viva melhor com a medecina medicina alternativa do lar (tv) saude

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  • o e av

  • oue o teu alimento seja o teu medicamento, e o teu medicamento o teu alimento> Hipcrates

  • Antnio J. Leal Chaves

    'E,stamos perante 'Um guia inispensvd Para conhecer me{fior O que se eve comer

    Q!wis os riscos e uma cfieta erraa Como prevenir a doena

    l omo tratar e minorar efeitos e oen,as comuns 'E conservar o equu6rio a sae

    'Ter fiitos saudveis 'E aumentar a sua perspectiva e via

    11. edio Edies Une Aportado 27 001 1201 -950 LISBOA

    PORTUGAL

  • Os conselhos e as orientaes deste livro no tm por objectivo a auto-medicao ou a absteno de orientao mdica, mas, pelo contrrio, enfati-zam a importncia do aconselhamento de um profissional de sade .

    FICHA TCNICA CATALOGAO NA PUBLICAO Chaves, Ant nio Joaquim Leal. 194 I

    Viva Melhor, com a Medicina do Lar lSllN: 978-972-99908-2-3

    CDU615

    AUTOR Antnio J. Leal Chaves

    COAUTORES M ichel Calcagno Geomar Li111a

    FOTOGRAFIA Slvia Costa

    COLABORAO ESPECIAL 1\Jexandre Nunes Lima Cleiton Nunes Lima

    PAGINAO Mrio Flix - Artes Grficas, Lda.

    ILUSTRAO lvligucl 1\ntnio P. t~lix

    IMPRESSO E ACABAMENTO Printer Portuguesa - Portugal

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, armazena-da, transmitida de nenhun1a forn1a ne111 por nenhu n1 111eio, sen1 a prvia autorizao do~ editores.

    Edio Portuguesa 2006 Edies Une-Apartado 27 001- 120 1-950 LJSllOA

    Depsito legal: 249469/06

  • convite leitura

    A nossa ateno focaliza as necessidades humanas bsicas das populaes em geral, e a conjtu1tura mundial de mal-estar que nos tempos actuais est a asso-lar o nosso planeta leva-nos a perguntar: qual ser a causa principal de todos os graves problemas de sade do mundo enfermo em que vivemos? A doena no surge de repente, um desequilbrio progressivo e gradual. O livro que vos oferecemos pro-cura dar uma viso panormica de muitas das doenas que aAigem o nosso quo tidiano.

    Somos confrontados d iariamente com questes de sade e doena relacionadas com ;1 alimcnta.'o; come-se o que no se deve comer e no se come o que bom para a sade.

    Para muitos, 'comer bem' s ignifica simplesmente encher o estmago de comida, mas isso no quer dizer comer bem nem to-pouco comer racionalmente. Teria de haver uma alterao significativa nos hbitos al imentares, desde reduzir o acar, o sal, a carne, as gorduras, mas, tambm, aumentar, proporcionalmente, o consumo de leite e seus derivados, as frutas, os cereais e seus derivados e as fibras vegetais cujos princpios nutritivos previnem grandemente certos t ipos de doena.

    Apesar de se entender que o Homem em geral come mal, e tem hbitos gastronmicos muito arreigados de pssima qualidade, nas diferentes regies do mundo, al tera r esses hbitos e criar novos hbitos alimentares, mais adequados e saudveis, no fcil.

    Aliando a complexidade dos problemas da humanidade aos problemas de sade pessoais e fora de vontade para adoptar o estilo de vida s~udvel, com vista ao pro-longamento da nossa existncia, ficamos convencidos de que, se quisermos ter sade, a nossa prioridade insistir nos cuidados mdicos naturais e numa boa alimentao.

    Seguidamente, devemos ler temas que nos ajudem a encontrar respostas simples para to-das as questes mais pertinentes que nos afligem todos os dias, a fim de vivermos melhor. A leitura e utilizao deste liv ro pretende ajudar-nos a ser bem sucedidos, alcanando esse objectivo.

    Os Edi tores

  • Dados do autor Antnio J. Leal Chaves, portugus, licendado em Enfer-magem e tcnico superior especialista cm Sade, Higiene e Segurana no Trabalho. Inicialmente, diplomou-se na Es-cola Superior de Enfermagem Artur Ravara, fez o Curso Geral de Enfermagem, foi bacharel em enfermagem e, posteriormente, concluiu a licenciatu ra em enfermagem na Escola Superior de Enfermagem Francisco Gentil; es-pecializou-se em Sade, Higiene e Segurana no Trabalho, diplomado pelo Instituto Superior Tcnico de Lisboa.

    Chefiou o Servio de Enfermagem do Posto Mdico da EDP, em Almada. Traballiou como Enfermeiro do Trabalho na antiga Siderurgia Nacional, cm Paio Pires, no Seixal, depois trabalhou no Departamento de Medicina do Trabalho da EDP em Lisboa, e fez parte de vrias equipas de Medicina do Trabalho.

    No campo da investigao cientfica, apresentou vanos trabalhos de investigao em Congressos de Medicina do Trabalho na Figueira da Foz, na Pvoa de Varzim e em Lisboa, participando tambm em Congressos de Enfermagem, em Lisboa.

    Fez o Curso de Formao de Monitores no Centro de Formao Profissional do Seixal e fez um Curso de Aperfeioamento no Centro de Formao Profissional de Xabregas, em Lisboa, e, como formador, administrou durante vrios anos aulas de alimentao, de higiene e segurana no trabalho no Centro de Formao Profissional do Seixal; e a cargo do Centro de Formao Profissional Cefosap do Monte da Caparica deu aulas no Centro de Formao Profissional de Peges e ministrou cursos de formao de segu-rana em vrias escolas secundrias nos concelhos de Almada, Sesimbra e Seixal.

    Toda a sua actividade, directa e indirectamente, foi orientada para a preveno da sa-de, o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida das populaes, aos quais dedicou toda a sua vida.

    Nos seus tempos livres, Antnio j. Leal Chaves dedica-se escrita, msica sacra e observao da natureza.

  • A HUMANIDADE sofre por falta de conhecimento ... Se os seres humanos tivessem plena conscincia dos resultados que acarreta uma alimentao inadequada, pen-sariam melhor antes de utiliz-la. O homem "moderno" alimenta-se mal, vive stressado, fuma mui to, alguns sofrem de sedentarismo e outros ingerem grande quantidade de bebidas prejudic iais. Esta a rea lidade do estilo de vida do homem "mode rno", que tantos males lhe acarreta.

    Um poeta romano dizia que "O alimelllo remdio para alg1111s, mas para outros um gra11dc vc11e110", e esta frase tem o seu devido lugar: nem todos os alimentos podem ser utilizados livremente, mas podemos aprender a utiliz-los para nosso grande benefcio. E nunca tarde para pr em prtica tal conhecimento.

    Que este livro, que nos honramos de apresen tar ao pbl ico, po~a. de algtun modo, cumprir o seu objectivo: contribuir para a sade e bem-estar dos seus leitores!

    Michel Calcagno

  • 8

    Se o alimento puro, pura tambm ser 11111en1e, e se

  • 9

    Prefcio U m ditado popular nosso conhecido diz: "De lautas ceias es to as campas cheias". Cada vez mais a populao tem conscincia da importncia que a al imentao exerce no equilbrio da sade. Ne111 todos temos os mesmos gostos nem os mesmos hbitos, mas todos queremos viver melhor, todos queremos ter mais sade. Aspiramos a uma felicidade genuna, que englobe abundante prazer e satisfao, e a actividade equi librada contribui de facto para esse bem-estar; porm todos concordam que existe um lim ite para todas as coisas.

    comum fazerem -se planos para a vida, ter um emprego estvel, uma casa bem equipada, um carro confort1vel, mas para alcanar isso, necessitamos realmente de ler mais sade.

    Porque no aproveitar ao mximo a vida com sade, se ela nos traz tantas ale-grias?

    Viver sem sade crue l. bom fazermos projectos para que em qualquer fase da ''ida tenhamos boa sade e todo o confor to que pretendemos; de contnrio, ser

  • m

    Aquelas doenas que so consequncia directa de desequi lbrios nutricionais, carncias de um ou mais nutrientes, todas essas defic incias, para o seu restabelec i-mento natural dependem da aplicao de princpios higinicos e profilcticos, de alimentao equilibrada e completa e de algumas regras simples de sade, que mais adiante iremos referir em cada pgina deste livro.

    A todos desejamos uma agradvel e ti l leitura.

    Antnio J. Leal Chaves

  • introduo

    A Organizao Mundial de Sade (OMS), na sua Declarao de Princpios, definiu sade com um significado bastante amplo e completo: "Sade um estado de con1pleto be1n-estar, 1nental e social e no-somente a ausncia de doenas ou enfermidades': 7 de Abril de 1948.

    A vida social e os bons hbitos alimentares so pilares fundamentais na promoo da sade e preveno das doenas.

    Nesta poca doentia e, em grande parte, pervertida nos seus saudveis princpios fun -damentais devido ao apelo da sociedade de consumo em que vivemos, o autor sente-se no dever e na responsabilidade de transmitir os conhecimentos que defende, os qua is, aplicados no nosso dia-a-dia, sero uma luz para uma vida melhor. Dai, ter escolhido para ttulo desta obra: Viva Melhor Com a Medicina do Lar.

    O Autor

    A doena um esforo da Natureza para libertar o organismo de condies resultantes da violao das leis da sade ... Mas no fim se verificar que a Natureza, no sendo estorvada, faz o seu trabalho sabiamente e bem[ ... ]

    Ellen G. White A Cincia do Bom Vi-ver

    li

  • 12 41~~=================================i

    como utilizar este livro Sempre que desejar utilizar estas terapias e conselhos, deve eleger dentre os tratamen-tos sugeridos aqueles que lhe sejam mais fceis de aplicar, podendo alternar entre as opes e/ou aplic-las cm simultneo.

    Por exemplo: Sofre de obesidade - procurar no ndice a letra O onde encontrar Obesidade nas seguintes pginas:

    Pgs. 265 - 268: Descries e solues; Pg. 361: Levedura;

    Pg. 364: Alcachofra; Pg. 377: Programa an ti -obsico.

    Es tas pginas indicaro a descrio do problema ou doena e as solues pro-postas.

    Importante: Quando falamos em refeies exclusivas, importante mencionar que o leitor dever escolher uma das refeies dir ias para efect~1 ar o tra tamento, sendo que, nessas refeies, s poder comer o fruto/horta lia correspondente ao trata-mento escolhido. Por exemplo: Sofre de doena nos ovrios - fazer refeio s de melo ao alm(lO ou ao jantar.

    Modo de preparar o sumo de hortalia/fruta: liquidificar, acrescentar gua de acor-do com o indicado e coar.

    Nota: O corpo humano no reage bem s constantes alteraes hor rias, logo, todos os tratamentos naturais devem respeitar a sequncia dos horrios pratica-dos. Se comear um programa s 9 horas da manh, ento dever; tentar respeitar essa sequncia o mximo possvel, se for s 10 horas da manh, ento seguir esse horrio. Muitas das propostas sugeridas, se forem bem aplicadas, serviro tambm como pre-veno das doenas de um modo geral. Exemplo: Se fizer anualmente uma desintoxicao com base na terapia do Limo, pg. 337-338, estar tambm a prevenir o aparecimento de muitas doenas.

  • Medidas aplicadas e abreviaturas

    Colher 1 copo

    = colher de sopa

    cc =centmetro cbico cg =centigrama

    g=grama

    lcool

    kg=quilograma l=litro

    mg=miligrama

    = 200 mi

    m=milimcron =mcron

    Quando tiver de utilizar lcool nas diversas preparaes, recomendvel que utilize lcool de 70

    cataplasma msiste em uma papa entre dois panos, aplicada cm forma de compressa no local indi-cado/afectado, com o produto sugerido. Respeitar os tempos indicados.

    Hidroterapia Quando h indicao sobre hidrotcrapia, ver e aplicar as explicaes da pg. 339-345.

  • A Natureza mestra ao servio do Homem

    'Floresta

    ..

    As florestas so o pulmo da Nature-1.a e esto espalhadas por toda a parte para renovar o ar de que necessitamos para a nossa sobrevivncia. Elas tm um papel fundamental na renovao do oxignio. Ao inspirarmos ar puro, recebemos sade.

    501

    Toda a vida fisica na Terra possvel devido ao Sol; sem ele a vida simplesmente impossvel. Toda a energia, luz e calor dependem directa ou indirectamen te do Sol. Os raios solares so germicidas; no se conhece melhor desinfectante do que o sol. A energia solar armazenada nas plantas ( rvores e verduras) pelo processo da fotossn tese, sob a forma de hidratos de carbono, gorduras e protenas, quando expostas aos raios solares. Ns alimentamo-nos dessa energia quando comemos cereais, frutas, nozes e verduras, a qual transmitida s nossas clulas. O ser humano armazena mais energia quando se alimenta de vegetais do que quando se alimenta de carne.

    Hlios significa em grego sol. A hel ioterapia o tratamento pela luz solar. Do Sol che-gam 1crra raios luminosos de grande intensidade. So os ra ios ultravioletas, de curto comprimento de onda e merecem rea lce neste capitulo porque, ao incidirem na nossa, pele, servem para transformar o caroteno em vitamina A, que impede de se sofrer de cegueira nocturna, e o ergosterol ou pr-vitamina D cm vitamina D. que nas crianas evita o aparecimento do raquitismo e ajuda a fixar o c.lcio nos ossos.

    Assim como os vegetais verdes, ricos em clorofila, sintetizam os seus prprios ali-mentos na presena dos raios solares, do mesmo modo, o nosso corpo, na prcscn~ dos raios solares, transforma estas substncias no utras que so essenciais nossa sade; como vimos, o caroteno, ou pr-vitamina A, transforma-se cm vitamina A, o ergostcrol ou pr-vitamina D transformado em vitamina D conforme acima des-crevemos; e a melanina da pele deixa a pele mais escura para nos proteger contra o

  • excesso das radiaes solares (o pigmento melanina o pro iector que evita que as pessoas sofram de queimaduras solares).

    Deste ponto de vista, o sol absolutamente necessrio para o tratamento de muitas do-enas dos ossos. So, portanto, benficos, os banhos de sol, em pequena quantidade, de manh ou ta rd inha. Mas, se exagerarmos no tempo de exposio solar, os efeitos tor-nam-se nocivos sade, por provocarem queimaduras na pele. O perigo de insolao nos banhistas e a formao do cancro de pele mais frequente em agricultores e pesca-dores. Como preveno de todos estes perigos, deve ser usado um creme protector ou e\~tar a exposio nas horas em que o sol mais intenso e se encontra no seu znite. O nosso corpo tem a capacidade de controlar a entrada de luz na pele, fabricando a j referida melanina.

    As crianas necessitam de apanhar sol, porque a vitamina D importante para a fi xa-o do clcio nos ossos e para o crescimento e fortalecimento dos mesmos, bem como pJra facilitar a fixao do fsforo no sistema nervoso, necessrio s actividadcs cere-brais normais.

    Tambm os adultos, embora menos necessitados do que as crianas, porque no esto em fase de crescimento, devem apanhar sol para a sintetizao das mesmas vitaminas (vitamina A e D), porque estas duas substncias beneficiam o funcionamento geral dos rgos do nosso corpo. A natao, os passeios no campo, a jardinagem e outras acti-\idades ao ar livre, alm de recreativas, fornecem estas vitaminas ao nosso organismo.

    A gua, no seu estado lquido, um fluido lmpido, inodoro, transparente e incolor em pequenas quantidades e azul-plida quando observada nos oce-anos. Constitui uma parte significativa da superficie terrestre (dois teros da superficie da Terra so constitudos por gua dos oceanos, dos rios e dos lenis sub-terrneos).

    A terapia pela gua util izada desde os tempos mais remotos e continua ainda hoje a gozar de prestgio e a ter um valor importante na medicina natural e na fisioterapia. Mdicos clebres, como Hipcrates, C.elso e Galeno, ficaram na histria por aplicarem a gua no lratamcnto dos seus doentes.

  • C Tipos de banhos hidroterpicos que se usam em muitssimas doenas Banho frio de chuveiro B.rnho de imcr,.io

    ~auna ou h.inhn de vapor 1 na lao B.1nho de assento quente B.mho de !ronco B.mho vital

    * Ver oricnta

  • 17

    O ar O ar atmosfrico respi rvel Lima mistura gasosa que comm 78% de azoto e 21 % de oxignio e 1 % de g;1scs raros. E a capacidudc pulmonar de um indivduo a quantidade de ar (4,5 a 5 litros) que os pulmes contm aps uma inspirao forada ao mximo.

    O ar residual aquele que permanece nos pulmes aps uma expirao no seu m-ximo esforo (cerca de 1 litro). capacidade pulmonar (4,5" 5 litros), menos o ar residual (1 lit ro). chama-se capacidade vital. Ar corrente o nome dado ao ar que inspiramos e expiramos a cada ciclo (cerca de meio litro de ar). No homem adulto, em condic> normais, existem 16 ciclos respira trios por minuto. A mulher tem 18 ciclos respiratrios por m inuto.

    O ar o elemento primordial para manter a vida e inquestionvel a importncia do ar puro e fresco para a nossa sade. A re~pirao profunda facilita a eliminao das matrias txicas, purifica o sangue, fortalece os pulmes e ajuda a libertar as excrees pulmonares. A sade depende, cm grande parte, tambm da respi rao. O ar puro e fresco fucilita a circu laio, d iminui a fadiga, refresca o crebro, renova as energias.

    O ar puro mais necessrio do que a gua ou o alimento, n.io podemos viver sem ele mais do que uns minutos sem deixar sequelas e, por mais tempo, no sobrevivemos.

    Se impedirmos ou tap

  • C Os dez mandamentos importantes da respirao Ventilar bem a casa onde vivemos Permanecer ao ar livre ta111,1s horas do dia quanto puder Excrdtar suficientemente os pulmes par;1 os encher de ar puro

    Fazer ginstica respiratria diariamente Dei tado, nu11ca tapar a face com a

    roupa da carn:1, porque fica a respirar o ar '~ciado, que contm venenos que j foram expelidos

    Evitar respirar poeira>. pois danificam Nunca se deitar com a braseira os pulmoes J\',10 fumar, seja que qualidade de tabaco for Rcspir,11 sempre pelo nariz No usar roupas apertad.1s que dificu ltem a respirao

    acesa, com tudo fechado, porque o monxido de c.irbono que se forma, Jnata.

    A terra (barro ou argila) A terra (barro) - A argila tem virtudes curativas maravilhosas para desfrutar-mos de um corpo sadio e forte. O nosso corpo tem um pouco de todos os elementos da terra e cada um desses elementos presta um importante servi-o ao nosso organismo, sob a forma de sais minerais. Possumos ferro, cobre, magnsio, clcio, sdio, cloro, enxofre, mangansio, crmio, selnio, zinco, cobalto, iodo, ltio e fllior. Dependemos deles para a manuteno da nossa sade.

    A falta de algum destes elementos na nossa alimentao desequil ibra a salide do nosso organismo, levando-nos perda da sade.

    Os sais minerais intervm, uns, como agentes plsticos na formao do esqueleto e dos dentes, outros, na regulao do metabolismo, encontrando-se tambm espalhados por todas as clulas, tecidos e lquidos do corpo em quantidades nfimas.

    Os sais minerais existem nos alimentos que ingerimos e o organismo adulto normal elimina quantidades de sais idnticas s que absorve atravs da alimentao. Deste modo, h uma constante troca entre o nosso corpo e a terra.

  • 20 Quando nos encontramos doentes, por vezes recorremos ao barro como lrnl mento.

    UTILIDADES MEDICINAIS DA ARGILA A cataplasma

  • \

    GENITAIS

    -.

    RINS

    '

    COSTAS

    REGIO LOMBO-VENTRAL

    o

    Misturar com gua (de prefcr

  • o Homem vive cercado de remdios naturais

    A Na1urc1 bois.is e das'c' soci.1is? A uti lizao dos alimcntth p.ua curar doenas to antigo como o prprio mundo. Os povos da Antiguidade linham n> seus mtodos prpr ios para curar ,1s enfermidades e muitos desse' 111.:todos chegaram at ns pela sabedoria popular, que p.1ssou de gerao em gerao.

    Chamam se REMDIOS NATURAIS todos aqueles tiuc n.10 po;;uem drogas venenosas e tm um,1 long.1 aplic.io til na cura das dnenas. Deles fazem parte a luz solar, o .1r puro, a :\gua, ,1 .1rgila, o calor e o frio, as pl,111rns medicinais e os al imentos vege1,1i;.

    A CURA PELOS M~TODOS NATURAIS uma fose de transiao para alingir uma vida saudvel, equilibrada, e isso exige uma mudana de h~bitos. Os frutos, os vegetais, as nozes e os gros sao ricos cm flavonides que previnem .1s doenas coron.lri,1s. 1ais como o enfarte do miodrdio. A casca da uva vcrmelhd e o sumo d.1 uv,1 vermelha contm quantidades signilicath'

  • 23 que tm e que so benficos porque diminuem a intensidade da formao de cogu-los, diminuem as taxas de LDL-colesterol, a lipoprotena e o risco de cancro. Quem relega para segundo plano os vegetais e as frutas na alimentao poder pagar um preo alto ao perder a sua sade.

    A Natureza a mais an tiga das farmcias, recheada de plantas medicinais, o mais an-tigo hospital, o mais perfeito e completo laboratr io qumico ao servio da sade e o melhor centro de recuperao e preveno das doenas da Humanidade.

    No devemos esquecer que todos os casos graves e complicados devem ter o acom-panha mento da medicina convencia!. Uma hemorragia tem de ser investigada cuida-dosamente por um mdico; um ndulo no seio e uma perda de peso repentino mere-cem urna investigao mdica acompanhada de exames laboratoriais auxil iares do diagnstico. A medicina moderna evoluiu de uma forma espantosa com a utilizao do raio laser, do ultra-som, da engenharia gentica e da informMica, cujas inovaes contriburam para o alvio do sofrimento da Humanidade.

    H situa

  • 24 ----====-........ ----------

    uma palavra aos principiantes no regime vegetariano

    S empre que se fula cm d ieta vegetariana, uma elas clificulclacles que as pessoas, ao iniciarem o regime vegetariano, sentem de imediato saber quais os alimento' que contm os nutrientes de que necessitam na alimentao e como encontrar as substituies adequada:. ou mesmo como confeccionar os alimentos.

    No entanto, uma refeio vcgcwn.111a pode ser to simples de fazer e to gostosa como as refeies que anteriormente fo1.iam com a carne e o peixe. Uma sopa de pur de cenoura, batata e cebola ou umas beringelas assadas no fo rno, com courgettes, cebola e tomate, salsa e alhos picados a rechear as beringelas e molho de tamari com um pouco de azeite e gua misturados, podem ser to saborosos como o prato mais requiniado da gastronomia omnvora.

    A carne pode ser substituda por feijo, soja, seitan, tofu, cogumelos, etc.; muitas sopas, gu isados e estufados podem-se tornar pratos vegetar ianos fazendo algumas alteraes nos seus componentes, os temperos so os mesmos. Rissis, pa tan iscas, croquetes, empadas, empadc:., to rt ilhas, lasanhas, etc. podem fazer-se somente com produtos naturais, s preciso ter imaginao na confeco de cada prato. A alimen-tao vegetariana deliciosa e agradvel e quem a puser cm prtica ser rccompcn sacio cm sade e longevidade.

    As refeies vegetarianas so tipicamente pobres cm gorduras saturadas e em colesterol (produto que abundante na alimcnt;1o com carne), pelo que esto indicad:1s parn as pessoas que ttm problemas do corao e esta mais umn das muitas vantagens sobre a dieta omnvora.

    Uma questo importante: Porque que a alimentao vegetariana protege contra o cancro? A resposta imediata: a alimentao vegetariana muito rica em lcgumCl>, fibras e cm frutas e pobre cm gorduras; todo o vegetariano consome muito caroteno e, aind,1, porque o regime vcgctari:1110 faz aumenta r o n(unero de clulas fagocitrias que so c;1pnzes de destruir as clulas cm1cergenas.

    A concluir, queramos transmitir a ideia de que, ao escolher o regime vegetariano, est no melhor caminho para poder viver melhor, com mais sade e por muitos mais anos. O veget;1rianismo um sistema alimentar que no oferece contra-indicaes.

  • Como se pode desequilibrar a sade? Porque ficamos doentes?

    H ereditariamente podemos ser propensos obesidade, diabetes mell itus, a uma bronquite asmtica, etc.; dos nossos pais herdamos no s os genes doentes, mas tambm um conjunto de hbitos nocivos sade; os ex-cessos de sal, de acar, frituras, protenas e gorduras de origem animal, bebidas alcolicas e deficincia em fibras e oligoelementos na dieta alimentar so a causa principal de doenas crnicas e degenerativas; porm, esta tendncia hereditria e constitucional pode manter-se adormecida ou nunca chegar a manifestar-se, se tivermos certos cuidados com o nosso corpo, utilizando um equilbrio de estilo de vida e de alimentao saudvel.

    Sade um estado dinmico, um equilbrio biolgico e ecolgico, um bem-estar ffsico, mental e social. Antigamente pensava-se que a sade era apenas a ausncia de doena. Hoje percebe-se que h um conjunto de factores interligados que intervm nesse equil-brio em que o meio ambiente e o homem formam um conjunto harmnico.

    No meio ambiente, diversos factores condicionam o estado de sade, tais como: factores biolgicos, fsicos, qumicos, econmicos e sociais e, no prprio homem, existem outros factores, tais como a idade, caracteristicas genticas, a personali dade, hbitos alimentares, etc., que lhe so igualmente inerentes e tambm condi-cionam o estado de sade.

    Podemos ento, falar de factores promotores de sade, tal como podemos falar de outros que, pelo seu carcter agressivo, causam doena. Nada aparece por acaso, nem a doena uma calamidade inevitvel.

    Trs elementos: o agente patognico, o meio ambiente e o hospedeiro (o rganismo humano) interferem para desenvolver uma doena. Quanto ao AGENTE PATOGNICO, pode ser qualquer substncia viva ou morta, capaz de provocar doena no ser humano. Existem doenas genticas, doenas infecciosas (causadas por micrbios) e outras so resul tantes do nosso estilo de vida (vcios do uso de tabaco, kool, droga), da m alimentao, etc.

    Os microrganismos so to minsculos que no os podemos ver a olho nu, somente com o auxlio de um microscpio, depois de ampliados mi lhares de vezes, os

  • podemos ver. Eles multiplicam-se faci lmente aos milhares e encontram-se espalha-dos por toda a parte. Encontram-se nas nossas casas, paredes, soalhos, nas ruas, nos alimentos, na gua. tfa microrganismos que no produzem doena, so saprfitas, e h os que causam doenas, so patognicos. Alguns pertencem ao reino vegetal e outros ao reino animal. Os vrus so a inda mais pequenos do que as bactrias e pro1ocam doenas muito mais graves para o ser humano.

    O MEIO AMBIENTE pode facilitar o contgio e o desenvolvimento de uma infeco e os costumes gastronmicos de certas regies incentivam erros alimentares muito grandes (erros al imentares herdados por tradio cultural e fami liar).

    Mas o HOSPEDEIRO HUMANO, o prprio indivduo que sofre a aco do agente pa-tognico, tambm tem diversas caractersticas que podem influenciar no desen-volvimento de uma doena ou, pelo contrrio, impedir o seu aparecimento. As caractersticas influenciveis que podem ser mencionadas so a idade, sexo, vida actin ou sedentria, stresse, exerccios fsicos de manuteno, hb itos higinicos, hbitos alimentares correctos ou errados.1~1is caractersticas determinam sade ou doena e constitu iro o objecto dos captulos seguintes.

    Pode-se considerar desequ ilb rios alimentares aqueles que, por defeito ou excesso, afectam consideravelmente a sade do ser humano, sem contar aquelas doenas contradas pelo consumo de alimentos contaminados com bactrias ou vrus.

    No caso de fome, o ind ivduo sente a sensao de dor de estmago, debilidade, ansiedade e cansao e isso leva-o a procu rar alimento para saciar a fome, como se diz popula rmente, a 'matar a fome'. Mas o es tado de hiponutrio, a ca r nc ia de um ou mais nutrientes, pode acontecer em indivduos que aparentemente estejam alimentados. H pessoas que se a limentam e enchem o estmago de alimentos que so de fraca qualidade, embora sejam em quantidade considervel. Esto a ser suba-limentados tambm. A fome tambm uma realidade que atinge vrias regies do planeta, principalmente a frica e a sia, e constitui um sinal de calamidade dos nossos dias.

    A subalimentao uma forma de fome que grassa nos pases subdesenvolvidos, sendo responsvel por milhares de mortes prematuras, e as deficincias nutritivas que afectam os pases desenvolvidos so tambm responsveis por doenas do foro nutrititivo e estas devem-se a er ros alimentares, que tm consequncia directa na sade das populaes, manifestando-se em carncias de vitaminas e de sais mine-rais que levam ao raquitismo, ao beribri, xerofta lmia, etc., ou a carncias pro-teicas, ou ento, por excesso de elementos (sal, acares e gorduras), que causam

  • 28 outras patologias quando rnnsumidos cm excesso. o que se verifica na diabetes, nas obesidades, nas vrias formas de atcrosclerose, hipertenso arterial, colestero-lemia, etc. A m,\ al imcntaao d iminui as defesas do organismo e nas crianas at ras;1 o seu desenvolvimento. J\ fome oferece uma menor resistncia contra as doenas infecciosas.

    Mas a dieta pobre em fibras est na origem de muitas doenas da civilizao mo-derna que poderiam ser cvitad.1s.

    O uso indiscriminado de estimulantes e narcticos nocivos, tais como ch preto ou verde, caf, tabaco, lcool, morfina e outros do mesmo gnero, exerce inluncia perniciosa sobre o car

  • Regras gerais para termos sade

    Mente s em corpo so

    Nos ltimos anos, muito se tem escrito sobre sade e estilos ele vida saudveis e, de facto, a sade um patrim6nio de valor incalculvel. Muitas pessoas s lhe do o devido valor quando a perdem. As regras que a seguir propomos para serem cultivadas e divulgadas a toda a gente que quer adoptar esti los de vicia saudveis como uma meta a atingir.

    O corpo deve receber conda e bebida apropriadas e na quantidade necessria ao seu bom funcionamento. O regime alimentar intervm no estado de sade, promovendo-o ou prejudicando-o.

    Cereais, frutas, nozes e verduras, preparados da maneira mais simples e natural possi-vel, so os alimentos mais saudveis e nutritivos que se conhecem. Uma alimentao base de carnes, complexa e estimulante, no proporciona a fora, a resistncia e o vigor intelectual que o regime diettico vegetariano bem preparado e nutritivo oferece.

    A comida no deve ser ingerida mu ito quente nem muito fria. Os al imentos ingeridos muito quentes podem provocar o cancro do esfago. O alimento no deve ser misturado com gua. A gua reduz o fluxo da saliva e retarda a digesto, pois o lquido precisa de ser absorvido primeiro.

    Faa uma mastigao corrccta. Mastigue devagar, para permitir que a sal iva se misture com os alimentos. Alguns tcnicos defendem que os alimentos slidos crus devem ser triturados cerca de 40 a 60 vezes e os cozidos cerca de 20 vezes, antes de serem ingeri-dos.

    Comer com rapidez no permite que os alimentos se misturc11J bem com a sa liva e a falta de ptialina no bolo al imentar retarda a digesto ao nvel do intestino e provoca fermentao no estmago e nos intestinos, afectando, consequentemente, o crebro e O:> nervos.

  • um erro ingerir prc:.sa vrias espcies de alimenlO num,1 s refeio. Se o tempo dJ refciao limit.1do, nuis saudvel diminuir .1 quJntidadc e mastigar devagar do que comer aprcssad.1mente e em grandes quantid,1dcs, impedindo que o organismo rccebJ oi. i.ucos digestivo' neces..
  • Portanto, no coma em demasia, no seja um gluto mesa. Isso debilita e en-iraquece os rgos digestivos e acarreta alguma enfermidade que poderia evitar. A pessoa que come em excesso sente dor de cabea, azia, c licas e, por vezes, indi -gestno. Mesmo no regime vege tariano no deve haver glutes. Comer em demasia, mesmo que se trate de alimentos naturais e simples, enfraquece a vita lidade e mais perigoso do que ter uma alimentao insuficiente. Raramente o gluto atinge uma idade avanada.

    Quem come muita protena desperdia dinheiro; o nosso organismo pode arma-unar acar (glicose) e gordura (lipidos), mas no existem depsitos de protenas de reoerva. A proteina comida a mais, ser simplesmente rejeitada e sair nas fezes dai a algumas horas, pois no absorvida. Por isso, num adulto, um desperdlc io comer mais cio que 1 grama de pro tena por qui lo de peso corporal. Ou seja, a um adulto que pese 70 qui los, basta comer por dia, repartido pelas trs refe ies, iO gramas de protena.

    Em muitos casos de doena, o melhor rem~dio jejuar por uma ou duas refei-es, para que os rgos d igestivos se libertem de toxinas e descansem um pouco. rccomcnd~vcl um breve perodo de inteira abstinncia por um, dois ou trs dias. Ao terminar o jejL1m, deve comer-se pouco. A princpio, alimentos simples, leves e com moderao, ajuda a natu reza a recuperar a sade. No perodo de jejum pode beber-;c um pouco de gua, sumo de laranja ou de limo. Nem sempre fcil aceitar este conselho, algumas pessoas aceitam, outras no. Mas se o prezado leitor conseguir ter coragem para iniciar este tratamento, ver os bons resultados que poder obter com o jejum.

    t:m regime exclusivo de frutas por alguns d ias um grande beneficio, especialmen te para os que trnbalham com o crebro.

    O alimento muito llqtdo no saudvel. Quanto mais slido o alimento, tan to melhor. O organismo humano necessita de receber lquido, recebe-o das frutas e dos legumes que ingerimos ou bebendo gua uma hora antes ou depois das refeies. Nunca beba Hquidos durante a refeio porque dificulta a digesto. Constitui excep-o a sopa, que, apesar de ser liquida, saud;1vel. H problemas de sade provocados pelo costume de tomar s refe ies vinho, gua, cerveja, refrigerantes gaseificados e outras bebidas de s1unos artificiais.

    Uma dieta pobre cm fibras vegetais muitas vezes a principal responsvel pela ateros-dero!>e, enfarte do miocrdio, hemorridas, priso de ventre, cancro, varizes, diabetes mellitus, etc.

  • Uma alimentao rica em frutas e vegetais previne o aparecimento de muitas doenas cancerosas.

    Uma expresso popular diz: "Somos o que comemos''.

    Ao uso de alimentos sos corresponde sangue puro e a sangue puro equivale sade.

    C Quantidade de nutrientes adequados a um indivduo adulto normal por dia NUTRIENTES

    Protenas ( PrtiJos) Gordurns (Lpidos dl' origl'll1 wgcta l)

    1-fidratos de Carbono ((,lcido~)

    Sais Mincniis

    Agu,1

    NECESSIDADES DIRIAS 1 grama por quilo de peso do indivduo

    1 grama por quilo de peso

    5 gramas por quilo de peso Alguns mi ligramas

    Algumas gramas

    2 litros

  • 0s factores de sade que determinam a manuteno da sade so simples e custam apenas algum esforo pessoal: - Boa alimentao - Higiene corporal e do vesturio - Ati tude mental correcta - Abstinncia de vcios - Equilbrio entre actividades fsicas - Peso corporal adequado e mentais - Poswrn correcta - Equi lbrio entre trabalho, descan- - Respirao corrccta soe lazer - Ajuste psicossocial.

    faiste um poder curativo natural no laboratrio da Natureza, cujos elementos fu1.em rcrdadeiros milagres: o sumo de limo, o sumo de laranja, o ~umo de ma, a pasta de figo. o sumo de uva, o sumo de cebola, o alho, o pepino, o tomate, a abbora, a cenoura, a batata, as fal'as, a soja, a linhaa, o rabanete, o rbano-silvcstrc, o mel, o azeite, a urtiga, a hortel-pimenta, a camomila, o dente-de-leo, o eucalipto (folhas), o pinheiro (seiva), o pau-d'arco, a gua, o barro e o sol, etc.

    Os sintomas so um aviso para o corpo de que alguma coisa n:lo est bem; combater apenas os sintomas no ~ a forma correcta nem o caminho mais scgmo, o melhor remover a caus

  • Trofoterapia (Tratamento pela Alimentao)

    Atrofoterapia uma cincia diettica (tratamento pela alimentao) qut visa estudar e propordonar rec~1rsos naturais, uti lizan~o alimentos sim pies no s com o fim de nos ahmentarmos, mas tambem para evitar qm adoeamos. Para uma grande parte de enfermidades, existem alimentos que, si usados adequadamente, previnem ou curam as doenas e at regulam certas fune1 orgnicas indispensveis sade.

    Fitoterapia (Tratamento com plantas)

    A fitoterapia significa o tratamento com o emprego de remdios de origem ve getal. Antes da Farmcia ser quimica, todos os tratamentos eram feitos base de plantas medicinais. A Medicina Natural existe desde o principio do mun do e no perdeu o seu valor, ela vlida e eficaz para determinado grupo de doenas especialmente as crnicas.

    Fitoqumico s ignifica a qumica vegetal, curar e preservar a sade pelas virtudes dai plan tas medicinais. "fomos vindo a salientar que a dieta rica em vegetais um mtodc eficaz no tratamento de muitas doenas, pois rica cm fitoqumicos, que so subs-t ncias no nutritivas, mas que, luz da cincia, possuem propriedades teraputica! reais benficas para a defesa e manuteno da sade e podem curar doenas crnica! desde que sejam includas na alimentao. Podem-se uatar doenas crnicas com com-postos fenl icos, antioxidantes naturais que incluem vitaminas A, C e E e existem em abundncia nas nozes, nos cereais integrais, nos vegetais e nas frutas. A que tipos de doenas crnicas nos estamos a referi r? Falamos de doenas como a diabetes, o cancro, a h ipertenso arterial, os processos inflamatrios e de aterosclerose. Os fitoqumicos, as frutas e os vegetais so pobres em gordu ras, no contm cidos gordos saturados

  • nem colesterol, mas, por outro lado, so ricos em potssio, fibras e cido flico e outros componentes benficos que tm um efeito protector espectacular, especialmente em cancros que envolvem as clulas epitel iais. por isso que ingerindo em abundncia muita fruta e vegetais, conferimos proteco ao nosso corpo contra doenas de origem cancerosa; comendo muita laranja, rica em vitamina C, conferimos imunidade contra a gripe e contra outras patologias respiratrias que aparecem no Inverno e evitamos o es-corbuto. Pessoas que comem grande quantidade de frutas e verduras (os vegetarianos) tm metade do risco de vir a contrair o cancro do pulmo, o cancro do colo do tero, o cancro do clon e o cancro do pncreas do que as pessoas omnvoras. Os alimentos mais conhecidos com propriedades anticancergenas so: o alho, a soja, as couves, o gengibre, a alcauz, as cenouras, o aipo, salsa, coentros, cebolas, citrinos, brcolos, cou-ve-de-bruxelas, tomates, pimento, cevada, hortel-pimenta, tomilho, orgos, pepino, meloa, amoras, ginja, cerejas, framboesas, centeio, trigo integral e arroz integral.

    Como podem notar, uma grande variedade de alimentos esto confirmados cientifica-mente como protectore.~ da sade. H virtudes nos alimentos e isso tem que ver com cidos e sais minerais que possuem, tais como o cido ctrico no limo, o cido ascrbico na laranja, o cido mlico na ma, o trtico, o saliclico, o valcriano, etc., os sais de sdio, sais de clcio, sais de magnsio, ferro, fsforo, enxofre, silcio, etc. H sais de clcio na cou-ve galega e no leite, cido oxlico nos espinafres. A rom tem provi ta mina A. O kiwi a fruta com mais vitamina C. A cenoura a mais rica em provitamina A. O sdio e o cloro existem no sal, o potssio existe nas batatas e legumes verdes. O feijo seco e os legumes tm ferro. O zinco existe nos legumes e no farelo do trigo. O magnsio existe nos fru tos secos, vegetais e cereais completos. H fsforo nos gros e nos ovos. Estes so os alimentos bsicos para conquistar um corpo forte e sadio. Por tudo quanto dissemos, quem quer ter corpo saudvel deve ingerir alin1cntos naturais, que so puros, porque o nosso corpo composto pelos alimentos que assimilamos.

    1\s principais doenas ligadas m alimentao: r~ncia.1 especficas, tais como av.itami-

    oses (beribri, cegueira nocturna, escor-uto, raquitismo, pelagra) bcsidade

    enas degenera tivas

    Hipertenso arterial Obstipao ou priso de ventre Doenas devidas ao consumo de bebidas alcolicas, como a hepatite aguda e a cir-rose heptica, o delrio tremens, osteopo-rose, envelhecimento precoce Anemia nutricional

  • ..

  • 37 DESNUTRIO - resultan te d e alimentao insuficiente e falta de calorias. Comum em p;1iscs do terceiro mundo. Na frica e na sia existem vrios pases onde o alimen-to escasso e no chega para alimentar toda a populao. Mas tambm nos pases civilizados aparecem estados de deficincia moderada devido a alimentao base de hambrgueres e outros.

    CAR!NCIAS ESPECFICAS - resultan tes da falta total ou parcial de vitaminas (ceguei-ra, raquitismo, beribri, pelagra e escorbuto); de mine rais (cr ie dentria, bcio, osteoporose e raquitismo) em pases mais pobres; de protenas ou de aminocidos. Carncia de ferro nas mulheres grv idas e nas crianas; falta de clcio em pessoas de meia-idade, idosas e em doen tes alcolicos. O clcio o e lemento que existe normalmente em maior quantidade no organismo humano. A sua carncia nu-tricional man ifesta-se por fracturas espontneas, osteoporose nos adu ltos e nas crianas o raquitismo.

    OBESIDADE- por desequi lbr io nutricional na diabetes, nas dislipidmias, na gota, onde a ali mentao rica em gorduras, acar, protenas, refrescos aucarados e pobre em fibras.

    DOENAS DEGENERATIVAS - relac ionadas directamente com alimentao rica em gor-duras sa turadas, coleste rol e mu itas ca lo rias e desequ ilbr io metablico. Estes p ro -blemas ati ngem o corao e os vasos sanguneos.

    HIPERTENSO ARTERIAL - relacionada com o consumo excessivo de sal na alimentao e gorduras.

    OBSTIPAO OU PRISO DE VENTRE - pelo consumo de alimentos excessivamente refina dos e concentrados com predomnio de acar, farinhas brancas, carne e gorduras e cscasse-L: de vegeta is ve rdes e cereais.

    DOENAS DEVIDAS A BEBIDAS ALCOLICAS - o lcool excessivo e os aperitivos akol icos perturbam todos os metabolismos e ainda mais quando so ingeridos fora das re feies. Pode ocasionar gast rite, lcera gstr ica e duodenal, crie dentr ia, hepatite aguda, ci rrose heptica ou hepatite crnica, osteoporose, doenas do foro nervoso e psquico.

    ANEMIA NUTRICIONAL - po r fa lta de fe rro, vitamina Bl2, cido flico e protenas. ~sua frequncia na grav idez e nas raparigas. Verifica-se quando a al imentao pobre em ferro e se faz a partir de alimentos refinados, acar e gorduras.

  • CONTAMINAO DOS ALIMENTOS - o termo significa a infeco dos alimentos por subs-tncias estranhas (metais txicos; pesticidas; poei ras radioactivas; dioxinas e fura-nos), por insectos (moscas) e a nima is (ratos e baratas), pela gua contaminada; falta de higiene dos instrumentos de cozinha e no manuseamento dos alimentos; que transmitem germes patognicos nocivos sade.

    O risco de cancro ligado m alimentao A ALIMENTAO ERRADA PODE INFLUENCIAR O RISCO DE CANCRO: - O consumo de gorduras em excesso - risco de cancro da mama, da prstata e do clon - O consumo diminuto de vegetais e frutas - risco de cancro do clon, laringe, esfago, prstata, bexiga, estmago e pulmo - O excessivo consumo de sal - risco de cancro do esfago e do estmago - A obesidade - risco de cancro da mama, clon, tero e vescula - O consumo excessivo de lcool - risco de cancro da boca, laringe, garganta, esfugo e do fgado.

    Incentivar o consumo de vegetais e de frutas tuna forma de prevenir o cancro. Seja um consumidor inteligente e crtico.

    OUTROS RISCOS: Informar sobre os al imentos ricos em colesterol como a manteiga, os ovos, o leite gor-do, o queijo, as natas, os bolos e as carnes gordas. No se deixe seduzir pelas gorduras e muito menos se se tratar de fritos.

    O excesso de sal (cloreto de sdio) um dos factores que mais contribuem para o au-mento das doenas cardiovasculares. Por isso, temos necessidade de reduzi r o consumo de sal na nossa alimentao.

    Ensinar as populaes a alimentarem-se melhor, tendo em conta o grau de actividade, a idade e a estrutura corpora 1.

    Como atitude preventiva, recomenda-se a reduo na al imentao de gordura poli -saturada, para combater a obesidade e a colesterolemia, evitando, assim, contrair o risco de vir a sofrer de um ataque cardaco.

  • Receita de Po Integral INGREDIENTES:

    l kg de farinha de trigo sem fermento; 100 g de germe de trigo cru; 100 g de farelo de trigo; 100 g de farinha de trigo integral; 100 g de t rigo demolhado; 50 g de ger-gelim; 50 g de linhaa; 2 colheres de lecitina de soja; 5 colheres de leo de mil ho; 1 Yl colher de sal; 30 g de fermento biolgico; gua morna.

    MODO OE PREPARO: Misture todos os ingredientes secos. Coloque no centro da mistura o leo, a leci-tina de soja e o fermento diludo. Depois de crescida a massa, trabalhe-a acres-centando a gua morna at chegar ao ponto de massa de po. Amasse bem e deixe crescer. Amasse novamente e forme os pes, deixando crescer novamente. Asse em forno a temperatura mdia at dourar. Nota: com esta massa podem-se fazer tambm os pes para hambrguer e hot-dog e para sandes va riadas.

    O po deve ser bem cozido e ter casca fo rte que se possa cortar e mastigar e ser facil men te digervel. Do que ficou d ito, conclumos que no se deve ingerir po mal cozid<

  • 41

    Legumes, leguminosas e hortalias

    O QUE SO LEGUMES? Chamam-se legumes os frutos, caules e razes, como o tomate, o pepino, cebola, cenoura, nabo, beterrabas, as batatas, os espargos. Para conservar os seus princpios vitais, devem manter-se frescos, viosos e sem manchas. Se tiverem a pele enrugada e o pednculo seco, denunciam envelhecimento, pelo que devem ser rejeitados.

    O QUE SO LEGUMINOSAS? Chamam-se leguminosas aos produtos hortcolas que frutificam em vagens e podem ser ingeridos em verde ou cm seco, como as ervilhas, as favas, os feijes, a soja, as lenti-lhas, etc. As leguminosas so ricas em protenas. Ervilhas, feijes, lentilhas so al imen-tos muito saudveis e contm muita albumina (protena) . Estes alimentos so muito recomendados para fazer parte das dietas dos trabalhadores da indstria pesada, que necessitam de despender esforo fsico. Aconselha-se a quem se encontra em fase de transio para o regime vegetariano a consumi- los em quantidade abundan te.

    O QUE SO HORTALIAS?

    Nome vulgar das plantas hortcolas comestveis frescas. Designam-se por hortali-as as folhas e ramas comestveis dos vegetais, tais como couves, aipo, alcachofra, alho-porro, espinafre, alface, acelgas, agrio, nabia, salsa, etc. Todos estes produtos aqui mencionados (legumes, leguminosas e hortalias) so produtos horticolas de excelente valor nutric io nal. So riq ussimos em vitaminas, sa is minerais e fibras al i-mentares. As hortalias e legumes so alimentos de baixo va lor calrico e ricos em fibras e isentos de gordura.

    As hortalias devem ser consumidas rapidamente aps a colheita, para no perde-rem alguns nutrientes, como, por exemplo, as vitaminas. O seu consumo abundante melhora o funcionamento in testina l e evita a obstipao e previne o cancro. Por isso, o seu consumo traz grandes benefcios ao organismo, como j afirmmos, melhora o seu funcionamento intestinal, favorece o desenvolvimento da flora bacteriana saprfita, excita os movimentos peristlticos, evitando deste modo a obstipao, estimula o fun-cionamento da vescula, previne o apa recimento de certos tipos de cancro do aparelho digestiio. Como so praticamente isentos de gordura, ajudam a regular os nveis de gordura sanguneos e, como resultado, previnem doenas cardiovasculares.

  • CONSELHOS PRTICOS RELATIVOS AO SEU CONSUMO:

    LEGUMES SECOS: En,ilhas, lentilhas e feijes - tm alto valor calrico e protena de boa qualidade. Soja - tem 4-0% de protena de boa qualidade, 20% de lp idos e 35% de glcidos.

    LEGUMES VERDES: Se o legume no for consumido rapidamente, quando fica mlto tempo exposto nc mercado, perde a vitamina C. Podem ser conservados no frigorfico embalados e 1 temperatura de 4 C. H legumes que podem ser comidos em cru, nas saladas. Quando tiver de os cozinhar aproveite o caldo em que so cozinhados, pois grande parte dos nutrientes dos legumei e vitaminas que no alteraram com a fervura e.sto a dissolvidos.

    H legumes que pode conservar congelados, como as ervilhas, os feijes verdes e oi espinafres. O feijo seco e o gro, para no deixar desenvolver o gorgulho (insecto pequeno qu< ataca os cereais e as leguminosas secas) e perderem-se, podem ser armazenados nc congelador durante algumas semanas.

    Muitos produtos hortcolas, aps a colheita, perdem o seu teor vitamnico mais rapi damente se estiverem expostos luz e ao calor. Para serem armazenados, devemo; escolher locais frescos, escuros e arejados; tambm podemos armazen-los no frigor fico, na gaveta destinada a esse efeito, que evita sofrerem queimaduras pelo frio. Quando forem confeccionados, boa prtica lav-los abundantemente. A maior parte dos legumes e hortal ias podem ser congelados bem lavados e bran queados (escaldados), sendo de seguida arrefecidos e acondicionados em embalagem estanques e colocados no congelador. Conservam-se at 12 mese,~. A utili7.ao destes produtos em sopas, para alm de ser um alimento muito gostoso contribui para a preveno do cancro e da obstipao. Quando cozemos legumes, devemos consumi-los de seguida e mant-los tapados at< hora da refeio. No desperdice a gua da cozedura, utilize-a para confeccionar ou tros pratos. Deixe ferver a gua com sal antes de introduzir os legumes na panela, pari diminuir a passagem de nutrientes para a gua. No utilize bicarbonato de sdio para manter a cor dos legumes e facilitar a cozedura porque piora o valor nutricional e prejudica a sade. Pode utilizar sumo de limo que faz o mesmo efeito e no prejudica a sade. Quando cozinhar alhos, alhos-porros e cebolas, deixe o tacho destapado, para que se li bertem os compostos sulfurados volteis que so respons

  • 43 Aconselha-se a ingerir alimentos da agricultura biolgica, que so cultivados sem re-curso a nitratos ou pesticidas, os quais, a partir de determinado nvel, tornam-se pro-dutos cancergenos. As batatas, se ficarem expostas luz, ficam com cor verde, o que significa que sinteti-zaram substncias alcaJides, que podem provocar problemas intestinais, dificuldades respiratrias e sonolncia. Procure guardar as batatas em lugar escuro e seco. Habitue-se a comprar os legumes da poca, no s so mais baratos como mais frescos.

    1 ncompatibilidades alimentares

    Na correcta combinao dos alimentos est a base e o segredo de uma boa ali-mentao. Mui tas vezes fazemos misturas na refeio, que depois provocam mal-esta r, azia, dores de cabea, m digesto. Porqu? Porque os alimentos contm substncias quimicas e podem reagir quando combinados entre si e formar fermentaes alimentares, putrefaco gstrica ou in tes-tinal e flatulncia. A esses transtornos d-se o nome de incompatibilidade alimen tar.

    Por outro lado, quando os alimentos s.'io misturados e no h reaco quimica que pro-mova os distrbios j mencionados, estamos a falar de compatibilidade alimentar. No bom misturar muitos al imentos numa n ica refeio. Frutas e hortalias no combinam bem entre si, exceptuando as frutas oleaginosas. Alimentos doces e alimentos salgados tambm no combinam bem entre si. O cido do tomate no combina bem com o cido do limo. O limo pode juntar-se em saladas que no contenham tomate, porque os cidos destes no combinam. O leite no combina com acar, mas aceitvel o mel. O pepino no combina com sal. Combinam bem os seguintes alimentos: Po ou pratos de trigo com frutas, nozes, salada, azeite e produtos lcteos combinam bem, desde que os produtos lcteos no estejam misturados com grandes quantidades de acar. Combinam bem papas, batatas, verduras, vagens e cebolas com leite, principalmente leite de soja.

  • 44================~ Estas combinaes devem ser respeitadas por todos os que desejarem alimentar-se racio nalmente, SEM TEMER FRACASSOS, evitando assim ms digestes, transtornos g.i trintcsri1rnis, intoxicaes do sangue e, por consequncia, doenas agudas e crnicas. Os alimentos discriminados na 1. e 2. colunas da tabela abaixo SO COMPATfVEIS; os da I ."e 3. colunas SO INCOMPATfVETS entre si.

    PRODUTOS QUE PO. cercai~ e seus derivados

    FECULENTOS, (B:1t::i 1 ~s. b1llata -docc. n1an -dioc.1) LEGUMES SECOS (Fav.1>, fijO..'S, gr.io, ervilhas, lentilha>. tc.) MEL

    ovos

    BANANAS

    FRUTAS SECAS

    FRUTAS OLEAGINOSAS

    FRUTA FRESCA OOCE

    VERDU RAS E RAZES

    LIGAM BEM COM: VcrdurJsl raze.'i, ton1ate, ab-borJ. frui fre.

    Frut.1 frc-ca doce, mel, fecukn- Olraginosas, frutas cidas, vcrdu tos, ci:rco1i..;., lcgu rnes secos. 1as1 r:lzes) leite e seus derivaJo!'t-,

    10111ntc.

    Verduras, rai1cs. po. cereais. fc- Frutn sccn, fresca e doce. c:ulc1uos, frui as :cid~1s, legu1nes secos. lin1:10 e to1nate.

    Fn11.1 !14"'\.."";l. Cl-ltanhas. ce-r~ fe-culento" ban.inas, mel e gckm.

    Olc.,gino\Ols, plo, crcais, leg:u 1n1ts Sl'LOs, feculentos> lin1o, azt'ill', ovos, 111as.

    \'crdurasl razes, fruta!t olcJgino SJ!\. linlO, abbora, to1natc, fruta .kida.

    Al1car~. ruta sec.a r fruta doe~.

    NOTA: Cuitbclo com combinaes (Om o LIMO, este no fuz boa; wmbinaes com TOMATE, 11: CUl.ENTOS. CEREAIS. LEGUMES SH'.OS; apenas deve ser usado com s.,ladas de verdurJs ( r.ua.,, quando estas sejam comid.1> '"m fru1as oleaginosas e nunca com p.lo ou qualquer outro farul.k

  • 45

    Para melhor esclarecimento consultar a tabela .....

    V\ c:c V\ c:c a::: c:c V\ ...... Q o V\ \.!> ;::::; ;z c:c :;:: V\ .._,

    c:c < V\ \.!> : .... V\ ..... < c:c Q V\ V\ ;::::; :;:: .._,

    ....

    .e < o V\ .... o __, o ' :::> ..... ::> :::> ::> ::> ::> a:::

    '-' \.!> a:: a:: a:: a:: a:: a::: o .... ..... ..... ...... ...... ...... .... ..... ::z: ..... __, '-'

    ~ ,... ..... ..f .,., "'

    ,..: c '

    1. FRUTAS CIDAS .. .. .. .. .. .. .. .. 2. FRUTAS SEMI CIDAS .. .. .. .. ..

    3. FRUTAS DOCES .. .. .. .. .. ..

    4. FRUTAS OLEAGINOSAS .. .. .. .. .. ..

    5. FRUTAS HDRICAS .. .. .. .. .. .. .. .. .. 6. HORTALI AS EM GERAL .. .. .. .. .

    7. FECULENTOS ... 8. LEGUMINOSAS .. .. A .. ..

    9. CEREAIS .. I .. .. A .. .. COMBINAO LIVRE

    COMBINAO ACEITVEL

    COMBINAO INDESEJVEL

  • ..

    C1assificao

    1- FRUTAS ACIDAS Abacaxi, caju, tangerina,jabulicaba, laranja, limo, rom, nspera, ameixa, cidra, lima marmelo, acerola, etc.

    2 - FRUTAS SEMICIDAS Dispiro, ma, maracuj, manga, goiaba, pra, pssego, uva, morango, carambola, etc.

    3 - FRUTAS DOCES Banana, figo, mamo, tmara, cana-de-acar, etc.

    4- FRUTAS OLEAGINOSAS Abacate, amndoa, castanhas, coco, nozes, azeitona, avel, etc.

    5 - FRUTAS HIDRJCAS Melancia e melo.

    6 - HORTALIAS EM GERAL Alface, couve, beterraba, cenoura, repolho, pepino, agrio, escarola, beringela, etc.

    7- FECULENTOS: Mandioca (aipim), batntas, ta ioba, inhame, mandioquinha, etc.

    8- LEGUMINOSAS Ervilha, lentilha, amendoim, feijo, soja, gro-de-bico, tremoo, etc.

    9- CEREAIS Arroz, aveia, t rigo, centeio, cevada, milho, sorgo, etc.

  • Malefcios do tabaco e sua preveno

    INTRODUO

    O fumo do tabaco reduz a capacidade de oxigenao do sangue. As folhas de tabaco contm uma substncia muito txica: a nicotina; e o seu fumo tem outras substncias altamente nocivas para as vias respiratrias e para os pul-mes e algumas so responsveis pelo aparecimento do cancro, principalmente nos pulmes, nos brnquios, na laringe e no lbio. O fumo do tabaco favorece o apare-cimento de doenas cardiovasculares (enfarte do miocrdio), bronquites, enfisemas, lceras de estmago, lceras no intestino e perturbaes do sistema nervoso.

    O hbito de fumar constitui uma das mais importantes causas de doena e nocivo vida das pessoas, pela incapacidade e morte que lhes so inevitveis. A OMS classifica o tabaco como a principal causa de doena e morte no mundo.

    Pianos para deixar de fumar: Em primeiro lugar, faa uma lista de to-

    dos os aspectos positivos e negativos que o tabaco Uie pode proporcionar.

    Considere qual das listas a maior (natu-ralmente, os aspectos negativos tm a lista maior e isso pesa mais para a sua sade).

    Se decidir deixar de fumar, estabelea a data para parar de fumar.

    Ao deixar de fumar, faa-o com convico do que est a fazer, se no, no vale a pena tentar.

    No se deixe engordar comeando a co-mer de mais. Isso ser um passo para que o plano fracasse.

    Coma muitas verduras e menos hidra-tos de carbono. Faa um regime vege-tariano simples, sem condimentos pi-cantes.

    Retire da sua casa tudo o que faa lembrar o fumo do tabaco: isqueiro, mao de taba-co e o cinzeiro.

    Evite frequentar recintos wjo ambiente esteja saturado de ti.amo de tabaco, como bares, cafs e restaurantes.

    Faa exerccios, caminhadas a p, pralique desporto ou outra actividade saudvel.

    Escove os dentes para sentir o hlito fresco.

  • r ratamento auxiliar para abandonar o vcio do tabaco Sabemos que uma das maiores d ificul-dades para o abandono do tabaco a sua dependncia qumica. Partindo desse pressuposto, o ideal eliminarmos os componentes qumicos do tabaco que geram essa dependncia. Sabe-se perfei-tamente que o organismo s consegue livrar-se de 70% de nicotina e alcatro pelos meios de eliminao, como o suor, u ri na e outros, e os 30% destas subs-tncias ficam impregnadas no pulmo. O sangue, por sua vez, ao buscar oxignio nos pulmes, traz consigo a nicotina e al-catro. Sabemos que o sangue corre por todo o nosso corpo, inclundo o crebro, que o comando central, deixando por onde passa os tais componentes, criando

    assim a sua dependncia. Para eliminares-tas substncias nocivas, siga o tratamento abaixo indicado.

    INGREDIENTES SOg de agrio, 3 colheres de mel 1 copo de leite 1 gema de ovo canela em p (a gosto)

    MODO DE PREPARAR Bater no liquidificador o agrio com mel, leite e gema de ovo, ferver por cerca de cinco minutos e acrescentar canela cm p. Repetir 3 vezes por semana.

    ALTERNATIVA: TERAPIA DO LIMO VER PAG. 337-338

    Alcoolismo O

  • quer cm excesso de velocidade e provo-cam acidentes graves. O alcoolismo pode ser agudo ou crnico. E alcoolismo agudo quando a ingesto em excesso foi ocasional e alcoolismo crnico quando se verificam crises de embriaguez cada VC'l. mais numerosas e prximas.

    DESINTOXICAO l - Substituir a refeio do pequeno-al-moo por sumo de frutas durante algu-mas semanas (cerca de 6), para desintoxi-cao. Antes das refeies principais tomar Llm copo de sumo de laranja com l colher de sopa de levedura de cerveja em p, e in-cluir nas refeies 12 amndoas de casca para repor protcinas e lpidos. 2 - Evite usar alimentos contendo acar, caf, ch-preto, carnes e fritos.

    TRATAMENTO - 6 SEMANAS HORTALIAS Tomar sumo de talo de couve duas a trs vezes ao dia (2 chvenas a cada VC't). Preparao: 50 gramas de talos para 1 copo de gua.

    P ara percebermos o que o cancro cm todas as suas formas, temos de entender como se multiplicam normalmente as clulas do nosso corpo. As clul

  • doena a outras partes do organismo (me-tstases). Como o seu desenvolvimento anormal, no h tempo para se forma -rem vasos sanguu1eos para os irrigar, e as clulas comeam a morrer. Formam-se tt!(idos anmalos que por vezes compro-metem os outros rgos ou tecidos nas suas funes. A menor desconfiana, procure um m-dico. As pessoas que op tarem pelo trata-mento natural, no devem, em hiptese

    alguma, abandonar o tratamento conven-sional prescrito pelo mdico. H dois tipos de doenas cancerosas: os carcinomas e os sarcomas. Os carcinomas tm origem nos epitlios ou tecidos de revestimento (pele e mem-branas mucosas) e os sarcomas comeam no tecido conjuntivo, ossos e msculos. Conhecem-se algtunas substncias, cha-madas cancergenas, que podem provo-car o aparecimento do cancro.

    'e As principais substncias cancergenas: A) QUMICOS

    T. 1abaco (tem muitos produtos com propriedades c.1ncergcnas) ll. Medicamentos (foram descobertos recentemente medicamen-

    tos com propriedades cancergenas) II I. Carne de porco IV. Indstrias qumicas (produtos radioactivos, amianto e cloreto

    de vinilo)

    FISICOS V. Exposio prolongada aos raios ultravioletas da luz solar VI. Radiaes ionizantes VIL Raio-X VIII. Materiais radioactivos de urnio

    8) BIOLGICOS 1. Vrus Epstein-Barr no linfoma de Burkitt li. Infeco provocada por um Schistosoma no cancro da bexiga

    SINTOMAS: 'fodos os tumores malignos produzem febre, por si s, devido s necroses das leses disseminadas e infil trao dos glbulos brancos ou por infeco sccund;ria.

  • < Sinais de alerta: 1 - Modificao de cor e dimenso de verruga ou sinal ou uma ulcerao que

    no cicatriza. 2 - Alterao dos hbitos intestinais e da bexiga 3 - Rouquido ou tosse persistente 4 - D ificuldade em engolir ou m digesto permanente 5 - Leses que no querem cicatriza r 6- Hemorragia cm qualquer orifcio do corpo ou corrimento vaginal anormal 7 - Pequeno ndulo ou caroo persistente o u doloroso na mama ou noutra

    parle do corpo.

    LOCALIZAO As localizaes mais frequentes das doen-as cancerosas podem ser enumeradas da seguinte forma:

    CANCRO DO LABIO, DA BOCA E DO ESFAGO, DE ORIGEM TABGICA

    CANCRO DO ESTMAGO, DO ESFAGO, DO CLON

    CANCROS DO FiGADO, DO PNCREAS - tm maior risco de o contrair os fumadores, os doentes alcolicos e os diabticos e portadores de hepatite B. O consumo de carne de porco e do caf contribui como factores de risco.

    CANCRO DO PULMO, OE ORIGEM TABGICA - mais frequente nos homens do que nas mulheres, aps os cinquenta anos de idade. Os sintomas so: voz rouca, tosse crnica, perda de peso, esca rro he-moptico (com sangue), febre baixa e dispneia (falta de ar). O paciente sub-metido a uma srie de exames mdicos, como o raio X, a broncoscopia, citologia

    e a outros elementos auxiliares de diag nstico. Quem deixou de fumar antes do aparecimento da doena d iminuiu o risco do apa recimento deste tumor ma ligno, mas quem troca a sade pelo vicio vai pagar bem caro a sua opo. Quem deseja ser feliz e manter a sua sade pra-tica o autodomnio e abandona o vcio ainda a tempo.

    CANCRO DO TERO, 00 ENDOMTRIO E DOS OV RIOS - o cancro do colo uterino uma das causas de morte entre as mulheres e os factorcs de risco mais frequentes so: a idade acima dos 45 anos, vrias gravidezes seguidas, vida sexual promscua, herpes genital. A melhor preveno desta doena a fidelidade conjugal. Previne tambm a sida e outras doenas venreas.

    CANCRO DA PRSTATA - frequente nos ho-mens a partir dos 50 anos, quando a prstata tem a tendncia pa ra aumentar de volume. Os sintomas de alerta sjo a dificuldade em urinar, dor m ic;o,

  • urinar ~s pinguinhas, frequentemente e em pouca quantidade. O doente pode ter de fazer a dilatao da prstata ou a sua extraco total.

    CANCRO DA MAMA - mais frequent e cm mulheres e raramente em homens. O apJrccimcnto de um ndulo anormal no seio, com queixa dolorosa ou no, deve levar a pessoa cm questo a subme-ter-se a exames mdicos necessrios: pal-pa,10, mamografia, ecografia mamria e tratarn.:nto cirrgico de emergncia.

    CANCROOAPELE- o fuctor principal do apa-rl'(imcnto do cancro da pele a exposi5o prolongada aos raios solares; o que fa1.cr? A>pe,,soasdcpele muito branca devem evi-tar a c,~posio prolongada ao sol, especial-mente entre as li e as 17 horas; no ingerir alimentos de carne, devem comer muita truta e 1'crduras, devem comer especial-mente ali mentos ricos cm caroteno, como seja a cenoura, manga, abbora e mamo.

    LEUCEMIA - na sua asc aguda alcucm ica e na fose de leucemia monoctica crnica em fase precoce, cujos principais sintomas podem ser o cansao e ;1 febre. O diagns-tico feito por exame laboratorial.

    LINFOMA NO HODGKIN OE ORIGEM LINFO-RETICULAR - o linfoma mais comum. Frequente em doentes infectados com o 11rus da sida. Sarcoma de Kaposi cm doente:. de sida.

    DIAGNSTICO: O e>frcgao ou teste de Papanicolau de-tecta problemas uterinos. O colo do tc-

    ro a principal locali7..ao de cancro nas mulheres na idade dos 50 aos 65 anos. Se forem detectadas precocemente altera-es anormais nas clulas cervicais, por este exame citolgico, o cancro curvel. As mulheres de qualquer idade aps os 40 anos devem fa7..er um exame chcck-up to-

    do~ os anos. Podem fazer um exame ma-mrio pela palpao.

    TRATAMENTO Em relao a tratamentos naturais no

    existe uma frmula de cura garantida. No existem curas miraculosas. O que se pode oferecer na medicina natural mais preventivo do que curativo.

    TRATAMENTO PREVENTIVO: Prevenir a parte mais importante a fazer, sendo de longe o melhor meio para o evi-tarmos. Por isso, recomenda-se deixar de fumar, deixar de beber lcool, substituir a alimentao base de carne e peixe por uma ;1limentao vegetariana. No utilizar fritos nem gordura de origem animal. No abusar do sal. Comer muitas frutas e mui-tos vegetais, que fornecem uma consider-vel proteco das ncoplasias malignas. NO FUMAR - no um mandamento, mas uma obrigao, a melhor medida pre-ventiva a tomar. Quem faz do nariz uma cham in est a errar na sua utilizao, porque o nariz no tem anatomicamente essa funo. Parar de fumar pode ainda permitir que clulas normais rnio se da-11 i fiquem. PROTEGER A PELE DA EXPOSIO INTENSA AOS RAIOS SOLARES - para pessoas de pele dara, o risco de vir a sofrer de cancro d~ pele

  • muito elevado. A melhor medida que se pode aconselhar proteg-la do sol com um chapu de abas largas. As pessoas de pele escura tm grande quantidade de melan ina e no sofrem deste problema. As pessoas que trabalham em indstrias qumicas e com produtos considerados potencialmen te cancergenos devem se-gui r rigo rosamente as instrues de segu-rana e de sade estabelecidas pela medi-cina do trabalho acerca desses produtos. Associar a dieta fitoterapia pode dar re-sultados surpreendentes.

    ACONSELHA-SE; FRUTAS:

    Ma. Uva. Figos. Faa refeies exclusivas de uma des-tas frutas at notar melhoras, podendo alternar. Beba muito smno de laranja. Ao jantar, escolha frutas tais como: figo, ma, pssego, laranja, melo, melancia, meloa, etc. Terapia do limo, pg. 337-338.

    HORTALIAS: 1 ntercale refeies de hortalias:

    abbora, couve-flor, batata cozida, po integral torrado.

    Tome um copo de sumo de cenou-ra em dias alternados com sumo de dente-de-leo ou sumo de couve.

    Coma muitas saladas cruas, in-clu indo rebentos de feijo.

    Coma pur de batata sem leite, manteiga ou margarina.

    Coma legumes cozidos: cenoura, feijo verde, beterraba, quiabo e couve.s.

    Ao jantar, pode incluir papas de aveia com ma e um pouco de mel.

    OUTROS TRATAMENTOS Tome 1 O gotas de prpolis diludo em

    gua uma vez ao dia. Tome geleia-real pura, tun grama por

    dia. Faa banhos de vapor di rios. Fazer alimentao crua sempre que

    possvel (frutas e hortalias).

    f>eteco do cancro da mama AUTOEXAME DA MAMA - A mulher deve aprender a examinar os seus seios, pelo menos uma vez por ms, para que, se sentir um ndulo palpao, possa imediatamente informar o seu mdico de famlia. Muitos ndulos no so tumores malignos, mas, se forem, a sua deteco precoce pode ser muito eficaz.

    COMO FAZER O SEU EXAME DA MAMA? NO BANHO - Aproveite o momento do banho ou duche para fazer deslizar a ponta dos seus dedos suavemente sobre a pele molhada. Use a mo direita para examinar a mama esquerda e a mo esquerda para a mama d ireita.

  • NA CAMA- Estando deitada com uma almofada ou toalha enrolada debaixo do ombro direito, coloque a mo direita por debaixo da cabea e com a mo esquerda, estando os dedos estendidos, faa movimentos circulares regulares com ligeira presso, no sentido dos ponteiros do relgio. In icie a pa lpao na parte superficial da mama direita. Deslo-que os dedos para outra parte da mama e faa o mesmo movimento sucessivamente at chl'g
  • So vi1:11ninas lipossolveis a A, D, E e K So vil;uninas hidrossolveis as vilaminas Bl, B2, B6, BI 2, PP, C',, etc.

    O v;1lor vitamnico dos alimentos {ver pg. 381) pode ser grandemente afectado pelo modo como so acondicionados os alimentos e pela forma como so cozinhados.Assim, algumas vitaminas nno se alteram pelo calor, como a B2. D e E, outras altenun facilmente. Dai que o teor vilamnico de certos alimentos diminui drasticamente quando submetidos a tempos de co1.cdura prolongados. No caso das vitaminas hidrossolveis, aquando da co1.edura, parte das vitaminas passam para a ;lgua e se as pessoas dcilarcm essa gua fora em vez de a aproveitar, perdem-se esses nutrienles to in1portantes e o alimento que vai ser ingerido fica mais pobre. Ser por1anto, uma boa norma aproveitar as :guas da cozedura para fazer uma sopa, caldos, etc. Uma boa norma para evitar que se percam nutrien tes na cozedura cozinh-los com a casca, pois evita a perda dessas vitaminas.

    Outra forma de evitar a perda de vitaminas devido cozedura consumir muitos dos alimentos em cru, em saladas e cm sumos, o que preserva o seu valor vitamnico. Qu:l>Um outro cuidado a ter com os legumes prepar-los apenas no momento em que os va-mos ulilizar, para evitar a sua oxida;.io. Igualmente os frutos s devem ser descascados no momento da refeio. para evitar a aheni;.10 vitannica pela exposio ao ar e ao calor.

    Recomendamos, como preveno, comer frutas em abund3ncia.

    Vitamina A (A 1, A2 e A3) - antixeroftlmica A vitamina A encontra-se na NaturC?.a ligada s gorduras de origem animal. No existe 110> vegetais, mas as plantas contm substncias capazes de serem transfonnadas em vitaminJ A, das quais so precursoras imediatas. Pertencem ao grupo dos carotcnos e, por essa razii mucosas e aumenta o sistema de defesa do organismo (imunidade). A sua fulta dificulta o

  • imento dos ossos e de outros tecidos, produz secura da pele, dificulta a cicatrizao das "da.1,acarreta perturbaes das glndulas lacrimais e provoca perturbaes visuais de que salientam alteraes da conjuntiva e da crnea que podem levar cegueira (xeroftalmia

    a:gucira nocturna), diminui as resistncias do indivduo, predispondo-o mais fucil mente infeces das vias respiratrias e a clculos renais.

    vitamina A termoestivel (resiste temperatura da ebulio IOOC.), no solvel na mas solvel nas gorduras (lipossolvel). O caroteno a provitamina A.

    a) Vegetais de colorao amarela: cenoura, abbora, batata-doce, milho, etc., e frutas com essa colora.'o: damasco, manga, mamo, tangerina, pssego.

    b) Vegetais foUiosos de cor escura. Quanto mais escuras, maior a quantidade de caro-tcno que contem.

    e) Vegetais de folha verde (quanto mais verde a folha, maior a sua percentagem em caroteno}: salsa, pimento-vermelho, folha de nabo branco, espinafre, couve-rbano, chicria, brcolos, beldroega e alface verde.

    d) Tambm a gema de ovo e o leite so ricos em vitamina A.

    Eis o teor de vitamina A nalguns alimentos (UI em 100 g): Abbora crua 2800 Couve-manteiga 7500 Abbora cozida 1000 Couve-rbano 5000 Alface verde 4250 Damasco seco 13 700 Alfafa 15 800 Dend (fruto) 101 656 Ameixa-vermelha 2000 Espinafre 7385 Beldrocga 5515 Mamo 2350 Brcolos (folhas cruas) 15 000 Manga 2200 Brcolos (folhas cozidas) 500 Nabo branco (folha) 4735 Caju-vermelho 7000 Pssego 3750 Cenoura 14 500 Pimento-verrncU10 6500 Chicria 3800 Salsa 70000 Coentros 7185 Tangerina 3015

    animais herbvoros utilizam o caroteno como nica fonte para a sntese de vita-A. No homem, que faz um regime vegetariano com abundncia de vegetais ver-

    a quantidade de provitamina ingerida maior da que precisa ser transformada satisfazer as necessidades em vitamina A.

  • Os doentes d iabticos e hepticos tm dificuldade em converter a provitamina A cm vitamina A, originando-se depsitos patolgicos em algumas regies do organismo (no fgado e nos tecidos). A vitamina A acumula-se no fgado, no rim, na cpsula supra-renal, no pulmo, nas clulas luten icas do ovrio e na parte intermdia da h ipfise. O caroteno transforma-se no fgado em vitamina A. Admite-se que o homem adulto necessite de 3500 a 5000 UI de vitamina A por dia ou 8000 de caroteno. As crianas e as mulheres grvidas necessitam de ingerir maiores quantidades diariamente.

    TOXICIDADE: Foram detectados nveis txicos de vitamina A em pessoas com comprometimento do fgado (hepatite) devido ingesto de produtos alimentares com quantidades excessi-vas de vitamina A. Tem sido mostrado que o consumo excessivo de caroteno (provitamina A) no txico, levando apenas por algumas horas colorao alaranjada da pele.

    PREVENO DE PATOLOGIAS GRAVES: Cientificamente foi provado que a abundncia de al imentos vegeta is ricos em carotcno (cenoura, melancia, tomate e toranja) na alimentao previnem o cancro do pulmo, cancro da prstata bem como tambm a doena coronria.

    ~eroftalmia A xeroftaJmia uma afeco dos olhos.

    CAUSAS: Trata-se de uma deficincia ou carncia de vitamina A na alimentao.

    SINTOMAS: Apresenta degenerescncia da conjuntiva octar, com secura dos olhos, atrofia (xe-rose); a crnea apresenta-se atrofiada re-sultando na xeroftalna; obliterao das glndulas lacrimais e respectiva ausncia de secreo lacrimal.

    TRATAMENTO Ingerir alimentos ricos em provitamina A (caroteno).

    FONTES ALIMENTARES: Vegetais amarelos ou verdes de colora-o intensa: cenoura, abbora, pimento vermelho, brcolos, sa lsa, alfafa, escarola, folha de mostarda, espinafre; frutas: tan-gerina, pssegos, mamo e manga; lactic-nios e gema de ovo.

  • Vitamina B1 (antiberibrica) A vitamina Bl ou tiamina tem um papel importante no fu ncionamento do sistema nervoso, na regulao do metabolismo de hidratos de carbono, de gorduras, protenas ecidos nucleicos e transformao da energia, na manuteno do apetite e actua como factor de crescimento. uma co-enzima vi tal para a respirao celular. antiberibrica e antineurtica. A tiamina uma vitamina hidrossolvel, termolbil (destri-se pela temperatura elevada) encontra-se numa enorme variedade de produtos de origem animal, como o leite e a gema de ovo, e de origem vegetal, como os legumes e os cereais.

    C Eis alguns dos alimentos onde a riqueza vitamnica maior: (mcg/100g): Abbora 360 Aveia em flocos 530 Alho 224 Castanha do par 1094 Amendoim cru com pelcula 1300 Centeio (germe) 2200 Amendoim cru sem pelcula 1100 Cevada (germe) 4200 Amendoim torrado com pelcula 370 Levedura de cerveja em p 14 050 Amendoim torrado sem pelcula 220 Ovos de ga linha 135 Amendoim vermelho (s a pelcula) 3860 Soja fresca 900 Amendoim amarelo (s a pelcula) 5200 Trigo (germe) 450 Arroz integral 320

    ADEFICINCIAVITAMNICA: A sua carncia pode ser corrigida por meio Em doentes alcolicos, a deficincia da vita- de alteraes alimentares, com substituio mina BI, associada ao fuctor lcool, pode dos alimentos industrializados e refinados condu1.ir demncia. As populaes cuja por alimentos naturais integrais. alimentao feita base de arroz polido so afectadas pelo beribri, que ataca o sistema TRATAMENTO ncrvooo e o sistema cardiovascular. O doente apresenta sintomas de confuso mental, pa-ralisia perifrica, edema das pernas e nou-tras partes do corpo, diminuio da massa muscttlar, taquicardia e aumento do volume cardaco, dores no corpo repentinas e ador-mecimento dos membros atingidos.

    Enriquecer a dieta principabnente com le-vedura de cerveja, amendoim cru compeli-cula, soja, cereais integrais, castanha do par e farelo de arroz.

    A necessidade diria de 1,2 mg/dia.

  • HORTALIAS: ABOBORA, BATATA E COUVE-FLOR e o d
  • Vitamina B2 ou riboflavina Exerce aco importante na respirao celular (oxidao celular) e na produo de energia. Participa no metabolismo dos hidratos de carbono e das gorduras e exerce aco promotora do crescimento. A ribotlavina intervm no mecanismo da viso, ao nvel da retina. A necessidade diria para um adulto de 1,4 mg/dia. A vitamina B2 hidrossolvel, estvel ao calor e ao oxignio uma vitamina solvel na gua e a sua carncia manifesta-se por querati te e outros distrbios oculares. Origina paralisias, degeneraes dos nervos perifricos e da me-dula, perturbaes digestivas, afeces da pele com descamao seborreica das asas do nariz e no vestbLtlo das orelhas (dermatite seborreica), fissuras das comissuras labiais. Nos olhos, surge lacrimejo, prurido, foto fobia e inflamao da crnea ou mesmo ulce-rao e conjuntivite. Na boca, surge frequentemente a inflamao da lngua (glossite) e colorao vermelho-prpura, acompanhada das papilas gustativas atrofiadas. Inflama-o das gengivas (estomatite).

    Arriboflavinose - carncia de vitamina B2 ~laniesta-se por glossite (inflamao da lingua),estomatite angular (inflamao na cornissura dos lbios), dermatite ano-geni-tal, manifestaes oculares com averso luz (fotofobia), cegueira nocturna, fudiga ocular e conjuntivite angular.

    TRATAMENTO Ingerir alimentos ricos em vitamina 82.

    Distribuio na Natureza: nas plantas verdes, encontra-se nas folhas em cresci-mento e no~ rebentos.

    Nas sementes dos cereais e nos legumes secos existe em pequena quantidade.

    O leite, os ovos e as fol has verdes dos vege-tais so as suas principais fontes.

    C Teor de riboflavina nos diversos alimentos (mcg por lOOg): Amendoim cru sem a pelcula 460 Amendoim vcrmefo (s a pelcula) 1570 Brocolos (folhas) 1020 Espinafre Gema de ovo de ga linha

    305 555

    Lei te de vaca Levedura de cerveja nmarn fresca Trigo integral

    653 4612 1750 195

  • V itamina 86 (piridoxina) A pi ridoxina um composto cristalino, incolor, muito estvel ao calor, menos estvel luz, solvel em gua, faz parte do complexo 8. t essencial para o metabol ismo da niacina. Interfere no metabolismo das protenas, das gorduras, na formao das clulas nervosas e na formao da hemoglobina. A sua avitaminose rara. No entanto, quando surge, provoca perturbaes gastrointel>ti-nais, alteraes do sistema nervoso, insnias, irritabilidade, fraqueza geral, dores abdomi-nais e dificuldade da marcha. O alcoolismo muitas vezes acompanhado pela deficincia da piridoxina. A deficincia grave cm piridoxina causa alteraes do sistema nervoso central. Esta carncia pode ser evitada pela dieta, comendo mais produtos ricos em piridoxina, tais como levedura de cerveja, ovos, leo de girassol, espinafres, ba tatas, legumes secos, vegetais verdes, frutos (bananas, abacate, ma e alperces secos), melao de cana, cereais integrais e leite.

    V itamina 812 (cianocobalamina ou cobaia mina) . , .

    - ant1anem1ca A vitamina 812 necessria para a formao dos glbulos vermelhos. essencial ao funcionamento de todas as clulas, especialmente as de tracto gastrin testinal, medula ssea, tecido ne rvoso e ao funciona mento cerebra l. uma vitamina hidrossolvel e constitui o mais poderoso elemento an tianmico No homem uma grande parte desta vitamina produzida no intestino, pela flori bacteriana dos colibaci los. Mas as necess idades humanas desta vitamina exigem sei complementadas por via alimentar. A vitamina 812 absorvida ao nvel do intestino delgado e no lio depois de s combinar com uma glicoproteina chamada factor intrnseco, produzida pelas clu las da parede gstrica. A carncia da vitamina B 12 no apresenta s intomas imediatos, a av itaminose va progredindo len tamente sem s inais e somente na ltima fase que os sintoma comeam a surgir. O principal problema da deficincia desta vitamina parece ser sndrome de fadiga crnica. O doente deita-se e levanta-se com sin tomas de can sao. A preceder as alteraes neurolgicas, mani festa-se a anemia megaloblstic ou anemia perniciosa, caracterizada por hiperactividade da medula ssea e apar< cimento de glbulos anormais no sangue. O tratamento mdico feito pela administrao injectvel de vitamina Bl2.

  • FONTES ALIMENTARES: Encontra-se na levedura de cerveja, no leite, no ovo, nos cereais integrais, batatas e, em pequena quantidade, nas hortalias de cor verde.

    Vitamina e (cido ascrbico) - antiescorbtica A vitamina C ou cido ascrbico hidrossolvel, termolbil - a sua durao tran-sitria (sendo facilmente destruda pelo calor e pela oxidao). Previne o escorbuto, fortalece os dentes e favorece a circulao sangunea. A vitamina C ou cido ascrbico um factor de crescimento do tecido conjuntivo e do tecido sseo, intervm nos fenmenos da respirao celular e na sntese de algumas hormonas do crtex da cpsula supra-renal. Exerce um papel importante nos fenme-nos da ossificao e na formao da dentina. ~agente de neutral izao de toxinas e de substncias txicas. Est provado cientificamente que as clulas e os tecidos orgnicos reagem mais eficazmente s infeces quando o indivduo ingere grandes quantidades de vitamina C. Esta vitamina, ao nvel do intestino, facilita a absoro do ferro que necessrio para a formao dos glbulos vermelhos. Por essa razo, a falta de vitamina C na alimentao muitas vezes acompanhada de anemia ferropnica, anemia secun-dria e hemorragias fceis (petquias). H ainda muitas funes da vitamina C que escapam ao nosso conhecimento. Pela carncia de vitamina C d-se o intumescimento das gengivas, que pode levar quedados dentes, ulceraes, astenia (nos adultos conduz diminuio do rendimento do trabalho muscular e intelectual), perturbaes digestivas, nas crianas perturbaes do crcscin1ento acompanhadas de alteraes sseas, falta de resistncia s infeces, formam-se infeces secundrias e, em casos mais extremos, morte por escorbuto. As formas graves da carncia de vitamina C so bem conhecidas e devem-se a alimenta-o desprovida de vitamina C, pela ausncia de vegeta is verdes e frutas na alimentao durante muito tempo. A causa desta situao , pode-se afirmar, por ignorncia do valor nutricional dos al imentos. Em pocas passadas, ficou na histria o aparecimento do escorbuto nas tripulaes dos navios que permaneciam muitos meses no mar. Situao idntica foi vista nos exrcitos em campanha e nos escravos. O escorbuto na criana com idade inferior a dois anos contribui para o aparecimento do raquitismo infantil, devido paragem do crescimento. Os sinais mais frequentes so: anorexia, perturbaes digestivas (dispepsia, diarreia e vmitos), anemia secundria, he-morragias, alteraes sseas, edema nalguns casos e a criana no aumenta de peso.

  • No adulto, o escorbuto manifesta-se principalmente ao nvel da boca (estomatite hemor rgica) e tambm ao nvel da pele. As gengivas tornam-se sal ientes, in flamam e sangram faci lmente. A gengivite apresenta carcter necrtico com forte sia lorreia (do grego: sialon , saliva; rhoia, de rhein, correr) e cheiro desagradvel.

    e A anemia devida ao escorbuto pode ter vrias causas: - Baixo funcionamento da medula vermelha ssea por fa lta da vita mina C - Hemorragias repetidas - Falta de ferro

    A necess idade d iria de vitam ina C de 75 mg no adu lto . Cerca de 100 mg pua a mulher grvida e 150 mg para a mulher que amamenta. No existem reservas de vi tamina C no organismo. A vitamina C encontra-se largamente d istribuda na Natureza. As melhores fonte$ de vitamina C so os vegetais, sobretudo os cidos, frescos e crus e as frutas e frutos s ilvestres. Toda.~ as plantas em gera l, nas suas partes verd es podem produzi-la. A vita mina C ingerida com os alimentos, de cuja composio faz par te, especialmente quando comemos frutos, saladas e legumes; absorvida ao nvel do intestino e levada a todos os rgos do corpo humano pela ci rculao sangunea.

    < Eis algumas fontes de vitamina C importantes (mg por lOOg): Beterraba (folhas) 58,0 Mamo 57,0 Brcolos (folhas) 80,8 Manga 43,0 Caju-amarelo 219,7 Manga-rosa (meia madura) 71,4 Caju-vermelho 274,8 Manga-rosa (verde) 146,0 Cebola 50,0 Nabo branco (folhas) 65,9 Couve-manteiga 108,0 Pimento-amarelo 334,1 Couve-flor 72,0 Pimento-verde mido l 91,6 Groselha preta 180,0 Pirnen tO-\'ermelho 180,0 Laranja da Baa (sumo) 47,5 Rabanete-vermelho (folhas) 56,0 Laranja (polpa) 58,0 Rbano-preto (folhas) 65,0 Laranja (epicarpo) 240 Salsa 83,4 Limo (comum) 79,0 Tangerina 46,8

    E ainda kiwi, tomates, couve galega, ba tata, ba tata-doce, feijo-verde, n abo, espinafre;, morangos e laranj

  • Cscorbuto uma avitaminose por deficincia de vita - mina e, envolvendo laranjas, tangerinas, mina C na ali mentao. kiwi, abacaxi, limo, lima, morangos,

    cajus, brcolos, agrio, alface, pimento, SINTOMAS: Hemorragias espon tneas p un- repolho, salsa, batata, couves, nabo, tiformes (semelhante a mtLi tas p icadas de toma te, cebola, alho, etc. pulga ), equimoses (manchas de sangue por baixo da pele), gengivites, estorna- Tomar abundantemente sumo de limo e tites, gengivas sangrentas, dentes fracos sumo de laranja. (caem facilmente), complicaes ca rda- Comer agrio em saladas. cas, caquexia, anemia.

    Ateno: o bicarbonato destri a vita-TRATAMENTO mina e, portanto, no adic ion e este

    O estabelecimento de uma alimenta- produto gua da cozedu ra dos vege-1'o puramente vegetariana rica em vita- ta is.

    Vitamina D (calciferol) - anti-raqutica A vitamina D um conjunto de numerosas substncias designadas por O 1, 0 2, 03, 04, etc. 0 .mhecem-se 10 d iferentes compostos qumicos que possuem actividade de vitamina D. So substncias lipossolveis (solveis na gordura) e resistentes ao calo r. As 1itaminas mais importan tes so a 02 e D3. Existem nos animais, no existem nos 1cgctais. Mas os vegetais possuem uma provitamina (o crgosterol) que, pela aco das radiaes ultravioletas, se transforma em vitamina O, isto , a provitamina O acti-1ada,adquirindo propriedades anti-raqut icas. Regula a absoro do clcio e do fsforo ao nvel das clulas da mucosa do intestino, exerce fonl'S a nvel da imunidade, da reproduo, da secreo da insulina. Actua em conjunto com a hormona paratiroideia, na regulao do metabolismo do clcio de forma muito enrgica, por isso necessria quando h osteoporose, osteomalcia, raquitismo, etc. A absoro da vitamina O e da provitamina O d-se no intestino delgado. A presen

  • vitamina D, porque esto em contacto com a luz do sol, que, pelas radi.aes ultravio letas, transformam o ergosterol em cakiferol. A vitamina D tambm transportada no sangue por uma protena do tipo da globulina. A deficincia em vitamina D manifesta-se nas crianas pelo raquitismo e nos adultos, pela osteomalcia. Nas pessoas idosas a sua falta pode contribuir para o apa recimento da osteoporose. Do ponto de vista biolgico e de nutrio, usa-se a vitanna D3 ( deh idrocolesterol irrndiado); do ponto de vista teraputico, emprega-se a vitamina D2 (ergosterol irra diado). A vi tamina Dl no tem va lor teraputico actualmente.

    ~ Principais funtes aumentares de vitamina D e provitamina D Leite de vaca Manteiga Gema de ovo Soja

    Levedura de cerveja Germe de trigo Mel Melao de cana.

    A vitamina D normalmente produzida pelo organismo quando est exposta ao sol As pessoas que se expem ao sol regularmente no precisam de ingerir al imentos con tendo vitamina D; mas os cercais, a soja e a levedura de cerveja so fontes de provita mina D e servem bem como suplemento vitamnico.

    ~aquitismo Caracte riza-se por malformao ssea que atinge bebs e crianas dev ido deficiente calcificao. A carncia em vitamina D compromete a fo rmao dos ossos e das cartilagens retardando o crescimento e raramente h uma cura absoluta. Estas crianas chegam idade adulta sempre com sequelas, com uma esta-

    tura baixa das pernas, com aspecto ar queado.

    SINTOMAS: Os primeiros sinais de raquitismoss.'iode tectados quando a criana comea a andar. Os sintomas principais so sudao profu. sa, as deformidades sseas, especialmente a; epfises dos ossos longos e pernas em arco

  • TRATAMENTO .\ mdicina convencional receita muitas 1eze, leo de fgado de bacalhau e suple-meulos vita mnicos ricos em vitamina D. .\ prveno do raquitismo faz-se pela expo,io aos raios solares e uma ali -meninno rica em leite, ovos, cereais inlc-gr.1is, frutas, legumes, mel e levedura de ceneja. A preveno tende a impedir a progresso da doena e a diminuir-lhe o< ccilos.

    NotJ: Em substituio do leo de fgado de bacalhau, pouco tolerado pelas crian-a1 devido ao seu gosto activo, como preveno do raquitismo, muito bom dar il> crianas uma mistu ra de mel com mJnlciga. Receita: misturam-se duas partes de manteiga e uma de mel, bate-->e t>cm a mistura at formar uma pasta. Barr.1-se o po com este preparado e as crianas comem com prazer.

    HORTALIAS: COUVE E CENOURA Misture-os e inclua--os n,1 alimentaao. AGRIO - Faa sumo de agrio e dilua o cm

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    steomalcia A ostcomalcia uma doena ssea me-tablica carac teri zada por inadequada minerali:wo do tecido sseo e, como resultado, observam-se amolecimento e enfraquecimento do esqueleto. Por essa falta de clcio nos ossos surgem no adulto dor, hipersensibilidade ao toque, arqueamento dos ossos dos membros infer io res e fra cturas patolgic~1s. Uma condio semelhante cm cr ianas de-nom inada por raquitismo, cuja caracte-rstica pr inc ipal se manifesta aquando do seu crescimento, pela deformao da coluna e atraso no desenvolvimento dos membros inferiores (em arco).

    Como vemos, a osteomalcia uma doena caracterstica do adulto que apresenta alguma analogia com o raqui-tismo, com a diferena de que os ossos do indivduo adulto j tm o crescimen-to definitivo. Verifica-se uma intensa descalcificao e produo de tecido os teide de substi tuio.

    uma doena p rpria das mulheres e raramente do homem. frequente na gravide)( e no aleitamento, devido a uma deficincia de vitamina D e por gravide7.es mltiplas e alimenrao ina-dequada.

    crescimento fetal se processar normal mente e pa ra a produo de lei te ma terno. Os ossos diminuem de consistnci e deformam-se lentamente e podem fracturar-se. Uma fractura nesta situa o de dificil cicatrizao. A doentt est a perde r muito clcio e fsforo pelas fezes.

    TRATAMENTO O tratamento muito semelhante ao do raqui tismo. O mdico aconselha a tom.ir leo de fgado de bacalhau pela sua riquc za em vitamina D.

    Aconselha-se s mulheres o espaa-mento entre gravidezes. Ela deve tom.11 um suplemento de vitamina D e inge rir alimentos ricos em clcio e em pro. vitamina D. Beber muito lei te de vaca. O leite de vaca contm 120 mg de clcio por l 00 mi. Fazer banhos de sol.

    Nota: Em substituio do leo de figa0o de bacalhau, que pou