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FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 2. PROVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS OBSTETRÍCIA INSTRUÇÕES ESTE CADERNO CONTÉM UM TOTAL DE 100 QUESTÕES. ASSINE A FOLHA DE RESPOSTAS DEFINITIVA COM CANETA DE TINTA AZUL OU PRETA E ESCREVA SEU NOME E NÚMERO DE INSCRIÇÃO NESTE CADERNO. LEIA CUIDADOSAMENTE AS QUESTÕES E ESCOLHA A RESPOSTA QUE VOCÊ CONSIDERA CORRETA. TRANSCREVA PARA FOLHA DE RESPOSTAS DEFINITIVA, TAMBÉM COM CANETA, TODAS AS RESPOSTAS ANOTADAS NO CADERNO DE QUESTÕES. RESPONDA A TODAS AS QUESTÕES. A DURAÇÃO DA PROVA É DE 3 HORAS. DURANTE A PROVA NÃO SERÁ ADMITIDA QUALQUER ESPÉCIE DE CONSULTA OU COMUNICAÇÃO ENTRE OS CANDIDATOS, NEM A UTILIZAÇÃO DE LIVROS, MANUAIS, IMPRESSOS OU ANOTAÇÕES, MÁQUINAS CALCULADORAS E AGENDAS ELETRÔNICAS OU SIMILARES, TELEFONE CELULAR, BIP, WALKMAN OU QUALQUER OUTRO RECEPTOR DE MENSAGENS. O CANDIDATO SOMENTE PODERÁ SAIR DO PRÉDIO APÓS TRANSCORRIDA 1 HORA DO INÍCIO DA PROVA, SENDO OBRIGATÓRIA A PERMANÊNCIA DOS 3 ÚLTIMOS CANDIDATOS DE CADA SALA DE PROVA, ATÉ QUE O ÚLTIMO CANDIDATO DE CADA SALA A TENHA CONCLUÍDO. AO TERMINAR A PROVA, ENTREGUE A FOLHA DE RESPOSTAS DEFINITIVA AO FISCAL DA SALA. AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES. 24.08.2008 Obstetricia.indd 1 Obstetricia.indd 1 12/8/2008 11:24:51 12/8/2008 11:24:51

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FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

2. PROVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

OBSTETRÍCIA

INSTRUÇÕES

ESTE CADERNO CONTÉM UM TOTAL DE 100 QUESTÕES.

ASSINE A FOLHA DE RESPOSTAS DEFINITIVA COM CANETA DE TINTA AZUL OU PRETA E ESCREVA SEU NOME E NÚMERO DE INSCRIÇÃO NESTE CADERNO.

LEIA CUIDADOSAMENTE AS QUESTÕES E ESCOLHA A RESPOSTA QUE VOCÊ CONSIDERA CORRETA.

TRANSCREVA PARA FOLHA DE RESPOSTAS DEFINITIVA, TAMBÉM COM CANETA, TODAS AS RESPOSTAS ANOTADAS NO CADERNO DE QUESTÕES.

RESPONDA A TODAS AS QUESTÕES.

A DURAÇÃO DA PROVA É DE 3 HORAS.

DURANTE A PROVA NÃO SERÁ ADMITIDA QUALQUER ESPÉCIE DE CONSULTA OU COMUNICAÇÃO ENTRE OS CANDIDATOS, NEM A UTILIZAÇÃO DE LIVROS, MANUAIS, IMPRESSOS OU ANOTAÇÕES, MÁQUINAS CALCULADORAS E AGENDAS ELETRÔNICAS OU SIMILARES, TELEFONE CELULAR, BIP, WALKMAN OU QUALQUER OUTRO RECEPTOR DE MENSAGENS.

O CANDIDATO SOMENTE PODERÁ SAIR DO PRÉDIO APÓS TRANSCORRIDA 1 HORA DO INÍCIO DA PROVA, SENDO OBRIGATÓRIA A PERMANÊNCIA DOS 3 ÚLTIMOS CANDIDATOS DE CADA SALA DE PROVA, ATÉ QUE O ÚLTIMO CANDIDATO DE CADA SALA A TENHA CONCLUÍDO.

AO TERMINAR A PROVA, ENTREGUE A FOLHA DE RESPOSTAS DEFINITIVA AO FISCAL DA SALA.

AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES.

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OBSTETRÍCIA

PROVA TEÓRICA

01. Sobre circulação fetal, assinale a alternativa correta:

(A) através do ducto venoso, o sangue da artéria pulmonar chega até a aorta.

(B) o fechamento funcional do ducto arterioso ocorre imediatamente após o parto.

(C) o fechamento anatômico do forame oval completa-se três semanas após o nascimento.

(D) a crista dividens direciona o sangue oxigenado da veia cava inferior para o átrio esquerdo.

02. a respeito das alterações fisiológicas do aparelho cardiovascular durante a gestação, pode-se afirmar que

(A) a pressão arterial sistólica diminui ao final da gestação, quando comparada com os níveis iniciais.

(B) o volume sangüíneo é crescente até o final da 36.ª semana quando atinge um platô.

(C) o débito cardíaco é maior no segundo trimestre, quando comparado com os demais.

(D) devido à elevação diafragmática, ocorre a dextro-rotação cardíaca, desviando seu eixo elétrico.

03. As variedades de posição OP ou OS na insinuação são favorecidas pelas bacias do tipo

(A) andróide.

(B) antropóide.

(C) ginecóide.

(D) platipelóide.

04. Na distocia de espáduas, a primeira manobra a ser utilizada é a de

(A) McRoberts.

(B) Mauriceau.

(C) Brachet.

(D) Paget.

05. Na infecção materna aguda por toxoplasmose no primeiro trimestre da gravidez, a abordagem terapêutica imediata é:

(A) sulfadiazina 4 g/dia + pirimetamina 50 mg/dia.

(B) sulfadiazina 4 g/dia + pirimetamina 50 mg/dia + ácido folínico 15 mg/dia.

(C) espiramicina 3 g/dia.

(D) espiramicina 3 g/dia + ácido folínico 15 mg/dia.

06. Uma gestante inicia pré-natal com Índice de Massa Corpórea (IMC) de 26 kg/m2. Sua orientação em relação a ganho de peso adequado seria:

(A) manter peso.

(B) ganho total entre 7-11,5 kg.

(C) ganho total máximo entre 11,5-16 kg.

(D) reduzir peso para recuperar IMC normal.

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07. O ganho ponderal materno deficiente aumenta o risco de

(A) gravidez prolongada.

(B) pré-eclâmpsia.

(C) discinesias.

(D) prematuridade.

08. Numa tercigesta referindo dois partos anteriores com recém-nascidos de baixo peso, você observa a curva de crescimento uterino.

Sua orientação de conduta na consulta de 30 semanas é

(A) ultra-som obstétrico, perfil biofísico fetal e dopplervelocimetria de artérias umbilicais.

(B) cardiotocografia, dopplervelocimetria da artéria uterina e acompanhamento ultra-sonográfico de colo uterino.

(C) dopplervelocimetria da artéria uterina e umbilical, cardiotocografia e uterolítico profilático.

(D) perfil biofísico fetal, acompanhamento ecográfico de colo uterino e progesterona vaginal.

09. São contra-indicações para atividade física na gravidez:

I. restrição de crescimento fetal e hipertensão arterial; II. diabete prévio e gestacional; III. rotura prematura das membranas e trabalho de parto prematuro; IV. sedentarismo e obesidade.

Está correto apenas o afirmado em:

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

10. As drogas classificadas na categoria B pelo FDA são aquelas nas quais

(A) estudos controlados não mostraram risco.

(B) os riscos não podem ser afastados.

(C) não há evidência de risco no ser humano.

(D) há evidência positiva de risco.

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11. Sobre a ingestão de bebidas alcoólicas na gestação, pode-se dizer que

(A) existem evidências sobre as vantagens da visitação domiciliar de equipe multidisciplinar.

(B) não foi encontrada evidência de que existe quantidade segura de consumo de álcool.

(C) ingestão de mais de seis doses de bebida alcoólica/semana não representa risco de lesões cerebrais fetais.

(D) os programas de aconselhamento não são intervenções efetivas para diminuição do consumo de álcool.

12. Sobre a imunização na gravidez, é correto afirmar:

I. tétano e difteria são de uso liberado; II. hepatite B pode ser indicada em situações especiais; III. sarampo e caxumba são contra-indicadas; IV. rubéola pode ser indicada em situações especiais.

Há resposta correta apenas em:

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

13. São exames de rotina na primeira consulta de pré-natal:

I. urina tipo I; II. ultra-som obstétrico; III. glicemia de jejum; IV. hemograma completo.

Está correto apenas o contido em

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

14. Na gravidez gemelar:

I. anastomoses entre as duas circulações fetoplacentárias ocorrem, sempre, em ovos monoamnióticos; II. ovos dicoriônicos, diamnióticos, surgem quando a divisão do zigoto ocorre antes do 4.º dia pós fertilização; III. gêmeos do mesmo sexo são, necessariamente, monozigóticos; IV. divisão do zigoto que ocorre além do 13.º dia após a fecundação resulta em gemelidade imperfeita.

Está correto apenas o contido em

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

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15. Na realização da pelvimetria interna pelo exame de toque, representado na figura, mede-se a conjugata:

(A) diagonalis.

(B) vera obstétrica.

(C) vera anatômica.

(D) exitus.

16. Em relação aos diâmetros fetais no termo, pode-se afirmar que o de maior extensão é o

(A) occípto-frontal.

(B) submento-bregmático.

(C) suboccípito-bregmático.

(D) occípito-mentoneiro.

17. No determinismo do parto, a liberação das prostaglandinas das membranas fetais é mediada por

(A) ocitocina.

(B) cicloxigenase.

(C) estrogênio.

(D) progesterona.

18. Durante o trabalho de parto, parto e pós-parto:

I. a atividade uterina é 200 a 250 unidades Montevidéu no início da dilatação; II. a miotamponagem decorre das contrações uterinas pós-secundamento; III. os puxos, no final da dilatação, aumentam em até 25% a intensidade das contrações; IV. no quarto período as hemorragias decorrem, principalmente, de hipotonia uterina.

Está correto o contido apenas em:

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

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19. De acordo com este gráfico de Friedman, o período assinalado corresponde:

(A) ao período expulsivo do parto.

(B) à fase de latência da dilatação.

(C) à curva de inclinação máxima da dilatação.

(D) ao estágio de desaceleração da dilatação.

20. Sobre os tempos do mecanismo do parto, pode-se dizer que

(A) a insinuação é a passagem da menor circunferência da apresentação fetal através do anel do estreito superior da bacia ma-terna.

(B) para que se processe a insinuação, é necessário haver redução dos diâmetros da cabeça fetal, o que será obtido pela orientação de diâmetros e por flexão.

(C) na apresentação cefálica a rotação interna da cabeça fetal durante a descida leva a sutura sagital a se orientar no sentido látero-lateral da saída do canal.

(D) dada a curvatura inferior do canal do parto, o desprendimento se processa por movimento de flexão generalizada das partes fetais.

21. Puérpera, 1.º dia pós-parto fórcipe, trabalho de parto prolongado e rotura prematura de membranas, apresenta recém-nascido a termo com tumefação na cabeça, de coloração violácea, muito volumosa, que se acentua durante o choro e a tosse. Trata-se de

(A) céfalo-hematoma, que desaparece em 36 horas, cuja origem pode ser espontânea ou decorrente de traumatismos ocorridos no parto, pelo uso do fórcipe.

(B) bossa serossangüínea, que desaparece espontaneamente em até 36 horas, e cuja reabsorção pode determinar graus variáveis de icterícia neonatal.

(C) céfalo-hematoma, que desaparece espontaneamente de forma lenta, em um a dois meses, pode coexistir com fraturas ósseas e é contra-indicada a punção.

(D) bossa serossangüínea, que desaparece espontaneamente em até 36 horas do nascimento e a simetria da cabeça restabelece-se ao final da primeira semana.

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22. Na assistência ao parto baseada nas evidências disponíveis, deve-se empregar:

I. enteroclisma e tricotomia rotineiros; II. ocitocina intramuscular, 10UI, após desprendimento do ombro; III. monitorização eletrônica fetal contínua após analgesia; IV. episiotomia seletiva.

Está correto apenas o contido em

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

23. No acompanhamento do trabalho de parto, o diagnóstico da parada secundária da dilatação se faz por

(A) registro de dilatação que ultrapassa a linha de ação e aí permanece por 1h.

(B) registro de dilatação mantido em dois toques sucessivos com intervalo de 2 h.

(C) registro de descida que ultrapassa a linha de ação e aí permanece por 1h.

(D) posição fixa da cabeça nos planos de De Lee em dois toques sucessivos, com intervalo de 2 h.

24. Quais os critérios que apóiam a relação causa-efeito entre evento hipóxico agudo no parto e encefalopatia neonatal?

I. pH < 7,0 e déficit base maior ou igual a -16 mEq/L; II. mecônio no trabalho de parto; III. paralisia cerebral tipo quadriplégico espástica; IV. desacelerações tardias de grande amplitude.

Assinale a alternativa que contém a(s) afirmativa(s) correta(s)

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

25. Gesta II Cesária I, apresenta óbito fetal de 28 semanas e colo pérvio para 1 cm. A melhor conduta é:

(A) usar somente ocitocina intravenosa.

(B) misoprostol em pequenas doses até a dilatação completa.

(C) misoprostol e posteriormente associar ocitocina.

(D) realizar macro-indução com ocitocina.

26. Em relação ao puerpério imediato, pode-se afirmar que ocorre, exceto:

(A) presença de lóquios rubros e lóquios serosos.

(B) edema de membros inferiores, mesmo naquelas que não o apresentaram na gestação.

(C) leucocitose com desvio para a esquerda e acompanhada de trombocitose.

(D) aumento temporário da freqüência cardíaca com regressão nas primeiras 48 h.

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27. Puérpera, terceiro dia pós-parto, com aumento de temperatura axilar, mamas doloridas e turgidas. A orientação é:

(A) analgésico e calor local entre as mamadas.

(B) suspender a amamentação.

(C) compressas frias e ordenha manual.

(D) elevação das mamas com sutiã e analgésico.

28. É medicamento que deve ser evitado durante a amamentação:

(A) warfarin.

(B) amiodarona.

(C) azitromicina.

(D) propiltiouracil.

29. Puérpera, apresenta alteração ilustrada na figura. O agente etiológico mais provável é:

(A) Estafilococo.

(B) Estreptococo.

(C) Klebsiella.

(D) Escherichia coli.

30. São práticas úteis na assistência ao parto normal e que devem ser estimuladas:

I. atenção hospitalar em alojamento conjunto; II. revisão rotineira de placenta e membranas; III. ingestão de líquidos no trabalho de parto; IV. revisão rotineira da cavidade uterina.

Está correto apenas o contido em:

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

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31. Puérperas que não amamentam têm a primeira ovulação no tempo médio de

(A) 15 dias.

(B) 45 dias.

(C) 60 dias.

(D) 90 dias.

32. Qual o método anticoncepcional contra-indicado para paciente portadora de estenose aórtica moderada ou grave?

(A) Injetável trimestral.

(B) Progestágeno oral.

(C) DIU de progesterona.

(D) Oral combinado.

33. A melhor idade gestacional para realizar a circlagem profilática do colo do útero, nos casos de insuficiência istmocervical, é:

(A) até 10 semanas.

(B) entre 12 e 16 semanas.

(C) entre 18 e 22 semanas.

(D) até 24 semanas.

34. Sobre aspiração manual intra-uterina (AMIU) nos casos de abortamento, pode-se afirmar que é indicada

(A) para esvaziamento uterino após a 12.ª semana de gestação.

(B) quando o conteúdo intra-uterino é menor que 14 mm.

(C) nos casos comprovados de mola hidatiforme pela USG.

(D) quando o útero tem conteúdo heterogêneo antes da 10.ª semana.

35. A articulação demonstrada na figura está presente nos seguintes fórcipes:

(A) Simpson-Braun e Kielland.

(B) Simpson-Braun e Piper.

(C) Kielland e Barton.

(D) Barton e Piper.

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36. As figuras A, B e C representam a locação de um fórcipe de:

(A) Kielland na variedade OEA com rotação para OP.

(B) Simpson na variedade OET com rotação para OP.

(C) Kielland na variedade OET com rotação para OP.

(D) Simpson na variedade OEA com rotação para OP.

37. Comparada ao parto vaginal, o risco relativo de morte na cesariana eletiva

(A) aumenta em mais de 100%.

(B) não se altera.

(C) aumenta em 10%.

(D) diminui.

38. Na assistência ao parto pélvico à moda de Bracht, o diâmetro biacromial se desprende em relação a qual diâmetro da bacia ma-terna?

(A) Primeiro oblíquo.

(B) Segundo oblíquo.

(C) Ântero-posterior.

(D) Transverso.

39. É indicação absoluta de histerectomia puerperal:

(A) acretismo placentário detectado na gestação.

(B) ineficácia das manobras de taxe e técnicas de fixação.

(C) presença do útero de Couvelaire.

(D) deiscência da cicatriz uterina prévia.

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40. Em relação às formas de controle da dor no trabalho de parto e parto, pode-se afirmar que:

I. a analgesia peridural pode induzir hipotensão materna por vasodilatação periférica, com risco de bradicardia fetal; II. o uso de meperidina 100 mg intravenosa é eficiente e segura, devendo ser empregada a partir de 6 cm de dilatação; III. o preparo psicológico e o suporte contínuo de acompanhante reduzem a necessidade de analgesia e parto cesáreo; IV. a injeção de lidocaína intravenosa acidental pode induzir convulsões por crise hipertensiva materna.

Está correto o contido apenas em

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

41. A antibioticoprofilaxia no parto deve ser realizada

(A) com clindamicina, sempre que houver alergia à droga recomendada como 1.ª escolha.

(B) sempre que houver parto vaginal, independente de ter havido laceração perineal ou episiotomia.

(C) utilizando-se cefalosporina de 1.ª geração, por via endovenosa, durante as primeiras 48 h de puerpério.

(D) apenas em cesáreas pós trabalho de parto e naquelas com exteriorização uterina ou extração manual da placenta.

42. Na doença ilustrada na figura, é critério para se realizar a histerectomia:

(A) sangramento após a realização de curetagem uterina.

(B) elevação do BHCG por dois valores seguidos.

(C) estabilização do BHCG por dois valores seguidos.

(D) diagnóstico de tumor do sítio placentário.

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43. Sobre a hiperêmese gravídica, pode-se afirmar que

(A) a freqüência diminui em casos de gemelidade e neoplasia trofoblástica gestacional.

(B) a etiologia está relacionada a fatores endocrinológicos, imunológicos, psicossomáticos ou mecânicos.

(C) o quadro clínico é caracterizado por vômitos incoercíveis não associados à perda hidroeletrolítica e desidratação.

(D) o distúrbio metabólico mais encontrado é a alcalose hiperclorêmica.

44. Na doença hipertensiva específica da gravidez, pode ser observada

(A) disfunção endotelial e diminuição de resposta aos agentes vasoconstrictores.

(B) hipo-reatividade ao sistema renina-angiotensina-aldosterona.

(C) diminuição de prostaciclina e aumento de tromboxano.

(D) invasão exacerbada do trofoblasto, reduzindo a perfusão periférica.

45. Primigesta de 17 anos, sem acompanhamento pré-natal, com 32 semanas, apresenta cefaléia, epigastralgia e escotomas. A pressão arterial é de 140/100 mmHg. Recomenda-se:

(A) internação, sulfato de magnésio e complementação laboratorial.

(B) acompanhamento ambulatorial semanal, anti-hipertensivo e corticoterapia.

(C) internação, corticoterapia e indução com misoprostol.

(D) internação, complementação laboratorial e interrupção da gravidez.

46. A restrição de crescimento intra-uterino do tipo II caracteriza-se por

(A) feto assimétrico, desarmônico ou desproporcionado, com malformações.

(B) ser o menos freqüente, mais grave e ter como principal etiologia a desnutrição e o fumo.

(C) ser responsável por 80% dos casos e incidir desde o início da gestação.

(D) ter relação circunferência cefálica / abdominal alterada, por comprometimento hepático.

47. Tabela: Incidência e risco relativo de ruptura uterina durante o segundo trabalho de parto entre mulheres com cesariana prévia.

MODO DO SEGUNDO PARTO INCIDÊNCIA DE RUPTURA (%) RR (IC 95%)Cesárea prévia sem trabalho de parto 0,16 1,0Trabalho de parto espontâneo 0,52 3,3 (1,8-6,0)Indução com ocitocina 0,77 4,9 (2,4-9,7)Indução com prostaglandina 2,45 15,6 (8,1-30,0)

(Williams Obstetrics, 2005. Adaptado)

De acordo com a tabela, pode-se considerar que na cesárea prévia:

(A) a indução com ocitocina é um procedimento sem riscos.

(B) a cesariana deve sempre ser realizada.

(C) o misoprostol não pode ser utilizado.

(D) o trabalho de parto espontâneo não tem riscos aumentados.

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48. Gestante na 14.ª semana, portadora de estenose mitral grave, em uso de diuréticos e B-bloqueadores, apresentando dispnéia de repouso. Qual o tratamento indicado?

(A) Repouso + terapia medicamentosa.

(B) Comissurotomia mitral.

(C) Troca valvar biológica.

(D) Abortamento terapêutico.

49. Primigesta, 28 anos, na 32.ª semana, com formigamento e adormecimento nas mãos principalmente à noite. A conduta é:

(A) aguardar o final da gravidez para posterior tratamento ortopédico.

(B) restrição de hidrato de carbono, pois está relacionada com neuropatia diabética.

(C) restringir a mobilização do punho à noite.

(D) prescrever tiamina e antiinflamatório.

50. O aumento de convulsões epilépticas durante a gestação deve-se a

(A) níveis subterapêuticos dos anticonvulsivantes.

(B) hiperventilação durante a gestação.

(C) aumento do cálcio plasmático.

(D) aumento da proteinúria da gestação.

51. Em relação à colestase intra-hepática da gravidez, pode-se afirmar que

(A) pode ser desencadeada em gestantes com hipertensão arterial.

(B) a icterícia é intensa, incide em mais de 50% e tem causa obstrutiva intra-hepática.

(C) a fosfatase alcalina se encontra elevada e as transaminases pouco se alteram.

(D) os resultados da gestação não sofrem influência dessa doença.

52. Primigesta, 34 anos, na 23.ª semana, desde o início da gravidez refere apresentar dor em queimação no epigástrio, que piora quando deita. Ganhou 10 kg e há uma semana vem apresentando tosse seca acompanhada de falta de ar. Deve ser orientada a

(A) evitar alimentos condimentados, frutas ácidas, álcool, chocolate e usar antiácido.

(B) dieta hipocalórica com restrição de gordura e aumentar ingesta de líquidos.

(C) usar antiinflamatório e broncodilatador.

(D) utilizar anti-emético tipo metoclopramida.

53. Na doença inflamatória crônica intestinal na gestação, é obrigatória a suplementação de

(A) ferro.

(B) cálcio.

(C) ácido fólico.

(D) sódio.

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54. Com relação ao Herpes Gestacional:

I. é ocasionado pelo Herpes Vírus tipo I; II. manifesta-se sobretudo nos dois últimos trimestres; III. o tratamento é realizado com aciclovir; IV. É doença auto-limitada, involuindo no pós-parto.

Está correto apenas o contido em

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

55. A lesão retiniana inicial observada na pré-eclâmpsia é

(A) espasmo arteriolar.

(B) edema de papila.

(C) edema subretiniano.

(D) descolamento da retina.

56. A presença de anticorpos anti-Ro/SS-A em gestante com LES está associada a

I. artrite múltipla congênita; II. eritema cutâneo fotossensível neonatal; III. insuficiência renal congênita; IV. bloqueio atrio-ventricular congênito.

Há recomendação correta apenas em

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

57. Gestante de 1.º trimestre utilizou, inadvertidamente, vacina contra rubéola. Conduta:

(A) encaminhar para interrupção da gestação.

(B) solicitar sorologia específica e estudo citogenético.

(C) pesquisar anticorpo específico por PCR no líquido amniótico.

(D) acompanhamento pré-natal habitual.

58. A bacteriúria assintomática na gestação:

(A) mesmo tratada, não diminui a possibilidade de pielonefrite.

(B) caracteriza-se por mais de 100 000 leucócitos/mL no exame de urina.

(C) quando não tratada, em 80% dos casos evolui para pielonefrite.

(D) deve ser tratada em todos os casos positivos.

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59. Durante cesariana percebe-se mioma subseroso pediculado com 8 cm de diâmetro e outro intramural de 4 cm. Conduta:

(A) exérese dos dois miomas.

(B) exérese do mioma pediculado e não manipular o intramural.

(C) exérese do mioma intramural e não manipular o pediculado.

(D) não manipular nenhum dos miomas.

60. Em relação às neoplasias malignas que ocorrem na gestação:

(A) a ressonância magnética pode ser utilizada para estadiamento, sem restrição.

(B) são mais freqüentes neste período pela imunomodulação e aumento dos hormônios sexuais.

(C) não podem ser tratadas porque todos os quimioterápicos são classificados na categoria X.

(D) se for necessária radioterapia, as doses até 2 Gy são seguras para o feto.

61. O tratamento de escolha para paciente portadora de coriocarcinoma é

(A) quimioterapia.

(B) histerectomia.

(C) radioterapia.

(D) curetagem.

62. Numa gestante de 32 semanas, a presença de dor epigástrica, náuseas, vômitos, febre baixa, taquicardia e hipotensão, leucocitose sem desvio à esquerda, enzimas hepáticas e bilirrubinas pouco elevadas, amilase e lipase elevadas, a conduta indicada é:

(A) tratamento clínico de suporte para fígado gorduroso agudo da gravidez.

(B) laparotomia se ultra-som confirmar cálculo coraliforme no flanco D.

(C) ultra-som abdominal e tratamento clínico, com jejum, nutrição parenteral e hidratação.

(D) endoscopia e tratamento clínico com bloqueador de H2 e antibiótico para H. pylori.

63. Gestante de 18 anos, submetida a cesárea na 40.ª semana de gestação, evoluiu com hemorragia pós-parto, infecção puerperal e óbito por insuficiência renal quatro semanas após o parto. Nesse caso, é correto afirmar que se trata de morte materna

(A) obstétrica tardia de causa direta.

(B) não obstétrica de causa indireta.

(C) obstétrica de causa direta.

(D) não obstétrica.

64. Num hospital de referência para o alto risco obstétrico foram registradas nos últimos dois anos 3.410 nascidos vivos, 40 nascidos mortos e 50 casos de abortamento; foram registradas 20 mortes de recém-nascidos na primeira semana e 10 mortes do 8.º ao 28.º dia de vida. A taxa de morte perinatal (TMPN) nesse período é expressa por

(A) 70 / 3 450 / 1 000 nascimentos.

(B) 60 / 3 450 / 1 000 nascimentos.

(C) 120 / 3 500 / 1 000 nascimentos.

(D) 110 / 3 500 / 1 000 nascimentos.

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65. Ambivalência, introspecção e ansiedade são manifestações da grávida, mais exacerbadas, respectivamente, nos seguintes trimestres da gestação:

(A) segundo, terceiro e primeiro.

(B) segundo, primeiro e terceiro.

(C) primeiro, segundo e terceiro.

(D) primeiro, terceiro e segundo.

66. Em relação à ultra-sonografia (US) como exame subsidiário na gravidez, pode-se afirmar que:

I. O saco gestacional é visível à US abdominal no 42.º dia do ciclo menstrual; II. O sexo fetal pode ser determinado entre 14 e 16 semanas de gestação; III. O saco gestacional é visível à US transvaginal no 30.º dia do ciclo menstrual; IV. “Twin-peak” e “T” caracterizam, respectivamente, gemelidade mono e dicoriônica.

Há recomendação correta apenas em

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

67. A centralização de fluxo fetal é caracterizada por

(A) incisuras nas artérias uterinas.

(B) vasodilatação da artéria umbilical.

(C) perda da pulsatilidade do ducto venoso.

(D) relação umbilico-cerebral superior a 1.

68. Na figura, a seta indica alteração cardiotocográfica decorrente de

(A) síndrome de hiperestimulação.

(B) compressão de cordão umbilical.

(C) compressão do pólo cefálico fetal.

(D) hipotensão materna grave.

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69. O padrão da cardiotocografia ilustrada na figura é típico de:

I. feto anêmico; II. pós-datismo; III. padrão terminal; IV. prematuridade extrema.

Está correto o contido apenas em

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

70. Sobre dopplervelocimetria na gravidez afirma-se que:

I. quando ocorre diástole zero nas artérias umbilicais, cerca de 90% da rede arteriolar vilosa está obstruída; II. na centralização normoxêmica, os índices dopplervelocimétricos na artéria cerebral média são menores que nas umbilicais; III. pulsação na veia umbilical e sístole atrial ausente ou reversa, no ducto venoso, indicam descompensação cardíaca fetal; IV. pico sistólico máximo da artéria cerebral média não guarda relação com o grau de anemia fetal em gestantes aloimunizadas.

Está correto apenas o contido em

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

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71. A figura é representativa de dopplervelocimetria

(A) de veia umbilical com pulsações.

(B) do ducto venoso com onda ‘a’ reversa.

(C) normal da artéria umbilical.

(D) da artéria umbilical com diástole reversa.

72. O perfil biofísico fetal modificado consiste na avaliação do volume de líquido amniótico associado a

(A) teste com estímulo de contração uterina.

(B) teste do estímulo sonoro.

(C) cardiotocografia de repouso.

(D) movimentos corporais fetais.

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73. A imagem é de extrema importância para o seguinte exame:

(A) cordocentese.

(B) septostomia.

(C) punção de vilo corial.

(D) amniocentese.

74. Gestante na 32.ª semana, com perfil sorológico caracterizado por AgHBs e AgHBe positivo, com anti-HBs e anti-HBe negativos e anti-HBc/IgG positivo e IgM negativo. A hipótese diagnóstica e a conduta são:

(A) Hepatite B aguda em replicação / imunoglobulina e imunização do RN.

(B) Hepatite B curada sem replicação / imunização do RN.

(C) Hepatite B crônica sem replicação / imunização para o RN.

(D) Hepatite B crônica em replicação / imunoglobulina e imunização do RN.

75. De acordo com o Código de Ética Médica, qual das condutas não pode ser considerada ética?

(A) Requerer desagravo público ao Conselho Regional de Medicina quando atingido no exercício de sua profissão.

(B) Recusar a realização de atos médicos que, embora legais, sejam contrários aos ditames de sua consciência.

(C) Ajustar previamente com o paciente o custo provável dos procedimentos propostos, quando solicitado.

(D) Oferecer seus serviços profissionais como prêmio em concursos promovidos por entidades beneficentes.

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76. A anormalidade mais comum frente ao cariótipo na figura a seguir é:

(A) defeitos cardíacos.

(B) onfalocele.

(C) polidactilia.

(D) microcefalia.

77. O médico não deverá revelar o segredo profissional

(A) quando investido da função de perito judicial.

(B) nas doenças infecto-contagiosas de notificação compulsória.

(C) quando intimado a depor perante autoridade.

(D) quando o paciente for menor de idade, como nos casos de abuso sexual.

78. Durante consulta pré-natal, o obstetra ficou surpreso quando percebeu que a gestante havia retirado um gravador digital de sua bolsa sob a alegação de que ela pudesse gravar a consulta e passar todas as orientações recebidas ao seu marido, o qual não poderia acompanhá-la em função do horário de seu emprego. Quanto à ética na relação entre médico e paciente, pode-se dizer que

(A) a paciente não tem o direito de gravar a consulta médica.

(B) a paciente tem o direito de gravar a consulta, caso tenha dificuldade em assimilar informações.

(C) o sigilo médico deve ser garantido, o que proíbe a presença de acompanhante.

(D) a presença de outro acompanhante, sem parentesco familiar, não é direito da gestante.

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79. Primigesta, com gestação provável de 9 semanas, chega à maternidade com sangramento e relata eliminação de restos ovulares. A temperatura é de 38 °C. Relata ter sido submetida a um aborto por pessoa leiga. A conduta médica correta será

(A) não atender o caso e avisar imediatamente a polícia.

(B) não atender o caso e avisar o diretor do hospital.

(C) atender o caso e avisar a polícia, preenchendo boletim de ocorrência.

(D) atender o caso, guardando o sigilo profissional.

80. A declaração de óbito, em casos de morte ocorrida em parto assistido nas Casas de Parto, segundo resolução dos ConselhosRegionais de Medicina, será atestado por

(A) médico da maternidade de referência que atender ao caso.

(B) diretor médico da maternidade de referência.

(C) enfermeiro que acompanhou o trabalho de parto, autorizado pela lei do Conselho de Enfermagem.

(D) Instituto Médico Legal, conforme Resolução dos Conselhos de Medicina.

TEÓRICO-PRÁTICA

81. Primigesta, 40 semanas, internada às 19 h, refere contrações há 9 horas. Apresenta três contrações fortes a cada 10 minutos. De acordo com o partograma apresentado na figura, o provável diagnóstico clínico é de

(A) parada secundária da dilatação.

(B) período pélvico prolongado.

(C) fase ativa prolongada.

(D) parada secundária da descida.

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82. Secundigesta, parto espontâneo prévio, solicita cesárea eletiva por estar com 41 semanas e 2 dias. Ao toque, colo pérvio para uma polpa, posterior e grosso, apresentação cefálica e bolsa íntegra. A conduta indicada é

(A) concordar com a realização da cesárea eletiva.

(B) preparo de colo com misoprostol vaginal 25 μg a cada 6 h.

(C) indução de parto com misoprostol oral 200 μg a cada 8 h.

(D) rotura de membranas e ocitocina em doses progressivas.

83. Paciente com parto prematuro na 24.ª semana, seguido de três abortos sucessivos na 18.ª, 16.ª e 14.ª semanas. Encontra-se na 13.ª semana e na USG observa-se feto único, vivo, compatível com a idade gestacional estimada, translucência nucal normal e colo uterino com orifício interno fechado e comprimento de 38 mm. A conduta é

(A) iniciar progesterona.

(B) iniciar heparina.

(C) realizar circlagem cervical.

(D) orientá-la ao pré-natal normal.

84. Primigesta, 13 semanas, com sangramento vaginal, é submetida a exame de ultra-sonografia que detecta feto com biometria compatível, sem atividade cardíaca. Qual a melhor conduta?

(A) Evacuação instrumental exclusiva antes da eliminação do feto, seguida de curetagem uterina.

(B) Curetagem uterina esvaziadora ou vácuo-aspiração pela aspiração manual intra-uterina.

(C) Estimular a atividade uterina com prostaglandina e caso não elimine o feto em 6 horas, realizar curetagem esvaziadora.

(D) Estimular atividade uterina com prostaglandina até eliminação do feto e anexos e realizar curetagem uterina.

85. Gestante de 8 semanas pela DUM, evoluindo com episódios de cólicas no baixo ventre e sangramento genital discreto. O colo uterino está impérvio. Realiza ultra-sonografia transvaginal que revela saco gestacional tópico compatível com 5 semanas, sem embrião. Conduta:

(A) curetagem uterina.

(B) beta HCG e curetagem se < 5 000 mUI/mL.

(C) seguimento clínico e ultra-sonográfico.

(D) indução com misoprostol.

86. Gestante na 34.ª semana apresenta dor abdominal intensa, sangramento vaginal moderado, níveis pressóricos de 70/50 mmHg, freqüência cardíaca de 120 bpm, bradicardia fetal e colo com dilatação de 6 cm. O diagnóstico e a conduta são:

(A) descolamento prematuro de placenta / condução do parto.

(B) placenta prévia / ultra-som e condução do parto.

(C) descolamento prematuro de placenta / cesárea imediata.

(D) placenta prévia / ultra-som e cesárea imediata.

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87. Secundigesta, 32 semanas, cesárea anterior, assintomática, traz ecografia realizada há duas semanas, ilustrada na figura. A conduta é

(A) corticóide, prever possibilidade de cesárea-histerectomia, resolução em centro terciário.

(B) realizar cesárea corporal imediata pelo risco iminente de rotura uterina.

(C) embolização das artérias uterinas previamente à cesárea.

(D) repetir ecografia em duas semanas para ver se houve migração da vasa prévia.

88. Primigesta, 18.ª semana, Rh negativo, Coombs indireto negativo, é encaminhada para pesquisa de toxoplasmose fetal por amnio-centese. Ultra-sonografia demonstra placenta corporal anterior e o estudo dopplervelocimétrico da artéria cerebral média encon-tra-se normal. A conduta é

(A) administrar imunoglobulina anti-Rh até 72 horas após a realização do procedimento invasivo.

(B) postergar a amniocentese em virtude do risco de sensibilização.

(C) postergar a amniocentese em função da normalidade na dopplervelocimetria da artéria cerebral média.

(D) evitar a amniocentese uma vez que a posição da placenta impede a realização do procedimento.

89. G3 P1 A1, na 14.ª semana, com antecedente obstétrico de duas perdas gestacionais, primeira com 26 semanas e a segunda com 19 semanas. Refere que nasceram vivos, rapidamente e com poucas dores. O obstetra deve

(A) investigar sífilis e diabetes.

(B) avaliar o colo uterino por ultra-som seriado.

(C) orientar repouso e uterolítico.

(D) indicar circlagem.

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90. Gestante, 28.ª semana, dois partos normais anteriores no termo, refere perda de líquido claro, por via vaginal há 1 semana. Ao exame: PA = 110 x 70 mmHg, FC = 100 bpm, temperatura axilar = 37,5 °C, útero doloroso, altura uterina = 23 cm, apresentação cefálica, freqüência cardíaca fetal 184 bpm, colo pérvio para 1,5 cm. Assinale a alternativa correta para o caso.

(A) Corticoterapia e cesárea após 48 h.

(B) Antibioticoterapia, corticoterapia e uterolítico.

(C) Corticoterapia e indução do parto após 48 h.

(D) Antibioticoterapia e indução do parto.

91. G2 P1, 31.ª semana, com dor abdominal há 5 horas. Apresenta altura uterina de 27 cm, feto em situação longitudinal, apresentação cefálica com dorso à esquerda, em trabalho de parto, FCF de 136 bpm, colo centralizado, fino, pérvio para 6 cm. A orientação é

I. uso de uterolítico e corticóide; II. aguardar o parto vaginal; III. uso de meperidina e ocitócico; IV. profilaxia para estreptococco.

Está(ão) correta(s) apenas:

(A) I, II e III.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) IV.

92. Gestante na 41.ª semana, colo fechado, posterior e grosso, apresentação cefálica. Ao ultra-som, ILA de 4,1 cm. A conduta é

(A) cardiotocografia a cada 2 dias.

(B) ocitocina intravenosa.

(C) prostaglandina vaginal.

(D) cesariana.

93. Secundigesta, 15 semanas, inicia pré-natal apresentando PA = 150 x 100 mmHg. Entre os exames laboratoriais da 1.ª consulta constatou-se proteinúria de 24 h = 0,3 g. Na 27.ª semana, retornou com PA = 190 x 130 mmHg, edema de membros inferiores, mãos e face, e proteinúria de 24 h = 2,5 g. O diagnóstico é

(A) pré-eclâmpsia sobreposta.

(B) hipertensão crônica.

(C) pré-eclâmpsia.

(D) hipertensão transitória.

94. Gestante na 35.ª semana, em trabalho de parto, colo dilatado 6 cm, PA de 160/120 mmHg, BCF de 148 bpm. A conduta é

(A) hidralazina para controle dos níveis pressóricos.

(B) sulfato de magnésio para inibir as contrações.

(C) corticóide para amadurecimento pulmonar fetal.

(D) interrupção imediata por cesariana.

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95. Gestante na 16.ª semana, apresenta extremidades quentes e trêmulas, freqüência cardíaca de 120 bpm, temperatura de 37 oC e sopro em borda esternal esquerda. A hipótese diagnóstica provável é de

(A) alterações fisiológicas da gravidez.

(B) hipertireoidismo.

(C) descompensação cardíaca.

(D) pielonefrite.

96. Tercigesta, 26 anos, primeira gestação normal e segunda com pré-eclâmpsia leve, trabalho de parto prolongado e macrossomia fetal. Na 26.ª semana da gestação atual apresentou glicemia de jejum = 95 mg/dL. Foi feito teste de sobrecarga com 75 g de glicose, que revelou glicemia de 145 mg/dL após 2 h. Neste caso deve-se considerar:

(A) gestante normal – encaminhar ao pré-natal de baixo risco.

(B) diabetes gestacional – iniciar tratamento.

(C) resultado duvidoso – repetir o teste na 32.ª semana.

(D) rastreio positivo – confirmar diabetes com curva glicêmica.

97. Gestante na 13.ª semana, com antecedente de trombose venosa profunda e uso de heparina terapêutica na gestação anterior, com warfarin por 6 meses no pós-parto. Engravidou com intervalo de 2 anos. Nesta gestação deverá utilizar

(A) nada.

(B) ácido acetil-salicílico.

(C) heparina profilática.

(D) heparina terapêutica.

98. Gestante portadora de estenose mitral tratada com prótese valvular biológica, chega à maternidade em trabalho de parto com dilatação cervical de 5 cm, feto no plano +1 de De Lee, em OEA. Do ponto de vista clínico, encontra-se na classe funcional I. Neste caso deve-se:

(A) usar ocitocina para abreviar a duração do parto.

(B) inibir as contrações e realizar cesariana.

(C) aguardar a evolução natural do parto.

(D) acompanhar o parto com monitorização hemodinâmica invasiva.

99. Gestante no segundo trimestre deu entrada na emergência da Maternidade com ferimento a tiro no abdome. Feita laparotomia constatou-se perfuração atingindo cavidade uterina. Qual a conduta?

(A) Histerectomia.

(B) Sutura das perfurações.

(C) Expectante, se não houver sangramento.

(D) Esvaziamento uterino.

100. Primigesta, 30.ª semana, refere aumento súbito do volume uterino, acompanhado de dispnéia acentuada e dor abdominal. Ao exame físico apresenta taquicardia, taquipnéia, altura uterina de 42 cm, distensão abdominal, BCF presentes. Ao exame ultra-sonográfico verifica-se morfologia fetal normal e índice de líquido amniótico de 33 cm. Qual a conduta mais recomendada?

(A) Realizar a cesárea.

(B) Corticóide e uterolíticos.

(C) Repouso e oxigenação.

(D) Realizar amniocentese.

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