síndrome respiratória aguda grave (srag)
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Síndrome Respiratória Aguda Grave Apresentação: Clarissa Leão CardosoTRANSCRIPT
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
Clarissa Leão Cardoso
Distrito Sanitário do Barreiro
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE
1968 - “Gripe Hong Kong”
1 milhão de óbitos – H3N2
1957 - “Influenza asiática”
1 milhão de óbitos - H2N2
1918 – “Gripe Espanhola” 20- 40 milhões de óbitosH1N1
1580 – Primeira pandemia descrita.
1580 - 1900 - 28 pandemias.
Influenza
• Influenza é uma doença respiratória aguda de
origem viral;
• Constitui-se em uma das grandes preocupações
das autoridades sanitárias, devido ao seu
impacto na mortalidade (variações antigênicas)
e a sua capacidade de levar a epidemias.
Vírus Influenza
INFLUENZA A INFLUENZA B INFLUENZA C
PANDEMIAS E EPIDEMIAS
EPIDEMIASNÃO PROVOCA
EPIDEMIA
COMPROMETIMENTO MODERADO A SEVERO
ACONTECE SÓ NO HOMEM,
PRINCIPALMENTE CRIANÇAS
FORMA CLÍNICA MUITO LEVE
HOMENS E ANIMAISNÃO APRESENTA
HOSPEDEIRO INTERMEDIARIO
NÃO APRESENTA HOSPEDEIRO
INTERMEDIARIO
TODOS OS GRUPOS ETÁRIOS
TransmissãoTransmissãoUm espirro transmite a
gripe a 167km/h, em uma distância de 5 metros, em 1/10 de
segundo.
Pessoa-pessoa, tosse, espirro, ar, contato
direto, aves e suínos...
Tosse
Dor de cabeça
Dor de garganta (35% de freqüência)
Vírus da influenza circulando na comunidade
Febre > 39o C (freqüência de 55%).
“Tríade” do Diagnóstico Clínico daGripe em Crianças
Febre (Temperatura axilar 37,8ºC) / calafrios
Tosse (seca), dor de garganta, coriza
Comprometimento sistêmico (início abrupto de mialgia, mal
estar, cefaléia)
“Tríade” do Diagnóstico Clínico daGripe em Adultos
Informações Epidemiológicas
Vírus Influenza e outros vírus respiratórios de pacientes notificados com SRAG por distrito de residência, Belo Horizonte, 2013
DS de residência A não subtipado A(H1N1)2009 A(H3N2) Flu B VSR Adeno Para 1 Para2 Para3
BA 8 6 1
CS 4 9
L 2 1 4
NE 6 1 5
NO 2 8
N 8
O 4 2 5
P 1 2 3 1
VN 1 1 6
OM 4 3 1 26 2 2 1
Total 1 33 7 2 80 2 3 0 2
Fonte: Influenza/GVSI/GEEPI/SMSA/PBH 18/06/2013
Prevenção
• Vacinação anual;
• Cuidados de higiene:
Lavagem das mãos;
Etiqueta da tosse;
Ambientes limpos e arejados.
• A vacinação contra influenza tem contribuído na redução da mortalidade em indivíduos portadores de doenças crônicas, tais como:
• Doença cardiovascular; • Acidente Vascular Cerebral (AVC); • Doenças renais, • Diabetes, • Pneumonias, • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); dentre outras
• Entre as possíveis condições de risco para a ocorrência de complicações por influenza, a presença de pelo menos uma comorbidade foi observada entre os acometidos.
Impacto vacinação
Impacto vacinação
• Alguns estudos demonstram que a vacinação pode reduzir:
• Entre 32% a 45% do número de hospitalizações por pneumonias;
• Entre 39% a 75% da mortalidade global.
• Entre os residentes em lares de idosos:• Pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente
60%;• O risco global de hospitalização e morte, em cerca de 50% a
68%, respectivamente.
Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza 2013
“Quem lembra da vacina se protege da gripe”
Objetivos:
Reduzir a mortalidade, as complicações e as
internações decorrentes das infecções pelo vírus da
influenza, na população alvo para a vacinação.
Grupos de riscoGrupos de risco
Síndrome Respiratória Aguda Grave
Indivíduo de qualquer idade, com Síndrome Gripal e que apresente dispneia ou os seguintes sinais de gravidade:
• Saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente;
• Sinais de desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória avaliada de acordo com a idade;
• Piora nas condições clínicas de doença de base;
Síndrome Respiratória Aguda Grave
• Hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente.
• Em crianças, além dos itens acima, observar: batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência
Preditores de mortalidade
• Infecção por Influenza A H1N1;
• Idosos;
• Presença de comorbidades;
• Necessidade de ventilação mecânica
Fonte: N Engl J Med 2009; 361: 1925.
Indicação do Tratamento
Pacientes com Síndrome Gripal
com Fator de Risco (terapêutica precoce)
Pacientes com Síndrome Gripal Aguda Grave
Oseltamivir é indicado para todos os pacientes SRAG
Uso de antibióticos nos casos de pneumonia bacteriana
secundária
Início do tratamento
• Precoce (preferencial)
• Após 48 horas (pode responder em alguns
casos)
OBRIGADA