teologia da conveniencia

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1 Layr Cruz Delcorço Filho Teologia da Conveniência: Uma análise crítica às Bíblias de Estudo à Partir da Livre-Interpretação de Martinho Lutero. SÃO PAULO 2009

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Trabalho de conclusão de curso de Teologia, "Teologia da Conveniência", Estou transformando o presente trabalho em meu primeiro livro, A partir da pesquisa feita, estou escrevendo com muito humor e sátira sobre o mercado evangélico de indulgências.... aguardem... !!!

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Page 1: Teologia da Conveniencia

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Layr Cruz Delcorço Filho

Teologia da Conveniência: Uma análise crítica às Bíblias de Estudo à

Partir da Livre-Interpretação de Martinho Lutero.

SÃO PAULO 2009

Page 2: Teologia da Conveniencia

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Layr Cruz Delcorço Filho

Teologia da Conveniência: Uma análise crítica às Bíblias de Estudo à

Partir da Livre-Interpretação de Martinho Lutero.

SÃO PAULO 2009

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final no Curso de Bacharel em Teologia da Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Orientador: Prof. Ms. Marcelo Santos

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Ficha catalografica

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Layr Cruz Delcorço Filho

Teologia da Conveniência: Uma análise crítica às Bíblias de Estudo à

Partir da Livre-Interpretação de Martinho Lutero.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Ms. Marcelo Santos

Prof. Ms.Vanderlei Gianastácio

Prof. Ms. Leandro Seawright

SÃO PAULO 2009

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DEDICATÓRIA

Dedico este presente Trabalho de Conclusão aos meus pais esposa e filhos, aos meus professores e amigos que me ajudam a trilhar o maravilhoso caminho que chamamos de Vida. Dedico ao meu Deus Pessoal. Trino, Único, nascido de uma virgem, que ressuscitou ao terceiro dia , que é a razão de minha existência. Dedico aos homens de espírito livre. Dedico ao meu orientador.

Page 6: Teologia da Conveniencia

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M inha porção de felicidade neste m undo v iria de

Tuas m ãos. E ssa fo i Sua prom essa. E por isso Tua luz brilha em m inhas lágrim as. Tem o ser conduzido pelos outros a ponto de não Te

perceber em algum canto da estrada, esperando para Seres m eu guia.

A ndo à vontade em m eu cam inho, até que m inha loucura Te force a bater em m inha porta.

S im , Tu prom eteste que m inha porção de felicidade neste m undo v iria de Tuas m ãos!

Tagore, P oesia M ística n º 14 – A Colheita

���

“ E até importa que haja entre vós heresias, para os que são sinceros se manifestem entre vós”

I Co 11-19 - ARC

Page 7: Teologia da Conveniencia

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Resumo

Criar pontes de reflexão entre o passado e presente, através da análise histórica das bases da

Reforma Protestante por Martinho Lutero, verifica-se o distaciamento entre a proposta

original e os fatos atuais.

Em um primeiro momento analisa-se os antecedentes à Reforma, e todo contexto sócio

economico politico e cultural e conclui-se sobre os motivos que levaram Lutero a ficar

“agoniado” em seu tempo e o que ele considerou como como uma de suas idéias: “Livre-

interpretação”ou seja, o homem seria livre para interpretar as escrituras sem o peso da

Instituição de Roma para com a exegese

Lutero fora um homem que lutou para que o povo tivesse aceeso aos textos sagrados em

sua própria língua, mas que estes textos fossem traduzidos dentro de princípios exegéticos e

hermenêuticos.

O tempo passou, a reforma ocorreu e o que aconteceu em nossa época? O homem livre para

interpretar, mais a facilidade de se reproduzir os textos bíblbicos e afins, encontramos no

mercado uma pluralidade de Bíblias chamada Biblias de Estudo. Ao se comparar as

pluralidades de estudos contidos nestas Biblias percebe-se que as interpretações não são

homogeneas o que vem contrariar os princípios norteadores da Reforma Protestante

iniciada por Martinho Lutero

Palavras-Chave: Reforma Protestante, Martinho Lutero, Bíblias de Estudo, exegese, hermenêutica, evangelização

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Lista de Abreviaturas Versões de Bíblias: RA – Almeida Revista e Atualizada RC – Almeida Revista e Corrigida NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje NVI – Nova Versão Internacional Nome das Editoras ATOS – Editora Atos BAT REG – Casa Publicadora Batista Regular CPAD – Casa Publicadora Assembléia de Deus ECC – Editora Cultura Cristã ECG – Editora Cental Gospel ICP – Instituto Cristão de Pesquisa MC – Mundo Cristão SBB – Sociedade Bíblica do Brasil VIDA – Editora Vida VIDA NOVA – Editora Vida Nova Grupos Religiosos: CALV – CALVINISTA INDEP – INDEPENDENTE (Publicação não destinada a grupo específico) PENT - PENTECOSTAL

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Sumário

INTRODUÇÃO

I – Passado

1. Contexto Histórico do Início da Reforma

2. Relembrando Lutero, Indulgências, Agonia

3. Método de Tradução, Livre-Interpretação, Hermenêutica de Lutero x Igreja de

Roma

II – Presente

1. Catalogação das Bíblias de Estudo

2. Tabelas dos Capítulos e Perícopes Recorrentes

2.1. Tabela 1 – Catálogo das Bíblias de Estudos

2.2. Tabela 2.1 – Bíblia de Estudo Genebra

2.3. Tabela 2.3 – Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira

2.4. Tabela 2.4 – Bíblia de Liderança Cristã

2.5. Tabela 2.5 – Bíblia de Estudo Vida

2.6. Tabela 2.9 – Bíblia de Estudo Despertar

2.7. Tabela 2.15 – Bíblia de Estudo Esperança

2.8. Tabela 2.16 – Biblia de Estudo Pentecostal

2.9. Tabela 2.17 – Biblia da Familia – Estudo de Jaime e Judith Kemp

2.10. Tabela 2.23 – Bíblia de estudo Plenitude para jovens

2.11. Tabela 2.24 – Bíblia do Adolescente – Aplicação Pessoal

3. Aproximações e Distanciamentos

III - CONSIDERAÇÕES FINAIS

IV – ANEXOS

1. Creia

2. Salvacionismo – conquistas e prejuízos

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3. Folder AMME Evangelização

4. Tabela 3

5. Gráfico: Versões da Bíblia

6. Gráfico: Versões X Grupos

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INTRODUÇÃO

Ao iniciar o presente T.C.C. deparei-me com algumas dificuldades que meu orientador teve a paciência e sabedoria para conduzir toda a pesquisa. Devido ao cunho, a metodologia e a abrangência e escopo me fora mostrado a necessidade de uma transdisciplinariedade para conduzir e dar um sentido ao todo. Assim sendo,

... Para manter as coisas simples, é possível agrupar as interpretações da Reforma sob duas rúbricas básicas: história intelectual ou das idéias e história social. Os autores no primeiro tipo de história são principalmente historiadores da Igreja e Teólogos, ao passo que os autores no segundo são historiadores sociais e historiadores seculares.(LINDBERG, 2001,P28)

me deparei com a possibilidade de dialogar entre esses universos difusos entre os

historiadores da Igreja e dos historiadores seculares para ter a liberdade de se criar pontes

contextuais entre o passado e presente.

A metodologia empregada foi analisar a bibliografia existente para compreender os mais

variados aspectos da vida e obra de Martinho Lutero, em seu contexto sócio, econômico,

cultural da época. Em um segundo momento faz-se um levantamento das Bíblias de Estudo

que atualmente faz parte de nosso cotidiano. A ponte criada em dois momentos tão

diferentes da história (passado e presente) fez notar um fato curioso, a liberdade de

interpretação que temos hoje não será um disvirtuamento do sentido original para a Livre-

Interpretação de Lutero ?

Nas considerações finais encontraremos novos desafios e paradigmas para a

hermenêutica e exegese bíblica.

I – Passado

1. Contexto Histórico do Início da Reforma

Primeiramente devemos nos situar no contexto europeu que antecede a Reforma. A Europa

como um todo estava passando por profundas mudanças sociais, políticas, teológicas e

eclesiais. Como delimitador e marco histórico antecederei ao marco da pasagem da Idade

Média à Idade Moderna.

Essa passagem de marco histórico se dá pelos historiadores no período em que a

humanidade começa por uma nova organização dos Estados, deixando de ser feudal e agora

baseando-se em funcionários de carreira, com chancelarias, vê-se a influência maior de

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juristas, políticos e diplomacia internacional através de embaixadores. Temos o início da

dissolução da christianitas1 única para diversas cristandades nacionais2.

Com o perigo real e iminente de invasões de turcos e árabes a formação dos novos Estados

se dá sem a devida exclusão dos privilégios feudais eclesiásticos e citadinos mediante dessa

nova e complexa realidade européia.

Temos nesse período uma Europa que começa a ter uma nova aparência geográfica porém

com seu interior ainda no sistema antigo de administração. Os interesses comuns deveriam

ser unificados e respeitados pelas outros Estados, mas o que temos é uma Europa cheia de

conflitos internos, intensos e desordenados, doenças, pestes (grande epidemia de 1347-

1350); varíola, desinteria, lepra, sífilis, problemas de clima como secas, diminuição

populacional, guerras com oriente, avanço do islamismo perfazem a idéia de uma Europa

em profunda mudança, conforme Franco Pierini (1997, p.147) “…de fato, é nesses séculos

que se delinia cada vez mais claramente a fisionomia do mundo moderno, em razão

sobretudo do segundo elemento decisivo, a expansão geográfica”.

Multifragmentada, facetada por longos períodos de dúvidas e instabilidade politica social a

Europa Feudal entra em crise espiritual, os clérigos havidos em ter para sí o domínio e

manter a laicidade longe e o povo na ignorância.

Em busca de renovação face à crescente perda de interesse pelos grandes ideais do

universalismo cristão e da hegemonia eclesiásticas percebem os contemporâneos como

“Julgamentos de Deus” a saber: a tentativa de reunificação das duas cristandades

(ocidental e oriental), as cruzadas contra o Islã e o fim da colaboração entre o papado e

império.

Temos o início, durante este preposto histórico antecedente à Reforma de Lutero, o

arrefecimento, ou seja, temos visto conforme diz Franco Pierini (1997, p.176) “…por toda

parte o arrefecimento da prática sacramental e a passagem dos fiéis para formas de

devocionalismos paralitúrgico”.

Outro fenômeno visando controlar ou visando manter o controle dos fíéis, diversos páracos

investem nas festas regionais para satisfazer o sentido bairrista de cada local levando à

1 Idéia medieval de que a humanidade deveria ser guiada tão somente pelos Papas e Imperadores. 2 Idéia medieval de que Reis e Imperadores deveriam controlar também os negócios eclesiásticos.

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diminuição então do verdadeiro sentido de conversão, de fidelidade ao batismo e vimos

também:

As pestes, as carestias, as guerras que vão se multiplicando com a quebra cada vez

maior da unidade européia, com a decadência do espírito cavalheiresco cristão, com

a perda da credibilidade das instituições tradicionais levam a dois fênomemos de

massa, caracteristicos desse período histórico: a difusão do medo da morte e a

demonização do “diferente”. (PIERINI 1997, P 176).

O Medo da morte causado pelas pestes era percebida como um flagelo de Deus aos pecados

da humanidade. Podemos citar por exemplo os movimentos de flagelação3 que sem ironia

alguma eram uma forma de propagar as pestes em virtude de como eram feitas. Ainda

temos o desespero de escapar das pestes o início de busca incessante aos santos, afinal a

busca de Jesus Cristo estava disvirtuada bem como os pecados eram tantos que Ele não

mais ouvia as súplicas. Nesse período, propaga-se a imagem de Maria e sua capa como

protetora da humanidade.

Na esfera cultural e às vésperas da Reforma vemos o crescimento do número de

universidades européias, cujo cada Estado via-se na necessidade de crescer culturalmente

em detrimento do poder cultural tão somente que a Igreja possuía. O número de

universidade passou de 20 para 70 tão somente ao empenho de monarcas. Mesmo com uma

taxa de alfabetização baixa, podemos perceber a influência e o fervor cultural da época.

No entanto, é importante que nos demos conta de que a comunicação das idéias não

era limitada pela capacidade ou incapacidade de leitura: aqueles que sabiam ler

transmitiam a idéia àqueles que não sabiam. Desse modo, os milhares de panfletos

e sermões publicados durante a Reforma eram projetados para serem lidos tanto

pelos iletrados quanto pelos letrados.(Lindenberg, 2001 p.50).

Se fosse possível descrever em uma única palavra o período antecedente à Reforma, essa

palavra poderia ser: TENSÃO. Em todas áreas da vida européia, tensão nas relações

comerciais devido ao novo sistema finaceiro que se desenvolvia, novas classes de ricos e

pobres, tensão criada pelas novas universidades, tensão criada pelas guerras, pestes,

3 Segundo Fritsche Closener (1349) – “os rituais incluíam em ajoelhar-se e entoar cânticos nas igrejas e depois jogavam-se no chão três vezes simbolizando a forma de cruz. Quando tocava o sino, autoflagelavam-se, deixando somente as partes intímas cobertas e em círculo confessavam seus pecados uns aos outros”.

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desenvolvimento da metalurgia e não obstente a tensão religiosa causada por uma igreja

que perdera seu sentido original em detrimento a manutenção de seu poder autofágico e

mantenedor da obscuridade religiosa ocidental, através da coersão de seus fiéis.

A Igreja exarcebou essas inseguranças ao promover um tipo de prática pastoral

destinada a deixar as pessoas incertas quanto à sua Salvação e, assim, mais

dependentes da Igreja. A perenirgração Cristã rumo à cidade celetial era um

exercício de equililíbrio entre o temor e a esperança. Os visitantes de catedrais e

igrejas medievais ainda podem ver representações de Cristo sentado no trono do

Juízo com uma espada e lírio nos dois lados opostos de sua boca. O lírio

representava a ressurreição para o céu, mas a espada do juízo para o tormento

eterno. (LINDENBERG, 2001 p.77)

Ainda temos:

Já que o inferno não era a opção preferida, a Igreja e seus teólogos desenvolveram

todo um conjunto de práticas e exercícios para ajudar as pessoas a evitá-lo. A ironia

era que, ao tentar proporcionar segurança num mundo inseguro, a Igreja espelhava

em grande parte os novos desdobramentos urbanos e econômicos que exarcebavam

a insegurança humana (LINDENBERG, 2001 p.78)

O próprio Marx deixou bem claro que sob certas condições históricas, a religião pode

de fato desempenhar um papel dominante na vida de uma sociedade, “Nem a Idade

Média pôde viver do Catolicismo nem a Antigüidade da política. As respectivas

condições econômicas explicam, de fato, por que o Catolicismo lá e a política aqui

desempenham o papel dominante” (Marx, 1968: 96, Tomo I).

2. Relembrando Lutero, Indulgências, Agonia.

A datação de seu nascimento gira sem discussões para o dia e mês de nascimento, 10 de

novembro, convencionou-se o ano de 1483 e sua morte 1546, mas conforme Lienhard

(1998, p. 31) “Poderia tratar-se também de 1482 e 1484. A questão interessou os astrólogos

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da época. O matemático Cardano 4 estimou que 10 de novembro de 1483 colocava Lutero

sob uma má constelação.”

Lutero encontrou ao longo de sua vida mudanças, as vezes sutis, as vezes mais abruptas.

Oriundo de classe camponesa, rude e religiosamente conservadora, experimentou

juntamente com seu pai o crescimento econômico de mudança de classe social.

Seu pai, passou de camponês para produtor de derivados de minérios chegando a ter alguns

empregados, seu avô era lavrador, religioso e rígido5, porém não havia na família até o

presente momento qualquer pessoa que tenha seguido a carreira sacerdotal ou que

influenciasse Lutero para tal. É destacado por Linderberg (2001, p.74) “ É digno de nota o

fato de que outros reformadores importantes – Melanchthon, Zwinglio, Bucer e Calvino –

vieram de backgrounds semelhantes.”

Essa situação na infância vivida por Lutero era praticamente comum à sua época e por isso

diz Zagheni (1999, p.55) “ Não é fácil reconstruir com exatidão o ambiente espiritual da

família de Lutero e o tipo de educação religiosa que foi transmitida ao pequeno Martinho,

ainda que se possa imaginar uma situação compatível com a cultura e as tradições da época

e, portanto, certamente servera e dura”.

Em sua juventude, Lutero passa a experimentar as benesses do crescimento econômico

familiar, o negócio de mineração de seu pai prospera e o mesmo resolve investir na

educação de Lutero, do pequeno e inteligente filho, espera que o mesmo se torne doutor em

Direito e próspero negociante.

[…] João Lutero tinha rendimentos suficientes para proporcionar uma educação

universitária para Martinho Lutero. (LINDENBERG, 2001, p.75)

[…] o pai, co-proprietário de uma pequena empresa de minério, tem possibilidade

de encaminhar para os estudos aquele filho particularmente esperto e inteligente. (

ZAGHENI, 1999, p. 54)

Lutero inicia em seus estudos acadêmicos em 1501, na cidade alemã de Erfurt, e consegue

seu doutorado em Filosofia em 1505.

4 Astrólogo, médico, filósofo e matemático italiano, filho do advogado e matemático Fazio Cardano, nascido a 24 de Setembro de 1501, Italia. 5 Em sua infância Lutero fora pobre, sua mãe era catadora de lenha e certa vez lhe deu uma surra até machucá-lo porque um dia ele apanhou uma noz.

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O modo de estudo que fora submetido desde sua infância fora duro e rude. O método

poderia ser considerado até eficiente, mas nada edificante. As técnicas eram de coersão

absuluta e ridicularização.

[…] um aluno que falasse alemão ao invés de latim em aula era espancado com

vara,

[…] Lutero lembra que certa vez levou 15 varadas por não dominar as tabelas da

gramática latina. (LINDENBERG, 2001, p.75).

Porém, mesmo oriundo de uma estrutura rígida, (família e escola), Lutero fora um jovem

alegre, bem relacionado com seus amigos de escola, mas sem deixar de lado as marcas de

uma educação rígida e obstinada.

Em seu processo de crescimento educacional, Lutero tinha que saber o Latim perfeitamente

para prosseguir seus estudos. Os autores como Lindenberg, Zagheni e Leienhard, embora

Zagheni desenvolve uma posição um pouco mais conservadora em relação aos demais; haja

visto que Zagheni é Católico em detrimento aos outros dois que são luteranos, deixam

quase que por unanimidade um perfil acadêmico de Lutero como este sendo: uma pessoa de

profunda responsabilidade para com estudos, sério em sua preocupação para com a

tradução dos clássicos latinos e gregos para o alemão, o que mais tarde geraria nele uma

profunda vontade em traduzir os textos sagrados para o alemão que o povo pudesse

compreender. Lutero tornou-se um poliglota, exegeta e agoniado.

A agonia de Lutero torna entre os historiadores uma incógnita, se levarmos em conta que

Lutero não entraria no monastério por dificuldades financeiras, prática comum à epoca,

mas,

A entrada de Lutero no convento continua a suscitar numerosos ensaios de

explicação. As circunstâncias relatadas por Lutero em 1539 têm sido ajuntadas

outras. Melanchthon relatou acerca da morte súbita de um amigo pouco antes do

acontecimento. Segundo uma outra fonte, Lutero teria sido ferido nos meses

precedentes por um golpe de espada. Houve quem até mesmo avançasse a hipótese

de que, por sua entrada no convento, Lutero teria pretendido escapar à execução de

uma dívida do pai contratada junto a seu pai para pagar seus estudos. (LIENHARD,

1998, p. 34).

se torna claramente compreensível que Lutero tenha entrado por motivos religiosos, na

europa medieval tardia a Igreja se fazia mais do que presente, não era possível serparar a

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vida secular da vida religiosa. Nas praças, nas fontes públicas, onde as informações eram

lidas para todos, havia sempre o lembrete de que o homem era feito por imagem e

semelhança de Deus, de que o pecado era o motivo de tanto flagelo e que o juízo era

próximo e iminente.

Valendo-se da necessidade de busca de recursos cada vez mais, e por outro lado o povo

cada vez mais com medo do inferno, temos o crescente comércio de indulgências.

As indulgências já eram uma prática da Igreja Católica há alguns séculos, Hugo da Abadia

de São Victor, conhecido monge agostiniano do século XI, já descrevia em suas obras a

problemática das pessoas que usavam o texto bíblico em favor de suas necessidades.

Segundo o Professor Antonio Marchioni – PUC – SP, apresentou em 2008 no III CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA BÍBLICA “JESUS E AS TRADIÇÕES DO ANTIGO ISRAEL”- SESSÕES DE COMUNICAÇÕES LIVRES, com a temática 1) Da Arte de ler os livros divinos no Didascalicon de Hugo de São Vítor

O Didascalicon ou “A Arte de Ler”, escrito por Hugo de São Vítor em 1127, é o primeiro livro da história dedicado expressamente aos jovens estudantes, que naquele tempo acorriam às escolas parisienses em formação. O livro, num total de 6 capítulos, dedica 3 capítulos à leituradas escrituras humanas e 3 capítulos à leitura das escrituras divina. Além de situar o leitor nas problemáticas bíblicas da época, o mestre Hugo se detém sobre os métodos de interpretaçãoda Escritura e sobre a finalidade de tal leitura, cujos princípios são o tema da presente comunicação.

Ao apresentar sua comunicação, o professor Marchioni demonstrou que desde aquela

época já havia então a preocupação de como o texto bíblico era tratado, como também

havia 3 categorias básicas de pessoas que iam para o texto sagrado:

1ª. categoria: pessoas que queriam ter um relacionamento com Deus, 2ª. categoria:

pessoas que queriam simplesmente “estudar” Deus acadêmicamente e 3ª. categoria:

pessoas que iam para o texto bíblio visando tirar proveito financeiro.

Assim sendo, um breve relato da história da Teologia da Penitência6 se faz notar:

A remissão dos pecados foi tida desde o começo da vida cristã como uma das

dimensões do batismo. Ser batizado era sinônimo de não ser pecador. Houve até

uma corrente forte que era do parecer de que quem cometesse pecados graves seria

afastado da vida cristã. Tentou-se amenizar essa tendência com a possibilidade da

recepção do sacramento da penitência, uma vez na vida, (em caso de apostasia,

homicídio e adultério). Era a penitência pública. No século V, São Patrício insistiu

na penitência privada (para as faltas menores aplicam-se os meios cotidianos:

6 Extraído do site: http://www.crisma.hpg.com.br/ em 03/05/09

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jejum, esmola, etc.). Com o tempo desapareceu a celebração comunitária da

penitência. No século VI, surge com os monges irlandeses, a penitência particular:

determinada penitência para determinado pecado, segundo a sua gravidade. No

século VII, surge o confessionário (diálogo secreto, que com o tempo se tornou

minucioso). A ênfase era dada à declaração dos pecados para receber a penitência

tarifada. Em 1215, o concílio de Latrão sanciona a confissão individual das faltas

graves. O concílio de Trento acentua mais ainda esse modelo de confissão.

Ao analisarmos a história vemos claramente o interesse humano em apaziguar suas faltas

para com o divino através, ou de atos penitenciais sinceros ou de alguma forma o ser

humano sempre buscou corromper à Deus através das tarifas impostas pela Igreja. Não

obstante, o que vemos hoje, quer seja na história da Igreja Católica, quer seja na Igreja dita

como Evangélica e Protestante novas formas de indulgências conforme afirma:

A extraodinária prosperidade do comércio de indulgências foi estimulada tanto

pelos desejos dos crentes quanto pelos interesses financeiros da Igreja. Se isso

parece surpreendente, pense-se na atração e no sucesso comparáveis dos modernos

evangelistas dos meios de comunicação de massa que prometem satisfazer os

desejos modernos de controlar Deus e a insegurança. (LINDENBERG, 2001, p.79).

Dentro desse contexto histórico, se torna claro e compreensível entender que Lutero via-se

agoniado ao ver as diferenças entre a teologia que estava sendo estudada e a maneira com

que a Igreja manipulava seus fiéis através do abuso dissimulado e distorcido das

indulgências7.

Em 1516, Lutero prega o sermão De indulgentiis onde ele demonstra que o verdadeiro

arrependimento bastava para satisfazer a Deus e que a prática de cobrança não livraria o

cristão da falsa sensação de segurança dada pelos títulos indulgenciais.

Quer seja na europa medieval tardia, quer seja em tempos modernos as indulgências se

perpetuam pela necessidade humana de salvação, de corromper o sagrado instituinte, de

uma maneira ou de outra ela se configura na atualidade pela agenda denominacional

evangélica, como meio de segregar, ajuntar, manter através da insegurança o eterno medo

do inferno, sinceras pessoas que compram sua salvação pela indulgências ou sinceras 7 As indulgências tem no carater Penitencial: Contrição, Confissão e Satisfação. Sendo satisfação subdividida em: orar, jejuar e dar esmola, mas no conjunto penitencial a tríade Contrição, Confissão e Satisfação davam ao cristão a grantia de salvação eterna e acesso à cidade celestial. Era a garantia de que se manteria o acesso aos céus mesmo após ter pecado inúmeras vezes.

Page 19: Teologia da Conveniencia

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pessoas que aceitam a parcialidade da pregação evangélica através do salvacionismo

institucional batista. Dentro desse contexto traça-se um paralelo sobre o salvacionismo

institucional batista e a prática indulgencial da europa medieval tardia.

Movimentos evangelisticos ou cruzadas evangelisticas atuais preocumpam-se a priori em

“salvar” pessoas do inferno, dando a elas acesso pelo meio da fé a certeza de que entrarão

nos céus, porém uma reflexão se faz necessária, a plenitude do evangelho não seria mais

importante em detrimento à salvação da alma?

Repentindo a máxima de Cipriano de Cartago8 o professor Lourenço Stelio Rega, em seu

artigo intitulado: “Fora da Igreja não há Salvação !?”, revista eclésia, ano 13 – edição 131

de fevereiro de 20099, traz uma advertência ao mencionar:

[…] Pois quando entendemos que textos como “buscai em primeiro

lugar o Reino de Deus e Sua justiça (Mt 6:33) são interpretados como

“buscar em primeiro lugar as atividades e ocupações na igreja” estamos

reduzindo o Reino de Deus e o Cristianismo às atividades eclesiásticas em

vez de considerarmos a igreja como um meio que Deus instituiu para um

ambiente fértil para o desenvolvimento da vida cristã.

Como também, nos advirtiu, ou deixou para pensarmos sobre o salvacionismo

denominacional batista10 através de seminário intitulado: “Paradigma Salvacionista como

modelador da Teologia e Prática eclesiástica” ministrado nesta casa, nos trouxe então para

um modelo de igreja que precisa ser redefinida, possibilitando desta forma comparar o

presente com o passado, quando se percebe que a agenda denominacional está voltada para

um cristianismo de resultado, pragmático, parcial onde se mantém o povo em sua

insegurança espiritual, pois os neófitos na nova fé são teologizados a fazer durante toda sua

vida o árduo trabalho de consquistar novas vidas que serão novamente treinadas a alcançar

resultados espirituais através do fazer. Em outro artigo do professor Rega11:

[…] porque temos focalizado que a Salvação é a principal obra de Deus. Para mim,

isso é, essencialmente, uma visão antropocêntrica.

8 Teólogo Católico do terceiro século da era cristã. 9 Artigo na íntegra se encontra nos anexos. 10 Slides da aula estão no anexo 11 Revista Igreja, ano 4 n: 20 pg 44 – fev/março 2009

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Contudo, teóricos do conhecimento como Kant (2006, p.91) “ A verdadeira (visível) Igreja

é aquela que representa o reino (moral) de Deus na terra, na medida em que isso possa ser

realizado por meio de homens” e Maduro(1981, Religião e Lutas de Classes, Vozes)

definiu religião como sendo: “um conjunto de discursos e práticas referente a seres

anteriores ou superiores ao ambiente natural e social, em relção aos quais os fiéis

desenvolvem um relação de dependênca e obrigações.”

As estatísticas atuais conforme IBGE nos mostram que cerca de 22% da população

brasileira seja evangélica, mas segundo Tuller12, um dos grandes problemas atuais nas

igrejas é a ausência de pessoas nas Escolas Bíblicas Dominicais em virtude:

O cenário atual é mais ou menos assim: as pessoas aceitam a Jesus como

SALVADOR , então passam a frequentar a igreja, aprendem que a Palavra de Deus

é alimento do espírito, servem-se conforme o cardápio da noite e a maior parte

desses novos convertidos não se interessam em conhece o menu do Grande Chef.

(TULLER, 2009 p.31, revista Eclésia, ano 12 n:130).

Não obstante,

Muita coisa na vida comum da Igreja gira em torno da Salvação . A hinódia, o

foco no trabalho eclesiástico, os sermões, as ênfases para o trabalho do crente, a

seleção dos dons que mais são valorizados e reconhecidos – tudo é voltado para

aquele fim, expresso em frases tais como “se uma igreja não for missionária nada

sobra”, ou “o sangue do pecador será requerido do crente que não evangelizar”,etc

Diz-se até que a missão da EBD é evangelizar… E eu, que pensava que a missão de

uma escola era ensinar! (REGA, 2009 p.34, revista Eclésia, ano 12 n: 128).

Destarte, Lutero em sua agonia percebera que as indulgências de seu tempo tinham um

carácter salvacionista ao preço e custo financeiro para se manter a ideologia Católica

Romana, em manter o homem em sua insegurança espiritual através de sua teologia

parcial. É possível ainda comparar a metodologia praticada por Tetzel13 com movimentos

salvacionistas de cruzadas evangelísticas contemporâneas cujo foco é “salvar” pessoas, ou

“ganhar”, ou “alcançar” pessoas para Cristo, mantendo assim uma teologia de conveniência

institucionalizante.

12 Pr. Marcos Tuller, é pedagogo, chefe do setor de Educação Cristã da CPAD. 13 João Tetzel, em alemão Johann Tetzel, (1465 — 1519) foi um padre dominicano, talvez melhor conhecido por ter vendido indulgências no século XVI. Sua autoridade como dispensador de indulgências foi concedida pelo Papa Leão X a fim de pregar por toda Alemanha. Em 1517, Tetzel tentava angariar - através das indulgências - doações em dinheiro para a construção da Basílica de S. Pedro e crê-se que Martinho Lutero se terá inspirado nele ao escrever as suas 95 teses.

Page 21: Teologia da Conveniencia

21

Seus emissários anunciavam sua chegada algumas semanas antes de sua entrada

nas cidades. Eles também compilavam um catálogo especial da cidade que listava

os recursos financeiros de seus cidadãos, de modo a saber quanto poderiam cobrar.

A entrada de Tetzel na cidade era acompanhada por uma fanfarra de trompetes e

tambores, bem como uma procissão completa empunhando as bandeiras e os

símbolos do papado. Após um sermão que pintava com vivas cores o inferno e seus

terrores na praça da cidade, ele se dirigia à maior das Igrejas e proferia um sermão

igualmente vívido sobre o purgatório e seus tormentos – que não só aguardavam os

ouvintes, mas eram suportados naquele momento por seus parentes e entes

queridos já mortos.

(LINDBERG, 2001, p.96)

Conforme anexo n:1 sobre o CREIA – Cruzada Evangelística de Impacto e Ação, percebe-

se claramente o paralelo salvacionista; suportado inclusive pelos anexos 2; da

verossimilhança entre os modelos empregados e os resultados fabulosos dos números, se na

história da europa medieval tardia se ajuntou uma fortuna financeira, hoje ganha-se pessoas

inúmeras para a prática eclesial carecedora de uma releitura.

Percebe-se o foco em ganhar pessoas, os números fabulosos são uma marca da presente era.

Vejamos os notáveis resultados do Ministério AMME Envangelizar quem vem reforçar a

constatação dessa situação ver anexo 3

[…] José Bernardo – Pastor, escritor e conferencista, fundou no ano 2000, a

AMME Evangelizar, que já ajudou mais de vinte e nove mil igrejas evangélicas

brasileiras a evangelizar cerca de oitenta milhões de pessoas. Atua como

consultor e designer de ministérios evangelísticos. (folheto promocional de evento,

2009)

3. Método de Tradução, Livre-Interpretação, Hermenêutica de Lutero x Igreja de

Roma

A palavra hermenêutica primeiramente foi formada e empregada no domínio

teológico no sentido de “arte de compreender” ou “doutrina da boa interpretação”

da Sagrada Escritura. (Zilles, 2005, p 105)

A ‘teorização’ de Lutero sobre a tradução não se encontra de forma didática ou

preceptiva em nenhum dos textos em que trata da questão; sua intenção primeira

com a publicação do Sendbrief – seu principal texto sobre a tradução – não era

escrever um ‘manual’ sobre como traduzir, mas justificar o processo de sua

Page 22: Teologia da Conveniencia

22

tradução do Novo Testamento. Por isso não é de estranhar que Lutero apresente sua

concepção e prática da tradução não como um teórico secular o faria, mas como um

homem de fé, e, ao mesmo tempo em que esclarece seu procedimento tradutório

vai apresentando e defendendo alguns elementos fundamentais de sua teologia.

(Furlan, Mauri. “A teoria de tradução de Lutero”. 2004. In: Annete Endruschat &

Axel Schönberger (orgs.). Übersetzung und Übersetzen aus dem und ins

Portugiesische. Frankfurt am Main: Domus Editoria Europaea. (p. 11-21)

Temos como base então a particularidade de como Lutero se dispunha diante do texto

sagrado, um homem de fé, que buscava em primeiro lugar ser sensível ao contexto imediato

da passagem a ser interpretada. Para ele, o sentido das palavras deveria ser encontrado,

primeiramente, à luz do assunto em pauta na seção maior onde o texto está inserido, ou

seja, deveria se levar em conta a perícope e não somente a palavra isolada. Metododologia

essa já utilizada por João Crisóstomo14, da escola Antioquena de exegese: busca do sentido

contextual das palavras e dos acontecimentos bíblicos, em vez de apropriar da forma em

função de suas necessidades retóricas.

Assim sendo e através dos princípios de sola Scriptura e Scripitura sui ipsius interpres15,

Lutero inicia uma marco na exegese e hermenêutica: segundo Santos (2008, p.30) “ a

hermenêutica luterana marca o início de uma reviravolta que pode ser definida como uma

passagem da autoridade (Igreja) para a razão (sujeito), que, de fato, passará pelo crivo das

relações conflituosas da Igreja com o “modernismo”, no século XIX”.

Dentro do contexto ocidental de metodologia vê-se uma tensão para se quebrar a

hermenêutica e distanciá-la do modelo hermenêutico de Roma que em contrapartida

demoniza-se16 aquele ou aquilo que seja diferente do agente dominante.

Lutero busca através da Livre-Interpretação (negação da influência de Roma) que todo fiél

seja capaz de interpretar as escrituras mediante a ação do espírito santo sem negar o prévio

conhecimento das línguas originais, trabalhando em uma “via mão dupla”, conhecimento

humano e paraclitos.

Assim, mesmo com a pressuposição que um leitor munido do Espírito Santo é

capaz, individualmente, de resolver suas questões hermenêuticas com as Escrituras,

14 João Crisóstomo: Teológo da Igreja Oriental (345?-407). Nascido em Antioquia da Assíria, foi contemporâneo de Gregório de Nissa, Basílio de Cesaréa. Fecundo pregador e escritor. 15 “Somente a Escritura” e “Escritura se interpreta a si mesma” 16 “Demonização do diferente”, vide página

Page 23: Teologia da Conveniencia

23

a leitura da Bíblia, entre os protestantes, apesar da divinização das Escrituras, como

argumento para justificar esta tomada de distância em relação às “autoctoritas” da

Tradição, segue a tendência do Humanismo do Renascimento, ao igualar-se com os

critérios de leitura do ambiente de textos clássicos.

(SANTOS, 2008 P.36)

No livro: “Documentos sobre a Bíblia e sua Interpretação”, Série; Documentos da

Igreja.(Paulus, 2004, p. 69-70) Percebe-se claramente ao lê-lo a intenção maior da Santa Sé

em admoestar seus veneráveis doutores, mestres, padres, e leigos a procurarem estudar com

zêlo as Sagradas Escrituras, as ciências diversas como ferramenta auxiliar, mas

imperiozamente seguir a orientação:

[…] Eles deverão combater não apenas os que, negando a ordem sobrenatural, não

reconhecem a revelação nem a inspiração divina, mas também deverão medir-se

com os que, sedentos de novidades profanas, ousam interpretar as Escrituras

sagradas como livro puramente humano, e refutam as opiniões acolhidas pela igreja

desde os mais tempos remotos, destilando seu desprezo para com o magistério até o

ponto de desprezar, de passar sobre o silêncio ou até de mudar segundo o próprio

interesse, alterando, seja dissimuladamente, seja com descaramento, as

CONSTITUIÇÕES DA SANTA SÉ e os decretos das COMISSÕES

PONTÍFICAS para os estudos bíblicos.

[…] Seja possível ao menos a nós ver todos os católicos seguindo a áurea regra do

santo doutor e, dóceis às ordens da própria mãe, terem a modéstia de não

ultrapassar os limites tradicionais fixados pelos PADRES e aprovados pela

igreja.

Ainda, podemos encontrar no mesmo documento, p.76.

[…] b) O argumento para a defesa dos dogmas. 26. Em segundo lugar, é preciso

procurar, conforme a necessidade, nas Sagradas Escrituras os argumentos para

esclarecer, reforçar e defender os dogmas da fé.

Assim sendo, Lutero que inicialmente, movido pela sua “agonia’ passa a confrontar a igreja

dentro de sua perspectiva em detrimento da fé da Igreja Romana ao apresentar novos

conceitos de

interpretação e hermenêuticos.

Page 24: Teologia da Conveniencia

24

Outrossim, sua metodologia exegética levou Lutero a marcar época em virtude de sua

capacidade em atribuir à nova exegese, sendo esta uma ferramenta capaz de criticar o

sistema em que ele estava inserido, papel que muitos pseudo-evangelistas atuais

simplesmente não o fazem, reduzindo a exegese ao nível quase alegórico.

Vale ressaltar, que a alegoria também foi presente nos sermões de Lutero, mas nunca da

mesma forma como outrora (era patrística).

Podemos destacar os princípios de interpretação de Lutero Primeiro Princípio: O tradutor deve

atender a natureza da língua receptiva, isto é, da língua para a qual traduz. Segundo Princípio: Deve-se

verificar a maneira de o homem comum usar a língua. Terceiro Princípio: O tradutor deve ter o cuidado

de evitar traduções literais infelizes. Quarto Princípio: Há casos em que a tradução literal de uma palavra

pode ser a solução acertada. Quinto Princípio: O tradutor deve ser dono de uma grande reserva de

palavras, a fim de que possa escolher a que fica melhor no contexto. Sexto Princípio: Para poder traduzir

bem um texto, deve o tradutor determinar-lhe o sentido no contexto do original. Sétimo Princípio: É

justo e necessário o sentido do original da maneira mais clara e plena.

II – Presente

1. Catalogação das Bíblias de Estudo. Ver Tabela 1.

A Bíblias de Estudo estão catalogadas conforme tabela x. Para o presente Tabalho de

Conclusão de Curso foram utilizadas as Bìblias de Estudo encontradas nas bibliotecas da

Faculdade Teológica Batista de São Paulo bem como as Bíblias encontradas no acervo do

Museu da Bíblia em Barueri – SP. No mercado editorial encontram-se mais Bíblias de

Estudo disponíveis e de outras editoras, mas devido ao escopo e delimitações do presente

trabalho, estas não não foram utilizadas ou encontradas.

Ao longo desta década o mercado tem sentido um crescente número de novas publicações

bíblicas. Para atender uma demanda que vá de encontro com a necessidade de cada grupo

evangélico as editoras tem negligenciado aquilo que deveria ser o seu escopo maior: O

envangelho todo. É claro que ao mencionar o envagelho todo fica subentendido que as

editoras deveriam não publicar bíblias que priveligiasse uma determinada denominação.

Descarecterização: Saudada pelo público evangélico e pelas editoras, a explosão

das bíblias – sejam novas traduções ou temáticas – também dá margem a

preocupações…

Page 25: Teologia da Conveniencia

25

[…] Lançar novas versões da Palavra de Deus é ótimo, mas com bom senso, sem

exagerar nas traduções e transliterações (Pr. José Ricardo Pimentel, denominação

Batista).

[…] Destaca que as diferenças eclesiológicas entre as diferentes denominações têm

sido levadas em conta pelas editoras, e cita como exemplo a Bíblia de Estudo

Pentecostal, editada pela CPAD: “É uma edição que priveligia a doutrina dos dons

espirituais e reflete o pensamento do povo assembleiano” O problema segundo o

pastor, é que novas Bíblias estão surgindo como bandeiras de denominações”.

“Não é bom haver bíblias somente para Batistas, Presbiterianos ou pentecostais. O

grande perigo, neste caso, é se esquecer de dimensão da Igreja como corpo de

Cristo. (Pr Domingues Dias Ferreira, denominação Assembléia de Deus)

2. Tabelas dos Capítulos e Perícopes Recorrentes.

Em geral defini-se pericope como um termo grego que significa “cortar ao redor” que é

usado pelos estudiosos para se referir as unidades de sentido curto de textos da Bíblia que

são geralmente maiores do que as divisões dos próprios versículos. Um pericope é

normalmente o equivalente a uma divisão de parágrafo da Bíblia Sagrada. Ao analisar as

diversas Biblias de Estudos, estas não seguiram seus “cortes” de maneira equivalentes, e

seguiram conforme as necessidades editoriais de cada uma, portando a análise através dos

perícopes ficou dificultada, portanto as análises serão estatísticas.

Page 26: Teologia da Conveniencia

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0

2

4

6

8

10

12

RA RC NTLH NVI

Tabela 1. Catálogo das Biblias de Estudo

# Título da Bíblia de Estudo Versão Editora Grupo 1 Bíblia de Estudo Genebra RA ECC/SBB CALV. 2 Bíblia Apologética RC ICP INDEP 3 Bíblia de Estudo Batalha Espititual e Vitória

Financeira NVI ECG PENT

4 Bíblia de Liderança Cristã RA SBB INDEP 5 Bíblia de Estudo Vida RA VIDA INDEP 6 Bíblia do Obreiro RC SBB INDEP 7 Bíblia Anotada RA MC INDEP 8 Bíblia de Estudo Devocional – Max Lucado RC CPAD PENT 9 Bíblia de Estudo Despertar NTLH SBB INDEP 10 Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal RC CPAD PENT 11 Bíblía Sagrada RA BAT REG CALV 12 Bíblia de Estudo das Profecias RA ATOS / SBB INDEP 13 Bíblia de Estudo Plenitude RC SBB INDEP 14 Bíblia Shedd RA VIDA NOVA INDEP 15 Bíblia de Estudo Esperança RA SBB / Vida

Nova INDEP

16 Bíblia de Estudo Pentecostal RC CPAD PENT 17 Bíblia da Família – Estudo de Jaime e Judith

Kemp NTLH SBB INDEP

18 Biblia de Estudo Almeida RA SBB INDEP 19 Bíblia do Estudante – Aplicação Pessoal RC CPAD PENT 20 Bíblia de Estudo NTLH NTLH SBB INDEP 21 Bíblia Anotada – Expandida – Charles C. Ryrie RA MC/SBB INDEP 22 A Bíblia da Mulher – Devocional RA MC/SBB INDEP 23 Bíblia de Estudo Plenitude para Jovens NTLH SBB INDEP 24 Bíblia do Adolescente – Aplicação Pessoal NTLH CPAD/ SBB PENT 25 Bíblia de Estudo da Mulher RC ATOS INDEP

Page 27: Teologia da Conveniencia

27

Tabela 2 – Tabela Referencial dos “Estudos” 2.1 – Bíblia de Estudo Genebra # Título do Estudo Versículo Perícope 1 Ensino de Jesus Mt 7.29 7:1-29 2 Disciplina Eclesiástica Mt 18.15 18:15-20 3 Legalismo Mt 23.4 23:1-12 4 O Juízo Final Mt 25.41 25:31-46 5 Os Sacramentos Mt 28.19 28:18-19 6 O Batismo de Jesus Mc 1.9 1:9-11 7 O Pecado Imperdoável Mc 3.29 3:20-30 8 Transfiguração de Jesus Mc 9.2 9:2-8 9 O Inferno Mc 9.43 9: 42-48 10 Nascimento Virginal de Jesus Lc 1.27 1:26-38 11 A Oração Lc 11:2 11: 1-4 12 O Reino de Deus Lc 17.20 17:20-37 13 A Ressurreição de Jesus Lc 24.2 24:1-12

2.3 – Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira # Título do Estudo Versículo Perícope Tipo 1 Jesus não questionou a Deus Mt 3:13-16 Mt 3.13-17 BE 2 Encha-se do Esp. Santo até

transbordar Mt 3.16 Mt 3.13-17 BE

3 As Palavras de Jesus eram armas poderosas para expulsar Satanás

Mt 4.1-10 Mt 4.1-11 BE

4 Deus Deseja que levemos a sua luz a este mundo de trevas

Mt 5.14-16 Mt 5.13-16 BE

5 Reconcilie-se com seu irmão antes de apresentar a sua oferta a Deus

Mt 5.23-24 Mt 5.21-26 VF

6 Não contribua para ser visto pelos homens, faça-o secretamente e Deus o recompensará

Mt 6:1-4 Mt 6:1-4 VF

7 Ajunte Tesouros no céu, onde os benefícios são ilimitados

Mt 6.19-21 Mt 6: 19-24 VF

8 Derrubando a fortaleza da preocupação

Mt 6: 25-34 Mt 6:25-34 VF

9 Priorize a vontade de Deus, ele suprirá todas as suas necessidades

Mt 6: 31-34 Mt 6:25-34 VF

10 Devemos obedecer à vontade Mt 7: 21-27 Mt 7:15-28 BE

Page 28: Teologia da Conveniencia

28

de Deus 11 A Fé que gera milagres Mt 8:5-10,13 Mt 8:5-13 BE 12 Devemos atender ao

comissionamento divino e agir com poder

Mt 10:1,8 Mt 10:1-42 BE

13 Aproprie-se das vitórias de Cristo

Mt 11.12 Mt 11:1-18 BE

14 Cultivemos a semente que Deus lançou em nosso coração

Mt 13.18-23 Mt 13.30 BE

15 Três aréas de colheita no tempo final

Mt 13.30 Mt 13.1-23 BE

16 Multiplicação sobrenatural Mt 14.15-21 Mt 14.13-21 BE 17 Enxergando além da

tempestade e novos patamares espirituais

Mt 14.22-31 Mt 14.22-36 BE

18 Indentificando o inimigo Mt16.21-23 Mt 16.24 BE 19 Lance o anzol no mar, e terá as

suas dividas pagas Mt 17.24-27 Mt 16.21-28 BE

20 Você esta disposto a pagar o preço

Mt 19.29 Mt 19.16-30 BE

21 Jesus tornou-se servo Mt 20.26-28 Mt 20.20-28 BE 22 Se nos huminharmos, Deus nos

exaltará e nos dirá poder sobre todas as coisas

Mt 23.11-12 Mt 23.1-39 BE

23 O fogo de Deus virá purificar o altar

Mt 23.17-20 Mt 23.1-39 BE

24 Jesus apreenta um conceito de oferta superior ao dizimo

Mt 23.23 Mt 23.1-39 BE

25 A estrategia de Satanás é esfriar o nosso amor por Deus

Mt 24.12 Mt 24.1-35 BE

26 Contribua de maneira liberal e ilimitada

Mt 25.35-45 Mt 25.31-46 BE

27 Dizimo principio para o contribuir de todo o coração, como uma ato de adoração

Mt 26.6-13 Mt 26.3-13 BE

28 Jesus submeteu-se á vontade de Deus

Mt 26.39-46 Mt 26.36-46 BE

29 Jesus entrega seu espirito Mt 27.31-43 Mt 32-44 BE 30 Não importa quem somos, e

sim quem Deus quer fazer de nós

Mt 28.19-20 Mt 28.16-20 BE

31 Mantenha-se cheio do Espirito Santo

Mc 1.35 Mc 1.35-39 BE

32 Torna-se um discipulo Mc 3.14-15 Mc 3.13-18 BE 33 Primeiro principio para ofertar:

tenha cuidado com o “engano Mc 4.19 Mc 4.1-20 BE

Page 29: Teologia da Conveniencia

29

das riquesas” 34 A necessidade de esvarziar-mos Mc 8.34-38 Mc 8.31-38 BE 35 Consequencias do

desconhecimento da vontade de Deus

Mc 9.30-32 Mc 9.14-30 BE

Legenda: BE – Batalha Espiritual - VF - Vitória Financeira 2.4 – Bíblia de Liderança Cristã

# Título do Estudo Versículo 1 Planejamento; Deus fez planejamento a longo prazo para

preparar o mundo Mt 1.1-17

2 Qualidades segurança : Herodes sentiu medo da concorrência

Mt 2.1-8

3 A lei de legação do poder: Herodes abusar do poder ao invés de dividi-lo

Mt 2.3-18

4 Coragem: João demonstrou liderança corajosa Mt 3.1-10 5 A lei do respeito: João submeteu-se a liderança de Jesus Mt 3.11-14 6 A lei do sacrificio: Líderes de primeira são preparados

no deserto Mt 4.1-11

7 Alei da reprodução e a lei do legado Mt 4.12-25 8 Os segredos que Deus devem ser lideres de outras

pessoas e devem viver em nivel elevado Mt 5.1-48

9 O desenvolvomento da liderança principia como ajustamento da atitude

Mt5.1-7.29

10 Verificações do motivo; Lideres devem fazer a coisa certa pelo motivo certo

Mt 6.1-34

11 A primeira tarefa de um líder é defender quais são seus valores essenciais

Mt 6.1-7.27

12 O Centurião ensinou uma lição de autoridade Mt 8.5-13 13 Comprometimento: Que coisas todos líderes precisam

precisam demonstrar Mt 8.18-34

14 A lei da Intuição O diagnóstico e a receita de Jesus Mt 9.35-38 15 Visão: O processo em direção à execução de uma visão

dada por Deus Mt 9.35-10.5

16 A lei da delegação de poder: Jesus delegou poder e multiplicou sua influência

Mt 10:1-15

17 A lei da reprodução: Jesus preparou liderespara o futuro Mt 10.16-33 18 A lei do círculo: João sentiu o vazio da solidão Mt 11.2-3 19 A lei da delegação do poder: Primeiro Jesus tocou o

coração Mt 11.28-30

20 Comunicação: palavras carregam um pensamento e moldam um destino

Mt 12.33-37

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30

21 Comunicando a visão: Jesus defendeu uma visão mais ampla que a vida

Mt 13:3-58

22 Perfil de liderança de Jesus: Um comprometimento inabalável para falar a verdade

Mt 12.22-13.53

23 Ser prestativo a quem enfrentou dificuldades por ter colocado os outros em primeiro lugar

Mt 14.1-14

24 Soluçãode problemas: o caminho mais rápido de qualquer liderança

Mt 15.29-39

25 O carisma de Pedro compilou os outros a afirmarem a liderança de Jesus

Mt 16.13-20

26 Mentoria : Jesus avalia a atuação de sus dicipulos e os chamou á responsabilidade

Mt 17.14-21

27 Solucionando conflitos Jesus encinou como lidar com conflitos

Mt 18.15-20

28 Descernimento: Jesus e o jovem rico Mt 19.16-26 29 Atitude: Lideres devem por o foco na habilidade de seus

e não na sua procura Mt 20.1-16

30 Ser prestativo: Jesus ensinou que nós lideramos pelo servir

Mt 20.25-28

31 Comunicação: o teste do grupo hostil Mt 21.23-27 32 A lei de base sólida: o caracter de Jesus Mt 22.15-44 33 A lei de base sólida: O contraste dos fariseus Mt 32.13-32 34 A leida navegação: Jesus sabia quais passos dar em

direção ao futuro Mt 24.1-44

35 Preparação: Uma pessoa que tem um plano é uma pessoa com poder

Mt 25.1-30

36 A lei do elgado: Jesus deixou memorial aos seus seguidores

Mt 26.17-30

37 Qualidadade Resonsabilidade: Poncio Pilatos falhou em liderar

Mt 27.11-31

38 Leis: Jesus e a lei aos legados: O valor final de lider é medido pela sua sucessão

Mt 28.16-20

39 A lei do sacrificio: Jesus entregou a sua vida Mt 26.47- 40 A lei da vitoria : Jesus derrotou nosso maior unimigo Mt 28.1-20 41 Perfil da liderança João Batista: Bons lideres preparam o

caminho para liderança Mc 1.1-8

42 Marcos de liderança no ministerio de Jesus Mc 1.16-35 43 A lei das prioridades: Jesus nõ permitiu que outros

determinassem seus compromissos Mc 1.32-38

44 A lei da vitoria: Quatro homens levaram seus amigos para Jesus

Ml 2.1-12

45 Montando uma equipe: Jesus reuniu uma equipe para faze-los uma visão

Ml 2.14-17

46 A lei da delegação de poder: Jesus deu autoridade para sua equipe

Mc 3.13-19

47 O principio de semeadura Mc 4.2-20

Page 31: Teologia da Conveniencia

31

48 O principio do descanso e cuidado Mc 4.35-41 49 Perfil de lider: Simão Pedro: Privilegiado por ver o que

ninguem pode ver Mc 5.35-43

50 Compaixão: O amor pelas pessoas move Jesus a liderar Mc 6.34 51 Comprometimento: Passando de uma simples

demonstração e cuidado para um comprometimento profundo

Mc 8.1-4

52 Visão: Jovens baseados sem visão em seus valores Mc 8.31-33 53 Os dez mais :Principios de liderança de Jesus Mc 8.34-38 54 Ser prestativo: o caminho para crescer é diminuir Mc9.33-10.16 55 Liderança: Jesus pode fazer o que não era popular Mc 11.15-17 56 Jesus reduziu os valores essenciais a dois Ml 12.28-34 57 Chocalho de ovelha: Jesus encontrou um modelo para

ratificar Ml 12.41-44

58 Visão:Jesus chama seu seguidores aos objetivos originais Mc 13.1-37 59 Responsabilidade: Cuidados em meio a crise Mc 14.32-42 60 Perfil de liderança: Pôncio Pilatos – Um lider que se

recusou a assimir a responsabilidade

Mc 15.1-15

61 A lei do sacrificio Jesus entregou sua vida para ganhar o mundo inteiro

Mc 15.15-24

62 A lei da vitoria: a ressurreição de jesus surpreendeu a todos

Ml 16.1-7

63 A lei do legado: Jesus entregou seu ministerio a seus dicipulos

Mc 16.15-16

64 Credibilidade: Á autoridade de Lucas para escrever sobre Jesus

Lc 1.1-4

65 Perfil de liderança Maria: vaso escolhido para os pressupostos de Deus

Lc 1.26-38

66 Ouvir: Jesus ouviu para ficar ligado as pessoas Lc 2.42-52 67 Vinte e uma Qualidades: Paixão João serviu s Deus com

gosto Lc 3.2-22

68 O papel do deserto Lc 4.1-13 69 Autodisciplina:Jesus ensina que a primeira pessoa que

voce vai liderar é voce mesmo Lc 4.3-10

70 Foco: Jesus não se deixou destrair em sua missão e unção

Lc 4.18-29

71 A lei da aceitação: Jesus mostrou sua equipe antes mesmo que eles puderam compreender tudo

Lc 5.1-11

72 Comunicando a visão: Jesus compartilhou a visão que constrange a ação

Lc 5.1-1

73 A lei da Intuição: Jesus viu potencial em simão e mateus Lc 5.10-11,27-28

74 Mentoria : Jesus dedicou a maior parte de seu tempo aos doze e não á doze mil

Lc 6.12-19

75 Atitude positiva: a primeira tarefa de Jesus foi Lc 6.20.23

Page 32: Teologia da Conveniencia

32

modificar a perspectiva deles 76 Perfil liderança de Jesus: o homem perfeito Lc 7.1-17 77 A lei de ligação Jesus sempre em primeiro lugar,

satisfazia as necessidades das pessoas. Lc 8.24-9,6

78 Comprometimento: resolva nossos problemas, mas salve nossos porcos

Lc 8.26-37

79 Delegação: Jesus deu tanto responsabilidade quanto autoridade

Lc 9.1-10

80 Generosidade: Uma vida nada perde ao ascender a outra

Lc 9.12-17

81 A lei do circulo intimo: Jesus preparou homens para representá-lo

Lc 9.28-36

82 A lei do crescimento explosivo: Jesus ampliou seu treinamento para 70

Lc 9.1-10,24

83 Foco: Jesus resolveu ir ao encontro do seu momento de grande necessidade

Lc 9.51-56

84 Avaliação e questionamento: Jesus ajudou sua equipe a interpretar resultados

Lc 10.1-24

85 A lei das prioridades: Jesus deixou claro para Marta quais eram as sua prioridades

Lc 10.38-42

86 A lei das prioridades: Jesus deixou claro para Marta quais eram as sua prioridades

Lc 10.38-42

87 Jesus ensina liderança paternal e a prioridade de oração Lc 11.1-13 88 A lei da navegação: Jesus fez o mapa do caminho para

seus discipulos Lc 12.1-59

89 A lei da navegação: Jesus ajuda seus ouvintes a interpretarem os tempos

Lc 12.35-34

90 Qualidades-competência: Uma para necessária no caminho para a excelencia

Lc 14.28-32

91 Comprometimento :os melhores lideres entregam sua propria vida

Lc 14.26-27

92 Lei da navegação: Veja o quanto custa, antes de determinar o caminho

Lc 14.28-32

93 A lei das prioridade: Jesus põe o foco naquilo que está perdido

Lc 15.1-32

94 Lições de um lider despresivel Lc 16.1-13 95 Comprometimento: O jovem rico falhou em seu teste Lc 18.18-23 96 A lei da influência: Jesus sabia que a influencia tem

efeito de uma onda Lc 19.1-27

97 Administração: Lideres são corretores de recursos Lc 19.11-26 98 A lei da controversia: Jesus percebeu que a real era a

rendição Lc 20.19-26

99 Ser prestativo: Judas Falhou em seu teste de liderança Lc 22.1-23 100 Os lideres e seus Getsêmanis Lc 22.34-46 101 Vinte e uma qualidades de comprometimento Lc 22. 102 A lei do sacríficio: Jesus abriu mão de tudo para ter tudo Lc 23.1-47

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de volta 103 Perfil de liderança: Herodes retrato de um lider egoista Lc 23.13-31 104 A lei da intuição: Jesus interpretou os acontecimentos

atuais Lc 24.13-31

105 A lei da produção: Jesus transferio seu trabalho para aqueles que ele treinou

Lc 24.46-49

106 A lei da Vitória: a ressurreição de Jesus deu a vitoria aos que não tem esperança

Lc 24.50-53

2.5 – Bíblia de Estudo Vida

Título do Estudo Versículo 1 O Espirito nos leva a ser transformado Mt 4.1 2 È possivel vivermos à altura desses sermões Mt 5.3-10 3 O que significa blasfemar contra o Espirito Santo Mt 12.31-32 4 Por que Jesus falou por parábolas Mt 13.11-13 5 Por que os discípulos pergutaram acerca do fim dos tempos Mt 24.2-3 6 As boas obras são necessária para vida eterna Mt 25.35-30 7 Jesus auto denomina-se filho do homem Mc 2.10 8 Não devemos resistir as perseguições Lc 6.29-30 9 Os crentes podem desviar-se Lc 8.13 10 Jesus operou milagres Lc 11.24 11 Jesus realmente que odiemos sua familia Lc 14.24 12 Jesus prometeu tal proteção física Lc 21.18 13 Que mudança ocorrem nesse momento crucial da historia Lc 24.56

2.9 – Bíblia de Estudo Despertar

Título do Estudo Versículo 1 Gratificação adiada Mt 4.1-11 2 Reparando as rupturas Mt 5.23-25 3 Perdão Mt 6.9-15 4 Apontando o dedo Mt 7.1-5 5 Submissão e descanso Mt 11.27-30 6 Fé Mt 15.22-28 7 Gratificação adiada Mt 16.24-26 8 Perdoados para perdoar Mt 18.23-35 9 Perfccionista Mt 25.14-30 10 Escravidão interior Mc 5.1-13 11 Importantes como as crianças Mc 10.13-16 12 A nosso historia; Despertar espiritual Mc 16.14-18 13 Perdão Lc 6.27-36 14 Recuperação pela fé Lc 8.43-48

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15 Orgulho, nascido da dor Lc 11.5-13 16 Retorno para a sanidade Lc 15.11-24 17 Fé Lc 17.1-10 18 Um coração humilde Lc 18.10-14 19 Devolvendo o que devemos Lc 19.1-10 20 Fé Lc 22.31-34

2.15 – Bíblia de Estudo Esperança

Título do Estudo Versículo 1 Como pode Jesus ter nascido de uam vrigem? Não é isso

impossível ? Mt 18.23

2 Cristo – Como agiram os magos quando ouviram falar de cristo ? Mt 2.1-12 3 Datas e festas especiais Mt 5.1-12 4 Por que crer na biblia se existem tantos outros livros sagrados ? Mt 5.17-18 5 Abençoa Deus pessoas más ? Seria isto justo ? Mt 5.5-45 6 Onde se encontra a famosa oração do Pai Nosso ? Mt 6.9-13 7 Porque devemos orar a Deus se ele já conhece as nossas

necessidades Mt 6.25-33

8 Não sera aconselhavél seguir a religião da maioria ? Não parece democrático ?

Mt 7.13-14

9 Você é uma pessoa que age com prudência ? Mt 7.24-27 10 È verdade que João Batista era reencarnação de Elias ? Mt 11:10-14 11 Como podemos acreditar que Jonas foi engolido por uma baleia Mt 12.40-41 12 Quem está sob maior perigo de sofres a ação dos espirítos maus ? Mt 12.43-45 13 Será que Deus pode curar pessoas doentes ? Mt 14.13-14 14 Como devemos tratar os pais ? Mt 15:4-6 15 Pode alguém ser cristão sozinho ? Mt 18:19-20 16 Não são a família e o casamento meras convenções sociais ? Mt 18:19-20 17 Quem é o Cristão mais importante na Igreja ? Mt 20:20-28 18 Como posso reconhecer verdadeiro arrependimento ? Mt 21.28-32 19 Como receber orientações de Deus na vida? Mt 21:28-32 20 Não será verdade que existem vários cristos ? Mt 24.12-30 21 Qual é o perigo da negligência Mt 25:14-30 22 Que culpa teve Judas, se ele era filho da perdição ? Mt 26:14-16 23 Onde está a história da paixão de Cristo ? O que ela tem a ver com a

Páscoa Mt 27: 33-56

24 Não poderiam os discípulos de Jesus ter roubado o corpo dele e afirmado que tinha ressuscitado ?

Mt 28:11-15

25 Como poder um só Deus se existe O Pai, O Filho e o Espírito Santo ?

Mt 28:19-20

26 Qual é a maneira segura de livrar-nos do poder dos espíritos maus ? Mc 1: 23-27 27 Quem eram os apóstolos de Jesus ? Mc 3.13-19 28 Haverá algum pecado sem perdão ? Mc 3:28-30

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29 Haverá algum pecado sem perdão ? Mc 3:28-30 30 È justo guardar as boas notícias do Evangelho só para mim ? Mc 5:19-20 31 Você sabe o que é inversão de valores? Mc 6:21-28 32 Deseja Deus o Divórcio Mc 10:2-12 33 Se minhas virtudes forem menores que meus pecados poderei perder

a Salvação ? Mc 10:17-25

34 Qual é a data do fim do mundo ? Mc 13:28-32 35 Você já sofreu calúnia ? Mc 14:53-65 36 Não praticam proselitismo os cristãos que procuram converter os

outros ? Mc 16:15-16

37 Qual era a maior necessidade de Maria, a abençoada mãe de Jesus ? Lc 1:46-49 38 Onde podemos encontrar a história do primeiro Natal ? Lc 2:1-20 39 Haverá algo mais irritante do que a hipocrisia ? Lc 6:41-42 40 O que significa a frase “ Cristo é o Senhor” Lc 6:46-49 41 Existem espíritos maus, ou são eles todos bons ? Lc 7:21 42 O que fazer para receber o perdão dos pecados? Lc 7:36-50 43 Como posso falar com Deus ? Lc 11:9-13 44 Qual é o momento certo para receber a salvação ? Lc 12:13-21 45 Qual é prioridade da vida ? Lc 12:29:31 46 Pode alguém ficar doente pela influência de espirítos maus Lc 13:10-17 47 Que quer dizer seguir a Cristo ? Lc 14:25-33 48 Como alguém pode roubar e matar e depois tornar-se Cristão ? Onde

está a justiça? Lc 15:11-32

49 Haverá de fato sofrimento para os injustos depois da morte? Lc 16:22-25 50 Podemos reverter nossa situação depois da morte ? Lc 16:26 51 Qual a utilidade de consulta aos mortos Lc 16:27-31 52 Muita religiosidade e prática de boas obras garantem comunhão

com Deus ? Lc 18:9-14

53 Não é verdade que os ricos nunca serão salvos ? Lc 19:1-10 54 Será que o Batismo ou qualquer outro ritual religioso pode salvar

uma pessoa ? Lc 23:39-43

55 Jesus ressuscitou em corpo apenas ou em espiríto ? Lc 24:36-43 56 Porque Cristo teve que morrer ? Lc 24:44-48 2.16 – Bíblia de Estudo Pentecostal

Título do Estudo Versículo 1 A Cura Divina Mt 8:16,17 2 O Reino de Deus Mt 12:28 3 A Igreja Mt 16:18 4 A Grande Tribulação Mt 24:21 5 Poder Sobre Satanás e os Demônios Mc 3.27

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6 Falsos Mestres Mc 13.22 7 Sinais dos Crentes Mc 16: 17,18 8 O Vinho no tempo de Jesus Lc 7:33,34 9 Jesus e o Espírito Santo Lc 11:13 10 Riqueza e Pobreza Lc 18:24,25

2.17 – Bíblia da Família – Estudos de Jaime e Judith Kemp

# Título do Estudo Versículo 1 Jesus – Deus Conosco Mt 1-23 2 Sou da Paz Mt 5:9 3 Olhar é Pecado Mt 5:28 4 O Real sentido da vida Mt 6:20 5 Invista nos valore eternos Mt 619-21,25-34 6 Apesar dos temporais Mt 7:24-27 7 Para viver como Cristo viveu Mt 8:20 8 Uma arma anti-estresse Mt 9:36 9 Descansando nos braços do Pai Mt 11:28-30 10 Faça o que eu faço Mt 18:6-7 11 Perdão: um dos segredos de um casamento feliz Mt 18:21-22 12 A importancia do perdão MT 18:22 13 Você é capaz de perdoar Mt 18:21-35 14 Jesus nunca apoiou o Divorcio Mt 19:6 15 A graça de Deus Mt 20:1-16 16 Divertido, mas perigoso Mt 22:37 17 Tudo para a Gloria de Deus Mt 25:29 18 Há esperança Mt 28:1-10 19 Aos desobedientes um aviso: o respeito é fundamental Mc 7:9-13 20 Colocando cada prioridade em seu lugar Mc 8:36 21 Colocando tempero em seu relacionamento Mc 9:50 22 O que todo casal precisa saber Mc 10:7-9 23 Derrubando os muros da separação Mc 10:9 24 Eles não são maus, mas de Deus Mc 10:29-30 25 Você quer ser importante Mc 10:43 26 A Deus o que é de Deus Mc 12:17 27 Ele entende nossa dor Mc 14:34 28 Olhando para a eternidade Mc 16:6 29 O senhor me viu crescendo em segredo e me amou desde então Lc 1:41 30 Contente-se com o que você tem Lc 3:14 31 Deus que amar os outros através de nós Lc 6:32-38 32 Amor fraternal, dinheiro e solidariedade Lc 10:35 33 Ninguém pode nos tirar a vida eterna Lc 12:4-5 34 Você controla o seu dinheiro ou ele controla você Lc 12:15 35 Convidado especial para a festa Lc 14:21

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36 Tesouros no céu Lc 14:25-33 37 O filho perdido Lc 15:32 38 Perdoando como Cristo nos perdoou Lc 17:3 39 O Justo Juiz Lc 18:2-8 40 A Ressurreição de Jesus e a nossa vida Lc 24.32

2.23 – Bíblia de Estudo Plenitude para Jovens

# Título do Estudo Versículo 1 Dinâmica do Reino I Mt 3:1-2 2 Dinâmica do Reino II Mt 4:17 3 Santo como ele Mt 5:8 4 Sexo fora do casamento Mt 5:27 5 Perdoando nossos inimigos Mt 5:43-44 6 Aprendendo a amar: ame seus inimigos Mt 5:44-45 7 Oração e batalha espiritual: O pai nosso Mt 6:9-13 8 A Lei dos relacionamentos Mt 7:12 9 Pequena fé Mt 8.26 10 Poder sobre os demônios Mt 10.8 11 Tenham medo Mt 10:26 12 Os dons e o poder do Espirito Santo Mt 11:12 13 Ouvindo Deus Mt 16:13-20 14 Quando precisamos de um milagre Mt 17:20 15 A maior qualidade Mt 18:1-4 16 Tendo as qualidades próprias de uma criança Mt 18:1-4 17 O perdão Mt 18:18-35 18 Saindo de casa para casar Mt 19:1-9 19 O maior pecado Mt 23:2-12 20 Ele está voltando Mt 24:42 21 Ninguém além do Pai sabe quando Jesus vai voltar Mt 25:13 22 Use-o ou perca-o Mt 25:14-30 23 Temos que nos importar com as pessoas Mt 25:37-40 24 O Sangue: Deus fez uma nova e eterna aliança Mt 26:28 25 Transparência Mt 26:47-54 26 Ganhando pessoas para Jesus Mt 28:18-20 27 O espirito santo Mc 1:15 28 A disposição do senhor para curar Mc 1:40-45 29 Anjos Caídos Mc 5:2-5 30 O Lugar da fé persistente Mc 5:24-34 31 Espiritualidade ou religião Mc 7:1-13 32 São….duros Mc 8.17 33 Cultivando uma atmosfera de fé para curar Mc 9:22-23 34 Santidade que vem do coração Mc 9-50 35 Sistemas de autoridade opostos Mc 10:35-37

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36 Não devemos ser controlados pelas coisas materiais Mc 10:17-27 37 Assim como perdoamos os outros Mc 11:25 38 Ganhando pessoas para Jesus: a disposição de servir a Jesus Mc 16:15-18 39 Amando quem ama você Mc 16:31-35 40 A lei da retribuição divina Lc 6:38 41 Os dons do poder do Espirito Santo; autoridade para o trabalho Lc 9:1-2 42 Compromisso total sem distração ou reservas Lc 9:23-25 43 Quebrar as barreiras do preconceito Lc 10:33 44 Trabalhando com unidade Lc 11:17-18 45 Declarando a vitoria final de Cristo Lc 12:15 46 Onde está seu coração ? Lc 12:33-34 47 Não há saída do inferno Lc 16:23 48 Curados quando iam pelo caminho Lc 17:12-19 49 O Reino espiritual Lc 17:21 50 O reino dentro de você Lc 17:20-21 51 Vivendo acima das circunstâncias Lc 18-22 52 Tornando-se importante para o Reino de Deus Lc 22: 25-27 52 Dando continuidade a compaixão de Jesus Lc 24:45-48

2.24 – Bíblia do Adolescente – Aplicação Pessoal

Título do Estudo Versículo 1 Sem limites Mt 1:1-17 2 Medo Mt 2:16-18 3 Atitudes Mt 3.8 4 Intergridade Mt 3.15 5 Diferente Mt 5:3-12 6 Fora de Controle Mt 5: 21-22 7 Vãs repetições Mt 6:7-8 8 Hábitos Mt 8:10-12 9 Caminho estreito Mt 8:19-20 10 Vida Desprezada Mt 9:11-12 11 Testando Mt 9:27-30 12 Valor Mt 10:29-31 13 Dúvidas Mt 11:4-6 14 A Fala Mt 12:33-37 15 Semeando Mt 13:8 16 Solo Mt 13.23 17 Não Ceda Mt 14.:9 18 O nosso olhar Mt 14:28 19 A nossa volta Mt 15:23 20 Proteção Mt 16:21-22 21 Crer Mt 17:22-23

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22 Criação Mt 18:6 23 Observar atentamente Mt 18:22 24 Divórcio Mt 19:1-12 25 A Generosidade de Deus Mt 20:15 26 Líderes Mt 20:27 27 Cheque em branco Mt 21:22 28 Engano Mt 21:30 29 Convidando Mt 22:1-14 30 Céu Mt 22:29 31 Mt 23:25-28 32 Fraudes Mt 24:11 33 Investindo Mt 25.15 34 Tarefa àrdua Mt 25:31-46 35 Alerta Mt 26:40 36 Negação Mt 26:69-75 37 Confronto Mt 27.29 38 O pais Mt 27:46 39 Escolha Mt 28:11-15 40 Mt 28:18-20 41 Emoções Mc 1.1 42 Encontre Tempo Mc 1:35 43 Indignação Mc 3:5 44 Prontos Mc 4:11-12 45 Entusiasmo Mc 5:19-20 46 Preconceito Mc Mc 6:2-3 47 Trabalho em equipe Mc 6:7 48 Desculpas Mc 7:10-11 49 Deus Sabe Mc 8:1-3 50 Você Mc 8:29 51 Poder Mc 9:23 52 Impiedoso Mc 9:43-48 53 Barreiras Mc 10:17-23 54 Motivações Mc 11:24 55 Imagem Mc 12:17 56 Simples Mc 12:29-31 57 Adversários Mc 13:9-10 58 O maior amor Mc 14:6-7 59 Sem Desculpas Mc 14:71 60 O correto Mc 15:15 61 Lembrado Mc 15:42-43 62 Oportunidades Mc 15:47 63 O poder que nos dirige Mc 16:15 64 Investigação Lc 1:3 65 Improvável Lc 1:46-55 66 Crescer Lc 2:7

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67 Ancião Lc 2:36 68 Pais Lc 2:46-52 69 Encontro Pessoal Lc 3:8 70 O momento certo Lc 3:23 71 Vulnerável Lc 4:13 72 O exemplo de Jesus Lc 4:16 73 Tente Lc 5:18-20 74 Qualificado Lc 6:13-16 75 Amor raro Lc 6:27 76 Sem aprontar Lc 6:41 77 Perguntas Lc 7:18-28 78 Descobertas Lc 7:29-30 79 Porcos Lc 8:33 80 Lider de Multidoes Lc 9:24-27 81 Desapego Lc 9:24-25 82 Montanha Lc 9:33 83 O Próximo Lc 10:27-37 84 Lista de pedidos Lc 11:1-4 85 A favor de Jesus Lc 11;23 86 Motivos Lc 11:52 87 O verdadeiro valor Lc 12:7 88 A Lealdade Lc 12:51-53 89 Salvo Lc 13:27 90 No topo Lc 14:7-11 91 Sal Lc 14:34 92 Oportunidade Lc 15:30 93 Encare Lc 17:3-4 94 Crianças Lc 18:15-17 95 Desistir Lc 18:26-30 96 Impopular Lc 19:1-10 97 Dever Lc 20:20-26 98 O templo Lc 21:5 99 Traídor Lc 21:14-19 100 Doação Lc 22:1-4 101 Completamente constituído Lc 22:24 102 Lágrimas amargas Lc 22:62 103 Vida Nova Lc 23:34 104 Misericórdia Lc 23:39-43 105 As escrituras Lc 24:25-27 106 Entendimento Lc 24:45

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3. Aproximações e Distanciamento: Estudo de Caso.

Conforme tabela 3 vide anexo 4. temos:

• Em Mateus, encontramos 211 estudos, onde temos uma grande concentração nos

capítulos 5 (20 estudos), 18 (13 estudos), 25 (11 estudos) e 28 (11) estudos

• Em Mateus, as bíblias temáticas, concentram o maior número de estudos, a saber:

Biblia de Estudo e batalha espiritual e vitória financeira (36 estudos), Bíblia da

Liderança Cristã c/notas de John C. Maxwell (41 estudos), Biblia do adolescente –

aplicação pessoal (41 estudos).

• Em Marcos, encontramos 124 estudos, onde temos uma grande concentração nos

capítulos 1 (10 estudos), 10 (15 estudos), 16 (12 estudos)

• Em Marcos, as bíblias temáticas, concentram o maior número de estudos, a saber:

Biblia de Estudo e batalha espiritual e vitória financeira (28 estudos), Bíblia da

Liderança Cristã c/notas de John C. Maxwell (23 estudos), Biblia do adolescente –

aplicação pessoal (26 estudos).

• Em Lucas, encontramos 205 estudos, onde temos uma grande concentração nos

capítulos 6 (15 estudos), 9 (14 estudos), 12 (13 estudos)

• Em Lucas, as bíblias temáticas, concentram o maior número de estudos, a saber:

Biblia de Estudo e batalha espiritual e vitória financeira (48 estudos), Bíblia da

Liderança Cristã c/notas de John C. Maxwell (43 estudos), Biblia do adolescente –

aplicação pessoal (46 estudos.

• As Bíblias do grupo calvinista mantiveram uma unanimidade na escolha de sua

versão, usaram a versão Revista e Atualizada. Ver tabela: Tabela – Versões de

Biblias x Grupos

• As versões de “Almeida” quer seja a RC (Revista e Corrigida), que seja a RA

(Revista e atualizada) lideram a escolha ou preferência das editoras. Ver tabela:

Tabela – Versões de Biblias x Grupos.

Page 42: Teologia da Conveniencia

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3.1 – Caso 1 – Distanciamento de Interpretações em um mesmo perícope.

Perícope: Mt 25: 31-45

“Genebra” “Batalha Esp.Vit.

Financ.”

“Da Mulher” “Vida”

Título do

Estudo

O Juízo Final Contribua de Maneira

Liberal e ilimitada

Como manter minha

vida centrada em

Deus ?

As boas obras

são necessárias

para vida eterna?

Título do

Perícope

O Grande

Julgamento

O Julgamento das

Nações

Julgamento das

Nações

Julgamento das

Nações

Considerações sobre o caso 1:

• 4 estudos totalmente diferentes de uma mesma passagem, com certeza

devemos estar alertas quanto aos “estudos” que são oferecidos como

“auxiliadores” para pesquisa bíblica.

• Não houve variante significativa aos título do perícope

Caso 2 – Distanciamento e Aproximações de Interpretações em um mesmo perícope.

Perícope: Mt 18:15-20

Bíblia de

Estudo

“Genebra” “Esperança” “de Liderança

Cristã”

“Plenitude de

Estudo para

Jovens”

Título do

Estudo

Disciplina Eclesiástica

e Excomunhão

Pode alguém ser cristão

sozinho ?

Jesus ensinou a

lidar com conflitos.

O Perdão

Considerações sobre o caso 2:

• Neste pericope o evangelista Mateus destaca sobre disciplina e perdão

• Os estudos em si, não são totalmente equidistantes, porém nota-se uma

postura mais rígida para a “Genebra” em detrimento de uma posição mais

condescendente dos estudos das demais.

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• A aproximação se dá pelo cerne da questão: pecado e perdão e o

distanciamento se dá na maneira de interpretar e agir eclesiologicamente.

III – Considerações Finais

Passado Presente

• Um mundo em transformação

• Excassez de textos sagrados

• Domínio de Roma sobre a

interpretação das escrituras

• Pregação parcial do evangelho

(salvação através das indulgências)

• Homem livre para interpretar (fora

de Roma, mas com rigor exegético

e hermenêutico)

• Novos Paradigmas

• Excesso de traduções e modelos

• Domínio das “Denominações” sobre as

Bíblias temáticas

• Pregação parcial do Evangelho

(foco nas doutrinas denominacionais)

• Homem livre para interpretar (porém

nem todo estudo é baseado em rigor

exegético e hermenêutico).

Mediante o exposto, e conforme as constações do presente trabalho, estamos diante de um

novo paradigma: As editora evangélicas ao publicar tantas variedades de Bíblias, não

estariam fomentando a segregação religiosa ? Como palavras finais gostaria de ver um

cristianismo mais limpo das influências denominacionais, como também de ver o povo de

Deus tendo-o como primazia em sua vida.