trabalho de construcao

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1)Considerando um terraço: a) Etapas na concepção do terraço b) Funções e Importância dos componentes c) Detalhes Normatizados a) - O substrato deverá estar regularizado, seco e em condições adequadas de limpeza. - Aplicar sobre a laje regularizada uma solução de imprimação (Primer), seguindo as recomendações do fabricante. Após aplicação, deve-se aguardar o período indicado no produto para secagem. - Após a secagem aplica-se a camada de impermeabilizante com as recomendações de projeto. - Aplica-se a manta após o aquecimento prévio da superfície inferior, que pode ser feito com um maçarico, este que deve oferecer calor suficiente para amolecer a camada de asfalto, para que o mesmo possa melhor aderir ao substrato. As sobreposições das emendas deverá ser de aproximadamente 10cm, nessas regiões logo que as mantas forem aquecidas devem ser pressionadas com um rolete para garantir total aderência. Segue a aplicação da segunda manta de asfalto polimérico, deve-se ter cuidado para que os pontos de superposição não se coincidam, deve ser aplicada também transversal a primeira. - Após a impermeabilização faz-se o teste de estanqueidade (72hrs). - Aplicação da camada separadora e proteção térmica, execução da proteção mecânica: caso for utilizado revestimento em piso cerâmico, utiliza-se argamassa de cimento e areia (traço que varia de 1:5 e 1:7) com espessura de 2 cm lançada sobre a proteção térmica, executa-se por fim o acabamento do terraço. - Deve-se realizar a instalação de ralos, sendo ideal 1 a cada 50m², inclinação da área impermeabilizada com caimento mínimo de 1% na direção dos ralos. Além disso, a diferença de cota entre a camada de impermeabilização e o nível do piso acabado deve ter no mínimo 6 cm, afim de evitar infiltração na laje. A impermeabilização deve estar a 0,5 a 1m no interior da

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Page 1: Trabalho de Construcao

1)Considerando um terraço:

a) Etapas na concepção do terraço

b) Funções e Importância dos componentes

c) Detalhes Normatizados

a) - O substrato deverá estar regularizado, seco e em condições adequadas de limpeza.

- Aplicar sobre a laje regularizada uma solução de imprimação (Primer), seguindo as recomendações do fabricante. Após aplicação, deve-se aguardar o período indicado no produto para secagem.

- Após a secagem aplica-se a camada de impermeabilizante com as recomendações de projeto. - Aplica-se a manta após o aquecimento prévio da superfície inferior, que pode ser feito com um maçarico, este que deve oferecer calor suficiente para amolecer a camada de asfalto, para que o mesmo possa melhor aderir ao substrato. As sobreposições das emendas deverá ser de aproximadamente 10cm, nessas regiões logo que as mantas forem aquecidas devem ser pressionadas com um rolete para garantir total aderência. Segue a aplicação da segunda manta de asfalto polimérico, deve-se ter cuidado para que os pontos de superposição não se coincidam, deve ser aplicada também transversal a primeira.

- Após a impermeabilização faz-se o teste de estanqueidade (72hrs).

- Aplicação da camada separadora e proteção térmica, execução da proteção mecânica: caso for utilizado revestimento em piso cerâmico, utiliza-se argamassa de cimento e areia (traço que varia de 1:5 e 1:7) com espessura de 2 cm lançada sobre a proteção térmica, executa-se por fim o acabamento do terraço.

- Deve-se realizar a instalação de ralos, sendo ideal 1 a cada 50m², inclinação da área impermeabilizada com caimento mínimo de 1% na direção dos ralos. Além disso, a diferença de cota entre a camada de impermeabilização e o nível do piso acabado deve ter no mínimo 6 cm, afim de evitar infiltração na laje. A impermeabilização deve estar a 0,5 a 1m no interior da edificação. Pode-se realizar uma proteção térmica, com espuma rígida de polietileno, que garante uma estrutura de células fechadas sem permitir a absorção de água e mantêm as propriedades isolantes por mais tempo.

A1) TERRAÇO COM SALÃO DE FESTA E PISCINA: provavelmente vai apresentar grandes dimensões, e como não apresenta junta de dilatação estará sujeito, se não protegido a dilatação de origem térmica, ao aparecimento de fissuras que podem comprometer a integridade dos elementos estruturais e de revestimento. Este comprometimento ocorre em relação a falta de estanqueidade, gerada pelo surgimento de infiltração. Neste caso, a solução seria a impermeabilização acompanhada de um isolamento térmico para aumentar o desempenho do terraço frente as variações de temperatura que estão cada vez mais extremas (o isolamento térmico gera estabilidade estrutural, conforto térmico e consumo de energia menor, pois será menor a demanda de energia para colocar ou retirar calor de um ambiente com isolamento). Outro problema que poderia ocorrer devido a aglomeração de pessoas, onde

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geram problemas de reclamações dos moradores do pavimento abaixo do terraço devido ruídos ocasionados por passos e móveis sendo arrastados. Neste caso a solução seria o isolamento acústico higroscópico. Execução da impermeabilização: A superfície que irá receber a manta impermeabilizante deverá estar regularizada com argamassa, deixando com caimento mínimo de 1% em direção aos ralos pluviais (com 1 ralo a cada 40-50m2), seca e devidamente. Após aplica-se uma demão de uma solução de imprimação, seguindo as recomendações do fabricante e após aplicação aguardar algumas horas para secagem do substrato imprimado. Aplicar a manta após o aquecimento prévio da superfície inferior, que pode ser feito com um maçarico, este que deve oferecer calor suficiente para amolecer a camada de asfalto, para que o mesmo possa melhor aderir ao substrato. As sobreposições das emendas deverão ser de aproximadamente 10cm, nessas regiões logo que as mantas forem aquecidas devem ser pressionadas para garantir total aderência.

Segue a aplicação da segunda manta, tomando cuidado para que os pontos de superposição não se coincidam, e devendo ser aplicada também transversal a primeira. Em regiões de portas e corredores a manta deve avançar 50 a 100cm, deverá também subir com a manta de 15 a 20cm (patamar de impermeabilização) acima do piso acabado e ancorado na horizontal cerca de 5cm (em rodapés, paredes e pilares). Após a impermeabilização faz-se o teste de estanqueidade (fecham-se os pluviais e coloca uma lâmina de água e deixa por 72h). Após aplicar a camada separadora e a camada de isolante térmico que protege a impermeabilização. Caso for utilizado revestimento em piso cerâmico, utiliza-se após a camada de isolante uma argamassa de projeção com um traço que varia de 1:5 e 1:7 lançada sobre a proteção térmica, e sobre esta o piso cerâmico. CUIDADOS NA APLICAÇÃO: em muretas e parapeitos devem estar bem engastados e ligados a estrutura para evitar que a sua movimentação prejudique a impermeabilização. Os cantos devem ser arredondados com raios superiores a 8cm. Deve-se prever a instalação de rufos, platibandas, pingadeiras, algerozas entre outros, para que possam impedir que a água da chuva escoe pela parede e penetre no arremate da impermeabilização.

ISOLANTE TÉRMICO HIGROSCÓPICO: pode ser feito em material do tipo poliestireno extrudado, que tem como características a não absorção de água o que garante boas propriedades isolantes por mais tempo. Possui elevada resistência mecânica e efeito retardador de chamas. Recomenda-se isolante térmico com no mín 25mm de espessura colocado sobre a manta de impermeabilização, pois protege a manta dos efeitos nocivos da dilatação térmica e melhora o conforto térmico para o pavimento abaixo.

A2) Na construção de um terraço existe um problema de suma importância que consiste nas infiltrações de água de chuva.

1. Argamassa de regularização sobre a laje de concreto, em declive de 1% em direção aos coletores (ralos, calhas, etc.).

2. Manta de impermeabilização elástica, de preferência a base de borracha ou PVC.

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3. Isolamento térmico em material com células fechadas e d1e boa resistência à compressão, com no mínimo 25mm de espessura (ex. poliestireno expandido).

4. Camada de proteção composta por argamassa estruturada com tela metálica em placas de 1m x 1m, ou piso cerâmico de cor clara, impermeável, de boa qualidade, antiderrapante, ambos com rejunte elástico impermeável.

Após a aplicação da manta de impermeabilização, deve-se, fazer um teste de estanqueidade (vedando-se as saídas e enchendo o terraço com uma lâmina d’água) corrigindo-se eventuais vazamentos antes da aplicação das demais camadas. Recomenda-se sempre o uso de isolamento térmico sobre a manta de impermeabilização, pois além de melhorar o conforto térmico dos ambientes sob o terraço, protege a manta das variações de temperatura.

Resistência

No caso da construção de uma piscina nesse terraço devemos ter muita atenção na resistência da laje, é imprescindível a análise do projeto estrutural do edifício, atualmente a maioria dos edifícios estão sendo executados com esperas para piscinas. Uma solução interessante é construir essa piscina em uma área onde, no piso inferior, estejam localizados os banheiros do apartamento, isso se justifica quando se percebe que no edifício os banheiros estão dispostos um sobre o outro (pavimento tipo), e são peças pequenas o que irá acarretar uma maior proximidade das vigas e por conseqüência uma maior resistência.

Outros cuidados no projeto e execução do terraço.

Prever pelo menos 2 ralos para evitar acúmulo de água devido o entupimento ou obstrução de um deles.

Na argamassa de regularização aplicada sobre a laje, deixar um caimento mínimo de 1%, com superfície uniforme mas levemente rugosa.

Evitar cantos e arestas vivas que poderiam perfurar a impermeabilização.

Embutir as bordas da impermeabilização nas paredes à pelo menos 20cm acima do piso.

Prever no projeto uma diferença de nível entre o terraço e os ambientes internos suficiente para executar todos as camadas do revestimento inclusive com o caimento prevendo inclusive e estas camadas e sua distribuição não uniforme nos carregamentos quando do cálculo estrutural.

Para exemplificar escolhemos como impermeabilização a manta asfáltica por ser uma tecnologia comum em nossa região aliada ao uso de isolamentos térmico e acústico higroscópicos.

utilizar uma manta tipo III, de dupla camada com 3mm mais 4mm, com desempenho elevado e expectativa da vida útil maior ou igual a 20 anos.

Prever ralos com diâmetro de 25mm a mais que o cálculo de vazão necessária, pois o arremate da impermeabilização diminui na seção. Dimensionar a quantidade e diâmetro

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dos ralos compatíveis com a necessidade do escoamento das águas . É recomendado prever um ralo a cada 50m² para evitar excessiva altura de regularização para caimentos.

A cota da impermeabilização e o nível do piso acabado da área impermeabilizada (externa) devem ser no mínimo 6 cm inferiores à cota das áreas internas, para evitar a percolação da água para as áreas internas. A impermeabilização deve entrar 0,5 a 1,0 metro para o interior da edificação nas áreas de portas, corredores.

A impermeabilização deve ser arrematada nos rodapés, no mínimo 20cm acima do nível do piso acabado. Prever arremate para o término da impermeabilização, inclusive nos pilares e paredes de concreto.

Todos os cantos vivos deveram ser arredondados. Deve-se prever detalhe para evitar problemas de níveis no assentamento de cerâmicos e azulejos.

Deve-se prever a instalação de rufos, pingadeiras em muretas, platibandas, parapeito para impedir o escorrimento da água nas superfícies verticais, evitando que a água penetre no arremate da impermeabilização.

o Execução do terraço:

Aplicar sobre o substrato regularizado, seco e devidamente limpo, uma demão de solução de imprimação (primer). Após a aplicação deve aguardar um período de algumas horas para a secagem.

Aplicação da Camada Impermeabilizante

Aplicar a manta sobre o primer

A massa asfáltica

Segue-se a aplicação da Segunda manta de asfalto polimérico. Aplica-se a segunda manta transversalmente a primeira.

Após o término da impermeabilização, faz-se o teste da estanqueidade (72 horas).

Execução de uma proteção mecânica simples, argamassa de areia e cimento para colocação do piso de acabamento no terraço.

A3) Em função do estudo de caimento e da quantidade de ralos, levantar as cotas de nível dessa área impermeabilizada, para verificar se o nível desta área não está mais alto que o nível da parte interna da edificação. A cota da impermeabilização e o nível do piso acabado da área impermeabilizada (externa) devem ser no mínimo 6 cm inferiores à cota das áreas internas, para evitar a percolação da água para as áreas internas. Tendo problemas de cotas, deve-se mudar a posição ou a quantidade de ralos para diminuir a espessura da regularização para caimentos.

Determinação da proteção mecânica que será dada à camada impermeabilizante.

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Para a proteção térmica será utilizada a espuma rígida de poliestireno extrudado que é fabricada por processo contínuo de extrusão, o qual lhe confere uma estrutura de células fechadas. Esse processo atribui à espuma a característica de não absorção de água, o que mantêm suas propriedades isolantes por mais tempo. Apresenta densidade de 35 kg/m³, possui elevada resistência mecânica e tem efeito retardador à chama.

As muretas, parâmetros e parapeitos devem estar bem engastados e solidariamente ligados à estrutura para evitar que sua movimentação venha a causar problemas na impermeabilização.

Todas as arestas vivas deveram ser arredondadas, com diâmetro não inferior a 8 cm. Deve-se prever detalhe para evitar problemas de níveis no assentamento de cerâmicos e azulejos.

A impermeabilização deve adentrar no mínimo 50 cm nas soleiras na região coberta. Existindo grades, contramarcos ou caixilhos, estes devem ser implantados de forma a não danificar a impermeabilização, ou caso seja instalados antes, permitir um adequado arremate de impermeabilização.

Deve-se prever a instalação de rufos, pingadeiras em muretas, platibandas, parapeito para impedir o escorrimento da água nas superfícies verticais, evitando que a água penetre no arremate da impermeabilização.

A manta asfáltica nas emendas quando pressionadas devem espargir formando um cordão de asfalto entre elas. Após executar a emenda total do trecho, deve ser feito o biselamento da manta superior. A massa asfáltica deve sempre deverá ser puxada da manta superior para inferior assim chanfrando na faixa das emendas.

Segue-se a aplicação da segunda manta de asfalto polimérico, estrutura com véu de poliéster, aderida sobre a primeira manta, estrutura com véu de fibra de vidro com a utilização de chama de maçarico, tomando-se a precaução de não coincidir os pontos de sobreposição da primeira manta com os da segunda manta.

Aplica-se a segunda manta transversalmente a primeira, sempre tomando-se cuidado de reforçar os pontos críticos e nos arremates, bem como o biselamento das emendas.

2) Considerando vidros e esquadrias

a) Principais características térmicas, luminosas, acústicas nos vidros. Importância dessas no conforto e conservação de energia na habitação.

b) Cite exemplos numéricos dessas características

c) Qual estado da arte das esquadrias regionais no que se refere a essa tecnologia.

A2) Uma das características da arquitetura moderna é a utilização de grandes fachadas envidraçadas (ou translúcidas) independentemente da tipologia climática local. Na maioria das vezes esse uso indiscriminado causa um sobreaquecimento das edificações devido ao ganho excessivo de carga térmica decorrente da incidência da radiação solar. Desse

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sobreaquecimento duas consequências são imediatas: o desconforto dos usuários e a intensificação do consumo de energia elétrica para o condicionamento artificial do ambiente. A identificação de tais problemas gerou a necessidade de desenvolvimento de novas tecnologias de produção de vidros que buscam: alta transmissão luminosa; baixa transmissão de calor infravermelho; e baixa transmissão de ultravioleta. Assim, o conhecimento das propriedades térmicas e lumínicas dos vidros é importante na solução de problemas relacionados ao conforto em ambientes construídos. As principais informações necessárias são a porcentagem de radiação solar ou de luz que atravessa um determinado componente, como no vidro de uma janela, além da quantidade de calor irradiado pela sua superfície. Por este motivo é importante conhecer as Características Térmicas e Lumínicas dos vidros.

Reflectância: é a característica que o vidro possui de refletir a energia incidida.

Emissividade: É a característica de liberar a energia acumulada no vidro para o interior (ambiente).

Fator Solar: É a razão entre energia luminosa (luz) que incide no vidro e a energia que passa por ele (energia passante).

Condutividade Térmica(At)=Transmitância térmica (U): quanto o vidro deixa passar calor por ele, se tendo variação entre temperatura externa e interna (Habilidade do vidro de conduzir calor).

ISOLAMENTO TÉRMICO: Atualmente para ocorrer uma redução no consumo de energia elétrica, garantindo pouca variação de temperatura entre a parte ext e int de um ambiente, deve-se existir a preocupação em utilizar janelas que garantam um bom conforto térmico. Para ambientes que usam janelas com Vidros simples (U=5,7W/m2C) a solução para melhorar o conforto térmico seria aumentar a espessura do vidro tentado ganhar mais conforto térmico, não é uma boa solução, pois +denso o vidro +conduz calor (o vidro é um bom condutor de calor). A melhor opção seria compor uma janela com vidro duplo, com uma distância mínima entre eles de 5cm gerando U=2,7 a 3,2. Ou ainda colocar um gás nobre (argônio) entre os vidros que dificulta a passagem das ondas de calor (infravermelho) gera U=1,7, onde mais denso o gás maior será o isolamento térmico e acústico. Desta forma, com uma boa escolha das aberturas em relação ao tipo de vidro utilizado, ou composição de vidros (vidros duplos) é possível se obter um bom isolamento térmico de modo a ser possível manter uma temperatura agradável no interior da casa com um consumo de energia baixo, pois as variações de temperatura entre o interior e exterior serão controlados.

ISOLAMENTO ACÚSTICO: Do ponto de vista acústico, particularmente em áreas urbanas onde o ruído é significativo, os ambientes devem receber uma isolação agradável e possuir condições de conforto acústico ideais para seus usuários. Os limites não devem ultrapassar 30db, para se obter um bom isolamento acústico, deve ser levado em consideração a lei da massa (densidade do vidro), pois quanto maior a massa do vidro (+denso; maior a sua espessura) melhor será sua característica de isolamento acústico, ou seja, maior será o seu índice de redução sonoro (por norma para ter uma redução suficiente Rw>=30db). Porém, assim como no isolamento térmico as melhores opções estão na utilização de 2 ou 3 vidros com um espaçamento ideal entre eles (+denso –espaçamento) para que o ar ou um gás nobre

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inserido entre eles baixe mais ainda a frequência sonora passante. Deve-se sempre verificar qual é a frequência crítica do vidro, para avaliar se este é compatível com a energia do ruído a qual este vai ser submetido. Devendo-se sempre fazer a equivalência entre o tipo de vidro e o ambiente ao qual este vai ser utilizado, para que o furo acústico desde vidro não seja coincidente ou inferior a frequência crítica gerada pelo ruído, onde desta forma se cuidado esta equivalência se terá um bom isolamento acústico.

A3) EXIGÊNCIA DE CONFORTO ACÚSTICO / RUÍDO URBANO

Considerada do ponto de vista acústico, particularmente em áreas urbanas onde o ruído é significativo, as fachadas (sejam elas planos de vidro/policarbonatos/acrílicos ou uma composição de elementos opacos e envidraçados) devem garantir a isolação necessária para garantir as condições de conforto acústico dos usuários.

A determinação destas condições de confol1o acústico são normalizadas e estão expressas na NBR 10152: Níveis de Ruído para Conforto Acústico. Esta Norma estabelece os níveis recomendados em dB(A) (unidade que possibilita levar em conta a diferença de sensibilidade do ouvido humano para freqüências distintas) e os valores de NC (Noise Criteria , que indica os valores da intensidade sonora limites para freqüências centrais das Bandas de oitava). No quadro abaixo, encontra-se indicados alguns valores estabelecidos pela NBR 10152, a título de ilustração:

Locais dB (A) NC

Hospital

Apartamentos, Enfermarias, 35 - 45 30 - 40

Berçários, Centros Cirúrgicos

Escolas40 - 50 35 - 45

Salas de Aula, Laboratórios

Residências

Dormitórios 35 - 45 30 - 40

Salas de Estar 40 - 50 35 - 45

Escritórios

Salas de Projeto e de 35 - 40 30 - 40

Administração 45 - 60 40 - 60

Salas de Computadores

DESEMPENHO TÉRMICO E LUMINOSO DE VIDROS

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Uma das características da arquitetura moderna é a utilização de grandes fachadas envidraçadas (ou translúcidas) independentemente da tipologia climática local. Na maioria das vezes esse uso indiscriminado causa um sobreaquecimento das edificações devido ao ganho excessivo de carga térmica decorrente da incidência da radiação solar. Desse sobreaquecimento duas conseqüências são imediatas: o desconforto dos usuários e a intensificação do consumo de energia elétrica para o condicionamento artificial do ambiente.

A identificação de tais problemas gerou a necessidade de desenvolvimento de novas tecnologias de produção de componentes translúcidos (vidros, policarbonatos, etc.) que, basicamente, buscam o componente perfeito: alta transmissão luminosa; baixa transmissão de calor infravermelho; e baixa transmissão de ultravioleta.

Em um projeto arquitetônico, as principais variáveis que podem alterar o aporte de calor pelas aberturas ou fachadas transparentes são:

Orientação e tamanho;

Tipo de vidro ou material transparente;

Uso de proteções solares (internas ou externas).

REFLEXÃO, ABSORÇÃO E TRANSMISSÃO À RADIAÇÃO SOLAR

A radiação solar (radiação eletromagnética emitida pelo sol) que atravessa a atmosfera e atinge a superfície terrestre compreende um espectro com a seguinte composição aproximada:

1 % a 5% de ultravioleta (UV);

41 % a 45% de luz visível (LV);

52% a 60% de infravermelho próximo (IV).

A parcela de UV, de comprimento de onda entre 290nm e 380nm, não representa uma fonte de calor e tampouco uma fonte de luz, mas deve ser evitada porque compromete a durabilidade dos materiais. Deve-se observar que a faixa que corresponde ao UV também é responsável pela produção da vitamina D no organismo, eritemas e bronzeamento.

A parcela de radiação visível do espectro (LV) corresponde aos comprimentos de onda compreendidos entre 380nm e 780nm e representa apenas uma fonte de luz. Esta faixa do espectro para a qual o olho humano é sensível garante as condições de iluminação natural dos ambientes assim como o contato entre o meio externo e o interior das edificações. A parcela de infravermelho próximo (IV), cujo comprimento de onda vai de 780nm a 2500nm, representa apenas uma fonte de calor e não pode ser captada pelo olho humano.

Acima de 2500nm (2500 a 3000nm) existem radiações infravermelhas longas que são emitidas pelos corpos já aquecidos pela radiação solar, como o piso do entorno, as edificações próximas, etc.

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Cada uma dessas três categorias de radiação (ultravioleta, visível e infravermelho) quando incidem sobre um componente translúcido/transparente (vidro, policarbonato, acrílico, etc.) é absorvida, refletida e transmitida em função das características do componente. Esse fator de transmissão e de absorção energético é a relação entre os fluxos energéticos transmitidos ou absorvidos e o fluxo energético incidente, ou seja, o fator solar de uma vidraça é a relação entre a energia total que entra no local através dessa vidraça e a energia solar incidente.

Esta energia total é a soma da energia solar que entra por transmissão direta e da energia cedida pela vidraça ao ambiente interno em conseqüência de seu aquecimento por absorção energética. Com isso podemos afirmar que a irradiação solar que encontra uma vidraça decompõe-se em três partes:

Parte da irradiação energética é transmitida diretamente para o interno do local;

Parte da irradiação energética é refletida para o exterior:

Parte da irradiação energética é absorvida pelo vidro, antes de ser reenviada, simultaneamente para o interior e exterior.

FATOR SOLAR

O Fator Solar depende da posição do sol e das condições exteriores tais como a convecção natural favorecida (ou não) pelo vento. Para o cálculo do Fator Solar considera se:

o sol a 30° acima do horizonte, em plano perpendicular à fachada

temperatura interior ambiente igual à temperatura exterior

coeficiente de condutância térmica superficial (exterior: 23 W/m²°C e interior: 8W/m²°C).

O Fator Solar é a característica espectrofotométrica normalmente indicada pelos fabricantes dos componentes transparentes/translúcidos, uma vez que tal variável permite o cálculo do ganho de calor total através da seguinte equação:

Q = A (FS R + V (te - ti) )

Onde:

Q ganho de calor através do vidro (W);

A área do componente (m2);

R energia solar incidente (W/m2);

U coeficiente de transmitância do componente (declarada pelo fabricante);

te temperatura do ar exterior (0C);

ti temperatura do ar interior (0C).

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De um modo geral, as alternativas tecnológicas disponíveis no mercado (vidro refletivo, vidro termo absorvente, vidro foto-cromático. etc.) buscam reduzir o ganho de calor (particularmente no verão) e otimizar o desempenho luminoso dos mesmos. Alguns dos mecanismos (alternativas tecnológicas) utilizados para conseguir tais resultados estão esquematizados na figura abaixo. Observar nas soluções descritas os valores de FS típico de cada caso.

COMPARATIVO ENTRE ANTÉLIO INCOLOR E FLOAT INCOLOR

FATOR SOLAR

A4) Numa edificação, não é só o ruído que vem de fora que pode incomodar; o barulho interno também tem que ser levado em conta. Essa é uma questão que deve ser considerada já na fase da escolha do terreno, atentando se a região apresenta movimento intenso ou se há fontes de ruídos próximas, como fábricas, por exemplo. Por sua vez, o projeto arquitetônico pode ajudar a controlar ou reduzir esses problemas.Para se obter um isolamento acústico adequado é necessário levar-se em consideração três importantes fatores:

1. Massa: a densidade do vidro;

2. Rigidez;

3. Abafamento: é o quanto as ondas sonoras se dissipam através do vidro.

Compor a janela com dois ou três vidros devidamente espaçados, com um material entre eles que dificulte a passagem das ondas sonoras,

Utilização de envidraçamento duplo.

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De nada iria adiantar um vidro adequado se a escolha e a execução das esquadrias não fosse bem realizada, pois elas são a comunicação mais vulnerável com o meio externo, fazendo com que haja trocas de energia do meio interno com o externo, por isso é necessário que janelas e portas contribuam com o isolamento termo-acústico, proporcionando assim um melhor rendimento de aparelhos de aclimatação como ar condicionado, aquecedores e calefação.

Portanto na escolha de esquadrias deve-se procurar uma perfeita integração entre o tipo e o local que se deseja colocá-las, buscando sempre economia e praticidade.

Vidros: qualidades desejáveis: alta transmissão luminosa, baixa transmissão de calor (IF) e baixa transmissão de ultravioleta (UV). Índice lumínico: quanto de luz visível passa. Espectro fotométrico: gráfico que define os diversos comprimentos de onda presentes na luz que incide a superfície terrestre.

ultravioleta, visível e infravermelho

parcela de UV - compromete a durabilidade dos materiais.

LV – Luz visível, representa apenas uma fonte de luz.

parcela de infravermelho próximo (IV) - apenas uma fonte de calor e não pode ser captada pelo olho humano.

- Parte da irradiação energética é transmitida diretamente para o interior do local;

- Parte da irradiação energética é refletida para o exterior:

- Parte da irradiação energética é absorvida pelo vidro, antes de ser reenviada, simultaneamente para o interior e exterior.

Irradiação solar que encontra uma vidraça se decompõem e 3 fases: parte transmitida diretamente para o interior do local, parte é refletida para o exterior e parte é transmitida para o interior e exterior. Fator solar: é a soma das parcelas de transmissão direta pelo vidro mais a parcela de energia absorvida e irradiada para o exterior. Coeficiente de sombreamento: é a razão entre o fator solar de um certo vidro e a mesma grandeza correspondente a um vidro padrão. Coeficiente de isolamento térmico (u): capacidade de determinar a parcela de energia que a massa de vidro conduz: valor baixo de u menos calor transmitido, valor alto de u mais calor transmitido. Coeficiente de resistência a trasnsferência de calor (r): é a recíproca de u , valor baixo de r mais calor transmitido e vice versa.

Além da função estética, a cor do vidro tem também uma função utilitária.Dependendo dos elementos que introduzimos na composição do vidro, este filtra a luz, deixando passar alguns raios e retendo outros.

Colore-se o vidro de maneira que ele impeça a passagem da radiação responsável pelo aquecimento (infravermelha) mas permita a passagem da luz visível, possibilitando a visão através das janelas. Desta maneira, o ambiente aquece menos e ao mesmo tempo não se

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torna necessário utilizar iluminação artificial durante o dia, economizando energia na iluminação e no ar condicionado.

Este também é o princípio dos vidros reflexivos, que são empregados nos prédios modernos, durante o dia parecem um enorme espelho. Na verdade, além de bonitos estes vidros refletem boa parte da radiação solar que de outra forma estaria entrando e aquecendo o ambiente. Note-se que nestes mesmos prédios, durante a noite, quando as salas estão iluminadas, é possível enxergar de fora o seu interior, pois não há a radiação intensa do sol que se reflete e ofusca a luz visível que sai do interior para o exterior.

ESQUADRIAS DE MADEIRA:

Mas as vantagens das esquadrias de madeira são muito grandes:

01. Melhor isolamento termo-acústico: Com emprego de vidros duplos, com o emprego da madeira maciça na confecção dos caixilhos, aliada a uma boa vedação com perfis de borracha.

Maior facilidade de manutenção: Quando por acidente, ou por ato danoso (por exemplo: arrombamento) uma esquadria de madeira é danificada, seu conserto pode ser feito por qualquer marceneiro experiente,

Medidas de acordo com as necessidades dos clientes:

SEGURANÇA - Possibilidade de instalação de grades metálicas:

Possibilidade de personalização de perfis de madeira:

Possibilidade de instalação de telas mosquiteiras:

Esquadria estruturada:

Cores diversas: PINTURA

Manutenção da pintura:

Maiores opções de escolha:

E para completar, a beleza incomparável da madeira:

3) Defina Tinta ou Verniz, bem como as precauções e técnicas de pintura para as seguintes estruturas.

a) Fachada argamassada (nova)

b) Esquadrias de madeira residencial 10 andares (verniz)

c) Decks de madeira (Verniz)

d) Calhas e Condutores pluviais metálicos.

e) Pisos industriais de concreto.

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A1) Tinta é uma composição liquida e pigmentada que após a aplicação no substrato converte em película sólida, tem a função de proteger contra intempéries, função estética, impermeabilizar, evitar corrosão etc. Composição: Veiculo (volátil + fixa) facilita a aplicação, secagem por aderência, durabilidade. Pigmento:dá a cor e opacidade a película, proteção a raios ultra violeta, brilho, Solventes: dá a fluidez temporária, ajusta a viscosidade que facilita a aplicação.Aditivos:Melhoram propriedades gerais.

Tintas Pigmentadas:

*Tintas a óleo: a base de resina alquídia, resistente a intempéries, indicado para superfícies externas, internas e madeiras.

* Tinta Esmalte: esmalte sintético, maior proteção, facilita limpeza, superfícies internas, externas e madeira.

*Esmalte Epóxi: apresenta excelente resistência a choques, produtos químicos, umidade, ideal para cozinhas, garagens e varandas.

*Tinta Latéx: A base de polímero de PVA, indicado para superfícies externas, resistência a raios ultravioletas, intempéries, não pode ser aplicada em metais.

*Tinta Acrílica: Selador acrílico (superfícies internas, externas, uniformidade na absorção, diminui a porosidade)

*Semi-Brilho: (Alvenarias Internas externas dependendo da luminosidade pode revelar defeitos e imperfeições.

* Fosco: Superfícies internas, externas, disfarça as imperfeições.

Precauções Preliminares: Deixar a superfície limpa, seca, sem poeira, gordura, mofo; Eliminar partes soltas ou mal aderidas; Imperfeições devem ser corrigidas; Aplicar selador ou massa condicionador: Selador diminui a absorção da tinta, massa confere uma superfície lisa ou rugosa conforme desejado. Condicionador inibe o desenvolvimento de ferrugem.

Alvenaria Argamassada (exterior):Tinta tipo acrílica ou Latéx,(PVA). Para reboco novo tempo de ura de 30 dia, eliminar imperfeições, partes soltas ou mal aderidas, aplicar selador (em dia não chuvoso) esperar o tempo especificado pelo fabricante aplicar a tinta( com o auxilio de rolo, e em arremates com o auxilio de pincel, aplicar quantas mãos for desejado.

Esquadrias em Madeira :(externas) Tinta tipo esmalte sintético, aplicar sobre a madeira após estar limpa, sem mofo, gordura, lixar a superfícies para eliminar as partes soltas, se houver imperfeições corrigi-las com massa a óleo. Aplica-se a tinta com rolo pincel no sentido da fibra.

Calhas Galvanizadas: Tipo de tinta esmalte sintético, precauções eliminar qualquer vestígio de ferrugem, aplicar 2 mãos de Zarcão universal na superfície, fundo fosfatizante e ai aplica-se a pintura.

Paredes Azulejadas: Tinta tipo acrílica, aplicar na superfície totalmente limpa, sem gordura, passar um pano com álcool domestico, evitar dias chuvosos, e com temperaturas inferiores a

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10°C e superior a 35, manter o ambiente ventilado, tomar cuidado ao varrer o passar pano na superfície, num período de 30 dias, pois podem arrancar a tinta do azulejo.

A2) TINTA: É uma composição química polimérica petroquímica que após a aplicação em um substrato forma um filme protetor e estético. Composição: Veiculo: facilita a aplicação, secagem por aderência, durabilidade; Pigmento: dá a cor e opacidade a película, proteção a raios ultravioleta, brilho; Solventes: dá a fluidez temporária, ajusta a viscosidade facilitando a aplicação. Aditivos: Melhoram propriedades gerais.

PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE: Deixar substrato seco, limpo (sem poeira e eliminar óleos e graxas com desmoldante) e deverá ter compatibilidade física (tinta deverá aderir ao substrato) e química. Eliminar partes soltas ou mal aderidas; Imperfeições devem ser corrigidas.

*ALVENARIA ARGAMASSADA (ext): Aguardar 30 dias após a massa fina para depois pintar. Fazer a preparação do substrato. Fazer a 1ª demão de selador (PVA-interior e Acrílica-int e ext); Tem-se a opção de fazer uma textura ou nivelamento da superfície para eliminar imperfeições com massa corrida para retirar as microfissuras (PVA-interior e Acrílica-int e ext); Esperar o tempo especificado pelo fabricante (com o auxilio de rolo, e fazer arremates com o auxilio de pincel) e aplicar a 1ª demão de tinta tipo acrílica ou Latéx (PVA), fazer a 2ª demão com a mesma tinta ou aplicar quantas demãos for necessário ou desejado.

*ESQUADRIAS EM MADEIRA (ext): Aplicar sobre a madeira após estar limpa, sem mofo, gordura. Lixar a superfícies para eliminar as partes soltas, se houver imperfeições corrigi-las com massa corrida a óleo ou acrílica. Fazer 2 demãos de tinta alquídica (óleo ou esmalte) com diluente aguaraz; alquídica stain (não cria película sendo fácil de repintar de 2 em 2 anos, mais impermeabiliza do que protege do sol – deck’s e avarandados); poliuretênica monocomponete (cria película e usada em locais externos de pouco incidência solar e dura de 2 a 2,5 anos) e Cetol (cria película e é difícil de ser retirada, só muita lixa e espátula, porém dura 5 anos e para locais de grande exposição). Aplica-se a tinta com rolo pincel no sentido da fibra.

*CALHAS GALVANIZADAS: Preparar a superfície eliminando quaisquer vestígio de ferrugem, poeiras. Fazer uma demão de galvite que cria um fundo fosfatizante e serve para apaziguar quimicamente o zinco. Fazer 1ª demão de tinta alquidica tipo esmalte de boa qualidade e depois fazer a 2ª demão.

*PAREDES AZULEJADAS: Preparar a superfície deixando-a totalmente limpa, sem gordura ou outros contaminantes usando água quente ou produtos químicos multi-uso. Enxaguar e depois secar e por fim passar um pano com álcool domestico para tirar quisquer resquícios de impurezas que ainda tenham ficado. Evitar fazer a 1ª demão em dias com umidade acima de 80% e fazer a temperaturas inferiores de 35C. Fazer a aplicação de tinta tipo acrílica mantendo o ambiente ventilado durante aplicação, preparo e secagem da tinta. Após fazer demãos quantas forem necessárias. Tomar cuidado ao varrer ou passar pano na superfície, num período de 30 dias, pois podem arrancar a tinta do azulejo.

Tintas óleo: a base de resina alquídica e não possui pigmento (menos resistente a chuva e sol), indicado para superfícies de madeiras e metais.

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*Tinta Esmalte (resinas): esmalte sintético do tipo alquidico com pigmento (resistente ao UV) - maior proteção que as óleo, facilita limpeza, superfícies de madeira e metais.

*Esmalte Epóxi: apresenta excelente resistência a choques, produtos químicos, umidade, ideal para cozinhas industriais, garagens, pisos cimentantes (para locais que é necessário impermeabilização).

*Tinta Latéx: A base de polímero de PVA, indicado para superfícies internas, é indicada para alvenaraias.

*Tinta Acrílica: Selador acrílico – usado em superfícies internas, externas, gera uniformidade na absorção, diminui a porosidade.

*Poliuretânica (impermeável) e cetol (mais durável, pois cria película): útil em madeira.

*Semi-Brilho: uso em alvenarias internas e externas, dependendo da luminosidade pode revelar defeitos e imperfeições.

*Fosco: Superfícies internas e externas, disfarçando as imperfeições.

PINTURA EM ALUMÍNIOS: fazer 2 fundos preparadores, o 1° com fundo fosfatizante super galvite e o 2º com fundo epóxi de alta aderência. Fazer 2 demãos com tinta alquidica tipo esmalte (mais durável, pois tem pigmento) e 2º demão.

TIJOLO A VISTA: Limpeza com ácido muriático para retirar eflorescências alcalinas e após lavagem com água. 1ª demão de selador acrílico com diluição de 15 a 20%. Após 1ª e 2ª demão de resina acrílica com diluição de 10 a 15%.

CONCRETO: pintar após 30 dias da concretagem, devendo ser lavado com ácido muriático para abrir os poros e dar compatibilidade física a estrutura. Após lavar com água. Fazer a 1ª e 2ª demão com tinta acrílica.

PISO CIMENTADO: 1ª demão de selador acrílico (não tem PVA pra piso) e 1 e 2 demão de tinta acrílica.

PISO IMPERMEÁVEL: O substrato a ser pintado não poderá possuir cal na composição, pois não poderá ter umidade, que criará vesículas, soltanto a pintura. A pintura é feita com rolos de lã. A tinta usada é a EPOXI catalisada (1 galão de tinta, 1 galão de catalizador serve para endurecer e um de solvente adstringente).

A3) Vernizes

Podemos dizer que os vernizes são como as tintas, porém, não possuem pigmentos, pois são transparentes. São usados principalmente para decoração,desempenhando também a função de película protetora das superfícies.

2. Preparação da Superfície de Madeira

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Basicamente, todas as superfícies sofrem algum tipo de desgaste com o passar do tempo, seja devido ao uso, intemperismo natural ou outros agentes externos. Entre essas superfícies têm-se a madeira, que acaba apodrecendo, empenando ou rachando.

Os questionamentos são inúmeros frente às múltiplas espécies de madeiras disponíveis. Depois de escolhida a madeira e concluída a obra vem o grande e derradeiro passo: que tinta utilizar? Deixo a madeira com aspecto natural ou coloco uma pintura colorida? Verniz é bom? E os cupins?

Madeiras são produtos da natureza e, como tal, precisam de muita proteção, principalmente quando usadas externamente.

A madeira pode ser pintada por diversos motivos. É possível modificar o seu aspecto. A pintura protege a madeira da ação do meio ambiente e de ataque de insetos, fungos e outras pragas, prolongando sua vida útil e mantendo-a conservada e bonita por mais tempo.

Como a madeira é um elemento natural, muito de suas características influenciam na pintura e por isso é tão importante saber como pintar da forma correta. Essas características – porosidade, constituição fibrosa e composição de elementos químicos – variam de espécie para espécie.

Para que os produtos que serão utilizados depois da preparação, como os vernizes, tenham boa aderência e não apresentem problemas, é fundamental que o trabalho de preparação da superfície seja bem feito.

A preparação da superfície a ser pintada começa pela limpeza da mesma. A madeira deve estar seca (não se deve pintar sobre madeira verde, pois normalmente ocorre, nestes casos a migração de ácidos orgânicos à superfície, gerando patologias como a saponificação à camada aplicada). A madeira não pode ser resinosa e deve estar isenta de contaminantes (cera, mofo, pó) e sujeiras em geral.

As madeiras resinosas geralmente são madeiras nobres (de Lei), pesadas, escuras, que contém grande quantidade de resina (tanino). Se não forem devidamente preparadas podem ocasionar problemas de manchamento ao acabamento e retardamento na secagem (exemplos: ipê, itaúba, louro-freijó, peroba, grápia,...). Nas madeiras muito resinosas, mesmo com o uso de selador, é possível que ocorra retardamento na secagem. Nas madeiras não resinosas, mas com “nós” (onde existe alta concentração de resina), também podem apresentar retardamento na secagem localizado sobre o nó.

Um outro tipo de sujeira que deve ser eliminado é o óleo, pois o óleo queimado ou óleo de linhaça não dão uma proteção extra à madeira. Esse é um erro comum, pois o óleo é uma das substâncias mais difíceis de serem removidas, pois a madeira opera como uma esponja. Após penetrar na madeira, o sistema estará todo prejudicado, pois antes do que pensamos, a pintura já estará descascando ou trincando. Limpar a madeira antes do uso é essencial. Utiliza-se lixas para lixar toda a superfície a ser pintada da madeira. O tipo de lixa varia de acordo com as condições e estado da madeira. Se a madeira já foi pintada e está em mau estado, antes de lixar deve-se retirar as partes soltas com um removedor. É necessário a remoção total das partes soltas para proceder-se a nova pintura. Mesmo que a pintura da madeira esteja em

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bom estado, ela deve ser lixada até retirar-se todo o brilho. Isso é importante porque se a superfície não é preparada adequadamente, podem ocorrer bolhas ou arrepiamento das fibras durante a pintura. Procura-se evitar aplicar vernizes e resinas em condições extremas, tais como: alta umidade com baixa temperatura, sol incidente com alta temperatura, neblina, cerração, chuvas esparsas, ambientes fechados e sem circulação de ar, em dias chuvosos ou com ocorrência de ventos fortes que possam transportar para a pintura , poeira ou partículas suspensas no ar e também procurar aplicar somente com temperatura entre 10 e 40 °C e umidade relativa do ar no máximo 80 %.

Após ter lixado a madeira, remove-se toda a poeira que permaneceu sobre a superfície, deixando-a bem limpa. Passa-se pela superfície um pano embebido em aguarrás para remover gorduras e graxas que eventualmente possam existir e deixa-se secar. Se necessário, deve-se lixar novamente.

No caso de madeiras novas, antes da limpeza convém fazer um lixamento com lixa média, sempre no sentido do veio da madeira, para remover qualquer irregularidade.

Antes de iniciar a pintura é necessário fazer a eliminação da resina interna. Muitos tipos de madeira são fortemente resinosos em seu interior e esse fato freqüentemente provoca o aparecimento de manchas durante e após a pintura ou envernizamento. Por essa razão devemos eliminar esta resina interna, com a aplicação de solvente na superfície. O solvente será absorvido pelas fibras e posteriormente durante a evaporação arrastará a resina para fora. Este processo deve ser repetido até que não haja mais resina no interior da madeira, o que pode ser notado pelo não aparecimento de manchas na superfície.

Para preparação, é necessária uma demão de seladora ou Primer, para evitar que a madeira absorva demais a pintura. Nessa fase de preparação é que se faz também a proteção contra aquele bichinho que quase ninguém vê, mas está sempre perto das madeiras, o cupim. O mercado oferece bons produtos que eliminam qualquer possibilidade de existência de cupim nas superfícies de madeira. Como são produtos com alguma taxa de toxicidade, convém comprar os que já vêm prontos para uso e não necessitam de diluição. Cada produto tem um tempo particular de espera para penetrar na madeira, protegendo-a. Depois de tratada contra cupins, deve-se lixar e limpar novamente a madeira. Em seguida, inicia-se o sistema de pintura.

Aplicação de Verniz em madeiras

Vernizes são indicados para superfícies internas de madeira, realçando seu aspecto natural, sem alteração de cor, sendo de fácil aplicação , ótimo acabamento brilhante, de boa aderência e secagem rápida. A aplicação do verniz pode ser feita com um rolo de espuma, pincel ou pistola e deve ser aplicado sobre superfícies lixadas, totalmente limpas , ausentes de pó , gorduras, ceras, dentre outros.

Acabamento: Brilhante e Fosco.

Local de Aplicação: Indicado para a proteção de superfícies externas e internas de madeira.

Preparação da superfície:

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Eliminar qualquer espécie de brilho, usando lixa de grana 360/400;

Partes soltas ou mal aderidas devem ser eliminadas, raspando ou escovando a superfície.

Manchas de gordura ou graxa

- Repinturas: devem ser eliminadas com solução de água e detergente, enxaguar e aguardar a secagem.

Madeiras novas: utilizar estopa embebida em aguarrás ou thinner. Aguardar secagem.

- Partes mofadas devem ser eliminadas, limpando a superfície com água sanitária.

- Em seguida, passar um pano úmido e aguardar a secagem;

Reenvernizamento sobre madeira (Áreas molháveis ou não molháveis)A superfície deverá receber lixamento (grana 240 a 300), com remoção total do pó.

Superfícies nas quais o verniz esteja extremamente desgastado deverão receber lixamento mais intenso, visando não apenas o fosqueamento,mas a remoção da camada anterior. A madeira deve apresentar-se limpa, seca, isenta de manchas de gordura, ou óleos e livre de mofo. Se a superfície apresentar mofo, deve ser feita a eliminação, lavando-se a superfície com uma solução de hipoclorito de sódio (Água sanitária/Cloro) e água, misturados na proporção de 1:1. A solução deve ser aplicada com brocha, agindo por 15 minutos e enxaguando-se com água limpa em seguida para eliminar resíduos de cloro.

Fundo

Nesta situação faz-se desnecessária a aplicação de fundo, uma vez que a madeira encontra-se com a superfície selada. Contudo, nos casos em que se faça necessária esta etapa pelo alto grau de desgaste da camada externa, procede-se como segue:

Áreas molháveis (áreas que, mesmo internas, recebem contato eventual com água).

Neste caso o fundo para envernizamento deve ser o próprio verniz de acabamento, aplicado numa única demão, com diluição de 50% (duas partes de verniz para uma parte de aguarrás).

Áreas secas - (áreas que jamais recebem contato com água ou vapor de água).

O fundo a ser aplicado neste caso, é a Seladora de Madeira - base nitro diluída com 50% de thinner para laca. Aplicar duas demãos com intervalo de 6 horas e lixamento entre elas e antes do envernizamento.

Acabamentos Possíveis:

Áreas com incidência direta do sol ou expostas ao intemperismo:

- Verniz filtro solar brilhante ou fosco, ou, verniz poliuretano brilhante.

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- Aplicar duas demãos, diluídas com 10% a 15% de aguarrás.

- É necessário um intervalo de mínimo de 12 horas entre demãos, fazendo-se necessário o lixamento (grana 300 a 400) e a remoção do pó entre elas.

- Áreas internas secas sem incidência direta de sol.

- Verniz Poliuretano fosco ou Verniz Copal para interiores.

- Aplicar duas demãos, diluídas com 10% a 15% de aguarrás.

- É necessário um intervalo mínimo de 12 horas entre demãos, fazendo-se necessário o lixamento (grana 300 a 400) e a remoção do pó entre elas.

2.6 Recomendações após a pintura

Para garantir os benefícios de durabilidade e estética da pintura, recomenda-se:

- Se necessário limpar a superfície pintada, aguardar no mínimo 2 semanas após o término da pintura.

- Para efetuar a limpeza da pintura, usar detergente líquido neutro, esponja ou pano macios e enxaguar com água limpa.

- O uso de produtos abrasivos danificam a superfície pintada.

- Como medida de manutenção, recomendamos a limpeza anual das superfícies externas pintadas.

- Se houver aparecimento de mofo/algas, proceder a limpeza da superfície com esponja ou pano macios e uma solução de água mais água sanitária (1:1).

3. Produtos

3.1 Vernizes

3.1.1 Resinas alquídicas

3.1.1.1 Verniz Copal

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Características:

Verniz à base de resina alquídica para acabamento em superfícies internas de madeira, sendo de fácil aplicação e bom desempenho.

Composição Química:

Resina alquídica, antioxidante, secantes e hidrocarbonetos alifáticos.

Embalagem:

Galão de 3,6 litros e Quarto (0,9L), com rendimento aproximado de 38 a 60 m2.

Fundo Recomendado:

Seladora para Madeira.

Aplicação:

Deve ser aplicado sobre superfícies lixadas, totalmente limpas, secas e isentas de pó, gordura, cera ou outros contaminantes.

Em madeira nova recomendamos a aplicação de 4 demãos de Verniz, com intervalos de 12 horas entre as demãos, e com diluição em aguarrás, segundo o produto.

Em madeiras já envernizadas e que estejam em boas condições, após a preparação da superfície, basta aplicar duas demãos de verniz com diluição em aguarrás, segundo o produto.

Caso o verniz anterior não esteja em boas condições, apresentando bolhas, descascado, rachado ou calcinado, aconselhamos removê-lo totalmente e seguir as orientações de aplicação como em madeira nova.

Secagem:

Toque: 4 a 6 horas.

Final: 24 horas.

Observações:

- Pintar com umidade relativa do ar inferior a 85% e temperatura entre 10ºC e 40ºC.

- Mexer bem o produto antes e durante a aplicação com uma ripa ou espátula limpa para sua perfeita homogeneização e diluir conforme indicação.

- Pintar em ambiente ventilado.

- Pinturas deverão ser evitadas em dias chuvosos.

3.1.1.2 Verniz Marítimo

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Características:

Indicado para proteção de superfícies internas e externas de madeira. Proporciona fino acabamento transparente às superfícies externas e internas de madeira, reservando seu aspecto natural.

Acabamento:

Brilhante e Fosco.

Composição Química:

Resina alquídica à base de óleo vegetal semi- secativo, hidrocarbonetos alifáticos, cargas sintéticas (fosco), pigmento inorgânico e secantes organo-metálicos. Não contém benzeno e metais pesados

Embalagem:

Galão (3,6L) e Quarto (0,9L) com rendimento aproximado de 30 a 40 m² por demão/galão.

Aplicação:

Deve ser aplicado sobre superfícies lixadas, totalmente limpas, secas e isentas de pó, gordura, cera ou outros contaminantes.

Madeira nova ou em repintura, diluir em aguarrás de acordo com o produto.

Aplicar duas ou três demãos com o intervalo de 12 horas.

Secagem:

Ao toque: 4 a 6 horas

Final: 24 horas

Observações:

- Pintar com umidade relativa do ar inferior a 85% e temperatura entre 10ºC e 40ºC.

- Mexer bem o produto antes e durante a aplicação com uma ripa ou espátula limpa para sua perfeita homogeneização e diluir conforme indicação.

- Pintar em ambiente ventilado.

- Pinturas deverão ser evitadas em dias chuvosos.

3.1.1.3. Resinas com filtro solar – simples, duplo ou triplo

Características:

Page 22: Trabalho de Construcao

Elaborado com filtro solar, que impede a ação dos raios ultravioleta protegendo a superfície contra o sol, chuva e maresia por mais tempo. Indicado para a proteção de superfícies externas e internas de madeira. Disponível em vários tons de madeira.

Acabamento:

Brilhante e Fosco.

Composição Química:

Resina alquídica à base de óleo vegetal semi-secativo, hidrocarbonetos alifáticos, cargas sintéticas (fosco), pigmento inorgânico e secantes organo-metálicos.

Embalagem:

Galão (3,6L) e Quarto (0,9L), com rendimento aproximado de 40 a 50 m² por demão.

Aplicação:

Deve ser aplicado sobre superfícies lixadas, totalmente limpas, secas e isentas de pó, gordura, cera ou outros contaminantes.

Em madeiras novas ou repintura diluir em aguarrás de acordo com o produto.

Aplicar duas ou três demãos com o intervalo de 12 horas.

Secagem:

Ao toque: 4 a 6 horas

Final: 24 horas

Observações:

- Pintar com umidade relativa do ar inferior a 85% e temperatura entre 10ºC e 40ºC.

- Mexer bem o produto antes e durante a aplicação com uma ripa ou espátula limpa para sua perfeita homogeneização e diluir conforme indicação.

- Pintar em ambiente ventilado.

- Pinturas externas deverão ser evitadas em dias chuvosos.

3.1.2. Resinas alquídicas – stain

3.1.2.1. Verniz stain

Características:

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Possui alta proteção aos raios solares, ação repelente à água e ação contra fungos, protegendo a madeira contra o envelhecimento precoce, o desbotamento e a deterioração.

Indicado para madeiras em exteriores e interiores, como portas, portões, janelas, decks de piscina, casas/fachadas de madeiras, esquadrias, lambris, forros, móveis e demais estruturas de madeira. Disponível em vários tons de madeira.

Composição Química:

Resina alquídica, hidrocarbonetos, carga sintética, pigmento inorgânico e orgânico, secantes organo-metálicos, absorvedores de raios ultravioleta, fungicida e aditivos.

Embalagem:

Galão (3,6L) e Quarto (0,9L), com rendimento aproximado de 30 a 50 m² por demão.

Acabamento:

Acetinado.

Fundo Recomendado

Deve ser aplicado diretamente na madeira, sem utilização prévia de seladora.

Aplicação:

Pronto para uso. Utilizar rolo de espuma, pistola ou pincel de cerdas macias. Aplicar no mínimo duas demãos com o intervalo de 6 a 12 horas.

A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo.

Manchas de gordura ou graxa / partes mofadas: limpe a superfície com um pano embebido em aguarráz, lixe e realize a limpeza novamente. Certifique-se que a superfície esteja totalmente limpa.

Madeiras novas: lixar a superfície no sentido dos veios da madeira, limpe com um pano embebido com aguarráz.

Madeiras pintadas ou envernizadas: remover completamente o acabamento antigo com o auxílio de um removedor de tintas. Lixar a superfície no sentido dos veios da madeira, limpe com um pano embebido com aguarráz.

Secagem:

Ao toque: 3 a 7h

Final: 24 h

Observações:

- Pintar com umidade relativa do ar inferior a 85% e temperatura entre 10ºC e 40ºC.

Page 24: Trabalho de Construcao

- Mexer bem o produto antes e durante a aplicação com uma ripa ou espátula limpa para sua perfeita homogeneização e diluir conforme indicação.

- Pintar em ambiente ventilado.

- Pinturas externas deverão ser evitadas em dias chuvosos.

3.1.3. Resinas fenólicas

Foram as primeiras resinas sintéticas, produzidas pela primeira vez em 1912. Por suas características, se desenvolveram rapidamente, alcançando grande escala de utilização.

São de rápida secagem, bom aspecto, ótima resistência à agentes químicos e à umidade, mas amarela muito, por isso é evitada em cores claras. É uma resina muito pouco utilizada atualmente, pois sua matéria-prima é muito tóxica.

Possui resistência excelente à água, muito boa à solventes fortes, detergentes, ácidos, abrasão, e boa ao calor, álcalis, flexibilidade. Possui uma dureza muito boa.

As fenólicas são divididas por sua vez em:

Resol (termofixa ou de um estágio): É preparada com excesso de formaldeído em relação ao fenol em condições alcalinas, e não necessitam de um agente de cura.

Novolaca (termoplástica ou de dois estágios): É preparada com excesso de fenol em relação ao formaldeído em meio ácido, e requer um agente de cura.

3.1.4. Resinas poliuretânicas

3.1.4.1. Verniz marítimo

Características:

Verniz à base de resina Poliuretânica. Possui excelente dureza e resistência às ações das intempéries, apresentando extraordinário desempenho sobre madeiras, tanto interna quanto externamente. É indicado para pintura de móveis, portas, janelas, venezianas e outras peças de madeira, bem como objetos de vime e casas de madeira.

Composição Química:

Resina poliuretânica e resina à base de poliácidos/poliálcoois, antioxidante, secantes, hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos.

Page 25: Trabalho de Construcao

Embalagem:

Galão de 3,6 litros e Quarto (0,9L), com rendimento aproximado de 50 a 80 m2 galão/demão

Acabamento:

Brilhante

Aplicação:

Deve ser aplicada sobre superfícies lixadas, totalmente limpas, secas e isentas de pó, gordura, cera ou outros contaminantes.

Em madeira nova recomenda-se a aplicação de 4 demãos de Verniz, com intervalos de 12 horas entre as demãos, e com diluição em aguarrás, de acordo com o produto.

Em madeiras já envernizadas e que estejam em boas condições, após a preparação da superfície, basta aplicar duas demãos de verniz com diluição utilizando aguarrás de boa qualidade.

Caso o verniz anterior não esteja em boas condições, apresentando bolhas, descascado, rachado ou calcinado, aconselha-se removê-lo totalmente e seguir as orientações de aplicação como em madeira nova.

Secagem:

Ao toque: 3 a 7 horas

Final: 24 horas

Observações:

- Pintar com umidade relativa do ar inferior a 85% e temperatura entre 10ºC e 40ºC.

- Mexer bem o produto antes e durante a aplicação com uma ripa ou espátula limpa para sua perfeita homogeneização e diluir conforme indicação.

- Pintar em ambiente ventilado.

- Pinturas externas deverão ser evitadas em dias chuvosos.

3.1.4.2. Verniz filtro solar

Características:

Verniz Poliuretânico de alta espessura, que oferece proteção para a madeira contra a ação dos raios solares e impede a formação de fungos e cupins, evitando a deterioração prematura.

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Desenvolvido especialmente para regiões tropicais de intensa ação solar e maresia. Para o revestimento (envernizamento) de superfícies externas e internas de madeiras (casas de madeira, portões, esquadrias, portas, móveis para piscinas e jardins, balcões, etc.).

É indicado para acabamento e proteção de superfícies externas e internas de madeira, impelindo a ação dos raios ultra-violetas do sol.

Acabamento:

Brilhante ou Acetinado.

Composição Química:

Resina poliuretânica e resina à base de poliácidos/poliálcoois, pigmentos inorgânicos e/ou orgânicos, aditivos sulfactantes, antioxidante, secantes, hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos.

Embalagem:

Galão de 3,6 litros e Quarto (0,9L), com rendimento aproximado de 35 a 50 m2 o galão/demão.

Aplicação:

A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo.

Manchas de gordura ou graxa / partes mofadas: limpe a superfície com um pano embebido em aguarráz, lixe e realize a limpeza novamente. Certifique-se que a superfície esteja totalmente limpa.

Madeiras novas: lixar a superfície no sentido dos veios da madeira, limpe com um pano embebido com aguarráz. Para superfícies internas aplique Seladora para madeira, em superfície externas aplique a primeira demão o produto diluindo 1:1 com aguarráz.

Na repintura, realize o lixamento e elimine o brilho

Em madeira nova recomenda-se a aplicação de 3 demãos de Verniz, com intervalos de 12 horas entre as demãos, e com diluição de aguarrás, de acordo com o produto.

Em madeiras já envernizadas que estejam em boas condições, após a preparação da superfície basta aplicar 2 demãos de Verniz.

Caso o verniz anterior não esteja em boas condições, apresentando bolhas, descascando, rachado ou calcinado, aconselhamos a removê-lo totalmente e seguir as orientações de aplicação como em madeira nova.

Secagem:

Ao toque: 4 a 6 horas

Final: 24 horas

Observações:

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- Pintar com umidade relativa do ar inferior a 85% e temperatura entre 10ºC e 40ºC.

- Mexer bem o produto antes e durante a aplicação com uma ripa ou espátula limpa para sua perfeita homogeneização e diluir conforme indicação.

- Pintar em ambiente ventilado.

- Pinturas externas deverão ser deverão ser evitadas em dias chuvosos.

3.1.5. Resinas cetol

3.1.5.1. Tinta cetol

Características:

Proteção para madeira que apresenta algumas vantagens em relação aos vernizes e stains, por não necessitar de selador, diluição, tem ação fungicida, repelir a água e apresentar em certos produtos filtro solar. É indicado para interiores e exteriores, como: fachadas, colunas, varandas, portas, persianas,

Acabamento:

Brilhante e acetinada

Embalagem:

Galão (3,6 litros) e Quarto (0,9 litro), com rendimento aproximado 60m2 / demão de galão.

Aplicação:

Aplicar com trincha ou rolo diretamente sobre a superfície, em camadas finas e bem distribuídas. Aplicar a primeira demão com trincha.

Número de demãos: 2 para interiores e 3 para exteriores.

Para reaplicação lixar levemente a madeira. Não é necessário eliminar totalmente o produto anterior

Secagem:

Entre demãos: 24 horas

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VERNIZ STAINTINTA CETOL

VERNIZ COPAL

VERNIZ MARÍTIMOVERNIZ STAINVERNIZ FILTRO SOLAR SELADOR

PÁTINA (EFEITOS)VERNIZ COPAL

SELADORVERNIZ FILTRO SOLARVERNIZ MARÍTIMO

VERNIZ STAINVERNIZ MARÍTIMO VERNIZ FILTRO SOLAR