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F ísica I     Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores      Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 1 Ementa Introdução à Física, Vetores, Movimento em uma dimensão;Movimentos em duas e três dimensões, Leis de  Newton, Trabalho e energia, Energia potencial e conservação da energia, Sistema de partículas e conservação do momento linear, Colisões;Rotações. Bibliografia Básica HALLIDAY, D., RESNIK, D. e WALKER, J .; Fundamentos de Física 3: Mecânica. 6ª Edição. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos LTDA, 2002. Bibliografia Complementar:  NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica :Mecânica. Volume 1. 3ª Edição . São Paulo: Editora Edgard Blücher LTDA, 1997.  Sears, F. W.;Zemansky, M. W.; Young. H. D. Física. 2ed. Rio de Janeiro: livros técnicos e científicos, 2000. v.1.  Tipler, P. A. Física . 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000 . V.1. www.claudio.sartori.nom.br  Introdução: A Física é uma ciência baseada em observações experimentais e quantitativamente mensuráveis. Seu objetivo é encontrar um conjunto de Leis fundamentais que governam os fenômenos naturais e utilizá-las para poder  prever result ados em futur os experimentos. As Leis fundamentais utilizadas no desenvolvimento de teorias são expressas em linguagem matemática, uma espécie de ponteque liga a teoria ao experimento.  Quando ocorre uma discrepância entre a teoria e o experimento, novas teorias são formuladas para remover a discrepância. Muitas vezes as teorias são satisfatórias sob um conjunto limitado de condições; as teorias mais gerais devem ser satisfatórias sem limitações. Por exemplo, as Leis do movimento descobertas por Isaac Newton (1642- 1727) descrevem precisamente o movimento de corpos sob velocidades normais, porém, não se aplicam a corpos com velocidades próximas à da luz. Em contraste, a Teoria especial da relatividade desenvolvida por Albert Einstein (1879-1955) em torno de 1900 descreve o movimento de corpos com quaisquer velocidades, coincidindo os resultados com a teoria de Newton para corpos com velocidades inferiores à da luz. A física clássica, que consiste de toda física desenvolvida antes de 1900, inclui a teoria, conceitos, leis e experimentos em mecânica clássica, termodinâmi ca e eletromagnetismo. Importante contribuição para a física clássica veio dos trabalhos desenvolvidos por Newton, que desenvolveu a mecânica clássica como uma teoria sistemática e foi um dos criadores do cálculo e de todo um verdadeiro ferramental matemático. O desenvolvimento da mecânica continuou pelo século 18, mas nos campos da termodinâmica, eletricidade e magnetismo não foram desenvolvidos até por volta do século 19, pprincipalmente porque antes dessa época, havia difículdade para avaliar os aparatos  para o controle de experimentos e seus result ados. Uma nova era da física, conhecida como física moderna, iniciou-se por volta do início do século 19,  pois foram descobertos vários fenômenos que não eram explicados pela física clássica. Os mais importantes desenvolvimentos da física moderna são as teorias da relatividade e a teoria da mecânica quântica. A teoria de Einstein da relatividade revolucionou os conceitos de massa, tempo e energia; a mecância quântica, a qual se aplica ao mundo macro e microscópico, foi originado por um grande número de distintos cientistas que descreveram fenômenos físicos em nivel atômico. Os cientistas constantemente trabalham  para improvisar experimentos qua auxiliem no entendimento de fenômenos naturais, desenvolvem teorias e novas descobertas sugem nas mais diferentes áreas da ciência, como na física, geologia, química e biologia, causando um enorme impacto na sociedade.

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  • Fsica I Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores Prof. Dr. Cludio S. Sartori 1

    Ementa

    Introduo Fsica, Vetores, Movimento em uma

    dimenso;Movimentos em duas e trs dimenses, Leis de

    Newton, Trabalho e energia, Energia potencial e

    conservao da energia, Sistema de partculas e

    conservao do momento linear, Colises;Rotaes.

    Bibliografia Bsica

    HALLIDAY, D., RESNIK, D. e WALKER, J.; Fundamentos de Fsica 3: Mecnica. 6 Edio. Rio de

    Janeiro: LTC Livros Tcnicos e Cientficos LTDA, 2002.

    Bibliografia Complementar:

    NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Fsica Bsica

    :Mecnica. Volume 1. 3 Edio . So Paulo: Editora

    Edgard Blcher LTDA, 1997.

    Sears, F. W.;Zemansky, M. W.; Young. H. D. Fsica.

    2ed. Rio de Janeiro: livros tcnicos e cientficos, 2000. v.1.

    Tipler, P. A. Fsica. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

    V.1.

    www.claudio.sartori.nom.br

    Introduo: A Fsica uma cincia baseada em observaes

    experimentais e quantitativamente mensurveis. Seu

    objetivo encontrar um conjunto de Leis fundamentais que

    governam os fenmenos naturais e utiliz-las para poder

    prever resultados em futuros experimentos.

    As Leis fundamentais utilizadas no desenvolvimento

    de teorias so expressas em linguagem matemtica, uma

    espcie de ponte que liga a teoria ao experimento. Quando ocorre uma discrepncia entre a teoria e o

    experimento, novas teorias so formuladas para remover a

    discrepncia. Muitas vezes as teorias so satisfatrias sob

    um conjunto limitado de condies; as teorias mais gerais

    devem ser satisfatrias sem limitaes. Por exemplo, as

    Leis do movimento descobertas por Isaac Newton (1642-

    1727) descrevem precisamente o movimento de corpos sob

    velocidades normais, porm, no se aplicam a corpos com

    velocidades prximas da luz. Em contraste, a Teoria

    especial da relatividade desenvolvida por Albert Einstein

    (1879-1955) em torno de 1900 descreve o movimento de

    corpos com quaisquer velocidades, coincidindo os

    resultados com a teoria de Newton para corpos com

    velocidades inferiores da luz.

    A fsica clssica, que consiste de toda fsica

    desenvolvida antes de 1900, inclui a teoria, conceitos, leis e

    experimentos em mecnica clssica, termodinmica e

    eletromagnetismo.

    Importante contribuio para a fsica clssica veio dos

    trabalhos desenvolvidos por Newton, que desenvolveu a

    mecnica clssica como uma teoria sistemtica e foi um

    dos criadores do clculo e de todo um verdadeiro

    ferramental matemtico.

    O desenvolvimento da mecnica continuou pelo sculo

    18, mas nos campos da termodinmica, eletricidade e

    magnetismo no foram desenvolvidos at por volta

    do sculo 19, pprincipalmente porque antes dessa

    poca, havia difculdade para avaliar os aparatos

    para o controle de experimentos e seus resultados.

    Uma nova era da fsica, conhecida como fsica

    moderna, iniciou-se por volta do incio do sculo 19,

    pois foram descobertos vrios fenmenos que no

    eram explicados pela fsica clssica.

    Os mais importantes desenvolvimentos da fsica

    moderna so as teorias da relatividade e a teoria da

    mecnica quntica. A teoria de Einstein da

    relatividade revolucionou os conceitos de massa,

    tempo e energia; a mecncia quntica, a qual se

    aplica ao mundo macro e microscpico, foi

    originado por um grande nmero de distintos

    cientistas que descreveram fenmenos fsicos em

    nivel atmico.

    Os cientistas constantemente trabalham

    para improvisar experimentos qua auxiliem no

    entendimento de fenmenos naturais, desenvolvem

    teorias e novas descobertas sugem nas mais

    diferentes reas da cincia, como na fsica, geologia,

    qumica e biologia, causando um enorme impacto

    na sociedade.

  • Fsica I Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores Prof. Dr. Cludio S. Sartori 2

    CAPITULO 1 UNIDADES, GRANDEZAS FSICAS E

    VETORES.

    SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES DE MEDIDA (SI);

    ERROS SISTEMTICOS E ALEATRIOS. MEDIDAS.

    1971 14a conferncia geral de pesos e medidas Sistema Internacional de unidades (SI).

    Quantidade

    Fundamentais

    Nome da

    unidade

    Smbolo

    Comprimento metro m

    Massa kilograma kg

    Tempo segundo s

    Prefixos para o sistema SI:

    Fator Prefix Smbolo Fator Prefix Smbo

    lo

    1024

    yotta Y 10-24

    yocto y

    1021

    zetta Z 10-21

    zepto z

    1018

    exa 10-18

    Atto a

    1015

    peta P 10-15

    femto f

    1012

    tera T 10-12

    Pico p

    109 giga G 10

    -9 Nano n

    106 mega M 10

    -6 micro

    103 kilo k 10

    -3 Milli m

    102 hecto h 10

    -2 centi c

    101 deka da 10

    -1 Deci d

    Prefixos mais usados: Fator Prefix Smbolo

    106 mega M

    103 kilo k

    10-2

    centi c

    10-3

    Milli m

    10-6

    micro

    10-9

    Nano n

    Alguns fatores de converso:

    Massa Comprimento Volume

    1kg=1000g=6.02

    .1023

    u

    1m=100cm=39.

    4in=3.28ft

    1m3=1000l

    =35,3ft3=2

    64gal

    1slug=14,6kg 1mi=1.61km=5

    280ft Tempo

    1u=1,66.10-27

    kg 1 in=2.54cm 1d=86400s

    Densidade 1nm=10-9

    m=100

    A

    1year=

    41365

    d=3,16.107s

    1kg/m3=10

    -

    3g/cm

    3 1 light-

    year=9,46.1015

    m

    Medida

    Angular

    1rad=57,30

    =0,159rev

    rad=1800=

    1/2 rev

    Velocidade Presso Energia

    1m/s=3,27ft

    /s=2.24mi/h

    1Pa= 1N/m2 1J=10

    7erg=0,239cal=0

    .738ft-lb

    1km/h=0.27

    8m/s

    1Pa=1dyne/cm2 1kWh=3,6.10

    6J

    1km/h=0.62

    1mi/h

    1Pa=1,45.10-

    4lb/in

    2

    1cal=4,19J

    Fora 1atm=1,01.105Pa 1eV=1,60.10

    -19J

    1N=105dyn

    e

    1atm=14,7lb/pol2 Potncia

    1lb=4,45N 1atm=76cm-

    Hg=760mm-Hg

    1

    horsepower=746W=5

    50 ft.lb/s

    Observaes: inch: polegada

    feet: p

    light-year: ano-luz, distncia que a luz

    percorre em um ano.

    horsepower: cavalovapor

    Notao Cientfica: Resultados obtidos em calculadoras ou

    computadores , possuem formatos do tipo dos

    exemplos abaixo:

    Exemplo 1 - Visor:

    126,096E+06=126,096.106

    Escrito em notao cientfica:

    1,26096.108

    Exemplo 2- Visor:

    0,0108E-08=0,0108.10-8

    Escrito em notao cientfica:

    1,08.10-10

    Teoria dos erros: Erros aleatrios e Sistemticos

    Na medio de grandezas fsicas, como

    comprimentos, intervalos de tempo, voltagem entre

    dois pontos, carga eltrica, etc, h fontes de erros

    que a afetam. As medidas so afetadas por erros

    experimentais classificados em dois grandes grupos:

    Erros sistemticos Erros aleatrios

    Os erros sistemticos so causados por

    fontes identificveis, podendo ser eliminados ou

    compensados. Prejudicam a exatido (accuracy) da medida.

    Causas dos erros sistemticos:

    Instrumento que foi utilizado.

    Mtodo de observao utilizado.

    Efeitos ambientais.

    Simplificao do modelo terico utilizado.

  • Fsica I Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores Prof. Dr. Cludio S. Sartori 3

    -4 -2 0 2 4

    0,0

    0,1

    0,2

    0,3

    0,4

    68,7%

    95,45%

    Z

    Y

    Ao realizar as medidas, deve-se identificar e

    eliminar o maior nmero possvel de fontes de erros

    sistemticos.

    Os erros aleatrios so flutuaes pacima ou para

    baixo, que fazem com que aproximadamente a metade das

    medidas realizadas de uma mesma grandeza numa mesma

    situao experimental esteja desviada para mais e a outra

    metade esteja desviada para menos, afetando portanto a

    preciso.

    Algumas fontes de erro tpicas:

    Mtodos de observao.

    Flutuaes ambientais. Os erros aleatrios podem ser tratados

    quantitativamente atravs de mtodos estatsticos, de

    maneira que seus efeitos na grandeza fsica medida

    podem ser em geral, eliminados.

    O Tratamento Estatstico Tendo N conjunto de dados xi, calculamos a mdia e

    o desvio padro da forma:

    N

    xN

    ii

    1

    N

    xN

    ii

    1

    2

    Se os dados xi forem distribudos em frequncia fi:

    N

    ii

    N

    iii

    f

    fx

    1

    1

    N

    ii

    N

    iii

    f

    xf

    1

    1

    2

    A varincia definida como o quadrado do desvio

    padro (2). Relaes importantes:

    22 xx

    Onde:

    N

    ii

    N

    iii

    f

    xf

    x

    1

    1

    2

    2

    (Mdia Quadrtica).

    A distribuio Normal ou de Gauss:

    Foi Gauss (&&)

    quem deduziu a expresso

    para a chamada distribuio Gaussiana ou Normal:

    22

    2

    2

    1

    x

    eY

    (&&)

    Carl Friedrich Gauss (1777-1855),

    Brunswick, Germany Podemos trabalhar com a varivel

    denominada de varivel reduzida z:

    xz

    Nesse caso, a distribuio Normal ou

    Gaussiana fica:

    2

    2

    2

    1z

    eY

    Esta uma expresso mais simplificada,

    cujo grfico est dado a seguir:

    Veja que h uma rea sob a curva de 1.

    Quando x se encontra no intervalo de ( - , + ),

    a rea sob a curva de 68,7%; j quando x se

    encontra no intervalo ( - 2 , + 2 ) a rea j de

    95% ou 0.95.

    Distribuio Normal ou Gaussiana

    Mdia

    Varincia 2

    Desvio Padro

    Coeficiente de simetria 0 Observe que a curva Gaussiana ou Normal

    uma curva simtrica em relao ao eixo Oy, tendo

    50% de rea esquerda e a direita do eixo Oy.

  • Fsica I Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores Prof. Dr. Cludio S. Sartori 4

    Veja como se aproxima da distribuio Normal

    um resultado para N=8 para um exemplo de lanamento de

    moeda ) p = 0.5 = q:

    Erros na Fase de Modelagem: Necessita-se de vrias simplificaes do mundo fsico,

    em geral, para se tentar representar um fenmeno natural

    por um modelo matemtico. Esses erros levam em

    considerao a preciso dos instrumentos de medidas.

    Em geral se um instrumento possui preciso p,

    definida em geral pela metade da menor diviso; faz-se um

    conjunto de N medidas. Ao apresentar o resultado final

    teremos que calcular a mdia x do conjunto de xi medidas

    e o desvio padro :

    x

    N

    i

    i

    N

    x

    x

    x

    y

    N

    i

    i

    N

    y

    y

    y

    1

    1

    2

    N

    xxN

    i

    i

    O erro x associado mdia ser:

    Nx x

    N 1;

    Ny

    yN 1

    Assim o resultado a apresentar ser dado por:

    Se p

    xxps xx ; yyps yy

    Se < p

    px

    xxx pxps ; yyy pyps

    Tais erros em operaes matemticas se

    propagam: Assim, suponha que faz-se medidas diretas das

    variveis x e y com mdias yx; , desvios x e y e erros

    dados por x e y. Teremos que fazer o que se chama de

    propagao de erros nas operaes matemticas:

    1) Soma S = x + y e diferena D = x - y: Nesse caso o erro na soma ou na diferena dado

    por:

    22yxDS

    2) Produto P = x.y

    22

    y

    y

    x

    xyxP

    3) Quociente Q = x/y

    22

    y

    y

    x

    x

    y

    xQ

    4) Potenciao: F = xnym

    22

    y

    ym

    x

    xnyxF

    yxF

    mn

    mn

    Tais regras so conhecidas como regras de

    propagao de erro.

    Caso Geral: Se tivermos uma funo f de n variveis, o

    erro na funo f dado por: 22 2

    2 2 2f f ff D x y zx y z

    Apresentao do resultado

    O resultado deve ser apresentados em

    termos dos algarismos significativos (todos os

    corretos da medida mais o primeiro duvidoso, ou

    seja matematicamente, todos da esquerda para a

    direita) . Por exemplo:

    12,345 - 5 Algarismos significativos

    (digito 5:duvidoso)

    0,00012 2 AS -1,234.10

    -5 4 AS

    Exemplo 3 Mediu-se a espessura de uma lmina e encontrou-se a seguinte tabela: (medido

    com paqumetro p=0.025mm)

    Espessura (mm)

    2,23

    2,25

    2,31

    2,18

    2,21

    2,23

    01.024.2ee mm pois

    0140,06

    03437,0x

    Como a preciso p = 0.025, ou seja, maior

    que o desvio padro, a escrevemos como:

    03.024.2pe

  • Fsica I Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores Prof. Dr. Cludio S. Sartori 5

    Sistemas de Unidades. Grandezas Fundamentais

    O SI tambm conhecido como sistema mtrico.

    As grandezas derivadas do SI so dadas em

    termos das fundamentais.

    As grandezas fundamentais so:

    Metro: (m) O metro foi definido, em 1792 na Frana, como 1

    dcimo de milionsimo da distncia do plo norte para o

    equador. Atualmente definido como a distncia entre

    duas linhas finas gravadas em uma barra de platina-irdio,

    mantida no International Bureau of Weights and Measures

    prximo Paris.

    Em 1960 foi adotado um novo padro para o

    metro, baseado no comprimento de onda da luz.

    Especificamente, o metro foi redefinido como 1650763,73

    comprimentos de onda de uma particular luz vermelho-

    alaranjada emitida por tomos de Kriptnio-86.

    COMPRIMENTOS TPICOS m

    Distncia ao mais afastado quasar (1990) 2.1026

    Distncia galxia de Andrmeda 2.1022

    Distncia mais prxima estrela (Prxima

    Centauri)

    4.1016

    Distncia ao mais afastado planeta (Pluto) 6.1012

    Raio da Terra 6.106

    Altura do monte Everest 9.102

    Espessura dessa pgina 1.10-4

    Comprimento de onda da luz 5.10-7

    Comprimento de um vrus tpico 1.10-8

    Raio do tomo de hidrognio 5.10-11

    Raio de um prton 10-15

    Tempo: (s) Para medir tempo-padro, os relgios atmicos

    foram desenvolvidos em diversos pases.

    A 13a conferncia geral de pesos e medidas adotou

    o segundo padro baseado no relgio atmico de csio.

    (NIST- Colorado USA)

    Em princpio, dois relgios de Csio funcionando

    por 6000 anos no atrasariam 1s em relao ao outro.

    Relgio de Csio Padro, no NIST (USA)

    Intervalo de Tempo (s)

    Tempo de vida de um prton 1039

    Idade do universo 5.1017

    Idade da pirmide de Quops 1.1011

    Expectativa de vida humana (EUA) 2.109

    Durao de um dia 9.104

    Tempo entre duas batidas do

    corao humano

    8.10-1

    Tempo de vida de um mon 2.10-6

    Menor pulso luminoso no

    laboratrio (1989)

    6.10-15

    Tempo de vida da mais instvel

    partcula 10

    -23

    Constante de tempo de Planck 10-43

    Massa: (kg) A unidade padro para a massa um

    cilindro de platina-irdio guardada no International

    Bureau of Weights and Measures , prximo Paris,

    Frana, como mostramos na figura

    abaixo:corresponde a uma massa de 1kg, de acordo

    internacional.

    1kg padro internacional. Algumas massas tpicas:

    Massa kg

    Universo conhecido 1053

    Nossa galxia 2.1041

    Sol 2.1030

    Lua 7.1022

    Asteride Eros 5.1015

    Pequena Montanha 1.1012

    Periferia do Oceano 7.107

    Elefante 5.103

    Grampo 3.10-3

    Gro de Areia 7.10-10

    Molcula de

    Penicilina

    5.10-17

    Prton 2.10-27

    Eltron 9.10-31

  • Fsica I Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores Prof. Dr. Cludio S. Sartori 6

    Anlise de Equaes e variveis em Fsica. Anlise dimensional:

    Muitas vezes em problemas e medidas de

    extrema utilidade analisar a dimenso da grandeza a ser

    medida ou da varivel em questo. Para isso representamos

    as grandezas fundamentais como:

    Medida Nome da

    unidade

    Smbolo Dimenso

    Comprimento metro m [L]

    Massa kilograma kg [M]

    Tempo segundo s [T]

    Exemplo 4 Analisar a dimenso da grandeza presso:

    P=F/A

    F=ma

    Grandeza (unidade SI) Dimenso

    Acelerao a (m/s2) [L][T]

    -2

    Massa (kg) [M]

    Fora (1N=kgm/s2) [M][L][T]

    -2

    Presso (N/m2) [M][L][T]

    -2/[L]2

    [M][L]-1[T]-2

    Assim, a anlise dimensional para a Presso nos

    d: =[M][L]-1

    [T]-2

    .

    Definies do sistema de unidades bsicas do SI:

    Unidade de

    comprimento

    metro o comprimento atravessado pela luz no

    vcuo num intervalo de

    1/299 792 458 de um segundo.

    Unidade de

    massa

    kilograma Massa de um prottipo padro internacional.

    Unidade de

    tempo

    segundo O Segundo a durao de

    9 192 631 770 perodos da radiao correspondente

    para a transio de dois

    nveis hiperfinos do estado fundamental do tomo de

    Csio 133.

    Unidade de

    corrente

    eltrica

    ampere O ampre uma corrente a qual, mantidos dois fios

    condutores de

    comprimentos infinitos e paralelos e de

    negligencivel rea de

    seo reta circular, s

    separados por 1 metro no

    vcuo, produzir-se- entre esses condutores uma fora

    de 2 x 10-7 newton por

    metro de comprimento.

    Unidade de

    temperatura

    termodinmica

    kelvin O kelvin, unidade de temperatura termodinmica, a frao

    de 1/273.16 da temperatura

    do ponto triplo da gua.

    Unidade da

    quantidade de

    uma substncia

    mole 1. O mole a quantidade de uma substncia de um sistema o qual contm

    quantidades elementares existentes em 0,0012 kg de

    carbono 12, simbolizando

    o "mol."

    2. Quando n mole usado,

    as entidades elementares

    devem ser especificadas, podendo ser tomos ou

    molculas, ons, eltrons

    ou outras partculas.

    Unidade de

    quantidade

    luminosa

    candela A candela a intensidade luminosa, em uma dada direo, de uma fonte que

    emite radiao

    monocromtica de frequncia 540 x 1012 hertz

    e que tem uma intensidade

    de radiao na direo of 1/683 watt por

    estereoradiano.

    Unidade de comprimento (metro)

    Acrnimos: CGPM,

    CIPM, BIPM As origens do metro voltam para o 18 sculo. Naquele momento, havia duas aproximaes competindo definio de

    uma unidade standard (padro) de durao. O astrnomo

    Christian Huygens sugestionou definindo o metro como a durao de um pndulo que tem um perodo de um segundo;

    outros sugestionaram definindo o metro como um dcimo de milionsimo da durao do meridiano da terra ao longo de um

    quadrante (um quarto a circunferncia da terra). Em 1791, em

    seguida a Revoluo francesa, a Academia francesa de Cincias escolheu a definio meridiana em cima da definio de pndulo

    porque a fora de gravidade varia ligeiramente em cima da

    superfcie da terra e afeta o perodo do pndulo. Assim, era pretendido que o metro igualava 10-7 ou um

    dcimo de milionsimo da durao do meridiano por Paris para o

    equador. Porm, o primeiro prottipo era pequeno atravs de 0.2 milmetros porque os investigadores calcularam mal o aplainando

    da terra devido a sua rotao. Ainda esta durao se tornou o

    padro. ( gravura certos espetculos de arremesso da liga de platina-irdio chamado a " 1874 Liga ".) Em 1889, um prottipo

    internacional novo foi feito de uma liga de platina com 10 % de

    irdio, para dentro de 0.0001, isso seria medido ao ponto de derretimento do gelo. Em 1927, o metro foi definido mais

    justamente como a distncia, a 0, entre os machados das duas

    linhas centrais marcados na barra de platina-irdio persistida no BIPM, e declarou Prottipo do metro pelo 1 CGPM, esta barra

    que est sujeito a presso atmosfrica standard e apoiada em dois

    cilindros de pelo menos um dimetro de centmetro, simetricamente colocadas no mesmo plano horizontal a uma

    distncia de 571 mm de um ao outro.

    A definio de 1889 do metro, fundamentada no prottipo

    internacional de platina-irdio, foi substituda pelo CGPM em

    1960 usando uma definio fundada em um comprimento de

    onda de radiao kryptnio-86. Esta definio foi adotada para

  • Fsica I Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores Prof. Dr. Cludio S. Sartori 7

    reduzir a incerteza com que o metro pode ser percebido. Em 1983 o

    CGPM substituiu esta definio posterior pela seguinte definio:

    O metro a durao do caminho percorrido pela luz no vcuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de um segundo.

    Note que o efeito desta definio fixar a velocidade de luz no vcuo

    a exatamente 299 792 458 ms-1. O prottipo internacional original do metro que foi sancionado pelo 1 CGPM em 1889 ainda persistido no

    BIPM debaixo das condies especificadas em 1889.

    Unidade de massa (kilograma)

    Acrnimos: CGPM,

    CIPM, BIPM Ao trmino do 18 sculo, um quilograma era a massa de um decmetro cbico de gua. Em 1889, o 1 CGPM sancionou o prottipo

    internacional do quilograma, feito de platina-irdio, e declarou: Ser

    considerado daqui em diante que este prottipo a unidade de massa. A figura anterior mostra o bloco de platina-irdio, um prottipo

    internacional, como est na Agncia Internacional de Pesos e Medidas

    debaixo de condies especificadas pelo 1 CGPM em 1889. O 3d CGPM (1901), em uma declarao pretenderam terminar a

    ambigidade em uso popular relativo ao palavra " peso, " confirmou isso:

    O quilograma a unidade de massa; igual massa do prottipo internacional do quilograma.

    Unidade de tempo (segundo)

    Acrnimos: CGPM,

    CIPM, BIPM A unidade de tempo, o segundo, foi definida originalmente como a

    frao 1/86 400 do dia solar mdio. A definio exata de "dia " solar mdio permaneceu sob as teorias astronmicas. Porm, a medida mostrou

    que no pudessem ser levadas em conta irregularidades na rotao da

    Terra pela teoria e tem o efeito que esta definio no permite alcanar a preciso exigida. Para definir a unidade de tempo mais justamente, o 11

    CGPM (1960) adotou uma definio dada pela Unio Astronmica

    Internacional que estava baseado no ano tropical. Porm, um trabalho experimental j tinha mostrado que um padro atmico de intervalo de

    tempo, baseado numa transio entre dois nveis de energia de um tomo

    ou uma molcula, poderia ser reproduzida muito mais justamente. Considerando que uma definio muito precisa da unidade de tempo

    indispensvel para o Sistema Internacional, o 13 CGPM (1967) decidiu

    substituir a definio do segundo pelo seguinte (afirmou pelo CIPM em 1997 que esta definio se refere a um tomo de csio em seu estado

    fundamental uma temperatura de 0 K):

    O segundo a durao de 9 192 631 770 perodos da

    radiao que corresponde transio entre o dois nveis hiperfinos do

    estado fundamental do tomo de csio 133.

    Unidade de corrente eltrica (ampere)

    Acrnimos: CGPM,

    CIPM, BIPM Unidades de corrente eltrica, chamada " internacional, " para corrente

    e resistncia foi introduzida pelo Congresso Eltrico Internacional em

    Chicago em 1893, e as definies do " ampre internacional " e o " ohm internacional " eram confirmadas pela Conferncia Internacional de

    Londres em 1908.

    Embora j era bvio na ocasio do 8 CGPM (1933) que havia um desejo unnime para substituir essas " unidades internacionais " atravs de

    unidades absolutas " denominadas ", a deciso oficial para aboli-los s foi

    levada pelo 9 CGPM (1948) que adotou o ampre para a unidade de corrente eltrica e segue a definio proposta pelo CIPM em 1946:

    O ampre aquela corrente de constante que, se manter

    diretamente em dois condutores paralelos e infinitos, de seo circular

    transversal desprezvel, colocados paralelamente a 1 metro no vcuo,

    produziria entre estes condutores uma fora igual para 2 x 10-7 newton

    por metro de comprimento. A expresso " unidade de MKS de fora " que acontece no texto

    original foi substituda aqui atravs de " newton, " o nome adotou para

    esta unidade pelo 9 CGPM (1948). Note que o efeito desta definio fixar a constante magntica (permeabilidade do vcuo) a exatamente 4 x

    10-7 H m-1 .

    Unidade de temperatura termodinmica (kelvin)

    Acronimos: CGPM,

    CIPM, BIPM A definio da unidade de temperatura termodinmica era determinada em substncia pelo 10 CGPM (1954) que

    selecionou o ponto triplo de gua como o ponto fixo fundamental

    e nomeou a isto a temperatura 273.16 K, definindo a unidade assim. O 13 CGPM (1967) adotou o kelvin de nome (smbolo K)

    em vez de " grau Kelvin " (smbolo K) e definiu a unidade de

    temperatura termodinmica como segue:

    O kelvin, unidade de temperatura termodinmica, a

    frao 1/273.16 da temperatura termodinmica do ponto triplo

    da gua. Por causa das escalas termomtricas de temperatura,

    permanece prtica comum para expressar temperatura

    termodinmica, smbolo T, em termos de sua diferena da referncia temperatura T0 = 273.15 K, o ponto de gelo. Esta

    diferena de temperatura chamada uma temperatura Celcius

    (em graus Centgrados, smbolo t, e definido pela equao de quantidade

    t = T T0 . A unidade de temperatura Celcius o grau Centgrado, smbolo C que por definio igual em magnitude para o kelvin.

    Uma diferena ou intervalo de temperatura podem ser

    expressados em kelvins ou em graus Centgrado (13 CGPM, 1967). O valor numrico de uma temperatura t graus Celcius

    determinada por

    t/C = T/K - 273.15. O kelvin e o grau Centgrado tambm so tambm unidades

    de Temperatura Internacional. A Escala de 1990 (ITS-90) adotou

    pelo CIPM em 1989.

    Unidade de quantidade de substncia (mole)

    Acrnimos: CGPM,

    CIPM, BIPM Seguindo a descoberta das leis fundamentais de qumica, as

    unidades foram chamadas, por exemplo, tomo-grama" e "molcula-grama, foram usadas para especificar quantias de elementos qumicos ou combinaes. Estas unidades tiveram uma

    conexo direta com "pesos" atmicos e "pesos moleculares" que

    eram de fato massas relativas. Referiram pesos" atmicos originalmente ao peso atmico de oxignio, por acordo geral

    levado como 16. Mas considerando os istopos fsicos separados no espectrgrafo de massa, atribuiu o valor 16 a um dos istopos

    de oxignio; os qumicos atriburam aquele mesmo valor para o

    (ligeiramente varivel) mistura de istopos 16, 17, e 18 que eram para eles o oxignio de elemento naturalmente acontecendo.

    Finalmente, um acordo entre a Unio Internacional de Puras e

    Aplicadas Fsicas (IUPAP) e a Unio Internacional de Pura e Aplicada Qumica (IUPAC) trouxe esta dualidade para um fim

    em 1959/60. Os Fsicos e Qumicos concordaram nomear o valor

    12, exatamente, desde ento para o "peso atmico" corretamente a massa atmica relativa, do istopo de carbono com massa

    nmero 12 (carbono 12, 12C). A balana unificada assim obtida

    d valores de massa atmica relativa.

    Permaneceu definir a unidade de quantidade de substncia

    fixando a massa correspondente de carbono 12; por acordo

    internacional, esta massa esteve fixa em 0.012 kg, e a unidade

    da quantidade de substncia" era determinada de nome mole (mol de smbolo).

    As Propostas seguintes da IUPAP, IUPAC, e a Organizao Internacional para Padronizao (ISO), o CIPM cedeu 1967, e

    confirmou em 1969, a definio de mole, eventualmente adotados

    pelo 14 CGPM (1971): 1. mole a quantia de substncia de um sistema que

    contm tantas entidades elementares quanto h tomos em 0.012

    quilograma de carbono 12; seu smbolo " mol ". 2. quando o mole usado, as entidades elementares

    devem ser especificadas e podem ser tomos, molculas, ons,

    eltrons, outras partculas, ou especificados grupos de tais partculas.

  • Fsica I Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores Prof. Dr. Cludio S. Sartori 8

    A sua 1980 reunio, o CIPM aprovou a proposta de 1980 pelo Comit de

    Consultas em Unidades do CIPM que especifica isso nesta definio,

    compreendido que tomos no ligados de carbono 12, em repouso e no estado de solo deles/delas, se refere.

    Unidade de intensidade luminosa (candela)

    Acrnimos: CGPM,

    CIPM, BIPM Originalmente, cada pas teve seu prprio, e bastante mal

    reprodutvel, unidade de intensidade luminosa; era necessrio esperar at

    as 1909 para ver um comeo de unificao no nvel internacional, quando

    os laboratrios nacionais dos Estados Unidos da Amrica, Frana, e Gr Bretanha decidiram adotar a vela internacional representada por

    luminrias de filamento de carbono. Ao mesmo tempo, a Alemanha ficou

    com a vela de Hefner, definida por um padro de chama, e igual para aproximadamente nove dcimos de uma vela internacional. Mas um

    padro baseado em luminrias incandescentes, e conseqentemente

    dependente na sua estabilidade, nunca teria sido completamente satisfatrio e poderia ser ento s provisional; por outro lado, as

    propriedades de um corpo negro proveram uma soluo teoricamente

    perfeita e, j em 1933, foi adotado o princpio que unidades de fotometria novas estariam baseado na emisso luminosa de um corpo negro na

    temperatura de fuso da platina (2045 K).

    As unidades de intensidade luminosa eram baseadas em chama ou padres de filamento incandescentes e foram substitudas em uso em

    vrios pases antes de 1948 inicialmente pela "vela" baseado no

    luminance da radiao de corpo negro (Teoria feita por Planck) temperatura de platina citada acima. Esta modificao tinha sido

    preparada pela Comisso Internacional em Iluminao (CIE) e pelo CIPM

    antes das 1937, e foi promulgado pelo CIPM em 1946. Foi ratificado ento em 1948 pelo 9 CGPM que adotaram um nome internacional novo

    para esta unidade, candela (cd de smbolo); em 1967 o 13 CGPM deu

    uma verso emendada da definio de1946. Em 1979, por causa das dificuldades experimentais que ocorriam na

    radiao de corpo negro (Teoria de Planck) a temperaturas altas e as

    possibilidades novas ofereceu atravs da radiometria, i.e., a medida de poder de radiao ptico, o 16 CGPM (1979) adotou uma definio nova

    para o candela:

    O candela a intensidade luminosa, em uma determinada

    direo, de uma fonte que emite radiao monocromtica de freqncia

    540 x 1012 hertz e tem uma intensidade radiante naquela direo de

    1/683 watt por stereoradianos.

    Apndice: Modo Estatstico das calculadoras. Casio fx-82MS

    Comando Funo

    on Liga

    Mode 2 Entra no modo sd (statistical data)

    Shift CLR 1 = Limpa memrias

    Dado 1 M+ Inseri dado 1

    Shift 2 Entra no s-var

    Shift 2 1 = D a mdia

    Shift 2 2 = D o DPP

    Shift 2 3 = D o DPA

    Shift CLR 3 = Limpa tudo

    Mode 3 Entra no modo reg 1 (regresso

    linear)

    x1,y1 M+ Inseri ponto (x1,y1)

    Exemplo:

    1.879EXP(-

    )5,2.456EXP4 M+

    Insere o ponto (1.879.10-5,

    2.46.104)

    Shift 2 1 = D a mdia de x

    Shift 2 2 = D o DPP de x

    Shift 2 3 = D o DPA de x

    Shift 2 1 = D a mdia de x

    Shift 2 2 = D o DPP de x

    Shift 2 3 = D o DPA de x

    Shift 2 1 = D o coeficiente linear A

    Shift 2 2 = D o coeficiente angular B

    Shift 2 3 = D a correlao r

    Srie HP

  • Fsica I Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores Prof. Dr. Cludio S. Sartori 9

    Recursos estatsticos: x, x2, y, y2, xy

    Desvio padro de amostra, mdia

    Desvio padro de populao

    Regresso linear

    Combinaes, permutaes

    Mdia ponderada

    Editar, gravar, nomear, listar

    Ajuste de curva ( LIN, LOG, EXP, POW )

    Plotagem de dados estatsticos

    Testes de hipteses

    Intervalos de confiana

    Comando Funo

    Single-var

    Entra no modo

    estatstico

    Edit Entra no modo de

    edio. Escolha a

    coluna que inserir os

    dados

    population Dpp

    sample Dpa

    chk Marque para mostrar

    o valor

    Fit data

    Entra no modo de

    ajuste de curvas

    Edit Insira os dados (x,y)

    nas colunas 1 e 2, por

    exemplo

    GRANDEZAS FSICAS Vetoriais e escalares.

    VETORES

    Vetores no plano R2:

    Versores: So vetores de mdulo 1 e perpendiculares entre si. No plano R

    2 definimos

    os versores 0,1i e 1,0j

    y

    1

    j

    i

    0 1 x

    Representao:

    jvivv yx ou

    ),( yx vvv

    ou

    OAAOv

    xv : Componente horizontal do vetor v

    .

    yv : Componente vertical do vetor v

    .

    cosvvx

    senvvy

    CD D C

    , ,D D C CCD x y x y

    ,D C D CCD x x y y

    D C D CCD x x i y y j

    Mdulo ou magnitude do vetor:

    22

    yx vvv

    Valeu,

    carinha ?

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    o Importante:

    v

    um vetor, por tanto possui mdulo direo e

    sentido.

    v

    o mdulo do vetor v

    , sendo portanto um

    nmero.

    Direo do vetor: A direo de um vetor dada pelo ngulo que o

    vetor forma com o eixo horizontal Ox, com o ngulo

    medido no sentido anti-horrio.

    Unidades angulares: Definimos o grau (em ingls: degree) como um

    noventa avos do ngulo reto.

    O grado definido de tal forma que a cada 100

    grados corresponde a 900. Assim:

    0

    0( ) 100

    90grados

    O radiano dado pela correspondncia: a cada radianos corresponde a 180

    0. Assim:

    0

    0

    180)(rad

    Modo angular na calculadora: Lembre-se que para encontrar o ngulo em graus

    o modo que se deve trabalhar na calculadora deg (de

    degree) e se quisermos operar em radianos, rad.

    A relao entre um ngulo medido em grau 0 e um

    ngulo medido em radiano dada por: 0

    0180

    3.14159...

    Determinao do ngulo :

    v

    v

    v

    v xx arccoscos

    v

    v

    v

    v yy arcsensen

    x

    y

    x

    y

    v

    v

    v

    varctantan

    Converses de quadrantes:

    i) Vetor no segundo quadrante

    y

    x

    y

    v

    varctg

    v

    000 180

    vy )(rad

    vx 0 x

    ii) Vetor no terceiro quadrante

    y

    x

    y

    v

    varctg

    0x

    v

    000 180

    vy )(rad

    vx

    iii) Vetor no quarto quadrante

    y

    x

    y

    v

    varctg

    0x

    v

    000 360

    vy 2)(rad

    vx

    Operaes com vetores

    Multiplicao por um escalar

    Soma de vetores Regra do Polgono

    v

    w

    u

    t

    twvuS

  • Fsica I Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores Prof. Dr. Cludio S. Sartori 11

    Regra do Paralelogramo

    vu

    u

    vu

    v

    cos222

    vuvuvu

    cos222

    vuvuvu

    Obs.: Vide demonstrao no Apndice I

    Subtrao de vetores

    Vetores no espao R3:

    Representao:

    x

    kvjvivv zyx

    ou

    ),,( zyx vvvv

    ou

    OAAOv

    xv : Componente x do vetor v

    .

    yv : Componente y do vetor v

    .

    zv : Componente z do vetor v

    .

    Determinao dos ngulos formados pelo vetor

    com os eixos:

    ngulo ngulo formado pelo: Cossenos

    diretores

    x Vetor e eixo Ox

    v

    vxx cos

    y Vetor e eixo Oy

    v

    vyy cos

    z Vetor e eixo Oz

    v

    vzz cos

    Versores:

    0,0,1i

    0,1,0j

    1,0,0k

    Mdulo do vetor:

    222

    zyx vvvv

    Normalizao de um vetor:

    Dado um vetor u

    qualquer, o vetor de

    mdulo 1 que aponta na mesma direo e sentido de

    u

    dado por:

    u

    un

    u

    n

    Ou:

    jsenin cos

    Regra do paralelogramo:

    vuS

    u

    vuD

    v

    cos222

    vuvuvu

    Analogamente, podemos provar que:

    cos222

    vuvuvu

  • Fsica I Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores Prof. Dr. Cludio S. Sartori 12

    Apndice II Regra do Paralelogramo: Demonstrao:

    Observe que:

    uy

    ux

    uu

    uu

    cos

    cos

    e

    vy

    vx

    vv

    vv

    cos

    cos

    jsenuiuu uucos

    jsenvivv vvcos

    Relaes trigonomtricas:

    asenbbsenabasen coscos)(

    senasenbbaba coscos)cos(

    1cos 22 sen

    sensensen 2)2(

    22cos)2cos( sen

    jsenvsenuivuvu vuvucoscos

    22coscos vuvu senvsenuvuvu

    )cos(cos2)(cos)(cos 222222

    vuvuuuuu sensenvusenvsenuvu

    Como:

    vuvuvu sensencoscos)cos(cos

    Teremos:

    cos222

    vuvuvu

    Analogamente, podemos provar que:

    cos222

    vuvuvu

  • Fsica 1 Captulo 1 Sistemas de Unidades, Grandezas e Medies Prof. Dr. Cludio. Srgio Sartori.

    13

    Apndice II

    Lei dos Cosenos:

    cos222 babac

    cos222 cacab

    cos222 bcbca

    a c

    b

    Lei dos Senos:

    sen

    c

    sen

    b

    sen

    a

    Prova:Observe que:

    1

    2 a h c

    m n

    b

    senaha

    hsen {1}

    senchc

    hsen {2}

    11 coscos aha

    h

    11 coscos aha

    h

    22 coscos chc

    h

    11 senama

    msen

    22 sencnc

    nsen

    122121 coscos)( sensensensen

    ac

    bh

    ac

    hnm

    a

    h

    c

    n

    c

    h

    a

    msen

    )(

    1

    1

    Portanto: senb

    ach {3}; Reunindo {1},

    {2} e {3}:

    senb

    acsencsenah

    Dividindo os membros por a.c:

    b

    sen

    a

    sen

    c

    sen

    Ou: sen

    c

    sen

    b

    sen

    a

    Produtos entre vetores Dados dois vetores:

    x y zu u i u j u k

    x y zv v i v j v k

    Definimos:

    Produto escalar: O produto escalar entre dois vetores tem como

    u e v resultado um nmero.

    Representamos por: u v

    x x y y z zu v u v u v u v

    Tambm podemos demonstrar que:

    cosu v u v

    Onde o ngulo entre os vetores u e v .

    Produto vetorial: O produto escalar entre dois vetores tem como

    u e v resultado um vetor.

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    14

    Representamos por: u v

    x y z

    x y z

    i j k

    u v u u u

    v v v

    Tambm podemos demonstrar que:

    u v u v sen

    O vetor u v um vetor perpendicular ao

    plano formado pelos vetores u e v .

    EXERCCIOS

    SEO 1.4 PADRES E UNIDADES

    SEO 1.5 COERNCIA E CONVERSO DE

    UNIDADES

    1.1 Usando a delmio l milha = l.61 km. calcule o

    nmero de quilmetros em 5 milhas.

    1.2 De acordo com o rtulo de uma garrafa de

    molho para salada, o volume do contedo de 0,473

    litros (L). Usando a converso l L = 1000 cm3 ,

    expresse este volume em milmetros cbicos.

    1.3 Calcule o tempo em nanossegundos que a luz

    leva para percorrer uma distncia de l.00 km no

    vcuo.

    1.4 A densidade do chumbo l l .3 g/cm3. Qual e

    este valor em quilogramas por metro cbico?'

    1.5 O cilindro de um potente automvel Chevrolet

    Corvette possui um volume de 5.3 l.. Sabendo que l

    decmetro (dam) igual a 10 m, expresse este volume

    em decametros cbicos.

    1.6 Para controlar seu consumo de bebida

    alcolica, voc resolveu beber 0,04 m3 de vinho durante

    um ano. Supondo que todo dia voc beba a mesma

    quantidade de vinho, quantos cm3 de vinho voc

    deveria beber por dia?

    1.7 O Concorde o avio comercial mais veloz do

    mundo. Ele pode viajar a 1450 mi/h (cerca de duas

    vezes a velocidade do som ou Mach 2. Calcule esta

    velocidade

    (a) em km/h e (b) em m/s.

    1.8 Em um pas europeu voc v o seguinte aviso:

    limite mximo de velocidade = 100 mi/h. Expresse este

    limite em km/h e em m/s.

    1.9 O consumo de gasolina de um cairo pequeno

    aproximadamente igual a 15,0 km/L. Expresse este

    consumo em dam/cm3.

    SEO 1.6 INCERTEZA ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

    1.10 Um modo til de saber quantos segundos

    existem em um ano dizer que um ano

    aproximadamente igual a 107segundos. Calcule o erro

    percentual deste valor aproximado.

    (Em um ano existem 365.24 dias.)

    1.11 (a) Suponha que um trem tenha percorrido 890

    km de Berlim ate Paris e superou em 10 m o limite final

    do trilho. Qual o erro percentual na distncia total

    percorrida?

    (b) Seria correto dizer que ele percorreu uma

    distncia total de 890.010 m? Explique.

    1.12 Usando uma rgua de madeira, voc mede

    o comprimento de uma placa metlica retangular e

    encontra 12 mm. Usando um micrmetro para medir a

    largura da placa voc encontra 5,98 mm.

    Fornea as respostas dos seguintes itens com o nmero

    de algarismos significativos correio,

    (a) Qual a rea do retngulo?

    (b) Qual a razo entre a largura do tringulo e

    o seu comprimento?

    (c) Qual o permetro do retngulo?

    (d) Qual a diferena entre o comprimento do

    retngulo e a sua largura?

    (e) Qual a razo entre o comprimento do

    retngulo e a sua largura?

    1.13 Estime o erro percentual ao medir:

    (a) a distancia de 75 cm usando uma rgua de l

    m.

    (b) a massa de 12 g com uma balana qumica:

    (c) o intervalo de tempo de 6 min com um cronmetro.

    1.14 Uma placa retangular de alumnio possui

    comprimento de:

    5.60 0.01 cm e largura de:

    l.90 0.01 cm.

    (a) Ache a rea do retngulo e a incerteza na

    rea.

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    15

    (b) Verifique se a incerteza fracionaria na rea

    igual soma das incertezas fracionrias do

    comprimento e da largura.

    1.15 Um disco fino de chocolate possui

    dimetro igual a 8,50 0,02 cm e espessura igual a

    0.050 0,005 cm.

    (a) Ache o volume e a incerteza no volume,

    (b) Ache a razo entre o dimetro e a espessura

    e a incerteza desta razo.

    SEAO 1.7 ESTIMATIVAS E ORDENS DE GRANDEZA

    1.16 Faa uma estimativa do volume da

    gasolina consumida no Brasil durante um ano.

    1.17 Uma caixa possui volume de 28 cm x 22

    cm x 42 cm e est cheia de folhas de papel de 28 cm x

    22 cm. Esta caixa contm aproximadamente 10 mil ou

    10 milhes de folhas?

    1.18 Quantas laranjas voc deve espremer para

    obter 2 L de suco de laranja?

    1.19 Estime a ordem de grandeza do nmero

    de palavras de um livro (200 pginas).

    1.20 Qual o volume de ar que uma pessoa

    respira em toda sua vida? Compare este volume com o

    volume de um apartamento de dois quartos. (Estime que

    para cada respirao o volume de ar aspirado

    aproximadamente igual a 500 cm3.)

    1.21 Quantos fios de cabelo h em sua cabea?

    1.22 Quantas vzes o corao de uma pessoa

    bale em toda sua vida? Quantos litros de sangue ele

    bombeia neste perodo?

    (Estime que em cada batida do corao o volume de

    sangue bombeado aproximadamente igual a 50 cm3).

    1.23 Na pera de Wagner O anel dos

    Niebelungos, a deusa Freia resgatada em troca de uma

    pilha de ouro com largura e altura suficientes para

    escond-la. Estime o valor desta pilha de ouro.

    (Use o Exemplo l .4 para obter os dados necessrios

    para a densidade e o preo do ouro.)

    1.24 Quantas gotas de gua existem em todos

    os oceanos da Terra?

    1.25 Quantas pilhas so consumidas durante

    um ano acadmico em sua faculdade?

    1.26 Quantas notas de um dlar seriam

    necessrias para fazer uma pilha de notas com uma

    altura igual distncia entre a Terra e a Lua? Este total

    seria maior ou menor do que o valor gasto em um

    projeto para construir e lanar uma nave at a Lua?

    1.27 Quantas notas de um dlar seriam

    necessrias para cobrir a rea total dos Estados Unidos

    (incluindo o Alasca e o Hava)?

    Quanto isto custaria para cada americano?

    SEO 1.8 VETORES E SOMA VETORIAL

    1.28 Ouvindo o rudo de uma serpente, voc faz

    dois deslocamentos rpidos com mdulos de 1.8 e 2.4

    m. Usando diagramas (aproximadamente em escala),

    mostre como esses deslocamentos deveriam ser

    cfetuados para que a resultante tivesse mdulo igual

    a:

    (a) 4.2 m. (b) 0.6 m, (c) 3,0 m.

    1.29 Um empregado do Correio dirige um

    caminho de entrega e faz trajeto indicado na Figura l

    .24. Determine o mdulo, a direo e o sentido do

    deslocamento resultante usando diagramas em escala.

    (Ver o Exerccio l.34 para usar um mtodo alternativo

    na soluo deste problema.)

    FIGURA 1 Exerccios l.29 e 1.34.

    1.30 Para os vetores A e B indicados na Figura 2 use diagramas em escala para determinar:

    (a) a soma vetorial A B

    (b) a diferena velorial A B . Com as respostas obtidas em (a) e em (b), ache o mdulo, a

    direao e o sentido de

    (c) A B

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    16

    (d) B A (Veja o Exerccio l.35 para usar um mtodo alternativo na soluo deste problema.)

    FIGURA 2 Exerccios l.30. l.35, l .40 c 1.48.

    1.31 Uma espeleloga est pesquisando uma

    caverna. Ela percorre 180 m em linha rela de leste para

    oeste, depois caminha 210 m em uma direao formando

    450 com a direo anterior e em sentido do sul para o

    leste: a seguir, percorre 90 m a 300 no sentido do norte

    para o oeste. Depois de um quarto deslocamento no

    medido, ela retorna ao ponto de partida. Use um

    diagrama em escala para determinar o mdulo, a

    direao c o sentido do quarto deslocamento. (Veja o

    Problema l.59 para usar um mtodo alternativo na

    soluo de um problema semelhante a este).

    SEO 19 COMPONENTES DE VETORES

    1.32 Use um diagrama em escala para

    determinar os componentes A e B dos vetores seguintes. Para cada vetor, os nmeros indicam

    (i) o mdulo do velor

    (ii) o ngulo que ele faz com o eixo Ox medido

    supondo-se uma rotao no sentido do eixo +Ox para o

    eixo +Oy. Ache para

    (a) mdulo 9,3 m e ngulo de 60,00;

    (b) mdulo 22.0 km e ngulo 1350;

    (c) mdulo 6.35 cm e ngulo de 3070.

    1.33 Determine os componentes A , B eC

    indicados na Figura 3.

    FIGURA 3 Exerccios 1.33, 1.41. l.44 e Problema 1.58.

    1.34 Um empregado do servio postal dirige

    um caminho de entrega e faz o trajeto indicado na

    Figura 4. Use o mtodo dos componentes para

    determinar o mdulo, a direo e o sentido do

    deslocamento resultante. Mediante um diagrama

    vetorial (aproximadamente em escala), mostre que o

    deslocamento resultante obtido com este diagrama

    concorda aproximadamente com o resultado obtido pelo

    mtodo dos componentes.

    1.35 Para os vetores A , B indicados na

    Figura 3 use o mtodo dos componentes para

    determinar o mdulo, a direo e o sentido

    (a) a soma vetorial A B

    (b) a diferena velorial A B . Com as respostas obtidas em (a) e em (b), ache o mdulo, a

    direao e o sentido de

    (c) A B

    (d) B A

    1.36 Determine o mdulo, a direo e o

    sentido dos vetores representados plos seguintes

    pares de componentes:

    (a) Ax = -8.60 cm, Ay = 5.20 cm;

    (b) Ax = -9.70 m, Ay = -2.45cm;

    (c) Ax = 7.75 km, Ay = -2.70 km.

    1.37 Um professor de fsica desorientado

    dirige 3.25 km do sul para o norte, depois 4.75 km de

    leste para oeste, a seguir l.50 km do norte para o sul.

    Determine o mdulo, a direo e o sentido do

    deslocamento resultante, usando o mtodo dos

    componentes. Usando diagramas (aproximadamente em

    escala), mostre que o deslocamento resultante

    encontrado em seu diagrama concorda

    aproximadamente com o resultado obtido pelo mtodo

    dos componentes.

    1.38 O vetor A possui componentes Ax = l.30

    cm, Ay = 2,25 cm; o vetor B possui componentes Bx = 4,10 cm, By = -3.75 cm.

    Ache

    (a) os componentes da soma vetorial A B (b) o mdulo, a direao e o sentido da soma

    vetorial A B (c) os componentes da diferena vetorial

    A B (d) o mdulo, a direao e o sentido da

    diferena vetorial A B

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    17

    1.39 O vetor A possui comprimento igual a 2,80 cm e esta no primeiro quadrante a 60.0

    0 acima do

    eixo Ox. O vetor B possui comprimento igual a l .90 cm e est no quarto quadrante a 60,0

    0 abaixo do eixo Ox

    (Figura 4). Ache o mdulo, a direo e o sentido de:

    (a) a soma vetorial A B

    (b) a diferena velorial A B .

    (c) A B Em cada caso faa um diagrama da soma ou da

    diferena e mostre que os resultados concordam

    aproximadamente com as respostas numricas obtidas.

    FIGURA 4 Exerccios

    SEO 1.10 VETORES UNITRIOS

    1.40 Escreva cada vetor indicado na Figura 5 em

    termos dos vetores unitrios i e j .

    1.41 Escreva cada vetor indicado na Figura 1.26

    em termos dos vetores unitrios i e j .

    1.42 (a) Escreva cada vetor indicado na Figura 6 em

    termos dos vetores unitrios i e j .

    (b) Use vetores unitrios para escrever o vetor C ,

    onde 3 4C A B (c) Ache o mdulo, a direo e o sentido do vetor

    C .

    FIGURA 5 Exerccios B (2,40 m). Exerccio 1.42

    e Problema 1.66.

    1.43 Dados os vetores

    4,00 3,00A i j e 5,00 2,00B i j

    (a) ache o mdulo, a direo e o sentido de

    cada vetor;

    (b) escreva uma expresso para a diferena

    vetorial A B usando vetores unitrios; (c) ache o mdulo, a direo e o sentido da

    diferena vetorial A B

    (d) faa um diagrama vetorial para A , B e

    A B e mostre que os resultados queconcordam aproximadamente com a resposta do item (c).

    SEO 1.1 PRODUTOS DE VETORES

    1.44 Para os vetores A , B eC , indicados na Figura 6, ache os produtos escalares

    (a) A B

    (b) B C

    (c) A C

    1.45

    (a) Ache o produto escalar dos dois vetores A e

    B mencionados no Exerccio 1.43. (b) Ache o ngulo entre estes vetores.

    1.46 Ache o ngulo entre cada par de vetores:

    (a) 2,00 6,00A i j e

    2,00 3,00B i j

    (b) 3,00 5,00A i j e

    10,00 6,00B i j

    (c) 4,00 2,00A i j e

    7,00 14,00B i j

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    18

    1.47 Supondo um sistema de coordenadas com

    orientao da mo direita, ache a direo e o sentido do

    eixo Oz.

    1.48 Para os vetores indicados na Figura 4,

    (a) ache o mdulo, a direo e o sentido do

    produto vetorial A B ; (b) ache o mdulo, a direo e o sentido do

    produto vetorial B A

    1.49 Encontre o produto vetorial A B expresso em termos dos vetores unitrios.

    Qual o mdulo deste produto vetorial?

    1.50 Para os vetores indicados na Figura 5,

    (a) ache o mdulo, a direo e o sentido do

    produto vetorial A B ; (b) ache o modulo, a direo e o sentido do

    produto veional B A .

    PROBLEMAS

    1.51 A milha uma unidade de comprimento

    muito usada nos Estados Unidos e na Europa. Sabendo

    que l mi aproximadamente igual a 1,61 km, calcule:

    (a) o nmero de metros quadrados existentes

    em uma rnilha quadrada;

    (b) decmetros cbicos existentes em uma

    milha cbica.

    1.52 Suponha que uma fazenda seja avaliada

    em R$ 4,00 o metro quadrado. Calcule o preo desta

    fazenda sabendo que sua reatotal igual a 100 milhas

    quadradas.

    1.53 O Maser de Hidrognio. As ondas de

    rdio geradas por um maser de hidrognio podem ser

    usadas como um padro de freqncia. Afreqncia

    dessas ondas igual a 1420405751.786 hertz. (Um

    hertz significa o mesmo que um ciclo por segundo.)

    Um relgio controlado por um maser de hidrognio

    pode atrasar ou adiantar apenas l s em 100.000 anos.

    Para as respostas das perguntas seguintes, use apenas

    trs algarismos significativos. (O grande nmero de

    algarismos significativos nesta frequncia ilustra a

    impressionante acurcia desta medida).

    (a) Qual o intervalo de tempo de um ciclo desta

    onda de rdio?

    (b) Quantos ciclos ocorrem em 1h ?

    (c) Quantos ciclos poderiam ter ocorrido durante a

    idade da Terra, estimada em 4,6.109 anos?

    (d) Quantos segundos um relgio controlado por um

    maser de hidrognio poderia atrasar ou adiantar durante

    a idade da Terra?

    1.54 Estime o nmero de tomos existentes em seu

    corpo.

    (Sugesto: com base em seus conhecimentos de

    biologia e de qumica; diga quais os tipos mais comuns

    de tomos existem em seu corpo. Qual a massa de cada

    um destes tomos? O Apndice D apresenta uma

    relao das massas dos diferentes elementos, expressas

    em unidades de massa atmica; voc encontrar o valor

    De uma unidade de massa atmica).

    1.55 (a) Estime o nmero de dentistas em sua

    cidade. Voc deve considerar nesta estimativa o nmero

    de habitantes, a frequncia com a qual se costuma ir a

    um dentista, a durao tpica de um procedimento no

    tratamento dentrio (obturaes, tratamento de canais

    etc.) e quantas horas um dentista trabalha durante a

    semana. Confira sua estimativa consultando uma lista

    Telefnica local.

    1.56 Os matemticos, os fsicos e outros

    pesquisadores trabalham com nmeros grandes. Os

    matemticos inventaram o nome extravagante de

    googol para designar 10100

    . Vamos comparar alguns

    nmeros grandes existentes na fsica com o googol.

    {Nota: Este problema necessita do uso de alguns

    valores numricos nos apndices deste livro, com os

    quais seria conveniente voc se familiarizar.}

    (a) Estime o nmero aproximado de tomos

    existentes em nosso planeta. Para facilitar, considere a

    massa atmica dos tomos igual a 14 g/mol. O nmero

    de Avogadro fornece o nmero de tomos existentes em

    um mol. NA = 6.02.1023

    tomos/mol.

    (b) Estime o nmero aproximado de nutrons

    existentes em uma estrela de nutrons. Uma estrela de

    nutrons constituda quase que exclusivamente de

    nutrons e possui massa igual a duas vezes a massa do

    Sol.

    (c) Na teoria principal acerca da origem do

    universo, todo o universo observvel ocupava em em

    tempos primordiais um raio igual atual distncia entre

    a Terra e o Sol. Naquela poca, o universo possua

    densidade (massa/volume) de 1015

    g/cm3 .

    Estime o nmero de partculas existentes no

    universo supondo que naquela poca a composio das

    partculas era: 1/3 de prtons, 1/3 de eltrnns e 1/3 de

    nutrons.

    1.57 Voc deseja programar o movimento do

    brao de um rob em uma linha de montagem. Seu

    primeiro deslocamento A A; seu segundo

    deslocamento B , cujo mdulo igual a 6,40 cm,

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    19

    orientado formando um ngulo de 63,0, medido

    considerando-se uma rotao do eixo +0x para o eixo

    Oy. A resultante C A B dos dois deslocamentos deve tambm possuir mdulo igual a 6,40 cm, porm

    formando um ngulo de 22,0, medido considerando-

    se uma rotao do eixo +Ox para o eixo +Oy.

    (a) Desenhe um diagrama em escala aproximada

    para estes vetores.

    (b) Ache os componentes de A .

    (c) Ache o mdulo, a direo e o sentido de A .

    FIGURA 6 - Exerccio 1.58

    37,00 12,0A m

    60,00 40,0

    0

    6,0C m 15,0B m

    1.58 (a) Ache o mdulo, a direo e o sentido do

    vetor R que a soma dos vetorea ,A eB C Figura6.

    Desenhe um diagrama para mostrar como R formado com a soma os trs vetores indicados na Figura 6.

    (b) Ache o mdulo, a direo e o sentido do

    vetor S C A B . Desenhe um diagrama para

    mostrar como S formado com os trs vetores indicados na Figura 6.

    1.59 Como dissemos no Exerccio 1.31. uma

    espeleloga est pesquisando uma caverna. Ela percorre

    180 m em linha reta de leste para oeste; depois caminha

    210m em uma direo que forrna 45 com a direo

    anterior e em sendito do do sul para o leste, a seguir

    percorre 280 m a 30 no sentido do norte para o leste.

    Depois de um quarto deslocamento, ela retorna ao

    ponto de partida. Use o mtodo dos componentes para

    determinar o mdulo, a direo e o sentido do quarto

    deslocamento. Verifique qu a soluo obtida usando-se

    um diagrama sm escala , aproximadamente igual ao

    resultado obtido pelo mtodo dos componentes.

    1.60 Uma velejadora encontra ventos que

    impelem seu pequeno barco a vela. Ela veleja 2,00 km

    de oeste para leste, a seguir 3,50 km para sudeste e

    depois uma certa distncia em direo desconhecida.

    No final do trajeto ela se encontra a 5,80 km

    diretamente a leste de seu ponto de partida (Figura 7 ).

    D o mdulo. a direo e o sentido do terceiro

    deslocamento. Faa um diagrama em escala da soma

    vetorial dos deslocamentos e mostres que eles

    concordam aproximadamente ocorrem com o resultado

    obtido mediante a soluo numrica.

    1.61 Um esquiador percorre 2.80 km com

    ngulo de 45,0 considerando rotao em sentido do sul

    para o oeste, a seguir 7,40 km a 30,0 em sentido do

    leste para o norte, e finalmente 3,30 km a 22.0 em

    sentido do oeste para o sul.

    (a) Mostre estes deslocamentos em um

    diagrama,

    (b) Qual a distncia entre o incio o fim do

    trajeto?

    FIGURA 6 - Exerccio 1.60

    1.62 Em um voo de treinamento, uma aprendiz

    de piloto voa de Lincoln, no Estado de NeBraska: at

    Clarinda, no lowa; a seguir at St. Joseph, no Missouri;

    depois at Manhattan, no Kansas (Figura l .30). Os

    ngulos formados plos deslocamentos so medidos em

    relao ao norte: 0 significa o sentido do sul para o

    norte. 90 o leste, 180 o sul e 270 o oeste. Use o

    mtodo dos componentes para achar

    (a) a distncia que ela ter de voar para voltar

    para Lincoin; b) a direo e o sentido que ela dever

    voar para voltar ao ponto de partida. Ilustre a soluo

    fazendo um diagrama vetorial.

    (b) Ajude-o a impedir que ele se perca na

    floresta fomecendo-lhe o vetor deslocamento, calculado

    pelo mtodo dos componentes, necessrio para que ele

    retome para sua cabana.

    1.64 Uma artista est criando um novo

    logotipo para a pgina de sua companhia na Internet.

    No programa grfico que ela est usando, cada pixel em

    um arquivo de imagem possui coordenadas (x, y) onde a

    origem (0,0) est situada no canto superior esquerdo da

    imagem, o eixo +Ox aponta para a direita e o eixo +Oy

    aponta para baixo. As distncias so medidas em pixels.

    (a) A artista desenha uma linha ligando o local

    do pixel (10,20) com o local (210,200). Ela deseja

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    20

    desenhar uma segunda linha que comea em (10,20),

    tem comprimento de 250 pixels e forma um ngulo de

    300 medindo no sentido dos ponteiros do relgio a partir

    da direo inicial. Qual o local do pixel no qual esta

    segunda linha deve terminar?

    (b) A artista agora desenha uma flecha ligando

    a extremidade direita inferior da primeira linha com a

    extremidade direita inferior da segunda linha.

    Determine o mdulo, a direo e o sentido desta flecha.

    Faa um diagrama mostrando as trs linhas.

    1.64 Um explorador de uma densa floresta na

    frica equatorial deixa sua cabana. Ele d 40 passos no

    sentido nordeste, depois 80 passos em uma direo que

    forma 600 considerando a rotao no sentido de oeste

    para o norte, a seguir 50 passos diretamente para o sul.

    (a) Faa um diagrama aproximadamente em

    escala dos trs vetores e da resultante da soma vetorial.

    (b) Ajude-o a impedir que ele se perca na

    floresta fornecend-lhe o o vetor deslocamento,

    calculado a partir do mtodo das componentes,

    necessrio para que ele retorne a sua cabana.

    1.65 Os vetores ,A e B so desenhados a

    partir de um ponto. O vetor A possui mdulo A e

    forma um ngulo A, medido supondo-se uma rotao no sentido do eixo +0x para o eixo +0y. As grandezas

    correspondentes do vetor B so o mdulo B e o

    ngulo B Logo:

    cos A AA A i A sen j

    cos B BB B i B sen j

    (a) Deduza a Equao:

    cosA B A B

    B A

    (b) Mostre que:

    x x y yA B A B A B Observao: Para vetores em 3-D:

    x x y y z zA B A B A B A B Onde:

    cos cos cosx y zA A A

    A A i A j A k

    x y zA A i A j A k

    cos cos cosx y zB B B

    B B i B j B k

    x y zB B i B j B k

    FIGURA 6 - Exerccio 1.62

    1.66 Para os vetores A e a desenhados na

    Figura 6,

    (a) Ache o produto escalar A B ; (b) Determine o mdulo, a direao e o sentido

    do produto vetorial A B .

    1.67 A Figura 7 mostra um paralelogramo

    cujos lados so os vetores A e B . (a) Mostre que o mdulo do produto vetorial

    destes vetores igual rea deste paralelogramo.

    (Sugesto: rea = base. altura.)

    (b) Qual o ngulo entre o produto vetorial e o

    plano deste paralelogramo?

    1.68 O vetor A possui comprimento de 3,50

    cm e aponta para o interior desta pgina. O vetor Baponta do canto direito inferior desta pgina para o

    canto esquerdo superior desta pgina. Defina um

    sistema apropriado de coordenadas com orientao da

    mo direita e ache os trs componentes do produto

    vetorial A B , medidos em cm2. Faa um diagrama

    mostrando o sistema de coordenadas e os vetores A ,

    B e A B .

    1.69 Dados dois vetores:

    2 3 4A i j k

    e 3 1 3A i j k

    determine:

    (a) o medulo de cada vetor;

    (b) uma expresso para a diferena vetorial

    A B usando vetores unitrios;

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    21

    (c) o mdulo da diferena vetorial A B (d) este valor igual ao mdulo da diferena

    vetorial B A? Explique.

    1.70 ngulo da ligao no metano. Na

    molcula do metano, CH4, cada tomo de hidrognio

    ocupa o vrtice de um tetraedro regular em cujo centro

    se encontra o tomo de carbono. Usando coordenadas

    de tal modo que uma das ligaes CH esteja na

    direo i j k , uma ligao CH adjacente estar

    na direo i j k . Calcule o ngulo entre estas duas

    ligaes.

    1.71 Os dois vetores A e B so desenhados a

    partir de um mesmo ponto e C A B (a) Mostre que quando C

    2 = A

    2 + B

    2 o ngulo

    entre os vetores A e B 90. (b) Mostre que quando C

    2 < A

    2 + B

    2 ,

    o ngulo entre os vetores A e B maior do que 90. (c) Mostre que quando C

    2 > A

    2 + B

    2 o ngulo

    entre os vetores A e B est compreendido entre 0 e 90.

    1.72 Quando dois vetores A e B so desenhados a partir de um mesmo ponto, o ngulo entre

    eles . (a) Usando tcnicas vetoriais, mostre que o

    mdulo da soma destes vetores dado por:

    2 2

    2 cosA B A B A B

    (b) Se A e B possuem o mesmo mdulo, qual

    deve ser valor A ou de B ?

    (c) Deduza um resultado anlogo ao do item

    (a) para o mdulo da diferena vetorial A B .

    (d) Se A e B possuem o mesmo mdulo, qual

    deve ser o valor de para que o mdulo de A B seja

    igual ao mdulo de A ou de B ?

    1.73 Um cubo colocado de modo que um dos

    seus vrtices esteja na origem e trs arestas coincidam

    com os eixos +Ox, +Oy e +Oz de um sistema de

    coordenadas (Figura l .31). Use vetores para calcular

    (a) O ngulo entre a aresta ao longo do eixo

    +Oz (linha az) e a diagonal da origem at o vrtice

    oposto (linha ad);

    (b) o ngulo entre a linha ac (a diagonal de

    uma das faces) e a linha ad.

    FIGURA 7 - Problema 1.73 e 1.74

    z

    b c

    d

    a

    y

    x

    1.74 Obtenha um vetor unitrio ortogonal

    aos dois vetores indicados no Problema l .69.

    1.75 Mais tarde em nossos estudos de fsica

    encontraremos grandezas representadas por

    A B C .

    (a) Quaisquer que sejam os vetores A , B e

    C , prove que:

    A B C A B C

    (b) Calcule A B C para os trs vetores

    seguintes: A com modulo 5.00 e ngulo A = 26,0 medido supondo-se uma rotao no sentido do eixo +0x

    para o eixo +0y, B com mdulo 4,00 e ngulo B =

    63,0 e C com mdulo 6,00 e orientado ao longo do eixo +0z. Os vetores A e B esto sobre o plano xy.

    PROBLEMAS DESAFIADORES

    1.76 O comprimento de um retngulo dado

    por L l e sua largura W w.

    (a) Mostre que a incerteza na rea A dada por

    a = Lw + W. Suponha que as incertezas l e w sejam

    pequenas, de modo que o produto lw muito pequeno e

    pode ser desprezado,

    (b) Mostre que a incerteza fracionria na rea

    igual soma da incerteza fracionria do comprimento

    com a incerteza fracionria da largura,

    (c) Um paraleleppedo possui dimenses L l,

    W w e H h. Ache a incerteza fracionria do seu

    volume e mostre que ela igual soma das incertezas

    fracionrias do comprimento, da largura e da altura.

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    22

    1.77 Em um jogo de futebol, a bola est

    inicialmente no centro do campo. Considere um sistema

    de coordenadas Oxy no plano do campo e cujo centro O

    coincida com o centro do campo. Depois do primeiro

    chute, a bola se encontra na posio 3 4i j onde

    as unidades so em metros. Determine:

    (a) o mdulo do deslocamento inicial da bola,

    (b) o ngulo entre este vetor e o eixo +0x.

    1.78 Navegando no Sistema Solar. A

    espaonave Mars Polar Lander (explorador do plo de

    Marte) foi lanada em 3 de janeiro de 1999. No dia 3 de

    dezembro de 1999 ela pousou na superfcie de Marte,

    ocasio em que as posies de Marte e da Terra eram

    dadas pelas coordenadas:

    x y z

    Terra 0,3182 UA 0,9329 UA 0,0000 UA

    Marte 1.3087UA -0,4423 UA -0,0414 UA

    Nessas coordenadas, o Sol est na origem e o plano da

    rbita da Terra o plano xy. A Terra corta o eixo +Ox

    uma vez por ano no equincio de outono no Hemisfrio

    Norte (ou primavera no hemisfrio Sul, o que ocorre no

    dia 22 de setembro). Uma UA, ou Unidade

    Astronmica, equivale a 1.496.108 km, a distncia

    mdia entre a Terra e o Sol.

    (a) Em um diagrama, mostre as posies da

    Terra, de Marte e do Sol no dia 3 de dezembro de 1999.

    (b) Calcule as seguintes distncias em UA no

    dia 3 de dezembro de 1999:

    (i) entre o Sol e a Terra,

    (ii) entre o Sol e Marte,

    (iii) entre a Terra e Marte

    (c) Observando da Terra, qual era o ngulo

    entre a reta que unia a Terra a Marte e a reta que unia a

    Terra ao Sol no dia 3 de dezembro de 1999?

    (d) Verifique e explique se Marte era visvel

    meia-noite no seu local no dia 3 de dezembro de 1999.

    (Quando meia noite no horrio local, o Sol est do

    lado oposto da Terra relao a voc.)

    1.79 Navegando na Ursa Maior. As sete

    estrelas principais Ursa Maior parecem estar sempre

    situadas a uma mesma distncia da Terra, embora elas

    estejam muito afastadas entre si. A Figura indica a

    distncia entre a Terra e cada uma dessas estrelas.

    As distncias so dadas em anos-luz (al), um ano-luz

    a distncia percorrida pela luz durante um ano. Um ano-

    luz equivale a 9.461.1015

    m.

    (a) Alcaide e Mraque esto separadas de

    25,6 no cu. Em um diagrama, mostre as posies do

    Sol, de Alcaide e Mraque. Calcule a distncia em

    anos-luz entre Alcaide e Mraque.

    (b) Para um habitante de um planeta que orbita

    Mraque, qual seria a separao angular entre o Sol e

    Alcaide?

    1.80 O vetor r x i y j z k

    denomina-se vetor posio e aponta da Origem uo

    Sistema de coordenadas (0,0,0) para o espao cujas

    coordenadas so (x, y, z). Use seus conhecimentos sobre

    vetores para provar o seguinte:

    Todos os pontos (x, y, z)que satisfazem a

    equao Ax + By + Cz = 0, onde A, B e C so

    constantes, esto situados em um plano que passa na

    origem e ortogonal ao vetor A i B j C k .

    Faa um esquema deste vetor e do plano.

    FIGURA 8 - Problema 1.79

    : Alcaide (1.38 al)

    : Mizar (73 al)

    : Arioto (64 al)

    : Megrez (81 al)

    : Feeda (80 al)

    : Dube(105 al)

    : Mraque (77 al)

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    23

    QUESTES PARA DISCUSSO

    Q2.1 O velocmetro de um automvel mede a

    velocidade escalar ou o vetor velocidade? Explique.

    Q2.2 Maria afirma que uma velocidade com

    mdulo igual a 60 km/h equivalente a uma velocidade

    com mdulo igual a 17 m/s. Qual foi o erro percentual

    cometido por ela nessa converso de unidades?

    Q2.3 O limite de velocidade nas estradas de alguns

    pases da Europa de 110 km/h. Diga qual o valor

    desse limite em m/scom aproximao de trs algarismos

    significativos.

    Q2.4 Em que condies uma velocidade mdia

    pode ser igual a uma velocidade instantnea?

    02.5 Para um determinado intervalo de tempo, o

    deslocamento total dado pelo produto da velocidade

    media pelo intervalo de tempo. Essa afirmao continua

    vlida mesmo quando a velocidade no constante.

    Explique.

    Q2.6 Sob quais condies o mdulo do velor

    velocidade media e igual ao mdulo da velocidade

    escalar.

    Q2.7 Para lazer um mesmo percurso um carro de

    potncia menor levou o dobro do tempo de outro carro

    com maior potncia. Como esto relacionadas as

    velocidades medias desses carros.

    Q2.8 Um motorista em Massachusells foi

    submetido a julgamento por excesso de velocidade. A

    evidencia contra o motorista foi o depoimento de um

    policial que notou que o carro do acusado estava

    emparelhado com um secundo carro que o ultrapassou.

    Segundo o policial, o segundo carro j havia

    ultrapassado o limite de velocidade. O motorista

    acusado se defendeu alegando que "o segundo carro me

    ultrapassou, portanto eu no estava acelerando". O Juiz

    deu a sentena contra o motorista, porque, pelas

    palavras do Juiz, "se dois carros esto emparelhados,

    ambos estavam acelerando". Se voc fosse o advogado

    de defesa do motorista acusado, como contestaria?

    Q2.9 possvel ter deslocamento nulo e

    velocidade media diferente de zero? E uma velocidade

    instantnea? Ilustre suas respostas usando um grfico

    x-t.

    Q2.10 Pode existir uma acelerao nula e uma

    velocidade diferente de zero?' Ilustre suas respostas

    usando um grfico v-t.

    Q2.11 possvel ter uma velocidade nula e

    uma acelerao mdia diferente de zero? Velocidade

    nula e uma acelerao instantnea diferente de zero?

    Ilustre suas respostas usando um grfico v-t.

    Q2.12 um automvel est se deslocando de

    leste para oeste. Ele pode ler uma velocidade orientada

    para oeste e ao mesmo tempo uma acelerao orientada

    para leste? Em que circunstncias?

    Q2.13 A caminhonete oficial da Figura 2.2

    est em x1 = 277 m para t1 = 16.0 s e em x2 = l9 m para

    t2 = 25.0 s.

    (a) Desenhe os diferentes grlicos possveis

    para o movimento da caminhonete. As duas velocidades

    medias vm durante os intervalos de tempo de t1 at t2

    possuem o mesmo valor nos dois grficos? Explique.

    Q2.14 Em movimento com acelerao

    constante, a velocidade de uma partcula e igual

    metade da soma da velocidade inicial com a velocidade

    final. Isto verdade quando a acelerao no

    constante? Explique.

    Q2.15 Voc lana uma bola de beisebol

    verticalmente para cima e ela atinge uma altura mxima

    maior do que sua altura. O mdulo da acelerao e

    maior enquanto ela est sendo lanada ou logo depois

    que ela deixa a sua mo? Explique.

    Q2.16 Prove as seguintes afirmaes:

    (i) Desprezando os efeitos do ar, quando voc

    lana qualquer objeto verticalmente para cima, ele

    possui a mesma velocidade em seu ponto de lanamento

    tanto durante a ascenso quanto durante a queda.

    (ii) O tempo total da Irajelria e igual ao dobro

    do tempo que o ohjeto leva para atingirsua altura

    mxima.

    Q2.17 No Exemplo 2.7 substituindo y = -18.4

    m na Equao (2.13) obtemos v = 24.2 m/s. A raiz

    negativa a velocidade para t = 4.00 s. Explique o

    significado da raiz positiva.

    Q2.18 A posio inicial e a velocidade inicial

    de um veculo so conhecidas e faz-se um registro da

    acelerao a cada instante. Pode a posio do veculo

    depois de um certo tempo ser determinada a partir

    destes dados? Caso seja possvel, explique como isto

    poderia ser feito.

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    24

    EXERCCIOS

    SEO 2.2 DESLOCAMENTO. TEMPO E VELOCIDADE MDIA

    2.1 Um foguete transportando um satlite e acelerado

    verticalmente a partir da superfcie terrestre. Aps l.15 s

    de seu lanamento, o foguete atravessa o topo de sua

    plataforma de lanamento a 63 m acima do solo. Depois

    de 4.75 s adicionais ele se encontra a l .00 km acima do

    solo. Calcule o modulo da velocidade mdia do foguete

    para

    (a) o trecho do voo correspodente ao intervalo

    de 4,75 s;

    (b) os primeiros 5 s do seu voo.

    2.2 Em uma experincia, um pomho-correio

    foi retirado de seu ninho, levado para um local a 5150

    km do ninho e libertado. Ele retoma ao ninho depois de

    13,5 dias. Tome a origem no ninho e estenda um eixo

    +Ox ate o ponto onde ele foi libertado. Qual a

    velocidade media do pomho-correio em m/s

    (a) para o vo de retorno ao ninho?

    (b) para o trajeto todo. desde o momento em

    que ele retirado do ninho ate seu retorno?

    2.3 Uma viagem de carro de San Diego a Los

    Angeles dura 2 h e 20 min quando voc dirige o carro

    com uma velocidade media de 105 km/h. Em uma

    sexta-feira na parte da tarde, contudo, o trnsito est

    muito pesado e voc percorre a mesma distncia com

    uma velocidade media de 70 km/h. Calcule o tempo que

    voc leva nesse percurso.

    2.4 De um pilar at um poste. Comeando em

    um pilar, voc corre 200 m de oeste para leste (o

    sentido do eixo +Ox) com uma velocidade mdia de 5.0

    m/s e a seguir corre 280 m de leste para oeste com uma

    velocidade mdia de 4.0 m/s at um poste. Calcule

    (a) sua velocidade escalar do pilar at o poste:

    (b) o mdulo do velor velocidade mdia do

    pilar at o poste.

    2.5 (a) Seu carro velho pode desenvolver uma

    velocidade mdia de 8.0 m/s durante 60 s. a seguir

    melhorar o desempenho e uma velocidade mdia de

    20,0 m/s durante 60 s. Calcule sua velocidade mdia

    para o intervalo total de 120 s.

    (b) Suponha que a velocidade de 8.0 m/s seja

    mantida durante um deslocamento de 240 m, seguido de

    uma velocidade mdia de 20.0 m/s em outro

    deslocamento de 240 m. Calcule a velocidade mdia

    para o deslocamento total,

    (c) Fim qual dos dois casos a velocidade

    escalar do percurso total igual mdia das duas

    velocidades escalares?

    2.6 Um carro percorre um trecho retilneo ao

    longo de uma estrada. Sua distncia a um sinal de

    parada uma funo do tempo dada por: 2 3x t t t , onde = l.50 m/s2 e

    = 0.0500 m/s3 . Calcule a velocidade mdia do carro

    para os seguintes intervalos de tempo:

    (a) t = 0 at t = 2.00 s;

    (b) t = 0 at t = 4.00 s;

    (c) t = 2 s at t = 4.00 s.

    SEO 2.3 VELOCIDADE INSTANTNEA

    2.7 Um carro pra em um semforo. A seguir ele

    percorre um trecho retilneo de modo que sua distncia

    ao sinal dada por : 2 3x t b t c t , onde b = 2.40 m/s2 e c =

    0.120 m/s3;

    (a) Calcule a velocidade mdia do carro para o

    intervalo de tempo t = 0 at t = 10.0 s.

    (b) Calcule a velocidade instantnea do carro para

    (i) t = 0

    (ii) t = 5.0 s

    (iii) t = 10,0 s

    (c) Quanto tempo aps partir do repouso o carro

    retorna novamente ao repouso?

    2.8 Uma professora de fsica sai de sua casa e se

    dirige a p para o campus. Depois de 5 min comea a

    chover e ela retorna paracasa. Sua distncia da casa em

    funo do tempo indicada pelo grfico da Figura 2.25.

    Em qual dos pontos indicados sua velocidade e

    (a) zero? (b) constante e positiva?

    (c) constante e negativa? (d) crescente em mdulo?

    (e) decrescente em mdulo?

    FIGURA 1 - Problema 2.8

  • Fsica 1 Captulo 1 Sistemas de Unidades, Grandezas e Medies Prof. Dr. Cludio. Srgio Sartori.

    25

    SEO 24 ACELERAO INSTANTNEA ACELERAO MDIA

    2.9 Em um teste de um novo modelo de automvel

    da empresa Motores Incrveis, o veloemetro calibrado

    para ler m/s em v de km/h. A srie de medidas a seguir

    foi registrada durante o teste ao longo de uma estrada

    retilnea muito longa:

    Tempo (s) 0 2 4 6 8 10 12 14 16

    Velocidade (m/s) 0 0 2 6 10 16 19 22 22

    (a) Calcule a acelerao media durante cada

    intervalo de 2.0 s. A acelerao constante? Ela

    constante em algum trecho do teste?

    (b) Faa um grfico v-t dos dados tabelados usando

    escalas de l cm = l s no eixo horizontal e de l cm = 1 s

    no eixo vertical. Desenhe uma curva entre os pontos

    piotados. Medindo a inclinao dessa curva, calcule a

    acelerao instantnea para os tempos t = 9 s, t = 13 s e

    t = 15 s.

    2.10 A Figura 2.26 mostra a velocidade em funo

    do tempo de um carro movido a energia solar. O

    motorista acelera a partir de um sinal de parada e se

    desloca durante 20 s com velocidade constante de 60

    km/h, e a seguir pisa no freio e pra 40 s aps sua

    partida do sinal. Calcule sua acelerao mdia para os

    seguintes intervalos de tempo:

    (a) t = 0 at t = 10 s;

    (b) t = 30 s at t = 40 s;

    (c) t = 10 s at t = 30 s;

    (d) t = 0 at t = 40 s.

    c (km/li)

    FIGURA 2 - Exerccios 2.10 e 2.l l.

    2.11 Tome como referncia o Exerccio 2. IO c

    a Figura 2.26.

    (a) Em qual intervalo de tempo a acelerao

    instantnea a possui seu maior valor positivo?

    (b) Em qual intervalo de tempo a acelerao

    instantnea u possui seu maior valor negativo?

    (c) Qual a acelerao instantnea a para t =

    20 s?

    (d) Qual a acelerao instantnea a para t =

    35 s?

    (e) Faa um diagrama do movimento (como o

    da Figura 2.

    (f) mostrando a posio, a velocidade e a

    acelerao do carro para os tempos t =5 s, t = 15 s, t

    =25 s t = 35 s.

    2.12 Um astronauta saiu da Estao Espacial

    Internacional para testar um novo veculo espacial. Seu

    companheiro permanece a bordo e registra as seguintes

    variaes de velocidade, cada uma ocorrendo em

    intervalos de 10 s. Determine o mdulo, a direo eo

    sentido da acelerao mdia cm cada intervalo.

    Suponha que o sentido positivo seja da direita para a

    esquerda,

    (a) No incio do intervalo o astronauta se move

    para a direita ao longo do eixo +Ox com velocidade de

    15,0 m/s e no final do intervalo ele se move para a

    direita com velocidade de 5.0 m/s.

    (b) No incio do intervalo o astronauta se move

    a 5.0 m/s para a esquerda e no final se move para a

    esquerda com velocidade de 15.0 m/s.

    (c) No incio do intervalo ele se move para a

    direita com velocidade de 15.0 m/s e no final se move

    para a esquerda com velocidade de 15,0 m/s.

    2.13 (a) Com base em sua experincia de

    dirigir um automvel, estime o mdulo da acelerao

    mdia de um carro quando pisa forte no freio em uma

    pista de alta velocidade at uma parada repentina,

    (b) Explique por que essa acelerao mdia

    poderia ser considerada positiva ou negativa.

    2.14 A velocidade de um carro em funo do

    tempo dada por 2v t t

    Onde = 3.00 m/s e = 0.1 m/s3

    (a) Calcule a acelerao mdia do carro para o

    intervalo de tempo de t = 0 a t = 5,00 s.

    (b) Calcule a acelerao instantnea para

    (i) t = 0s; (ii) t = 5,00 s.

    (c) Desenhe grficos acurados v-t e a-t para o

    movimento do carro entre t = 0 e t = 5,00 s.

    2.15 A Figura 3 mostra a coordenada de uma

    aranha que se desloca lentamente ao longo do eixo 0x

    (a) Faa um grfico de sua velocidade e

    acelerao em funo do tempo,

    (b) Faa um diagrama do movimento

    mostrando a posio, a velocidade e a acelerao da

    aranha para cinco tempos: t1 = 2,5 s, t2 = 10 s, t3 = 20 s,

    t4 = 30 s e t5 = 37.5 s.

  • Fsica 1 Captulo 1 Sistemas de Unidades, Grandezas e Medies Prof. Dr. Cludio. Srgio Sartori.

    26

    FIGURA 3 Exerccio 2.15.

    x(t) (m)

    Linha Parbola Linha

    reta reta

    Parbola Parbola

    0 5 10 15 20 25 30 35 40 t(s)

    2.16 Um microprocessador controla a posio

    do pra-choque dianteiro de um carro usado em um

    teste. A posio dada pela equao 2 2 6 62.17 4.80 0.1x t m m s t m s t

    Determine:

    (a) sua posio e acelerao para os instantes em que

    o carro possui velocidade zero.

    (b) Desenhe grficos x-tl, v-t e a-t para o movimento

    do pra-choque entre t =0 e t = 2.00 s.

    SEAO 2.5 MOVIMENTO COM ACELERAO

    CONSTANTE

    2.17 Um antlope que se move com acelerao

    constante leva 7.00 s para percorrer uma distncia de

    70.0 m entre dois pontos. Ao passar pelo segundo

    ponto, sua velocidade de 15,0 m/s.

    (a) Qual era sua velocidade quando passava pelo

    primeiro ponto?

    (b) Qual era sua acelerao?

    2.18 Ao ser lanado pela catapulta da plataforma de

    um porta-avies. um caa a jato atinge a velocidade de

    decolagem de 270 km/h em uma distncia aproximada

    de 90 m. Suponha acelerao constante,

    (a) Calcule a acelerao do caa em m/s2.

    (b) Calcule o tempo necessrio para o caa atingir

    essa velocidade de decolagem.

    2.19 Airbag de Automvel. O corpo humano pode

    sobreviver a um trauma por acidente com acelerao

    negativa (parada sbita) quando o mdulo de acelerao

    menor do que 250 m/s2 (cerca de 25g'). Suponha que

    voc sofra um acidente de automvel com velocidade

    de 105 km/h e seja amortecido por um airbag que se

    infla automaticamente. Qual deve ser a distncia que o

    airbag se deforma para que voc consiga sobreviver?

    2.20 Um avio precisa de 280 m de pista para

    atingir a velocidade necessria para decolagem. Se ele

    parle do repouso, se move com acelerao constante e

    leva 8.0 s no percurso, qual sua velocidade no

    momento da decolagem?

    2.21 Um carro est parado na rampa de acesso de

    uma auto-cstrada. esperando uma diminuio do

    trfego. O motorista verifica que existe um espao

    vazio entre um caminho com l8 rodas e uma

    caminhonete e acelera seu carro para entrar na auto-

    estrada. O carro parte do repouso, se move ao longo de

    uma linha reta e atinge uma velocidade de 20 m/s no

    final da rampa de 120 m de comprimento,