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UNIFIEO – Centro Universitário FIEO Curso Superior de Tecnologia em Logística Fábio Passos Medeiros Maurílio José da Silva Wellington Euripes Moura EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS DE ARMAZENAGEM Osasco (SP) 2008

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UNIFIEO – Centro Universitário FIEO

Curso Superior de Tecnologia em Logística

Fábio Passos Medeiros

Maurílio José da Silva

Wellington Euripes Moura

EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS DE ARMAZENAGEM

Osasco (SP) 2008

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UNIFIEO – Centro Universitário FIEO Curso Superior de Tecnologia em Logística

Fábio Passos Medeiros

Maurílio José da Silva

Wellington Euripes Moura

EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS DE ARMAZENAGEM

Osasco (SP) 2008

Trabalho apresentado ao Centro Universitário FIEO, como parte do requisito de avaliação da disciplina do curso Superior de Tecnologia em Logística, sob a orientação do professor Dr. Ernesto Silvio Rossi Júnior.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente á Deus pela realização de nossos sonhos e por ser fiel há nossas vidas.

Às nossas famílias que sempre nos apoiaram, nos orientaram como superar os

desafios, e acreditaram em nós até chegarmos a vitória.

Aos amigos que nos fez ouvir palavras como “vão em frente”, vocês conseguem!

Ao nosso orientador Dr. Ernesto Silvio Rossi Junior, por sua colaboração, orientação e amizade.

Ao Centro Universitário Fieo, que nos proporcionou a formação e o

aprimoramento de nossos conhecimentos na área de logística.

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EPÍGRAFE

“A matéria não se prende nem se destina somente a uma determinada categoria”.

empresarial, dado que sua aplicação abrange todo e qualquer ramo de atividade, quer de

direito público, que de direito privado, onde impere sempre os melhores preceitos de uma

eficiente administração, com a qual sempre será revelada uma boa organização.

(CYRO DE NORONHA PELUCIO)

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SUMÁRIO

Agradecimentos__________________________________________________________i

Epígrafe________________________________________________________________ii

Sumário________________________________________________________________iii

Lista de Figuras__________________________________________________________i6

Resumo________________________________________________________________i7

Objetivo Geral___________________________________________________________i8

1. Introdução ___________________________________________________________09

1.1 Metodologia __________________________________________________ 10

1.2 A Armazenagem _______________________________________________10

2 - Áreas de estocagem ___________________________________________________11

2.1 - Fatores que afetam a armazenagem _______________________________11

2.2 - A definição do espaço para um armazém ___________________________12

2.3 - Áreas de Estocagem, Espaço Físico, Métodos Alternativos de Estocagem 12 3 – Corredores__________________________________________________________12

3.1 - Fatores quem afetam a distribuição e a largura dos corredores __________ 13 4 - Saturações do Espaço Físico ____________________________________________13 5 – Paletização __________________________________________________________14

5.1 - Dimensionamentos da Quantidade de Posições Pallets ________________ 14

5.2 - Fluxos de Empilhadeiras e Transpaleteiras __________________________15 6 - Métodos de Endereçamento ou localização dos Estoques______________________15

6.1 - O sistema de endereçamento Fixo_________________________________16

6.2 - O sistema de endereçamento Variável______________________________16 7 - Equipamentos de Movimentação ________________________________________ 17

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7.1 – Carrinho Hidráulico Manual ____________________________________ 17

7.1.1 - Empilhadeiras Manuais _________________________________ 18

7.1.2 - Carrinho Hidráulico (Porta – Pallets)__ ______________________ 18

7.1.3 - Empilhadeiras Frontais de Contra-Peso ____________________ 19

7.1.4 - Empilhadeiras Elétricas com Patolas _______________________ 20

7.1.5 - Empilhadeiras Pantográficas ____________________________ 21

7.1.6 - Empilhadeiras Laterais _________________________________22

7.1.7 - Empilhadeiras Trilaterais _______________________________23

7.1.8 - Empilhadeiras Selecionadoras de Pedidos __________________ 23

7.1.9 - Push /Pulls ___________________________________________ 24

7.2 - Garras para Caixas de Papelão __________________________________ 25

7.2.1 - Duplo Posicionador de Garfos (Single-Double) ______________ 25 7.2.2 - Estabilizador de cargas _________________________________ 26

7.3 - Parâmetros para a escolha do tipo de equipamento de movimentação ____ 27

7.3.1 - Investimento inicial ____________________________________ 27

7.3.2 - Altura de empilhamento __________________________________ 27

7.3.3 - Largura do Corredor ____________________________________ 28

7.3.4 - Capacidades de peso ____________________________________ 28

7.3.5 - Velocidade de elevação __________________________________ 28

7.3.6 - Velocidade horizontal ___________________________________ 28

7.3.7 - Combustível / Energia ___________________________________ 29

7.3.8 - Características do piso do Armazém ________________________ 30

7.3.9 - Nível de ruído _________________________________________ 30

7.4 - Exalações de gases durante a operação ___________________________ 30

7.4.1 – Cálculo da largura do corredor ____________________________ 31

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8 - Matrizes decisórias para escolha do equipamento de verticalização ____________ 31

8.1 - Equipamentos de Verticalização _________________________________ 32

8.1.1 - Sistema de empilhamento diretamente sobre o pis ____________ 32

8.2 – Utilizações de Pallet __________________________________________ 33

8.3 Sistemas Porta – Pallets ________________________________________ 34

8.3.1 – Vantagens de um Sistema Porta-Pallets ______________________34

8.3.2 - Sistemas Drive – In e Drive – Through (Drive – Thru) _________ 35

8.3.3 – Vantagens dos Sistemas Drive in e Drive Though _____________ 37

8.3.4 – Desvantagens de Sistemas Drive in/ Drive Thoughz ___________37

8.4 - Sistemas de utilizações em Racks _________________________________37

8.4.1 - Sistema de Unitização em Pallets de Madeira ________________ 38

8.4.2 - Local Medida (milímetros) Padrão _________________________ 39

8.4.3 - Sistema de Unitização em Pallets de Plástico _________________ 39

8.4.4 - Sistema de Unitização em Pallets de metal ___________________ 40

8.4.5 - Sistema de Unitização em Pallet de Papelão Ondulado _________ 41

9 _ Discussão ___________________________________________________________ 42 10 _ Conclusão__________________________________________________________ 43

Referências Bibliográficas_________________________________________________ 44

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Listagem de Ilustrações

Figura 1. Paleteira Manual.......................................................................................17

Figura 2. Empilhadeira Elétrica Manual.................................................................. 18

.

Figura 3. Carrinho Elétrico ......................................................................................19

Figura 4. Empilhadeira Frontal (GLP) ....................................................................20

Figura 5. Empilhadeira Elétrica Tracionária. ...........................................................21

Figura 6. Empilhadeira Elétrica Pantográfica ..........................................................21

Figura 7. Empilhadeira Elétrica Lateral ...................................................................22

Figura 8. Empilhadeira Elétrica Trilateral ................................................................23

Figura 9. Empilhadeira Selecionadora de pedido .....................................................24

Figura 10 Empilhadeira Push / Pulls ........................................................................24

Figura 11 Empilhadeira com Garras .........................................................................25

Figura 12 Empilhadeira tipo Single Doublé .............................................................26

Figura 13 Empilhadeira com Estabilizador de Carga ................................................26

Figura 14 Sistema de Empilhamento sobre o piso (emblocado)................................33.

Figura 15 Modelo de Porta-Palete..............................................................................29

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Figura 16 Armazenamento Drive-In .........................................................................35

Figura 17 Armazenamento Drive-Thru.....................................................................36

Figura 18 Racks Contentores ...................................................................................38

Figura 19 Pallet de Madeira .............................................................................. ..... 39

Figura 20 Pallet de Plástico .....................................................................................40

.

Figura 21 Pallet de Metal ........................................................................................40

Figura 22 Pallet de Papelão Ondulado ....................................................................41

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RESUMO

O processo de armazenagem em qualquer empresa deve seguir algumas normas internas

referentes ao tipo de Lay-outs, padronização, sistema de informação, giro de estoque e fluxo

de movimentação das mercadorias dentro do armazém.

Os locais de armazenagens devem ser mantidos limpos e periodicamente higienizados, e

desinfetadas, livres de todos os tipos de resíduos que possam atrair a presença de insetos,

roedores, morcegos, pássaros, entre outros.

Muitas destas empresas possuem equipamentos e sistemas tecnológicos (informações) que

tem como objetivo principal otimizar seus processos de armazenagem, como também de

entregas nos pontos de venda com mais agilidade, o que interessa para o consumidor.

Os equipamentos de movimentação são muitos importantes para o bom desempenho das

práticas de armazenagens, existe vários tipos de equipamentos com tecnologias avançadas que

proporcionam rapidez e segurança, pois, é na escolha dos equipamentos que determina a

melhor maneira, a forma, as técnicas e condições de armazenamento dentro de qualquer

empresa; independente do ramo de atividades. Atualmente as empresas se especializam cada

vez mais no controle das atividades destinadas aos processos de armazenamento dos produtos;

seguindo procedimentos para otimizar todos os processos de armazenagem, e a utilização de

sistema de Informação (WMS –Warehouse Management System – Sistema de Gerenciamento

de armazéns), etiqueta de identificação dos pallets, equipamentos de movimentação,

estruturas de verticalizações nas atividades destinadas aos processos de armazenamentos de

produtos.

Palavra chave: Equipamentos de Movimentação, Métodos e Técnicas de Armazenagem.

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OBJETIVO GERAL

Descrever os métodos, técnicas e equipamentos de armazenagem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

� Descrever algumas técnicas de armazenagem;

� Descrever os principais tipos de equipamentos de verticalização necessários para armazenagem;

� Descrever os principais tipos de equipamentos de movimentação

necessários para armazenagem;

� Descrever e mostrar a utilização de pallets no processo de armazenagens;

� Comparar empilhadeiras à combustível e à energia elétrica;

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1. INTRODUÇÃO

O processo de armazenagem em qualquer empresa deve seguir algumas normas

internas referentes ao tipo de Lay-outs, padronização, sistema de informação, giro de estoque

e fluxo de movimentação das mercadorias dentro do armazém.

O armazenamento compreende a manutenção de produtos e ingredientes em um

ambiente que proteja sua integridade e qualidade. Os locais de armazenagens devem ser

mantidos limpos e periodicamente higienizados, e desinfetadas, livres de todos os tipos de

resíduos que possam atrair a presença de insetos, roedores, morcegos, pássaros, entre outros.

Muitas destas empresas possuem equipamentos e sistemas tecnológicos (informações) que

tem como objetivo principal otimizar seus processos de armazenagem, como também de

entregas nos pontos de venda com mais agilidade, o que interessa para o consumidor.

Os equipamentos de movimentação são muitos importantes para o bom

desempenho das práticas de armazenagens, existe vários tipos de equipamentos com

tecnologias avançadas que proporcionam rapidez e segurança, pois, é na escolha dos

equipamentos que determina a melhor maneira, a forma, as técnicas e condições de

armazenamento dentro de qualquer empresa; independente do ramo de atividades.

Para qualquer método utilizado para armazenagem de um determinado produto,

precisa ser observado com atenção qual o tipo de mercadoria, a espera, o estoque, o fluxo, a

paletização, o espaço físico, o pessoal disponível, para que a evolução do processo seja

colocada em prática com sucesso.

As boas práticas de armazenagens têm por objetivo garantir a integridade e a

qualidade dos produtos armazenados de forma a impedir a perda do valor e deterioração, a

temperatura de armazenamento deve ser compatível com a recomendação do fabricante. Não

armazenar alimentos juntos a produtos químicos, de higiene, de limpeza e perfumaria, para

evitar contaminação ou impregnação com odores estranhos. E nenhuma substância que possa

contaminar os alimentos deve ser utilizada ou estocada na área de manuseio de alimento,

exceto quando necessário para a higiene e para fins de processamento. Os produtos destinados

à devolução devem ser colocados em locais apropriados, separados da área de armazenamento

e manipulação, limpos, organizados, identificados e agrupados por fabricante e

acondicionados em sacos fechados.(JOSAPAR, 2003, pg 13).

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A armazenagem é definida simplesmente como o ato de manter os materiais

armazenados até que sejam faturados. Esta definição pode ser prolongada, quando se

consideram as funções ou atividades básicas da armazenagem, sendo, que consistem em

receber materiais de um fornecedor, estocá-las até que seja solicitado por um cliente, retirá–

las do estoque e quando solicitadas, expedi-las até destino final.

1.1 METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi pesquisa descritiva, ferramenta que possibilitou fazer

um levantamento das características conhecidas, componentes, fatos e fenômenos dos

métodos de armazenagem e de equipamentos de movimentação de mercadorias.

Dentre os métodos podemos citar: a Internet, livros e revistas que abordasse o

tema e pesquisa de campo na empresa onde trabalhamos.

1.2 A ARMAZENAGEM

O objetivo da armazenagem é demonstrar que existem vários métodos de

armazenagem para os diversos produtos existentes na empresas, independente de tamanho,

forma ou especificações técnicas, possa contribuir para uma melhoria da eficiência das

organizações. A armazenagem é uma função que consiste, no seu sentido mais amplo da

palavra, em uma atividade grandiosa e complexa, sob o ponto de vista operativo, a serviço do

processo produtivo e da organização distributiva.

O armazém é o elo que une a produção ao consumidor, ou também o fornecedor

ao consumidor, quando se trata de armazém de entrada (tipo matéria-prima), que não é nada

além do aspecto oposto do mesmo problema. Ao contrário do que muitos acreditam, o espaço

desperdiçado é mais caro do que a mão-de-obra nas mesmas condições, visto que a utilização

do espaço trabalha para a empresa todo o tempo, pois, o mesmo não bate cartão de ponto e

está ali 24 horas por dia e 365 dias por ano.

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2. ÁREAS DE ESTOCAGEM

O dimensionamento da área de estocagem depende:

• Natureza do produto a ser estocado (características físicas)

• Estrutura de verticalização de estoques utilizada

• Equipamento de movimentação

• Sazonalidade da venda

• Filosofia de estocagem

• Fluxos de mercadorias

2.1 FATORES QUE AFETAM A ARMAZENAGEM

Para se ter uma adequada armazenagem é preciso observar os seguintes fatores:

• O material: que é considerado o principal fator da armazenagem.

• A espera: a causa da armazenagem consome tempo e é aplicável em diversos

aspectos do material.

• O estoque: a quantidade e a localização física do material.

• O fluxo: uma combinação de rotas, freqüência e informações.

• A paletização: combinação dos meios de proteção e serviços à movimentação.

• O espaço físico: condição para estocagem, movimentação, distribuição e

realização de serviços complementares.

• Mão-de-obra: é importante ser bem treinados os colaboradores do setor;

• Equipamentos de movimentação: escolha dos melhores equipamentos.

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2.2 A DEFINIÇÃO DOS ESPAÇOS PARA UM ARMAZÉM

• Definir os materiais a serem estocados;

• Determinar a filosofia apropriada de estocagem;

• Determinar as necessidades de espaço para os métodos alternativos de

estocagem;

2.3 ÁREAS DE ESTOCAGEM, ESPAÇO FÍSICO, MÉTODOS

ALTERNATIVOS DE ESTOCAGEM .

A natureza dos métodos de estocagem e movimentação pode ser definida

documentando três fatores de uso de espaço ou de acessibilidade:

• Espaço para corredores (porcentagem ocupada dentro da área de estocagem), o

método de estocagem determina o número de corredores, e o método de movimentação

determina a largura dos corredores;

• Espaço vazio de estocagem (espaços perdidos por conta do uso ineficiente da).

(capacidade de uma área);

• Espaço para entrada e saída; fluxo de movimentação dentro do armazém.

3. CORREDORES

O arranjo físico e o dimensionamento dos corredores são um fator importante para

se obter máxima eficiência do armazém é o caminho de passagem dentro e entre as áreas de

estocagens, recebimento e expedição devem ser localizadas de forma a manter um bom acesso

ao estoque, aos equipamentos de carga e descarga e às áreas de serviços auxiliares devem ter

maior visibilidade possível, para que evite acidentes de trabalho.

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3.1 FATORES QUE AFETAM A DISTRIBUIÇÃO E A LARGURA DOS

CORREDORES

Tipo de estrutura de estocagem:

• Equipamento de movimentação utilizados

• Tamanho dos itens estocados

• Facilidade de acesso desejado

• Quantidade de itens estocados

• Localização de extintores, hidrantes, paredes corta-fogo, saída de emergências,

• Taxa de processamento

• Critérios de endereçamento

4. SATURAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

• A produtividade de um armazém diminui em cerca de 25% em qualquer

armazém que esteja 85% a 90% lotados.

• As estruturas para as verticalização do estoque só podem ser utilizadas entre

75% a 80% da capacidade total.

• Acima de 100% o produto é armazenado em corredores e em áreas de espera, o

que aumentando o efeito desastroso sobre a produtividade.

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5. PALETIZAÇÃO

A paletização hoje é cada vez mais utilizada porque exige manipulação rápida de

grandes quantidades de cargas. O uso de empilhadeira e palete já proporciona uma economia

de até 80% do capital despendido com o sistema de transporte interno.Um sistema de

paletização bem organizado permite a formação de pilhas altas e segura, oferece melhor

proteção às embalagens, que são manipuladas em conjunto, além de economizar tempo nas

operações de carga e descarga. As principais vantagens são: economia de tempo; mão-de-

obra; e maior ganho de espaço de armazenagem, (DIAS, 1985).

5.1 DIMENSIONAMENTOS DAS QUANTIDADES DAS POSIÇÕES

PALLETS

• Medida do pallet utilizado – Frente x Profundidade x Altura (pallet + carga)

(F x) (P x H).

• O lado de entrada dos garfos da empilhadeira no pallet tem que ser de frente.

• No caso de pallet com medidas especiais, verificar as entradas e direção dos

apoios do pallet e também sua resistência.

• Tipo de empilhadeira ou equipamento utilizado para operação.

• Corredor útil para operação da empilhadeira.

• Alcance máximo dos garfos da empilhadeira.

• Pé direito disponível no prédio ou galpão.

• Planta da área com a localização das colunas pertencentes ao prédio ou galpão.

• Quantidade de pallet que se pretendem armazenar.

• Medida livre entre colunas necessária para armazenagem.

• Carga total por palete.Tipo de material a ser armazenado.

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5.2 FLUXOS DE EMPILHADEIRAS E TRANSPALETEIRAS

Como já sabemos que os materiais recebidos ficam armazenados em stages nos

recebimentos até serem transferidos à área de armazenagem é importante garantir um fluxo

para que não ocorram gargalos durante a puxada do recebimento até a área de armazenagem,

onde os operadores de empilhadeira, após a realização da leitura da etiqueta, irão realizar o

empilhamento nas estruturas dos porta-pallets.

6 . MÉTODOS DE ENDEREÇAMENTO OU LOCALIZAÇÕES DOS

ESTOQUES.

O sistema usado para localizar e recuperar as mercadorias dos pontos de

armazenagem é a consideração final no projeto de movimentação de materiais. Há dois

métodos básicos:

O sistema de endereços fixos e o sistema de endereços variáveis, (Ballou,1993,pg 188).

Considere o problema de localizar um item. Quando mercadorias chegam ao

depósito, elas devem ser colocadas em algum lugar do armazém de depósito de armazenagem.

Quando um pedido é montado, os itens apropriados precisam ser encontrados e retirados.

Como isto pode ser executado eficientemente quando os níveis de estoque dos produtos

oscilam devido a variações na oferta e demanda e quando a própria linha de produto muda

devido à entrada de novos itens e a saída de outros, (Ballou, 1993, pg 189).

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6.1 SISTEMAS DE ENDEREÇAMENTO FIXOS

Designa certa localização para cada produto.

Estes endereços podem ser determinados pelos métodos de alocação. Este sistema

de localização é simples e, caso não haja muitos produtos armazenados, nenhum tipo de

codificação será necessário. O pessoal que trabalha constantemente com os produtos irá

memorizar suas posições. Caso a linha de produtos seja grande, Pode se feito um código

formal para identificar a seção, número da divisão e prateleira.

A principal desvantagem deste método é que ele pode criar muitos espaços

ociosos. Os requisitos de espaço físico devem ser calculados para o pico de estoque de cada

produto. Como os níveis máximos de estoques geralmente não ocorrem no mesmo período, o

nível de utilização resultante pode ser baixo, (Ballou, 1993, pg 188).

6.2 SISTEMAS DE ENDEREÇAMENTOS VARIÁVEIS.

Foi projetado para superar as desvantagens do sistema fixo. Quando mercadorias

chegam ao armazém, são designadas a qualquer espaço livre disponível. Esse método

possibilita melhor uso da área, mas, para manter o registro de um item que pode estar em

diversos locais diferentes, deve-se ter um código de recuperação eficaz. Devido ao padrão

sempre variável do arranjo dos produtos, deve existir um sistema elaborado de preenchimento

dos pedidos (Manual ou Informatizado) combinado com a codificação.

Apesar do sistema de endereço variável possibilitar melhor utilização do espaço,

esse pode resultar em maiores percursos para montar um pedido, pois o único item pode estar

localizado em diversos pontos. Este método de localização é mais popular em sistema de

manuseio e armazenagem automatizados, com o mínimo de mão-de-obra.

No caso de sistemas paletizados com grande volume de movimentação, uma

mistura dos dois sistemas provou ser bastante prática. Isto é feito pelo confinamento de

produtos em certas zonas do armazém. Dentro dessas zonas, os produtos são guardados em

endereços variáveis, conforme s disponibilidade de espaço, (Ballou, 1993, pg 188).

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7 . EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÕES

Existem grandes variedades de equipamentos mecânicos e hidráulicos para o

manuseio de amplo leque de tamanho e variedades de mercadorias, esses equipamentos são

para o uso em diversas operações de armazenagem, otimizando todos os processos; além de

reduzir os custos com mão-de-obra, da mais agilidade na armazenagem; minimiza o tempo do

descarregamento proporcionando maior ganho em toda a cadeia logística. Devemos observar

que os equipamentos de movimentação a serem utilizados são de acordo com as necessidades

de cada armazém ou Centro de Distribuição.

7.1 CARRINHO HIDRÁULICO

São equipamentos que tracionan entre 2 a 3 toneladas e são dedicados à

movimentação horizontal e movimentados manualmente por uma pessoa.

Têm aplicação nas atividades de picking, desde que os produtos estejam

localizados no nível do piso e permitem que desloquemos produtos em distancias Reduzidas.

Por ex: Produtos previamente separados em área de pré-embarque até a área de carregamento.

Tem facilidade de entrada nos caminhões para descarregamentos de cargas paletizadas que

não possibilita uso de empilhadeiras, ex: (caminhão baú). Em função de tais premissas,

permite liberar as empilhadeiras para suas atividades fim, (DIAS, 1985, pg 244).

Figura 1: Carrinho Hidráulico .Foto extraída em 28/10/2008

Empresa: ATACADÃO - Distribuição,Com.e Ind. LTDA

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7.1.1 EMPILHADEIRAS MANUAIS

Empilhadeiras que são movimentadas manualmente, normalmente por um

operador andando a pé, e que têm um sistema de elevação elétrico. Destinam-se a operações

de baixo volume e de pequenas alturas (até 3,5 m) e sua carga é limitada a 1 tonelada.

É muito utilizado em lugares que não permite o uso de empilhadeira, podemos

citar como exemplo em uma câmara fria de altura média.

São movidos a baterias tracionárias que não causa poluição, por isso, é muito

freqüente o uso desse equipamento em ambiente fechado. (DIAS, 1985, pg 249).

Figura 2: Empilhadeira Manual Elétrica

Fonte: http://www.paletrans.com.br acessado em 25/10/2008.

7.1.2 CARRINHO HIDRÁULICO (PORTA-PALLET).

Têm praticamente as mesmas funções da Paleteiras, porém possuem um sistema

elétrico que permite elevar o pallet a cerca de 20 cm do solo, sem necessidade de acionamento

manual. Há versões em que o equipamento pode ser operado com o homem embarcado. É

utilizado na separação de mercadorias que estão em nível do solo, proporcionando mais a

agilidade no processo e deixando livre a empilhadeira para outras atividades no armazém.

Page 22: UNIFIEO – Centro Universitário FIEO

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Figura 3: Carrinho Elétrico (Porta –Pallet).

Foto extraída em : 28/10/2008. Empresa: DHL Logística

7.1.3 EMPILHADEIRAS FRONTAIS DE CONTRA-PESO

São empilhadeiras que possuem contra-peso em sua parte traseira, que dão a

estabilidade à máquina, no momento em que a mesma está executando a atividade de elevação

da carga, a torre de elevação (também chamada de mastro) é situada à frente do equipamento

e na mesma corre o “trenó ou carro” de elevação, onde são afixados os garfos. São

razoavelmente robustas e têm bom desempenho em pisos não uniformes, tendo potencia

suficiente para subir pequenas rampas.

Podem ser movidos a gás, óleo diesel e gasolina. Suas aplicações na maioria das

empresas estão voltadas para áreas externas, porque além da combustão poluir o ambiente,

necessita de grandes espaços para manobras.Tem mais agilidade no descarregamento das

cargas paletizadas. Em que pese sua boa versatilidade, devido ao seu grande raio de giro,

utilizam corredores de circulação mais largos, implicando em maiores perdas de áreas de

estocagem. Operam em corredores entre 3,5 a 4,5 metros de largura, dependendo do tipo da

empilhadeira tamanho dos garfos e dimensões da carga. Sua altura de elevação de carga está

limitada a 7 metros, (DIAS, 1985, pg 249).

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Figura 4: Empilhadeira Frontal de Contra-Peso

Fonte: http://www.hyster.com acessado em 25/10/2008

7.1.4 EMPILHADEIRAS ELÉTRICAS COM PATOLAS

Tais empilhadeiras são elétricas e as “patolas” têm a mesma função do contra-

peso, nas empilhadeiras a combustão, ou seja, conferir equilíbrio à empilhadeira quando

carregada. A velocidade de operação é baixa, contrastada pela vantagem de operar em

corredores mais estreitos, em torno de 2,5 metros. Consegue elevar a carga a 7 metros de

altura e sua capacidade de carga pode chegar a 2 toneladas, emite pouco barulho, podendo

trabalhar várias no mesmo ambiente, são muito utilizadas em grandes armazéns ou Cds por

serem movidas a baterias tracionárias, que não polui o ambiente de trabalho, e quando

preparadas com óleo hidráulico, rodas e (comandos elétricos especiais) podem também

trabalhar dentro de câmaras frias.

O tempo de uso da carga de uma bateria em média é de 14 horas; variando de

acordo com o tempo de trabalho, peso e volume das mercadorias, (DIAS, 1985, pg 246).

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Figura 5: Empilhadeira Elétrica com Patola

Fonte: http://www.hyster.com acessado em 25/10/2008.

7.1.5 EMPILHADEIRAS PANTOGRÁFICAS

Também são equipamentos com patolas, com a diferença que permitem maior

acesso à carga, devido à existência de um mecanismo, tipo tesoura (pantógrafo), que

possibilita levar o conjunto de garfos, em profundidade na estrutura porta-pallet. Da mesma

forma, operar em corredores estreitos, que variam em torno de 2,5metros. Possui poucas

diferenças em relação com as empilhadeiras elétricas, (DIAS, 1985, pg 246).

Figura 6: Empilhadeira Pantográfica

Fonte: http://www.hyster.com acessado em 25/10/2008.

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7.1.6 EMPILHADEIRAS LATERAIS

Fazem a operação de carga e descarga nas estruturas de um único lado, não

requerendo que a máquina vire, para acessar as posições, normalmente operam em corredores

em torno de 2,0 m de largura e podem atingir cerca de 12,00 m de altura.

A torre se movimenta em um sistema de trilhos transversalmente à máquina, os

garfos se deslocam de uma torre fixa, através de um sistema pantográfico. Obviamente, o

maior ponto de atenção é o de que a empilhadeira somente pode entrar por um lado do

corredor, para acessar a uma determinada posição requerida, (DIAS, 1985, pg 247).

Figura 7: Empilhadeira Lateral

Fonte: http://www.bt-brasil.com.br acessado em 25/10/2008.

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7.1.7 EMPILHADEIRAS TRI-LATERAIS

Nas empilhadeiras tri – laterais, o conjunto que movimenta / sustenta a carga,

além do movimento de elevação, também faz um giro, que permite o acesso às cargas nos

diversos tipos de estruturas de verticalização.

A vantagem está no fato de que podem acessar os corredores frontalmente e a

operação de acesso aos produtos é feita com o giro dos garfos, evitando manobras da

empilhadeira no interno do corredor. Operam em corredores estreitos com larguras inferiores

a 2,0 metros. Podem atingir alturas superiores a 13 metros, (DIAS, 1985, pg 247).

Figura 8: Empilhadeira Tri-Lateral

Fonte: http://www.hyster.com acessado em 25/10/2008.

7.1.8 EMPILHADEIRAS SELECIONADORAS DE PEDIDOS

São empilhadeiras que possuem um compartimento (cesto) na torre de elevação,

onde um homem pode se posicionar. Desta forma, o conjunto, quando elevado, permite que

um operador possa fazer o picking das mercadorias em altura, com o uso das mãos, (DIAS,

1985, pg 246).

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Figura 9: Empilhadeira Selecionadora de Pedido

Fonte: http://www.bt-brasil.com.br acessado em 25/10/2008.

7.1.9 PUSH-PULLS

Permitem o despacho, o recebimento e o armazenamento de cargas de unidades

em chapas deslizantes (sli / sheets) de baixo custo, ao invés de pallets. Os push /pulls, são

geralmentes utilizados no manuseio de produtos empacotados em sacos, tais como: sementes;

produtos agrícolas; cimento; alimentos encaixotados; produtos eletrônicos, cosméticos e

bebidas engarrafadas, (DIAS, 1985, pg 246).

Figura 10: Push / Pulls

Fonte: http://www.cascadedobrasil.com.br acessado em 25/10/2008.

Page 28: UNIFIEO – Centro Universitário FIEO

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7.2 GARRAS PARA CAIXAS DE PAPELÃO

Projetadas para as indústrias de armazenamento de bebidas, aparelhos

eletrodomésticos e produtos eletrônicos, as garras para caixas de papelão, permitem o

manuseio sem pallets e a conseqüente economia na compra, manutenção, transporte e

armazenagem dos mesmos. Além disto, as garras para caixas de cartão aumentam a eficiência

da utilização de espaço do armazém, (DIAS, 1985, pg 246).

Figura 11: Garras para Caixas de Papelão

Fonte: http://www.cascadedobrasil.com.br acessado em 25/10/2008.

7.2.1 DUPLO POSIOCIONADOR DE GARFOS (SINGLE-DOUBLE)

Permite ao operador usar uma mesma empilhadeira para o manuseio de cargas de

pallets únicos ou duplos estendidos, os quatro garfos permitem o manuseio de dois pallets

lado a lado, ao se juntarem novamente, os quatro garfos se convertem em dois e estão prontos

para o manuseio de pallets únicos. Os garfos se posicionam hidraulicamente para o manuseio

rápido e eficaz do material, ideal para o carregamento e descarregamento de reboques, dando

mais agilidade no recebimento de mercadorias e nas áreas de armazenagens, (DIAS, 1985, pg

246).

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Figura 12: Single-Double

http://www.cascadedobrasil.com.br acessado em 25/10/2008.

7.2.2 ESTABILIZADOR DE CARGA

Projetados para o transporte de cargas instáveis, tais como refrigerantes, bebidas

preparadas a partir do malte, águas engarrafadas e recipientes vazios. Os estabilizadores de

cargas, ao assegurar a carga com pallet, proporcionam o aumento da velocidade da operação e

a eficiência dos procedimentos de manuseio, (DIAS, 1985, pg 246).

Figura13:Empilhadeira Com estabilizador de Carga

Fonte: http://www.hyster.com acessado em 25/10/2008.

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7.3 PARÂMETROS PARA ESCOLHA DO TIPO DE EQUIPAMENTO DE

MOVIMENTAÇÃO

Alguns critérios devem ser levados em conta, quando se compara empilhadeira a

combustão com empilhadeiras elétricas; conforme descrito abaixo:

7.3.1 INVESTIMENTO INICIAL

Dentro das mesmas características, o investimento em uma empilhadeira elétrica

é superior ao de uma empilhadeira a combustão. Entretanto, o custo de manutenção é menor

ao longo do tempo. Antes da compra, recomenda-se fazer uma análise financeira, projetando-

se os custos e os ganhos de cada equipamento, de acordo com as características de cada

empresa.

7.3.2 ALTURA DE EMPILHAMENTO

Como já apresentado, a empilhadeira a combustão, tem uma capacidade de

elevação em altura, inferior ao da elétrica. As movidas à combustão por ser mais poluentes,

são limitadas a trabalhar em áreas livres (pátios), por isso, não é necessário ter grandes

capacidades de alturas para elevação das cargas; podendo ser de no máximo de 3 metros; já as

movidas à baterias tracionárias, são utilizadas dentro dos armazéns por ter giro nas curvas

menor e maior aproveitamento nas alturas dos armazenamentos das mercadorias que

dependendo da necessidade pode chegar até 12 metros ou mais, dependendo do armazém e

tipo de mercadorias a serem armazenadas.

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7.3.3 LARGURA DOS CORREDORES

Conforme descrito, as empilhadeiras elétricas operam em corredores com larguras

inferiores á 3 metros, enquanto os equipamentos a combustão necessitam de corredores com

larguras iguais ou superiores a 3,5 metros, (DIAS, 1985, pg 246).

7.3.4 CAPACIDADES DE PESOS

Até certo limite, as duas modalidades de equipamento têm equivalência.

Entretanto, para a movimentação de carga pesada (acima de 7 toneladas) necessita de

empilhadeiras à combustão, que tem mais potência na movimentação de matérias e

estabilidade nas curvas quando carregadas com grandes volumes; já as movidas à bateria

tracionárias, devido a maior capacidade de elevação fica limitada à sua capacidade de carga.

7.3.5 VELOCIDADE DE ELEVAÇÃO

É muito importante para operação de um armazém observar que as empilhadeiras

a combustão têm uma velocidade de cerca de 0,4 m/s contra uma velocidade aproximada de

0,3 m/s da elétrica, de acordo com a carga da bateria.

7.3.6 VELOCIDADE HORINZONTAL

Uma empilhadeira a combustão pode desenvolver cerca de 2,8 m/s e uma elétrica

pode operar numa média de 2,6 m/s. Quando transportando cargas, ambos os equipamentos

perdem mediamente 20% de sua velocidade, por isso, os operadores de empilhadeiras devem

ser todos treinados e respeitar as normas de operação segura.

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7.3.7 COMBUSTÍVEL/ENERGIA ELÉTRICA

Para as empilhadeiras a combustão, normalmente utiliza o Gás Liquefeito de

Petróleo (GLP) ou o Gás Natural (GNV). Para esta situação, há duas formas de

abastecimento: troca manual do botijão de gás de 20 kg, situado na parte traseira da

empilhadeira ou um sistema de Pit/Stop, em que o botijão de gás permanece fixo na

empilhadeira e a cada necessidade de abastecimento, o gás é insuflado no botijão, mediante

pressão, através de uma instalação própria, dotada de grandes cilindros estáticos (reservatórios

horizontais).

Este sistema manual de troca de botijão de gás apresenta inconveniente

ergonômico ao operador, bem como nunca se tem certeza absoluta de que o botijão se

esvaziou completamente, no momento da troca. Já o sistema Pit/Stop apresenta aspectos

favoráveis tais como o de se pagar exatamente por aquilo que se consome e evitar esforços do

operador na troca do botijão de gás.

Outro ponto de decisão importante é sobre quem irá fazer o abastecimento.

Algumas decisões da Justiça do Trabalho entendem que esta atividade deva contemplar o

pagamento de adicional por periculosidade ao seu operador. Uma possível solução é treinar

uma pessoa específica, por turno, da área de Higiene e Segurança do Trabalho (normalmente

bombeiro industrial) que, observando as normas e legislações em vigor bem como fazendo o

uso adequado dos equipamentos de proteção individuais e coletivos, realiza o abastecimento.

A empilhadeiras elétricas, que dependendo das dimensões físicas das baterias

tracionárias (algumas superam 1,5 ton.), são necessários prever um sistema de talhas ou ponte

rolante, para movimentá-las.Uma sala de recarga de baterias tracionárias deve ser

dimensionada de forma a permitir a ventilação necessária – natural ou forçada – para garantir

a troca adequada do ar, tantas vezes quanto forem necessárias, de forma a dispersar

adequadamente o gás sulfúrico gerado pela solução das baterias, em situação de recarga.

A sala de recarga deve ter o pé direito adequado às necessidades da operação,

devendo ter o chão resistente ao vazamento da solução das baterias, bem como um sistema de

captação de vazamentos, conforme normas e legislações em vigor. Um sistema de chuveiros

com água para lavagem dos olhos e outras partes do corpo também é requerido, recomenda-se

haver no local um sistema de geração de água destilada, destinado ao completamente do nível

da solução das baterias. Portanto, uma pessoa treinada por turno, deve ser alocada nesta

instalação, para as operações de movimentação e manutenção preventiva das baterias.

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7.3.8 CARACTERISTICAS DO PISO DO ÁRMAZEM

As empilhadeiras a combustão podem operar em pisos mais rústicos e vencer

pequenas rampas, o que pode se constituir em uma dificuldade para as elétricas, que requerem

pisos planos e bem acabados que dão estabilidade necessária para o equilíbrio da

empilhadeira, mesmo quando não estiver carregada.

7.3.9 NÍVEL DE RUÍDO

Obviamente, as empilhadeiras elétricas apresentam um baixo nível de ruído em

relação às empilhadeiras a combustão; e por ser movidas a baterias, quase não fazem

barulhos. As movidas à combustão; mesmo sendo á gás GLP (gás liquefeito de petróleo),

apresenta um nível de barulho alto que incomoda tanto o operador quanto a outras pessoas.

7.4 EXALAÇÕES DE GASES DURANTE A OPERAÇÃO

As empilhadeiras elétricas não exalam gases durante a sua operação, ao contrário

do que acontece com as empilhadeiras a combustão, que, se obedecidas às normas de

segurança em operação de empilhadeiras, só pode trabalhar em locais abertos e ventilados;

para que não poluem o ambiente de trabalho ou até mesmo contamine o tipo de mercadoria

que está sendo armazenada.

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7.4.1 LARGURA DO CORREDOR

A largura do corredor está intimamente ligada às dimensões da empilhadeira e às

da carga (incluindo o pallet). Considerando que, da área total coberta de um armazém, apenas

80% são destinados às atividades de estocagem, este quesito é de fundamental importância,

para se “salvar” o máximo possível de área para a guarda dos produtos.

Tomar as decisões corretas sobre quais e quantos os equipamentos serão utilizados

é crucial. Decisões equivocadas podem custar altos investimentos desnecessários

comprometendo o desempenho de toda uma empresa.

Apesar de termos nos referido somente à aquisição de equipamentos, há um farto

mercado de locação à disposição dos interessados. Decidir entre comprar ou alugar é algo que

passa por uma análise econômico-financeira detalhada e deve ter como parâmetros principais

os objetivos estratégicos da empresa e a sua atividade-fim, pois não podemos esquecer que a

cada dia mais o avanço tecnológico aliado à criatividade de fabricantes e usuários confere um

crescimento vertiginoso das variedades de equipamentos do mercado.

8. MATRIZ DECISÓRIA PARA ESCOLHA DO EQUIPAMENTO DE

VERTICALIZAÇÃO

A escolha de um equipamento de verticalização é bem menos complicada do que

sugerem alguns especialistas. Ela inicia por um exercício de análise do nosso estoque,

segundo as características de cada produto, regras de FIFO, classificação ABC e, obviamente,

os requisitos de cada cliente. Um armazém será tanto mais complexo quanto maior for o

número de SKUs, * e a disponibilidade dos equipamentos de armazenagem. Em resumo, não

se trata de adquirir o equipamento mais sofisticado, mas aquele que preste o melhor serviço

ao produto e aos requisitos do cliente. Pois, haverá situações em que num mesmo armazém,

teremos diversos tipos de estruturas, a fim de atender aos parâmetros dos grupos ou famílias

de mercadorias.

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8.1 EQUIPAMENTOS DE VERTICALIZAÇÃO

A tendência de armazenagem sinaliza que é vital armazenar cada vez mais, em

áreas cada vez menores passam existir regras mais formais para as atividades de

armazenagem, de maneira que um produto quando entra em um armazém, será acondicionado

na quantidade exata em um tipo de pallets pré-definido, para uma estrutura que tenha

condições físicas de recebê-lo, por exemplo, produtos de alta rotatividade serão destinados a

estruturas que permitam altas densidades de estocagem e os de menor rotatividade em

estruturas que permitam o fácil acesso, porém com baixa densidade de estocagem.

O controle de envelhecimento dos produtos em estoque torna-se mais fácil. Para

aquelas mercadorias em que o controle do FIFO é fundamental, existem várias estruturas

especificamente projetadas para este fim. Possuir um estoque inteligentemente verticalizados,

são a base para um bom sistema de gerenciamento de armazém, conhecida por Warehouse

Management. System.

8.1.1 SISTEMA DE EMPILHAMENTO DIRETAMENTE SOBRE O P ISO

(Emblocado).

A chamada armazenagem “emblocada” permite que as mercadorias sejam

empilhadas diretamente sobre o piso devem manter os pallets com afastamento mínimo de 50

cm das paredes para evitar umidade facilitar a limpeza, movimentações, controle de pragas e

ações em caso de incêndio, e manter os pallets com afastamento de 30 cm entre si e 20 cm do

piso, para circulação de ar evitando que a mercadoria venha a mofar e quando lavar o piso, a

água não molhe. A principal vantagem é a de que não requer investimentos em estruturas

metálicas e de rápida implementação. (JOSAPAR, Junho 2003, 13).

Por outro lado, o empilhamento de tais produtos está limitado às características

das mercadorias, que poderão ou não estar embaladas, em outras palavras, os empilhamentos

máximos, estarão condicionados às normas para a qualidade do fabricante, cujo principal

aspecto é não gerar deformidade ao produto e/ou embalagem.Conforme foto abaixo.

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Figura14: Sistema de Empilhamento sobre o piso

Foto extraída em 28/10/2008

Empresa: ATACADÃO Distribuição, Com. e Ind. LTDA

8.2 UTILIZAÇÕES DE PALLETS

Materiais para fabricação:

• Madeira

• Plástico

• Metal

• Papelão

Dificuldades:

• Utilização de embalagens não padronizadas;

• Pesos dos pallets;

• Vida curta e pragas que os atacam, quando fabricados em madeira.

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8.3 SISTEMAS PORTA-PALLETS

É ideal para atender à armazenagem seletiva de produtos que possuam grande

quantidade de itens, possibilitando o acesso direto a cada item desejado para que resulte em

uma boa armazenagem, diminui avarias, facilidade de identificação dos produtos e controles

de datas e vencimentos (facilidade) de cumprimento do FIFO. Por sua robustez e

características de seus perfis, é ideal para a verticalização, a grandes alturas, armazenando

produtos de formatos diferenciados e cargas variadas, (figura 15).

8.3.1 VANTAGENS DE UM SISTEMA PORTA-PALLET .

Versatilidade a qualquer tipo de produto, diferenciando tanto por peso, quanto por

volumes e quantidades. Não oferece perigo de umidades, devido a distância que fica entre os

pallets fácil acesso das empilhadeiras a todos os produtos armazenados; vários acessórios

complementam e ampliam as formas de utilização.

Este e outros equipamentos de verticalizações protegem a carga contra avarias,

preservando assim a qualidade das mercadorias.

Figura15: Porta – Palete

Fonte: http://www.esmena.com.br/bra/cantilever.asp acessado em 25/10/2008.

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8.3.2 SISTEMAS DRIVE-IN E DRIVE-THRU

Drive-In a principal utilização destes tipos de estrutura ocorre quando o

aproveitamento do espaço é mais importante que a agilidade no processo de armazenagem. É

um porta-pallet utilizado basicamente quando a carga não é variada e pode ser paletizada, além de

não haver a necessidade de alta seletividade ou velocidade. Sistema de armazenagem de pallets

em que as empilhadeiras movimentam-se dentro da própria estrutura, ao longo de “ruas”,

sendo os pallets armazenados longitudinalmente nas “ruas”, diminuindo desta maneira o

número de corredores centrais entre estruturas. Os pallets são suportados por “guias”,

apoiados sobre braços em balanço, fixados nos pórticos, este tipo de estrutura é geralmente

utilizado para material de pouca variedade e de alto giro de estoque.

• Trata-se de porta-pallet constituído por bloco contínuo, não separado por

corredores intermediários, por meio do qual as empilhadeiras movimentam-se

dentro da própria estrutura, para depositar ou retirar materiais.

• O drive-in é recomendado para grande quantidade e pequena variedade de

materiais.

Figura 16: Armazenamento Drive-In.

Fonte: www.uncnet.br/index.php?option=com_docman&Itemid=36&task=docclick&bid=

87&limitstart=0&limit=5, acessado em 25/10/2008.

C o rre d o r

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No sistema drive-in o último pallet que entra é necessariamente o primeiro a sair

(sistema LIFO – Last-In / First-Out), já no sistema drive-thur, esta situação não existe,

primeiro pallet que entra pode ser o primeiro a sair (sistema FIFO First-In/ First-out). A

diferença entre os sistemas Driv–In e o Drive-Thru está em que, no primeiro, a estrutura é

fechada em uma de suas extremidades, permitindo o acesso apenas por um dos lados,

enquanto que no Drive–Thru , as extremidades são abertas em ambos os lados, permitindo

que as mercadorias entrem por um lado e saiam pelo outro; ou seja, o primeiro pallet a entrar

é o primeiro pallet a sair. Este tipo de armazenagem é importante principalmente nas

indústrias alimentícias, onde a data de validade dos produtos é muito importante.

A principal diferença entre o Drive-in e o Drive-thru é que no primeiro a amarração

da estrutura impede que a empilhadeira atravesse os corredores, enquanto que no Drive-thru a

amarração é na parte superior permitindo assim que a empilhadeira atravesse o corredor.

Figura 17: Armazenamento Drive-Thru

Fonte: www.uncnet.br/index.php?option=com_docman&Itemid=36&task=docclick&bid=

87&limitstart=0&limit=5, acessado em 25/10/2008.

C o r r e d o r

C o r r e d o r

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8.3.3 VANTAGENS DO SISTEMA DRIVE-IN E DRIVE-THRU

Proporciona alta densidade de armazenamento, graças à eliminação de

corredores, ao mesmo tempo em que pode armazenar o mesmo número de pallet que um

porta-pallets convencional, na metade da área; a inexistência de superposição direta de cargas

evita o esmagamento acidental e o risco de queda de pilhas. O investimento de capital é

relativamente baixo quando comparado com qualquer outro sistema de alta densidade: o

sistema pode utilizar empilhadeiras comuns, com pequenas modificações na estrutura de

proteção ao operador (cabine), (Sistemas, 2005, p. 12).

8.3.4 DESVANTAGENS DO SISTEMA DRIVE-IN E DRIVE-THRU

As desvantagens existentes no sistema drive-in, no qual a empilhadeira o adentra,

são contornadas pelo sistema drive-thru, em que a empilhadeira o atravessa;

Na prática, gera a alimentação por um lado e a retirada pelo lado oposto.

Para alcançar o pallet do meio é necessário mover os que estão à sua frente; perda

da velocidade de armazenagem, devido ao tipo de operação em comparação com porta-pallet

convencional.

Utilização de pallets de modelo especial.

8.4 SISTEMAS DE UNITIZAÇÕES EM RACK”S

Sistema criado nas Operações Logísticas, para resolver os problemas de

movimentação e armazenagem. O uso dos Racks permite aproveitar a altura disponível porque

o sistema pode ser dotado de equipamentos mecanizados para o transporte ou a elevação das

mercadorias.

Podem ser armazenados uns sobre os outros com boa segurança, sem transferir o

peso para as mercadorias.Há opções de serem desmontáveis, para facilitar o transporte.

Oportuno lembrar que Racks desmontáveis, por serem articulados, tendem a apresentar folgas

no decorrer de operações intensas.

Oferece vantagem de estocagem, mas é pouco usado para armazenagem de arroz

porque se perde tempo para montar e desmontar; sendo o giro de estoque de arroz em um

atacadista muito rápido.

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È vantajoso para armazenar mercadorias de sacarias como; farinha de trigo de 25

kg, fubá, milho em grão, salgadinhos, cebola e outros mais.Conforme foto abaixo:

Figura18: Racks Contentores de fardos de salgadinhos.

Foto extraída em 28/10/2008

Empresa: ATACADÃO Distribuição,Com. ,Ind. LTDA.

8.4.1 SISTEMA DE UNITIZAÇÃO EM PALLETS DE MADEIRA

Os pallets são equipamentos de madeira (maioria), de plástico ou de metal,

destinados a permitir a colocação de mercadorias sobre eles, de maneira a garantir o

deslocamento das mesmas ao seu local de estocagem de forma unitizada e eficiente. Os

modelos de madeira são os mais utilizados, devido à durabilidade, resistência e as facilidades

na entrega das mercadorias onde todos utilizam o mesmo padrão e facilitando a troca do

mesmo no ato do descarregamento. Já existe no mercado pallets feito de papelão reciclado,

que apresenta boa durabilidade e resistência para condicionamento de mercadorias de pesos

leves.

Para atender às necessidades de estocagem e de transporte, os pallets seguem

padrões em termos de dimensões, conforme as regiões do mundo onde são utilizados. Existe

no Brasil empresa que possui seus próprios pallets, que são identificados por cores; podemos

citar a empresa Chep do Brasil que trabalha em sistema de empréstimo de seus pallets para

que as indústrias paletizem seus produtos e entrega para seus clientes. A seguir, apresentamos

os padrões dimensionais, em milímetros, utilizados no Brasil e em outros continentes.

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8.4.2 LOCAL MEDIDA (milímetros) PADRÃO.

• Brasil 1200 X 1000 PBR1

• Brasil 1250 X 1050 PBR2

• Europa 1200 X 800 Europallet .

• Japão 1100 X 1100 JIS

Figura19: Pallet de Madeira

Foto extraída em 28/10/2008.

Empresa: DHL Logística.

8.4.3 SISTEMA DE UNITIZAÇÃO EM PALLET DE PLÁSTICO

Muitos utilizados em câmaras frias, e usados pela própria empresa, ou seja, é

patrimônio da empresa e devido ao custo, não sai de dentro da empresa permite melhor forma

de higienização, ideal para produtos alimentícios que são armazenados em câmaras frias de

congelados, mercadorias como frangos e derivados, cortes de carnes bovinas e suínas; é

atóxico, e resiste a temperaturas (entre -35° C a + 60° C).

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Figura20: Pallets de Plástico

Foto extraída em 28/10/2008.

Empresa: DHL Logística.

8.4.4 SISTEMA DE UNITIZAÇÃO EM PALLET DE METAL

Resistente em câmaras frigoríficas e de longa durabilidade; e utilizados

principalmente para produtos derivados de leite, como queijos, que necessita de muito

cuidado de higiene para evitar contaminação, que pode trazer conseqüências graves para

quem consumir essas mercadorias e prejuízos para a empresa, não contamina o produto,

oferece mais facilidade de limpeza e higienização. Devido ao seu custo alto, apenas as

grandes empresas utilizam este modelo.

Figura 21 : Palete de Metal

Foto extraída em 28/10/2008

Empresa: DHL Logística

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8.4.5 SISTEMAS DE UNITIZAÇÃO EM PALLET DE PAPELÃO

ONDULADO

Extremamente resistente, é facilmente descartável após uso e também reciclável, o

que é muito importante para o meio ambiente; além das empresas economizar evitando custos

e transtornos com descartabilidade e retorno. Além disso, não proliferam fungos, bactérias ou

pragas e é ecologicamente correto, ou seja, biodegradável e 100% reciclável. Sua estrutura e

sua composição garantem adequado desempenho na armazenagem e transporte de cargas

entre 750 a 1500 kg, com uso para ambientes com umidade relativa de 85%.Longarinas

coladas em onda BC, padrão 1.000x1.200 mm com aplicação de impermeabilizantes nas

capas e miolo que garantem desempenho em ambiente com maior umidade relativa.

Figura 22 – Pallet de Papelão www.ondulapel.com/nossosprodutos.cfm acessado em 08/11/2008.

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9. DISCUSSÃO

Ao término deste trabalho e após discutirmos sobre o tema abordado, chegamos

ao consenso que de todos os equipamentos apresentados de movimentação e verticalização

para obter um bom armazenamento de mercadorias de consumo, concluímos que três são de

extrema necessidade para qualquer armazém.

1° O Carrinho Hidráulico, que é o principal equipamento devido ter muito

utilidade e facilidade de movimentação dentro do armazém e propõe maior agilidade na

operação devido descarga de mercadorias peletizadas dentro de caminhões baú, o que é

complicado fazer com a empilhadeira. Outra vantagem é evitar que as empilhadeiras fiquem

transitando com cargas dentro do armazém oferecendo riscos de acidentes aos colaboradores.

2° A Empilhadeira Elétrica com patola, devido ter capacidade de altura conforme

a necessidade de armazenagem que pode chegar até 12 m, além de ter o raio de giro de 90°

graus que permite sua operação em corredores com espaço mínimo de 2,5 m. Também é um

equipamento que não polui o ambiente de trabalho mesmo sendo dentro de câmaras frias, e

nível de ruído é baixo, o que não trás conseqüência ao operador.

3° A Empilhadeira a Combustão a Gás (GLP), tem a importância em pátios das

empresas para fazer descargas de mercadorias paletizadas dos caminhões de carrocerias que

permite aberturas laterais, é ágil na descargas, podem trabalhar em pisos poucos irregulares

fazendo o trabalho de ligação entre o carrinho hidráulico e a empilhadeira elétrica. Mas ficam

limitadas ao trabalho externo porque mesmo sendo movida a gás (GLP) quando operadas em

ambientes fechados poluem o ambiente e podem trazer problemas respiratórios as pessoas que

estiverem nesse ambiente.

Os Equipamentos de Verticalização mais importante e mais utilizado é o porta-

pallet, porque permite mais eficiência no processo de armazenagem e controle das datas de

vencimentos das mercadorias. Também permite melhor aproveitamento do espaço físico e

larguras dos corredores, permitindo maior número de porta-pallet dentro do armazém.

Os Equipamentos de Movimentação nos dias de hoje estão cada vez mais

desenvolvidos e com mais tecnologias que proporciona maior conforto e segurança na

operação do dia-a-dia no armazém. Por isso, os responsáveis por tomadas de decisões nas

empresas para adquirir novos equipamentos devem conhecer a real necessidade e os

equipamentos existentes e o que melhor possa atender suas necessidades, para tomar a decisão

correta quanto ao investimento feito pela empresa.

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10. CONCLUSÃO

Demonstramos que armazenagem é para guardar somente produtos pré-acabados e

delas provém às distribuições físicas. Para qualquer método utilizado para armazenagem de

um determinado produto, precisa ser observado com atenção qual o tipo de mercadoria, a

espera, o estoque, o fluxo, a unitização, o espaço físico, o pessoal disponível, para que a

evolução do processo seja colocada em prática com sucesso.

Também o que é muito importante são as formas de localização (endereçamento)

que proporcionam agilidade para encontrar a mercadoria para o atendimento dos clientes,

como também acompanhar e ter o controle de datas de vencimento das mercadorias. Uma boa

forma de armazenagem além de tudo, trás otimização do tempo, mão-de-obra, redução de

avarias e melhorias para a limpeza do armazém. Com isso, é necessário que os profissionais

responsáveis pelos setores de armazenagem das empresas estejam sempre atentos nas

mudanças de tecnologia para garantir melhores controles a essa área que de forma geral é uma

das mais importantes da empresa.

Não podemos esquecer que a escolha dos equipamentos de movimentação de

mercadorias é de fundamental importância para obter resultados positivos no processo de

armazenagem de uma empresa. Os equipamentos devem estar em perfeitas condições de

funcionamentos, revisados constantemente para que não venha apresentar problemas, o que

prejudicará toda a operação do armazém.

Dentre os equipamentos demonstrados podemos destacar como de extrema

necessidade para qualquer armazém são: o carrinho hidráulico, a empilhadeira elétrica lateral

com patola e a movida á combustão (GLP); pois na ausência de qualquer um desses

equipamentos ou números insuficientes, compromete todo o planejamento de operação de

armazenagem causando transtorno a todos, principalmente no atendimento aos clientes.

Portanto, com a necessidade de aprimoramentos do setor logístico de uma

empresa de armazenagem, os equipamentos de movimentação são de extrema necessidade e

importância, pois são eles que dão agilidade no processo de armazenagem e

conseqüentemente retorno do investimento.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIAS, Marco Aurélio Pereira, Administração de Materiais / Uma Abordagem Logística,

Volume 2 São Paulo, Atlas, 1985, paginas 244 á 249.

JOSAPAR- Joaquim Oliveira AS Participações. Instrução Operacional – IO-007 Boas

Práticas de Armazenagem. Pelotas, RS: Controle de Qualidade Josapar, Junho 2003, 13

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial, transportes, administração de materiais e

distribuição física, São Paulo: Ed. Atlas, 1993

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