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Page 1: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Seacuterie Humanitas SupplementumEstudos Monograacuteficos

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

Estruturas EditoriaisSeacuterie Humanitas Supplementum

Estudos Monograacuteficos

ISSN 2182‑8814

Diretor PrincipalMain Editor

Delfim LeatildeoUniversidade de Coimbra

Assistentes Editoriais Editoral Assistants

Joatildeo Pedro GomesMarina Gelin Fernandes

Universidade de Coimbra

Comissatildeo Cientiacutefica Editorial Board

Aurelio Peacuterez JimeacutenezUniversidad de Maacutelaga

Carmen MorenillaUniversitat de Valegravencia

Delfim Ferreira LeatildeoUniversidade de Coimbra

Faacutebio de Souza LessaUniversidade Federal do Rio de Janeiro

Francisco de S Joseacute OliveiraUniversidade de Coimbra

Giorgio IeranoacuteUniversitagrave degli Studi di Trento

Isabel Velaacutezquez SorianoUniversidad Complutense de Madrid

Joaquim PinheiroUniversidade da Madeira

Joseacute Augusto BernardesUniversidade de Coimbra

Joseacute RamosUniversidade de Lisboa

Maria do Ceacuteu FialhoUniversidade de Coimbra

Maria Helena da Cruz CoelhoUniversidade de Coimbra

Mark BeckUniversity of South Carolina

Santiago Loacutepez MoredaUniversidad de Extremadura

Virgiacutelio Hipoacutelito CorreiaMuseu Monograacutefico de Coniacutembriga

Todos os volumes desta seacuterie satildeo submetidos a arbitragem cientiacutefica independente

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Maria de Faacutetima Silva Maria do Ceacuteu Fialho amp Joseacute Luiacutes Brandatildeo (coords)Universidade de Coimbra

O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRACOIMBRA UNIVERSITY PRESS

ANNABLUME

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

Conceccedilatildeo Graacutefica GraphicsRodolfo Lopes Nelson Ferreira

Infografia InfographicsNelson Ferreira

Impressatildeo Printed bySimotildees amp Linhares Lda

ISSN2182‑8814

ISBN978‑989‑26‑1297‑3

ISBN Digital978‑989‑26‑1298‑0

DOIhttpsdoiorg1014195978‑989‑26‑1298‑0

Depoacutesito Legal Legal Deposit 42182617

Tiacutetulo Title O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco‑Latino e sua recepccedilatildeo IIThe Book of Time Writing and rewriting Greek‑Latin theatre and its reception II

Coord EdsMaria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo

Editores PublishersImprensa da Universidade de CoimbraCoimbra University Presswwwucptimprensa_ucContacto Contact imprensaucptVendas online Online Saleshttplivrariadaimprensaucpt

Annablume Editora Comunicaccedilatildeo

wwwannablumecombrContato Contact annablumecombr

Coordenaccedilatildeo Editorial Editorial CoordinationImprensa da Universidade de Coimbra

copy Dezembro 2016

Trabalho publicado ao abrigo da Licenccedila This work is licensed underCreative Commons CC‑BY (httpcreativecommonsorglicensesby30ptlegalcode)

POCI2010

Annablume Editora Satildeo PauloImprensa da Universidade de CoimbraClassica Digitalia Vniversitatis Conimbrigensis httpclassicadigitaliaucptCentro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra

Seacuterie Humanitas SupplementumEstudos Monograacuteficos

A ortografia dos textos eacute da inteira responsabilidade dos autores

Projeto UIDELT001962013 ‑Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra

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O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco‑Latino e sua recepccedilatildeo IIThe Book of Time Writing and rewriting Greek‑Latin theatre and its reception II

Coord EdsMaria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo

Filiaccedilatildeo AffiliationUniversidade de Coimbra

Resumo ndash Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero‑americano

Palavras‑chaveTeatro greco‑latino encenaccedilatildeo criaccedilatildeo literaacuteria recepccedilatildeo

Abstract These two volumes collect several studies about Greek and Latin theatre (I) and its reception (II) From An‑tiquity beside the analysis of specific texts are considered aspects related with the evolution of the tragic and comic genres their agents and their civic function The reception studies (II) put together collaborators from a large geography and include a big number of case studies mainly considering literature and theatre from the latin and iberoamerican world

KeywordsGreek‑Latin theatre performance text reception

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Coordenadores

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do Teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro Tem desenvolvido vaacuterios estudos de recepccedilatildeo sobretudo a propoacutesito de autores portugueses

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Concluiu a Agregaccedilatildeo ‑ em 1995 Eacute Professora Catedraacutetica na Universidade de Coimbra desde 1998 Publicou 42 artigos em revistas especializadas e 12 trabalhos em actas de eventos possui 46 capiacutetulos de livros e 26 livros publicados Participou em 65 eventos no estrangeiro e 7 em Portugal Orientou 6 teses de doutoramento orientou 6 dissertaccedilotildees de mestrado e co‑orientou 3 nas aacutereas de Liacutenguas e Literaturas Filosofia Eacutetica e Religiatildeo Outras Humanidades e Histoacuteria e Arqueologia Recebeu 1 preacutemio eou homenagem Entre 2007 e 2013 participou em 3 projectos de investigaccedilatildeo sendo que coordenou 2 destes Actualmente participa em 3 projectos de investigaccedilatildeo (coordenaccedilatildeo ateacute 2014) sendo que coordena 1 destes Nas suas actividades profissionais interagiu com 31 colaboradores em co‑autorias de trabalhos cientiacuteficos

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo professor associado do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos dedica‑se ao estudo da liacutengua cultura e literatura latina (epigrama romance latino biografia historiografia) bem como da histoacuteria de Roma Entre os autores que tem estudado salientam‑se Marcial Suetoacutenio a Histoacuteria Augusta e Plutarco sobre os quais publicou diversos estudos e traduccedilotildees Trabalha na coordenaccedilatildeo de volumes sobre a histoacuteria de Roma No que respeita ao teatro claacutessico tem desenvolvido actividade relacionada com a traduccedilatildeo e produccedilatildeo dramaacutetica (actor encenador e consultor) no grupo de teatro Thiacuteasos e actualmente dirige a FESTEA ndash associaccedilatildeo promotora

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Editors

Maria de Faacutetima Sousa e Silva is Full Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra Her PHD was about Ancient Greek Comedy (Critics of Theatre in Ancient Greek Comedy) from then she went on researching in this same subject She published Portuguese translations with a commentary of nine of Aristophanic plays as well as of plays and the most significant fragments by Menander She also has been developping several reception studies mainly about Portuguese authors

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Agregation 1995 Full Professor of Classics at the University of Coimbra since 1998 She published 42 papers in scientific reviews 12 papers in Proceedings 46 book chapters 26 books Participacion in 65 congresses abroad and 7 in Portugal Supervision of 6 PhD theses 6 Master theses joint supervi‑sion of 3 theses in the domain of Languages and Literatures Philosophy Ethics and Religion Other Humanities History Archeology She received a prize 2007‑2013 she participated in 3 research projects (coordination until 2014) At present time she partici‑pates in 3 research projects (coordination of 1) In her professional activities she inter‑acted with 31 collaborators in joint authorships of scientific productions

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Associated Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra and researcher in the Centre of Classical and Humanistic Studies works on Latin language culture and literature (epigram Roman novel biography historiography) as well as Roman history Among his preferences are Martial Suetonius Historia Augusta and Plutarch to whom he dedicated several studies and translations He has been coordinating volumes about Roman history In relation to classical theatre he works on translation and performance (as actor director and expert) in the group Thiasos and now directs the FESTEA ‑ a promoting association

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Sumaacuterio

recepccedilatildeo em Portugal e em eSpanha

A Antiguidade Claacutessica no teatro de Gil Vicente 15(Classical Antiquity in Gil Vicentersquos theatre)

Andreacutes Joseacute Pocintildea Loacutepez

Do mito agrave trageacutedia uma interpretaccedilatildeo da ldquoIfigeacuteniardquo de Francisco Dias (1798) 29(From myth to tragedy an interpretation of Francisco Diasrsquo Iphigeneia (1798))

Maria Fernanda Brasete

Carlos Jorge Pessoa Escrita da Aacutegua No rasto dE MEdEia 43(Carlos Jorge Pessoa Writing on water Following Medearsquos steps)

Susana Hora Marques

Heacutelia Correia a dE coacutelquida 55 (Heacutelia Correia The one from Colchis)

Maria Antoacutenio Houmlrster Maria de Faacutetima Silva

Vale a pena trazer Alceste de volta agrave vida Euriacutepides e Gonccedilalo M Tavares 69(Is it worth to bring Alcestis back to life Euripides and Gonccedilalo M Tavares)

Jorge Deserto

Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona 85(Figurations of the Spanish civil war in two readings of the Antigone myth)

Carlos Morais

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje 101[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

a lagarada de Ramoacuten Otero Pedrayo ou a trageacutedia claacutessica como instrumento renovador da visatildeo da Galiza 117(Ramoacuten Otero Pedrayorsquos Lagarada

or classical tragedy as an instrument for renovation of Galiciarsquos image)Carme Fernaacutendez Peacuterez-Sanjuliaacuten

a soMbra dE orfEu de Ricardo Carvalho Calero o mito claacutessico ao serviccedilo de uma fantasia masculina 129(Orpheusrsquo shape by Ricardo Carvalho Calero classical myth serving a male phantasy)

Maria Pilar Garcia Negro

Una mujer de un tiempo distinto la fEdra (1984) de Lourdes Ortiz 141(A woman from a different time Phaedra (1948) by Lourdes Ortiz)

Aurora Loacutepez

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uNha tardintildea EN MitilENE de Andreacutes Pocintildea unha reconstruccioacuten do mundo saacutefico 155(An evening at Mitilene by Andreacutes Pocintildea a reconstruction of the Sapphic world)

Mordf Teresa Amado Rodriacuteguez

aNoMia y dikE en la aNtiacutegoNa de Soacutefocles y en aNtiacutegoNa frENtE a los juEcEs de Andreacutes Pocintildea 171(Anomia and dike in Sophoclesrsquo Antigone and Andreacutes Pocintildearsquo Antigone in front of the judges)

Noelia Cendaacuten Teijeiro

Un novo xuiacutezo a Antiacutegona 183(A new judgement of Antigone)

Iria Pedreira Sanjurjo

na ameacuterica latina

Un pueblo que mantiene viva su memoria nunca muereVersioacuten libre de las troyaNas de Euriacutepides 199(A people that preserves alive its memory never dies A free version of Euripidesrsquo Trojan Women)

Mariacutea Ineacutes Grimoldi

Recorrido generativo de las comedias de Terenciode la traduccioacuten filoloacutegica al texto espectacular 205(About the genesis of Terentiusrsquo comedies from a philological translation to a performative text)

Roacutemulo Pianacci

Orestes en Palermo El rEntildeidEro de Sergio De Cecco Versioacuten del mito en el contexto cultural de la Argentina del siglo XX 213(Orestes at Palermo El Rentildeidero by Sergio De Cecco A version of this myth in the cultural context of 19th Argentina)

Liacutea Galaacuten

Diversos aspectos de la tradicioacuten claacutesica en El carNaval dEl diablo de Juan Oscar Ponferrada 225(Different aspects of Classical tradition in Evil rsquos Carnival by Juan Oscar Ponferrada)

Ariel Arturo Herrera Alfaro

Un nuevo tiempo para Electra ElEctra al aMaNEcEr de Omar del Carlo 237(A new time for Electra Electra at dawn by Omar de Carlo)

Concepcioacuten Loacutepez Rodriacuteguez

El liacuteMitE de Alberto de Zavaliacutea Antiacutegona y la antinomia civilizacioacuten y barbarie 251(El liacutemite by Alberto de Zavaliacutea Antigone and autonomy of civilization and barbarism)

Aniacutebal A Biglieri

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La parodia modalidad de recepcioacuten de la tragedia griega en MatarAacutes a tu MadrE (1999) de Mariano Moro y kassaNdra (2005) de Sergio Blanco 261[Parody and reception modality of Greek tragedy in Mariano Moro You will kill your mother (1999)and Sergio Blanco Kassandra (2005)]

Steacutephanie Urdician

aNtiacutegoNa 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre aNtiacutegoNa de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura 275(Antigone 1-11-14 of Bajo Flores A free version by Marcelo Maraacuten of Sophoclesrsquo Antigone)

Mariacutea Ineacutes Saravia

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman 289(Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro

MythologiaindashMythologEMata Irredectubilidad del mito en la dramaturgialatinoamericana (Estudio del teatro de Leoacuten Febres-Cordero) 305[MythologiaindashMythologemata Irreductibility of the myth in Latin-American dramaturgy

(Study of Leoacuten Febres-Corderorsquos theatre)]Carlos Dimeo

em itaacutelia

ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo de Vico Faggi El mito de Ifigenia como siacutembolo de resistencia al mal 329(ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo of Vico FaggiThe myth of Iphigenia as a symbol of resistance to evil)

Daniele Cerrato

Entre Circe y Medea Rescrituras del mito en Adriana Assini 343(Between Circe and Medea Rewriting the myth in Adriana Assini)

Mercedes Arriaga Floacuterez

coNdoMiNio Mitologico di Patrizia Monaco Una casa del Duemila con vista sul passato 351(Patrizia Monacorsquos Condominio mitologico a house of 2000 with a view to the past)

Roberto Trovato

PENEloPEidE de Patrizia Monaco la odisea de Peneacutelope a escena 367(Patrizia Monacorsquos Penelopeide Penelopersquos Odyssey on stage)

Milagro Martiacuten Clavijo

em Franccedila

Les meacutetamorphoses drsquoAriane dans ariaNE Et barbE-blEuEde Maurice Maeterlinck 383(The metamorphoses of Ariane and Barbe-Bleue by Maurice Maeterlinck)

Pascale Auraix-Jonchiegravere

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Carlos Morais

Antiacutegona ndash Matasteis para no morir Por temor el uno del otro Pero yo estaba entre vosotros invisible y vuestro hierro fratricida fue a miacute a la que hirioacute de muerte [] Vosotros me arrancasteis la libertad del amor Y ahora estoy prisionera de vuestras sombras [] iquestPor vosotros tambieacuten debo matar No no quiero morir como vosotros matando No quiero matar No quiero tener que matar para que otros vivan de la muerte Yo no quiero vivir ni morir sino ser (Bergamiacuten 1983 52)

Prisioneira do destino de seus irmatildeos que eacute tambeacutem o de todo o povo como dissemos jaacute e privada da liberdade do amor pela accedilatildeo do ferro fratricida Antiacutego-na acompanhada pelos guardas que a conduzem a Creonte no final do Ato I quer ser apenas ela proacutepria numa luta solitaacuteria consigo mesma e num permanente questionamento existencial35 que atravessa toda esta recriaccedilatildeo miacutetica que ignora muitos dos agones do arqueacutetipo sofocliano para que o conflito se centre na figura da protagonista Obedecendo ao seu sangue e recusando a lei do tirano a heroiacutena vive em suspensatildeo numa agonia sem esperanccedila entre o reino dos vivos e o reino dos mortos36 desterrada como muitos espanhoacuteis que vivem longe da paacutetria mar-ginalizados e privados de direitos (Bergamiacuten eacute um deles) o que leva Vilches de Frutos a concluir que ldquoAntiacutegona se presenta asiacute como el icono de una generacioacuten que ha sufrido un destino no deseadordquo37 Mas aleacutem dos exilados o autor pela boca de Antiacutegona natildeo esquece tambeacutem todos os que caiacutedos no campo de batalha defendendo o regime republicano democraacutetico natildeo viram ainda reconhecidos quase duas deacutecadas depois os seus direitos enquanto cidadatildeos e seres humanos

Antiacutegona ndash Vosotros habeacuteis negado ese amor con vuestra Ley con vuestras murallas con vuestra fuerza Y quereacuteis prolongar el odio maacutes allaacute de la muer-te separando sus cuerpos desangrados cuando ya la tierra ha bebido juntaacuten-dolas en una sola esa sangre suya (Bergamiacuten 1983 60)

Recusando-se a alimentar oacutedios corre-lhe no sangue a vontade de promo-ver a paz a concoacuterdia e o amor fraterno com o objetivo de superar os traumas causados pela guerra e pela ditadura que dela nasceu Por essa razatildeo Tireacutesias tal como no arqueacutetipo intercede para que Antiacutegona natildeo seja condenada porque com a sua morte pereceraacute a paz na cidade

Tiresias ndash Antiacutegona no debe morir Si mataacuteis su amor en vuestro corazoacuten matareacuteis en vosotros a todos los hombres [] Si condenaacuteis a Antiacutegona a morir destruiacutes la paz de la vida para el hombre iquestPor queacute separaacuteis a unos de otros

35 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 114-11736 Cf Bergamiacuten 1983 5537 Vilches de Frutos 2006 77

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

Bibliografia

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Barrachina M-A (1998) Propagande et culture dans l rsquoEspagne franquiste Grenoble ELLUG

Bergamiacuten J (1945) La Hija de Dios y La Nintildea Guerrillera Ciudad de Meacutexico Manuel Altolarrigue Impressor

Bergamiacuten J (1954) Medea La Encantadora Montevideo Impresora UruguayaBergamiacuten J (1963) ldquoMedea La Encantadorardquo Primer Acto 44 23-36Bergamiacuten J (1983) ldquoLa sangre de Antiacutegona Misterio en tres actosrdquo Primer

Acto 198 48-69Bergamiacuten J (2003) La sangre de Antiacutegona Misterio en tres actos (com traduccedilatildeo

italiana de Paola Ambrosini) Firenze Alinea EditriceBosch Mateu M (2010) ldquoEl mito de Antiacutegona en el teatro espantildeol exiliadordquo

Acotaciones 24 83-104Bosch M C (1980) ldquoLes nostres Antiacutegonesrdquo Faventia 2 93-111Camacho Rojo J M (2002) ldquoAnaacutelisis de Medea La Encantadora de Joseacute

Bergamiacuten (1954)rdquo in Loacutepez A Pocintildea A (eds) Medeas versiones de un mito desde Grecia hasta hoy Granada Universidad de Granada 921-943

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Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

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Carlos Morais

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Fraisse S (1974) Le mythe drsquo Antigone Paris Armand ColinGonzaacutelez Casanova J A (1995) Bergamiacuten a vista de paacutejaro Madrid Ediciones

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da ChinaGubern R (1965) ldquoEntrevista con Salvador Espriurdquo Primer Acto 60 13-17Heine Ch (1990) Cataacutelogo de obras de Salvador Bacarisse Madrid Fundacioacuten

Juan MarchHeine Ch (1998) ldquoSalvador Bacarisse (1898-1963) en el centenario de su

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in Heras G (ed) Miradas a la escena del fin de siglo (Escritos Dispersos II) Valegravencia Universitat de Valegravencia 121-135

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Monleoacuten J (1965) ldquoSalvador Espriu y el teatro catalaacutenrdquo Primer Acto 60 9-12Monleoacuten J (1980) ldquoIntroduccioacuten al teatro de Joseacute Bergamiacutenrdquo Primer Acto 185

25-33Morais C (2012) ldquoMito e Poliacutetica variaccedilotildees sobre o tema de Antiacutegona nas

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Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

de Eacutedipo Coimbra S Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra Annablume Editora 105-122

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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Iria Pedreira Sanjurjo

autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Iria Pedreira Sanjurjo

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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288

Mariacutea Ineacutes Saravia

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 2: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

Seacuterie Humanitas SupplementumEstudos Monograacuteficos

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Estruturas EditoriaisSeacuterie Humanitas Supplementum

Estudos Monograacuteficos

ISSN 2182‑8814

Diretor PrincipalMain Editor

Delfim LeatildeoUniversidade de Coimbra

Assistentes Editoriais Editoral Assistants

Joatildeo Pedro GomesMarina Gelin Fernandes

Universidade de Coimbra

Comissatildeo Cientiacutefica Editorial Board

Aurelio Peacuterez JimeacutenezUniversidad de Maacutelaga

Carmen MorenillaUniversitat de Valegravencia

Delfim Ferreira LeatildeoUniversidade de Coimbra

Faacutebio de Souza LessaUniversidade Federal do Rio de Janeiro

Francisco de S Joseacute OliveiraUniversidade de Coimbra

Giorgio IeranoacuteUniversitagrave degli Studi di Trento

Isabel Velaacutezquez SorianoUniversidad Complutense de Madrid

Joaquim PinheiroUniversidade da Madeira

Joseacute Augusto BernardesUniversidade de Coimbra

Joseacute RamosUniversidade de Lisboa

Maria do Ceacuteu FialhoUniversidade de Coimbra

Maria Helena da Cruz CoelhoUniversidade de Coimbra

Mark BeckUniversity of South Carolina

Santiago Loacutepez MoredaUniversidad de Extremadura

Virgiacutelio Hipoacutelito CorreiaMuseu Monograacutefico de Coniacutembriga

Todos os volumes desta seacuterie satildeo submetidos a arbitragem cientiacutefica independente

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Maria de Faacutetima Silva Maria do Ceacuteu Fialho amp Joseacute Luiacutes Brandatildeo (coords)Universidade de Coimbra

O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRACOIMBRA UNIVERSITY PRESS

ANNABLUME

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Conceccedilatildeo Graacutefica GraphicsRodolfo Lopes Nelson Ferreira

Infografia InfographicsNelson Ferreira

Impressatildeo Printed bySimotildees amp Linhares Lda

ISSN2182‑8814

ISBN978‑989‑26‑1297‑3

ISBN Digital978‑989‑26‑1298‑0

DOIhttpsdoiorg1014195978‑989‑26‑1298‑0

Depoacutesito Legal Legal Deposit 42182617

Tiacutetulo Title O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco‑Latino e sua recepccedilatildeo IIThe Book of Time Writing and rewriting Greek‑Latin theatre and its reception II

Coord EdsMaria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo

Editores PublishersImprensa da Universidade de CoimbraCoimbra University Presswwwucptimprensa_ucContacto Contact imprensaucptVendas online Online Saleshttplivrariadaimprensaucpt

Annablume Editora Comunicaccedilatildeo

wwwannablumecombrContato Contact annablumecombr

Coordenaccedilatildeo Editorial Editorial CoordinationImprensa da Universidade de Coimbra

copy Dezembro 2016

Trabalho publicado ao abrigo da Licenccedila This work is licensed underCreative Commons CC‑BY (httpcreativecommonsorglicensesby30ptlegalcode)

POCI2010

Annablume Editora Satildeo PauloImprensa da Universidade de CoimbraClassica Digitalia Vniversitatis Conimbrigensis httpclassicadigitaliaucptCentro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra

Seacuterie Humanitas SupplementumEstudos Monograacuteficos

A ortografia dos textos eacute da inteira responsabilidade dos autores

Projeto UIDELT001962013 ‑Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra

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O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco‑Latino e sua recepccedilatildeo IIThe Book of Time Writing and rewriting Greek‑Latin theatre and its reception II

Coord EdsMaria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo

Filiaccedilatildeo AffiliationUniversidade de Coimbra

Resumo ndash Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero‑americano

Palavras‑chaveTeatro greco‑latino encenaccedilatildeo criaccedilatildeo literaacuteria recepccedilatildeo

Abstract These two volumes collect several studies about Greek and Latin theatre (I) and its reception (II) From An‑tiquity beside the analysis of specific texts are considered aspects related with the evolution of the tragic and comic genres their agents and their civic function The reception studies (II) put together collaborators from a large geography and include a big number of case studies mainly considering literature and theatre from the latin and iberoamerican world

KeywordsGreek‑Latin theatre performance text reception

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Coordenadores

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do Teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro Tem desenvolvido vaacuterios estudos de recepccedilatildeo sobretudo a propoacutesito de autores portugueses

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Concluiu a Agregaccedilatildeo ‑ em 1995 Eacute Professora Catedraacutetica na Universidade de Coimbra desde 1998 Publicou 42 artigos em revistas especializadas e 12 trabalhos em actas de eventos possui 46 capiacutetulos de livros e 26 livros publicados Participou em 65 eventos no estrangeiro e 7 em Portugal Orientou 6 teses de doutoramento orientou 6 dissertaccedilotildees de mestrado e co‑orientou 3 nas aacutereas de Liacutenguas e Literaturas Filosofia Eacutetica e Religiatildeo Outras Humanidades e Histoacuteria e Arqueologia Recebeu 1 preacutemio eou homenagem Entre 2007 e 2013 participou em 3 projectos de investigaccedilatildeo sendo que coordenou 2 destes Actualmente participa em 3 projectos de investigaccedilatildeo (coordenaccedilatildeo ateacute 2014) sendo que coordena 1 destes Nas suas actividades profissionais interagiu com 31 colaboradores em co‑autorias de trabalhos cientiacuteficos

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo professor associado do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos dedica‑se ao estudo da liacutengua cultura e literatura latina (epigrama romance latino biografia historiografia) bem como da histoacuteria de Roma Entre os autores que tem estudado salientam‑se Marcial Suetoacutenio a Histoacuteria Augusta e Plutarco sobre os quais publicou diversos estudos e traduccedilotildees Trabalha na coordenaccedilatildeo de volumes sobre a histoacuteria de Roma No que respeita ao teatro claacutessico tem desenvolvido actividade relacionada com a traduccedilatildeo e produccedilatildeo dramaacutetica (actor encenador e consultor) no grupo de teatro Thiacuteasos e actualmente dirige a FESTEA ndash associaccedilatildeo promotora

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Editors

Maria de Faacutetima Sousa e Silva is Full Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra Her PHD was about Ancient Greek Comedy (Critics of Theatre in Ancient Greek Comedy) from then she went on researching in this same subject She published Portuguese translations with a commentary of nine of Aristophanic plays as well as of plays and the most significant fragments by Menander She also has been developping several reception studies mainly about Portuguese authors

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Agregation 1995 Full Professor of Classics at the University of Coimbra since 1998 She published 42 papers in scientific reviews 12 papers in Proceedings 46 book chapters 26 books Participacion in 65 congresses abroad and 7 in Portugal Supervision of 6 PhD theses 6 Master theses joint supervi‑sion of 3 theses in the domain of Languages and Literatures Philosophy Ethics and Religion Other Humanities History Archeology She received a prize 2007‑2013 she participated in 3 research projects (coordination until 2014) At present time she partici‑pates in 3 research projects (coordination of 1) In her professional activities she inter‑acted with 31 collaborators in joint authorships of scientific productions

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Associated Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra and researcher in the Centre of Classical and Humanistic Studies works on Latin language culture and literature (epigram Roman novel biography historiography) as well as Roman history Among his preferences are Martial Suetonius Historia Augusta and Plutarch to whom he dedicated several studies and translations He has been coordinating volumes about Roman history In relation to classical theatre he works on translation and performance (as actor director and expert) in the group Thiasos and now directs the FESTEA ‑ a promoting association

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Sumaacuterio

recepccedilatildeo em Portugal e em eSpanha

A Antiguidade Claacutessica no teatro de Gil Vicente 15(Classical Antiquity in Gil Vicentersquos theatre)

Andreacutes Joseacute Pocintildea Loacutepez

Do mito agrave trageacutedia uma interpretaccedilatildeo da ldquoIfigeacuteniardquo de Francisco Dias (1798) 29(From myth to tragedy an interpretation of Francisco Diasrsquo Iphigeneia (1798))

Maria Fernanda Brasete

Carlos Jorge Pessoa Escrita da Aacutegua No rasto dE MEdEia 43(Carlos Jorge Pessoa Writing on water Following Medearsquos steps)

Susana Hora Marques

Heacutelia Correia a dE coacutelquida 55 (Heacutelia Correia The one from Colchis)

Maria Antoacutenio Houmlrster Maria de Faacutetima Silva

Vale a pena trazer Alceste de volta agrave vida Euriacutepides e Gonccedilalo M Tavares 69(Is it worth to bring Alcestis back to life Euripides and Gonccedilalo M Tavares)

Jorge Deserto

Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona 85(Figurations of the Spanish civil war in two readings of the Antigone myth)

Carlos Morais

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje 101[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

a lagarada de Ramoacuten Otero Pedrayo ou a trageacutedia claacutessica como instrumento renovador da visatildeo da Galiza 117(Ramoacuten Otero Pedrayorsquos Lagarada

or classical tragedy as an instrument for renovation of Galiciarsquos image)Carme Fernaacutendez Peacuterez-Sanjuliaacuten

a soMbra dE orfEu de Ricardo Carvalho Calero o mito claacutessico ao serviccedilo de uma fantasia masculina 129(Orpheusrsquo shape by Ricardo Carvalho Calero classical myth serving a male phantasy)

Maria Pilar Garcia Negro

Una mujer de un tiempo distinto la fEdra (1984) de Lourdes Ortiz 141(A woman from a different time Phaedra (1948) by Lourdes Ortiz)

Aurora Loacutepez

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uNha tardintildea EN MitilENE de Andreacutes Pocintildea unha reconstruccioacuten do mundo saacutefico 155(An evening at Mitilene by Andreacutes Pocintildea a reconstruction of the Sapphic world)

Mordf Teresa Amado Rodriacuteguez

aNoMia y dikE en la aNtiacutegoNa de Soacutefocles y en aNtiacutegoNa frENtE a los juEcEs de Andreacutes Pocintildea 171(Anomia and dike in Sophoclesrsquo Antigone and Andreacutes Pocintildearsquo Antigone in front of the judges)

Noelia Cendaacuten Teijeiro

Un novo xuiacutezo a Antiacutegona 183(A new judgement of Antigone)

Iria Pedreira Sanjurjo

na ameacuterica latina

Un pueblo que mantiene viva su memoria nunca muereVersioacuten libre de las troyaNas de Euriacutepides 199(A people that preserves alive its memory never dies A free version of Euripidesrsquo Trojan Women)

Mariacutea Ineacutes Grimoldi

Recorrido generativo de las comedias de Terenciode la traduccioacuten filoloacutegica al texto espectacular 205(About the genesis of Terentiusrsquo comedies from a philological translation to a performative text)

Roacutemulo Pianacci

Orestes en Palermo El rEntildeidEro de Sergio De Cecco Versioacuten del mito en el contexto cultural de la Argentina del siglo XX 213(Orestes at Palermo El Rentildeidero by Sergio De Cecco A version of this myth in the cultural context of 19th Argentina)

Liacutea Galaacuten

Diversos aspectos de la tradicioacuten claacutesica en El carNaval dEl diablo de Juan Oscar Ponferrada 225(Different aspects of Classical tradition in Evil rsquos Carnival by Juan Oscar Ponferrada)

Ariel Arturo Herrera Alfaro

Un nuevo tiempo para Electra ElEctra al aMaNEcEr de Omar del Carlo 237(A new time for Electra Electra at dawn by Omar de Carlo)

Concepcioacuten Loacutepez Rodriacuteguez

El liacuteMitE de Alberto de Zavaliacutea Antiacutegona y la antinomia civilizacioacuten y barbarie 251(El liacutemite by Alberto de Zavaliacutea Antigone and autonomy of civilization and barbarism)

Aniacutebal A Biglieri

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La parodia modalidad de recepcioacuten de la tragedia griega en MatarAacutes a tu MadrE (1999) de Mariano Moro y kassaNdra (2005) de Sergio Blanco 261[Parody and reception modality of Greek tragedy in Mariano Moro You will kill your mother (1999)and Sergio Blanco Kassandra (2005)]

Steacutephanie Urdician

aNtiacutegoNa 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre aNtiacutegoNa de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura 275(Antigone 1-11-14 of Bajo Flores A free version by Marcelo Maraacuten of Sophoclesrsquo Antigone)

Mariacutea Ineacutes Saravia

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman 289(Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro

MythologiaindashMythologEMata Irredectubilidad del mito en la dramaturgialatinoamericana (Estudio del teatro de Leoacuten Febres-Cordero) 305[MythologiaindashMythologemata Irreductibility of the myth in Latin-American dramaturgy

(Study of Leoacuten Febres-Corderorsquos theatre)]Carlos Dimeo

em itaacutelia

ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo de Vico Faggi El mito de Ifigenia como siacutembolo de resistencia al mal 329(ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo of Vico FaggiThe myth of Iphigenia as a symbol of resistance to evil)

Daniele Cerrato

Entre Circe y Medea Rescrituras del mito en Adriana Assini 343(Between Circe and Medea Rewriting the myth in Adriana Assini)

Mercedes Arriaga Floacuterez

coNdoMiNio Mitologico di Patrizia Monaco Una casa del Duemila con vista sul passato 351(Patrizia Monacorsquos Condominio mitologico a house of 2000 with a view to the past)

Roberto Trovato

PENEloPEidE de Patrizia Monaco la odisea de Peneacutelope a escena 367(Patrizia Monacorsquos Penelopeide Penelopersquos Odyssey on stage)

Milagro Martiacuten Clavijo

em Franccedila

Les meacutetamorphoses drsquoAriane dans ariaNE Et barbE-blEuEde Maurice Maeterlinck 383(The metamorphoses of Ariane and Barbe-Bleue by Maurice Maeterlinck)

Pascale Auraix-Jonchiegravere

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Carlos Morais

Antiacutegona ndash Matasteis para no morir Por temor el uno del otro Pero yo estaba entre vosotros invisible y vuestro hierro fratricida fue a miacute a la que hirioacute de muerte [] Vosotros me arrancasteis la libertad del amor Y ahora estoy prisionera de vuestras sombras [] iquestPor vosotros tambieacuten debo matar No no quiero morir como vosotros matando No quiero matar No quiero tener que matar para que otros vivan de la muerte Yo no quiero vivir ni morir sino ser (Bergamiacuten 1983 52)

Prisioneira do destino de seus irmatildeos que eacute tambeacutem o de todo o povo como dissemos jaacute e privada da liberdade do amor pela accedilatildeo do ferro fratricida Antiacutego-na acompanhada pelos guardas que a conduzem a Creonte no final do Ato I quer ser apenas ela proacutepria numa luta solitaacuteria consigo mesma e num permanente questionamento existencial35 que atravessa toda esta recriaccedilatildeo miacutetica que ignora muitos dos agones do arqueacutetipo sofocliano para que o conflito se centre na figura da protagonista Obedecendo ao seu sangue e recusando a lei do tirano a heroiacutena vive em suspensatildeo numa agonia sem esperanccedila entre o reino dos vivos e o reino dos mortos36 desterrada como muitos espanhoacuteis que vivem longe da paacutetria mar-ginalizados e privados de direitos (Bergamiacuten eacute um deles) o que leva Vilches de Frutos a concluir que ldquoAntiacutegona se presenta asiacute como el icono de una generacioacuten que ha sufrido un destino no deseadordquo37 Mas aleacutem dos exilados o autor pela boca de Antiacutegona natildeo esquece tambeacutem todos os que caiacutedos no campo de batalha defendendo o regime republicano democraacutetico natildeo viram ainda reconhecidos quase duas deacutecadas depois os seus direitos enquanto cidadatildeos e seres humanos

Antiacutegona ndash Vosotros habeacuteis negado ese amor con vuestra Ley con vuestras murallas con vuestra fuerza Y quereacuteis prolongar el odio maacutes allaacute de la muer-te separando sus cuerpos desangrados cuando ya la tierra ha bebido juntaacuten-dolas en una sola esa sangre suya (Bergamiacuten 1983 60)

Recusando-se a alimentar oacutedios corre-lhe no sangue a vontade de promo-ver a paz a concoacuterdia e o amor fraterno com o objetivo de superar os traumas causados pela guerra e pela ditadura que dela nasceu Por essa razatildeo Tireacutesias tal como no arqueacutetipo intercede para que Antiacutegona natildeo seja condenada porque com a sua morte pereceraacute a paz na cidade

Tiresias ndash Antiacutegona no debe morir Si mataacuteis su amor en vuestro corazoacuten matareacuteis en vosotros a todos los hombres [] Si condenaacuteis a Antiacutegona a morir destruiacutes la paz de la vida para el hombre iquestPor queacute separaacuteis a unos de otros

35 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 114-11736 Cf Bergamiacuten 1983 5537 Vilches de Frutos 2006 77

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

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italiana de Paola Ambrosini) Firenze Alinea EditriceBosch Mateu M (2010) ldquoEl mito de Antiacutegona en el teatro espantildeol exiliadordquo

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Carlos Morais

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

de Eacutedipo Coimbra S Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra Annablume Editora 105-122

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identidad colectiva Antiacutegona en el teatro espantildeol contemporaacuteneordquo Hispaniacutestica XX 24 71-93

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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Iria Pedreira Sanjurjo

autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

Anouilh J (1947) Antigone Paris La Table RondeButcher S H (41951) Aristotlersquos Theory of Poetry and Fine Art New York Dover

PublicationsCollard Ch (2008) Aeschylus Persians and Other Plays Oxford University PressDawe R D (ed) (1982) Sophocles Oedipus Rex Cambridge University PressMaraacuten M (2014) Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores Versioacuten libre sobre Antiacutegona de

Soacutefocles Mar del Plata ineacuteditaMunro D B Allen T W (31920) Homeri Opera T I II III IV Oxford

University PressNietzsche F Asiacute habloacute Zaratustra (Primera edicioacuten en alemaacuten 1883) edicioacuten

digital www InfotematicacomarPearson A C (ed) (1928) Sophoclis Fabulae Oxford Oxford University PressSaravia M I (2012) Antiacutegona Soacutefocles Traduccioacuten notas y estudio preliminar

La Plata EdulpBibliografiacutea de consultaArtaud A httpwwwrevistalavoraginecomarrevista2ARTICULOS

Artaud20-20El20teatro20y20su20dobleBattezzato L (2005) ldquoLyricrdquo in Gregory J (ed) A Companion to Greek Tragedy

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dioses hinduacutees a Bob Wilson Buenos Aires Editorial Atuel 94-116Biglieri A (2014) Curso ldquoRecepcioacuten e historicidadrdquo impartido en la Facultad

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Cronista Mayor de Buenos Aires Antildeo 4 Agosto 2002 Buenos Aires File cronista33Historiavilla201-11-14pdf

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Buenos Aires ColihueDubatti J (2014) ldquoCriacutetica de Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores de

Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

una-notable-reescritura-de-sofocles-en-mar-del-plataDuchemin J (1968) LrsquoAΓΩN dans la Trageacutedie Grecque Paris Les Belles LettresFoucault M (2002) Vigilar y castigar Nacimiento de la prisioacuten (Primera edicioacuten

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Companion to Sophocles Leiden Boston Brill 385-407Loacutepez Feacuterez J A (1988) Historia de la literatura griega Madrid Ediciones

Caacutetedra Mc Loughlin K (2009) ldquoWar and wordsrdquo in Mc Loughlin K (ed) The

Cambridge Companion to War Writing Cambridge University Press 15-24

Murnaghan S (2012) ldquoSophoclesrsquo Chorusesrdquo in Ormand K (ed) A Companion to Sophocles Oxford Blackwell Publishing 220-235

Nelli F (2012) ldquoUsted estaacute aquiacute Antigone against the Standardization of Violence in Contemporary Mexicordquo Romance Quarterly 59 1 55-65

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Pavis P (1998) ldquoVoces e Imaacutegenes de la escenardquo in La Herencia Claacutesica del teatro Postmoderno Santiago Editorial Lom 207-223

Pempeu F P (2006) ldquoA mitologiacutea y el surrealismo Nadya la musa-meacutenade de Andreacute Bretonrdquo in Vilar de Lima M Araujo O L (org) Ensayos em Estudos Claacutessicos Campina Grande EDUFCG 267-277

Pianacci R E (2008) Antiacutegona Una tragedia Latinoamericana Irvine California Ediciones de Gestos

Pijoaacuten J Gaya Nuntildeo J (1967) Summa Artis Historia General del Arte Vol XXIII Madrid Espasa-Calpe SA

Ramiacuterez J A (1999) Guernica Madrid ElectraRosenmeyer T G (1993) ldquoElusory Voices Thoughts about the Sophoclean

Chorusrdquo in Rosen R Farrell J (eds) Nomodeiktes Greek Studies in Honor of Martin Ostwald Ann Arbor University of Michigan Press

Saravia de Grossi M I (1999) ldquoElectra de Soacutefocles una interpretacioacutenrdquo Synthesis 6 99-114

Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

Zeitlin F (1990) ldquoThebes Theater of Self and Society in Athenian Dramardquo in Winkler J J Zeitlin F (eds) Nothing to do with Dionysus Athenian Drama in its Social Context Princeton University Press 130-167

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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466

30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 3: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

Estruturas EditoriaisSeacuterie Humanitas Supplementum

Estudos Monograacuteficos

ISSN 2182‑8814

Diretor PrincipalMain Editor

Delfim LeatildeoUniversidade de Coimbra

Assistentes Editoriais Editoral Assistants

Joatildeo Pedro GomesMarina Gelin Fernandes

Universidade de Coimbra

Comissatildeo Cientiacutefica Editorial Board

Aurelio Peacuterez JimeacutenezUniversidad de Maacutelaga

Carmen MorenillaUniversitat de Valegravencia

Delfim Ferreira LeatildeoUniversidade de Coimbra

Faacutebio de Souza LessaUniversidade Federal do Rio de Janeiro

Francisco de S Joseacute OliveiraUniversidade de Coimbra

Giorgio IeranoacuteUniversitagrave degli Studi di Trento

Isabel Velaacutezquez SorianoUniversidad Complutense de Madrid

Joaquim PinheiroUniversidade da Madeira

Joseacute Augusto BernardesUniversidade de Coimbra

Joseacute RamosUniversidade de Lisboa

Maria do Ceacuteu FialhoUniversidade de Coimbra

Maria Helena da Cruz CoelhoUniversidade de Coimbra

Mark BeckUniversity of South Carolina

Santiago Loacutepez MoredaUniversidad de Extremadura

Virgiacutelio Hipoacutelito CorreiaMuseu Monograacutefico de Coniacutembriga

Todos os volumes desta seacuterie satildeo submetidos a arbitragem cientiacutefica independente

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Maria de Faacutetima Silva Maria do Ceacuteu Fialho amp Joseacute Luiacutes Brandatildeo (coords)Universidade de Coimbra

O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRACOIMBRA UNIVERSITY PRESS

ANNABLUME

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

Conceccedilatildeo Graacutefica GraphicsRodolfo Lopes Nelson Ferreira

Infografia InfographicsNelson Ferreira

Impressatildeo Printed bySimotildees amp Linhares Lda

ISSN2182‑8814

ISBN978‑989‑26‑1297‑3

ISBN Digital978‑989‑26‑1298‑0

DOIhttpsdoiorg1014195978‑989‑26‑1298‑0

Depoacutesito Legal Legal Deposit 42182617

Tiacutetulo Title O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco‑Latino e sua recepccedilatildeo IIThe Book of Time Writing and rewriting Greek‑Latin theatre and its reception II

Coord EdsMaria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo

Editores PublishersImprensa da Universidade de CoimbraCoimbra University Presswwwucptimprensa_ucContacto Contact imprensaucptVendas online Online Saleshttplivrariadaimprensaucpt

Annablume Editora Comunicaccedilatildeo

wwwannablumecombrContato Contact annablumecombr

Coordenaccedilatildeo Editorial Editorial CoordinationImprensa da Universidade de Coimbra

copy Dezembro 2016

Trabalho publicado ao abrigo da Licenccedila This work is licensed underCreative Commons CC‑BY (httpcreativecommonsorglicensesby30ptlegalcode)

POCI2010

Annablume Editora Satildeo PauloImprensa da Universidade de CoimbraClassica Digitalia Vniversitatis Conimbrigensis httpclassicadigitaliaucptCentro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra

Seacuterie Humanitas SupplementumEstudos Monograacuteficos

A ortografia dos textos eacute da inteira responsabilidade dos autores

Projeto UIDELT001962013 ‑Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra

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O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco‑Latino e sua recepccedilatildeo IIThe Book of Time Writing and rewriting Greek‑Latin theatre and its reception II

Coord EdsMaria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo

Filiaccedilatildeo AffiliationUniversidade de Coimbra

Resumo ndash Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero‑americano

Palavras‑chaveTeatro greco‑latino encenaccedilatildeo criaccedilatildeo literaacuteria recepccedilatildeo

Abstract These two volumes collect several studies about Greek and Latin theatre (I) and its reception (II) From An‑tiquity beside the analysis of specific texts are considered aspects related with the evolution of the tragic and comic genres their agents and their civic function The reception studies (II) put together collaborators from a large geography and include a big number of case studies mainly considering literature and theatre from the latin and iberoamerican world

KeywordsGreek‑Latin theatre performance text reception

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Coordenadores

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do Teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro Tem desenvolvido vaacuterios estudos de recepccedilatildeo sobretudo a propoacutesito de autores portugueses

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Concluiu a Agregaccedilatildeo ‑ em 1995 Eacute Professora Catedraacutetica na Universidade de Coimbra desde 1998 Publicou 42 artigos em revistas especializadas e 12 trabalhos em actas de eventos possui 46 capiacutetulos de livros e 26 livros publicados Participou em 65 eventos no estrangeiro e 7 em Portugal Orientou 6 teses de doutoramento orientou 6 dissertaccedilotildees de mestrado e co‑orientou 3 nas aacutereas de Liacutenguas e Literaturas Filosofia Eacutetica e Religiatildeo Outras Humanidades e Histoacuteria e Arqueologia Recebeu 1 preacutemio eou homenagem Entre 2007 e 2013 participou em 3 projectos de investigaccedilatildeo sendo que coordenou 2 destes Actualmente participa em 3 projectos de investigaccedilatildeo (coordenaccedilatildeo ateacute 2014) sendo que coordena 1 destes Nas suas actividades profissionais interagiu com 31 colaboradores em co‑autorias de trabalhos cientiacuteficos

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo professor associado do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos dedica‑se ao estudo da liacutengua cultura e literatura latina (epigrama romance latino biografia historiografia) bem como da histoacuteria de Roma Entre os autores que tem estudado salientam‑se Marcial Suetoacutenio a Histoacuteria Augusta e Plutarco sobre os quais publicou diversos estudos e traduccedilotildees Trabalha na coordenaccedilatildeo de volumes sobre a histoacuteria de Roma No que respeita ao teatro claacutessico tem desenvolvido actividade relacionada com a traduccedilatildeo e produccedilatildeo dramaacutetica (actor encenador e consultor) no grupo de teatro Thiacuteasos e actualmente dirige a FESTEA ndash associaccedilatildeo promotora

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Editors

Maria de Faacutetima Sousa e Silva is Full Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra Her PHD was about Ancient Greek Comedy (Critics of Theatre in Ancient Greek Comedy) from then she went on researching in this same subject She published Portuguese translations with a commentary of nine of Aristophanic plays as well as of plays and the most significant fragments by Menander She also has been developping several reception studies mainly about Portuguese authors

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Agregation 1995 Full Professor of Classics at the University of Coimbra since 1998 She published 42 papers in scientific reviews 12 papers in Proceedings 46 book chapters 26 books Participacion in 65 congresses abroad and 7 in Portugal Supervision of 6 PhD theses 6 Master theses joint supervi‑sion of 3 theses in the domain of Languages and Literatures Philosophy Ethics and Religion Other Humanities History Archeology She received a prize 2007‑2013 she participated in 3 research projects (coordination until 2014) At present time she partici‑pates in 3 research projects (coordination of 1) In her professional activities she inter‑acted with 31 collaborators in joint authorships of scientific productions

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Associated Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra and researcher in the Centre of Classical and Humanistic Studies works on Latin language culture and literature (epigram Roman novel biography historiography) as well as Roman history Among his preferences are Martial Suetonius Historia Augusta and Plutarch to whom he dedicated several studies and translations He has been coordinating volumes about Roman history In relation to classical theatre he works on translation and performance (as actor director and expert) in the group Thiasos and now directs the FESTEA ‑ a promoting association

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Sumaacuterio

recepccedilatildeo em Portugal e em eSpanha

A Antiguidade Claacutessica no teatro de Gil Vicente 15(Classical Antiquity in Gil Vicentersquos theatre)

Andreacutes Joseacute Pocintildea Loacutepez

Do mito agrave trageacutedia uma interpretaccedilatildeo da ldquoIfigeacuteniardquo de Francisco Dias (1798) 29(From myth to tragedy an interpretation of Francisco Diasrsquo Iphigeneia (1798))

Maria Fernanda Brasete

Carlos Jorge Pessoa Escrita da Aacutegua No rasto dE MEdEia 43(Carlos Jorge Pessoa Writing on water Following Medearsquos steps)

Susana Hora Marques

Heacutelia Correia a dE coacutelquida 55 (Heacutelia Correia The one from Colchis)

Maria Antoacutenio Houmlrster Maria de Faacutetima Silva

Vale a pena trazer Alceste de volta agrave vida Euriacutepides e Gonccedilalo M Tavares 69(Is it worth to bring Alcestis back to life Euripides and Gonccedilalo M Tavares)

Jorge Deserto

Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona 85(Figurations of the Spanish civil war in two readings of the Antigone myth)

Carlos Morais

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje 101[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

a lagarada de Ramoacuten Otero Pedrayo ou a trageacutedia claacutessica como instrumento renovador da visatildeo da Galiza 117(Ramoacuten Otero Pedrayorsquos Lagarada

or classical tragedy as an instrument for renovation of Galiciarsquos image)Carme Fernaacutendez Peacuterez-Sanjuliaacuten

a soMbra dE orfEu de Ricardo Carvalho Calero o mito claacutessico ao serviccedilo de uma fantasia masculina 129(Orpheusrsquo shape by Ricardo Carvalho Calero classical myth serving a male phantasy)

Maria Pilar Garcia Negro

Una mujer de un tiempo distinto la fEdra (1984) de Lourdes Ortiz 141(A woman from a different time Phaedra (1948) by Lourdes Ortiz)

Aurora Loacutepez

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uNha tardintildea EN MitilENE de Andreacutes Pocintildea unha reconstruccioacuten do mundo saacutefico 155(An evening at Mitilene by Andreacutes Pocintildea a reconstruction of the Sapphic world)

Mordf Teresa Amado Rodriacuteguez

aNoMia y dikE en la aNtiacutegoNa de Soacutefocles y en aNtiacutegoNa frENtE a los juEcEs de Andreacutes Pocintildea 171(Anomia and dike in Sophoclesrsquo Antigone and Andreacutes Pocintildearsquo Antigone in front of the judges)

Noelia Cendaacuten Teijeiro

Un novo xuiacutezo a Antiacutegona 183(A new judgement of Antigone)

Iria Pedreira Sanjurjo

na ameacuterica latina

Un pueblo que mantiene viva su memoria nunca muereVersioacuten libre de las troyaNas de Euriacutepides 199(A people that preserves alive its memory never dies A free version of Euripidesrsquo Trojan Women)

Mariacutea Ineacutes Grimoldi

Recorrido generativo de las comedias de Terenciode la traduccioacuten filoloacutegica al texto espectacular 205(About the genesis of Terentiusrsquo comedies from a philological translation to a performative text)

Roacutemulo Pianacci

Orestes en Palermo El rEntildeidEro de Sergio De Cecco Versioacuten del mito en el contexto cultural de la Argentina del siglo XX 213(Orestes at Palermo El Rentildeidero by Sergio De Cecco A version of this myth in the cultural context of 19th Argentina)

Liacutea Galaacuten

Diversos aspectos de la tradicioacuten claacutesica en El carNaval dEl diablo de Juan Oscar Ponferrada 225(Different aspects of Classical tradition in Evil rsquos Carnival by Juan Oscar Ponferrada)

Ariel Arturo Herrera Alfaro

Un nuevo tiempo para Electra ElEctra al aMaNEcEr de Omar del Carlo 237(A new time for Electra Electra at dawn by Omar de Carlo)

Concepcioacuten Loacutepez Rodriacuteguez

El liacuteMitE de Alberto de Zavaliacutea Antiacutegona y la antinomia civilizacioacuten y barbarie 251(El liacutemite by Alberto de Zavaliacutea Antigone and autonomy of civilization and barbarism)

Aniacutebal A Biglieri

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La parodia modalidad de recepcioacuten de la tragedia griega en MatarAacutes a tu MadrE (1999) de Mariano Moro y kassaNdra (2005) de Sergio Blanco 261[Parody and reception modality of Greek tragedy in Mariano Moro You will kill your mother (1999)and Sergio Blanco Kassandra (2005)]

Steacutephanie Urdician

aNtiacutegoNa 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre aNtiacutegoNa de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura 275(Antigone 1-11-14 of Bajo Flores A free version by Marcelo Maraacuten of Sophoclesrsquo Antigone)

Mariacutea Ineacutes Saravia

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman 289(Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro

MythologiaindashMythologEMata Irredectubilidad del mito en la dramaturgialatinoamericana (Estudio del teatro de Leoacuten Febres-Cordero) 305[MythologiaindashMythologemata Irreductibility of the myth in Latin-American dramaturgy

(Study of Leoacuten Febres-Corderorsquos theatre)]Carlos Dimeo

em itaacutelia

ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo de Vico Faggi El mito de Ifigenia como siacutembolo de resistencia al mal 329(ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo of Vico FaggiThe myth of Iphigenia as a symbol of resistance to evil)

Daniele Cerrato

Entre Circe y Medea Rescrituras del mito en Adriana Assini 343(Between Circe and Medea Rewriting the myth in Adriana Assini)

Mercedes Arriaga Floacuterez

coNdoMiNio Mitologico di Patrizia Monaco Una casa del Duemila con vista sul passato 351(Patrizia Monacorsquos Condominio mitologico a house of 2000 with a view to the past)

Roberto Trovato

PENEloPEidE de Patrizia Monaco la odisea de Peneacutelope a escena 367(Patrizia Monacorsquos Penelopeide Penelopersquos Odyssey on stage)

Milagro Martiacuten Clavijo

em Franccedila

Les meacutetamorphoses drsquoAriane dans ariaNE Et barbE-blEuEde Maurice Maeterlinck 383(The metamorphoses of Ariane and Barbe-Bleue by Maurice Maeterlinck)

Pascale Auraix-Jonchiegravere

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Carlos Morais

Antiacutegona ndash Matasteis para no morir Por temor el uno del otro Pero yo estaba entre vosotros invisible y vuestro hierro fratricida fue a miacute a la que hirioacute de muerte [] Vosotros me arrancasteis la libertad del amor Y ahora estoy prisionera de vuestras sombras [] iquestPor vosotros tambieacuten debo matar No no quiero morir como vosotros matando No quiero matar No quiero tener que matar para que otros vivan de la muerte Yo no quiero vivir ni morir sino ser (Bergamiacuten 1983 52)

Prisioneira do destino de seus irmatildeos que eacute tambeacutem o de todo o povo como dissemos jaacute e privada da liberdade do amor pela accedilatildeo do ferro fratricida Antiacutego-na acompanhada pelos guardas que a conduzem a Creonte no final do Ato I quer ser apenas ela proacutepria numa luta solitaacuteria consigo mesma e num permanente questionamento existencial35 que atravessa toda esta recriaccedilatildeo miacutetica que ignora muitos dos agones do arqueacutetipo sofocliano para que o conflito se centre na figura da protagonista Obedecendo ao seu sangue e recusando a lei do tirano a heroiacutena vive em suspensatildeo numa agonia sem esperanccedila entre o reino dos vivos e o reino dos mortos36 desterrada como muitos espanhoacuteis que vivem longe da paacutetria mar-ginalizados e privados de direitos (Bergamiacuten eacute um deles) o que leva Vilches de Frutos a concluir que ldquoAntiacutegona se presenta asiacute como el icono de una generacioacuten que ha sufrido un destino no deseadordquo37 Mas aleacutem dos exilados o autor pela boca de Antiacutegona natildeo esquece tambeacutem todos os que caiacutedos no campo de batalha defendendo o regime republicano democraacutetico natildeo viram ainda reconhecidos quase duas deacutecadas depois os seus direitos enquanto cidadatildeos e seres humanos

Antiacutegona ndash Vosotros habeacuteis negado ese amor con vuestra Ley con vuestras murallas con vuestra fuerza Y quereacuteis prolongar el odio maacutes allaacute de la muer-te separando sus cuerpos desangrados cuando ya la tierra ha bebido juntaacuten-dolas en una sola esa sangre suya (Bergamiacuten 1983 60)

Recusando-se a alimentar oacutedios corre-lhe no sangue a vontade de promo-ver a paz a concoacuterdia e o amor fraterno com o objetivo de superar os traumas causados pela guerra e pela ditadura que dela nasceu Por essa razatildeo Tireacutesias tal como no arqueacutetipo intercede para que Antiacutegona natildeo seja condenada porque com a sua morte pereceraacute a paz na cidade

Tiresias ndash Antiacutegona no debe morir Si mataacuteis su amor en vuestro corazoacuten matareacuteis en vosotros a todos los hombres [] Si condenaacuteis a Antiacutegona a morir destruiacutes la paz de la vida para el hombre iquestPor queacute separaacuteis a unos de otros

35 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 114-11736 Cf Bergamiacuten 1983 5537 Vilches de Frutos 2006 77

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

Bibliografia

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Ambrosini P (2003) ldquoPostfazionerdquo in Bergamiacuten J La sangre de Antiacutegona (com traduccedilatildeo italiana de Paola Ambrosini) Firenze Alinea Editrice 61-71

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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Iria Pedreira Sanjurjo

autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

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Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Soacutefocles Mar del Plata ineacuteditaMunro D B Allen T W (31920) Homeri Opera T I II III IV Oxford

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Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 4: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

Maria de Faacutetima Silva Maria do Ceacuteu Fialho amp Joseacute Luiacutes Brandatildeo (coords)Universidade de Coimbra

O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRACOIMBRA UNIVERSITY PRESS

ANNABLUME

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Conceccedilatildeo Graacutefica GraphicsRodolfo Lopes Nelson Ferreira

Infografia InfographicsNelson Ferreira

Impressatildeo Printed bySimotildees amp Linhares Lda

ISSN2182‑8814

ISBN978‑989‑26‑1297‑3

ISBN Digital978‑989‑26‑1298‑0

DOIhttpsdoiorg1014195978‑989‑26‑1298‑0

Depoacutesito Legal Legal Deposit 42182617

Tiacutetulo Title O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco‑Latino e sua recepccedilatildeo IIThe Book of Time Writing and rewriting Greek‑Latin theatre and its reception II

Coord EdsMaria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo

Editores PublishersImprensa da Universidade de CoimbraCoimbra University Presswwwucptimprensa_ucContacto Contact imprensaucptVendas online Online Saleshttplivrariadaimprensaucpt

Annablume Editora Comunicaccedilatildeo

wwwannablumecombrContato Contact annablumecombr

Coordenaccedilatildeo Editorial Editorial CoordinationImprensa da Universidade de Coimbra

copy Dezembro 2016

Trabalho publicado ao abrigo da Licenccedila This work is licensed underCreative Commons CC‑BY (httpcreativecommonsorglicensesby30ptlegalcode)

POCI2010

Annablume Editora Satildeo PauloImprensa da Universidade de CoimbraClassica Digitalia Vniversitatis Conimbrigensis httpclassicadigitaliaucptCentro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra

Seacuterie Humanitas SupplementumEstudos Monograacuteficos

A ortografia dos textos eacute da inteira responsabilidade dos autores

Projeto UIDELT001962013 ‑Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra

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O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco‑Latino e sua recepccedilatildeo IIThe Book of Time Writing and rewriting Greek‑Latin theatre and its reception II

Coord EdsMaria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo

Filiaccedilatildeo AffiliationUniversidade de Coimbra

Resumo ndash Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero‑americano

Palavras‑chaveTeatro greco‑latino encenaccedilatildeo criaccedilatildeo literaacuteria recepccedilatildeo

Abstract These two volumes collect several studies about Greek and Latin theatre (I) and its reception (II) From An‑tiquity beside the analysis of specific texts are considered aspects related with the evolution of the tragic and comic genres their agents and their civic function The reception studies (II) put together collaborators from a large geography and include a big number of case studies mainly considering literature and theatre from the latin and iberoamerican world

KeywordsGreek‑Latin theatre performance text reception

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Coordenadores

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do Teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro Tem desenvolvido vaacuterios estudos de recepccedilatildeo sobretudo a propoacutesito de autores portugueses

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Concluiu a Agregaccedilatildeo ‑ em 1995 Eacute Professora Catedraacutetica na Universidade de Coimbra desde 1998 Publicou 42 artigos em revistas especializadas e 12 trabalhos em actas de eventos possui 46 capiacutetulos de livros e 26 livros publicados Participou em 65 eventos no estrangeiro e 7 em Portugal Orientou 6 teses de doutoramento orientou 6 dissertaccedilotildees de mestrado e co‑orientou 3 nas aacutereas de Liacutenguas e Literaturas Filosofia Eacutetica e Religiatildeo Outras Humanidades e Histoacuteria e Arqueologia Recebeu 1 preacutemio eou homenagem Entre 2007 e 2013 participou em 3 projectos de investigaccedilatildeo sendo que coordenou 2 destes Actualmente participa em 3 projectos de investigaccedilatildeo (coordenaccedilatildeo ateacute 2014) sendo que coordena 1 destes Nas suas actividades profissionais interagiu com 31 colaboradores em co‑autorias de trabalhos cientiacuteficos

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo professor associado do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos dedica‑se ao estudo da liacutengua cultura e literatura latina (epigrama romance latino biografia historiografia) bem como da histoacuteria de Roma Entre os autores que tem estudado salientam‑se Marcial Suetoacutenio a Histoacuteria Augusta e Plutarco sobre os quais publicou diversos estudos e traduccedilotildees Trabalha na coordenaccedilatildeo de volumes sobre a histoacuteria de Roma No que respeita ao teatro claacutessico tem desenvolvido actividade relacionada com a traduccedilatildeo e produccedilatildeo dramaacutetica (actor encenador e consultor) no grupo de teatro Thiacuteasos e actualmente dirige a FESTEA ndash associaccedilatildeo promotora

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Editors

Maria de Faacutetima Sousa e Silva is Full Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra Her PHD was about Ancient Greek Comedy (Critics of Theatre in Ancient Greek Comedy) from then she went on researching in this same subject She published Portuguese translations with a commentary of nine of Aristophanic plays as well as of plays and the most significant fragments by Menander She also has been developping several reception studies mainly about Portuguese authors

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Agregation 1995 Full Professor of Classics at the University of Coimbra since 1998 She published 42 papers in scientific reviews 12 papers in Proceedings 46 book chapters 26 books Participacion in 65 congresses abroad and 7 in Portugal Supervision of 6 PhD theses 6 Master theses joint supervi‑sion of 3 theses in the domain of Languages and Literatures Philosophy Ethics and Religion Other Humanities History Archeology She received a prize 2007‑2013 she participated in 3 research projects (coordination until 2014) At present time she partici‑pates in 3 research projects (coordination of 1) In her professional activities she inter‑acted with 31 collaborators in joint authorships of scientific productions

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Associated Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra and researcher in the Centre of Classical and Humanistic Studies works on Latin language culture and literature (epigram Roman novel biography historiography) as well as Roman history Among his preferences are Martial Suetonius Historia Augusta and Plutarch to whom he dedicated several studies and translations He has been coordinating volumes about Roman history In relation to classical theatre he works on translation and performance (as actor director and expert) in the group Thiasos and now directs the FESTEA ‑ a promoting association

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Sumaacuterio

recepccedilatildeo em Portugal e em eSpanha

A Antiguidade Claacutessica no teatro de Gil Vicente 15(Classical Antiquity in Gil Vicentersquos theatre)

Andreacutes Joseacute Pocintildea Loacutepez

Do mito agrave trageacutedia uma interpretaccedilatildeo da ldquoIfigeacuteniardquo de Francisco Dias (1798) 29(From myth to tragedy an interpretation of Francisco Diasrsquo Iphigeneia (1798))

Maria Fernanda Brasete

Carlos Jorge Pessoa Escrita da Aacutegua No rasto dE MEdEia 43(Carlos Jorge Pessoa Writing on water Following Medearsquos steps)

Susana Hora Marques

Heacutelia Correia a dE coacutelquida 55 (Heacutelia Correia The one from Colchis)

Maria Antoacutenio Houmlrster Maria de Faacutetima Silva

Vale a pena trazer Alceste de volta agrave vida Euriacutepides e Gonccedilalo M Tavares 69(Is it worth to bring Alcestis back to life Euripides and Gonccedilalo M Tavares)

Jorge Deserto

Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona 85(Figurations of the Spanish civil war in two readings of the Antigone myth)

Carlos Morais

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje 101[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

a lagarada de Ramoacuten Otero Pedrayo ou a trageacutedia claacutessica como instrumento renovador da visatildeo da Galiza 117(Ramoacuten Otero Pedrayorsquos Lagarada

or classical tragedy as an instrument for renovation of Galiciarsquos image)Carme Fernaacutendez Peacuterez-Sanjuliaacuten

a soMbra dE orfEu de Ricardo Carvalho Calero o mito claacutessico ao serviccedilo de uma fantasia masculina 129(Orpheusrsquo shape by Ricardo Carvalho Calero classical myth serving a male phantasy)

Maria Pilar Garcia Negro

Una mujer de un tiempo distinto la fEdra (1984) de Lourdes Ortiz 141(A woman from a different time Phaedra (1948) by Lourdes Ortiz)

Aurora Loacutepez

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uNha tardintildea EN MitilENE de Andreacutes Pocintildea unha reconstruccioacuten do mundo saacutefico 155(An evening at Mitilene by Andreacutes Pocintildea a reconstruction of the Sapphic world)

Mordf Teresa Amado Rodriacuteguez

aNoMia y dikE en la aNtiacutegoNa de Soacutefocles y en aNtiacutegoNa frENtE a los juEcEs de Andreacutes Pocintildea 171(Anomia and dike in Sophoclesrsquo Antigone and Andreacutes Pocintildearsquo Antigone in front of the judges)

Noelia Cendaacuten Teijeiro

Un novo xuiacutezo a Antiacutegona 183(A new judgement of Antigone)

Iria Pedreira Sanjurjo

na ameacuterica latina

Un pueblo que mantiene viva su memoria nunca muereVersioacuten libre de las troyaNas de Euriacutepides 199(A people that preserves alive its memory never dies A free version of Euripidesrsquo Trojan Women)

Mariacutea Ineacutes Grimoldi

Recorrido generativo de las comedias de Terenciode la traduccioacuten filoloacutegica al texto espectacular 205(About the genesis of Terentiusrsquo comedies from a philological translation to a performative text)

Roacutemulo Pianacci

Orestes en Palermo El rEntildeidEro de Sergio De Cecco Versioacuten del mito en el contexto cultural de la Argentina del siglo XX 213(Orestes at Palermo El Rentildeidero by Sergio De Cecco A version of this myth in the cultural context of 19th Argentina)

Liacutea Galaacuten

Diversos aspectos de la tradicioacuten claacutesica en El carNaval dEl diablo de Juan Oscar Ponferrada 225(Different aspects of Classical tradition in Evil rsquos Carnival by Juan Oscar Ponferrada)

Ariel Arturo Herrera Alfaro

Un nuevo tiempo para Electra ElEctra al aMaNEcEr de Omar del Carlo 237(A new time for Electra Electra at dawn by Omar de Carlo)

Concepcioacuten Loacutepez Rodriacuteguez

El liacuteMitE de Alberto de Zavaliacutea Antiacutegona y la antinomia civilizacioacuten y barbarie 251(El liacutemite by Alberto de Zavaliacutea Antigone and autonomy of civilization and barbarism)

Aniacutebal A Biglieri

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La parodia modalidad de recepcioacuten de la tragedia griega en MatarAacutes a tu MadrE (1999) de Mariano Moro y kassaNdra (2005) de Sergio Blanco 261[Parody and reception modality of Greek tragedy in Mariano Moro You will kill your mother (1999)and Sergio Blanco Kassandra (2005)]

Steacutephanie Urdician

aNtiacutegoNa 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre aNtiacutegoNa de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura 275(Antigone 1-11-14 of Bajo Flores A free version by Marcelo Maraacuten of Sophoclesrsquo Antigone)

Mariacutea Ineacutes Saravia

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman 289(Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro

MythologiaindashMythologEMata Irredectubilidad del mito en la dramaturgialatinoamericana (Estudio del teatro de Leoacuten Febres-Cordero) 305[MythologiaindashMythologemata Irreductibility of the myth in Latin-American dramaturgy

(Study of Leoacuten Febres-Corderorsquos theatre)]Carlos Dimeo

em itaacutelia

ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo de Vico Faggi El mito de Ifigenia como siacutembolo de resistencia al mal 329(ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo of Vico FaggiThe myth of Iphigenia as a symbol of resistance to evil)

Daniele Cerrato

Entre Circe y Medea Rescrituras del mito en Adriana Assini 343(Between Circe and Medea Rewriting the myth in Adriana Assini)

Mercedes Arriaga Floacuterez

coNdoMiNio Mitologico di Patrizia Monaco Una casa del Duemila con vista sul passato 351(Patrizia Monacorsquos Condominio mitologico a house of 2000 with a view to the past)

Roberto Trovato

PENEloPEidE de Patrizia Monaco la odisea de Peneacutelope a escena 367(Patrizia Monacorsquos Penelopeide Penelopersquos Odyssey on stage)

Milagro Martiacuten Clavijo

em Franccedila

Les meacutetamorphoses drsquoAriane dans ariaNE Et barbE-blEuEde Maurice Maeterlinck 383(The metamorphoses of Ariane and Barbe-Bleue by Maurice Maeterlinck)

Pascale Auraix-Jonchiegravere

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Carlos Morais

Antiacutegona ndash Matasteis para no morir Por temor el uno del otro Pero yo estaba entre vosotros invisible y vuestro hierro fratricida fue a miacute a la que hirioacute de muerte [] Vosotros me arrancasteis la libertad del amor Y ahora estoy prisionera de vuestras sombras [] iquestPor vosotros tambieacuten debo matar No no quiero morir como vosotros matando No quiero matar No quiero tener que matar para que otros vivan de la muerte Yo no quiero vivir ni morir sino ser (Bergamiacuten 1983 52)

Prisioneira do destino de seus irmatildeos que eacute tambeacutem o de todo o povo como dissemos jaacute e privada da liberdade do amor pela accedilatildeo do ferro fratricida Antiacutego-na acompanhada pelos guardas que a conduzem a Creonte no final do Ato I quer ser apenas ela proacutepria numa luta solitaacuteria consigo mesma e num permanente questionamento existencial35 que atravessa toda esta recriaccedilatildeo miacutetica que ignora muitos dos agones do arqueacutetipo sofocliano para que o conflito se centre na figura da protagonista Obedecendo ao seu sangue e recusando a lei do tirano a heroiacutena vive em suspensatildeo numa agonia sem esperanccedila entre o reino dos vivos e o reino dos mortos36 desterrada como muitos espanhoacuteis que vivem longe da paacutetria mar-ginalizados e privados de direitos (Bergamiacuten eacute um deles) o que leva Vilches de Frutos a concluir que ldquoAntiacutegona se presenta asiacute como el icono de una generacioacuten que ha sufrido un destino no deseadordquo37 Mas aleacutem dos exilados o autor pela boca de Antiacutegona natildeo esquece tambeacutem todos os que caiacutedos no campo de batalha defendendo o regime republicano democraacutetico natildeo viram ainda reconhecidos quase duas deacutecadas depois os seus direitos enquanto cidadatildeos e seres humanos

Antiacutegona ndash Vosotros habeacuteis negado ese amor con vuestra Ley con vuestras murallas con vuestra fuerza Y quereacuteis prolongar el odio maacutes allaacute de la muer-te separando sus cuerpos desangrados cuando ya la tierra ha bebido juntaacuten-dolas en una sola esa sangre suya (Bergamiacuten 1983 60)

Recusando-se a alimentar oacutedios corre-lhe no sangue a vontade de promo-ver a paz a concoacuterdia e o amor fraterno com o objetivo de superar os traumas causados pela guerra e pela ditadura que dela nasceu Por essa razatildeo Tireacutesias tal como no arqueacutetipo intercede para que Antiacutegona natildeo seja condenada porque com a sua morte pereceraacute a paz na cidade

Tiresias ndash Antiacutegona no debe morir Si mataacuteis su amor en vuestro corazoacuten matareacuteis en vosotros a todos los hombres [] Si condenaacuteis a Antiacutegona a morir destruiacutes la paz de la vida para el hombre iquestPor queacute separaacuteis a unos de otros

35 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 114-11736 Cf Bergamiacuten 1983 5537 Vilches de Frutos 2006 77

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

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Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 5: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

Conceccedilatildeo Graacutefica GraphicsRodolfo Lopes Nelson Ferreira

Infografia InfographicsNelson Ferreira

Impressatildeo Printed bySimotildees amp Linhares Lda

ISSN2182‑8814

ISBN978‑989‑26‑1297‑3

ISBN Digital978‑989‑26‑1298‑0

DOIhttpsdoiorg1014195978‑989‑26‑1298‑0

Depoacutesito Legal Legal Deposit 42182617

Tiacutetulo Title O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco‑Latino e sua recepccedilatildeo IIThe Book of Time Writing and rewriting Greek‑Latin theatre and its reception II

Coord EdsMaria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo

Editores PublishersImprensa da Universidade de CoimbraCoimbra University Presswwwucptimprensa_ucContacto Contact imprensaucptVendas online Online Saleshttplivrariadaimprensaucpt

Annablume Editora Comunicaccedilatildeo

wwwannablumecombrContato Contact annablumecombr

Coordenaccedilatildeo Editorial Editorial CoordinationImprensa da Universidade de Coimbra

copy Dezembro 2016

Trabalho publicado ao abrigo da Licenccedila This work is licensed underCreative Commons CC‑BY (httpcreativecommonsorglicensesby30ptlegalcode)

POCI2010

Annablume Editora Satildeo PauloImprensa da Universidade de CoimbraClassica Digitalia Vniversitatis Conimbrigensis httpclassicadigitaliaucptCentro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra

Seacuterie Humanitas SupplementumEstudos Monograacuteficos

A ortografia dos textos eacute da inteira responsabilidade dos autores

Projeto UIDELT001962013 ‑Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra

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O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco‑Latino e sua recepccedilatildeo IIThe Book of Time Writing and rewriting Greek‑Latin theatre and its reception II

Coord EdsMaria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo

Filiaccedilatildeo AffiliationUniversidade de Coimbra

Resumo ndash Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero‑americano

Palavras‑chaveTeatro greco‑latino encenaccedilatildeo criaccedilatildeo literaacuteria recepccedilatildeo

Abstract These two volumes collect several studies about Greek and Latin theatre (I) and its reception (II) From An‑tiquity beside the analysis of specific texts are considered aspects related with the evolution of the tragic and comic genres their agents and their civic function The reception studies (II) put together collaborators from a large geography and include a big number of case studies mainly considering literature and theatre from the latin and iberoamerican world

KeywordsGreek‑Latin theatre performance text reception

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Coordenadores

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do Teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro Tem desenvolvido vaacuterios estudos de recepccedilatildeo sobretudo a propoacutesito de autores portugueses

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Concluiu a Agregaccedilatildeo ‑ em 1995 Eacute Professora Catedraacutetica na Universidade de Coimbra desde 1998 Publicou 42 artigos em revistas especializadas e 12 trabalhos em actas de eventos possui 46 capiacutetulos de livros e 26 livros publicados Participou em 65 eventos no estrangeiro e 7 em Portugal Orientou 6 teses de doutoramento orientou 6 dissertaccedilotildees de mestrado e co‑orientou 3 nas aacutereas de Liacutenguas e Literaturas Filosofia Eacutetica e Religiatildeo Outras Humanidades e Histoacuteria e Arqueologia Recebeu 1 preacutemio eou homenagem Entre 2007 e 2013 participou em 3 projectos de investigaccedilatildeo sendo que coordenou 2 destes Actualmente participa em 3 projectos de investigaccedilatildeo (coordenaccedilatildeo ateacute 2014) sendo que coordena 1 destes Nas suas actividades profissionais interagiu com 31 colaboradores em co‑autorias de trabalhos cientiacuteficos

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo professor associado do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos dedica‑se ao estudo da liacutengua cultura e literatura latina (epigrama romance latino biografia historiografia) bem como da histoacuteria de Roma Entre os autores que tem estudado salientam‑se Marcial Suetoacutenio a Histoacuteria Augusta e Plutarco sobre os quais publicou diversos estudos e traduccedilotildees Trabalha na coordenaccedilatildeo de volumes sobre a histoacuteria de Roma No que respeita ao teatro claacutessico tem desenvolvido actividade relacionada com a traduccedilatildeo e produccedilatildeo dramaacutetica (actor encenador e consultor) no grupo de teatro Thiacuteasos e actualmente dirige a FESTEA ndash associaccedilatildeo promotora

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Editors

Maria de Faacutetima Sousa e Silva is Full Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra Her PHD was about Ancient Greek Comedy (Critics of Theatre in Ancient Greek Comedy) from then she went on researching in this same subject She published Portuguese translations with a commentary of nine of Aristophanic plays as well as of plays and the most significant fragments by Menander She also has been developping several reception studies mainly about Portuguese authors

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Agregation 1995 Full Professor of Classics at the University of Coimbra since 1998 She published 42 papers in scientific reviews 12 papers in Proceedings 46 book chapters 26 books Participacion in 65 congresses abroad and 7 in Portugal Supervision of 6 PhD theses 6 Master theses joint supervi‑sion of 3 theses in the domain of Languages and Literatures Philosophy Ethics and Religion Other Humanities History Archeology She received a prize 2007‑2013 she participated in 3 research projects (coordination until 2014) At present time she partici‑pates in 3 research projects (coordination of 1) In her professional activities she inter‑acted with 31 collaborators in joint authorships of scientific productions

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Associated Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra and researcher in the Centre of Classical and Humanistic Studies works on Latin language culture and literature (epigram Roman novel biography historiography) as well as Roman history Among his preferences are Martial Suetonius Historia Augusta and Plutarch to whom he dedicated several studies and translations He has been coordinating volumes about Roman history In relation to classical theatre he works on translation and performance (as actor director and expert) in the group Thiasos and now directs the FESTEA ‑ a promoting association

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Sumaacuterio

recepccedilatildeo em Portugal e em eSpanha

A Antiguidade Claacutessica no teatro de Gil Vicente 15(Classical Antiquity in Gil Vicentersquos theatre)

Andreacutes Joseacute Pocintildea Loacutepez

Do mito agrave trageacutedia uma interpretaccedilatildeo da ldquoIfigeacuteniardquo de Francisco Dias (1798) 29(From myth to tragedy an interpretation of Francisco Diasrsquo Iphigeneia (1798))

Maria Fernanda Brasete

Carlos Jorge Pessoa Escrita da Aacutegua No rasto dE MEdEia 43(Carlos Jorge Pessoa Writing on water Following Medearsquos steps)

Susana Hora Marques

Heacutelia Correia a dE coacutelquida 55 (Heacutelia Correia The one from Colchis)

Maria Antoacutenio Houmlrster Maria de Faacutetima Silva

Vale a pena trazer Alceste de volta agrave vida Euriacutepides e Gonccedilalo M Tavares 69(Is it worth to bring Alcestis back to life Euripides and Gonccedilalo M Tavares)

Jorge Deserto

Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona 85(Figurations of the Spanish civil war in two readings of the Antigone myth)

Carlos Morais

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje 101[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

a lagarada de Ramoacuten Otero Pedrayo ou a trageacutedia claacutessica como instrumento renovador da visatildeo da Galiza 117(Ramoacuten Otero Pedrayorsquos Lagarada

or classical tragedy as an instrument for renovation of Galiciarsquos image)Carme Fernaacutendez Peacuterez-Sanjuliaacuten

a soMbra dE orfEu de Ricardo Carvalho Calero o mito claacutessico ao serviccedilo de uma fantasia masculina 129(Orpheusrsquo shape by Ricardo Carvalho Calero classical myth serving a male phantasy)

Maria Pilar Garcia Negro

Una mujer de un tiempo distinto la fEdra (1984) de Lourdes Ortiz 141(A woman from a different time Phaedra (1948) by Lourdes Ortiz)

Aurora Loacutepez

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uNha tardintildea EN MitilENE de Andreacutes Pocintildea unha reconstruccioacuten do mundo saacutefico 155(An evening at Mitilene by Andreacutes Pocintildea a reconstruction of the Sapphic world)

Mordf Teresa Amado Rodriacuteguez

aNoMia y dikE en la aNtiacutegoNa de Soacutefocles y en aNtiacutegoNa frENtE a los juEcEs de Andreacutes Pocintildea 171(Anomia and dike in Sophoclesrsquo Antigone and Andreacutes Pocintildearsquo Antigone in front of the judges)

Noelia Cendaacuten Teijeiro

Un novo xuiacutezo a Antiacutegona 183(A new judgement of Antigone)

Iria Pedreira Sanjurjo

na ameacuterica latina

Un pueblo que mantiene viva su memoria nunca muereVersioacuten libre de las troyaNas de Euriacutepides 199(A people that preserves alive its memory never dies A free version of Euripidesrsquo Trojan Women)

Mariacutea Ineacutes Grimoldi

Recorrido generativo de las comedias de Terenciode la traduccioacuten filoloacutegica al texto espectacular 205(About the genesis of Terentiusrsquo comedies from a philological translation to a performative text)

Roacutemulo Pianacci

Orestes en Palermo El rEntildeidEro de Sergio De Cecco Versioacuten del mito en el contexto cultural de la Argentina del siglo XX 213(Orestes at Palermo El Rentildeidero by Sergio De Cecco A version of this myth in the cultural context of 19th Argentina)

Liacutea Galaacuten

Diversos aspectos de la tradicioacuten claacutesica en El carNaval dEl diablo de Juan Oscar Ponferrada 225(Different aspects of Classical tradition in Evil rsquos Carnival by Juan Oscar Ponferrada)

Ariel Arturo Herrera Alfaro

Un nuevo tiempo para Electra ElEctra al aMaNEcEr de Omar del Carlo 237(A new time for Electra Electra at dawn by Omar de Carlo)

Concepcioacuten Loacutepez Rodriacuteguez

El liacuteMitE de Alberto de Zavaliacutea Antiacutegona y la antinomia civilizacioacuten y barbarie 251(El liacutemite by Alberto de Zavaliacutea Antigone and autonomy of civilization and barbarism)

Aniacutebal A Biglieri

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La parodia modalidad de recepcioacuten de la tragedia griega en MatarAacutes a tu MadrE (1999) de Mariano Moro y kassaNdra (2005) de Sergio Blanco 261[Parody and reception modality of Greek tragedy in Mariano Moro You will kill your mother (1999)and Sergio Blanco Kassandra (2005)]

Steacutephanie Urdician

aNtiacutegoNa 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre aNtiacutegoNa de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura 275(Antigone 1-11-14 of Bajo Flores A free version by Marcelo Maraacuten of Sophoclesrsquo Antigone)

Mariacutea Ineacutes Saravia

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman 289(Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro

MythologiaindashMythologEMata Irredectubilidad del mito en la dramaturgialatinoamericana (Estudio del teatro de Leoacuten Febres-Cordero) 305[MythologiaindashMythologemata Irreductibility of the myth in Latin-American dramaturgy

(Study of Leoacuten Febres-Corderorsquos theatre)]Carlos Dimeo

em itaacutelia

ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo de Vico Faggi El mito de Ifigenia como siacutembolo de resistencia al mal 329(ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo of Vico FaggiThe myth of Iphigenia as a symbol of resistance to evil)

Daniele Cerrato

Entre Circe y Medea Rescrituras del mito en Adriana Assini 343(Between Circe and Medea Rewriting the myth in Adriana Assini)

Mercedes Arriaga Floacuterez

coNdoMiNio Mitologico di Patrizia Monaco Una casa del Duemila con vista sul passato 351(Patrizia Monacorsquos Condominio mitologico a house of 2000 with a view to the past)

Roberto Trovato

PENEloPEidE de Patrizia Monaco la odisea de Peneacutelope a escena 367(Patrizia Monacorsquos Penelopeide Penelopersquos Odyssey on stage)

Milagro Martiacuten Clavijo

em Franccedila

Les meacutetamorphoses drsquoAriane dans ariaNE Et barbE-blEuEde Maurice Maeterlinck 383(The metamorphoses of Ariane and Barbe-Bleue by Maurice Maeterlinck)

Pascale Auraix-Jonchiegravere

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Carlos Morais

Antiacutegona ndash Matasteis para no morir Por temor el uno del otro Pero yo estaba entre vosotros invisible y vuestro hierro fratricida fue a miacute a la que hirioacute de muerte [] Vosotros me arrancasteis la libertad del amor Y ahora estoy prisionera de vuestras sombras [] iquestPor vosotros tambieacuten debo matar No no quiero morir como vosotros matando No quiero matar No quiero tener que matar para que otros vivan de la muerte Yo no quiero vivir ni morir sino ser (Bergamiacuten 1983 52)

Prisioneira do destino de seus irmatildeos que eacute tambeacutem o de todo o povo como dissemos jaacute e privada da liberdade do amor pela accedilatildeo do ferro fratricida Antiacutego-na acompanhada pelos guardas que a conduzem a Creonte no final do Ato I quer ser apenas ela proacutepria numa luta solitaacuteria consigo mesma e num permanente questionamento existencial35 que atravessa toda esta recriaccedilatildeo miacutetica que ignora muitos dos agones do arqueacutetipo sofocliano para que o conflito se centre na figura da protagonista Obedecendo ao seu sangue e recusando a lei do tirano a heroiacutena vive em suspensatildeo numa agonia sem esperanccedila entre o reino dos vivos e o reino dos mortos36 desterrada como muitos espanhoacuteis que vivem longe da paacutetria mar-ginalizados e privados de direitos (Bergamiacuten eacute um deles) o que leva Vilches de Frutos a concluir que ldquoAntiacutegona se presenta asiacute como el icono de una generacioacuten que ha sufrido un destino no deseadordquo37 Mas aleacutem dos exilados o autor pela boca de Antiacutegona natildeo esquece tambeacutem todos os que caiacutedos no campo de batalha defendendo o regime republicano democraacutetico natildeo viram ainda reconhecidos quase duas deacutecadas depois os seus direitos enquanto cidadatildeos e seres humanos

Antiacutegona ndash Vosotros habeacuteis negado ese amor con vuestra Ley con vuestras murallas con vuestra fuerza Y quereacuteis prolongar el odio maacutes allaacute de la muer-te separando sus cuerpos desangrados cuando ya la tierra ha bebido juntaacuten-dolas en una sola esa sangre suya (Bergamiacuten 1983 60)

Recusando-se a alimentar oacutedios corre-lhe no sangue a vontade de promo-ver a paz a concoacuterdia e o amor fraterno com o objetivo de superar os traumas causados pela guerra e pela ditadura que dela nasceu Por essa razatildeo Tireacutesias tal como no arqueacutetipo intercede para que Antiacutegona natildeo seja condenada porque com a sua morte pereceraacute a paz na cidade

Tiresias ndash Antiacutegona no debe morir Si mataacuteis su amor en vuestro corazoacuten matareacuteis en vosotros a todos los hombres [] Si condenaacuteis a Antiacutegona a morir destruiacutes la paz de la vida para el hombre iquestPor queacute separaacuteis a unos de otros

35 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 114-11736 Cf Bergamiacuten 1983 5537 Vilches de Frutos 2006 77

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

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Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 6: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

O Livro do Tempo Escritas e reescritas Teatro Greco‑Latino e sua recepccedilatildeo IIThe Book of Time Writing and rewriting Greek‑Latin theatre and its reception II

Coord EdsMaria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo

Filiaccedilatildeo AffiliationUniversidade de Coimbra

Resumo ndash Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero‑americano

Palavras‑chaveTeatro greco‑latino encenaccedilatildeo criaccedilatildeo literaacuteria recepccedilatildeo

Abstract These two volumes collect several studies about Greek and Latin theatre (I) and its reception (II) From An‑tiquity beside the analysis of specific texts are considered aspects related with the evolution of the tragic and comic genres their agents and their civic function The reception studies (II) put together collaborators from a large geography and include a big number of case studies mainly considering literature and theatre from the latin and iberoamerican world

KeywordsGreek‑Latin theatre performance text reception

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Coordenadores

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do Teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro Tem desenvolvido vaacuterios estudos de recepccedilatildeo sobretudo a propoacutesito de autores portugueses

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Concluiu a Agregaccedilatildeo ‑ em 1995 Eacute Professora Catedraacutetica na Universidade de Coimbra desde 1998 Publicou 42 artigos em revistas especializadas e 12 trabalhos em actas de eventos possui 46 capiacutetulos de livros e 26 livros publicados Participou em 65 eventos no estrangeiro e 7 em Portugal Orientou 6 teses de doutoramento orientou 6 dissertaccedilotildees de mestrado e co‑orientou 3 nas aacutereas de Liacutenguas e Literaturas Filosofia Eacutetica e Religiatildeo Outras Humanidades e Histoacuteria e Arqueologia Recebeu 1 preacutemio eou homenagem Entre 2007 e 2013 participou em 3 projectos de investigaccedilatildeo sendo que coordenou 2 destes Actualmente participa em 3 projectos de investigaccedilatildeo (coordenaccedilatildeo ateacute 2014) sendo que coordena 1 destes Nas suas actividades profissionais interagiu com 31 colaboradores em co‑autorias de trabalhos cientiacuteficos

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo professor associado do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos dedica‑se ao estudo da liacutengua cultura e literatura latina (epigrama romance latino biografia historiografia) bem como da histoacuteria de Roma Entre os autores que tem estudado salientam‑se Marcial Suetoacutenio a Histoacuteria Augusta e Plutarco sobre os quais publicou diversos estudos e traduccedilotildees Trabalha na coordenaccedilatildeo de volumes sobre a histoacuteria de Roma No que respeita ao teatro claacutessico tem desenvolvido actividade relacionada com a traduccedilatildeo e produccedilatildeo dramaacutetica (actor encenador e consultor) no grupo de teatro Thiacuteasos e actualmente dirige a FESTEA ndash associaccedilatildeo promotora

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Editors

Maria de Faacutetima Sousa e Silva is Full Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra Her PHD was about Ancient Greek Comedy (Critics of Theatre in Ancient Greek Comedy) from then she went on researching in this same subject She published Portuguese translations with a commentary of nine of Aristophanic plays as well as of plays and the most significant fragments by Menander She also has been developping several reception studies mainly about Portuguese authors

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Agregation 1995 Full Professor of Classics at the University of Coimbra since 1998 She published 42 papers in scientific reviews 12 papers in Proceedings 46 book chapters 26 books Participacion in 65 congresses abroad and 7 in Portugal Supervision of 6 PhD theses 6 Master theses joint supervi‑sion of 3 theses in the domain of Languages and Literatures Philosophy Ethics and Religion Other Humanities History Archeology She received a prize 2007‑2013 she participated in 3 research projects (coordination until 2014) At present time she partici‑pates in 3 research projects (coordination of 1) In her professional activities she inter‑acted with 31 collaborators in joint authorships of scientific productions

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Associated Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra and researcher in the Centre of Classical and Humanistic Studies works on Latin language culture and literature (epigram Roman novel biography historiography) as well as Roman history Among his preferences are Martial Suetonius Historia Augusta and Plutarch to whom he dedicated several studies and translations He has been coordinating volumes about Roman history In relation to classical theatre he works on translation and performance (as actor director and expert) in the group Thiasos and now directs the FESTEA ‑ a promoting association

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Sumaacuterio

recepccedilatildeo em Portugal e em eSpanha

A Antiguidade Claacutessica no teatro de Gil Vicente 15(Classical Antiquity in Gil Vicentersquos theatre)

Andreacutes Joseacute Pocintildea Loacutepez

Do mito agrave trageacutedia uma interpretaccedilatildeo da ldquoIfigeacuteniardquo de Francisco Dias (1798) 29(From myth to tragedy an interpretation of Francisco Diasrsquo Iphigeneia (1798))

Maria Fernanda Brasete

Carlos Jorge Pessoa Escrita da Aacutegua No rasto dE MEdEia 43(Carlos Jorge Pessoa Writing on water Following Medearsquos steps)

Susana Hora Marques

Heacutelia Correia a dE coacutelquida 55 (Heacutelia Correia The one from Colchis)

Maria Antoacutenio Houmlrster Maria de Faacutetima Silva

Vale a pena trazer Alceste de volta agrave vida Euriacutepides e Gonccedilalo M Tavares 69(Is it worth to bring Alcestis back to life Euripides and Gonccedilalo M Tavares)

Jorge Deserto

Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona 85(Figurations of the Spanish civil war in two readings of the Antigone myth)

Carlos Morais

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje 101[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

a lagarada de Ramoacuten Otero Pedrayo ou a trageacutedia claacutessica como instrumento renovador da visatildeo da Galiza 117(Ramoacuten Otero Pedrayorsquos Lagarada

or classical tragedy as an instrument for renovation of Galiciarsquos image)Carme Fernaacutendez Peacuterez-Sanjuliaacuten

a soMbra dE orfEu de Ricardo Carvalho Calero o mito claacutessico ao serviccedilo de uma fantasia masculina 129(Orpheusrsquo shape by Ricardo Carvalho Calero classical myth serving a male phantasy)

Maria Pilar Garcia Negro

Una mujer de un tiempo distinto la fEdra (1984) de Lourdes Ortiz 141(A woman from a different time Phaedra (1948) by Lourdes Ortiz)

Aurora Loacutepez

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uNha tardintildea EN MitilENE de Andreacutes Pocintildea unha reconstruccioacuten do mundo saacutefico 155(An evening at Mitilene by Andreacutes Pocintildea a reconstruction of the Sapphic world)

Mordf Teresa Amado Rodriacuteguez

aNoMia y dikE en la aNtiacutegoNa de Soacutefocles y en aNtiacutegoNa frENtE a los juEcEs de Andreacutes Pocintildea 171(Anomia and dike in Sophoclesrsquo Antigone and Andreacutes Pocintildearsquo Antigone in front of the judges)

Noelia Cendaacuten Teijeiro

Un novo xuiacutezo a Antiacutegona 183(A new judgement of Antigone)

Iria Pedreira Sanjurjo

na ameacuterica latina

Un pueblo que mantiene viva su memoria nunca muereVersioacuten libre de las troyaNas de Euriacutepides 199(A people that preserves alive its memory never dies A free version of Euripidesrsquo Trojan Women)

Mariacutea Ineacutes Grimoldi

Recorrido generativo de las comedias de Terenciode la traduccioacuten filoloacutegica al texto espectacular 205(About the genesis of Terentiusrsquo comedies from a philological translation to a performative text)

Roacutemulo Pianacci

Orestes en Palermo El rEntildeidEro de Sergio De Cecco Versioacuten del mito en el contexto cultural de la Argentina del siglo XX 213(Orestes at Palermo El Rentildeidero by Sergio De Cecco A version of this myth in the cultural context of 19th Argentina)

Liacutea Galaacuten

Diversos aspectos de la tradicioacuten claacutesica en El carNaval dEl diablo de Juan Oscar Ponferrada 225(Different aspects of Classical tradition in Evil rsquos Carnival by Juan Oscar Ponferrada)

Ariel Arturo Herrera Alfaro

Un nuevo tiempo para Electra ElEctra al aMaNEcEr de Omar del Carlo 237(A new time for Electra Electra at dawn by Omar de Carlo)

Concepcioacuten Loacutepez Rodriacuteguez

El liacuteMitE de Alberto de Zavaliacutea Antiacutegona y la antinomia civilizacioacuten y barbarie 251(El liacutemite by Alberto de Zavaliacutea Antigone and autonomy of civilization and barbarism)

Aniacutebal A Biglieri

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La parodia modalidad de recepcioacuten de la tragedia griega en MatarAacutes a tu MadrE (1999) de Mariano Moro y kassaNdra (2005) de Sergio Blanco 261[Parody and reception modality of Greek tragedy in Mariano Moro You will kill your mother (1999)and Sergio Blanco Kassandra (2005)]

Steacutephanie Urdician

aNtiacutegoNa 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre aNtiacutegoNa de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura 275(Antigone 1-11-14 of Bajo Flores A free version by Marcelo Maraacuten of Sophoclesrsquo Antigone)

Mariacutea Ineacutes Saravia

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman 289(Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro

MythologiaindashMythologEMata Irredectubilidad del mito en la dramaturgialatinoamericana (Estudio del teatro de Leoacuten Febres-Cordero) 305[MythologiaindashMythologemata Irreductibility of the myth in Latin-American dramaturgy

(Study of Leoacuten Febres-Corderorsquos theatre)]Carlos Dimeo

em itaacutelia

ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo de Vico Faggi El mito de Ifigenia como siacutembolo de resistencia al mal 329(ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo of Vico FaggiThe myth of Iphigenia as a symbol of resistance to evil)

Daniele Cerrato

Entre Circe y Medea Rescrituras del mito en Adriana Assini 343(Between Circe and Medea Rewriting the myth in Adriana Assini)

Mercedes Arriaga Floacuterez

coNdoMiNio Mitologico di Patrizia Monaco Una casa del Duemila con vista sul passato 351(Patrizia Monacorsquos Condominio mitologico a house of 2000 with a view to the past)

Roberto Trovato

PENEloPEidE de Patrizia Monaco la odisea de Peneacutelope a escena 367(Patrizia Monacorsquos Penelopeide Penelopersquos Odyssey on stage)

Milagro Martiacuten Clavijo

em Franccedila

Les meacutetamorphoses drsquoAriane dans ariaNE Et barbE-blEuEde Maurice Maeterlinck 383(The metamorphoses of Ariane and Barbe-Bleue by Maurice Maeterlinck)

Pascale Auraix-Jonchiegravere

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Carlos Morais

Antiacutegona ndash Matasteis para no morir Por temor el uno del otro Pero yo estaba entre vosotros invisible y vuestro hierro fratricida fue a miacute a la que hirioacute de muerte [] Vosotros me arrancasteis la libertad del amor Y ahora estoy prisionera de vuestras sombras [] iquestPor vosotros tambieacuten debo matar No no quiero morir como vosotros matando No quiero matar No quiero tener que matar para que otros vivan de la muerte Yo no quiero vivir ni morir sino ser (Bergamiacuten 1983 52)

Prisioneira do destino de seus irmatildeos que eacute tambeacutem o de todo o povo como dissemos jaacute e privada da liberdade do amor pela accedilatildeo do ferro fratricida Antiacutego-na acompanhada pelos guardas que a conduzem a Creonte no final do Ato I quer ser apenas ela proacutepria numa luta solitaacuteria consigo mesma e num permanente questionamento existencial35 que atravessa toda esta recriaccedilatildeo miacutetica que ignora muitos dos agones do arqueacutetipo sofocliano para que o conflito se centre na figura da protagonista Obedecendo ao seu sangue e recusando a lei do tirano a heroiacutena vive em suspensatildeo numa agonia sem esperanccedila entre o reino dos vivos e o reino dos mortos36 desterrada como muitos espanhoacuteis que vivem longe da paacutetria mar-ginalizados e privados de direitos (Bergamiacuten eacute um deles) o que leva Vilches de Frutos a concluir que ldquoAntiacutegona se presenta asiacute como el icono de una generacioacuten que ha sufrido un destino no deseadordquo37 Mas aleacutem dos exilados o autor pela boca de Antiacutegona natildeo esquece tambeacutem todos os que caiacutedos no campo de batalha defendendo o regime republicano democraacutetico natildeo viram ainda reconhecidos quase duas deacutecadas depois os seus direitos enquanto cidadatildeos e seres humanos

Antiacutegona ndash Vosotros habeacuteis negado ese amor con vuestra Ley con vuestras murallas con vuestra fuerza Y quereacuteis prolongar el odio maacutes allaacute de la muer-te separando sus cuerpos desangrados cuando ya la tierra ha bebido juntaacuten-dolas en una sola esa sangre suya (Bergamiacuten 1983 60)

Recusando-se a alimentar oacutedios corre-lhe no sangue a vontade de promo-ver a paz a concoacuterdia e o amor fraterno com o objetivo de superar os traumas causados pela guerra e pela ditadura que dela nasceu Por essa razatildeo Tireacutesias tal como no arqueacutetipo intercede para que Antiacutegona natildeo seja condenada porque com a sua morte pereceraacute a paz na cidade

Tiresias ndash Antiacutegona no debe morir Si mataacuteis su amor en vuestro corazoacuten matareacuteis en vosotros a todos los hombres [] Si condenaacuteis a Antiacutegona a morir destruiacutes la paz de la vida para el hombre iquestPor queacute separaacuteis a unos de otros

35 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 114-11736 Cf Bergamiacuten 1983 5537 Vilches de Frutos 2006 77

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

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robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 7: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

Coordenadores

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do Teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro Tem desenvolvido vaacuterios estudos de recepccedilatildeo sobretudo a propoacutesito de autores portugueses

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Concluiu a Agregaccedilatildeo ‑ em 1995 Eacute Professora Catedraacutetica na Universidade de Coimbra desde 1998 Publicou 42 artigos em revistas especializadas e 12 trabalhos em actas de eventos possui 46 capiacutetulos de livros e 26 livros publicados Participou em 65 eventos no estrangeiro e 7 em Portugal Orientou 6 teses de doutoramento orientou 6 dissertaccedilotildees de mestrado e co‑orientou 3 nas aacutereas de Liacutenguas e Literaturas Filosofia Eacutetica e Religiatildeo Outras Humanidades e Histoacuteria e Arqueologia Recebeu 1 preacutemio eou homenagem Entre 2007 e 2013 participou em 3 projectos de investigaccedilatildeo sendo que coordenou 2 destes Actualmente participa em 3 projectos de investigaccedilatildeo (coordenaccedilatildeo ateacute 2014) sendo que coordena 1 destes Nas suas actividades profissionais interagiu com 31 colaboradores em co‑autorias de trabalhos cientiacuteficos

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo professor associado do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos dedica‑se ao estudo da liacutengua cultura e literatura latina (epigrama romance latino biografia historiografia) bem como da histoacuteria de Roma Entre os autores que tem estudado salientam‑se Marcial Suetoacutenio a Histoacuteria Augusta e Plutarco sobre os quais publicou diversos estudos e traduccedilotildees Trabalha na coordenaccedilatildeo de volumes sobre a histoacuteria de Roma No que respeita ao teatro claacutessico tem desenvolvido actividade relacionada com a traduccedilatildeo e produccedilatildeo dramaacutetica (actor encenador e consultor) no grupo de teatro Thiacuteasos e actualmente dirige a FESTEA ndash associaccedilatildeo promotora

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Editors

Maria de Faacutetima Sousa e Silva is Full Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra Her PHD was about Ancient Greek Comedy (Critics of Theatre in Ancient Greek Comedy) from then she went on researching in this same subject She published Portuguese translations with a commentary of nine of Aristophanic plays as well as of plays and the most significant fragments by Menander She also has been developping several reception studies mainly about Portuguese authors

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Agregation 1995 Full Professor of Classics at the University of Coimbra since 1998 She published 42 papers in scientific reviews 12 papers in Proceedings 46 book chapters 26 books Participacion in 65 congresses abroad and 7 in Portugal Supervision of 6 PhD theses 6 Master theses joint supervi‑sion of 3 theses in the domain of Languages and Literatures Philosophy Ethics and Religion Other Humanities History Archeology She received a prize 2007‑2013 she participated in 3 research projects (coordination until 2014) At present time she partici‑pates in 3 research projects (coordination of 1) In her professional activities she inter‑acted with 31 collaborators in joint authorships of scientific productions

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Associated Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra and researcher in the Centre of Classical and Humanistic Studies works on Latin language culture and literature (epigram Roman novel biography historiography) as well as Roman history Among his preferences are Martial Suetonius Historia Augusta and Plutarch to whom he dedicated several studies and translations He has been coordinating volumes about Roman history In relation to classical theatre he works on translation and performance (as actor director and expert) in the group Thiasos and now directs the FESTEA ‑ a promoting association

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Sumaacuterio

recepccedilatildeo em Portugal e em eSpanha

A Antiguidade Claacutessica no teatro de Gil Vicente 15(Classical Antiquity in Gil Vicentersquos theatre)

Andreacutes Joseacute Pocintildea Loacutepez

Do mito agrave trageacutedia uma interpretaccedilatildeo da ldquoIfigeacuteniardquo de Francisco Dias (1798) 29(From myth to tragedy an interpretation of Francisco Diasrsquo Iphigeneia (1798))

Maria Fernanda Brasete

Carlos Jorge Pessoa Escrita da Aacutegua No rasto dE MEdEia 43(Carlos Jorge Pessoa Writing on water Following Medearsquos steps)

Susana Hora Marques

Heacutelia Correia a dE coacutelquida 55 (Heacutelia Correia The one from Colchis)

Maria Antoacutenio Houmlrster Maria de Faacutetima Silva

Vale a pena trazer Alceste de volta agrave vida Euriacutepides e Gonccedilalo M Tavares 69(Is it worth to bring Alcestis back to life Euripides and Gonccedilalo M Tavares)

Jorge Deserto

Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona 85(Figurations of the Spanish civil war in two readings of the Antigone myth)

Carlos Morais

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje 101[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

a lagarada de Ramoacuten Otero Pedrayo ou a trageacutedia claacutessica como instrumento renovador da visatildeo da Galiza 117(Ramoacuten Otero Pedrayorsquos Lagarada

or classical tragedy as an instrument for renovation of Galiciarsquos image)Carme Fernaacutendez Peacuterez-Sanjuliaacuten

a soMbra dE orfEu de Ricardo Carvalho Calero o mito claacutessico ao serviccedilo de uma fantasia masculina 129(Orpheusrsquo shape by Ricardo Carvalho Calero classical myth serving a male phantasy)

Maria Pilar Garcia Negro

Una mujer de un tiempo distinto la fEdra (1984) de Lourdes Ortiz 141(A woman from a different time Phaedra (1948) by Lourdes Ortiz)

Aurora Loacutepez

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uNha tardintildea EN MitilENE de Andreacutes Pocintildea unha reconstruccioacuten do mundo saacutefico 155(An evening at Mitilene by Andreacutes Pocintildea a reconstruction of the Sapphic world)

Mordf Teresa Amado Rodriacuteguez

aNoMia y dikE en la aNtiacutegoNa de Soacutefocles y en aNtiacutegoNa frENtE a los juEcEs de Andreacutes Pocintildea 171(Anomia and dike in Sophoclesrsquo Antigone and Andreacutes Pocintildearsquo Antigone in front of the judges)

Noelia Cendaacuten Teijeiro

Un novo xuiacutezo a Antiacutegona 183(A new judgement of Antigone)

Iria Pedreira Sanjurjo

na ameacuterica latina

Un pueblo que mantiene viva su memoria nunca muereVersioacuten libre de las troyaNas de Euriacutepides 199(A people that preserves alive its memory never dies A free version of Euripidesrsquo Trojan Women)

Mariacutea Ineacutes Grimoldi

Recorrido generativo de las comedias de Terenciode la traduccioacuten filoloacutegica al texto espectacular 205(About the genesis of Terentiusrsquo comedies from a philological translation to a performative text)

Roacutemulo Pianacci

Orestes en Palermo El rEntildeidEro de Sergio De Cecco Versioacuten del mito en el contexto cultural de la Argentina del siglo XX 213(Orestes at Palermo El Rentildeidero by Sergio De Cecco A version of this myth in the cultural context of 19th Argentina)

Liacutea Galaacuten

Diversos aspectos de la tradicioacuten claacutesica en El carNaval dEl diablo de Juan Oscar Ponferrada 225(Different aspects of Classical tradition in Evil rsquos Carnival by Juan Oscar Ponferrada)

Ariel Arturo Herrera Alfaro

Un nuevo tiempo para Electra ElEctra al aMaNEcEr de Omar del Carlo 237(A new time for Electra Electra at dawn by Omar de Carlo)

Concepcioacuten Loacutepez Rodriacuteguez

El liacuteMitE de Alberto de Zavaliacutea Antiacutegona y la antinomia civilizacioacuten y barbarie 251(El liacutemite by Alberto de Zavaliacutea Antigone and autonomy of civilization and barbarism)

Aniacutebal A Biglieri

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La parodia modalidad de recepcioacuten de la tragedia griega en MatarAacutes a tu MadrE (1999) de Mariano Moro y kassaNdra (2005) de Sergio Blanco 261[Parody and reception modality of Greek tragedy in Mariano Moro You will kill your mother (1999)and Sergio Blanco Kassandra (2005)]

Steacutephanie Urdician

aNtiacutegoNa 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre aNtiacutegoNa de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura 275(Antigone 1-11-14 of Bajo Flores A free version by Marcelo Maraacuten of Sophoclesrsquo Antigone)

Mariacutea Ineacutes Saravia

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman 289(Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro

MythologiaindashMythologEMata Irredectubilidad del mito en la dramaturgialatinoamericana (Estudio del teatro de Leoacuten Febres-Cordero) 305[MythologiaindashMythologemata Irreductibility of the myth in Latin-American dramaturgy

(Study of Leoacuten Febres-Corderorsquos theatre)]Carlos Dimeo

em itaacutelia

ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo de Vico Faggi El mito de Ifigenia como siacutembolo de resistencia al mal 329(ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo of Vico FaggiThe myth of Iphigenia as a symbol of resistance to evil)

Daniele Cerrato

Entre Circe y Medea Rescrituras del mito en Adriana Assini 343(Between Circe and Medea Rewriting the myth in Adriana Assini)

Mercedes Arriaga Floacuterez

coNdoMiNio Mitologico di Patrizia Monaco Una casa del Duemila con vista sul passato 351(Patrizia Monacorsquos Condominio mitologico a house of 2000 with a view to the past)

Roberto Trovato

PENEloPEidE de Patrizia Monaco la odisea de Peneacutelope a escena 367(Patrizia Monacorsquos Penelopeide Penelopersquos Odyssey on stage)

Milagro Martiacuten Clavijo

em Franccedila

Les meacutetamorphoses drsquoAriane dans ariaNE Et barbE-blEuEde Maurice Maeterlinck 383(The metamorphoses of Ariane and Barbe-Bleue by Maurice Maeterlinck)

Pascale Auraix-Jonchiegravere

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Carlos Morais

Antiacutegona ndash Matasteis para no morir Por temor el uno del otro Pero yo estaba entre vosotros invisible y vuestro hierro fratricida fue a miacute a la que hirioacute de muerte [] Vosotros me arrancasteis la libertad del amor Y ahora estoy prisionera de vuestras sombras [] iquestPor vosotros tambieacuten debo matar No no quiero morir como vosotros matando No quiero matar No quiero tener que matar para que otros vivan de la muerte Yo no quiero vivir ni morir sino ser (Bergamiacuten 1983 52)

Prisioneira do destino de seus irmatildeos que eacute tambeacutem o de todo o povo como dissemos jaacute e privada da liberdade do amor pela accedilatildeo do ferro fratricida Antiacutego-na acompanhada pelos guardas que a conduzem a Creonte no final do Ato I quer ser apenas ela proacutepria numa luta solitaacuteria consigo mesma e num permanente questionamento existencial35 que atravessa toda esta recriaccedilatildeo miacutetica que ignora muitos dos agones do arqueacutetipo sofocliano para que o conflito se centre na figura da protagonista Obedecendo ao seu sangue e recusando a lei do tirano a heroiacutena vive em suspensatildeo numa agonia sem esperanccedila entre o reino dos vivos e o reino dos mortos36 desterrada como muitos espanhoacuteis que vivem longe da paacutetria mar-ginalizados e privados de direitos (Bergamiacuten eacute um deles) o que leva Vilches de Frutos a concluir que ldquoAntiacutegona se presenta asiacute como el icono de una generacioacuten que ha sufrido un destino no deseadordquo37 Mas aleacutem dos exilados o autor pela boca de Antiacutegona natildeo esquece tambeacutem todos os que caiacutedos no campo de batalha defendendo o regime republicano democraacutetico natildeo viram ainda reconhecidos quase duas deacutecadas depois os seus direitos enquanto cidadatildeos e seres humanos

Antiacutegona ndash Vosotros habeacuteis negado ese amor con vuestra Ley con vuestras murallas con vuestra fuerza Y quereacuteis prolongar el odio maacutes allaacute de la muer-te separando sus cuerpos desangrados cuando ya la tierra ha bebido juntaacuten-dolas en una sola esa sangre suya (Bergamiacuten 1983 60)

Recusando-se a alimentar oacutedios corre-lhe no sangue a vontade de promo-ver a paz a concoacuterdia e o amor fraterno com o objetivo de superar os traumas causados pela guerra e pela ditadura que dela nasceu Por essa razatildeo Tireacutesias tal como no arqueacutetipo intercede para que Antiacutegona natildeo seja condenada porque com a sua morte pereceraacute a paz na cidade

Tiresias ndash Antiacutegona no debe morir Si mataacuteis su amor en vuestro corazoacuten matareacuteis en vosotros a todos los hombres [] Si condenaacuteis a Antiacutegona a morir destruiacutes la paz de la vida para el hombre iquestPor queacute separaacuteis a unos de otros

35 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 114-11736 Cf Bergamiacuten 1983 5537 Vilches de Frutos 2006 77

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

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robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 8: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

Editors

Maria de Faacutetima Sousa e Silva is Full Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra Her PHD was about Ancient Greek Comedy (Critics of Theatre in Ancient Greek Comedy) from then she went on researching in this same subject She published Portuguese translations with a commentary of nine of Aristophanic plays as well as of plays and the most significant fragments by Menander She also has been developping several reception studies mainly about Portuguese authors

Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho Agregation 1995 Full Professor of Classics at the University of Coimbra since 1998 She published 42 papers in scientific reviews 12 papers in Proceedings 46 book chapters 26 books Participacion in 65 congresses abroad and 7 in Portugal Supervision of 6 PhD theses 6 Master theses joint supervi‑sion of 3 theses in the domain of Languages and Literatures Philosophy Ethics and Religion Other Humanities History Archeology She received a prize 2007‑2013 she participated in 3 research projects (coordination until 2014) At present time she partici‑pates in 3 research projects (coordination of 1) In her professional activities she inter‑acted with 31 collaborators in joint authorships of scientific productions

Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Associated Professor of the Institute of Classical Studies University of Coimbra and researcher in the Centre of Classical and Humanistic Studies works on Latin language culture and literature (epigram Roman novel biography historiography) as well as Roman history Among his preferences are Martial Suetonius Historia Augusta and Plutarch to whom he dedicated several studies and translations He has been coordinating volumes about Roman history In relation to classical theatre he works on translation and performance (as actor director and expert) in the group Thiasos and now directs the FESTEA ‑ a promoting association

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Sumaacuterio

recepccedilatildeo em Portugal e em eSpanha

A Antiguidade Claacutessica no teatro de Gil Vicente 15(Classical Antiquity in Gil Vicentersquos theatre)

Andreacutes Joseacute Pocintildea Loacutepez

Do mito agrave trageacutedia uma interpretaccedilatildeo da ldquoIfigeacuteniardquo de Francisco Dias (1798) 29(From myth to tragedy an interpretation of Francisco Diasrsquo Iphigeneia (1798))

Maria Fernanda Brasete

Carlos Jorge Pessoa Escrita da Aacutegua No rasto dE MEdEia 43(Carlos Jorge Pessoa Writing on water Following Medearsquos steps)

Susana Hora Marques

Heacutelia Correia a dE coacutelquida 55 (Heacutelia Correia The one from Colchis)

Maria Antoacutenio Houmlrster Maria de Faacutetima Silva

Vale a pena trazer Alceste de volta agrave vida Euriacutepides e Gonccedilalo M Tavares 69(Is it worth to bring Alcestis back to life Euripides and Gonccedilalo M Tavares)

Jorge Deserto

Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona 85(Figurations of the Spanish civil war in two readings of the Antigone myth)

Carlos Morais

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje 101[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

a lagarada de Ramoacuten Otero Pedrayo ou a trageacutedia claacutessica como instrumento renovador da visatildeo da Galiza 117(Ramoacuten Otero Pedrayorsquos Lagarada

or classical tragedy as an instrument for renovation of Galiciarsquos image)Carme Fernaacutendez Peacuterez-Sanjuliaacuten

a soMbra dE orfEu de Ricardo Carvalho Calero o mito claacutessico ao serviccedilo de uma fantasia masculina 129(Orpheusrsquo shape by Ricardo Carvalho Calero classical myth serving a male phantasy)

Maria Pilar Garcia Negro

Una mujer de un tiempo distinto la fEdra (1984) de Lourdes Ortiz 141(A woman from a different time Phaedra (1948) by Lourdes Ortiz)

Aurora Loacutepez

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uNha tardintildea EN MitilENE de Andreacutes Pocintildea unha reconstruccioacuten do mundo saacutefico 155(An evening at Mitilene by Andreacutes Pocintildea a reconstruction of the Sapphic world)

Mordf Teresa Amado Rodriacuteguez

aNoMia y dikE en la aNtiacutegoNa de Soacutefocles y en aNtiacutegoNa frENtE a los juEcEs de Andreacutes Pocintildea 171(Anomia and dike in Sophoclesrsquo Antigone and Andreacutes Pocintildearsquo Antigone in front of the judges)

Noelia Cendaacuten Teijeiro

Un novo xuiacutezo a Antiacutegona 183(A new judgement of Antigone)

Iria Pedreira Sanjurjo

na ameacuterica latina

Un pueblo que mantiene viva su memoria nunca muereVersioacuten libre de las troyaNas de Euriacutepides 199(A people that preserves alive its memory never dies A free version of Euripidesrsquo Trojan Women)

Mariacutea Ineacutes Grimoldi

Recorrido generativo de las comedias de Terenciode la traduccioacuten filoloacutegica al texto espectacular 205(About the genesis of Terentiusrsquo comedies from a philological translation to a performative text)

Roacutemulo Pianacci

Orestes en Palermo El rEntildeidEro de Sergio De Cecco Versioacuten del mito en el contexto cultural de la Argentina del siglo XX 213(Orestes at Palermo El Rentildeidero by Sergio De Cecco A version of this myth in the cultural context of 19th Argentina)

Liacutea Galaacuten

Diversos aspectos de la tradicioacuten claacutesica en El carNaval dEl diablo de Juan Oscar Ponferrada 225(Different aspects of Classical tradition in Evil rsquos Carnival by Juan Oscar Ponferrada)

Ariel Arturo Herrera Alfaro

Un nuevo tiempo para Electra ElEctra al aMaNEcEr de Omar del Carlo 237(A new time for Electra Electra at dawn by Omar de Carlo)

Concepcioacuten Loacutepez Rodriacuteguez

El liacuteMitE de Alberto de Zavaliacutea Antiacutegona y la antinomia civilizacioacuten y barbarie 251(El liacutemite by Alberto de Zavaliacutea Antigone and autonomy of civilization and barbarism)

Aniacutebal A Biglieri

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La parodia modalidad de recepcioacuten de la tragedia griega en MatarAacutes a tu MadrE (1999) de Mariano Moro y kassaNdra (2005) de Sergio Blanco 261[Parody and reception modality of Greek tragedy in Mariano Moro You will kill your mother (1999)and Sergio Blanco Kassandra (2005)]

Steacutephanie Urdician

aNtiacutegoNa 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre aNtiacutegoNa de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura 275(Antigone 1-11-14 of Bajo Flores A free version by Marcelo Maraacuten of Sophoclesrsquo Antigone)

Mariacutea Ineacutes Saravia

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman 289(Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro

MythologiaindashMythologEMata Irredectubilidad del mito en la dramaturgialatinoamericana (Estudio del teatro de Leoacuten Febres-Cordero) 305[MythologiaindashMythologemata Irreductibility of the myth in Latin-American dramaturgy

(Study of Leoacuten Febres-Corderorsquos theatre)]Carlos Dimeo

em itaacutelia

ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo de Vico Faggi El mito de Ifigenia como siacutembolo de resistencia al mal 329(ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo of Vico FaggiThe myth of Iphigenia as a symbol of resistance to evil)

Daniele Cerrato

Entre Circe y Medea Rescrituras del mito en Adriana Assini 343(Between Circe and Medea Rewriting the myth in Adriana Assini)

Mercedes Arriaga Floacuterez

coNdoMiNio Mitologico di Patrizia Monaco Una casa del Duemila con vista sul passato 351(Patrizia Monacorsquos Condominio mitologico a house of 2000 with a view to the past)

Roberto Trovato

PENEloPEidE de Patrizia Monaco la odisea de Peneacutelope a escena 367(Patrizia Monacorsquos Penelopeide Penelopersquos Odyssey on stage)

Milagro Martiacuten Clavijo

em Franccedila

Les meacutetamorphoses drsquoAriane dans ariaNE Et barbE-blEuEde Maurice Maeterlinck 383(The metamorphoses of Ariane and Barbe-Bleue by Maurice Maeterlinck)

Pascale Auraix-Jonchiegravere

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Carlos Morais

Antiacutegona ndash Matasteis para no morir Por temor el uno del otro Pero yo estaba entre vosotros invisible y vuestro hierro fratricida fue a miacute a la que hirioacute de muerte [] Vosotros me arrancasteis la libertad del amor Y ahora estoy prisionera de vuestras sombras [] iquestPor vosotros tambieacuten debo matar No no quiero morir como vosotros matando No quiero matar No quiero tener que matar para que otros vivan de la muerte Yo no quiero vivir ni morir sino ser (Bergamiacuten 1983 52)

Prisioneira do destino de seus irmatildeos que eacute tambeacutem o de todo o povo como dissemos jaacute e privada da liberdade do amor pela accedilatildeo do ferro fratricida Antiacutego-na acompanhada pelos guardas que a conduzem a Creonte no final do Ato I quer ser apenas ela proacutepria numa luta solitaacuteria consigo mesma e num permanente questionamento existencial35 que atravessa toda esta recriaccedilatildeo miacutetica que ignora muitos dos agones do arqueacutetipo sofocliano para que o conflito se centre na figura da protagonista Obedecendo ao seu sangue e recusando a lei do tirano a heroiacutena vive em suspensatildeo numa agonia sem esperanccedila entre o reino dos vivos e o reino dos mortos36 desterrada como muitos espanhoacuteis que vivem longe da paacutetria mar-ginalizados e privados de direitos (Bergamiacuten eacute um deles) o que leva Vilches de Frutos a concluir que ldquoAntiacutegona se presenta asiacute como el icono de una generacioacuten que ha sufrido un destino no deseadordquo37 Mas aleacutem dos exilados o autor pela boca de Antiacutegona natildeo esquece tambeacutem todos os que caiacutedos no campo de batalha defendendo o regime republicano democraacutetico natildeo viram ainda reconhecidos quase duas deacutecadas depois os seus direitos enquanto cidadatildeos e seres humanos

Antiacutegona ndash Vosotros habeacuteis negado ese amor con vuestra Ley con vuestras murallas con vuestra fuerza Y quereacuteis prolongar el odio maacutes allaacute de la muer-te separando sus cuerpos desangrados cuando ya la tierra ha bebido juntaacuten-dolas en una sola esa sangre suya (Bergamiacuten 1983 60)

Recusando-se a alimentar oacutedios corre-lhe no sangue a vontade de promo-ver a paz a concoacuterdia e o amor fraterno com o objetivo de superar os traumas causados pela guerra e pela ditadura que dela nasceu Por essa razatildeo Tireacutesias tal como no arqueacutetipo intercede para que Antiacutegona natildeo seja condenada porque com a sua morte pereceraacute a paz na cidade

Tiresias ndash Antiacutegona no debe morir Si mataacuteis su amor en vuestro corazoacuten matareacuteis en vosotros a todos los hombres [] Si condenaacuteis a Antiacutegona a morir destruiacutes la paz de la vida para el hombre iquestPor queacute separaacuteis a unos de otros

35 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 114-11736 Cf Bergamiacuten 1983 5537 Vilches de Frutos 2006 77

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

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Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 9: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Sumaacuterio

recepccedilatildeo em Portugal e em eSpanha

A Antiguidade Claacutessica no teatro de Gil Vicente 15(Classical Antiquity in Gil Vicentersquos theatre)

Andreacutes Joseacute Pocintildea Loacutepez

Do mito agrave trageacutedia uma interpretaccedilatildeo da ldquoIfigeacuteniardquo de Francisco Dias (1798) 29(From myth to tragedy an interpretation of Francisco Diasrsquo Iphigeneia (1798))

Maria Fernanda Brasete

Carlos Jorge Pessoa Escrita da Aacutegua No rasto dE MEdEia 43(Carlos Jorge Pessoa Writing on water Following Medearsquos steps)

Susana Hora Marques

Heacutelia Correia a dE coacutelquida 55 (Heacutelia Correia The one from Colchis)

Maria Antoacutenio Houmlrster Maria de Faacutetima Silva

Vale a pena trazer Alceste de volta agrave vida Euriacutepides e Gonccedilalo M Tavares 69(Is it worth to bring Alcestis back to life Euripides and Gonccedilalo M Tavares)

Jorge Deserto

Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona 85(Figurations of the Spanish civil war in two readings of the Antigone myth)

Carlos Morais

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje 101[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

a lagarada de Ramoacuten Otero Pedrayo ou a trageacutedia claacutessica como instrumento renovador da visatildeo da Galiza 117(Ramoacuten Otero Pedrayorsquos Lagarada

or classical tragedy as an instrument for renovation of Galiciarsquos image)Carme Fernaacutendez Peacuterez-Sanjuliaacuten

a soMbra dE orfEu de Ricardo Carvalho Calero o mito claacutessico ao serviccedilo de uma fantasia masculina 129(Orpheusrsquo shape by Ricardo Carvalho Calero classical myth serving a male phantasy)

Maria Pilar Garcia Negro

Una mujer de un tiempo distinto la fEdra (1984) de Lourdes Ortiz 141(A woman from a different time Phaedra (1948) by Lourdes Ortiz)

Aurora Loacutepez

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uNha tardintildea EN MitilENE de Andreacutes Pocintildea unha reconstruccioacuten do mundo saacutefico 155(An evening at Mitilene by Andreacutes Pocintildea a reconstruction of the Sapphic world)

Mordf Teresa Amado Rodriacuteguez

aNoMia y dikE en la aNtiacutegoNa de Soacutefocles y en aNtiacutegoNa frENtE a los juEcEs de Andreacutes Pocintildea 171(Anomia and dike in Sophoclesrsquo Antigone and Andreacutes Pocintildearsquo Antigone in front of the judges)

Noelia Cendaacuten Teijeiro

Un novo xuiacutezo a Antiacutegona 183(A new judgement of Antigone)

Iria Pedreira Sanjurjo

na ameacuterica latina

Un pueblo que mantiene viva su memoria nunca muereVersioacuten libre de las troyaNas de Euriacutepides 199(A people that preserves alive its memory never dies A free version of Euripidesrsquo Trojan Women)

Mariacutea Ineacutes Grimoldi

Recorrido generativo de las comedias de Terenciode la traduccioacuten filoloacutegica al texto espectacular 205(About the genesis of Terentiusrsquo comedies from a philological translation to a performative text)

Roacutemulo Pianacci

Orestes en Palermo El rEntildeidEro de Sergio De Cecco Versioacuten del mito en el contexto cultural de la Argentina del siglo XX 213(Orestes at Palermo El Rentildeidero by Sergio De Cecco A version of this myth in the cultural context of 19th Argentina)

Liacutea Galaacuten

Diversos aspectos de la tradicioacuten claacutesica en El carNaval dEl diablo de Juan Oscar Ponferrada 225(Different aspects of Classical tradition in Evil rsquos Carnival by Juan Oscar Ponferrada)

Ariel Arturo Herrera Alfaro

Un nuevo tiempo para Electra ElEctra al aMaNEcEr de Omar del Carlo 237(A new time for Electra Electra at dawn by Omar de Carlo)

Concepcioacuten Loacutepez Rodriacuteguez

El liacuteMitE de Alberto de Zavaliacutea Antiacutegona y la antinomia civilizacioacuten y barbarie 251(El liacutemite by Alberto de Zavaliacutea Antigone and autonomy of civilization and barbarism)

Aniacutebal A Biglieri

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La parodia modalidad de recepcioacuten de la tragedia griega en MatarAacutes a tu MadrE (1999) de Mariano Moro y kassaNdra (2005) de Sergio Blanco 261[Parody and reception modality of Greek tragedy in Mariano Moro You will kill your mother (1999)and Sergio Blanco Kassandra (2005)]

Steacutephanie Urdician

aNtiacutegoNa 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre aNtiacutegoNa de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura 275(Antigone 1-11-14 of Bajo Flores A free version by Marcelo Maraacuten of Sophoclesrsquo Antigone)

Mariacutea Ineacutes Saravia

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman 289(Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro

MythologiaindashMythologEMata Irredectubilidad del mito en la dramaturgialatinoamericana (Estudio del teatro de Leoacuten Febres-Cordero) 305[MythologiaindashMythologemata Irreductibility of the myth in Latin-American dramaturgy

(Study of Leoacuten Febres-Corderorsquos theatre)]Carlos Dimeo

em itaacutelia

ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo de Vico Faggi El mito de Ifigenia como siacutembolo de resistencia al mal 329(ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo of Vico FaggiThe myth of Iphigenia as a symbol of resistance to evil)

Daniele Cerrato

Entre Circe y Medea Rescrituras del mito en Adriana Assini 343(Between Circe and Medea Rewriting the myth in Adriana Assini)

Mercedes Arriaga Floacuterez

coNdoMiNio Mitologico di Patrizia Monaco Una casa del Duemila con vista sul passato 351(Patrizia Monacorsquos Condominio mitologico a house of 2000 with a view to the past)

Roberto Trovato

PENEloPEidE de Patrizia Monaco la odisea de Peneacutelope a escena 367(Patrizia Monacorsquos Penelopeide Penelopersquos Odyssey on stage)

Milagro Martiacuten Clavijo

em Franccedila

Les meacutetamorphoses drsquoAriane dans ariaNE Et barbE-blEuEde Maurice Maeterlinck 383(The metamorphoses of Ariane and Barbe-Bleue by Maurice Maeterlinck)

Pascale Auraix-Jonchiegravere

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Carlos Morais

Antiacutegona ndash Matasteis para no morir Por temor el uno del otro Pero yo estaba entre vosotros invisible y vuestro hierro fratricida fue a miacute a la que hirioacute de muerte [] Vosotros me arrancasteis la libertad del amor Y ahora estoy prisionera de vuestras sombras [] iquestPor vosotros tambieacuten debo matar No no quiero morir como vosotros matando No quiero matar No quiero tener que matar para que otros vivan de la muerte Yo no quiero vivir ni morir sino ser (Bergamiacuten 1983 52)

Prisioneira do destino de seus irmatildeos que eacute tambeacutem o de todo o povo como dissemos jaacute e privada da liberdade do amor pela accedilatildeo do ferro fratricida Antiacutego-na acompanhada pelos guardas que a conduzem a Creonte no final do Ato I quer ser apenas ela proacutepria numa luta solitaacuteria consigo mesma e num permanente questionamento existencial35 que atravessa toda esta recriaccedilatildeo miacutetica que ignora muitos dos agones do arqueacutetipo sofocliano para que o conflito se centre na figura da protagonista Obedecendo ao seu sangue e recusando a lei do tirano a heroiacutena vive em suspensatildeo numa agonia sem esperanccedila entre o reino dos vivos e o reino dos mortos36 desterrada como muitos espanhoacuteis que vivem longe da paacutetria mar-ginalizados e privados de direitos (Bergamiacuten eacute um deles) o que leva Vilches de Frutos a concluir que ldquoAntiacutegona se presenta asiacute como el icono de una generacioacuten que ha sufrido un destino no deseadordquo37 Mas aleacutem dos exilados o autor pela boca de Antiacutegona natildeo esquece tambeacutem todos os que caiacutedos no campo de batalha defendendo o regime republicano democraacutetico natildeo viram ainda reconhecidos quase duas deacutecadas depois os seus direitos enquanto cidadatildeos e seres humanos

Antiacutegona ndash Vosotros habeacuteis negado ese amor con vuestra Ley con vuestras murallas con vuestra fuerza Y quereacuteis prolongar el odio maacutes allaacute de la muer-te separando sus cuerpos desangrados cuando ya la tierra ha bebido juntaacuten-dolas en una sola esa sangre suya (Bergamiacuten 1983 60)

Recusando-se a alimentar oacutedios corre-lhe no sangue a vontade de promo-ver a paz a concoacuterdia e o amor fraterno com o objetivo de superar os traumas causados pela guerra e pela ditadura que dela nasceu Por essa razatildeo Tireacutesias tal como no arqueacutetipo intercede para que Antiacutegona natildeo seja condenada porque com a sua morte pereceraacute a paz na cidade

Tiresias ndash Antiacutegona no debe morir Si mataacuteis su amor en vuestro corazoacuten matareacuteis en vosotros a todos los hombres [] Si condenaacuteis a Antiacutegona a morir destruiacutes la paz de la vida para el hombre iquestPor queacute separaacuteis a unos de otros

35 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 114-11736 Cf Bergamiacuten 1983 5537 Vilches de Frutos 2006 77

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

Bibliografia

Aguillar Fernaacutendez P (1996) Memoria y olvido de la Guerra Civil espantildeola Madrid Alianza Editorial

Ambrosini P (2003) ldquoPostfazionerdquo in Bergamiacuten J La sangre de Antiacutegona (com traduccedilatildeo italiana de Paola Ambrosini) Firenze Alinea Editrice 61-71

Azcue V (2009) ldquoAntiacutegona en el teatro espantildeol contemporaacuteneordquo Acotaciones 23 33-46

Bantildeuls Oller J V Crespo Alcalaacute P (2008) Antiacutegona(s) mito y personaje Un recorrido desde los oriacutegenes Bari Levante Editori

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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Iria Pedreira Sanjurjo

autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

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Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Soacutefocles Mar del Plata ineacuteditaMunro D B Allen T W (31920) Homeri Opera T I II III IV Oxford

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Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 10: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

10

uNha tardintildea EN MitilENE de Andreacutes Pocintildea unha reconstruccioacuten do mundo saacutefico 155(An evening at Mitilene by Andreacutes Pocintildea a reconstruction of the Sapphic world)

Mordf Teresa Amado Rodriacuteguez

aNoMia y dikE en la aNtiacutegoNa de Soacutefocles y en aNtiacutegoNa frENtE a los juEcEs de Andreacutes Pocintildea 171(Anomia and dike in Sophoclesrsquo Antigone and Andreacutes Pocintildearsquo Antigone in front of the judges)

Noelia Cendaacuten Teijeiro

Un novo xuiacutezo a Antiacutegona 183(A new judgement of Antigone)

Iria Pedreira Sanjurjo

na ameacuterica latina

Un pueblo que mantiene viva su memoria nunca muereVersioacuten libre de las troyaNas de Euriacutepides 199(A people that preserves alive its memory never dies A free version of Euripidesrsquo Trojan Women)

Mariacutea Ineacutes Grimoldi

Recorrido generativo de las comedias de Terenciode la traduccioacuten filoloacutegica al texto espectacular 205(About the genesis of Terentiusrsquo comedies from a philological translation to a performative text)

Roacutemulo Pianacci

Orestes en Palermo El rEntildeidEro de Sergio De Cecco Versioacuten del mito en el contexto cultural de la Argentina del siglo XX 213(Orestes at Palermo El Rentildeidero by Sergio De Cecco A version of this myth in the cultural context of 19th Argentina)

Liacutea Galaacuten

Diversos aspectos de la tradicioacuten claacutesica en El carNaval dEl diablo de Juan Oscar Ponferrada 225(Different aspects of Classical tradition in Evil rsquos Carnival by Juan Oscar Ponferrada)

Ariel Arturo Herrera Alfaro

Un nuevo tiempo para Electra ElEctra al aMaNEcEr de Omar del Carlo 237(A new time for Electra Electra at dawn by Omar de Carlo)

Concepcioacuten Loacutepez Rodriacuteguez

El liacuteMitE de Alberto de Zavaliacutea Antiacutegona y la antinomia civilizacioacuten y barbarie 251(El liacutemite by Alberto de Zavaliacutea Antigone and autonomy of civilization and barbarism)

Aniacutebal A Biglieri

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11

La parodia modalidad de recepcioacuten de la tragedia griega en MatarAacutes a tu MadrE (1999) de Mariano Moro y kassaNdra (2005) de Sergio Blanco 261[Parody and reception modality of Greek tragedy in Mariano Moro You will kill your mother (1999)and Sergio Blanco Kassandra (2005)]

Steacutephanie Urdician

aNtiacutegoNa 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre aNtiacutegoNa de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura 275(Antigone 1-11-14 of Bajo Flores A free version by Marcelo Maraacuten of Sophoclesrsquo Antigone)

Mariacutea Ineacutes Saravia

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman 289(Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro

MythologiaindashMythologEMata Irredectubilidad del mito en la dramaturgialatinoamericana (Estudio del teatro de Leoacuten Febres-Cordero) 305[MythologiaindashMythologemata Irreductibility of the myth in Latin-American dramaturgy

(Study of Leoacuten Febres-Corderorsquos theatre)]Carlos Dimeo

em itaacutelia

ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo de Vico Faggi El mito de Ifigenia como siacutembolo de resistencia al mal 329(ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo of Vico FaggiThe myth of Iphigenia as a symbol of resistance to evil)

Daniele Cerrato

Entre Circe y Medea Rescrituras del mito en Adriana Assini 343(Between Circe and Medea Rewriting the myth in Adriana Assini)

Mercedes Arriaga Floacuterez

coNdoMiNio Mitologico di Patrizia Monaco Una casa del Duemila con vista sul passato 351(Patrizia Monacorsquos Condominio mitologico a house of 2000 with a view to the past)

Roberto Trovato

PENEloPEidE de Patrizia Monaco la odisea de Peneacutelope a escena 367(Patrizia Monacorsquos Penelopeide Penelopersquos Odyssey on stage)

Milagro Martiacuten Clavijo

em Franccedila

Les meacutetamorphoses drsquoAriane dans ariaNE Et barbE-blEuEde Maurice Maeterlinck 383(The metamorphoses of Ariane and Barbe-Bleue by Maurice Maeterlinck)

Pascale Auraix-Jonchiegravere

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Carlos Morais

Antiacutegona ndash Matasteis para no morir Por temor el uno del otro Pero yo estaba entre vosotros invisible y vuestro hierro fratricida fue a miacute a la que hirioacute de muerte [] Vosotros me arrancasteis la libertad del amor Y ahora estoy prisionera de vuestras sombras [] iquestPor vosotros tambieacuten debo matar No no quiero morir como vosotros matando No quiero matar No quiero tener que matar para que otros vivan de la muerte Yo no quiero vivir ni morir sino ser (Bergamiacuten 1983 52)

Prisioneira do destino de seus irmatildeos que eacute tambeacutem o de todo o povo como dissemos jaacute e privada da liberdade do amor pela accedilatildeo do ferro fratricida Antiacutego-na acompanhada pelos guardas que a conduzem a Creonte no final do Ato I quer ser apenas ela proacutepria numa luta solitaacuteria consigo mesma e num permanente questionamento existencial35 que atravessa toda esta recriaccedilatildeo miacutetica que ignora muitos dos agones do arqueacutetipo sofocliano para que o conflito se centre na figura da protagonista Obedecendo ao seu sangue e recusando a lei do tirano a heroiacutena vive em suspensatildeo numa agonia sem esperanccedila entre o reino dos vivos e o reino dos mortos36 desterrada como muitos espanhoacuteis que vivem longe da paacutetria mar-ginalizados e privados de direitos (Bergamiacuten eacute um deles) o que leva Vilches de Frutos a concluir que ldquoAntiacutegona se presenta asiacute como el icono de una generacioacuten que ha sufrido un destino no deseadordquo37 Mas aleacutem dos exilados o autor pela boca de Antiacutegona natildeo esquece tambeacutem todos os que caiacutedos no campo de batalha defendendo o regime republicano democraacutetico natildeo viram ainda reconhecidos quase duas deacutecadas depois os seus direitos enquanto cidadatildeos e seres humanos

Antiacutegona ndash Vosotros habeacuteis negado ese amor con vuestra Ley con vuestras murallas con vuestra fuerza Y quereacuteis prolongar el odio maacutes allaacute de la muer-te separando sus cuerpos desangrados cuando ya la tierra ha bebido juntaacuten-dolas en una sola esa sangre suya (Bergamiacuten 1983 60)

Recusando-se a alimentar oacutedios corre-lhe no sangue a vontade de promo-ver a paz a concoacuterdia e o amor fraterno com o objetivo de superar os traumas causados pela guerra e pela ditadura que dela nasceu Por essa razatildeo Tireacutesias tal como no arqueacutetipo intercede para que Antiacutegona natildeo seja condenada porque com a sua morte pereceraacute a paz na cidade

Tiresias ndash Antiacutegona no debe morir Si mataacuteis su amor en vuestro corazoacuten matareacuteis en vosotros a todos los hombres [] Si condenaacuteis a Antiacutegona a morir destruiacutes la paz de la vida para el hombre iquestPor queacute separaacuteis a unos de otros

35 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 114-11736 Cf Bergamiacuten 1983 5537 Vilches de Frutos 2006 77

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

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Carlos Morais

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

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identidad colectiva Antiacutegona en el teatro espantildeol contemporaacuteneordquo Hispaniacutestica XX 24 71-93

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Iria Pedreira Sanjurjo

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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288

Mariacutea Ineacutes Saravia

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 11: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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La parodia modalidad de recepcioacuten de la tragedia griega en MatarAacutes a tu MadrE (1999) de Mariano Moro y kassaNdra (2005) de Sergio Blanco 261[Parody and reception modality of Greek tragedy in Mariano Moro You will kill your mother (1999)and Sergio Blanco Kassandra (2005)]

Steacutephanie Urdician

aNtiacutegoNa 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre aNtiacutegoNa de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura 275(Antigone 1-11-14 of Bajo Flores A free version by Marcelo Maraacuten of Sophoclesrsquo Antigone)

Mariacutea Ineacutes Saravia

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman 289(Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro

MythologiaindashMythologEMata Irredectubilidad del mito en la dramaturgialatinoamericana (Estudio del teatro de Leoacuten Febres-Cordero) 305[MythologiaindashMythologemata Irreductibility of the myth in Latin-American dramaturgy

(Study of Leoacuten Febres-Corderorsquos theatre)]Carlos Dimeo

em itaacutelia

ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo de Vico Faggi El mito de Ifigenia como siacutembolo de resistencia al mal 329(ldquoUn certo giorno di un certo anno in Auliderdquo of Vico FaggiThe myth of Iphigenia as a symbol of resistance to evil)

Daniele Cerrato

Entre Circe y Medea Rescrituras del mito en Adriana Assini 343(Between Circe and Medea Rewriting the myth in Adriana Assini)

Mercedes Arriaga Floacuterez

coNdoMiNio Mitologico di Patrizia Monaco Una casa del Duemila con vista sul passato 351(Patrizia Monacorsquos Condominio mitologico a house of 2000 with a view to the past)

Roberto Trovato

PENEloPEidE de Patrizia Monaco la odisea de Peneacutelope a escena 367(Patrizia Monacorsquos Penelopeide Penelopersquos Odyssey on stage)

Milagro Martiacuten Clavijo

em Franccedila

Les meacutetamorphoses drsquoAriane dans ariaNE Et barbE-blEuEde Maurice Maeterlinck 383(The metamorphoses of Ariane and Barbe-Bleue by Maurice Maeterlinck)

Pascale Auraix-Jonchiegravere

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Carlos Morais

Antiacutegona ndash Matasteis para no morir Por temor el uno del otro Pero yo estaba entre vosotros invisible y vuestro hierro fratricida fue a miacute a la que hirioacute de muerte [] Vosotros me arrancasteis la libertad del amor Y ahora estoy prisionera de vuestras sombras [] iquestPor vosotros tambieacuten debo matar No no quiero morir como vosotros matando No quiero matar No quiero tener que matar para que otros vivan de la muerte Yo no quiero vivir ni morir sino ser (Bergamiacuten 1983 52)

Prisioneira do destino de seus irmatildeos que eacute tambeacutem o de todo o povo como dissemos jaacute e privada da liberdade do amor pela accedilatildeo do ferro fratricida Antiacutego-na acompanhada pelos guardas que a conduzem a Creonte no final do Ato I quer ser apenas ela proacutepria numa luta solitaacuteria consigo mesma e num permanente questionamento existencial35 que atravessa toda esta recriaccedilatildeo miacutetica que ignora muitos dos agones do arqueacutetipo sofocliano para que o conflito se centre na figura da protagonista Obedecendo ao seu sangue e recusando a lei do tirano a heroiacutena vive em suspensatildeo numa agonia sem esperanccedila entre o reino dos vivos e o reino dos mortos36 desterrada como muitos espanhoacuteis que vivem longe da paacutetria mar-ginalizados e privados de direitos (Bergamiacuten eacute um deles) o que leva Vilches de Frutos a concluir que ldquoAntiacutegona se presenta asiacute como el icono de una generacioacuten que ha sufrido un destino no deseadordquo37 Mas aleacutem dos exilados o autor pela boca de Antiacutegona natildeo esquece tambeacutem todos os que caiacutedos no campo de batalha defendendo o regime republicano democraacutetico natildeo viram ainda reconhecidos quase duas deacutecadas depois os seus direitos enquanto cidadatildeos e seres humanos

Antiacutegona ndash Vosotros habeacuteis negado ese amor con vuestra Ley con vuestras murallas con vuestra fuerza Y quereacuteis prolongar el odio maacutes allaacute de la muer-te separando sus cuerpos desangrados cuando ya la tierra ha bebido juntaacuten-dolas en una sola esa sangre suya (Bergamiacuten 1983 60)

Recusando-se a alimentar oacutedios corre-lhe no sangue a vontade de promo-ver a paz a concoacuterdia e o amor fraterno com o objetivo de superar os traumas causados pela guerra e pela ditadura que dela nasceu Por essa razatildeo Tireacutesias tal como no arqueacutetipo intercede para que Antiacutegona natildeo seja condenada porque com a sua morte pereceraacute a paz na cidade

Tiresias ndash Antiacutegona no debe morir Si mataacuteis su amor en vuestro corazoacuten matareacuteis en vosotros a todos los hombres [] Si condenaacuteis a Antiacutegona a morir destruiacutes la paz de la vida para el hombre iquestPor queacute separaacuteis a unos de otros

35 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 114-11736 Cf Bergamiacuten 1983 5537 Vilches de Frutos 2006 77

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

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Carlos Morais

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 12: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Carlos Morais

Antiacutegona ndash Matasteis para no morir Por temor el uno del otro Pero yo estaba entre vosotros invisible y vuestro hierro fratricida fue a miacute a la que hirioacute de muerte [] Vosotros me arrancasteis la libertad del amor Y ahora estoy prisionera de vuestras sombras [] iquestPor vosotros tambieacuten debo matar No no quiero morir como vosotros matando No quiero matar No quiero tener que matar para que otros vivan de la muerte Yo no quiero vivir ni morir sino ser (Bergamiacuten 1983 52)

Prisioneira do destino de seus irmatildeos que eacute tambeacutem o de todo o povo como dissemos jaacute e privada da liberdade do amor pela accedilatildeo do ferro fratricida Antiacutego-na acompanhada pelos guardas que a conduzem a Creonte no final do Ato I quer ser apenas ela proacutepria numa luta solitaacuteria consigo mesma e num permanente questionamento existencial35 que atravessa toda esta recriaccedilatildeo miacutetica que ignora muitos dos agones do arqueacutetipo sofocliano para que o conflito se centre na figura da protagonista Obedecendo ao seu sangue e recusando a lei do tirano a heroiacutena vive em suspensatildeo numa agonia sem esperanccedila entre o reino dos vivos e o reino dos mortos36 desterrada como muitos espanhoacuteis que vivem longe da paacutetria mar-ginalizados e privados de direitos (Bergamiacuten eacute um deles) o que leva Vilches de Frutos a concluir que ldquoAntiacutegona se presenta asiacute como el icono de una generacioacuten que ha sufrido un destino no deseadordquo37 Mas aleacutem dos exilados o autor pela boca de Antiacutegona natildeo esquece tambeacutem todos os que caiacutedos no campo de batalha defendendo o regime republicano democraacutetico natildeo viram ainda reconhecidos quase duas deacutecadas depois os seus direitos enquanto cidadatildeos e seres humanos

Antiacutegona ndash Vosotros habeacuteis negado ese amor con vuestra Ley con vuestras murallas con vuestra fuerza Y quereacuteis prolongar el odio maacutes allaacute de la muer-te separando sus cuerpos desangrados cuando ya la tierra ha bebido juntaacuten-dolas en una sola esa sangre suya (Bergamiacuten 1983 60)

Recusando-se a alimentar oacutedios corre-lhe no sangue a vontade de promo-ver a paz a concoacuterdia e o amor fraterno com o objetivo de superar os traumas causados pela guerra e pela ditadura que dela nasceu Por essa razatildeo Tireacutesias tal como no arqueacutetipo intercede para que Antiacutegona natildeo seja condenada porque com a sua morte pereceraacute a paz na cidade

Tiresias ndash Antiacutegona no debe morir Si mataacuteis su amor en vuestro corazoacuten matareacuteis en vosotros a todos los hombres [] Si condenaacuteis a Antiacutegona a morir destruiacutes la paz de la vida para el hombre iquestPor queacute separaacuteis a unos de otros

35 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 114-11736 Cf Bergamiacuten 1983 5537 Vilches de Frutos 2006 77

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

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Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 13: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

como si eso fuera lo justo [] iquestPara queacute muere Antiacutegona Si su sangre se hiela en su corazoacuten se ahoga en su pecho pereceraacute para siempre con ella con su rostro humano la paz de la vida sobre la tierra (Bergamiacuten 1983 63-64)

O tirano contudo natildeo atende aos apelos de Tireacutesias nem agraves razotildees de Antiacutegona muito menos agrave exigecircncia de Heacutemon para que se faccedila justiccedila ou aos rogos de Ismena e de Euriacutedice para que dela tenha piedade Antiacutegona eacute condenada e ldquocomo un fantasma entre los vivos [y] una sombra entre los muertosrdquo38 parte a caminho da obscura caverna cumprindo o seu destino na cadeia de desgraccedilas que se abateram sobre a sua famiacutelia

Ampliada relativamente ao original a despedida de Antiacutegona do reino dos vivos ocupa todo o Ato III onde natildeo haacute lugar para as mortes de Heacutemon e de Euriacutedice Aliaacutes vamos poder ver estas duas personagens junto agrave tumba a fazer um derradeiro e lancinante apelo agrave esperanccedila da heroiacutena que mais uma vez aparece a dialogar com as sombras dos irmatildeos uma estrateacutegia que como jaacute referimos seraacute usada por Zambrano em La tumba de Antiacutegona Num quadro dramaacutetico de caraacuteter intimista e com um cunho marcadamente cristoloacutegico que ecoa o Evangelho de Mateus 26 26-29 Antiacutegona vai rejeitando um a um o patildeo o vinho e a espada que recebe das matildeos dos guardas agrave entrada para a caverna o patildeo porque natildeo alimenta mais a sua esperanccedila o vinho porque natildeo sacia a sede da sua alma e a espada porque natildeo sendo libertadora mata sem morrer39 Optando por cravaacute-la no solo para abrir aos vivos a porta dos infernos decide mesmo a finalizar este longo ritual suicidar-se pela forca tal como acontece no original sofocliano porque a vida em Tebas apesar dos seus esforccedilos para promover a concoacuterdia ldquono tiene esperanza de amorrdquo40 Ao rejeitar realizar o sacrifiacutecio de Cristo que derramou o seu sangue pela salvaccedilatildeo dos homens Antiacutegona simbolicamente expressa esta sua falta de esperanccedila no amor

Com esta alegoria cristatilde descristianizada da trageacutedia sofocliana41 o autor pretende assim evidenciar a ldquoimpossibilidade de um rito de comunhatildeordquo42 numa Espanha que fora dilacerada por uma guerra civil e vivia sob uma feroz ditadura que dela nasceu

3Conclusatildeo

Ainda que com perspetivas diferentes Bergamiacuten e Espriu comungam de uma mesma vontade de denunciar os horrores da guerra civil apelando agrave

38 Bergamiacuten 1983 55-5639 Cf Bergamiacuten 1983 66-6740 Bergamiacuten 1983 6841 Cf Santa Mariacutea Fernaacutendez 2011 11642 Ambrosini 2003 65

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

Bibliografia

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Barrachina M-A (1998) Propagande et culture dans l rsquoEspagne franquiste Grenoble ELLUG

Bergamiacuten J (1945) La Hija de Dios y La Nintildea Guerrillera Ciudad de Meacutexico Manuel Altolarrigue Impressor

Bergamiacuten J (1954) Medea La Encantadora Montevideo Impresora UruguayaBergamiacuten J (1963) ldquoMedea La Encantadorardquo Primer Acto 44 23-36Bergamiacuten J (1983) ldquoLa sangre de Antiacutegona Misterio en tres actosrdquo Primer

Acto 198 48-69Bergamiacuten J (2003) La sangre de Antiacutegona Misterio en tres actos (com traduccedilatildeo

italiana de Paola Ambrosini) Firenze Alinea EditriceBosch Mateu M (2010) ldquoEl mito de Antiacutegona en el teatro espantildeol exiliadordquo

Acotaciones 24 83-104Bosch M C (1980) ldquoLes nostres Antiacutegonesrdquo Faventia 2 93-111Camacho Rojo J M (2002) ldquoAnaacutelisis de Medea La Encantadora de Joseacute

Bergamiacuten (1954)rdquo in Loacutepez A Pocintildea A (eds) Medeas versiones de un mito desde Grecia hasta hoy Granada Universidad de Granada 921-943

Camacho Rojo J M (2004) La Tradicioacuten Claacutesica en las Literaturas Iberoamericanas del siglo XX Bibliografiacutea analiacutetica Granada Universidad de Granada

Castellet J M (1965) ldquoBreve Introduccioacuten a la Obra de Salvador Espriurdquo Primer Acto 60 7-8

Duroux R Urdician S (2010) Les Antigones Contemporaines (de 1945 agrave nos jours) Clermont-Ferrand Presses Universitaires Blaise Pascal

Espriu S (1955) Antiacutegona Palma de Mallorca Ed MollEspriu S (1965) Antiacutegona (traduccedilatildeo espanhola de Ricard Salvat) Primer Acto

60 27-37Espriu S (1969) Antiacutegona Barcelona Ediciones 62

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Carlos Morais

Espriu S (1993) Antiacutegona (edicioacute criacutetica a cura de Carmina Jori i Carles Miralles estudi introductori i notes de Carles Miralles) Barcelona Centre de Documentacioacute i Estudi Salvador Espriu Edicions 62

Fraisse S (1974) Le mythe drsquo Antigone Paris Armand ColinGonzaacutelez Casanova J A (1995) Bergamiacuten a vista de paacutejaro Madrid Ediciones

TurnerGraham H (2006) Breve Histoacuteria da Guerra Civil de Espanha Lisboa Tinta

da ChinaGubern R (1965) ldquoEntrevista con Salvador Espriurdquo Primer Acto 60 13-17Heine Ch (1990) Cataacutelogo de obras de Salvador Bacarisse Madrid Fundacioacuten

Juan MarchHeine Ch (1998) ldquoSalvador Bacarisse (1898-1963) en el centenario de su

nacimientordquo Cuadernos de Muacutesica Iberoamericana 5 43-75Heras G (2003a) ldquoEl teatro difiacutecil de Bergamiacuten entre sombras y fantasmasrdquo

in Heras G (ed) Miradas a la escena del fin de siglo (Escritos Dispersos II) Valegravencia Universitat de Valegravencia 121-135

Heras G (2003b) ldquoLa sangre de Antiacutegona de Joseacute Bergamiacuten Una experiencia teatral en Mendozardquo in Heras G (ed) Miradas a la escena del fin de siglo (Escritos Dispersos II) Valegravencia Universitat de Valegravencia 145-150

Loacutepez A Pocintildea A Silva M F (eds) (2012) De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura Coimbra CECH

Loacutepez A Pocintildea A (2010) ldquoLa eterna pervivencia de Antiacutegonardquo Flor Il 21 345-370

Maleacute J (2007) ldquolsquoCar hem apreacutes que lrsquo amor venccedile la mortrsquo L amor en els mites feminins de Salvador Espriurdquo in Maleacute J Miralles E (eds) Mites Clagravessics en la literatura catalana moderna i contemporagravenia Barcelona Universitat de Barcelona 123-145

Maleacute J (2013) ldquoCatalan Antigones Between Religion and Politicsrdquo in Duprey J (ed) ldquoWhose Voice Is This Iberian and Latin American Antigonesrdquo Hispanic Issues On Line (Fall 2013) 164ndash183

Monleoacuten J (1965) ldquoSalvador Espriu y el teatro catalaacutenrdquo Primer Acto 60 9-12Monleoacuten J (1980) ldquoIntroduccioacuten al teatro de Joseacute Bergamiacutenrdquo Primer Acto 185

25-33Morais C (2012) ldquoMito e Poliacutetica variaccedilotildees sobre o tema de Antiacutegona nas

recriaccedilotildees de Antoacutenio Seacutergio e de Salvador Espriurdquo in Loacutepez A Pocintildea A Silva M F (eds) De ayer a hoy influencias claacutessicas en la literatura Coimbra CECH 319-330

Morenilla Tallens C (2015) ldquoLas Antiacutegonas de Espriurdquo in Pocintildea A Loacutepez A Morais C Silva M F (eds) Antiacutegona A eterna seduccedilatildeo da filha

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

de Eacutedipo Coimbra S Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra Annablume Editora 105-122

Pianacci R E (2015) Antiacutegona una tragedia latinoamericana Buenos Aires Losada

Pocintildea A Loacutepez A Morais C Silva M F (eds) (2015) Antiacutegona A eterna seduccedilatildeo da filha de Eacutedipo Coimbra S Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra Annablume Editora

Ragueacute Arias M J (1994) ldquoLa ideologia del mito Imaacutegenes de la Guerra Civil de la posguerra y de la democracia surgidas a partir de los temas de la Greacutecia Claacutesica en el teatro de siglo XX en Espantildeardquo Kleos 1 63-69

Ragueacute Arias M J (1990) Els personatges femenins de la tragegravedia grega en el teatre catalagrave del segle XX Sabadell Editorial AUSA

Ragueacute Arias M J (2005) ldquoDel mito contra la dictadura al mito que denuncia la violencia y la guerrardquo in Vilches de Frutos M F (ed) Mitos e identidades en el teatro espantildeol contemporaacuteneo Amsterdam Editions Rodopi 11-21

Salvat R (1986) ldquoMeacuterida rsquo86 Los puentes del diaacutelogordquo Primer Acto 214 34-37Santa Mariacutea Fernaacutendez M T (1997) ldquoBergamiacuten en sus tragediasrdquo in Penalva

Candela G (ed) Homenaje a Joseacute Bergamiacuten Madrid Consejariacutea de Educacioacuten y Cultura de la Comunidad de Madrid 341-348

Santa Mariacutea Fernaacutendez M T (1999a) ldquoRepertorio teatral de Joseacute Bergamiacutenrdquo in Aznar Soler M (ed) El exilio teatral republicano de 1939 Barcelona GEXEL 363-378

Santa Mariacutea Fernaacutendez M T (1999b) ldquoLas protagonistas femeninas en el teatro de Joseacute Bergamiacutenrdquo in Aznar Soler M (ed) El exilio teatral republicano de 1939 Barcelona GEXEL 577-588

Santa Mariacutea Fernaacutendez M T (2011) El teatro de Joseacute Bergamiacuten Madrid Editorial Fundamentos

Steiner G (1984) Antigones Oxford Clarendon PressVilar P (1986) La Guerre drsquoEspagne (1936-1939) Paris PUF Vilches de Frutos M F (2006) ldquoMitos e exiacutelios en la construccioacuten de la

identidad colectiva Antiacutegona en el teatro espantildeol contemporaacuteneordquo Hispaniacutestica XX 24 71-93

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Iria Pedreira Sanjurjo

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 14: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Carlos Morais

reconciliaccedilatildeo bem como de condenar as atrocidades de uma ditadura que priva dos direitos de cidadania todos os que perderam a paacutetria ao serem empurrados para longos e irreversiacuteveis exiacutelios e nega a liberdade aos que se lhe opotildeem pela prisatildeo deportaccedilatildeo confiscaccedilatildeo de bens e condenaccedilatildeo a trabalhos forccedilados em campos de concentraccedilatildeo Uma ditadura chefiada com matildeo feacuterrea durante 36 anos por uma figura repelente travestida de Creonte de quem Espriu pela boca do Luacutecido Conselheiro nos deixou este retrato acrescentado agrave 2ordf ediccedilatildeo publicada em 1969

El Luacutecid Conseller ndash (Al seu amic) No eacutes difiacutecil de conviure a Tebes eacutes im-possible Creont ho sap com tu i com jo perograve no ho diragrave mai eacutes clar Miacutera-tersquol beacute obegraves no gens atractiu amb aquests ulls de mirada fixa i glaccediladora com de serp [hellip] Mentre visqui eacutes probable que ens mantinguem quiets perquegrave estagrave disposat a esclafar sense miraments el qui se li oposi Perograve gairebeacute eacutes un vell i els seus fills i seguidors no valen res A Tebes Creont no pot instituir perpegravetuament Creont (Espriu 1993 63 55-64)

Em suma uma figura que por paradoxal que possa parecer natildeo deve ser apagada da memoacuteria coletiva e da memoacuteria histoacuterica para que natildeo se repitam as atrocidades dos anos de chumbo do segundo terccedilo do seacuteculo XX espanhol

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

Bibliografia

Aguillar Fernaacutendez P (1996) Memoria y olvido de la Guerra Civil espantildeola Madrid Alianza Editorial

Ambrosini P (2003) ldquoPostfazionerdquo in Bergamiacuten J La sangre de Antiacutegona (com traduccedilatildeo italiana de Paola Ambrosini) Firenze Alinea Editrice 61-71

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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Iria Pedreira Sanjurjo

autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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Iria Pedreira Sanjurjo

foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

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Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 15: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

Bibliografia

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Ambrosini P (2003) ldquoPostfazionerdquo in Bergamiacuten J La sangre de Antiacutegona (com traduccedilatildeo italiana de Paola Ambrosini) Firenze Alinea Editrice 61-71

Azcue V (2009) ldquoAntiacutegona en el teatro espantildeol contemporaacuteneordquo Acotaciones 23 33-46

Bantildeuls Oller J V Crespo Alcalaacute P (2008) Antiacutegona(s) mito y personaje Un recorrido desde los oriacutegenes Bari Levante Editori

Barrachina M-A (1998) Propagande et culture dans l rsquoEspagne franquiste Grenoble ELLUG

Bergamiacuten J (1945) La Hija de Dios y La Nintildea Guerrillera Ciudad de Meacutexico Manuel Altolarrigue Impressor

Bergamiacuten J (1954) Medea La Encantadora Montevideo Impresora UruguayaBergamiacuten J (1963) ldquoMedea La Encantadorardquo Primer Acto 44 23-36Bergamiacuten J (1983) ldquoLa sangre de Antiacutegona Misterio en tres actosrdquo Primer

Acto 198 48-69Bergamiacuten J (2003) La sangre de Antiacutegona Misterio en tres actos (com traduccedilatildeo

italiana de Paola Ambrosini) Firenze Alinea EditriceBosch Mateu M (2010) ldquoEl mito de Antiacutegona en el teatro espantildeol exiliadordquo

Acotaciones 24 83-104Bosch M C (1980) ldquoLes nostres Antiacutegonesrdquo Faventia 2 93-111Camacho Rojo J M (2002) ldquoAnaacutelisis de Medea La Encantadora de Joseacute

Bergamiacuten (1954)rdquo in Loacutepez A Pocintildea A (eds) Medeas versiones de un mito desde Grecia hasta hoy Granada Universidad de Granada 921-943

Camacho Rojo J M (2004) La Tradicioacuten Claacutesica en las Literaturas Iberoamericanas del siglo XX Bibliografiacutea analiacutetica Granada Universidad de Granada

Castellet J M (1965) ldquoBreve Introduccioacuten a la Obra de Salvador Espriurdquo Primer Acto 60 7-8

Duroux R Urdician S (2010) Les Antigones Contemporaines (de 1945 agrave nos jours) Clermont-Ferrand Presses Universitaires Blaise Pascal

Espriu S (1955) Antiacutegona Palma de Mallorca Ed MollEspriu S (1965) Antiacutegona (traduccedilatildeo espanhola de Ricard Salvat) Primer Acto

60 27-37Espriu S (1969) Antiacutegona Barcelona Ediciones 62

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

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Carlos Morais

Espriu S (1993) Antiacutegona (edicioacute criacutetica a cura de Carmina Jori i Carles Miralles estudi introductori i notes de Carles Miralles) Barcelona Centre de Documentacioacute i Estudi Salvador Espriu Edicions 62

Fraisse S (1974) Le mythe drsquo Antigone Paris Armand ColinGonzaacutelez Casanova J A (1995) Bergamiacuten a vista de paacutejaro Madrid Ediciones

TurnerGraham H (2006) Breve Histoacuteria da Guerra Civil de Espanha Lisboa Tinta

da ChinaGubern R (1965) ldquoEntrevista con Salvador Espriurdquo Primer Acto 60 13-17Heine Ch (1990) Cataacutelogo de obras de Salvador Bacarisse Madrid Fundacioacuten

Juan MarchHeine Ch (1998) ldquoSalvador Bacarisse (1898-1963) en el centenario de su

nacimientordquo Cuadernos de Muacutesica Iberoamericana 5 43-75Heras G (2003a) ldquoEl teatro difiacutecil de Bergamiacuten entre sombras y fantasmasrdquo

in Heras G (ed) Miradas a la escena del fin de siglo (Escritos Dispersos II) Valegravencia Universitat de Valegravencia 121-135

Heras G (2003b) ldquoLa sangre de Antiacutegona de Joseacute Bergamiacuten Una experiencia teatral en Mendozardquo in Heras G (ed) Miradas a la escena del fin de siglo (Escritos Dispersos II) Valegravencia Universitat de Valegravencia 145-150

Loacutepez A Pocintildea A Silva M F (eds) (2012) De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura Coimbra CECH

Loacutepez A Pocintildea A (2010) ldquoLa eterna pervivencia de Antiacutegonardquo Flor Il 21 345-370

Maleacute J (2007) ldquolsquoCar hem apreacutes que lrsquo amor venccedile la mortrsquo L amor en els mites feminins de Salvador Espriurdquo in Maleacute J Miralles E (eds) Mites Clagravessics en la literatura catalana moderna i contemporagravenia Barcelona Universitat de Barcelona 123-145

Maleacute J (2013) ldquoCatalan Antigones Between Religion and Politicsrdquo in Duprey J (ed) ldquoWhose Voice Is This Iberian and Latin American Antigonesrdquo Hispanic Issues On Line (Fall 2013) 164ndash183

Monleoacuten J (1965) ldquoSalvador Espriu y el teatro catalaacutenrdquo Primer Acto 60 9-12Monleoacuten J (1980) ldquoIntroduccioacuten al teatro de Joseacute Bergamiacutenrdquo Primer Acto 185

25-33Morais C (2012) ldquoMito e Poliacutetica variaccedilotildees sobre o tema de Antiacutegona nas

recriaccedilotildees de Antoacutenio Seacutergio e de Salvador Espriurdquo in Loacutepez A Pocintildea A Silva M F (eds) De ayer a hoy influencias claacutessicas en la literatura Coimbra CECH 319-330

Morenilla Tallens C (2015) ldquoLas Antiacutegonas de Espriurdquo in Pocintildea A Loacutepez A Morais C Silva M F (eds) Antiacutegona A eterna seduccedilatildeo da filha

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

de Eacutedipo Coimbra S Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra Annablume Editora 105-122

Pianacci R E (2015) Antiacutegona una tragedia latinoamericana Buenos Aires Losada

Pocintildea A Loacutepez A Morais C Silva M F (eds) (2015) Antiacutegona A eterna seduccedilatildeo da filha de Eacutedipo Coimbra S Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra Annablume Editora

Ragueacute Arias M J (1994) ldquoLa ideologia del mito Imaacutegenes de la Guerra Civil de la posguerra y de la democracia surgidas a partir de los temas de la Greacutecia Claacutesica en el teatro de siglo XX en Espantildeardquo Kleos 1 63-69

Ragueacute Arias M J (1990) Els personatges femenins de la tragegravedia grega en el teatre catalagrave del segle XX Sabadell Editorial AUSA

Ragueacute Arias M J (2005) ldquoDel mito contra la dictadura al mito que denuncia la violencia y la guerrardquo in Vilches de Frutos M F (ed) Mitos e identidades en el teatro espantildeol contemporaacuteneo Amsterdam Editions Rodopi 11-21

Salvat R (1986) ldquoMeacuterida rsquo86 Los puentes del diaacutelogordquo Primer Acto 214 34-37Santa Mariacutea Fernaacutendez M T (1997) ldquoBergamiacuten en sus tragediasrdquo in Penalva

Candela G (ed) Homenaje a Joseacute Bergamiacuten Madrid Consejariacutea de Educacioacuten y Cultura de la Comunidad de Madrid 341-348

Santa Mariacutea Fernaacutendez M T (1999a) ldquoRepertorio teatral de Joseacute Bergamiacutenrdquo in Aznar Soler M (ed) El exilio teatral republicano de 1939 Barcelona GEXEL 363-378

Santa Mariacutea Fernaacutendez M T (1999b) ldquoLas protagonistas femeninas en el teatro de Joseacute Bergamiacutenrdquo in Aznar Soler M (ed) El exilio teatral republicano de 1939 Barcelona GEXEL 577-588

Santa Mariacutea Fernaacutendez M T (2011) El teatro de Joseacute Bergamiacuten Madrid Editorial Fundamentos

Steiner G (1984) Antigones Oxford Clarendon PressVilar P (1986) La Guerre drsquoEspagne (1936-1939) Paris PUF Vilches de Frutos M F (2006) ldquoMitos e exiacutelios en la construccioacuten de la

identidad colectiva Antiacutegona en el teatro espantildeol contemporaacuteneordquo Hispaniacutestica XX 24 71-93

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 16: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Carlos Morais

Espriu S (1993) Antiacutegona (edicioacute criacutetica a cura de Carmina Jori i Carles Miralles estudi introductori i notes de Carles Miralles) Barcelona Centre de Documentacioacute i Estudi Salvador Espriu Edicions 62

Fraisse S (1974) Le mythe drsquo Antigone Paris Armand ColinGonzaacutelez Casanova J A (1995) Bergamiacuten a vista de paacutejaro Madrid Ediciones

TurnerGraham H (2006) Breve Histoacuteria da Guerra Civil de Espanha Lisboa Tinta

da ChinaGubern R (1965) ldquoEntrevista con Salvador Espriurdquo Primer Acto 60 13-17Heine Ch (1990) Cataacutelogo de obras de Salvador Bacarisse Madrid Fundacioacuten

Juan MarchHeine Ch (1998) ldquoSalvador Bacarisse (1898-1963) en el centenario de su

nacimientordquo Cuadernos de Muacutesica Iberoamericana 5 43-75Heras G (2003a) ldquoEl teatro difiacutecil de Bergamiacuten entre sombras y fantasmasrdquo

in Heras G (ed) Miradas a la escena del fin de siglo (Escritos Dispersos II) Valegravencia Universitat de Valegravencia 121-135

Heras G (2003b) ldquoLa sangre de Antiacutegona de Joseacute Bergamiacuten Una experiencia teatral en Mendozardquo in Heras G (ed) Miradas a la escena del fin de siglo (Escritos Dispersos II) Valegravencia Universitat de Valegravencia 145-150

Loacutepez A Pocintildea A Silva M F (eds) (2012) De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura Coimbra CECH

Loacutepez A Pocintildea A (2010) ldquoLa eterna pervivencia de Antiacutegonardquo Flor Il 21 345-370

Maleacute J (2007) ldquolsquoCar hem apreacutes que lrsquo amor venccedile la mortrsquo L amor en els mites feminins de Salvador Espriurdquo in Maleacute J Miralles E (eds) Mites Clagravessics en la literatura catalana moderna i contemporagravenia Barcelona Universitat de Barcelona 123-145

Maleacute J (2013) ldquoCatalan Antigones Between Religion and Politicsrdquo in Duprey J (ed) ldquoWhose Voice Is This Iberian and Latin American Antigonesrdquo Hispanic Issues On Line (Fall 2013) 164ndash183

Monleoacuten J (1965) ldquoSalvador Espriu y el teatro catalaacutenrdquo Primer Acto 60 9-12Monleoacuten J (1980) ldquoIntroduccioacuten al teatro de Joseacute Bergamiacutenrdquo Primer Acto 185

25-33Morais C (2012) ldquoMito e Poliacutetica variaccedilotildees sobre o tema de Antiacutegona nas

recriaccedilotildees de Antoacutenio Seacutergio e de Salvador Espriurdquo in Loacutepez A Pocintildea A Silva M F (eds) De ayer a hoy influencias claacutessicas en la literatura Coimbra CECH 319-330

Morenilla Tallens C (2015) ldquoLas Antiacutegonas de Espriurdquo in Pocintildea A Loacutepez A Morais C Silva M F (eds) Antiacutegona A eterna seduccedilatildeo da filha

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

de Eacutedipo Coimbra S Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra Annablume Editora 105-122

Pianacci R E (2015) Antiacutegona una tragedia latinoamericana Buenos Aires Losada

Pocintildea A Loacutepez A Morais C Silva M F (eds) (2015) Antiacutegona A eterna seduccedilatildeo da filha de Eacutedipo Coimbra S Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra Annablume Editora

Ragueacute Arias M J (1994) ldquoLa ideologia del mito Imaacutegenes de la Guerra Civil de la posguerra y de la democracia surgidas a partir de los temas de la Greacutecia Claacutesica en el teatro de siglo XX en Espantildeardquo Kleos 1 63-69

Ragueacute Arias M J (1990) Els personatges femenins de la tragegravedia grega en el teatre catalagrave del segle XX Sabadell Editorial AUSA

Ragueacute Arias M J (2005) ldquoDel mito contra la dictadura al mito que denuncia la violencia y la guerrardquo in Vilches de Frutos M F (ed) Mitos e identidades en el teatro espantildeol contemporaacuteneo Amsterdam Editions Rodopi 11-21

Salvat R (1986) ldquoMeacuterida rsquo86 Los puentes del diaacutelogordquo Primer Acto 214 34-37Santa Mariacutea Fernaacutendez M T (1997) ldquoBergamiacuten en sus tragediasrdquo in Penalva

Candela G (ed) Homenaje a Joseacute Bergamiacuten Madrid Consejariacutea de Educacioacuten y Cultura de la Comunidad de Madrid 341-348

Santa Mariacutea Fernaacutendez M T (1999a) ldquoRepertorio teatral de Joseacute Bergamiacutenrdquo in Aznar Soler M (ed) El exilio teatral republicano de 1939 Barcelona GEXEL 363-378

Santa Mariacutea Fernaacutendez M T (1999b) ldquoLas protagonistas femeninas en el teatro de Joseacute Bergamiacutenrdquo in Aznar Soler M (ed) El exilio teatral republicano de 1939 Barcelona GEXEL 577-588

Santa Mariacutea Fernaacutendez M T (2011) El teatro de Joseacute Bergamiacuten Madrid Editorial Fundamentos

Steiner G (1984) Antigones Oxford Clarendon PressVilar P (1986) La Guerre drsquoEspagne (1936-1939) Paris PUF Vilches de Frutos M F (2006) ldquoMitos e exiacutelios en la construccioacuten de la

identidad colectiva Antiacutegona en el teatro espantildeol contemporaacuteneordquo Hispaniacutestica XX 24 71-93

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Saravia de Grossi M I (1999) ldquoElectra de Soacutefocles una interpretacioacutenrdquo Synthesis 6 99-114

Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

Zeitlin F (1990) ldquoThebes Theater of Self and Society in Athenian Dramardquo in Winkler J J Zeitlin F (eds) Nothing to do with Dionysus Athenian Drama in its Social Context Princeton University Press 130-167

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 17: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Figuraccedilotildees da guerra civil espanhola em duas releituras do mito de Antiacutegona

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Iria Pedreira Sanjurjo

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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288

Mariacutea Ineacutes Saravia

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 18: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

Bromia (de Plauto a Timoneda) o la evolucioacuten de un personaje

[Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure]

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez (mariajefyluvaes)Universidad de Valladolid

Resumen - En la plautina Amphitruo la esclava Bromia asume la importante misioacuten de contar hechos que su amo no ha podido ver Tras un largo periodo de tiempo la criada Teacutesala del Amphitrioacuten de Timoneda sin perder su impronta plautina es maacutes que una mensajera En esta modificacioacuten del personaje pensamos que hay que considerar ademaacutes de la personalidad de Timoneda la transmisioacuten del texto plautino y su presencia en la Peniacutensula IbeacutericaPalabras clave - Amphitruo Amphitrioacuten Plauto Timoneda Tradicioacuten claacutesica

Abstract - In Plautusrsquo Amphitruo the slave Bromia assumes the important task of telling facts that her master hasnrsquot been able to see Some centuries later the servant Teacutesala in Timonedarsquos Amphitrioacuten can be considered more than a messenger without loosing Plautusrsquo influence We think that the alteration of this character can be explained not only by Timonedarsquos personality but also and mainly by the transmission of the text and its presence in SpainKeywords - Amphitruo Amphitrioacuten Plautus Timoneda Classical Tradition

O Introduccioacuten

En la produccioacuten plautina Amphitruo es un caso singular La trama con sus elementos traacutegicos y coacutemicos ndashde ahiacute su calificacioacuten de tragicomedia (59 63L1) ndash el argumento mitoloacutegico el juego de los dobles las implicaciones morales e incluso religiosas y filosoacuteficas2 de las situaciones favorecen sin duda la difusioacuten (incluida la traduccioacuten) pero tambieacuten la reutilizacioacuten (recreacioacuten e imitacioacuten) de temas y personajes a lo largo de la tradicioacuten3

A pesar de estas implicaciones en la obra plautina registramos una lengua muy cercana a la cotidiana -en ocasiones calificada de irreverente4- como se ve especialmente en Mercurio que asume asiacute muy bien su papel de esclavo El tono heroico la lengua elevada ndashcoherente con la dignidad de personajes como el dios

1 Citamos esta obra seguacuten la edicioacuten de Lindsay 1980 [=L] la maacutes comuacutenmente seguida 2 Garciacutea Hernaacutendez 1997 plantea la relacioacuten entre el pensamiento cartesiano y esta obra

plautina3 Cf e g Jacobi 1952 Lindberger 1956 Shero 1956 Romano 19744 El mismo Juacutepiter se llama a siacute mismo el lsquoAnfitrioacuten del piso de arribarsquo (864L in superiore qui

habito cenaculo) que parece una forma bastante popular de referirse al cielo

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_7

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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Iria Pedreira Sanjurjo

autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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Iria Pedreira Sanjurjo

foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Iria Pedreira Sanjurjo

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

Anouilh J (1947) Antigone Paris La Table RondeButcher S H (41951) Aristotlersquos Theory of Poetry and Fine Art New York Dover

PublicationsCollard Ch (2008) Aeschylus Persians and Other Plays Oxford University PressDawe R D (ed) (1982) Sophocles Oedipus Rex Cambridge University PressMaraacuten M (2014) Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores Versioacuten libre sobre Antiacutegona de

Soacutefocles Mar del Plata ineacuteditaMunro D B Allen T W (31920) Homeri Opera T I II III IV Oxford

University PressNietzsche F Asiacute habloacute Zaratustra (Primera edicioacuten en alemaacuten 1883) edicioacuten

digital www InfotematicacomarPearson A C (ed) (1928) Sophoclis Fabulae Oxford Oxford University PressSaravia M I (2012) Antiacutegona Soacutefocles Traduccioacuten notas y estudio preliminar

La Plata EdulpBibliografiacutea de consultaArtaud A httpwwwrevistalavoraginecomarrevista2ARTICULOS

Artaud20-20El20teatro20y20su20dobleBattezzato L (2005) ldquoLyricrdquo in Gregory J (ed) A Companion to Greek Tragedy

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dioses hinduacutees a Bob Wilson Buenos Aires Editorial Atuel 94-116Biglieri A (2014) Curso ldquoRecepcioacuten e historicidadrdquo impartido en la Facultad

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Cronista Mayor de Buenos Aires Antildeo 4 Agosto 2002 Buenos Aires File cronista33Historiavilla201-11-14pdf

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Buenos Aires ColihueDubatti J (2014) ldquoCriacutetica de Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores de

Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

una-notable-reescritura-de-sofocles-en-mar-del-plataDuchemin J (1968) LrsquoAΓΩN dans la Trageacutedie Grecque Paris Les Belles LettresFoucault M (2002) Vigilar y castigar Nacimiento de la prisioacuten (Primera edicioacuten

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Companion to Sophocles Leiden Boston Brill 385-407Loacutepez Feacuterez J A (1988) Historia de la literatura griega Madrid Ediciones

Caacutetedra Mc Loughlin K (2009) ldquoWar and wordsrdquo in Mc Loughlin K (ed) The

Cambridge Companion to War Writing Cambridge University Press 15-24

Murnaghan S (2012) ldquoSophoclesrsquo Chorusesrdquo in Ormand K (ed) A Companion to Sophocles Oxford Blackwell Publishing 220-235

Nelli F (2012) ldquoUsted estaacute aquiacute Antigone against the Standardization of Violence in Contemporary Mexicordquo Romance Quarterly 59 1 55-65

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Pavis P (1998) ldquoVoces e Imaacutegenes de la escenardquo in La Herencia Claacutesica del teatro Postmoderno Santiago Editorial Lom 207-223

Pempeu F P (2006) ldquoA mitologiacutea y el surrealismo Nadya la musa-meacutenade de Andreacute Bretonrdquo in Vilar de Lima M Araujo O L (org) Ensayos em Estudos Claacutessicos Campina Grande EDUFCG 267-277

Pianacci R E (2008) Antiacutegona Una tragedia Latinoamericana Irvine California Ediciones de Gestos

Pijoaacuten J Gaya Nuntildeo J (1967) Summa Artis Historia General del Arte Vol XXIII Madrid Espasa-Calpe SA

Ramiacuterez J A (1999) Guernica Madrid ElectraRosenmeyer T G (1993) ldquoElusory Voices Thoughts about the Sophoclean

Chorusrdquo in Rosen R Farrell J (eds) Nomodeiktes Greek Studies in Honor of Martin Ostwald Ann Arbor University of Michigan Press

Saravia de Grossi M I (1999) ldquoElectra de Soacutefocles una interpretacioacutenrdquo Synthesis 6 99-114

Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

Zeitlin F (1990) ldquoThebes Theater of Self and Society in Athenian Dramardquo in Winkler J J Zeitlin F (eds) Nothing to do with Dionysus Athenian Drama in its Social Context Princeton University Press 130-167

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 19: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibaacutentildeez

supremo [dignidad que hallamos en su parlamento final como deus ex machina (1131-1143L)] apenas se mantiene La excepcioacuten es Alcmena cuyo personaje alcanza niveles propios de la tragedia y paradoacutejicamente dos esclavos Sosia que con el relato de las hazantildeas de su amo (186-247L) se acerca a la eacutepica (aunque por la parodia) y Bromia que relata los prodigios que acompantildean y suceden al parto de Alcmena (1053-1130L)

Este manejo del lenguaje (y del tema) que atenuacutea los acentos traacutegicos y miacuteticos permite entenderla como una comedia burguesa maacutes con tipos y situaciones compatibles con el resto de la produccioacuten plautina5 no seriacutea un caso atiacutepico sino una obra que explota coacutemicamente el tema del adulterio una comedia de cuernos y sexo6 que desde el principio se explicita al proponer en teacuterminos de usura corporis7 la relacioacuten de Juacutepiter con Alcmena

Sin tono heroico la desventura de Anfitrioacuten entra en lo risible El adulterio es tema coacutemico desde el momento en que el matrimonio es una institucioacuten esencial en la sociedad romana El terreno delicado que pisa Plauto al presentar una matrona aduacuteltera lo resuelve con la ignorancia por parte de Alcmena La voluntad divina y el final feliz matizan una obra que podriacutea alcanzar tonos traacutegicos8

En Valencia (1559) La comedia de Amphitrioacuten traduzida por Juan Timoneda y puesta en estilo que se pueda representar Contiene muy altas sentencias y graciosos passos9 se publica ndashcon portadilla propia- junto a otras dos composiciones Las

5 Paratore 19616 Segal 1975 la describe asiacute y entiende que por tema tono y final es una obra equiparable a

Casina e g7 Cf Mercurio en el proacutelogo is amare occepit Alcumenam clam uirum usuramque eiius

corporis cepit sibi (107-108 L) y en monoacutelogo tras burlar a Sosia [Amphitruo subditiuos eccum exit foras cum Alcumena uxore usuraria (497-498L)] Juacutepiter en otro monoacutelogo [uolo deludi illunc dum cum hac usuraria uxore nunc mi morigero (980-981L)] y como deus ex machina explicando sus actos [primum omnium Alcumenae usuram corporis cepi et concubitu grauidam feci filio (1135-1136L)] La idea se repite en el argumentum primum (v 3 Alcmenam uxorem cepit usurariam)

8 Presentamos un pequentildeo resumen de esta obra cuya accioacuten transcurre en Tebas Enamorado de Alcmena Juacutepiter se presenta ante ella suplantando a su esposo (Anfitrioacuten) Mercurio que asiste a Juacutepiter en la empresa suplanta a Sosias el esclavo de Anfitrioacuten Son estos antecedentes no vistos en escena El regreso de Anfitrioacuten (y Sosias) victorioso va a desencadenar una serie de malentendidos Sosias es burlado por Mercurio quien tambieacuten se burla de Anfitrioacuten (escena truncada por la existencia de una laguna en la transmisioacuten textual) Alcmena con su actitud confunde e irrita a su marido que busca testigos para ratificar ante ella su verdad Juacutepiter con el aspecto de Anfitrioacuten deja fuera de su propia casa al esposo prolonga la noche para seguir gozando de una no apercibida Alcmena y ademaacutes (escena truncada por la laguna) se enfrenta a Anfitrioacuten cara a cara y asiacute le priva una vez maacutes de su identidad Con una intervencioacuten divina que tambieacuten asiste a Alcmena en su doble parto ndashun hijo de Juacutepiter y otro de Anfitrioacuten- Juacutepiter todo lo soluciona Quien narra la mayor parte de esta intervencioacuten es la criada de Alcmena si bien la conclusioacuten definitiva la pone Juacutepiter y Anfitrioacuten se somete a la voluntad divina

9 Seguimos la edicioacuten de Diago 2000a URL httpparnaseouveslemirTextosTimonedaIndexhtm [uacuteltima consulta mayo 2016] Otras ediciones la facsimilar a cargo

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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Iria Pedreira Sanjurjo

autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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Iria Pedreira Sanjurjo

foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Iria Pedreira Sanjurjo

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

Anouilh J (1947) Antigone Paris La Table RondeButcher S H (41951) Aristotlersquos Theory of Poetry and Fine Art New York Dover

PublicationsCollard Ch (2008) Aeschylus Persians and Other Plays Oxford University PressDawe R D (ed) (1982) Sophocles Oedipus Rex Cambridge University PressMaraacuten M (2014) Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores Versioacuten libre sobre Antiacutegona de

Soacutefocles Mar del Plata ineacuteditaMunro D B Allen T W (31920) Homeri Opera T I II III IV Oxford

University PressNietzsche F Asiacute habloacute Zaratustra (Primera edicioacuten en alemaacuten 1883) edicioacuten

digital www InfotematicacomarPearson A C (ed) (1928) Sophoclis Fabulae Oxford Oxford University PressSaravia M I (2012) Antiacutegona Soacutefocles Traduccioacuten notas y estudio preliminar

La Plata EdulpBibliografiacutea de consultaArtaud A httpwwwrevistalavoraginecomarrevista2ARTICULOS

Artaud20-20El20teatro20y20su20dobleBattezzato L (2005) ldquoLyricrdquo in Gregory J (ed) A Companion to Greek Tragedy

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dioses hinduacutees a Bob Wilson Buenos Aires Editorial Atuel 94-116Biglieri A (2014) Curso ldquoRecepcioacuten e historicidadrdquo impartido en la Facultad

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Cronista Mayor de Buenos Aires Antildeo 4 Agosto 2002 Buenos Aires File cronista33Historiavilla201-11-14pdf

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Buenos Aires ColihueDubatti J (2014) ldquoCriacutetica de Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores de

Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

una-notable-reescritura-de-sofocles-en-mar-del-plataDuchemin J (1968) LrsquoAΓΩN dans la Trageacutedie Grecque Paris Les Belles LettresFoucault M (2002) Vigilar y castigar Nacimiento de la prisioacuten (Primera edicioacuten

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Companion to Sophocles Leiden Boston Brill 385-407Loacutepez Feacuterez J A (1988) Historia de la literatura griega Madrid Ediciones

Caacutetedra Mc Loughlin K (2009) ldquoWar and wordsrdquo in Mc Loughlin K (ed) The

Cambridge Companion to War Writing Cambridge University Press 15-24

Murnaghan S (2012) ldquoSophoclesrsquo Chorusesrdquo in Ormand K (ed) A Companion to Sophocles Oxford Blackwell Publishing 220-235

Nelli F (2012) ldquoUsted estaacute aquiacute Antigone against the Standardization of Violence in Contemporary Mexicordquo Romance Quarterly 59 1 55-65

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Pavis P (1998) ldquoVoces e Imaacutegenes de la escenardquo in La Herencia Claacutesica del teatro Postmoderno Santiago Editorial Lom 207-223

Pempeu F P (2006) ldquoA mitologiacutea y el surrealismo Nadya la musa-meacutenade de Andreacute Bretonrdquo in Vilar de Lima M Araujo O L (org) Ensayos em Estudos Claacutessicos Campina Grande EDUFCG 267-277

Pianacci R E (2008) Antiacutegona Una tragedia Latinoamericana Irvine California Ediciones de Gestos

Pijoaacuten J Gaya Nuntildeo J (1967) Summa Artis Historia General del Arte Vol XXIII Madrid Espasa-Calpe SA

Ramiacuterez J A (1999) Guernica Madrid ElectraRosenmeyer T G (1993) ldquoElusory Voices Thoughts about the Sophoclean

Chorusrdquo in Rosen R Farrell J (eds) Nomodeiktes Greek Studies in Honor of Martin Ostwald Ann Arbor University of Michigan Press

Saravia de Grossi M I (1999) ldquoElectra de Soacutefocles una interpretacioacutenrdquo Synthesis 6 99-114

Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

Zeitlin F (1990) ldquoThebes Theater of Self and Society in Athenian Dramardquo in Winkler J J Zeitlin F (eds) Nothing to do with Dionysus Athenian Drama in its Social Context Princeton University Press 130-167

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 20: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Bromia (from Plautus to Timoneda) or the evolution of a figure

tres comedias del facundissimo poeta Juan Timoneda Dedicadas al ilustre sentildeor don Ximeacuten Peacuterez de Calatayuacute y Villaragut etc El factor de unioacuten de las tres comedias de Juan de Timoneda (1520-1583) ndashdos basadas en Plauto la tercera produccioacuten propia- se ha identificado en el adulterio presentado desde distintas perspectivas en el caso del Amphitrioacuten el femenino pues aunque Alcmena no lo busca y lo ignora se consuma10

En la portadilla del Amphitrioacuten de Timoneda se declara que es una obra puesta en estilo que se pueda representar (algo indudable) y traduzida por Juan Timoneda (algo que se puede cuestionar al reconocerse la dependencia de esta obra respecto de la versioacuten que a comienzos del siglo XVI publicoacute Francisco Loacutepez de Villalobos11) por tanto entre Plauto y Timoneda entendemos que debemos incorporar otros factores a nuestra reflexioacuten sobre el personaje que en el texto de Plauto se llama Bromia Teacutesala en el de Timoneda

1 la anciLLa Bromia de plauto

La ancilla Bromia por paralelismo con los personajes de Anfitrioacuten y su esclavo Sosias (doblados por Juacutepiter y Mercurio respectivamente) es esclava de Alcmena Su uacutenica e importante intervencioacuten12 se produce en la primera escena del acto quinto y consiste en contar al puacuteblico y Anfitrioacuten el poco comuacuten parto de Alcmena13 el nacimiento de los nintildeos coacutemo Juacutepiter se ha manifestado y ha declarado ser el padre de uno de los gemelos asiacute como los prodigios de uno de los neonatos (1053-1130L) que mata dos serpientes

Adquiere este personaje una relevancia mayor de la que suele corresponder a una esclava de la comedia latina14 no se limita a ser comparsa y apoyar las

de la Academia Espantildeola Madrid [s a] 1936 (Tipografiacutea de Archivos) y la Juliaacute Martiacutenez 1947-48 asiacute como las tesis doctorales de Peterson 1961 y Diago 1987 En 1911 en Valencia (Establecimiento tipograacutefico Domeacutenech) se inicia el proyecto inconcluso de editar las Obras completas de Juan de Timoneda Tomo I patrocinado por la sociedad de Biblioacutefilos valencianos con un estudio de M Meneacutendez y Pelayo en la advertencia al lector se lee que el estudio se veraacute al inicio del no publicado tomo 2 cf Biblioteca Digital Hispaacutenica (BNE httpbdhbneesbnesearchdetallebdh0000144364 enlace al documento httpbdh-rdbneesviewervmid=0000144364amppage=1)

10 Diago 1995 110 11411 En Alcalaacute de Henares (1517) se imprime por primera vez este texto que despueacutes se

publicaraacute junto con otras obras de Loacutepez de Villalobos Cf Peacuterez Ibaacutentildeez 199012 Lage Cotos 1985 analiza parte de este parlamento y entiende que la criada con elementos

propios de la lengua judicial defiende la virtud de su sentildeora -contrapartida de las acusaciones vertidas por Anfitrioacuten- con argumentos muy elaborados desde la preceptiva retoacuterica mientras su sentildeora se habiacutea limitado a reclamar testigos Una paradoja maacutes de la comedia

13 Juacutepiter habiacutea hecho saber al puacuteblico que Alcmena estaba de parto con ello justifica su reentrada en la casa mientras Anfitrioacuten queda fuera Intro ego hinc eo Alcumena parturit (1039L)

14 Un breve anaacutelisis de los rasgos de la lsquomaacutescararsquo de la esclava en la comedia plautina podemos ver en Loacutepez Gregoris 2012 52

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Saravia de Grossi M I (1999) ldquoElectra de Soacutefocles una interpretacioacutenrdquo Synthesis 6 99-114

Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

Zeitlin F (1990) ldquoThebes Theater of Self and Society in Athenian Dramardquo in Winkler J J Zeitlin F (eds) Nothing to do with Dionysus Athenian Drama in its Social Context Princeton University Press 130-167

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 21: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Tras unha pausa silenciosa unha das xuiacutezas interroga a Antiacutegona cuestio-nando unha vez maacuteis os seus motivos Para isto aproacutepiase da figura da nai da acusada Xocasta aacute que caracteriza con todos os toacutepicos da maternidade pa-triarcal O virtuosismo esixible aacute muller dun rei e nai dos seus herdeiros parece o seu risco maacuteis destacable e a xuiacuteza sospeita que a suacutea prudencia abnegacioacuten e obediencia xamais teriacutean aprobado a punible conduta da suacutea filla Antiacutegona rexeita isto sen chegar a desmentilo na suacutea totalidade O retrato que compoacuten a posteriori asiacute o confirma non se trata dun personaxe secundario maacuteis caracteri-zado con escasa profundade polo seu conservadorismo senoacuten que resulta ser un personaxe moito maacuteis rico cheo de contradicioacutens e con muacuteltiples arestas sendo a suacutea decisioacuten final de suicidarse a maacutexima expresioacuten do seu sentido da eacutetica e da coherencia (8-9)

Antiacutegona - [] Se me preguntase sinxelamente se ela [Xocasta] respectaba as leis as divinas e as humanas xa lle digo que si [] Mintildea nai era unha muller das de antes de principios rexos pouco dada a cambios precipitados a revoltas sociais pero desexando sempre un mundo mellor maacuteis igual maacuteis repartido [hellip] Comprendeu moito antes que Edipo quen era en realidade aquel home moito maacuteis novo de quen estaba totalmente namorada E ela que sempre amara a vida que sempre fora feliz co seu home cos seus fillos coas xentes do pazo cos xardiacutens do pazo puxo fin aos seus diacuteas imposiacutebeis de seren vividos

O retrato de Xocasta eacute verdadeiramente rechamante Traacutetase dun personaxe a miuacutedo eclipsado por unha Antiacutegona ou un Edipo que suscitaron un maior interese ao longo da historia da literatura9 A discusioacuten centrada na caracterizacioacuten de Xocasta ocupa un ldquosubactordquo completo algo sorprendente tendo en conta o perfil baixo da raiacutentildea tebana nai e esposa de Edipo nas sucesivas adaptacioacutens Pocintildea intenta asiacute profundar no personaxe pode que dun xeito similar ao que achamos nunha curiosa e orixinal adaptacioacuten do teatro sudamericano a obra de Mariana Percovich Yocasta una tragedia10 Aiacutenda que Pocintildea aposta pola sutileza pois Xocasta segue sen ter voz propia e aiacutenda permanece oculta trala escena vinte e cinco seacuteculos despois Poreacuten despois de oiacuter o parlamento de Antiacutegona no que fala da suacutea nai chegamos a unha conclusioacuten dalguacuten modo diacutesenos que

9 A excepcioacuten do tratamento que recibe nas Fenicias de Euriacutepides na que non soacute sobrevive ao descubrimento do incesto senoacuten que ten un papel preponderante na historia como mediadora no conflito entre os seus fillos (vide Hamameacute 2000) Nas sucesivas reescrituras en galego dalguacutens episodios da saga Labdaacutecida tampouco adquire un maior protagonismo (vide Ragueacute Arias 1991 29-50)

10 Nesta adaptacioacuten do teatro uruguaio a figura de Xocasta faise co protagonismo perdido ao longo de tantos seacuteculos o seu punto de vista ocupa un lugar central na traxedia e a suacutea morte sempre oculta segundo os principios de decoro da traxedia claacutesica sae a escena (vide Noguera 2011)

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Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 22: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Iria Pedreira Sanjurjo

Xocasta nunca foi o que noacutes como receptores pensamos tendo sempre presente a visioacuten que Soacutefocles nos transmite do personaxe e que pasou a ser dalguacuten xeito a canoacutenica En Antiacutegona ante os xuiacuteces Xocasta xa non eacute a muller sacrificada e insubstancial que se definiacutea pola suacutea relacioacuten con Laio Edipo ou Creonte xa que Antiacutegona conceacutedelle unha opinioacuten e unha marxe de transgresioacuten dos feacuterreos liacutemites nos que se encerra a suacutea personalidade de raiacutentildea esposa e nai11

Toma a palabra outro xuiacutez que intenta averiguar o grao de implicacioacuten de Ismena nos feitos Antiacutegona eacute tallante ao respecto e exime aacute suacutea irmaacute de calquera responsabilidade Descriacutebea co medo a submisioacuten e a resignacioacuten que a levan a desentenderse das accioacutens da suacutea irmaacute maior sen chegar a condenalas unha postura ambigua que xa se viacutea na caracterizacioacuten sofoclea12 e da que Antiacutegona por suposto disinte13

E unha derradeira pausa conduacutecenos aacute interpelacioacuten da uacuteltima xuiacuteza que fai fincapeacute na anomaliacutea da situacioacuten que unha moza como Antiacutegona asuma a carga moral (aleacuten da prohibicioacuten do ditado de Creonte) de enterrar e conceder honores fuacutenebres ao seu irmaacuten resulta estrantildeo Cuestioacutenase que o feito en si mesmo sexa unha obriga contrariamente ao que Antiacutegona recalca incesantemente xa que non eacute ela o membro do nuacutecleo familiar que ten esa responsabilidade tal e como establecen os usos e costumes da relixiosidade tebana (12)

Xuiacuteza Cuarta - [hellip] Estou a plantexarlle que lavar e soterrar o corpo un dun guerreiro morto no combate non estaacute previsto nos costumes ancestrais de Te-bas que sexa tarefa para unha muller ademaacuteis unha muller nova non unha nai ou unha vella da familia do mortoAntiacutegona - Pode ser Mais hai cousas que non estaacuten escritas nas leis nin olla-das nos costumes pero inseridas nos corazoacutens

Antiacutegona xustifica tal excepcionalidade con dous argumentos que ela era a uacutenica familiar do finado disposta a cumprir coa norma non escrita e que a cidade se atopaba en guerra o que leva aacute xuiacuteza a arraigar as causas dese mesmo conflito na maldicioacuten dos Labdaacutecidas e na cadea de culpas e castigos da que Edipo pai e irmaacuten de Antiacutegona eacute o principal damnificado A xuiacuteza deforma a figura

11 Antiacutegona aseguacuteralle aacute xuiacuteza que o criterio da suacutea nai foi determinante para que o rei Edipo lexitimase a presenza das mulleres nos tribunais ldquoEse rei cando decretou esa novidade tintildea no seu pazo como exemplo esencial a suacutea muller a suacutea dona a raiacutentildea Xocasta E non se decata de canto puido influiacuter ela a raiacutentildea Xocasta en que duacuteas mulleres estean hoxe sentadas nese Tribunalrdquo (8)

12 S Ant 1-10013 ldquoEu primeiro animeina a cumprir comigo as obrigacioacutens que tintildeamos co noso irmaacuten

morto pero ela non se atreviacutea Puacutexome moitas desculpas moitas razoacutens en contra chegou a dicirme asiacute como zona que a ela e a min a natureza nos fixera mulleres polo tanto para non enfrontarnos con homes e moito menos con poderosos Non lle custou moito traballo convencerme de que non podiacutea contar con elardquo (10)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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Iria Pedreira Sanjurjo

autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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Iria Pedreira Sanjurjo

foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

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Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 23: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

do desgraciado rei ante a suacutea filla distorsionando o seu retrato e destacando a suacutea caiacuteda en desgraza Poreacuten Antiacutegona oponse a esta versioacuten describindo un Edipo elevado aos altares da virtude rectitude e dignidade humanas chegando a cuestionar a xustiza divina que o condenou negando o incesto e atenuando a gravidade dos seus ldquocrimesrdquo co ominoso retrato de Laio no que se presenta literalmente un ldquorei execraacutebelrdquo e un pai e esposo cruel cuxo castigo era maacuteis que merecido14

O pobo censura o sinsentido das disquisicioacutens da acusada e do tribunal dando a palabra ao seu presidente Creonte O breve agoacuten final entre Antiacutegona e Creonte cerra o xuiacutezo Este uacuteltimo eacute o uacutenico personaxe da obra a excepcioacuten da protagonista que se retrata a si mesmo a traveacutes dos seus propios feitos e palabras Nun marcado ton de falsa honestidade (tal e como indica o acoutamento que precede aacute suacutea intervencioacuten) defende a validez das suacuteas decisioacutens que supedita aacute dolorosa obriga de gobernar e lembrando o infame episodio beacutelico que enfrontou aos dous irmaacutens (15)

Creonte - [hellip] Non eacute para min prato pracenteiro ter que presidir este Tribunal [] Mais o posto de rei ten as suacuteas obrigacioacutens e non todas son tan bonitas como a xente pensa aacute lixeira Tentildeo que dictar neste Tribunal [] o resultado final dun acontecemento que nunca quixera ter vivido o enfrontamento dos meus sobrintildeos Eteocles e Polinices polo trono de Tebas ao que tintildean dereito os dous pero non simultaacuteneamente O que aconteceu xa de sobras eacute contildeecido E non podiacutean acadar a mesma recompensa o que defendiacutea Tebas dende o interior que quen a atacaba dende foacutera das murallas Non tiven eu a responsa-bilidade de que Eteocles morrese como un heroe da cidade e en cambio Poli-nices como un traidor Eso parece que non quixo nin quere entendelo a mintildea sobrintildea Antiacutegona a quen me vexo obrigado a xulgar por desacato moi grave

O choque final entre Antiacutegona e Creonte non desemboca en acordo alguacuten posto que ninguacuten dos dous cede nas suacuteas conviccioacutens e a obra finaliza co contundente rexeitamento da acusada ao ofrecemento ldquoconciliadorrdquo de Creonte antepontildeendo a defensa das suacuteas ideas aacute aceptacioacuten dun poder caprichoso e absoluto Pocintildea non ten maior interese en ldquoindultarrdquo a figura de Creonte (como si vemos noutros autores contemporaacuteneos como Anouilh15) senoacuten que o presenta con todas as caracteriacutesticas do tirano que tan ceacutelebres se fixeron despois de Soacutefocles e que no teatro galego tameacuten se asimilaron con anterioridade ao noso

14 Vide Bettini Guidorizzi 2008 33-4615 No proacutelogo que daacute comezo aacute Antiacutegona de Anouilh Creonte eacute descrito cunha certa

compaixoacuten como aquel home despreocupado que nun momento dado tivo que asumir a ardua tarefa de gobernar (Anouilh 2003 125-128) e en canto Antiacutegona cuestiona os motivos que levaron a seu tiacuteo a aceptar o poder este intenta razoar con ela case do mesmo xeito que un pai intentariacutea razoar coa suacutea filla adolescente (Anouilh 2003 174-175)

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autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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Iria Pedreira Sanjurjo

foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Iria Pedreira Sanjurjo

Bibliografiacutea

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Pocintildea A (2014) Antiacutegona ante os xuiacuteces Sarria [obra ineacutedita] (reproducioacuten autorizada)

Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 24: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Iria Pedreira Sanjurjo

autor16 Nesta nova versioacuten Creonte representa unha vez maacuteis o despotismo do rexente usurpador a hipocrisiacutea do poder autoritario e o dogmatismo da lei valores antidemocraacuteticos que Antiacutegona despreza e o autor rexeita igualmente recorrendo a este tipo de caracterizacioacuten

Como eacute a Antiacutegona de Pocintildea

A lectura das distintas ldquoAntiacutegonasrdquo (tameacuten a de Soacutefocles) sempre plantexa unha duacutebida Cal eacute en realidade o conflito central Somos conscientes de que non existe unha uacutenica versioacuten fixada do mito17 pero previamente deslizamos algunhas ideas que nos poden dar pistas A reivindicacioacuten de Antiacutegona eacute poliacutetica en tanto en canto se enfronta aacute lei ao poder detentado por Creonte e ao seu decreto acto performativo dunha prohibicioacuten puntual que a suacutea sobrintildea non soacute non acata senoacuten cuxa desobediencia recontildeece sen pudor18

Por outra banda hai unha reivindicacioacuten familiar unha chamada ao recontildeecemento do parentesco da saga labdaacutecida como lexiacutetimo e non dexenerado A sombra do incesto planea sobre Antiacutegona e todos os que con ela se relacionan poreacuten ela nega a natureza degradada da suacutea estirpe e non consinte que os xuiacuteces insinuacuteen ou directamente aseveren que os seus lazos de sangue son corruptos Edipo e Iocasta son para ela os seus amados pais sen que asome nin a maacuteis miacutenima duacutebida ao respecto Tampouco cabe ignorar as implicacioacutens eacuteticas sociais e culturais da disputa posto que Antiacutegona se illa de todo isto ao alzarse como portavoz dunha tradicioacuten aacute que di representar pero que realmente non acaba de apoiala A suacutea decisioacuten de enterrar a Polinices abre un debate revelador no tribunal xa que en Tebas non se concibe que unha muller tan nova sexa a encargada en ningunha circunstancia de levar a cabo esa pesada tarefa Aiacutenda asiacute Antiacutegona atopa a suacutea xustificacioacuten no contexto beacutelico na dignidade e valiacutea dos seus lazos familiares e nuns conceptos de philiacutea e koinoniacutea discutidos por todos19

iquestEacute posible unha lectura feminista de Antiacutegona Dende logo non eacute imposible e Pocintildea asume que Antiacutegona ante os xuiacuteces nace dunha interpretacioacuten feminista do personaxe20 O seu enfrontamento co estado o seu oprobio aos valores que o reacutexime de Creonte representa e o seu caraacutecter rebelde confiacuterenlle uns riscos

16 No Edipo de Manuel Mariacutea na Traxicomedia do vento de Tebas de Manuel Lourenzo e en Antiacutegona a forza do sangue de Mariacutea Xoseacute Queizaacuten Creonte encaixa neste perfil autoritario e cheacutegase a mostrar o lado maacuteis insidioso do personaxe

17 Vide Bettini Guidorizzi 2008 155-17118 Cf Foley 2001 172-20019 Vide Winnington-Ingram 1980 117-14920 ldquoLa ejemplar y eneacutergica figura de Antiacutegona siempre nos habiacutea llamado muy

poderosamente la atencioacuten y suscitado la aprobacioacuten a Aurora Loacutepez y a miacute partiacutecipes ambos de una comuacuten y firme ideologiacutea feministardquo (Pocintildea 2015 30)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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Iria Pedreira Sanjurjo

foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Iria Pedreira Sanjurjo

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

Anouilh J (1947) Antigone Paris La Table RondeButcher S H (41951) Aristotlersquos Theory of Poetry and Fine Art New York Dover

PublicationsCollard Ch (2008) Aeschylus Persians and Other Plays Oxford University PressDawe R D (ed) (1982) Sophocles Oedipus Rex Cambridge University PressMaraacuten M (2014) Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores Versioacuten libre sobre Antiacutegona de

Soacutefocles Mar del Plata ineacuteditaMunro D B Allen T W (31920) Homeri Opera T I II III IV Oxford

University PressNietzsche F Asiacute habloacute Zaratustra (Primera edicioacuten en alemaacuten 1883) edicioacuten

digital www InfotematicacomarPearson A C (ed) (1928) Sophoclis Fabulae Oxford Oxford University PressSaravia M I (2012) Antiacutegona Soacutefocles Traduccioacuten notas y estudio preliminar

La Plata EdulpBibliografiacutea de consultaArtaud A httpwwwrevistalavoraginecomarrevista2ARTICULOS

Artaud20-20El20teatro20y20su20dobleBattezzato L (2005) ldquoLyricrdquo in Gregory J (ed) A Companion to Greek Tragedy

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dioses hinduacutees a Bob Wilson Buenos Aires Editorial Atuel 94-116Biglieri A (2014) Curso ldquoRecepcioacuten e historicidadrdquo impartido en la Facultad

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Cronista Mayor de Buenos Aires Antildeo 4 Agosto 2002 Buenos Aires File cronista33Historiavilla201-11-14pdf

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Buenos Aires ColihueDubatti J (2014) ldquoCriacutetica de Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores de

Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

una-notable-reescritura-de-sofocles-en-mar-del-plataDuchemin J (1968) LrsquoAΓΩN dans la Trageacutedie Grecque Paris Les Belles LettresFoucault M (2002) Vigilar y castigar Nacimiento de la prisioacuten (Primera edicioacuten

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Companion to Sophocles Leiden Boston Brill 385-407Loacutepez Feacuterez J A (1988) Historia de la literatura griega Madrid Ediciones

Caacutetedra Mc Loughlin K (2009) ldquoWar and wordsrdquo in Mc Loughlin K (ed) The

Cambridge Companion to War Writing Cambridge University Press 15-24

Murnaghan S (2012) ldquoSophoclesrsquo Chorusesrdquo in Ormand K (ed) A Companion to Sophocles Oxford Blackwell Publishing 220-235

Nelli F (2012) ldquoUsted estaacute aquiacute Antigone against the Standardization of Violence in Contemporary Mexicordquo Romance Quarterly 59 1 55-65

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Pavis P (1998) ldquoVoces e Imaacutegenes de la escenardquo in La Herencia Claacutesica del teatro Postmoderno Santiago Editorial Lom 207-223

Pempeu F P (2006) ldquoA mitologiacutea y el surrealismo Nadya la musa-meacutenade de Andreacute Bretonrdquo in Vilar de Lima M Araujo O L (org) Ensayos em Estudos Claacutessicos Campina Grande EDUFCG 267-277

Pianacci R E (2008) Antiacutegona Una tragedia Latinoamericana Irvine California Ediciones de Gestos

Pijoaacuten J Gaya Nuntildeo J (1967) Summa Artis Historia General del Arte Vol XXIII Madrid Espasa-Calpe SA

Ramiacuterez J A (1999) Guernica Madrid ElectraRosenmeyer T G (1993) ldquoElusory Voices Thoughts about the Sophoclean

Chorusrdquo in Rosen R Farrell J (eds) Nomodeiktes Greek Studies in Honor of Martin Ostwald Ann Arbor University of Michigan Press

Saravia de Grossi M I (1999) ldquoElectra de Soacutefocles una interpretacioacutenrdquo Synthesis 6 99-114

Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

Zeitlin F (1990) ldquoThebes Theater of Self and Society in Athenian Dramardquo in Winkler J J Zeitlin F (eds) Nothing to do with Dionysus Athenian Drama in its Social Context Princeton University Press 130-167

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 25: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

que non pasan desapercibidos para os estudos de xeacutenero21 Pese a todo fixar unha interpretacioacuten feminista do personaxe eacute complexo xa que posiblemente sexa esta a heroiacutena maacuteis marxinal en todos os sentidos que deu a traxedia claacutesica En certo modo Antiacutegona non busca a complicidade do estado nin que aprobe as suacuteas accioacutens (que seriacutea o loacutexico tratar de convencer ao opontildeente de que estaacute no certo dando un sentido aacute suacutea loita) non trata de dialogar nin de resolver os problemas a traveacutes da diplomacia pois a suacutea determinacioacuten seraacute igual de eneacuterxica tanto se ten da suacutea parte aos contrarios coma se non Poreacuten e aiacutenda que a suacutea reivindicacioacuten non busca contravir a tradicioacuten nin a orde relixiosa (ou polo menos asiacute trata de transmitilo) e nisto amosa o seu apego a alguacutens dos riscos centrais da cultura patriarcal si hai transgresioacuten dos liacutemites do xeacutenero na suacutea conduta Por isto nesta mesma categoriacutea incluiacutemos un aspecto xa visto a suacutea decisioacuten de dar sepultura e honras fuacutenebres ao corpo do seu irmaacuten tarefa que non lle corresponde pero que asume ao non quedar ninguacuten outro membro da familia que se mostre disposto a facelo

Ademais enfroacutentase ao poder masculino e ela mesma masculiniacutezase a traveacutes da linguaxe22 formalmente fai seu o discurso de Creonte e vaacutelese das suacuteas mesmas habilidades retoacutericas para sacar adiante un argumentario que non move nin conmove aos seus acusadores O seu encadre nas interpretacioacutens feministas tameacuten eacute posible grazas a outra decisioacuten que resulta crucial na caracterizacioacuten da protagonista Antiacutegona permanece virxe e non acepta casarse nin ter descendencia e entre a dicotomiacutea de permanecer arraigada aacute suacutea familia e preservar a continuidade da lintildeaxe real aacute que pertence escolle o primeiro Isto eacute decide por si mesma sobre o seu estado e sobre o seu corpo Como uacuteltimo argumento a prol desta lectura traemos a colacioacuten o propio texto de Pocintildea unha pasaxe na que a heroiacutena se reivindica como muller a traveacutes do exemplo de Xocasta (7)

Antiacutegona - [hellip] Ela [Xocasta] tintildea como ocupacioacuten principal de cada diacutea edu-car os seus fillos e as suacuteas fillas Repetiacutea moitas veces que ese precisamente debiacutea ser o meirande labor na existencia dunha muller casada o coidado e a educacioacuten dos fillosXuiacuteza Segunda - E vostede que opina desoAntiacutegona - Pois a verdade eacute que nunca me parei a pensalo Nunca me preo-cupou Ao mellor se chegase a ser nai algunha vez teriacutea as ideas maacuteis claras Mais tampouco penso que deba rematar aiacute o labor dunha muller

Todo isto aparece impoluto na obra de Andreacutes Pocintildea A caracterizacioacuten do personaxe recolle todos e cada un dos aspectos que soacute a partir de Soacutefocles

21 Cf Honig 2013 41-5022 Cf Butler 2001

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Iria Pedreira Sanjurjo

foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Iria Pedreira Sanjurjo

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

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Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 26: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Iria Pedreira Sanjurjo

foron interpretables polos seus sucesivos imitadores e estudosos A visioacuten que Pocintildea ten de Antiacutegona estaacute fortemente ancorada ao seu retrato claacutesico o da traxedia o da heroiacutena traacutexica que por todo o exposto anteriormente debe sacrificarse e cumprir co seu deber heroico Mais non por iso renuncia a darlle novas pinceladas que seguramente recollen a influencia doutros adaptadores eou pensadores que ao longo da historia da literatura nos ofreceron diferentes disertacioacutens sobre o personaxe23 A suacutea caracterizacioacuten eacute redonda e totalizadora con muacuteltiples matices que non a converten en definitiva pero si nunha das maacuteis integradoras

Cruce de influencias

A complexidade literaria e filosoacutefica da Antiacutegona de Soacutefocles manifeacutestase nitidamente na obra de Pocintildea Nas escasas quince follas que ocupa a suacutea adaptacioacuten apreacuteciase a utilizacioacuten recorrente de termos como ldquoleirdquo ldquoxustizardquo ldquoverdaderdquo o ldquodereitordquo Conceptos nada baladiacutees y cuxos correlatos tameacuten aparecen en Soacutefocles en maior ou menor medida24 As proclamas de Antiacutegona tanto na obra de Soacutefocles como na adaptacioacuten do autor que nos ocupa son terminantes e concluiacutentes e a suacutea versioacuten dos feitos amparada polas leis divinas non escritas e unha moral privada esquecida pola esfera puacuteblica25 estaacute impregnada de termos absolutos Eacute certo que a riqueza leacutexico-semaacutentica da versioacuten de Soacutefocles un dos aspectos maacuteis interesantes e infinitamente interpretados da obra se diluacutee irremediablemente na nova versioacuten mais isto non implica que a contraposicioacuten ideoloacutexica e moral non estea aiacute

Outra das influencias importantes (e xa anunciadas) que achamos no texto dramaacutetico de Pocintildea proveacuten da autora Mariacutea Zambrano quen no soacute asina unha adaptacioacuten de marcado caraacutecter dramaacutetico La tumba de Antiacutegona senoacuten que reflexiona con asiduidade acerca do personaxe26 Na suacutea versioacuten moi influenciada polo contexto histoacuterico no que se inscribe a obra da suacutea autora Antiacutegona atoacutepase xa encerrada na cova por decisioacuten de Creonte pero ao final non se suicida nin acepta a clemencia do tirano Pocintildea compoacuten un final moi semellante ao de Zambrano pode que un pouco maacuteis ambiguo ao notarse unha certa inconclusioacuten pero en todo caso Antiacutegona non morre e remata o xuiacutezo cun inflexible rexeitamento aacute magnaacutenima oferta de Creonte27 A ambiguumlidade reside no caraacutecter inacabado do desenlace do xuiacutezo A Antiacutegona de Pocintildea non acepta

23 Vide Bradley 1909 Pocintildea Loacutepez 2010 Steiner 198724 Vide Segal 1986 137-16125 Vide Guzmaacuten Guerra 2006 Pinkler 199826 Vide Trueba Mira 201227 ldquoAntiacutegona actuacutea por deberes e por principios ti por manter unha imaxe determinada

Antiacutegona actuacutea como persoa e como irmaacute ti soacute como gobernante inxusto e como tirano Antiacutegona xamais pactaraacute nada contigo rei Creonterdquo (16)

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Iria Pedreira Sanjurjo

Bibliografiacutea

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Bettini M Guidorizzi G (2008) El mito de Edipo imaacutegenes y relatos de Grecia a nuestros diacuteas Trad de Manuel Antonio Castintildeeiros Gonzaacutelez Madrid Akal

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Butler J (2001) El grito de Antiacutegona Trad de Esther Oliver Barcelona El Roure

Dawe R D (1996) Sophocles Antigone Stuttgart amp Leipzig B G TeubnerFernaacutendez Delgado J A (1996) ldquoLa tradicioacuten griega en el teatro gallegordquo

Estudios claacutesicos 109 59-89Foley H P (2003) Female acts in Greek Tragedy Princeton University PressGuzmaacuten Guerra A (2006) ldquoAntiacutegona las leyes no escritas de los diosesrdquo in

Pelaacuteez J et alii (eds) Soacutefocles hoy Veinticinco siglos de Tragedia actas del Congreso Nacional Coacuterdoba 2003 Coacuterdoba Ediciones El Almendro 151-165

Hamameacute G N (2000) ldquoYocasta un itinerario traacutegico en las Fenicias de Euriacutepidesrdquo Synthesis 7 89-98

Honig B (2013) Antigone interrupted Cambridge Cambridge University PressManuel Mariacutea (2003) Edipo A Coruntildea Biblioteca-Arquivo teatral ldquoFrancisco

Pillado MayorrdquoNoguera L (2011) ldquoFormas traacutegicas de representacioacuten de la violencia en la

escena uruguaya Yocasta de Mariana Percovichrdquo in Mirza R (ed) Teatro y representacioacuten Perspectivas contemporaacuteneas sobre teoriacutea historia y criacutetica del teatro latinoamericano y europeo Montevideo Universidad de la Repuacuteblica 173-178

Percovich M (2006) Yocasta una tragedia Montevideo ArtefatoPinkler L (1998) ldquoEl problema de la ley en la Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo Persona y

derecho Revista de fundamentacioacuten de las Instituciones Juriacutedicas y de Derechos Humanos 39 165-172

Pocintildea A Loacutepez A (2010) ldquoLa eterna pervivencia de Antiacutegonardquo Florentia Iliberritana 21 345-370

Pocintildea A (2014) Antiacutegona ante os xuiacuteces Sarria [obra ineacutedita] (reproducioacuten autorizada)

Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Ragueacute Arias M J (1991) Los personajes y temas de la tragedia griega en el teatro gallego contemporaacuteneo Sada Edicioacutes do Castro

Sanfilippo M (2010) ldquoAntiacutegona en la cultura italiana del siglo XX de Elsa Morante a Mario Martonerdquo in Almela Boix M et alii (eds) Tejiendo el mito Madrid UNED 247-258

Segal C (1986) ldquoSophoclesrsquo Praise of Man and the conflicts of the Antigonerdquo in Segal C Interpreting Greek Tragedy Myth Poetry Text [Sl] Cornell University Press 137-161

Steiner G (1987) Antiacutegonas una poeacutetica y una filosofiacutea de la lectura Trad de Alberto L Bixio Barcelona Gedisa

Trueba Mira V (ed) (2012) Mariacutea Zambrano La tumba de Antiacutegona y otros textos sobre el personaje traacutegico Madrid Caacutetedra

Vieites M F (1998) La Nueva dramaturgia gallega antologiacutea y estudio preliminar Madrid Asociacioacuten de Directores de Escena de Espantildea

Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 27: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

o ofrecemento do seu tiacuteo e a suacutea palabra eacute a uacuteltima que escoita (neste caso le) un espectador (maacuteis ben lector) desconcertado pola ausencia dunha resolucioacuten expliacutecita O final tan aberto achega muacuteltiples posibilidades pero nisto tameacuten se aproxima a Zambrano que situacutea o seu personaxe no liacutemite da vida e a morte e aquiacute pode que tameacuten se ubique o personaxe nesa mesma fronteira tan angustiosa posto que non contildeecemos a reaccioacuten posterior do tribunal nin de Creonte aiacutenda que poidamos intuiacutela

A cultura italiana tameacuten explotou repetidamente a figura de Antiacutegona28 No seacuteculo XX conveacutertese no paradigma das liberdades a finais dos anos 60 e nun siacutembolo da loita antiterrorista durante os 70 e 80 Neste contexto Elsa Morante debuxa unha Antiacutegona emparentada non coa heroiacutena contestataria da traxedia homoacutenima de Soacutefocles senoacuten coa moza entregada ao seu pai anciaacuten e cego que aparece en Edipo en Colono A obra dramaacutetica La serata a Colono (1968) amosa aacute Antiacutegona piadosa e compasiva apegada aos seus viacutenculos familiares os mesmos que tan apaixonadamente defende no texto de Pocintildea

Unha vez maacuteis o influxo da tradicioacuten claacutesica e o fluiacutedo diaacutelogo mantido coa suacutea literatura serve para dar forma a novos puntos de vista e formas de expresioacuten Antiacutegona ante os xuiacuteces non soacute constituacutee una valiosiacutesima contribucioacuten aacute literatura galega na que agardamos poder gozala nun futuro moi proacuteximo senoacuten que ampliacutea cuantitativa e cualitativamente o repertorio de ldquoneoclaacutesicosrdquo galegos o que permite afondar cun maior rigor nos estudos de recepcioacuten e pervivencia dos modelos do mundo claacutesico Fomos testemuntildeas dun novo xuiacutezo a Antiacutegona esta vez un xuiacutezo real con todos os seus compontildeentes habituais no que a nosa heroiacutena volveu defenderse das acusacioacutens dos seus iguales na ficcioacuten e das opi-nioacutens dun receptor cada vez maacuteis mediatizado e que aiacutenda naufraga ao saber cal eacute o lugar que lle corresponde no plantexamento moral deste drama universal A adaptacioacuten de Pocintildea daacutenos a oportunidade de contildeecer a suacutea visioacuten do personaxe e do conflito nunha formidable reescrita que parte de Soacutefocles mais tameacuten dal-guacutens dos que o sucederon dando algunhas respostas pero invitando aacute constante reflexioacuten con muacuteltiples interrogantes

28 Vide Sanfilippo 2010

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Iria Pedreira Sanjurjo

Bibliografiacutea

Anouilh J (2003) Antiacutegona Jezabel Trad de Aurora Bernaacuterdez Buenos Aires Losada

Bettini M Guidorizzi G (2008) El mito de Edipo imaacutegenes y relatos de Grecia a nuestros diacuteas Trad de Manuel Antonio Castintildeeiros Gonzaacutelez Madrid Akal

Bradley AC (1909) ldquoHegelrsquos Theory of Tragedyrdquo in Bradley A C Oxford Lectures on Poetry London Macmillan 69-95

Butler J (2001) El grito de Antiacutegona Trad de Esther Oliver Barcelona El Roure

Dawe R D (1996) Sophocles Antigone Stuttgart amp Leipzig B G TeubnerFernaacutendez Delgado J A (1996) ldquoLa tradicioacuten griega en el teatro gallegordquo

Estudios claacutesicos 109 59-89Foley H P (2003) Female acts in Greek Tragedy Princeton University PressGuzmaacuten Guerra A (2006) ldquoAntiacutegona las leyes no escritas de los diosesrdquo in

Pelaacuteez J et alii (eds) Soacutefocles hoy Veinticinco siglos de Tragedia actas del Congreso Nacional Coacuterdoba 2003 Coacuterdoba Ediciones El Almendro 151-165

Hamameacute G N (2000) ldquoYocasta un itinerario traacutegico en las Fenicias de Euriacutepidesrdquo Synthesis 7 89-98

Honig B (2013) Antigone interrupted Cambridge Cambridge University PressManuel Mariacutea (2003) Edipo A Coruntildea Biblioteca-Arquivo teatral ldquoFrancisco

Pillado MayorrdquoNoguera L (2011) ldquoFormas traacutegicas de representacioacuten de la violencia en la

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Percovich M (2006) Yocasta una tragedia Montevideo ArtefatoPinkler L (1998) ldquoEl problema de la ley en la Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo Persona y

derecho Revista de fundamentacioacuten de las Instituciones Juriacutedicas y de Derechos Humanos 39 165-172

Pocintildea A Loacutepez A (2010) ldquoLa eterna pervivencia de Antiacutegonardquo Florentia Iliberritana 21 345-370

Pocintildea A (2014) Antiacutegona ante os xuiacuteces Sarria [obra ineacutedita] (reproducioacuten autorizada)

Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Ragueacute Arias M J (1991) Los personajes y temas de la tragedia griega en el teatro gallego contemporaacuteneo Sada Edicioacutes do Castro

Sanfilippo M (2010) ldquoAntiacutegona en la cultura italiana del siglo XX de Elsa Morante a Mario Martonerdquo in Almela Boix M et alii (eds) Tejiendo el mito Madrid UNED 247-258

Segal C (1986) ldquoSophoclesrsquo Praise of Man and the conflicts of the Antigonerdquo in Segal C Interpreting Greek Tragedy Myth Poetry Text [Sl] Cornell University Press 137-161

Steiner G (1987) Antiacutegonas una poeacutetica y una filosofiacutea de la lectura Trad de Alberto L Bixio Barcelona Gedisa

Trueba Mira V (ed) (2012) Mariacutea Zambrano La tumba de Antiacutegona y otros textos sobre el personaje traacutegico Madrid Caacutetedra

Vieites M F (1998) La Nueva dramaturgia gallega antologiacutea y estudio preliminar Madrid Asociacioacuten de Directores de Escena de Espantildea

Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 28: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Iria Pedreira Sanjurjo

Bibliografiacutea

Anouilh J (2003) Antiacutegona Jezabel Trad de Aurora Bernaacuterdez Buenos Aires Losada

Bettini M Guidorizzi G (2008) El mito de Edipo imaacutegenes y relatos de Grecia a nuestros diacuteas Trad de Manuel Antonio Castintildeeiros Gonzaacutelez Madrid Akal

Bradley AC (1909) ldquoHegelrsquos Theory of Tragedyrdquo in Bradley A C Oxford Lectures on Poetry London Macmillan 69-95

Butler J (2001) El grito de Antiacutegona Trad de Esther Oliver Barcelona El Roure

Dawe R D (1996) Sophocles Antigone Stuttgart amp Leipzig B G TeubnerFernaacutendez Delgado J A (1996) ldquoLa tradicioacuten griega en el teatro gallegordquo

Estudios claacutesicos 109 59-89Foley H P (2003) Female acts in Greek Tragedy Princeton University PressGuzmaacuten Guerra A (2006) ldquoAntiacutegona las leyes no escritas de los diosesrdquo in

Pelaacuteez J et alii (eds) Soacutefocles hoy Veinticinco siglos de Tragedia actas del Congreso Nacional Coacuterdoba 2003 Coacuterdoba Ediciones El Almendro 151-165

Hamameacute G N (2000) ldquoYocasta un itinerario traacutegico en las Fenicias de Euriacutepidesrdquo Synthesis 7 89-98

Honig B (2013) Antigone interrupted Cambridge Cambridge University PressManuel Mariacutea (2003) Edipo A Coruntildea Biblioteca-Arquivo teatral ldquoFrancisco

Pillado MayorrdquoNoguera L (2011) ldquoFormas traacutegicas de representacioacuten de la violencia en la

escena uruguaya Yocasta de Mariana Percovichrdquo in Mirza R (ed) Teatro y representacioacuten Perspectivas contemporaacuteneas sobre teoriacutea historia y criacutetica del teatro latinoamericano y europeo Montevideo Universidad de la Repuacuteblica 173-178

Percovich M (2006) Yocasta una tragedia Montevideo ArtefatoPinkler L (1998) ldquoEl problema de la ley en la Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo Persona y

derecho Revista de fundamentacioacuten de las Instituciones Juriacutedicas y de Derechos Humanos 39 165-172

Pocintildea A Loacutepez A (2010) ldquoLa eterna pervivencia de Antiacutegonardquo Florentia Iliberritana 21 345-370

Pocintildea A (2014) Antiacutegona ante os xuiacuteces Sarria [obra ineacutedita] (reproducioacuten autorizada)

Pocintildea A (2015) Medea Safo Antiacutegona (Tres piezas dramaacuteticas) Granada Esdruacutejula ediciones

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Ragueacute Arias M J (1991) Los personajes y temas de la tragedia griega en el teatro gallego contemporaacuteneo Sada Edicioacutes do Castro

Sanfilippo M (2010) ldquoAntiacutegona en la cultura italiana del siglo XX de Elsa Morante a Mario Martonerdquo in Almela Boix M et alii (eds) Tejiendo el mito Madrid UNED 247-258

Segal C (1986) ldquoSophoclesrsquo Praise of Man and the conflicts of the Antigonerdquo in Segal C Interpreting Greek Tragedy Myth Poetry Text [Sl] Cornell University Press 137-161

Steiner G (1987) Antiacutegonas una poeacutetica y una filosofiacutea de la lectura Trad de Alberto L Bixio Barcelona Gedisa

Trueba Mira V (ed) (2012) Mariacutea Zambrano La tumba de Antiacutegona y otros textos sobre el personaje traacutegico Madrid Caacutetedra

Vieites M F (1998) La Nueva dramaturgia gallega antologiacutea y estudio preliminar Madrid Asociacioacuten de Directores de Escena de Espantildea

Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 29: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Un novo xuiacutezo a Antiacutegona

Ragueacute Arias M J (1991) Los personajes y temas de la tragedia griega en el teatro gallego contemporaacuteneo Sada Edicioacutes do Castro

Sanfilippo M (2010) ldquoAntiacutegona en la cultura italiana del siglo XX de Elsa Morante a Mario Martonerdquo in Almela Boix M et alii (eds) Tejiendo el mito Madrid UNED 247-258

Segal C (1986) ldquoSophoclesrsquo Praise of Man and the conflicts of the Antigonerdquo in Segal C Interpreting Greek Tragedy Myth Poetry Text [Sl] Cornell University Press 137-161

Steiner G (1987) Antiacutegonas una poeacutetica y una filosofiacutea de la lectura Trad de Alberto L Bixio Barcelona Gedisa

Trueba Mira V (ed) (2012) Mariacutea Zambrano La tumba de Antiacutegona y otros textos sobre el personaje traacutegico Madrid Caacutetedra

Vieites M F (1998) La Nueva dramaturgia gallega antologiacutea y estudio preliminar Madrid Asociacioacuten de Directores de Escena de Espantildea

Winnington-Ingram R P (1980) Sophocles An Interpretation Cambridge University Press

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 30: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Mariacutea Ineacutes Saravia

robos el paco la merca y los alquileres ilegales Los hijos de Edipo se ubicaban en el segundo grupo Ellos queriacutean todo y un poco maacutes para siacute mismos Creonte pretende solucionar el dilema con dinero ldquoiquestCuaacutenta plata quereacutesrdquo (A 28) Y Antiacutegona responde como la heroiacutena de Soacutefocles (523) ldquoNo naciacute para compartir odio sino amorrdquo Creonte levanta un panfleto y lee ldquoiexclJusticia por Polinices Muerto en manos de los transas y sicarios de Creonterdquo (A 29) Este incidente representa una manera graacutefica de plasmar las voces disidentes que se levantan en disconformidad como las menciona Hemoacuten en el Episodio III (688-700) Creonte se enfurece y los Sicarios se llevan a Antiacutegona El gobernante ordena matar a las dos hermanas e Ismena aparece como en el final del Episodio II La condena decisiva se consumaraacute en la cueva (A 31)

La escena 11 ldquoEl hijordquo equivale al Episodio III de la obra claacutesica El debate acerca del poder que se instaura en aquel episodio aparece como el discurso del dominio de la droga en la villa Creoacuten caracteriza a Edipo como un hombre honesto y solidario que trabajaba en la faacutebrica Siam asimismo vislumbra un riesgo porque la hija de Edipo tiene la misma mirada Hemoacuten pretende que el padre le ceda el negocio de la droga y que libere a su novia Aquel rechaza los dos reclamos Una vez maacutes el hijo se retira furioso15

Escena 12 ldquoAntiacutegona va a la muerterdquo Tanto en Soacutefocles como en Anouilh Antiacutegona se despide de su ciudad y sus suentildeos En este caso los sicarios la acompantildean El viento ejerce el poder de la corrupcioacuten del ahogo No hay aire en la villa soacutelo viento16 La cueva en medio de la villa pues no hay un borde maacutes allaacute estaraacute representada con la heladera Asiacute como Edipo en el eacutexodo de Edipo Rey de padre dispensador llega a ser padre mendicante la heladera deja de representar una eacutepoca promisoria para finalizar como el habitaacuteculo-caverna al que se somete a la joven

Las escenas 13 y 14 ldquoEl arrepentimientordquo y ldquoEl ciego y el sordordquo componen la peripecia de la obra que Creoacuten expresa asiacute ldquoEstoy cansado cura No seacute queacute hacerrdquo (A 38)17 En el diaacutelogo entre este y el cura villero se distinguen nuevamente los dos modos de vivir en la villa la gente modesta que trabaja con hijos que van a la canchita y mientras tanto los soldados de Creonte venden ldquoese alquitraacutenrdquo El cura refiere los comentarios negativos de la gente decente que piensa matar a Creonte de un puntazo18 Y maacutes auacuten el Cura vaticina que alguna de las madres que ven a sus hijos enajenados por

15 El tiacutetulo de la escena recuerda el cuento homoacutenimo de Horacio Quiroga Ambos hijos mueren el de Quiroga porque lo atrapa la selva o el padre cede a su hechizo Hemoacuten muere por la incomprensioacuten y la perversidad de su padre que lo convierte en un obsesivo

16 Esta imagen draacutestica de que el viento todo sofoca a su paso tiene alguna reminiscencia con las imaacutegenes finales de Cien antildeos de Soledad y La Hojarasca ambas de G Garciacutea Maacuterquez Asimismo maacutes reciente se halla El viento que arrasa de Selva Almada (2012)

17 En S Ant1099 Creonte se pregunta τί δῆτα χρὴ δρᾶν ldquoEn efecto iquestqueacute debo hacerrdquo18 Aflora ldquola dignidad de los nadierdquo como plasma Pino Solanas en su peliacutecula homoacutenima

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Soacutefocles Mar del Plata ineacuteditaMunro D B Allen T W (31920) Homeri Opera T I II III IV Oxford

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Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Saravia de Grossi M I (1999) ldquoElectra de Soacutefocles una interpretacioacutenrdquo Synthesis 6 99-114

Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

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11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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466

30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 31: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

el paco lo mataraacute La desgracia se arraiga auditivamente con el viento que todo lo lleva

Las instrucciones y los errores que se acentuacutean por los desajustes temporales coinciden en el cura y en Tiresias Dirigieacutendose al puacuteblico el cura explica ese error como en un aparte Mientras se lleva a cabo el funeral Antiacutegona se ha colgado de una soga y produjo a su vez la muerte de Hemoacuten

Escenas 15 y 16 ldquoLa madrerdquo y ldquoLa cuevardquo equivalen al eacutexodo de Antiacutegona Ambas escenas parecen un interludio liacuterico euripideo19 Euriacutedice con un muntildeeco muerto en brazos contempla a Polinices frente a la computadora Luego Ismena refiere las muertes de la familia a modo de un relato de mensajero Los sicarios apilan los cuerpos Creonte se pregunta si es el que sigue en esta lista al modo de un reconocimiento traacutegico El estatismo de la escena se asemeja al ritmo staccato del Segundo mensajero en Antiacutegona absolutamente disonante con respecto al ritmo vertiginoso de los episodios anteriores

A modo de epiacutelogo la escena 17 reza ldquoOracioacuten del cura villerordquo El cura recita un poema del padre Mugica y aparece su imagen en el proyector El sicario 2 confiesa su nacionalidad como una verguumlenza Los personajes se ven como espectros nuevamente por efecto de la iluminacioacuten Antiacutegona es enfocada por la luz de la heladera Ismena por su velador giratorio Creonte pasa dibujitos animados Hemoacuten y Euriacutedice por el monitor de una computadora El reflejo de la heladera se vuelve cegador y luego se produce un cortocircuito20 La escena final en la que hay una actitud de reverencia otorga el triunfo al Cura villero-Tiresias21

Creoacuten finaliza inerme como un muerto en vida superado por las circunstancias Seguacuten el teatro de Artaud Creoacuten encarna aquello de los ldquocuerpos sin espiacuteriturdquo22 pero mucho antes Soacutefocles lo habiacutea creado con la desesperacioacuten maacutes descarnada cuando expresaba de siacute mismo τὸν οὺκ ὂντα μᾶλλον ἢ μηδένα (1325) ldquohellip que no soy maacutes que una nadardquo El personaje a su vez adquiere notas del teatro del absurdo cuando por ejemplo no justifica establecer diferencias entre los hermanos Para eacutel carece de sentido establecer meacuteritos o matices El proacutelogo metateatral tiene su antecedente en Antigone de Anouilh no obstante Maraacuten lo propone con maacutes sentido metafiacutesico La relacioacuten del hombre con los dioses en el final muestra un optimismo esperanzado si la luz llega a ser auteacutentica como deja sentir el silencio reverente de los hombres23

19 Cf Loacutepez Feacuterez 1988 389 Battezzato 2005 15320 Recuerda la luz que encandila a Teseo en Edipo en Colono (1648-1655) en el momento

de la desaparicioacuten de Edipo 21 En teacuterminos de agoacuten loacutegon el que finaliza la escena obtiene el triunfo Cf Duchemin

1968 166 y passim Asiacute ocurre en la obra22 Cf Artaud 1938 passim23 Recuerda la luz del Guernica de Picasso Cf Ramiacuterez 1999 passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 32: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Las pinceladas gruesas que modelan los claroscuros dramaacuteticos otorgan profundidad metafiacutesica a ese doble escenario el cura villero-Tiresias y las sombras (de desconcierto y confusioacuten) y las luces (la sensatez) la realidad si bien es mostrada con sus quebrantos trae la claridad del discernimiento como en Aacuteyax24 Asiacute como en Aacuteyax cada personaje relata su versioacuten de los hechos en el amanecer tambieacuten en la obra de Maraacuten varios personajes refieren el duelo entre los hermanos como una recepcioacuten interna metateatral de la muerte por caso Hemoacuten quien efectuacutea un racconto maacutes del duelo entre ellos (Esc 3) que en el proacutelogo habiacutea descripto el Cura villero y maacutes tarde Antiacutegona La composicioacuten de los acontecimientos en mosaico abre liacuteneas diversas de interpretacioacuten se pone en ejercicio la subjetividad La obra comienza con los espectros que se mueven como tales hasta que llegan los sicarios25 En el fin el momento espectral permanece absolutamente estaacutetico (escenas 15 y 16)

La contaminacioacuten es representada por las ratas (por ej Escena 2) una metaacutefora recurrente en la plaacutestica moderna26 equivalente a la peste apoliacutenea de Edipo Rey- y el sucedaacuteneo de este fenoacutemeno en Antiacutegona se ve cuando el Guardiaacuten todaviacutea asombrado relata el tifoacuten que tapa la luz solar mientras se llevaba a cabo el funeral simboacutelico de Polinices (S Ant 415-421)

El Cura villero recita en la Escena 7 el equivalente al Estaacutesimo I con un pronunciado tono nostaacutelgico por el sentido de adyacutenaton o imposibilidad de realizar la hazantildea antropoloacutegica del hombre27 Menciona el ldquoviento de la historiardquo (A 21) en alusioacuten a la civilizacioacuten que el hombre ha sabido conquistar Este motivo aparece a su vez en las escenas 3 5 y 12 la muerte de Polinices el intento del funeral y la muerte de Antiacutegona anticipada en la despedida Es decir los vendavales sofocan a Polinices y Antiacutegona De este modo las polaridades que inmortaliza el ldquoHimno al hombrerdquo de Antiacutegona como esas de pantoacuteporos-aacuteporos mechaneacute-ameacutechanon y hypsiacutepolis-aacutepolis permanecen intactas en el segundo teacutermino de las antiacutetesis Y como en la obra de Soacutefocles aquellas potencialidades quedan reducidas paradoacutejicamente al marasmo que proyecta el Estaacutesimo IV por los casos de muertes forzadas encierros y la falta de libertad como una ironiacutea respecto del primero28

Los curas villeros tienen su homenaje en el personaje del Padre Mugica Su

24 El claroscuro convierte al teatro de Soacutefocles en precursor del barroco ya sea de Calderoacuten La vida es suentildeo o Velaacutezquez Las meninas

25 Las escenas de las sombras fantasmales recuerdan vivamente aquellas de la eacutepica homeacuterica por ejemplo Elpenor en Od 11 51 sqq y Patroclo en Il 23 65 sqq como tambieacuten la sombra de Dariacuteo en Los Persas de Esquilo (681 sqq)

26 Cf Oliveras (2007 158) quien afirma que las ratas connotan peste corrupcioacuten enfermedades y demaacutes

27 Cf Mc Loughlin 2009 15 ldquohellip adynaton (in Latin impossibilia) which can be defined as the expression of lsquothe impossibility of addressing oneself adequately to the topicrsquoraquo

28 Seaford 1990 76-90 y Saravia 2007 96

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 33: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

vida se adentra en el reservorio miacutetico de las villas y la capital No fue un hombre que sontildeara para siacute sino que impelido por una bonhomiacutea magnaacutenima involucroacute a la sociedad con el impulso de sus suentildeos La memoria colectiva le ha otorgado estatuto de heacuteroe Eacutel resultoacute ser el artesano de la historia que se enlaza con la leyenda

El coro en la tragedia aacutetica representa un recorte de aquella sociedad que ha generado al heacuteroe Los coreutas solidarios con el protagonista llevan maacutescara e intervienen como un recurso moderador que informa o bien comenta la accioacuten Ellos expresan por edad y experiencias la sabiduriacutea la voz de la razoacuten La obra de Maraacuten no incluye ninguacuten canto coral y podemos inferir que constituye un indicio maacutes de la marginalidad social del espacio representado29

El cadaacutever de Polinices y los demaacutes aparecen colgados de los postes de luz se sentildeala con insistencia que se ven pequentildeos En su lugar esperariacuteamos que alguacuten par de botines de fuacutetbol o zapatillas pendieran de los cables de iluminacioacuten Por los usos costumbres coacutedigos o valores del ambiente marginal estos marcariacutean el territorio como una delimitacioacuten de poder Si lo vemos como ldquoun colgajordquo insignificante como se menciona la exposicioacuten de los cadaacuteveres-botines imprime un signo inverso respecto de la creacioacuten de Soacutefocles30

En el autor claacutesico los despojos permanecen en las afueras de la ciudad eprsquo akron (S Ant 1197) pero la gravedad del hecho los vuelve en el espacio central aunque evocado En la obra moderna los cuerpos se ven en un primer plano pero parecen lejanos distantes Ya no se trata de botines o zapatillas sino de toda la persona La perspectiva que las contexturas insinuacutean no condice con la dimensioacuten del conflicto que suscitan ni con el plano de los personajes Crea una poli-perspectiva ndasho doble perspectiva- que conecta con el cubismo y el afaacuten de mostrar al hombre deshecho Asimismo por el opuesto el texto alcanza reminiscencias del teatro pos-moderno por la atencioacuten que demanda el cuerpo31 Podriacuteamos considerarlos como tiacuteteres por la lejaniacutea y por degradacioacuten con cierto grado de metamorfosis Tambieacuten puede interpretarse como el estado en que quedan los nintildeos y joacutevenes reducidos despueacutes del consumo de paco Si desde el comienzo somos conscientes del desenlace se debe a que el mito constituye un punto de partida comuacuten a todos en cuanto simplifica el sentido del referente Nadie puede dudar en queacute quiso decir el autor Esta cohesioacuten social que se instala en la audiencia tambieacuten pertenece a los efectos de los relatos miacuteticos32

29 Para el estudio de los coros en las tragedias de Soacutefocles cf Burton 1980 passim Kitzinger 2012 385-389 Murnaghan 2012 224-225

30 Lo mismo ocurre con el personaje de Euriacutedice que cocina el paco no representa a las madres que sufren por sus hijos no representa a una madre nutriente sino exterminadora de hijos El estatismo de la escena donde aparece por uacuteltima vez sugiere otros sentimientos

31 Cf Geis 1994 29-44 y Pavis 1998 207-22332 Para los efectos de la recepcioacuten cf Budelmann y Haubold 2008 16-18 y Biglieri 2014

passim

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

Anouilh J (1947) Antigone Paris La Table RondeButcher S H (41951) Aristotlersquos Theory of Poetry and Fine Art New York Dover

PublicationsCollard Ch (2008) Aeschylus Persians and Other Plays Oxford University PressDawe R D (ed) (1982) Sophocles Oedipus Rex Cambridge University PressMaraacuten M (2014) Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores Versioacuten libre sobre Antiacutegona de

Soacutefocles Mar del Plata ineacuteditaMunro D B Allen T W (31920) Homeri Opera T I II III IV Oxford

University PressNietzsche F Asiacute habloacute Zaratustra (Primera edicioacuten en alemaacuten 1883) edicioacuten

digital www InfotematicacomarPearson A C (ed) (1928) Sophoclis Fabulae Oxford Oxford University PressSaravia M I (2012) Antiacutegona Soacutefocles Traduccioacuten notas y estudio preliminar

La Plata EdulpBibliografiacutea de consultaArtaud A httpwwwrevistalavoraginecomarrevista2ARTICULOS

Artaud20-20El20teatro20y20su20dobleBattezzato L (2005) ldquoLyricrdquo in Gregory J (ed) A Companion to Greek Tragedy

Oxford Blackwell 149-166Bauzaacute H (2003) ldquoLa Posmodernidad en el Teatrordquo in Dubatti J (ed) De los

dioses hinduacutees a Bob Wilson Buenos Aires Editorial Atuel 94-116Biglieri A (2014) Curso ldquoRecepcioacuten e historicidadrdquo impartido en la Facultad

de Humanidades UNLP IneacuteditoBudelmann F Haubold J (2008) ldquoReception and Traditionrdquo in Hardwick

L and Stray C (Eds) A Companion to Classical Receptions Oxford Blackwell 13-25

Burton R W B (1980) The Chorus in Sophoclesrsquo Tragedies Oxford Clarendon Press

Cronista Mayor de Buenos Aires Antildeo 4 Agosto 2002 Buenos Aires File cronista33Historiavilla201-11-14pdf

De Micheli M (1999) Las Vanguardias Artiacutesticas del Siglo XX Madrid AlianzaDubatti J (2009) Concepciones del Teatro Poeacuteticas Teatrales y Bases Epistemoloacutegicas

Buenos Aires ColihueDubatti J (2014) ldquoCriacutetica de Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores de

Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

una-notable-reescritura-de-sofocles-en-mar-del-plataDuchemin J (1968) LrsquoAΓΩN dans la Trageacutedie Grecque Paris Les Belles LettresFoucault M (2002) Vigilar y castigar Nacimiento de la prisioacuten (Primera edicioacuten

en franceacutes 1975) Buenos Aires Siglo XXIGeis D R (1994) Postmodern Theatric[k]s Michigan Ann Arbor University

PressHedges I (1983) ldquoSurrealistic Metaphor Frame Theory and Componential

Analysisrdquo Poetics Today 2 Metaphor 275-295Kitzinger R (2012) ldquoSophoclean Chorusesrdquo in Markantonatos A (ed) Brill rsquos

Companion to Sophocles Leiden Boston Brill 385-407Loacutepez Feacuterez J A (1988) Historia de la literatura griega Madrid Ediciones

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Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

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Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 34: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Conclusiones

Que el espacio de la Tebas-Atenas se situacutee en una villa miseria de la capital de Argentina se convierte en siacute mismo en un acto de denuncia contra la violencia que castiga a los habitantes del predio33 La guerra de narcos recrudece en la Villa 1-11-14 a pocos pasos de la vida cotidiana de Buenos Aires una de las capitales maacutes importantes del mundo La inercia y la desidia ante la corrupcioacuten de uno y otro lado de la villa acaso representan una consecuencia del ojo creoacutentico ndashomma deinoacuten (S Ant 690)-que deja perplejos o helados a los habitantes34

La violencia como modo de vida cotidiano corrobora la disolucioacuten de los valores y una ruptura del entramado social En las Antiacutegonas el que ostenta una conducta freneacutetica cree que puede dominar todas las situaciones y tampoco atisba que exista alguna alternativa maacutes allaacute de sus ocurrencias Esta obsesioacuten que se desmadra en el ejercicio del poder arroja a los personajes fuera del marco institucional y los convierte en esperpentos35

La gran ciudad alberga el ergon ndashlo central la norma- y tambieacuten el parergon ndashlo marginal anoacutemico- aacutereas hegemoacutenicas y aacutereas perifeacutericas36 Maraacuten enfoca el conflicto social en la periferia ndashtanto viacutectimas como victimarios del narcotraacutefico- las zonas de los bordes o fronteras no soacutelo fiacutesicos sino tambieacuten metafiacutesicos El dramaturgo subraya la contradiccioacuten de la vida en la capital Nos interpela con el lenguaje cifrado del mito y del arte dramaacutetico y nos reclama que no miremos para otro lado una vez maacutes La obra se identifica con el expresionismo en cuanto movimiento contestatario del realismo37 El autor muestra con aplastante sencillez la ruptura del entramado social y en ese sentido su esteacutetica se acerca a los ldquocanoacutenicosrdquo ismos de vanguardia valga el oxiacutemoron Asimismo la reflexioacuten que produce el foco del conflicto en la ciudad constituye una indagacioacuten propia del surrealismo38 La villa se puebla con diversidad de comunidades peruanos

33 Sobre el toacutepico del espacio Tebas-Atenas cf Zeitlin 1990 14434 A propoacutesito de estos conceptos en relacioacuten con el surrealismo cf Pempeu 2006 267-277

Saravia 2014 en prensa Recordamos una vez maacutes que se denomina teacuteras tambieacuten a la cabeza de la gorgona y en ese sentido negativo Creonte actuacutea como tal su poder deja duros a todos El efecto de esta conducta puede asimilarse al panoacuteptico de Foucault 2002 passim

35 El Estaacutesimo II de Edipo Rey 873 define taxativamente la desmesura o hyacutebris de los τύραννοι cuando canta ὕβρις φυτεύει τύραννον ldquola violencia engendra al reyrdquo A propoacutesito de la metamorfosis que ocasiona el poder Valle Inclaacuten lo ejemplifica en Los esperpentos (1920) Cf Rosenmeyer 1993 569 sobre el desprecio de los liacutemites que crea hombres injustos

36 Cf Oliveras 2007 15837 Cf Dubatti 2009 132 quien afirma que el expresionismo es un antecedente de los

ldquoismosrdquo El movimiento trata de recordar lo humano en un mundo des-humanizado y de denunciar el horror reclamar el cambio gritar el dolor

38 Cf Pijoaacuten-Gaya Nuntildeo 1967 passim Hedges 1983 275-295 y Saravia 2014b en prensa Por ejemplo artistas como Klee Xul Solar Testa Domiacutenguez han enfatizado la visioacuten de las ciudades La Antiacutegona 1-11-14 presenta un conflicto candente para el que no hay asomo de mejora dado que no se trata de una guerra formalmente declarada sino entre carteles que

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

Anouilh J (1947) Antigone Paris La Table RondeButcher S H (41951) Aristotlersquos Theory of Poetry and Fine Art New York Dover

PublicationsCollard Ch (2008) Aeschylus Persians and Other Plays Oxford University PressDawe R D (ed) (1982) Sophocles Oedipus Rex Cambridge University PressMaraacuten M (2014) Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores Versioacuten libre sobre Antiacutegona de

Soacutefocles Mar del Plata ineacuteditaMunro D B Allen T W (31920) Homeri Opera T I II III IV Oxford

University PressNietzsche F Asiacute habloacute Zaratustra (Primera edicioacuten en alemaacuten 1883) edicioacuten

digital www InfotematicacomarPearson A C (ed) (1928) Sophoclis Fabulae Oxford Oxford University PressSaravia M I (2012) Antiacutegona Soacutefocles Traduccioacuten notas y estudio preliminar

La Plata EdulpBibliografiacutea de consultaArtaud A httpwwwrevistalavoraginecomarrevista2ARTICULOS

Artaud20-20El20teatro20y20su20dobleBattezzato L (2005) ldquoLyricrdquo in Gregory J (ed) A Companion to Greek Tragedy

Oxford Blackwell 149-166Bauzaacute H (2003) ldquoLa Posmodernidad en el Teatrordquo in Dubatti J (ed) De los

dioses hinduacutees a Bob Wilson Buenos Aires Editorial Atuel 94-116Biglieri A (2014) Curso ldquoRecepcioacuten e historicidadrdquo impartido en la Facultad

de Humanidades UNLP IneacuteditoBudelmann F Haubold J (2008) ldquoReception and Traditionrdquo in Hardwick

L and Stray C (Eds) A Companion to Classical Receptions Oxford Blackwell 13-25

Burton R W B (1980) The Chorus in Sophoclesrsquo Tragedies Oxford Clarendon Press

Cronista Mayor de Buenos Aires Antildeo 4 Agosto 2002 Buenos Aires File cronista33Historiavilla201-11-14pdf

De Micheli M (1999) Las Vanguardias Artiacutesticas del Siglo XX Madrid AlianzaDubatti J (2009) Concepciones del Teatro Poeacuteticas Teatrales y Bases Epistemoloacutegicas

Buenos Aires ColihueDubatti J (2014) ldquoCriacutetica de Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores de

Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

una-notable-reescritura-de-sofocles-en-mar-del-plataDuchemin J (1968) LrsquoAΓΩN dans la Trageacutedie Grecque Paris Les Belles LettresFoucault M (2002) Vigilar y castigar Nacimiento de la prisioacuten (Primera edicioacuten

en franceacutes 1975) Buenos Aires Siglo XXIGeis D R (1994) Postmodern Theatric[k]s Michigan Ann Arbor University

PressHedges I (1983) ldquoSurrealistic Metaphor Frame Theory and Componential

Analysisrdquo Poetics Today 2 Metaphor 275-295Kitzinger R (2012) ldquoSophoclean Chorusesrdquo in Markantonatos A (ed) Brill rsquos

Companion to Sophocles Leiden Boston Brill 385-407Loacutepez Feacuterez J A (1988) Historia de la literatura griega Madrid Ediciones

Caacutetedra Mc Loughlin K (2009) ldquoWar and wordsrdquo in Mc Loughlin K (ed) The

Cambridge Companion to War Writing Cambridge University Press 15-24

Murnaghan S (2012) ldquoSophoclesrsquo Chorusesrdquo in Ormand K (ed) A Companion to Sophocles Oxford Blackwell Publishing 220-235

Nelli F (2012) ldquoUsted estaacute aquiacute Antigone against the Standardization of Violence in Contemporary Mexicordquo Romance Quarterly 59 1 55-65

Oliveras E (2007) La metaacutefora en el arte Retoacuterica y filosofiacutea de la imagen Buenos Aires Emeceacute

Pavis P (1998) ldquoVoces e Imaacutegenes de la escenardquo in La Herencia Claacutesica del teatro Postmoderno Santiago Editorial Lom 207-223

Pempeu F P (2006) ldquoA mitologiacutea y el surrealismo Nadya la musa-meacutenade de Andreacute Bretonrdquo in Vilar de Lima M Araujo O L (org) Ensayos em Estudos Claacutessicos Campina Grande EDUFCG 267-277

Pianacci R E (2008) Antiacutegona Una tragedia Latinoamericana Irvine California Ediciones de Gestos

Pijoaacuten J Gaya Nuntildeo J (1967) Summa Artis Historia General del Arte Vol XXIII Madrid Espasa-Calpe SA

Ramiacuterez J A (1999) Guernica Madrid ElectraRosenmeyer T G (1993) ldquoElusory Voices Thoughts about the Sophoclean

Chorusrdquo in Rosen R Farrell J (eds) Nomodeiktes Greek Studies in Honor of Martin Ostwald Ann Arbor University of Michigan Press

Saravia de Grossi M I (1999) ldquoElectra de Soacutefocles una interpretacioacutenrdquo Synthesis 6 99-114

Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

Zeitlin F (1990) ldquoThebes Theater of Self and Society in Athenian Dramardquo in Winkler J J Zeitlin F (eds) Nothing to do with Dionysus Athenian Drama in its Social Context Princeton University Press 130-167

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 35: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

paraguayos bolivianos ademaacutes de los argentinos del interior y otros donde se oyen las voces anoacutenimas que vigorizan el multiculturalismo La bandera poliacutecroma de las comunidades simboliza esa realidad39

se disputan entre siacute el dominio absoluto del mercado clandestino Este modo de la guerra o guerrilla socava los cimientos de la sociedad en su poblacioacuten maacutes vulnerable

39 Un manojo de experiencias entrecruzadas y entretejidas en las que se combinan diferentes tonalidades y texturas es como la bandera del Tawantinsuyo hecha con trozos de telas de distintos colores sentildealoacute Emma una vecina boliviana que asocioacute la recopilacioacuten de testimonios con el emblema de los pueblos del altiplano confeccionado con cuadraditos de colores que reproducen los matices del arco iris Y Tawantinsuyo que es un nombre compuesto proviene de las voces quechuas ldquotawardquo cuatro y ldquosuyordquo nacioacuten o estado lo que significariacutea desde lo idiomaacutetico un todo que tiene cuatro naciones File cronista33 Historiavilla201-11-14pdf

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

Anouilh J (1947) Antigone Paris La Table RondeButcher S H (41951) Aristotlersquos Theory of Poetry and Fine Art New York Dover

PublicationsCollard Ch (2008) Aeschylus Persians and Other Plays Oxford University PressDawe R D (ed) (1982) Sophocles Oedipus Rex Cambridge University PressMaraacuten M (2014) Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores Versioacuten libre sobre Antiacutegona de

Soacutefocles Mar del Plata ineacuteditaMunro D B Allen T W (31920) Homeri Opera T I II III IV Oxford

University PressNietzsche F Asiacute habloacute Zaratustra (Primera edicioacuten en alemaacuten 1883) edicioacuten

digital www InfotematicacomarPearson A C (ed) (1928) Sophoclis Fabulae Oxford Oxford University PressSaravia M I (2012) Antiacutegona Soacutefocles Traduccioacuten notas y estudio preliminar

La Plata EdulpBibliografiacutea de consultaArtaud A httpwwwrevistalavoraginecomarrevista2ARTICULOS

Artaud20-20El20teatro20y20su20dobleBattezzato L (2005) ldquoLyricrdquo in Gregory J (ed) A Companion to Greek Tragedy

Oxford Blackwell 149-166Bauzaacute H (2003) ldquoLa Posmodernidad en el Teatrordquo in Dubatti J (ed) De los

dioses hinduacutees a Bob Wilson Buenos Aires Editorial Atuel 94-116Biglieri A (2014) Curso ldquoRecepcioacuten e historicidadrdquo impartido en la Facultad

de Humanidades UNLP IneacuteditoBudelmann F Haubold J (2008) ldquoReception and Traditionrdquo in Hardwick

L and Stray C (Eds) A Companion to Classical Receptions Oxford Blackwell 13-25

Burton R W B (1980) The Chorus in Sophoclesrsquo Tragedies Oxford Clarendon Press

Cronista Mayor de Buenos Aires Antildeo 4 Agosto 2002 Buenos Aires File cronista33Historiavilla201-11-14pdf

De Micheli M (1999) Las Vanguardias Artiacutesticas del Siglo XX Madrid AlianzaDubatti J (2009) Concepciones del Teatro Poeacuteticas Teatrales y Bases Epistemoloacutegicas

Buenos Aires ColihueDubatti J (2014) ldquoCriacutetica de Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores de

Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

una-notable-reescritura-de-sofocles-en-mar-del-plataDuchemin J (1968) LrsquoAΓΩN dans la Trageacutedie Grecque Paris Les Belles LettresFoucault M (2002) Vigilar y castigar Nacimiento de la prisioacuten (Primera edicioacuten

en franceacutes 1975) Buenos Aires Siglo XXIGeis D R (1994) Postmodern Theatric[k]s Michigan Ann Arbor University

PressHedges I (1983) ldquoSurrealistic Metaphor Frame Theory and Componential

Analysisrdquo Poetics Today 2 Metaphor 275-295Kitzinger R (2012) ldquoSophoclean Chorusesrdquo in Markantonatos A (ed) Brill rsquos

Companion to Sophocles Leiden Boston Brill 385-407Loacutepez Feacuterez J A (1988) Historia de la literatura griega Madrid Ediciones

Caacutetedra Mc Loughlin K (2009) ldquoWar and wordsrdquo in Mc Loughlin K (ed) The

Cambridge Companion to War Writing Cambridge University Press 15-24

Murnaghan S (2012) ldquoSophoclesrsquo Chorusesrdquo in Ormand K (ed) A Companion to Sophocles Oxford Blackwell Publishing 220-235

Nelli F (2012) ldquoUsted estaacute aquiacute Antigone against the Standardization of Violence in Contemporary Mexicordquo Romance Quarterly 59 1 55-65

Oliveras E (2007) La metaacutefora en el arte Retoacuterica y filosofiacutea de la imagen Buenos Aires Emeceacute

Pavis P (1998) ldquoVoces e Imaacutegenes de la escenardquo in La Herencia Claacutesica del teatro Postmoderno Santiago Editorial Lom 207-223

Pempeu F P (2006) ldquoA mitologiacutea y el surrealismo Nadya la musa-meacutenade de Andreacute Bretonrdquo in Vilar de Lima M Araujo O L (org) Ensayos em Estudos Claacutessicos Campina Grande EDUFCG 267-277

Pianacci R E (2008) Antiacutegona Una tragedia Latinoamericana Irvine California Ediciones de Gestos

Pijoaacuten J Gaya Nuntildeo J (1967) Summa Artis Historia General del Arte Vol XXIII Madrid Espasa-Calpe SA

Ramiacuterez J A (1999) Guernica Madrid ElectraRosenmeyer T G (1993) ldquoElusory Voices Thoughts about the Sophoclean

Chorusrdquo in Rosen R Farrell J (eds) Nomodeiktes Greek Studies in Honor of Martin Ostwald Ann Arbor University of Michigan Press

Saravia de Grossi M I (1999) ldquoElectra de Soacutefocles una interpretacioacutenrdquo Synthesis 6 99-114

Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

Zeitlin F (1990) ldquoThebes Theater of Self and Society in Athenian Dramardquo in Winkler J J Zeitlin F (eds) Nothing to do with Dionysus Athenian Drama in its Social Context Princeton University Press 130-167

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 36: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Edicioacuten de Textos

Anouilh J (1947) Antigone Paris La Table RondeButcher S H (41951) Aristotlersquos Theory of Poetry and Fine Art New York Dover

PublicationsCollard Ch (2008) Aeschylus Persians and Other Plays Oxford University PressDawe R D (ed) (1982) Sophocles Oedipus Rex Cambridge University PressMaraacuten M (2014) Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores Versioacuten libre sobre Antiacutegona de

Soacutefocles Mar del Plata ineacuteditaMunro D B Allen T W (31920) Homeri Opera T I II III IV Oxford

University PressNietzsche F Asiacute habloacute Zaratustra (Primera edicioacuten en alemaacuten 1883) edicioacuten

digital www InfotematicacomarPearson A C (ed) (1928) Sophoclis Fabulae Oxford Oxford University PressSaravia M I (2012) Antiacutegona Soacutefocles Traduccioacuten notas y estudio preliminar

La Plata EdulpBibliografiacutea de consultaArtaud A httpwwwrevistalavoraginecomarrevista2ARTICULOS

Artaud20-20El20teatro20y20su20dobleBattezzato L (2005) ldquoLyricrdquo in Gregory J (ed) A Companion to Greek Tragedy

Oxford Blackwell 149-166Bauzaacute H (2003) ldquoLa Posmodernidad en el Teatrordquo in Dubatti J (ed) De los

dioses hinduacutees a Bob Wilson Buenos Aires Editorial Atuel 94-116Biglieri A (2014) Curso ldquoRecepcioacuten e historicidadrdquo impartido en la Facultad

de Humanidades UNLP IneacuteditoBudelmann F Haubold J (2008) ldquoReception and Traditionrdquo in Hardwick

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Burton R W B (1980) The Chorus in Sophoclesrsquo Tragedies Oxford Clarendon Press

Cronista Mayor de Buenos Aires Antildeo 4 Agosto 2002 Buenos Aires File cronista33Historiavilla201-11-14pdf

De Micheli M (1999) Las Vanguardias Artiacutesticas del Siglo XX Madrid AlianzaDubatti J (2009) Concepciones del Teatro Poeacuteticas Teatrales y Bases Epistemoloacutegicas

Buenos Aires ColihueDubatti J (2014) ldquoCriacutetica de Antiacutegona 1-11-14 del Bajo Flores de

Marcelo Maraacutenrdquo enhttptiempoargentinocomnota140817

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

una-notable-reescritura-de-sofocles-en-mar-del-plataDuchemin J (1968) LrsquoAΓΩN dans la Trageacutedie Grecque Paris Les Belles LettresFoucault M (2002) Vigilar y castigar Nacimiento de la prisioacuten (Primera edicioacuten

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Oliveras E (2007) La metaacutefora en el arte Retoacuterica y filosofiacutea de la imagen Buenos Aires Emeceacute

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Pijoaacuten J Gaya Nuntildeo J (1967) Summa Artis Historia General del Arte Vol XXIII Madrid Espasa-Calpe SA

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Saravia de Grossi M I (1999) ldquoElectra de Soacutefocles una interpretacioacutenrdquo Synthesis 6 99-114

Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

Zeitlin F (1990) ldquoThebes Theater of Self and Society in Athenian Dramardquo in Winkler J J Zeitlin F (eds) Nothing to do with Dionysus Athenian Drama in its Social Context Princeton University Press 130-167

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 37: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Antiacutegona 1-11-14 del Bajo FloresVersioacuten libre sobre Antiacutegona de Soacutefocles de Marcelo Maraacuten Una lectura

una-notable-reescritura-de-sofocles-en-mar-del-plataDuchemin J (1968) LrsquoAΓΩN dans la Trageacutedie Grecque Paris Les Belles LettresFoucault M (2002) Vigilar y castigar Nacimiento de la prisioacuten (Primera edicioacuten

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Saravia de Grossi M I (1999) ldquoElectra de Soacutefocles una interpretacioacutenrdquo Synthesis 6 99-114

Saravia de Grossi M I (2007) Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias La Plata EDULP

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

Zeitlin F (1990) ldquoThebes Theater of Self and Society in Athenian Dramardquo in Winkler J J Zeitlin F (eds) Nothing to do with Dionysus Athenian Drama in its Social Context Princeton University Press 130-167

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 38: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Mariacutea Ineacutes Saravia

Saravia de Grossi M I (2011) ldquoLas metaacuteforas de la guerra en Antiacutegona de Soacutefoclesrdquo in Galaacuten L M Buisel M D (comp and ed) Itinera Homenaje al Dr Alberto J Vaccaro La Plata Al margen 395-411

Saravia de Grossi M I (2014a) laquoLas expresiones de violencia en Antiacutegona y Edipo Rey de Soacutefoclesraquo Revista Cartapacio seccioacuten Conferencias y Disertaciones Con comiteacute de evaluadores vol nordm 25 ISSN 1850-0722 wwwcartapacioeduarhttpwwwcartapacioeduarojsindexphpctparticleview1462

Saravia de Grossi M I (2014b) ldquoDaimoacutenion teacuteras Antiacutegona v 376rdquo Actas de las V Jornadas de Reflexioacuten Monstruos y Monstruosidades Buenos Aires UBA En prensa

Saravia de Grossi M I (2015) ldquoAntiacutegona de Jean Anouilh Convergencias y divergencias desde el punto de vista de la obra de Soacutefoclesrdquo Circe 19 59-75

Seaford R (1990) ldquoThe Imprisonment of Women in Greek Tragedyrdquo JHS 110 76-90

Zeitlin F (1990) ldquoThebes Theater of Self and Society in Athenian Dramardquo in Winkler J J Zeitlin F (eds) Nothing to do with Dionysus Athenian Drama in its Social Context Princeton University Press 130-167

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 39: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman

Medea y Jasoacuten en el Purgatorio de Ariel Dorfman (Medea and Jason in Ariel Dorfmanrsquos Purgatory)

Begontildea Ortega Villaro (bortegavubues)Universidad de Burgos

Resumen - El presente trabajo se centra en la obra de Ariel Dorfman Purgatorio (2006) como reescritura del tema miacutetico de Medea y Jasoacuten Tras una breve descripcioacuten de la obra se analizan los aspectos maacutes significativos de su tratamiento como ldquomito prolongadordquo ldquomito subvertidordquo y por uacuteltimo sus elementos de caraacutecter metaficcional al tiempo que se compara con otras reescrituras contemporaacuteneas Todo ello permite comprender que la finalidad de Purgatorio es la indagacioacuten en los mecanismos psicoloacute-gicos que determinan nuestras relaciones emocionales y la manera en que asumimos y perdonamos la violencia que ejercemos los unos sobre los otros Palabras clave - Ariel Dorfman Medea reescritura metaficcioacuten perdoacuten

Abstract - This article focuses on Purgatorio (2006) a play by Ariel Dorfman that revises the Medea and Jason myth After a brief description of the play this study analyses the most significant aspects of its treatment as ldquoextended mythrdquo and ldquosubverted mythrdquo and its metafictional character it also compares this play with other contemporary rewrites of the myth Thus we aim to show that the purpose of Purgatorio is to inquire into the psychological mechanisms that determine our emotional relationships and the way we suffer and forgive the violence that we exert over each otherKeywords - Ariel Dorfman Medea rewriting metafiction forgiveness

1 El autor y su obra

Ariel Dorfman nacioacute en Buenos Aires en 1942 vivioacute en Chile hasta el gol-pe de Pinochet y posteriormente se establecioacute en Estados Unidos donde ha sido profesor de Literatura y Estudios Latinoamericanos en Universidad de Duke Es un importante activista por los derechos humanos ademaacutes de un proliacutefico es-critor1 Su obra es ampliacutesima y ha trabajado todos los geacuteneros desde el ensayo2

1 Se puede consultar para un mayor acercamiento a su figura ademaacutes de la bibliografiacutea final su paacutegina web httparieldorfmancom

2 Entre otros tiacutetulos (1971) Para leer al pato Donald con A Mattelart Valparaiacuteso Ediciones Universitarias o (1998) Rumbo al Sur deseando el Norte Buenos Aires Planeta y (2007) Otros septiembres Provocaciones desde un Norte perplejo Buenos Aires Seix Barral

httpsdoiorg1014195978-989-26-1298-0_22

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 40: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Apresentaccedilatildeo dos autores

ampliacutesimo historial docente que abarca todas las materias de la Titulacioacuten en el Grado en Filologiacutea Claacutesica de la Universidad de Granada Comentario de textos griegos (Homero los traacutegicos historiografiacutea filosofiacutea poesiacutea heleniacutestica retoacuterica sofiacutestica) Literatura Griega Morfologiacutea Griega Retoacuterica y Poeacutetica Claacutesicas Tradicioacuten Claacutesica asiacute como numerosos cursos de Doctorado y Maacutester

Daniele Cerrato es Doctor en Filologiacutea por la Universidad de Sevilla en el Programa de Doctorado ldquoMujer escrituras y comunicacioacutenrdquo Ha obtenido el Diploma de estudios avanzado por la Universidad de Sevilla y el titulo de Master en Formacioacuten del Profesorado (Especialidad Italiano) por la Uned de Madrid Ha sido becario FPI del proyecto I+D ldquoAusencias Escritoras Italianas ineacuteditas en la Querella de las mujeresrdquo Actualmente es Profesor contratado (Puente Post-Doctoral) de la Universidad de Sevilla Pertenece al grupo de Investigacioacuten Hum 753 ldquoEscritoras y Escriturasrdquo de la Universidad de Sevilla

Fernanda Borges da Costa eacute especialista em Estudos Claacutessicos pela Universidade de Brasiacutelia e estudante do curso de Mestrado em Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra

Iria Pedreira Sanjurjo eacute graduada en Filoloxiacutea Claacutesica pola Universidade de Santiago de Compostela (promocioacuten 2009-2013) Maacutester en Textos de la Antiguumledad Claacutesica y su Pervivencia pola Universidad de Salamanca (curso 2013-2014) Dende 2014 eacute doutoranda do programa en Textos da Antiguumlidade Claacutesica e a suacutea Pervivencia (coordinado pola Universidad de Salamanca) na Universidade de Santiago de Compostela cun proxecto de tese sobre a influencia da literatura grecolatina na literatura dramaacutetica galega

Jorge Deserto eacute professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto bem como investigador do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da Universidade de Coimbra Completou o seu doutoramento em 2007 na aacuterea da Literatura Grega com uma dissertaccedilatildeo intitulada A personagem no teatro de Euriacutepides Tradiccedilatildeo e Identidade na Electra Os aspectos mais relevantes da sua investigaccedilatildeo incluem a realizaccedilatildeo de conferecircncias e a publicaccedilatildeo de artigos nas aacutereas da Cultura e Literatura Gregas da permanecircncia do legado claacutessico e da Geografia de Estrabatildeo Tem leccionado sobre uma vasta gama de temas desde Latim e Grego claacutessico a Literatura e Cultura Gregas didaacutectica das liacutenguas claacutessicas e do Portuguecircs histoacuteria do teatro e da produccedilatildeo teatral na Antiguidade ou metodologia do trabalho cientiacutefico

Liacutea Galaacuten es Doctora en Letras (Filologiacutea Claacutesica) graduada en la Universidad Nacional de La Plata donde se desempentildea como profesora Titular del Aacuterea de Latiacuten desde 1987 Realizoacute estudios doctorales en la Universidad Complutense

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 41: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Madrid (1984-5) y post doctorales en la Universidad de Tuumlbingen Alemania (1991) En 1993 funda el Centro de Estudios Latinos que dirige desde entonces en 1996 crea Auster Revista del Centro de Estudios Latinos que tambieacuten continuacutea dirigiendo Ha publicado numerosos estudios sobre literatura latina y ha dictado cursos y conferencias de su especialidad en Argentina Brasil Espantildea y Francia

Maria Antoacutenio Houmlrster eacute Prof Associada com Agregaccedilatildeo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Doutorou-se em 1993 com a tese Para uma histoacuteria da recepccedilatildeo de Rainer Maria Rilke em Portugal (1920-1960) publicada pela Fundaccedilatildeo Calouste GulbenkianFCT em 2001 Satildeo suas principais aacutereas de investigaccedilatildeo a Literatura Comparada com incidecircncia em estudos de recepccedilatildeo literaacuteria e Estudos de Traduccedilatildeo Tem cerca de uma centena de tiacutetulos publicados

Maria de Faacutetima Sousa e Silva eacute Professora Catedraacutetica do Instituto de Estudos Claacutessicos da Universidade de Coimbra Desenvolveu como tese de doutoramento um estudo sobre a Comeacutedia Grega Antiga (Criacutetica do teatro na Comeacutedia Grega Antiga) e desde entatildeo tem prosseguido com investigaccedilatildeo nessa aacuterea Publicou jaacute traduccedilotildees comentadas de nove comeacutedias de Aristoacutefanes aleacutem de um volume com a traduccedilatildeo das peccedilas e dos fragmentos mais significativos de Menandro

Maria Fernanda Amaro de Matos Brasete (1962-) eacute licenciada em Humanidades pela Universidade Catoacutelica Portuguesa (1985) mestre em Literaturas Claacutessicas pela Universidade de Coimbra (1991) e doutorada em Literatura pela Universidade de Aveiro (2011) Eacute docente do Departamento de Liacutenguas e Culturas da Universidade de Aveiro desde 1986 e integra a equipa editorial da Revista Aacutegora Estudos Claacutessicos em Debate aleacutem de participar no processo de arbitragem cientiacutefica em vaacuterias revistas portuguesas Editou trecircs livros (eg Maacutescaras vozes e gestos nos caminhos do teatro claacutessico Aveiro 2001) e publicou cerca de trecircs dezenas de estudos (artigos ou capiacutetulos livros) sobre a eacutepica homeacuterica a liacuterica arcaica a trageacutedia grega em especial euripidiana e a receccedilatildeo do teatro grego na literatura portuguesa

Mariacutea Ineacutes Grimoldi es Profesora y Licenciada en Letras por la Universidad de Buenos Aires Postgrado en Psicoanaacutelisis (AMA-Asociacioacuten Meacutedica Argentina) Postgrado en Gestioacuten Cultural (FLACSO-Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales) cursoacute la Maestriacutea de Teatro y Cine (GETEA) diplomas DELF y DALF en franceacutes otorgados por la Alianza Francesa de Buenos Aires Postgrado en ldquoArgumentacioacuten y anaacutelisis del discursordquo en La Sorbonne-Pariacutes Premios otorgados por la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) en categoriacutea ldquoPoesiacuteardquo en el antildeo 2015 y ldquoCuentordquo en el 2016 Es investigadora principal en AICA (Aacuterea de Investigacioacuten en Ciencias del Arte del Centro Cultural de la Cooperacioacuten ldquoFloreal Gorinirdquo) y del IAE (Instituto de Artes del Espectaacuteculo-UBA) Es socia y formoacute parte de la comisioacuten directiva de AINCRIT (Asociacioacuten

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

461

Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

462

Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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463

Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 42: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Investigacioacuten y Criacutetica Teatral) como Secretaria de Asuntos Internacionales (2012- 2016) Jurado en Premios Teatro del Mundo (desde el 2011 hasta la fecha) Actualmente estudia ldquoDanza Contemporaacuteneardquo con Mariacutea Fux y ldquoDireccioacuten Teatralrdquo con Carlos Ianni Tomoacute cursos de comedia musical con Leandro Rosati de danza-teatro con Carlos Veiga y de actuacioacuten con Michat Znaniecki Escribe ensayos sobre teatro y oacutepera publicados en diferentes medios acadeacutemicos y culturales Criacutetica de la revista internacional Operaworld

Mariacutea Ineacutes Saravia es Doctora en Letras por la Universidad Nacional de La Plata Actualmente se desempentildea como adjunta ordinaria en el Aacuterea de Griego de la Facultad de Humanidades UNLP Libros publicados Soacutefocles Una interpretacioacuten de sus tragedias Edulp (2007) y Antiacutegona de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas Edulp (2012) Edipo Rey de Soacutefocles Estudio preliminar traduccioacuten y notas En prensa Ha publicado numerosos artiacuteculos filoloacutegico-literarios en revistas nacionales y extranjeras Imparte seminarios de grado y posgrado en la UNLP Actualmente dirige el proyecto de investigacioacuten ldquoLas expresiones de violencia en la literatura De Grecia a nuestros diacuteasrdquo (SPU UNLP)

Mariacutea Jesuacutes Peacuterez Ibantildeez es Profesora titular de Filologiacutea Latina ha trabajado sobre todo en temas de humanismo (con especial atencioacuten al humanismo meacutedico desde su tesis doctoral El humanismo meacutedico en la Universidad de Salamanca) y lexicografiacutea (en la actualidad junto con el grupo de investigacioacuten Speculum medicinae ultima los detalles previos a la publicacioacuten del DILAGE Diccionario latino de Andrologiacutea ginecologiacutea y embriologia desde la antiguumledad al siglo XVI por la FIDEM) y tradicioacuten claacutesica En esta uacuteltima liacutenea en colaboracioacuten con la Dra Ortega Villaro han elaborado varios trabajos sobre la tradicioacuten de la Antologiacutea Griega y Latina

Mariacutea Pilar Garciacutea Negro (Galiza [Lugo] 9 de Outubro de 1953) eacute Professora Titular da Universidade da Corunha desde 1991 Doutora em Filologia Romacircnica pela Universidade de Santiago de Compostela a sua tese de doutoramento foi pioneira no tratamento das relaccedilotildees liacutengua-legislaccedilatildeo Os seus principais campos de investigaccedilatildeo e estudo satildeo a sociolinguiacutestica da liacutengua galega a literatura galega nomeadamente a do seacuteculo XIX com vaacuterios livros sobre Rosalia de Castro a criacutetica feminista a didaacutectica da liacutengua e as relaccedilotildees poliacutetica-cultura Vinte livros individuais publicados e centos de artigos em revistas especializadas e tambeacutem de divulgaccedilatildeo

Mariacutea Teresa Amado Rodriacuteguez es Doutora en Filoloxiacutea Claacutesica e profesora de Grego da Universidade de Santiago de Compostela Desenvolve a suacutea investigacioacuten no eido da literatura coacutemica e satiacuterica nomeadamente comedia grega antiga Luciano e poesiacutea bizantina do seacuteculo XI Realizou estudos sobre a recepcioacuten dos claacutesicos en Galicia e a suacutea influenza na literatura galega e es autora

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

465

15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

466

30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 43: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

461

Apresentaccedilatildeo dos autores

de varias traducioacutens do grego ao galego

Mercedes Arriaga Floacuterez es Catedraacutetica de Filologia italiana en la Universidad de Sevilla Fundadora del grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras Coordinadora del programa de doctorado Mujer escrituras y comunicacioacuten Ha dirigido varias proyectos de investigacioacuten nacionales e internacionales sobre escritoras Autora de traducciones ensayos artiacuteculos sobre escritoras italianas y cuestiones de criacutetica literaria feminista

Milagro Martiacuten Clavijo es Profesora titular de Filologiacutea Italiana en el departamento de Filologiacutea Moderna de la Facultad de Filologiacutea de la Universidad de Salamanca Pertenece al grupo de investigacioacuten Escritoras y Escrituras (HUM 753) de la Universidad de Sevilla Dirige las colecciones ldquoDonne dietro le quinterdquo de la editorial Aracne y ldquoTeatrordquo de Benilde Liacuteneas de investigacioacuten teatro italiano contemporaacuteneo narrativa siciliana querella de las mujeres estudios de geacutenero

Moacutenica Maffiacutea es dramaturga directora de teatro y oacutepera Miembro del Centro Argentino del Pen International - Lic con Honores en Teatro y Literatura Inglesa por la Middlesex University de Inglaterra Doctoranda en Letras (USAL) Egresada del Teatro Coloacuten de Buenos Aires como Reacutegisseuse alterna su trabajo acadeacutemico con lo artiacutestico Premiada traductora e specializada en Shakespeare da conferencias y seminarios en paises de Europa y Ameacuterica Latina Ha realizado la primera traduccioacuten mundial al castellano de Dido Reina de Cartago de Marlowe

Noelia Cendaacuten Teijeiro ha cursado estudios de Filologiacutea Claacutesica en la Universidad de Santiago de Compostela Tras especializarse en el estudio de conceptos de caraacutecter eacutetico y psicoloacutegico en la tragedia de Euriacutepides compagina la docencia en la ensentildeanza secundaria con la investigacioacuten en temas relacionados con la tradicioacuten claacutesica

Pascale Auraix-Jonchiegravere est professeur de litteacuterature franccedilaise agrave lrsquouniversiteacute Clermont-Auvergne ougrave elle a dirigeacute le CELIS de 2006 agrave 2016 Elle travaille sur la reacuteception des contes et des mythes aux XIXe et XXe siegravecles sur la poeacutetique de lrsquoespace et sur les interactions sociales dans le champ litteacuteraire

Reacutemy Poignault est professeur de latin agrave lrsquoUniversiteacute de Clermont-Ferrand II Ses travaux portent sur les rapports entre litteacuterature et pouvoir sous le Haut-Empire sur lrsquohistoriographie romaine le genre eacutepistolaire (Fronton) la rheacutetorique sur la reacuteeacutecriture de lrsquoAntiquiteacute Il srsquointeacuteresse tout particuliegraverement agrave la preacutesence de lrsquoAntiquiteacute dans la litteacuterature moderne et contemporaine et principalement chez Marguerite Yourcenar Il est preacutesident fondateur de la Socieacuteteacute Internationale drsquoEacutetudes Yourcenariennes (httpwwwyourcenarianaorg) preacutesident du Centre

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462

Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

463

Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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464

Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

465

15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Apresentaccedilatildeo dos autores

de Recherches Andreacute Piganiol ndash Preacutesence de lrsquoAntiquiteacute et responsable de lrsquoeacutequipe laquo Litteacuteratures et repreacutesentations de lrsquoAntiquiteacute et du Moyen Acircge raquo du CELIS (Universiteacute de Clermont-Ferrand II)

Roberto Trovato giagrave Associato di Drammaturgia presso la Facoltagrave di Lettere e Filosofia dellrsquoUniversitagrave di Genova egrave autore di molti studi sul teatro italiano fra rsquo500 e rsquo900 Oltre ad aver curato lrsquoedizione critica di 7 inediti del rsquo500 uno del rsquo600 due del rsquo700 e uno dellrsquo800 egrave autore di 3 monografie su Lasca gli Amleto di Bene Martini e due volumi Teatro comico del Cinquecento e Il gesto sulla parola usciti il primo presso la Utet e il secondo per i tipi di Termanini editore Ha prefato testi di vari autori in lingua e in dialetto

Roacutemulo Pianacci arquitecto disentildeador autor y director teatral docente e investigador universitario es actualmente Profesor Adjunto de las materias Disentildeo Proyectual en la carrera de Disentildeo Industrial de la UNMdP y en la Facultad de Arte de la UNCPBA Dirige el proyecto Pervivencia de los modelos claacutesicos en Ameacuterica Latina Literatura y Cine Ha publicado dictado conferencias y cursos en Brasil Chile Colombia Cuba Espantildea EEUU Francia Italia Meacutexico Portugal y Uruguay y asistioacute en dos oportunidades a las sesiones del ISTA (International School of Theatre Anthropology) que organiza Eugenio Barba Fundador y Director Artiacutestico del Grupo de Investigacioacuten Teatral Guumlennakeacuten (Gente de la tierra) desde 1982 ha realizado maacutes de cuarenta puestas en escena Actualmente dirige en la UNMdP el Teatro Nova Scaeligna dedicado al teatro claacutesico greco latino Master of Fine Arts por la Ohio University Magister Artis en Letras Hispaacutenicas por la UNMdP en 2007 se ha doctorado de la Universitat de Valegravencia en el programa Teatro y Literatura Espantildeola Latinoamericana Portuguesa y Teoriacutea Literaria En 2011 y 2013 ha formado parte de la conduccioacuten de CLASTEA y CLASTEA 2 Congreso Internacional sobre la Pervivencia de los Modelos Claacutesicos en el Teatro Iberoamericano Espantildeol Portugueacutes y Franceacutes co organizados con las Universidades de Coimbra y Granada Actual Presidente de ATEACOMP se encuentra abocado a la preparacioacuten del VIII Congreso Internacional que tendraacute lugar en Mar del Plata en agosto de 2017

Steacutephanie Urdician es Maicirctre de confeacuterences en la Universidad Clermont Auvergne Centre de Recherches sur les Litteacuteratures et la Sociopoeacutetique (CELIS EA 4280) Su experiencia laboral incluye trabajo acadeacutemico y de investigacioacuten sobre el teatro hispanoamericano (Le theacuteacirctre de Griselda Gambaro 2010) la sociopoeacutetica de los mitos (Les Antigones contemporaines de 1945 agrave nos jours co-editado con Rose Duroux 2010 Mythes de la reacutebellion des fils et des filles co-editado con Veacuteronique Leacuteonard-Roques 2013) y la creacioacuten femenina (resentildeas sobre teatro hispanoamericano en Le Dictionnaire universel des creacuteatrices A Fouque-BDidier-MCalle-Gruber 2013) Dirige un taller de teatro

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Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

465

15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

466

30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

Page 45: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

463

Apresentaccedilatildeo dos autores

universitario en lengua espantildeola con el que pone en escena obras del teatro hispaacutenico contemporaacuteneo (Griselda Gambaro Eduardo Pavlovsky Joseacute Sanchis Sinisterra Mariana Percovich Sergio Blanco Itziar Pascual Cristina Escofet)

Susana Maria Duarte da Hora Marques Pereira professora auxiliar do Instituto de Estudos Claacutessicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra eacute membro do Centro de Estudos Claacutessicos e Humaniacutesticos da FLUC e do projeto DIAITA Fez o seu doutoramento em 2006 na aacuterea de Literatura Grega tendo apresentado a dissertaccedilatildeo lsquoSonhos e visotildees na trageacutedia gregarsquo De entre o seu trabalho de investigaccedilatildeo destaca-se a apresentaccedilatildeo de conferecircncias e estudos de natureza cientiacutefica e pedagoacutegica nas aacutereas de Literatura Grega Perenidade da Cultura Claacutessica Didaacutetica das Liacutenguas Claacutessicas Literatura Novilatina em Portugal Geografia estraboniana

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464

Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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465

15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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466

30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

Page 46: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

464

Volumes publicados na Coleccedilatildeo Humanitas Supplementum

1 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 1 ndash Liacutenguas e Literaturas Greacutecia e Roma (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

2 Francisco de Oliveira Claacuteudia Teixeira e Paula Barata Dias Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 2 ndash Liacutenguas e Literaturas Idade Meacutedia Renascimento Recepccedilatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

3 Francisco de Oliveira Jorge de Oliveira e Manuel Patriacutecio Espaccedilos e Paisagens Antiguidade Claacutessica e Heranccedilas Contemporacircneas Vol 3 ndash Histoacuteria Arqueologia e Arte (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2010)

4 Maria Helena da Rocha Pereira Joseacute Ribeiro Ferreira e Francisco de Oliveira (Coords) Horaacutecio e a sua perenidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

5 Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo Maacutescaras dos Ceacutesares Teatro e moralidade nas Vidas suetonianas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

6 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim Leatildeo Manuel Troumlster and Paula Barata Dias (eds) Symposion and Philanthropia in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2009)

7 Gabriele Cornelli (Org) Representaccedilotildees da Cidade Antiga Categorias histoacutericas e discursos filosoacuteficos (Coimbra Classica DigitaliaCECHGrupo Archai 2010)

8 Maria Cristina de Sousa Pimentel e Nuno Simotildees Rodrigues (Coords) Sociedade poder e cultura no tempo de Oviacutedio (Coimbra Classica DigitaliaCECHCECCH 2010)

9 Franccediloise Frazier et Delfim F Leatildeo (eds) Tychegrave et pronoia La marche du monde selon Plutarque (Coimbra Classica DigitaliaCECH Eacutecole Doctorale 395 ArScAn-THEMAM 2010)

10 Juan Carlos Iglesias-Zoido El legado de Tuciacutedides en la cultura occidental (Coimbra Classica DigitaliaCECH ARENGA 2011)

11 Gabriele Cornelli O pitagorismo como categoria historiograacutefica (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

12 Frederico Lourenccedilo The Lyric Metres of Euripidean Drama (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2011)

13 Joseacute Augusto Ramos Maria Cristina de Sousa Pimentel Maria do Ceacuteu Fialho Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Paulo de Tarso Grego e Romano Judeu e Cristatildeo (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

14 Carmen Soares amp Paula Barata Dias (coords) Contributos para a histoacuteria da alimentaccedilatildeo na antiguidade (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

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465

15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

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465

15 Carlos A Martins de Jesus Claudio Castro Filho amp Joseacute Ribeiro Ferreira (coords) Hipoacutelito e Fedra - nos caminhos de um mito (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

16 Joseacute Ribeiro Ferreira Delfim F Leatildeo amp Carlos A Martins de Jesus (eds) Nomos Kosmos amp Dike in Plutarch (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

17 Joseacute Augusto Ramos amp Nuno Simotildees Rodrigues (coords) Mnemosyne kai Sophia (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

18 Ana Maria Guedes Ferreira O homem de Estado ateniense em Plutarco o caso dos Alcmeoacutenidas (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

19 Aurora Loacutepez Andreacutes Pocintildea amp Maria de Faacutetima Silva De ayer a hoy influencias claacutesicas en la literatura (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

20 Cristina Pimentel Joseacute Luiacutes Brandatildeo amp Paolo Fedeli (coords) O poeta e a cidade no mundo romano (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

21 Francisco de Oliveira Joseacute Luiacutes Brandatildeo Vasco Gil Mantas amp Rosa Sanz Serrano (coords) A queda de Roma e o alvorecer da Europa (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2012)

22 Luiacutesa de Nazareacute Ferreira Mobilidade poeacutetica na Greacutecia antiga uma leitura da obra de Simoacutenides (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

23 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp JoseacuteLuiacutes Brandatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol I ndash Dos saberes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia2013) 282 p

24 Faacutebio Cerqueira Ana Teresa Gonccedilalves Edalaura Medeiros amp Delfim Leatildeo Saberes e poderes no mundo antigo Vol II ndash Dos poderes (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 336 p

25 Joaquim J S Pinheiro Tempo e espaccedilo da paideia nas Vidas de Plutarco (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013) 458 p

26 Delfim Leatildeo Gabriele Cornelli amp Miriam C Peixoto (coords) Dos Homens e suas Ideias Estudos sobre as Vidas de Dioacutegenes Laeacutercio (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2013)

27 Italo Pantani Margarida Miranda amp Henrique Manso (coords) Aires Barbosa na Cosmoacutepolis Renascentista (Coimbra Classica DigitaliaCECH 2013)

28 Francisco de Oliveira Maria de Faacutetima Silva Tereza Virgiacutenia Ribeiro Barbosa (coords) Violecircncia e transgressatildeo uma trajetoacuteria da Humanidade (Coimbra e Satildeo Paulo IUC e Annablume 2014)

29 Priscilla Gontijo Leite Eacutetica e retoacuterica forense asebeia e hybris na caracterizaccedilatildeo dos adversaacuterios em Demoacutestenes (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

Versatildeo integral disponiacutevel em digitalisucpt

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Page 48: Versão integral disponível em digitalis.uc · Estruturas Editoriais Série Humanitas Supplementum Estudos Monográficos ISSN: 2182‑8814 Diretor Principal Main Editor Delfim Leão

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30 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume I (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

31 Andreacute Carneiro Lugares tempos e pessoas Povoamento rural romano no Alto Alentejo - Volume II (Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Classica Digitalia 2014)

32 Pilar Goacutemez Cardoacute Delfim F Leatildeo Maria Aparecida de Oliveira Silva (coords) Plutarco entre mundos visotildees de Esparta Atenas e Roma (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

33 Carlos Alcalde Martiacuten Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) O saacutebio e a imagem Estudos sobre Plutarco e a arte (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2014)

34 Ana Iriarte Luiacutesa de Nazareacute Ferreira (coords) Idades e geacutenero na literatura e na arte da Greacutecia antiga (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

35 Ana Maria Ceacutesar Pompeu Francisco Edi de Oliveira Sousa (orgs) Greacutecia e Roma no Universo de Augusto (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2015)

36 Carmen Soares Francesc Casadesuacutes Bordoy amp Maria do Ceacuteu Fialho (coords) Redes Culturais nos Primoacuterdios da Europa - 2400 Anos da Fundaccedilatildeo da Academia de Platatildeo (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

37 Claudio Castro Filho ldquoEu mesma matei meu filhordquo poeacuteticas do traacutegico em Euriacutepides Goethe e Garciacutea Lorca (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

38 Carmen Soares Maria do Ceacuteu Fialho amp Thomas Figueira (coords) PoacutelisCosmoacutepolis Identidades Globais amp Locais (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

39 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo I (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

40 Maria de Faacutetima Sousa e Silva Maria do Ceacuteu Graacutecio Zambujo Fialho amp Joseacute Luiacutes Lopes Brandatildeo (coords) O Livro do Tempo Escritas e reescritasTeatro Greco-Latino e sua recepccedilatildeo II (Coimbra e Satildeo Paulo Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume 2016)

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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Estes dois volumes reuacutenem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino (I) e

sua recepccedilatildeo (II) Da Antiguidade satildeo considerados aleacutem da anaacutelise de diversos textos

concretos aspectos relacionados com a evoluccedilatildeo dos geacuteneros traacutegico e coacutemico com os seus

agentes e com a funccedilatildeo ciacutevica que deles se espera Os estudos de recepccedilatildeo (II) abrangem

colaboradores de um acircmbito geograacutefico alargado e incluem inuacutemeros estudos de caso

sobretudo no acircmbito da literatura e do teatro do mundo latino e ibero-americano

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