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OITAVA AULA DE FRUTICULTURA - I CULTURA DO MARACUJAZEIRO Professor: Adriano de Almeida Franzon UNITRI

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OITAVA AULA DE FRUTICULTURA - I

CULTURA DO MARACUJAZEIRO

Professor: Adriano de Almeida Franzon

UNITRI

INTRODUÇÃO

Usos do maracujazeiro:

- Suco

- Fruta fresca

Uso medicinal – passiflorina das folhas e suco

Alimentação animal – suínos e bovinos (casca)

Alimentação humana – fonte de fibras

Óleo – 22 a 28% de óleo nas sementes (verniz

e tintas)

Valor ornamental

USO: SEMENTE-10% CASCA-60% SUCO-30% CASCA(RAÇÃO ANIMAL E PECTINA-2%)

SEMENTE+ ARILO(ÓLEO + SUCO-30%) TIPOS:Integral-9° Brix; Concentrado_24-50° Brix; pH-2,5-5,0

RAIZ+ CAULE+FOLHA: P/ FINS DE MEDICAMENTO (Maracujina e

Calmofilase: usados como sedativos e antiespasmódicos).

Tabela 1. Composição química do suco de maracujá (em 100g)

Fonte: SEAGRI, 2005

Composição química do suco de maracujá (em 100g)

Brix 13º a 15º

Calorias 54 a 90

Glicídeos 92,2g

Proteínas 2,2g

Lipídeos 0,7g

Cálcio 13g

Fósforo 17g

Ferro 1,6g

Potássio 360mg

Vit. A 70mcg

Vit. B1 150mcg

Vit. B2 100mcg

Vit. C 15,6mcg

COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DO SUCO: Em 100 mL de suco

COMPONENTE AMARELO ROXO

Calorias(Cal) 53,0 51,0

Proteina (g) 0,67 0,39

Gordura(g) 0,05 0,05

Carboidrato(g) 13,72 13,60

Cálcio(mg) 3,80 3,60

Fósforo(mg) 24,60 12,50

Vitamina-A(ug) 2410 717

Ácido ascórbico(mg) 20 29,80

PRINCIPAIS IMPORTADORES(SUCO):

SUIÇA, USA, ALEMANHA, ÁFRICA DO SUL, FRANÇA, ITÁLIA, ISRAEL, INGLATERRA, AUSTRÁLIA, ARGENTINA.

PRINCIPAIS EXPORTADORES(Produtores):

- BRASIL(99-8.000t. Suco Concentrado:24° Brix; PROD.-

25.000 ha- 400.000t de fruto USA, AUSTRÁLIA, ÁFRICA

DO SUL.

- QUÊNIA, COSTA DO MARFIM, PERU,

COLÔMBIA.

- MARTINICA, ZAIRE, ANGOLA, INDONÉSIA, FILIPINAS

PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES: Em hectare

PA 5000

CE 6500

MG 3500

BA 1050

SP 300

PE 200

GO 250

RJ 300

HISTÓRICO

Rápida evolução desde a década de 70

Ciclos de retração e expansão da área – consumo in natura

Década de 80 – Ganha expressão econômica (SP)

1986 – Ampliação significativa de área e consumo

Popularização do consumo

Década de 90 – valorização do preço da fruta fresca

Modificação no hábito de consumo

Fruta fresca 30% - 50%

Suco 70% - 50%

IMPORTÂNCIA

Cultivado em quase todo território nacional

Principais estados produtores: Bahia, Pará,

Sergipe, São Paulo e Minas Gerais

Decréscimo da área colhida : 1995-38.000 ha

2003 - 34.994 ha

Região Nordeste – maior produtora

Alternativa para pequenas propriedades

Rápido retorno econômico

Renda distribuída ao longo do ano

Dois polos regionais de produção: Vale do

Ribeira e Planalto Paulista

PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES

Exportadores produtores: Brasil, Equador, Peru, Estados Unidos, Austrália, África do Sul

Principais produtores de frutos amarelos in natura: Brasil, Colômbia e Venezuela

Principais produtores de frutos roxos in natura: Quênia, Zimbabwe, África do Sul, Burundi

PRODUÇÃO BRASILEIRA

Produção brasileira em 2003 – 485.342 t

Área colhida – 45.000 ha

BOTÃNICA:

ORIGEM: América FAMILIA:Passifloraceae

Mais de 200 espécies brasileiras – Passiflora edulis f.

flavicarpa

ESPÉCIES TIPO

Passiflora edulis Sims Roxo(África;Hawai; e Austrália)

P. edulis f. flavicarpa Amarelo:Américas do Sul, Central e

Austrália

P. alata (P. quadrangularis) Doce(Américas Central e Sul)

P. macrocarpa Melão(Brasil)

P. coccinea Doce(Amazônia)

P. caerulea Porta-enxerto

P. incarnata P/ medicamento

P. nitida Doce

P. giberti Porta-enxerto

ORIGEM BOTÂNICA

A maioria das espécies são originárias da região

tropical e subtropical da América do Sul

Provavelmente as 45 espécies comestíveis se

originaram nas Américas

Cerca de 20 espécies do gênero Passiflora são

originadas da Austrália, China e Malásia e com

uma delas proveniente de Madagascar

Os dois cultivares de maracujá mais utilizados

comercialmente em todo o mundo são o maracujá

amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) e o

maracujá roxo (Passiflora edulis)

Espécies

Principais características diferenciais entre o maracujá roxo e

maracujá amarelo

Maracujá roxo: Maracujá amarelo

Frutos de casca roxa Frutos de casca amarela

Maior relação brix / acidez Maior acidez total

Rico em ácido ascórbico Rico em caroteno e vitamina A

Sementes pretas Sementes pardo- escuras

Ramos verde-claros Ramos vermelho-púrpura ou roxa

Abertura da flor antes das 12 hs Abertura da flor depois das 12 hs

Peso do fruto: 32-65 g Peso do fruto: 43-131 g

Ø longitudinal do fruto: 4 a 5 cm Ø longitudinal do fruto: 5,1 a 9,1 c

Planta mais resistente ao frio Planta mais susceptível ao frio

Maior % de suco Maior produtividade por planta

Maior brix e açúcares redutores Maior resistência a Fusarium

RAIZ: 80%-Em 50cm na horizontal e 50%-

Em 30cm de vertical

CAULE

FOLHA

FLOR:

DETALHES SOBRE A FLOR:

- S/C. <15%; P.C.-25-40%; T.C.-50-100%- 5-6

surtos de flores/ano

- Auto-incompatível-Abertura da flor-13-20

horas(uma só vez)

- Polinização natural:Mamangava: Xylocopa spp

- Quando fazer polinização artificial(< 190

sementes) e como fazê-la?

CÁLCULO DO CUSTO DA POLINIZAÇÃO ARTIFICIAL

15F./min.x60min.=900f/hx5=4500f/diax50%=2.250frutosx100g=225kg/dia(25%-Custo)

CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS ADEQUADAS:

- TEMPERATURA: Média mensal:25°C

- INSOLAÇÃO: > 11 Horas de fotoperíodo

- PLUVIOSIDADE: > 1200mm/ano

- SOLO: (Fusariose-arenoso-rico em matéria orgânica;

Phytophthora:Úmido e argiloso)

- IRRIGAÇÃO: Tipo; Turno de rega

PRODUÇÃO DE MUDAS:

- SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO:

- UNESP-JABOTICABAL-SP MAGUARY(Araguari) EMBRAPA

- IAC(IAC-273 e IAC-277, p/ fruta fresca-250-350g; IAC-275-P/ Indústria-150-300g FONE:0XX192419910)

- WELLOW MASTER

- TIPO DE REPRODUÇÃO:

- Via Semente/sexuado Via Assexuado(Estáquia ou Enxerto)

- OBTENÇÃO DA SEMENTE:Corte do fruto Despolpamento Lavagem Secagem( Tratamento; 1 grama=45 sementes)

- ARMAZENAMENTO: Saco plástico transparente colocado em geladeira na parte de colocar frutas

- GERMINAÇÃO: 70-90% 20-30 dias após a semeadura

- RECIPIENTE: Saco plástico preto-15x235 cm ou tubete em estufa(5x20cm=27.000 tubetes)

- SUBSTRATO: p/ TUBETE(Substrato comercializado pronto); p/ Saco plástico:Mistura 3:1 +2kg-Superfosfato simples+ 1 kg de Kcl +FTE-Br-12-500g/m³ de substrato

- ENCANTEIRAMENTO: 1,20X Comprimento a vontade(Ex.: 10m)

• COBERTURA E ACLIMATAÇÃO

MANEJO NO VIVEIRO: (conforme recomendação da cultura)

- MANEJO NO VIVEIRO: IRRIGAÇÃO; CONTROLE

FITOSSANITÁRIO; e ADUBAÇÃO

- IDADE DA MUDA: 60-90 DIAS(20-30cm)

PLANTIO DA ÁREA DEFINITIVA:

- ESPAÇAMENTO: NA LINHA:3,0-5,0

ENTRELINHA:2,0-4,0

- ADUBAÇÃO E CORREÇÃO: Conforme análise do solo

foliar

- LIMPEZA- CORREÇÃO-ARAÇÃO-GRADAGEM-

SULCAMENTO OU COVA

SISTEMAS DE CONDUÇÃO:

- LATADA EM T ESPALDEIRA

- OUTROS(GUANDU; LEUCENA; CAFÉ; ABACATEIRO)

- MATERIAL NECESSÁRIO: FIO OVALADO-FRUTIFIO-Resistência-

500kgf.

COMPARAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS:

COMPONENTE ESPALDEIRA LATADA

Produção natural 12 t/ha/ano 30

Produção com polinização

artificial

45 35

Tamanho do fruto Maior Menor

Uniformidade Maior Menor

Controle fitossanitário Fácil Difícil

Custo Menor Maior

MATERIAL NECESSÁRIO:

- ESTICADOR-Diâmetro-15cm; Comprimento:3,0m;

Moirão: Diâmetro-8-10cm e C:2,5m

- DISTÂNCIA DO ESTICADOR:100-150m; MOIRÃO:5-

10cm

- FIXADOR:Tipo BOB ou CARRETILHA ou ARESTA

- ALTURA PARA O 1º FIO-1,80cm e 1,40m para o 2ºFIO

CONDUÇÃO DA PLANTA: HASTE ÚNICA ATÉ O 1ºFIO

MATERIAL NECESSÁRIO:

- TUTOR (Madeira, Fio de barbante ou Similar)

PODA:

- FINALIDADE? - QUANDO PROCEDER?

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS:

- TIPO:MANUAL; QUÍMICO; E MECANIZADO

- LOCAL: NA LINHA( Manter no limpo)

ENTRELINHA(Manter área roçada)

CUSTO APROXIMADO POR HECTARE DA IMPLANTAÇÃO DA LAVOURA DE MARACUJÁ

ITENS QUANT. Preço Uni. Preço Total

Mudas 600 0,25 150,00

Calcário calcinado 150 Kg 7,00 21.00

Adubo NPK 04-14-08 + micros 150 Kg 35,00 105,00

Super Simples 150 Kg 25,00 75,00

Arame 3000 m 150,00 450,00

Postes 330 3,00 990,00

Esticadores 66 15,00 990,00

Derosal (Fungicida) 11 65,00 65,00

Cartap (Inseticida) 1 Kg 49,00 49,00

Provado(Inseticida) 1 Frc 54,00 54,00

Agrimaicim (Bactericida) 1 Kg 50,00 50,00

Vitan (Adubo foliar) 1L 20,00 20,00

Total 3019,00

CALENDÁRIO DA CULTURA Agosto - Janeiro

Preparo inicial do solo:

- Análise do solo; É a base para uma adubação adequada, quanto ao tipo e a quantidade de fertilizante a ser aplicado.

- Calagem; A aplicação do calcário deve ser de acordo com a análise de solo, 60 dias antes do plantio, incorporando 50% com a aração e 50% posteriormente com a gradagem. Elevar a saturação por base a 80%

- Espaçamento;

- Cultura mecanizada: 3,5m entre linhas e

5,0m entre plantas: 571plt/ha.

- Cultura manual: 3,0m entre linha e 5,0m

entre plantas: 667plt/ha.

- Latada / Parreira: 4,0m entre linha e 5,0m

entre plantas: 500plt/ha.

COVA / SULCO Outubro - Março

Obs;

- Covas – Abrir as covas com dimensões de 50 x

50 x 50 cm.

- Sulcos – Sulcos com a profundidade de 40cm

no mínimo.

ADUBAÇÃO DE PLANTIO POR CAVA OU SULCO

- Esterco de curral curtido:..............................20L

- Superfosfato Simples ou Termofosfato: 400 a 600g – conforme recomendação (5ª Aproximação).

- FTE–BR–9 ou FMA-BR-12:.........................50g

Obs1: Use esterco bem curtido, quantidades recomendadas dos adubos, bater a cova (misturar) no mínimo 10 dias antes do transplantio.

Obs2: “No sulco” distribuir as quantidades de esterco e Superfofato Simples ou Termofosfato em todo o seu comprimento, e o FTE-BR-9 ou FMA-BR-12 fazer bancada nas covas.

ESPALDEIRAMENTO

Usar preferencialmente madeira de boa

durabilidade ou tratada.

Os postes de madeira podem ser substituídos,

até 50% alternadamente por “Bambú Gigante”.

TRANSPLANTIO Outubro - Maio

- Mudas sadias com 15 a 20cm (colo à guia apical).

- Mudas em sacos plásticos cortar 1cm no fundo do recipiente.

- Mudas em “tubetes” retirar cuidadosamente para não danificar as raízes. (Usar preferencialmente mudas em tubetes). Use ferramentas adequadas para abrir o local de plantio, MÃOS OU ENXADÃO, não use o tubete ou cabo de vassoura ou semelhante, pois pode acarretar danos às raízes.

CONTROLE DE CUPIM

- Repetir 5 vezes com intervalo de 30 dias.

- Logo após o plantio deve ser feito o controle de

cupins usando CONFIDOR – 30g por 100L d’água.

- REGAR O SOLO EM TORNO DO COLO DA

PLANTA COM CERCA DE 200mL DA SOLUÇÃO DE

CONFIDOR.

TUTORAMENTO

- Conduzir apenas a guia principal até o arame, usando um cordão como tutor, tirar os brotos laterais semanalmente e quando a guia ultrapassar 10cm o arame, a mesma deverá ser cortada, deixando 1 broto para cada lado.

- Após desbrotar “cada planta”, desinfetar a tesoura ou o canivete, mergulhando-os em uma solução de 500 ml de água sanitária mais 500 ml de água.

PULVERIZAÇÕES

100 L água 20 L água

ACRIMICINA 220 g 40 g

CARTAP 150 g 30 g

SOLAN 150 ml 30 ml

FOLICUR 100 ml 20 ml

ESPALHANTE 30 ml 6 ml

Dois (2) dias após o PLANTIO PULVERIZAR

Obs.: Oito (8) dias depois repetir a pulverização.

100 L água 20 L água

COBRE SANDOZ OU RECOP 300 g 60 g

SOLAN 150 g 30 g

CARTAP OU LEBAYCID 150 g ou 150 ml 30 g ou 30 ml

ESPALHANTE 30 ml 06 ml

Dez dias após a segunda aplicação fazer a aplicação

abaixo:

Os inseticidas (Cartap ou Lebaycid) só devem ser

aplicados se tiver pragas.

Repetir as pulverizações com intervalo de até 30 dias.

ADUBAÇÃO DE COBERTURA (FORMAÇÃO)

- 1ª Aplicação: 30 dias após o plantio.

- 50 g – de CLORETO DE POTÁSSIO

- 50 g – de SULFATO DE AMÔNIO

- ou 80 g de 14 – 00 – 41

Obs.: Aplicar os adubos a 30 cm da planta, bem espalhados, com solo úmido.

- 2ª Aplicação: 60 dias após o plantio.

- 100 g – de CLORETO DE POTÁSSIO

- 100 g – de SULFATO DE AMÔNIO

- ou 160 g de 14 – 00 – 41

Obs.: Aplicar os adubos a 40 cm da planta, bem espalhados.

- 3ª Aplicação: 90 dias após o plantio.

- 100 g – de CLORETO DE POTÁSSIO

- 100 g – de SULFATO DE AMÔNIO

- ou 160 g de 14 – 00 – 41

Obs.: Aplicar os adubos a 50 cm da planta, bem espalhados.

ADUBAÇÃO ENTRE SAFRA Setembro - Outubro

- Deverá ser realizada nas primeiras chuvas, fazendo um sulco com largura de (20 cm), profundidade de (20 cm), e comprimento de (1,00 m), (60 cm afastado do caule da planta):

- 10 a 20 L de esterco de curral curtido;

- 500 g de Superfosfato Simples

- 50 g de FTE – BR – 12;

- Misturar os adubos e esterco com terra e cobrir.

IMPORTANTE:

- Manter as linhas capinadas e entrelinhas roçadas;

- Fazer a capina química usando “ROUNDUP”, conforme levantamento de plantas daninhas da lavoura seguindo recomendação do fabricante.

RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO PARA PRODUÇÃO CONFORME EXPECTATIVA DE PRODUTIVIDADE E ANÁLISE DE SOLO

Outubro - Abril

PRODUTIVIDADE P resina, mg/dm3 K mg/dm3

Esperada 0-12 13-30 > 30 0-27 28-58 59-117 > 117

T/ha N kg/ha P2O5 Kg/ha K O kg/ha

<15 60 40 20 10 180 130 80 40

15-20 80 60 40 10 240 180 120 60

20-25 100 80 40 20 300 230 160 80

25-30 120 100 50 40 360 280 200 100

30-35 140 120 80 50 420 330 240 120

>35 160 140 100 80 480 380 280 140

Obs.: O (P2O5) deve ser aplicado de uma só vez.

RECOMENDAÇÃO PRÁTICA DE ADUBAÇÃO PARA PRODUÇÃO NO CERRADO

Gramas/planta Nº vezes Época

SUPERFOSFATO SIMPLES 600-1000 1 só vez SET-OUT

SULFATO DE AMÔNIO 200-300 5 OUT-ABR

CLORETO DE POTÁSSIO 200-300 5 OUT-ABR

FORMULADO 14-00-41 300-400 5 OUT-ABR

A adubação deve ser feita com umidade no solo, 60 cm ao redor do “pé” da

planta, bem espalhado, preferencialmente coberta.

CONTROLE DE DOENÇAS DO MARACUJAZEIRO

DOENÇAS NOME COMERCIAL

NOME TÉCNICO

QUANTIDADE POR 100 L ÁGUA

CARÊNCIA (DIAS)

PROCE- DIMENTO

BACTERIOSE (xanthomonas campestris pv.

Passiflora)

COBRE SANDOZ ou RECOP ou

AGRIMICINA

OXIDO CUPROSO

OXICLORETO DE COBRE

OXITETRACIC LIN A +

SULFATO DE STREPTOMICINA

240 g

300 g

240 g

07

07

07

01

ANTRACNOSE (colletotrichum gloesporioides)

VERRUGOSE (clorodosporium

herbarum)

COBRE SANDOZ ou

RECOP FOLICUR CE

200

OXIDO CUPROSO

OXICLORETO DE COBRE

TEBUCONAZOLE

240 g

300 g

100 ml

07

07

07

01

01

SOLAN BIOESTIMULANTE 150 ml 02

EXTRAVON HAITEM

20 ml 15 ml

03

PROCEDIMENTOS Para o ano todo

1. Iniciar as pulverizações após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Fazer aplicações semanais durante 3 (três) semanas seguidas. Após isto manter o pomar em observação e somente repetir o tratamento quando houver reincidência dos sintomas.

2. O Bioestimulante SOLAN deve ser acrescentado em todas as pulverizações de fungicidas e/ou bactericidas, para melhorar a eficiência dos mesmos. Independente da sua aplicação conjunta deve ser aplicado sozinho uma vez por mês.

3. Espalhante adesivo deve ser utilizado em todas as aplicações

4. Usar o volume de calda na faixa de 500 L/há para plantas adultas.

CONTROLE DE PRAGAS NO MARACUJAZEIRO

PRAGA NOME COMERCIAL

NOME TÉCNICO QUANTIDADE POR 100 L DE ÁGUA

CARÊNCIA DIAS

PROCEDIMENTOS

LAGARTA DAS FOLHAS THURICID CARTAP THIOBEL

B. THURINGIENCIS

CARTAP CARTAP

150 g 150 g

150 g

0

14

14

1

MOSCA DAS FRUTAS LEBAYCID FENTION 200 ml + 5 Kg DE AÇÚCAR OU MELAÇO

21

2

VAQUINHAS PERCEVEJOS

TRIPS E PULGÕES

CARTAP THIOBEL

CARTAP CARTAP

14 14

1

PROCEDIMENTO ANO TODO

1. - Aplicar o inseticida quando os danos da praga forem evidentes.

2. - Pulverizar a isca somente em 20% do pomar (linhas alternadas).

Obs.: Efetuar as pulverizações com os inseticidas pela manhã até às 09:00 h, ou à noite, após 17:00 h visando proteger os insetos polinizadores.

Usar o volume de calda na faixa de 500 L/ha para plantas adultas.

CONTROLE DA MOSCA DOS BOTÕES FLORAIS Setembro - Maio

1. - Usar frascos caça-moscas na proporção de 02 frascos/ha para detectar a presença do inseto na área de plantio. Utilizar como atrativo suco de maracujá a 5% solução açucarada a 10% ou melaço a 7%;

2. - Logo que sejam encontrados os primeiros adultos nos frascos iniciar o controle através de iscas envenenadas;

3. - A aplicação deve ser feita aspergindo a solução inseticida sobre a folhagem do marcujazeiro no periodo da manhã;

4. - Fazer 03 (três) aplicações com 08 (oito) dias de intervalo, iniciando 07 (sete) dias após o término de cada florada.

5. - Pulverizar a isca dos dois lados da linha, nas cabeceiras e ao redor da lavoura. Deve-se alternar as linhas em cada aplicação

6. - A aplicação deve ser feita em 20% das linhas de plantio da cultura, na prática pulverize 01 linha e saltar 03.

7. PREPARO DA ISCA

8. - Catar sempre que possível os botões florais caídos no chão;

9. - Estabelecer barreiras vegetais utilizando-se de espécies não hospedeiras da mosca, como exemplo: capins ou eucalipto.

20 L água 100 L água

Açúcar 01 Kg 05 Kg

Lebaycid 200 CE 40 ml 200 ml

PULVERIZAÇÕES PREVENTIVAS ANO TODO

- Realizadas nos períodos mais secos ou pouca chuva (ABR – NOV), com intervalos de até 30 dias.

100 L água 20 L água

COBRE SANDOZ OU RECOP 300 g 60 g

SOLAN 150 ml 30 ml

CARTAP 150 g 30 g

ESPALHANTE 30 ml 06 ml

MICROZOL 200 ml 40 ml

PULVERIZAÇÕES CURATIVAS ANO TODO

100 L água 20 L água

AGRIMICINA 240 g 50 g

SOLAN 150 ml 30 ml

CARTAP 150 g 30 g

FOLICUR 200 CE 150 ml 30 ml

ESPALHANTE 30 ml 06 ml

Obs.: Esta pulverização deverá ser feita à tarde após 17:00

h e o inseticida Cartap somente quando sua lavoura tiver

praga;

POLINIZAÇÃO OUTUBRO - MAIO

- Quatro pessoas polinizam 1ha/dia trabalhando no período da tarde;

- A polinização manual é realizada somente nos picos de floração que ocorrem a cada 40 dias (mais ou menos);

- Normalmente aproveitam-se cinco floradas por ano (dezembro – abril) sendo que cada uma dura em média oito dias;

- O trabalho pode ser executado por mulheres crianças acima de 14 anos, e também homens;

- Abertura das flores entre 12:00 h e 15:30 h;

- Fechamento: em torno de 20:00 h

FLUXO:

- 01 (uma) pessoa poliniza 15 flores/min = 900

flores/hora; 05 (cinco) homens/dia (das 13 às 18h)

= 4500 flores/dia 50% vingamento = 2250

frutos/homem/dia; 2250 frutos x 100 g por fruto =

225 Kg/homem/dia.

CAPINAS - As plantas daninhas (mato) encontram-se entre os

principais fatores limitantes da sua produção, diminuindo a quantidade de água e adubos à disposição do maracujazeiro, e abrigando pragas. As capinas podem ser manuais, mecânicas ou químicas.

- Para o maracujazeiro,fazer capina manual na linha (0,80 cm) do pé de cada lado e usar a roçadeira entre linhas.

- Pode se fazer a capina química usando o “Roundap” conforme recomendações do fabricante, para o tipo de planta daninha existente na sua lavoura. Tomar o cuidado para a deriva não atingir a folhagem do maracujá.

COLHEITA Novembro - Agosto

- Os frutos do maracujazeiro amarelo ou azedo são colhidos no chão depois de liberados pela planta mãe, quando tem seus amadurecimentos completos.

- O fruto deve ser colhido maduro e sadio uma vez/semana.

- Não colher fruto verde e “podre”, pois não servem para suco e comprometem a qualidade dos outros.

- Possuir uma sacaria própria para colheita de sua lavoura evitando sacos usados que podem trazer “doenças e pragas” de outras lavouras.

- Use recipiente adequado como balde e carrinho.

- Deixar a sacaria amarrada etiquetada em local adequado e de fácil acesso pois sol e chuva estragam seu fruto.