,

Mulher que somos herdeiras de Anita Garibaldi,

alunas espirituais de Nísia Floresta brasileira Augusta,

resistentes filhas de Rosa de Luxemburgo.

Evocação

A Noite guardava minhafamília no Sítio Santa Rosa.

Lá fora o escuro dominava o espaço,

Cortado pelos ligeiros vagalumes

E o silêncio quebrado pelo coaxar das rãs.

Sob o teto humilde,minha mãe, arrodeada pelos filhos,

De Camisola de renda exibia os seios quenos amamentaram.

Pai Nosso, Ave Maria rezávamosantes de adormecer.

Quando a manhã chegava aos raios do sol,

Embalada pelo vento morno e o canto dos pássaros,

Meu pai, ordenhava as vacas e nos copos de alumínio escorria

o leite

Éramos todos muito unidos e cada um com suas tarefas

Vilma e eu, cuidávamos da plantação de arroz

Neta e Rita ajudavam na cozinha.

Dilma e Socorro, orientadasarrumavam a casa.

Enquanto Gilvan, atendia na bodega,

Antônio e Junior traziam água nas ancoretas.

Apesar de tudo a vida fluía bem,

E Vanuza, tão pequena, nem imaginava o futuro.

Foi há muito tempo, a mesa grande e farta

A mesma mesa que no mesmo tempo desapareceu.

No jardim das flores a dor também existe

Meu pai e Neta, minhairmã, caminham na eternidade.

A vida devolveu minha alegria,

No encontro de Genivale na luz de Anabele.

Mulher Grande Jornada

Venho, mulher que sou atravessando tempo

Estive no Saara e dei filhos aos Hebreus.

Lavei meus pés nas águas sagradas do mar vermelho

E gritei pela libertação de Barrabás

Na Via Crucisajudei a enxugar a face de Jesus.

Mulher que sou, heroína dia após dia,

Esposa, mãe, caminhante sem fadigas e receios.

Na América vim além dos Apalaches

Sioux, Maia,Asteca, Incas, Araucanas

Desci o Amazonas para ser Marajoara,

Sal e sangue atlânticos, Tupi, Tamoio, Potiguar.

Cheguei prisioneira e escrava nos navios da África,

Para servir à casa grande e ser violentada nas senzalas

Foi uma longa jornada e continua.

Mulher que somos herdeiras de Anita Garibaldi,

Alunas espirituais de Nisia Floresta Brasileira Augusta.

Balada da Misericórdia

Venho pedir perdão colhendo flores

no mistério do jardim do rio de fogo.

Perdoa-me a dor que diuturna deixo em ti.

Sou barco sem rumo buscando em ti porto seguro.

Misericórdia por ter feito de ti o santuário

que lavei com as lágrimas do abandono.

Espera Fictícia

Na tela, a meiga Bellita lembra girassol,

no vermelho e amarelo do vestido.

Nas cores enquadradas é do tempo a própria espera.

Através da janela, vê nas ruas da vida os vendavais.

Espera o pai trazer nas grossas mãos o alimento,

da encandecida mãe o véu de rosas brancas enfeitado.

Espera surgir na esquina o amado e seu buquê de lírios.

Inútil espera Bellita, não há ninguém.

Paixão

Ama-me, para espantar noites do meu seio.

Ama-me, quero ver luz no incerto amanhã.

Ama-me, como raios de luas escorrendo nas dunas.

Ama-me, quero que me arrebate a estrela guia.

Ama-me, como sol de verão amanhecendo.

Ama-me, sem fim, acima de todas as paixões.

Ode para Rondônia

Bom dia Rondônia! O sol que emerge do ventre da floresta,

A luz parece transportar beleza

E o vento traz o cheiro de poesia da mata virgem.

Vim para ser irmã de nuvens que se esgarçam sobre rios e

igarapés,

Vim para conhecer os teus mistérios,procurar acima das

castanheiras

O esconderijo das estrelas.

Rondônia, Rondônia, filha do rio madeira,

Inesgotável afluente do rio Amazonas

Berço de tambaquis, dourados e botos cor de rosa.

Rondônia, suas nações indígenas ebandeirantes

O crepúsculo dos dias misturados a grandeza do ambiente

Que transpira, lendas e verdades do teu povo.

Vim Rondônia para cumprir em ti o meu destino de mulher

Vimpara ser esposa, trabalhadora e mãe.

Dentro de mim , permanece o canto dos pássaros, a visão dos

igarapés

E o colorido dos ipês.

Rondônia, estou entrelaçada em ti pela saudade

E longe meu coração palpita de amor.

Espera

Na janela de tela

Ela espera.

A mãe,

O pai,

O tempo passar

Ela espera

Tão bela!

Tão singela!

AJulita espera.

Balada da Soledade

Há muito num tempo que não alcança a memória

Foste morada de índios, Lajedo de Soledade.

Rendo-me aos mistérios e não compreendo

Aspinturas rupestres no leito do rio seco.

Amo-te ainda assim rocha insensível,

nosirrevelados segredos da pré-história.

Essa força de atração que exerces sobre mim

É semelhante à dos ancestrais forjados

Nosdesaparecidos labirintos das cavernas.

Amo-te calcário frio, todos os dias da minha vida,

porque me aqueces de saudades o coração.

Lenda da Lagoa Dourada

Na busca dos teus mistérios rasguei meus pés

na barragem de Santa Cruz, no lajedo de soledade.

Quero saber de ti, lagoa queimada de sol.

As harpias nas margens falaram aos descobridores

Do néctar de lindas e louras ondas que escondes nos seios.

Conta-me, silêncio dessa metamorfose,

quando sob a claridade das luas

entregas a pureza do corpo à paixão do ambicioso astro

para do noturno das águas emergir prata despida.

Sem ruídos, ao sinal da deusamatutina,

o amante míngua e gira opaco no espaço.

Ao vir do dia quero ser teu primeiro beijo na manhã.

inseparável parte desse leito cor de ouro,

ouvir no silêncio o cantar dos pássaros,

ver entre nuvens dispersas o balé de aves migratórias.

Não importa que tenhas sido Lenda a vida inteira.

Vives dentro de mim, lagoa dos meus encantos,

Sacrário das dores da alma, cálice de minhas lágrimas.

Revelação

Na praia deserta andei areia ferindo os pés,

suspensa por mil gaivotas exilaram-me as vazantes

no berço do mar lavei a solidão do meu corpo

vesti rendas delicadas do palácio de meus sonhos

e sobre a cabeça estendi os longos véus de sargaços

tecidos pelas águas nas cavernas do oceano.

Sob as lanternas de Deus meus sonhos procuram os teus,

Para adormecer no teu colo e não morrer de saudades.

Partida

Onde andarás?

Procuro você no quarto, na rede que te embalava,

E na rua os teus gritos já não repercutem

Foi a partida repentina que deixou

Tua cadeira vazia na calçada,

E a saudade nunca mais me abandonou.

Dói não ter havido despedida,

Dar um beijo de adeus, guardar nos meus olhos teu olhar.

O pescador de sonhos

Pescador de sonho, encontrado no fundo do mar,

Alma doída, morta como opeixe que tratavas.

No semblante, idade revelada, o filho que não tive.

Estendi-te a mão, trouxe-te vida nova, para que navegasses

No oceano do bem. E o que fizeste?

Teu barco naufragou e Voltaste ao fundo do mar.

Amargurado, solitário sem bússola, sem porto.

Balada para Anabele

Duas vezes nasci e amanheci.

Nasci primeiro no dia em que chegaste

E amanheci na flor desabrochada no meu corpo.

Nasci depois quando em ti vi a lua nova,

Pássaro de Deus pousado no meu ninho.

E na tua vida amanheci amor redescoberto.

Meditações

Os pássaros, como se cantassem minhas dores,

Passam ligeiros no azulanunciando o dia.

Da janela vejo dunas estiradas sobre parques

E o sol do verão vindo clarear meus sonhos.

Conflito

Penso em ti, sonhos e medos atormentam,

Sofro a condenação por querer-te

Choro, gosto, quero, não quero.

E assim vive a minh'alma buscando descobrir

O âmago do teu misterioso ser.

Natal

Divido-me, sou um braço diante do atlântico.

Sou outro braço as águas mansas do Rio Potengi.

Meu corpo é um forte dos arrecifes que te protegem.

Onde estive tanto tempo que não senti o teu calor,

E nem aspirei embevecida o aroma dos teus jardins?

Natal, acolheste a aldeã dos pés marcados da chapada do

Apodi.

Tardei a reencontrar tua beleza

Porque andei por outras plagas

Sem esquecer de ti.

Agora cheguei e não pretendo sair

Porque fui consumida pelo sol que te aquece todo o tempo.

A Árvore da Vida

As frágeis mãos abriram a terra e a mãe deitou o broto

Que meu pai trouxe na bagagem do sitio Santa Rosa.

Todos os dias, diante da casa a água

Encharcava o chão ao redor da castanhola.

Assistimos o fortalecimento do tronco,

A altura dos galhos e a sombra refrescando a casa.

Além dos filhos, brincando sob sua proteção,

A árvore de nossas vidas foi pousada

De poetas, violeiros e suas cantigas tristes,

Dos bêbados, estudantes desocupados

Suave abrigo de casais enamorados.

Há 40 anos desafia sol e chuva.

E ao tempo caberá definir a resistência.

Partida

Onde andarás?

Procuro você no quarto, na rede que te embalava,

E na rua os teus gritos já não repercutem

Foi a partida repentina que deixou

Tua cadeira vazia na calçada,

E a saudade nunca mais me abandonou.

Dói não ter havido despedida,

Dar um beijo de adeus, guardar nos meus olhos teu olhar.

Ser POETADELMUNDO

É não ser:

Egoísta,

Mercenária,

Egocêntrica,

Hipócrita,

Preconceituosa.

Ser POETADELMUNDO

È ser:

solidária,

Humilde,

Amorosa,

Respeitosa,

Humana,

Voluntária,

Conscientee Amiga.

Ser POETADELMUNDO

Èser guerreira,

Elutar em busca

De justiçasocial

Através da PALAVRA.

Lagoa Dourada

Lagoa dos meus encantos

Em ti lavei os meus prantos

E derramei toda

Minha Saudade

Paraiso preservado

Crepúsculo dourado

És tu vale encantado

Lagoa da minha infância

Carnaubais, oiticicas

Árvores altaneiras

Testemunhas das minhas brincadeiras

Pescadores desvendam teus mistérios

Mãos que recolhem o pão

Peixes que se multiplicam

E alimentam nossa população.

Neftaly

Em Parral nascestes,

Em Isla Negra ti tornas imortal,

ÉsPablo Neruda,

Nosso ser Universal.

Na pedagogia do amor,

Defendestes os oprimidos,

Um nobre Diplomata,

Por ideais exilado.

Pescador de sonhos, Neruda

Pelo mundo afora mergulhastes

E no Universo dos sábios

Garcia Lorca encontraste.

Trago o vento das bandeiras

Que sopram no mar profundo

Neste encontro de poetas

No Chile, os poetas Del mundo.

Realizamos um sonho Neruda

Do teu solo Chileno pisar

Em tua sabedoria

Doce vinho

Nos embriagar.

Cesar Vallejo

Poeta peruano

Essencial para a literatura

Expoente Universal do século XX

Contista

Romancista

Dramaturgo

Ensaísta

Poeta dos vencidos

Sua obra está imortalizada

Los Heraldos Negros

España, Aparta de mi este caliz

Sermon de laBarbarie

Trilce

Poemas humanos...

Poeta pós-modernista e vanguardista

Cesar vallejo

És orgulho danação

Sul americana.

PRECONCEITO

Até quando iremos conviver com este mal? Em pleno século 21 me

sinto envergonhada de ter que conviver com pessoas que menosprezam

o seu semelhante e o excluem do convívio social porque acha

DIFERENTE das pessoas que seguem normas pré- estabelecidas pela

sociedade. Geralmente são vítimas mais comuns do preconceito, os

homossexuais, prostitutas, negros, idosos, loiras, dependentes

químicos e portadores de deficiência. A cada dia nos deparamos com os

mais variados tipos de preconceitos: da forma da pessoa se vestir, da

forma alegre de ser, da côr do cabelo, da maneira de andar e etc. Vocês

já perceberam que cuidamos muito mais da vida dos outros que da

nossa? Sempre estamos preocupados com a vida dos outros e

esquecemos que de acordo com a Declaração Universal dos Direitos

Humanos, Artigo I -Todas as pessoas nascem livres e iguais em

dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir

em relação umas às outras com espírito de fraternidade e respeito.

Artigo II - Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as

liberdades , sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo,

língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional

ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição

.Repensemos melhor nossos atos e que respeitemos nossos

semelhantes que independente de qualquer coisa é um CIDADÃO e

tem os mesmo direitos ao exercício da sua cidadania. Além do mais,

Jesus, o Cristo, ensinou-nos que devemos ter amor incondicional pelos

nossos irmãos, isto é, por todos os semelhantes, filhos do mesmo Deus.

Isto, obviamente, inclui reconhecer e aceitar as diferenças que cada um

carrega nesta passagem terrena que serve, justamente, para que nos

ajustemos uns aos outros, parentes, amigos, conhecidos etc.

Somos DIFERENTES.

O mundo é para TODOS.

Abaixo o PRECONCEITO.

Mulher Apodiense

Guerreira, trabalhadora, companheira, aguerrida,

Destemida, corajosa, amorosa, vencedora.

Nem a beleza do pôr-do-sol da chapada

Nem o luar da Lagoa,

Nem o alvorecer da Barragem de Santa Cruz

Ou o poema de pedras do lajedo de soledade

Superam sua beleza

És bela

E bela é tua infinita beleza.

Como é belo o mangue!

Seu povo alegre

feliz

e hospitaleiro...

no Potengi

o transporte de esperanças

e de mercadorias mil...

O mangue de dona Nazaré:

das suas mãos santas

saem peixes e tapiocas

para saciar nossa fome

no mercado

Pescadores

poetas

cantadores

e cantores fazem a festa

simples

de pessoas nativas...

O mangue do Taio da Gata,

de seu Neném Arengueiro, Jairo,

Wellington, Farias, Dário

e dos apaixonados

da praça da poesia

do Porto das Esperanças....

dos pescadores

dopor-do-sol no cais do porto...

tantas personalidades

como seu Melquíades,

Café Filho o presidente, MeryMedeiros,José Martins,

Carlinhos Zens e sua flauta mágica,

Xanana, seu Arnaud, Tia Lita do peixe,

Otávio do ABC, Marinho Chagas, Piaba,

Seu Arlindo, Cocó, Edmilson Piromba,

entre tantos...

dos barcos, navios e canoas

dos poetas e seus poemas nas paredes

nos bares de Pernambuco e de Alfredinho...

da antiga Peixada da Comadre,

da Rampa, do bar do Arnaldo,

doJaécio e suas poesias românticas

do crepúsculo dourado

dos barcos saindo e chegando

em horas diversas

e o ar de liberdade

das lagostas grelhadas em plena brasa,

dos navios

e do dominio das jangadas solitárias...

Ah! Como é belo o Mangue!

Mozinha minha mãe

Mozinha de Santa Rosa infância cheia de luz,

Foi primavera nos campos floridos de algodão.

Nas alamedasdo amor colheu preciosos frutos

hoje, outonal pinta telas em nossos corações .

Biografia

Sou descendenteda tribo indígena tapuias Paiacus, da nação Tarairiú

da cidade de Apodi, Rio Grande do Norte/BRASIL. Nasci numa

madrugada fria de 17 de maio de 1962 ,respirando o perfume que

exalava das flores do jasmim de São José, da Casa Grande do Sitio

Santa Rosa no verde vale do Apodi. No quarto norte, mamãe com o seu

ventre já intumescido e pronto. Ao redor ,a parteira América, que todos

tinham como mãe, porque realizara muitos partos e com mãos de fada

aparara os frutos de inúmeras gestações. Ao lado, repletas de emoção e

expectativa, as avós, Francisca e Sebastiana. E foram elas que,

obedecendo ao ritual, colocaram as sementes de alfazema no braseiro

de ágata para anunciar omeu nascimento. O aroma subiu na fumaça

invadindo a casa e o choro forte da criança despertou meu pai e meus

irmãos semi-adormecidos na sala de jantar. E foi assim que minha mãe,

artista plástica, Mozinha Viana contou como aconteceu comigo e com

todos os filhos do então Vereador Valdemiro Pedro Viana, meu pai, que

no dia em que nasci completava 37 anos. Nos primeiros anos da minha

infância, sob os cuidados dos meus irmãos:Neta, Rita, Gilvan ,

Socorro, Dilma e Vilma que me antecederam, aprendi a brincar de

roda, a cuidar da casa de bonecas, amar, e depois a cuidar dos meus

irmãos mais novos, Antonio, Junior e Vanuza e a contar estrelas no céu

sem nuvens do Vale do Apodi. Cresci capturando vagalumes e cigarras,

correndo, de pés descalços, pelos serrotes, tangendo cabras e bodes,

tomando banho de lagoa, pastorando o plantio de arroz, por trás da

nossa casa e invadindo a olaria artesanal do meu avô Manoel Pedro

Quim para fazer com minhas frágeis mãos a louça das bonecas de pano

que brincávamos. O tempo passava bem. O alpendre da minha avó era

uma espécie de refúgio de todos nós. Dali pulávamos o parapeito para

subir no pé de cajarana tão antigo cuja idade nunca soube e para

amenizar o calor, o banho era na cacimba no leito do rio seco. No fim da

tarde, Vilma e eu abandonávamos nosso trabalho na palhoça que nos

guardava do sol, enquanto cuidávamos do plantio de arroz, para assistir

o crepúsculo. Mudas, víamos a claridade mergulhar lentamente por trás

das mangueiras,coqueiros, laranjeiras, e bananeiras ,daquilo que, ainda

hoje, chamamos pomar da nossa felicidade. No caminho da volta para

casa, na hora da ceia, nossos passos, eram dados na cadência do canto

dos pássaros que se despediam do dia. A primavera despertou-me, aos

sete anos, em janeiro de 1969, nas ruas da cidade de Apodi. Deixamos o

Sítio Santa Rosa porque meu pai fora eleito Prefeito obrigando a

mudança, indo morar numa casa por ele construída e na frente da qual

minha mãe plantou um pé de castanhola para saudar os novos tempos.

Passei minha infância entre o Sítio SantaRosa, tomando banho na lagoa

de Apodi e rasgando meus pés no lajedo de soledade aos domingos,

quando íamos brincar de se esconder naquelas pedras. A Escola

Estadual Ferreira Pinto ficava do outro lado da rua. Ali estudei do

primeiro ao quarto ano primário e não foge da minha memória a

professora Conceição Sena (in memoriam), responsável pela minha

alfabetização. Em seguida fui para Escola Estadual professor Antonio

Dantas onde cursei o ginasial e o primeiro ano científico. Transferida

para Mossoró, fiz o segundo ano científico no Colégio Dom Bosco

para, finalmente, concluir meus estudos preparatórios no Colégio

Hipócrates, em Natal. A juventude estava contaminada pelos Embalos

de Sábado à Noite de John Travolta e os políticos articulavam o retorno

da democracia ao país. O vestibular para o curso superior concedeu-me

duas vitórias em 1982. A primeira em Fortaleza, em Filosofia, e a

segunda, em Natal, na UFRN, em Educação Artística, pela qual fiz

opção e licenciei-me, em 1985, em Artes Cênicas. A vida profissional

foi iniciada em 1982, como teletipista, na Assembléia Legislativa do

Rio Grande do Norte. Em 1986, aprovada em concurso,lecionei a

disciplina Educação Artística,no Atheneu Norte-Rio-Grandense e na

escola Anísio Teixeira. E na minha ansiedade de sempre querer mais fui

para Belo Horizonte, em 1987. Na capital mineira estudei na FAFI-

BH,concluindo minha pós-graduação em Educação Especial. Onde

também me dediquei a estudar Teatro, na UFMG. Em 22 de setembro

de 1988 casei-me em Porto Velho, Rondônia, com o engenheiro civil ,

construtor e atual empresário ceramista José Genival dos Santos. Lá

permaneci 10 anos. Trabalhei em diversas instituições educacionais e

culturais daquele Estado. Destaco minha função como Secretária

Estadual de Cultura, quando fundei a ASAPORDE- Associação dos

Artistas Portadores de Deficiência do Estado de Rondônia. No entanto,

a maiorconquista foi o nascimento de Anabele, minha filha. Um dia

inesquecível aquele 19 de Abril de 1989, sob o clima úmido e quente da

floresta tropical. Apesar de distante os momentos vividos nesse período

estão presos à minha memória, os banhos no rio, os igarapés

misteriosos, a diversificação de peixes e os crepúsculos encantadores

do rio Madeira. Confesso que tenho saudades desse ambiente

completamente diferente dosertão nordestino onde nasci e me criei.

Foi um tempo de aprendizado e realizações marcantes como a de

integrante da equipede elaboração do projeto para construção do teatro

do Estado. As recordações daterra natal e o cheiro do mar são

irrefreáveis e no verão de 1998 eu e minha família retornamos à terra

potiguar. Fomosadministrar a cerâmica Santa Rosa de propriedade do

meu saudoso pai Valdemiro (in memoriam). Em Apodi,

paralelamente, colaborei com os apodienses através da criação daAVA -

Associação dos Voluntários de Apodi, da Academia Apodiense de

Letras, do Memorial Valdemiro Pedro Viana. APROMA- Associação

Pró Memória de Apodi. Colaborei coma preservação da memória

apodiense quando escrevi os livros pela coleção mossoroense:

Trajetórias Políticas: Isauro e Valdemiro - 1997 e Paisagens Femininas

de Apodi- 2006. Em Natal passei a integrar os movimentos culturais da

cidade: SPVA/RN- Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rn,

AJEB/RN- Associação das Jornalistas e Escritoras do Brasil, SBDE-

Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores, UBE-RN- União

Brasileira de Escritores e também colaborei como voluntária nos

eventos promovidos pelo Memorial da Mulher e pela Academia

Feminina de Letras do Rio Grande do Norte na qual tive meu nome

aprovado e por motivos particulares não assumi a cadeira. Atualmente

sou aprendiz de poeta, Cônsul poeta del mundo de Lagoa Nova, Natal-

RN, escritora, poetisa, ativista cultural e trabalho também na difusão da

cultura potiguar través do blog: www.vivicultura.blogspot.com

“Não sou nada, nunca serei nada, não posso querer ser nada, a parte isso,

trago em mim todos os sonhos do mundo”. (Fernando Pessoa).

A arte-educadora, escritora memorialista, poetisa e blogueira Vilmaci

Viana, nasceu no Sitio Santa Rosa, Município de Apodi-RN(BRAZIL) no

dia 17 de Maio de 1962; Filha do Ex-Prefeito de Apodi, Valdemiro Pedro

Viana (in memoriam) e da Artista Plástica Maria Fernandes de Sousa

(Mozinha Viana); Iniciou sua vida escolar na Escola Estadual Ferreira Pinto

onde concluiu em 1972 o ensino primário na cidade de Apodi; Em 1977

concluiu o curso ginasial na Escola Estadual Professor Antônio Dantas em

Apodi; Em 1980 concluiu o Ensino Médio – Auxiliar de Escritório no

Hipócrates Colégio e Curso- Natal; Em 1982 iniciou a função de Assessora

Parlamentar na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte; Em 1985 e

1986, foi Professora de Educação Artística nas Escolas da Rede Oficial de

Ensino do RN: Anísio Teixeira e Atheneu Norte-Rio-Grandense; Em 1985 graduou-se em Educação Artística,

Habilitação em Artes Cênicas na UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Em 1988 Pós-graduou-

se em Educação Especial na FAFI-BH- Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Belo Horizonte-MG; Em 22

de setembro de 1988, casou-se na cidade de Porto velho-Rondônia, com o Engenheiro Civil e empresário

ceramista José Genival dos Santos e dessa união nasceu sua única filha Anabele Viana Santos; No período de

1989 A 1998, exerceu várias funções no Estado de Rondônia: Arte-educadora da Divisão de Ensino Especial da

Secretaria de Educação do Estado, onde prestou serviços as APAES, Sociedade Pestalozzi e Escolas Afins;

Presidente e fundadora da ASAPORDE - Associação dos Artistas Portadores de Deficiência do Estado de

Rondônia; Assessora da presidência do IPERON – Instituto de Previdência do Estado de Rondônia; Exerceu o

cargo de Secretária de Cultura do Estado de Rondônia no período de 1997 a 1998; Escreveu pela coleção

mossoroense os livros: TRAJETÓRIAS POLÍTICAS – ISAURO E VALDEMIRO ( julho de 1997);

PAISAGENS FEMININAS DE APODI (maio de 2006); Produziu o MEMORIAL VALDEMIRO PEDRO

VIANA e a EXPOSIÇÃO DE PINTURA EM TELA –AQUARELAS DA MOZINHA; É membro fundador da

Academia Apodiense de Letras e da UBE/RN - União Brasileira de Escritores-Secção do Rio Grande do Norte, da

AJEB – Associação das Jornalistas e Escritoras do Brasil, secção- RN,da SPVA/ RN- Sociedade dos Poetas Vivos

e Afins do Rio Grande do Norte, fundador e Ex- Presidente da AVA- Associação dos Voluntários de Apodi e

membro fundador da APROMA-Associação Pró-Memória de Apodi.Faz parte do Movimento Poetas Del

Mundo ( Cônsul-Poeta del mundo do Bairro Lagoa Nova NATAL- RN/BRASIL)e já poetizou em vários países:

BRASIL, PORTUGAL, ESPANHA, FRANÇA, INGLATERRA, IRLANDA, BOLÍVIA, ARGENTINA,

CHILE, COLÔMBIA, e agora PERU E CUBA. Atualmente trabalha na área cultural onde promove, difunde e

resgata a cultura do Estado do Rio Grande do Norte/Brasil.

www.vivicultura.blogspot.com

[email protected]