téc adm segur inst

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www.pciconcursos.com.br N do Caderno o N de Inscrição o ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documento o Nome do Candidato Março/2015 Técnico do CNMP Apoio Técnico Administrativo - Segurança Institucional Concurso Público para provimento de cargos de CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO PROVA Conhecimentos Básicos Conhecimentos Específicos C N M ONSELHO ACIONAL DO INISTÉRIO PÚBLICO MP CN INSTRUÇÕES VOCÊ DEVE ATENÇÃO - Verifique se este caderno: - corresponde a sua opção de cargo. - contém 60 questões, numeradas de 1 a 60. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu. - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida nenhuma espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. - A duração da prova é de 3 horas e 30 minutos, para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. - Ao término da prova, chame o fiscal da sala para devolver este caderno e sua Folha de Respostas. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. Marque as respostas com caneta esferográfica de material transparente, de tinta preta ou azul. Não será permitido o uso de lápis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a realização das provas. A C D E Caderno de Prova ’L12’, Tipo 001 MODELO 0000000000000000 TIPO-001 00001-0001-0001

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    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Maro/2015

    Tcnico do CNMPApoio Tcnico Administrativo - Segurana Institucional

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    CONSELHO NACIONAL DO MINISTRIO PBLICO

    PROVAConhecimentos Bsicos

    Conhecimentos Especficos

    CNM

    ONSELHO

    ACIONAL DO

    INISTRIO PBLICOMPCN

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    -

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida nenhuma espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Adurao da prova de 3 horas e 30 minutos, para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala para devolver este caderno e sua Folha de Respostas.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    Marque as respostas com caneta esferogrfica de material transparente, de tinta preta ou azul. No ser permitido o

    uso de lpis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a realizao das provas.

    A C D E

    Caderno de Prova L12, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    TIPO001

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    2 CNMPD-Conhecimentos Bsicos4

    CONHECIMENTOS BSICOS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 7, considere o texto abaixo.

    O sino de ouro

    [...] mas me contaram em Gois, nessa povoao de poucas almas, as casas so pobres e os homens pobres, e muitos so

    parados e doentes e indolentes, e mesmo a igreja pequena, me contaram que ali tem coisa bela e espantosa um grande sino de

    ouro.

    Lembrana de antigo esplendor, gesto de gratido, ddiva ao Senhor de um gr-senhor nem Chartres, nem Colnia, nem

    S. Pedro ou Ruo, nenhuma catedral imensa com seus enormes carrilhes tem nada capaz de um som to lindo e puro como esse

    sino de ouro, de ouro catado e fundido na prpria terra goiana nos tempos de antigamente.

    apenas um sino, mas de ouro. De tarde seu som vai voando em ondas mansas sobre as matas e os cerrados, e as veredas

    de buritis, e a melancolia do chapado, e chega ao distante e deserto carrascal, e avana em ondas mansas sobre os campos

    imensos, o som do sino de ouro. E a cada um daqueles homens pobres ele d cada dia sua rao de alegria. Eles sabem que de

    todos os rudos e sons que fogem do mundo em procura de Deus gemidos, gritos, blasfmias, batuques, sinos, oraes, e o

    murmrio temeroso e agnico das grandes cidades que esperam a exploso atmica e no seu prprio ventre negro parecem conter o

    germe de todas as exploses eles sabem que Deus, com especial delcia e alegria, ouve o som alegre do sino de ouro perdido no

    fundo do serto. E ento como se cada homem, o mais pobre, o mais doente e humilde, o mais mesquinho e triste, tivesse dentro da

    alma um pequeno sino de ouro. [...]

    Mas quem me contou foi um homem velho que esteve l; contou dizendo: eles tm um sino de ouro e acham que vivem disso,

    no se importam com mais nada, nem querem mais trabalhar; fazem apenas o essencial para comer e continuar a viver, pois acham

    maravilhoso ter um sino de ouro.

    O homem velho me contou isso com espanto e desprezo. Mas eu contei a uma criana e nos seus olhos se lia seu

    pensamento: que a coisa mais bonita do mundo deve ser ouvir um sino de ouro. Com certeza esta mesma a opinio de Deus, pois

    ainda que Deus no exista ele s pode ter a mesma opinio de uma criana. Pois cada um de ns quando criana tem dentro da alma

    seu sino de ouro que depois, por nossa culpa e misria e pecado e corruo*, vai virando ferro e chumbo, vai virando pedra e terra, e

    lama e podrido.

    *corruo = corrupo (regionalismo)

    (Adaptado de: BRAGA, Rubem. Os melhores contos de Rubem Braga. So Paulo: Global, 1999, 10 ed. p. 131-132) 1. O desenvolvimento do texto salienta, especialmente,

    (A) a importncia da preservao de um meio ambiente favorvel propagao do som oriundo das badaladas de um sino de ouro que, ecoando na natureza, traz alegria para aqueles que o esto ouvindo.

    (B) a permanncia de uma concepo materialista voltada para elementos terrenos de valor incontestvel perante os homens, representado pelo sino de ouro que resgata as antigas riqueza e importncia do lugar.

    (C) o contraste entre antiga riqueza e atual pobreza, assim como entre a grandeza de catedrais famosas e a simplicidade do lugarejo em que a existncia de um sino de ouro se mostra como algo extraordinrio.

    (D) o esforo de uma populao que vive sem recursos em uma regio distante e abandonada, no sentido de demonstrar sua f atravs do som produzido por um objeto de grande valor, como o sino de ouro.

    (E) o desencanto das pessoas mais velhas com a decadncia do lugar onde vivem, de cuja grandiosidade restou apenas um sino de ouro que, ainda que pequeno, corrobora suas convices religiosas.

    2. No ltimo pargrafo, identifica-se

    (A) a concluso pertinente de todo o desenvolvimento textual, com oposio entre a viso de espanto e desprezo de um homem velho e a ingenuidade e a simplicidade de uma criana, ainda no corrompida pelos desencantos da vida.

    (B) a introduo de um novo argumento de sustentao da ideia central do texto, ou seja, a de que os seres humanos estaro sempre sujeitos perda de valores morais e religiosos, principalmente se conseguem alcanar riquezas materiais.

    (C) uma opinio emitida pelo prprio autor, em que expe sua dvida pessoal quanto real importncia atribuda a um objeto de alto valor, como um sino de ouro, desnecessrio, entretanto, para uma populao to pobre e desamparada.

    (D) uma censura ao emprego indevido de bens materiais, simbolizados na utilizao do ouro extrado do prprio lugar, onde nada mais existe, a no ser indolncia e misria, para fundir um sino, cujo benefcio est apenas na sonoridade, ainda que bela.

    (E) o desprezo do autor diante da histria que lhe foi contada, por considerar o contraste entre a pobreza das pessoas e a quantidade de ouro necessria para a fundio de um sino, sem valor imediato para melhorar as condies de vida na regio.

    Caderno de Prova L12, Tipo 001

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    CNMPD-Conhecimentos Bsicos4 3

    3. ... das grandes cidades que esperam a exploso atmica e no seu prprio ventre negro parecem conter o germe de todas as exploses... (3o pargrafo)

    Identifica-se, na afirmativa acima, (A) constatao quanto ao fato de que a exploso demogrfica que identifica as grandes cidades tende a inviabilizar a

    convivncia pacfica entre os cidados. (B) reconhecimento de perigos externos que venham a comprometer a necessria tranquilidade da vida nas grandes cidades. (C) indicao da existncia de uma estabilidade social trazida, incontestavelmente, por uma paz urbana garantida

    internamente. (D) resignao frente aos problemas vividos por uma populao heterognea, como a que se encontra nos maiores

    aglomerados urbanos. (E) aluso a uma violncia imanente, que pode tornar-se fator de desestabilizao da vida em sociedade, principalmente em

    grandes centros urbanos. 4. apenas um sino, mas de ouro. De tarde seu som vai voando em ondas mansas sobre as matas e os cerrados, e as veredas

    de buritis, e a melancolia do chapado, e chega ao distante e deserto carrascal, e avana em ondas mansas sobre os campos imensos, o som do sino de ouro. E a cada um daqueles homens pobres ele d cada dia sua rao de alegria. [...] E ento como se cada homem, o mais pobre, o mais doente e humilde, o mais mesquinho e triste, tivesse dentro da alma um pequeno sino de ouro.

    O trecho transcrito acima exemplo de (A) uso insistente de repeties que interrompem conscientemente o fluxo narrativo, resultando em ideias circulares e

    expresses j apresentadas anteriormente como, por exemplo, ondas mansas. (B) emprego de recursos sintticos que garantem o encadeamento das ideias, como a insistncia no uso da conjuno e, que

    imprime, alm do mais, ritmo meldico s frases. (C) ressalva em relao a todo o teor do texto, ao pretender acentuar a importncia de um sino de ouro, como atestado da

    antiga prosperidade do lugarejo, agora habitado somente por homens pobres. (D) identificao dos sentimentos religiosos do autor, ao ouvir o som do sino de ouro, participando da alegria demonstrada

    pelos habitantes do lugar em possuir to valioso instrumento sonoro. (E) uso prolixo de alguns elementos da lngua, pois, ao afirmar que se trata de apenas um sino, ou de um pequeno sino de

    ouro, o autor diminui a importncia desse objeto naquele lugar humilde. 5. Considere as afirmativas abaixo a respeito do emprego de sinais de pontuao no texto:

    I. O longo segmento isolado por travesses no 3o pargrafo constitui uma enumerao de sentido explicativo em relao

    afirmativa que o antecede.

    II. Os dois-pontos que aparecem no 4o pargrafo introduzem uma citao, devidamente assinalada pelas aspas que aparecem no seu incio e no fim.

    III. ... que a coisa mais bonita do mundo deve ser ouvir um sino de ouro. Estaria inteiramente correta, sem alterao do sentido da afirmativa, a colocao de uma vrgula entre o verbo ser e o

    verbo ouvir.

    IV. Pois cada um de ns quando criana tem dentro da alma seu sino de ouro... O segmento quando criana pode ser isolado por vrgulas, sem prejuzo para a correo da frase.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I, II e IV. (B) I, II e III. (C) II, III e IV. (D) II e III. (E) I e IV.

    Caderno de Prova L12, Tipo 001

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    4 CNMPD-Conhecimentos Bsicos4

    6. ... que ali tem um grande sino de ouro ... eles tm um sino de ouro

    O par que se caracteriza pelos mesmos tempo, modo e pessoas em que se encontram os verbos sublinhados acima :

    (A) se lia seu pensamento se liam suas ideias (B) cada um deles fez apenas o essencial fazem apenas o essencial (C) eles sabem que Deus ... se eles soubessem que Deus ... (D) o lugarejo pobre as casas so pobres (E) O homem velho me contou isso Os habitantes me contaram isso

    7. E a cada um daqueles homens pobres ele d cada dia sua rao de alegria.

    A funo sinttica do termo sublinhado acima a mesma do que se encontra, tambm sublinhado, em:

    (A) ... nenhuma catedral imensa [...] tem nada capaz de um som to lindo e puro ... (B) Pois cada um de ns quando criana tem dentro da alma seu sino de ouro ... (C) Eles sabem que de todos os rudos e sons que fogem do mundo em procura de Deus ... (D) ... que Deus [...] ouve o som alegre do sino de ouro perdido no fundo do serto. (E) De tarde seu som vai voando em ondas mansas sobre as matas e os cerrados ...

    8. As normas de concordncia verbal e nominal esto inteiramente respeitadas em:

    (A) aceito por todos os habitantes a existncia de um sino de ouro, apesar da pobreza geral, porque a beleza dos sons por

    ele emitido no se comparam a nada. (B) Um viajante que chega ao lugarejo deve achar incompatvel as condies miserveis de vida da populao e o alto valor

    de um sino de ouro ali existente. (C) Somente os sons de um sino de ouro poderia tornar-se a maneira mais apropriada, para aqueles pobres homens, de

    cultivarem e transmitirem seu sentimento religioso. (D) Todos os dias, o som do sino de ouro que se espalha pelos ares enche de alegria o corao dos habitantes e lhes traz

    uma doce sensao de paz e harmonia. (E) Naquele lugar pequeno e pobre, os sons de um sino de ouro se transforma no maior presente que os moradores capaz

    de oferecer aos viajantes que casualmente passam por ali. 9. Algum forasteiro chega por acaso ao pequeno lugar. O forasteiro prope negcios. Prope estradas. Prope progresso. Os habitantes olham o forasteiro em silncio. Os habitantes permanecem quietos. Eles ouvem dentro de si seu particular sino de ouro.

    As frases acima compem um pargrafo corretamente pontuado, com lgica, clareza e coeso, em:

    (A) Ainda que algum forasteiro possa chegar ao pequeno lugar por acaso, que prope negcios, prope estradas e prope

    progresso. Os habitantes olham o forasteiro em silncio, permanecem quietos, ouvem dentro de si seu particular sino de ouro.

    (B) Enquanto algum forasteiro chega por acaso ao pequeno lugar e prope negcios e mais estradas, com progresso. Os

    habitantes olham o forasteiro em silncio, permanecendo quietos e ouvem dentro de si seu particular sino de ouro. (C) Os habitantes do pequeno lugar olham o forasteiro que chega por acaso em silncio. Eles permanecem quietos, com seu

    particular sino de ouro que ouvem dentro de si, mesmo com o forasteiro propondo negcios, estradas e progresso. (D) Os habitantes que olham o forasteiro em silncio e eles permanecem quietos. Eles ouvem dentro de si seu particular sino

    de ouro, quando ele chega por acaso ao pequeno lugar. Por isso mesmo, o forasteiro prope negcios, prope estradas, prope progresso.

    (E) Se algum forasteiro, por acaso, chega ao pequeno lugar, propondo negcios, estradas e progresso, os habitantes o olham

    em silncio. Permanecendo quietos, ouvem dentro de si seu particular sino de ouro.

    Caderno de Prova L12, Tipo 001

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    CNMPD-Conhecimentos Bsicos4 5

    10. O segmento inteiramente correto, com linguagem adequada e respeito s normas que regem a redao de documentos oficiais, : (A) Os congressistas acabam de aprovar a emenda apresentada na semana passada, para votao, por que consideraram

    que a mesma vem de encontro aos interesses dos contribuintes, por isso votaram unnimes nela, aprovando-a. (B) Os contratos ora vigentes privilegiam a boa governana empresarial, no sentido de se estabelecerem normas

    fundamentais para acordos entre partes interessadas, compra e venda de materiais, fornecimento de componentes necessrios e cumprimento dos prazos estabelecidos.

    (C) Conquanto necessrio o comparecimento de todos para o quorum permitindo a votao dos projetos enviados, parece

    que no ser isso possvel, j que os participantes da comisso esto envolvidos com outros compromissos, tambm inadiveis.

    (D) As partes interessadas decidiram que os bens que cada parte adquirir, a qualquer ttulo, durante a vigncia do contrato,

    ser propriedade comum s partes, e a diviso ser de acordo com o que cada uma dessas partes adquirir, quando o contrato for rompido.

    (E) Como se tratam de documentos de cesso de bens, onde esses bens se encontram relacionados, importante

    estabelecer a origem de cada um deles e de seu proprietrio, com o propsito de se evitar futuras demandas e acmulo de processos judiciais.

    Legislao de Interesse Institucional

    11. A pena prevista na Lei no 8.112/1990, para o servidor primrio que retirar, sem prvia anuncia da autoridade competente, documento ou objeto da repartio, ter o seu registro cancelado, se o servidor no houver praticado nova infrao disciplinar, no perodo de (A) 3 anos de efetivo exerccio, sendo que o cancelamento da penalidade surtir efeitos retroativos. (B) 3 anos de efetivo exerccio, sendo que o cancelamento da penalidade no surtir efeitos retroativos. (C) 1 ano de efetivo exerccio, sendo que o cancelamento da penalidade no surtir efeitos retroativos. (D) 2 anos de efetivo exerccio, sendo que o cancelamento da penalidade surtir efeitos retroativos. (E) 2 anos de efetivo exerccio, sendo que o cancelamento da penalidade no surtir efeitos retroativos.

    12. O auxlio moradia

    (A) ser concedido ao servidor mesmo na hiptese de outra pessoa que resida com o servidor esteja recebendo o referido

    auxlio, exceto se cnjuge. (B) cessar imediatamente no caso de falecimento ou exonerao. (C) cessar imediatamente no caso de colocao de imvel funcional disposio do servidor ou aquisio de imvel. (D) comear a ser pago no prazo mnimo de trs meses aps a comprovao da despesa pelo servidor. (E) possui valor mensal limitado a 25% do valor do cargo em comisso, funo comissionada ou cargo de Ministro de Estado

    ocupado. 13. O Conselho Nacional do Ministrio Pblico CNMP compe-se de

    (A) 15 membros, sendo presidido pelo Juiz indicado pelo Supremo Tribunal Federal. (B) 12 membros, sendo presidido pelo Procurador-Geral da Repblica. (C) 15 membros, sendo presidido pelo Procurador-Geral da Repblica. (D) 14 membros, sendo presidido pelo Procurador-Geral da Repblica. (E) 14 membros, sendo presidido pelo Juiz indicado pelo Supremo Tribunal Federal.

    14. No tocante Corregedoria Nacional, considere:

    I. Na eleio do Corregedor Nacional, no sendo alcanada na primeira votao a maioria absoluta, os dois candidatos mais

    votados concorrero em segundo escrutnio, proclamando-se vencedor, em caso de empate, o mais antigo no Conselho.

    II. O mandato do Corregedor Nacional expirar no prazo de um ano, independentemente do trmino do mandato de Conselheiro.

    III. Ao Corregedor Nacional compete elaborar e apresentar ao Plenrio relatrio trimestral sobre as atividades desenvolvidas

    na Corregedoria Nacional, divulgando relatrio consolidado no final do exerccio.

    De acordo com o Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministrio Pblico, est correto o que se afirma em (A) I e III, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I, II e III. (D) II e III, apenas. (E) I, apenas.

    15. O Conselheiro nomeado pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do

    (A) Congresso Nacional, para cumprir mandato de dois anos, admitida uma reconduo. (B) Senado Federal, para cumprir mandato de dois anos, vedada a reconduo. (C) Senado Federal, para cumprir mandato de dois anos, admitida uma reconduo. (D) Congresso Nacional, para cumprir mandato de dois anos, vedada a reconduo. (E) Senado Federal, para cumprir mandato de um ano, admitida uma reconduo.

    Caderno de Prova L12, Tipo 001

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    6 CNMPD-Conhecimentos Bsicos4

    Raciocnio Lgico-Matemtico

    16. Observe a sequncia (1; 2; 3; 3; 4; 5; 6; 6; 7; 8; 9; 9; 10; 11; ... ) que possui uma lei de formao. A soma dos 38o, 45o e

    81o termos dessa sequncia igual a

    (A) 119. (B) 124. (C) 127. (D) 131. (E) 139.

    17. Com um saco de 10 kg de farinha uma padaria faz 132 pezinhos e 22 bisnagas. Essa padaria quer produzir pacotes que

    tenham 6 pezinhos e uma bisnaga em cada um desses pacotes. Mantendo essa proporo e utilizando ao mximo a farinha disponvel, o nmero mximo desses pacotes que essa padaria conseguir produzir com 4 sacos de 10 kg de farinha igual a (A) 76. (B) 80. (C) 84. (D) 88. (E) 92.

    18. Dois amigos fizeram provas em concursos diferentes. Mrio acertou 42 das 60 questes do concurso que prestou e Lcio

    acertou 64 das 80 questes de seu concurso. Para superar o resultado de Lcio em 5 pontos percentuais, o nmero de questes que Mrio deveria ter acertado, alm das 42 que acertou, igual a (A) 10. (B) 7. (C) 9. (D) 3. (E) 15.

    19. Um livro foi impresso de modo que seu texto ocupou 420 pginas. Cada pgina foi impressa com 30 linhas. Para uma verso

    mais compacta foi planejado que em cada pgina seriam impressas 35 linhas. Desta maneira, a diferena entre o nmero de pginas da primeira verso e o nmero de pginas da verso compacta igual a (A) 80. (B) 50. (C) 90. (D) 30. (E) 60.

    20. Sendo F = 1 {2 [3 (4 5) 6] 7} 8 e G = 8 {7 [6 (5 4) 3] 2} 1, a diferena entre F e G, nessa ordem,

    igual a (A) 8. (B) 4. (C) 0. (D) 4. (E) 8.

    Caderno de Prova L12, Tipo 001

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    CNMPD-Tcnico-Seg.Institucional-L12 7

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    21. Joo Ricardo, Tcnico de Segurana Institucional, recebeu a incumbncia de entregar uma intimao para um Promotor de Jus-tia. Ao saber que ele se encontrava no stio da famlia, para l se dirigiu e foi recebido por um segurana particular que, de ar-ma em punho, ignorou as credenciais de Joo Ricardo, proferindo contra este palavras de desafio ofensivas, e impediu que ele entregasse a intimao. Nesta situao, os atos cometidos caracterizaram crime de

    (A) desobedincia por parte de Joo Ricardo, pois no acatou ordem emanada de autoridade competente e o segurana co-

    meteu o crime de desacato, pois ofendeu Joo Ricardo no desempenho da sua funo de funcionrio pblico. (B) desobedincia por parte de Joo Ricardo, pois deixou de entregar a intimao de que fora incumbido. J no caso do segu-

    rana, no houve crime na sua conduta, na medida em que cumpriu expressamente as orientaes do Promotor de Jus-tia.

    (C) resistncia e desacato por parte do segurana, pois impediu, mediante ameaa, que Joo Ricardo intimasse o Promotor de

    Justia, bem como Joo Ricardo foi desrespeitado no exerccio da sua funo, assumindo a condio de sujeito passivo. (D) desobedincia por parte do segurana, por descumprir a ordem de Joo Ricardo de permitir a sua entrada no stio, o que

    resultou na impossibilidade deste de entregar a intimao, sendo, ento, sujeito passivo. (E) desacato, praticado pelo segurana, pois desrespeitou Joo Ricardo no exerccio da sua funo, mas no h a caracteri-

    zao do crime de resistncia, porque o sujeito ativo desse crime tem que ser funcionrio pblico. 22. Emlia foi designada para auxiliar em uma fiscalizao externa a cargo do Conselho Nacional do Ministrio Pblico CNMP e,

    para cumprir o seu mister, estava conduzindo um veculo, vindo a passar o semforo que, naquele momento, apresentava a cor verde para a motorista, descumprindo, no entanto, ordem do agente de trnsito no sentido de parar o veculo que dirigia. correto afirmar que Emlia

    (A) cometeu uma infrao com base no Cdigo Nacional de Trnsito, pois as ordens do agente de trnsito prevalecem sobre

    as normas de circulao e outros sinais. (B) no praticou nenhuma conduta delituosa, pois s haveria infrao cometida com base no Cdigo Nacional de Trnsito se

    ela no tivesse observado as indicaes de cor vermelha do semforo, pois ele prevalece em relao s ordens do agente de trnsito.

    (C) cometeu uma infrao com base no Cdigo Nacional de Trnsito, pois as ordens do agente de trnsito prevalecem, exceto

    quando houver a indicao de cor amarela no semforo, indicativa de ateno. (D) no praticou nenhuma conduta irregular com base no Cdigo Nacional de Trnsito, pois o semforo na cor verde lhe

    autorizava a passagem. (E) no cometeu nenhuma infrao. Haveria infrao cometida por ela somente se no tivesse observado as indicaes de

    outros sinais, pois todos eles prevalecem em relao s ordens do agente de trnsito. 23. Alfredo, Tcnico de Segurana Institucional, foi designado para uma diligncia externa e, no caminho, foi instado a dar

    passagem para uma ambulncia em servio de urgncia, identificada por dispositivo de alarme sonoro e iluminao vermelha intermitente. Porm, no o fez e, quando chegou ao seu destino final, preocupado em executar a sua tarefa em tempo hbil, estacionou o veculo que dirigia na ciclofaixa. correto afirmar que Alfredo cometeu uma infrao

    (A) mdia, estando sujeito penalidade de multa, por no ter dado passagem ambulncia, alm de ter estacionado o veculo

    em local proibido correspondente ciclofaixa, sendo esta uma infrao grave com a penalidade de multa, mais a medida administrativa de remoo do veculo.

    (B) gravssima, estando sujeito penalidade de multa, por no ter dado passagem ambulncia, alm de ter estacionado o

    veculo em local proibido correspondente ciclofaixa, sendo esta uma infrao grave com a penalidade de multa, mais a medida administrativa de remoo do veculo.

    (C) gravssima, estando sujeito penalidade de multa, por no ter dado passagem ambulncia, alm de ter estacionado o

    veculo em local proibido correspondente ciclofaixa, sendo esta uma infrao grave com a penalidade de multa, mais a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitao.

    (D) grave, estando sujeito penalidade de multa, por no ter dado passagem ambulncia, alm de ter estacionado o veculo

    em local proibido correspondente ciclofaixa, sendo esta uma infrao gravssima com a penalidade de multa, mais a me-dida administrativa de remoo do veculo.

    (E) gravssima, estando sujeito penalidade de multa, mais a medida administrativa de recolhimento do documento de habili-

    tao, por no ter dado passagem ambulncia, alm de ter estacionado o veculo em local proibido correspondente ci-clofaixa, sendo esta uma infrao grave com a penalidade de multa, mais a medida administrativa de remoo do veculo.

    Caderno de Prova L12, Tipo 001

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    8 CNMPD-Tcnico-Seg.Institucional-L12

    24. Antnio Carlos, Tcnico de Segurana Institucional, voltando de uma diligncia, deparou-se com a presena de populares em ato de protesto em frente ao prdio em que exerce as suas funes. Dada a grande movimentao na via pblica, disparou a arma que portava apontando para um canto em que no havia transeuntes, objetivando assust-los e abrir caminho para adentrar ao prdio. A conduta de Antnio Carlos foi

    (A) correta, ou seja, est revestida de legalidade, pois Antnio Carlos, na condio de servidor pblico quem decide sobre a

    convenincia e oportunidade do uso da arma de fogo. (B) correta, ou seja, est revestida de legalidade, pois Antnio Carlos intencionava somente seguir adiante e adentrar no pr-

    dio em que trabalha e exerceu o seu direito constitucionalmente garantido de ir e vir livremente. (C) incorreta, ou seja, ilcita, pois a lei de registro, posse e comercializao de armas de fogo e munio probe o uso de armas

    de fogo por servidores pblicos, sem exceo. (D) incorreta, ou seja, ilcita, pois disparou arma de fogo em via pblica simplesmente para abrir caminho na multido, lem-

    brando que portava arma de fogo em trabalho externo porque estava no exerccio da sua funo. (E) correta, ou seja, est revestida de legalidade, ainda mais porque, em posterior depoimento, Antnio Carlos afirmou que

    atendeu ao pedido de ajuda feito por policial conhecido que estava no local. 25. Joo, 45 anos, foi assassinado por Judas Escariotes, 23 anos, que recebeu a quantia de R$ 50.000,00 para praticar o crime. A

    conduta praticada por Judas Escariotes em face de Joo corresponde a homicdio

    (A) culposo, cuja pena de deteno de 1 a 3 anos. (B) qualificado, mediante pagamento de recompensa, cuja pena prevista de 12 a 30 anos de recluso. (C) culposo, cuja pena inicialmente de deteno de 1 a 3 anos. Porm, no caso em questo, houve circunstncia agravante

    que resultou no aumento de um tero da pena pelo fato de Judas Escariotes ter fugido para evitar a priso em flagrante. (D) qualificado, cuja pena prevista de 8 a 20 anos de recluso. Porm, no caso em questo, houve circunstncia agravante

    que resultou no aumento de um tero da pena pelo fato de Judas Escariotes ter fugido para evitar a priso em flagrante. (E) simples, mediante pagamento de recompensa, cuja pena prevista de 12 a 30 anos de recluso.

    26. Cristina, gestante de 7 meses, numa discusso de trnsito, foi agredida por Francisco. Em decorrncia da agresso, Cristina

    sente contraes e adentra o hospital com o diagnstico de acelerao do parto. Diante dessa situao, correto afirmar que Cristina sujeito

    (A) ativo de leso corporal de natureza grave, tendo como resultado acelerao de parto; Francisco assume a posio de su-

    jeito passivo, por ser o autor da agresso. Nesse tipo de delito a pena de recluso de 1 a 5 anos. (B) passivo de leso corporal culposa, tendo como resultado acelerao de parto; Francisco assume a posio de sujeito ati-

    vo, por ser o autor da agresso. Nesse tipo de delito a pena de recluso de 2 meses a 1 ano. (C) passivo de leso corporal de natureza grave, tendo como resultado acelerao de parto; Francisco assume a posio de

    sujeito ativo, por ser o autor da agresso. Nesse tipo de delito a pena de recluso de 1 a 5 anos, com o aumento de pena em 1/3 em razo da acelerao do parto.

    (D) passivo de leso corporal culposa, tendo como resultado acelerao de parto; Francisco assume a posio de sujeito ati-

    vo, por ser o autor da agresso. Nesse tipo de delito a pena de recluso de 2 meses a 1 ano, com o aumento de pena em 1/3 em razo da acelerao do parto.

    (E) passivo de leso corporal de natureza grave, tendo como resultado acelerao de parto; Francisco assume a posio de

    sujeito ativo, por ser o autor da agresso. Nesse tipo de delito a pena de recluso de 1 a 5 anos. 27. Adriano atravessou a rua com o semforo na cor verde para o motorista e fora da faixa de pedestres. Foi atropelado por

    Joaquim, condutor que vinha em velocidade dentro dos limites legais. Aps o atropelamento, Adriano foi encaminhado para o hospital mais prximo, com traumatismo craniano por ter batido com a cabea na guia. O mdico que o recepcionou condicionou o atendimento mdico-hospitalar emergencial exigncia de nota promissria. O mdico cometeu o delito de condicionamento de atendimento mdico-hospitalar emergencial cuja pena de

    (A) deteno de 3 meses a 1 ano e multa. (B) recluso de 6 meses a 2 anos e multa. (C) deteno de 9 meses a 3 anos e multa. (D) recluso de 3 meses a 1 ano e multa, alm de possvel penso mensal vitalcia que ser devida a Adriano em caso de se-

    quelas resultantes da demora no atendimento. (E) deteno de 3 meses a 1 ano e multa, alm da representao na Receita Federal do Brasil para que o hospital perca os

    benefcios fiscais.

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    28. O ru abordou a vtima munido de arma de fogo e atirou na regio da barriga, subtraindo-lhe o relgio, celular e dinheiro. Apesar da subtrao dos bens, a vtima foi socorrida a tempo e sobreviveu aos ferimentos. Trata-se de crime de

    (A) latrocnio, pois da violncia empregada na subtrao dos bens resultou em tentativa de homicdio, com pena de recluso

    de 4 a 10 anos e multa, j que o homicdio no fora consumado. (B) latrocnio, pois da violncia empregada na subtrao dos bens resultou em tentativa de homicdio, com pena de recluso

    de 20 a 30 anos e multa. (C) roubo com resultado de leso corporal grave, pois da violncia empregada na subtrao dos bens resultou em leso

    corporal grave, com pena de recluso de 7 a 15 anos e multa. (D) roubo com emprego de arma de fogo, pois a violncia foi praticada por meio de disparo de arma de fogo, seguida da

    subtrao dos bens, com pena de recluso de 4 a 10 anos e multa. (E) roubo com resultado de leso corporal grave, pois da violncia empregada na subtrao dos bens resultou em leso

    corporal grave, j que o homicdio no foi consumado, com pena de recluso de 4 a 10 anos e multa. 29. O agente enviou para mulher casada cpias de fotografias dela nua, tiradas em encontro amoroso que haviam mantido. Exigiu

    dela o pagamento de importncia em dinheiro sob ameaa de, caso no atendido, revelar segredo ntimo de sua vida amorosa, enviando as fotos ao seu marido, aos filhos e s pessoas do seu meio social. A partir desse relato, correto afirmar que a si-tuao

    (A) atpica sob o prisma jurdico, pois trata-se de uma discusso em torno da conduta moral da mulher casada. Essa conduta

    seria tipificada como extorso somente se houvesse mais de um sujeito ativo a beneficiar-se com vantagem no econ-mica.

    (B) tipificada como crime de extorso indireta, cuja pena de recluso de 1 a 3 anos e multa, pois o agente constrangeu a

    vtima com o objetivo de obter vantagem econmica por meio de documentos. (C) atpica sob o prisma jurdico, pois trata-se de uma discusso em torno da conduta moral da mulher casada. Embora possa

    ensejar discusses acerca de comportamento reprovvel, no passvel de punio objetiva no ordenamento legal. (D) tipificada como crime de extorso, cuja pena de recluso de 4 a 10 anos e multa, pois o agente constrangeu a vtima

    com o objetivo de obter vantagem econmica. (E) tipificada como crime de extorso, cuja pena de recluso de 12 a 20 anos e multa, desde que a vtima constrangida pelo

    agente seja menor de 18 e maior de 60 anos, com o objetivo de obter vantagem no econmica. 30. Determinado empregado de um despachante recebeu dinheiro de cliente, pessoa fsica, para licenciamento de veculo. Em vez

    de pagar as guias do carro do cliente, usou o dinheiro em proveito prprio. Essa situao trata de um crime de

    (A) apropriao indbita ou estelionato, dependendo do critrio escolhido pela vtima, pois esta quem decide se far ou no representao, haja vista que a ao penal nesse caso privada.

    (B) estelionato, em razo da inteno posterior do sujeito ativo de apropriar-se do bem, mesmo tendo-o recebido de forma le-

    gtima do sujeito passivo. (C) apropriao indbita, pois o sujeito passivo, depois de estar de posse do bem recebido legitimamente do sujeito ativo,

    assenhora-se desse bem como se fosse seu, ferindo o direito de propriedade. (D) pequeno potencial ofensivo que escapa ao campo penal no que toca ao empregado do despachante, pois o despachante

    quem deve ser responsabilizado pelo ocorrido, j que responde junto ao cliente. (E) apropriao indbita, pois o sujeito ativo, depois de estar de posse do bem recebido legitimamente do sujeito passivo,

    assenhora-se desse bem como se fosse seu, ferindo o direito de propriedade. 31. Quanto Agncia Brasileira de Inteligncia ABIN, correto asseverar:

    (A) ABIN compete, dentre outras, o aprimoramento das atividades de inteligncia do pas, podendo, pautada pelos preceitos ticos e pela preservao dos direitos individuais, acessar irrestritamente as informaes de rgos de qualquer esfera de governo, seja federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, sem qualquer necessidade de autorizao.

    (B) Dentre outras, a ABIN tem a competncia de planejar e executar aes sigilosas para obteno e anlise de dados para

    produo de conhecimento destinado ao assessoramento do Presidente da Repblica, podendo ela comunicar-se com os demais rgos de qualquer esfera administrativa de governo, seja federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, sem necessidade de autorizao.

    (C) ABIN compete tambm avaliar as ameaas ordem interna do pas, podendo, para isso, acessar informaes de r-

    gos de qualquer esfera de governo, seja federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, com irrestrita observncia dos direitos e garantias individuais, sem qualquer necessidade de autorizao.

    (D) A ABIN tem a competncia de desenvolver tcnicas e meios sigilosos para planejamento e execuo de aes de proteo

    aos conhecimentos sensveis, relacionados aos interesses e segurana do Estado e da sociedade, com liberdade de acesso aos demais rgos da Administrao pblica direta, indireta ou fundacional, no mbito de qualquer esfera de go-verno, mediante autorizao do Presidente da Repblica.

    (E) ABIN compete, dentre outras atividades, a avaliao das ameaas ordem constitucional, sejam elas internas ou exter-

    nas, podendo esta agncia comunicar-se com os demais rgos da Administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qualquer esfera do governo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, somente com conhecimento prvio de um delegado ou da autoridade competente de maior hierarquia do respectivo rgo.

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    32. Ao executar suas funes relativas operao de equipamentos especficos de superviso e controle de acesso s dependn-

    cias do CNMP, Gerailton identificou a necessidade de rever a instalao dos equipamentos do circuito fechado de televiso

    (CFTV) para garantir a eficincia do sistema de segurana local. As especificaes tcnicas das cmeras e do sistema de co-

    nexo da rede instalada traziam as seguintes informaes: Cmera 12 VDC, 200 mA, cabeamento UTP categoria 5. Ao final da

    reviso, Gerailton constatou que todo sistema estava funcionando perfeitamente, sem qualquer problema. Isso significa que:

    (A) as conexes com os cabos coaxiais estavam todas em perfeito estado de funcionamento e as cmeras estavam alimenta-das por fontes de alimentao que forneciam a tenso eltrica contnua de 200 mA.

    (B) o sistema estava conectado adequadamente com o cabeamento de par tranado e as cmeras estavam conectadas em

    fontes de alimentao que forneciam a tenso eltrica contnua correta. (C) as fibras pticas UTP estavam adequadamente conectadas ao sistema e as fontes de alimentao das cmeras estavam

    fornecendo a tenso eltrica alternada adequada para as mesmas, que estavam adequadamente conectadas. (D) os cabos de par tranado estavam adequadamente conectados e as fontes de alimentao estavam fornecendo a tenso

    eltrica alternada adequada para sua alimentao, garantindo a energia eltrica de 200 mA. (E) os cabos coaxiais estavam adequadamente conectados ao sistema e as fontes de alimentao das cmeras estavam for-

    necendo a corrente eltrica contnua de 12 V. 33. Adelson atua no mbito da preveno de incndios e exploses no CNMP. O Ministrio do Trabalho e Emprego, em fiscalizao

    s instalaes que estava sob sua responsabilidade, questionou a respeito das condies em que se encontravam as sadas de emergncia da edificao. Segundo o fiscal do MTE, as sadas de emergncia tinham largura mnima inferior quela legal e normativamente exigida. Adelson lanou mo de um instrumento de medio de comprimento devidamente calibrado e tomou as medidas da largura das diversas sadas de emergncia existentes na edificao, acompanhado do fiscal. Eles constataram que a largura mnima medida das sadas era de 1,30 m. Nestas condies, ambos verificaram que o posicionamento inicial do fiscal do Ministrio do Trabalho e Emprego estava INCORRETO porque a

    (A) Norma Tcnica no 010/2014 do CBMDF indica que a largura mnima da sada de emergncia dever ser de 1,20 m. (B) Norma Tcnica no 015/2014 do CBMDF indica que a largura mnima da sada de emergncia dever ser de 1,40 m. (C) NR-23 no traz qualquer referncia medida mnima da largura da sada de emergncia, o que impede o questionamento

    por parte de um fiscal do Ministrio do Trabalho e Emprego. (D) Lei no 2.747, de 20/07/2001, no traz qualquer informao sobre a medida mnima da largura da sada de emergncia de

    uma edificao, o que impede o questionamento por parte do fiscal do Ministrio do Trabalho e Emprego. (E) Norma Tcnica no 012/2014 do CBMDF indica que a largura mnima da sada de emergncia dever ser de 1,10 m.

    34. Adelson, responsvel pela preveno contra incndios, em uma edificao do CNMP com 13 m de altura e rea de 1.300 m2, in-

    formou ao seu superior que, para atender s disposies da Norma Tcnica no 001/2002 do CBMDF, dentre outros, so exigidos sistemas de proteo para esta edificao coletiva:

    I. hidrantes de parede. II. SPDA. III. chuveiros automticos. A afirmao de Adelson est correta quanto a

    (A) II e III, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I, II e III. (D) I e III, apenas. (E) III, apenas.

    35. Um tcnico do CNMP, atuando no mbito do levantamento de dados, imagens e informaes em formato digital para documen-

    tar ocorrncias e instruir processos investigativos, fez uso de um procedimento cientfico de coleta, exame, autenticao, pre-servao e anlise dos dados mantidos em meios de armazenamento digital, de tal maneira que estas informaes pudessem ser usadas como prova em juzo. Para isso, ele lidou com os seguintes problemas: recuperao dos dados sem prejuzo ao seu valor probatrio, armazenamento com segurana dos dados recuperados, busca de informaes significativas em um volume muito grande de dados e a prpria apresentao das informaes em juzo. Sua preocupao maior era garantir a segurana da informao. Cientificamente, estes procedimentos caracterizam o processo de

    (A) percia forense computacional. (B) fundamentao digital probatria. (C) LTDD laudo tcnico de documentao digital. (D) LTED laudo tcnico de elementos digitais. (E) anlise digital de riscos.

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    36. Em funo da notcia de ameaa integridade fsica de Daniel, membro do Ministrio Pblico, o Procurador-Geral ordenou a proteo pessoal como medida de segurana, dentre outras medidas preventivas. Uma vez notificada, a instituio adotou me-didas para a gesto dos riscos a que este membro, em razo do exerccio funcional, est submetido. Alm destas medidas de gerenciamento de riscos, o rgo de segurana institucional dever (A) prestar proteo pessoal imediata ao servidor ameaado, com agentes da Polcia Federal, considerando a avaliao

    preliminar. (B) disponibilizar agentes de segurana do Exrcito para acompanhamento do servidor ameaado. (C) comunicar o caso Polcia Federal. (D) afastar o servidor ameaado por tempo indeterminado, at que o risco seja dimensionado, dando-lhe total cobertura e

    ateno. (E) comunicar a ameaa Polcia Judiciria.

    37. As aes de inteligncia so importantes para uma nao, pois objetivam a produo de conhecimentos capazes de favorecer e

    agilizar o processo decisrio para uma ao governamental assertiva e eficiente, garantindo a segurana da sociedade e do Es-tado. Da mesma forma que o Brasil investe em servios de inteligncia, concorrentes com diversas finalidades tambm inves-tem, confirmando-se uma ameaa constante ao pas. Neste contexto, considere o trecho do Decreto no 4.376, de 13/09/2002:

    Entende-se como I a atividade que objetiva prevenir, detectar, obstruir e neutralizar a II e aes de qualquer nature-za que constituam III salvaguarda de dados, informaes e conhecimentos de interesse da VI da sociedade e do Es-tado, bem como das reas e dos meios que os retenham ou em que transitem.

    Completam, correta e respectivamente, as lacunas de I a IV:

    I II III IV (A) plano de segurana contra-inteligncia ameaa grande maioria componente (B) anti-inteligncia concorrncia risco e perigo natureza (C) inteligncia contra-inteligncia perigo caracterstica (D) contra-inteligncia inteligncia adversa ameaa segurana (E) plano de contingncia concorrncia adversa risco natureza

    38. Considerando que a direo defensiva objetiva evitar acidentes, torna-se necessrio que todo motorista oriente-se pela Lei

    no 9.503/1997, que institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro. O uso de luzes previsto no CTB determina que o motorista (A) mantenha a luz baixa acesa durante a noite e, durante o dia, nos tneis desprovidos de iluminao pblica. (B) mantenha a luz alta acesa nas vias no iluminadas, em qualquer situao de trnsito. (C) use o pisca-alerta sempre que estiver sob chuva forte, neblina ou cerrao. (D) use a luz baixa e alta, trocando-as de forma intermitente e por curto perodo de tempo, quanto tiver a inteno de ultra-

    passar o veculo que segue frente, dentre outras situaes previstas na legislao. (E) mantenha a luz baixa acesa durante o dia, quando circular com carga mxima no veculo.

    39. Em solicitao escrita expressa do Chefe do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica, h demanda de

    informaes sobre atividades de inteligncia que esto sob custdia da Agncia Brasileira de Inteligncia ABIN. Neste caso, esta solicitao (A) poder ser atendida prontamente pela ABIN, pois o referido Chefe de Gabinete tem competncia legal para solicitar tais

    informaes. (B) poder ser atendida pela ABIN, mediante consulta prvia Presidncia da Repblica, que dever emitir parecer favorvel

    solicitao da consulta. (C) no poder ser atendida pela ABIN, pois somente o Presidente da Repblica tem competncia legal para realiz-la. (D) no poder ser atendida pela ABIN, pois somente membros da Casa Militar da Presidncia da Repblica e o Presidente da

    Repblica tm competncia legal para realiz-la. (E) no poder ser atendida pela ABIN, em funo do grau de sigilo conferido com base na legislao em vigor, excludos

    aqueles cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado. 40. uma irregularidade prevista na Lei no 9.503, de 07/12/1997:

    (A) transportar passageiro acoplado no veculo em carro lateral. (B) transportar um passageiro em ciclomotor, que utiliza capacete, conduzindo esse veculo esquerda da pista direita de ro-

    lamento. (C) circular na faixa adjacente faixa da direita em via que tenha duas faixas, sendo que a da direita destinada a uso

    exclusivo de outro tipo de veculo. (D) circular na via utilizando capacete de segurana com culos protetores. (E) circular na via segurando o guidom com as duas mos.

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    41. Julielson, tcnico do CNMP, est conduzindo seu veculo, em misso, mantendo velocidade de 25 km/h, em uma via urbana arterial sem sinalizao regulamentadora, objetivando observar a numerao das casas. Nesta via no existe qualquer irregularidade, impedimento ou condio que demande operaes de trnsito especiais ou reduo de velocidade. Nestas condies, Julielson est (A) dirigindo de forma irregular, pois a velocidade mnima permitida para esta via de 40 km/h. (B) descumprindo as disposies do Cdigo de Trnsito Brasileiro, pois ele poderia circular com velocidade mnima de

    30 km/h. (C) cumprindo o disposto na legislao vigente, pois no h definio de velocidade mnima para vias urbanas arteriais. (D) dirigindo de forma regular com a legislao vigente, pois a velocidade mnima permitida para esta via de 20 km/h. (E) correto em relao legislao vigente, pois est acima da velocidade de segurana estabelecida para esta via, segundo

    o Cdigo de Trnsito Brasileiro. 42. O Decreto Distrital no 23.154/2002 dispe sobre as infraes s normas tcnicas vigentes de instalao de sistema de proteo

    contra incndio e pnico. Para efeito de entendimento e aplicao deste Decreto Distrital, so adotadas as seguintes normas tcnicas:

    I. Normas da ABNT pertinentes e aplicveis a cada sistema. II. Normas da ISO (International Organization for Standardization) pertinentes e aplicveis a cada sistema. III. Normas da NFPA (National Fire Protection Association) pertinentes e aplicveis a cada sistema. IV. Regulamento de Segurana contra Incndio e Pnico do Distrito Federal. V. Normas tcnicas editadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

    Est correto o que consta em

    (A) I e IV, apenas. (B) I, II, III, IV e V. (C) IV e V, apenas. (D) I, IV e V, apenas. (E) II, III e IV, apenas.

    43. Aps grave sinistro, um estabelecimento de uma empresa situado no Distrito Federal foi diligenciado pelo Ministrio Pblico,

    especialmente nos quesitos relacionados proteo contra incndios e exploses. Nesta visita, os agentes identificaram as seguintes irregularidades: instalao de sistemas de proteo contra incndio e pnico em desacordo com as normas vigentes; falta de zelo pela manuteno de equipamentos de segurana contra incndio e pnico; e utilizao de sistemas de proteo contra incndio e pnico para fins diversos de sua finalidade. De acordo com a Lei no 2.747/2001, tais irregularidades constituem infraes, as quais sujeitam os infratores a (A) penalidades administrativas, alm daquelas de natureza civil e penal, tais como multa, apreenso de equipamentos e pro-

    dutos relacionados proteo contra incndio e pnico, embargo e interdio, as quais podero ser aplicadas cumulativa-mente.

    (B) penalidades administrativas, tais como multa, embargo e interdio, as quais no podero ser aplicadas cumulativamente. (C) penalidades somente administrativas, representadas exclusivamente por multas, apreenso de equipamentos irregulares,

    embargo e interdio, as quais podero ser aplicadas cumulativamente. (D) penalidades administrativas, cveis e penais, as quais no podero ser aplicadas cumulativamente. (E) multas, apreenses de equipamentos e produtos relacionados proteo contra incndio e pnico, embargo e interdio,

    dependendo do agravo da situao identificada e analisada, sem possibilidade de aplicao cumulativa. 44. Guilhermino, Chefe de Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica, Presidente do Conselho Consultivo

    do Sistema Brasileiro de Inteligncia. correto afirmar que Guilhermino (A) no poder indicar seu substituto eventual pois est pr-definido no Decreto no 4.376/2002 que o substituto eventual do

    Presidente ser o titular da Subchefia de Inteligncia Estratgica da Presidncia da Repblica. (B) no poder indicar o seu substituto eventual, pois o titular do Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministrio

    da Fazenda membro do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de Inteligncia. (C) poder convocar reunio ordinria, mediante requerimento de um dos membros do Conselho, podendo definir que ela seja

    realizada fora da sede da ABIN. (D) dever solicitar a devida remunerao aos membros do Conselho pelos servios prestados, sempre que ocorrer uma reu-

    nio extraordinria. (E) dever convocar as reunies ordinrias e, quando necessrio, tambm as reunies extraordinrias, as quais sero obriga-

    toriamente realizadas na sede da ABIN.

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    45. Ao investigar uma edificao com estabelecimentos independentes, com destinaes diversas relacionadas ao comrcio, pres-tao de servios, clnicas e escritrios, localizada no Distrito Federal, para cumprimento do disposto na Norma Tcnica no 03/2002 do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal CBMDF, para cada estabelecimento deve ser observado que exista, no mnimo, independentemente da proteo geral da edificao, um extintor de

    (A) gua pressurizada de 10 litros. (B) p qumico seco de 1 kg. (C) p qumico seco de 1 kg e um extintor de gua pressurizada de 10 litros. (D) gs carbnico de 10 kg e um extintor de gua pressurizada de 10 litros. (E) gs carbnico de 10 kg.

    46. Quanto ao tipo de extintor porttil a ser utilizado de acordo com a classificao do incndio, considere: I. O extintor base de monofosfato de amnia siliconizado deve ser usado para todas as classificaes de incndios: A, B, C,

    D e K. II. O extintor tipo Dixido de Carbono deve ser usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser

    usado tambm nos fogos de Classe A, em seu incio. III. O extintor tipo P Qumico Seco deve ser usado nas classes de incndio B e C. IV. O extintor tipo gua Pressurizada porttil deve ser usado em fogos da Classe A, com capacidade de 10 litros. V. Equipamentos eltricos energizados, tais como motores, quadros eltricos, disjuntores e cabos eltricos, exigem o uso do

    extintor de espuma mecnica pressurizada. Est correto o que consta APENAS em

    (A) II, III e IV. (B) I, II e IV. (C) I, III e V. (D) II, III e V. (E) I, II, III e IV.

    47. Com relao ao extintor do tipo ABC, correto afirmar:

    (A) Entende-se pela letra B a classe de incndio B, que pode ser exemplificada por revestimentos, estofados do banco, te-cidos, plsticos, tapetes e pneus.

    (B) A letra B significa que a classe de incndio, no automvel, pode ser exemplificada pela bateria do carro, fiao eltrica e

    outros dispositivos eltricos. (C) O extintor ABC no descartvel, o que equivale a dizer que pode ser recarregado como o anterior BC e o tempo de ga-

    rantia de 5 anos. (D) A classe de incndio C, no automvel, exemplificada pelos lquidos combustveis: gasolina, lcool e diesel. (E) A vantagem do extintor ABC sobre o BC que o agente extintor especialmente indicado para a classe de incndio B,

    igualmente apropriado para a classe C e permite a extino de princpios de incndio na classe A. 48. Considere os mtodos de extino do fogo com uso de extintor para cada classe de incndio ou tipo: I. "A" age por resfriamento e abafamento, retirando o calor. II. "B" age por abafamento, retirando o oxignio e evitando a alimentao das chamas. III. "BC" age por resfriamento, retirando o oxignio e evitando que o fogo continue. IV. "ABC" age somente por resfriamento, retirando somente o comburente e evitando que o fogo continue. Est correto o que consta em

    (A) I, II, III e IV. (B) II e III, apenas. (C) II, III e IV, apenas. (D) I, II e IV, apenas. (E) I e II, apenas.

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    Ateno: Para responder s questes de nmeros 49 e 50, considere o texto abaixo.

    O Resgate do Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer uma pessoa idosa, que estava inicialmente com convulses e

    depois veio a ter um colapso, dentro das dependncias de uma Instituio Federal, diante de um Agente Institucional, sendo este

    socorrista leigo treinado. O cidado veio a falecer aps atendimento mdico especializado. Segundo os Bombeiros, quando chegaram

    ao local, o homem estava com dificuldade respiratria e ataque cardaco. O Agente Institucional deu ordem para isolar toda rea em

    torno da vtima e no deixou ningum tocar nela at o resgate chegar. Com a chegada do resgate, o cidado foi encaminhado ao

    hospital mais prximo, mas j sem vida. O local no possua desfibrilador automtico externo (DEA) disponvel, mas os agentes

    institucionais eram treinados e capacitados para os primeiros atendimentos e suporte bsico de vida. 49. A partir da anlise do texto e visando a situao do Agente Institucional quanto aos procedimentos voltados para o atendimento

    de urgncia e suporte bsico de vida, correto afirmar:

    (A) De acordo com o Cdigo Penal, o Agente Institucional no responder por crime, pois ele isolou a rea para a vtima ser atendida.

    (B) O Agente Institucional atendeu a vtima de forma inadequada, sem observar os protocolos de atendimento de emergncias

    estabelecidos pelas instituies competentes, caracterizando o crime de omisso de socorro decorrente de prtica negligente.

    (C) O Agente Institucional tem o direito recusa desse tipo de atendimento. (D) O fato de chamar o socorro especializado descaracteriza completamente a ocorrncia de omisso de socorro. (E) Pelo fato do Agente Institucional tocar em algum inconsciente, pode ser considerada uma invaso de privacidade e ele

    pode ser processado por isso. 50. Quanto ao procedimento ou protocolo de RCP (Reanimao cardiorrespiratria): I. acionar o servio de emergncia ou urgncia. II. iniciar 30 compresses torcicas. III. aplicar duas ventilaes. IV. abrir a via area. V. analisar o ritmo cardaco. A sequncia correta para a cadeia de sobrevivncia , quanto ao atendimento cardiovascular de emergncia (ACE) de adultos por

    socorristas leigos treinados, conforme a nova recomendao de suporte bsico vida, at a chegada do resgate avanado de vida, :

    (A) IV, III, II, I e V. (B) V, III, II, IV, I. (C) I, II, IV, III e V. (D) I, III, II, IV e V. (E) V, II, III, IV e I.

    51. O Porte de Arma de Fogo um documento com validade de at I anos. Para se obter o Porte de Arma de Fogo, o cidado

    deve dirigir-se a uma unidade de II , munido de requerimento preenchido, alm de outros documentos exigidos. Deve possuir idade mnima de III anos. Dever apresentar uma declarao por escrito da efetiva necessidade, expondo fatos e circunstncias que justifiquem o pedido, principalmente no tocante ao exerccio da atividade profissional de VI , ou de ameaa sua integridade fsica. Alm disso, uma comprovao de capacidade tcnica e de aptido psicolgica para o manuseio

    de arma de fogo, que dever ser atestado, respectivamente, por instrutor de armamento e tiro e psiclogo credenciado por

    V . Preenchem corretamente as lacunas:

    I II III IV V (A) 5 Exrcito 18 risco Polcia Federal (B) 3 Exrcito 21 perigo Conselho Regional de Psicologia (C) 3 Polcia Federal 25 risco e perigo Conselho Regional de Psicologia (D) 5 Polcia Federal 25 risco Polcia Federal (E) 5 Polcia Civil 25 perigo Polcia Federal

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    52. Com relao ao Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB, considere os itens abaixo. I. cinto de segurana, para todos os veculos automotores. II. encosto de cabea, para todos os tipos de veculos automotores. III. freios ABS e AirBags para os veculos novos de fbrica desde 2008. IV. macaco, chave de roda e tringulo para sinalizao. V. dispositivo destinado ao controle de emisso de gases poluentes e de rudo. No que diz respeito aos equipamentos obrigatrios dos veculos e segundo as normas estabelecidas pelo CONTRAN, est

    correto o que consta APENAS em

    (A) II, III e IV. (B) I, III e V. (C) II, IV e V. (D) I, II e IV. (E) II, III e V.

    53. Um Tcnico de Segurana Institucional do CNMP foi agredido por um cidado durante a abordagem. Este cidado, descontrola-

    do, agiu de maneira rspida, grosseira e tambm aplicou um empurro no Segurana Institucional, que possui formao em artes marciais, como meio de defesa pessoal, para conter as agresses. A partir destas informaes considere os itens abaixo.

    I. O uso das tcnicas das artes marciais no pode ultrapassar a intensidade da agresso sofrida. O Segurana Institucional

    poder responder, caso exceda no uso de tais tcnicas e de acordo com o Cdigo Penal, pelo excesso doloso ou culposo.

    II. O Segurana Institucional dever se impor com energia e rigor, golpeando o cidado no intuito de abalar e aquietar o

    mais exaltado de alguma inteno mais agressiva. III. Uma vez que houver a agresso fsica, dever valer-se de tcnicas de imobilizao, sempre observando o uso pro-

    gressivo e seletivo da fora para conteno da desavena. IV. As tcnicas das artes marciais podem ser empregadas e a aplicao de golpes por toda regio do corpo permitida, para

    conter o agente agressor, at a sua paralisao. V. Dar um empurro no Tcnico de Segurana Institucional do CNMP no uma conduta ilcita; aconselha-se convidar o

    mais exaltado para dilogo particular, a fim de repreender o cidado, com atitude firme. Est correto o que consta APENAS em

    (A) II e III. (B) II e V. (C) I e III. (D) I, III e V. (E) I, II e IV.

    54. No que diz respeito entrada, permanncia e controle de acesso do pblico nas dependncias de Instituies Pblicas, existem

    medidas que devem ser adotadas para facilitar o trabalho dos agentes de segurana. Dessas, recomenda-se como procedi-mentos padro de Segurana Institucional, EXCETO:

    (A) O agente Institucional deve cumprimentar o visitante, colocando-se sua disposio e ouvindo atentamente a sua ne-

    cessidade, orientando-o para que se dirija recepo, para depois encaminh-lo revista pessoal e direcion-lo ao local adequado.

    (B) O documento de identidade profissional, expedido por qualquer rgo ou Conselho Federal, considerado como se fosse

    o de magistrado, ou membro do Ministrio Pblico ou outras autoridades, no necessitando o uso de crach, mantendo-se um controle apartado de sua estadia e sada das dependncias.

    (C) A entrada de prestadores de servios, fora do horrio do expediente forense, s deve ser permitida mediante autorizao

    prvia, escrita e impressa, ou por meio de correio eletrnico corporativo, expedido por autoridade competente, de modo justificado, conforme procedimento padro de Segurana Institucional.

    (D) O controle de acesso ser feito, prioritariamente, com identificao por crachs utilizados pelos servidores, em horrio de

    expediente ou fora dele, bem como de outros usurios durante o expediente. (E) O agente de segurana no deve manter a porta de acesso aberta, quando fora do horrio do expediente; deve conferir

    adequadamente a autorizao: ligar para o responsvel a fim de ratificar a autorizao e/ou autorizar o acesso.

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    55. Quanto ao sistema CFTV numere a COLUNA 2 de acordo com a COLUNA 1, fazendo a correlao entre os nomes dos equipa-mentos de acordo com as suas funes:

    COLUNA 1

    Equipamentos COLUNA 2 Funes

    I. DVR STAND ALONE ( ) uma cmera com movimentao por controle manual ou automtico, com rotao 360 graus, possui zoom para aproximar a imagem mais detalhada.

    II. AUTO IRIS ( ) uma cmara utilizada exclusivamente para monitoramento via internet.

    III. QUAD ( ) um gravador digital para cmeras, sistema totalmente independente, captura e grava imagens em HDD interno, muito usual para residncias e comrcios.

    IV. CAMARA IP ( ) uma lente para cmera de vigilncia com poder de ajustar conforme a intensidade de Iluminncia do ambiente.

    V. PTZ ou SPEED DOME ( ) um equipamento destinado a utilizar um monitor e visualizar at 4 cmeras, ao mesmo tempo, e tendo como funo principal, a sequncia de imagens capturadas conforme o tempo determinado. A ordem correta da COLUNA 2 deve ser:

    (A) V, IV, I, II e III. (B) IV, V, III, II e I. (C) IV, V, II, I e III. (D) V, IV, III, II e I. (E) IV, V, I, III e II.

    56. O crime contra o patrimnio pblico aquele que se pratica contra propriedades da Unio, do Estado ou do Municpio, empresa

    concessionria de servios pblicos ou sociedade de economia mista. Quando um indivduo comete crime contra o patrimnio pblico:

    (A) se menor de 18 anos, e pego em flagrante, o responsvel pode ser detido de 1 a 3 meses, havendo incidncia de multa

    pelo dano causado. (B) no tem direito fiana, sendo passvel de pena de deteno de 1 a 3 meses. (C) o valor da fiana depender da autoridade judicial mas, se no houver pagamento, a deteno pode ser de 1 a 12 meses. (D) responde em liberdade, caso seja capturado no ato do crime. (E) s pode ser preso se for pego em flagrante e incide multa pelo dano causado.

    57. Durante a 2a Sesso Extraordinria do Conselho Nacional do Ministrio Pblico CNMP, realizada numa tera-feira, 14 de outu-

    bro de 2014, o presidente do Conselho assinou a Resoluo no 116/2014, que estabelece regras gerais para a proteo pessoal de membros do Ministrio Pblico e de seus familiares diante de situao de risco decorrente do exerccio da funo.

    (Texto adaptado e extrado do site http://www.cnmp.mp.br/portal/noticia/6520-presidente-do-cnmp-assina-resolucao-que-institui-protecao-pessoal-a-membros-do-mp)

    Sobre o assunto, analise: I. Compete Comisso de Constituio e Justia e de Cidadania (CCJ) do Senado Federal zelar pela autonomia funcional

    e administrativa do Ministrio Pblico, podendo expedir atos regulamentares, no mbito de sua competncia, ou recomen-dar providncia.

    II. No processo de gesto de risco, o Conselho Nacional do Ministrio Pblico CNMP dever considerar, alm de outros, a

    segurana das reas e instalaes do ambiente em que est inserido o ameaado e sua famlia. III. A situao de risco dever ser reavaliada periodicamente por empresas particulares contratadas pelo Procurador-Geral e

    aps emisso de um novo relatrio da Polcia Judiciria para o efeito de manuteno, aprimoramento ou cessao das medidas adotadas para garantia da segurana do ameaado.

    IV. A prestao de proteo pessoal pelo Conselho Nacional do Ministrio Pblico CNMP dever ser precedida de planeja-

    mento tcnico, operacional e logstico, assim como de alocao de recursos para execuo das atividades, nos limites or-amentrios e financeiros disponveis.

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) I e III. (B) II e III. (C) I e IV. (D) II e IV. (E) I, II e IV.

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    58. Quanto segurana de dignitrio estrangeiro, considere: I. Os agentes de segurana do dignitrio estrangeiro, durante a permanncia no pas, no so autorizados a usar porte de

    arma de fogo, por no serem agentes acreditados junto ao Governo Brasileiro. II. O motorista que conduz o veculo do dignitrio estrangeiro, no ponto crtico, dever analisar a situao antes e reagir rapi-

    damente, utilizando tcnicas ofensivas para a fuga com segurana. III. O agente de segurana aproximado, conhecido como mosca, responsvel pela varredura do local; deve deslocar-se

    frente do veculo do dignitrio estrangeiro, em tempo varivel, com a finalidade de neutralizar ou remover a aglomerao de curiosos, evitando riscos e perigo.

    IV. As vias ou pistas frente da comitiva tm que estar livres, pela ao dos Agentes Federais e veculos com sinaleira

    ligada, com fechamento antecipado e planejado de cruzamentos frente, buscando minimizar riscos e perigos. V. O planejador de segurana deve adotar as necessrias medidas para a proteo do dignitrio estrangeiro, bem como

    coordenar com a Polcia Federal, evitando o envolvimento de outros rgos, como Corpo de Bombeiros, Polcia Civil, Polcia Militar, a fim de manter sigilo das informaes.

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) II e V. (B) II e III. (C) I e IV. (D) I e II. (E) II e IV.

    59. noite, quando um veculo vier em direo contrria com os faris altos, tendo em vista os preceitos da direo defensiva, deve-

    se tomar as seguintes providncias: I. aumentar a velocidade do carro para sair da direo do fluxo luminoso do carro oposto. II. piscar os faris para o motorista que vem no sentido contrrio. III. no olhar diretamente para os faris do veculo que vem no sentido oposto, desviando o foco de viso. IV. diminuir a distncia com relao ao veculo sua frente. Est correto o que consta APENAS em

    (A) I e III. (B) I e IV. (C) I e II. (D) II e III. (E) II e IV.

    60. Quanto segurana eletrnica, considere: I. A internet pode ser utilizada para transferir dados que precisam transitar com segurana, desde que utilizando medidas

    de segurana adequadas, tais como, dentre outras possveis, firewalls, VPNs e proteo de senha. II. Uma vantagem do sistema CFTV analgico que possui encriptao, o que no permite que qualquer pessoa veja as

    transmisses ou, ainda, que interfira com informaes falsas em vdeo. III. As fitas VHS utilizadas antigamente para gravaes, em geral, foram substitudas por discos rgidos (HD), para integrao

    com sistemas baseados em microcomputadores (PC). IV. Comparando o sistema CFTV analgico com o digital, que utilizam redes internet com Protocol (IP), somente foram

    substitudos os cabos coaxiais e o monitor analgico, pois apresentam maior velocidade na captura de imagem. Est correto o que consta APENAS em

    (A) I e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.

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