tratamento das urgências endodônticas

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Esta a apresentação fala sobre os agentes etilógicos e tratamentos das alterações inflamatórias da polpa dental e dos tecidos perirradiculares.

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Page 1: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 2: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 3: Tratamento das Urgências Endodônticas

PULPITES REVERSÍVEL

PULPITES IRREVERSÍVEIS

PERIODONTITE APICAL AGUDA

ABSCESSO APICAL AGUDO e FÊNIX

Page 4: Tratamento das Urgências Endodônticas

Provocada

Curta duração

Assintomático à percussão

PULPITE REVERSÍVEL

DORDOR

Localizada

Page 5: Tratamento das Urgências Endodônticas

Agressões físicas

Agressões químicas

Agressões microbianas

Agressões físicas

Agressões químicas

Agressões microbianas

Page 6: Tratamento das Urgências Endodônticas

PROCEDIMENTOS OPERATÓRIOS

TRAUMAS

MOVIMENTOS ORTODÔNTICOS

PROCEDIMENTOS PERIODONTAIS

OUTROS

PROCEDIMENTOS OPERATÓRIOS

TRAUMAS

MOVIMENTOS ORTODÔNTICOS

PROCEDIMENTOS PERIODONTAIS

OUTROS

Page 7: Tratamento das Urgências Endodônticas

A condutibilidade térmica da dentina é relativamente baixa

Em cavidades profundas pode ocorrer dano pulpar pelo calor que vai depender:

a)Velocidade de rotação e refrigeração

b)Tamanho e forma do instrumento cortante

c)Tempo de contato do instrumento com a dentina

d)Quantidade de pressão exercida sobre a peça de mão

A condutibilidade térmica da dentina é relativamente baixa

Em cavidades profundas pode ocorrer dano pulpar pelo calor que vai depender:

a)Velocidade de rotação e refrigeração

b)Tamanho e forma do instrumento cortante

c)Tempo de contato do instrumento com a dentina

d)Quantidade de pressão exercida sobre a peça de mão

Page 8: Tratamento das Urgências Endodônticas

A produção de calor no interior da polpa é a injúria mais grave que os procedimentos restauradores ocasionam à polpa.

Se o dano é extenso e a zona rica em células é destruída , pode não haver formação de dentina de reparação

A produção de calor no interior da polpa é a injúria mais grave que os procedimentos restauradores ocasionam à polpa.

Se o dano é extenso e a zona rica em células é destruída , pode não haver formação de dentina de reparação

Page 9: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 10: Tratamento das Urgências Endodônticas

Response of human pulps following acid conditioning and application of a bonding agent in deep cavities Dent Mater. 2002 Nov;18(7):543-51 de Souza Costa CA, do Nascimento AB, Teixeira HM.

Reposta da polpa de humanos após condicionamento ácido e aplicação de adesivo em cavidades profundas

Objetivo: Avaliar as reações pulpares in vivo após aplicação de adesivo sobre a dentina com e sem ataque ácido

Metodologia: 18 cavidades classe V profundas foram divididas em 3 grupos: G1 (ataque ác. Total +2 camadas de single bond (SB) + resina Z100 ; G2( ataque ác. Esmalte + 2 camadas SB + Z100 ; G3(Dycal + ataque ác. do esmalte e paredes cavitárias laterais + 2 camadas de SB + Z100 . Grupo Controle: 2 dentes hígidos. Após 30 dias os dentes foram extraídos e processados com HE, Masson's trichrome e Brown and Brenn .

Page 11: Tratamento das Urgências Endodônticas

Resultados: uma resposta inflamatória moderada, desorganização

do tecido pulpar, assim como formação de uma fina camada de

dentina reacionária foram observadas no G1 nos dentes onde a

espessura dentinária remanescente (EDR) era menor do que 300µ.

Estes achados histológicos parecem estar relacionados à formação

de tags de resina e à difusão do agente adesivo pelos túbulos

dentinários. No G2 foi observada uma suave resposta inflamatória

em apenas 1 dente onde a EDR era de 162 µ. No G3 todos os dentes

apresentaram características histológicas normais , semelhantes às

dos dentes controle. A presença de bactérias não foi correlacionada

à intensidade da resposta pulpar .Os pacientes não relataram

sintomas durante o experimento. A avaliação radiográfica não

apresentou evidências de alterações periapicais.

Page 12: Tratamento das Urgências Endodônticas

CONCLUSÃO: O ataque ácido em dentinas profundas , com EDR menor do que 300 µ forrada com SB causa uma resposta pulpar mais intensa do que nas dentinas profundas

não atacadas. Baseados nos resultados deste estudo nós recomendamos a proteção da dentina com um forrador biocompatível antes do ataque ácido de dentinas profundas.

Response of human pulps following acid conditioning and

application of a bonding agent in deep cavities

Dent Mater. 2002 Nov;18(7):543-51

de Souza Costa CA, do Nascimento AB, Teixeira HM.

Page 13: Tratamento das Urgências Endodônticas

Short-term evaluation of the pulpo-dentin complex response to a resin-modified glass-ionomer cement and a bonding agent applied in deep cavities.

Costa CA, Giro EM, do Nascimento AB, Teixeira HM, Hebling J. Dent Mater. 2003 Dec;19(8):739-46

Objetivo: Avaliar a resposta do complexo pulpo-dentinário após aplicação de ionômero de vidro resinoso modificado ou de sistema adesivo , em cavidades profundas realizadas em dentes de humanos

Metodologia: Cavidades classe V profundas foram preparadas na face vestibular de 26 PM. No G1:ataque ácido total (ác. Fosfórico a 32%) + adesivo One Step . G2:Vitrebond+ ataque ácido + adesivo One Step e.G3:Ca(OH)2 + ataque ácido + adesivo One Step .As cavidades foram restauradas com resina Z-100. Os dentes foram extraídos entre 5-30 dias e preparados para análise microscópica. Cortes seriados foram corados com HE stained , Masson's trichrome e pela técnica de Brown e Brenn

Page 14: Tratamento das Urgências Endodônticas

Resultados: No G1 a resposta inflamatória foi mais evidente do que nos G2 e G3. A difusão dos constituintes do material dentário ao longo dos túbulos dentinários foi observada apenas no G1, onde a intensidade da resposta aumentou conforme a EDR diminuía . Bactérias foram evidenciadas nas paredes laterias de 2 amostras do G2, as quais não exibiram resposta inflamatória ou desorganização tecidual.

Conclusão: o ataque ácido total seguido da aplicação do One Step não pode ser recomendado como um procedimento adequado.

Nesta condição clínica, as paredes da cavidade deveriam ser forradas com um material biocompatível, como o Vitrebond ou Dycal

Page 15: Tratamento das Urgências Endodônticas

Objetivo: determinar a importância relativa da bactéria na parede cavitária, da espessura dentinária remanescente e do tempo pós-operatório sobre a resposta inflamatória pulpar após as restaurações cavitárias.

Metodologia: Foram realizadas 317 cavidades classes v em pré-molares de humanos que iriam ser extraídos por indicação ortodôntica . Nove materiais diferentes foram incluídos . Os cortes foram corados com HE para avaliar a severidade da resposta pulpar , seguindo os padrões da FDI . Os parâmetros registrados foram: 1) a presença ou ausência de bactérias nas paredes da cavidade foram analisadas nos cortes corados pela técnica de Brown e Brenn ; 2 ) a espessura dentinária remanescente (EDR) foi medida e os dentes foram classificados em 3 grupos ( <500 , 500-1000., >1000µm) e 3) o tempo de pós-operatório até a extração foi classificado em : período curto (< 5 semanas ) período longo (>5 semanas) . Os resultados foram submetidos a análise estatística

Page 16: Tratamento das Urgências Endodônticas

Resultados: Em ordem decrescente de importância os fatores que afetaram a resposta pulpar após restaurações cavitárias foram : presença de bactérias, espessura dentinária remanescente e tempo de pós-operatório . Não houve diferença na resposta pulpar aos 9 materiais restauradores testados, quando havia a presença de bactérias nas paredes cavitárias.

Conclusão: A presença de bactérias nas paredes cavitárias é o principal fator que influencia a resposta da polpa sob materiais restauradores, mas não é o fator responsável em 100% dos casos.

Resultados: Em ordem decrescente de importância os fatores que afetaram a resposta pulpar após restaurações cavitárias foram : presença de bactérias, espessura dentinária remanescente e tempo de pós-operatório . Não houve diferença na resposta pulpar aos 9 materiais restauradores testados, quando havia a presença de bactérias nas paredes cavitárias.

Conclusão: A presença de bactérias nas paredes cavitárias é o principal fator que influencia a resposta da polpa sob materiais restauradores, mas não é o fator responsável em 100% dos casos.

Page 17: Tratamento das Urgências Endodônticas

Kakehashi

Em 1965, Kakehashi et al. em um estudo clássico da literatura endondôntica, expuseram polpas de ratos convencionais e germ-free ao meio bucal. Enquanto nos animais convencionais foram observadas inflamações severas ou necrose pulpar associadas à lesões perirradiculares , nos animais germ-free isso não foi observado, sendo observado inclusive, o reparo do tecido pulpar por deposição de dentina neoformada.

Em 1965, Kakehashi et al. em um estudo clássico da literatura endondôntica, expuseram polpas de ratos convencionais e germ-free ao meio bucal. Enquanto nos animais convencionais foram observadas inflamações severas ou necrose pulpar associadas à lesões perirradiculares , nos animais germ-free isso não foi observado, sendo observado inclusive, o reparo do tecido pulpar por deposição de dentina neoformada.

KAKEHASHI, S.; STANLEY, H. R.; FITZGERALD, R. J. The effects of surgical exposures of dental pulps in germ-free and conventional laboratory rats. Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 1965 Sep;20:340-9.

Page 18: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 19: Tratamento das Urgências Endodônticas

TRATAMENTO DE URGÊNCIATRATAMENTO DE URGÊNCIA

Remoção do agente causador, não necessitando de terapia endodôntica conservadora (pulpotomia , capeamento direto ) e radical

Remoção do agente causador, não necessitando de terapia endodôntica conservadora (pulpotomia , capeamento direto ) e radical

DORProvocada

DORProvocada

Page 20: Tratamento das Urgências Endodônticas

ProvocadaEspontânea ProvocadaEspontânea

IntermitenteContínuaIntermitenteContínua

LocalizadaDifusaLocalizadaDifusa

DORDOR

PulsátilPulsátil

Page 21: Tratamento das Urgências Endodônticas

A característica da dor é variável Pode durar horas à minutos A localização da dor pode ser difícil Estímulos (frio,quente)podem

prolongar a dor

Em casos avançados o frio promove alívio e o calor piora a dor

A característica da dor é variável Pode durar horas à minutos A localização da dor pode ser difícil Estímulos (frio,quente)podem

prolongar a dor

Em casos avançados o frio promove alívio e o calor piora a dor

Page 22: Tratamento das Urgências Endodônticas

Área radiolúcida na coroa dental sugerindo lesão cariosa, presença de restaurações com recidiva de cárie, cárie profunda atingindo a câmara pulpar; espessamento do periodonto lateral ,etc

Área radiolúcida na coroa dental sugerindo lesão cariosa, presença de restaurações com recidiva de cárie, cárie profunda atingindo a câmara pulpar; espessamento do periodonto lateral ,etc

Periápice normal ou ligeiramente espessado ,

podendo haver presença de área radiolúcida

associada à dentes jovens

Periápice normal ou ligeiramente espessado ,

podendo haver presença de área radiolúcida

associada à dentes jovens

Page 23: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 24: Tratamento das Urgências Endodônticas

NAS PULPITES IRREVERSÍVEIS

COMO TRATAR A DOR?

ENDO CONSERVADORA?

ENDO RADICAL?

ENDO CONSERVADORA?

ENDO RADICAL?

Page 25: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 26: Tratamento das Urgências Endodônticas

A endodontia conservadora (Capeamento Direto ou Pulpotomia com Ca(OH)2 ou MTA) só será indicada nos casos onde a polpa coronária ou radicular , respectivamente, apresentar características macroscópicas de vitalidade e reversibilidade , em caso de inflamação. Inês Jacyntho Inojosa

A endodontia conservadora (Capeamento Direto ou Pulpotomia com Ca(OH)2 ou MTA) só será indicada nos casos onde a polpa coronária ou radicular , respectivamente, apresentar características macroscópicas de vitalidade e reversibilidade , em caso de inflamação. Inês Jacyntho Inojosa

Page 27: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 28: Tratamento das Urgências Endodônticas

Inês J. I.

Page 29: Tratamento das Urgências Endodônticas

Pequenas exposições por trauma ou acidental durante preparo cavitário, com polpa coronária clinicamente vital e reversível.

Em exposição por trauma: tempo decorrido de 24 horas no máximo e, se houver luxação do dente , não pode ter comprometido a vascularização pulpar

Page 30: Tratamento das Urgências Endodônticas

Exposição de pequeno tamanho; Dentes com polpa jovem; Remanescente coronário adequado para

receber restauração que permita bom vedamento marginal;

Estado pulpar coronário deve mostrar-se clinicamente vital e em condições de reversibilidade . Ines Jacyntho Inojosa

Page 31: Tratamento das Urgências Endodônticas

Exposições por cárie com polpa radicular clinicamente vital e reversível

Exposições acidentais de grande extensão com polpa radicular clinicamente vital e reversível

Exposições por trauma com mais de 24 horas com polpa radicular clinicamente vital e reversível

Page 32: Tratamento das Urgências Endodônticas

Dentes com polpa jovem; Remanescente coronário adequado para

receber restauração que permita bom vedamento marginal;

Estado pulpar radicular deve mostrar-se clinicamente vital e em condições de reversibilidade . Ines Jacyntho Inojosa

Page 33: Tratamento das Urgências Endodônticas

TRATAMENTO DE URGÊNCIA PSFTRATAMENTO DE URGÊNCIA PSF

Anestesia e isolamento absoluto;

Irrigação da polpa exposta com clorexidina a 0,2%;

Otosporin sobre a polpa exposta por 5 minutos;

Irrigação com soro fisiológico e comprovação clínica da condição vital e reversível da polpa exposta;

Uso de pasta de Ca(OH)2 ou MTA sobre a polpa exposta;

Uso de uma base sobre o material capeador;

Restauração coronária definitiva;

Acompanhamento clínico e radiográfico do paciente.

CAPEAMENTO PULPAR DIRETO

Page 34: Tratamento das Urgências Endodônticas

Anestesia Início da abertura coronária Isolamento absoluto Término da abertura coronária Irrigação da câmara com NaOCl a 0,5% ou CLX 0,2 Remoção da polpa coronária e descompressão pulpar por 5 ‘ Irrigação/aspiração da câmara pulpar com soro Mecha de algodão embebida em otosporin por 15’

Pasta de Ca(OH)2 + Cimento de Ca(OH)2 ou MTA

PULPOTOMIA CONSERVADORA

Irrigação/aspiração da câmara pulpar com soro

Base + restauração definitiva + acompanhamento

TRATAMENTO DE URGÊNCIA PSFTRATAMENTO DE URGÊNCIA PSF

Page 35: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 36: Tratamento das Urgências Endodônticas

Ca(OH) 2

em pó

Ca(OH) 2 em cápsulas

Page 37: Tratamento das Urgências Endodônticas

Pesquisadora descobre eficácia do cimento portland no tratamento da cárie

 Parece estranho, mas é fato: pesquisadora da UPE (Universidade de Pernambuco) descobriu que o cimento Portland pode ser utilizado em restaurações dentárias. Gerhilde Callou Sampaio, professora de patologia bucal, identificou que o produto protege a polpa --camada do dente acima da raiz-- no caso de cáries profundas ou de tratamento de canal. A pesquisadora aplicou o cimento, diluído em água destilada, em 15 dentes terceiros molares (os chamados "dentes do juízo") de homens e mulheres com idade entre 20 e 46 anos. "Não houve necrose do tecido e a polpa não foi perdida em nenhum dos casos; pelo contrário, o cimento promoveu seu reparo", explica Gerhilde.

Page 38: Tratamento das Urgências Endodônticas

De acordo com o cirurgião-dentista Silvio Nosé, existem vários tipos de cimento de forramento, a maioria deles à base de cálcio, que servem para proteger a polpa. "Em remoções profundas, se a polpa não for protegida, a saliva entra em contato com essa superfície, o que pode causar infecções", diz. Para o presidente da Associação Brasileira de Odontologia, Norberto Francisco Lubiana, "toda nova pesquisa é vista com bons olhos". Ele explica que alguns cimentos são ideais para proteger a polpa, enquanto outros servem para "fazer um núcleo de preenchimento, em casos de canal ou quando o dente está muito destruído, para que se possa reconstruir o dente". O uso do Portland pode beneficiar principalmente a população de baixa renda, já que, segundo Gerhilde, o produto mais utilizado hoje para esse tipo de intervenção é um pó importado que custa R$ 172 o grama. "Depois de patentearmos o produto e o adequarmos às condições de produção, ele deverá custar de R$ 20 a R$ 30 o grama", diz a pesquisadora. Fonte: Folha de São Paulo http://www.portalodontologia.com.br

Page 39: Tratamento das Urgências Endodônticas

Título da Patente: CIMENTO REPARADOR ODONTOLÓGICO

"CIMENTO REPARADOR ODONTOLÓGICO". O presente relatório diz respeito a uma mistura de minerais estéril que, na forma de pó finíssimo, é disponibilizado como um kit, composto por duas fases: uma sólida; formada pelos minerais em pé e, uma fase líquida; formada por água destilada. O novo produto tem capacidade de estimular a formação de tecidos mineralizados, promover hiperplasia cementária e a formação de osteo-dentina, também influenciar no reparo do ligamento periodontal e na produção de citocinas; apresenta boa adesividade celular é ainda indutor de cementoblastos. Além da boa biocompatibilidade, o novo material ainda é insolúvel, dimensionalmente estável e eficaz, mesmo na presença da umidade relativa elevada e constante. A citotoxidade, comparado a outros materiais de uso em cirurgias parendodônticas, é muito menor que a dos demais. O 'CIMENTO REPARADOR ODONTOLÓGICO', caracterizado por ser constituído por uma mistura balanceada de minerais na forma de pó finíssimo, composto por Cimento portland aditivado, Sulfato de bário e água destilada. www.patentesonline.com.br

Page 40: Tratamento das Urgências Endodônticas

quando a polpa coronária e radicular

encontram-se clinicamente com características

de inflamação irreversível , ou seja , com

sangramento vermelho escuro ou pouco

sangramento e/ou ausência de consistência

tecidual (liquefeita ou pastosa) Ines Jacyntho Inojosa

quando a polpa coronária e radicular

encontram-se clinicamente com características

de inflamação irreversível , ou seja , com

sangramento vermelho escuro ou pouco

sangramento e/ou ausência de consistência

tecidual (liquefeita ou pastosa) Ines Jacyntho Inojosa

Page 41: Tratamento das Urgências Endodônticas

Anestesia Início da abertura coronária Isolamento absoluto Término da abertura coronária Irrigação da câmara com NaOCl a 1% Remoção da polpa coronária Irrigação/aspiração e secagem da câmara pulpar Mecha de algodão embebida em otosporin , ou levemente umedecida com eugenol que permite um período de tempo maior sem dor. Selamento coronário provisório

PULPOTOMIA DE URGÊNCIA NAS PULPITES IRREVERSÍVEIS AGUDAS

TRATAMENTO DE URGÊNCIA PSF TRATAMENTO DE URGÊNCIA PSF

Page 42: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 43: Tratamento das Urgências Endodônticas

CLÍNICO: dor contínua, quase sempre pulsátil, sendo agravada pela pressão e oclusão dos dentes , onde o paciente relata a sensação de “dente crescido”.

RADIOGRÁFICO: aumento do espaço do ligamento periodontal apical

TRATAMENTO DE URGÊNCIA

Depende do agente causal

PERIODONTITE APICAL AGUDA

Page 44: Tratamento das Urgências Endodônticas

Estabelecimento do alívio e repouso articular, medicação analgésica e antiinflamatória.

Estabelecimento do alívio e repouso articular, medicação analgésica e antiinflamatória.

Page 45: Tratamento das Urgências Endodônticas

TRATAMENTO

DE

URGÊNCIA

TRATAMENTO

DE

URGÊNCIA

Estabelecimento do alívio e repouso articular, medicação analgésica e antiinflamatória.

Estabelecimento do alívio e repouso articular, medicação analgésica e antiinflamatória.

PERIODONTITE APICAL AGUDA

TRAUMÁTICA

Page 46: Tratamento das Urgências Endodônticas

TRATAMENTO DE URGÊNCIA NO PSF

Início da abertura coronária

Isolamento Absoluto

Término da abertura coronária

I/A da câmara pulpar e canal com NaOCl a 2,5%

Penetração desinfetante do canal com uma lima tipo K fina que alcance o forame apical, desobstruindo o forame para drenagem. (ver comprimento médio dos dentes na tabela)

Início da abertura coronária

Isolamento Absoluto

Término da abertura coronária

I/A da câmara pulpar e canal com NaOCl a 2,5%

Penetração desinfetante do canal com uma lima tipo K fina que alcance o forame apical, desobstruindo o forame para drenagem. (ver comprimento médio dos dentes na tabela)

PERIODONTITE APICAL AGUDAINFECCIOSA

Page 47: Tratamento das Urgências Endodônticas

TABELA DO COMPRIMENTO MÉDIO DOS DENTES (*)DENTE IC. IL. C. 1 º PM 2 º PM 1 º M 2 º M 3 º M

Sup. 21,80 23,10 26,40 21,50 21,60 21,30 21,70 17,10

Inf, 20,80 22,60 25,00 21,90 22,30 21,90 22,40 18,50

(*) PUCCI E REIG

Page 48: Tratamento das Urgências Endodônticas

Irrigação com NaOCl a 2,5% e aspiração

Mecha de algodão levemente umedecida com Tricresol formalina na câmara pulpar

Selamento coronário

Medicar sistemicamente o paciente se for necessário,

Encaminhar paciente para centro publico especializado em tratamento de canal radicular (CEO)

Irrigação com NaOCl a 2,5% e aspiração

Mecha de algodão levemente umedecida com Tricresol formalina na câmara pulpar

Selamento coronário

Medicar sistemicamente o paciente se for necessário,

Encaminhar paciente para centro publico especializado em tratamento de canal radicular (CEO)

Page 49: Tratamento das Urgências Endodônticas

DOR VIOLENTA, PULSÁTILDOR VIOLENTA, PULSÁTIL

MOBILIDADE DENTÁRIAMOBILIDADE DENTÁRIA

EXTREMA SENSIBILIDADE AO TOQUEEXTREMA SENSIBILIDADE AO TOQUE

AUSÊNCIA DE EDEMAAUSÊNCIA DE EDEMA

FASE INICIAL

ABSCESSO APICAL AGUDO

Page 50: Tratamento das Urgências Endodônticas

DOR ESPONTÂNEA, INTENSA E DIFUSADOR ESPONTÂNEA, INTENSA E DIFUSA

EXTREMA SENSIBILIDADE AO TOQUEEXTREMA SENSIBILIDADE AO TOQUE

ACENTUADA MOBILIDADE DENTÁRIA ACENTUADA MOBILIDADE DENTÁRIA

PRESENÇA DE EDEMA SEM PONTO DE FUTUAÇÃOPRESENÇA DE EDEMA SEM PONTO DE FUTUAÇÃO

ABSCESSO APICAL AGUDO

EM EVOLUÇÃO

Page 51: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 52: Tratamento das Urgências Endodônticas

DOR PRESENTE , POUCO INTENSA, DIFUSADOR PRESENTE , POUCO INTENSA, DIFUSA

SENSÍVEL À PERCUSSÃOSENSÍVEL À PERCUSSÃO

PRESENÇA DE MOBILIDADEPRESENÇA DE MOBILIDADE

EDEMA COM PONTO DE FLUTUAÇÃOEDEMA COM PONTO DE FLUTUAÇÃO

ABSCESSO APICAL AGUDO

EVOLUÍDO

Page 53: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 54: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 55: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 56: Tratamento das Urgências Endodônticas

TRATAMENTO COMUM A TODAS AS FASESTRATAMENTO COMUM A TODAS AS FASES

Estabelecimento do alívio e repouso articularEstabelecimento do alívio e repouso articular

Tentativa de drenagem via canal ou na área de flutuaçãoTentativa de drenagem via canal ou na área de flutuação

Dieta líquida e alimentação pastosa

Bochechos com antissépticos bucais aquecidos

Analgésico e antiinflamatório e,quando necessário,AB .

ABSCESSO APICAL AGUDO

Page 57: Tratamento das Urgências Endodônticas

Anestesia por bloqueio

Início da abertura coronária

Isolamernto absoluto

Término da abertura

Penetração Desinfetante

Uso da lima no forame, para desobstruí-lo possibilitando a drenagem de pus via canal.

Anestesia por bloqueio

Início da abertura coronária

Isolamernto absoluto

Término da abertura

Penetração Desinfetante

Uso da lima no forame, para desobstruí-lo possibilitando a drenagem de pus via canal.

ABSCESSO APICAL AGUDO

Tratamento Urgência no

PSF :

Page 58: Tratamento das Urgências Endodônticas

Em caso de drenagem, deixar o canal aberto

por 15 a 20 minutos ,seguido de I/A c/ NaOCL

Uso de mecha de algodão levemente umedecida no tricresol na câmara pulpar

Nos abscessos evoluídos realizar drenagem intra ou extra-oral.

Nos casos com tricresol pedir ao paciente que procure serviço publico especializado para iniciar tratamento de canal.

Prescrever analgésico , antiinflamatório e antibiótico .

Orientar para realizar bochecho e compressa com água morna o maior número de vezes ao dia.

Em caso de drenagem, deixar o canal aberto

por 15 a 20 minutos ,seguido de I/A c/ NaOCL

Uso de mecha de algodão levemente umedecida no tricresol na câmara pulpar

Nos abscessos evoluídos realizar drenagem intra ou extra-oral.

Nos casos com tricresol pedir ao paciente que procure serviço publico especializado para iniciar tratamento de canal.

Prescrever analgésico , antiinflamatório e antibiótico .

Orientar para realizar bochecho e compressa com água morna o maior número de vezes ao dia.

Page 59: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 60: Tratamento das Urgências Endodônticas

“Abscesso fênix é a lesão apical que se desenvolve pela exacerbação aguda de uma alteração periapical crônica”.

INGLE

“Abscesso fênix é a lesão apical que se desenvolve pela exacerbação aguda de uma alteração periapical crônica”.

INGLE

Page 61: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 62: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 63: Tratamento das Urgências Endodônticas

J Endod. 2001 Jun;27(6):415-20.

Effect of apical trephination on postoperative pain and swelling in symptomatic necrotic teeth. Nist E, Reader A, Beck M. Department of Health Services Research, College of Dentistry, The Ohio State University, Columbus 43210, USA. The purpose of this prospective, randomized, blinded study was to determine the effect of apical trephination on postoperative pain and swelling in symptomatic necrotic teeth. Fifty emergency patients participated, and each had a clinical diagnosis of a symptomatic necrotic tooth with associated periapical radiolucency. After endodontic treatment, patients randomly received either an apical trephination or mock trephination procedure. The trephination procedure used a Stabident perforator to provide an initial opening in the cortical bone that was enlarged with files (#25 through #120) and an endodontic spoon. Postoperatively, each patient received: ibuprofen; acetaminophen with codeine (30 mg); and a 7-day diary to record pain, percussion pain, swelling, and number and type of pain medication taken. Results demonstrated the use of an apical trephination procedure did not significantly (p > 0.05) reduce pain, percussion pain, swelling, or number of ibuprofen tablets taken in symptomatic necrotic teeth with periapical radiolucencies. The trephination procedure did significantly (p < 0.05) reduce the use of acetaminophen with codeine overall for the 7 days. In conclusion, because there was not a significant reduction in pain, percussion pain, or swelling we cannot recommend the routine use of an apical trephination procedure, as used in this study, in symptomatic necrotic teeth with radiolucencies.

Page 64: Tratamento das Urgências Endodônticas

O propósito deste estudo foi determinar o efeito da trepanação apical na dor e edema pós-operatória em pc com dentes necróticos sintomáticos . Participaram do estudo 50 pac com dentes com polpas necróticas sintomáticas e com lesão periapical . Após o tratamento endodôntico ,foi realizada aleatoriamente a trepanação apical ou trepanação mock . O procedimento de trepanação utilizou um perfurador stabident, para fornecer a abertura inicial da cortical óssea , que foi ampliada com limas (25 a 120) e uma cureta endodôntica , Para o pós-operatório cada pc recebeu: ibuprofeno ; acetaminofen com codeína (30mg) ; e um diário de 7 dias para registrar a dor, dor à percussão, edema, quantidade e tipo de medicação tomada para dor . Os resultados demonstraram que o procedimento de trepanação não reduziu significativamente a dor, dor à percussão, edema e , quantidade de ibuprofen tomados, nos dente necróticos sintomáticos com lesão apical . O procedimento de trapanação reduziu significativamente o uso de acetaminofen e codeína no período de 7 dias . Como conclusão, devido a não redução significativa da dor , dor à percussão ou do edema, nós não podemos recomendar o procedimento rotineiro de trepanação apical, conforme o utilizado neste estudo realizado em dentes com polpas necróticas sintomáticas e com lesão apical.

Page 65: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 66: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 67: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 68: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 69: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 70: Tratamento das Urgências Endodônticas
Page 71: Tratamento das Urgências Endodônticas

ESTUDOEXPERIÊNCIA

CLÍNICA PERSPICÁCIA

HONESTIDADERESPONSABI-

LIDADE

DIAGNÓSTICOCORRETO

TRATAMENTOADEQUADO