fotos Ewany Borges

Situado na porção centro-leste de Minas, onde nasce o Rio de mesmo nome, cujas águas escuras “escorregam” caprichosas pela crista da Serra do Espinhaço, está a bacia hidrográfica do Rio Preto - um curso d’agua que corre majestoso, abrindo fendas, cortando vales, campos rupestres, matas de galerias e matas secas.Sub-afluente do Rio Jequitinhonha e afluente do Rio Araçuaí, com uma extensão não superior a 100 km, esse curso d’água na verdade, é um oásis encravado no Vale do Jequitinhonha e a principal fonte de vida e sustento de grande parte da população ribeirinha.Embora pequeno em extensão, largura e volume, o valor do ribeirão é gigantesco por ser integrante de uma paisagem maravilhosa, onde a flora variada que conta com espécies endêmicas (que não ocorrem em nenhuma outra parte do mundo), como “Canelas-de-ema” e “Sempre vivas” completamente preservadas. E uma fauna que reúne espécies ameaçadas de extinção, como onças jaguatiricas, tamanduás-bandeira, tatus-bola e lobos-guará, encanta e orgulha os visitantes dessa pequena porção de paraíso - um “Vale de sonhos”, tornando a viagem numa aventura inesquecível.Criado para preservar as nascentes de vários de seus afluentes, o Parque Estadual do Rio Preto, visa estimular a pesquisa científica e promover visitações voltadas para a Educação Ambiental, Ecoturismo e lazer.O Parque conta com uma sede administrativa, centro de informações ao visitante com auditório, biblioteca,

sala multi meios e escritório, além de alojamento e refeitório. Está equipado também com quiosques, churrasqueiras, vestiários, área para lavagem de roupas e louças e ainda fonte de água potável.Aberto ao público desde 2002, é necessário, no entanto, a autorização do Instituto Estadual de Florestas - IEF, para se visitar o parque. Sem dúvida com uma das melhores estrururas de Parques Estaduais do Brasil, o Rio Preto é um exemplo de Ecoturismo Sustentável a ser seguido por todos os municípios que pretendem explorar essa modalidade como desenvolvimento da sua atividade turística.

De carro: Saindo de Montes Claros, após Bocaiúva, entrar à esquerda no trevo para Olhos D’água e seguir até o Seabra (ponto de apoio). Continuar em frente sentido Diamantina pela BR. 367 e entrar à esquerda no trevo antes da cidade de Couto de Magalhães e seguir até São Gonçalo do Rio Preto.

De ônibus: A Transnorte tem saídas diárias à tarde. Descer em Couto de Magalhães e retornar de táxi local até São Gonçalo.

OBS: O Parque Estadual está a 21 km da cidade de São Gonçalo do Rio Preto..

Vale dos sonhosRoberto Rolino

Como Chegar

TUIA TURISMO

Origem do nome: O primeiro registro da localidade data de 1763 e era o nome de uma Sesmaria na época da colonização do Brasil. Naquele ano passou a chamar-se Arraial do São Gonçalo do Rio Preto - São Gonçalo, santo muito cultuado em Portugal e Rio Preto, devido à cor das águas do Rio.

Adjetivo Pátrio: Rio Pretano.

Principais Distritos: Alegrim, Santo Antônio, Bonfim, Estiva, Rio das Pedras.

Limites: Norte - Senador Modestino. Sul - Couto de Magalhães. Leste - Felício dos Santos. Oeste - Parque do Rio Preto.

Área: 314 km2.

Altitude: 1825 m (morro dois irmãos).Relevo: Acidentado - Crista do Espinhaço.

Clima: Tropical de montanhaMédia no verão: 25ºMédia no inverno: 15º

Vegetação: Matas de galerias; Campos nas áreas mas altas; Bolsões de inserção de Mata Atlântica.

Economia: Funcionalismo público; Economia de subsistência e Turismo.

Principias atrativos: Casa da Cultura; Praça 15 de agosto; Coreto; Matriz de S.Gonçalo Festas de Agosto e Festas de S.Gonçalo.

Aspectosfísicos-geográficos

Roteiro de viagem

Fonte: Guia Ecoturístico do Norte de MinasAgência Eco

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e

Agência de Desenvolvimento do Norte de Minas

Informações e reservas:

38 9808-5172

Associação Mineira de EcoturismoA M O T E

Filiada à