termodinâmica aula 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Termodinâmica Termodinâmica Termodinâmica Termodinâmica Capítulo 1 Capítulo 1 Alguns Conceitos e Definições

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Alguns Conceitos e Definições

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

TermodinâmicaTermodinâmicaTermodinâmicaTermodinâmica

Capítulo 1Capítulo 1

Alguns Conceitos e Definições

Page 2: Termodinâmica Aula 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA SumárioSumário

• Histórico• Princípios Básicos• Princípios Básicos

– Máquina a Vapor– Máquinas Térmicasq

• Definição de Termodinâmica– Importância– Rendimentos aproximados

• Volume de Controled d â• Temperatura e a Lei Zero da Termodinâmica

– Medindo a TemperaturaEscalas de Temperatura– Escalas de Temperatura

• Considerações Finais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Calor e Calor e TemperaturaTemperaturaEnfoque Enfoque HistóricoHistóricoqq

• Platão (427 a.C.), Aristóteles (384 a.C.): Fogo contido nas substâncias combustíveis;

• Roger Bacon (1214): Movimento interno das partículas do corpo como sendo a causa do calor;

• Kepler (1571): Aceitava a idéia de Bacon;• Kepler (1571): Aceitava a idéia de Bacon;• Galileu (1564) e Telesius (1508), consideravam o calor

como uma espécie de fluido;• Francis Bacon (1561), Boyle (1627): Consideravam o

calor como um movimento vibratório das partículas;• Bernoulli (1700) Euler(1707): considerava que o calor• Bernoulli (1700), Euler(1707): considerava que o calor

era gerado pelo movimento das partículas de um corpo;Até lt d i í i d é l XVII E i tê i d• Até por volta do início do século XVII: Existência de duas correntes que procuram explicar o calor – Fluido e movimento de partículas;

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Princípio Básico da Princípio Básico da Máquina a VaporMáquina a Vaporq pq p

• Heron de Alexandria (130 A.C.)

• Thomas Savery (1698) – 1º Máquina

• Thomas Newcomen (1705) – Aperfeiçoamento

• James Watt (1763) – Primeiro Protótipo

• James Watt (1782) Patenteou o modelo• James Watt (1782) – Patenteou o modelo padrão da máquina de vapor moderna.

• Revolução Industrial final do século XVIII.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Máquinas TérmicasMáquinas Térmicasqq

Máquina de Savery (1698) Máquina de Newcomen

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Máquinas TérmicasMáquinas Térmicasqq

1º Máquina de WATT(1763) 2º Máquina de WATT (1782)q ( ) q ( )

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definição de TermodinâmicaDefinição de Termodinâmicaçç

• Termodinâmica estuda a as relações de transferências de energia entre um sistema e seu meio ambiente e as variaçõesenergia entre um sistema e seu meio ambiente e as variações resultantes na temperatura ou mudanças de estado.

• Propriedades da matéria e correlação entre propriedadesPropriedades da matéria e correlação entre propriedades mecânica de átomos e moléculas.

• “A ciência da energia e da entropia”g p

• “A ciência que trata do calor, do trabalho e daquelas propriedades das substâncias que sustentam uma relação com trabalho e calor”

• “A ciência do calor”

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA ImportânciaImportânciapp

Produto Interno Bruto consumo de energia~

• O consumo de energia do mundo dobra

(PIB)g

per capita~

• O consumo de energia do mundo dobra a cada 50 anos!!

• Reservas geração e racionalização da energia é umaReservas, geração e racionalização da energia é uma questão estratégica.

• Desafios para a engenharia:Desafios para a engenharia:– aperfeiçoamento do uso fontes convencionais de energia– uso mais intenso das fontes renováveisuso mais intenso das fontes renováveis– reestruturação do uso da energia (recuperação de energia)– Aumento do rendimento

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA RendimentoRendimento

ÚtilEnergia=η

GastaEnergia=η

• Rendimentos típicos de algumas máquinas e d e tos t p cos de a gu as áqu astérmicas cíclicas que convertem energia química em mecânica:química em mecânica:

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Rendimentos aproximadosRendimentos aproximadospp

Máquina TérmicaCondições de

OperaçãoRendimento

(%)Máquina Térmica Operação (%) Motor de Automóvel a gasolina (velas)

ótimaestável (100 km/h)

tá l (75 k /h)

251812estável (75 km/h) 12

Motor de caminhão (diesel) carga plenameia carga

3531

Locomotiva (diesel) ótima 30Turbina a gás (75 kW)a) com regeneração ótima 16a) com regeneraçãob) sem regeneração

ótimaótima

1612

Turbina a gás ( >7500 kW)a) com regeneração ótima 34a) com regeneraçãob) sem regeneração

ótimaótima

3425

Planta a vapor ( >35000 kW ) ótima 41

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Rendimentos aproximadosRendimentos aproximadospp

C i C i (%)Conversor Tipo de Conversão Rendimento (%) Forno doméstico Química a Térmica 70

Bateria Química a Elétrica 70Bateria Química a Elétrica 70Bateria seca Química a Elétrica 90

Célula de combustível Química a Elétrica 70Motor elétrico Elétrica a Mecânica 90

Lâmpada fluorescente Elétrica a Radiante 21Elét i R di tLâmpada incandescente Elétrica a Radiante 7

Foguetes Química a Cinética 45Motores de Avião (jato) Química a Cinética 40

Turbina Elétrica Potencial a Mecânica 95

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Massa de ControleMassa de Controle

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Volume de ControleVolume de Controle

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Volume de ControleVolume de Controle

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definições TermodinâmicasDefinições Termodinâmicasçç

• Sistema: O que quer que se encontre numa dada região do espaço rodeada por uma superfície real ou conceptual (fronteira).

• Vizinhança do sistema:Vizinhança do sistema: Região do espaço exterior ao sistema, que podem influenciar o comportamento ou condição doinfluenciar o comportamento ou condição do sistema (pode ser isolado do sistema).

U i• Universo: União sistema-vizinhança.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

DefiniçõesDefiniçõesTipos de SistemasTipos de Sistemaspp

• Sistema Aberto: “T i té i i t ”“Troca energia e matéria com o meio externo”

Ex: “lata de refrigerante aberta”• Sistema Fechado:

“Troca energia, mas não troca matéria”Troca energia, mas não troca matériaEx: “lata de refrigerante fechada”

Si t I l d• Sistema Isolado: A fronteira do sistema é totalmente i á l à i à é iimpermeável à energia e à matéria.

Ex: Uma garrafa térmica perfeitag p

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Volume de ControleVolume de Controle

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Localização do Localização do Volume de ControleVolume de Controle

??Potência conhecidaPotência conhecida

Determinar quanto tempo o compressor precisa

éoperar até que a pressão no tanque

d ése reduza até um determinado valor.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Localização do Localização do Volume de ControleVolume de Controle

??Entrada e saída deEntrada e saída de ar conhecida

Determinar o consumo de energia.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definições TermodinâmicasDefinições Termodinâmicasçç

• A condição de um sistema varia, em geral, no d d t N d d i t t di ã ddecurso do tempo. Num dado instante a condição de um sistema é definida pelas suas propriedades.

• Propriedade:qualquer característica quantificável de um sistema e cujo valor num dado instante é o resultado da realização, nesse instante, de uma operação, teste ou observação efetuada sobre o sistema (volume, energia, pressão, temperatura).

G d ã ã i d d fl

O valor das propriedades não depende da história, i.e do processo

Grandezas que não são propriedades: fluxos mássico e de energia, trabalho e calor.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definições TermodinâmicasDefinições Termodinâmicasçç

• Estado:Condição de um sistema descrito pelas suas propriedades.

As propriedades não são todas independentes.

Um estado é caracterizado por um sub-conjunto de propriedades.

Outras propriedades são definidas a partir do referido sub conjuntoOutras propriedades são definidas a partir do referido sub-conjunto.

• Postulado de estado:O estado de um sistema simples e compressível é definido por duas propriedades intensivas i d d

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independentes.

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Propriedades Propriedades Intensivas e ExtensivasIntensivas e Extensivas

Imagine um alteres em equilíbrio térmico

Agora separe em partes

Massa e Volume = soma das partes Extensivasp

E a Temperatura? Intensiva

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Propriedades Propriedades Intensivas e ExtensivasIntensivas e Extensivas

• As propriedades intensivas só se definem em sistemas, em equilíbrio, i.e., quando o seu valor é o mesmo em todos os pontos do psistema.

• As propriedades intensivas por unidade de• As propriedades intensivas por unidade de massa designam-se por específicas.

• As propriedades extensivas podem ser transferidas entre sistemas termodinâmicostransferidas entre sistemas termodinâmicos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definições TermodinâmicasDefinições Termodinâmicasçç

• Denomina-se sistema simples e compressível f é ése não existirem efeitos elétricos, magnéticos,

gravitacionais, de movimento e de tensão superficial

Variação ou mudança de estado: ocorre, quando o valor de pelo menos uma propriedade primitiva se altera.

Nota: não confundir mudança de estado com transição de fase.

pelo menos uma propriedade primitiva se altera.

• Caminho: j l d d idconjunto completo de estados assumidos por

um sistema durante uma variação de estado.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA PressãoPressão

Pressão Manométrica Positiva

Pressão Manométrica NegativaPressão Manométrica Negativa

Pressão Atmosféricaessão t os é ca

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Medição PressãoMedição Pressãoçç

• A força que age para baixo:

ALgAPmgAP atmatm ρ+=+

• Equilíbrio c/ para cima:

ALAPAP ALgAPAP atmB ρ+=

• Resultando em:LgPPP tB ρ=−=Δ LgPPP atmB ρΔ

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA ManômetrosManômetros

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Temperatura e a Temperatura e a Lei Zero da TermodinâmicaLei Zero da Termodinâmica

• Tato e temperatura

• Taxa de Transferência de energia (potência)

• Métodos para medir quente e o frio• Métodos para medir quente e o frio

• Corpos em Temperatura diferentes

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Equilíbrio térmicoEquilíbrio térmicoqq

Figura 1. (a) Medida de temperatura do Bloco A; (b) Medida de Temperatura do bloco B.

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Temperatura e a Temperatura e a Lei Lei Zero da TermodinâmicaZero da Termodinâmica

• Equilíbrio Térmico:Ausência de troca de energia- Ausência de troca de energia.

• LEI ZERO DA TERMODINÂMICA:• LEI ZERO DA TERMODINÂMICA:“ Se o corpo A e B estiverem separadamente em

equilíbrio térmico com um terceiro corpo Cequilíbrio térmico com um terceiro corpo C,então A e B, estão em equilíbrio térmico entresi “

• TEMPERATURA (conceitualmente):( )- Propriedade que determina se um corpo está

em equilíbrio térmico com outro corpo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA TermômetrosTermômetros

• Para ver se dois corpos estão a mesma temperatura ã é á i l á l t t t inão é necessário colocá-los em contato entre si,

basta verificar se estão em equilíbrio com um t i t ô tterceiro – o termômetro.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA O Ponto Triplo da ÁguaO Ponto Triplo da Águap gp g

PT

P i l d á T 273 16 K P 4 58 H

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Ponto triplo da água: T3= 273,16 K ; P3 = 4,58 mmHg

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Termômetro de Gás Termômetro de Gás a Volume Constantea Volume Constante

Fi A T ô Gá Fig B – Gráfico típico de P x T obtido com um

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Fig.A -Termômetro a Gás Fig.B – Gráfico típico de P x T obtido com um termômetro a gás a V=cte

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Célula de Ponto TriploCélula de Ponto Triplopp

Em 1954 o Comitê Internacional de Pesos e Medidas, estipulou dois pontos para calibração de termômetros:

• Zero Absoluto (273,15 K);e o bso uto ( 3, 5 );

• O ponto Triplo da água (273,16 K e 4,58 mmHg).

FIG.A – Célula de Ponto Triplo , na qual gelo (sólido), a água (Líquido) eo vapor (Gás) coexistem em equilíbrio

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p ( ) q

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA CálculosCálculos

• A temperatura é dada por:T = C pp = Pressão exercida pelo gásp p gC= Constante de ProporcionalidadeS l b lb l d tSe colocarmos o bulbo em uma cela de ponto

triplo:T3 = C p3

p3 = Pressão do gás no bulbop3 Pressão do gás no bulboT = T3 (p/p3) = 273,16 K ( p/p3)

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Page 36: Termodinâmica Aula 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Pressão x TemperaturaPressão x Temperaturapp

Problema: Gases diferentes = Resultados diferentes

Fig. A - Pressão versus temperatura para gasesdiluídos.

Fig. B - Temperatura versus pressão para gasesdiluídos.

O que nos mostra o gráfico da Figura B?!!!O que nos mostra o gráfico da Figura B?!!!

⎟⎟⎞

⎜⎜⎛

= lim16,273 pT11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 36

⎟⎟⎠

⎜⎜⎝

→3

0lim16,273

pT

Pgas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

TermômetrosTermômetrosCaracterísticasCaracterísticas

• Termômetros (dispositivos)P i d d Fí i• Propriedade Físicas:

1. Volume de um fluido;2. O comprimento de um sólido;3. Volume de um gás mantido a pressão g p

constante;4. Pressão de um gás mantido em volume g

constante;5. Resistência elétrica de um condutor5. Resistência elétrica de um condutor6. Cor de um corpo quente;

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Page 38: Termodinâmica Aula 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Termômetros UsuaisTermômetros Usuais

• Termômetro de Mercúrio/ÁlcoolCalibraçãoPonto de Fusão:0 ºC = 32 ºFP t d Eb li ãPonto de Ebulição:100 ºC = 212 ºFDiscrepâncias:Afastamento pontosAfastamento pontosde calibração.

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Page 39: Termodinâmica Aula 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Escalas Celsius e FahrenheitEscalas Celsius e Fahrenheit

• Grau Celsius: Tamanho igual do grau Kelvin. Usada em quase todos os países;Usada em quase todos os países;

Relação ºC/K: Tc = T – 273,15º.

• Grau Fahrenheit: Estados Unidos R l ã F/C T 9/5 T 32ºRelação F/C: TF = 9/5 Tc + 32º

dOnde:Tc = Temperatura em ºCTF = Temperatura em ºFT = Temperatura absoluta em K

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Page 40: Termodinâmica Aula 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Correspondência Correspondência entre entre algumas Escalasalgumas Escalasgg

Temperatura ºC ºFEbulição água 100 212Congelamento 0 32água

0 32

Zero da Escala Farenheit

-18 0FarenheitCoincidência de Escalas

-40 -40

Comparação entre as escalas Kelvin, Celsius e Fahrenheit

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Comparação entre as escalas Kelvin, Celsius e Fahrenheit

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA CuriosidadesCuriosidades

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Page 42: Termodinâmica Aula 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA RevisãoRevisão

• Calor = Energia térmica em trânsito;

• Temperatura = Propriedade que determina se um corpo está em equilíbrio térmico com outro;um corpo está em equilíbrio térmico com outro;

• LEI ZERO DA TERMODINÂMICA:

• “ Se o corpo A e B estiverem separadamente em• “ Se o corpo A e B estiverem separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro corpo C,

tã A B tã ilíb i té i tentão A e B, estão em equilíbrio térmico entre si“

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