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22
Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 9 2.4. Elaboração dos projetos construtivos Os projetos que devem ser elaborados de modo a definir todos os procedimentos construtivos classificam-se como: projeto de arquitetura; projeto das estruturas; projeto das instalações (elétrica, hidráulica, sanitária, etc). Cada um desses projetos é constituído por uma parte gráfica (plantas) e por uma parte descritiva (especificação técnica ou caderno de encargos e memorial de cálculo). 2.4.1. Projeto de arquitetura O projeto arquitetônico tem grande importância por que, além do seu aspecto primordial de concepção, é por meio dele que se obtém junto aos órgãos municipais a licença de obra (alvará de construção), o qual é o documento legal que autoriza o construtor a dar início à obra. Quando da elaboração do projeto de arquitetura, além de todos os aspectos funcionais referentes ao destino da obra, tem-se que ter sempre em mente que ele deve obedecer ao Código de Obras Municipal. O projeto de arquitetura se compõe das seguintes plantas: planta (s) baixa; cortes (longitudinal e transversal); fachada (s); planta de cobertura; planta de situação; planta de detalhes. A planta baixa é o desenho que fornece o maior número de informações arquitetônicas sobre a edificação a ser construída. Corresponde ao corte de um plano horizontal, que passa num nível acima dos peitoris das janelas. Na planta baixa deve constar: disposição e dimensões (cotas) dos cômodos, bem como o esquema de circulação entre eles; disposição e dimensões dos vãos de acesso (portas) e dos vãos de iluminação e ventilação (janelas); espessuras das paredes; indicação do tipo de pisos; projeção da cobertura; escala do desenho (normalmente 1:100 ou 1:50); indicação dos cortes longitudinal e transversal.

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Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 9

2.4. Elaboração dos projetos construtivos Os projetos que devem ser elaborados de modo a definir todos os procedimentos construtivos classificam-se como:

• projeto de arquitetura; • projeto das estruturas; • projeto das instalações (elétrica, hidráulica, sanitária, etc).

Cada um desses projetos é constituído por uma parte gráfica (plantas) e por uma

parte descritiva (especificação técnica ou caderno de encargos e memorial de cálculo).

2.4.1. Projeto de arquitetura O projeto arquitetônico tem grande importância por que, além do seu aspecto primordial de concepção, é por meio dele que se obtém junto aos órgãos municipais a licença de obra (alvará de construção), o qual é o documento legal que autoriza o construtor a dar início à obra. Quando da elaboração do projeto de arquitetura, além de todos os aspectos funcionais referentes ao destino da obra, tem-se que ter sempre em mente que ele deve obedecer ao Código de Obras Municipal. O projeto de arquitetura se compõe das seguintes plantas:

• planta (s) baixa; • cortes (longitudinal e transversal); • fachada (s); • planta de cobertura; • planta de situação; • planta de detalhes.

A planta baixa é o desenho que fornece o maior número de informações

arquitetônicas sobre a edificação a ser construída. Corresponde ao corte de um plano horizontal, que passa num nível acima dos peitoris das janelas.

Na planta baixa deve constar:

• disposição e dimensões (cotas) dos cômodos, bem como o esquema de circulação entre eles;

• disposição e dimensões dos vãos de acesso (portas) e dos vãos de iluminação e ventilação (janelas);

• espessuras das paredes; • indicação do tipo de pisos; • projeção da cobertura; • escala do desenho (normalmente 1:100 ou 1:50); • indicação dos cortes longitudinal e transversal.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 10

Na figura 6 é apresentada a planta baixa de uma unidade residencial enquanto na figura 7 mostra-se a planta baixa de uma instalação zootécnica, destinada à creche de uma suinocultura.

Todas as medidas (dimensões) horizontais são definidas na planta baixa, porém as medidas verticais serão fornecidas nos cortes (transversal e longitudinal). Os cortes são desenhos obtidos cortando-se a obra por planos verticais. O corte é chamado de longitudinal quando feito na maior dimensão da obra, ocorrendo o transversal, conseqüentemente, na menor dimensão. Devem-se desenhar tantos cortes quanto sejam necessários para definir todas as dimensões e detalhes verticais.

SALA

QUARTO QUARTO

A. SERV.

COZINHA

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.802.10

.702.10

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80x1

.30

1.350.15

3.800.15

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1.15

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1.85

0.15

2.9

0

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2.80

0.15

0.9

0

VARANDA

CIRC.

A=4.32m2A=12.16m2 A=6.40m2

A=8.12m2

A=2.34m2

A=7.83m2

A=3.33m2

A=1.17m2

1.30

0.15

2.70

0.15

3.2

02.9

0

A A

B

7.40

6.2

5

Figura 6: Planta baixa de uma unidade residencial. Nos cortes devem constar os seguintes itens:

• Dimensões de pé-direito (altura) dos cômodos; • Dimensões de peitoris e vergas de janelas e de soleiras e vergas de porta; • Indicação e dimensão de seções transversais de paredes, vigas e lajes; • Detalhes de revestimentos impermeáveis ou especiais; • Indicação dos níveis dos pisos; • Indicação do tipo de fundação e da geometria do telhado; • Escala do desenho (normalmente 1:100 ou 1:50).

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 11

circulação de serviço

3.4

03.4

0

10.2

0

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0

3.803.803.80

11.40

1.00

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1,00x

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20 leitões

baia1

1,00x

2,20

20 leitões

baia2

20 leitões

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20 leitões

baia4

20 leitões

baia5

20 leitões

baia6

janela−2.00x1.60

A A

BB

Figura 7: Planta baixa de uma creche de suinocultura.

Na figura 8 é apresentado o corte transversal e longitudinal de uma unidade residencial, enquanto na figura 9, mostra-se o corte de uma instalação zootécnico destinada à creche de uma suinocultura.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 12

0.7

10.6

050

cx. dágua

1000L

2.8

0

2.10

0.7

0

0.7

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01.50

cx. dágua

1000L

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0

2.10

0.7

0

CORTE B-B

Figura 8: Corte transversal e corte longitudinal de uma unidade residencial. Quando da elaboração da fachada é o momento em que o arquiteto tem maior liberdade de criação, buscando um resultado plasticamente agradável para o visual da edificação. A planta da fachada (normalmente frontal) corresponde a uma vista de frente da obra, representada sem cotas, procurando mostrar, no entanto, com mais detalhes os materiais que irão constituir os revestimentos, as esquadrias, o telhado, etc. As demais fachadas (lateral ou de fundos) só são representadas em planta quando apresentem detalhes que sejam relevantes para a execução da obra. As plantas de fachada normalmente são desenhadas nas escalas 1:100, 1:50 ou 1:25, conforme as dimensões da fachada da edificação que se quer representar.

Na figura 10 é apresentada a fachada frontal de uma unidade residencial enquanto na figura 11 mostra-se a fachada frontal e lateral de uma instalação zootécnica destinada à creche de uma suinocultura.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 13

Corte B-B (Longitudinal)

0.4

02.8

0

1.00

1.60

0.2

0

2.2

0

Corte A-A (Transversal)

1.60

0.2

02.8

01.00

1.00

Figura 9: Corte transversal e corte longitudinal de uma creche de suinocultura.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 14

Figura 10: Fachada frontal de uma unidade residencial.

Fachada Norte = Sul

Fachada Leste = Oeste

Figura 11: Fachada frontal e lateral de uma creche de suinocultura.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 15

A planta de cobertura é um desenho representado em projeção horizontal, mostrando o último pavimento da obra (terraço impermeabilizado, caixa d'água, caixa de escada e de elevadores) e ou, o telhado da edificação com seus respectivos caimentos e calhas de recolhimento de águas pluviais. Normalmente a planta de cobertura é representada na escala 1:100 ou 1:50.

Na figura 12 é apresentada a planta de cobertura de uma unidade residencial unifamiliar, enquanto na figura 13 mostra-se a cobertura de uma instalação zootécnica destinada à creche de uma suinocultura.

Figura 12: Cobertura de unidade residencial unifamiliar.

Figura 13: Planta de cobertura de uma maternidade de suinocultura.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 16

A planta de situação se constitui de um desenho que visa definir a posição relativa da construção em relação ao terreno (lote), ao logradouro (rua, avenida, estrada, praça, etc.) e aos terrenos adjacentes (vizinhos). Normalmente a planta de situação é desenhada na escala 1:100, 1:200, 1:250 ou até 1:500, conforme as dimensões da obra e do terreno.

Na figura 14 é apresentada a planta de situação de uma unidade residencial. Um desenho de detalhes é apresentado sempre que se queira mostrar algum elemento construtivo que não esteja perfeitamente definido nas demais plantas que constituem o projeto arquitetônico. Como exemplo, a figura 15, mostra o detalhe de uma esquadria (janela).

12,0

0

rua do sol

rua d

a l

ua

quadr

a e

quadra b

14 17

16

5,008,75

4,0

06,2

54,7

5

4,0

03,2

03,0

54,7

5

16,25

5,007,40

1,35

30,00

15,0

0

R5,

00

n.257

9,0

0

1,50

1,50

9,00

1,501,50

12,00

quadra A

Figura 14: Planta de situação de uma unidade residencial.

0,005 1,00 0,005

0,05 0,05

0,0

20,13

0,0130,007

0,050,01

Figura 15: Detalhe de uma esquadria.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 17

2.4.2. Projeto de estrutura A grande maioria das obras construídas no Brasil tem a sua estrutura executada totalmente ou parcialmente em concreto armado. O projeto estrutural de concreto armado é representado por meio de plantas de forma e de armação. As plantas de forma apresentam a concepção geral do projeto estrutural, constando delas os elementos estruturais que a constituem (sapatas, pilares, vigas, lajes, escadas, etc), com suas dimensões, posições relativas e detalhes específicos. Nas figuras 16, 17, 18 e 19 são apresentadas as plantas de forma do projeto estrutural de concreto armado, correspondente a edificação unifamiliar, cujo projeto arquitetônico foi apresentado anteriormente.

3.90 3.25

2.80

3.0

5

3.95 3.20

0.2

0

0.2

00.15

2.9

5

4.35

P

S 9

9

B

COTAS EM M

S

P10

10 11S

11P

P −0.20x0.201

5S −80x80

6

6S

P5 P

S −0.80x0.801

1.35

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2P

S 7

7P

8S

8P

AS 3

P3 4P

4S

1.00

0.15

0.80

sapatasdetalhe das

2.9

5

3.0

03.0

0

2.9

53.0

5

Figura 16: Locação das fundações de uma residência.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 18

COTAS EM M

0.9

5

0.10

2.9

5

2.85

0.10

0.10

9P

6V −

10x3

0a

B

2.75

1.90

1.35

aV −10x404

0.10

10P

0.10

V −10x20

0.10

V −

10x3

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3

V −

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09

0.10

bV −10x404

11P

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V −10x40

3.85

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0.10

0.10

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0

V −

10x3

0

2.9

5

6

P52V −10x30a

5 b

6P

1.25 0.10

V −10x30a 2P 1

V −10x40

2.05

V −

10x3

0

2V −10x40b P7

8

0.10

V −10x

30

V

−10x3

0

2c

10

8P

11b

0.101.050.10

A

b P3 V −10x40c1 4P

Figura 17: Forma ao nível do piso de uma residência.

BA

1.350.10

3.85

0.10

2.9

5

P

0.10

a 4V −

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0

9

0.10

2.85

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V −10x303a

V −

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0.10

P

1.25

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b 4V

P −0.20x0.201

0.10

2.9

5

V −10x30a2

h=12

1L

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0.10

2.9

5

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10P

0.10

0.10

7V −

10x3

0

l5

3Vb

11P

0.10

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10x3

0

6l

DET. 2

0.10

0.10

2.9

5

2.05

V −

10x3

06

P 7

0.10

V −

10x3

0

2Vb

8

l2

DET. 1

.20

3P bV1

0.109V

l3

P 8

1.05b

.20

P 4

COTAS EM M

.10

.10

.10

.10

.20

(a)

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 19

2.05 1.05

2.85 1.35 2.75

2.9

5

2.9

52.9

5

.10

.20

.10

.20

.20.10

.10

1.25

BA

0.10

3.85

60.10

2.9

5

P

0.10

V −

10x3

04a

0.10

9

4l

V −10x303a

V −

10x3

05

0.10

P

2.9

5

P −20x205

P

bV 4

P −0.20x0.201

0.10

V −10x30a2

h=8

L1

2 V −10x30a1

8

0.10

6

0.10

10P

0.10

V −

10x3

0

5

7

l

bV3

l

11P

0.10

V −

10x3

09a

0.10

0.10

V −

10x3

06

P 7

0.10

V −

10x3

0

Vb2

8

2l

DET. 13P Vb

1

0.10

9b

P

V

l3

DET. 2 P4

COTAS EM M

(b)

Figura 18: Forma ao nível do teto de uma residência.(a) opção com laje pré-moldada, (b) opção com laje maciça.

0.4

02.8

01.00

0.3

0

0.12

0.4

0

0.3

0

Figura 19: Corte transversal da estrutura de uma residência.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 20

Nas figuras 20, 21, 22 e 23 são apresentadas as plantas de forma do projeto estrutural de concreto armado, correspondente à edificação destinada a uma unidade de creche de uma exploração de suinocultura, cujo projeto arquitetônico foi apresentado anteriormente.

10.2

0

3.4

0

S9P9

S7P7

S11S10P10 P11

S12P12

3.4

0

S8P8

11.40

3.803.80

A P5S5

S1−1.00x1.00

P1−.20x.20

3.80

P2S2 S3

P3

3.4

0

P6S6

B

S4P4

Figura 20: Locação das fundações de uma unidade de creche (suinocultura).

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 21

V2a−.10x.30 V2b V2c

V1a−.10x.30 V1b V1c

3.80

11.40

V3a−.10

x.30

V

3b

V3c

P9

P10

P1−.2

0x.

20

P7

AP5

3.80

P2

V4a−.10

x.30

V4b

V4c

3.4

0

10.2

0

P11

P12

B

3.4

03.4

0

P8

P6

3.80

P3

P4

Figura 21: Forma à nível de piso de uma unidade de creche (suinocultura).

3.4

0

10.2

0

V3a−.10

x.20

V

3b

V3c

V4a−.10

x.20

V4b

V

4c

P10

V2a−.10x.20 V2b V2cP9

P11

P12

11.40

3.80

V1a−.10x.20 V1b V1c

P1−.2

0x.

20

P7

P5

3.80

P2

3.4

03.4

0

P8

P6

3.80

P3

P4

BA

Figura 22: Forma à nível de teto de uma unidade de creche (suinocultura).

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 22

0.3

0

1.20

0.2

5

2.8

00.2

0

0.50

CORTE A-B

Figura 23: Corte transversal da estrutura de uma unidade de creche (suinocultura). As plantas de armação apresentam a armadura de aço, que permite ao concreto armado ser capaz de absorver os esforços de tração, que surgem nos elementos estruturais. Plantas de todos os elementos estruturais (sapatas de fundações, pilares, vigas, lajes, etc.) devem conter todos os detalhes necessários à confecção da armadura, tais como: diâmetro, comprimento e dobradura dos ferros, espaçamento dos ferros (quando for o caso) e quadros com o cálculo do quantitativo de armação. Nas figuras 24, 25, 26 e 27 é apresentado o projeto da armação, correspondente às plantas de forma da edificação residencial unifamiliar, mostrada anteriormente.

N317

17

N −Ø3.4 C.15−954

5N −Ø3/8"C.15−100175

4N −

Ø3/8

"−VAR.

3

30

5N −

Ø3/8

"C.15−100

2

75

N 717

17

N −Ø3.4 C.15−98

7N −Ø3/8"c.15−120595

20

100

100

80

80

1515 20

Figura 24: Planta de armação das sapatas, toco de pilar e pilares da edificação residencial.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 23

V = V − 10x306 11

V − 10x203 10V =V =V =V =V − 10x305 7 8 9

VIGAS DE PISO

V − 10x404

V = V − 10x401 2

(a)

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 24

7 85V =V =V =V − 10x306

94V = V − 10x30

3V − 10x30

1 2V =V − 10x30

(b)

Figura 25: Planta de armação das vigas em nível de piso (a) e de cobertura (b) da edificação residencial.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 25

V =V - 10x301 2

V - 10x303

V =V =V =V - 10x305 6 7 8

V = V - 10x304 9

2N35−Ø3/8"−750

730

3N36−Ø3/8"−270

11040 4030 30

160 403030

40

2N37−Ø3/8"−320

12540 40

30 30

2N38−Ø3/8"−285

2N39−Ø3/8"−750

730

730

2N41−Ø3/8"−750

3N42−Ø3/8"−270110

4030

40

30

235 4040

30 30

3N43−Ø3/8"−395

110

3030

1N44−Ø3/8"−270

730

2N45−Ø3/8"−750

27

7

35N46−Ø3.4mmC.20−80

2N47−Ø1/4"−630

615

3N48−Ø3/8"−270

110 4040

30 30

30

40

30

40

30 30

40 40130 130

2N49−Ø3/8"−290 2N50−Ø3/8"−290

615

2N51−Ø1/4"−630

29N52−Ø3.4mmC.20−80

27

7

310

2N53−Ø1/4"−325

12540

30 3040

2N54−Ø3/8"−245

27

7

14N56−Ø3.4mmC.20−80

27

7

35N40−Ø3.4mmC.20−80

Figura 26: Planta de armação das vigas à nível de teto da edificação residencial.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 26

40N1−Ø3.4mm C.15−730

48N2−Ø

3.4

mm C

.15−6

15

10N3−Ø3/8" C.30−150 10N4−Ø3/8" C.30−150

24N7−Ø

3/8

"C.3

0−150

10N5−Ø3/8" C.30−150

10N6−Ø3/8" C.30−150

Figura 27: Planta de armação das lajes da edificação residencial. Nas figuras 28, 29 e 30 é apresentado o projeto da armação, correspondente às plantas de forma da edificação destinada à creche de uma instalação de suinocultura, mostrada anteriormente.

ARMAÇÃO DOS PILARES

14N4−Ø3,4mm c.15−80

7N1−Ø3/8" c.15−120

95

95

7N2−Ø

3/8

" c.

15−120

4N3−Ø

3/8

"−270

30

240

17

17

ARMAÇÃO TOCOS DE PILARARMAÇÃO DAS SAPATAS

17

18N22−Ø3,4mm c.15−80

277

4N21−Ø3/8

"−27

7

17

Figura 28: Planta de armação das sapatas, toco de pilar e pilares da creche (suinocultura).

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 27

10

10

272727 2727

3838 171 38

1155

117 38 38

2727

38 101 38

27 27

38

1155

38101

V1=V2-10x30

27

10

171 38

727

10

13138

27 27

38 3838

27

38

27 27131

27

38

27 27

38 101 38

V3=V4-10x30

2N5−Ø3/8"−1175

2N6−Ø3/8"−255 2N7−Ø3/8"−255

75N12−Ø3,4mm c.15−80

2N8−Ø3/8"−325 2N9−Ø3/8"−270 2N10−Ø3/8"−325

2N11−Ø3/8"−1175

2N15−Ø3/8"−255

2N16−Ø3/8"−285 1N17−Ø3/8"−260 2N18−Ø3/8"−285

Figura 29: Planta de armação das vigas à nível de piso da creche (suinocultura).

1035

1035

1155

1155

717

717

V1=V2-10x20

V3=V4-10x20

3N23−Ø3/8"−1180

3N24−Ø3/8"−1180

75N25−Ø3,4mm c.15−60

3N26−Ø3/8"−1060

3N27−Ø3/8"−1060

75N28−Ø3,4mm c.15−60

Figura 30: Planta de armação das vigas à nível de cobertura da creche (suinocultura).

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 28

2.4.3. Projeto de instalação elétrica

O projeto de instalação elétrica apresenta a alimentação de energia elétrica (mono, bi ou trifásico), sistema de medição (quadro padrão, medidor), proteção (chave, fusível ou disjuntor) e distribuição para os diversos pontos de consumo (tomadas, ponto de luz), bem como mecanismos de acionamento (interruptores). Constam também do projeto os percursos dos condutores e dos fios com suas respectivas bitolas ou dimensões.

Na figura 31 é apresentado um projeto de instalação elétrica de uma unidade residencial.

ELETRODUTOS SEM INDICAÇÃO SÃO: Ø19mm

CONDUTORES SEM INDICAÇÃO SÃO: #2,5mm2

100

S80

SS

100

VAI PARAMEDIDOR

S

PONTO DE LUZ NO TETO

TOMADA BAIXA−110V

INTERRUPTOR SIMPLES

INTERRUPTOR 2 SIMPLES

TOMADA MÉDIA−110V

TOMADA ALTA−110V

SSS

LEGENDA:

ARANDELA

100

100

SS

S

100

100

100

SS

100

Figura 31: Projeto de instalação elétrica de uma unidade residencial.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 29

2.4.4. Projeto de instalação hidráulica

Do projeto de instalação hidráulica consta a alimentação de água potável, reservatório inferior e ou superior, rede de alimentação, barrilete da caixa d’ água, colunas e rede de distribuição. Constam também do projeto os pontos de consumo de água potável e os percursos dos condutores (tubos) com seus respectivos diâmetros.

Na figura 32 é apresentada a planta baixa de um projeto de instalação hidráulica de uma unidade residencial.

VAI AO HIDRÔMETRO

QUARTO

VARANDA SALA

TORNEIRAØ13mm

AF1

19mm

DUCHA Ø13mm

RGAV

CHUV.Ø13mm

VSØ13mm

Ø19

mm

LAV.Ø13mm

CX. D’ÁGUA1000 l

PROJEÇÃO

QUARTO

ÁREA DE

19mm

TANQUE

M. LAVAR

RGAV Ø13mm

FILTROØ13mm

Ø13mm

COZINHA

SERVIÇO

PIA

19 m

m

Ø13mm

CX. D’ÁGUASOBE A

AL

13mm

TORNEIRAØ13mm

AF2

Figura 32: Projeto de instalação hidráulica de uma unidade residencial.

Técnica das Construções – Edmundo Rodrigues 30

2.4.5. Projeto de instalação sanitária

O projeto de instalação sanitária apresenta a rede condutora de águas servidas, desde os pontos de consumo (aparelhos sanitários) até a rede pública coletora de esgotos. Constam do projeto os percursos dos tubos e seus respectivos diâmetros, bem como as diversas caixas de passagem ou de inspeção. Deve também ser dimensionado, caso haja necessidade, o sistema de tratamento primário das águas servidas, formado por caixas de areia, gordura e fossa séptica. Caso o logradouro público não disponha de rede coletora de esgotos deve ser dimensionado um sumidouro ou rede de infiltração das águas servidas.

Na figura 33 é apresentada a planta baixa de um projeto de instalação sanitária de uma unidade residencial.

PVC 100

SUMIDOURO

FOSSA SÉPTICA7 CONTRIBUINTES

PVC40

PVC 75

PVC 5

0

PVC 5

0

R

PVC 5

0

PVC 4

0

C.G.S.

C.S. C.I.1

C.V.

PVC100

C.I.3

PVC 10

0

2%

PVC 100

RSRPVC75

PVC 100

2%2%

PVC 10

0C.I.2

CAIXA DE GORDURA SIMPLES

TUBULAÇÃO DE ESGOTO PRIMÁRIO

CAIXA SIFONADA

RALO SIMPLES

RALO SIFONADO

CAIXA DE INSPEÇÃO

TUBULUÇÃO DE VENTILAÇÃO

TUBULAÇÃO DE ESGOTO SECUNDÁRIO

Figura 33: Projeto de instalação sanitária de uma unidade residencial.