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  • CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA DO PARAN`

    CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MECNICA MODALIDADE

    MECATRNICA

    ESTUDO DE UM SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FERRAMENTA S DE

    CORTE EM CENTROS DE USINAGEM E MODIFICAO DE SEUS

    PARMETROS LIMITANTES DE POTNCIA ELTRICA E DE TEM PO DE

    MONITORAMENTO

    MANOLO LUTERO GIPIELA

    CURITIBA, SETEMBRO DE 2002

  • CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA DO PARAN`

    CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MECNICA MODALIDADE

    MECATRNICA

    ESTUDO DE UM SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FERRAMENTA S DE

    CORTE EM CENTROS DE USINAGEM E MODIFICAO DE SEUS

    PARMETROS LIMITANTES DE POTNCIA ELTRICA E DE TE MPO DE

    MONITORAMENTO

    TRABALHO DE DIPLOMAO SUBMETIDO AO CENTRO FEDERAL DE

    EDUCAO TECNOLGICA DO PARAN` PARA OBTENO DO GRA U DE

    TECNLOGO EM MECNICA NA MODALIDADE DA MECATRNICA

    ALUNO: MANOLO LUTERO GIPIELA

    ORIENTADOR: EDUARDO TORRES DA ROCHA

    CURITIBA, SETEMBRO DE 2002

  • ESTUDO DE UM SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FERRAMENTA S DE

    CORTE EM CENTROS DE USINAGEM E MODIFICAO DE SEUS

    PARMETROS LIMITANTES DE POTNCIA ELTRICA E DE TE MPO DE

    MONITORAMENTO

    Manolo Lutero Gipiela

    ESTE TRABALHO DE DIPLOMAO FOI JULGADO PARA A OBTENO DO

    TTULO DE

    TECNLOGO EM MECNICA

    NA MODALIDADE DA MECATRNICA E APROVADA EM SUA FORM A FINAL

    PELA CORDENAO DO DEPARTAMENTO DE MECNICA

    ---------------------------------------------------------------------------------

    Prof. Marcio Mafra, Eng. Msc. Coordenador

    BANCA EXAMINADORA

    -------------------------------------------------------------------------------

    Prof. Eduardo Torres da Rocha, Eng. Esp. - Orientador

    -------------------------------------------------------------------------------

    Prof. Luis Paulo Laus, Eng. Msc.

    ------------------------------------------------------------------------------

    Prof. Ideonor Novaes, Dr. Eng. Mec.

  • AGRADECIMENTOS

    Aos meus pais e irmos que sempre me apoiaram em todos o s momentos da

    minha vida.

    Ao Prof. Eng. Esp. Eduardo Torres da Rocha pela orientao no trabalho.

    banca examinadora pelas criticas favorveis e construtivas.

    Ao Prof. Eng. Msc. Mrcio Mafra pela extenso da data de entrega deste

    trabalho.

    Ao Prof. Dr.-Ing. Walter Lindolfo Weingaertner pelos exemplos e pelo

    emprstimo de dissertaes que ajudaram a realizar este t rabalho.

    Ao Eng. Gerson de Souza da Kennametal pelas informae s sobre as

    ferramentas de corte citadas neste trabalho.

    Ao Eng. Haroldo Osis, Eng. Cludio Baeta, Tecgo. Anderson Leal, Tec.

    Valdomiro Pazze de Castro e a todos os colegas de trabalho da linha de usinagem

    de Virabrequins da Renault do Brasil S.A. que colaboraram direta ou indiretamente

    na execuo deste trabalho.

  • SUM`RIO

    pg.

    Lista de quadros..........................................................................................................vii

    Lista de figuras...........................................................................................................viii

    Glossrio.......................................................................................................................x

    Resumo........................................................................................................................xi

    1. Introduo....................................... ..........................................................................1

    2. A operao 150.................................. ......................................................................4

    2.1 Apresentao..................................... ......................................................... 4

    2.2 Centros de usinagem...................................................................................5

    2.2.1 Sistema de eixos........................................................................... 5

    2.2.2 Eletrofuso...................................................................................... 7

    2.2.3 Comando numrico computadorizado.......................................... 9

    2.2.4 Interface homem mquina.......................................................... 11

    2.2.5 Sistema de monitoramento......................................................... 12

    2.2.5.1 Diagramas eltricos do sistema de monitoramento...... 16

    2.2.6 Processo de usinagem.................................................................19

    2.2.7 Ferramentas de corte...................................................................20

    2.2.8 Programas CNC para usinagem das peas........... ......................25

    2.2.9 Alarmes que causam paradas de mquinas e refugo de peas na

    operao 150........................................ ................................................32

    3. Material e mtodos.................................................................................................33

    3.1 Introduo...................................... ............................................................33

    3.2 Identificao das ferramentas envolvidas nos alarmes ca usados por

    pontos errneos dos limites de potncia eltrica do eletrofuso e limites

    temporais de monitoramento das etapas de

    usinagem.........................................................................................................34

    3.3 Ambientao com o software Watt Pilote Visu 8.04... ...............................35

    3.3.1 Ligao do notebook com o hardware do SM...... ........................36

    3.3.2 Procedimento para a apreenso de curvas.......... .......................37

    3.3.3 Procedimento para a visualizao das curvas apreend idas........40

    3.3.4 Procedimento para a modificao dos parmetros de potncia

    eltrica e tempo de monitoramento.......................................................43

  • 3.4 Mtodo.......................................................................................................49

    4. Anlise dos resultados obtidos...............................................................................51

    5. Concluses........................................ .....................................................................52

    6. Proposta para trabalhos futuros.............................................................................53

    Bibliografia..................................................................................................................54

    Anexo 1......................................................................................................................55

  • LISTA DE QUADROS

    pg.

    Quadro 1 Descrio dos eixos ........................ .........................................................6

    Quadro 2 Descrio das ferramentas de corte usadas na op erao 150...............21

    Quadro 3 Ferramentas de corte observadas durante a oco rrncia dos alarmes em

    cada CU......................................................................................................................34

  • LISTA DE FIGURAS

    pg.

    Figura 1 - Disposio dos CUs e do sistema de transporte automtico da clula de

    produo da operao 150............................. ..............................................................4

    Figura 2 - Centro de usinagem Urane 20 Renault Automation Comau........................5

    Figura 3 - Disposio dos eixos de trabalho............ ....................................................6

    Figura 4 - Extremidade do eletrofuso para pressionar a juno porta ferramenta.......7

    Figura 5 - Cabos, terminais e engates para ligao do e letrofuso...............................7

    Figura 6 - Terminais e engates para ligao do eletrof uso..........................................8

    Figura 7 - Configurao do controle da unidade NCU Siemens Sinumerik 840 D.....10

    Figura 8 - IHM Siemens Sinumerik 840 D..................................................................12

    Figura 9 - Defeitos/alarmes ocorridos e a respectiva identificao da linha de

    programao no Step 7............................... ...............................................................12

    Figura 10 - Esquema de um SM genrico..................................................................13

    Figura 11 - Transdutor de efeito Hall..........................................................................14

    Figura 12 - Esquema simplificado de ligao do Watt Pil ote no NC..........................15

    Figura 13 - Diagrama eltrico do sistema de monitoramento Parte 1.....................16

    Figura 14 - Diagrama eltrico do sistema de monitoramento Parte 2.....................19

    Figura 15 - Virabrequim usinado na operao 150...... ..............................................20

    Figura 16 - Disposio das ferramentas no magazine...... .........................................21

    Figura 17 - Ferramenta T01.......................................................................................22

    Figura 18 - Ferramenta T02.......................................................................................22

    Figura 19 - Ferramenta T03.......................................................................................22

    Figura 20 - Ferramenta T04.......................................................................................22

    Figura 21 - Ferramenta T05.......................................................................................22

    Figura 22 - Ferramenta T06.......................................................................................22

    Figura 23 - Ferramenta T07.......................................................................................23

    Figura 24 - Ferramenta T08.......................................................................................23

    Figura 25 - Ferramenta T10.......................................................................................23

    Figura 26 - Ferramenta T11.......................................................................................23

    Figura 27 - Ferramenta T12.......................................................................................23

    Figura 28 - Ferramenta T13.......................................................................................23

    Figura 29 - Ferramenta T14.......................................................................................23

  • Figura 30 - Conexo das entradas do CLP na sada do ha rdware do SM antes de

    conectar o notebook...................................................................................................36

    Figura 31 - Conexo das entradas do CLP na sada do ha rdware do SM depois de

    conectar o notebook...................................................................................................36

    Figura 32 - Tela de seleo de ordem de trabalho..... ................................................37

    Figura 33 - Painel para configurao do hardware..... ...............................................38

    Figura 34 - Tela de autorizao de partida da apreens o da curva...........................39

    Figura 35 - Tela de finalizao da apreenso da curva.. ...........................................40

    Figura 36 - Tela para solicitar o carregamento da curva apreendida.........................41

    Figura 37 - Tela para solicitar o diretrio do CU on de est gravada a curva

    apreendida .................................................................................................................41

    Figura 38 - Tela para selecionar as opes de afixao, escala e n de fabrico da

    curva apreendida........................................................................................................42

    Figura 39 - Tela ilustrada com a curva da ferramenta T04........................................43

    Figura 40 - Nvel de acesso aos parmetros............. .................................................44

    Figura 41 - Grfico da curva de uma ferramenta T04 apreendida aps a ocorrncia

    da quebra mostrando os parmetros fixados de maneira in correta...........................45

    Figura 42 - Grfico da curva de uma ferramenta T04 aps a mudana do parmetro

    P7...............................................................................................................................46

    Figura 43 - Grfico da curva de uma ferramenta T04 nova apreendida aps a

    ocorrncia de alarme causado por ultrapassagem do limite superior de potncia(rea

    3)................................................................................................................................47

    Figura 44 - Grfico da curva de uma ferramenta T04 aps a mudana do parmetro

    P13.............................................................................................................................48

    Figura 45 - Curva de potncia apreendida aps a gera o do alarme......................49

    Figura 46 - Comparao das curvas de potncia aps a mudan a do parmetro S_P

    para 80%....................................................................................................................50

  • GLOSS`RIO

    CU Centro de usinagem.

    CN Comando numrico.

    CNC Comando numrico computadorizado.

    CLP Controlador lgico programvel.

    CC Corrente contnua.

    CA Corrente alternada.

    SM Sistema de monitoramento.

    RO Rendimento operacional.

    MU Mal de usinagem.

  • RESUMO

    Neste trabalho est apresentado o estudo realizado sobre um sistema de

    monitoramento de ferramentas de corte encontrado em centros de usinagem que

    fazem parte de uma clula de produo de uma linha fle xvel de usinagem.

    O estudo consistiu inicialmente em identificar todos os equipamentos

    componentes do sistema de monitoramento, bem como descrever a finalidade de

    cada uma deles para que se obtivesse maior conhecimento sobre tal sistema. No

    entanto, o objetivo do estudo foi verificar os parmetr os dos limites temporais de

    monitoramento e dos limites de potncia eltrica de eletrofusos dos centros de

    usinagem visando realizar o ajuste destes parmetros. Estes l imites mencionados

    so especificados pelo sistema de monitoramento, o qual informa ao operador da

    mquina os alarmes ocasionados por defeito de quebra de ferramentas durante a

    usinagem. Na realidade, estas ferramentas estavam em perfeitas condies.

    Sabendose que os parmetros de corte estavam todos corret os, como de

    acordo com os padres da fbrica, suspeitou se que os alar mes de quebra de

    ferramentas eram gerados pela m parametrizao destes limites. Os alarmes

    errneos resultavam em paradas de mquinas e alto ndice de refugo de peas, j

    que a reusinagem destas no era possvel.

    O mtodo utilizado para a comprovao da suspeita, consisti u primeiramente

    em utilizar ferramentas novas e acompanhlas durante a produo, at que fossem

    verificados os alarmes de quebra de ferramentas. Depois de identificadas as

    ferramentas, conectou-se a uma das mquinas em observao um notebook com

    software especfico para realizar a coleta das curvas de potncia em funo do

    tempo de usinagem para verificar os limites dos parmetro s. Nestas curvas foi

    verificada a parametrizao e observouse que os valores en contrados eram

    realmente errneos.

    Utilizandose o software mencionado, foi realizada a mud ana dos limites, e

    tambm, a nova coleta das curvas traadas com os novos valores.

    Confirmando a soluo do problema, observouse que novos a larmes

    errneos no foram gerados, evitando paradas de mquinas desnecessrias e

    diminuio do ndice de refugo de peas.

  • CAPTULO 1

    INTRODUO

    Na fabricao mecnica convencional realizada por usinage m, o operador,

    reconhece atravs dos princpios de observao tico e acstico o estado da

    mquina ferramenta e perturbaes do processo. Em con seqncia disso, ou seja,

    de sua experincia, pode atuar sobre o processo ou at mesmo desligar a mquina

    se for necessrio.

    Devido a exigncia de produtos com maior nvel de qualidade com custos

    reduzidos, a industria comeou a utilizar, de forma mais extensiva, os recursos das

    mquinas localizadas em suas instalaes. Isto significou uma sobrecarga ao

    operador devido o seu julgamento clssico ter se tornado cada vez mais difcil e

    tambm no controle do andamento do processo, no caso da ocorrncia de

    perturbaes sbitas, como por exemplo, a quebra de fer ramentas.

    Assim, cresceu a necessidade de sistemas automticos para monitorar os

    processos de usinagem que garantissem, em tempo hbil, o reconhecimento de

    perturbaes no processo, bem como a ao automtica de u ma medida contrria

    falha, provocando a reduo ou at mesmo a eliminao d os danos conseqentes

    dessas perturbaes. Estes sistemas automticos na grande maior ia das vezes

    levam a reduo dos tempos improdutivos das mquinas ferr amenta a um mnimo,

    minimizando ou eliminando os custos conseqentes.

    Com essa transformao, as mquinas passaram a apresentar maiores

    recursos operacionais, tornando-se mais flexveis. Conseqen temente, isso

    possibilitou a usinagem de peas mais complexas, com maior exatido, segurana e

    em um tempo muito menor[1].

    Os sistemas de monitoramento medem as condies da mquina, ferramenta

    ou pea e indicam as falhas atravs de um alarme, interrompendo o processo e

    esperando pela ao corretiva do operador. Sistemas de di agnstico procuram achar

    uma relao funcional ou casual entre as falhas e suas orig ens. Ambos podem ser

    classificados como sistemas de malha aberta.

    J os sistemas de controle adaptativo caracterizam-se como sistemas de

    malha fechada e procuram adaptar automaticamente as condies de usinagem a

    uma estratgia programada.

  • Tradicionalmente os sistemas de monitoramento assumem funes usuais de

    reconhecimento da quebra de ferramentas e do desgaste. Normalmente os sistemas

    agregam funes adicionais como, por exemplo:

    - reconhecimento de colises;

    - reconhecimento da falta de ferramentas.

    As primeiras sugestes para sistemas de monitoramento e cont role surgiram

    por volta de 1930. Somente por volta dos anos 60, entretanto, com o

    desenvolvimento do comando numrico(CN) e sistemas de avano controlados,

    que os sistemas de controle se tornaram realidade. Os sistemas de monitoramento,

    especificamente, tiveram o seu incio em 1976.

    Basicamente, os sistemas de monitoramento permitem, alm de uma reduo

    de custos significativa, uma reduo das exigncias ao operador[2].

    Este trabalho se prope ao estudo de um sistema especfico de

    monitoramento de potncia eltrica de atuador(eletrofuso) usado para monitorar

    ferramentas de corte e a modificao dos parmetros lim itantes de potncia eltrica

    e tempo de monitoramento de usinagem deste mesmo sistema. Estes parmetros

    influem nas curvas de potncia versus tempo de usinagem quando o eletrofuso est

    realizado algumas das etapas da operao em um dos quatr o centros de usinagem

    que compe a clula de produo da operao 150, locali zada na linha de usinagem

    de Virabrequins do Complexo Motores da montadora de automveis Renault do

    Brasil S.A..

    A primeira parte do estudo consiste em fazer o levantamento da unidade de

    comando numrico, ligao dos perifricos desta com o sistema de monitoramento e

    anlise dos diagramas eltricos referentes ao sistema. J a segunda parte do estudo

    tem como objetivo analisar e modificar os limites de potncia eltrica e tempo de

    monitorao de ferramentas durante a usinagem, de man eira que seja possvel

    eliminar as paradas desnecessrias de uma das mquinas devido a sinalizao dos

    alarmes errneos que influem no rendimento operaciona l(RO) da clula de produo

    e tambm diminuio do nmero de Virabrequins que so refugados devido a

    usinagem no se completar.

    Observaes preliminares indicam que os problemas so causado s por

    pontos errneos de controle de potncia eltrica dos motores que acionam os fusos

    das mquinas ferramenta ao realizar a usinagem, pois j foi verificado que o

  • programa de usinagem das peas e as ferramentas de corte e sto de acordo com os

    dados de corte e materiais padronizados pela fbrica. Desta maneira, a unidade de

    controle da mquina interpreta como ocorrncia de quebra de ferramenta de corte,

    apesar desta estar em perfeitas condies. Este alarme aca ba causando a perda do

    produto, devido ao sistema de monitoramento estar ativado no programa de

    usinagem da pea. No existe a possibilidade de retrabal ho porque na pea pr -

    usinada, a potncia eltrica necessria para terminar a usinagem ser menor que a

    nominal, portanto outra mensagem errnea de quebra d e ferramenta gerada e o

    supervisor de potncia atua novamente, parando o processo.

  • CAPTULO 2

    A OPERAO 150

    2.1 Apresentao

    A clula de produo da operao 150 composta por 4 cen tros de

    usinagem(CUs) Urane 20(RA 6023, RA 6024, RA 6025 e RA 6026) fabricados pela

    Renault Automation Comau, duas esteiras para transporte das peas em paletes,

    fabricadas pela ETFA e um sistema de transporte automtico de peas tipo prtico

    ou rob cartesiano de 4 eixos, fabricado pela AFMA Rob ots.

    A respeito das esteiras, uma usada para deslocar paletes com peas para a

    carga dos CUs da clula, e a outra para a descarga. A funo do prtico realizar o

    encaminhamento das peas encontradas nos paletes da esteira de carga para os

    centros de usinagem e destes para aos respectivos paletes situados na esteira de

    descarga. A Figura 1 mostra a disposio dos CUs e do sist ema de transporte

    automtico que formam a clula de produo.

    FIGURA 1 Disposio dos CUs e do sistema de transporte automt ico da clula

    de produo da operao 150.

  • 2.2 Centros de usinagem

    Os centros de usinagem so mquinas ferramenta que executam vrios

    processos de usinagem em uma nica pea. So dotados de magazine com troca

    automtica de ferramentas e na maioria das vezes, como no caso dos CUs Urane

    20(Figura 2), possuem mesa de trabalho giratria. Estes CUs da operao 150

    usam comando numrico Siemens para a interpolao do sist ema de eixos ao

    executar os programas CNC e so considerados mquinas de alta velocidade(high

    speed machines) devido a velocidade de avano poder alcana r at 80m/min.

    Figura 2 Centro de usinagem Urane 20 Renault Automation Comau.

    2.2.1 Sistema de eixos

    Os centros de usinagem da clula possuem 7 eixos, os quais efetuam

    movimentos que posicionam os elementos internos das mquinas, como por

    exemplo: magazine de ferramentas, mesa de trabalho e o eletrofuso. A Figura 3

    mostra a disposio dos eixos.

  • FIGURA 3 Disposio dos eixos de trabalho[3].

    Estes eixos indicam a posio em que a ferramenta, a pea e o magazine

    esto no momento em que ocorre a usinagem. Abaixo tem - se a descrio de cada

    um dos eixos.

    QUADRO 1 Descrio dos eixos[3].

    O acionamento dos eixos X, Y e Z realizado por motores eltricos lineares

    autossncronos trifsicos de corrente alternada(CA) alimentados com 380 Volts. O

    movimento de cada um dos eixos realizado por dois destes motores eltricos

    lineares que desenvolvem a velocidade de 80 m/min. Quanto ao magazine de

    ferramentas e a mesa de trabalho, so acionados por servom otores tambm

    alimentados com 380 Volts em CA. Estes servomotores so dispo sitivos que

    convertem sinais eltricos em movimentos proporcionais ou em deslocamentos do

    tipo alavanca.

    Para verificar a posio dos eixos de avano X, Y e Z exi ste um dispositivo

    individual que realiza medio dos deslocamentos e os tr ansformam em sinais

    digitais. Este dispositivo de medio conhecido por rgua tica, a qual um

    transdutor que converte um movimento linear em uma srie de pulsos eltricos

    Eixo Descrio

    X1 Eixo de avano lateral do eletrofuso X2 Eixo de avano lateral do eletrofuso Y Eixo de avano vertical do eletrofuso Z Eixo de avano longitudinal do eletrofuso C Eixo rotativo do eletrofuso B Eixo rotativo da mesa de trabalho

    Q1 Eixo rotativo do magazine de ferramentas

  • digitais que so usados para determinar a posio em que se encontra o objeto

    onde a mesma est acoplada.

    O eixo X est equipado com duas rguas ticas, enquanto que os eixos Y e Z

    esto equipados com apenas uma. Como so duas rguas, tem se dois eixos X. o

    X1 e o X2. Para os servomotores, a medio realizada p or um dispositivo que

    identifica a posio de giro do rotor, Este dispositivo chamado de encoder e possui

    a mesma funo da rgua tica, mas realiza a verificao da posio do eixo do

    motor convertendo movimentos angulares em pulsos eltricos digitais. Este encoder

    do tipo absoluto, porque no caso da mesa de trabalho e do magazine de

    ferramentas, o fator de maior importncia o posicionamento aps a rotao do

    motor. Estes encoders no perdem a informao a respeito da real posio que o

    motor se encontra, no caso da ocorrncia de quedas de tenso de alimentao. Isto

    ocorre porque cada dado de posio fornecido por um cdigo no disco do encoder

    e isto justifica o uso dos encoders absolutos nas mquinas.

    2.2.2 Eletrofuso

    O eletrofuso(Figura 4 e Figura 5) encontrado nos CUs possui a potncia

    eltrica mxima de 35 kW e sua alimentao feita por 380 Volts em corrente

    alternada(CA).

    FIGURA 4 Extremidade do eletrofuso

    para pressionar a juno porta ferramenta.

    FIGURA 5 Cabos, terminais e

    engates paraligao do eletrofuso.

    Em mquinas - ferramenta CNC mais comuns, o acionamento dos fusos

    feito por motores eltricos trifsicos assncronos de CA ou servomotores de CA.

    Estes motores/servomotores so acoplados mecanicamente aos cabe otes da

  • mquina, onde as ferramentas so presas nos fusos porta ferramentas. Nos CUs da

    operao 150 no existem estes tipos de cabeotes que sustent am os fusos, apenas

    o eletrofuso encontrado e em seu interior o acionamento/motor encontrado. O

    movimento do eletrofuso ao longo dos eixos X, Y e Z, realizado por motores

    eltricos lineares trifsicos devido a necessidade de alta velocidade de

    deslocamento(80m/min). Ainda em seu interior, existem dutos para passagem de

    lubrificante, fluido de corte e em seu exterior, terminais para cabo de

    potncia/alimentao, engates para conexo de mangueir as para circulao de

    lubrificante, fluido de corte, etc. para melhor entendimento, a Figura 6 mostra os

    terminais e engates para efetuar a ligao do eletrofu so.

    Figura 6 Terminais e engates para a ligao do el etrofuso

    A alimentao do acionamento em 380 Volts CA feita pelo terminal para

    conexo do cabo de potncia do motor. Para verificao da posio de giro do fuso,

    tem se o terminal CDC1 para conexo do cabo do encod er/decodificador.

    Terminais MC1 para a conexo de cabos dos sensores que det ectam a presena de

    ferramentas no cone e nas pinas que prendem as junes HS K 63 das ferramentas

    tambm so verificados. A conexo da mangueira do pressosta to que verifica a

    presena da ferramenta no eletrofuso feita no engate 503 da junta de ar. A entrada

  • de fluido de refrigerao(Glaceol ou Glacelf) do eletr ofuso feita no engate AR1, e

    a sada, no engate AT1. O bloqueio das pinas nas june s HSK 63 das ferramentas

    realizado por um sistema que utiliza fluido hidrulico. O engate para tomada do

    fluido para realizar o aperto da ferramenta o engate 10, enquanto que o engate 11

    para realizar a conexo da mangueira que conduz o fluido que executa o

    desaperto. A lubrificao dos rolamentos com a mistura de ar e leo feita nos

    engates 509, 510, 511 e 512. O retorno do leo de lu brificao realizado por

    mangueiras conectadas nos engates 505 e 506. A irrigao da ferramenta com o

    fluido de corte fita no engate 703 e o dreno que evita que os rolamentos sejam

    irrigados pelo fluido de corte verificado no engate 704. A limpeza do cone para

    encaixe das junes realizada por ar comprimido no enga te 504.

    2.2.3 Comando numrico computadorizado

    A funo do comando numrico computadorizado(CNC) de controlar a

    movimentao(realizar a interpolao) dos eixos de trabal ho seguindo a seqncia

    lgica dos programas de usinagem. No caso das mquinas em estudo, o CNC

    presente o Siemens Sinumerik 840 D.

    O CNC compreende apenas uma parte da unidade de comando numrico,

    chamada de NCU. Esta unidade compreendida por hardware e software dedicados

    as funes mencionadas anteriormente, e estes esto descritos logo abaixo:

    - Unidade de controle(PC) com 32 MBytes de memria DRA M;

    - Mdulos de potncia MSD para acionamento dos motores dos eixos;

    - Mdulos FDD para interpretao dos dados do encoder;

    - Drive NE como fonte alimentao regenerativa de 24 Vo lts em corrente

    contnua(CC) para o NC, mdulos e IHM;

    - CLPs Simatic S7 300 programados em LADDER para pr ocessamento das

    entradas e atualizao das sadas;

    - Fonte de alimentao de 24Volts(CC) para os CLPs;

    - Bloco de terminais para a unidade NCU;

    - Interface homem Mquina(IHM) composta por painel de comando das

    funes de auxiliares do CN e teclado. Estas funes habil itam aes em modo

    automtico, semi automtico e manual.

  • Na Figura 7 pode - se observar a configurao do control e da unidade NCU

    Siemens Sinumerik 840 D.

    FIGURA 7 Configurao do controle da unidade NCU Siemens Sin umerik 840 D

    [4].

    Na Figura 7, o CNC comunica se com a periferia da mquina atravs de

    mdulos de I/O(Input/Output ou entrada e sada) que s o ligados aos CLPs, isto ,

    todos os sensores de final de curso, rels, contadores, eletrovlvulas, responsveis

    pelo bom funcionamento da mquina, so ativados atravs dos mdulos de I/O. As

    informaes destinadas a estes dispositivos, so enviadas e p rocessadas pelo CNC.

    O controle dos motores realizado pelo mdulo de potncia e pelo mdulo do

    encoder. A IHM ligada ao CNC possibilita a visualizao do status da mquina e o

    controle da mesma. A alimentao dos mdulos realizada pelo drive de

    alimentao, utilizando 24 Volts em corrente contnua(C C).

  • 2.2.4 Interface homem mquina

    A interface homem mquina(IHM) Siemens 840 D(ver Figura 8) possui a

    funo de informar o operador sobre o estado da mquina; disponibilizar os recursos

    da unidade de controle para que modificaes nos progra mas CNC possam ser

    realizadas; disponibilizar telas especficas para realizar a mudana do estado lgico

    dos controladores lgico programveis(CLPs); fazer gerenciamento das ferramentas

    de corte(acompanhamento do residual da vida, correes d e ferramenta, insero de

    dados da geometria da ferramenta, etc); realizar a diagnose dos defeitos e alarmes

    que possam ocorrer durante o funcionamento da mquina, enfim, gerenciar o estado

    geral de funcionamento da mquina.

    Para que estas funes sejam executadas, tem se uma unida de de controle

    que recebe, processa e devolve as informaes ao sistema. E sta unidade um

    computador da Siemens(PC) com 133 Hz de velocidade de processamento, 32 MB

    de memria tipo DRAM, 256 kB de memria cache e o siste ma operacional

    realizado pela plataforma do Windows 95. Esta unidade pode intervir no

    funcionamento da mquina, habilitando a parada imediata. De acordo com os sinais

    digitais recebidos, a unidade realiza a diagnose da mquina, onde mensagens so

    impressas no painel da mquina(IHM). Estas mensagens especificam os defeitos e

    alarmes gerados. Para cada um destes defeito e alarmes, tem se um cdigo de

    identificao que serve para localizar, com o auxlio de um computador

    industrial(notebook/PG), a linha de programa(Network) em que a incoerncia

    ocorreu, gerando o alarme. O programa responsvel pela demonstrao e

    modificao destas linhas de programa o Siemens Step 7. Na Figura 5, tem se a

    IHM Siemens 840 D e na Figura 6, pode se observar a m ensagem de

    defeito/alarme.

  • Figura 9 Defeitos/alarmes ocorridos e a

    respectiva identificao da linha de

    programao no Step 7.

    Figura 8 IHM Siemens Sinumerik

    840 D.

    2.2.5 Sistema de monitoramento

    Sistemas automatizados requerem sensores que identifiquem os fatores

    perturbadores nos processos de usinagem, aumentando assim o controle sobre o

    mesmo e aumentando a produtividade atravs da reduo de tempos de parada.

    Atravs de um monitoramento da ferramenta de corte, tanto com relao ao

    desgaste, quanto quebra, pode - se diminuir o percent ual de tempo de parada de

    mquinas ferramentas sensivelmente.

    Visando evitar estas ocorrncias de paradas de mquinas, nos CUs da

    operao 150 existe um sistema individual de monitorame nto(SM) da potncia

    eltrica do eletrofuso que movimenta a ferramenta durante o tempo necessrio para

    a efetuao de algumas etapas de usinagem que compes todo o processo

    realizado na referida operao. Ao ocorrer a quebra d a ferramenta ou aumento

    excessivo de torque devido ao desgaste, o processo de usinagem interrompido

    imediatamente. O diagrama de blocos do sistema de malha fechada ilustrado pela

    Figura 10 mostra o princpio de funcionamento de um SM genrico de uma mquina

    - ferramenta.

    Somente as etapas que possuem processo de fresamento n o possuem monitoramento. Isto ser

    melhor abordado no final do item 2.2.7 deste captulo aps a explanao a respeito das ferramentas

    de corte utilizadas.

  • FIGURA 10 Esquema de um SM genrico[5].

    Observa se no esquema da Figura 10 que o fator pert urbador da usinagem

    ou do sistema um sinal espreo(perturbao), e este advm de problemas com

    ferramentas de corte. Durante o processo de usinagem, sensores ou outros

    dispositivos utilizados para esta finalidade, atuam fornecendo sinais eltricos que

    podem fazer com que o SM realimente a unidade de controle da mquina com

    informaes, de tal modo que comandos de correo, ou at interrupo do

    processo sejam ordenados em imediato.

    Sistemas que monitoram o desgaste de ferramentas permitem um melhor

    aproveitamento destas, permitindo identificar uma vida curta, bem como aproveitar

    melhor a ferramenta com vida longa. Porm, sistemas que monitoram a quebra de

    ferramentas funcionam como proteo das mquinas ferram enta, evitando, ou

    minimizando os danos decorrentes de esforos excessivos sobre a f erramenta e,

    eventualmente, tambm minimizando danos ao fuso, pea, ou s ferramentas dos

    processos subsequentes.

    O SM presente em cada CU da clula de produo da opera o 150 chama-

    se Watt Pilote e marca registrada do fabricante francs Digital Way. Este SM

  • permite o monitoramento do desgaste e da quebra da ferramenta pelo fato de

    existirem valores limitantes de potncia eltrica para a curva caracterstica do

    eletrofuso ao realizar a usinagem. Para que se monitore as perturbaes que

    causam alarmes provenientes das ferramentas, necessrio ter - se parmetros

    limitantes de potncia do eletrofuso, no caso de quebras de ferramenta ou desgaste,

    bem como parmetros temporais de monitoramento de cada ferramenta que est em

    uso, para que apenas seja monitorada a usinagem propriamente dita, sem a

    influncia dos instantes em que o eletrofuso que comporta a ferramenta deslocado

    at o ponto em que a usinagem iniciada.

    O SM da Digital Way composto por um hardware que est ligado IHM da

    mquina e ao CN. O aparelho(hardware) recebe os dados obtidos por um transdutor

    de efeito Hall(Figura 11) que est conectado ao eletrofuso.

    Figura 11 Transdutor de efeito Hall

    Este transdutor um transformador de corrente que possui certa relao de

    transformao desta grandeza eltrica, onde o valor da cor rente circulante no

    enrolamento secundrio muito menor que a que circula no primrio. O enrolamento

    primrio est eletricamente ligado ao motor do eletrofuso e o segundo a um

    conversor A/D. O valor da corrente eltrica obtida no enrolamento secundrio do

    transdutor convertida para um sinal digital com o auxlio de um conversor

    analgico/digital(conversor A/D). Aps a converso, o sinal enviado para o Watt

    Pilote, que por sua vez, envia os bits do sinal para a unidade de controle. Caso

    ocorra a ultrapassagem dos parmetros pr estabelecidos, a unidade far com que o

    ciclo de funcionamento da mquina seja interrompido, enviando sinais digitais para

    as entradas dos CLPs, os quais desabilitam o comando de colocao em ciclo de

  • funcionamento na respectiva linha no programa de funcionamento do CU. A unidade

    tambm far com que a respectiva mensagem de alarme seja impressa na tela da

    IHM(Figura 9). Na Figura 12, ilustra - se o esquema simplificado de ligao do Watt

    Pilote.

    FIGURA 12 Esquema simplificado de ligao do Watt Pilote no N C[6].

    Ao observar a Figura 12, percebe - se que o Watt Pilote ligado diretamente

    no CN, mas o eletrofuso no. O eletrofuso precisa de u m mdulo de acionamento de

    potncia para funcionar, mas o controle do acionamento feito pelo CN. A troca de

    informaes entre o CN e o mdulo feita por um barr amento digital. Pode - se

    verificar que os eixos e as entradas e sadas dos PLCs da mquina tambm esto

    ligados ao NC via barramento digital.

    Em relao aos eixos, o nico que possui dois mdulos de ac ionamento de

    potncia o eixo X. Este eixo possui duas rguas ticas para que a referncia do

    posicionamento no se desloque. Portanto, exixstem doi s eixos X, o X1 e o X2. Os

    eixos Y e Z tambm se dividem em 2, mas no necessrio o uso de duas rguas

    ticas para verificar o posicionamento. Isto , desta forma somente pela necessidade

    de se usar duas guias lineares para realizar o sustentamento e deslocamento do

    conjunto mecnico formado pelos motores eltricos lineares e eletrofuso.

  • O Notebook acima do hardware do Watt Pilote possui a funo de coletar

    dados do mesmo, e isto ser abordado com mais detalhes, no captulo referente ao

    material e mtodos.

    2.2.5.1 Diagramas eltricos do sistema de monitoram ento

    No esquema simplificado de ligao do Watt Pilote fora m verificados os

    perifricos que so interligados ao CN do CU. Os diagramas eltricos ilustrados nas

    Figuras 13 e 14 revelam quais so e onde so interligad os os dispositivos que

    formam o SM.

    FIGURA 13 Diagrama eltrico do sistema de monitoramento - Parte 1.

    Na Figura 13, tem se o transdutor de efeito Hall TA 1(do francs, Transducteur

    TA1 Digital Way Watt Pilote), o hardware do Watt Pilote ou monitor de controle de

    ferramenta ETC(Moniteur controle doutil ETC) e o m dulo de interfaceamento

    MI1(module interface MI1 Watt Pilote IR A11).

  • Antes de iniciar a explanao a respeito do diagrama eltrico, necessrio

    esclarecer alguns detalhes a respeito da simbologia utilizada no diagrama.

    - Todos os crculos circunscritos a 1G e VG, indicam que nos locais simbolizados

    realizada a alimentao do circuito com 24 Volts em cor rente contnua(CC);

    - Todos os crculos circunscritos a 1CT e VCT, indicam que nos locais

    simbolizados realizada a alimentao do circuito com 230 Volts em corrente

    alternada(CA);

    - 1L40, 1L41, 1L42, 2L40, 2L41 e 2L42 so cabos eltricos do transdutor com 380

    Volts(CA) de tenso entre fases;

    - E32.3, E32.4, E32.5 e E32.6 so as entradas do mdul o do CLP responsveis

    pela recepo dos dados enviados pelo hardware do SM du rante o ciclo de

    funcionamento da mquina(cycle), ferramenta em uso(outil use), alarme(alarme)

    e da interrupo da usinagem(arret usinage);

    - A60.0, A60.1, A60.2, A60.3, A60.4, A60.5, A60.6, A60.7, A61.0 e A61.1 so as

    sadas do mdulo do CLP provenientes do controle do uso de ferramentas, onde

    cada sada corresponde respectivamente a: aquisio de defe itos/reprise de

    usinagem(acquit defaults/reprise usinage), colocar em ciclo(depart cycle), trancar

    teclado(verouille clavier), ciclo de aprendizagem(cycle aprentissage), cdigo do

    ciclo 1(code n cycle 1), cdigo do ciclo 2(code n cycle 2 ), cdigo do ciclo

    4(code n cycle 4), cdigo do ciclo 8(code n cycle 8), cdi go do ciclo 16(code n

    cycle 16) e ciclo de paridade(code parite).

    Adicionalmente, temos na Figura 14, as entradas E44.5, E44.6 e E44.7 do

    mdulo do CLP responsveis pelo afrouxamento das ferramentas(cont desserrage

    outil), aperto sem ferramentas(cont serrage sans outil) e aperto com

    ferramentas(cont serrage outil).

    No diagrama eltrico da Figura 13, o monitor de controle de ferramentas ou

    sistema de monitoramento conectado pela porta destinada a captao(capteur) ao

    conversor A/D do transdutor de efeito Hall por um cabo(ARM1 PG 6). Este

    transdutor conectado pelos cabos 1L40, 1L41 e 1L42 aos terminais 1, 2 e 3 do

    filtro de linha(Self Schaffner RU870), o qual possui a funo de evitar que variaes

    bruscas de corrente eltrica acabem influenciando a curva de potncia do

    eletrofuso. Ainda no transdutor, os cabos 2L40, 2L41 e 2L42 conectam se ao

    mdulo de comando de eixo(module de commande dax - Siemens) ou mdulo de

  • acionamento de potncia nos terminais U2, V2 e W2. Os terminais 4, 5 e 6 so

    conectados pelos cabos L40, L41 e L42 ao eletrofuso. O cabo L39 verificado no

    filtro, realiza apenas funo de condutor de proteo, aterrando o eletrofuso.

    A alimentao com 230 Volts(CA) do monitor de controle de ferramentas

    realizada nos terminais P e N(alimentation). A porta RS 422 utilizada somente

    para a comunicao entre o monitor de controle de ferr amentas e um notebook no

    momento em que necessrio vizualizar as curvas de potncia e tempo de

    usinagem(que ser descrita adiante) para cada ferramenta de corte e tambm ao

    realizar a aprendizagem das mesmas. J a porta analgica(analogique) no possui

    uso, ou seja, no est conectada a nenhum perifrico da mquina.(como no tem

    se em mos o manual de instalao do sistema, a funo de sta porta fica em

    aberto). Quanto as entradas(entrees) COM, A/R, Dcy, Ver, App, D5, D4, D3, D2, D1,

    e DP so interligadas por fios s respectivas sadas A60.0, A60.1, A60.2, A60.3,

    A60.4, A60.5, A60.6, A60.7, A61.0 e A61.1 do CLP. As condies de

    funcionamento em que o CU se encontra no momento em que o monitoramento

    feito, so extrema importncia para hardware do sistem a de monitoramento. Para

    que o monitoramento seja realizado corretamente, necessria a comunicao

    entre mquina e o hardware. As sadas ciclo de funcionamento da mquina(cycle),

    ferramenta em uso(outil use), alarme(alarme) e interrupo da usinagem(arret

    usinage) do monitor so ligadas as entradas de outro m dulo do CLP visando

    informar ao sistema de controle do CU quando os limites de potncia e tempo forem

    ultrapassados. Ao serem ultrapassados os limites de potncia do eletrofuso, o

    sistema de monitoramento envia um sinal eltrico digital para o CLP, que por sua

    vez, emite o respectivo alarme de defeito ocasionado pela ultrapassagem dos

    limites de potncia . Aps ultrapassados os limites e emitidos os alarmes,

    realizada a interrupo da usinagem, sendo que o ciclo de funcionamento para a

    execuo do processo ou etapa de usinagem realizada no mo mento em que

    ocorreu o defeito extinguido.

    Na Figura 9, observada anteriormente, tem se a mensag em de alarme

    causada por um defeito gerado pela m parametrizao dos limites comentados.

    Esta mensagem indica o defeito de quebra de ferramenta. Na realidade, a

    ferramenta permanece em perfeitas condies, e um dos obj etivos deste trabalho

    solucionar este problema realizando a mudana dos parme tros limitantes da

    potncia eltrica desenvolvida pelo eletrofuso, bem como a mudana dos

    parmetros temporais que limitam o incio e o fim do monitoramento da usinagem.

  • FIGURA 14 Diagrama eltrico do sistema de monitoramento - Parte 2.

    2.2.6 Processo de usinagem

    Os processos de usinagem realizados na operao 150 so co nhecidos por

    processos de usinagem de geometria definida, os quais so:

  • - Fresamento;

    - Furao;

    - Rosqueamento;

    - Alargamento.

    Na Figura 15 est o virabrequim usinado pelos processos na operao 150.

    FIGURA 15 Virabrequim usinado na operao150[7].

    Em relao a Figura 15, o modelo de virabrequim o K4M. Alm deste modelo so fabricados mais trs tipos de virabrequins: o K4J, D4D e o D7F.

    2.2.7 Ferramentas de corte

    Na operao 150, cada CU possui 13 tipos de ferramenta s diferentes sendo

    que em um tipo de processo existem 6 ferramentas gmeas, e em outros dois

    processos existem 2 gmeas. Ao total, so 20 ferramentas dispostas no magazine.

    Rasgo de chaveta

    Furao e rosqueamento do volante (7furos)

    Rosqueamento do pinho

    Furao central do volante

    Fresamento do sobre metal do dimetro BB

    Fresamento da face de referncia

  • Figura 16 Disposio das ferramentas no magazine

    Algumas destas ferramentas realizam o mesmo tipo de processo de

    usinagem, mas so de geometrias diferentes e usadas para f inalidades diferentes.

    Estas so: brocas helicoidais, fresa de disco, fresa de top o, fresas com insertos

    intercambiveis, machos de roscar e alargador.

    No Quadro 2 esto descritas as ferramentas usadas na oper ao 150, bem

    como a finalidade e a vida em unidade de peas. Nas Figu ras 17 29 so

    visualizadas as ferramentas de corte utilizadas na operao 1 50.

    Deve se salientar que durante a usinagem de um tipo de modelo de

    virabrequim nem todas as ferramentas so usadas. Aps real izar a troca de

    modelos, 4 ferramentas a usinar sero diferentes das que usinaram o modelo

    anterior.

    QUADRO 2 Descrio das ferramentas de corte usadas na op erao 150[8].

    Ferramenta Descrio Modelo de

    virabrequim Vida em unidade

    de peas

    N de ferramentas no magazine

    T.01 Fresa de insertos diametro 63mm

    K4M/K4J/D4D/D7F

    70 6

    T.02 Alargador

    dimetro 16mm K4M/K4J/D4

    D/D7F 1500 1

    T.03 Broca helicoidal

    escalonada dimetro 8mm

    D4D/D7F 1000 1

    T.04 Macho de roscar

    M9x1 D4D/D7F 500 2

    T.05 Fresa de topo

    dimetro 20mm D4D/D7F 500 1

    T.06 Broca helicoidal

    dimetro 10.8mm K4M/K4J/D4

    D/D7F 3000 1

  • T.07 Macho de roscar

    M12x1.25 K4M/K4J/D4

    D/D7F 3000 1

    T.08 Fresa de disco dimetro 50mm

    D4D/D7F 10000 1

    T.10 Broca helicoidal

    escalonada dimetro 8mm

    K4M/K4J 1000 1

    T.11 Fresa de disco dimetro 50mm K4M/K4J

    10000 1

    T.12 Fresa de insertos K4M/K4J/D4

    D/D7F 10000 1

    T.13 Macho de roscar

    M9X1 K4M/K4J 500 2

    T.14 Broca escalonada K4M/K4J/D4

    D/D7F 5000 1

    Abaixo esto as ferramentas de corte usadas na operao 1 50.

    Figura 17 T01 Figura 18 T02

    Figura 19 T03 Figura 20 T04

    Figura 21 T05 Figura 22 T06

  • Figura 23 T07 Figura 24 T08

    Figura 25 T10 Figura 26 T11

    Figura 27 T12 Figura 28 T13

    Figura 29 T14

    Ao realizar o processo de fabricao dos virabrequins dos mo delos K4M e

    K4J, as ferramentas utilizadas para realizar todas as etapas do processo so: T01,

    T02, T06, T07, T10, T11, T12, T13 e T14 respectivamente. A ordem de utilizao

    das ferramentas durante a produo ocorre da seguinte ma neira:

  • - 1 etapa: T01realiza o fresamento do sobre metal do dimetro do index;

    - 2 etapa: T02 realiza o alargamento da furao cent ral do volante;

    - 3 etapa: T10 realiza a furao dos furos para fixa o do disco do volante

    ;

    - 4 etapa: T14 realiza a furao do index de referncia;

    - 5 etapa: T13 realiza o rosqueamento dos furos para fixao do disco do

    volante;

    - 6 etapa: T06 realiza a furao do pinho;

    - 7 etapa: T07 realiza o rosqueamento do furo para fixao da polia no

    pinho;

    - 8 etapa: T12 realiza o fresamento da face de referncia;

    - 9 etapa: T11 realiza o fresamento do rasgo para chaveta de fixao da

    polia.

    No caso dos virabrequins dos modelos D4D e D7F, as ferramentas utilizadas

    para realizar todas as etapas do processo so: T01, T02, T03, T04, T05, T06, T07,

    T08 e T14. Quanto a ordem de utilizao das ferramen tas durante a produo,

    ocorre da seguinte maneira:

    - 1 etapa: T01realiza o fresamento do sobre metal do dimetro BB;

    - 2 etapa: T02 realiza o alargamento da furao cent ral do volante;

    - 3 etapa: T03 realiza a furao dos furos para fixa o do disco do

    volante;

    - 4 etapa: T14 realiza a furao do index de referncia;

    - 5 etapa: T04 realiza o rosqueamento dos furos para fixao do disco do

    volante;

    - 6 etapa: T05 realiza o fresamento do dimetro do p inho e da face de

    fixao do volante;

    - 7 etapa: T06 realiza a furao do pinho;

    - 8 etapa: T07 realiza o rosqueamento do furo para fixao da polia no

    pinho;

    - 9 etapa: T08 realiza o fresamento do rasgo para chaveta.

  • A respeito do monitoramento das ferramentas encontradas nos CUs da

    operao 150, as ferramentas T01, T05, T11 e T12, no c aso dos virabrequins K4M e

    K4J, no possuem monitoramento de limite de potncia e tempo de usinagem. O

    mesmo ocorre para as ferramentas T01, T05, T08, usadas na usinagem dos

    virabrequins D4D e D7F. Portanto, verifica se que o mo nitoramento realizado

    apenas para ferramentas utilizadas para furao, rosqueam ento e alargamento, mas

    no para ferramentas utilizadas para fresamento. A just ificativa para isso explicada

    pela ocorrncia de vibraes geradas pelo processo de fresamento. Algumas das

    ferramentas para fresar utilizam insertos intercambiveis e estes fazem com que a

    curva de potncia do motor no apresente uma tendncia de comportamento

    durante a usinagem. Inmeros picos de potncia so gerados, tornando a

    parametrizao um tanto difcil e at ineficiente nos casos das ferramentas que

    usam insertos. Ao ocorrer a quebra de pelo menos um deste, a ausncia de mais um

    gume de corte suficiente para contribuir para o aumento da fora de corte e

    conseqentemente, para o aumento da corrente eltrica do eletrofuso necessria

    para suprir o torque necessrio usinagem.

    2.2.8 Programas CNC para usinagem das peas

    Aps toda a explicao sobre o sistema de monitoramento e aps citadas as

    ferramentas que so monitoradas, necessita se utilizar do programa para a

    usinagem de peas para mostrar como ordenado o disparo do incio do

    monitoramento, assim como ordenada a finalizao do m onitoramento e em qual

    local da linha de programa so executadas tais ordens, v isto que o hardware da

    Digital Way trabalha em conjunto com o programa de usinagem das peas.

    As funes que realizam estas ordens so funes M, conhecida s

    especificamente no CN Siemens 840 D como funes para ope raes de

    comutao. No caso das funes M 124, a qual realiza a orde m de disparo

    instantneo do monitoramento, e da funo M 125, que ordena a finalizao do

    monitoramento, entendem se como funes M livres, as qu ais so especificadas

    pelo fabricante da mquina em questo. Portanto, no caso de propostas para a

    implantao deste sistema de monitoramento de ferrament as, tem se a liberdade

    de utilizar duas entre cinco funes distintas para as or dens de disparo e finalizao

    do monitoramento[ ].

  • Abaixo, tem se somente o programa de usinagem refere nte ao virabrequim

    do modelo K4M devido a este ser o modelo que estava sendo usinado no momento

    em que ocorreram os alarmes gerados por pontos errneos dos parmetros

    limitantes da potncia do eletrofuso e temporais do monitoramento das etapas da

    usinagem(ver prximo item).

    ; ID= RA6023 A 6026/_N_WKS_DIR/_N_USINAGE_WPD/_N_150_K4M_SPF-22.05.00-PP/VT/FB-SIEM:840D ;POSIO DE CARREGAMENTO EIXO B A 270 ;USINAGEM VIRABREQUIM K4M OP150 ;H20 TIPO DE CURVA DIGITAL WAY ;H30 TIPO USINAGEM+OP EM CURSO NO COMEO OP ;H30 USINAGEM EFETUADO+OP SEGUINTE NA FIM OP ;M177 BLOQUEIO EIXO B ;M178 DESBLODUEAMENTO EIXO B ;M119 RETOMADA USINAGEM DIGITAL WAY ;M124 DIGITAL WAY ON ;M125 DIGITAL WAY OFF ;M81 M82 ANTECIPAO CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO SETINT(1) PRIO=1 ARRET ;INTERRUPO NA RUP TURA FERRAMENTA SETINT(8) PRIO=2 ORGREPLI ;INTERRUPO PARA C ARREGAR NO BOTO DOBRA CALL "/_N_WKS_DIR/_N_DECALAGES_WPD/_N_ADAPT_SPF" ;CHAMADA PROGRAMA DIFERENAS ADAPTADOR ;*******VALIDAO DAS DIFERENAS E DEFINIES DE OR IGENS******** G54 ;*************PROGRAMA USINAGEM ***************************** FFWON SOFT IF ((OPEC==0) OR (OPEC==1)) GOTOF USINAGE ;TESTE RETOMADA IF OPEC==999 GOTOF FIN ;TESTE PEA TERMINADA G0 B=DC(POS_B_REP[OPEC]) ;POSICIONAMENTO B CAMINHO MAIS CURTO G0 B=IC(-2) ;DESLOCAO INCREM ENTAL DE -2 GRAU EM B G0 G90 B=ACP(POS_B_REP[OPEC]) ;POSICIONAMENTO SENTIDO MAIS EIXO B A POSIO DE RETOMADA M119 M177 CASE OPEC OF 1 GOTOF OP1 2 GOTOF OP2 3 GOTOF OP3 CASE OPEC OF 4 GOTOF OP4 5 GOTOF OP5 6 GOTOF OP6 7 GOTOF OP7 CASE OPEC OF 8 GOTOF OP8 9 GOTOF OP9 DEFAULT GOTOF ERREUR ;ESCOLHA BLOCO DE RETOMADA

  • USINAGE: OP1: G0 B=DC(358) POS_B_REP[1]=0 TRANS $P_PFRAME=CROT(Y,-0):DEC_POS1:DEC_ADAPT:CROT(Y,0):DEC_ORIGN[1] CALL "/_N_WKS_DIR/_N_DECALAGES_WPD/_N_DEC_TEMP_SPF" SENS_BR=3 VITESSE_BR=1300 POS_X_ANTICIP=$P_ACTFRAME[X,TR]+69 POS_Y_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Y,TR]+5 POS_Z_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Z,TR]+$TC_DP3[GETT("1",1),1]+227.232 POS_B_DM=0 POS_B_REP[1]=POS_B_DM ANTICIP=0 DISABLE(8) T1 ;PLOUT A M6 ;FRESA DIA 63 ENABLE(8) G0 B=ACP(0) MSG("FRESAGEM COMPRIMENTO LADO BANDEJA") F576 S960 D1 M3 M41 G0 X-37 Y43 H30=1001 G0 Z227.232 M177 G1 X0.5 Y5.5 G0 Z227.732 G0 X-37 Y43 G0 Z224.732 G1 X0.5 Y5.5 G0 Z225.232 G0 X-37 Y43 G0 Z222.232 G1 X0.5 Y5.5 G0 Z222.732 G0 X-37 Y43 G0 Z219.732 G1 X0.5 Y5.5 G0 Z220.232 G0 X-37 Y43 G0 Z217.34 G1 X0.5 Y5.5 G0 Z218 H30=0002 OP2: IF $A_IN[13]==1 GOTOF OP3 TRANS $P_PFRAME=CROT(Y,-0):DEC_POS1:DEC_ADAPT:CROT(Y,0):DEC_ORIGN[1] CALL "/_N_WKS_DIR/_N_DECALAGES_WPD/_N_DEC_TEMP_SPF" SENS_BR=3 VITESSE_BR=1592 POS_X_ANTICIP=$P_ACTFRAME[X,TR]+0 POS_Y_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Y,TR]+0

  • POS_Z_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Z,TR]+$TC_DP3[GETT("2",1),1]+219 POS_B_DM=0 POS_B_REP[2]=POS_B_DM ANTICIP=1 DISABLE(8) T2 ;PLOUT A M6 ;FURADOR DIA 16 ENABLE(8) MSG("FURADO LADO BANDEJA") F637 S1592 D1 M3 M41 M7 M8 H20=1 G0 X0 Y0 H30=1002 M124 CYCLE82(219,216.51,,195.01,,0) G0 Z219 M125 H30=0003 OP3: TRANS $P_PFRAME=CROT(Y,-0):DEC_POS1:DEC_ADAPT:CROT(Y,0):DEC_ORIGN[1] CALL "/_N_WKS_DIR/_N_DECALAGES_WPD/_N_DEC_TEMP_SPF" SENS_BR=3 VITESSE_BR=3183 POS_X_ANTICIP=$P_ACTFRAME[X,TR]+12.699 POS_Y_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Y,TR]+29.916 POS_Z_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Z,TR]+$TC_DP3[GETT("10",1),1]+230.9 POS_B_DM=0 POS_B_REP[3]=POS_B_DM ANTICIP=1 DISABLE(8) T10 ;PLOUT A M6 ;BROCA ETAPA DIA 8/9.6 ENABLE(8) MSG("FIXAO VOLANTE MAIS INDEXAGEM") F573 S3183 D1 M3 M41 M7 M8 H20=2 G0 X12.699 Y29.916 H30=1003 MCALL CYCLE82(231.4,230.4,,211.24,,0.02);211.19 X12.699 Y29.916 ;157 DESP/Y X31.393 Y8.412 ;105 DESP/Y X25.956 Y-19.559 ;53 DESP/Y X0 Y-32.5 ;0 DESP/Y X-23.769 Y-22.165 ;-47 DESP/Y X-32.1 Y5.084 ;-99 DESP/Y MCALL X-15.756 Y28.425 M124 ;-151 DESP/Y CYCLE82(231.4,230.4,,211.24,,0.02);211.19 G0 Z231.4 M125 H30=0004 OP4: TRANS $P_PFRAME=CROT(Y,-0):DEC_POS1:DEC_ADAPT:CROT(Y,0):DEC_ORIGN[1] CALL "/_N_WKS_DIR/_N_DECALAGES_WPD/_N_DEC_TEMP_SPF" SENS_BR=3 VITESSE_BR=3183 POS_X_ANTICIP=$P_ACTFRAME[X,TR]+13.615 POS_Y_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Y,TR]-25.605

  • POS_Z_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Z,TR]+$TC_DP3[GETT("14",1),1]+218 POS_B_DM=0 POS_B_REP[4]=POS_B_DM ANTICIP=1 DISABLE(8) T14 ;PLOUT A M6 ;BROCA ETAPA DIA 8/9.6 ENABLE(8) MSG("FURO DESENGANO BANDEJA") F573 S3183 D1 M3 M41 M7 M8 H20=3 G0 X13.615 Y-25.605 H30=1004 M124 CYCLE82(218,212.98,,201.88,,0) G0 Z218 M125 H30=0005 OP5: TRANS $P_PFRAME=CROT(Y,-0):DEC_POS1:DEC_ADAPT:CROT(Y,0):DEC_ORIGN[1] CALL "/_N_WKS_DIR/_N_DECALAGES_WPD/_N_DEC_TEMP_SPF" PAS[5]=1 VT1_BR[5]=1061 SENS_BR=5 VITESSE_BR=VT1_BR[5] POS_X_ANTICIP=$P_ACTFRAME[X,TR]+12.699 POS_Y_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Y,TR]+29.916 POS_Z_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Z,TR]+$TC_DP3[GETT("13",1),1]+216 ;217 POS_B_DM=0 POS_B_REP[5]=POS_B_DM ANTICIP=1 DISABLE(8) T13 ;PLOUT A M6 ;ROSCA M9*1 ENABLE(8) MSG("ROSCAR FIXAO BANDEJA") F1061 S=VT1_BR[5] D1 M42 M7 M8 H20=4 G0 X12.699 Y29.916 H30=2005 MCALL CYCLE84(216,215.533,,194.533,,0,5,,PAS[5],,VT1_BR[5],VT1_BR[5]*2) X12.699 Y29.916 ;157 DESP/Y X31.393 Y8.412 ;105 DESP/Y X25.956 Y-19.559 ;53 DESP/Y X0 Y-32.5 ;0 DESP/Y X-23.769 Y-22.165 ;-47 DESP/Y X-32.1 Y5.084 ;-99 DESP/Y MCALL X-15.756 Y28.425 M124 ;-151 DESP/Y CYCLE84(216,215.533,,194.533,,0,5,,PAS[5],,VT1_BR[5],VT1_BR[5]*2) G0 Z217 M125 H30=0006 M178 OP6: TRANS $P_PFRAME=CROT(Y,-180):DEC_POS1:DEC_ADAPT:CROT(Y,180):DEC_ORIGN[2] CALL "/_N_WKS_DIR/_N_DECALAGES_WPD/_N_DEC_TEMP_SPF" SENS_BR=3 VITESSE_BR=2358

  • POS_X_ANTICIP=$P_ACTFRAME[X,TR]+0 POS_Y_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Y,TR]+0 POS_Z_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Z,TR]+$TC_DP3[GETT("6",1),1]+226 POS_B_DM=180 POS_B_REP[6]=POS_B_DM ANTICIP=1 DISABLE(8) T6 ;PLOUT A BM6 ;BROCA DIA 10.8 ENABLE(8) MSG("ORIFCIO CENTRAL CAUDA") G0 B=ACP(180) F566 S2358 D1 M3 M41 M7 M8 H20=5 G0 X0 Y0 H30=1006 M177 M124 CYCLE82(226,208.5,,175.5+0.65,,0) G0 Z226 H30=0007 M125 OP7: TRANS $P_PFRAME=CROT(Y,-180):DEC_POS1:DEC_ADAPT:CROT(Y,180):DEC_ORIGN[2] CALL "/_N_WKS_DIR/_N_DECALAGES_WPD/_N_DEC_TEMP_SPF" PAS[7]=1.25 VT1_BR[7]=796 SENS_BR=5 VITESSE_BR=VT1_BR[7] POS_X_ANTICIP=$P_ACTFRAME[X,TR]+0 POS_Y_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Y,TR]+0 POS_Z_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Z,TR]+$TC_DP3[GETT("7",1),1]+227 ;230 POS_B_DM=180 POS_B_REP[7]=POS_B_DM ANTICIP=1 DISABLE(8) T7 ;PLOUT A M6 ;ROSCA M12*1.25 ENABLE(8) MSG("ROSCAR LADO CAUDA") F995 S=VT1_BR[7] D1 M42 M7 M8 H20=6 G0 X0 Y0 H30=2007 M177 M124 CYCLE84(227,212.67,,180.67,,0,5,,PAS[7],,VT1_BR[7],VT1_BR[7]*2) G0 Z230 H30=0008 M178 M125 OP8: TRANS $P_PFRAME=CROT(Y,-270):DEC_POS1:DEC_ADAPT:CROT(Y,270):DEC_ORIGN[3] CALL "/_N_WKS_DIR/_N_DECALAGES_WPD/_N_DEC_TEMP_SPF" SENS_BR=3 VITESSE_BR=1263 POS_X_ANTICIP=$P_ACTFRAME[X,TR]+123.013 POS_Y_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Y,TR]+45 POS_Z_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Z,TR]+$TC_DP3[GETT("12",1),1]+45 POS_B_DM=270

  • POS_B_REP[9]=POS_B_DM ANTICIP=1 DISABLE(8) T12 ;PLOUT A BM6 ;FRESA DIA 63 ENABLE(8) MSG("FRESAGEM TECLA CP1") G0 B=ACP(270) F1010 S1263 D1 M3 M41 G0 X123.013 Y45 H30=1008 M177 G0 Z40.5 G1 X143.013 G0 Z45 M82 H30=0009 OP9: TRANS $P_PFRAME=CROT(Y,-270):DEC_POS1:DEC_ADAPT:CROT(Y,270):DEC_ORIGN[3] CALL "/_N_WKS_DIR/_N_DECALAGES_WPD/_N_DEC_TEMP_SPF" SENS_BR=3 VITESSE_BR=382 POS_X_ANTICIP=$P_ACTFRAME[X,TR]-240.54 POS_Y_ANTICIP=$P_ACTFRAME[Y,TR]+34.253 POS_Z_ANTICIP=-390.338 POS_B_DM=270 POS_B_REP[8]=POS_B_DM ANTICIP=1 DISABLE(8) T11 ;PLOUT A M6 ;FRESA 3 TAMANHOS DIA 50 ENABLE(8) MSG("FRESAGEM RANHURA LADO CAUDA") ;G0 B=ACN(269) G0 B=ACP(270) F191 S382 D1 M3 M41 G0 X-240.54 Y34.253 H30=5009 M177 G0 Z-2.013 G1 X-205.54 G0 Y45 D0 G0 G53 X20 Z-250 H30=0999 M178 GOTOF FIN ERREUR: MSG("TIPO OP DESCONHECIDAS") M0 M5 M9 MSG("") M13 FIN: CLRINT(8) CLRINT(1)

  • MSG("") CALL "/_N_WKS_DIR/_N_DECALAGES_WPD/_N_RAZ_TEMP_SPF" RET

    2.2.9 Alarmes que causam paradas de mquinas e refu go de peas na

    operao 150

    Como j fora comentado anteriormente no Captulo 1, existem ocorrncias de

    alarmes de quebra de ferramentas nos CUs da Operao 15 0 e de acordo com

    observaes preliminares, estes alarmes so causados por pontos errneos de

    controle de potncia do eletrofuso(j que foi verificado que as ferramentas esto de

    acordo com as exigncias da empresa) ao realizar algumas das etapas de usinagem

    que possuem o monitoramento habilitado em sua linha de programa de usinagem da

    pea. Desta maneira, ao ocorrer o defeito(limite de po tncia ou tempo de

    monitoramento), o CLP, envia a mensagem de alarme u nidade de controle geral

    da mquina e desabilita o ciclo normal de usinagem, conseqentemente, parando a

    mquina(j explicado com maiores detalhes no item 2.2.5). Esta mensagem

    contendo o respectivo alarme de ocorrncia de quebra de ferramenta de corte

    (apesar da mesma estar em perfeitas condies) impressa pela unidade de

    controle na IHM.

    A ocorrncia deste tipo de alarme acaba causando a perda do produto j que

    no existe a possibilidade de re - trabalh - lo. O re - trabalho no possvel porque

    ao submeter uma pea pr-usinada nova usinagem, a pot ncia necessria para

    terminar a usinagem ser, no incio, menor que a nominal(devido a ausncia de

    material a ser retirado), o que suficiente para que outra mensagem errnea de

    quebra de ferramenta seja gerada, fazendo com que o SM atue novamente. Alm da

    perda do produto, existem sucessivas paradas de mquinas, que fazem com que o

    rendimento operacional baixe. O rendimento operacional um ndice que expressa

    diretamente o nvel de produo obtido, j que quanto maior for o tempo de

    disponibilidade da mquina para produzir, maior ser a produo.

  • CAPTULO 3

    MATERIAL E MTODOS

    3.1 Introduo

    Limites errneos de potncia em sistemas de monitoramento de ferramentas

    de corte fazem com que alarmes incoerentes com a situao re al verificada ocorram.

    Durante a execuo do mtodo de identificao das ferra mentas vinculadas aos

    alarmes que ocasionam a parada dos CUs, foi observado que nenhuma das

    ferramentas havia se quebrado realmente. Esta identificao foi realizada durante a

    usinagem dos modelos de virabrequim tipo K4M e K4J devido aos outros modelos

    de virabrequins no estarem em produo no perodo de r ealizao deste trabalho.

    O mtodo aplicado consistiu em usar apenas ferramentas de corte novas e

    acompanh las at o fim de suas vidas durante a produo. A forma de anlise foi

    vlida, pois sabia se que fatores como desgaste das ferramentas e parmetros de

    corte no deviam ser considerados. Tais fatores no foram considerados porque

    estudos realizados anteriormente pelo fornecedor destas ferramentas confirmaram a

    inexistncia da possibilidade da interferncia dos mesmos no processo. Outro fator,

    de origem puramente mecnica, tambm foi descartado. Este fator consistiu no

    desbalanceamento do eletrofuso. O desbalanceamento permitiria que o batimento

    da ferramenta aumentasse enormemente durante a usinagem, e conseqentemente,

    ocorresse a quebra desta. Se a quebra ocorresse, o sistema de monitoramento

    atuaria reconhecendo a queda de potncia no eletrofuso e imprimiria a mensagem

    de alarme ocasionado por quebra de ferramentas.

    Com o objetivo formar um histrico das paradas de mquinas geradas pelos

    alarmes incoerentes de quebra de ferramentas, utilizou se de planilha eletrnica do

    Microsoft Office 2000, o Excel.

  • 3.2 Identificao das ferramentas envolvidas nos al armes causados por pontos

    errneos dos limites de potncia eltrica do eletro fuso e limites temporais de

    monitoramento das etapas de usinagem

    A identificao visou formar um histrico de alarmes inco nsistentes de quebra

    de ferramentas gerados em cada centro de usinagem, justificando o presente

    trabalho. Para isso, tomou se a devida preocupao em disponibilizar em planilha

    eletrnica no apenas a identificao da ferramenta vincu lada a gerao do alarme,

    mas tambm a vida realizada por esta ferramenta at o momento em que o alarme

    ocorreu, bem como a data de ocorrncia e o modelo de pea em produo durante a

    identificao.

    QUADRO 3 Ferramentas de corte observadas durante a ocorrncia dos alarmes errneos em

    cada CU.

    Ordem de gerao de

    alarmes

    Centro de Usinagem Ferramenta

    Quantidade de peas usinadas

    Data Modelo de

    Virabrequim em produo

    1 2 T07 82 10/jun K4M 2 2 T07 163 11/jun K4M 3 3 T06 5 11/jun K4M 4 3 T13 52 11/jun K4M/K4J 5 1 T13 280 11/jun K4J 6 3 T07 353 12/jun K4J 7 3 T02 120 12/jun K4M/K4J 8 1 T13 535 13/jun K4M 9 2 T02 47 17/jun K4M

    10 2 T02 65 17/jun K4M 11 2 T02 182 18/jun K4M 12 3 T07 1354 20/jun K4M/K4J 13 3 T06 1186 20/jun K4J 14 1 T13 942 20/jun K4J 15 3 T06 1211 20/jun K4M 16 2 T06 15 21/jun K4M 17 2 T07 1446 21/jun K4M 18 4 T06 64 21/jun K4M 19 3 T06 1472 21/jun K4M 20 3 T02 1381 22/jun K4M 21 1 T13 1106 20/jun K4M 22 2 T07 1712 24/jun K4M 23 2 T06 377 24/jun K4M 24 2 T02 1485 24/jun K4M 25 2 T07 1713 24/jun K4M

  • 26 3 T07 2034 25/jun K4M 27 2 T07 1908 25/jun K4M 28 4 T02 203 26/jun K4M 29 2 T07 2195 27/jun K4M/K4J 30 4 T06 907 28/jun K4M 31 3 T02 2412 28/jun K4M 32 3 T07 2466 28/jun K4M 33 2 T06 822 28/jul K4M/K4J 34 4 T02 525 28/jun K4M 35 3 T02 2439 28/jun K4M 36 3 T02 2470 28/jun K4M 37 4 T02 1498 3/jul K4M 38 3 T06 1311 5/jul K4M 39 3 T06 1314 5/jul K4M 40 4 T06 1606 5/jul K4M 41 2 T06 1339 5/jul K4M 42 3 T06 1344 5/jul K4M/K4J 43 3 T06 1346 5/jul K4M

    O quadro anterior um amostra das ocorrncias e observou se um volume

    alto de sinalizaes errneas, onde a ferramenta T07 a presentou o maior n de

    ocorrncias.

    3.3 Ambientao com o software Watt Pilote Visu 8.0 4

    Ao iniciar esta nova etapa, buscou - se a ambientao com o software, ou

    seja, o estudo relacionado ao seu funcionamento, para que a operao correta fosse

    permitida. Este software, o Watt Pilote Visu verso 8. 04 concebido pela mesma

    empresa francesa do SM, a Digital Way, foi usado como coletor das curvas de

    potncia. O mtodo de coleta das curvas entende - se como aprendizado e para que

    isso ocorresse, foi necessrio buscar muitas informaes verbais e informais a

    respeito da operao do software, bem como o procediment o com que o notebook

    deveria ser conectado ao hardware do SM, j que os manuais do usurio no foram

    encontrados. Vrias das informaes a respeito da utilizao do Watt Pilote foram

    retiradas de anotaes que um profissional da rea da automao a servio da

    RAC(Renault Automao Comau) havia feito durante o st art up dos CUs Urane

    na linha de usinagem. Estas informaes possibilitaram o i ncio do estudo do

    funcionamento do software, ou seja, de como utiliz lo. Nos itens abaixo, podem

    ser observados os passos para a realizao da aprendizagem da s curvas e

    modificao dos parmetros de potncia versus tempo de usin agem.

  • 3.3.1 Ligao do notebook com o hardware do SM

    Para realizar a comunicao do notebook com o hardware do SM foi

    necessrio retirar o CU do ciclo de funcionamento, de acordo com as anotaes

    observadas. Feito isso, conectou se o notebook no hardwar e do SM visando

    realizar a comunicao para obteno dos dados. A conexo f sica foi realizada

    conectando se uma cabo serial porta COM 2 do notebo ok porta RS 422 do

    monitor de controle de ferramentas do SM(Figura 13). O passo seguinte foi realizado

    desconectando as entradas do mdulo do CLP(E32.3, E32.4, E32.5 e E32.6)

    conectadas nos bornes enumerados na Figura 30 e conectando - as aos bornes do

    barramento comum ilustrados na Figura 31.

    Figura 30 Conexo das entradas do CLP na sada do hardware do SM antes de

    conectar o notebook.

    Figura 31 Conexo das entradas do CLP na sada do hardware do SM depois de

    conectar o notebook.

  • 3.3.2 Procedimento para o aprendizado de curvas

    Efetuadas as devidas conexes, iniciou se o uso do apli cativo. Abaixo, est

    a descrio do procedimento para a apreenso de curvas de potncia em funo do

    tempo de usinagem. As telas do software demonstrando os respectivos passos para

    a apreenso das curvas esto ilustrados pelas Figuras 32, 3 4 e 35.

    Procedimento para a obteno da curva:

    - Ao iniciar o software, o cone destinado a Aquisio de ve ser selecionado;

    - Na caixa de dilogo que aparece aps a seleo do cone, deve ser clicado a

    opo Sim, para confirmar o desejo de trabalhar com o so ftware no CU onde

    o notebook foi conectado;

    Figura 32 Tela de seleo de ordem de trabalho.

    - Aps a confirmao, deve se clicar sobre o quadro onde e st o n do

    fabrico(Figura 34) que identifica no programa CNC para usinagem da pea

    em produo a etapa do processo que a respectiva ferrament a realiza;

  • Obs.: O n do fabrico referente a cada ferramenta est em vermelho nas linhas do programa de usinagem das peas(ver captulo 2, pginas 27 32). A funo H20 na linha em azul apenas como comentrio. No programa CNC de usinagem as linhas em vermelho servem para identificar no programa o tipo de curva gerada que ser apreendida.

    - Antes de selecionar a opo Partida na tela do software, necessita - se da

    configurao do hardware do SM para que se habilite o envio dos dados para

    a aprendizagem da curva pelo hardware;

    - O hardware configurado pela ao dos comandos em seu pa inel(ver Figura

    33) e isto realiza se da seguinte maneira:

    1. Pressionar a tecla MODE at acender o Led que indica a funo VALID

    APRENTISSAGE;

    2. Pressionar a tecla +/- para escolha da curva;

    3. Pressionar a tecla APPRENTISAGE (altera o display para 1);

    4. Em seguida, pressiona se ACQUIT;

    5. Pressionar a tecla MODE at o Led indicar a funo SU RVEILLANCE D

    USINAGE;

    Figura 33 Painel para configurao do hardware.

    - Aps realizado o procedimento de configurao do hardwa re, colocou se o

    CU(Figura 35) em ciclo de funcionamento, autorizou se a opo de Partida

    no software e solicitou se o fim deste ciclo para que aps o trmino de todas

    as etapas da usinagem nenhuma das outras peas na esteira de

    carregamento fosse depositada no CU;

  • Figura 34 Tela de autorizao da partida da apreenso da cu rva.

    - Finalizando o ciclo, a curva foi verificada na tela do software, e o comando

    Stop finaliza a apreenso desta pelo software.

  • Figura 35 Tela da finalizao da apreenso da curva.

    - Acabado o procedimento de apreenso, deve se selecionar a opo de

    Salva guarda para que a curva seja memorizada em um diretrio pr -

    especificado;

    Obs: A figura que ilustra o passo para executar a memorizao das curvas no foi

    disponibilizada, mas aps realizar o procedimento de apreenso de uma curva, a tela em que

    est o comando de salva guarda apresentada no monitor do notebook.

    3.3.3 Procedimento para a visualizao das curvas ap reendidas

    Para visualizar as curvas apreendidas deve se realizar o seg uinte

    procedimento:

    - Selecionar a opo Trabalho sobre gravao(ver Figura 36 );

    - Selecionar o diretrio referente ao CU onde est gravada a curva apreendida.

    (ver Figura 37);

  • - Insere se o n do fabrico, selecionam - se as opes de a fixao e escolhe-

    se a escala para o grfico da curva (ver Figura 38);

    Figura 36 Tela para solicitar o carregamento da curva apreend ida.

    Figura 37 Tela para solicitar do diretrio do CU onde est gr avada a curva

    apreendida.

  • Figura 38 Tela para selecionar as opes de afixao, escala e n de fabrico da

    curva apreendida.

    Realizado todo o procedimento, verifica se a curva de p otncia eltrica em

    funo do tempo de usinagem. Na Figura 39 ilustra se a curva para a ferramenta

    T04 utilizada para fazer roscas tipo M9 no volante do virabrequim D4D e detalhes

    dos limites.

    Na rea Opo de afixao tem-se a correspondncia numrica de cada uma

    das opes com cada parte constituinte do grfico da curva da ferramenta T04,

    onde:

    (1) - Aprendizagem ou visualizao da curva apreendida;

    (2) - Mximo absoluto da potncia eltrica do eletrofuso na etapa de usinagem

    realizada pela ferramenta em questo;

    (3) - Tolerncia superior( limite mximo admitido para a potncia eltrica do

    eletrofuso);

    (4) - Tolerncia inferior( limite mnimo admitido para a potncia eltrica do

    eletrofuso);

  • (5) - Incio de controle ou disparo do tempo de monitoramento da usinagem

    realizada pela ferramenta;

    (6) - Fim de controle ou trmino do monitoramento da usinagem.

    Figura 39 Tela ilustrada com a curva da ferramenta T04.

    3.3.4 Procedimento para a modificao dos parmetro s de potncia eltrica e

    tempo de monitoramento

    Na Figura 39 verifica se a tabela Parmetros que mostr a os parmetros da

    curva. O boto Parametragem dispem o nvel de acesso no qual possvel realizar

    a mudana destes parmetros.

    Os parmetros disponibilizados na Figura 40 podem ser m odificados na

    segunda coluna apenas inserindo o novo valor a sobrepor o valor antigo. Aps a

    mudana, deve se clicar em Salvaguarda para que a nova parametrizao seja

    valida. O processo de envio destes nos parmetros ao CU realizado ao clicar

    Telecarr. na rea Parmetros. O envio deve ser feito somente quando o CU estiver

    fora de ciclo.

  • Figura 40 Nvel de acesso aos parmetros.

    Apenas os parmetros P7, P11, P13 e S_P observados na Fig ura 40 sero

    tratados. Os parmetros restantes no sero mencionados po rque a inexistncia de

    manuais do usurio, bem como o desconhecimento dos profissionais que

    acompanharam a implantao dos CUs na linha.

    Funo dos parmetros:

    O parmetro P7 realiza a mudana do tempo de inicio d e tomada em conta do

    ciclo, ou seja, modifica o momento em que o disparo do monitoramento iniciado

    aps a execuo da funo M124 implementada no programa CNC de usinagem. O

    parmetro que finaliza o monitoramento o P13. Na realidade, este parmetro

    define a durao do fim de ciclo sem controle, ou seja, a durao do tempo em que

    o monitoramento no realizado antes da funo M125 desabilitar o monitoramento

    a partir do programa CNC de usinagem. Para maior clareza ser utilizada a curva de

    uma ferramenta T04 aps a quebra(Figura 41) e a curva de outra T04 nova (Figura

  • 42) para nestas exemplificar se ainda o procedimento d e realizao da

    parametrizao do tempo de monitoramento.

    Figura 41 Grfico da curva de uma ferramenta T04 apreendida aps a ocorrncia

    da quebra mostrando os parmetros fixados de maneira in correta.

    As funes M124 e M125 so verificadas no grfico, onde i nicia se o

    monitoramento na origem dos eixos(M 124) e finaliza se(M125) no ponto indicado.

    O ponto onde ocorreu a quebra observado na rea circulada, e os limites de

    potncia, bem como de tempo de monitoramento esto definidos por linhas de cota.

    Observa se na Figura 41 que a potncia do eletrofuso decresce aps

    alcanar o pico mximo de potncia e o ponto da curva no momento em que a

    ferramenta quebrou est fora dos limites de potncia e de tempo de monitoramento.

    Neste caso no foi gerado alarme ocasionado por quebra d e ferramenta justamente

    pela m parametrizao. A mudana do parmetro P7 para um valor inferior seria

    suficiente para que a quebra fosse detectada. Aps a mud ana do valor(50/100 seg

    para 40/100 seg) no existe a possibilidade de qualque r ferramenta T04 inserida no

    eletrofuso quebrar sem que queda brusca da potncia seja detectada, pois o valor

    desta potncia ultrapassa o valor estipulado pelo limite inferior de tolerncia da

  • potncia, dentro do intervalo de controle, como pode se observar na rea circulada

    2 da Figura 42.

    Figura 42 Grfico da curva de uma ferramenta T04 aps a mudana do parmetro

    P7.

    A necessidade da mudana do parmetro P13 demonstrada pela curva da

    ferramenta nova(Figura 43), a qual gerou alarme incoerente de quebra de

    ferramenta.

  • Figura 43 Grfico da curva de uma ferramenta T04 nova apreendida aps a

    ocorrncia de alarme causado por ultrapassagem do limite superior de potncia(rea

    3).

    Aps a mudana do valor (59/100 seg para 95/100 seg) do parmetro P13

    no existe a possibilidade de qualquer ferramenta T04 inserida no eletrofuso gerar

    alarmes oriundos da ultrapassagem de limite superior de potncia devido ao tempo

    de ciclo sem controle estar mal estipulado(ver Figura 44).

  • Figura 44 Grfico da curva de uma ferramenta T04 aps a mudana do parmetro

    P13.

    O parmetro P11 impe valor percentual que fixa um li mite inferior de

    potncia admitido para que o monitoramento da potncia seja realizado e o

    parmetro S_P fixa o limite superior de potncia(figura 40). Qualquer pico de

    potncia que ultrapasse estes limites durante a usinagem far com que seja gerado

    um alarme e conseqentemente a parada da mquina.

    O procedimento para a mudana destes parmetros foi o m esmo dos

    parmetros comentados anteriormente.

  • 3.4 Mtodo

    Devido o mtodo de parametrizao ser o mesmo para tod as as ferramentas

    identificadas anteriormente no Quadro 3(item 3.2), suficiente demonstrar a soluo

    para apenas uma das ferramentas acompanhadas no Quadro 3.

    A ao corretiva para os alarmes que causam paradas de mquinas e refugo

    de peas ser demonstrada para a ferramenta que realiza a etapa mais crtica do

    processo e que estava vinculada ao maior nmero de alarmes gerados no CU RA

    6024, observado atravs do Quadro 3. Esta ferramenta a T07.

    Realizando se todo o procedimento de aprendizagem, obteve se a

    curva(curva 1) ilustrada abaixo pela Figura 45. A curva foi apreendida no momento

    em que a ferramenta completou vida equivalente a 2195 unidades.

    Figura 45 Curva de potncia apreendida aps a gerao do alar me.

    Neste caso, o nico parmetro disposto de forma errada o S_P(limite

    superior de potncia). Pode se observar na tela(Figura 45) na rea de Parmetros

    que o S_P est configurado apenas para 25% acima da curva indicada pelo nmero

  • 2. Aps experimentos com sucessivos valores percentuais, chegou se ao melhor

    valor aplicado(80%), conforme verificado pala Figura 46.

    Figura 46 Comparao das curvas de potncia aps a mudana do par metro

    S_P para 80%.

    Este novo valor de 80% acima da potncia verificada na curva terica na trar

    nenhum problema relacionado ao esforo realizado pelo e letrofuso. Observando as

    opes de afixao, encontra se a opo de mximo absolu to. Esta opo mostra a

    potncia mxima admitida pelo eletrofuso durante a execuo da etapa do processo.

    Caso o mximo absoluto seja ultrapassado, o eletrofuso desligado imediatamente,

    visando evitar danos.

    Obs.: A curva 3 abaixo da curva 2 foi apreendida logo aps a usinagem da

    primeira unidade.

  • CAPTULO 4

    AN`LISE DOS RESULTADOS OBTIDOS

    Os resultados obtidos aps a ao corretiva realizada par a as curvas das

    ferramentas foram satisfatrios para a empresa e so just ificados pela diminuio do

    ndice de mal de usinagem(M.U.) e aumento do rendimento operacional(R.O.) da

    clula de produo. Aps a interveno no observou se mais alarmes errneos

    oriundos da falsa quebra de ferramentas. Abaixo tem se o grfico que demonstra o

    ndice de M.U. antes e aps a interveno.

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    Percentual de mal deusinagem aps a aocorretivaPercentual de mal deusinagem antes da aocorretiva

    Figura 47 Grfico da queda do percentual do mal de usinagem.

    O nmero de peas refugadas quando o problema persistia chegou a 4,5% da

    produo diria(em torno de 50 unidades no caso mais crtico de refugo) em dois

    turnos. Atualmente, o ndice flutua, chegando a 1,0% da produo diria(10

    unidades) nos trs turnos.

    Com relao ao R.O., o caso mais crtico de parada de mquinas ocorreu ao

    realizar a soma do tempo acumulado do nmero de paradas de mquinas durante o

    incio do ms de junho deste ano. O soma dos tempos de paradas chegou a

    4h41m48s, enquanto que aps a interveno nenhuma parad a proveniente destes

    alarmes foi ocorrida no intervalo de 12 dias.

  • CAPTULO 5

    CONCLUSES

    Com base nos resultados obtidos atravs da modificao dos p armetros de

    limite de potncia eltrica do eletrofuso e limites temporais de monitoramento de

    usinagem, pode se chegar s seguintes concluses:

    - Os sistemas de monitoramento trazem ganhos considerveis, pois evita - se

    que ocorram perdas de vrias peas no momento que uma ferramenta

    quebra;

    - Os sistemas de monitoramento que utilizam transdutor de efeito Hall para

    verificar a potncia do acionamento so passveis de serem usados tanto

    para a deteco do desgaste quanto da quebra da ferram enta;

    - Durante a pesquisa observou se que a unidade NCU Siem ens 840 D

    Sinumerik possui recursos que permitem a implantao de u m SM

    computadorizado que permite a visualizao das curvas de potncia eltrica

    do eletrofuso em funo do tempo de monitoramento de usinagem na tela da

    IHM da mquina;

    - Observou se a importncia de documentao completa e a tualizada,

    inexistente at o presente trabalho;

    - Os conhecimentos gerados durante a execuo deste trabalh o foram

    possveis devido base terica prtica adquirida durante a graduao no

    curso de Tecnologia em Mecnica Modalidade Mecatrnica,

    especificamente nas disciplinas ligadas a Automao, Usina gem e Produo;

    - Com o estudo dos diagramas eltricos observou se a viab ilidade de

    implantao de sistema de monitoramento em outras mquinas

    ferramentas, conforme propostas a seguir.

  • CAPTULO 6

    PROPOSTAS PARA TRABALHOS FUTUROS

    Alguns aspectos interessantes foram observados durante a execuo deste

    trabalho, e um estudo direcionado deve se realizado para que em trabalhos futuros

    sejam avaliados:

    - A viabilidade da implantao de sistemas de monitorame nto em mquinas

    que realizam processo de fresamento;

    - Comparao entre sistemas de monitoramento que utilizam outros mtodos

    para a verificao do estado de ferramentas de corte;

    - Levantamento dos SM computadorizados compatveis com a unidade NCU

    Siemens 840 D Sinumerik.

  • BIBLIOGRAFIA

    GORGES, M. Monitoramento de processos de fabricao. Disse rtao de Mestrado. UFSC. 1992.

    FARIAS FILHO, I. C. Monitoramento da furao com broca s helicoidais inteirias. Dissertao de Mestrado. UFSC. 2001.

    Descritivos tcnicos do centro de usinagem Urane 20 Renau lt Automation Comau. Manuais de instruo de funcionamento e programao do CN Siemens Sinumerik 804 D.

    Diagramas eltricos do CU Urane 20 Renault Automation Comau.

    Fichas de dados das ferramentas de corte utilizadas na operao 150 fornecidas pela Kennametal gmbH.

  • ANEXO 1

    EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

    Notebook Satellite Toshiba 233MHz, 32Mbytes de memria R AM, HD de 8GBytes.

    Centros de usinagem Urane 20 - Renault Automao Coma u com magazine para 20 ferramentas, velocidade de avano mxima de 80m/min e eletrofuso de 32kW de potncia eltrica mxima de acionamento.

    Sistema de monitoramento de potncia eltrica de motores e tempo de usinagem Digital Way.