trabalho de harmonia - edisciplinas.usp.br
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Síntese de conceitos da Harmonia
Prof. Dr. Paulo de TarsoDisciplina: Harmonia I
IntegrantesDébora
JúliaLeonardoLeonardo
LucasLuccas
JeffersonNatan
Samuel Victoria Á. Coutinho
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1. Introdução• Harmonia pode ser compreendida como a ciência que
pesquisa as leis que regem a formação, estrutura ecombinação dos acordes
• Em 1955, Spossobin (2007) desenvolveu o Manual deHarmonia adotado pelos professores do Conservatóriode Moscou
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3. Conceitos Básicos de HarmoniaDobramento• A disposição de tríades a 4 vozes se forma com o
dobramento de uma de suas notas, como regra, afundamental;
• Uma das notas do acorde em duas vozesdiferentes;
• Pode ser feito em qualquer uma das 3 vozessuperiores.
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Posições das tríades
• Fechada: cada uma das 3 vozes superiorestêm uma terça ou quarta de diferença.
• Aberta: vozes distantes uma da outra por umaquinta, sexta ou oitava.
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Vozes adjacentes
• Vozes adjacentes ficam em posição aberta;• Não devem alcançar a distância de uma
oitava, exceto entre as duas vozes mais graves,que podem chegar a uma décima.
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Cruzamento de vozes• Soprano, contralto, tenor e baixo• Tanto na posição aberta quanto na fechada,
ocorre quando se coloca o tenor mais agudoque o contralto, o baixo mais agudo que otenor e o soprano mais grave que o contralto
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Extensão das vozes
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Condução de vozes
• Sucessão de acordes• Após um acorde da tônica, introduz-se uma ou
mais harmonias instáveis• Autênticos: T-D-T, D-T, T-D-D-T,D-T-D• Meio Autênticos: T-D, S-D• Plagais: S-T, T-S-T, S-T-S• Meio Plagais: T-S• Completos: T-S-D-T, D-T-S-D-T, T-D-S-T, T-D-T-S-T
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Movimentos• Simultâneo– Direto: paralelo, no qual o intervalo entre ambas asvozes permanece inalterado
– Contrário: divergente ou convergente– Oblíquo: apenas uma das vozes sobe ou desceenquanto a outra permanece inalterada
• Separado– Suave (grau conjunto e terça) ou com saltos (a partir dequarta)
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Oitavas paralelas e uníssono
• As vozes são consideradas separadamente, ecada uma delas é conduzida de formatotalmente regular, de acordo com as regrasda condução de vozes.
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Surgimento• Cada uma das notas do acorde será regularmente ligadaà nota correspondente do próximo acorde.
• Com isso, se o baixo, o soprano e o contralto se movemde maneira independente, o tenor repetirá omovimento da voz superior, o soprano, uma oitavaabaixo.
• Este dobramento produz movimento paralelo de duasvozes em oitava (em certos casos em uníssono).
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Motivo para evitá-las
• O movimento de oitavas paralelas (ou deuníssono) rompe com a independência dasvozes
• As oitavas paralelas não são permitidas emnenhum dos pares de vozes
• Não são permitidos movimentos de oitavascontrárias, nem de uníssonos para oitavas evice-versa
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Quintas paralelas ou contrárias
• Quintas paralelas ocorrem na passagem danota fundamental e da quinta de um acorde(de uma tríade) para a nota fundamental e aquinta correspondente de outro acorde nomesmo par de vozes
• Vazio sonoro
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Oitavas e quintas diretas ou ocultas
• Ocorrência por movimento direto• Contribuem para o vazio sonoro
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Inversões
• Estado fundamental: as notas dos acordes se colocam acima de sua nota fundamental
• Inversão: a nota mais grave pode ser a terça, a quinta, a sétima ou, raramente a nona
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Critérios de inversão de tríade
• Primeira inversão: terça no baixo- acorde desexta
• Segunda inversão: quinta no baixo- acorde dequarta e sexta
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Critérios de inversão de tétrade
• Primeira inversão: terça no baixo- acorde de quinta e sexta
• Segunda inversão: quinta no baixo- acorde de terça e quarta
• Terceira inversão: sétima no baixo- acorde de segunda
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Som comum
• A relação dos acordes é designada pelointervalo entre as suas notas fundamentais (econsequentemente entre as suas terças equintas).
• A relação dos acordes pode ser: de quarta -quinta, de terça ou de segunda. Na relação dequarta - quinta entre tríades ocorre uma notacomum.
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Som comum
• A formação de tal relação se dá entre as tríades de T-D e T-S:
Meio autêntico Meio plagal
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Som comum
• Na relação de terça entre tríades ocorremduas notas comuns:
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Som comum
• Na relação de segunda entre tríades não ocorrem notas comuns:
Meio autêntico
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Tratamento do som comum
• Os acordes, particularmente as tríades,podem se unir por ligação harmônica oumelódica.
• Ligação melódica: a nota comum permaneceparada na mesma voz.
• Na relação de terça entre as tríades as duasnotas comuns permanecem paradas namesma voz.
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Ligação harmônica
• Ligação harmônica entre as tríades na relação de quarta – quinta
• Depois de construir o primeiro acorde planeja-se o baixo do segundo acorde, a nota comum permanece parada;
• As duas vozes restantes conduzem-se por grauconjunto em movimento paralelo ascendente datônica para a subdominante, e em movimentodescendente da tônica para a dominante.
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Ligação harmônica
• Como resultado obtém-se a correta posiçãodos acordes com o dobramento da notafundamental. Por consequência o segundoacorde mantém a posição do primeiro, sejaela estreita ou afastada
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Ligação melódica
• A técnica da ligação melódica entre as tríadesna relação de quarta - quinta e de segunda
• O baixo faz um passo de quarta e não de quinta nos encadeamentos de T-D, D-T e T-S-T;
• No encadeamento S-D um passo de segunda e não de sétima: as três vozes superiores conduzem-se em movimento contrário ao baixo, para a nota mais próxima do acorde seguinte, sem salto.
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Ligação melódica
• Como resultado obtém-se a correta posiçãodos acordes com o dobramento da notafundamental. A posição dos acordes, como naligação harmônica, não muda
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Ligação melódica
• Na ligação melódica entre as tríades narelação de quarta - quinta (T-D, D-T, T-S, S-T)raramente se encontra o baixo conduzido porquinta, e não por quarta. Neste caso asdemais vozes conduzem-se também semsaltos, isto é, como se caminhassem tambémpor passo de quarta do baixo
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• Esta técnica é uma exceção, e a sua utilizaçãose restringe a situações inevitáveis. Em geralnão se conduzem as quatro vozes numa sódireção (isto é, em movimento direto geral)
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Quando não há som comum
• Torna-se necessário realizar saltos nas vozes, oque permite que novos encadeamentos esoluções de acordes.
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Saltos em separado
• O movimento por salto se dá com osintervalos de quarta, quinta, sexta, sétima emaiores.
• Na prática, não se farão saltos nas vozes emseparado. A exceção será o baixo, para o qualé muito característico o salto de quarta e dequinta, obtidos na distância entre as notasfundamentais de T- D e T- S.
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Salto ou grau conjunto
• Nos casos em que duas tríades diferentesestão seguidas não se faz, na passagem deuma para outra, saltos nas três vozessuperiores nem mudança na ordem das notas.
• No entanto quando há duas tríades seguidasdo mesmo grau aplica-se a mudança deposição com salto melódico nas vozes emudança na ordem das notas.
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Salto da terça no soprano• Em caso de ligação harmônica com tríades,
efetuada na relação de quarta - quinta (T – D, D – T,T – S, S – T), no soprano pode-se mover a terça deuma tríade para a terça da outra.
• Este movimento compõe salto de quarta ou dequinta, ascendente ou descendente, em caso deligação de dois diferentes acordes
• Neste salto a ordem das notas se altera: o acorde,que atinge o som mais agudo do salto, fica emposição afastada e o que atinge o som mais graveem posição estreita
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• Depois do salto a melodia quase sempre se movena direção contrária. Apenas raramente, quandoo segundo som do acorde – a terça de S ou de D– pede sua resolução modal natural, é possível,depois do salto, mover a melodia na mesmadireção.
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Salto da terça no tenor
• Em caso de ligação harmônica com as mesmastríades (isto é T – D, D – T, T – S, S – T), épossível salto de terça a terça também notenor.
• Neste salto a ordem das notas se altera aordem das notas: no salto ascendente aordem das notas passa de afastada paraestreita, e no descendente de estreita paraafastada.
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Saltos do baixo
• O baixo alcança no máximo duas oitavas. Nãosão permitidos dois intervalos de quintas ouquartas sucessivas na mesma direção.
• Além do salto do baixo de quarta e de quinta,também é possível o movimento de oitava nosacordes repetidos.
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Graus conjuntos• Na ligação melódica entre as tríades na relação
de quarta - quinta e de segunda, as três vozessuperiores conduzem-se em movimentocontrário ao baixo, para a nota mais próxima doacorde seguinte, sem salto.
• No modo menor o salto da terça da tônica para ada dominante só pode ocorrerdescendentemente em intervalo de quartadiminuta, pois o salto ascendente em intervalo dequinta aumentada, como qualquer outro saltoem intervalo aumentado, considera-se proibido.
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Graus conjuntos
• O salto de terça não ocorre no contralto, poisproduz a ordem incorreta das notas do acorde:
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Sensível e trítono
sensível• Terça do acorde de
dominante • Responsável pela sensação
de instabilidade e tensão do acorde dominante
trítono• Intervalo de 3 tons• Sonoridade marcante,
dissonante• O acorde dominante maior
com sétima menor, possui um trítono entre a terça e a sétima
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REFERÊNCIAS
SPOSSOBIN, Igor Vladimirovitch. Manual de Harmonia. 4. ed. Rio de Janeiro: Unirio, 2007. 206 p. Dispon;ivel em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4214241/mod_resource/content/2/MANUAL%20DE%20HARMONIA%20%28SPOSSOBIN%201955%2C%20trad%20MERHY%202007%29.pdf> . Acesso em: 25 mar.2018.