sofistas e sócrates.ppt

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    Os Sofistas e o PensamentoOs Sofistas e o Pensamento

    Atribudo a ScratesAtribudo a Scrates

    Prof. Gilbert Juliano de Sena LcioProf. Gilbert Juliano de Sena Lcio

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    Incio da fase antropolgica da filosofia.Incio da fase antropolgica da filosofia. Perodo de Democratizao de !tenas.Perodo de Democratizao de !tenas.

    "idados cultos e bons oradores."idados cultos e bons oradores. #$cnica Poltica e retrica.#$cnica Poltica e retrica. %s cidados precisa&am aprender em como se%s cidados precisa&am aprender em como se

    e'pressar na &ida democr(tica) principalmente)e'pressar na &ida democr(tica) principalmente)na *gora +onde e'pun,am oralmente suasna *gora +onde e'pun,am oralmente suascausas diante dos -ulgadores.causas diante dos -ulgadores.

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    "ar(ter pe-orati&o / principalmente de&ido 0s descri1es dos"ar(ter pe-orati&o / principalmente de&ido 0s descri1es dosDi(logo de Plato) opositor.Di(logo de Plato) opositor.

    2o ,ou&e uma escola sofista.2o ,ou&e uma escola sofista. Indi&idualistas e sub-eti&istas.Indi&idualistas e sub-eti&istas. 2o ,( ci3ncia) mas meras opini1es sobre os elementos da2o ,( ci3ncia) mas meras opini1es sobre os elementos da

    &ida.&ida. ! Justia e o Direito so relati&os.! Justia e o Direito so relati&os. 2o ,( um -usto natural) pois se e'istisse um -usto natural)2o ,( um -usto natural) pois se e'istisse um -usto natural)

    todas as leis seriam iguais e todos os lugares.todas as leis seriam iguais e todos os lugares. 4'iste um Direito fundado em princpios eternos) imut(&eis e4'iste um Direito fundado em princpios eternos) imut(&eis e

    uni&ersais) pois fundado no ,omem e em sua natureza.uni&ersais) pois fundado no ,omem e em sua natureza.

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    ! sofstica) ocorreu nos ltimos cin56enta anos! sofstica) ocorreu nos ltimos cin56enta anosdo s$culo 7) no se configura como umado s$culo 7) no se configura como umadoutrina) mas antes como uma forma dedoutrina) mas antes como uma forma de

    ensinar. %s sofistas eram professores 5ueensinar. %s sofistas eram professores 5ueanda&am de cidade em cidade procurandoanda&am de cidade em cidade procurandoaudi3ncia e 5ue) por um preo con&eniente)audi3ncia e 5ue) por um preo con&eniente)ensina8a a se destacar) atra&$s de li1es deensina8a a se destacar) atra&$s de li1es deostentao e de &(rios cursos e m$todos cu-oostentao e de &(rios cursos e m$todos cu-oob-eti&o $ tornar &encedora uma tese 5ue elesob-eti&o $ tornar &encedora uma tese 5ue eles5uerem 5ue se-a aceita.5uerem 5ue se-a aceita.

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    ! pes5uisa e promulgao da &erdade $! pes5uisa e promulgao da &erdade $substituda pela busca do sucesso) baseando8sesubstituda pela busca do sucesso) baseando8sena arte de con&encer) de persuadir e de seduzir.na arte de con&encer) de persuadir e de seduzir.

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    9 a $poca onde a &ida intelectual / cu-o centro9 a $poca onde a &ida intelectual / cu-o centroest( na Gr$cia continental) toma a forma deest( na Gr$cia continental) toma a forma decompetio e de -ogo / uma forma pol3mica)competio e de -ogo / uma forma pol3mica)muito familiar 0 &ida grega. #ratam8se apenasmuito familiar 0 &ida grega. #ratam8se apenasde teses defendidas ou combatidas pelosde teses defendidas ou combatidas pelosantagonistas.antagonistas.

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    Plato nos mostra Scrates se es5ui&andoPlato nos mostra Scrates se es5ui&andodestas competi1es.destas competi1es.

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    % filsofo sofista no re&ela a &erdade) mas a% filsofo sofista no re&ela a &erdade) mas asugere e se submete de antemo ao &eredictosugere e se submete de antemo ao &eredictodo auditrio.do auditrio.

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    2estas condi1es) o principal &alor intelectual $ a2estas condi1es) o principal &alor intelectual $ aerudio 5ue o ,omem de posse de todos oserudio 5ue o ,omem de posse de todos oscon,ecimentos teis a seu propsito rene e acon,ecimentos teis a seu propsito rene e a

    &irtuosidade 5ue l,e permite escol,er seus temas com&irtuosidade 5ue l,e permite escol,er seus temas como propsito de apresent(8los de maneira cati&ante.o propsito de apresent(8los de maneira cati&ante.Da duas caractersticas essenciais do sofista: por umDa duas caractersticas essenciais do sofista: por umlado so os t$cnicos 5ue se &angloriam de con,ecer elado so os t$cnicos 5ue se &angloriam de con,ecer e

    ensinar todas as artes teis ao ,omem; por outro soensinar todas as artes teis ao ,omem; por outro somestres da retrica 5ue ensinam como capturar amestres da retrica 5ue ensinam como capturar asimpatia da plat$ia.simpatia da plat$ia.

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    4les ensina&am 5ue todo e 5ual5uer4les ensina&am 5ue todo e 5ual5uerargumento poderia ser contraposto por outroargumento poderia ser contraposto por outroargumento) e 5ue a efeti&idade de um dadoargumento) e 5ue a efeti&idade de um dadoargumento residiria na &erossimil,anaargumento residiria na &erossimil,ana+apar3ncia de &erdadeiro) mas no+apar3ncia de &erdadeiro) mas nonecessariamente &erdadeiro perante uma dadanecessariamente &erdadeiro perante uma dada

    plat$ia.plat$ia.

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    Prot(goras) Grgias)

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    Prot(goras de !bdera) 5ue floresceu por &oltaProt(goras de !bdera) 5ue floresceu por &oltade ==> a.". e escandalizou os atenienses porde ==> a.". e escandalizou os atenienses porsua indiferena em relao 0 religio.sua indiferena em relao 0 religio.

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    ??% ,omem $ a medida de todas as coisas) das% ,omem $ a medida de todas as coisas) das5ue so) en5uanto so) e das 5ue no) en5uanto5ue so) en5uanto so) e das 5ue no) en5uantono so@. 9 to somente das coisas ,umanasno so@. 9 to somente das coisas ,umanas5ue o ,omem de&e ocupar8se. ?Dos deuses no5ue o ,omem de&e ocupar8se. ?Dos deuses noposso saber nem se so e nem se no so.posso saber nem se so e nem se no so.Auitos obst(culos se apresentam) aAuitos obst(culos se apresentam) a

    obscuridade do assunto e a bre&idade da &ida@obscuridade do assunto e a bre&idade da &ida@

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    Aas $ sobretudo na poltica 5ue os sofistasAas $ sobretudo na poltica 5ue os sofistasafirmam o poder e a autonomia do ,omem: aafirmam o poder e a autonomia do ,omem: alei $ uma in&eno ,umana e) em certalei $ uma in&eno ,umana e) em certa

    medida) artificial e arbitr(ria.medida) artificial e arbitr(ria.

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    ! lei) como uma obra artificial) se op1e) ento) 0! lei) como uma obra artificial) se op1e) ento) 0natureza. 4'istem) $ claro) leis no escritas) costumesnatureza. 4'istem) $ claro) leis no escritas) costumestradicionais 5ue t3m um &alor no8religioso) mas notradicionais 5ue t3m um &alor no8religioso) mas no

    pesam em nada na ponderada obra do legislador. 4stepesam em nada na ponderada obra do legislador. 4ste$ o ponto de &ista de !ntfon) o sofista. 4le no se$ o ponto de &ista de !ntfon) o sofista. 4le no see'ime de opor a -ustia artificial das leis 0 -ustiae'ime de opor a -ustia artificial das leis 0 -ustianatural. Por e'emplo a lei) ao obrigar o ,omem anatural. Por e'emplo a lei) ao obrigar o ,omem a

    declarar a &erdade no tribunal) obriga8nos comdeclarar a &erdade no tribunal) obriga8nos comfre5u3ncia a pre-udicar 5uem no l,e fez mal algum)fre5u3ncia a pre-udicar 5uem no l,e fez mal algum)ou se-a) contradizer o primeiro preceito da -ustia.ou se-a) contradizer o primeiro preceito da -ustia.

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    ! sofstica sustenta o relati&ismo pr(tico)! sofstica sustenta o relati&ismo pr(tico)destruidor da moral. "omo $ &erdadeiro o 5uedestruidor da moral. "omo $ &erdadeiro o 5uetal ao sentido) assim $ bem o 5ue satisfaz aotal ao sentido) assim $ bem o 5ue satisfaz ao

    sentimento) ao impulso) 0 pai'o de cada umsentimento) ao impulso) 0 pai'o de cada umem cada momento.em cada momento.

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    Grgias declara plena indiferena para comGrgias declara plena indiferena para comtodo moralismo: ensina ele a seus discpulostodo moralismo: ensina ele a seus discpulosunicamente a arte de &encer os ad&ers(rios;unicamente a arte de &encer os ad&ers(rios;

    5ue a causa se-a -usta ou no) no l,e interessa.5ue a causa se-a -usta ou no) no l,e interessa.! moral) portanto) 8 como norma uni&ersal de! moral) portanto) 8 como norma uni&ersal deconduta 8 $ concebida pelos sofistas no comoconduta 8 $ concebida pelos sofistas no comolei racional do agir ,umano) isto $) como a leilei racional do agir ,umano) isto $) como a lei5ue potencia profundamente a natureza5ue potencia profundamente a natureza,umana) mas como um empecil,o 5ue,umana) mas como um empecil,o 5ueincomoda o ,omem.incomoda o ,omem.

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    2o $ &erdade 8 dizem 8 5ue a submisso 0 lei2o $ &erdade 8 dizem 8 5ue a submisso 0 leitorne os ,omens felizes) pois grandestorne os ,omens felizes) pois grandesmal&ados) mediante gra&es crimes) t3mmal&ados) mediante gra&es crimes) t3m

    fre56entemente conseguido grande 3'ito nofre56entemente conseguido grande 3'ito nomundo e) ali(s) a e'peri3ncia ensina 5ue paramundo e) ali(s) a e'peri3ncia ensina 5ue paratriunfar no mundo) no $ mister -ustia etriunfar no mundo) no $ mister -ustia e

    retido) mas prud3ncia e ,abilidade.retido) mas prud3ncia e ,abilidade.

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    ScratesScrates

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    ScratesScrates

    9 certo 5ue todos concordam acerca da estran,eza e9 certo 5ue todos concordam acerca da estran,eza eoriginalidade deste s(bio) o fil,o de um escultor e daoriginalidade deste s(bio) o fil,o de um escultor e da

    parteira Benarete 5ue) &estido com uma rstica tnica)parteira Benarete 5ue) &estido com uma rstica tnica)passea&a pelas ruas com os p$s descalos) se abstin,apassea&a pelas ruas com os p$s descalos) se abstin,ado &in,o e do lu'o) tin,a um temperamentodo &in,o e do lu'o) tin,a um temperamentoe'traordinariamente forte. 4ra um ,omem dee'traordinariamente forte. 4ra um ,omem deapar3ncia feia) com seu nariz arrebitado) nadaapar3ncia feia) com seu nariz arrebitado) nada

    parecido com os sofistas ricamente &estidos 5ueparecido com os sofistas ricamente &estidos 5ueatraam os atenienses e nem com os s(bios de outrora)atraam os atenienses e nem com os s(bios de outrora)5ue foram) em geral) ,omens importantes em suas5ue foram) em geral) ,omens importantes em suascidades.cidades.

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    2os di(logos de Plato) Scrates $ 5uase2os di(logos de Plato) Scrates $ 5uasesempre o desmanc,a8prazeres 5ue nosempre o desmanc,a8prazeres 5ue noobedece as regras do -ogo e 5ue as interrompe.obedece as regras do -ogo e 5ue as interrompe.

    ?4scol,a@) aconsel,a "(licles a Scrates e?4scol,a@) aconsel,a "(licles a Scrates eProt(goras) 5ue recusa8se a debater por longosProt(goras) 5ue recusa8se a debater por longosperodos) ?escol,a um (rbitro) um magistrado)perodos) ?escol,a um (rbitro) um magistrado)

    um pritaneu@. Scrates responde ama&elmenteum pritaneu@. Scrates responde ama&elmente?5ue no seria ade5uado escol,er um (rbitro)?5ue no seria ade5uado escol,er um (rbitro)por5ue isso seria ofender Prot([email protected] isso seria ofender Prot(goras@.

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    Aas a &erdade $ 5ue a sua inteno $ a deAas a &erdade $ 5ue a sua inteno $ a dee'aminar as teses) test(8las e no as dei'are'aminar as teses) test(8las e no as dei'artriunfar.triunfar.

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    Pelo menos um documento precioso nos re&elaPelo menos um documento precioso nos re&elaScrates como um ,omem de pai'o &iolenta: oScrates como um ,omem de pai'o &iolenta: otestemun,o do seu contemporCneo Spint,aros) cu-otestemun,o do seu contemporCneo Spint,aros) cu-ofil,o) !risto'eno) escre&eu recorda1es sobrefil,o) !risto'eno) escre&eu recorda1es sobre

    Scrates: ?2ingu$m dei'a&a de ser persuadido por suaScrates: ?2ingu$m dei'a&a de ser persuadido por suapala&ra e por seu car(ter) 5ue parecia com suapala&ra e por seu car(ter) 5ue parecia com suafisionomia) e) para ser franco) por tudo 5ue esta pessoafisionomia) e) para ser franco) por tudo 5ue esta pessoatin,a de especial. Por$m) apenas en5uanto no l,etin,a de especial. Por$m) apenas en5uanto no l,eacendia a clera. uando esta pai'o l,e 5ueima&a)acendia a clera. uando esta pai'o l,e 5ueima&a)

    sua ruindade era ,orr&el. 2o e&ita&a) ento)sua ruindade era ,orr&el. 2o e&ita&a) ento)nen,uma pala&ra e nen,um ato.@ Seu controle de sinen,uma pala&ra e nen,um ato.@ Seu controle de sifoi) portanto) uma &itria contnua sobre si mesmo.foi) portanto) uma &itria contnua sobre si mesmo.

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    ScratesScrates

    4ste magnetismo interior 5ue possui $) sem4ste magnetismo interior 5ue possui $) semd&ida) o moti&o de fascinar todas as naturezasd&ida) o moti&o de fascinar todas as naturezasardentes) se-a a de um !lcibades ou a de umardentes) se-a a de um !lcibades ou a de um

    Plato. % temperamento de Scrates $ ricoPlato. % temperamento de Scrates $ ricodemais para faz38lo limitar8se a uma reformademais para faz38lo limitar8se a uma reformasomente interior) sem 5uerer disseminar suasomente interior) sem 5uerer disseminar suasabedoria ao redor. 2o $ na solido 5ue 5uersabedoria ao redor. 2o $ na solido 5ue 5uer&i&er) $ com os ,omens e para os ,omens 5ue&i&er) $ com os ,omens e para os ,omens 5ue

    precisa comunicar o bem mais &alioso 5ueprecisa comunicar o bem mais &alioso 5uead5uiriu: o controle de si.ad5uiriu: o controle de si.

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    #odo o m$todo de Scrates consiste em fazer#odo o m$todo de Scrates consiste em fazeros ,omens con,ecerem a si mesmos.os ,omens con,ecerem a si mesmos.

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    Sua ironia consiste em l,es mostrar 5ue aSua ironia consiste em l,es mostrar 5ue atarefa $ difcil) e 5ue eles acreditamtarefa $ difcil) e 5ue eles acreditamerroneamente 5ue con,ecem a si mesmos.erroneamente 5ue con,ecem a si mesmos.

    4nfim) sua doutrina) se $ 5ue tem uma) $ a de4nfim) sua doutrina) se $ 5ue tem uma) $ a de5ue esta tarefa $ necess(ria) por5ue ningu$m $5ue esta tarefa $ necess(ria) por5ue ningu$m $&oluntariamente mal) e 5ue todo mal deri&a&oluntariamente mal) e 5ue todo mal deri&a

    unicamente de uma ignorCncia 5ue se tomaunicamente de uma ignorCncia 5ue se tomacomo ci3ncia. ! nica ci3ncia) afirma Scrates)como ci3ncia. ! nica ci3ncia) afirma Scrates)$ saber 5ue nada se sabe.$ saber 5ue nada se sabe.

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    % efeito do e'ame de Scrates fora o ou&inte% efeito do e'ame de Scrates fora o ou&intea efeti&amente perder sua falsa tran5uilidade)a efeti&amente perder sua falsa tran5uilidade)colocando8o em desacordo consigo) ecolocando8o em desacordo consigo) e

    propondo8l,e como o bem reencontrar estepropondo8l,e como o bem reencontrar esteacordo. Scrates no tem outra arte 5ue no aacordo. Scrates no tem outra arte 5ue no amai3utica) a arte de dar 0 luz de sua memai3utica) a arte de dar 0 luz de sua me

    Benarete) tira das almas a5uilo 5ue -( est(Benarete) tira das almas a5uilo 5ue -( est(nelas) sem pretenso nen,uma de introduzirnelas) sem pretenso nen,uma de introduzirum bem 5ue -( no e'ista como embrio.um bem 5ue -( no e'ista como embrio.

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    ! introspeco $ o caracterstico da filosofia! introspeco $ o caracterstico da filosofiade Scrates. 4 e'prime8se no famoso lemade Scrates. 4 e'prime8se no famoso lemacon,ece8te a ti mesmo 8 isto $) torna8tecon,ece8te a ti mesmo 8 isto $) torna8te

    consciente de tua ignorCncia 8 como sendo oconsciente de tua ignorCncia 8 como sendo o(pice da sabedoria) 5ue $ o dese-o da ci3ncia(pice da sabedoria) 5ue $ o dese-o da ci3nciamediante a &irtude. 4 alcana&a em Scratesmediante a &irtude. 4 alcana&a em Scrates

    intensidade e profundidade tais) 5ue seintensidade e profundidade tais) 5ue seconcretiza&a) se personifica&a na &oz interiorconcretiza&a) se personifica&a na &oz interiordi&ina do g3nio ou demEnio.di&ina do g3nio ou demEnio.

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    ScratesScrates

    Aoral. 9 a parte culminante da sua filosofia.Aoral. 9 a parte culminante da sua filosofia.Scrates ensina a bem pensar para bem &i&er.Scrates ensina a bem pensar para bem &i&er.

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    ScratesScrates

    Scrates recon,ece tamb$m) acima das leisScrates recon,ece tamb$m) acima das leismut(&eis e escritas) a e'ist3ncia de uma leimut(&eis e escritas) a e'ist3ncia de uma leinatural 8 independente do arbtrio ,umano)natural 8 independente do arbtrio ,umano)

    uni&ersal) fonte primordial de todo direitouni&ersal) fonte primordial de todo direitopositi&o) e'presso da &ontade di&inapositi&o) e'presso da &ontade di&inapromulgada pela &oz interna da consci3ncia.promulgada pela &oz interna da consci3ncia.

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    ScratesScrates

    % ob-eto da ci3ncia no $ o sens&el) o particular) o% ob-eto da ci3ncia no $ o sens&el) o particular) oindi&duo 5ue passa; $ o intelig&el) o conceito 5ue seindi&duo 5ue passa; $ o intelig&el) o conceito 5ue see'prime pela definio. 4ste conceito ou id$ia gerale'prime pela definio. 4ste conceito ou id$ia geralobt$m8se por um processo dial$tico por ele c,amadoobt$m8se por um processo dial$tico por ele c,amado

    induo e 5ue consiste em comparar &(rios indi&duosinduo e 5ue consiste em comparar &(rios indi&duosda mesma esp$cie) eliminar8l,es as diferenasda mesma esp$cie) eliminar8l,es as diferenasindi&iduais) as 5ualidades mut(&eis e reter8l,es oindi&iduais) as 5ualidades mut(&eis e reter8l,es oelemento comum) est(&el) permanente) a natureza) aelemento comum) est(&el) permanente) a natureza) aess3ncia da coisa. Por onde se &3 5ue a induoess3ncia da coisa. Por onde se &3 5ue a induo

    socr(tica no tem o car(ter demonstrati&o do modernosocr(tica no tem o car(ter demonstrati&o do modernoprocesso lgico) 5ue &ai do fenEmeno 0 lei) mas $ umprocesso lgico) 5ue &ai do fenEmeno 0 lei) mas $ ummeio de generalizao) 5ue remonta do indi&duo 0meio de generalizao) 5ue remonta do indi&duo 0noo uni&ersal.noo uni&ersal.

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    ScratesScrates

    Praticamente) na e'posio pol3mica e did(tica destas id$ias)Praticamente) na e'posio pol3mica e did(tica destas id$ias)Scrates adota&a sempre o di(logo) 5ue re&estia uma dpliceScrates adota&a sempre o di(logo) 5ue re&estia uma dpliceforma) conforme se trata&a de um ad&ers(rio a confutar ou deforma) conforme se trata&a de um ad&ers(rio a confutar ou deum discpulo a instruir. 2o primeiro caso) assumiaum discpulo a instruir. 2o primeiro caso) assumia,umildemente a atitude de 5uem aprende e ia multiplicando as,umildemente a atitude de 5uem aprende e ia multiplicando as

    perguntas at$ col,er o ad&ers(rio presunoso em e&identeperguntas at$ col,er o ad&ers(rio presunoso em e&identecontradio e constrang38lo 0 confisso ,umil,ante de suacontradio e constrang38lo 0 confisso ,umil,ante de suaignorCncia. 9 a ironia socr(tica. 2o segundo caso) tratando8seignorCncia. 9 a ironia socr(tica. 2o segundo caso) tratando8sede um discpulo +e era muitas &ezes o prprio ad&ers(riode um discpulo +e era muitas &ezes o prprio ad&ers(rio&encido) multiplica&a ainda as perguntas) dirigindo8as agora&encido) multiplica&a ainda as perguntas) dirigindo8as agora

    ao fim de obter) por induo dos casos particulares e concretos)ao fim de obter) por induo dos casos particulares e concretos)um conceito) uma definio geral do ob-eto em 5uesto. ! esteum conceito) uma definio geral do ob-eto em 5uesto. ! esteprocesso pedaggico) em memria da profisso materna)processo pedaggico) em memria da profisso materna)denomina&a ele mai3utica ou engen,osa obstetrcia do esprito)denomina&a ele mai3utica ou engen,osa obstetrcia do esprito)5ue facilita&a a parturio das id$ias.5ue facilita&a a parturio das id$ias.

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    ScratesScrates

    2o m3s de fe&ereiro de F a.".) Scrates2o m3s de fe&ereiro de F a.".) Scratesmorreu aos H anos) condenado por seusmorreu aos H anos) condenado por seusconcidados. Defronte o tribunal democr(tico)concidados. Defronte o tribunal democr(tico)

    foi acusado de impiedade e de no cultuar osfoi acusado de impiedade e de no cultuar osdeuses da cidade) de introduzir no&asdeuses da cidade) de introduzir no&asdi&indades e de corromper a -u&entude comdi&indades e de corromper a -u&entude com

    seus ensinamentos.seus ensinamentos.

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