tomÁs de aquino (séc. xiii d.c.) luiz carlos lisboa gondim luiz carlos lisboa gondim

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TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

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Page 1: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.)TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.)

Luiz Carlos Lisboa GondimLuiz Carlos Lisboa Gondim

Page 2: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

TOMÁS DE AQUINO – Séc. XIII d.C.TOMÁS DE AQUINO – Séc. XIII d.C.

Escreveu as seguintes obras: Comentários Escreveu as seguintes obras: Comentários sobre o Novo e Velho Testamento, Suma sobre o Novo e Velho Testamento, Suma Teológica e Suma contra os gentios.Teológica e Suma contra os gentios.

Page 3: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Filosofia educacionalFilosofia educacional

Ênfase na arte do raciocínio Ênfase na arte do raciocínio dedutivo.dedutivo.

Método da disputa.Método da disputa. Suas obras impressionam pela Suas obras impressionam pela

ausência quase absoluta de notas de ausência quase absoluta de notas de rodapé e pela força na defesa de rodapé e pela força na defesa de suas teses apenas com argumentos suas teses apenas com argumentos vigorosos.vigorosos.

Page 4: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Filosofia educacionalFilosofia educacional

A razão e a investigação intelectual em primeiro plano. A razão e a investigação intelectual em primeiro plano. A realidade material era considerada a fonte primordial de A realidade material era considerada a fonte primordial de

conhecimento científico e mesmo de satisfação pessoal.conhecimento científico e mesmo de satisfação pessoal. Tomás de Aquino observa que se a alma tivesse de todas Tomás de Aquino observa que se a alma tivesse de todas

as coisas um conhecimento inato, não poderia esquecê-lo.as coisas um conhecimento inato, não poderia esquecê-lo. Há duas espécies de apetites ou desejos: os sensíveis e os Há duas espécies de apetites ou desejos: os sensíveis e os

intelectuais.intelectuais.

Page 5: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Filosofia educacionalFilosofia educacional

DDefende o argumento de que é próprio efende o argumento de que é próprio um religioso dedicar-se ao estudo e à um religioso dedicar-se ao estudo e à docência e mostrar que a docência é docência e mostrar que a docência é uma das formas mais elevadas de vida uma das formas mais elevadas de vida espiritual:espiritual:

Maius est illuminare quam lucereMaius est illuminare quam lucere! ! (Iluminar é mais do que ter luz.) (Iluminar é mais do que ter luz.)

Page 6: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Filosofia educacionalFilosofia educacional

OOs estudantes encontram-se em s estudantes encontram-se em graves dificuldades: graves dificuldades:

Pela multiplicação de questões inúteis,Pela multiplicação de questões inúteis, Pela multiplicação de argumentos Pela multiplicação de argumentos

inúteis,inúteis, Pelo ensino repetitivo e aborrecidoPelo ensino repetitivo e aborrecido

Page 7: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Filosofia educacionalFilosofia educacional

Memória, vontade e inteligênciaMemória, vontade e inteligência Não se pode nem dizer a palavra "memória" sem Não se pode nem dizer a palavra "memória" sem

a ação da vontade, da inteligência e da memória. a ação da vontade, da inteligência e da memória. Não se pode nem dizer a palavra "inteligência" Não se pode nem dizer a palavra "inteligência"

sem a ação da memória, da vontade e da sem a ação da memória, da vontade e da inteligência. inteligência.

Não se pode nem dizer a palavra "vontade" sem a Não se pode nem dizer a palavra "vontade" sem a ação da memória, da inteligência e da vontadeação da memória, da inteligência e da vontade..

Page 8: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Filosofia educacionalFilosofia educacionalMemória, prudência e experiênciaMemória, prudência e experiência

A memória se dá sobre o passado; a prudência sobre as A memória se dá sobre o passado; a prudência sobre as possibilidades de ação futura.possibilidades de ação futura.

A experiência, por sua vez, resulta de muitas lembranças. Daí A experiência, por sua vez, resulta de muitas lembranças. Daí decorre que para que haja prudência são necessárias muitas decorre que para que haja prudência são necessárias muitas lembranças. lembranças.

É necessário que o homem tenha solicitude e afeto para com É necessário que o homem tenha solicitude e afeto para com aquilo que quer recordar, pois quanto mais gravadas fiquem as aquilo que quer recordar, pois quanto mais gravadas fiquem as impressões em nós, menos se esvaem. É necessário meditar impressões em nós, menos se esvaem. É necessário meditar freqüentemente sobre o que queremos guardar na memória.freqüentemente sobre o que queremos guardar na memória.

Page 9: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Razão e féRazão e fé O "materialismo" de Tomás está presente informando todo O "materialismo" de Tomás está presente informando todo

seu pensamento, por exemplo: quando discute o jejum:seu pensamento, por exemplo: quando discute o jejum: O jejum é sem dúvida pecado (O jejum é sem dúvida pecado (absque dubio peccatabsque dubio peccat) quando ) quando

debilita a natureza a ponto de impedir as ações devidas: debilita a natureza a ponto de impedir as ações devidas: Que o pregador pregue, que o professor ensine, que o Que o pregador pregue, que o professor ensine, que o

cantor cante..., que o marido tenha potência sexual para cantor cante..., que o marido tenha potência sexual para atender sua esposa! atender sua esposa!

Aquele que assim se abstém, oferece a Deus um holocausto Aquele que assim se abstém, oferece a Deus um holocausto que é fruto de um roubo.que é fruto de um roubo.

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RAZÃO E FÉRAZÃO E FÉ

Faz da teologia a rainha das ciências, e a Faz da teologia a rainha das ciências, e a filosofia, sua criada.filosofia, sua criada.

A filosofia e a teologia têm papéis A filosofia e a teologia têm papéis complementares na busca da verdade.complementares na busca da verdade.

““Se é criação de Deus, o mundo terá as Se é criação de Deus, o mundo terá as marcas da sua origem e será a encarnação marcas da sua origem e será a encarnação simbólica do Logos divino.”simbólica do Logos divino.”

A filosofia, fora da Bíblia, pode demonstrar A filosofia, fora da Bíblia, pode demonstrar racionalmente a existência de Deusracionalmente a existência de Deus..

Page 11: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUSPROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUSO MOVIMENTOO MOVIMENTO

Tudo que é movido tem de sê-lo por uma Tudo que é movido tem de sê-lo por uma atualidade anterior. atualidade anterior.

Todo efeito precisa ter uma causa Todo efeito precisa ter uma causa eficiente.eficiente.

Uma causa não pode ser causa se não Uma causa não pode ser causa se não pode causar ou produzir algo. Um ser não pode causar ou produzir algo. Um ser não causado (Auto-existente) não viola causado (Auto-existente) não viola nenhuma regra da razão. Um efeito não nenhuma regra da razão. Um efeito não causado, porém, é irracional e absurdo.causado, porém, é irracional e absurdo.

Todo evento exige uma causa anterior. Em Todo evento exige uma causa anterior. Em algum lugar essa seqüência tem de algum lugar essa seqüência tem de terminar.terminar.

A CAUSA EFICIENTEA CAUSA EFICIENTE

Page 12: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

O SER NECESSÁRIOO SER NECESSÁRIO

Sua existência não é apenas Sua existência não é apenas possível, mas necessária.possível, mas necessária.

Esse Ser cuja existência é necessária Esse Ser cuja existência é necessária tanto lógica como ontologicamente, tanto lógica como ontologicamente, é Deus.é Deus.

Page 13: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

OS GRAUS DE PERFEIÇÃOOS GRAUS DE PERFEIÇÃO

Há graus no que é bom, verdadeiro e Há graus no que é bom, verdadeiro e nobre.nobre.

O máximo em qualquer gênero é a O máximo em qualquer gênero é a causa de tudo naquele gênero.causa de tudo naquele gênero.

A causa máxima da bondade ou A causa máxima da bondade ou qualquer outra virtude é chamada qualquer outra virtude é chamada Deus.Deus.

Page 14: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

A ORDEM DO UNIVERSOA ORDEM DO UNIVERSO

Na natureza observamos coisas que Na natureza observamos coisas que não têm inteligência, mas funcionam não têm inteligência, mas funcionam de maneira ordenada e com propósito.de maneira ordenada e com propósito.

O argumento teleológico baseia-se na O argumento teleológico baseia-se na evidência de um plano no universo.evidência de um plano no universo.

Tomás conclui que o acaso não pode Tomás conclui que o acaso não pode dirigir nada. Deus é o ser inteligente dirigir nada. Deus é o ser inteligente que dirige todas as coisas para o seu que dirige todas as coisas para o seu fim.fim.

Page 15: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

BELEZABELEZA A beleza é um dos aspectos do bem.A beleza é um dos aspectos do bem. A beleza e a bondade de uma coisa são A beleza e a bondade de uma coisa são

fundamentalmente idênticas.fundamentalmente idênticas. A beleza é o aspecto agradável da bondade, pois o A beleza é o aspecto agradável da bondade, pois o

belo é agradável a cognição.belo é agradável a cognição. Há três condições para a beleza:Há três condições para a beleza: - - Integridade ou perfeiçãoIntegridade ou perfeição: os objetos incompletos : os objetos incompletos

ou parcialmente destruídos não são belos.ou parcialmente destruídos não são belos. - - Devida proporção: Devida proporção: ou harmonia entre as partes ou harmonia entre as partes

e entre o objeto e o espectador.e entre o objeto e o espectador. - - Claridade ou luminosidadeClaridade ou luminosidade: o resplandecer da : o resplandecer da

forma em todas as partes da matéria.forma em todas as partes da matéria.

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Lá vai elesolto no mundomundo grande, todo dele.Garoto traquino, feio,tão rapaz quanto menino.Quando canta, desafina...Leva pra mãe uma flor como se fosse pra menina,pra menina não é,mas, ela existe,paixão forte,ninguém resiste. Menina moça, muita fama,por quem luta por que amae dá toda força...

Lá vai elesolto no mundomundo grande, todo dele.Garoto traquino, feio,tão rapaz quanto menino.Quando canta, desafina...Leva pra mãe uma flor como se fosse pra menina,pra menina não é,mas, ela existe,paixão forte,ninguém resiste. Menina moça, muita fama,por quem luta por que amae dá toda força...

Flor para mamãe e fruto pra elaFlor para mamãe e fruto pra ela-paixão precoce-paixão precoce

Flor para mamãe e fruto pra elaFlor para mamãe e fruto pra ela-paixão precoce-paixão precoce

Lá vai ele,levando pra moça uma fruta...Mas a vida dela foi curta.Menina moça, muito querida,em cada um, uma ferida,até no Severino,por isso,ficou só o menino,olhando na poçaa arma suja de lama,arma de quem amamenina moça que tem fama...

Lá vai ele,levando pra moça uma fruta...Mas a vida dela foi curta.Menina moça, muito querida,em cada um, uma ferida,até no Severino,por isso,ficou só o menino,olhando na poçaa arma suja de lama,arma de quem amamenina moça que tem fama...

Page 17: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

O ANTAGONISMO DA RAZÃOO ANTAGONISMO DA RAZÃO

Tomás usa da razão para Tomás usa da razão para fundamentar e abonar as fundamentar e abonar as perseguições e mortes dos perseguições e mortes dos chamados “hereges” que foram chamados “hereges” que foram torturados e mortos pela Inquisição.torturados e mortos pela Inquisição.

Page 18: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

O ANTAGONISMO DA RAZÃOO ANTAGONISMO DA RAZÃO

Tomás dizia que assim como ao médico Tomás dizia que assim como ao médico é lícito amputar o membro infeccionado é lícito amputar o membro infeccionado para salvar o corpo humano ameaçado, para salvar o corpo humano ameaçado, deve ser permitido ao príncipe eliminar o deve ser permitido ao príncipe eliminar o elemento nocivo ao organismo social. elemento nocivo ao organismo social.

Page 19: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

A Roda de Despedaçamento A Roda de Despedaçamento

O réu era amarrado com as O réu era amarrado com as costas na parte externa da costas na parte externa da roda. Sob a roda, colocava-se roda. Sob a roda, colocava-se brasas incandescentes. O brasas incandescentes. O carrasco, girando lentamente a carrasco, girando lentamente a roda, fazia com que o réu roda, fazia com que o réu morresse praticamente morresse praticamente "assado". Este suplício estava "assado". Este suplício estava em voga na Inglaterra, Holanda em voga na Inglaterra, Holanda e Alemanha, de 1100 a 1700.e Alemanha, de 1100 a 1700.

Page 20: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Açoite de FerroAçoite de Ferro

Mais que uma tortura, era uma arma de guerra. Na Mais que uma tortura, era uma arma de guerra. Na Idade Média, os cavaleiros, com esta arma, Idade Média, os cavaleiros, com esta arma, golpeavam os cavalos adversários ou procuravam golpeavam os cavalos adversários ou procuravam desarmar da espada os outros cavaleiros. No final desarmar da espada os outros cavaleiros. No final da batalha, esta bola de ferro era usada para da batalha, esta bola de ferro era usada para acabar com os inimigos feridos.acabar com os inimigos feridos.

Page 21: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Cadeira da InquisiçãoCadeira da Inquisição O réu deveria sentar-se nu e O réu deveria sentar-se nu e

com mínimo movimento. Em com mínimo movimento. Em outras versões, a cadeira outras versões, a cadeira apresentava o assento de apresentava o assento de ferro, que podia ser aquecido ferro, que podia ser aquecido até ficar em brasas (era até ficar em brasas (era aquecido com uma fogueira aquecido com uma fogueira por baixo). A agonia do metal por baixo). A agonia do metal pontiagudo perfurando a carne pontiagudo perfurando a carne nua era intolerável; segundo nua era intolerável; segundo registros, poucos acusados registros, poucos acusados agüentavam mais de 15 agüentavam mais de 15 minutos nessa cadeira, antes minutos nessa cadeira, antes de confessar. A cadeira tem de confessar. A cadeira tem 1606 pontas de madeira e 23 1606 pontas de madeira e 23 de ferro. de ferro.

Page 22: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

CavaleteCavalete

O condenado era colocado deitado com as costas O condenado era colocado deitado com as costas sobre o bloco de madeira com a borda cortante, sobre o bloco de madeira com a borda cortante, as mãos fixadas em dois furos e os pés em anéis as mãos fixadas em dois furos e os pés em anéis de ferro. de ferro.

Page 23: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Esmaga CabeçaEsmaga Cabeça

O queixo da vítima era O queixo da vítima era colocado sobre a barra colocado sobre a barra inferior, depois a calota era inferior, depois a calota era abaixada por rosqueamento abaixada por rosqueamento sobre sua cabeça. Primeiro sobre sua cabeça. Primeiro despedaçavam-se os despedaçavam-se os alvéolos dentais, depois as alvéolos dentais, depois as mandíbulas, quando mandíbulas, quando advinha a saída da massa advinha a saída da massa cerebral pela caixa cerebral pela caixa craniana. craniana.

Page 24: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Forquilha do HeregeForquilha do Herege

Era encaixada abaixo do queixo e sobre a parte alta do Era encaixada abaixo do queixo e sobre a parte alta do tórax, e presa com um colar no pescoço. Esta tortura era tórax, e presa com um colar no pescoço. Esta tortura era muito comum de 1200 - 1600. Não era usada para obter muito comum de 1200 - 1600. Não era usada para obter confissões, mas era considerada uma penitência antes da confissões, mas era considerada uma penitência antes da morte, à qual o herege, sem escapatória, era destinado.morte, à qual o herege, sem escapatória, era destinado.

Page 25: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

GuilhotinaGuilhotina

O inventor é o Dr. Ignace O inventor é o Dr. Ignace Guillotin. Em duas Guillotin. Em duas intervenções, na Assembléia intervenções, na Assembléia de 9 de outubro e 1 de de 9 de outubro e 1 de dezembro de 1789, ele propôs dezembro de 1789, ele propôs (em seis artigos), que os (em seis artigos), que os crimes de mesma natureza crimes de mesma natureza fossem punidos com o mesmo fossem punidos com o mesmo tipo de pena, independente da tipo de pena, independente da classe social. classe social.

Em 3 de julho de 1791, a Em 3 de julho de 1791, a Assembléia sancionou: "Todas Assembléia sancionou: "Todas as pessoas condenadas a as pessoas condenadas a pena de morte, terão a cabeça pena de morte, terão a cabeça cortada". Um ano depois, cortada". Um ano depois, iniciou-se a utilização da iniciou-se a utilização da guilhotina. guilhotina.

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Mesa de EvisceraçãoMesa de Evisceração

Sobre a mesa de evisceração, ou "esquartejamento Sobre a mesa de evisceração, ou "esquartejamento manual", o condenado era colocado deitado, preso pelas manual", o condenado era colocado deitado, preso pelas juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. A tortura era juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. A tortura era executada do seguinte modo: o carrasco abria o estômago executada do seguinte modo: o carrasco abria o estômago com uma lâmina. Então prendia com pequenos ganchos as com uma lâmina. Então prendia com pequenos ganchos as vísceras e, com uma roda, lentamente puxava os ganchos e vísceras e, com uma roda, lentamente puxava os ganchos e as partes presas saíam do corpo até que, após muitas as partes presas saíam do corpo até que, após muitas horas, chegasse a morte.horas, chegasse a morte.

Page 27: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Consequencias da maldadeConsequencias da maldade

““Ali está Nero, aquele monstro de crueldade e vício, contemplando a alegria e Ali está Nero, aquele monstro de crueldade e vício, contemplando a alegria e exaltação daqueles que torturara, e em cujas aflições extremas encontrara deleite exaltação daqueles que torturara, e em cujas aflições extremas encontrara deleite satânico. satânico.

Sua mãe ali está para testemunhar o resultado de sua própria obra; para ver como Sua mãe ali está para testemunhar o resultado de sua própria obra; para ver como os maus traços de caráter transmitidos a seu filho, as paixões acoroçoadas e os maus traços de caráter transmitidos a seu filho, as paixões acoroçoadas e desenvolvidas por sua influência e exemplo, produziram frutos nos crimes que desenvolvidas por sua influência e exemplo, produziram frutos nos crimes que fizeram o mundo estremecer.” fizeram o mundo estremecer.”

(White, G.C., p. 667-668)(White, G.C., p. 667-668)

Page 28: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Consequencias da maldadeConsequencias da maldade

O Senhor inquirirá: “Onde estão os filhos e O Senhor inquirirá: “Onde estão os filhos e alunos que vos entreguei para os educardes alunos que vos entreguei para os educardes para mim? Por que não estão a minha direita?”para mim? Por que não estão a minha direita?”

(White, Conselhos sobre educação, 38).(White, Conselhos sobre educação, 38).

Page 29: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Consequencias da maldadeConsequencias da maldade

““Ali estão sacerdotes e prelados romanistas, que pretendiam ser Ali estão sacerdotes e prelados romanistas, que pretendiam ser embaixadores de Cristo e, no entanto, empregaram a tortura, a embaixadores de Cristo e, no entanto, empregaram a tortura, a masmorra, a fogueira para dominar a consciência de Seu povo. masmorra, a fogueira para dominar a consciência de Seu povo.

Ali estão os orgulhosos pontífices que se exaltaram acima de Deus e Ali estão os orgulhosos pontífices que se exaltaram acima de Deus e pretenderam mudar a lei do Altíssimo. Aqueles pretensos pais da igreja pretenderam mudar a lei do Altíssimo. Aqueles pretensos pais da igreja têm uma conta a prestar a Deustêm uma conta a prestar a Deus, da qual muito desejariam livra-se.”, da qual muito desejariam livra-se.”

(White, G.C., p. 668).(White, G.C., p. 668).

Page 30: TOMÁS DE AQUINO (Séc. XIII d.C.) Luiz Carlos Lisboa Gondim Luiz Carlos Lisboa Gondim

Consequencias da maldadeConsequencias da maldade

Demasiado tarde chegam a ver que o Onisciente é zeloso de Demasiado tarde chegam a ver que o Onisciente é zeloso de Sua lei, e que de nenhuma maneira terá por inocente o culpado. Sua lei, e que de nenhuma maneira terá por inocente o culpado.

Aprendem agora que Cristo identifica Seu interesse com o de Aprendem agora que Cristo identifica Seu interesse com o de Seu povo sofredor; e sentem a força de Suas palavras: “Quando Seu povo sofredor; e sentem a força de Suas palavras: “Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes”. (White, G.C., p. 668)fizestes”. (White, G.C., p. 668)