NÓS, OS TIKOPIAS.

● Raymond Firth

NÓS, OS TIKOPIAS.

● Quem, quando e onde?

O trabalho de campo que deu origem ao livro foi realizado durante um ano apenas, entre julho de 1928 e julho de 1929, em Tikopia, ilha da Polinésia que à época contava com "1.200 nativos saudáveis e vigorosos" em um universo "quase intocado pelo mundo exterior", em que "o povo de Tikopia administra seus próprios negócios" (p. 88).

Bilateral: reconhecimento do vínculoCapacidade de registrar o parentesco

Extensão do parentesco grandePorque? Forma de estrutura social posições de

poder e privilegio religioso se dá se acordo com o nascimento, antiguidade.

Residencia ou não residencia: isola a filiação de parentesco

Agregação espacial – contato ativo

Características essenciais do parentesco em Tikopia

● O local é pequeno – consaguinidade e afinidade se ajustam - residencia

● Filho de um homem e sobrinho do avô; uma neta e um filho podem ser irmãos

● Parentesco significativo para Firth: quanto maior for o compromisso entre um indivíduo e outro na sua relação

● O parentesco é definido também a idade e a relação constituída entre os indivíduos

● Substituição na rede de parentesco: status de representação. Nenhum Tikopia fica sem parentes, fica desmaparado.

● “(...)a situação de falta de parente se converte numa vergonha.(pp. 373)”

● “É o parentesco que importa em primeiro lugar, sendo secundária a posição precisa do indivíduo nele.” pp. 373

● As terminologias não se limitam, são fluidas e podem mudar a depender da ocasião e da importância, circunstância que se esteja em relação ao parente.

● Exemplo etnográfico: a palavra designativa de avô expressa a ideia de respeito, já chamar um jovem com esse termo é uma brincadeira.

● Jogo livre de acordo com o sistema de parentesco

● As crianças em Tikopia. São iguais a todas as outras no mundo.

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