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TEORIA GERAL DE SISTEMAS

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TEORIA GERAL DE SISTEMAS

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OBJETIVOS

Conhecer os principais conceitos e desafios da Teoria Geral de Sistemas.

METODOLOGIA

Aprendizagem ativa.

EMENTÁRIO

A origem da Teoria Geral de Sistemas. O conceito de sistema. Características dos Sistemas. Uma

taxonomia para os Sistemas. Aplicações do pensamento sistêmico.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

(1) BERTALANFFY, L. Von. Teoria geral dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 1975.

(2) Katz, Daniel e R. Kahn. Psicologia Social das Organizações. São Paulo: Atlas, 1976.

Bibliografia Complementar:

(3) BOUDING, Kenneth E. General Systems Theory - A Skeleton of Science. Management

Science, Vol. 2, Nº 3, april, 1956, pp. 197-208. In E:CO Especial Double Issue Vol. 6 Nos, i-2

2004, pp. 127-139.

(4) BOUDING, Kenneth E. Teoria Geral dos Sistemas – A Estrutura da Ciência. Texto traduzido.

(5) GATTI, Fábio Garcia. Administração e Caos: Uma Estreita Relação.

http://www.cmconsultoria.com.br/imagens_news/adm_caos.pdf

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CRONOLOGIA DAS AULAS

Aula 10 – Tipos de Sistemas (07/05)

Aula 11 – Sistemas e Caos (14/05)

Aula 12 – As Organizações Empresariais como Sistemas (21/05)

Aula 13 – As Contribuições de Bertalanffy (28/05)

Aula 14 – Revisão e Exercício (11/06)

Aula 15 – Segunda Avaliação (18/06)

Aula 16 – Segunda Chamada (25/06)

Aula 17 – Prova Final (02/07)

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KENNET EWART BOULDING (1910-1995)

• Economista, educador, ativista político, poeta e Cientista Social

inglês. Radicado nos EUA, entre 1949 e 1967, atuou na

Universidade de Michigan. Presidiu inúmeras sociedades

científicas, dentre as quais a Society for General Systems

Research.

“A República do saber fragmenta-se em subculturas isoladas

(surdez especializada)”.

AULA 11 – Tipos de Sistemas

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OBJETIVOS DA TGS

• Aumentar a capacidade auditiva das áreas especializadas

• Permitir a interdisciplinaridade

• Ser um sistema de sistemas para orientar descobertas

nas lacunas entre as áreas (gestalt).

CAPACIDADE DE

EXPLICAÇÃO DA

TGS

NÍVEIS DE

AMBIÇÃO

GRAUS DE CONFIANÇA

AULA 11 – Tipos de Sistemas

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NÍVEIS DE ANÁLISE

I – ESTRUTURA ESTÁTICA: Geografia e anatomia do universo (acurada

descrição da estrutura)

II – SISTEMA SIMPLES: Engrenagens simples (nível de equilíbrio dinâmico

calculado estatisticamente)

III – SISTEMA CIBERNÉTICO: Equilíbrio dependente de variável externa (a

lógica do termostato)

IV – SISTEMA ABERTO: “Throughput”, trocas metabólicas, auto-reprodução

(vida)

AULA 11 – Tipos de Sistemas

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NÍVEIS DE ANÁLISE

V – GENÉTICO-SOCIETÁRIO: Sociedade de organismos especializados,

com partes mutuamente dependentes. Os receptores de informação são

difusos (mundo vegetal – fusão de plantas).

VI – ANIMAL/HUMANO: Mobilidade, auto-percepção, comportamentos

estimulados por construções autônomas, difíceis de serem percebidos.

VII – ORGANIZAÇÕES SOCIAIS: Conteúdo e significado das mensagens,

natureza e dimensão de valores, contexto histórico, sutis simbolizações (o

universo empírico é a vida humana e a sociedade em toda sua

complexidade e riqueza).

VIII – SISTEMAS TRANSCENDENTES: Perguntas irrespondíveis

AULA 11 – Tipos de Sistemas

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AULA 12 – Sistemas e Caos

• Sistemas: uma invenção humana

• A previsibilidade e o conforto psicológico

• O caos como regra

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AULA 13 – As Organizações Empresariais como Sistemas

SISTEMA

TÉCNICO

SISTEMA

POLÍTICO

SISTEMA

SOCIAL

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AULA 13 – As Organizações Empresariais como Sistemas

ASPECTOS EXEMPLOS DE SISTEMA POLÍTICO

ENTRADAS Pessoas/interesses, regras de disputa, valores morais e éticos.

SAÍDAS Conquista e a dominação.

PROCESSAMENTO Jogo de influência/Jogo do poder.

RETROINFORMAÇÃO Dados que indiquem as vitórias ou as derrotas. (Quando a maioria aceita a dominação

isso pode ser um sinal de vitória)

SINAIS DE

HOMEOSTASIA

Equilíbrio entre os interesses e fidelidade às regras de disputa.

SINAIS DE ENTROPIA Desequilíbrio entre interesses e traições.

CICLICIDADE Regularidade nos processos de influenciação.

ESPECIALIZAÇÃO Padronização de papéis nos jogos de poder (Líder, apoiador, mediador...)

CODIFICAÇÃO Diz respeito à natureza da especialização. Habilidades e competências para disputar

interesses... (Habilidade de comunicação, persuasão, carisma...)

EQÜIFINALIDADE Diversas técnicas e estratégias, e diferentes fontes de poder, para o exercício da

influência.

ENTROPIA NEGATIVA Graus superiores de empatia.

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AULA 13 – As Organizações Empresariais como Sistemas

ASPECTOS EXEPLOS DE SISTEMA SOCIAL

ENTRADAS Pessoas, referências morais, éticas e culturais.

SAÍDAS Pertencimento social (convívio, harmonia social, equilíbrio social).

PROCESSAMENTO Interações entre pessoas (dinâmica social).

RETROINFORMAÇÃO Sinais de desequilíbrios ou de equilíbrios sociais (conflitos/entendimentos,

desarmonias/harmonias, distanciamentos/interações...)

SINAIS DE

HOMEOSTASIA

Equilíbrio social.

SINAIS DE ENTROPIA Desequilíbrios sociais.

CICLICIDADE Rotinas de interações entre pessoas.

ESPECIALIZAÇÃO Padronização de papéis nos grupos (Líder, facilitador, harmonizador...)

CODIFICAÇÃO Diz respeito à natureza da especialização. Habilidades e competências para lidar com as

situações diversas de liderança, facilitação, harmonização...

EQÜIFINALIDADE Diversas possibilidades de interações entre pessoas (reuniões, encontros, festas,

comemorações...)

ENTROPIA NEGATIVA Graus superiores de solidariedade e tolerância.

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AULA 14 – As Contribuições de Bertalanffy

CAPÍTULO 2

• HOMEOSTATO (Ashby)

Autoadaptação por ensaio e erro.

• ORGANIZAÇÃO

“ O princípio unificador é que encontramos organizações em todos os níveis.”(p.76)

• ISOMORFIA

“O total de acontecimentos observáveis apresenta uniformidades estruturais, que se

manifestam por traços isomórficos (formas semelhantes) de ordem nos diferentes

níveis de domínio.”(p.76)

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AULA 14 – As Contribuições de Bertalanffy

CAPÍTULO 2

• PROFISSIONAIS GERERALISTAS CIENTÍFICOS

“Todo grupo de pesquisa precisa de um generalista, quer seja um grupo institucional de

uma universidade ou fundação, quer seja um grupo industrial...”(Bode e Col.1949, in

Bertalanffy, p. 77)

CAPÍTULO 3

• ORGANIZAÇÃO

“Cada todo baseia-se na competição de seus elementos e pressupõe a ‘luta entre as

partes’”(Roux, in Bertalanffy, p.97)

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AULA 14 – As Contribuições de Bertalanffy

CAPÍTULO 3

• MECANIZAÇÃO PROGRESSIVA

“O progresso só é possível passando de um estado de totalidade indiferenciada à

diverenciação das partes”(p. 102)

“Toda evolução, ao desdobrar alguma potencialidade, mata em botão muitos outras

possibilidades”(p. 102)

• HOMEOSTASE

“Aqueles processos, graças aos quais a situação material e energética se mantém

constantes.”(p.113)

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AULA 14 – As Contribuições de Bertalanffy

CAPÍTULO 3

• RETROAÇÃO

“... Significa que partindo de uma saída (...) uma certa quantidade é dirigida para trás,

como informação, para a entrada, de modo a regular esta última e assim estabilizar ou

dirigir a ação do [sistemas]...”(p. 113)

• EQUIFINALIDADE

“... o fato de que o mesmo estado final pode ser alcançado partindo de diferentes

condições iniciais e de diferentes maneiras.”(p. 113)

“... o comportamento real é determinado pela previsão do fim.”(p. 113)

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AULA 14 – As Contribuições de Bertalanffy

CAPÍTULO 4

Quanto mais intenso o fluxo e o influxo de energia mais entrópico será o sistemas.

Os sistemas fechado são menos entrópicos.

Nem toda entrada de informação pode ser considerada como entropia negativa, ela

poder ser um ruído (bias).

Sistemas abertos existem para sobreviver, crescer, transformarse e morrer.

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AULA 15 – As Contribuições de Bertalanffy

CAPÍTULO 5

• SISTEMAS ABERTOS E FECHADOS

“...um sistema é ‘fechado’ se nenhum material entre nele ou saia dele. È chamado

‘aberto’ se há importação e exportação de matéria.”(p. 167)

O sistema aberto é quase estável, possui equilíbrio dinâmico, suas

reações/transformações são parcialmente irreversíveis.

O sistema fechado possui equilíbrio constante e suas reações/transformações são

reversíveis.

“Todo sistema ao alcançar o equilíbrio revela um comportamento ‘finalista’.”(p.181)

Por isso, é mais fácil identificar o propósito de um sistema quando ele está em

equilíbrio (estático ou dinâmico).

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AULA 15 – As Contribuições de Bertalanffy

CAPÍTULO 5

• EQUIFINALIDADE

“os processo que se passam em estruturas de tipo máquinas seguem um caminho fixo.

Por conseguinte, o estado final será modificado se as condições iniciais ou o curso do

processo forem alterados. Por oposição, o mesmo estado final, a mesma ‘meta’ pode

ser alcançada partindo de diferentes condições iniciais e por diferentes trajetos nos

processos organismicos.”(p. 181)

“[sistemas abertos] ... conservam a si mesmos em uma contínua troca de matéria com

o meio.” (p. 212)

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AULA 15 – As Contribuições de Bertalanffy

CAPÍTULO 6

“Na Teoria Geral dos Sistemas não se fala mais de entidades físicas e químicas mas se

discutem totalidades de natureza completamente geral.”(p. 203)

“As funções de entropia não contêm explicitamente o tempo.” (p. 205)

CAPÍTULO 7

Os sistemas abertos são capazes de regeneração.

Os sistemas abertos podem se recodificar em relação ao seu estado original.

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AULA 15 – As Contribuições de Bertalanffy

CAPÍTULOS 8 e 9

O homem cria seu próprio universo, é um todo holístico. Sua cultura só a si pertence.

“Qualquer sistema enquanto entidade que pode ser estudada em si mesma deve ter

limites, quer espaciais quer dinâmicos.”(p. 286)

CAPÍTULO 10

“Nossa física despreza as chamadas quantidades primárias que só aparecem

rudimentarmente no sistema físico ou em certas abstrações da optica fisiológica ...”(p.

326)

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AULA 16 – Exercício

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AULA 17 – Vista do Exercício

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AULA 18 – Revisão Geral

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AULA 19 – Segunda Avaliação

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AULA 20 – Segunda Chamada