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2. Civilização Chinesa Ás margens do Rio Huang Ho nasceu uma das civilizações mais antigas do mundo, a Civilização Chinesa. As águas do Rio Huang Ho, o Rio Amarelo foi essencial para o desenvolvimento da Civilização Chinesa. 2.1 Dinastias e adiante da história da China Na Dinastia Xia o território chinês foi dividido em 9 províncias. Em meados do século XII a.C., os Chou vindos da região do Rio Wei invadiram e conquistaram o território chinês controlado pela Dinastia Shang. A Dinastia Chou foi a que mais durou no poder chinês, governando até o século III a.C. Em 221 a.C. Quin Che Huang Ti conquista os reinos vizinhos e tornasse o Primeiro Imperador da China Unificada. Para melhor proteger o Império Chinês das invasões estrangeiras, Quin inicia a construção das famosas Muralhas da China. Após a morte de Che Huang Ti, a Dinastia Han assume o poder chinês. O mandarim passou a ser a língua oficial do império. As outras Dinastias surgidas na China foram: Dinastia Jin, Dinastia Sui, Dinastia Tang, Dinastia Yuan, Dinastia Ming entre outras. Do século XIII em diante, a China passou a estabelecer contato com o Ocidente pelas rotas comerciais que a ligavam à Europa. No século XVI, os portugueses fundaram Macau, no litoral sul. No inicio do século XIX, iniciou-se o domínio ocidental, com os interesses dos britânicos, com os quais o país travou duas Guerras do Ópio, droga que o inimigo conseguiu afinal impor ao grande mercado consumidor chinês.

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Page 1: Tigres Asiáticos e Eua

2. Civilização Chinesa

Ás margens do Rio Huang Ho nasceu uma das civilizações mais antigas do mundo, a Civilização Chinesa.

As águas do Rio Huang Ho, o Rio Amarelo foi essencial para o desenvolvimento da Civilização Chinesa.

2.1 Dinastias e adiante da história da China

Na Dinastia Xia o território chinês foi dividido em 9 províncias. Em meados do século XII a.C., os Chou vindos da região do Rio Wei invadiram e conquistaram o território chinês controlado pela Dinastia Shang. A Dinastia Chou foi a que mais durou no poder chinês, governando até o século III a.C.

Em 221 a.C. Quin Che Huang Ti conquista os reinos vizinhos e tornasse o Primeiro Imperador da China Unificada. Para melhor proteger o Império Chinês das invasões estrangeiras, Quin inicia a construção das famosas Muralhas da China.

Após a morte de Che Huang Ti, a Dinastia Han assume o poder chinês. O mandarim passou a ser a língua oficial do império. As outras Dinastias surgidas na China foram: Dinastia Jin, Dinastia Sui, Dinastia Tang, Dinastia Yuan, Dinastia Ming entre outras.

Do século XIII em diante, a China passou a estabelecer contato com o Ocidente pelas rotas comerciais que a ligavam à Europa. No século XVI, os portugueses fundaram Macau, no litoral sul.

No inicio do século XIX, iniciou-se o domínio ocidental, com os interesses dos britânicos, com os quais o país travou duas Guerras do Ópio, droga que o inimigo conseguiu afinal impor ao grande mercado consumidor chinês.

A partir da segunda metade do século XIX, o crescimento populacional, o aumento dos impostos e a corrupção levaram o grande império à decadência e à fragmentação de parte de seu território, controlados por rebeldes, com apoio de potências europeias e pelo Japão.

Movimentos nacionalistas contrários à ocupação estrangeira se intensificam e, em 1912, o imperador foi deposto. Iniciou-se, um período republicano, em que, no entanto, os problemas econômicos, políticos e sociais permaneceram.

A crise social conduziu a China a uma longa guerra civil, opondo nacionalistas, alinhados a países estrangeiros e liderados por Chiang Kai-Shek, e comunistas sob o comando de Mao Tsé-Tung e do Partido do Comunismo Chinês. A guerra civil chegou ao fim em 1949, quando os comunistas conseguiram vencer definitivamente os nacionalistas e implantar a República Popular da China, com um modelo político e econômico socialista.

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2.2 Território

As principais divisões administrativas da China foram sendo modificadas ao longo do tempo. No topo da hierarquia administrativa, encontramos os circuitos e as províncias (sheng). Abaixo destas divisões foram aparecendo prefeituras, subprefeituras, departamentos, comarcas (xiang), distritos (xian) e áreas metropolitanas.

Capital: Pequim;

Nome oficial: República Popular da China ( Zhonghua Renmin Gongheguo ).

Densidade demográfica: 140,1 hab./km2 (estimativa 2011)

Taxa de analfabetismo:  7,8% (dados de 2008).

Renda per capita:  US$ 6.200 (estimativa 2011).

IDH: 0,687 (PNUD 2011) - médio

2.3 Aspectos Naturais

2.3.1 Relevo e clima

China é um país de grandes montanhas, zonas montanhosas, planícies e colinas que ocupam 65% da superfície continental. Segundo o alinhamento podemos distinguir cinco sistemas de montanhas. A cordilheira de Kunlun; a cordilheira Tianshan; a cordilheira Xingan; cordilheira Hengduam e Qilian.

A China apresenta diversos conjuntos climáticos. Destacam-se na definição geo-climática do país quatro climas: De Montanha; Continental Árido; Subtropical; Temperado Continental.

2.3.2 Fauna e Flora

Habitam animais selvagens como o tigre, o antílope, o cervo, a ovelha azul, o leopardo, o lobo etc. O animal mais representativo da beleza e luta pela vida selvagem do que o urso panda. Estes belos animais, atualmente em perigo de extinção.

O maior problema enfrentado pela flora chinesa é a destruição do habitat causado pela agricultura intensiva, a urbanização e a produção industrial. Talvez a planta cultivada mais bela seja o bambu.

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2.4 População, escrita e idioma.

A população da China se caracteriza pela diversidade étnica e cultural. Existem no país 56 etnias reconhecidas oficialmente, embora 92% dos chineses pertençam à etnia Han. Um grande desafio para o governo chinês consiste em manter a unidade nacional diante das desigualdades regionais.

A escrita é baseada em ideogramas, sendo que eles representam ideias, objetos, sentimentos, etc. O mandarim é o dialeto mais falado na China, porém, existem outros como

wu, cantonês, dialetos min, jin, xiang, kejia, gan, entre outros.

2.5 Religião

O confucionismo, o taoísmo e o budismo formam a base da civilização chinesa, moldando padrões de comportamento e costumes. Na China existe uma grande diversidade religiosa. As principais religiões são:

Confucionismo

Baseado nos ensinamentos de Confúcio introduziu regras éticas, que incluem o respeito aos idosos, à família, à pátria, também valoriza o ensino e defende a presença de sábios e intelectuais no governo. Tais ideias foram e são utilizadas pelas elites chinesas para se manterem no poder.

Taoísmo

Baseia-se no livro chamado Tao Te Ching, no qual está escrito que a vida é a busca da harmonia entre o yin e o yang, isto é, a procura incessante do equilíbrio, mesmo que um dos dois lados se sobreponha ao outro momentaneamente.

Budismo

O budismo chegou à China somente no século I. d.C. Buda “O Iluminado” pregava contra o sistema de castas e os privilégios decorrentes dessa ordem injusta. Valoriza também a pobreza e a morte.

Além do Islamismo e Cristianismo.

2.6 Culinária

Arroz, peixe, carnes vermelhas, broto de bambu e legumes são utilizados em diversos pratos. Uma espécie de biscoito, fino e crocante, o rolinho primavera, é um dos alimentos chineses mais conhecidos no Ocidente. Um alimento consumido na China, e considerado exótico no Ocidente, é a carne de cachorro, assim como carne de cobra, escorpião, besouros e cavalo-marinho.

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2.7 Invenções

Os chineses contribuíram muito para o desenvolvimento do conhecimento no mundo todo. As principais invenções chinesas são: papel, pólvora, leme de navegação, estribo, bússola, etc.

2.8 Política: Pluripartidarismo

O sistema político básico da China prevê a consulta e a cooperação multipartidária sob a liderança do PCC. Há outros partidos, são oito, que coexistem graças a um princípio muito simples: estarem submetidos ao poder comunista. Quanto às eleições, todos os chineses podem votar após os 18 anos. As eleições locais – nos distritos, vilas e pequenas cidades – são diretas. A Assembleia Nacional do Povo, 70% dos delegados são comunistas. São eles que elegem o presidente, e a constituição exige que o candidato à presidência tenha pelo menos 45 anos.

2.9 Economia: Da china socialista à abertura econômica

Inicialmente, o modelo chinês baseou-se no da então União Soviética, sua aliada até o final da década de 1950. Durante toda a década de 1960, a China viveu um isolamento internacional. Foi nesse período que o governo realizou a Revolução Cultural, uma tentativa de radicalização do regime, comandada por Mao Tsé-Tung, que incluía a moralização administrativa e a extinção de privilégios por meio de uma violenta perseguição política a quem se opusesse aos ideais da revolução socialista. Com a morte de Mao Tsé-Tung, em 1976, iniciou-se uma série de transformações na economia chinesa, promovidas pelo sucessor, Deng Xiaoping.

2.9.1 Crescimento e autoritarismo

Deng Xiaoping iniciou amplas reformas econômicas na China, visando à abertura para um futuro modelo capitalista. As mudanças possibilitaram a obtenção de lucros por meio da entrada do capital estrangeiro, das relações comerciais com vários países e de acordo de cooperação técnica e cientifica. Durante a década de 1980, foram criadas, em determinados pontos do território chinês, as ZEEs, com o principal objetivo de atrair grandes empresas estrangeiras, com seus capitais, tecnologia e know-how. As reformas implantadas proporcionaram à China altas taxas de crescimento econômico e aumentos significativos, no entanto não houve mudanças no sistema político e o poder permanece centralizado no Partido Comunista. As manifestações populares por maior liberdade de expressão e democracia foram duramente reprimidas e resultaram em perseguições políticas e execuções sumárias.

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2.9.2 Desenvolvimento econômico, recursos minerais e energia.

A China lançou, no final da década de 1950, a política econômica do Grande Salto para a Frente. No entanto, alguns aspectos revelam-se um fracasso colossal. A implantação de uma reforma agrária estatal, com a criação das Comunas Populares, desorganizou a produção de alimentos e contribuiu para a grande fome que entre 1959 e 1962 matou cerca de 20 milhões de chineses. Em 1966 e 1962, a economia chinesa sofreu o impacto de nova desorganização dessa vez associada à Revolução Cultural. A crise contribuiu para que o modelo industrial apresentasse graves problemas na década de 1970.

2.9.3 Mudança de rumo

O sucesso industrial chinês está ligado a um processo de industrialização em que os baixos salários e os custos de produção geram condições ideais para a conquista de mercados externos.

Em 2001, de todas as exportações chinesas, cerca de 90% já eram de produtos industrializados, 20% dos quais de alta tecnologia, fato que propiciou a entrada do país na OMC (Organização Mundial do Comércio), sinalizando o desenvolvimento de uma economia competitiva e de índole nitidamente capitalista.

2.9.4 Agropecuária chinesa e Rebanhos

O setor agrícola da China é responsável pela ocupação de quase 60% da população economicamente ativa, sendo a agricultura uma atividade econômica estratégica do país. A China é a maior produtor mundial de arroz, o trigo é cultivado em associação com a soja. O algodão sustenta uma produção têxtil que hoje atende a 30% do mercado mundial.

Na pecuária, destaca-se a criação de suínos, dos quais a China tem o maior rebanho do mundo. Merece destaque, também, os rebanhos de equinos, ovinos, bovinos e o setor avícola.

2.9.5 China comércio exterior

No primeiro semestre de 2012, a pauta de exportação da China também se manteve concentrada em produtos manufaturados (95,8%), com destaque para produtos mecânicos e elétricos (44,2%) e produtos de alta tecnologia (22,4%). Vale também ressaltar a queda no volume de exportação de containers (-26,5%), produto que pode servir como termômetro para as variações no fluxo comércio, indicando uma desaceleração no comércio mundial.

2.10 Curiosidades

É comum o hábito do arrotar durante a refeição. É uma demonstração de que aprovou a comida.

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As leis chinesas são extremamente rigorosas e a pena de morte é aplicada para diversos tipos de crime.

Na China os idosos são muito valorizados em função das experiências de vida e cultura que carregam. Por isso, cerca de 30% das famílias chinesas possuem um dos avós morando junto.

Se o mundo fosse uma única rua, um em cada quatro dos seus vizinhos seria chinês.

Se você morasse na China neste momento estaria dividindo o cômodo que ocupa em sua casa com mais 7 pessoas.

Como qualquer pessoa pode ficar presa até 3 meses sem acusação formal, o Judiciário Chinês pode prender parentes de um foragido, para que este seja forçado a se entregar.

Conclusão

A China assim como Egito, se desenvolveu as margens de um rio, este, porém de nome Huang Ho. É um país de historia milenar, sua civilização desde o principio era de certo desenvolvida.

Como o passar do tempo, a própria civilização foi submetida a uma organização política, que esta era baseada em sistema de hierarquia, onde o imperador era a figura do mais alto escalão.

Com estas formas de organização fez surgirem varias dinastias, que nada mais é que a sucessão de um soberano por outro da mesma família por varias gerações. As dinastias foram de grande influencia para as tomadas culturais e sociais da atual China. Porém, as dinastias sofreram com conflitos de diversas origens, ate o momento de não mais poderem exercer poder.

Apenas a partir do século XIII, a China começaria a estabelecer contato com Ocidente. Durante o Imperialismo, a China enfrentou uma guerra com a Inglaterra, denominada Guerra do Ópio, porém houve mais tarde outra guerra de mesmo nome, que fez com que a China se submetesse a potência estrangeira.

Com vários conflitos internos, mais adiante uma figura importante perde seu lugar de destaque: o Imperador, que devido à imagem já desgastada, é então deposto, fazendo assim com que a China trilhasse para uma política republicana. Duas figuras importantes aparecem nesta fase Chiang Kai-Shek, nacionalista e Mao Tsé-Tung comunista. Este se fazia oposição, devido aos conflitos gerando pela transição republicana, que ocorreu para mudar o quadro político, mas que, entretanto não diminuem os problemas internos como era o caso da crise social.

Durante a leitura deste documento, podemos ter acesso a informações básicas sobre os aspectos sociais e econômicos da atual Republica Popular da China. Abrangem temas sobre cultura (culinária, arte, musica etc.), aspectos sociais (formação étnica, religião, idioma, escrita, etc.),

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aspectos geográficos (relevo, clima, demografia etc.), formação histórica e bases econômicas e etc.

As transformações que ocorreram no país, como a Revolução Chinesa que terminou por ocasional na implantação da Republica Popular da China, as formas como a política (poder Executivo) interfere nas decisões do país em vários setores, ate mesmo no Judiciário de forma muito dura com as penas de morte.

O atual crescimento do país por vias tortas, isto por que o país caminha como uma grande potência em questões econômicas, mas que, entretanto o país ainda é consideravelmente rural e com condições de vida precária para a maior parte de sua população.

Um país gigante, com uma cultural diversificada e estranha, principalmente na culinária para nos ocidentais, que emerge de um regime comunista-capitalista, que possui uma abrangência mão de obra barata e que lança seus produtos por todo o mundo, tendo no país um governo rígido e que ainda sim possui uma nação altamente nacionalista, assim é a China.

BIBLIOGRAFIA:

http://www.radarchina.com/about/sistema-politico-chines/

http://pt.wikipedia.org/wiki/China_%28civiliza%C3%A7%C3%A3o%29

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-chinesa/civilizacao-chinesa- 2.php

http://www.informaticano.objetivo.br/PA/Rogerio%20%20Vergueiro/rogerio/ curiosidades.htm

http://www.suapesquisa.com/paises/china/curiosidades.htm

http://www.blogers.com.br/china-atual-sociedade/

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-chinesa/civilizacao-chinesa.php

http://www.suapesquisa.com/paises/china/cultura_chinesa.htm

http://www.cebc.org.br/sites/default/files/pauta_de_exportacao_0.pdf

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_da_China

http://www.suapesquisa.com/paises/china/bandeira_china.htm

http://retratosdachina.blogspot.com.br/2007/03/dinheiro-moeda-chinesa.html

http://www.suapesquisa.com/paises/china/

Projeto Araribá: geografia: ensino fundamental / obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora executiva Sônia Cunha de S. Danelli. – 2. Ed. – São Paulo: Moderna, 2007.

Geografia do mundo: fronteira, 8º ano / Marcos Bernardino de Carvalho, Diamantino Alves Correia Pereira. – 1. Ed. Renovada. – São Paulo: FTD, 2009. – (Coleção geografias do mundo).

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Historia hoje: manual do professor / Oldimar Pontes Cardoso; cartografia Allmaps. – 1. Ed. – São Paulo: Ártica, 2006.

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3. Tigres Asiáticos

O termo Tigres Asiáticos ou Quatro Tigres Asiáticos refere-se às economias desenvolvidas: Hong Kong, Coreia do Sul, Singapura, e Taiwan.

A partir da década de 1980, alguns territórios do Pacífico malaio-asiático começaram a apresentar altos índices de crescimento econômico e influência no mercado mundial, sendo por isso designados tigres asiáticos.

Os termos lembram agressividade e é exatamente essa a característica fundamental das quatro economias que formam esse grupo. Eles se utilizaram de estratégias arrojadas para atrair capital estrangeiro, apoiada na mão-de-obra barata e disciplinada, na isenção de impostos e nos baixos custos de instalação de empresas.

O país asiático que iniciou esse ciclo rápido de crescimento foi o Japão, com uma bem sucedida reforma agrária, seguida de um aumento rápido da renda dos fazendeiros, que criou um mercado local para novas fábricas. O Japão atuou não só como estímulo, mas também como exemplo. A imensa e ininterrupta expansão da economia japonesa foi decisiva para criar um dinâmico mercado em toda a área circundante do Pacífico.

O crescimento mais marcante foi o apresentado pela Coreia do Sul, que ficou conhecido como o "milagre do rio Han". Na década de 1960, o país era um dos mais pobres países da região, com menor desenvolvimento. Dá década de 1980 até o presente, a Coreia do Sul se transformou em uma nação de renda média, semi-industrializada. O progresso de Taiwan seguiu o mesmo rumo.

Recentemente, nações do Sudeste asiático, como Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia também passaram a ser consideradas Tigres formando assim os Tigres Asiáticos de Segunda Geração ou os Novíssimos Tigres Asiáticos.

3.1 Economia

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Os Tigres asiáticos alcançaram o desenvolvimento com um modelo econômico exportador; esses territórios e nações produzem todo tipo de produto para exportá-los a países industrializados. O consumo doméstico é desestimulado por altas tarifas governamentais.

Eles encaram a educação como um meio de aumentar a produtividade. Os países melhoraram o sistema educacional em todos os níveis, assegurando que toda criança frequente o ensino fundamental e o ensino médio. Também se investiu na melhoria do sistema universitário. Além disso, destaca-se a prática de incentivos fiscais a multinacionais.

Como os "Tigres" eram relativamente pobres durante a década de 1960, tinham abundância de mão-de-obra barata. Juntamente com a reforma educacional eles conseguiram aproveitar essa vantagem, criando uma força de trabalho de baixo custo, mas muito produtiva.

Eles promoveram a igualdade na forma de reforma agrária, para promover o direito de propriedade e para assegurar que os trabalhadores rurais não se prejudicassem. Também foram implantadas políticas de subsídios à agricultura.

Entretanto, o modelo de crescimento da economia dos Tigres Asiáticos apresenta a falha de depender dos mercados compradores, uma vez que sua economia se baseia unicamente na exportação.

Os principais produtos de exportações concentram-se nos produtos têxteis e eletrônicos (setor priorizado).

Até os anos 90, o desempenho dos Tigres Asiáticos se baseia no aumento das exportações de bens de consumo aos mercados da América do Norte, Ásia e Europa. Os setores mais dinâmicos são vestuário, eletroeletrônicos e computadores.

3.2 Política

Política autoritária vigora em todos os tigres asiáticos durante os anos 70 e 80. Na Coréia do Sul, as mudanças de governo por meio de golpes de Estado, as perseguições a oposicionistas, os assassinatos políticos e os massacres de manifestantes e grevistas são a regra. Em Formosa, o regime autoritário de Chiang Kai-Shek prolonga-se até 1975. Entre 1975 e 1984, seu filho Chiang Ching-Kuo o substitui na chefia do Estado. Em 1985 tem início um processo de transição lenta para a democracia, embora o Kuomintang permaneça no poder.

Em Hong Kong vigora a plena autoridade do governador inglês. Em 1984 o Reino Unido e a China fazem um acordo para a devolução do território à soberania chinesa em agosto de 1997. A China se compromete a manter o sistema capitalista em Hong Kong durante 50 anos e a dar autonomia administrativa ao território.

Singapura possui um sistema parlamentar autoritário, enquanto Malásia e Tailândia

possuem monarquias parlamentares em que os militares exercem grande influência política.

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http://www.coladaweb.com/geografia/blocos-economicos/os-tigres-asiaticos

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tigres_asi%C3%A1ticos

http://www.brasilescola.com/geografia/tigres-asiaticos.htm

http://www.infoescola.com/geografia/tigres-asiaticos/

4. Estados Unidos

Estados Unidos da América é uma república constitucional federal composta por cinquenta estados e um distrito federal. A maior parte do país situa-se na região central da América do Norte, formada por 48 estados e Washington, D.C., o distrito federal da capital.

Localiza-se entre os oceanos Pacífico e Atlântico, fazendo fronteira com o Canadá a norte e com o México a sul. O estado do Alasca está no noroeste do continente, fazendo fronteira com o Canadá no leste e com a Rússia a oeste, através do estreito de Bering. O estado do Havaí é um arquipélago no Pacífico Central. O país também possui vários outros territórios no Caribe e no Pacífico.

Com 9,37 milhões de km² de área e cerca de 309 milhões de habitantes, os Estados Unidos é o quarto maior país em área total, o quinto maior em área contígua e o terceiro em população. O país é uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do mundo, produto da forte imigração vinda de muitos países. A economia dos Estados Unidos é a maior economia nacional do mundo, com um produto interno bruto que em 2008 foi de 14,2 trilhões de dólares, o que foi equivalente a um quarto do valor do PIB nominal mundial e um quinto do PIB mundial por paridade do poder de compra.

  A Guerra Hispano-Americana e a Primeira Guerra Mundial confirmaram o estatuto do país como uma potência militar. A nação emergiu da Segunda Guerra Mundial como o primeiro país com armas nucleares e como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O fim da Guerra Fria e a dissolução da União Soviética deixaram os Estados Unidos como a única superpotência restante no planeta. O país responde por 41% dos gastos militares do mundo e é um forte líder econômico, político e cultural no planeta.

4.1 Etimologia

Em 1510, o cartógrafo alemão Martin Waldseemüller elaborou um planisfério, onde denominou as terras do hemisfério ocidental de "América", em honra ao cartógrafo italiano Américo Vespúcio. As antigas colônias britânicas usaram pela primeira vez o nome do país moderno na Declaração de Independência, adotada pelos "representantes dos Estados Unidos da América", em 4 de julho de 1776. Seu nome atual foi formalmente adotado

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em 15 de novembro de 1777, quando o Segundo Congresso Continental aprovou os Artigos da Confederação, que estipulavam "O nome desta confederação será Estados Unidos da América". A forma "Estados Unidos" também é padronizada; outra forma comum é EUA. Ocasionalmente o país é referido de forma incorreta como Estados Unidos da América do Norte. Na escrita, também é comum o uso das abreviaturas EUA, US ou USA.

As formas padrão para se referir a um cidadão dos Estados Unidos são "americano", estadunidense  ou "norte-americano".  Também é utilizado o adjetivo pátrio "ianque" (do inglês yankee).  

4.2 Idiomas

O inglês é a língua nacional de fato. Embora não haja nenhuma língua oficial em nível federal, algumas leis, como os requisitos para naturalização, padronizam o inglês. Em 2006, cerca de 224 milhões de pessoas, ou 80% da população com idades entre cinco anos ou mais, falava apenas inglês em casa. O espanhol é o segundo idioma mais comum e a segunda língua estrangeira mais ensinada. Alguns americanos defendem o inglês como a língua oficial do país, como é em, pelo menos, vinte e oito estados do país. Tanto o havaiano quanto o inglês são as línguas oficiais no Havaí por lei estadual.

Enquanto não tem uma língua oficial, o Novo México tem leis que preveem a utilização dos idiomas inglês e espanhol, a Louisiana tem leis para o inglês e o francês. Outros estados, como a Califórnia, obrigam a publicação de versões em espanhol de alguns documentos do governo, incluindo de tribunais. Vários territórios insulares concedem o reconhecimento oficial para suas línguas nativas, juntamente com o inglês, exemplo: samoano e chamorro são reconhecidas pela Samoa Americana e Guam, respectivamente; 

4.3 Religião

Os Estados Unidos são oficialmente uma nação secular; a Primeira Emenda da Constituição do país garante o livre exercício da religião e proíbe a criação de um governo religioso.

De acordo com uma pesquisa de 2007, 78,4% dos adultos se identificaram como cristãos, contra 86,4% em 1990. Denominações protestantes representavam 51,3%, enquanto o catolicismo romano, com 23,9%, foi a maior denominação individual. Os maiores credos

Idiomas nos EUA (2010)

Inglês 229,7 Milhões

Espanhol 37,0 Milhões

Chinês 2,8 Milhões

Francês 2,1 Milhões

Filipino 1,6 Milhão

Vietnamita 1,4 Milhão

Coreano 1,1 Milhão

Alemão 1,1 Milhão

Religião nos EUA (2008)

Religião PercentagemProtestantismo 51,3%

Catolicismo Romano 23,9%

Sem Religião 16,1%

Outros Cristãos 3,3%

Outros 2,9%

Agnosticismo 2,4%

Judaísmo 1,7%

Ateísmo 1,6%

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não cristãos foram o judaísmo (1,7%), budismo(0,7%), islamismo (0,6%), hinduísmo (0,4%) e o Unitário-Universalismo (0,3%). Ateu ou sem-religião 8,2% da população em 1990, contra 16,1% em 2007.

4.4 Política

Os Estados Unidos é a federação mais antiga do mundo. O país é uma república constitucional e uma democracia representativa, "em que a regra da maioria é temperada por direitos das minorias protegidas por lei“. O governo é regulado por um sistema de freios e contrapesos definido pela Constituição, que serve como documento legal supremo do país. No sistema federalista estadunidense, os cidadãos são geralmente sujeitos a três níveis de governo, federal, estadual e local; funções do governo local são geralmente divididas entre o  condado e os governos municipais.  Em quase todos os casos, funcionários do executivo e legislativo são eleitos pelo voto da maioria dos cidadãos por distrito.

O governo federal é composto de três ramos:

Legislativo: Congresso bicameral, composto pelo Senado e pela Câmara dos Representantes, faz a lei federal, declara guerras, aprova tratados, tem o poder da bolsa e tem o poder de impeachment, pelo qual pode remover membros efetivos do governo.

Executivo: o Presidente é o comandante-chefe das forças armadas, pode vetar projetos de lei antes de se tornar lei e nomeia os membros do Conselho de Ministros (sujeito à aprovação do Senado) e outros poderes, que administram e fazem cumprir as leis federais e políticas.

Judiciário: A Suprema Corte e tribunais inferiores, cujos juízes são nomeados pelo presidente com aprovação do Senado, interpretam as leis e derrubam aquelas que são inconstitucionais.

A Câmara dos Representantes tem 435 membros votantes, cada um representando um distrito do Congresso para um mandato de dois anos. Cadeiras na Câmara são distribuídas entre os estados pela população a cada dez anos. De acordo com o censo de 2000, sete estados têm um mínimo de um representante. O Senado tem 100 membros com cada estado tendo dois senadores, eleitos em-grande para mandatos de seis anos, um terço das cadeiras do Senado estão acima para a eleição a cada ano. O presidente serve um mandato de quatro anos e pode ser eleito não mais do que duas vezes.

O presidente não é eleito pelo voto direto, mas por um sistema de colégio eleitoral indireto em que os votos são distribuídos de forma determinante pelo estado. Cada estado pode brindar uma determinada quantidade de votos de acordo com o número de congressistas dentro do poder legislativo: senadores (dois por cada estado) e representantes (que variam de acordo com a população de cada estado); dando um total de 538 membros. O sistema bipartidarista permite que um dos candidatos à presidência, seja do partido republicano ou democrata, precise de apenas duzentos e setenta votos para assegurar a vitória. A Suprema Corte, liderada pelo Chefe de Justiça dos Estados Unidos, tem nove membros. Os

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governos estaduais estão estruturados de forma mais ou menos semelhante, Nebraska excepcionalmente tem uma legislatura unicameral.

 O governador (chefe executivo) de cada estado é eleito por sufrágio direto. Alguns juízes estaduais e agentes do gabinete são nomeados pelos governadores dos respectivos Estados, enquanto outros são eleitos pelo voto popular.

Todas as leis e procedimentos governamentais são passíveis de recurso judicial e a que foi julgada em desacordo com a Constituição é anulada. O texto original da Constituição estabelece a estrutura e as responsabilidades do governo federal e sua relação com os estados. O Artigo Primeiro protege o direito ao "grande decreto" do habeas corpus e o Artigo Terceiro garante o direito a um julgamento com júri em todos os casos criminais. Emendas à Constituição exigem a aprovação de três quartos dos estados. A Constituição foi alterada vinte e sete vezes; as dez primeiras emendas, que constituem a Carta dos Direitos, e a Décima Quarta Emenda formam a base central dos direitos individuais dos americanos.

4.4.1 Política externa e forças armadas

Os Estados Unidos exerce uma forte influência econômica, política e militar em todo o mundo. O país é um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e Nova Iorque hospeda a sede das Nações Unidas. Quase todos os países têm embaixadas em Washington D.C. e muitos consulados em todo o país. Da mesma forma, quase todas as nações acolhem missões diplomáticas americanas. No entanto, Cuba, Irã, Coreia do Norte, Butão, Sudão e a República da China (Taiwan) não têm relações diplomáticas formais com os Estados Unidos.

Os Estados Unidos mantêm laços fortes com o Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Coreia do Sul e Israel. Trabalha em estreita colaboração com outros membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre questões militares e de segurança e com seus vizinhos por meio da Organização dos Estados Americanos (OEA) e tem acordos de livre comércio trilateral, como o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio com o Canadá e o México. Em 2008, os Estados Unidos gastaram US$ 25,4 bilhões líquidos em assistência oficial ao desenvolvimento na maior parte do mundo. Em percentagem do produto nacional bruto (PNB), no entanto, a contribuição americana de 0,18% ficou em último lugar entre os vinte e dois Estados doadores. Em contraste, as doações particulares ao exterior dos americanos são relativamente generosas, particularmente com Israel.

O presidente detém o título de comandante-chefe das forças armadas do país e nomeia seus dirigentes, o secretário de defesa e o Chefe Adjunto do Estado-Maior. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos administra as forças armadas, incluindo o Exército, Marinha, Corpo de Fuzileiros Navais e da Força Aérea. A Guarda Costeira é executada pelo Departamento de Segurança Interna em tempos de paz e pelo Departamento da Marinha em tempos de guerra. Em 2008, as forças armadas tinham 1,4 milhões de pessoas na ativa. As Reservas da Guarda Nacional elevam o número total de tropas para 2,3 milhões. O Departamento de Defesa também empregou cerca de 700.000 civis, não incluindo empreiteiros.

O total de gastos militares dos Estados Unidos em 2008 foi de mais de US$ 600 bilhões, superior a 41% da despesa militar mundial e maior do que todos os próximos quatorze maiores gastos militares nacionais somados. O gasto per capita de 1.967 dólares foi cerca de nove vezes

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superior à média mundial; com 4% do PIB, a taxa foi a segunda mais alta entre os quinze maiores gastadores militares, depois da Arábia Saudita.

4.5 Economia

Os Estados Unidos têm uma economia mista capitalista, que é abastecida por recursos naturais abundantes, uma infraestrutura bem

desenvolvida e pela alta produtividade. De acordo com o Fundo Monetário Internacional, o PIB dos Estados Unidos de 14,4 trilhões de dólares representa 24% do produto interno bruto mundial no mercado de câmbio e quase 21% do produto interno bruto mundial em paridade do poder de compra (PPC). O país ocupa a décima sétima posição no mundo em termos de PIB nominal per capita e a sexta posição em PIB per capita PPC.

Os Estados Unidos é o maior importador e terceiro maior exportador de bens, embora as exportações per capita sejam relativamente baixas. Em 2008, o déficit comercial total dos E.U.A. foi de 696 bilhões de dólares. Canadá, China, México, Japão e Alemanha são os seus principais parceiros comerciais. A China é o maior detentor da dívida externa pública dos EUA. Depois de uma expansão que durou pouco mais de seis anos, a economia americana entrou em recessão desde dezembro de 2007, recuperando-se em 2010. 

Em 2009, estimou-se que o setor privado constituía 55,3% da economia do país; a atividade do governo federal, 24,1%; e as atividades dos estados e de administrações locais (incluindo as transferências federais), os restantes 20,6%. A economia é pós-industrial, com o setor de serviços contribuindo com 67,8% do PIB, embora os Estados Unidos continuem a ser uma potência industrial. Os Estados Unidos é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo, bem como o seu maior importador. É o maior produtor do mundo de energia elétrica e nuclear, assim como de gás natural liquefeito, enxofre, fosfatos e sal. Enquanto a agricultura representa menos de 1% do PIB, os Estados Unidos são o maior produtor mundial de milho e soja. A Bolsa de Valores de Nova Iorque é a maior do mundo em volume de dólares. Coca-Cola e McDonald's são as duas marcas do país mais reconhecidas no mundo.

No terceiro bimestre de 2009, a força de trabalho do país era composta por 154,4 milhões de pessoas. Desses trabalhadores, 81% tinham emprego no setor de serviços. Com 22,4 milhões de pessoas, o governo é o principal campo de trabalho. Cerca de 12% dos trabalhadores são sindicalizados, contra 30% na Europa Ocidental.  O Banco Mundial classifica os Estados Unidos em primeiro lugar na facilidade de contratação e demissão trabalhadores. Em parte como resultado disso, os Estados Unidos mantém a maior produtividade do trabalho no mundo.

4.6 Educação

A educação pública americana é operada por governos estaduais e municipais, sendo regulada pelos Departamento de Educação dos Estados Unidos através de restrições sobre as subvenções federais. Crianças são obrigadas na maioria dos estados a frequentar a escola desde os seis ou sete anos (em geral, pré-escola ou primeira série) até os dezoito (geralmente até o

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décimo segundo grau, ao final do ensino médio); alguns estados permitem que os estudantes deixem a escola aos dezesseis ou dezessete anos.  Cerca de 12% das crianças estão matriculadas em escolas paroquiais ou escolas privadas não sectárias. Pouco mais de 2% das crianças fazem ensino doméstico.

Os Estados Unidos têm muitas instituições públicas e privadas de ensino superior competitivas, bem como faculdades de comunidades locais com políticas abertas de admissão. Dos americanos com 25 anos ou mais, 84,6% concluíram o ensino superior, 52,6% frequentavam alguma faculdade, 27,2% recebiam um diploma de bacharel e 9,6% frequentavam uma pós-graduação.  A taxa de alfabetização é de cerca de 99% da população.  A Organização das Nações Unidas atribui aos Estados Unidos um índice de educação de 0,97, classificando-o na 12ª posição no mundo.

De acordo com a UNESCO, os Estados Unidos é o segundo país com o maior número de instituições de educação superior no mundo, com um total de 5 758, com um ponto médio de quinze por cada estado. O país conta com o maior número de estudantes universitários do mundo, ascendendo a 14 621 778, correspondente a 4.5% da população total. Lá encontram-se algumas das universidades mais prestigiosas e de maior fama no

mundo. Harvard, Berkeley, Stanford e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts são consideradas como as melhores universidades por muitas de suas publicações.

4.7 Subdivisões

Os Estados Unidos são uma união federal de cinquenta estados. Os originais treze estados foram os sucessores das treze colônias que se rebelaram contra o domínio britânico. No início da história do país, três novos estados foram organizados em território separados das reivindicações dos estados existentes: Kentucky da Virgínia; Tennessee da Carolina do Norte e Mainede Massachusetts. A maioria dos outros estados foi esculpida a partir de territórios obtidos através de guerras ou por aquisições do governo americano. Algumas exceções como: Vermont, Texas e Havaí: cada um era uma república independente antes de ingressar na união.

Os estados compõem a maior parte da massa terrestre americana, as duas outras áreas consideradas partes integrantes do país são o Distrito de Colúmbia, o distrito federal, e o  Atol Palmyra, um território integrado, mas desabitado no Oceano Pacífico. Os Estados Unidos também possuem cinco grandes territórios ultramarinos: Porto Rico e Ilhas Virgens Americanas, no Caribe, e Samoa Americana, Guam e as Ilhas Marianas do Norte, no Pacífico.

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As pessoas nascidas nos territórios (exceto na Samoa Americana) possuem cidadania americana. Cidadãos americanos residentes nos territórios têm muitos dos mesmos direitos e responsabilidades dos cidadãos residentes nos estados, no entanto, eles geralmente são isentos do imposto de renda federal, não podem votar para presidente e têm apenas uma representação sem direito a voto no Congresso.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos