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45
Sistema Integrado de Informação e Conhecimento Relatório Educação, Investigação e Formação Cultura e Desporto Media e Publicidade Dezembro de 2010

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Sistema Integradode Informação e ConhecimentoRelatório

Educação, Investigação e FormaçãoCultura e DesportoMedia e Publicidade

Dezembro de 2010

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Equipa de investigação que produziu o presente Relatório

Manuel Lisboa (coordenação)

Ana Lúcia Teixeira Dias

Maria do Rosário Rosa

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Índice

Introdução

1. Educação, investigação e formação1.1 Educação1.2 Investigação1.3 Formação

2. Cultura e desporto2.1 Cultura2.2 Desporto

3. Media e publicidade

Síntese conclusiva

Bibliografia referenciada e fontes

AnexosOutros indicadores

4

56

1315

171823

27

33

35

3940

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Introdução

O 4º Relatório do Sistema Integrado de Informação e Conhecimento (SIIC) abrange o tema da igualdade de género ao nível da Educação, Investigação, Formação, Cultura, Desporto, Media e Publicidade, de acordo com o III Plano Nacional para a Igualdade – Cidadania e Género (2007-2010), e no cumprimento do projecto promovido pela CIG – Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, e desenvolvido pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Neste relatório, procurou-se destacar os indicadores mais relevantes para as várias áreas, tendo sido feita uma consulta e crítica aturadas das fontes disponíveis, seleccionados os dados mais pertinentes e produzida informação original a partir deles. Das dezenas de indicadores seleccionados, escolheram-se 45, que foram objecto de análise ao longo do texto.

Refira-se ainda que, para a elaboração do presente relatório, além da consulta directa das estatísticas oficiais, foram enviados pedidos de dados a várias instituições. Infelizmente, nem todas responderam positivamente. Às que o fizeram fica o nosso agradecimento e que serão devidamente assinaladas nas respectivas fontes dos gráficos que estão contidos no presente relatório.

Gostaria de endereçar os meus agradecimentos à Sra. Secretária de Estado da Igualdade, Dra. Elza Pais, que sempre acarinhou este projecto e à Direcção da CIG.

Para finalizar, uma palavra de reconhecimento pelo empenhamento e rigor científico da equipa de investigação da Universidade Nova, que mais uma vez produziu este trabalho em tempo recorde. Só o seu trabalho exigente e afincado tem permitido concretizar muitos dos nossos sonhos.

O Coordenador do Projecto e Organizador do presente Relatório

Manuel Lisboa4

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1. Educação, investigação e formação

5

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1.1 Educação

6

Gráfico 1.1.1 Doutoramentos, por sexo (1970-2009) (%)

* dados provisórios

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: PORDATA

93,3$

homens'

48,4$

6,7$

mulheres'

51,6$

0$

20$

40$

60$

80$

100$

1970$

1971$

1972$

1973$

1974$

1975$

1976$

1977$

1978$

1979$

1980$

1981$

1982$

1983$

1984$

1985$

1986$

1987$

1988$

1989$

1990$

1991$

1992$

1993$

1994$

1995$

1996$

1997$

1998$

1999$

2000$

2001$

2002$

2003$

2004$

2005$

2006$

2007$

2008$

2009*$

A tendência verificada nas últimas três décadas relativamente à distribuição por sexo de conclusões de doutoramento é inequívoca. Relativamente a este grau académico, as mulheres passaram de 6,7%, em 1970, para 51,6% em 2009.

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7

Gráfico 1.1.2 Diplomados no ensino superior, por sexo (1994-2009) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: PORDATA

36,9% homens'40,7%

63,1%mulheres'

59,3%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1994%

1995%

1996%

1997%

1998%

1999%

2000%

2001%

2002%

2003%

2004%

2005%

2006%

2007%

2008%

2009%

Relativamente aos alunos que concluíram o ensino superior, encontra-se uma relativa estabilidade da proporção de mulheres e homens. Contudo, as mulheres têm representado, nos últimos 15 anos, a maior fatia de diplomados (59,7%).

Desagregando a análise por área de educação e formação, observa-se uma tendência clara para a predominância das mulheres nas áreas da Educação e da Saúde e Protecção Social. Nas restantes categorias, a proporção de homens e mulheres encontra-se distribuída de maneira relativamente uniforme, escondendo possivelmente algumas desigualdades que seriam observáveis numa análise mais fina. Excepção é a área das Engenharias, Indústrias Transformadoras e Construção em que a proporção de mulheres fica abaixo dos 30%.

Gráfico 1.1.3 Diplomados no ensino superior por área de educação e formação, por sexo (2009) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: PORDATA

59,3%

85,2%

60,9%

63,4%

55,9%

29,4%

55,1%

78,5%

46,4%

40,7%

14,8%

39,1%

36,6%

44,1%

70,6%

44,9%

21,5%

53,6%

Total%

Educação%

Artes%e%Humanidades%

C.%Sociais,%Comércio%e%Direito%

Ciências,%Matem.%e%InformáJca%

Eng.,%Ind.%Transform.%e%Construção%

Agricultura%

Saúde%e%Protecção%Social%

Serviços%

mulheres%

homens%

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8

Gráfico 1.1.4 Diplomados no ensino superior por tipo de ensino, por sexo (1994-2009) (%)

* Quebra de série

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: PORDATA

56,2%64,7%

43,8%35,3%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1994%

1995%

1996%

1997%

1998%

1999%

2000%

2001%

2002%

2003%

2004%

2005%

2006%

2007%

2008%

2009*%

M%universitário%

M%politécnico%

H%universitário%

H%politécnico%

As mulheres predominam no ensino superior, tanto universitário como politécnico, ainda que neste último a diferença relativa aos homens seja um pouco mais acentuada - 56,2% dos diplomados pelas universidades são mulheres e no caso do ensino politécnico elas representam 64,7%. Esta tendência mantém-se praticamente constante ao longo do período analisado, entre 1994 e 2009.

57,6%64,3%

42,4%35,7%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1994%

1995%

1996%

1997%

1998%

1999%

2000%

2001%

2002%

2003%

2004%

2005%

2006%

2007%

2008%

2009%

M%público%

M%privado%

H%público%

H%privado%

Gráfico 1.1.5 Diplomados no ensino superior por subsistema de ensino, por sexo (1994-2009) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: PORDATA

Conclusão semelhante é retirada quando se desagrega a informação por subsistema de ensino. As mulheres predominam não só no ensino superior público, mas também no privado, sendo que a sua presença é ainda mais notória neste último (57,6% dos diplomados no subsistema público são mulheres e no privado este valor sobe aos 64,3%).

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9

Gráfico 1.1.6 Membros do Conselho de Reitores das universidades portuguesas, por sexo (2004-2008) (N)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: INE; CRUP; Universidades membros do CRUP

97,4%

86,9%

71,6%

70,9%

43,5%

2,6%

13,1%

28,4%

29,1%

56,5%

Pré0escolar%

1º%ciclo%EB%

2º%ciclo%EB%

3º%ciclo%EB%e%Secundário%

Superior%

mulheres%

homens%

Gráfico 1.1.7 Docentes nos ensinos pré-escolar, básico, secundário e superior, por sexo (2009) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: INE

Relativamente aos docentes, percebe-se uma clara tendência de diminuição do número de mulheres docentes à medida que se avança nos vários níveis de ensino. Em todos os ciclos a proporção de mulheres ultrapassa a dos homens à excepção do ensino superior em que as mulheres representam 43,5% dos docentes nesta categoria. O ensino pré-escolar destaca-se pela muito reduzida percentagem de homens (2,6%).

O Conselho de Reitores das universidades portuguesas, que tem o objectivo de coordenar as actividades desenvolvidas no âmbito das universidades, é composto actualmente por 16 instituições e não inclui qualquer mulher. O número de mulheres (segundo os dados que foi possível recolher) nunca ultrapassou as duas, e o Conselho perdeu, em Fevereiro de 2010, a única mulher que dele fazia parte nos últimos anos - Prof. Doutora Maria Helena Nazaré da Universidade de Aveiro.

2" 2" 1" 1" 1" 0"

13" 14" 15" 15" 15" 16"

2004" 2005" 2006" 2007" 2008" 2010"

homens"

mulheres"

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10

Gráfico 1.1.8 Docentes do ensino superior por tipo de ensino, por sexo (2001-2009) (%)

* Quebra de série

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: PORDATA

Gráfico 1.1.9 Docentes do ensino superior por subsistema de ensino, por sexo (2001-2009) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: PORDATA

42,8%45,1%

57,2%54,9%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2001%

2002%

2003%

2004%

2005%

2006%

2007%

2008%

2009%

M%Público%

M%Privado%

H%Público%

H%Privado%

39,9$48,9$

60,1$51,1$

0$

20$

40$

60$

80$

100$

2001$

2002$

2003$

2004$

2005$

2006$

2007$

2008$

2009*$

M$universitário$

M$politécnico$

H$universitário$

H$politécnico$

Relativamente à distribuição dos docentes do ensino superior, por tipo de ensino observa-se que ao nível do politécnico quase não existe diferença na proporção de homens e mulheres - os primeiros representam 51,1% dos docentes deste tipo de ensino e as mulheres 48,9%. Já ao nível do ensino superior universitário, a diferença é mais significativa: ao passo que os homens representam 60,1%, as mulheres ficam nos 39,9%.Também aqui não se verificam flutuações de monta nas proporções de homens e mulheres nos dois tipos de ensino ao longo, sensivelmente, da última década.

No que diz respeito aos subsistemas de ensino, verifica-se que quase não existe diferença na presença das mulheres ao nível do ensino superior público e privado - 42,8% dos docentes do público são mulheres, valor que sobe para os 45,1% no ensino superior privado.Também aqui se verifica a mesma tendência de estabilidade no período analisado, entre 2001 e 2009.

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11

Gráfico 1.1.10 Docentes nos ensinos pré-escolar, básico e secundário, por sexo (1974-1987 e 1998-2009) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: PORDATA

homens' 23,1%

mulheres' 76,9%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1974%

1975%

1976%

1977%

1978%

1979%

1980%

1981%

1982%

1983%

1984%

1985%

1986%

1987%

(198

8...199

7)%

1998%

1999%

2000%

2001%

2002%

2003%

2004%

2005%

2006%

2007%

2008%

2009%

Considerando os níveis de estudos não graduados observa-se a predominância das mulheres (76,9%) que se vem mantendo praticamente constante no Portugal democrático.

Analisando a evolução da taxa bruta de escolarização1, percebe-se que não existe uma diferença significativa de sexo em qualquer um dos níveis de ensino. Observa-se, contudo, que, à excepção do pré-escolar e do ensino superior, os valores ultrapassam os 100%, significando isto que frequentam aqueles níveis de ensino mais crianças e jovens do que seria esperado caso cumprissem o percurso escolar na idade normal. Actualmente, a maior diferença entre rapazes e raparigas verifica-se ao nível do ensino secundário onde elas apresentam uma taxa bruta de escolarização 17 pontos percentuais acima deles.Nota-se ainda uma clara evolução nas últimas cinco décadas no que diz respeito à proporção de crianças e jovens que entraram no sistema de ensino, sendo estes valores provavelmente reflexo do desenvolvimento do sistema escolar.

Gráfico 1.1.11 Taxa bruta de escolarização por nível de ensino, por sexo (1961-2009) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: PORDATA

1 Relação percentual entre o número total de alunos matriculados num determinado ciclo de estudos (independentemente da idade) e a população residente em idade normal de frequência desse ciclo de estudo. Educação Pré-Escolar 3-5 anos; Ensino Básico – 1.º Ciclo 6-9 anos; Ensino Básico – 2.º Ciclo 10-11 anos; Ensino Básico – 3.º Ciclo 12-14 anos; Ensino Secundário 15-17 anos; Ensino Superior 18-22 anos (PORDATA).

0"

20"

40"

60"

80"

100"

120"

140"

160"

180"

1961"

1962"

1963"

1964"

1965"

1966"

1967"

1968"

1969"

1970"

1971"

1972"

1973"

1974"

1975"

1976"

1977"

1978"

1979"

1980"

1981"

1982"

1983"

1984"

1985"

1986"

1987"

1988"

1989"

1990"

1991"

1992"

1993"

1994"

1995"

1996"

1997"

1998"

1999"

2000"

2001"

2002"

2003"

2004"

2005"

2006"

2007"

2008"

2009"

Educação"Pré7Escolar"7"H"

Educação"Pré7Escolar"7"M"

1º"Ciclo"7"H"

1º"Ciclo"7"M"

2º"Ciclo"7"H"

2º"Ciclo"7"M"

3º"Ciclo"7"H"

3º"Ciclo"7"M"

Ensino"Secundário"7"H"

Ensino"Secundário"7"M"

Ensino"Superior"7"H"

Ensino"Superior"7"M"

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12

Gráfico 1.1.12 Taxa de abandono escolar precoce, por sexo (1992-2010) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: PORDATA

Gráfico 1.1.13 População residente com 15 e mais anos sem nível de ensino, por sexo (1960-2001) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: PORDATA

24,6%

32,7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

1992%

1993%

1994%

1995%

1996%

1997%

1998%

1999%

2000%

2001%

2002%

2003%

2004%

2005%

2006%

2007%

2008%

2009%

2010%

mulheres%

homens%

Segundo informação dos Recenseamentos Gerais da População, a população sem qualquer nível de instrução tem vindo a representar uma fatia cada vez mais pequena da população. As mulheres têm sido sempre as mais descapitalizadas escolarmente ainda que a evolução desde 1960 até 2001 revele uma melhoria deste indicador. Contudo, esta foi uma tendência comum a toda a população o que fez com que os homens tivessem descido de valores na ordem dos 58,1% para 6,4%, mantendo-se abaixo das mulheres em todos os períodos analisados.

De uma forma global observa-se, desde 1992, uma tendência decrescente do abandono escolar precoce2. Ainda que os valores nunca tenham estado tão baixos quanto em 2010, a população que não completou o ensino secundário representa quase um quarto (24,6%) das mulheres portuguesas entre os 18 e os 24 anos e no caso dos homens o valor sobe para os 32,7%, representando quase um terço dos homens portugueses entre os 18 e os 24 anos.

2 População com idade entre 18 e 24 anos, sem o secundário completo, que completou o 3.º ciclo de escolaridade ou não, e que não inserida em qualquer programa de educação/formação.

72,1%

11,8%

58,1%

6,4%

0%

20%

40%

60%

80%

1960% 1970% 1981% 1991% 2001%

mulheres%

homens%

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1.2 Investigação

13

Gráfico 1.2.1 Investigadores por sector de execução, por sexo (2008) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: GPEARI - MCTES, Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2008

!43!!30!

!61!!46! !46!

!57!!70!

!39!!54! !54!

Total! Empresas! Estado! Ensino!Superior!

IPSFL!

homens!

mulheres!

No campo da investigação a distribuição de homens e mulheres é favorável àqueles (43% de mulheres e 57% de homens). Todavia, maiores assimetrias são notadas quando a análise desagrega os investigadores por sector de execução. Ainda que no ensino superior e nas instituições privadas sem fins lucrativos (IPSFL) a distribuição seja semelhante à global, no caso dos sectores Estado e empresas a situação é um pouco diferente. No primeiro caso, as mulheres predominam, representando 61% dos investigadores. Já nas empresas, a tendência inverte-se passando os homens a ser aqueles com um peso mais expressivo (70%).

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14

Gráfico 1.2.3 Investigadores por região, por sexo (2008) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: GPEARI - MCTES, Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2008

43,0%

42,9%

42,3%

42,9%

42,8%

49,1%

50,9%

45,7%

57,0%

57,1%

57,7%

57,1%

57,2%

50,9%

49,1%

54,3%

Total%

Norte%

Centro%

Lisboa%

Alentejo%

Algarve%

R.%A.%Açores%

R.%A.%Madeira%

mulheres%

homens%

Gráfico 1.2.2 Investigadores por domínio científico e tecnológico, por sexo (2008) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: GPEARI - MCTES, Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2008

43,0%

37,1%

56,6%

26,5%

56,7%

51,1%

49,4%

49,3%

57,0%

62,9%

43,4%

73,5%

43,3%

48,9%

50,6%

50,7%

Total%

Ciências%Exactas%%

Ciências%Naturais%

C.%de%Engenharia%e%Tecnologias%

Ciências%Médicas%e%da%Saúde%

Ciências%Agrárias%

Ciências%Sociais%

Humanidades%

mulheres%

homens%

Considerando ainda todos os sectores de execução, notam-se algumas assimetrias na distribuição de homens e mulheres por domínio científico. Ainda que na maior parte das áreas se observe um relativo equilíbrio, nas Ciências de Engenharia e Tecnologias e nas Ciências Exactas, as mulheres estão representadas em menor número (26,5% no primeiro caso e 37,1% no segundo).

Relativamente à distribuição geográfica dos/as investigadores/as, não são evidentes discrepâncias entre as proporções de homens e mulheres ao nível das várias regiões do país.

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1.3 Formação

15

4" 4,1" 4,4"5"

6,2"

4,2" 4,4" 4,5"

5,6"

6,8"

2005" 2006" 2007" 2008" 2009"

homens"

mulheres"

Gráfico 1.3.1 Aprendizagem ao longo da vida, por sexo (2005-2009) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: INE, Inquérito ao Emprego

Observando a evolução registada entre 2005 e 2009 percebe-se uma tendência crescente na procura de formação ao longo da vida3. Em qualquer um dos períodos analisados, as mulheres, ainda que a diferença seja ligeira, procuram um qualquer tipo de formação em maior proporção que os homens.

3 Todas as actividades de aprendizagem intencional ou não, desenvolvidas ao longo da vida, em contextos formais, não-formais ou informais, com o objectivo de adquirir, desenvolver ou melhorar, com o objectivo de adquirir, desenvolver ou melhorar conhecimentos, aptidões e competências, no quadro de uma perspectiva pessoal, cívica, social e/ou profissional (INE).

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16

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: INE, Inquérito à Educação e Formação de Adultos

Gráfico 1.3.2 Indivíduos com idade entre 18 e 64 anos que participaram em actividades de educação nos 12 meses de referência por tipo, por sexo (2007) (%)

Não são observadas diferenças significativas entre a proporção de mulheres e a de homens no que diz respeito à participação em actividades de educação (no ano de 2007) formais, não formais ou informais4, ainda que o tipo não formal seja o único em que a percentagem de mulheres desce abaixo dos 50% (na ordem dos 49,4%).

4 Aprendizagem formal: Educação ou formação ministradas em instituições de educação ou formação, em que a aprendizagem é organizada, avaliada e certificada sob a responsabilidade de profissionais qualificados. Constitui uma sucessão hierárquica de educação ou formação, na qual a conclusão de um dado nível permite a progressão para níveis superiores; Aprendizagem não formal: Formação que decorre normalmente em estruturas institucionais, devendo conferir um certificado de frequência de curso. Esta certificação não é, normalmente reconhecida, pelas autoridades nacionais, não permitindo a progressão na sucessão hierárquica de níveis de educação e formação; Aprendizagem informal: Formação que decorre das actividades da vida quotidiana relacionadas com o trabalho, a família, a vida social ou o lazer. Normalmente, tem lugar fora de estruturas institucionais, decorrendo num ambiente de aprendizagem que o aprendente (ou outra pessoa) pode organizar e estruturar livremente. Não confere certificação, embora as competências adquiridas por esta via possam vir a ser submetidas a processo de validação e certificação (INE).

observa-se que a proporção de mulheres (em 2003) é de 47,3%, ficando portanto acima dos valores das professoras no ensino superior (43,5%), mas bastante abaixo da proporção de mulheres docentes em qualquer um dos restantes níveis de educação. Relativamente à idade, percebe-se que os professores/formadores mais velhos são sobretudo homens, verificando-se que parecem ser as gerações mais novas que estão a equilibrar o corpo docente e de formação em termos de distribuição de homens e mulheres.

Gráfico 1.3.3 Professores/ formadores do ensino profissional, por sexo (2003) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: INE

47,3%

49,8%

58,0%

49,8%

46,8%

43,3%

38,8%

32,1%

17,8%

52,7%

50,2%

42,0%

50,2%

53,2%

56,7%

61,2%

67,9%

82,2%

Total%

Menos%de%24%anos%

25%7%29%anos%

30%7%34%anos%

35%7%39%anos%

40%7%44%anos%

45%7%49%anos%

50%7%59%anos%

60%e%mais%anos%

mulheres%

homens%

53,8%& 49,4%& 51,1%&

46,2%& 50,6%& 48,9%&

formal& não&formal& informal&

homens&

mulheres&

No que diz respeito aos professores e formadores do ensino profissional,

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2. Cultura e Desporto

17

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2.1 Cultura

18

Gráfico 2.1.1 Número de pessoas ao serviço por organismo, por sexo (2005) (%)

SP - Sector Público; 3ºS - Terceiro Sector

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Gomes, Lourenço e Martinho (2006)

Segundo os dados do Observatório das Actividades Culturais, o sector onde predominam as mulheres é o sector público, em que elas representam 58,3% do total dos funcionários. De entre as várias estruturas culturais públicas, é nas bibliotecas municipais que se encontra uma maior desproporção entre homens e mulheres (23,4% e 76,6%, respectivamente). Os locais onde se encontram, proporcionalmente, menos mulheres são os departamentos de cultura das autarquias (32,1%).Nas entidades culturais e artísticas do sector privado, a proporção de homens e mulheres está equilibrada, passando-se uma situação idêntica nas estruturas do terceiro sector analisadas; notando-se ainda que somente nas fundações a proporção de mulheres ao serviço ultrapassa os 50%.

58,3%

32,1%

63,4%

76,6%

48,7%

48,3%

46,9%

51,9%

41,7%

67,9%

28,7%

23,4%

51,3%

51,4%

52,6%

48,1%

SP%global%

SP%dep.%cultura%das%autarquias%

SP%museus%municipais%

SP%bibliotecas%municipais%

estruturas%do%sector%privado%

3ºS%associações%

3ºS%cooperaDvas%

3ºS%fundações%

mulheres%

homens%%

NR%

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19

43,8%

67,7%

56,2%

32,3%

Organismos%de%criação%e%produção%ar:s;ca%em%artes%

performa;vas%

Organismos%responsáveis%pelos%domínios%do%património,%aqruivos,%bibliotecas,%artes%visuais,%artes%performa;vas,%

livro%e%cinema%

homens%%

mulheres%

Gráfico 2.1.2 Número de pessoas ao serviço no sector público por organismo, por sexo (2005) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Gomes, Lourenço e Martinho (2006)

Desagregando os funcionários do sector público por organismo, é evidente a predominância das mulheres nos relacionados sobretudo com a gestão (67,7%) e dos homens nos que estão mais ligados à criação e produção em artes performativas (56,2%).

Gráfico 2.1.3 Membros de associações profissionais, por sexo (2006) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Gomes, Lourenço e Martinho (2005a)

36,3$

29,0$

63,7$

71,0$

Sindicato$das$Artes$do$Espectáculo$no$ac;vo$

Coopera;va$de$Gestão$dos$Direitos$de$Ar;stas,$

Intérpretes$ou$Executantes$

mulheres$

homens$

Relativamente à participação em associações profissionais, percebe-se uma relativamente baixa adesão das mulheres, comparativamente aos homens, tanto no que diz respeito à cooperativa de gestão dos direitos de artistas, intérpretes ou executantes (29%) ou do sindicato das artes do espectáculo (36,3%).

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20

Relativamente a algumas profissões ligadas à área da cultura, percebe-se que aquelas em que as mulheres predominam são as ligadas à coreografia e à dança, onde 69% (em 1991) eram mulheres e 77% em 2001. Aquela onde as mulheres estão em reduzida proporção é a dos compositores, músicos e cantores, com 17% tanto em 1991 como em 2001. Nas restantes profissões analisadas, a percentagem de mulheres situa-se sempre abaixo dos 45%.

Corroborando a ideia de que às mulheres estão tendencialmente associadas posições mais desfavorecidas no tecido laboral, a análise da situação profissional das mulheres que trabalham em actividades cinematográficas e de vídeo revela que elas estão presentes sobretudo como empregadas. A percentagem das que estão na posição de empregador nunca ultrapassa os 25% em nenhum dos três períodos analisados.

34%$ 38%$

17%$

69%$

34%$44%$

34%$

17%$

77%$

37%$

Autores,$jornalistas,$escritores$e$profissões$similares$

Escultores,$pintores$e$

outros$ar=stas$similares$

Compositores,$músicos$e$cantores$

Coreógrafos$e$bailarinos$

Actores,$encenadores$e$realizadores$

1991$

2001$

Gráfico 2.1.4 Representação das mulheres em profissões ligadas à área da cultura (1991 e 2001) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Conde, Pinheiro e Martinho (2003)

Gráfico 2.1.5 Trabalhadoras do sector das actividades cinematográficas e de vídeo por situação profissional (1995, 2000 e 2002) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Gomes, Lourenço e Martinho (2005b)

21,4%17,2%

22,8%

41,9%45,9%

41,8%

1995% 2000% 2002%

Empregador%

Empregado%

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21

Gráfico 2.1.6 Trabalhadoras do sector da edição por situação profissional (1995, 2000 e 2002) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Gomes, Lourenço e Martinho (2005a)

37,2%&

25,0%&

62,8%&

75,0%&

crí.cos&literários&

crí.cos&de&cinema&

mulheres&

homens&

Gráfico 2.1.7 Críticos literários e de cinema, por sexo (2004) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Gomes, Lourenço e Martinho (2005a)

29,2$33,3$ 32,2$

42$

55,3$ 53,1$

1995$ 2000$ 2002$

Empregador$

Empregado$

Fazendo o mesmo tipo de avaliação, mas agora para o sector da edição, a tendência mantém-se: as mulheres têm um maior peso proporcional na situação de empregado e aquelas que se encontram na situação de empregador rondam um terço, nos três períodos considerados.

Analisando mais alguns dados disponibilizados pelo Observatório das Actividades Culturais, agora ao nível dos críticos literários e de cinema, a presença das mulheres é relativamente reduzida: no primeiro caso elas ultrapassam o terço (37,2%) e no segundo elas representam somente um quarto (25%).

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22

Gráfico 2.1.8 Leitura de livros como actividade de lazer nos últimos 12 meses em indivíduos com idade entre 18 e 64 anos, por participação em actividades de aprendizagem ao longo da vida nos últimos 12 meses e por Sexo - 2007 (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: INE, Inquérito à Educação e Formação de Adultos

No que diz respeito aos consumos culturais, existem poucos dados desagregados por sexo.Quanto à leitura de livros, o inquérito levado a cabo pelo INE revela que houve mais mulheres a ler livros como actividade de lazer que homens. Se se tiver em conta o facto de ter ou não participado em actividades de aprendizagem ao longo da vida nos últimos 12 meses, percebe-se que ter participado neste tipo de actividades parece estar associado à leitura de livros, mas só no caso dos homens.

No que diz respeito à quantidade de livros lidos, a influência da participação em actividades de aprendizagem é similar em ambos os sexos. Quem participou neste tipo de actividades teve tendência a ler mais livros como actividade de lazer.Ainda que a maior parte das pessoas tenha sobretudo lido entre um e três livros no ano de referência, as mulheres lêem tendencialmente mais livros que os homens.

58,5$63,6$

41,5$36,4$

par,cipipou$ não$par,cipou$

mulheres$

homens$

Gráfico 2.1.9 Média de leitura de livros como actividade de lazer nos últimos 12 meses em indivíduos com idade entre 18 e 64 anos, por participação em actividades de aprendizagem ao longo da vida nos últimos 12 meses e por Sexo - 2007 (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: INE, Inquérito à Educação e Formação de Adultos

44,3$

62,8$

29,4$22,4$

12,5$7,5$

13,9$7,3$

48,2$

74,8$

27,2$17,5$

13,0$3,0$

11,6$4,7$

part$ n$part$ part$ n$part$ part$ n$part$ part$ n$part$

1$2$3$livros$ 4$2$7$livros$ 8$2$12$livros$ Mais$de$12$livros$

mulheres$

homens$

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2.2 Desporto

23

Na última década tem-se assistido a um aumento do número absoluto de praticantes de desporto federados. Ainda que a tendência seja semelhante para homens e mulheres, aqueles parecem não acompanhar as mulheres exactamente na mesma medida. Enquanto que entre 1996 e 2009 os homens registaram uma taxa de variação de mais 94%, as mulheres tiveram uma taxa de variação de mais 256%.

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Instituto do Desporto de Portugal

Gráfico 2.2.1 Praticantes federados, por sexo (1996-2009) (N)

35196&

125313&

199208&

387245&

0&

100000&

200000&

300000&

400000&

500000&

600000&

1996&1997&1998&1999&2000&2001&2002&2003&2004&2005&2006&2007&2008&2009&

mulheres&

homens&

total&

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24

28,22$ 27,57$18,49$ 13,75$

71,78$ 72,43$81,51$ 86,25$

até$juniores$ juniores$ seniores$ veteranos$

homens$

mulheres$

Gráfico 2.2.2 Praticantes federados por escalão, por sexo (2009) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Instituto do Desporto de Portugal

Considerando apenas o ano de 2009, e ao desagregar os praticantes por escalão, percebe-se que as mulheres vão, proporcionalmente em relação aos homens, deixando a prática desportiva federada à medida que envelhecem. Dos 28,2% de praticantes federadas até ao escalão dos juniores passa-se para uma proporção de 13,8% no escalão de veteranos.

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Instituto do Desporto de Portugal

Gráfico 2.2.3 Praticantes federados por modalidade, por sexo (2009) (%)

Fazendo uma desagregação por modalidade desportiva, os dados revelam uma percentagem mais elevada das mulheres na ginástica, nos trampolins e ainda nas modalidades equestres, no voleibol e no corfebol. Já os homens apresentam valores também elevados em desportos de combate e com arma, motorizados e outros. As modalidades em que as mulheres apresentam valores de participação menos elevados, proporcionalmente aos homens, são o aeromodelismo, a aeronáutica, o automobilismo, bilhar, ciclismo, columbofilia, damas, futebol, motociclismo, pesca de alto mar, pesca desportiva, râguebi, tiro, tiro com armas de caça e voo livre.

0"

10"

20"

30"

40"

50"

60"

70"

80"

90"

100"

Total"

Ac3vidades"Sub

aquá3cas"

Aeromod

elism

o"Ae

ronáu3

ca"

Aikido

"An

debo

l"Arqu

eiros"

Atle3smo"

Automob

ilism

o"Ba

dminton"

Basque

tebo

l"Bilhar"

Boxe"

Bridge"

Campism

o"e"Mon

tanh

ismo"

Cano

agem

"Ciclism

o"Co

lumbo

filia"

Corfeb

ol"

Damas"

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Desporto"para"De

ficientes"

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"Eq

uestre"

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a"Esqu

i"Futebo

l"Ginás3ca"

Golfe

"Hó

quei"

Jet"S

ki"

Judo

"Karaté"

Lutas"A

madoras"

Minigolfe"

Motociclismo"

Moton

áu3ca"

Natação"

Orie

ntação"

Paraqu

edism

o"Pa3n

agem

"Pe

ntatlo"M

oderno

"Pe

sca"de

"Alto

"Mar"

Pesca"De

spor3va"

Petanca"

Remo"

Rugby"

Surf"

Taekwon

^do"

Ténis"

Ténis"d

e"Mesa"

Tiro"

Tiro"com

"Arco"

Tiro"com

"Arm

as"de"Caça"

Tram

polins"

Triatlo

"Ve

la"

Voleibol"

Voo"Livre"

Xadrez"

mulheres" homens"

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25

23,6% 18,4% 26,7% 24,4%

39,6%

27,9%

44,1% 40,8%

36,8%53,7%

29,2% 34,8%

2001-2002% 2002-2003% 2003-2004% 2004-2005%

misto%

H%

M%

Gráfico 2.2.4 Alunos-praticantes, por sexo (2001/2002-2004/2005) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Sousa e Magalhães (2006)

Relativamente aos dados disponíveis sobre desporto escolar5, não se consegue perceber uma tendência dos números de rapazes e raparigas participantes. Contudo, verifica-se uma maior participação relativa dos rapazes neste tipo de actividades.

5 “Em síntese, poderemos dizer que o Desporto Escolar é o ensino do Desporto através da realização de competições e dos processos que antecedem a sua preparação (actividades recreativas e treinos, com objecto desportivo)” (Sousa e Magalhães, 2006)

Já no que diz respeito à distribuição por escalões, nota-se uma ligeira tendência de aumento da proporção das raparigas à medida que vão envelhecendo. As raparigas no escalão dos infantis representam 27,2% dos alunos praticantes, ao passo que no escalão dos juniores a percentagem sobe para os 47,4%.

Gráfico 2.2.5 Alunos-praticantes por escalão, por sexo (2004/2005) (%)

27,2$39,0$ 40,0$ 47,4$

72,8$61,0$ 60,0$ 52,6$

Infan1s$ Iniciados$ Juvenis$ Juniores$

H$

M$

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Sousa e Magalhães (2006)

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26

30,9%

96,8%32,0%

37,8%

46,2%

90,8%

30,7%

52,7%30,4%

49,3%

10,3%4,2%

61,4%

Andebol%Ac5vidades%Náu5cas%

Ac5vidades%Rítmicas%Expressivas%Atle5smo%

Badminton%Basebol%e%SoGbol%

Basquetebol%BTT%

Desportos%Gímnicos%Escalada%Esgrima%Futsal%

Goalbal%Golfe%

Mul5ac5vidades%de%Ar%Livre%Natação%

Orientação%Outras%

Perícia%e%Corrida%de%Pa5ns%Râguebi%

Ténis%Ténis%de%Mesa%Tiro%com%Arco%

Voleibol%Xadrez%

H%

M%

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Sousa e Magalhães (2006)

Gráfico 2.2.6 Alunos-praticantes em clubes de Desporto Escolar por modalidade, por sexo (2004/2005) (%)

Analisando os praticantes em clubes de desporto escolar por modalidade, e considerando só os dados que estão desagregados por sexo, verifica-se uma predominância de raparigas nos desportos gímnicos, actividades rítmicas expressivas, voleibol e natação. Ainda nestes dados, desagregados por sexo, os rapazes são os únicos praticantes de modalidades como as actividades náuticas, basebol e softbol, BTT, escalada, esgrima, goalbol, golfe, multiactividades de ar livre, râguebi, tiro com arco e xadrez. Refira-se, no entanto, que dos dados apurados no relatório do Ministério da Educação6 há também a referência a actividades sem desagregação por sexo, aí assinaladas como mistas. No seu conjunto, o número de praticantes destas actividades mistas representam um terço do total de praticantes contabilizados nas estatísticas do Ministério da Educação.

Foi ainda possível recolher alguns dados relativamente a dirigentes desportivos mas que, pela sua falta de actualidade, não serão analisados com pormenor aqui. Os indicadores disponíveis nesse âmbito podem ser consultados em anexo.

6 Os únicos dados disponíveis e certificados pelo Ministério da Educação, no momento de elaboração do presente relatório referem-se a “Desporto escolar - um retrato”, relatório da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, do Ministério da Educação, elaborado por Jorge de Sousa e Jorge Magalhães, sob a coordenação de Luís Capucha.

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3. Media e Publicidade

27

Segundo a informação fornecida pelo Gabinete para os Meios de Comunicação Social, um estudo realizado em 2008 contabilizou 7402 jornalistas com carteira profissional, a maioria deles homens (59%).

Gráfico 3.1 Jornalistas com carteira profissional, por sexo (2005) (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Rebelo et al. (2008)

homens'59%'

mulheres'41%'

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28

Gráfico 3.2 Nível de competências em TIC em indivíduos com idade entre 18 e 64 anos, que participaram em actividades de aprendizagem ao longo da vida nos últimos 12 meses, por sexo - 2007 (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: INE, Inquérito à Educação e Formação de Adultos

Relativamente à utilização e manuseamento de tecnologias de informação e comunicação, é possível perceber que, até a um nível intermédio, homens e mulheres têm capacidades semelhantes de utilização de um computador; quando o nível é elevado à condição de perito, os homens passam a predominar (71,5%).

Nos últimos anos a utilização do computador tem vindo a aumentar. Segundo dados do Observatório da Comunicação, em 2002, 22% das mulheres entre os 16 e os 74 anos utilizavam computador, valor que mais do que duplicou (52%) em sete anos. Este aumento é semelhante nos homens, que, todavia, usam mais o computador do que as mulheres.

Gráfico 3.3 Utilizadores de computador, com idade entre os 16 e os 74 anos, residentes em território nacional, por sexo - 2002-2009 (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Cardoso, Espanha, Gonçalves, Taborda (2009)

53,0% 53,6% 52,6%28,5%

47,0% 46,4% 47,4%71,5%

Não%sabe%u4lizar%o%computador%

U4lizador%com%competências%

básicas%

U4lizador%hábil/experiente%

U4lizador%perito%

homens%

mulheres%

33"

61"

22"

52"

2002" 2003" 2004" 2005" 2006" 2007" 2008" 2009"

homens"

mulheres"

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29

Gráfico 3.5 Frequência de utilização da internet em indivíduos com idade entre 18 e 64 anos, que participaram em actividades de aprendizagem ao longo da vida nos últimos 12 meses, por sexo - 2007 (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: INE, Inquérito à Educação e Formação de Adultos

Quanto à frequência de utilização da internet, verifica-se uma tendência semelhante à da registada para a utilização do computador. Ainda que a diferença entre homens e mulheres não seja muito significativa, os homens parecem fazer uma utilização mais frequente da internet - 52,5% utilizam-na todos ou quase todos os dias.

47,5% 57,6% 57,8% 51,8% 54,0%

52,5% 42,4% 42,2% 48,2% 46,0%

Todos%/%quase%todos%

os%dias%

Pelo%menos%1x%por%semana%

Pelo%menos%1x%por%mês%

Menos%de%1x%por%mês%

Nunca%

homens%

mulheres%

Relativamente ao uso da internet, os dados revelam que o aumento da sua utilização tem sido grande nos últimos anos. À semelhança da utilização do computador, também são os homens aqueles que mais utilizam a internet. Contudo, o aumento de utilizadores foi mais expressivo nas mulheres: em sete anos, a proporção de utilizadoras mais do que triplicou.

24,2$

53,7$

14,8$

46,5$

2002$ 2003$ 2004$ 2005$ 2006$ 2007$ 2008$ 2009$

homens$

mulheres$

Gráfico 3.4 Utilizadores de internet, com idade entre os 16 e os 74 anos, por sexo - 2002-2009 (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Cardoso, Espanha, Gonçalves, Taborda (2009)

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30

Já no que diz respeito à frequência de leitura de jornais, as diferenças são mais manifestas. Daqueles que lêem jornais todos ou quase todos os dias, quase dois terços são homens (60,6%) ao passo que dois terços dos que nunca lêem jornais são mulheres (67,5%).

Fazendo uma desagregação por tipo de publicação, e já observando dados de 2009, é notória uma assimetria entre os sexos patente nos consumidores de temáticas específicas. Enquanto que a imprensa escrita de carácter generalista é lida por homens e mulheres de forma relativamente equilibrada (ainda que sejam os homens que mais consumam, sobretudo jornais diários e semanais), a imprensa mais específica tem uma distribuição diferente. Por um lado, jornais e revistas de desporto ou sobre veículos são na esmagadora maioria consumido pelos homens; já as mulheres são o principal público de publicações femininas e de moda e ainda relacionadas com os temas da saúde e da educação.

Gráfico 3.6 Frequência de leitura de jornais em indivíduos com idade entre 18 e 64 anos, que participaram em actividades de aprendizagem ao longo da vida nos últimos 12 meses, por sexo - 2007 (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: INE, Inquérito à Educação e Formação de Adultos

39,4%58,4%

70,6%60,0% 67,5%

60,6%41,6%

29,4%40,0% 32,5%

Todos%/%quase%todos%

os%dias%

Pelo%menos%1x%por%semana%

Pelo%menos%1x%por%mês%

Menos%de%1x%por%mês%

Nunca%

homens%

mulheres%

40,3% 41,0% 46,7%

12,7% 10,5%25,1%

69,7% 79,1%

50,2%67,3%

59,7% 59,0% 53,3%

87,3% 89,5%74,9%

30,3% 20,9%

49,8%32,7%

Info%geral%(jornais%diários)%

Info%geral%(jornais%

semanais)%

Info%geral%(revistas%

semanais)%

desporto/veículos%(jornais%

diários)%

desporto/veículos%(revistas%

semanais)%

desporto/veículos%(revistas%

men

sais)%

femininas/m

oda%(revistas%

semanais)%

femininas/m

oda%(revistas%

men

sais)%

interesse%geral%

saúd

e%e%ed

ucação%

homens%

mulheres%

Gráfico 3.7 Frequência de leitura de jornais em indivíduos com idade entre 18 e 64 anos, que participaram em actividades de aprendizagem ao longo da vida nos últimos 12 meses, por sexo - 2007 (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Cardoso, Espanha, Gonçalves, Taborda (2009)

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31

Quanto à televisão, os dados do Observatório da Comunicação revelam que, no que diz respeito à audiência da televisão generalista, as mulheres têm um peso ligeiramente superior ao dos homens e que os valores se vêm mantendo estáveis ao longo dos últimos anos. Quanto à televisão por cabo, a tendência não é tão linear, apontando contudo para uma ligeira tendência de aumento da predominância das mulheres nas audiências (59% em 2009).

No que diz respeito à rádio, nota-se que são os homens os principais ouvintes (54,6%). Relativamente às estações de rádio não se denota um padrão sendo que as que se destacam nas mulheres (com valores acima da média global) são a RFM, Mega FM, Comercial e Cidade FM.

Gráfico 3.8 Pessoas que ouviram rádio no período de referência (um dia), por sexo - 2009 (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Cardoso, Espanha, Gonçalves, Taborda (2009)

45,4$ 49,6$ 41,4$ 50,1$ 45,9$ 46,8$ 54,3$38,8$ 37,5$ 33,3$ 27,8$ 36,4$ 30,7$ 25,2$

54,6$ 50,4$ 58,6$ 49,9$ 54,1$ 53,2$ 45,7$61,2$ 62,5$ 66,7$ 72,2$ 63,6$ 69,3$ 74,8$

Total$

RFM$

RR$

Mega$FM

$

Rádio$Sim$

Comercial$

Cidade

$FM$

M80$

Rádio$Club

e$

Best$Rock$

Antena$1$$

Antena$2$

Antena$3$

TSF$

homens$

mulheres$

Gráfico 3.9 Audiência TV generalista - 2003-2009 (%)

Gráfico 3.10 Audiência com TV cabo - 2003-2009 (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Cardoso, Espanha, Gonçalves, Taborda (2009)

56# 56#

44# 44#

2003# 2004# 2005# 2006# 2007# 2008# 2009#

homens#

mulheres# 50#59#

50#41#

2003# 2004# 2005# 2006# 2007# 2008# 2009#

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32

Por último, foi ainda possível ter acesso à distribuição por sexo dos recursos humanos das empresas cuja actividade principal é a publicidade. Ainda que não haja uma diferença expressiva entre homens e mulheres, estas têm um peso inferior ao dos homens no tecido laboral destas empresas, representando, em 2007, 45,7%.

Gráfico 3.11 Pessoal ao serviço, por características dos recursos humanos, segundo a actividade principal da empresa – Publicidade, por sexo - 2004-2007 (%)

Fonte: FCSH-UNL/SIIC, 2010Fonte dos dados: Cardoso, Espanha, Gonçalves (2008)

45,0% 44,1% 41,4% 45,7%

55,0% 55,9% 58,6% 54,3%

2004% 2005% 2006% 2007%

homens%

mulheres%

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Síntese conclusiva

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Nesta breve conclusão, procurar-se-á sintetizar os principais resultados obtidos nos indicadores analisados para este Relatório. Assim, e começando pela educação, verifica-se que nas últimas décadas ela tem conhecido melhorias significativas em relação à maior participação das mulheres nos diferentes níveis de ensino. De uma forma global, a população portuguesa com níveis de escolaridade mais elevados (3º ciclo do Ensino Básico, Secundário e Superior) aumentou, à custa da diminuição do número de pessoas com níveis de escolaridade inferiores. Contudo, não se pode dizer que homens e mulheres tenham tido um desenvolvimento igualitário no que diz respeito a estes mesmos indicadores. No caso das mulheres, o caminho percorrido foi positivamente mais evidente. Exemplo disso é o significativo aumento da conclusão de doutoramentos: se, em 1970, elas representavam 6,7% do total dos diplomados, quatro décadas mais tarde ultrapassam já o número de homens, situando-se, em 2009, nos 51,6%. Igualmente nos ensinos básico e secundário a proporção de mulheres é superior à dos homens, ainda que subsistam diferenças ao nível das áreas seguidas – mais mulheres na Educação, na Saúde e Segurança Social e mais homens nas Engenharias, Indústrias Transformadoras e Construção.

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Todavia, não é só do lado da procura que se observa uma disparidade entre a percentagem de homens e mulheres. À medida que se sobe na hierarquia docente, a proporção de mulheres vai diminuindo (97,4% no pré-escolar e 43,5% no ensino superior). Quanto ao abandono escolar, para além de se verificar uma diminuição ao longo das últimas décadas tanto para rapazes como para raparigas, é nestas que o abandono escolar precoce é menor.Na área da investigação científica, notam-se também algumas assimetrias na percentagem de mulheres e homens. De um modo geral, existem mais homens não só na investigação em geral mas também em todos os sectores de execução (empresas, ensino superior e instituições privadas sem fins lucrativos) com excepção para o sector Estado, onde as mulheres predominam (61%). Os homens estão ligados sobretudo às ciências de engenharia e tecnologia e ciências exactas, enquanto que as mulheres estão associadas às restantes áreas.

34

Na área da formação, ainda que os dados disponíveis sejam relativamente limitados, percebe-se que as mulheres tendem a procurar formação ao longo da vida mais que os homens e com maior predominância no sector formal.Relativamente à área da cultura, os dados existentes e acessíveis são dispersos e nalguns casos desactualizados, tendo sido o Observatório das Actividades Culturais a principal fonte da recolha de informação. Pouco se pode dizer relativamente aos públicos da cultura, à excepção de alguns consumos como livros, cujo público principal são as mulheres. Quanto aos trabalhadores neste sector, nota-se também uma assimetria, com as mulheres mais associadas a organismos do Estado e a organismos administrativos e de gestão (ao passo que os homens estão mais ligados ao sector privado e a organismos de criação e produção artística). Ainda que sejam dados relativos a subsectores específicos, actividades cinematográficas e de vídeo e edição, as mulheres estão sobretudo em situação de empregadas e os homens de empregadores.Como já foi referido na introdução, foram diminutas as instituições que forneceram dados para a elaboração deste relatório, particularmente em relação ao Desporto. Daí que, para uma análise mais aprofundada sejam necessários mais dados. Ainda assim, e na ausência de indicadores seguros sobre a igualdade de género, poder-se-á formular a hipótese de que estes resultados revelam ainda estereótipos de género relativamente ao que é expectável do feminino e do masculino; constituindo por isso sinalização do muito que há ainda a fazer neste domínio para atingir a desigualdade desejada.No que diz respeito aos media e publicidade, a escassez de dados oficiais foi notória. Da informação que foi possível recolher, as mulheres parecem ter menos competências ao nível da tecnologias de informação e comunicação (incluindo utilização de computadores e internet). Quanto aos meios de comunicação social, as mulheres vêem mais televisão, tanto generalista como por cabo, ao passo que os homens lêem mais jornais e a ouvem mais rádio.

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Bibliografia referenciada e fontes

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BIBLIOGRAFIA

Almeida, Cristina Matos (2000). “A mulher nas instâncias federativas do desporto”, Actas do IV Congresso Português de Sociologia - Sociedade Portuguesa: Passados Recentes, Futuros Próximos. Associação Portuguesa de Sociologia.

Cardoso, Gustavo; Espanha, Rita (coords.); Gonçalves, Ana Sofia (2008). Anuário da Comunicação 2007-2008. OberCom - Observatório da Comunicação.

Cardoso, Gustavo; Espanha, Rita (coords.); Gonçalves, Ana Sofia; Taborda, Maria João (2009). Anuário da Comunicação 2008-2009. OberCom - Observatório da Comunicação.

Conde, Idalina; Pinheiro, João; Martinho, Teresa (2003), “Making distinctions: conditions for women working in serious music and in (new) media arts in Portugal”, in Exposing Professional “Gate-keeping” Processes in Music and New Media Arts, Bona, ArCult Media.

Gomes, Rui Telmo; Martinho, Teresa Duarte (2009). Trabalho e qualificação nas actividades culturais. Um panorama em vários domínios, Obs Pesquisas 14, Lisboa: Observatório das Actividades Culturais.

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Gomes, Rui Telmo; Lourenço, Vanda; Martinho, Teresa Duarte (2006). Entidades culturais e artísticas em Portugal, Documentos de trabalho 8, Lisboa: Observatório das Actividades Culturais.

Gomes, Rui Telmo; Lourenço, Vanda; Martinho, Teresa Duarte (2005a), “A feminized labour market: professional opportunities and constraints in book publishing in Portugal”, in Danielle Cliché e Andreas Wiesand (orgs.), Culture Biz: Locating Women as Film and Book Publishing Professionals in Europe, Bona, ArCult Media.

Gomes, Rui Telmo; Lourenço, Vanda; Martinho, Teresa Duarte (2005b), “Professional careers in cinema production in Portugal: different contexts, generations and gender”, in Danielle Cliché e Andreas Wiesand (orgs.), Culture Biz: Locating Women as Film and Book Publishing Professionals in Europe, Bona, ArCult Media.

Rebelo, José (Coord.) et al. (2008), Perfil Sociológico do Jornalista Português, CIES-ISCTE (Relatório final).

Sousa, Jorge; Magalhães, Jorge (2006). Desporto Escolar - Um Retrato. Lisboa: Ministério da Educação.

37

FONTES

• CRUP [Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas]

• GPEARI - MCTES [Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior], Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2008

• IDP [Instituto do Desporto de Portugal]

• INE [Instituto Nacional de Estatística], Dados estatísticos

• INE [Instituto Nacional de Estatística], Inquérito à educação e formação de adultos

• INE [Instituto Nacional de Estatística], Inquérito ao emprego

• IUL [Instituto Universitário de Lisboa]

• OberCom [Observatório da Comunicação]

• PORDATA [Base de dados do Portugal contemporâneo]

• UA [Universidade de Aveiro]

• UAb [Universidade Aberta]

• UAç [Universidade dos Açores]

• UAlg [Universidade do Algarve]

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• UBI [Universidade da Beira Interior]

• UC [Universidade de Coimbra]

• UCP [Universidade Católica Portuguesa]

• UÉ [Universidade de Évora]

• UL [Universidade de Lisboa]

• UM [Universidade do Minho]

• UMa [Universidade da Madeira]

• UNL [Universidade Nova de Lisboa]

• UP [Universidade do Porto]

• UTAD [Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro]

• UTL [Universidade Técnica de Lisboa]

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Anexos

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Outros indicadores

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Investigação

• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por actividade económica principal (CAE), domínio científico e tecnológico e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por actividade económica principal (CAE), grau académico e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por sector, intensidade tecnológica, domínio científico e tecnológico e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por sector, intensidade tecnológica, grau académico e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por dimensão da empresa, domínio científico e tecnológico e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

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• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por dimensão da empresa, grau académico e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por classe de empresa, domínio científico e tecnológico e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por classe de empresa, grau académico e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por região (NUTS II), domínio científico e tecnológico e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por região (NUTS II), grau académico e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por actividade económica principal (CAE), região (NUTS II) e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

41

• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por dimensão da empresa, região (NUTS II) e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores em actividades de I&D no sector empresas, por classe de empresa, região (NUTS II) e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Ensino Superior segundo a região e o sexo, por tipo de ensino - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Ensino Superior segundo o sexo, por região - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Ensino Superior segundo o domínio científico e tecnológico e sexo - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Ensino Superior segundo o sexo por domínio científico e tecnológico - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Ensino Superior segundo o grau académico e sexo, por tipo de ensino - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Ensino Superior segundo o sexo por grau académico - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Estado segundo a região e sexo, por Ministérios e Governos Regionais - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Estado segundo o sexo, por região - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

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• Investigadores no sector Estado segundo o domínio científico e tecnológico e sexo, por Ministérios e Governos Regionais - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Estado segundo o sexo, por domínio científico e tecnológico - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Estado segundo o grau académico e sexo, por Ministérios e Governos Regionais - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Estado segundo o sexo, por grau académico - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Instituições Privadas sem Fins Lucrativos segundo a região e o sexo, por subsector - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Instituições Privadas sem Fins Lucrativos segundo o sexo, por região - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

42

• Investigadores no sector Instituições Privadas sem Fins Lucrativos segundo o domínio científico e tecnológico e o sexo, por subsector - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Instituições Privadas sem Fins Lucrativos segundo o sexo, por domínio científico e tecnológico - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Instituições Privadas sem Fins Lucrativos segundo o grau académico e sexo, por subsector - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

• Investigadores no sector Instituições Privadas sem Fins Lucrativos segundo o sexo, por grau académico - 2008 (GPEARI-MCTES, IPCTN08)

Cultura

• Curso de pós-graduação em edição de livros na Universidade de Lisboa, por sexo e idade - 1994-2004 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005a)

• Alunos matriculados e graduados em Portugal, incluindo cursos de Literatura - 1996/1997 e 2001/2002 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005a)

• Pessoal das 5 maiores editoras portuguesas por cargo, por sexo - 2004 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005a)

• Pessoal de pequenas e médias editoras portuguesas por cargo, por sexo - 2002 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005a)

• Pessoal de distribuidoras de livros portuguesas por cargo, por sexo - 2004 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005a)

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• Pessoal na organização de feiras do livro em Portugal por cargo, por sexo - 2004 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005a)

• Críticos literários por meio de comunicação social, por sexo - 2004 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005a)

• Trabalhadoras do sector da edição, por sexo - 1998, 2000 e 2003 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005a)

• Trabalhadoras do sector da edição por categoria, por sexo - 1998, 2000 e 2003 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005a)

• Mulheres em actividades recreativas, culturais e desportivas - 1998, 2000 e 2003 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005a)

• Escultoras, pintoras e outras artistas similares - 1991 e 2001 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005a)

• Prémios Pen Club, por sexo - 1980-2003 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005a) Mulheres em actividades recreativas, culturais e desportivas por categoria - 1998, 2000 e 2003 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b) Gestão de empresas de produção cinematográfica em Portugal - 2004 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b)

43

• Mulheres na produção cinematográfica em Portugal por ocupação - 2004 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b)

• Mulheres envolvidas na produção de longas metragens financiadas por fundos públicos em Portugal por área - 1991-1993 e 2001-2003 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b)

• Mulheres envolvidas na produção de curtas metragens financiadas por fundos públicos em Portugal por área - 1991-1993 e 2001-2003 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b)

• Mulheres envolvidas na produção de documentários financiados por fundos públicos em Portugal por área - 1991-1993 e 2001-2003 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b)

• Candidaturas de realizadoras ao ICAM - 1991-1993 e 2001-2003 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b)

• Mulheres membros de associações profissionais do sector cinematográfico em Portugal - 2004 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b)

• Distribuição de funções nos festivais de cinema em Portugal, por sexo - 2004 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b)

• Distribuição dos membros do júri do ICAM (atribuição de financiamento para a produção de longas e curtas metragens e documentários em Portugal), por sexo - 1991-1993 e 2001-2003 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b)

• Distribuição dos membros do júri nos principais prémios de cinema, por sexo - 2004 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b)

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• Mulheres estudantes de cursos de cinema e audiovisual em Portugal - 1992, 1997, 2002 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b)

• Distribuição de professores da Escola Superior de Teatro e Cinema em Portugal - 1992, 1997, 2002 (Gomes, Lourenço e Martinho, 2005b)

• Associados do STE no activo, por sectores de actividade e sexo - 2006 (Gomes e Martinho, 2009)

• Cooperantes da GDA, por profissões e sexo - 2006 (Gomes e Martinho, 2009)

• Estudantes envolvidos em educação superior em música, por sexo - 2000-2001 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Estudantes nas principais escolas superiores de música, por sexo - 1989-2001 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Professores nas principais escolas superiores de música, por sexo - 1989-2001 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Compositores contemporâneos por escalão etário e sexo - 2002 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

44

• Músicos em orquestras por nacionalidade e sexo - 2002 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Mulheres em orquestras por categoria de instrumento e sexo - 2002 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Mulheres em orquestras por posição e orquestra - 2002 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Mulheres e o uso dos media nas artes visuais - 2002 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Perfis de música electrónica por sexo - 2002 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Música electrónica: qualificações por sexo - 2002 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Estudantes do ensino superior envolvidos em artes, design e tecnologias, por sexo - 2000-2001 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Estudantes em escolas de novos media, por sexo - 1994-2002 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Professores em escolas de novos media, por sexo - 1994-2002 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Mulheres em plataformas de referência para as artes de novos media - 2002 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

• Mulheres representadas em eventos de referência para as artes de novos media - 2002 (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

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45

• Presença de mulheres em prémios de arte (Conde, Pinheiro e Martinho, 2003)

Desporto

• Dirigentes desportivos por sexo - 1999 (Almeida, 2000)

• Mulheres dirigentes desportivas por cargo ocupado - 1999 (Almeida, 2000)

• Mulheres dirigentes desportivas por órgão social - 1999 (Almeida, 2000)

Media e Publicidade

• Frequência de utilização do computador em indivíduos com idade entre 18 e 64 anos, que participaram em actividades de aprendizagem ao longo da vida nos últimos 12 meses, por sexo - 2007 (INE, Inquérito à Educação e Formação de Adultos)

• Lares com consola de videojogos por sexo - 2006 (Cardoso, Espanha, Gonçalves e Taborda, 2009)