viajar magazine - outubro de 2013

32
www.europcar.pt Um mundo de soluções de mobilidade para o ajudar a servir melhor os seus clientes visitportugal.com Viragem na presença online 5 601073 006057 00319 FACEBOOK Siga-nos em www.facebook.com/viajarmagazine ONLINE Descarregue a edição digital em www.viajarmagazine.com.pt FINALMENTE Cadeia Hilton chega a Lisboa AVIAÇÃO COMERCIAL E TURISMO Outubro 2013 MAGAZINE PARA PROFISSIONAIS Nº 319 - 2ª série Preço 2,00 PROMOÇÃO Novo modelo para 2014 CONGRESSO AHP CONFIRMA PARA CRESCER É PRECISO TRABALHAR EM REDE TRANSPORTES E TURISMO FELIZ CONVIVÊNCIA

Upload: viajar-magazine

Post on 29-Mar-2016

232 views

Category:

Documents


10 download

DESCRIPTION

Revista de Turismo para Profissionais - Travel Magazine for Professionals.

TRANSCRIPT

Page 1: Viajar Magazine - Outubro de 2013

www.europcar.pt

Um mundo de soluções de mobilidade para o ajudar a servir melhor

os seus clientes

visitportugal.com Viragem na presença online

5601073

006057

00319

FACE

BOO

K S

iga-

nos

em w

ww

.face

book

.com

/via

jarm

agaz

ine

ONLI

NE

Des

carre

gue

a ed

ição

dig

ital e

m w

ww

.via

jarm

agaz

ine.

com

.pt

FINALMENTECadeia Hilton

chega a Lisboa

AVIAÇÃO COMERCIAL E TURISMOOutubro 2013

MAGAZINE PARA PROFISSIONAISNº 319 - 2ª série Preço 2,00

PROMOÇÃO Novo modelo para 2014

CONGRESSO AHP CONFIRMA

PARA CRESCER É PRECISO TRABALHAR EM REDE

TRANSPORTESE TURISMOFELIZ CONVIVÊNCIA

Page 2: Viajar Magazine - Outubro de 2013

Trata-se de uma unidade hoteleira de quatro es-trelas, situada na Cidade de S. Filipe, na Ilha do Fogo, em Cabo Verde, encontrando-se ape-

nas a 5 minutos do Aeroporto de S. Filipe, a 1 hora de voo da Ilha do Sal e a 3:30 horas de Lisboa, Portugal. Foi inaugurada em Maio de 2005.Esta moderna unidade é composta por 39 espaçosos quartos, com capacidade para 78 pessoas, equipados com Ar Condicionado, Água Quente, TV Satélite, Te-lefone, Cofre, Mini Bar e amplas varandas de onde se poderá desfrutar de uma vista deslumbrante sobre o Oce-ano Atlântico e a Ilha Brava.

A oferta do alojamento é complementada com as seguintes instalações e serviços: Recepção 24 horas, Sala de Reuniões, Restaurante, Bar (com apoio à piscina), Serviço de Telefone e Fax, La-vandaria, Piscina com vista panorâmica sobre o Mar, Loja Pilon e SPA Serviço de Massagem e Parqueamento.Esta unidade prima pela diferença e qualidade de modo a proporcionar a todos os que nos visitam uma estada acolhedora e confortável.

Aceita-se Cartão Visa e Mastercard.

Hotel Xaguate - C. P. 47, S. Filipe - Fogo - Cabo VerdeTel.: 00238 2815000 - Fax: (+238) 2811203

Simplesmente diferente

Page 3: Viajar Magazine - Outubro de 2013

3V I A J A R

2013 / OUTUBRO Em Foco

O B S E R V A Ç Ã O

TERMINADO O VERÃO EM PORTUGAL, e os dias de praia, entra o outono, e as escapa-dinhas de fim-de-semana em cidades europeias surgem como a opção mais em conta para viajar sem gastar muito dinhei-ro. Com isto em mente, o jornal britânico The Guardian fez as contas - ao preço de viagens, alojamentos, compras de super-mercado, museus, transportes e restaurantes - e chegou à con-clusão que Lisboa está entre os destinos mais baratos da Europa para viajar, tendo coroado a capital da Hungria, Budapeste, como a cidade mais em conta.Contas feitas, duas noites de alojamento incluindo os voos para Budapeste podem ficar por 165 euros. Segue-se Madrid, por 175 euros, e Barcelona por 178. Lisboa fica na 9ª posição com 222 euros, atrás de Amesterdão com 219 euros, mas à frente de Praga com 230. Nota importan-te: as contas do The Guardian contemplam passagens aéreas a partir de Londres.Entre as principais cidades europeias, o alojamento também fica em conta na capital portu-guesa: uma noite pode ficar por cerca de 44 euros, o segundo valor mais baixo a seguir a Budapeste, onde é possível dor-mir por 33 euros.Também os preços praticados nos supermercados foram avaliados pelo jornal inglês. Lisboa aparece na terceira posi-ção com um custo médio por compra de 7,8 euros, atrás de Budapeste com 6,6 euros e de Praga com 7,4 euros.A oferta cultural dos vários destinos europeus também é destacada, com o preço das admissões nos principais museus de várias cidades a ser analisado. O Museu de Arte Turca e Islâmica, em Istambul na Turquia, é o mais barato, cobrando 3,9 euros por entra-da. O Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa aparece na quarta posição, cobrando 5 euros por admissão.

DIRETOR GERALJosé Madureira

DIRETOR EXECUTIVOFrancisco Duarte

EDITORSR Editores, Lda

[email protected]

DIREÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADERua Prof. Alfredo Sousa, nº1, loja A, 1600-188 LISBOATels.: 21 754 31 90 e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIAArquivo, Fotolia, Casa da ImagemRogério SarzedoRaquel Madureira

PAGINAÇÃOCatarina Lacueva, Jose Rodrigues

PUBLICIDADETeresa Gabriela Tels.: 21 754 31 90e-mail: [email protected]

IMPRESSÃOGAR - Rua Henrique Paiva Couceiro, 1, Venda Nova, 2700-450 Amadora

TIRAGEM: 7 000 exemplares

DEPÓSITO LEGAL: 10 534/85

REGISTO NO ICS:108098 de 08/07/81

PROPRIETÁRIA:Ana de SousaNº Contr.: 214655148

OE: AHRESP “desiludida, indignada e revoltada” com manutenção do IVA em 23%

ASSOCIAÇÃO DA HOTE-LARIA, RESTAURAÇÃO E SIMILARES DE POR-TUGAL está “desiludida,

indignada e revoltada” com a manu-tenção do IVA nos 23% e considera que é o sector que “está a pagar” a “não restruturação” do Estado. Em declarações à agência Lusa, re-agindo à proposta de Orçamento do Estado para 2014 (OE2014), do qual decorre a manutenção da taxa de IVA nos valor atual, não prevendo uma re-dução como reclamava a AHRESP, o secretário-geral daquela entidade, José Manuel Esteves afirmou que o próxi-mo ano será “de luto” na restauração.O responsável anunciou ainda que o conselho nacional consultivo da as-sociação vai analisar o OE2014, em reunião extraordinária, para “decidir formas de luta” contra a “decisão po-lítica” do Governo.“A restauração está desiludida, indig-nada e revoltada com a decisão do Go-verno. Estamos a pagar pela não res-truturação do Estado”, afirmou José Manuel Esteves.Para este responsável, a manutenção da taxa de IVA nos 23% na restau-ração é uma “atitude punitiva” por parte do Governo liderado por Pedro Passos Coelho que vai agravar a situ-ação dos empresários do setor e que tem na base “a ilusão” do aumento de receitas fiscais.“Desconhecemos as razões do Gover-no para manter o IVA assim. Mas com o IVA a 23%, 2014 vai ser um ano de luto para a restauração em Portugal. Há empresas que não pagam os im-postos para pagar aos funcionários. É pura ilusão o Governo pensar que vai aumentar receitas por esta via”, afir-mou.José Manuel Esteves apontou “para breve” uma tomada de posição sobre o documento hoje entregue no Parla-mento pela ministra das Finanças.“Vamos convocar com caracter de urgência o conselho consultivo nacio-

nal para numa reunião extraordinária analisar a proposta do Governo e deci-dir por formas de luta”, adiantou.Apelos dos empresários não conven-ceram Passos Coelho, que mantém o imposto nos 23%. Ahresp convoca reunião de emergência para decidir novas formas de luta. O IVA na res-tauração vai manter-se nos 23% em 2014. Apesar dos sucessivos apelos do sector e da posição assumida pelo ministro da Economia, António Pires de Lima, o Orçamento do Estado para o próximo ano, entregue nesta terça-feira na Assembleia da República, não traz qualquer indicação de alteração deste imposto.A restauração tem vindo a apelar à descida para 13%, responsabilizando as subidas do IVA, em vigor desde Ja-neiro de 2012, pela perda maciça de postos de trabalho e o encerramento de empresas. O Governo de Passos Coelho foi insensível aos argumentos e nem a posição de António Pires de Lima, que sempre defendeu a descida do IVA, foi suficiente para convencer o executivo a avançar para uma diminui-ção do imposto.José Manuel Esteves, director-geral da Associação da Restauração e Simila-res de Portugal (Ahresp), não esconde a desilusão. “É uma tristeza. A Ahresp está indignada, estupefacta, revoltada, em nome das dezenas de milhares de empresários e das centenas de milha-res de trabalhadores do nosso sector. O Governo não teve em consideração as sugestões que o grupo de trabalho in-terministerial lhe transmitiu”, lamen-ta, referindo-se ao relatório, no qual se

lia que a redução para 13% era um “estímulo à economia”.A Ahresp vai reunir de emergência, na próxima semana, o seu conselho direc-tivo para decidir sobre as “formas de luta mais adequadas” contra a “in-compreensível e inaceitável decisão do Governo”. “De forma estranha, passa por cima, como um cilindro, que é vital para as receitas turísticas, que estão a sustentar a nossa balança de expor-tações e a economia das pequenas e médias empresas”, disse José Manuel Esteves.Também a APHORT, Associação Por-tuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo está desapontada com a deci-são do Governo. E considera que o sec-tor “tem o direito de pedir ao ministro Pires de Lima, defensor da baixa do IVA como medida essencial para ga-rantir a sustentabilidade da restaura-ção, uma palavra sobre esta matéria, em nome do seu percurso pessoal e da história do seu partido, agora respon-sável pela economia e pelos impostos do país”.Na conferência de imprensa no Minis-tério das Finanças, Maria Luís Albu-querque argumentou que a manuten-ção do imposto nos 23% foi decidida com base no relatório elaborado pelo grupo de trabalho e que evidenciou que “o aumento do IVA na restauração [em 2012] gerou um acréscimo e não uma perda de receita para o Estado”. “O contributo líquido para a receita foi significativo. O tema foi debatido dentro do Governo e uma redução do IVA implicaria a necessidade de ter mais medidas do lado da despesa e da receita”, disse a ministra das Finanças.De acordo com o relatório do grupo de trabalho, o aumento deste imposto e uma maior “eficiência fiscal” fizeram engordar as receitas do Estado com o IVA na restauração em 140% entre 2011 e 2013. Caso o imposto caísse para os 13%, as quebras para os co-fres do Estado atingiriam entre 130 e 178 milhões de euros.

A

Lisboa está entre os destinos mais baratos da Europa para viajar

Page 4: Viajar Magazine - Outubro de 2013

4Hotelaria V I A J A R

2013 / OUTUBRO

Nunca foi tão importante procurar parcerias e alianças para crescer sustentavelmente

PRESIDENTE DA AHP, Luís Veiga, afirmou que “nunca como hoje foi tão importante procurar parcerias e alian-

ças para crescer sustentavelmente”.O responsável lembrou que, entre 2000 e 2010, a Europa recebeu 90 milhões de turistas e Portugal não cresceu, ao passo que um terço destes turistas foram conquistados pela concorrência direta (Es-panha, Croácia, Turquia e Grécia). “Seria um erro ainda maior não aproveitar uma fatia dos 145 milhões que a Organização Mundial do Turismo prevê até 2020”.Luís Veiga falou dos números deste ano, que apon-tam para os 14,5 milhões de hóspedes e 42 mi-lhões de dormidas, “contribuindo para o reforço do seu peso na balança de serviços e afirmando o turismo como o sector exportador mais impor-tante com uma quota de 14% do total de expor-tações”.O presidente da associação sublinhou o trabalho da área de promoção do Turismo de Portugal e da ANA no reforço das ligações aéreas tão impor-tantes para atenuar a sazonalidade dos destinos, mas lembrou que é preciso apostar em produtos estruturados e diferenciadores.Luís Veiga, conclui que a hotelaria portugue-sa “pode ser mais competitiva no contexto da globalização”, como confirmaram as interven-ções nos painéis debatidos no 25º Congresso da AHP, que reuniu 400 profissionais do setor do Turismo em Albufeira, entre 20 e 22 de outubro. “Numa altura em que a hotelaria nacional se sen-te mais forte, pese embora os reajustes e os cus-tos de contexto a que tem estado sujeita, existe a convicção de que ainda pode ser mais competitiva no contexto da globalização. Os oradores convida-dos e as intervenções foram oportuníssimos des-se ponto de vista”, sublinhou Luís Veiga na con-clusão do Congresso da AHP, que se realizou no Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa. O CFO do grupo Pestana Hotels & Resorts, José Theotónio, na sua intervenção no painel “Crescimento orgânico versus Fusões e aqui-sições no negócio do Turismo”, destacou que “os fundos vieram permitir a diferenciação entre propriedade e gestão. Esses ativos po-dem ser uma oportunidade para crescer e ganhar escala através desta última opção”. A presidente da direção executiva da AHP, Cristina Siza Viera, por sua vez, sublinhou o “networking” como meio de partilha de co-nhecimento aplicado, geração de negócio e redução de custos, destacando os resultados da plataforma “Tourism Think Tank”, proje-to lançado pela associação em Fevereiro de 2012, que recebeu “mais de duas mil pessoas”. Ainda sob o tema do “networking”, o con-

sultor Pedro Caramez alertou para impor-tância do “mundo digital”, através do mo-tor de busca Google e da rede LinkedIn. Outros temas foram debatidos neste congresso da AHP, nomeadamente, o projeto “Cidade Surf” para a Figueira da Foz, com a prática do surf en-quanto potencialidade turística, apresentado por Miguel Ferreira em parceria com Eurico Gonçal-ves, e que alertou os hoteleiros para a importân-cia da “realidade do surf”, designadamente em relação às necessidades específicas destes poten-ciais clientes, enquanto o convidado internacional Ross Harding abordou as valências da “Sustenta-bilidade trabalhando em rede”, mostrando o seu projeto “Finding the Infinity”. O Orçamento de Estado para 2014 é “duro e exi-gente”. Para Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado de Turismo este é “um orçamento que nos é imposto pelo fracasso que o modelo eco-nómico que seguimos ao longo de décadas, que é condicionado pelos compromissos internacionais que assinamos e que é sujeito não apenas à nossa vontade, mas à dos nossos credores”. O governante,  que presidiu à abertura do 25º con-gresso da Nacional da Hotelaria e Turismo, enfati-zou que apesar de vários setores da economia te-rem sido  chamados “a dar contributos adicionais aos pedidos em 2013, o turismo não está  entre esses setores”. “O Orçamento de Estado de 2014 não exige ao segctor do  turismo, como exige a ou-tros segctores, esforços adicionais ou superiores aos que  estavam previstos em 2013, seja no en-quadramento fiscal, seja pela criação ou  aumento de novas taxas e esta circunstância de o turismo não se ver confrontado  com novas exigências orçamentais, que seriam possíveis”, assegurou à plateia de hoteleiros e profissionais de turismo.O IVA da restauração foi evocado no discurso do secretário de Estado,  que sublinha que “não igno-ra o impacto do IVA da restauração, para o setor da  restauração e também da hotelaria”. Adolfo Mesquita Nunes confirmou que não  propôs e não ponderou “a uniformização” das taxas de IVA de restauração e da  hotelaria. Entretanto, o Governo concedeu o estatuto de utilidade pública à Associação de Hotelaria de Portugal, anunciou, o secretário de Estado do Tu-rismo.Adolfo Mesquita Nunes, aproveitou o primeiro dia de congresso da AHP, para anunciar que o Gover-no concedeu o reconhecimento de utilidade públi-ca à associação centenária dedicada à hotelaria.Mesquita Nunes salientou que este estatuto é atribuído numa altura em que a AHP comemora o seu centenário, sendo que este é um sinal que o Governo reconhece que as ações da instituição ultrapassam a mera atuação junto dos associados

O

25º CONGRESSO DA AHP CONCLUI

Page 5: Viajar Magazine - Outubro de 2013

5V I A J A R

2013 / OUTUBRO Hotelaria

e já revertem também para a sociedade.Sobre o tema do congresso “Trabalho em rede,” o SET recordou que o que mais lhe chamou aten-ção no setor foi a sua atomização, tanto empresa-rial, como associativa.“Este é um grande desafio que não depende das políticas públicas. Ou o setor encontra forma de ganhar escala ou então vamos estar em desvan-tagem face à nossa concorrência. Estamos a tra-balhar para que o setor privado tenha um papel maior nas políticas de promoção. A forma como projetamos o país vai além do que é o turismo. Há um défice de notoriedade de Portugal. O turismo é apenas uma parte deste problema e nem sequer é a primeira. Quando olhamos para Espanha, ve-mos algo que não temos e que não depende do tu-rismo: campeões em várias modalidades, marcas, etc. Falta uma articulação com outras indústrias exportadoras”.

CAMAS ILEGAIS: GOVERNO PREPARA ALTERAÇÃO À LEGISLAÇÃO

O secretário de Estado do Turismo anunciou, à margem do 25º Congresso da Hotelaria, que o Governo está a preparar uma alteração ao Re-gime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos (REGET) que “procurará refletir um caminho diferente de encararmos a classificação [das uni-dades hoteleiras]”. O secretário de Estado do Turismo disse, esta segunda-feira, que o alojamento paralelo é visto pela tutela como um problema de concorrência desleal e de fuga aos impostos como vantagem competitiva.Adolfo Mesquita Nunes indicou que está a traba-lhar com as asssociações do sector no sentido de criar um regime coerente entre o RJET – Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos e o regi-me para o alojamento local.No entanto, este problema não se resolve só com a lei. “Posso tentar criar barreiras à entrada no mercado, posso proibir as OTA’s de colocarem alojamento paralelo nas suas plataformas. Tenho estudado o que acontece noutros países com que nos comparamos e as notícias não são animado-ras. É um problema que a Europa está a enfrentar e ainda não encontrámos a receita certa”.O executivo defendeu que a solução deve passar por incentivos à formalização do negócio e sim-plificação do RJET. “Não podemos pensar de maneira inovadora com este RJET e com este modelo de classificação dos empreendimentos. O que proponho na revisão do RJET é a necessidade de estar actualizado”.O SET referiu-se ainda a uma proposta de flexibi-lização da classificação hoteleira, que segundo o próprio existe já em vários países do mundo. “Es-

tas ideias, que parecem descabidas, foram pensa-das e estudas”, justificou.Esta alteração vai de encontro às solicitações do setor que tem criticado a existência de unidades que não se enquadram no atual regime e que con-sideram de concorrência desleal, como o aloja-mento local.Mesquita Nunes admitiu que “o alojamento local precisa de um diploma próprio e não de uma mera portaria”, sendo que a revisão do REGET “man-tém transitoriamente o regime do alojamento em vigor. Estamos a trabalhar com a Confederação do Turismo no regime jurídico do alojamento local onde procuraremos refletir estas preocupações sobre o alojamento paralelo”.De acordo com o secretário de Estado do Turismo “estamos a inovar e encontrar o melhor quadro legislativo para potenciar uma fiscalização mais eficaz e que o regime seja suficientemente atra-tivo para que traga a economia informal para a economia formal”.Pernoitas em alojamentos particulares que não pagam impostos nem cumprem regras de higiene e segurança aumentaram com sites especializa-dos. Há quatro milhões de dormidas ilegais por ano, o equivalente a 10% do total.Em Portugal, haverá pelo menos quatro milhões de dormidas de turistas por ano que escapam à legalidade. Aproveitam alojamentos residenciais que não estão registados, não pagam impostos e operam à margem das regras de segurança e higiene. Se estas pernoitas fossem legalizadas e incluídas nas estatísticas, representariam 10% do total e contribuiriam para os cofres do Estado com receita fiscal.A estimativa foi revelada ao SOL pelo presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Luís Veiga. “Além dos 40 milhões de dormidas previstas para este ano – registadas, faturadas e com todos os requisitos fiscais inerentes à prática do alojamento turístico – haverá mais quatro mi-lhões que serão em alojamento ilegal, que fogem ao fisco. São economia paralela”, denuncia.O fenómeno que habitualmente se designa como ‘camas paralelas’ ou ‘alojamento paralelo’ – por oposição ao alojamento classificado e reconheci-do pelas autoridades – não é novo em Portugal. Refere-se a moradias, apartamentos ou mesmo a unidades de pequena dimensão alugados por particulares, que escapam aos impostos e não obedecem a requisitos de qualidade, higiene e se-gurança.Porém, se antes imperavam os letreiros nas jane-las anunciando “rooms, chambres, zimmers” para o verão, a internet veio facilitar o arrendamento ilegal de espaços para passar férias. O fenóme-no já inclui imóveis de luxo e funciona sobretudo

através de sites, muitos sediados no estrangei-ro, que publicitam e comercializam alojamento em vários destinos turísticos, tanto em Portugal como noutros países.“O alojamento ilegal cresceu de forma desregra-da e foi fomentado pelos portais de venda, que são muitos”, alerta Luís Veiga. Normalmente, estes portais funcionam de consumidor a consumidor e “há uma fuga ao fisco enorme”, assegura.“Há portais, por exemplo como o Airbnb, Homeli-days ou Homeaway, que se dedicam quase exclusi-vamente a alojamento ilegal e já devem ultrapas-sar largamente 10% das dormidas em Portuga”. Além disso, aponta baterias ao Booking, que, sa-lienta Luís Veiga, anuncia mais de 2.000 hotéis em Portugal, quando o país apenas tem 1.200 unidades hoteleiras registadas.Para combater o que considera ser “concorrência altamente desleal” face à hotelaria legal, o res-ponsável avança que a AHP vai tentar trazer para Portugal a solução encontrada em Espanha, onde o Governo proibiu 250 sites de divulgar e arren-dar imóveis que não estejam legalizados. Luís Veiga pede ainda uma revisão da lei relativa ao alojamento local. Criada em 2008, esta desig-nação foi lançada para que as ditas ‘camas pa-ralelas’ pudessem legalizar-se. Para tal, bastaria que se registassem na respetiva Câmara Munici-pal e cumprissem requisitos mínimos de higiene e segurança, não estando, ainda assim, obrigadas às regras e tributação aplicadas à hotelaria.De acordo com o presidente da AHP, houve até agora cerca de 5.000 proprietários a inscreve-rem-se no alojamento local. “A adesão ao regis-to como alojamento local tem sido significativa, embora se esperasse mais”, nota o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turís-ticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas.Na região algarvia, estima, “entre 40 mil e 50 mil camas ter-se-ão inscrito oficialmente nas diferen-tes câmaras municipais, desde 2008”, saindo da ilegalidade. Mas realça que as autarquias não têm revelado dados atualizados sobre esta realidade.E “a fuga aos impostos não é uma questão exclu-siva das camas paralelas. Haverá camas de aloja-mento local que também fugirão aos impostos”, acrescenta.Por isso, os hoteleiros são unânimes em pedir mais regulação e fiscalização. “A ASAE, que é a entidade competente para fiscalizar, não terá agido sempre com a celeridade e o empenho que se exigiria. Muitas vezes, tem-se mostrado mais preocupada em fiscalizar quem está legalizado do que propriamente os que, não estando legalizados, seriam passíveis de fiscalização”, acusa Elidérico Viegas.A Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais

Page 6: Viajar Magazine - Outubro de 2013

6Hotelaria V I A J A R

2013 / OUTUBRO

garante que a atividade de inspeção desenvolvida pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) no alojamento paralelo “foi reforçada em 2013, de-signadamente nos meses de julho e agosto”.Mas detetar quem não cumpre pode ser com-plicado mesmo com mais fiscalização, considera Luís Veiga. “É difícil demonstrar que uma vivenda ou um apartamento está a servir de alojamento turístico”, defende. Na prática, o utilizador pode sempre alegar que a casa é de um amigo ou de um familiar e que não paga nada. Por isso, a fiscaliza-ção deve começar pelos sites de aluguer de casas.

BATALHA ENTRE O PREÇO E O VALORO administrador financeiro do Grupo Pestana dis-se que é mais fácil investir no estrangeiro do que em Portugal. José Theotónio falava no painel “Crescimento or-gânico vs Fusões e aquisições no negócio do Turis-mo”, do 25º Congresso da AHP, e deu o exemplo do recente investimento em Espanha, onde os custos de financiamento foram 2% mais barato que em Portugal. “Já nos Estados Unidas a taxa de financiamento ainda foi mais barata”, comple-menta. O responsável diz, no entanto, que o investimen-to em Portugal continua. Até ao final do ano, o grupo vai dar início à construção da Pousada de Lisboa e da ampliação do Pestana Porto.Conrado Adolpho, especialista em marketing e fundador da estratégia de marketing digital 8Ps, participou no painel Redes Sociais no congresso da AHP.O especialista veio ao congresso da AHP desmis-tificar a existência do marketing digital, defenden-do que não existe “um mundo digital e um mundo analógico, mas sim um mundo mais complexo”.Começando por dizer que os decisores não pre-cisam de perceber o mundo digital, mas que têm apenas de ter a estratégia, Conrado Adolpho afir-mou que a venda é “uma batalha entre o preço e o valor”.“Não importa o preço, concentre-se no valor percebido. A perceção de valor é feita através de comunicação”. Conrado deu o exemplo de Bono Vox, porque é que as pessoas são fãs do vocalista

dos U2, não porque o conheçam, mas por causa do conteúdo.Na opinião do especialista, não existe sítio melhor para gerar conteúdo do que a Internet. Como por exemplo, tirando fotos aos clientes: fotografando os clientes, isso vai gerar partilha nas redes so-ciais.O especialista deu ainda formas de criar valor ao produto, tais como: a escassez (exemplo: só dois quartos disponíveis); prova social (quanto mais pessoas falam do produto, melhor ele é); Auto-ridade (acontece quando uma pessoa com noto-riedade fala bem do seu produto); e antecipação (gera uma ansiedade positiva, por exemplo: vou abrir vendas em tal dia).Conrado Adolpho deixou a mensagem que a pre-sença na Internet permite contornar crises e con-corrências, se for bem utilizada, e lembrou que “há pessoas que já trabalham muito bem esta ferramenta”.“A promoção foi sempre um desastre, porque não era objetiva e as verbas foram sempre irrisórias”. A frase é de André Jordan, que participou no pri-meiro painel do 25º Congresso da AHP, “Como promover a marca Portugal em rede”. O empre-sário sugeriu um consórcio de hotéis que vendam o destino.Para André Jordan, um dos desafios é “coordena-ção de gestão. Fusões são muito difíceis, mas inte-grar a gestão é uma necessidade para se ser mais eficiente e ganhar escala». O empresário defendeu no painel que, por um lado, a promoção tem de ser feita por entidades altamente qualificadas e, por outro lado, que a solução passa pela criação de um consórcio de hotéis que vendam de forma conjunta o destino ou o produto.Já na discussão de “Como desenvolver um destino trabalhando em rede?”, João Soei-ro, da Full Services, explicou a passagem da fase do tour operador para o novo drive do ce-nário do setor, que é o consumidor e decisor. Sobre o Algarve, assinalou a necessidade de saber em que ciclo de vida este destino se en-contra, já que o crescimento das vendas não é um problema de comunicação, mas de produto. (Fotos: Créditos – Duarte Costa, epic-algarve)

EM 2013, os hóspedes provenientes de mercados internacionais - Espanha, França, Alemanha e Escandinávia - mais do que dupli-caram em resultado da estratégia desenvol-vida que aposta na promoção do troiaresort além-fronteiras, anunciou . Os portugueses mantêm-se como os princi-pais hóspedes do troiaresort e para tal contri-bui, naturalmente, a proximidade a Lisboa (a menos de uma hora), a facilidade de acesso à Península de Tróia (nas embarcações da Atlantic Ferries) e o posicionamento do troia-resort como a opção ideal para passar umas férias em família. No entanto, em mercados internacionais nos quais o troiaresort tem apostado de modo consistente nos últimos anos, o crescimento do número de hóspedes mais do que duplicou. Os principais mercados, que contribuíram para este incremento do volume de noites, foram o francês, o espanhol, o alemão e o escandinavo. João Madeira, diretor-geral do troiaresort afirma que “são muitos os milhares de turis-tas estrangeiros que começam a integrar o troiaresort nos seus roteiros de férias”, para realçar que “a semelhança do que tem vindo a ser o histórico do destino, de ano para ano, no mês de agosto de 2013 as unidades hoteleiras do troiaresort voltaram a registar taxas de ocupação acima dos 90%. Só nos Apartamentos Turísticos troiaresort, o número de noites duplicou face ao valor registado no mesmo período de 2012.” Para esse facto, muito tem contribuído a presença contínua do troiaresort em feiras e outras acções de promoção em países como a África do Sul, o Brasil, o Canadá, a Rússia, a China, a Alemanha, a Inglaterra, a França, a Dinamarca, a Holanda, a Suécia, a Finlândia ou a Noruega. De acordo com João Madeira, “esta compa-rência assídua tem tido resultados evidentes para a divulgação da Península de Tróia e os efeitos desta estratégia começam a ser visíveis.” Destaca “o caso do troiagolf Championship Course que registou, até abril de 2013, um valor recorde de mais de 2 mil voltas de golfe e um crescimento de cerca de 40% face a 2012. De janeiro a abril de 2013, 74% dos jogadores do troiagolf foram de mer-cados internacionais, com destaque para a Escandinávia, o Reino Unido e a Alemanha.” Esta estratégia também pode ser eviden-ciada com a distinção recebida pela Sonae Turismo na 5ª edição dos Prémios SIL 2013, no âmbito do Salão Imobiliário de Portugal. A Sonae Turismo recebeu o prémio Promotor Internacional, “galardão que comprova que o troiaresort é um projeto de qualidade que se destaca, também a nível internacional, no sector imobiliário português”.

Troiaresort com processo sustentado de internacionalização

Page 7: Viajar Magazine - Outubro de 2013

S PREÇOS BAIXOS continuam a ser um problema para a hotelaria portu-guesa. Embora os últimos dados publi-

cados pelo INE, que dão conta que de janeiro a agosto o Revpar subiu 5,7%, a verda-de é que ainda se situa nos 31,8 euros. Cristina Siza Vieira, presidente da Direção Executiva da AHP, em declarações à Viajar refere que “esta-mos muito contentes com os dados do INE do acumulado de janeiro a agosto sobre subidas das taxas de ocupação e do Revpar, mas não pode-mos esquecer que, embora o INE trabalhe não apenas a hotelaria, os monitores da hotelaria ditam que, da janeiro a julho, o Revpar foi de 36,63 euros e a taxa de ocupação se situou em 51%. A taxa de ocupação/quarto desceu 12,3% em 12 anos. Mesmo em Lisboa, o preço anda na média dos 56 euros. Em julho, mês de época alta, Lisboa teve um Revpar de 55,31 euros”. Daí que a responsável considere haver ainda muito trabalho a fazer. “Se os números do INE subiram do ponto de vista estatístico, do ponto de vista prático não o é”, disse, para acrescentar que os proveitos não compensam ainda as desci-das dos anos anteriores.Cristina Siza Vieira refere que um dos fatores que impedem o aumento do preço na hotelaria tem a ver “com o excesso de uma oferta não qua-lificada que tem explodido em Portugal. Estou a falar do alojamento local e do arrendamento das casas particulares para fins turísticos. É tempo de parar, até porque a capacidade de carga do destino não é inesgotável. O mercado não só está desregulado como os preços tendem a baixar e é todo um destino que fica marcado. Há espaço para todos, sim, mas com conta, peso e medida”.E se este é um problema de todos, “a solução passa pelo Governo”, sublinhou a presidente da direção executiva da AHP, para adiantar que “é preciso trazer para o mercado regulado a oferta que está desregulada, o que quer dizer que a con-corrência é desleal”.Para esta responsável “o Hostel merece uma proteção, é um produto distinto, com uma procu-ra específica, como também achamos que deve haver outro tipo de alojamento, tal como B&B, apartamentos, quartos ou moradias, mas não maçissamente. Por exemplo, o Chiado está sa-turado de alojamento local, com problemas para os moradores e para os turistas, sem contar com a sobre carga urbana, ruído, maiores consumos de energia e sujidade, o que não tem nada a ver com uma habitação”.Quem licencia este tipo de alojamento são as câmaras municipais, bastando que reúnam con-dições mínimas. O que a AHP propõe, de acordo com Cristina Siza Vieira é uma alteração a esse

regime. “As câmaras municipais podem conti-nuar a passar essas licenças, mas há requisitos mais exigentes, limites e deve haver uma deli-beração da assembleia de condóminos. A nossa primeira proposta era alterar a portaria e, neste momento, admite-se que seja um diploma para poder enquadrar essa oferta de outra maneira”.Para aumentar os preços na hotelaria, a respon-sável aponta ainda a necessidade de captação de eventos, não só os grandes, que acontecem em momentos pontuais do ano, mas também dos pequenos e médios eventos, até porque Portugal possui uma boa oferta.Por outro lado defende a passagem “de um conceito meramente promocional – diversida-de concentrada – para um conceito comercial – diversidade estruturada. Significa que temos de construir um produto onde estas coisas se-jam uma vantagem – o território, gastronomia, preços, climas, parques naturais, o facto de ter-mos um golfe ao pé da praia ou junto a uma cidade. Se essa ideia compósita de Portugal for estruturada, pode ser vendida de outra manei-ra”, garantiu Siza Vieira. A ideia, de acordo com a responsável, é estar “no sítio onde as coisas acontecem, é termos quem vá falando de nós e os prémios que vamos recebendo”.O Governo tem vindo a anunciar apoios financei-ros à requalificação em detrimento da constru-ção de raiz. Mas para Cristina Siza Vieira, este propósito está, igualmente, a provocar aumento de oferta. “Se temos património a degradar-se, então que seja reabilitado, mas mais uma vez é para lançar mais quartos no turismo. Não é construir de raiz, mas reabilitar património

para o aparecimento de nova oferta. Uma coi-sa é apoiar a remodelação dos hotéis que ne-cessitam periodicamente, outra é a reabilitação do edificado para fins turísticos. Enquanto em relação ao primeiro, ninguém tem dúvidas, até porque uma oferta envelhecida perde competiti-vidade, em relação ao segundo, se é importante ter património edificado reabilitado, infelizmen-te ninguém olha o reabilitado para aplicar em habitação. De qualquer forma, não faz qualquer sentido apoiar financeiramente a construção de raiz”. E lembrou que a hotelaria vende sonhos, mas sobretudo, vende camas.Sobre a lei dos empreendimentos turísticos, Cristina Siza Vieira admite que “é uma boa lei, não é muito antiga e a sua discussão foi muito participada pelo setor”. No entanto, “podemos flexibilizar algumas situações, precisa de alguns acertos pontuais para responder a outro tipo de ofertas e novos conceitos. Nesse sentido, um ali-geirar de requisitos é sempre bem-vindo”.A AHP, lembre-se, debateu-se recentemente com a intenção de algumas autarquias, nomeada-mente, a de Aveiro, de criarem uma taxa turís-tica. Em Aveiro, o regulamento acabou por não ser aplicado e com as recentes eleições autár-quicas, o assunto ficou em banho-maria. “O que se vai passar daqui para a frente, esperamos que nada. Esperamos que as câmaras municipais não entrem por aí, pois é uma situação que nunca levaria a bom porto. No entanto, pensamos que é assunto que deve ser discutido ao nível das Enti-dades Regionais de Turismo, pois é aí que, em re-lação do turismo, as autarquias estão”, concluiu Cristina Siza Vieira.

7V I A J A R

2013 / OUTUBRO Hotelaria

O

Excesso de oferta não classificada não ajuda no preço da hotelaria

CRISTINA SIZA VIEIRA, PRESIDENTE DA DIREÇÃO EXECUTIVA DA AHP

Page 8: Viajar Magazine - Outubro de 2013

8Hotelaria V I A J A R

2013 / OUTUBRO

“Aposta no fortalecimento do sucesso do hotel e nas suas conquistas”

EUBEN MIFSUD, novo diretor geral do cinco estrelas Corinthia Hotel Lis-bon declarou à Viajar que o seu objeti-

vo para este hotel “centra-se na conti-nuação do seu sucesso, que tem sido muito, e no que conquistou nos últimos anos. Além do mais, acredito que aproveitando o caminho que tem conquistado, a aposta passa por fortalecer esse sucesso e consequentes conquistas”. De acordo com o novo responsável “este é um excelente hotel que abriu em 2004 e que entra agora no seu décimo ano de operações. Por tal, para o ano estamos orgulhosos por comemorar o seu décimo aniversário que surge com o melho-ramento do novo lobby e lounge bar, bem como a extensão do nosso centro de congressos e demais oferta, que levará este hotel ao próximo nível em oferta MICE”. Reuben Mifsud chega a Lisboa após uma carrei-ra internacional com mais de 14 anos de experi-ência na indústria hoteleira, nomeadamente na Libia e recentemente em Malta. Antes da sua nomeação para diretor geral do Corinthia Hotel Lisbon, Reuben Mifsud desempenhava as fun-ções de diretor geral do Marina Hotel Corinthia Beach Resort, um hotel com 200 quartos em St. George’s Bay, Malta onde foi responsável pelo aumento da receita e rentabilidade do mesmo. Antes de assumir a direção geral do Marina Ho-tel em Malta, desempenhou funções de diretor de Recursos Humanos e diretor Operacional res-ponsável pelas Vendas & Marketing do cinco es-trelas com 300 quartos Corinthia Hotel Tripoli, na Libia. Reuben Mifsud afirmou estar orgulhoso “por me ter sido confiada a direção do Corinthia Hotel Lisbon onde, em conjunto com a minha equipa, me empenharei para dar continuidade e melho-rar os níveis de qualidade e sucesso desta mag-nífica propriedade. Sinto que, é o momento certo na minha vida para assumir este desafio.”O maltês Reuben Mifsud substitui Roderick Mi-callef, que foi nomeado vice-presidente de opera-ções da rede hoteleira para a Europa. Ainda em relação à sua estratégia para o cin-co estrelas, e novo diretor geral realçou que “o Corinthia é único na sua estratégia de preços e nós queremos garantir que continuaremos a construir o que foi criado pelo meu antecessor. É também um hotel único nos serviços que ofere-ce, na mão-de-obra e talento que temos, por isso apostamos no crescimento dos preços e não na sua redução. Assim, gostaríamos de ter todos os outros parceiros e membros do negócio a olhar para o crescimento dos preços, porque quando estes são reduzidos, estamos a matar o produto, ou seja, a nós próprios”.

O Corinthia Hotel Lisbon vai continuar a explo-rar todos os segmentos de mercado. Conforme referiu à Viajar “todos os sectores são de ex-trema importância. Damos muita importância aos nossos hóspedes de lazer porque este hotel é também único nos seus 3000 metros quadra-dos de Spa e queremos que os hospedes de lazer saibam que numa das mais bonitas cidades da Europa podem encontrar um dos mais bonitos Spas. Também o cliente MICE é muito importan-te para nós, pelos serviços que oferecemos e in-fra-estruturas que dispomos. A nossa localização no centro financeiro da cidade é excelente para o cliente MICE e corporate. E pelas acessibilida-des, damos muita importância aos clientes das companhias aéreas, nomeadamente a tripulação. São todos muito bem vindos ao nosso hotel”.Entre os mercados importantes para o hotel, estão os de língua portuguesa, nomeadamente, Brasil e Angola, bem como Reino Unido, França, Alemanha e Espanha. Este hotel é também conhecido pela sua susten-tabilidade, especialmente em termos de energia, porque nos últimos cinco anos envolveu-se num excelente projeto energético e que ficará comple-to no final deste ano. Reuben Mifsud garantiu que essa eficiência energética será igualmente melhorada. Recorde-se que a unidade foi recen-temente galardoada com um prémio, em Wa-shington como o mais eficiente de todos os hotéis europeus.Questionado sobre novos projetos em Portugal, Reuben Mifsud declarou que “a empresa está muito orgulhosa de ter a sua bandeira em Lis-boa, assim como tem orgulho nos seus outros hotéis pelo mundo fora, como Londres, Tripoli,

Karthum, por exemplo. Todos estes belíssimos destinos onde temos a bandeira Corinthia con-tinuarão a apoiar a marca e a construir a nos-sa reputação. Estamos muito orgulhosos com o Corinthia Lisboa e não queremos que os nossos hotéis concorram entre si”.O novo diretor-geral do hotel de marca maltesa considera que tem à sua frente “um grande de-safio”, afirmou na sua apresentação ao mercado português. Entretanto, Roderic Micallef, que ocupava o cargo de diretor-geral do Lisbon Corinthia Ho-tel, foi nomeado vice-presidente de operações da rede para a Europa, onde terá como objetivo “expandir a cadeia ainda mais no mercado de luxo e outros destinos”, disse . No entanto, tem “grandes expetativas” para o novo cargo, em que vai ficar responsável pelos mercados de Lisboa, São Petersburgo, Praga, Budapeste e Malta. “Acabei de deixar este hotel, onde fizemos gran-des coisas, vou para um papel na companhia, para expandir a cadeia ainda mais no mercado de luxo e outros destinos, é um grande desafio”. Os planos da rede maltesa incluem a aber-tura de uma unidade em Taormina, prevista para Novembro do próximo ano, “e no futu-ro os objetivos são as grande cidades, Paris, Nova Iorque…”, explicou Roderick Micallef. A abertura do Corinthia Londres, em Abril de 2011, “levou-nos para um nível diferen-te do negócio hoteleiro. Tendo Londres, ago-ra precisamos de ir para estas cidades, Pa-ris, Nova Iorque, para continuar a crescer”. No seu discurso de despedida, depois de nove anos à frente do Corinthia Hotel Lisbon, Rode-rick Micallef, agradeceu a todos os presentes,

R

REUBEN MIFSUD NOVO DIRETOR GERAL DO CORINTHIA HOTEL LISBON

Page 9: Viajar Magazine - Outubro de 2013

9V I A J A R

2013 / OUTUBRO Hotelaria

referindo um “grande prazer conhecer-vos e trabalhar convosco. “Tenho os portugue-ses no coração, ainda aterro no aeroporto e penso que estou em casa, apesar de já não estar”, disse ainda. O novo vice-pre-sidente de operações da cadeia considera que deixa “uma grande equipa no hotel. Conseguimos alcançar grandes coisas jun-tos”. Elegante e moderno, com uma vista mag-nífica para o Aqueduto das Águas Livres e o Parque Natural de Monsanto, o Corin-thia Hotel Lisbon é um dos hotéis de refe-rência da cidade. Partilhando conforto e uma elegância discreta, os 518 quartos do Corinthia Hotel Lisbon oferecem diferen-tes opções para quem viaja em negócios ou lazer. No Executive Club, os clientes dos 76 quartos executivos e suites, lo-calizados nos pisos superiores do hotel , desfrutam de um serviço totalmente per-sonalizado e de acesso ao Club Lounge do hotel. O Corinthia Hotel Lisbon oferece várias atmosferas para despertar os senti-dos e paladares, no restaurante Típico, os aromas da cozinha ao vivo e a fusão entre os sabores da cozinha Mediterrânica e In-ternacional proporcionam uma memorável experiência gourmet completada por uma carta de vinhos criteriosamente selecio-nada pelo Sommelier do hotel. O restau-rante Sete Colinas, com uma decoração acolhedora e elegante e uma agradável esplanada no jardim, oferece diariamente um completo buffet ao pequeno-almoço bem como uma seleção gastronómica de buffets para banquetes. O ambiente des-contraído do Tempus Lounge Bar e a es-planada - Terrace Lounge, complementam as várias atmosferas. Durante os meses de Primavera e Verão o Terrace Lounge torna-se o espaço perfeito para almoços, refeições ligeiras servidas ao longo do dia e cocktails ao fim de tarde. O Corinthia Hotel Lisbon possui o maior Centro de Congressos num hotel de 5 es-trelas em Lisboa, com uma entrada dire-ta do exterior e um total de 18 salas de reunião todas com luz natural, distribuídas numa área multifuncional com 3000 m2 e com capacidade até 1.400 pessoas.A área de lazer do hotel inclui um luxuoso SPA com 3.000 m2, o Longevity Medical Spa, com um conceito integrado e holísti-co que visa o reequilíbrio físico, mental e emocional, para a gestão total da saúde e do processo de envelhecimento.

GRUPO PESTANA conquista a presença em mais uma grande cidade europeia com a aquisição de um novo hotel em Barcelona. Esta nova unidade marca a entrada do maior grupo hoteleiro português em Es-panha, um mercado estratégico e posicionador para o Grupo que mantém a aposta nas principais cidades da Europa. A aquisição é hoje oficializada, com o apoio do Banco Sabadell, num investimento que ronda os 15 milhões de euros. O Grupo Pestana adquiriu a propriedade e assume a gestão do atual Hotel Arena de Barcelona, gerido até à data pela cadeia Vincci Hoteles, dan-do lugar ao Pestana Arena Barcelona que, a 1 de novembro, assumirá em pleno a marca do maior grupo hote-leiro português. Com 4 estrelas, o novo hotel Pestana está localizado a poucos metros da Praça de Espanha, junto ao Parque Miró e ao famoso shopping Arena, a 500 metros da Estação de Sants (li-gação TGV Madrid) e do Centro de Congressos de Barcelona (Fira), do Museu de Arte da Catalunha, da Al-deia Olímpica e do Monte Juic, numa situação privilegiada, ideal para quem viaje em negó-cios ou lazer. A unidade tem 84 quartos, dos quais 11 são junior suites e dispõe de diversas salas de reuniões, ginásio, restaurantes e bares e ainda um original terraço exterior. Esta aquisição é uma aposta na forte procura no segmento 4 estrelas da cidade de Barcelona. Além de tirar partido dos maiores mercados emissores para esta cidade (França, Estados Unidos, Itália, Reino Uni-do e Alemanha), pretende-se ao mesmo tempo captar uma grande fatia dos mercados portugueses e brasi-leiro, com óptimas ligações aéreas diárias. Barcelona

é hoje o 1º destino mais procurado para congressos a nível mundial e, em termos internacionais, é hoje o terceiro destino mundial de cruzeiros, sendo o 1º na Europa. A cidade recebe anualmente 6,6 milhões de visitantes por ano e ocupa já o 6º lugar no ranking das cidades europeias com maior número de visitantes. O objetivo das autoridades é chegar ao top 3 europeu da performance hoteleira urbana. “Em termos hoteleiros, Barcelona é hoje o mercado mais atrativo e consistente de Espanha, com ocupações e preços médios superiores aos de Madrid. Tem uma ex-

posição marcadamente internacional, além de conseguir captar uma diver-sidade de segmentos de grande valor (congressos, cruzeiros, executivos e lazer) e de ter uma baixa sazonalida-de. É um mercado muito interessante para nós e seguramente o que tem fundamentos mais sólidos em toda a Espanha, com uma estratégia pública de posicionamento e promoção muito eficaz. Estamos satisfeitos com esta nova aquisição que marca a entrada em Espanha e abre novas perspectivas neste País, objectivo de longa data do

Grupo”, diz José Roquette, administrador responsável pela Área de Desenvolvimento do Grupo Pestana. A entrada no mercado espanhol vem reforçar a estra-tégia de diversificação que o grupo tem vindo a imple-mentar nos últimos anos. Com a entrada em Barcelona, Espanha passa a ser o 15º destino com hotéis Pestana. Além de Portugal, o maior grupo hoteleiro tem ainda unidades no Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, Cuba, Argentina, Brasil, Colômbia, Venezuela, África do Sul, Moçambique, Cabo Verde, Marrocos e São Tomé e Príncipe.

Grupo Pestana conquista Espanha com novo hotel em Barcelona

JJW Hotels and Resorts assume gestão do Hotel Penina Golf and Resort

A EMPRESA detida pelo sheikh Mohammed Bin Issa Al Jaber, JJW Hotels and Resorts, vai assumir a gestão do Le Meridien Penina, a partir de 1 de outu-bro. Segundo comunicado do grupo, o hotel estava a ser gerido pelo Starwood Goup, sob a insígnia Le Me-ridien Penina, desde 2005. Agora, ambos os grupos concordaram transferir a gestão do hotel para esta última, que decidiu rebatizar esta unidade hoteleira de cinco estrelas para Penina Golf Resort, igualmente com efeito a partir de 1 de outubro de 2013. A deci-são de assumir a gestão do Penina Golf Resort acon-tece no ano em que se comemora o 25.º aniversário do início dos investimentos do sheikh Mohammed Bin Issa Al Jaber na região do Algarve.Destacando que o Penina Golf Resort é “um hotel muito especial e com uma história única no turis-mo algarvio”, o sheik acrescenta que a JJW Hotels

and Resorts “vai trabalhar no sentido de preservar a identidade e história desta unidade hoteleira de cinco estrelas e, simultâneamente, contribuir para a fideli-zação dos clientes no Penina Golf Resort ano após ano.”Mais acrescenta: “Desde os meus primeiros investi-mentos no Algarve, nos longínquos anos 80, eu con-tinuo impressionado com a cultura , a beleza da pai-sagem algarvia e com hospitalidade das suas gentes. O Algarve representa uma parte importante para o crescimento e desenvolvimento da marca JJW Hotels and Resorts e eu mantenho-me comprometido com os meus investimentos actuais e futuros no Algarve.”No início deste ano, a JJW Hotels and Resorts in-vestiu cerca de 100 milhões de euros em dinheiro na economia portuguesa, assegurando o emprego a 600 pessoas.

Page 10: Viajar Magazine - Outubro de 2013

10Hotelaria V I A J A R

2013 / OUTUBRO

O HOTEL EPIC SANA LUANDA e o Governo da Província de Luanda são os grandes vencedores das feiras do Turismo Okavango 2013 e dos Municípios e Cidades de Angola, que decorreram nas instalações da Feira Internacional de Luanda (FILDA).O hotel Epic Sana concorreu com as uni-dades Hotel de Convenções de Talatona, Organizações Ritz e Blue Ocean, enquanto o GPL teve como opositores o Governo Provincial da Lunda Norte e o Porto de Luanda.Já na Feira do Okavango 2013 foram distin-guidas várias empresas. A melhor agência de viagem foi a Valéria Tour, a melhor companhia aérea foi a Taag, como unidade hoteleira ganhou o Hotel de Convenções de Talatona, tendo a participação provincial do turismo ficado com a Lunda Sul.Este ano, o evento aconteceu em simultâneo com a primeira edição da Feira dos Municípios e Cidades. Nesta edição de 2013 pretendeu-se promover o desenvolvimento da indústria hoteleira, fomentar o turismo interno, local e regional, incitando a um maior conhecimento do potencial paisagístico e da riqueza das 18 províncias do país, assim como a troca de experiências.

Hilton Vilamoura celebra VI aniversário com golfe

IBIS LISBOA CENTRO SALDANHA foi alvo de uma recente mudança de visual e decoração das zo-

nas públicas, modernizando assim este hotel localizado no centro da capital.A ibis, marca hoteleira do Grupo Accor, apresenta agora esta uni-dade com uma decoração contem-porânea e inspiradora para os seus clientes, num conceito desenvolvido em parceria com o arquitecto Phi-lipe Avanzi.Actualmente, os clientes poderão usufruir dos espaços públicos com um design mais actual, mais mo-derno, acolhedor e descontraído, onde o cliente tem vontade de ficar. Longos sofás, cadeiras de baloi-ço e bancos em forma de peão de xadrez criam uma atmosfera con-fortável que facilita a circulação e garante todas as condições para uma estadia ainda mais agradável. O ambiente utiliza um contraste de materiais (madeira) e esquemas de cores quentes. A recepção apresen-ta um ecrã state-of-the-art (ecrã de projecção e reflecção) moderno e inovador, com informação útil para

os hóspedes, como meteorologia, preços, ofertas especiais, entre ou-tros, facilitando assim a interacção com o cliente.No seguimento do processo de re-formulação da marca, iniciado em 2011, e tendo em vista a criação de ambientes cada vez mais acolhedo-res em linha com as necessidades dos clientes, foi criada a “ibis Swe-et Bed”, uma cama ultra confor-tável, patente em todos os quartos deste ibis e em todos os hotéis ibis do país. O hotel ibis Lisboa Centro Salda-nha está situado no centro da cida-de, próximo da Praça Marquês de

Pombal e Avenida da Liberdade, a 15 minutos do Aeroporto e cinco minutos do centro histórico. Com acesso directo do Aeroporto pela linha do metro, uma localização privilegiada e óptimos acessos pelas principais vias rodoviárias, este ho-tel é ideal para viagens de negócios ou de lazer. Com um total de 116 quartos aco-lhedores e climatizados, serviço Wi-Fi gratuito, estacionamento in-terior e serviço de bar/ refeições 24 horas por dia, este hotel do Grupo Accor prioriza o descanso e o con-forto dos hóspedes, que beneficiam do Contrato de Satisfação 15 Mi-

nutos – cliente Satisfeito ou Convi-dado - um verdadeiro compromisso assumido pela marca e assegurado por equipas de profissionais espe-cializadas, que garantem solucio-nar qualquer questão, de dia ou de noite, em 15 minutos. Os hóspedes beneficiam ainda da garantia de qualidade da marca ibis, certificada pelo ISO 9001 e 14001.No novo conceito ibis kitchen loun-ge, actual e adaptado às necessida-des dos clientes, o hóspede poderá encontrar refeições leves, snacks, sobremesas, sopas e ainda refeições à portuguesa, disponíveis 24h/ 7 dias por semana.

O 6º ANIVERSÁRIO do Hotel Hil-ton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa juntou mais de 50 jo-gadores profissionais de golfe num torneio que decorreu durante dois dias no Campo de Golfe Pinhal. Os convidados tiveram ainda a oportunidade de participar numa Clínica de Golfe com o profissional de golfe português, Ricardo Santos, onde foram abordadas diferentes técnicas de jogo e aspetos teóricos e práticos desta modalidade. À noite, mais de 120 convidados juntaram-se para uma festa que teve lugar no fabuloso pátio Blue Lagoon.Rita Jordão foi a grande vencedora deste torneio que culminou com a cerimónia de entrega de prémios no terraço do Rubi Bar. O golfe tem sido, de resto, a grande aposta do Hilton Vilamoura ao lon-go deste ano. Este esforço foi reco-nhecido pelos prestigiados prémios do Turismo, World Travel Awards, em agosto, ao considerá-lo o Me-

lhor Resort de Golfe de Portugal em 2013. Desde abril, o Hilton Vilamoura é o patrocinador oficial do golfista Ricardo Santos, um dos jogadores portugueses mais promissores do panorama nacional e internacional. Com apenas 30 anos, Ricardo San-tos destaca-se por ter sido o primei-ro português a conseguir alcançar o principal circuito de golfe profis-sional Europeu – o PGA European Tour - sendo atualmente o único a competir nesse circuito.Foi também inaugurado, este ano, um novo Golf Center com 36 cam-pos disponíveis em simulador e uma área do hotel reservada apenas a jogadores desta modalidade. Esta é uma área de lazer, com 190m2, onde é possível obter os últimos modelos de equipamento, para além de ajuste e reparação de tacos ou, inclusivamente, lições a cargo do profissional qualificado PGA, Fer-nando Nogueira.

O

Epic Sana Luanda vence feiras de turismo em Angola

Ibis Lisboa Centro Saldanha renovado

Page 11: Viajar Magazine - Outubro de 2013

11V I A J A R

2013 / OUTUBRO Hotelaria

ONÇALO COELHO DE SOUSA, dire-tor geral do agora DoubleTree by Hil-ton Lisbon – Fontana Park, reforçou a

mais-valia que a Hilton Worldwide vai proporcionar em termos de visibilidade, até por-que o Fontana Park vai passar a contar o apoio da “máquina tremenda a nível de distribuição que a Hilton oferece”. O responsável falava à Viajar no dia que marcou a passagem simbólica da gestão para a DoubleTree by Hilton, cerimónia que con-tou com a presença do secretário de Estado, Adolfo Mesquita Nunes.Sem alterar a “qualidade quer arquitetónica quer do design”, a unidade de quatro estrelas, aberta há seis anos, passa a beneficiar dos standards da DoubleTree by Hilton, contando com alguns novos serviços, nomeadamente, um fitness centre “com o equipamento mais avançado, cada um com o seu écrã e acesso à internet”, a Connectivity Station “que permite aos hóspedes, sem nenhum custo, estarem ligados a um sistema que é o “Stay Con-nected” que é de última geração”, amenidades nos quartos da Citron, marca DoubleTree, e outras fa-cilidades, como cafeteira, ferro e tábua de engomar nos quartos, explicou o diretor geral do hotel. Ou-tro mimo importante é receber os clientes com uma bolachinha personalizada. “Os hóspedes passam a desfrutar das calorosas boas-vindas com a assina-tura da marca: um biscoito quente, com pedaços de chocolate, que é oferecido no check-in”.“O desenvolvimento de uma cultura de serviço CARE constitui um dos pilares inerentes ao con-ceito DoubleTree by Hilton, proporcionando uma aproximação à comunidade local e uma experiência gratificante para os hóspedes where the little things mean everything”, de acordo com o responsável.” O hotel tem como principais mercados o português, espanhol, francês, italiano, alemão, inglês, africa-no, brasileiro e América do Sul. “Julgo que agora com o Hilton vamos atingir outros mercados que de forma isolada era muito mais difícil lá che-gar”, nomedamente, dos Estados Unidos, Canadá e Ásia, acrescenta ainda Gonçalo Coelho de Sousa. O hotel “tem uma identidade própria”, diz ainda o diretor-geral “e tentámos em conjunto com toda a equipa fazer o cliente sentir-se especial, todos os dias a toda a hora, seja qual for o motivo da via-gem”. “Temos vindo a crescer ao longo destes anos, não houve nenhum ano em que não tenhamos crescido em termos de ocupação. O objetivo é esse, crescer mais ainda e, dada a máquina tremenda a nível de distribuição que a Hilton oferece, a tendência é, de facto, trazer mais volume e mais volume traz a pos-sibilidade de subir também o preço”, afirmou.Gonçalo Coelho de Sousa destacou ainda a as-sociação da unidade ao programa de fidelização da Hilton Worldwide, o HHonors, que permite acumular, em simultâneo, milhas e pontos, consi-derando que também o programa de fidelização

será importante para aumentar a visibilidade da unidade e atrair clientes de outros mercados. O secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesqui-ta Nunes, que presidiu à inauguração oficial da uni-dade, salientou a importância do investimento para a cidade e para o País, nomeadamente, um investi-mento em Portugal, feito por portugueses e “que se mantém, apesar da nova roupagem e da nova alian-ça”, que demonstra “a excelência do que se faz em Portugal e pelos empresários portugueses”. Se-gundo Adolfo Mesquita Nunes “devemos orgulhar-nos da forma como em Portugal nos posicionamos do ponto de vista da criação da oferta turística”. A entrada da Hilton em Lisboa vem demonstrar “que Lisboa e Portugal ocupam hoje uma posição muito importante do ponto de vista do turismo. Somos um país muito competitivo em matéria de turismo, somos um país onde o turismo tem uma importân-cia particular e significativa na nossa economia”. O SET salientou ainda o facto de a entrada da marca ter sido feita através da requalificação de um projeto, e não através de uma nova construção, reiterando a ideia de que “um dos grandes desafios que o turismo em Portugal enfrenta é de se manter constantemente atualizado e para isso não neces-sitar de novos investimentos em nova construção”.

Joaquim Faustino, administrador da Turisma-deira SA, proprietária do hotel, salientou que hoje se inicia “um novo ciclo para o Fontana Park”, um “projeto moderno muito diferencia-do, de design inovador”, e que a sua promoção e venda através da Hilton “produzirá certa-mente bons resultados para ambas as partes”. A inauguração do hotel contou também com a presença do Senior Vice President Development Europa & Africa da Hilton Worldwide, Patrick Fitzgibbon, que referiu que a abertura da marca DoubleTree em Lisboa marca um dia “particular-mente especial” para Hilton, que andava há um longo tempo à procura de um hotel em Lisboa, acrescentando: “penso que Lisboa, como destino, está a aumentar o seu perfil e a sua importância na Europa de ponto de vista de viagens e de negócios”, salientando a importância do prémio atribuído à cidade como destino de short-breaks.A Hilton Worldwide assumiu , dia 4 de outubro, a gestão do Fontana Park Hotel, unidade que pas-sa agora a ostentar a marca Double Tree by Hil-ton, uma vantagem que, segundo Joaquim Justi-no, administrador da Turismadeira, vai permitir que o projecto tenha “a divulgação que merece”. “A Hilton Worldwide é a cadeia hoteleira mais prestigiada do mundo e, através dela, este proje-to terá a divulgação que merece”, afirmou o res-ponsável, durante a cerimónia de apresentação do novo Double Tree by Hilton Lisbon Fontana Park. A DoubleTree by Hilton oferece aos viajantes a oportunidade de conhecer a vibrante cultura de Lis-boa, com a abertura do primeiro hotel da marca em Portugal. Anteriormente conhecido como Fontana Park Hotel, situado no Saldanha, o Double Tree by Hilton Lisbon – Fontana Park, que se destaca pelo seu design interior, é o local ideal para conhecer a histórica capital portuguesa em grande estilo.Com uma oferta de 139 quartos, o hotel mantém grande parte da sua traça original, nomeadamente vários elementos que prestam homenagem às ante-riores funções do edifício enquanto pequena fábrica de ferro e o belo pátio interior ao ar livre, onde se pode encontrar uma cascata. Os hóspedes poderão desfrutar das calorosas boas-vindas com a assina-tura da marca: um biscoito quente, com pedaços de chocolate, que é oferecido no check-in.Entre as marcas exclusivas da DoubleTree by Hil-ton encontram-se o pequeno-almoço Wake Up Dou-bleTree Breakfast, serviço de chá e café no quarto e uma refrescante variedade de produtos de cuida-do de corpo CITRON by Crabtree & Evelyn. Todos os quartos oferecem a Experiência de Sono Swe-et Dreams DoubleTree by Hilton, juntamente com acesso gratuito a internet Wi-Fi de alta velocidade em todos os quartos e zonas públicas. Para além das sete salas de reuniões, equipadas com a mais recente tecnologia, o hotel também disponibiliza um business center e um fitness center abertos 24 horas.

Gestão da DoubleTree by Hilton trás mais valias ao Fontana Park

G

Page 12: Viajar Magazine - Outubro de 2013

12Pessoas e factos V I A J A R

2013 / OUTUBRO

Corinthia Hotel Lisbon vencedor do prémio Western Europe Region – Energy Project of the year 2013

CHRISTOPH FRANZ termina o contrato com a Lufthansa a 31 de maio do próximo ano e não voltará a renovar com a companhia. Depois de 15 anos à frente de uma das maiores empresas aéreas da Euro-pa, o ainda CEO vai mudar de ramo para se dedicar ao setor farmacêu-tico.“Depois de quase 15 anos no grupo Lufthansa, não foi uma decisão fácil para mim”, disse Chris-toph Franz. “Estou orgu-lhoso de Lufthansa e dos trabalhadores do grupo e deu-me grande prazer trabalhar para esta em-presa. No entanto, por motivos pro-fissionais, decidi dar um novo rumo à minha carreira depois do final do meu atual contrato, em maio de 2014. Até lá, o programa SCORE, bem como outras importantes deci-sões de investimento tomadas, terão lançado as bases para o grupo Luf-thansa continuar o seu caminho. É o momento apropriado para passar

a gestão”, justificou, o CEO.Em comunicado, Wolfgang Mayrhu-ber, presidente do Conselho de Ad-ministração da companhia, lamen-tou a decisão de Christoph Franz, “mas respeito a sua decisão de dar um novo rumo à sua carreira”. “Es-pero que nos meses que lhe restam

connosco ele conclua as suas funções na nos-sa empresa da melhor forma possível e que seja feliz na nova fase da sua vida”, acres-centou Mayrhuber, destacando a carreira irrepreensível de Franz na Lufthansa. “Sob a

sua liderança, o grupo consolidou a sua posição como líder na aviação europeia.”Entretanto a farmacêutica Roche já confirmou o nome de Franz para presidente Executivo, cargo que irá ocupar para substituir Franz Hu-mer, até agora à frente da maior fabricante de medicamentos anti-cancro.

O PROJETO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA implementado pela Galp Soluções de Energia no Corin-thia Hotel Lisbon recebeu o título de Western Europe Region - Energy Project of the Year atribuído pela Association of Energy Engineers (AEE) aos projetos desenvolvidos e instalados fora dos EUA que se des-tacam pelas caraterísticas inovado-ras no país onde estão instalados. Os prémios valorizam ainda a dimensão da integração de soluções de energia renováveis que se diferenciem pela inovação e desempenho alcançados.O projeto implementado pela Galp Soluções de Energia no Corinthia Hotel Lisbon é inovador pela utiliza-ção de soluções de engenharia espe-cíficas para o projeto concebidas em conjunto com o Instituto de Solda-dura e Qualidade (ISQ), o parceiro técnico do projeto. Alguns exemplos são os reservatórios e permutadores construídos à medida das necessida-des do hotel e o sistema de gestão de

energia criado de raiz para o perfil energético do cliente.No primeiro semestre de 2013, este projeto permitiu obter uma redução do consumo de energia superior a 25%, correspondente a 600.000 kWh e 290 toneladas de CO2.O Corinthia Hotel Lisbon é igual-mente pioneiro na demonstração do conceito de Hotel Energeticamente Eficiente, que agrega o compromisso de eficiência energética e o compro-misso ambiental com a redução da pegada de CO2. A nível económico, o projeto assenta no modelo de con-trato de performance energética que é uma referência no mercado das Energy Service Companies (ESCO) em Portugal.

Hotel L’AND Vineyards tem novo diretor geralHUGO VALADAS é desde 1 de Outubro de 2013 o novo diretor geral do Hotel L’AND Vineyards – Small Luxury Hotels of the World.Com cerca de 20 anos de experiência no sector, Hugo Valadas, faz parte da equipa do L’AND Vineyards Resort desde 2011, data da abertura do empreendimento. Hugo Valadas desempanhou desde essa data, a função de Guest Service & Sales director, estando responsável por toda a área co-

mercial do hotel. Foi agora nomea-do director geral do resort, substi-tuindo na função Duarte Cunha que esteve à frente da operação do hotel L’AND Vineyards durante os últimos 2 anos. Licenciado em Turismo pela

Universidade de Évora, o novo Director Ge-ral acumulou competências e formação nas áreas comercial e guest relations em unida-des hoteleiras de 5 estrelas como sendo o Convento do Espinheiro em Évora.Nesta nova função, Hugo Valadas está so-bretudo empenhado na promoção da mar-ca L’AND, a nível nacional e internacional, consolidando a expansão da marca nos mer-cados mais relevantes, onde se destacam o mercado europeu e o mercado brasileiro. Para Hugo Valadas liderar a equipa e a ope-ração do L’AND Vineyards representa “um enorme desafio profissional face à actual conjuntura económica que a Europa e o país atravessam, sendo também um orgu-lho liderar uma equipa de profissionais do ramo de hotelaria empenhados em prestar um serviço de excelência num mercado tu-ristica cada vez mais exigente. Como Alen-tejano de raiz, é obviamente um motivo de orgulho poder liderar um projecto no cora-ção do seu Alentejo.” O L’AND Vineyards Resort, small luxury hotel 5 estrelas com 22 suites que propor-ciona aos visitantes a experiência única de poderem dormir “debaixo das estrelas”, isto é, as inovadoras “sky suites” L’AND Vi-neyards permitem a abertura total do tecto oferecendo, assim, aos visitantes a observa-ção do céu nocturno do Alentejo, reconhe-cido como uma reserva natural, dado o seu baixo índice de poluição nocturna.O L’AND Vineyards hotel inaugurado em 2011 conta com uma equipa de 20 pessoas, e a marca está já a preparar o lançamento de um novo hotel sky suites, localizado nas margem do Alqueva. Este novo sky suites hotel da marca L’AND, tem data prevista de abertura em Dezembro de 2014.

Christoph Franz deixa Lufthansa no final de Maio

André Lopes é o novo Chefe de Comidas & Bebidas do Lisboa Marriott Hotel!André Lopes é o novo Chefe de Comidas & Bebidas do Lisboa Marriott Hotel, tendo-se em Direção e Gestão Hoteleira na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril e com Barcharelato (pré Bolonha). Com mais de 13 anos de experiência na indús-tria hoteleira, André Lopes desempenhou as primeiras funções em 1998, como cordenador de Marketing & Vendas no Reid’s Palace Hotel, na Madeira, transitado no ano seguinte para “Sales Executive” no Sheraton Lisboa Hotel & Towers. Depois disso, desempenhou outras funções de “Sales Executive International Markets” na Enatur – Pousadas de Portugal SA, Lisboa (2000), diretor adjunto das Pousadas de N.Sra.Oliveira e Santa Marinha – Guimarães (2001), diretor de Unidade no Grupo Pestana Pousadas – Baixo Alentejo e Algarve (2002), chefe de Vendas no Grupo Pestana Pousadas (2004), sub-diretor geral e diretor F&B no TD Hotels-Hotel Alvalade, em Luanda (2005), e vice-diretor geral do Hard Rock Café, em Lisboa (2007).

Page 13: Viajar Magazine - Outubro de 2013

COM PATROCÍNIO

13V I A J A R

2013 / OUTUBRO

www.europcar.pt

Vila Galé tem novos diretores no Brasil e em Portugal

John Dabkowski junta-se à Amadeus

David Doctor é nomeado para importante cargo regional na Amadeus

O EPIC SANA Algarve venceu o prémio “Melhor Empreendimento Imobiliário Turístico”, uma dis-tinção do SIL - Salão Imobiliário de Portugal, que decorreu na FIL (Feira Internacional de Lisboa) de 9 a 13 de outubro. A unidade hoteleira, com uma lo-calização única em frente ao mar, oferece beleza, elegância, conforto, comunhão com a natureza, exce-lência e uma variedade de serviços que tornam este resort num local de eleição para férias inesquecíveis ou para encontros de negócios. Fa-tores consideravelmente avaliados e que levaram o resort a vencer a categoria. A arquitetura é da autoria de Nuno Leónidas, um exemplo notável de arquitetura e integração paisagís-tica. Quanto à decoração, da res-ponsabilidade de Teresa Leónidas, destacam-se os tons de branco, esmeralda e dourado, com toques quentes de madeira que predomi-nam em todos os recantos do ho-tel, dão a sensação que o pinhal se

prolonga pelo interior do edifício. Quanto aos jardins, um projeto assinado pela Arqª Teresa Barão - TOPIARIS, permitem ao resort a plena harmonia com a paisagem, sustentada no respeito pelos valo-res naturais presentes. O EPIC SANA Algarve é composto por 162 quartos, 43 apartamentos, 24 resorts suites, três restaurantes, três bares, seis piscinas, Kids´ club, Baby club, SPA e Centro de Con-gressos, proporcionando uma ofer-ta variada e de excelência. O EPIC SANA Algarve resultou de um investimento de 65 milhões de euros e criou 170 postos de traba-lho.

A AMADEUS, anun-ciou a nomeação de David Doctor como vice-presidente da Europa Ocidental, Médio Oriente e Áfri-ca, com entrada ime-diata.Doctor, que foi duran-te muitos anos dire-tor de Distribution Marketing da Amadeus, irá liderar as atividades comerciais nos mer-cados da Europa Ocidental, onde a empresa conta já com uma for-te presença, até aos mercados em crescimento do Médio Oriente e África.Desde 2004, que Doctor tem ocupa-do diferentes cargos na Amadeus, como diretor de Airline Distribu-tion e Low Cost Carriers e diretor de Airline Marketing e Sales. Sob a sua responsabilidade, a Amadeus conquistou um novo lugar relativa-mente à Distribuição com a intro-dução de preços baseados no valor e o lançamento da Amadeus Airline

Retailing Platform. A mais recente evolução transforma o GDS de um simples canal de distribuição para uma plataforma de reta-lho. David Doctor foi também responsável pela introdução do Amadeus Ticketless Access, uma solução

de distribuição adaptada às neces-sidades específicas de companhias aéreas low cost.Doctor, que substituiu Angel Galle-go, recentemente nomeado Diretor da região Ásia-Pacífico, irá conti-nuar estabelecido na sede em Ma-drid da Amadeus IT Group. Doctor juntou-se à Amadeus em 1999 como Market Manager da Europa Ocidental, foi nomeado Diretor da Europa Ocidental em 2003 e é gra-duado em Psicologia, Economia e História da Arte pela Universidade de Leicester, em Inglaterra, além de detentor de um MBA pela IEDE, em Espanha.

Pessoas e factos

A AMADEUS anunciou a entrada de John Da-bkowski para a unidade de negócios, Airline IT, da empresa,. Dabkowski junta-se à Amadeus como vice president Airline Commercial e assume as responsabilidades pelas atividades comerciais na Europa, Médio Oriente e África e as Américas, ficando na sede da empresa em Madrid. Dabkowski vem da Navitaire, subsidiária integral da Accenture (NYSE: ACN). A Navitaire fornece tecnologia e soluções de negócio para a indústria aérea de forma terceirizada. Dabkowski ocupou o cargo de managing director na Navitaire.A carreira de Dabkowski na indústria da tec-nologia remonta a mais de 30 anos, quando se juntou à GEC Avionics logo depois de concluída a universidade. A sua carreira desde então tem-

no levado desde Londres, onde tra-balhou com o gru-po Logica de TI, para Dallas, onde desempenhou fun-ções na Sabre, in-cluindo o de senior vice president na divisão de soluções para companhias aéreas.

EPIC SANA ALgarve é o “Melhor Empreendimento Imobiliário Turístico” em 2013

O GRUPO VILA GALÉ anunciou Ca-tarina Pádua e Silva e Pedro Ferreira como diretores de Marke-ting e de Sistemas de Informação, respec-tivamente. Os novos executivos vão atuar nos hotéis da rede no Brasil e em Portugal. Catarina Pádua e Silva tem grande ex-periência no setor de t e l e comuni ca çõe s , atuando pela empresa Timwe no Brasil e em países como Espanha e Malásia. O objetivo inicial da executiva é desenvolver ações estratégicas. “Este trabalho ganha importância em virtude da abertura no-vas unidades hoteleiras”, destacou Catarina. Pedro Ferreira será responsável pela organiza-ção e desenvolvimento de TI do Grupo. O novo diretor iniciou a carreira no setor da saúde e, antes de integrar os quadros da Vila Galé, atua-va no setor das telecomunicações.

Zoom Travel abre no Brasil

A Zoom Travel, informa que no passado dia 1 de outubro, entrou em funcionamento a Zoom Travel Brasil, com sede em Salvador, que tem como General Manager Fernando Matos, pro-fissional com larga e comprovada expe-riencia no setor e com relações muito fortes no mercado Brasileiro, principalmente na região do Nordeste. A Zoom Travel Brasil, que conta com o importante apoio de algumas das principais operadoras da Bahia e com a aceitação dos principais fornecedores de serviços e hotelaria, desta forma será possí-vel apresentar um pro-duto de alta qualidade a preços competitivos e com a garantia de ser-viços locais próprios.

O core business da Zoom Travel Brasil, passa também por um estreitamento de relações comer-ciais com o mercado emissor Brasileiro de agências de viagens onde a Zoom Travel conta poder apresen-tar varias propostas e pacotes exclusivos muito brevemente. Trata-se da primeira internacionalização prevista no projecto inicial, sendo que o próximo passo será uma estrutura nos PALOPS no decorrer do 1º semestre de 2014.

Page 14: Viajar Magazine - Outubro de 2013

14 V I A J A R

2013 / OUTUBRODossier

ANO TEM CORRIDO bem para a TAP, quer no que diz respeito ao aumento de passageiros transportados, quer da taxa de ocupação, quer das receitas de passa-

gens. De acordo com o diretor de Vendas da compa-nhia aérea, Carlos Paneiro, em entrevista à Viajar. De janeiro a setembro “a TAP cresceu 4,5% de passageiros quando comparado com o mesmo perí-odo do ano anterior, tendo transportado 8,2 milhões de passageiros. A taxa de ocupação situa-se nos 79,9%, o que significa mais 2,6 pp e, estes fatores conjugados fazem com que a receita de passagens apresente um crescimento de 6%.De acordo com o responsável, “estes resultados são ainda mais relevantes, tendo em conta que não exis-tiu nenhum aumento de capacidade. A frota que a TAP tinha o ano passado é a mesma deste ano”.Carlos Paneiro referiu que para estes números, “o setor que faz toda a diferença é o intra-europeu. Contrariamente aquilo que vinha acontecendo, a TAP conseguiu um load factor de 76,9%, o que é muito alto para o conjunto das rotas da Europa, representando um crescimento de 3,4 pp. Excetu-ando a Venezuela, que tem especificidades muito próprias, foi no intra-europeu que mais crescemos em termos de tráfego. Se no passado tínhamos ta-xas de ocupação muito elevadas no longo curso, nomeadamente, nas rotas do Brasil, agora conse-guimos compensar no intra-europeu. Por exemplo, na rota Lisboa-Munique, em setembro, tivemos um load factor de 93,9%, semelhante às que temos para São Paulo.Por outro lado Paneiro indicou que “desde maio que andamos a operar com load factor superiores a 80%. A sazonalidade do nosso negócio é ainda muito acentuado e o maio era tradicionalmente o mês de baixa procura, o que não está a acontecer atualmente. No mês de setembro, e em relação a todas as rotas, tivemos o maior load factor mensal do ano, com 85,4%”.Num negócio bastante sazonal, a TAP vai esba-tendo ao longo dos meses. Se anteriormente o mês mais forte era o agosto, agora é o julho, isto porque no Brasil é a época de maior fluxo.No intra-europeu, segundo o diretor de Vendas da empresa, “houve um ajustamento das políticas de preço, tendo em conta a maximização da receita. Isto significou uma maior agressividade comercial. Sabemos que na Europa existe a concorrência das low cost e, portanto, era imperativo que a TAP in-troduzisse medidas corretivas de forma a obter os melhores resultados positivos. De facto, temos tido sucesso nesta política”, considerou. “Não houve nenhum crescimento de tarifas, até porque o mercado hoje não o permite. Existe sim uma melhoria dos processos de gestão do número de lugares que colocamos à venda em cada uma das

tarifas, de forma a ocupar lugares que antigamente não se vendiam e que este ano foram vendidos. Pas-sou a existir um maior volume de passageiros nos aviões da TAP sem que a qualidade da tarifa média tenha priorado e isso repercute-se numa maior re-ceita”, esclareceu Carlos Paneiro.E acrescentou que “as políticas de fidelização têm muita importância, bem como os acordos corpo-rate, onde temos sido muito ativos”. Neste caso, o responsável recordou que, “em Portugal, em que o mercado está estagnado, com uma queda acentuada do segmento de lazer, o segmento corporate acaba por compensar essa quebra”. Também “temos sido muito ativos na captação de congressos para Por-tugal. Temos um programa próprio para angariação de congressos, para além da que existe ao nível da Star Alliance. Por exemplo, a TAP foi a transporta-dora oficial do congresso dos Rotários, que trouxe a Lisboa cerca de 30 mil pessoas”.

MERCADOS CRESCEM DE FORMA DIFERENTE

Em relação às receitas, Carlos Paneiro deu-nos conta que a TAP está a crescer em todas as áreas de vendas. Na Europa, de janeiro a setembro, a re-ceita aumentou 5,8%, em África 8,2%, EUA quase 18%, na Venezuela 49,5% e no Brasil “continua-mos a consolidar cada vez mais a nossa presença e a crescer, tendo sido de 5,9%, durante o período em análise. Se não fosse a desvalorização do Real, o crescimento tinha sido superior. Em termos absolu-tos, os mercados onde mais crescemos foi no Brasil, Venezuela, Alemanha, EUA e Angola, daí estarem no top ten da TAP”.Para Paneiro, os Estados Unidos foi “uma agra-dável surpresa”, designadamente Miami, rota que também tem servido os passageiros da América La-tina. Se no início, a ligação de Miami teve algumas dificuldades, o ajustamento do horário fez crescer o

volume de tráfego. Em relação ainda ao Brasil, no que respeita à re-ceita acumulada, de janeiro a setembro, “o volume é já superior a de Portugal, ou seja, o que vendemos no Brasil já é superior ao Não significa que vamos terminar o ano assim porque, como os valores es-tão muito próximos, a questão da sazonalidade dos mercados pode influenciar e podemos terminar o ano com Portugal com mais receita”. De janeiro a setembro as vendas no Brasil representaram 24% do total das vendas totais da TAP e em Portugal 23,4%, ou seja, mais de três/quartos “da nossa re-ceita já é feita no exterior. Se há10 anos atrás 40% das nossas receitas eram feitas em Portugal, hoje em dia é menos de 25%”, esclareceu Carlos Panei-ro. A Europa representa 36,9%, a África 6%, os EUA 4% e a Venezuela 3,7%.No entanto, os mercados para onde a TAP opera “não crescem todos à mesma velocidade”, declarou o diretor de Vendas da companhia. “Semelhante à situação de Portugal, temos a Espanha e a Itália. Contudo, há outros mercados da Europa com exce-lente desempenho, tais como a França (o terceiro mercado mais importante para a TAP), que em ter-mos de receitas cresceu 5,2%, a Alemanha com um aumento de 21%, o Reino Unido com mais 12,5% e a Escandinávia com 9%, mercados em alguns dos quais cresceu a oferta o ano passado. Há, igualmen-te, outros mercados menos falados, mas que são importantes para nós, como os países do leste Eu-ropeu – apostas recentes da TAP - , nomeadamente Rússia e Polónia”.Para Carlos Paneiro, estes mercados têm tido com-portamentos positivos. De janeiro a setembro a Rússia cresceu 9,5%, a Polónia 16%, a República Checa 8,5% e a Hungria 16,6%. “Até a Roménia cresceu, rota que abrimos em junho do ano passado, mas que tem superado as nossas expetativas. Inici-ámos a operação com três frequências semanais e no verão fizemos um reforço com seis frequências e voado, de janeiro a setembro, com um load factor de 76,5%”, frisou o responsável. Relativamente a Portugal “face à crise económica que se vive, o facto de não cair já é um excelente resultado, tendo crescido 0,1%”, realçou Carlos Paneiro, indicando que para os destinos que a TAP opera em Portugal, o share é de 70%.De acordo com o Aeroporto de Lisboa, tendo em conta o número de passageiros processados, cresceu 4,1%, de janeiro a agosto deste ano, a TAP teve um aumento de 4,6%, com um share de 58,8%.

PAPEL DOS GSA’SO papel dos GSA nos destinos para onde a TAP não voa, tem sido bastante importante. “A TAP também vende em países para onde não voa, nome-adamente nos mercados do Oriente e da América

O

“Estamos a crescer em todas as áreas de vendas”

CARLOS PANEIRO, DIRETOR DE VENDAS DA TAP

Page 15: Viajar Magazine - Outubro de 2013

Latina,porque temos uma rede de GSA que temos vindo a desenvolver e a consolidar”, referiu o diretor de Vendas da TAP. No total do período de Janeiro a Setembro a companhia transportou nos seus aviões cerca de 85 mil passageiros com bilhetes comprados nesses países, primeiro dos quais na Austrália com 12.500 passageiros, 7800 no Japão, 4 mil na Turquia, 3 mil na Índia, bem como na Bulgária e na Sérvia e ainda 1700 no Chile, o que totaliza 21 milhões de eu-ros em receitas.“São receitas que se podem pensar serem residuais, mas não deixa de ter a sua importância no computo global e demonstra a presença que a TAP tem por esse mundo fora. Assume igualmente muita importância o facto de sermos membros da Star Alliance e termos sabido tirar partido dessa aliança”, sublinhou Carlos Paneiro, para indicar que “um dos nossos obje-tivos é também ir crescendo gradual-mente nesses mercados”.Alguns dados dão ideia de como a TAP tem crescido de forma susten-tada nos últimos anos. “A receita de julho deste ano equivale a 2,7 vezes à do mesmo mês de 2013, totalizan-do um crescimento de 170% e se olharmos para as receitas de julho de 2010, equivalem a 1,3 vezes à do mesmo mês deste ano, ou seja 30%”, indicou o responsável.

NOVOS DESTINOS E AUMENTO DA FROTA

A TAP lança este inverno dois novos destinos em África. Tanger é o terceiro destino em Marrocos e vai ser opera-do com um Beachcraft da Portugália. Para Carlos Paneiro, “vamos come-çar devagar, mas temos perspetiva que seja uma rota de sucesso no quadro da consolidação da presença da TAP no mercado marroquino”. O segundo destino é Boavista, muito procurado pelos europeus no período de inverno na Europa. Trata-se do quarto desti-no da TAP em Cabo Verde, já que voa para o Sal, São Vicente Praia.No Brasil, e no verão do próximo ano, a TAP, que opera para 10 destinos da-quele país, já anunciou ligações para

Manaus e Belém. “Somos claramente a companhia número um da Europa para o Brasil e agora vamos concreti-zar a operação para o chamado norte do Brasil e para as principais cidades da Amazónia. Nesta primeira fase vai ser um voo circular – Lisboa/Manaus/Belém/Lisboa, três vezes por semana, mas o objetivo, passado algum tempo, é que cada um dos pontos sobreviva por si só”, precisou Carlos Paneiro.No que respeita à frota, a TAP tam-bém acabou de anunciar que terá mais dois Airbus A330, que iniciarão operação a partir de julho do próximo ano. Aliás, só a vinda destes dois no-vos aparelhos permitiriam a TAP lan-çar mais dois destinos de longo curso, uma vez que será das companhias na Europa com maior taxa de utilização dos seus aviões. “E para crescer tinha que ser à custa de novos aviões”, disse.A TAP, de acordo com o responsável, privilegia todos os canais de venda e onde “tem uma presença forte e agressiva”. Carlos Paneiro referiu que “temos presença forte nos GDS, aca-rinhamos as relações com as agências de viagens e somos agressivos nos canais de venda direta. Não podemos negar que o consumidor compra cada vez na internet e, portanto, se o cliente procura, temos que estar na net com uma boa presença”.AS agências de viagens ainda repre-sentam 74% do global das vendas da TAP. 26% são nos canais de venda direta, que incluem lojas de cidade e aeroporto, call center e website. O di-retor de Vendas da TAP disse que, de janeiro a setembro, cresceram 4,2% nas agências de viagens, as vendas diretas tiveram um aumento de 14%. Este crescimento das vendas diretas foi conduzido pelo aumento na inter-net (diferentes sites da TAP) de 18%.Até ao final do ano Carlos Paneiro acredita que a transportadora vai continuar a crescer, uma vez que as reservas de outubro apontam para um aumento de 9%, de novembro 4% e de dezembro 12%. “Ao nível dos objetivos de receitas, vamos cumprir, devendo situar-se em pouco mais de 2 mil milhões de euros, enquanto no ano passado chegou aos 1,9 mil milhões”, concluiu.

Page 16: Viajar Magazine - Outubro de 2013

16 V I A J A R

2013 / OUTUBRO

HÁ VÁRIOS INTERESSADOS na privatização da TAP e, ao contrário do que seria de esperar dadas as dificuldades que o mercado da aviação atravessa, a empresa tem sido mesmo contactada por alguns investidores. Quem o garante é o CFO da companhia portuguesa, Michael Conolly, que, em entrevista à Bloomberg, sublinhou que a TAP “tem sido repetidamente contactada por potenciais investidores”, numa altura em que o Governo está perto de relançar o processo de privatização.Para Conolly, a TAP torna-se especialmente apetecível graças à sua presença em África (Angola, Moçambique, Gana, etc.) e no Brasil, regiões para onde conta com 80 voos semanais. “Estou convencido de que somos uma peça particularmente valiosa no xadrez das alianças de companhias aéreas”, afir-mou o responsável financeiro, sem querer avançar valores para uma possível oferta.Depois do chumbo à tentativa de compra avançada pelo dono da Avianca, Germán Efromovich, em dezembro, o Governo tem estado à espera de garantir que mais concorrentes entram no negócio para relançar a privatização - contrapartida da ajuda da troika prevista no memorando de entendimento. Conolly acredita que a venda a Efromovich teria sido boa, mas diz que há mais opções para a TAP, cujas rotas complementam a oferta de outras companhias aéreas.Há menos de um mês, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, afirmou que 2013 tem sido “um ano bom para a TAP”, com recordes de ocupação e “uma receita e tesouraria acima daquilo que estava estimado”, o que contri-buiu para reduzir o prejuízo do grupo (111 milhões) e aumen-tar o valor da companhia, relativamente ao ano passado.

Luiz Mór critica low-cost em Lisboa: “São um equívoco”

TAP terá um rota direc-ta para Manaus e Belém a partir de 13 de Junho do próximo ano, com três

frequências semanais, à terça-feira, sexta-feira e domingo, anunciou Luiz Mór, administrador da companhia aérea, numa conferência de impren-sa à margem do 2º Fórum Empre-sarial do Algarve, que se realizou em Vilamoura. A rota será, para já, circular, ou seja, partirá de Lisboa com direção a Ma-naus, depois para Belém e regressa a Lisboa, mas, “na medida que estes destinos se desenvolvam poderemos partir para voos independentes”, refere o administrador da TAP. Luiz Mór sublinha que esta é a concreti-zação de um sonho antigo, “de 10 anos”, e que só foi possível com a co-operação dos responsáveis dos esta-

dos do Pará e do Amazonas, também presentes na apresentação deste voo.Para a realização desta rota de longo curso a TAP vai adquirir, em leasing, dois novos Airbus A330, operação “que já estava previsto no plano estratégico”, que devem che-gar “no final do primeiro semestre de 2013”, a tempo da inauguração da nova rota. Luiz Mór não revelou,

no entanto, o investimento feito nes-ta operação.Esta rota junta-se, assim, aos 11 voos diários que a companhia aérea já tem para o Brasil, sendo que o Norte do Brasil era a região brasilei-ra que falta ser coberta pela rede da TAP, que já voava para dez origens/destinos no Brasil — Porto Alegre, São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro,

Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Natal e Fortaleza.Recorde-se que a companhia portu-guesa não é só a empresa aérea que mais passageiros transporta entre o Brasil e a Europa (28,7% do total), como também a que mais cidades brasileiras liga à Europa, tendo sido pioneira em voos intercontinentais em algumas deles.

A ENTRADA de companhias aéreas de baixo custo em Lis-boa, como é o caso da Ryanair, no próximo dia 26 de novembro, é vista como um “grande equívo-co” porque “pode inviabilizar” a existência de um segundo ae-roporto, pelo administrador da TAP Luiz Mór. “Acho que a sua entrada [da Ryanair] - e de outras compa-nhias ‘low cost’ [transportadoras de baixo custo] - em Lisboa é um grande equívoco porque pode inviabilizar um se-gundo aeroporto”, afirmou o administrador, que é também vice-presidente da TAP, em entrevista ao jornal da companhia aérea.Na mesma entrevista o vice-presidente da TAP critica a falta de apoio por parte do Turismo de Portugal. “O que tem aconte-cido é que, por decisão ou coincidência, o Turismo de Portugal tem considerado basi-camente prioritrários mercados para onde a TAP não voa”.Ainda sobre um novo aeroporto, Luiz Mór disse que o aeroporto de Lisboa tem “cons-trangimentos” e que “tem sido feito um

grande esforço para a sua am-pliação”, mas sublinhou que “esta tem limites”.“Face às dificuldades de se construir o novo aeroporto, a garantia de sobrevida do atual seria encontrar, para já, uma infraestrutura secundária para as ‘low cost’”, afirmou o res-ponsável, salientando que essa possibilidade torna-se “agora muito difícil porque nenhuma

companhia pode ser obrigada a sair do ae-roporto central”.Além disso, acrescentou, “não se conhece qualquer experiência de um aeroporto inter-continental que conviva com uma invasão de ‘low cost’”.Luiz Mór defendeu que a entrada de com-panhias de baixo custo em Lisboa “não tem levado, só por si, a um crescimento do tráfe-go, mas sim à sua substituição”, salientando que o crescimento tem sido conseguido pela TAP, que “tem crescido acima da média do aeroporto”, enquanto as outras companhias tradicionais “estão a sair ou a reduzir a sua expressão” no aeroporto da Portela.

Dossier

A

TAP chega ao Norte do Brasil com ligações a Manaus e Belém

A PARTIR DE 13 DE JUNHO:

Há vários investidores interessados na TAP

Page 17: Viajar Magazine - Outubro de 2013

17V I A J A R

2013 / OUTUBRO

A AIRBUS anunciou uma versão mais leve do A330-300, especial-mente concebida para a realização de voos regionais e domésticos nos mercados com um elevado cresci-mento e com uma densidade popula-cional elevada, que geram fluxos de tráfego concentrados. A China será um dos mercados mais importantes para esta nova versão, considerada atualmente a mais eficiente e con-fiável do mercado. Este anúncio foi feito por Fabrice Brégier, presidente e CEO da Airbus, na Aviation Expo China 2013, que decorreu em Pe-quim. Em comparação com as versões atuais do A330-300, adaptadas a operações de longo alcance de até 6.100 milhas náuticas, a nova versão permite uma rentabilidade incomparável, graças à redução de cerca de 200 toneladas no seu

peso. A cabine desta nova versão foi otimizada para transportar até cerca de 400 passageiros em clas-se económica, com um confortável espaçamento de 18 polegadas entre lugares, para distâncias de até 3000 milhas náuticas. O menor consumo de combustível por assento e a re-dução nos custos de manutenção

resultantes destas inovações signifi-cam uma poupança geral de cerca de 15%, quando comparado com o atual A330-300. Além disso, esta nova versão do A330-300 vai também benefi-ciar das últimas tecnologias do A350XWB e A380, que incluem funcionalidades de cabine como o

head-up display dual e os mais re-centes sistemas de navegação. A ca-bine também está adequada ao fu-turo, contando com inovações como os modernos assentos “slimline” de baixo peso, elevada conetividade wi-fi e o mais moderno sistema de entretenimento, como TV de alta de-finição e iluminação LED regulável.

Dossier

Airbus apresenta versão mais leve do A330 para voos regionais e domésticos

Page 18: Viajar Magazine - Outubro de 2013

18 V I A J A R

2013 / OUTUBRODossier

MSC Cruzeiros fica mais próxima do passageiro com nova estrutura de tarifas

DUARDO CABRITA, diretor geral da MSC Cruzeiros em Portugal, apresentou aos agentes de viagens, em Lisboa, a nova

estrutura de tarifas que a companhia de cruzeiros acaba de adotar, como forma de ficar mais perto do passageiro, em sessão que coincidiu com a apresentação do novo catálogo 2013/2014. “A ideia é não ter essa parte fria de escolha, mas fazer com as pessoas pensem em cruzeiro como uma ex-periência que vão ter a bordoAs quatro novas experiências: ‘Bella’, ‘Fantastica’, ‘Aurea’ e ‘MSC Yacht Club’ são diferenciadas não apenas em termos de alojamento, mas também em termos das diferentes experiências a bordo e permi-tem aos hóspedes adaptar os seus momentos mági-cos durante a viagem e escolher como querem viver o seu cruzeiro ideal, ao mesmo tempo que selecio-nam o tipo de camarote de uma forma mais fácil e atrativa.Estas quatro novas experiências complementam e expandem a simples escolha do tipo de camarote tornando ainda mais fácil acomodar todos os aspec-tos para umas férias verdadeiramente perfeitas no momento da reserva. Em cada um dos 12 navios da frota MSC Cruzeiros, o passageiro pode selecionar a experiência com que mais se identifica e depois encontrar dentro da grande variedade de alojamen-to da MSC Cruzeiros, a que corresponde às suas preferências: camarotes interiores, camarotes com vista mar, camarotes com varanda, suites e suites exclusivas do MSC Yacht Club, estas disponíveis nos quatro navios da classe Fantasia. A experiência “Bella” apresenta uma fantástica relação qualidade/preço, de forma a desfrutar dos confortos da vida a bordo de um elegante e moder-no navio de cruzeiro. Os viajantes ‘Bella’ vão des-contrair num camarote bem equipado, aproveitar as piscinas, o ginásio panorâmico e as instalações desportivas a bordo, desfrutar do entretenimento ao estilo da Broadway e de um programa repleto de atividades diárias, bem como saborear uma grande variedade de restaurantes que servem excelente co-zinha mediterrânica e internacional, incluindo o bu-ffet aberto 20 horas por dia. A experiência “Bella” está disponível em camarotes interiores, vista mar e varanda.Conforto e flexibilidade são a chave para a experiên-cia “Fantastica”, que oferece todos os benefícios de ‘Bella’ além de uma variedade de privilégios extra, incluindo a escolha entre os melhores camarotes disponíveis (incluindo os camarotes Super Famí-lia quando disponíveis) e a liberdade de mudar os detalhes da reserva, nomeadamente os nomes dos passageiros e as datas de partida, e uma política de cancelamento mais flexível. Os viajantes “Fantasti-ca” também vão desfrutar de serviço de quarto 24 horas, pequeno-almoço no camarote grátis, priori-dade na escolha do turno ao jantar, juntamente com diversão e atividades dedicadas às crianças, como

jogos de língua estrangeira e sessões de cozinha Master Chef. A experiência “Fantastica” está dispo-nível em camarotes interiores, vista mar e varanda.A experiência ‘Aurea’ coloca o bem-estar e a paz de espírito no coração da experiência de cruzeiro e ofe-rece uma série de benefícios para relaxar o corpo e a mente. Além de todas as caracerísticas de ‘Bella’ e ‘Fantastica’, a experiência ‘Aurea’ também oferece prioridade no embarque, oferta de produtos de bem-estar, roupão e chinelos, refeições a qualquer hora numa zona do restaurante consagrada e bebidas gratuitas em todas as refeições (pacote cheers!). Os viajantes que apreciam este pacote também podem aproveitar a exclusividade do terraço privado e tirar proveito de um pacote de spa que incluí um cocktail de boas vindas, massagem balinesa, solarium e aces-so ao Spa Termal durante todo o cruzeiro. A expe-riência “Aurea” está disponível em camarotes com varanda e suites.Reflexo da elegância e luxo no mar, o MSC Yacht Club oferece uma experiência de cruzeiro inigualá-vel num exclusivo “navio dentro de um navio”. Des-de luxuosas suites com serviço de mordomo 24 ho-ras e um concierge dedicado, às refeições à la carte com tudo incluído no restaurante privativo, bebidas ilimitadas em todas as áreas do MSC Yacht Club ou do mini-bar, acesso ao Sun Deck exclusivo e ao Top Sail lounge, a experiência MSC Yacht Club é a solução perfeita para quem procura exclusividade e privacidade num mundo de escolhas. A experiência “MSC Yacht Club” está disponível nas suites exclu-sivas MSC Yacht Club.Nas quatro novas experiências, os viajantes ganham pontos MSC Club e poderão desfrutar de mais bene-fícios nos seus próximos cruzeiros com a MSC.Para explicar a nova estrutura de tarifas aos agen-tes de viagens, a MSC Cruzeiros lançou uma bro-chura disponível online em Brochura Nova Estru-tura de Tarifas, com todos os detalhes, informações, perguntas e respostas sobre a nova estrutura e como

esta pode ajudar a promover as vendas de cruzeiros.

APOSTA NO MERCADO NACIONALA MSC Cruzeiros prevê trazer a Portugal 190 mil passageiros entre outubro deste ano e novembro do próximo, 97 mil deles no Porto de Lisboa e 93 mil no Porto do Funchal, realizando um total de 74 es-calas com possibilidade de embarque e desembar-que nas duas cidades, anunciou Eduardo Cabrita. A MSC prevê que os 190 mil passageiros gerem uma receita turística para Portugal entre 12 mi-lhões e 20 milhões de euros, acrescentou ainda o responsável na apresentação da programação da MSC Cruzeiros para 2013/2014, que teve lugar a bordo do Poesia, que escalou o Porto de Lisboa. A programação da MSC prevê um total de “74 oportunidades” dos passageiros iniciarem ou termi-narem cruzeiros em Portugal, 43 em Lisboa e 31 no Funchal, o que representa um aumento em 15% das escalas com embarques/desembarques, que são consideradas as mais atrativas para o turismo, seja para o incoming, por que geralmente dão origem a dormidas antes da partida e/ou após o fim do cru-zeiro, seja para o outgoing, pois os portugueses não precisarão de encarecer o cruzeiro com viagens de avião de/para os portos de fim/início dos cruzeiros. Ao todo Lisboa receberá seis navio da MSC, e dos 43 cruzeiros, 18 serão Lisboa/Lisboa, “o que repre-senta um crescimento de 15% face ao ano ante-rior”. “A aceitação aos cruzeiros que lançámos no ano passado com saída e chegada a Lisboa foi excelente, tendo contribuído substancialmente para o aumento do número de passageiros em Portugal e por isso decidimos manter alguns dos itinerários para quem embarca e desembarca em Lisboa e trazer algumas novidades, nomeadamente o MSC Orchestra, navio com capacidade para mais de 3.000 passageiros, que estará na primavera a fazer cruzeiros com saída e chegada a Lisboa e para o mercado madeirense a colocação do MSC Armonia nas Ilhas Canárias”, afirma Eduardo Cabrita.Na primavera, o MSC Orchestra vai ser o novo navio que a MSC vai colocar a realizar partidas e chegadas a Lisboa, substituindo o Poesia, sen-do “um upgrade”, que com capacidade para três mil passageiros vai fazer três cruzeiros de nove dias e um de dez pelo Mediterrâneo, com esca-las em Casablanca, Barcelona, Génova e Málaga, com partidas nos dias 2, 10, 18, para os cruzei-ros de nove dias, e 26 de abril, para o cruzeiro de dez dias, já que acrescenta uma escala em Cádiz. No verão, o MSC opera repete o mesmo cruzeiro que tinha realizado no ano passado, ou seja, 11 dias com escalas em Bilbau, Le Havre, Southamp-ton, Ijmuiden/Amesterdão, St. Peter Porto e Vigo. Ao todo, o Opera vai realizar oito cruzeiros de 11 dias, com partidas a 14 e 24 de julho, 3, 13 e 23 de agosto, 2, 12 e 22 de setembro. “Este itinerário

E

Page 19: Viajar Magazine - Outubro de 2013

19V I A J A R

2013 / OUTUBRO Dossier

foi um grande sucesso para a MSC Cruzeiros em 2013. O feedback dos passageiros foi muito positivo por permitir numa só viagem conhecer Amester-dão, Bilbau, ou mesmo visitar Paris por um dia e por isso decidimos manter esta que foi uma aposta ganha da companhia”, acrescenta o responsável. No outono, o Poesia irá realizar seis cruzei-ros, com partida e chegada a Lisboa, e es-cala em Barcelona, Marselha, Génova, Málaga e Casablanca, nos dias 19 e 29 de se-tembro, 8, 17 e 26 de outubro e 4 de Novembro. Já o Funchal, dos 31 cruzeiros que irá fazer, 14 serão Funchal/Funchal. “Somos a única empre-sa a efetuar cruzeiros de turnaround Funchal/Funchal este ano”, realçou Eduardo Cabrita. Entre outubro deste ano e novembro do próximo, o Porto da cidade madeirense vai receber um total de oito navios da MSC Cruzeiros, entre os quais o MSC Magnifica, o MSC Divina e o MSC Musica, que escalaram a ilha, antes de se dirigirem para as Caraíbas, o MSC Poesia, o MSC Opera (que passam pelo Funchal na sua viagem de posicionamento), e os MSC Armonia, Sinfonia, e Fantasia que farão es-calas regulares.O MSC Armonia irá fazer nove cruzeiros de 15 dias para as ilhas Canárias e Marrocos, com escalas em Satan Cruz de La Palma, Temeri-fe, Las Palmas, Agadir, Casablanca, Arrecife de Lanzarote e San Sebastian, com partidas a 12 e 26 de novembro, 10 e 24 de dezembro, 7 e 21 de janeiro, 4 e 18 de fevereiro, e 4 de março. O navio vai também realizar um mini-cruzei-ro de quatro dias com partida de Las Pal-mas e rumo ao Funchal, no dia 9 de novem-bro, e um mini-cruzeiro de cinco dias, com saída do Funchal para Las Palmas, a 18 de março. O MSC Sinfonia vai efectuar cinco cruzeiros de 12 dias, com saída e chegada ao Funchal, e escala em Tenerife, Las Palmas, Tânger, Barcelona, Génova e Málaga, com partidas a 26 de Setembro, 7,18 e 29 de Outubro e 9 de Novembro de 2014.Embora sem avançar números para este ano em ter-mos do mercado português, Eduardo Cabrita está confiante num aumento a dois dígitos face ao ano passado. Quanto ao volume de passageiros portugue-ses transportados este ano pela companhia, Eduar-do Cabrita não avança números por enquanto uma vez que já a partir de novembro vão ser introduzidos

novos cruzeiros com saída e chegada ao Funchal. “Mesmo assim o crescimento face ao ano passado é certo e, se tivermos em conta estimativas avançadas logo no início do ano que apontavam para um au-mento de 10%, elas terão sido já ultrapassadas”.. “Houve dois momentos em que falei de estimati-vas para este ano: logo em janeiro disse que pensá-vamos que o aumento pudesse andar em cima dos 10%, e em maio/junho disse que estávamos já um pouco acima. Neste momento, o que posso dizer é que estamos realmente acima”, afirmou aos jorna-listas para acrencentar que “o facto de colocarmos nove cruzeiros em turnaround num mercado peque-no como o português, pode modificar as nossas esti-mativas”, explicou ainda Eduardo Cabrita.

NOVIDADES PARA 2014O novo catálogo 2013-2014 que entra em vigor este mês, apresenta a grande diversidade de opções da MSC Cruzeiros, dando enfoque aos vários destinos que a companhia visita. A companhia navega du-rante todo o ano no Mediterrâneo e agora também nas Caraíbas e apresenta uma gama de itinerários pelo Norte da Europa, Antilhas Francesas, Emira-dos Árabes Unidos, Ilhas Canárias, América do Sul, África do Sul e as MSC Grand Voyages. O catálogo mantém ainda a apresentação de pre-ços dos cruzeiros com o conceito de tarifa mínima e tarifa máxima, existindo em mais itinerários o preço do cruzeiro já com voos e transferes incluí-dos. A MSC Cruzeiros mantém também a parceria com a CP – Comboios de Portugal, que permite aos passageiros incluir os transferes em Alfa Pendular, na classe turística ou conforto, de/para 14 cidades até Lisboa e apresenta também uma nova parceria, com a Empark, permitindo ao passageiro trazer o automóvel até ao navio, facilitando o estacionamen-to em Santa Apolónia e Santo Amaro com uma tarifa especial. A nível de pacotes comemorativos, pacotes de bebidas e excursões mantém-se a diver-sificada oferta, nomeadamente as opções de viajar com o tudo incluído “Alegrissimo” e Alegrissimo Premiun”.No total, esta nova temporada de outubro de 2013 a novembro de 2014 apresenta 43 cruzeiros em Lisboa e 31 no Funchal, sendo possível continu-ar a encontrar cruzeiros para o norte da Europa e para o Mediterrâneo, Ilhas Canárias e as MSC

Grand Voyages, com cruzeiros oceânicos desde estes dois portos nacionais para a América do Sul, Sul de África e Caraíbas. Além da aposta nos cruzeiros portugueses, que continua visível com uma secção inteiramente dedicada na nossa brochura, a MSC Cruzeiros continua a operar nas Caraíbas, onde vai ter pela primeira vez um navio com cruzeiros duran-te todo o ano, o MSC Divina, e mantém também a aposta na América do Sul, onde vai ter 4 navios a operar, entre os quais o MSC Preziosa, lançado em 2013. “Os Emirados Árabes Unidos voltam também a ser uma aposta da companhia que vai ter voos em parceria com a Emirates especialmente para estes cruzeiros”, referiu Eduardo Cabrita.No inverno e no Mediterrâneo, a MSC Cruzeiros destaca os cruzeiros de 8 dias a bordo do MSC Splendida, com datas entre novembro e fevereiro e escalas em Barcelona, Túnis, Palermo, Civitavec-chia, Génova e Marselha, sendo que os passageiros têm oportunidade de embarcar em Barcelona ou Civitavecchia. Destaque ainda para o MSC Fantasia que de Dezembro a Março fará cruzeiros de 12 dias com saída e chegada a Civitavecchia e escala em Génova, Katakolon, Iraklion, overnight em Haifa e Pireu. Para esta zona do globo, mas na primavera e no verão, a bordo do MSC Splendida será possível realizar cruzeiros de 8 dias de março a novembro de 2014 com escalas em Barcelona, Marselha, Gé-nova, Nápoles, Messina, Tunis, com oportunidade de embarque em Barcelona ou Génova. O MSC Musi-ca fará um itinerário de 8 dias no Mediterrâneo de abril a setembro, com saída e chegada a Génova ou Civitavecchia e escala em Palermo, Túnis, Palma de Maiorca, Valência e Marselha.O MSC Sinfonia fará um interessante itinerário de 8 dias de junho a setembro, com um overnight em Ibiza. Com saída e chegada a Génova, escala Cannes, Ibiza, Mahon, Olbia e Salerno. A bordo do MSC Preziosa, surge um itinerário de 8 dias pelo Mediterrâneo com saídas e chegadas a Veneza de abril até novembro e escalas em Bari, Katakolon, Izmir, Istambul e Dubrovnik. As ilhas gregas podem também ser visitadas entre abril e outubro, num cruzeiro de 8 dias a bordo do MSC Fantasia, num itinerário com saída e chegada a Veneza e escala em Bari, Katakolon, Santorini, Pireu/Atenas, Corfu e Dubrovnik.De abril a maio e de setembro a novembro, a bor-do do MSC Lirica será possível fazer um itinerário novo de 8 dias, com saída e chegada a Civitavecchia e escala em La Spezia, Marselha, La Goulette, Va-letta e Trapani. Durante o Verão, de 1 de Junho a 7 de Setembro, este navio fará um itinerário diferente, também com saída e chegada a Civitavecchia e es-cala em La Spezia, Marselha, Palma de Maiorca, Valetta e Trapani. A bordo do MSC Sinfonia, exis-tem também dois novos itinerários. A 8 de abril e 2 de maio este navio fará um itinerário pelo Medi-terrâneo Oriental com saída e chegada a Génova ou

Page 20: Viajar Magazine - Outubro de 2013

Civitavecchia e escala em Istambul, Constanta, Jal-ta, Odessa, Pireu e Nápoles. A 20 de abril e 14 de maio, o itinerário com saída e chegada a Génova ou Civitavecchia escala Málaga, Funchal, Tenerife, Lanzarote, Agadir, Cádis e Barcelona. O MSC Ar-monia estará no Mediterrâneo de abril a junho, a realizar cruzeiros de 10 dias, com partida e chega-da a Veneza e escala em Ancona, Santorini, Izmir, Istambul, Cefalonia e Split. A partir de junho até outubro, o MSC Armonia, altera o itinerário para um cruzeiro de 8 dias com saída e chegada a Vene-za e escala em Ancona, Santorini, Mykonos, Kotor e Split.Ainada no Mediterrâneo, mas agora no outono, des-taque para os cruzeiros a bordo do MSC Musica, em setembro, outubro e novembro, com saída e che-gada a Génova ou Civitavecchia e escala em Paler-mo, Tunis, Palma de Maiorca, Valência e Marselha. O MSC Orchestra estará no Mediterrâneo Oriental em setembro e outubro, a realizar cruzeiros de 12 dias, com partida e chegada a Veneza e escala em Katakolon, Istambul, Jalta, Odessa, Constanta e Gythion. No que respeita ao Norte da Eurora, mais precisamente nos Fiordes Noruegueses, os passagei-ros podem embarcar, de maio a agosto de 2014, em cruzeiros de 8 dias a bordo do MSC Poesia, com possibilidade de embarque em Warnemunde ou Co-penhaga e escalas em Bergen, Fläm e Hellesylt & Geiranger. Este navio realiza também alternada-mente cruzeiros de 8 dias de Maio a Setembro com possibilidade de embarque em Warnemunde ou Co-penhaga e escalas em Estocolmo, Tallinn e São Pe-tersburgo. De maio a agosto, o MSC Orchestra terá um novo itinerário com saída e chegada a Kiel para cruzeiros de 8 dias com escalas em Kristiansand, Hellesylt & Geiranger, Fläm, Stavanger e Goteborg. Alternadamente, este navio faz outro itinerário de 8 dias com saída e chegada a Kiel ou Copenhaga, com escala em Gdynia, Helsínquia e São Petersbur-go. Para os Fiordes da Islândia é possível embarcar num cruzeiro de 12 dias a bordo do MSC Magnifica, com saída de Hamburgo ou Amesterdão a 26 de Ju-

nho ou 1 de Agosto e escala em Lerwick, Akureyri, Isafjordur, Reykjavik e Kirkwall. Para uma viagem inesquecível até ao Cabo Norte, existem dois cruzei-ros de 15 dias também a bordo do MSC Magnifica com saída de Hamburgo ou Amesterdão e escalas em Bergen, Tromso, Longyearbyen, Magdalenefjord, Honningsvag e Hellesylt & Geiranger.Os cruzeiros oceânicos apresentam vários itinerários com saída ou chegada Lisboa e Funchal. As datas dos principais cruzeiros com saída de Lisboa para o Brasil ainda em 2013 são: 29 de outubro no MSC Orchestra, 13 de novembro no MSC Preziosa e 26 de novembro no MSC Magnifica. A 9 de novembro, o MSC Poesia parte com destino a Buenos Aires. A 6 de novembro de 2013 é possível embarcar no Funchal com destino às Caraíbas a bordo do MSC Divina num cruzeiro de 13 dias com destino a Mia-mi e escala em Philipsburg, Charlotte Amalie e San Juan. A 20 de novembro, é também possível embar-car no Funchal num cruzeiro de 11 dias a bordo do MSC Musica com destino a Santo Domingo. A 21 de abril de 2014 é possível embarcar em Buenos Aires no MSC Poesia, com destino ao Funchal.Quanto ao Emirados Árabes Unidos, a bordo do MSC Lirica, a MSC Cruzeiros oferece um novo iti-nerário no Mar Arábico com cruzeiros de 8 dias, de novembro de 2013 a março de 2014, com saída e chegada ao Dubai e escala em Abu Dhabi, Khor al Fakkan, Muscat e Khasab.A MSC Cruzeiros oferece vários itinerários nas Ca-raíbas, com destaque para o MSC Divina que estará pela primeira vez a fazer cruzeiros durante todo o

ano nesta região. De novembro de 2013 a outubro de 2014, os passageiros podem embarcar em Mia-mi, no MSC Divina para cruzeiros de 8 dias, com dois itinerários diferentes. Com saída e chegada a Miami e escala em Falmouth (Jamaica), George-town (Ilhas Cayman), Cozumel (México) e Great Stirrup Cay (Bahamas) ou com saída e chegada a Miami e escala em Philipsburg (St. Maarten), San Juan (Porto Rico) e Great Stirrup Cay (Bahamas). A bordo do MSC Musica existem cruzeiros de 8 dias de novembro a março, com saída e chegada a Santo Domingo (República Dominicana) e escala em La Romana (República Dominicana), St. John´s (Anti-gua e Barbuda), Fort-de-France (Martinica), Point-à-Pitre (Guadeloupe) e Road Town (Tortola).A MSC Cruzeiros apresenta também vários cru-zeiros na América do Sul, onde estarão a operar 4 navios: o MSC Preziosa, MSC Orchestra, MSC Magnifica e MSC Poesia, com escala nos principais portos do Brasil, Uruguai e Argentina, com desta-que para os cruzeiros de Natal e Passagem de Ano. Também no Sul de África, destaque para os vários itinerários com escalas em Moçambique, Maurícias e Madagáscar. A companhia apresenta ainda tarifas especiais para famílias com preços mais atractivos nos camarotes comunicantes ou próprios para as crianças e tarifas mais vantajosas para maiores de 65 anos, para sol-teiros ou para jovens. Como sempre, a MSC Cruzei-ros mantém as viagens gratuitas para crianças até aos 18 anos quando partilhando o camarote com 2 adultos.

20 V I A J A R

2013 / OUTUBRODossier

COM VISTAS A REFORÇAR MACIÇAMENTE o setor turístico, a Cidade do Cabo vai finalmente apetrechar-se do seu próprio terminal de cruzeiros. De acordo com o governo da África do Sul, o terminal a ser instalado no quadro da modernização da região, deverá abrir num prazo de dois anos. Um contrato de 20 anos para a construção e gestão do posto de amarração deverá ser assinado em 2014. .Atualmente, os navios de cruzeiros de mais de 200 metros estão autorizados a atracar muito longe de Victoria & Alfred (V&A) Waterfront, no centro histórico do porto da cidade do Cabo. A construção duma estação especial, integrando as zonas de partida e de chegada, será realizada perto do V&A Waterfront e deverá estimular o turismo de cruzeiros com destino a esta cidade. Graças à sua localização numa das estradas comer-ciais mais frequentadas do mundo, a cidade do Cabo é o segundo porto de passageiros e de mercadorias da África do Sul, atrás apenas do de Durban.

Crescimento de 16%: Cruzeiros em maré alta no Porto de Lisboa

A atividade de cruzeiros no Porto de Lisboa registou, de janeiro a setembro deste ano, um total de 244 escalas de cruzeiro, o que representa um crescimento de 16% face às 211 contabilizadas no período homólogo em 2012.Este aumento do número de escalas foi im-pulsionado quer pelo crescimento de 50% das escalas em turnaround – que passaram de 32 para 48 –, quer pelo incremento de 173% das escalas em interporting, que to-talizaram 30, face às 11 registadas de ja-neiro a setembro de 2012. Este crescimento deve-se também ao aumento deste tipo de operação efetuada pela MSC Cruises e Cos-ta Cruises, os principais operadores a reali-

zar escalas de interporting no Porto de Lis-boa. No que diz respeito aos passageiros, o Porto de Lisboa registou um crescimento de 8% ao receber este ano 374 216 turistas contra os 345 238 contabilizados de janeiro a setembro de 2012. Este aumento é devi-do quer ao aumento de 8% dos passageiros em trânsito (340 706), quer ao incremento de 9% dos passageiros em turnaround (33 510). Para o último trimestre de 2013 o Porto de Lisboa prevê receber mais de 116 escalas e mais de 191 mil passageiros, e que o mês de novembro seja o melhor de sem-pre, ao registar o maior número de escalas e de passageiros naquele mês, ou seja, 46 escalas e mais de 65 mil passageiros.

Cidade do Cabo dota-se de terminal de cruzeiros

Page 21: Viajar Magazine - Outubro de 2013

A SEQUÊNCIA do acordo de franchise com a empre-sa Guerin Car Rental Solu-

tions, a Enterprise Rent-A-Car, a maior empresa de aluguer de veículos do mundo, abre agências nos quatro principais aeroportos de Por-tugal passando a estar presente nos aeroportos internacionais de Lisboa, Faro, Porto e Funchal.Como parte do seu plano estratégico para construir uma presença global e aportar valor e novas opções aos seus clientes, a Enterprise tem apostado nos últimos 18 meses na construção de uma rede europeia, tanto através de aquisições, como de acordos de franchise, com empresas de referên-cia em territórios estratégicos para o turismo e negócios.A rede da empresa está agora esta-belecida em sete mercados europeus que incluem Alemanha, França, Es-panha, Irlanda e o Reino Unido, que, em conjunto, representam 85 por cento da procura europeia de aluguer de veículos.De acordo com Delfina Mendes Acá-cio, General Manager da Enterprise Rent-A-Car em Portugal, “estamos hoje a apresentar a marca Enter-prise Rent-A-Car em Portugal, um momento extremamente significati-vo para o nosso negócio. Esta não é apenas mais uma empresa de aluguer de carros. Como a maior empresa de aluguer de veículos a nível mundial

e com a sua excelente reputação de serviço a cliente, a Enterprise tem os recursos e a visão para nos ajudar a desenvolver uma estrutura de exce-lência que permita servir os milhares de empresários e de turistas que via-jam para Portugal anualmente. “Jim Burrell, Senior Vice President da Enterprise Rent-A-Car para a Eu-ropa, destaca que “a nossa rede de agências é o motor que impulsiona o negócio diariamente e que permite atender cada cliente com o melhor das nossas competências. Cada vez que abrimos uma nova filial espera-mos trazer para o mercado novas op-ções e oportunidades, tanto para os nossos clientes como para os nossos colaboradores. O lançamento destas primeiras agências em Portugal é um momento muito importante no de-senvolvimento dessa rede e no incre-mento de uma oferta cada vez mais

global. Estamos muito contentes por chegar a Portugal”.Fundada em 1957, a Enterprise Rent-A-Car é uma marca internacio-nalmente reconhecida com mais de 7.000 agências. Fundada em 1989, a Guerin Car Rental Solutions é a maior empresa nacional de aluguer de viaturas em Portugal, com mais de 40 estações de norte a sul do país e ilhas. A Enterprise Holdings possui a marca Enterprise Rent-A-Car, bem como as marcas National Car Rental e Alamo Rent A Car nas Américas, e juntamente com a sua filial, a En-treprise Fleet Manegement, oferece uma solução completa de transporte. A combinação da Enterprise Holdin-gs e da Enterprise Fleet Manage-ment - que inclui extensos serviços de aluguer de automóveis e de partilha de carros, aluguer de camiões comer-ciais, gestão de frota corporativa, e as

vendas de automóveis a retalho - con-tabilizou US $ 15,4 mil milhões em receitas e operações de 1,3 milhões de veículos a nível mundial, no ano fiscal de 2012. A sua filial, Enterprise Fleet Management, oferece um servi-ço completo de gestão de frotas para empresas e organizações de pequena e média dimensão. Outros serviços de transporte, comercializados sob a marca, incluem Enterprise CarSha-re, Enterprise, Rideshare, Enterprise Car Sales e a Enterprise Comercial Trucks.A Entreprise Holdings, através das suas subsidiárias regionais, é a maior empresa de aluguer de automóveis no mundo, medida pelas receitas, frota e colaboradores. As receitas anuais da Entreprise Holdings também a co-locam perto do topo da indústria de viagens, excedendo todas as outras empresas de aluguer de automóveis, e a maioria das companhias aéreas, cruzeiros, hotéis, operadoras de turis-mo e agências de viagens online.Hoje, a Enterprise Holdings está pre-sente em 39 países, incluindo acima de 7.900 propriedades da empresa e franquias. Atualmente, através das suas subsidiárias regionais, a Enter-prise Holdings opera numa rede de franchising National e Alamo, nas Américas. No início deste ano, a em-presa fez um investimento estratégi-co também na China, com base em eHi Auto Services.

21V I A J A R

2013 / OUTUBRO Dossier

Enterprise Rent-A-Car chega a PortugalN

Freeport Outlet Shuttle tem novos atrativos com a Cityrama GraylineMAIS DE TRÊS ANOS da sua criação e com mais de 60.000 turistas transportados, o Free-port Outlet Shuttle, serviço de transporte diário de Lisboa até ao maior ‘outlet’ da Europa tem novos atrativos. O sucesso do Freeport Outlet Shuttle ori-ginalmente desenhado para os turistas que visitam a cidade de Lisboa, levou em 2011 à disponibiliza-ção do serviço todo o ano, disponibilizando agora novos atrativos, com a parceria com a Cityrama Grayline. Com mais de 50 anos de história, a Ci-tyrama Grayline pertence ao Grupo Barraqueiro, a maior empresa privada de transportes da península ibérica, sendo a partir de agora a empresa que ope-ra o Freeport Outlet Shuttle. Com a reformulação do serviço, estão agora pro-gramadas duas viagens diárias do Marquês de Pombal para Alcochete, efetuando-se a primei-ra viagem às 10h00 e a última às 13h00. Desde

2010, dezenas de milhar de turistas elegeram este transporte para fazer o trajeto de Lisboa ao Free-port, no qual é possível contemplar uma paisagem única na travessia da Ponte Vasco da Gama antes de se entregarem a um dia de compras no maior outlet da Europa. A viagem implica a aquisição a bordo do autocarro do Freeport Outlet Shuttle,

o qual inclui 2 vouchers de viagem para os traje-tos Lisboa-Freeport e Freeport-Lisboa, cartão VIP com desconto suplementar de 10% nas lojas aderentes entre outros benefícios associados como ofertas e descontos em outros serviços. O pack Freeport Outlet Shuttle pode ser adquirido direta-mente na receção de hotéis em Lisboa, assim como a bordo do autocarro, por um valor de 10 euros. A promoção do serviço é feita junto das unidades hoteleiras e postos de turismo.O Freeport Outlet Shuttle é um serviço integrado na estratégia de marketing do Freeport de Alco-chete alinhada com a aposta no segmento de turis-mo de shopping. Sendo um dos espaços comerciais da Grande Lisboa mais procurados pelos turistas europeus e extracomunitários, com destaque para os turistas oriundos do Brasil, Angola, Rússia e China.

Page 22: Viajar Magazine - Outubro de 2013

O NEGÓCIO DO ALUGUER DE AUTO-MÓVEIS está a mudar, nomeadamente, em Portugal, voltando-se cada vez mais para o turismo, defende o secretário-geral

da ARAC, Joaquim Robalo de Almeida, em entrevis-ta à Viajar, para acrescentar que hoje o turismo pesa 60% no rent-a-car. “Somos o primeiro e o último produto com que o turista contacta quando chega a sai de Portugal”. O setor só de aluguer de auto-móveis apresentou em 2012 um volume de negócios de cerca de 450 milhões de euros, devendo este ano crescer cerca 5%. Recorde-se que o rent-a-car gera dois tipos de negócios – o aluguer do automóvel e a venda dos veículos da frota.Por outro lado, ao nível das empresas, “o tecido em-presarial tem-se alterado, através de concentração em grupos, levando a que os big seven representem mais de 80% do setor, quer em faturação, quer em número de veículos”, disse ainda o responsável, a respeito da alteração do negócio de aluguer de au-tomóveis. Em Portugal o universo do setor são 140 empresas e a ARAC tem uma representatividade de quase 100%, uma vez que apenas três empresas não são associadas.Neste negócio, também os canais de venda altera-ram-se, destacando-se a internet, conforme disse Robalo de Almeida, “não é os sites das empresas que têm o maior volume de reservas, mas os dos grandes brokers do rent-a-car”. O aluguer ao balcão que havia no passado tem vindo a desaparecer. No entanto, “as agências de viagens continuam a ter um papel importantíssimo para o negócio. As empresas continuam a ter parcerias com agências de viagens, um canal de distribuição que não se pode menos-prezar, mas hoje os brokers tomaram um papel im-portante em toda a indústria das viagens”, indicou o dirigente. Os alugueres com reservas representam mais de 90% do negócio.Por outro lado, com o advento das low cost, as em-presas de rent-a-car também não ficaram atrás. Hoje, praticamente todas as empresas de maior dimensão, associadas da ARAC, criaram empresas low cost – um produto mais barato, em que a quali-dade do atendimento não é tão personalizado e em que o automóvel também é mais barato. Segundo Robalo de Almeida “as empresas oferecem hoje vários produtos – para quem quer um atendimento mais personalizado, com automóvel da gama alta e qualidade superior, e para quer quem um produto mais económico”. Os meios de financiamento também se alteraram. “O rent-a-car é um negócio de capital intensivo. Para as empresas conseguirem o agrado do clien-te, tem que estar sempre a investir na renovação da frota. Isto obriga a um capital que leva as empresas a recorrerem a sistemas de financiamento, quer seja em leasing, quer seja os ALD’s”, disse o responsá-

vel, recordando que, recentemente, foi publicado na revista da Deco que o rent-a-car é um setor pratica-mente isento de reclamações e com muito boa ima-gem no mercado. Saliente-se que neste setor é muito vulgar o cliente estrear um carro, principalmente no Verão, já que a idade média dos automóveis não ul-trapassa um ano.O setor do rent-a-car chegou este ano às 61 mil via-turas, com um acréscimo de 1500 carros, sendo que o custo médio de cada automóvel é de 20 mil euros. “Diria que, no turismo, a seguir à hotelaria e sem contar com a aviação, o rent-a-car é o setor com investimento maior”, frisou Robalo de Almeida.Este ano, tal como o setor do turismo em Portugal, no que ao incoming refere, o rent-a-car teve melho-res taxas de ocupação, com sensivelmente a mes-ma frota, e as receitas médias por dia, por viatura foram superiores ao ano passado, disse o dirigente. “Estamos em Outubro e ainda temos grande parte da frota a andar, completamente diferente ao que aconteceu no ano anterior. Temos tido uma belíssi-ma ocupação deste final de março e isso deve-se ao aumento do número de turistas em Portugal e, se calhar a uma maior promoção”, realçou Joaquim Robalo de Almeida. Por nacionalidades, os melhores clientes do rent-a-car, porque alugam carros de gamas mais altas e, consequentemente, mais caros, são os brasileiros e os angolanos, embora estes últimos ainda com um peso residual.Quanto às tarifas, elas continuam “muito competiti-vas”. Mesmo assim, uma vez que tem havido “uma melhor adequação da oferta à procura, com vista a que as empresas sejam mais rentáveis, fez com que as tarifas fossem, este ano, mais altas”. O res-ponsável recorda que houve anos em que as frotas estavam totalmente ocupados apenas durante um mês, situação que criou grandes dificuldades às em-

presas, mas que hoje, felizmente não acontece, visto que a frota hoje é mais adaptada à procura”.A média de duração dos alugueres foi de oito dias este ano “porque os contratos foram mais prolonga-dos, designadamente pelo mercado de longo curso, que fica mais tempo em Portugal. Os contratos de três dias são cada vez menos”.

FISCALIDADE TORNA O SETOR MENOS COMPETITIVO

Este setor depara com um conjunto de desafios e di-ficuldades, designadamente, ao nível fiscal. Segundo o responsável “uma das situações que temos debati-do tem a ver com a neutralidade fiscal que acontece em Espanha e em Portugal não. No país vizinho, para aquisição de automóveis o rent-a-car é isento do imposto de matrícula, que é o nosso equivalente ao imposto sobre o veículo, que aqui é pesadíssimo, o que quer dizer que os espanhóis têm o carro 20% mais barato que nós”.No que respeita ao IVA, tanto as empresas espanho-las como as portuguesas podem deduzir, mas como este imposto em Portugal é mais elevado, o produto final em Espanha acaba por ser mais competitivo.O rent-a-car confronta-se ainda com as situações do imposto único de circulação, em que as empresas têm vindo a ser confrontadas com pedidos de paga-mento de carros que já foram vendidos há bastante tempo. Segundo Robalo de Almeida “esperamos ainda este ano uma alteração da legislação, pelo menos foi o que a ministra da Justiça prometeu ao setor automóvel”.Outro problema que este setor enfrenta tem a ver com nas viaturas de matrícula vermelha. “Temos falado com o Governo e os grupos parlamentares sobre esta questão de concorrência desleal. São car-ros com matrículas de trânsito e que são alugados como falsos alugueres, nomeadamente, a portugue-ses residentes noutros países, como Canadá, EUA e Brasil e que são feitas por financeiras de marcas de automóveis, designadamente, francesas. Estes ve-ículos têm-nos vindo a tirar alugueres com este tipo de serviços”.Entretanto, “pensamos que, finalmente, o Governo entendeu as nossas preocupações e temos promessa que, em breve, haverá legislação que criará neutrali-dade, no sentido de não sermos atacados por quem não paga em Portugal, um tostão, em impostos. Esta situação acontece muito no verão e na Pás-coa e são empresas que não dão qualquer apoio aos clientes”.Mesmo assim, Portugal é, para as empresas do rent-a-car, um bom negócio, daí que, para além das já existentes no mercado, outras empresas têm-se instalado no país. “Este ano assistimos à entrada no país de uma empresa estrangeira que, embora não diretamente, faz-se representar a nível nacional,

O

22 V I A J A R

2013 / OUTUBRODossier

Negócio do aluguer de automóveis em Portugal vale 450 milhões de euros

JOAQUIM ROBALO DE ALMEIDA

Page 23: Viajar Magazine - Outubro de 2013

pela Guerin. Trata-se da Interprise, a maior empresa de rent-a-car do mundo, que tem vindo a instalar-se na Europa. Temos também outra empresa de caraterística low cost que se instalou em Portugal recentemente, que é a Gold Car, uma das maiores em Espanha. Esta empresa tem vindo a crescer ra-pidamente e, de acordo com os seus responsáveis em Portugal, é uma empresa com muito para crescer até 2015”.Existem outro tipo de empresas, duas ou três, que são de aluguer de automóveis de topíssimo de gama. “Dizem que há espaço em Portugal para este tipo de mercado, nomeadamente, para cidadãos angola-nos e russos”.Mas há ainda espaço de crescimento em Portugal? Segundo Robalo de Almeida, “o crescimento do rent-a-car está proporcional ao aumento dos turis-tas que nos visitam e ao aumento das receitas que deixam no país, mas estes também tem limites. Diz a experiência é que temos que ser competitivos a todos os níveis e as empresas têm que ser cada vez mais bem geridas com vista a aumentar as recei-tas”.Mais uma vez, Robalo de Almeida considera que o rent-a-car não quer ser “o parceiro pobre do turis-mo”, realçando que o setor pretende estar repre-sentado em todos os órgãos principais do turismo e dar o seu contributo, “à semelhança do que aconte-ce em Espanha em que o rent-a-car é considerado, oficialmente, turismo”. Recorde-se que, em Por-tugal, o rent-a-car está agregado a duas tutelas: o Turismo e os Transportes. No entanto, o aluguer de empresas ou os carros de substituição têm vindo a cair, enquanto as empresas de concentram cada vez mais na atividade turística, “daí que haja, cada vez melhor adaptação da frota àquilo que o turista pro-cura”, enalteceu o secretário-geral da ARAC. A ARAC está representada nas várias entidades regionais de turismo, sendo que, em duas delas, faz parte do Conselho de Marketing. A associação foi um dos membros fundadores da CTP e esteve, du-rante vários anos, na vice-presidência, embora hoje não pertença a este organismo de cúpula do turis-mo, Joaquim Robalo de Almeida acredita que “com toda a probidade, regressaremos em breve à CTP, até porque temos consciência que é um órgão im-portantíssimo para o turismo”.

O RENT-A-CAR E AS SCUTSO pagamento das Scuts foram e ainda são um pro-blema para o setor do rent-a-car, principalmente para algumas empresas. Com o sistema adotado, o cliente, principalmente estrangeiro, não tem meios para fazer o pagamento imediato. Tem um intervalo de 48 horas para proceder ao pagamento e, muitas vezes, quando o cliente regressa ao seu país de ori-gem, a empresa de rent-a-car não consegue fazer a cobrança das portagens porque não conhece os úl-timos dois dias de passagens nas Scuts. Ou seja, “aí é preciso fazer a cobrança à postriori e, por vezes, torna-se difícil”, explicou Robalo de Almeida.Perante este cenário e uma vez que não se encontra-ram outras alternativas, embora a ARAC tivesse de-batido que houvesse um sistema online de pagamen-to, e nunca tivesse solicitado um estatuto de isenção, “a solução encontrada é a possível”, considerou o responsável.“Nunca pedimos que o setor ficasse isento do paga-mento de portagens só com o argumento de que o turista é muito importante para o país – e é. O Go-verno poderia pensar que o turista que vem a Portu-gal gasta muito dinheiro, então vamos isentá-los do pagamento das portagens. Não seria nada de novo, até porque, as empresas de aviação low cost são re-muneradas por cada passageiro desembarcado. No entanto, foi uma pretensão que a ARAC nunca co-locou em cima da mesa. O que sempre quisemos foi

um sistema cómodo para que o turista viesse a Por-tugal e gostasse de cá estar e não andasse preocupa-do em ir aos Correios pagar e, mesmo assim, falta-vam pagar os últimos dois dias da sua passagem nas Scuts”, declarou o secretário-geral da associação.Finalmente, em maio último, foi publicada uma portaria foi criada uma portaria que vem criar um sistema mais fácil de cobrança de portagens. Os au-tomóveis dos rent-a-car estão a ser equipados com sistemas de via verde – 70% da frota já possui este sistema -, em que o cliente quando chega ao balção diz se quer o identificador ou não. Se quiser, sabe que não tem mais preocupações, pois aquilo que passar é que é cobrado. Neste caso, os dois últimos dias vão ser debitados mais tarde. No entanto, se-gundo Robalo de Almeida, algumas empresas ainda não adotaram este sistema “o que trás muitos pro-blemas, porque o cliente tem uma série de dificulda-des em pagar. Estão a adotar um sistema pré pago de mais difícil controle”.Para o responsável, o sistema de via verde “é mais prático, mas há ainda algumas arestas para limar, nomeadamente nos sistemas informáticos que ainda não estão totalmente compatibilizados. A solução encontrada foi esta, não é a ideal, mas a possível. O ideal seria ter um sistema com contador, quando o cliente alugasse um carro o contador punha-se a ze-ros e quando o devolvesse via-se qual era a quantia e debitava-se no momento”.

23V I A J A R

2013 / OUTUBRO Dossier

ARAC lança novos serviços para os seus associadosA ARAC irá lançar ainda este ano um conjunto de serviços de apoio aos seus associados. O secretário-geral da associação destaca o lançamento, ainda este ano, de uma plata-forma de serviços partilhados para as empresas associadas, estando já a trabalhar com algumas entidades públicas. São, nomeadamente, os serviços administrativos, como se-jam os que têm a ver com informação de condutores, respostas às contra ordenações e outros serviços que fazem parte do core-business das empresas, porque “entendemos que as empresas querem concentrar-se no seu negócio que é alugar viaturas e terceirizar os restantes serviços administrativos”, dissePor outro lado, a ARAC vai também lançar este ano uma base de dados de clientes incum-pridores, a que as empresas associadas poderão aceder porque, de acordo com Robalo de Almeida “este fenómeno tem estado a alastrar-se, nomeadamente, no rent-a-car, com carros que desaparecem todos os anos e que nunca são recuperados. Para este serviço, que há muito as empresas associadas já ansiavam. A ARAC já tem autorização da Comis-

são Nacional de Proteção de Dados para esse efeito.Ainda este ano, a associação pretende concretizar protocolos de seguros no sentido de arranjar melhores condições para os seus associados, daí estar a contactar quer empre-sas seguradoras, quer brokers.Outros serviços estão igualmente em cima da mesa passa pela edição de uma news letter informática para todos os associados, remodelação do site, designadamente, com ligações diretas às empresas associados, “um portal que pretendemos dinâmico para que as empresas tenham tudo o que precisam e também os clientes dessas empresas possam, através do portal, aceder a tudo o que lhes interessa sobre o setor, como seja poderem aceder diretamente aos sites das nossas associadas para reservas de carros”, explicou o responsável.A ARAC irá desenvolver estes serviços, alguns deles diretamente, com a estrutura que tem, outros em parceria com entidades com quem já está a contactar para o efeito.

Page 24: Viajar Magazine - Outubro de 2013

24 V I A J A R

2013 / OUTUBRODossier

A EMIRATES aumenta a sua operação transatlântica com o anúncio da inauguração do novo voo para Boston. A oita-va rota da companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos para os Estados Unidos inau-gura a 10 de Março de 2014.O voo será operado por um Boeing 777-200LR, com um motor de potência GE-90, e como parte do acordo com a JetBlue, os passageiros pode-rão viajar em voos de ambas as companhias enquanto acu-mulam milhas. O voo EK237 partirá do Dubai às 09h45 e para aterrar em Boston às 15h15. O voo de regresso, o EK238, descolará de Boston às 22h55, aterrando no Dubai às 19h10, do dia seguinte. Os passageiros do novo voo da Emirates para Boston poderão, a bordo do Boeing 777-200LR, desfrutar de refeições gourmet e do reconhecido sistema de entretenimento da Emirates, o ice, com mais de 1 500 canais de filmes, TV, música e jogos. À chegada ao Dubai, os passageiros poderão ainda relaxar no hub da Emirates especialmente construído para os aviões Airbus A380 da companhia, o Concourse A, detentor dos maiores lounges da indústria para Primeira Classe e para Classe Executiva.A Emirates iniciou os voos para os Estados Unidos da América em 2004, com a rota para Nova Iorque, e opera uma rede de 134 destinos, servida por uma frota de mais de 200 modernos aviões, como o Airbus A380. No decorrer de 2013, a Emirates lançou novas rotas para Varsóvia, Argélia, Haneda (Tóquio) e Estocolmo. Nos próximos meses, a com-panhia aérea dos Emirados Árabes Unidos inaugura voos para o Aeroporto Internacional de Clark, nas Filipinas, Conacri, na Guiné, Sialkot, no Paquistão, para Cabul, Kiev, Taipé e o voo transatlântico entre Milão e Nova Iorque.

United Airlines apresenta assentos com novo design exclusivo

Até 2015: Lufthansa recebe 20 novos aviões B747

NO PRIMEIRO ANO DE OPERAÇÃO em Portu-gal, a Emirates transpor-tou mais de 170 mil pas-sageiros de Lisboa para a Ásia e África, destinos tradicionalmente servi-dos pela TAP e pela Luf-thansa. E se a companhia portuguesa não foi afeta-da - o desvio e a escala nos voos da Emirates para África são demasiado grandes para compensar os 100 ou 200 euros a menos no preço do bi-lhete -, o mesmo não acontece com a Lufthansa, para quem a Ásia é um dos principais mercados. De tal for-ma que a companhia alemã está a ponderar, segundo confirmou à Cata - Center for Aviation, criar uma low cost para atacar o mercado asiático,

onde tem 20 rotas diretas, e cumprir os objetivos de crescimento nesta região. Para já, lançou uma campa-nha de publicidade para recuperar clientes.A oferta da Emirates passa por voos de longo-curso a preços que pouco diferem dos oferecidos pela concor-rente alemã, mas a oferta persona-lizada está a dar resultados - nem a pausa no Dubai, obrigatória para

quem voa para outros des-tinos, está a retrair quem embarca em Lisboa (na Lufthansa a espera máxi-ma em escala é de 45 mi-nutos).Quando se fala de passa-geiros, carga, logística e manutenção, “a Lufthansa é líder em serviços para a

Europa e a Ásia”, disse ao Dinheiro Vivo fonte oficial da empresa. Ainda assim, admite, “estamos a lidar com a competição crescente das low-cost europeias e das transportadoras de regiões e governos que sabem muito bem como posicionar e suportar as suas companhias”, de forma a po-tenciar “o próprio desenvolvimento económico”, sublinhou.

A UNITED AIRLINES acaba de apresentar o novo design de assen-tos, com foco no conforto do cliente e na responsabilidade ambiental, com um look sofisticado e moderno, que a companhia aérea vai implementar em centenas de aviões que voam nos Estados Unidos, Canadá, América Central e Caraíbas.O novo design inclui elementos mais arrojados, como as capas de assentos em couro de diversos tons, padrões distintos com ponto duplo, contorno esculpido e com o novo estampado da marca United;, forro mais ergonómi-co e com maior suporte e espaço adi-

cional para arrumação com inclina-ção do encosto em United Economy Plus e United Economy, bem como eecnologia que torna os assentos mais “amigos do ambiente”, reduzin-do o seu peso e volume e, contribuin-

do assim, para a redução do consumo de combustível. A companhia aérea introduziu o novo design num Bombardier CRJ700 operado pela transportadora da Uni-ted Express, SkyWest Airlines. A Uni-ted espera implementar o novo look nos aviões das suas rotas domésticas principais e em aviões regionais ope-rados pelas transportadoras da Uni-ted Express. A United planeia que o novo design esteja presente em mais de 60.000 assentos em mais de 500 aviões, incluindo aproximadamente 400 aviões em 2015, de acordo com as previsões da companhia aérea.

A LUFTHANSA vai receber até mea-dos de 2015 pelo menos 20 novos avi-ões Boeing 747-800 e renovar outros 79 aviões de longo curso. As novida-des surgem na tentativa de melhorar o “conforto dos passageiros, especial-mente os de classe executiva”, que fa-zem viagens frequentes.Os novos Jumbos Jet são os maiores aviões em comprimento (76,3 metros) e já estão a voar com a Lufthansa des-

de 1 de junho de 2012 para Washing-ton, Nova Deli, Bangalore, Chicago, Los Angeles e Hong Kong. Estes mo-delos já trazem novas características na classe executiva para “mais con-forto e relaxamento” do passageiro, como reforçou Andy Bischop, diretor comercial da companhia aérea.Estes aviões já vêm equipados com um novo espaço de armazenamento de bagagens de mão e um sistema de

entretenimento com ecrãs de 15 pole-gadas. Além disso, os bancos transfor-mam-se totalmente numa cama com 1,98 metros de comprimento. Mais: a colocação dos assentos é feita em ‘v’ o que permite maior espaço entre o banco do lado.Até meados de 2015, a companhia aérea vai standartizar este conceito e alargar estas funcionalidades a todos os aviões 747-8 e Airbus 380.

Emirates anuncia operação para BostonEmirates pode beliscar Lufthansa

nos voos para Ásia

Page 25: Viajar Magazine - Outubro de 2013

CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO, a Associação de Turismo do Porto, a

Travel Health Experience e o HPP Hospital da Boavista assina-ram o memorando de entendimento que assinala o lançamento do novo produto turístico “Porto Medical Tourism”. Trata-se de um projeto que tem vindo a ser trabalhado há mais de um ano com o objectivo de beneficiar a imagem do destino Por-to e Norte de Portugal, bem como dinamizar o setor do turismo na região e toda a sua envolvente em-presarial.Para isso, foi criada a marca “opor-tonity to feel well”, alinhada com a estratégia da cidade para o turismo e que conta com uma articulação institucional da Câmara Municipal do Porto, com as entidades públicas, bem como da Associação de Turismo do Porto com organismos públicos e privados do setor do turismo.“Porque acreditamos que o Porto e a região têm qualidade para este tipo de turismo – quer ao nível de excelência clínica quer ao nível das infraestruturas hoteleiras e oferta

turística de apoio – apoiamos des-de início este projecto que também contribui com maior notoriedade e credibilidade para a cidade”, revela Vladimiro Feliz, presidente da As-sociação de Turismo do Porto. “O turismo é um sector de eleição para a cidade e os indicadores relativos ao turismo internacional têm vindo a crescer de forma notável”.Ao consultar a plataforma online

Porto Medical Tourism o turista que procura cuidados de saúde en-contra várias informações sobre o procedimento pretendido, nomeada-mente o preço, unidade hospitalar e descrição da intervenção sem qual-quer compromisso. Após aprovação da proposta apresentada, é iniciado o plano de viagem, podendo ainda conhecer o médico previamente e receber alguns conselhos clínicos ou pedir informações antes de viajar. Aquando da chegada ao Porto é re-cebido por um colaborador devida-

mente credenciado que o levará ao Hospital ou Hotel, mediante plano de viagem.A gestão e a operacionalização logística de todo o processo rela-cionado com o circuito do cliente, nomeadamente no que concerne à articulação entre todos os inter-venientes e à articulação do setor saúde com o setor do turismo fica a cargo da Travel Health Experien-ce. É, também, da responsabilidade desta empresa providenciar a as-sistência e os cuidados pré ou pós-hospitalares e promover a manuten-ção da plataforma online através da qual será possível desencadear todo o processo de prestação do serviço pretendido. O produto Turismo Médico, embora representado no mercado turístico mundial como um nicho de merca-do, abrange já cerca de 6 milhões de pessoas, que viajam para a realiza-ção de tratamentos médicos, carac-terizado por um perfil de consumo de gama alta, oriundo de mercados com significativo poder de compra como os EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Médio Oriente.

A

25V I A J A R

2013 / OUTUBRO Regiões

A GPS TOUR, operador turístico líder no mercado francês para Portugal, vai apostar forte em Tróia, através de uma operação onde estima vender 25 mil noites na região. Para o efeito, a GPS TOUR contará com 20 rotações aéreas para o Aeroporto de Beja já em 2014, a partir de vários aeroportos das províncias de França, numa intervenção que tem contado com o envolvimento da ANA – Aeroportos de Portugal.Este anúncio vem no seguimento de um contrato assinado com um dos maiores operadores fran-ceses de 12 de Abril de 2014 a Outubro de 2014, reforçando o “Club Magellan Troia Resort”, marca já reconhecida em França.Esta operação tem vindo a ser acompanhada de perto pela Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA), numa iniciativa que teve como corolário um evento de ativação de marca recentemente realizado em Paris e que reuniu mais de uma centena de operadores, agências de viagens e jornalistas franceses.“Estou a viver uma nova paixão: o Alentejo! Esta é uma jóia escon-dida num cofre, que quero abrir e oferecer ao meu mercado de eleição: a França. É uma região para o futuro, com potencialida-des gigantescas, seja no litoral ou no interior. Sei que nesta paixão sincera terei de enfrentar obstáculos, mas também sei que posso contar com a ajuda precio-sa da Agência de Promoção do Alentejo, da Aigle Azur e do Grupo SONAE. Parceria e amizade, que só podem levar a um fim, a afir-mação do Alentejo como um des-tino ‘in’”, referiu António Duarte, diretor-geral da GPS TOUR.Para Vítor Silva, presidente da ARPTA, esta aposta no Destino Alentejo por parte de um opera-dor francês com a dimensão da GPS TOUR representa um selo de qualidade à Região e a Tróia. “O mercado francês tem vindo a afirmar-se nos últimos anos como um dos mais importantes para o Alentejo e seria impor-tante que tanto o litoral como o interior viessem a beneficiar do trabalho deste operador ”, afirmou.

Geoparques reconhecidos pela UNESCO já são 100EM 2013 OS GEOPARQUES reco-nhecidos pela UNESCO atingiram os 100 territórios espalhados por 29 países na Europa, Ásia e América, onde o património geológico de ex-cepcional importância é utilizado em estratégias de desenvolvimento sus-tentável. As decisões da Rede Global de Geoparques incluíram os Açores como o terceiro geoparque português, assim como as Grutas del Palacio no Uruguai, Karavanke/Karawanken, um geoparque transfronteiriço entre a Eslovénia e a Austria, Idrija Geo-park na Eslovénia, Yanqing Geopa-rk e Shennongia Geopark na China, Hondsrug Geopark na Holanda, Oki islands Geopark no Japão, Sesia – Val Grande Geopark na Itália e Kula Geopark na Turquia. O crescente inte-resse pelo modelo de valorização do património natural através do desen-volvimento de geoparques está bem patente no elevado número de candi-daturas à UNESCO de territórios de

todo o mundo, que teve como pioneiro em Portugal o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, o qual inclui no seu território classificado os muni-cípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.O Parque Nacional de Cilento e Vallo di Diano, no sul da Itália, organizou a 12ª Conferência de Geoparques no Palácio Alario, na cidade de Ascea. Cerca de 450 delegados oriundos

de 42 países de todos os continentes discutiram a importância dos Geo-parques enquanto territórios de ciên-cia e educação para uma cidadania consciente dos efeitos das alterações climáticas e dos riscos naturais para a sociedade. Uma vez mais o Geo-park Naturtejo esteve representado na reunião da Comissão de Coorde-nação da Rede Europeia de Geopar-ques pelo seu coordenador científico, Carlos Neto de Carvalho e por Joana Rodrigues, em substituição de Armin-do Jacinto, presidente do conselho de administração da Naturtejo, entidade gestora do geoparque. Carlos Neto de Carvalho apresentou a proposta da Naturtejo liderar uma parceria entre geoparques europeus que irá permitir uma presença conjunta e o reforço dos geoparques enquanto destinos tu-rísticos inovadores e de elevada quali-dade nas principais feiras de turismo do mundo, a realizar no próximo ano em Madrid e Berlim.

GPS TOUR reforça aposta no Alentejo“Porto Medical Tourism”

potencia turismo médico na cidade

Page 26: Viajar Magazine - Outubro de 2013

A PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO TURÍSTICA externa já têm novo modelo para 2014 e o protocolo foi assinado em Lisboa entre o Turismo de Portugal, a Confederação do Turismo Português (que passa a assumir a vice-presidência do CEPT), as ERT e as Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT). Entretanto, a verba só será definida no Orçamento de Estado que começa a ser discu-tido dentro de dias, de acordo com Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo, que presidiu a sessão.O modelo de promoção vai continuar a investir no online, como avançou Luís Matoso, administrador do Turismo de Portugal, mas mantendo a realização de famtrips e presstrips, bem como a presença em feiras. O SET disse aos jornalistas que “a aposta é a presença no online, mas continua a haver meios tradicionais de promoção”.O modelo de Promoção e Comercialização Externa para 2014 é descrito pelo SET como um “modelo transitó-rio”, uma vez que mantém as linhas gerais dos planos anteriores, “mas já com algumas pistas sobre o reforço

dos papéis dos privados e das entidades regionais e da Confederação do Turismo Português” previsto ser aplicado em 2015.Adolfo Mesquita Nunes considerou que, assim, “sendo transitório”, o modelo consagrado hoje é “satisfatório tendo em conta a realidade que temos em Portugal”. “É um modelo que me deixa satisfeito”, sublinhou o SET que também destacou a presença dos dirigentes asso-ciativos do turismo, a quem agradeceu ter “sido possível encontrar este alinhamento, esta concentração de esfor-ços”. A “prioridade às parcerias com as empresas de Turismo

e à concertação das estratégias de promoção turística nacional e regional”, a entrada das Entidades Regionais de Turismo (ERT) no Conselho Estratégico de Promoção Turística no próximo ano, “aumentando a participação dos gestores dos destinos na definição e sustentação da sua oferta e na promoção do destino em Espanha” e da AICEP Portugal Global e da ANA Aeroportos de Portugal foram exemplos apontados. O modelo também assegura a articulação entre as estraté-gias regionais e nacional, “alinhando os Planos Regionais de Promoção Turística das ARPT com os objetivos do Plano Nacional de Promoção Turística, prevendo igualmente o

Novo portal visitportugal.com já está disponívelTURISMO DE PORTU-GAL lançou o novo portal www.visitportugal.com,

que pretende reforçar a pro-moção turística internacional do País no online e nas redes sociais, privile-giando a mobilidade, a interação com o consumidor e aumentando a visibili-dade da oferta turística das empresas.O novo portal apresenta, em dez idio-mas, mais funcionalidades, um novo design, nova tecnologia e uma expe-riência de navegação mais intuitiva e participativa. Ao tornar possível que o utilizador comente, goste, partilhe e edite textos e imagens, obtenha in-formação em tempo real através de e-mail e webchat e crie as suas próprias brochuras e itinerários, privilegia a interação com o potencial turista.Luís Matoso, administrador do Tu-rismo de Portugal, classifcou o novo site como “o mais importante instu-mento de comunicação do turismo” e afirmou que a mudança aconteceu porque mudou o comportamento dos consumidores. O consumidor é hoje um intranauta ativo, que procura, compara e depois partilha os resul-tados da opção que tomou. Mudámos pela necessidade da maior eficácia. Vivemos e viveremos sempre em com-petição com destinos com mais poder financeiro e, devido a nossa contenção orçamental, torna o desafio ainda mais imperioso. Dessa forma, preten-demos alcançar melhores resultados com menos custos”.Segundo afirmou, “responde às ne-

cessidades da eficácia em comunica-ção, algo que consideramos essencial. A presença online tem de ser eficaz e interativa. Para isso, apostamos num formato mais direto e de fácil nave-gação, que aumenta a visibilidade da oferta turística, contribuindo para um incremento das vendas. O novo portal é mais útil para os turistas, mas so-bretudo para a atividade das empre-sas portuguesas”.“Toda a estratégia online tem que ter uma base, e essa base agora é o portal”, disse Luís Matoso, salien-tando que o portal tem um conjunto de funcionalidades que têm em con-ta a mudança de hábitos dos consu-midores. “Portanto, temos que ter um tipo de ferramentas que sejam user-friendly para utilizadores”. Além disso, o portal vai também apos-tar nas ofertas, sugestões e destinos. “Ou seja, procurar ser mais efetivo, percebendo o que é que o consumidor quer”, explicou o administrador.Criado em 2004, o antigo VisitPor-tugal tinha “tecnologia ultrapassa-da”, “limitação de funcionalidades e incapacidade de resposta às necessi-dades das pessoas e das empresas”, estando “em fim de ciclo de atra-tividade”, segundo um video apre-sentado pelo Turismo de Portugal. Agora, o novo portal apresenta di-ferentes funcionalidades, nomeada-mente, ter acesso a informações so-bre quaisquer recursos em um clique, quando antes se demorava três, apli-cações móvel, alcance multplicado,

permitindo aos utilizadores ver, ouvir, comentar, gostar, partilhar, e edição de textos e imagens, face à versão anterior que só permitia ver e ouvir. O novo portal permite agora con-versar em 10 idiomas, obter infor-mação em tempo real por email e web chat, e a criação personalizada de brochuras e itinerários, quando antes disponibilizava apenas “bro-churas estáticas para download”. “Acreditamos que com estas novas funcionalidades vamos ter um efeito multiplicador na notoriedade, de dar a saber que Portugal é uma opção, na atração, por mostrar o que há de bom em Portugal, na decisão das férias, no planeamento, o que fazer onde dormir, onde comer, na com-pra da viagem, na visita, dar apoio durante a estadia e depois para re-cordar, possibilitar, reviver a estadia, partilhar e estimular que falem com os outros sobre a experiência em Por-tugal”, referiu ainda Luís Matoso. Por outro lado, quando questiona-do sobre a possibilidade de o Por-tal permitir a comercialização, o SET respondeu “é algo que é tec-nicamente possível”, mas “não es-tamos a anunciar que a vamos fa-zer, nem como é que vamos fazer”. Atualmente, existe “um conjunto de funcionalidades que passa por, numa escolha, dar acesso às plataformas normais de compra. Não estamos a dizer que comercializamos direta-mente. É dar o acesso para a pessoa ter uma consequência e se é preferí-

vel entrar no booking pela página de Portugal”, em alternativa a outras páginas, acrescentou Luis Matoso. Em breve, o portal prevê disponibi-lizar nas plataformas móveis, nome-adamente, smartphnes ou tablets, “toda a informação sobre a oferta turística – com 11 mil registos -, experiências e sugestões a ela as-sociadas”, informa um comunicado distribuído pelo Turismo de Portugal. O investimento colocado no desenvol-vimento do novo portal é de 160 mil euros, que compara com os 900 mil euros investidos em 2004 na anterior versão do visitportugal.com.O lançamento deste novo portal está inserido na estratégia de promoção de Portugal que tem como objetivo acompanhar as novas tendências de consumo no turismo, muito influen-ciado pela internet e pela recomenda-ção de familiares e amigos. Além dis-so, as ações apostam na proximidade e na facilidade geradas pelo online e redes sociais para a venda efetiva do destino, uma prioridade estratégica do Turismo de Portugal de que é exemplo a campanha internacional de 2013.Entretanto, conforme foi anunciado, o primeiro balanço da campanha inter-nacional de promoção turística online realizada pelo Turismo de Portugal revela que o país é um dos destinos turísticos internacionais que mais re-forçou nos últimos seis meses a sua notoriedade em meios digitais, sobre-tudo nas redes sociais.O interesse por Portugal como des-

O

Promoção turística externa com novo modelo para 2014

26 V I A J A R

2013 / OUTUBROTurismo

VIRAGEM NA PRESENÇA ONLINE

Page 27: Viajar Magazine - Outubro de 2013

aproveitamento de recursos e as sinergias com outros setores da economia, nomeadamente na indústria e na cultura”, indicou Luís Matoso.As empresas do setor turístico e as Entidades Regionais de Turismo (ERT) vão ter um envolvimento reforçado na estratégia de promoção internacional de Portugal ao longo do próximo ano, de forma a “reduzir progressivamente a intervenção direta do Estado no setor”. A partir do próximo ano, as ERT passam a ter assento no Conselho Estratégico de Promoção Turística (estrutura consultiva do Governo em matéria de promoção turística externa), aumentando a participação dos gestores dos destinos na definição e

sustentação da sua oferta e na promoção do destino em Espanha. No âmbito da diplomacia económica, também a AICEP Portugal Global e a ANA Aeroportos de Portugal passam a estar representados neste conselho.A verba para promoção turística externa de Portugal em 2014 só vai ser definida no Orçamento de Estado, disse o secretário de Estado do Turismo (SET), Adolfo Mesquita Nunes, por ocasião da assinatura do modelo de Promoção e Comercialização Turística Externa para 2014, conside-rado um ano de preparação para a adoção de um novo modelo. “Neste momento, o Orçamento de Estado ainda não está aprovado e portanto é cedo para falar sobre isso. Aquilo que o protocolo diz, é que se mantêm as verbas do ano anterior, condicionadas às alterações que possam surgir, motivadas pela aprovação do Orçamento de Estado”, afirmou o SET, quando questionado pela imprensa sobre como serão aplicadas as verbas para a promoção externa em 2014.

Um comunicado divulgado pelo Turismo de Portugal indica que em 2014 mantém-se o mecanismo de financiamento dos planos regionais, que prevê que “por cada euro inves-tido pelas empresas privadas, corresponderá o mínimo de um euro da respectiva Entidade Regional de Turismo e quatro euros de investimento do Turismo de Portugal” e que “um terço do investimento do plano regional é direcio-nado para o Plano de Comercialização e Venda da região, a desenvolver com as empresas aderentes”. Recorde-se, entretanto, que o presidente da Confederação do Turismo Português (CTP), Francisco Calheiros, avançou ao Sol que a CTP está a trabalhar com o Governo para o lançamento de uma Associação Nacional de Promoção Turística, cuja entrada em funcionamento deverá aconte-cer em 2015. De acordo com o responsável, esta associação vai assen-tar numa “gestão partilhada entre públicos e privados”, permitindo também juntar as iniciativas do Turismo de Portugal (TP) à promoção dos privados no estrangeiro.

tino de férias disparou globalmente nas pesquisas feitas no Google, tendo a procura por referências associadas a “férias” e “Portugal” aumentado mais de 20 por cento face ao mesmo período de 2012, o segundo maior crescimento entre os destinos concor-rentes.No mesmo período, tanto o número de visitas ao portal de promoção turís-tica internacional (www.visitportugal.com) como o número de fãs do Visi-tPortugal no Facebook triplicaram face ao período homólogo, estando esta página a alcançar em média 12 milhões de utilizadores únicos por se-mana. Para Luís Matoso, administrador do Turismo de Portugal, “estes resulta-dos demonstram que a aposta numa campanha totalmente digital e online permite, com maior eficácia e gestão de meios, conhecer melhor, estar mais próximo do turista e levá-lo a escolher Portugal, sobretudo junto dos merca-dos internacionais. Por outro lado, com as novas ferra-

mentas que temos ao nosso dispor, o turista torna-se num líder de opinião poderosíssimo, na medida em que pas-sa a ser ele – e não nós - a dizer bem e a recomendar ao seu círculo de in-fluência a experiência no nosso País”.Esta campanha internacional decorre em 13 mercados - Brasil, Alemanha, Espanha, Holanda, França, Reino Unido, Estados Unidos, Irlanda, Itália, Dinamarca, Suécia, Polónia e Rússia - e está centrada nos meios Google, YouTube, Facebook e em sites especí-ficos de alguns mercados, conduzindo depois o tráfego gerado nestes canais para o portal www.VisitPortugal.com e as suas redes sociais. A aposta exclusiva em meios online permite atingir melhores resultados com menos investimento. Nos últimos anos a média anual de investimento em publicidade na campanha inter-nacional era de cerca de 10 milhões de euros, enquanto a atual campanha conta com um orçamento global de cerca de 5 milhões de euros.O número de visitantes ao portal de

promoção turística português Visit-Portugal.com teve um crescimento de 135%, entre 2012 e 2013, passando de 1,5 milhões para 3,7 milhões, se-gundo informou o Turismo de Portugal. O efeito da campanha, por outro lado, levou a que o número de fãs estrangeiros tivesse aumentado de 25% para 74%, ultrapassando os portugueses que antes da campa-nha representavam 75% do total de fãs, e agora representam 26%. O secretário de Estado do Turismo (SET), Adolfo Mesquita Nunes, abriu uma “excepção” à sua política de não comentar os resultados turísti-cos em Portugal, com vista a fazer “justiça” ao setor a quem se devem estes números, enquanto deixou uma saudação ao trabalho da equipa que liderou o Turismo de Portugal. O SET falava na apresentação do novo por-tal de turismo VisitPortugal, o qual “dota as campanhas de mecanismos mais ágeis” que permitem às empre-sas “segmentar as suas mensagens, aos destinos poderem segmentar-se e especializar-se e ir ao encontro dos turistas que são bem mais cul-tos e mais bem exigentes e respon-der àquilo que é a concorrência”. Adolfo Mesquita Nunes deixou, no entanto, bem claro, que os créditos do novo portal são da responsabili-dade da anterior secretária de Es-tado de Turismo Cecília Meireles. No seu discurso, o SET referiu-se aos dados mais recentes do turismo em Portugal, revelando que tem “resisti-do a comentar esses números”, já que estes, “quando são bons”, se devem à competitividade do sector do turismo “e portanto às empresas e ao setor do turismo em Portugal”, mas desta vez

abriu uma excepção, não para se “en-costar aos números, mas para fazer justiça ao setor” e “acabar de vez com a ideia, quase peregrina, de que este ano turístico é bom apenas porque há um problema nos países árabes”. O SET referiu-se ao crescimento de 8% nos hóspedes estrageiros e nas dormidas de hóspedes estramgeiros, “quando a media da bacia mediterrâ-nica é de 6%”, e ao crescimento das receitas em 8%, mas que “isto tem sido desvalorizado sistematicamente, como se sendo uma espécie de aca-so, como se no Egipto houvesse uma tabuleta que dissesse: não podendo vir para aqui, vá para Portugal”. E salientou: “continuamos a com-petir com todos os países da euro-pa, na captação destes turistas”. O SET referiu que Portugal está a aproveitar o fenómeno da Primave-ra Árabe, mas que está a aproveitar “melhor, muito melhor do que alguns dos nossos concorrentes”, utilizando os dados de Espanha, que indicam um crescimento de dormidas de es-trangeiros entre Janeiro e Agosto foi de 0,6%. “O nosso foi de 7,9%”. Quanto a receitas turísticas, o SET salientou o crescimento de 2,7% em Espanha, face a 7,8% em Portugal. Adolfo Mesquita Nunes defendeu também que o crescimento do tu-rismo em Portugal “é sustenta-do”, com crescimentos nos últimos anos, salientando ainda que “os proveitos turísticos da hotelaria começaram finalmente a subir”. Neste sentido, o SET considera que “há um caminho ainda longo que os nossos hotéis têm de fazer, para re-por a situação que tiveram há alguns anos”.

27V I A J A R

2013 / OUTUBRO Turismo

Page 28: Viajar Magazine - Outubro de 2013

TURISMO DE POR-TUGAL apresentou em Vilamoura, duran-

te o Portugal Masters, uma plataforma tecnológica mundialmente inovadora que pretende tornar Portugal - o melhor destino europeu de gol-fe - num clube exclusivo e com benefícios únicos. Através deste clube virtual de acesso gratuito – disponível em www.portugalgolfmembership.com e lançado em parceria com o Euro-pean Tour - os golfistas internacio-nais que se tornem membros podem beneficiar de condições exclusivas e imbatíveis na sua visita a Portugal.Além de descontos especiais nos hotéis e ofertas de green fees nos campos de golfe do País, a inscrição proporciona o acesso a experiências únicas e a um conjunto alargado de benefícios que serão incrementados

e atualizados em permanência. Atu-almente a plataforma tem cerca de 50 promoções associadas.Portugal torna-se assim no primeiro país que se organiza como clube de golfe, tirando partido dos seus prin-cipais ativos turísticos e das motiva-ções centrais dos golfistas - campos de excelente qualidade aos melhores preços, tratamento diferenciado e condições únicas para a prática da modalidade. Luís Matoso, administrador do Turis-

mo de Portugal, considera que “esta é uma ferramenta única de promoção, que nos coloca num patamar competitivo mui-to acima do que oferecem os nossos concorrentes. Ao criar uma relação próxima e privile-giada com os nossos turistas, estamos não só a oferecer-lhes o melhor produto do mundo como, através de benefícios úni-

cos, a convencê-los a regressar e a trazer consigo novos jogadores”. Com o Portugal’s Golf Membership ganham todos os envolvidos: as em-presas – que reforçam os seus negó-cios, de forma transversal em toda a cadeia de valor do setor -, os desti-nos – que veem reforçada a procura e atenuada a sazonalidade - e os jo-gadores e turistas, que aliam o me-lhor destino da Europa a serviços de excelência oferecidos em condições muito atrativas”.

SEIS CAMPOS DO ALGARVE estão no topo dos destinos de sonho europeus para quem joga golfe: Monte Rei, Onyria Palmares, San Lorenzo, Quinta do Lago Sul, Oceânico Faldo e Oceânico Old foram incluídos na lista dos 100 melho-res da Europa Continental para 2014, que acaba de ser divulgada.Para o presidente do Turismo do Algarve, a preferência pelos campos algar-vios «valoriza o bom desempenho regio-nal neste produto estratégico». Desidério Silva prevê mesmo «resultados positivos dos golfes algarvios no final do ano», na ordem do milhão de voltas. Na 18.ª posi-ção do ranking bienal agora publicado pela revista «Golf World» surge o Monte Rei Golf & Country Club, nas Sesmarias (Vila Nova de Cacela), que é também o campo de golfe português melhor cotado nesta tabela. Os 23.º e 24.º lugares são

ocupados pelo Onyria Palmares Beach & Golf Resort (na Meia Praia, em Lagos), e pelo San Lorenzo Golf Course (na Quinta do Lago). Seguem-se o Quinta do Lago Sul (na Quinta do Lago), em 53.º, o Oceânico Faldo Course (no concelho de Silves), em 61.º, e o Oceânico Old Course (em Vilamoura), que é o 66.º classificado entre os cem melhores do continente europeu.Um total de 13 greens portugueses estão representados no «Top 100 cour-ses in continental Europe 2014». Para além dos seis percursos algarvios, a lista inclui um campo de golfe em Porto Santo, na Madeira, e outros seis no continente.Portugal foi recentemente reeleito o Melhor Destino de Golfe da Europa nos «World Travel Awards»– os óscares do Turismo e o Algarve foi ainda considera-do, no início do ano, o melhor destino de golfe da Europa Continental pela relação preço/benefício (best value for money) pela revista britânica «Today’s Golfer», repetindo o êxito do ano anterior.Fundada há mais de 40 anos e detida pelo grupo editorial britânico Bauer Media, a «Golf World» é uma referência mundial na modalidade e, em conjunto com a revista «Today’s Golfer», vende cerca de um milhão de exemplares por ano.

O

Campos de golfe do Algarve entre os melhores da Europa

28 V I A J A R

2013 / OUTUBROTurismo

Experiências de golfe no Conrad AlgarveO CONRAD ALGARVE, que abriu as portas no ano passado, é uma das esco-lhas mais exclusivas e luxuosas para to-dos aqueles que procuram um destino de golfe em Portugal, com inúmeras ofertas disponíveis entre as quais se destaca o Platinum Golfing Experience. Localizado entre os 35 melhores campos de golfe da Europa, com 300 dias de sol por ano, o Conrad Algarve é um verdadeiro paraíso para os praticantes desta modalidade. A oferta Platinum Golfing Expe-rience inclui: Quatro noites num es-paçoso quarto deluxe com pequeno-almoço incluído; Dois jantares e um flute de champanhe no Restaurante Louro; Um jantar e um flute de champanhe no Restaurante Gusto by Heinz Beck; Uma volta de golfe no Campo Laranjal e Campo Monte Rei; Uma volta de golfe extra, num campo à escolha do hóspede, com equipamento incluído (golfe set, tees, bolas de golfe, reparação de tacos e marcador de bola); Número ilimitado de bolas com o objetivo de assegurar um aquecimento adequado antes do jogo num dos vários magníficos campos de golfe. Os buggies de golfe tam-bém estão incluídos. Os principais campos de golfe incluem o

Ocean Course e o Royal Course em Vale Do Lobo e os três campos vencedores na Quinta do Lago – todos a uma curta distância do Conrad Algarve. Os campos na Quinta Do Lago já acolheram oito edições do Open Português e continuam a acolher diversos torneios nacionais e in-ternacionais. Tirando partido de uma lo-calização privilegiada no Parque Natural

da Ria Formosa, este resort é ideal para experienciar o que de melhor os campos de golfe algarvios têm para oferecer com uma grande variedade de atividades dis-poníveis, incluindo um fantástico Spa e o restaurante Gusto do prestigiado chef Heinz Beck. Reconhecido pelo serviço personalizado, o Conrad Algarve oferece também os serviços de Golf Concierge, através do seu golfista profissional, credenciado pela PGA, Fernando Nogueira. Os amantes do

golfe podem optar por um conjunto de experiências de golfe à la carte, que serão concebidas de acordo com as suas prefe-rências, ou optar a partir de uma lista de atividades pré-concebidas. O Conrad Al-garve conta também com uma parceria com o Tour Master Classes, um inovador programa de treino onde os golfistas po-dem aprender algumas dicas e segredos

dos melhores jogadores do mundo. Neste programa, os hóspedes terão a oportunidade de jogar e serem treinados pelos vencedores do Euro-pean Tour nos melhores campos da Quinta do Lago. A equipa de profis-sionais inclui jogadores como Mark James, antigo capitão do Ryder Cup. A próxima Tour Master Class vai decorrer entre o dia 14 e 16 de

outubro e, brevemente, mais datas serão anunciadas para 2014. Através do Conrad Concierge App dis-ponível para smartphones ou tablets, os hóspedes têm a possibilidade de marcar aulas de golfe, fazer reservas no restau-rante ou tratamentos de spa com apenas um clique. Esta aplicação faz parte do serviço personalizado que o Conrad Al-garve oferece aos seus hóspedes ao pro-porcionar a melhor experiência “Smart Luxury”.

Portugal conquista golfistas internacionais com clube exclusivo e inovador

Page 29: Viajar Magazine - Outubro de 2013

ASSOCIAÇÃO PORTU-GUESA das Agências de Viagem e Turismo (APA-

VT) acaba de assinar um protocolo de cooperação com a GO Healthcare, empresa especializada em saúde e medicina do viajante detentora da marca GOandBack, que irá permitir a todos os asso-ciados propor, em condições par-ticularmente vantajosas, um apoio diferenciado a quem viaja, sobretu-do para países tropicais e subtropi-cais, seja em trabalho ou lazer.No âmbito deste protocolo, os as-sociados da APAVT beneficiam de condições especiais de acesso ao vasto portefólio de serviços e produtos no domínio da saúde e medicina do viajante disponibili-zados pela GO Healthcare, desig-nadamente consultas ao viajante, serviços médicos e kits de viagem, entre outros.De acordo com o consultor cientí-fico da GO Healthcare, João Luis Batista, reconhecido especialista em Medicina Tropical e Medicina do Viajante, «cerca de 50% dos viajantes em trabalho ou lazer que se deslocam para destinos subtro-picais têm um problema de saúde, sendo que 15% chega mesmo a necessitar de assistência médica. Este facto tem atualmente ainda mais relevância em Portugal, na

medida em que temos cada vez mais pessoas a emigrar, ou a des-locarem-se em trabalho para os PALOP. Os riscos para a saúde são evidentes se não forem tomadas medidas adicionais de prevenção».Para o presidente da APAVT, Pe-dro Costa Ferreira, «a informação e os serviços na área da saúde do viajante são inegavelmente impor-tantes para a nossa atividade, pelo que este protocolo, ao dotar os nos-sos associados de uma acrescida capacidade para prestar um ain-da melhor serviço aos seus clien-tes, em condições muito especiais, constitui mais um benefício da con-dição de membros da APAVT».«Por outro lado, acrescenta Pe-dro Costa Ferreira, o aumento das viagens para destinos como, por exemplo, Angola e Moçambique, sobretudo na área do  corporate, que implicam muitas vezes deslo-cações para zonas não turísticas, com maior potencial de exposição a riscos para a saúde, torna este

tipo de cuidados ainda mais rele-vantes e oportunos».Quer agentes de viagens como ope-radores turísticos têm, efetivamen-te, uma responsabilidade impor-tante na salvaguarda da saúde dos viajantes, sendo do seu interesse que o viajante tenha o mínimo de problemas na viagem ou na estadia no estrangeiro. Neste contexto, o contacto com o viajante, antes da viagem, proporciona uma oportuni-dade única para o informar e acon-selhar sobre a situação específica de cada país a visitar em trabalho ou lazer.Com este protocolo, os associados têm, por um lado, condições comer-ciais na aquisição dos produtos e serviços que a GOandBACK tem para o viajante, e por outro, a ca-pacidade de proporcionar também aos viajantes descontos especiais na aquisição dos mesmos produtos e serviços.Fundamentalmente e no âmbito deste protocolo, os serviços dese-nhados para a GOandBACK pelo especialista em Medicina Tropical, João Luis Batista com mais de 30 anos de experiência e especializa-ção nesta área, vão ser assegura-dos por uma equipa de médicos e enfermeiros especializados em medicina tropical sob a sua coor-denação.

O ALENTEJO, mais concretamente a Pousada de Alcácer do Sal, serviu de palco para a apresentação do Catálogo 2014 da Olimar, operador turístico alemão e especializado no destino Portugal. A iniciativa juntou cerca de 80 agentes de viagens da Alemanha. O evento, que contou com o apoio da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, foi ainda aproveitado para apresentar o Destino Alentejo e o projec-to das Pousadas de Portugal “Alentejo Original”.“Não temos estado satisfeitos com o comportamento do mercado alemão para o mercado português e em particular no Alentejo e entendemos que existem condições para crescermos”, refere Vítor Silva, presidente da ARPTA, acrescentan-do que “este trabalho com os operadores é fundamental e temos de conhecer melhor a Alemanha para saber quais as zonas daquele país onde devemos intervir”.Na apresentação da brochura 2014 da Olimar ficou acordado com o operador alemão a realização de acções conjuntas com o objectivo de aumentar a visibilida-de do Alentejo na Alemanha. Assim, já no próximo ano, haverá uma press trip men-sal de um jornalista alemão à região e uma fam trip mensal de dois agentes de viagens alemães, dando assim a conhe-cer alguns dos destinos e empreendimen-tos turísticos no Alentejo. Paralelamente a estas iniciativas, no próximo ano o Alentejo fará um road-show à Alemanha, com uma técnica da ARPTA que fará a apresentação do destino.

A

Olimar apresenta programação 2014 no Alentejo

29V I A J A R

2013 / OUTUBRO Agências

eDreams expande-se até à Grécia A PRINCIPAL agência de viagens on-line da Europa, eDreams (www.edreams.pt), dá outro passo no seu processo de ex-pansão internacional chegando ao merca-do grego, o segundo maior da zona Este da Europa. As mais de 2.000 ilhas que compõem a Republica Helénica fazem com que viajar seja um conceito de ex-trema importância para os seus mais de onze milhões de habitantes, fato pelo qual a empresa não teve dúvidas em apostar na Grécia dentro do seu plano estratégico de internacionalização.A nova página web, gr.edreams.com, é uma agência de viagens online totalmen-te adaptada ao mercado helénico, com produtos específicos para este país, que utiliza o grego como língua oficial tanto na web como no serviço de apoio ao clien-

te. “Ao longo destes anos comprovámos a importância de ajustar o nosso produto às diferentes particularidades dos dife-rentes países para oferecer um serviço da máxima qualidade”, refere o cofundador e Chief Marketing Officer da eDreams, Mauricio Prieto. Esta é uma das chaves que permitiu à eDreams estar presente em 30 países e ter um dos índices de repetição mais elevados do setor “70% dos clientes da agência voltam a comprar num período inferior a 12 meses”, acrescenta.O novo site coloca à disposição dos tu-ristas gregos toda a oferta da eDreams: voos de mais de 100 companhias aére-as, em 60.000 rotas diferentes e mais de 240.000 hotéis, em 40.000 destinos por todo o mundo, além de empresas de

aluguer de veículos ao preço mais com-petitivo do mercado, algo que valorizam muito os seus mais de catorze milhões de clientes. “A eDreams é líder na venda de bilhetes e viagens low cost, o que sem dúvida terá uma boa aceitação por parte dos cidadãos gregos, que verão melhoras nas suas possibilidades de viajar” destaca Mauricio Prieto. O “desembarque” da empresa na Re-pública Helénica, não se limita apenas à colocação do site online, já que nos próximos meses irá oferecer aos turistas gregos todas as vantagens do mobile-commerce. A eDreams avançou com a sua equipa de I+D+i para desenvolver uma aplicação para este novo mercado, para que satisfaça todas as necessidades do viajante atual. “O canal móvel abriu

um novo mundo de possibilidades à indús-tria turística, que é necessário aproveitar se queremos ser competitivos no setor”, reforça o cofundador e Chief Marketing Officer de eDreams, “Graças ao m-com-merce aumentámos as vendas nos nossos mercados tradicionais mais de 200%”.Com esta expansão, a agência de via-gens online eDreams irá cobrir todos os mercados relevantes do mundo que estão acessíveis nos seguintes idiomas: Inglês, Francês, Português, Espanhol, Italiano, Alemão, Grego e Turco. A empresa con-tinua a trabalhar para diversificar geo-graficamente a sua atividade empresa-rial, ampliando a sua presença nos cinco continentes e posicionando-se como uma opção atrativa para os utilizadores graças à sua combinação de oferta e preço.

APAVT assina protocolo na área da saúde e medicina do viajante

Page 30: Viajar Magazine - Outubro de 2013

30 V I A J A R

2013 / OUTUBROÚltima

“Algarve: construir o futuro” em debate na II Cimeira da CTP

Falta de equilíbrio entre as agências de viagens e IATA discutido

pelo Forum Turismo 2.1

CONFEDERAÇÃO DO TURISMO PORTUGUÊS (CTP) organiza, no dia 22 de novembro, a II Cimeira do Turis-

mo, evento que terá como tema “Algar-ve: construir o futuro” e que conta com a partici-pação de Steve Forbes, Presidente e Editor-chefe do grupo Forbes Media. Este encontro promovido pela CTP realiza-se no Hotel Tivoli Victoria, em Vilamoura, por onde irão passar várias personalidades ligadas ao secor para refletir e debater os novos caminhos para po-tenciar o Algarve, um dos destinos mais cobiçados a nível mundial. Estão confirmadas as presenças do Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e do Ministro da Economia, António Pires de Lima.A II Cimeira do Turismo da CTP contará com a presença do Primeiro-ministro Pedro Passos Co-elho e do Ministro da Economia, António Pires de Lima, que se juntam ao magnata norte-ame-ricano Steve Forbes, presidente da Forbes Media. Segundo Francisco Calheiros, presidente da CTP, “é urgente diversificar a oferta da principal re-gião turística do país, repensar o seu posiciona-mento e definir novos modelos de negócio. O que esta cimeira pretende é dar o seu contributo para que o Algarve reforce a sua importância no cres-cimento do turismo e, consequentemente, da eco-nomia nacional”. O encontro contempla dois painéis de debate: “Sazonalidade - Ameaça ou Oportunidade?” e

“Turismo Residencial - Estratégia de Desenvolvi-mento para o Algarve”.A segunda edição da Cimeira da CTP pretende promover a reflexão e o debate sobre questões es-tratégicas para o setor no Algarve, um dos mais cobiçados destinos turísticos a nível mundial.O primeiro dos temas da Cimeira foi escolhi-do porque “apesar de todas as potencialidades conhecidas do destino Algarve, é na época esti-val (Julho, Agosto e Setembro) que se concen-

tra cerca de 50% da taxa de ocupação anual”. Então, ainda que o Sol e Mar seja “um produto prioritário do destino, importa desenvolver outro tipo de oferta”, prossegue o comunicado da CTP, que destaca de seguida que é objectivo da sua ini-ciativa debater “quais as estratégias de dinami-zação das potencialidades turísticas da região”. E é neste enquadramento que a CTP anun-cia que o turismo residencial é o foco do se-gundo painel da Cimeira, adiantando que “representantes de associações do sector, opera-dores turísticos e empresários nacionais e inter-nacionais vão mostrar por que razão Portugal, e concretamente o Algarve, integra actualmen-te o Top 10 dos destinos mundiais mais pro-curados para compra de casa no estrangeiro”. Esses participantes também vão “apresentar mecanismos específicos para atrair investidores internacionais da classe média e média/alta e re-forçar a promoção e comercialização do Algarve como destino de Turismo Residencial”, prossegue o comunicado, que além de assinalar que o Turis-mo é um dos produtos prioritários do PENT sa-lienta que “apesar da situação económica actual, este produto continua a atrair turistas estrangei-ros para aquisição de casa, seja para habitação permanente, para segunda habitação ou mesmo para investimento, o que aliado a outras activida-des complementares pode contribuir decisivamen-te para a recuperação da economia nacional”.

A FALTA DE UMA FILIAL DA IATA EM POR-TUGAL, o que torna o acesso e o conhecimento da própria entidade à realidade do mercado por-tuguês mais difícil, o curto prazo de pagamento do BSP, as elevadas garantias bancárias pedi-das pela IATA as agências de viagens, a falta de intervenção politica e legal desenvolvido pelas entidades que representam as agências de via-gens a nível europeu, no sentido da defesa dos direitos das agências de viagens e uma maior definição dos contratos, através da clarificação de certas clausulas, o que pode tornar as nego-ciações entre a IATA e as agências de viagens mais equilibradas, foram algumas das conclu-sões do debate levado a cabo ontem pelo Forum Turismo 2.1,que visava discutir uma possível melhoria no equilíbrio na relação entre a IATA e as agências de viagens.Frédéric Frère, presidente do Fórum Turismo 2.1

anunciou que o Fórum irá continuar atento e a debater as questões relacionadas com os dese-quilíbrios existentes entre os agentes de viagens e a IATA, tentando dentro do possível, identi-ficar formas de atenuar as suas consequências negativas junto do profissionais da distribuição.O evento contou com a presença de cerca de 35 profissionais da distribuição turística, os quais debateram a relação entre a IATA e as Agências de Viagens. Participaram como oradores convi-dados Anabela Almeida (Consolidador), Ricar-do Fernández (Tourism & Law) e Vítor Filipe (TQ Viagens). No decorrer do debate, vários foram os pontos referidos pelos intervenientes e participantes, Anabela Almeida referiu que “um dos maiores desequilíbrios começa na parte contratual, não existindo uma associação forte a nível Europeu que faça face ao peso da IATA”.

A

EM FACE DA GREVE ao trabalho suplementar e dias feriados até 31 de dezembro que está a ser levada a cabo pelos trabalhadores da SATA afetos ao SINTAC, a APAVT optou por adiar, em um dia, as datas de realização do seu congresso anual.“Não sendo previsível a suspensão desta greve, a APAVT optou assim por não incorrer no risco de ver afetados os voos de regresso dos cerca de meio milhar de profissionais de turismo esperados na Ilha Terceira, cujo regresso estava originalmente agendado para domingo, dia 8 de dezembro”, diz nota da associação enviada à imprensa.Consequentemente, a direção da APAVT deci-diu adiar, em um dia, as datas do congresso, de forma a assegurar o transporte de todos os congressistas, pelo que aquele que é con-siderado o mais importante fórum de debate turístico nacional, este ano subordinado ao tema «Turismo: Novos Rumos, Outra Atitude», passará a decorrer entre os dias 5 e 9 de dezembro.

5 a 9 de Dezembro: APAVT altera datas do congresso devido à greve na SATA

DIA 22 DE NOVEMBRO EM VILAMOURA

Page 31: Viajar Magazine - Outubro de 2013
www.zoo.pt