uniban: folha universitária

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EXEMPLAR GRATUITO Edição: 414 Jornal da UNIBAN Brasil Ano 12 . 13 de outubro de 2009 O jornalista Gilberto Dimenstein: “Quando se fala de jornalismo comunitário é preparar as pes- soas a saberem acompanhar o que acontece em seu entorno. Na sua vizinhança, no seu bairro, na sua rua. A democracia começa justamente no seu entorno. Na escola ou creche do bairro, na sua rua, na praça, no parque. É importante que as pessoas tenham uma visão micro”. (págs. 8 e 9) Foto: Alex Almeida/Folha Imagem UNIVERSITÁRIA FOLHA Os professores da Pós-Gradu- ação da UNIBAN, Sergio de Men- donça e Paulo Artur Malvasi, partici- param de eventos internacionais em terras lusitanas. (pág. 6) A região do Parque D. Pedro II, no centro paulistano, é cheia de contrastes. Em frente ao revitalizado Mercado Municipal, se tem a visão do decadente Edifício São Vito. Junto ao remodelado Espaço Catavento, que funciona no antigo e belo Palácio das Indústrias, se tem um abandonado parque que leva o nome do bairro. Em meio a um cenário caótico, a nossa reportagem presen- ciou o clima de intimidação que comerciantes e moradores da região sofrem da Guarda Civil Metropolitana. (págs. 10 e 11) Carreira & Mercado O mercado de trabalho da Moda abre espaço para o Personal Stylist, prossional responsável por repaginar o visual de clientes que querem se vestir melhor, mas não sa- bem como. (pág. 4) Pós Graduação EM MEIO AO CAOS URBANO, O MEDO

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Folha Universitária da Uniban Brasil.

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Page 1: UNIBAN: Folha Universitária

EXEMPLAR GRATUITO

Edição:

414Jornal da UNIBAN Brasil Ano 12 . 13 de outubro de 2009

O jornalista Gilberto Dimenstein: “Quando se fala de jornalismo comunitário é preparar as pes-soas a saberem acompanhar o que acontece em seu entorno. Na sua vizinhança, no seu bairro, na sua rua. A democracia começa justamente no seu entorno. Na escola ou creche do bairro, na sua rua, na praça, no parque. É importante que as pessoas tenham uma visão micro”. (págs. 8 e 9)

Foto: Alex Almeida/Folha Imagem

UNIVERSITÁRIAFOLH

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Os professores da Pós-Gradu-ação da UNIBAN, Sergio de Men-donça e Paulo Artur Malvasi, partici-param de eventos internacionais em terras lusitanas. (pág. 6)

A região do Parque D. Pedro II, no centro paulistano, é cheia de contrastes. Em frente ao revitalizado Mercado Municipal, se tem a visão do decadente Edifício São Vito. Junto ao remodelado Espaço Catavento, que funciona no antigo e belo Palácio das Indústrias, se tem um abandonado parque que leva o nome do bairro. Em meio a um cenário caótico, a nossa reportagem presen-ciou o clima de intimidação que comerciantes e moradores da região sofrem da Guarda Civil Metropolitana. (págs. 10 e 11)

Carreira & Mercado

O mercado de trabalho da Moda abre espaço para o Personal Stylist, profi ssional responsável por repaginar o visual de clientes que querem se vestir melhor, mas não sa-bem como. (pág. 4)

Pós GraduaçãoEM MEIO AO CAOS URBANO, O MEDO

Page 2: UNIBAN: Folha Universitária

Como a queda no valor do dólar pode mudar nossas vidas

Personal Stylist, profissão que ajuda a valorizar estilo com bom gosto e sem exageros

Pesquisadores da UNIBAN apresentam, em eventos internacionais, projetos inovadores

O jornalista e propagador de atividades sociais, Gilberto Dimenstein

Parque Dom Pedro II, local onde revitalização e medo se unem

UNIBAN e OAB juntos em palestras sobre o Código de Defesa do Consumidor

Distrito 9: filme narra a insurgência humana perante alienígenas

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Índice Editorial

02 Editorial

Medo: Sentimento de viva inquieta-ção ante a noção de perigo real ou ima-ginário, de ameaça; pavor, temor. Essa defi nição retirada do “Aurélio” resume categoricamente a observação e o sen-timento que tivemos ao fazer a matéria de capa desta semana. Primeiramente, o propósito da matéria era, em duas visitas, fazer algumas entrevistas e tirar fotos, retratar o andamento e as modifi cações estruturais da “revitalização do centro”, pontualmente a região do Parque Dom Pedro II. Sabemos que o local guarda relíquias arquitetônicas de importantes momentos da história paulistana. O Pa-lácio das Indústrias, que hoje abriga um museu de ciências, chamado de Cataven-to; o representativo e suntuoso Mercado Municipal e suas iguarias; o contrastante e abandonado São Vito (treme-treme) e, ao seu lado, o edifício Mercúrio, símbo-los de um período de intensa riqueza e organização social e agora renegados à sujeira visual urbanística do local. Sem deixar de mencionar o parque, a estação, o rio Tamanduateí, que cruza o local, e o nada útil viaduto Diário Popular.

Assuntos aos montes, não é mesmo? Mas surge um imprevisto. Na visita à re-gião, nosso repórter e a fotógrafa sen-tiram-se incomodados por perceberem

que na abordagem aos comerciantes, trabalhadores e transeuntes nada conse-guiam de opinião, ou melhor, todos se negaram a falar. Foi aí que viram a ação da Guarda Civil Metropolitana. Aqueles que devem proteger o patrimônio, or-ganizar e estabelecer a ordem, na práti-ca, usam e abusam de direitos que não foram estabelecidos aos seus serviços e tornam a região um antro de inseguran-ça, pavor, arbitrariedade e opressão! Leia a radiografi a do Parque do Medo!

Ele é um exemplo! Encontra tempo pra tudo que se compromete. Rádio, jor-nal, internet, eventos, leitura, reuniões, entrevistas e por aí vai... E para nossa alegria, abriu um breve espaço na sua agenda para a entrevista desta edição. Gilberto Dimenstein. Nossa admiração não se estabelece apenas pelo tempo que ele sabe bem administrar, mas pelo seu posicionamento frente ao tema central do seu trabalho: divulgar e levar edu-cação, trabalho, esporte, arte e cultura como alicerces de transformação social. Esse jornalista, referência nas causas so-ciais, fez neste bate-papo com o editor Renato Góes um panorama do acesso e do descaso que o Brasil vive quando se fala em igualdade e destacou seus proje-tos ligados à cultura e à integração.

Boa leitura!

Cleber Eufrasio Editor

EXPEDIENTE: Reitor: Prof. dr. Heitor Pinto Filho ([email protected]). Vice-Presidente da Fundação UNIBAN: Américo Calandriello Júnior. Assessora-chefe de Comunicação: Mariana de Alencar. Editor e Jornalista responsável: Cleber Eufrasio (Mtb 46.219). Direção de Arte: Ronaldo Paes. Designers: Marcio Fontes e Ricardo Neves. Editor: Renato Góes. Repórteres: Francielli Abreu, Isabelle de Siqueira, Karen Rodrigues e Manuel Marques. Fotos: Amana Salles. Diário Oficial UNIBAN - Edição e Coordenação: Francielli Abreu. Colaboradores: Analú Sinopoli e Wilson Lanera. Estagiária: Luciana Almeida. Impressão: Folha Gráfica. Cartas para a redação: Rua Cancioneiro Popular, 28 - 5º andar, Morumbi, São Paulo, CEP 04710-000. Tel. (11) 5180-9881. E-mail: [email protected] - Home page: www.uniban.br/folha - Tiragem: 30.000.

FALE COMO

REITOR

Opine, critique e dê sugestões sobre as matérias publicadas na Folha Universitária. Mande suas cartas para [email protected]

Page 3: UNIBAN: Folha Universitária

Por Renato Góes

Quinta-feira, dia 08 de outubro. Já era pouco mais de 17h quando os principais sites de notícia apontavam a cotação do dólar do dia: R$ 1,73. De acordo com especialistas, essa era o menor valor dos últimos 13 meses. Para se ter uma idéia, em ou-tubro de 2008, quando a crise atingiu níveis alarmantes, a cotação do dólar era em torno de R$ 2,38. Seria um sinal de que a economia brasileira já se recuperou da crise mundial? Os indicadores econômicos apontam que sim, mas o motivo de tal queda no valor do câmbio vem também da credibilidade do Brasil como país em que vale a pena investir. Essa classifi -cação ajuda a atrair mais investimen-tos externos e, por consequência, mais dólares.

Essa é a opinião de José Carlos Munhoz, professor das disciplinas de Administração Financeira e Co-mércio e Relações Internacionais da UNIBAN. De acordo com ele, “o Brasil passa por um momento inte-ressante. A economia está retoman-do o crescimento depois da crise mundial, o País atingiu níveis seguros de investimento externo, tem proje-tos como o PAC, Copa do Mundo, Olimpíadas... Tudo isso chama in-vestimentos, que culmina na chega-da de mais dólares ao Brasil”.

Mas fora os investidores interna-cionais e especuladores econômicos, como o cidadão comum sente mais a queda do dólar? Segundo o docente, o consumidor irá perceber uma que-da nos preços de produtos importa-dos, principalmente eletroeletrôni-cos. “A importação de produtos fi ca barateada, o que propicia uma maior competitividade com a produção

Preço das “verdinhas” em queda

nacional. Vivemos um momento de expansão e de recuperação depois da crise. A queda da taxa de câm-bio irá abrir espaço para produtos importados”, afi rma. Neste caso, a indústria nacional vai ter que se virar para competir de igual para igual no mercado brasileiro.

Outro setor que sofre diretamen-te com a queda do dólar é o turismo. Para o bem e para o mal. Enquanto se torna mais barato viajar para o exterior, os destinos nacionais sofre-rão uma sensível queda de público. “Com a queda da taxa de câmbio, o brasileiro precisa de menos reais para comprar o dólar para viajar para o exterior. Isso é um grande incen-tivo para as viagens internacionais. Por outro lado, o turista estrangeiro que vem ao Brasil sofre o processo inverso. Antes, ele convertia um dó-lar em R$ 2,20. Hoje, ele consegue uma taxa de R$ 1,80. Provavelmente, eles terão um poder menor de con-sumo”, comenta.

Dentro desse panorama, existe a expectativa de que o preço do dólar caia mais. Mas será que existe a pos-sibilidade dos valores se aproxima-ram da cotação 1 por 1, como acon-teceu na época em que o Plano Real foi criado, em 1994? Munhoz enten-de que não e suas previsões são mais modestas. Para ele, se chegar num patamar semelhante à taxa de câm-bio cobrada antes da crise, já seria uma evolução e tanto. “Ano passado tivemos picos de R$ 2,50. A previsão para 2009 era de que se estabilizasse em R$ 2,20. Mas a retomada na eco-nomia foi boa e a previsão é de que fi que, até o fi nal do ano, em R$ 1,80. É uma estimativa. Mas acho difícil que chegue aos patamares pré-crise, por volta dos R$ 1,50”, afi rma.

Depois de atingir altos níveis no auge da crise, o preço do dólar sofre considerável queda.

Saiba quais setores se beneficiam, quais são prejudicados e como isso influi na vida do

cidadão

08/10/08 - R$ 2,38

09/12/08 - R$ 2,49

11/11/08 - R$ 2,19

19/01/09 - R$ 2,32

26/03/09 - R$ 2,23

07/05/09 - R$ 2,10

01/07/09 - R$ 1,92

08/10/09 R$ 1,73

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Page 4: UNIBAN: Folha Universitária

04 Carreira & Mercado

físico do cliente. “Quem procura o per-sonal não é porque veste mal. É porque quer otimizar suas roupas, quer passar uma leitura correta do que realmente é. Porque as vezes as pessoas passam uma imagem de algo que ela não é”, explica Renata. Além de lidar com pessoas, a personal stylist também é contratada para dar consultorias em empresas. “Às vezes o pessoal abusa muito de decote, de rasteirinhas, vão trabalhar como se estivessem de férias. Então vou direcio-nando de acordo com a necessidade da empresa”, comenta.

Mas construir a imagem pessoal de um indivíduo não é uma tarefa simples. Requer do personal o conhecimento de moda, a noção de produção, mo-delagem, tendências do mercado e ter bom gosto. Além disso, segundo a do-cente do curso de Design de Moda da UNIBAN, Rita de Cassia Bustamante, o personal tem que ser um pouco psi-cólogo, porque além de mexer com a imagem das pessoas, mexe também com o ego delas. Para Rita, o personal deve estar antenado aos sete estilos que existem na consultoria de imagem, ou seja, no estilo esportivo, tradicional, elegante, que são os mais clássicos, e os não clássicos que são o moderno, criativo, sexy e romântico. “Se você não defi ne se a pessoa é tradicional e você quer fazer com que ela seja uma mulher sexy, não adianta porque não vai conseguir resultado. Você pode até montá-la sexy, mas ela não vai segurar. Por isso é importante saber quais os itens básicos dentro de cada estilo”, afi rma a professora.

Atualmente o público que recorre a estes profi ssionais é das classes B e C.

Em busca da combinação

perfeitaPor Karen Rodrigues

Que atire o primeiro scarpim quem nunca teve dúvidas na hora de escolher o que vestir. Ou que nunca se confun-diu quando teve que combinar cores, tecidos, acessórios, bolsas e sapatos. Difícil, não é? Mas também não é pra menos. Em todo momento surgem no-vas tendências da moda e, com tantas informações, a chance de cometer gafes durante a produção de um look é bem grande. Para não errar feio no momen-to de escolher o modelito, muitas pes-soas têm recorrido à ajuda do Personal Stylist,para dar uma repaginada no vi-sual. A procura por este profi ssional tem aumentado consideravelmente, em virtude das pessoas estarem frequente-mente buscando a imagem perfeita.

De acordo com a personal Renata Vieira, todo mundo tem momentos na vida em que quer dar uma virada, ou porque virou mãe, emagreceu, separou, casou, ou foi promovida e pre-cisa ter outra apresentação. “A roupa fala tudo de você. Até a cor que você escolhe tem a ver com seu estado de espírito. Se você está bem, você quer pôr coisas mais alegres. Ou se vai conversar com aquele cliente chato, você já põe uma rou-pa mais sóbria, tudo refl ete”, revela a profi ssional. A personal stylist defende a tese de que nin-guém precisa ser escravo da moda, até por-que ela é muito ampla e a pessoa fi ca sem persona-lidade e se torna uma vítima da moda. “Defendo a questão que tem que se co-nhecer, conhecer teu corpo e o estilo de vida que tem”, afi rma.

O trabalho dela é

Dicas importantes

Na opinião da personal stylist Rena-ta, o ideal é ter paciência e perseveran-ça. “É uma profi ssão nova, as pessoas não conhecem muito e tem esse pre-conceito de: ‘ah, você acha que eu não me visto bem’. Tem que gostar muito de lidar com pessoas. Tem que investir. Se você trabalhar direito com amor e corretamente o retorno vem, às vezes demora um pouquinho, mas ele vem”, disse. Para a professora Rita, a profi s-são é uma carreira que tem futuro, mas a pessoa tem que criar um diferencial para se destacar no mercado. “Quando se ouve que a profi ssão está crescendo, todo mundo acha que é capaz de exer-cer a profi ssão. Mas só permanecem aqueles que se dedicam”, fi naliza.

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llesjustamente esse, o de ajudar as pessoas a en-contrarem qual o estilo que mais tem a ver com a sua personalidade. Para tanto ela realiza um estu-do sobre o gosto pessoal do cliente. Analisa o armário des-ta pessoa e separa três pilhas: a do tchau, do vou pensar, e do vamos manter. Das peças que sobraram são montadas algumas produções e assim é possível ver o que está faltando. Com base no resultado do estudo, ela dá in-dicações do que fi ca mais legal, quais as cores e o que fi ca melhor para o biotipo

São os ricos emergen-tes, pessoas que mudam de patamar de uma hora

para outra e que precisam de assessoria para não er-

rar. E para quem gostou da idéia de ter um consultor de

imagem, é bom ter uma noção de quanto isso pode custar, segun-

do a professora Rita, a hora de um per-sonal stylist é na média de R$300,00.

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“Quando se ouve que a profissão está crescendo,

todo mundo acha que é capaz de exercer a profissão. Mas só permanecem aqueles

que se dedicam”, diz Rita de Cassia Bustamante

“Quem procura o personal não é porque veste mal. É porque quer otimizar suas roupas, quer passar uma leitura correta do que realmente é”, comenta Renata Vieira

Page 5: UNIBAN: Folha Universitária

05

O CIEE dispõe de 6.130 vagas, que podem ser conferidas no site

Site: www.ciee.org.br ou telefone: (11) 3046-8211.

2.848 oportunidades de estágio para jovens talentos

Site: www.nube.com.br ou telefone: (11) 4082-9360.

ESTÁGIO

TRAINEE

A Bayer, empresa multinacional com atuação nos setores de saúde e agronegó-cios está com inscrições para o Programa de Trainee para o ano de 2010. O salário é de R$ 3.924,00 com alguns benefícios

como assistência médica e odontológica, se-guro de vida, alimentação, participação nos

lucros e resultados, previdência privada e subsídio para a compra de medicamentos. O Programa tem como objetivo formar jo-vens talentos para desafi os e futuras posições na empresa, oportunidade de aprendizado teórico e prático direcionados aos valores da Bayer. Po-dem participar universitários que tenham se formado em 2007 e 2008 ou com previsão de conclusão do curso em 2009. Os candidatos devem ser formados ou estar cursando administração de empresas, administração com ênfase em marketing, ciências da computação, economia, engenharia da computação, engenharia de produção, marketing, publicidade e propa-ganda ou sistemas de informação. Pré-requisitos: inglês avançado e bons conhecimentos em informática. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.dreves.com.br/bayer, até o dia 15 de outubro.

Na segunda-feira (5) foram abertas as inscrições para 241 vagas de es-tágio para nível superior e técnico profi ssionalizante na Prefeitura de San-to André (SP). As vagas são para a administração direta e indireta (autar-quias), nas as áreas de administração de empresas ou pública, administração hospitalar, arquitetura e urbanismo, biblioteconomia, ciências biológicas e biologia, ciências da computação, sistemas de informação, ciências sociais, sociologia, comunicação social (jornalismo), ciências contábeis, direito, eco-nomia, educação artística, educação física, enfermagem, engenharia civil, engenharia elétrica, engenharia fl orestal, engenharia mecânica, engenharia mecatrônica, engenharia química, engenharia sanitária, geografi a, geologia, história, letras, nutrição, pedagogia, psicologia, química, serviço social, tec-nologia em construção de obras hidráulicas e turismo. O salário é de R$ 5 por hora trabalhada para os estagiários de nível superior, com limite máxi-mo de 120 horas mensais, totalizando R$ 600 por mês. As inscrições devem ser feitas no site: www.zambini.org.br, até o dia 16 de outubro.

A empresa de materiais esportivos, Penalty, abre inscrições para o Programa Trainees 2009. Os interessados devem ser formandos ou re-cém-formados no período de julho de 2008 a dezembro de 2009 com formação superior, preferencialmente, nos cursos de administração, ci-ências contábeis, ciências da computação, economia, engenharia e ma-rketing. Dez vagas serão oferecidas podendo aumentar. Pré-requisitos: fl uência nos idiomas inglês e/ou espanhol (leitura, escrita e conversa-ção); afi nidade com sistemas automatizados (TI); e disponibilidade para atuação em todas as regiões do Brasil, Argentina, Chile e Paraguai. O processo seletivo conta com teste de interpretação de texto em outro idioma (inglês ou espanhol, e português para os estrangeiros); avaliação básica de TI; entrevista em outro idioma (inglês ou espanhol, e portu-guês para os estrangeiros); entrevista com o RH; dinâmica de grupo; teste de TI presencial e avaliação comportamental. As inscrições podem ser feitas através do site: www.penalty.com, até 20 de outubro.

TRAINEE

Cursos Vagas Menor Valor Maior ValorAdm. Recursos Humanos 1 R$ 800,00 R$ 900,00 Adm. de Empresas 34 R$ 500,00 R$ 1.500,00 Adm. em Comércio Exterior 4 R$ 600,00 R$ 1.200,00 Arquitetura e Urbanismo 3 R$ 900,00 R$ 1.200,00 Ciências da Computação 2 R$ 500,00 R$ 700,00 Ciências Contábeis 6 R$ 500,00 R$ 800,00 Comercial/Marketing 1 R$ 800,00 R$ 1.000,00Publiciade e Propaganda 9 R$ 550,00 R$ 800,00 Rádio e TV 4 R$ 600,00 R$ 900,00 Contabilidade 1 R$ 500,00 R$ 700,00 Gastronomia 2 R$ 500,00 R$ 700,00 Desenho de Moda 2 R$ 450,00 R$ 1.000,00Design Gráfi co 1 R$ 500,00 R$ 800,00 Direito 17 R$ 570,00 R$ 900,00 Educação Física 2 R$ 400,00 R$ 500,00 Engenharia Civil 13 R$ 720,00 R$ 1.100,00Engenharia de Materiais 1 R$ 800,00 R$ 900,00 Engenharia de Produção 1 R$ 800,00 R$ 1.152,00Engenharia Mecânica 2 R$ 720,00 R$ 900,00 Engenharia Química 1 R$ 720,00 R$ 900,00 Eventos/Turismo 1 R$ 400,00 R$ 700,00 Física 1 R$ 600,00 R$ 800,00 História 1 R$ 375,00 R$ 500,00 Marketing 6 R$ 430,00 R$ 900,00 Medicina Veterinária 1 R$ 118,00 R$ 400,00 Pedagogia 2 R$ 200,00 R$ 400,00 Psicologia 1 R$ 350,00 R$ 430,00 Sistemas de Informação 3 R$ 675,00 R$ 800,00 Tecnologia em Logística 2 R$ 500,00 R$ 1.100,00Tec Gestão de Seg. e Previdência 1 R$ 700,00 R$ 990,00 Web-Design (Seq.) 4 R$ 400,00 R$ 800,00

Curso Semestre Bolsa-auxílio OEAdm. de Empresas 3º ao 4º sem. R$ 700,00 67351Adm. de Empresas 1º ao 7º sem. R$ 600,00 67354Adm. Mercadológica 1º ao 6º sem. R$ 2.000,00 59222Análise de Sistemas Concl. do 2º sem. de 2010 R$ 825,00 35002Ciências da Comp. Concl. do 2º sem. de 2010 R$ 825,00 67316Ciências Contábeis 3º ao 6º sem. R$ 800,00 67352Comunicação Mercadológica 2º ao 6º sem. R$ 1.000,00 67294Design Gráfi co 2º ao 6º sem. R$ 600,00 67346Direito 7º ao 8º sem. R$ 600,00 65462Direito 7º ao 8º sem. R$ 700,00 64355Engenharia Elétrica Concl. do 1º sem. de 2011 R$ 850,00 67345Engenharia Mecânica 3º ao 7º sem. R$ 850,00 64079Engenharia Mecânica 5º ao 8º sem. R$ 8,00 / hora 67350Eng. de Produção Concl. do 1º sem. de 2011 R$ 1.192,00 52315Eventos 1º ao 3º sem. R$ 700,00 65683Letras / Tradutor 1º ao 7º sem. R$ 600,00 67343Marketing 1º ao 4º sem. R$ 500,00 65394Nutrição Concl. do 2º sem. de 2010 R$ 1.300,00 59647Pedagogia Concl. do 1º sem. de 2010 R$ 400,00 39436Propaganda e Marketing 5º ao 7º sem. R$ 1.000,00 67348Psicologia 6º ao 7º sem. R$ 800,00 67347Publicidade e Propaganda 2º ao 6º sem. R$ 600,00 56918Publicidade e Propaganda 1º ao 7º sem. R$ 500,00 63732Química Concl. do 1º sem. de 2010 R$ 600,00 63974Técnico em Gestão Concl. do 2º sem. de 2009 R$ 400,00 66779Técnico em Marketing 1º ao 5º sem. R$ 478,00 67301Téc. em Turismo e Hotelaria 1º ao 3º sem. R$ 600,00 66552Tec. em Design de Interiores 2º ao 4º sem. R$ 500,00 66353Tec. em Informática Concl. do 1º sem. de 2010 R$ 550,00 66386Tecnologia em Logística 1º ao 2º sem. R$ 600,00 67355Tecnologia em Marketing 1º ao 5º sem. R$ 478,00 67312

Page 6: UNIBAN: Folha Universitária

Por Karen Rodrigues

Inovar o conhecimento por meio do trabalho realizado por pesquisadores de todo o mundo e ainda ter a chance de partilhar os estudos desenvol-vidos na UNIBAN é o que leva os docentes da uni-versidade a cruzarem o oceano para participarem de congressos internacionais. No mês anterior, dois docentes tiveram a oportunidade de ir a Europa, mas precisamente em Portugal, para apresentarem seus trabalhos a renomados profi ssionais.

Um dos poucos representantes brasileiros no “XXIInd Internacional Workshop on Helicobacter and related bacteria in chronic digestive infl amma-tion and Gastric cancer” foi o prof. dr. Sergio de Mendonça, do Programa de Mestrado Profi ssional em Farmácia da UNIBAN. O evento, patrocinado pelo European Helicobacter Study Group (EHSG), aconteceu de 17 a 19 de setembro, na cidade do Porto, em Portugal.

De acordo com o docente, este tradicional en-contro anual ocorre desde o descobrimento desta bactéria, sendo a maior união de pesquisadores do mundo, relacionado com os estudos de infl amação, tratamento e câncer associados com Helicobacter pylori. Neste ano, o workshop reuniu aproximada-mente 700 pesquisadores das principais universida-des européias, norte-americanas e japonesas, entre outras. Além deles, o evento também contou com a presença do ganhador do Prêmio Nobel em 2005, Barry Marshal.

Pela primeira vez, a UNIBAN apresentou um trabalho ao grupo de experts internacionais. Trata-se de um estudo envolvendo nova molécula com atividade antiinfl amatória e antibacteriana para He-licobacter.

Na opinião do prof. Sergio, o encontro abriu a possibilidade de futuras colaborações científi cas entre a UNIBAN e as diversas universidades, e atu-alizou os mais recentes conhecimentos relaciona-dos aos aspectos de infl amação e patogenicidade da Helicobacter, com ênfase especial à associação de tumores gástricos.

06 Pós-Graduação

Pesquisadores da instituição cruzam

continentes

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Representando o Programa de Mestrado Profi s-sional Adolescente em Confl ito com a Lei, o prof. Paulo Artur Malvasi esteve no “IV Congresso da As-sociação Portuguesa de Antropologia: Classifi car o mundo”, ocorrido em Lisboa, de 8 a 11 de setembro.

O evento que teve também o intuito de celebrar os 20 anos da Associação, contou com a participa-ção de renomados antropólogos de vários países.

Os trabalhos dos diversos pesquisadores foram divididos em grupos e apresentados em painéis te-máticos. Dentro do painel “Vivenciar o sofrimento social: suas ambiguidades e Articulações”, coorde-nado pela Investigadora Contracto Ciência CRIA/ISCTE, Chiara Pussetti, e pela investigadora pós-doutoramento CRIA/ISCTE, Micol Brazzabeni, o prof. Malvasi apresentou o trabalho intitulado, “Suspeitos e fugitivos: linguagem, gesto e movi-mento entre adolescentes em cumprimento de me-didas socioeducativas em meio aberto”. De acordo com ele, o conceito de sofrimento social se carac-teriza pela compreensão das situações de afl ição e dor como experiências sociais, e não como proble-mas individuais. “O estudo do sofrimento social permite a investigação das experiências individuais de sofrimento em diferentes contextos, observando as ambiguidades das práticas institucionais voltadas para abrandar a agonia dos sujeitos tidos como ‘ex-cluídos’ e ‘vulneráveis’”, explica o professor.

A pesquisa que embasa seu trabalho foi re-alizada junto a adolescentes que estão em cumprimento de medidas em meio aberto (liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade) em dois locais do Estado de São Paulo.

Para o docente, participar de um evento como este é muito importante para UNI-

BAN, pois a Instituição começa a ser reco-nhecida internacionalmente como

o único programa do Brasil e do mundo voltado para adolescentes, além das oportunidades que sur-gem para novas parcerias.

Professores da UNIBAN participam de eventos

internacionais na Europa com representantes

mundiais sobre pesquisas avançadas

“O encontro abriu a possibilidade de futuras colaborações científicas entre a UNIBAN e as diversas universidades, e atualizou os mais recentes conhecimen-tos relacionados aos aspectos de inflama-ção e patogenicidade da Helicobacter”, comenta o prof. Sergio de Mendonça

O prof. Paulo Artur Malvasi apresentou o trabalho intitula-do, “Suspeitos e fugitivos: lin-guagem, gesto e movimen-to entre adolescentes em cumprimento de medidas socioedu-cativas em meio aberto”

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“Milton Santos em sua obra intitulada, Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal, brilhantemente analisa o processo global centrando suas atenções (entre outros assuntos) nos espaços horizontais e verticais, ou seja, na realidade dos oprimidos. O autor enxerga as transformações que o processo global causa nas pessoas menos favorecidas e como os manipuladores da informação e do dinheiro transformam o espaço mundial, incluindo os dirigentes dos diversos países em meros fan-toches do sistema.

A obra chama atenção de maneira especial por sua visão crítica frente a globalização, onde prevalece uma análise ampla da realidade mundial”.

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O Centro de Cultura e Formação Cristã (CCFC) foi inaugurado no dia 6 de maio de 2000, em Ananindeua, região metropolitana de Belém do Pará, como presença viva e atuante da Arquidiocese de Belém no mundo da cultura e da transformação cristã. Nesta obra são demonstradas as inú-meras atividades culturais, religiosas e sociais desta instituição.

O livro está disponível para apreciação na unidade MC da UNIBAN.Foto: Cleber Eufrasio

As Cidades, as Culturas e seus Desafios – O CCFC na Amazônia

Autor: Fabrizio Meroni

Eliston A. Mendes. Especialista no Ensino de Geografia (PUC-SP). Mestrando em Geografia (PUC-SP) e professor de Geografia Geral e Geologia na UNIBAN

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Por Renato Góes

O jornalista Gilberto Di-menstein sempre teve sua carreira intimamente liga-

da a temas sociais e à educação no Brasil. Não é de hoje que esses dois assuntos fazem parte de sua pauta, retransmitida ao público por meio de suas colunas na Folha de S. Paulo e na Rádio CBN. Mas a participação dele não se resume a retratar proble-mas que acontecem nas comunidades carentes e no ensino público e priva-do de todo País, seja no formato de reportagens ou em livros. Ele tam-bém toma a frente em dois projetos interessantes. O primeiro deles, que é referência aqui e lá fora, se chama Cidade Escola Aprendiz, que preten-de transformar bairros carentes num espaço unifi cado com as escolas, cen-tros culturais e parques da região. O segundo projeto tem um enfoque cultural e atende pelo nome de Catra-ca Livre, uma agenda cultural virtu-al que prioriza eventos de qualidade com preços populares ou mesmo de graça. “O que nós estamos mostran-do é que o acesso à cultura aqui em São Paulo tem mais a ver com infor-mação do que com dinheiro”, afi rma Dimenstein. Essa e outras afi rmações você confere na entrevista a seguir.

Folha Universitária – O termo “jornalismo comunitário” é sem-pre muito presente na sua car-reira. Qual a importância dele na formação de uma sociedade mais igualitária?

Gilberto Dimenstein – Na ver-dade, as pessoas vivem nas suas comunidades. Não vivem num país, não vivem num estado, não vivem dentro de uma cidade. Elas vivem na sua comunidade, que são seus grupos de afi nidades e ao mesmo tempo o seu bairro. Quando se fala de jornalismo comunitário é preparar as pesso-

08 Entrevista

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Gilberto Dimenstein fala sobre jornalismo,

educação, sociedade e acesso à cultura

as a saberem acompanhar o que acontece em seu entorno. Na sua vizinhança, no seu bairro, na sua rua. A democracia começa justa-mente no seu entorno. Na escola ou creche do bairro, na sua rua, na praça, no parque. É importante que as pessoas tenham uma visão micro também. É grande a impor-tância de ter uma visão micro.

F.U. – Você tem uma fala interes-sante de que “o jornalismo é uma forma de educar pela comunica-ção”...

G.D. – No meu caso em específi -co, eu tanto trabalhei cobrindo te-mas sociais nos meios que traba-lho como televisão, rádio, internet, jornal e produção de livros, como desenvolvo programas que usam a comunicação para o aprendiza-do. Um exemplo são livros para trabalhar a questão da cidadania e direitos humanos e experiências como o Catraca Livre, que ensina os jovens a usar melhor os apare-lhos culturais de São Paulo.

F.U. – Existem, além desses exem-plos que você citou, propostas que incentivem a comunicação como forma de educação?

G.D. – Tem a TV Cultura, que trabalha muito essa questão. Tem o canal Futura, muitos novos mu-seus tem trabalhado a comunicação como forma de educar o jovem. Existem jornais universitários, re-vistas voltadas para educação. No meu caso, eu trabalho a partir de duas linguagens. Uma é cobrindo assuntos ligados à educação e ques-tão social. A outra é usar elemen-tos da comunicação para ensinar, educar. Um caso típico é o Cidade Escola Aprendiz. Tem também os livros, ou seja, eu trabalho com es-ses dois ambientes.

jornalista

sociaisdas pautas

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F.U. – Me fala então sobre o Cidade Escola Aprendiz.

G.D. – É uma experiência que foi dissemina-da em várias partes do Brasil de bairros edu-cativos. Ou seja, transformar os bairros em espaços integrados às escolas. Temos juntado centros profi ssionalizantes e culturais, tea-tros, praças, clubes de forma que os cidadãos possam transitar em todos esses espaços e ao mesmo tempo mostrar que todas essas possi-bilidades podem ser integradas.

F.U. – O terceiro setor continua sendo o dife-rencial nas questões sociais aqui no Brasil?

G.D. – Com certeza. Tem muita gente com ex-perimentação, que consegue muita coisa com pouco dinheiro, o que é um bom exemplo.

F.U. – Voltando a falar de jornalismo comuni-tário, quem participa junto com você? O que é uma pauta de jornalismo comunitário?

G.D. – A pauta é, por exemplo, o que acon-teceu numa quarta-feira. Um jovem imigrante que veio pra cá, se tornou fotógrafo profi s-sional e começou a fotografar bicicleta. Ele começou a encher a Av. Paulista de fotos de bicicleta. Essa foi uma pauta. Outra pauta são escolas que se renovam com a participação dos pais. A cobertura de toda Virada Esportiva é pauta. O movimento gerado pela SOS Mata Atlântica, que no fi nal de semana ocupou o rio Tietê como se fosse uma praia, é outra pauta. Na verdade é cobrir algo próximo, que acon-tece na sua comunidade, é cobrir as pessoas reais, fi car de olho naquilo que faz parte do micro da sociedade, tendo uma visão macro, é claro.

F.U. – Me fala do Catraca Livre?G.D. – O Catraca Livre é jornalismo comuni-tário. A gente informa as pessoas para o que acontece na sua comunidade, se é de graça ou se tem ingresso popular. A UNIBAN, inclusi-ve, participa disso. O que nós estamos mos-trando através do Catraca Livre é que o acesso a cultura aqui em São Paulo tem mais a ver com informação do que com dinheiro. Basta entrar no site e ver o número de ofertas que têm. Música, dança, teatro, ofi cinas culturais. É realmente gigantesco o número de eventos. O que nós estamos querendo fazer é mostrar para as pessoas que elas não estão usando to-das essas possibilidades. Se a pessoa quiser fa-zer um teste, é só entrar ali. Que espetáculo que a pessoa pode ver de música erudita? E música brasileira? E teatro? Pode fazer os três gastando nada, ou quase nada. O que é mais interessante não é só fato de não pagar nada, mas de conferir ofertas de grandíssima quali-dade.

F.U. – E a cultura na periferia. Existe mesmo essa centralização da cultura em São Paulo, mas o panorama tem mudado? É importante que ocorra uma descentralização?

G.D. – É claro. É super importante a cultu-ra na periferia. É uma má percepção de que a cultura tem que ser centralizada. Como bons exemplos nós temos a rede de CEUs, novas escolas e centros culturais que vêm surgindo. Uma das enormes defi ciências que nós temos é a questão da cultura periférica, que não da-mos o valor necessário.

F.U. – O que você tem a comentar então so-bre o Vale-Cultura, que as empresas terão que oferecer para seus funcionários com saldo de R$ 50 por mês para serem gastos em eventos culturais como cinema, teatro, shows e expo-sições?

G.D. – Eu, particularmente, não gosto. Prefe-riria que existisse um grande programa de estí-mulo na educação cultural nas escolas para que as pessoas pudessem sair da escola e frequentar teatro e cinema. De dentro da escola viria essa orientação. Do jeito que está vai ser um dinhei-ro que não dá para saber como vai ser usado, ninguém vai fi car controlando, mas eu prefi ro que esse dinheiro fosse gasto para a formação de platéias, desde a época em que a criança está na escola. Seria melhor usado dessa forma.

F.U. – Qual a sua opinião sobre a não obrigato-riedade do diploma de jornalista?

G.D. – Eu sou a favor da faculdade, mas não sou a favor da obrigatoriedade do diploma. Eu acho que o diploma limita a entrada de pesso-as para trabalhar nos meios de comunicação. Se um médico quer se tornar jornalista, ele tem que fazer uma nova faculdade, que não precisa ser de quatro anos, em que ele aprende a técnica de comunicação. Não acho que seja uma profi s-são que demande diploma, mas também não é na faculdade que se ensina ética. Você aprende isso com a vida. A faculdade é muito importante para você aprimorar as técnicas. Daí até precisar de diploma, eu acho que não é tão necessário. Embora que tenha muito jornalista que não tem só diploma, seja ele qual for. E acho também muito difícil você ser um bom jornalista sem ne-nhum tipo de formação e ajuda antes de entrar na escola.

F.U. – Educação no Brasil é sempre um tema espinhoso. Sabemos que existem problemas que vão do ensino fundamental até o superior. Mas se fosse para você apontar os principais, quais seriam?

G.D. – O mais importante, que eu acho, é que as pessoas não aprendem a ler e nem a escrever.

F.U. – Você fala do analfabetismo funcional?G.D. – Sim, daí vai para todo o resto. A segun-da coisa mais importante, que é na fase do zero aos três anos, que é muito importante, é quando as crianças pobres não têm apoio. Esse é outro problema. Outra coisa que vejo é a ausência do professor. Tem aquele que sempre se atrasa, ou que não prepara aula. Esses são os problemas da educação, a meu ver. Primeiro, a pessoa não sabe ler e nem escrever. Outra coisa é trabalhar a educação desde cedo com a criança. A jorna-da escolar é muito curta. As bibliotecas não são muito usadas. Muitos laboratórios de informá-tica das redes públicas estão fechados. Não dá para apontar uma coisa só. Mas eu diria que es-ses pontos são os que mais me incomodam.

F.U. – Você é escritor, trabalha com o terceiro setor, é jornalista em impresso, rádio, inter-net... Como você arruma tempo para tantos projetos?

G.D. – É um prazer. Meu processo de investigação acaba sendo traduzido em várias linguagens. Eu trabalho em rádio, trabalho em projetos de televisão, vídeo... Mas muita gente trabalha comigo.

“Preferiria que existisse um grande programa de estímulo

na educação cultural nas escolas para que as pessoas pudessem sair da escola e

frequentar teatro e cinema. De dentro da escola viria essa

orientação”.

“Quando se fala de jornalismo comunitário é preparar as

pessoas a saberem acompanhar o que acontece em seu

entorno. Na sua vizinhança, no seu bairro, na sua rua. A

democracia começa justamente no seu entorno”.

“O que nós estamos mostrando através do Catraca Livre é que o acesso a cultura aqui em São Paulo tem mais

a ver com informação do que com dinheiro. Basta entrar no site e ver o número de ofertas

que têm”.

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10 Reportagem da Semana

O Parque do MedoA região do Parque Dom Pedro II, no centro da cidade, guarda riqueza arquitetônica, restauração,

desigualdade, lixo e a forte presença opressiva da Guarda Civil Metropolitana

Por Manuel Marques

Alguns edifícios históricos do Centro estão passando por restauração. Quem é frequentador especifi camente do Parque Dom Pedro II notará que muita coisa foi feita na região. Uma parte do local foi mesmo recuperada. Entre as benfeitorias pode-se destacar facilmente a recupera-ção de alguns prédios importantes, além da construção da rampa de acesso ligan-do o Terminal de Ônibus, o Expresso Tiradentes, o camelódromo e fi nalmente a Rua 15 de Novembro e Praça da Sé. De fato há muita coisa bonita. Nossa reportagem percorreu a região por dois dias para fazer uma radiografi a urbana e humana deste que é um dos pontos mais frequentados da cidade de São Paulo.

E um dos pontos que mais chama a atenção é o prédio da antiga prefeitu-ra, que foi totalmente restaurado. Nós o visitamos e se o leitor fi zer o mes-mo, por certo vai se encantar. Cada detalhe arquitetônico do belo edifício é inspirador, cada tijolo, torre por tor-re, foi totalmente restaurado. Do lado externo, quando o olhamos, temos a impressão que estamos diante de um luxuoso castelo medieval. Esse prédio, leitor, tem uma estrutura metálica im-portada no seu prédio principal, que é bem visível no sótão. Utiliza tijolos aparentes como principal acabamento e inúmeros elementos decorativos, uns ligados à produção paulista no início

do século passado, como touros, cachorros e muitos outros.

Tem um excepcional po-rão, que encanta os

que o visitam pela delicadeza do a c a b a m e n t o e os detalhes

em mármo-re. A área

um determinado preço chega a custar quatro vezes mais nas dependências do Mercado Municipal. É claro que o pau-listano menos abastado vai atravessar o farol, ir até a serialista e adquirir a merca-doria que o seu dinheiro pode pagar.

Entre o Catavento e o Mercadão, à di-reita do Rio Tamanduateí, está o edifício São Vito, famoso pelo apelido de balança, mas não cai. Ele já não abriga mais mora-dores, e é um retrato fi el da decadência de parte da região central da cidade. Quase todas as janelas do edifício estão destru-ídas e alguns dos antigos apartamentos, queimados. Como se não bastasse, quem se aproximar vai ver uma imensa quanti-dade de carvão, pichação, fezes e muita sujeira ao redor do velho prédio.

total, incluindo varandas cobertas, é de cerca de 8 mil metros quadrados.

Nos arredores do prédio, cercado por uma grade pintada de verde, pode-se ver gramas muito bem aparadas, árvores centenárias com densas folha-gens, e nem um único papel de bala jogado no chão. Para além dos por-tões, há uma pequena mata que cerca a região do Parque Dom Pedro II. A própria história de São Paulo pode ser lida em diversas plaquetas e conferida através de cada detalhe talhado na pe-dra ou nas inúmeras inscrições do anti-go Palácio das Indústrias.

Próximo dali há um outro edifício restaurado: O Mercado Municipal. Esse prédio sofreu duas restaurações nos úl-timos doze anos. Na última delas, quan-do não tinha praticamente nada para ser restaurado, foram gastos R$ 20 milhões. O Mercadão não foi tão bem restaurado quanto a antiga sede da Prefeitura, mas pelo menos do lado externo continua muito digno de ser visto. No entanto, para que o leitor tenha uma idéia da precariedade dessa restaura-ção, o esgoto produzi-do por ele é lançado diretamente no Rio

Tamanduateí, que fi ca ao lado do

Mercadão.

Na última restauração a prefeitura previa a construção de uma passarela de 160 metros ligando o pátio do Palácio das Indústrias (atual Catavento – mu-seu de Ciências) ao Mercadão, para um melhor acesso, e a consequente valoriza-ção da região do Parque Dom Pedro II. Mesmo com tantos recursos gastos, essa tal passarela nunca saiu do papel. Quem estiver no Catavento e quiser chegar ali, vai ter que atravessar a movimentada Avenida do Estado e ainda por cima desfrutar do fétido odor emitido pelo Tamanduateí até o Mercadão.

Mas um dado mais triste é que hoje o Merca- dão parece ter se tornado um lu- gar excludente. Ali en-c o n - tra-se praticamente de tudo, desde frutas exóticas a La- sanhas de Bacalhau.

Mas a exclusão está nos preços. Um

produto comer-cializado na re-gião serialista (que fi ca na ou-tra margem do

Rio Taman-duateí)

por

Quando houve a desapropriação do São Vito, a promessa dos órgãos responsáveis era a de que ele seria de-molido e a região onde o abriga seria transformada num imenso parque, com áreas pra estacionamento, ram-pa de acesso ao Mercado Municipal e outras benfeitorias. No entanto, se o leitor visitar o local verá que isso foi

apenas teoria, pois está aban-donado e sem qualquer previsão para novos trabalhos. Quanto à Prefeitura de São Pau-lo, não se manifesta so-

bre o tema.

Guardas civis invadem a calçada com seus veículos: Intimidação de

pedestres e caça aos camelôs

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As autoridades municipais encaram o tema como uma espécie de tabu. Mo-tivo? Para muitos paulistanos que traba-lham na revitalização do Centro, as autoridades municipais apenas fogem de um tema que se tornou polêmi-co nos últimos anos, como o impacto da implosão de um prédio como o São Vito, a viabilização de mais uma praça, gastos exagerados e mais uma infi nidade de questionamentos. “Infelizmente não existe um desenho urbanístico desta região. Todo ano de eleição a gente faz uma carta aos candidatos apresentando propostas sobre o centro. E neste ano incluímos uma proposta para que o par-que seja totalmente recuperado do pon-to de vista urbanístico”, explica a arqui-teta Tatiane Schilaro, do Departamento Técnico da Associação Viva o Centro.

E a região tem mesmo que ser re-cuperada. Enquanto caminhávamos nos arredores do Parque Dom Pedro II nos deparamos com uma imensa quantidade lixo, coco espalhado pelas ruas e calça-das e até garrafas plásticas cobrindo as chamadas bocas de lobo. Para chegar às obras restauradas, o cidadão sofre e ain-da precisa pisar em muito lixo.

Mas quando se fala em restauração estão inclusas pessoas? “Se não levar em conta o aspecto social ela não é comple-ta. Você não pode pensar num projeto estratosférico sem levar em conta o que está em volta”, responde a Schilaro. Se for assim, pode-se dizer que o Parque Dom Pedro II e região foram porca-mente restaurados. Quando nossa re-portagem visitou o local tínhamos como objetivo central verifi car como a região foi recuperada, como estava o serviço de limpeza e como ocorreu a restaura-ção dos prédios tão importantes para a arquitetura da cidade. Mas nos depara-mos com situações que arrepiam.

Verifi camos que falar de restaura-ção de construções históricas é impor-tante, mas as autoridades parecem ter se esquecido da restauração humana. Nos arredores do Parque Dom Pe-dro II ainda há inúmeras pessoas que se encontram abandonadas à própria sorte. Moradores de rua, camelôs e até comerciantes locais estão muito assus-

tados. Ali na região, onde fi cam inúme-ros camelôs legalizados, que atuam em pequenas construções realizadas pelo próprio poder público municipal, tive-mos difi culdades pra colher entrevistas. Quase todos se recusavam a dar algum depoimento. A razão? Medo da ação dos guardas civis metropolitanos e até dos fi scais da prefeitura.

“Meu fi lho, nenhum de nós aqui pode falar com você, pois somos perseguidos. Se um de nós aparecer no seu jornal, no dia seguinte a Prefeitura manda alguém aqui, desce o cacete em todo mundo e acaba com quem disse alguma coisa de ruim. Trabalho aqui próximo ao Par-que Dom Pedro há mais de 20 anos e nunca vi uma situação dessas. A Guar-da vem aqui e encontra qualquer mo-tivo pra apreender nossa mercadoria. E se a gente recorre, ainda tem que responder processo e é mais perse-guido”, desabafa uma comerciante que pede pra não ser identifi cada. Ela acrescenta: “Aqui tem dezenas de comerciantes, mas nenhum vai falar com você por medo. Já levaram minha mercadoria, mas consegui recuperar, mas a maio-ria dos colegas já perderam tudo e quando foram buscar não acharam nada. E se reclamam ainda são marcados”,

fi naliza.Enquanto relatava esses eventos,

a comerciante nos mostrou inúmeros lugares onde existiam barracas como a sua e que foram desativadas. O agravan-te é que esses pisos não foram retirados e ela comentou que inúmeras pessoas, incluindo idosos e grávidas, tropeçam e se machucam ali diariamente. Curio-samente uma pessoa tomou um grande tropeção enquanto conversávamos. Mas o pior estava vir.

Nossa reportagem fl agrou momen-tos que justifi cam o medo dessas pesso-as. Da rampa de acesso para o terminal fl agramos carros da Guarda Civil Me-tropolitana invadindo calçadas e intimi-dando quem passava pelo local. Além dos camelôs que fugiam à presença das autoridades que são pagas para zelarem pelo patrimônio da cidade, quem parecia mesmo assustados eram os transeun-tes. Os carros eram acelerados e todos eram obrigados a correr para os lados, com o sério risco de serem atropelados. Um cinegrafi sta amador tentou registrar a ação dos tais guar-das e foi intimida-do pelo fardado, que colocou o dedo no ros-to do rapaz, ameaçando quebrar-lhe o nariz e a câ-mera. En-quanto eu flagrava e s t a tris-t e

cena, a fotógrafa da Folha Universitária viu outra ainda mais deprimente. Uma guarda se aproximou de uma mulher de meia idade e lhe atirou espraie (provavel-mente de pimenta) no rosto. Aos pran-tos a mulher gritava de dor.

Leitor, esta narrativa não parece re-tirada de um fi lme de ação, de quinta categoria? Mas é real e fl agramos isso quando colhíamos informação para a reportagem sobre o reavivamento do centro. Mas o pior momento foi quando nos encontrávamos em outra parte da cidade, às 15:07 da última quarta-feira, e avistamos um bando de guardas civis. Esse grupo ameaçava um rapaz que não dizia nada, apenas ouvia as agressões e as palavras de baixo nível que lhe eram dirigidas. De repente se aproximou um outro guarda, um pouco gordo e forte. Esse sujeito pôs um objeto na mão di-reita e desferiu um golpe no rosto do moço. Foi um tapa descomunal. O rapaz não esboçou reação, a voz não sai. Ape-nas chorou enquanto o sangue lhe jorra-va pelo rosto. Nesse momento um outro moço na calçada se aproximou dos guar-das e perguntou porque tanta agressão, já que o rapaz não havia feito nada. A

resposta veio com um tapa no ros-to, só que desta vez o golpe foi

desferido por outro guarda menos encorpado.

Quando a fotógrafa da Folha Universitária tentou registrar a cena de abuso, os tais guar-das foram para os seus carros e deixaram o local. O rapaz foi so-corrido pelos funcio-nários de um hotel que presenciaram tudo e aconselhado a não fazer nada, pois “duas pessoas foram assassina-das pela guarda civil nos últimos dois meses e não aconteceu nada”, lembrou a mulher que o socorria e o le-vava para lavar o rosto. Bem, caro leitor, tire suas conclusões. Esta é a ra-d iog ra f i a geográfica e humana do centro da capital paulista.

Visão panorâmica do camelódromo

do Parque Dom Pedro II, ao

lado pedra de tropeço no mesmo

camelódromo e abaixo esgoto do

Mercadão jogado no Tamanduateí

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Por Isabelle de Siqueira

A UNIBAN, sempre focada no aprimoramen-to intelectual do seu corpo discente, desenvolveu em parceria com a Comissão de Defesa do Consu-midor da Seccional Paulista da Ordem dos Advo-gados do Brasil, um ciclo de palestras voltado ao estudo da Lei 8.078/90, conhecida como Código de Defesa do Consumidor.

Destinado, especialmente aos alunos do quinto ano de Direito, o ciclo contará com onze encon-tros, marcados para serem realizados entre os pró-ximos dias 15 e 28, nas salas de aula. A previsão é que a partir de 2010 as palestras também sejam oferecidas aos alunos do primeiro ao quarto ano.

Entre os palestrantes convidados estão Fábio Lopes Soares, Jaciel da Silva Melo, Anis Kfouri e Vitor Moraes – todos especialistas em Defe-sa do Consumidor, Relações de Consumo, bem como membros da OAB/SP. Eles abordarão os Conceitos de Consumidor e Fornecedor, Nature-za Jurídica das Normas do Código de Defesa do Consumidor, Direitos Básicos do Consumidor, Responsabilidades nos Serviços Públicos, Objeto das Relações de Consumo, entre outros assuntos.

Para a Coordenadora do Instituto de Ciências Jurídicas e Sociais da UNIBAN, Laurady Figueire-do, o Código de Defesa do Consumidor é uma das legislações mais modernas e avançadas do mundo, motivo pelo qual os alunos merecem a oportuni-dade de receber informações abalizadas e atuali-zadas. “Conhecimento nunca é demais, principal-mente numa sociedade como a nossa. Certamente os alunos estarão mais preparados para enfrentar futuras etapas profi ssionais, a exemplo do exame para o ingresso nos quadros da OAB. Estaremos preparando-os para a inserção no mercado de tra-balho, proporcionando, certamente, um futuro promissor”, afi rma.

Ela ainda ressalta a importância da universidade promover o contato e o conhecimento entre alunos

12 UNIBAN Brasil

UNIBAN e OAB promovem ciclo de palestras

Presença de especialistas confirmada. Agora é só aguardar

para participar dos debates sobre o Código de Defesa do

Consumidor

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e especialistas da OAB. “A UNIBAN está se posi-cionando de maneira inovadora e vanguardista. Esse será um momento em que os alunos conhecerão profi ssionais que, além de serem membros da Or-dem, falam em nome da OAB. É o conhecimento técnico aliado à experiência prática dos melhores advogados”, destaca.

De acordo com o Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/SP e presença confi rmada nas palestras, José Eduardo Tavolieri de Oliveira, a idéia é levar aos alunos um tema de interesse social em âmbito nacional, como é o caso específi co da lei consumerista brasileira. “Analisare-mos casos concretos com base na legislação vigente, como também na jurisprudência nacional dominan-te, permitindo uma compreensão melhor sobre esse não tão novo ramo do Direito”, conta.

A parceria entre a OAB/SP e UNIBAN, segun-do ele, signifi ca muito, pois um dos objetivos da Or-dem é se aproximar cada vez mais dos estudantes de Direito, fazendo com que conheçam os trabalhos realizados, permitindo a colaboração na realização de eventos, inserindo-os nas comissões específi cas de trabalho e preparando-os para o futuro da Ad-vocacia. “Estou convencido que esta parceria pro-porcionará aos acadêmicos uma oportunidade única de aprendizagem, uma vez que contaremos com a participação dos melhores profi ssionais que inte-gram a Comissão Permanente de Defesa do Con-sumidor da OAB/SP, todos especializados em suas respectivas áreas de atuação. É claro que isso não seria possível sem a colaboração e a disposição dire-ta da UNIBAN, que demonstra estar cada dia mais no caminho certo, no caminho do crescimento, no caminho do sucesso”, conclui.

Saiba mais:

Confi ra a programação completa do ciclo de palestras sobre o Código de Defesa do Consumidor no Diário Ofi cial desta edição ou no site: www.uniban.br/folha/calendario_eventos.asp

“Esse será um momento em que os alunos conhecerão profissionais que, além de serem membros da Ordem, falam em nome da OAB”, diz Laurady.

“É claro que isso não seria possível sem a colaboração e a disposição

direta da UNIBAN, que demonstra estar cada dia mais no caminho

certo, no caminho do crescimento, no caminho do sucesso”, comenta

Tavolieri.

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Peregrino das 7 Missões

Foto: Arquivo Pessoal

Por Luciana Almeida

Na correria do dia a dia, muitos alu-nos sentem difi culdades em prestar aten-ção nas aulas e copiar ao mesmo tempo, o conteúdo dado pelo professor. Observan-do isso, João Fernando Brikmann, docen-te de Fisiologia e do curso de Educação Física da UNIBAN criou um site onde posta o material educativo que irá traba-lhar em sala de aula e, depois, alimenta o conteúdo com explicações detalhadas do que ensinou aos alunos.

Com essa novidade os alunos podem fazer o download do material, imprimir em casa, no trabalho ou mesmo dar uma olhada pela internet na própria faculdade. Essa idéia, segundo o professor fez ganhar em qualidade, pois os alunos passaram a prestar mais atenção e com isso menos tempo perdido durante a aula. “Antes de ter o site, eles vinham com pen drive, só que era difícil porque eu não tinha como colocar em todos os pen drives, e até um passar para o outro demorava, tinha aluno que não conseguia”, comenta o profes-sor.

O site é direcionado aos alunos do cur-so de Educação Física de João Brikmann, mas alunos de outros professores, que ministram as mesmas disciplinas que ele, também utilizam o conteúdo disponível

Educação interatividade para download, dicas de cursos, simula-dos, exercícios, entre outros. O material encontrado no site também é usado para as Atividades Complementares, exigidas pela Universidade. Com interatividade o site dispõe de um mural para contato, tan-to com o professor, como outros colegas ou mesmo um formulário que é enviado diretamente ao docente. “É bom porque existe aluno que tem vergonha de falar em sala, e em casa pelo computador fi ca mais descontraído, ou então, ele lembra a dúvida que tinha e se comunica comigo às vezes por e-mail ou pelo próprio site”, acrescenta João.

A idéia tem sido bem aceita entre os alunos, para Leandro Benigno, aluno do 3º ano de Educação Física do campus Rud-ge, “o site me ajudou muito no efeito visu-al. Tem ilustrações bem microscópicas da mitocôndria, por exemplo. No livro você tem uma noção vaga e no site o efeito é real de como acontece o evento dentro de uma célula. Clareava mais na hora de fazer as provas”, comenta o aluno.

Para o próximo ano, Brikmann está organizando um livro: Biodinâmica da Atividade Física, com os 15 dos principais professores de Educação Física do Brasil.

Quem quiser conhecer mais sobre o trabalho do professor, acesse o site: www.brinkmann.com.br

Professor da UNIBAN cria site para facilitar aos alunos o acesso dos conteúdos discutidos em sala de aula

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Page 15: UNIBAN: Folha Universitária

mail: [email protected] Vende-se Titan, vermelha, 2005. Valor: R$ 3.800,00 + R$ 600,00 doc. Anderson. Tel.: 7330-7051. E-mail: [email protected]

Vende-se CG-150, 06/07, prata ou tro-ca-se por maior cilindrada. Valor: R$ 5.500,00. Hugo. Tels.: 8030-8438/7626-3125. Email: [email protected]

Vende-se Honda-Strada, 200cc, 2000. Va-lor: R$ 3 mil. Cleber. Tel.: 6492-2848. E-mail: [email protected]

Vende-se Burgman 125, 07/08, preta, 8 mil km. Valor: R$ 4.200,00. Hugo. Tel.: 9553-6315. E-mail: [email protected]

Vende-se XT 225, 97, mod.98, doc e multa para pagar. Valor: R$ 3.000,00. José Sebastião. Tel.: 5621-8674. E-mail: [email protected]

Vende-se tela de LCD Sansung, 17”. Va-lor: R$ 250,00. Tainan. Tel.: 8884-7745. E-mail: tata-fi [email protected]

Vende-se Roteador D-Link, DI-524, ban-da de 54Mbps. Valor:R$ 150,00. Lidyane. Tel.: 9956-7404. E-mail: [email protected]

Vende-se uma placa mãe MSI K8N DIA-MOND. Valor: R$ 180,00. Elson. Tel.: 8070-7282. E-mail: [email protected]

Vende-se computador hd 40, memória ram 512 mb, placa gigabyte, gravador de cd. Somente a CPU. Valor: R$ 300,00. Renato. Tel.: 9821-9764. E-mail: renatofi [email protected]

Vende-se computador novo, 1 giga de memória, 80 giga de HD, gravador de DVD, processador d1.6 + 1.6 mhz, mo-nitor LCD 15”. Valor: R$ 1.200,00. Erick. Tel.: 4342-5899. Email: [email protected]

Vende-se tela de LCD Sansung, 17 polegadas. Valor: R$ 250,00. Tainan. Tel.: 8884-7745. E-mail: tata-fi [email protected]

Vende-se Roteador D-Link, DI-524, ban-da de 54Mbps. Valor:R$ 150,00. Lidyane. Tel.: 9956-7404. E-mail: [email protected]

Vende-se aparelho da sony ericsson, mo-delo F305, preto, com carregador, cartão de memória e cordão para pulso. Valor: R$ 400,00. Jaqueline. Tels.: 8051-3108/7321-7371

Vende-se Fusca 1300, 1977, documentos ok. Valor: R$4.200,00. Amaro. Tel.: 9607-6451. E-mail: [email protected]

Vende-se academia em São Bernardo do Campo. Valor: R$ 60mil. Marcio. Tel.: 8514-0243/3423-2243. E-mail: [email protected]

Vende-se Escort 99 GL 1.8 GAS/GNV 4P, verde, original, ótimo estado, c/manual, R$ 12 mil. José. Tel.: 9546-5287. E-mail: [email protected]

Vende-se Pick-Up Corsa, 96/96, branca, 1.6, alarme, trava elétrica, documentos ok. Valor: R$ 12 mil. Priscila. Tel.: 9717-2963. E-mail: [email protected]

Vende-se Uno, 1995, trava e vidro elétrico, desembaçador traseiro, com cd. Valor: R$ 8.500,00. Rodrigo. Tels.: 8815-2957/4121-6469. E-mail: [email protected]

Vende-se Celta 2005, 04 portas, prata, gasolina, com ar condicionado, vidro elétrico, travas, alarme, 43 x 570,10 ou preço a vista R$ 19.000,00. Patrícia. Tels.: 7690-9903/6642-3088. E-mail: [email protected]

Vende-se corsa wind 94, com rodas, tra-va mult-lock, cd player e insul-fi lm. Valor R$10.000,00. Luis Fernando. Tel: 8050-9562. E-mail:[email protected]

Vende-se Chevette 89 SL, Gasolina, trava mult-lock, alarme, documentação ok. Va-lor: R$ 5.500,00. Iara ou Alan. Tel.: 2228-4206. E-mail: [email protected]

Vende-se Fiesta 1.0, 98/98, 2P, motor Endura. Valor:R$ 10.500,00. Bruno/Carol. Tels.: 9752-6070/9689-9833. E-mail: [email protected]

Procuro carona solidária do Campus ABC/São Bernardo para a Zona Leste – noturno. Divido as despesas. Mariana. Tels.: 6631-8346/2101-3713/2735-3626. E-mail: [email protected]

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Ofereço carona solidária para região da Vila Formosa / Vila Guarani. Período Noturno/Campus MC. Thiago. Tel.: 8225-9707. E-mail: [email protected]

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Vende-se Bicicleta ergométrica, Esteira mecânica e Pedalinho. Valor: R$ 500,00. Douglas. Tels.: 2971-3186/9630-5047

Vende-se um remo. Valor: R$ 400,00. José Carlos. Tel.: 2922-0014. E-mail: [email protected].

Vende-se uma esteira. Valor: R$ 350,00. José Carlos. Tel.: 2922-0014. E-mail: [email protected]

Vende-se apartamento em Mongaguá, dormitório, sala americana, sacada, cozi-nha, lavanderia, móveis embutidos, 1 vaga na garagem. Valor: R$70.000,00. Douglas. Tels.: 29713186/96305047.

Vende-se Suzuki EN125 YES, 07/08, pra-ta, 8000 Km, 2 capacetes, bauleto, alarme. Valor: R$ 4.200,00. Alex. Tel:. 9279-0069. E-mail: [email protected]

Vende-se Tornado, 2008. Valor: R$ 8.900,00. Rodrigo. Tel.: 4121-6469. E-

15Classificados

Vende-se Peugeot, 1995, 205 XSI, com rodas, TE, VE, LT, des. tras., preto, docs ok. Valor: R$ 8 mil. Wagner. Tels.: 4518-3501/6375-9989. E-mail: [email protected]

Vende-se Renault 19RT Sedan, ano 98/98, doc. em dia. Valor: R$ 6.500,00. Daniel. Tel.: 3685-4850. E-mail: [email protected]

Vende-se Parati 1.6 GIII, ano 00, cinza, 4 p, gasolina, D.H, alarme, trava elétrica, rodas de liga leve e insulfi lm. Valor: R$ 17 mil. Camila. Tels.: 8612-027/3024-9517. E-mail: [email protected]

Vende-se Corsa Wind 1997, cinza, 2p, Insulfi lm, alarme, rodas 13”. Valor: R$ 10.500,00. Felipe. Tel.: 7371-2503. E-mail: [email protected]

Vende-se Escort 1997, 4 portas, vinho, gasolina e gás natural, ar condicionado. Valor: R$ 7 mil + 2.500,00 (dívida). Fran-cisco ou Zelândia. Tel.: 3461-8015. E-mail: [email protected]

Vende-se Fusca 74, vermelho, 3 auto fa-lantes. Valor: R$ 4mil. Danilo. Tel.: 7520-5323. E-mail: [email protected]

Vende-se Palio EX FIRE 2002/2002, 4p. Valor: R$15.500,00 + 08 parcelas de R$250,00 ou R$17.500,00. Marcio. Tel.: 6739-0335

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plorar a violência explícita, com direito a corpos explodindo e muito sangue jorrando por todos os lados.

Até aí tudo bem. Mas o momento em que o “herói” do fi lme, que até pouco tempo tinha um jeito de “nerd”, passa a esboçar reações inusitadas, após uma metamorfose, é um verdadeiro exagero. Algumas partes do seu corpo se transformam, a começar por um dos braços, que vira uma “coisa” melada, ensanguentada e com quatro dedos de-formados. Mais parece um dos personagens das “Noites de Terror do Playcenter”. É uma pena, o maior desafi o é fazer com que o expectador acre-dite que o mocinho do fi lme poderá se trans-formar num alienígena malvado e revoltado.

Há também um gancho escancarado para uma sequência, que parece ser ine-vitável devido ao sucesso de bilheteria já obtido. Está aí o risco: continu-ações que privilegiem a ação e esqueçam do que há de me-lhor no fi lme, a crítica à política.

17Cultura

Por Isabelle de Siqueira

Distrito 9 é uma revelação. Um fi lme de fi cção científi ca de baixo orçamento - em torno de 30 mi-lhões de dólares – para os padrões hollywoodianos. Mais do que isso, a obra do jovem diretor sul-afri-cano Neill Blomkamp e do produtor Peter Jackson (O Senhor dos Anéis) ganhou atenção e elogios da crítica pelo conteúdo político, especialmente por ter sido fi lmado em território incomum, a África do Sul.

Neill Blomkamp cresceu na África do Sul em meio a era do Apartheid, regime político que impôs o poder aos brancos e obrigou os negros a vive-rem separados. Qualquer semelhança não é mera coincidência. A história começa há vinte anos, quando uma nave extraterrestre apareceu na Terra, mais precisamente sob a cidade de Johanesburgo. Os humanos esperavam um ataque hostil. Ao in-vés disso, encontraram um grupo de não humanos rejeitados, possivelmente os últimos sobreviventes de sua espécie.

O curioso é que o título do fi lme foi inspirado justamente no “Distrito 6”, uma área residencial na Cidade do Cabo que fi cou conhecida por causa dos 60 mil de seus moradores que foram expulsos na década de 1970, durante o regime opressor. E o tratamen-to dado aos aliens nada mais é do que

Distrito 9, do diretor Neill Blomkamp e do produtor Peter Jackson, narra as desventuras

de 2 milhões de alienígenas que aportam nos céus de Johanesburgo

uma adaptação do que aconteceu naquele período. A divisão extrema entre brancos e negros é apli-

cada, com os extraterrestres sendo discriminados e excluídos num gueto. Eles vivem com pouquíssi-mas condições de saúde, higiene e alimentação. O foco apenas é transportado para a relação entre hu-manos e aliens, o que não elimina a questão. O fato dos envolvidos não pertencerem, originalmente à Terra, é motivo sufi ciente para sua exploração? O tema gera polêmica no próprio fi lme. E faz com que o expectador pense no que aconteceria se uma situação do tipo fosse real.

Além da mensagem passada, Distrito 9 chama a atenção pelo seu formato. O início é todo como um falso documentário, apresentando o histórico da situação e o contexto envolvidos. Entrevistas, cenas de bastidores, o famoso “edita isso” para gafes, exibições ao vivo… tudo está lá. O que dá um tom jornalístico muito interessante, retomado já em seus minutos fi nais, que passa também vera-cidade ao que está sendo exibido.

Além disso, o fi lme conta com boas cenas de ação. Claro que, como todo longa metragem de fi cção científi ca, Distrito 9 tem seus excessos. As cenas são intensas e não há nenhum pudor em ex-

Apartheid alienígena

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CRUZADASTV UNIBAN

19Entretenimento

Destaques da Semana de 12 a 18/10

São Paulo - canal 11 (NET); São Paulo - canal 71 (TVA); Osasco - canal 20 (NET Osasco); ABC - canal 18 (Net ABC).

REVISTA UNIBANJornada de Turismo / Professor internacional ministra curso na Uni-ban / Jornada de Comunicação Institucional / Quadro “Economia e Finanças Pessoais com o Professor Alex Agostini / “Saúde Bucal” com Professor Borelli. CNU/SP: 2ª – 12h / 3ª – 6h / 4ª – 19h / 5ª – 4h e 16h / 6ª – 12h / Sáb. 9h.

P2A cantora Simone Pelissari, representa uma nova voz no circuito musical alternativo. Numa época onde há uma explosão de novas e belas vozes da nossa rica MPB, ela vem ganhando seu espaço. CNU/SP: 2ª – 19h / 4ª – 21h / 5ª – 2h30 e às 10h / 6ª – 4h / Sáb. 6h30 / Dom. 12h.

REFERÊNCIAS

Ela foi eleita uma das mulheres mais infl uentes do Brasil, Christina Carvalho Pinto conta sua trajetória, fala de seu papel na publicida-de brasileira e de como criou o Grupo Full Jazz de Comunicação. CNU/SP: 5ª – 22h / Sáb. – 21h / Dom. – 16h.

UNIBAN DISCUTEA Profª. Laurady Figueiredo (Presidente do Instituto Jurídico e de Ciências Sociais da Uniban) explica o que é o Exame da Ordem, como surgiu, quais seus objetivos e como os alunos devem se pre-parar para obter sucesso. CNU/SP: 2ª – 21h / 5ª – 1h e 19h / Sáb. – 12h

Concorra a 3 pares de ingressos para o fi lme Terror na Antártida. Acesse o hotsite da Folha Universitá-ria (www.uniban.br/folha) e clique no link “Promo-ção”. Depois preencha os dados corretamente jun-to com o título do fi lme. Os nomes dos ganhadores saem na próxima edição.

Resultado da Promoção A pergunta da semana passada foi a seguinte: Os ataques do PCC em São Paulo começaram em qual destas datas? Acertou quem assinalou alternativa b) 12 de maio de 2006. Confi ra os nomes dos ganhadores de pares de ingressos para o fi lme Salve Geral:

Thais Batista, do curso de Ciências Contábeis do campus ABCGleice Medezani da Silva, do curso de Psicologia do campus Osasco (OS)Francisco Gonçalves da Silva, fi scal de disciplina do campus Rudge (RG)

PROMOÇÃO

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SoluçãoBANCO

3/kid. 4/noir. 5/enero — sioux — stern. 10/tricúspide.

Trajemasculino

muitousado por

jovens"Vênus de

Milo" e"Davi"

Povoameríndionômadedos EUA

Válvula (?): entrea aurícula e o ven-trículodireitos Descerra

Sufixo de"joguete"

Comer arefeiçãodo inícioda tarde

Peça dereserva

que subs-titui outra

Come-diante

brasileira

Gênerode filmepolicial

Murilo Benício, ator

Órgão de informaçãoextinto por Collor

HerdeiroCidadenatal de

Luiz Gon-zaga (PE)

Número(abrev.)Hiato de

"real"

(?) Lun,inventordo papel

Plano in-clinado deexibiçõesde skate

Rosa-Cruze Santo-Daime

Senhores(abrev.)

Emissorados EUA

1.002, emromanos

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Janeiro,em

espanhol

"(?)Ching",oráculochinês

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