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Page 1: SHANTI OS ANIMAIS PEDEM AJUDArevistashanti.com.br/revistas/Shanti_22.pdf · SHANTI - MAIO/2009 - PÁGINA 2 EXPEDIENTE EDITORIAL “Brumas” Yuri Pyjak Ricci Direção/Edição: Laura

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SHANTI - MAIO/2009 - PÁGINA 2

EXPEDIENTE

EDITORIAL

“Brumas”Yuri Pyjak Ricci

Direção/Edição:Laura Fahning

[email protected] gráfico/editoração:

Iza [email protected]

Parceiros:Revista Horizonte

e-mail: [email protected]: http://revistahorizonte

Cavalo Solidáriowww.cavalosolidario.org.br

Pesquisadora:Ana de Paula

CapaCapaCapaCapaCapa

Dia das Mães, uma data quedeveria ser comemorada tododia. Sai Baba nos diz que te-mos uma dívida eterna comnossas mães pelo fato dela noster gerado. A todas as mãesdo mundo inteiro, o nosso res-peito e reconhecimento, pelasabedoria, paciência e amordedicado a nós filhos, que nemsempre conseguimos ser gra-tos pelo dom da nossa vidagerada dentro delas.

Nesta edição encontramosa mesma mensagem ditada deforma diferente, porém com amesma finalidade, em duasmatérias: Arcanjo Miguel e oEquinócio ocorrido no dia 20de março: o início de um novociclo de mudanças.

Além da mensagem dosCherokees, editamos o bene-fício da música em nossa vidae, obtivemos mais uma Entre-vista Impossível; desta vez oDragão nos dá uma grande li-ção.

Destacamos aqui, maisuma vez, o descaso com osanimais.

Om Sai Ram

POR QUE ESTAMOS ORGA-NIZANDO UMA MANIFESTA-ÇÃO PEDINDO MUDANÇAS NOCCZ?

No dia 8 de abril deste anoaconteceu na Câmara de Verea-dores uma reunião entre políticos,protetores e responsáveis peloCCZ (Centro de Controle deZoonoses) de São Paulo.

Por motivos óbvios o gerentedo CCZ não compareceu, e quemdeu a ordem para que ele nãofosse foi a coordenadora daCOVISA Inês Romano alegandoque: “Sua presença desviariao foco da reunião”. O foco eraexatamente o CCZ!

Mas isso não impediu que oassunto fosse tratado duramen-te, e que ela fosse questionadasobre assuntos inerentes ao fun-cionamento do órgão, aos quaispor fim confessou-se incapaz deresponder. Como por exemplo:

Por que no órgão responsá-vel pelo controle de zoonoses(entre elas leptospirose) epela Vigilância Sanitária damaior cidade do País, foramencontradas tantas fezes deratos?

No vídeo o vereador RobertoTripoli fala sobre o pobre cachor-ro que foi encontrado, na visitafeita pelos vereadores, com umabicheira na cabeça que havia che-gado a seu cérebro. O cão deuentrada no CCZ em 13 de agos-to de 2008 e, por sete meses so-freu dentro de um órgão que,conforme as palavras do atual ge-rente, possui 420 agentes desaúde, dentre eles 40 médicos ve-terinários.

http://www.youtube.com/watch?v=bnUNrs165cY

No próximo vídeo, Nina Rosaquestiona Inês Romano sobre osratos e sobre a forma que osagentes do CCZ irão controlarestes ratos, Nina expõe sua pre-ocupação com o fato de coloca-rem venenos e este veneno con-taminar também os cães. Em se-

guida Nina questiona sobre aaceitação da ajuda dos proteto-res de animais para doar os ani-mais, quando a coordenadora daCOVISA solta a pérola:

Precisamos saber quemestá bem intencionado equem está mal intencionadoem relação a estes animais.

Neste momento o deputadoFeliciano posiciona-se como pro-tetor e, fala a Inês Romano oque todos os presentes gostari-am de dizer.

http://www.youtube.com/watch?v=hFmlwYqAPpc

As imagens são de fotografi-as tiradas dentro do órgão.

E-mail encaminhado [email protected]

Cada ser vivo está em umaperegrinação, quer ele estejaconsciente disso ou não. OSol gera nuvens no céu aoelevar a água do mar como

vapor; a água do mar cai comochuva, a água da chuva se

acumula e flui em riachos e riosaté se fundir com sua fonte, o

mar. A água é fiel ao seudestino, e enfrenta bravamente

todas as dificuldades eobstáculos no caminho deperegrinação. Cada ser

humano veio a este mundocomo um Mensageiro de Deus.

Divino Discurso, 25-12-1979

OS ANIMAIS PEDEM AJUDACCZ:CCZ:CCZ:CCZ:CCZ: MUD MUD MUD MUD MUDA OU FECHAA OU FECHAA OU FECHAA OU FECHAA OU FECHA

Qual é a verdadefundamental em quedevemos acreditar nanossa peregrinação

ao Divino? Swami nosensina hoje.

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SHANTI - MAIO/2009 - PÁGINA 3

SEGUNDO ASEGUNDO ASEGUNDO ASEGUNDO ASEGUNDO AASTRONOMIAASTRONOMIAASTRONOMIAASTRONOMIAASTRONOMIA

Equinócio é definido como um dosmomentos em que o Sol, em sua ór-bita aparente - como vista da Ter-ra, cruza o plano do equador celes-te a linha do equador terrestre pro-jetada na esfera celeste. É o mo-mento do ano em que o dia e a noitetem duração igual.

Ao medir a duração do dia, con-sidera-se que o nascer do Sol - al-vorada ou dilúculo é o instante emque metade do círculo solar estáacima do Horizonte e o pôr do Sol -crepúsculo ou ocaso o instante emque o círculo solar encontra-se me-tade abaixo do horizonte.

Os equinócios ocorrem em Marçoe Setembro e definem as mudançasde estação.

SEGUNDO ASEGUNDO ASEGUNDO ASEGUNDO ASEGUNDO AASTROLOGIAASTROLOGIAASTROLOGIAASTROLOGIAASTROLOGIA

O ano realmente inicia-se quan-do o Sol, na sua trajetória anual,encontra-se no Grau Zero de Áries,É o Equinócio de Outono no Hemis-fério Sul e o Equinócio de Primaverano Hemisfério Norte.

Assim, abre-se o leque de proje-ções das oportunidades e desafioscoletivos para o ano novo que seapresenta.SEGUNDO OSEGUNDO OSEGUNDO OSEGUNDO OSEGUNDO OCRISTIANISMOCRISTIANISMOCRISTIANISMOCRISTIANISMOCRISTIANISMO

Todo o Calendário Cristão baseia-

se no Equinócio.A Páscoa ocorrerá no 1º Domingo

de Lua Cheia após o Equinócio, nun-ca devendo ser antes do dia 22 deMarço e nunca após o dia 25 de Abril.

Quarta Feira de Cinzas – 40 Diasantes de Ramos

Domingo de Ramos – 07 dias an-tes da Páscoa

Sexta Feira da Paixão – 02 diasantes da Páscoa

Corpus Christis – 60 dias após aPáscoa

Este é o período de interiorização,de fazermos silêncio para contemplaro que nos habita e executar a depu-ração profunda do ser, na busca dasingularidade, autenticidade e identi-dade pessoal.

Despojamos-nos de tudo o que nãoserve e que não corresponde ao mo-mento atual.

Joga-se fora tudo o que não éusado.

O Equinócio no Hemisfério Sulinaugura o Outono, conhecido comoo tempo da colheita e a época dasfrutas.

E também o tempo do amadureci-mento marcando um reinício após amaturação, um novo nascimento, éhora de colher e experimentar a novi-dade de uma nova fase, de um novoprocesso.

Este é o momento favorável paraum balanço profundo da vida, apren-dendo com os erros, curando feridas,amadurecendo e evoluindo no conhe-

cimento de si.É um período em que se ganha

maturidade, conhecimento e consis-tência.

O Ano Novo Astral começou dia20 de março de 2009, as 08h44min.

Tome cuidado apenas com a ar-rogância, orgulho e soberba, quepode acometer os mais fracos.

Durante todo ano nossa individu-alidade e personalidade serão colo-cadas à prova e nosso maior apren-dizado estará voltado para a capa-cidade de ser, unida à necessidadede se dar e respeitar a individualida-de do outro.

Siga o caminho do coração, aqueleque se mostra mais belo e chamativo.

Que você consiga encontrar suasingularidade e missão pessoal.

Eu versus o OutroIndivíduo versus SociedadeEgoísmo versus AltruísmoA expansão e abertura de nosso

coração é nossa principal tarefa ago-ra!

Estruture sua vida com satisfa-ção e prazer.

Tenha coragem para retificar, aqualquer momento, a favor do en-contro com seus potenciais, dons etalentos pessoais!

Assim será feliz e conseguirá en-frentar os desafios naturais da vidacom satisfação e coerência.

Feliz Ano Novo Solar!Gotas de Crystal

[email protected]

EQUINÓCIO

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A redação de Shanti pautapara este repórter uma fantás-tica aventura. Devo penetrar nosreinos dos encantamentos, dossortilégios, da magia, do imagi-nário e do inverossímil. Devoentrevistar nada mais nada me-nos que o DRAGÃO, esta figuramítica que permeia as antigastradições, as interpretaçõesocultas e as lendas escondidas,trazendo o bem e o mal, a paze a guerra, a calma e o terror, avida e a morte.

Percebendo as imensas difi-culdades da tarefa, invoco a San-ta Margarida que, segundo a len-da, foi encarcerada por um dra-gão malvado, arrebentou, fa-zendo o sinal da cruz, o Dragão

que a engolira e converteu-se napadroeira dos deslumbrados e vi-ajantes dos reinos encantados.Era dela que eu iria precisar paracumprir as determinações rece-bidas e realizar a minha fantásti-ca viagem.

Durante três dias e três noi-tes, passamos por montes e pla-nícies com paisagens inusitadas;atravessamos lagos e cachoeirasde águas carregadas de forçamágica e penetramos em caver-nas e florestas de árvores estra-nhas e encantadas, com folhas deprata e frutos de ouro. Transita-mos por paisagens desconheci-das, mas estranhamente familia-res. É assim o ambiente dos uni-versos escondidos nas lendas e

nas antigas tradições: belos e,muitas vezes, incompreensíveise aterrorizantes. Contudo, nes-ta viagem espantosa, eu estavaseguro ao lado de Santa Marga-rida e nada me perturbou, atin-giu ou prejudicou. Pelo contrá-rio, retornei com uma visão maislúcida e profunda a respeito davida e de seus infinitos meandros.

Após a descida de um perigo-so penhasco onde animais estra-nhos rastejavam por entre asfendas, comecei a sentir um odorfétido e repugnante. Estava meaproximando da lendária Mora-da do Dragão, situada em todosos lugares, inclusive dentro decada um de nós, que desconhe-cemos nossas paisagens inter-

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nas e ignoramos a existência e opotencial do nosso próprio Dra-gão.

Vou encontrá-lo balançandoseu colossal pescoço e botandofogo pelas úmidas e brilhantesventas. Ele é grande, inquieto eaterrorizante. Quando me vê seaquieta um pouco e, de formasurpreendentemente comporta-do, torna-se acessível, facilitan-do meu trabalho.

S – Afinal, quem ou o quêrealmente você é, já que exis-tem muitas histórias, lendas,tradições e simbolismos a seurespeito?

D – Eu sou muitas coisas etransito e marco a minha presen-ça no aspecto oculto destas len-das e destas tradições a quevocê aludiu, bemcomo sou hóspededo mundo imaginárioe ilimitado do ser hu-mano, onde meapresento de muitasformas e de váriasmaneiras.

S – Percebo queo bicho horrendo emal cheiroso queestá à minha frente,fala com lucidez e sa-bedoria. E ele pros-segue, com seu háli-to quente e desagra-dável.

D – Sou uma re-alidade, mas, aomesmo tempo, souum mito. Represen-to a dualidade e osparadoxos que per-turbam a mente doshomens. Em algu-mas tradições, souum protetor severo,em outras, sou o símbolo do male das tendências demoníacas.Sou o guardião dos tesourosocultos, materiais e espirituais e,como tal, sou o adversário quedeve ser combatido e eliminado,para que se possa ter acesso aeles.

S – Sua simbologia é muitorica e contraditória.

D – Isto porque com a pas-sagem do tempo e das gerações,

os mitos vão se aprimorando, sedistorcendo e se adaptando àsnovas condições, guardando, en-tretanto, o seu sentido funda-mental.

Muitas vezes nós, mitos tra-dicionais, temos origens em sen-timentos contraditórios. Por estarazão, em algumas tradições, eusou o Bem, em outras, eu sou oMal.

S – Repentinamente, elepara de falar. Contrai por duasvezes seu longo pescoço es-camando e, para espanto meu,dispara duas bolas de fogoacompanhadas de um ventoquente e fétido que vão estou-rar bem longe, além do cumedas montanhas que nos cer-cam. Embora curioso, nada in-

dago a respeito. Sãocoisas de Dragão,penso eu, nas quaisnão devo me intro-meter.

Registros de inú-meras tradições nosinformam que o Dra-gão, além do seu sen-tido simbólico, apare-ce como o inimigo pri-mordial e, combatercontra ele, represen-ta a prova definitivados heróis. Apolo,Perseu, Sigfrido, SãoJorge, São Miguel Ar-canjo e outros, com-batem e vencem oDragão.

D – Você tem ra-zão, isto é um fato.Por outro lado, muitasvezes eu até me irritoquando vejo que au-tores clássicos e opróprio texto da Bíblia

fazem as mais disparatadas re-ferências a meu respeito. Por isto,meu amigo, existe uma enormevariedade de dragões. Alguns medão o corpo de serpente comasas, afirmam que vivo nas águasnos ares e que devoro homens eanimais depois de matá-los commeu forte pescoço. Outros dizemque sou terrestre, que tenho acabeça pequena e um longo pes-coço que uso para atacar destruir.

Afirmam também que possovoar e que me alimento do san-gue dos animais que mato. Ou-tros, ainda, sustentam que souanfíbio, que tenho a cabeça deuma mulher e que sou o maisterrível de todos os dragões. Istotudo me cansa.

S – Sei que no Apocalipsede João, seu nome é, váriasvezes, citado.

D – No texto desteApocalipse a que você se refe-riu, há uma imagem literária, deacordo com a qual eu tenho setecabeças, dez cornos e, sobrecada cabeça, tenho setediademas. Eu tenho meu filho, aforma que a imaginação huma-na me atribui. Sou, antes detudo, uma dualidade. Umadualidade conflitante. Assim, eurepresento o positivo e o nega-tivo.

S – Nas tradições chinesase japonesas, sua imagem ébastante positiva.

D – Exato. Como eu já disse,tenho um simbolismopolivalente. Sou aquático, terres-tre, subterrâneo e celeste, tudoao mesmo tempo. Alguns meassociam a QUETZALCOATL, aserpente de plumas dos astecas.Como símbolo celestial, eu souo poder de vida e de manifesta-ção. Eu cuspo as águas primor-diais ou o Ovo do Mundo e, poristo, alguns autores me ligam àimagem do Verbo Criador. Euproduzo as chuvas e as águasfertilizantes e o meu sangue énegro e amarelo, cores primor-diais do Céu e da Terra.

S – De repente percebo aexistência de um simbolismo ricoe diversificado, que torna a figu-ra do Dragão ainda mais fasci-nante. Enquanto ele fica ali a exa-lar um cheiro forte de enxofre, abalançar seu grande e perigosopescoço e a cuspir pequenas bra-sas, pois seu símbolo estávisceralmente ligado ao fogo,relembro que a doutrina hindu oidentifica ao Princípio, a Agni oua Prajapâti. O “matador de Dra-gão” é o sacrificador, que aplacaa potência divina e com ela seidentifica. Ele produz o Soma que

“Sou aquático,terrestre,subterrâneoe celeste, tudoao mesmo tempo. Al-guns me associam aQUETZALCOATL, aserpente de plumasdos astecas. Comosímbolo celestial, eusou o poder de vida ede manifestação. Eucuspo as águas pri-mordiais ou o Ovo doMundo e, por isto, al-guns autores me li-gam à imagem doVerbo Criador. Euproduzo as chuvas eas águas fertilizantese o meu sangue é ne-gro e amarelo, coresprimordiais do Céu eda Terra.”

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é a bebida da imortalidade. Opoder do Dragão é a resoluçãodos contrários.

D – o meu simbolismo, atra-vés das Idades, é muito maiordo que você pensa. Eu estou emtodos os lugares, inclusive den-tro de você, com meus aspec-tos relacionados ao Bem e aoMal. Eu estou aí, dentro do seupeito, com toda a minha força,com todas as minhas garras,com toda a minha sabedoria,sempre pronto para atacar, paracompetir e para cuspir fogo to-das as vezes em que você nãosouber aplacar a minha ira natu-ral. Eu estou em todos os sereshumanos, meu filho, neutraliza-

do em alguns e, desmesurada-mente, ativado em outros.

S – Eu me espanto e con-cordo, mas nunca havia per-cebido as coisas desta manei-ra.

D – Procure entender que euestou separado, mas, ao mesmotempo, intimamente vinculado avocê que, com sua emoção e suapostura interna, me dá forma, medá força, tranqüilidade ouagressividade e, sobretudo, meconcede todas as qualidades boasou más que eu apresento nasminhas intervenções. Por maisestranho que pareça, eu sou tudoaquilo que você é nasprofundezas do seu próprio Ser.

Eu sou todo o seu material in-terno que deve ser transmutado,vencido, domado, aperfeiçoado.Por esta razão eu sou, atravésdas Idades, feio, agressivo, bru-to e mal cheiroso. Eu sou a ima-gem do próprio Homem antes deser trabalhado e ter sutilizado asua própria natureza.

S – Ainda sob o impactodaquela sábia lição, indago so-bre a permanente presençanos textos e na linguagemespecífica dos alquimistas.

D – Realmente os alquimis-tas usaram com bastante fre-qüência a minha imagem a sualinguagem simbólica e herméti-ca. Por exemplo: vários dragõescombatendo, representava oestado de putrefação(dissociação dos elementos, de-sagregação psíquica, etc.), o dra-gão alado é o elemento volátil,o sem asas é o elemento fixo.

S – É verdade que foi naChina que você alcançou mai-or popularidade e representa-ção?

D – É verdade sim. Lá eu souo emblema do poder imperial. AFace do Dragão é a Face do Im-perador; o Andar do Dragão é oPorte Majestoso do Imperador;a chamada Pérola do Dragão,que eu carrego na minha gargan-ta, é o brilho das palavras do Im-perador e a perfeição do seupensamento e de suas ordens.

S – Relembro que Mao TseTung, o grande líder chinês,quando se dirigia as massassempre dizia “Não se discutea pérola do dragão”, insinuan-do que suas palavras não po-deriam ser questionadas.

D – Mas não é somente naChina que eu sou o símbolo do

“Eu sou muitas coisas e transito e marco“Eu sou muitas coisas e transito e marco“Eu sou muitas coisas e transito e marco“Eu sou muitas coisas e transito e marco“Eu sou muitas coisas e transito e marcoa minha presença no aspecto ocultoa minha presença no aspecto ocultoa minha presença no aspecto ocultoa minha presença no aspecto ocultoa minha presença no aspecto oculto

destas lendas e destas tradições a quedestas lendas e destas tradições a quedestas lendas e destas tradições a quedestas lendas e destas tradições a quedestas lendas e destas tradições a quevocê aludiu, bem como sou hóspede dovocê aludiu, bem como sou hóspede dovocê aludiu, bem como sou hóspede dovocê aludiu, bem como sou hóspede dovocê aludiu, bem como sou hóspede do

mundo imaginário e ilimitado do sermundo imaginário e ilimitado do sermundo imaginário e ilimitado do sermundo imaginário e ilimitado do sermundo imaginário e ilimitado do serhumano, onde me apresento de muitashumano, onde me apresento de muitashumano, onde me apresento de muitashumano, onde me apresento de muitashumano, onde me apresento de muitas

fffffororororormas e de várias maneirmas e de várias maneirmas e de várias maneirmas e de várias maneirmas e de várias maneirasasasasas.....”””””

Yuri Pyjak Ricci R

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SHANTI - MAIO/2009 - PÁGINA 7Imperador. Lembre-seque, como o Homem,eu sou uma potência ce-leste, criadora eordenadora. É pena queo Homem não seconscientize destassuas qualidades e atri-butos. Mas não é so-mente na China. Tam-bém em antigos textosceltas e hebraicos, exis-tem referências ao Dra-gão, como um “Reisentado em seu trono”.

S – Entendo que,se o Dragão está li-gado ao raio (cospefogo) e à fertilidade,pois traz a chuva quefecunda, é naturalque um dos aspectosde seu simbolismovariado esteja ligadoàs funções básicas daNatureza e aos seusritmos vitais que ga-rantem a ordem e aprosperidade.

D – Como você jápercebeu, o meu sim-bolismo é multifacetado. Ao ladodos meus aspectos terríficos, eusou o sinal de bom augúrio e aminha presença é a consagraçãodos reinados felizes. Muitas ve-zes, da minha medonha goela,saem folhagens e eu me trans-formo no símbolo da germina-ção e da renovação da nature-za.

S – Confesso que não es-perava tanta riqueza e tantaprofundidade na sua carga designificados. Geralmente, aimagem que conhecemos é afornecida pela simbologiacristã, que vê você como aencarnação do Demônio ven-cido pelo Arcanjo Miguel e lan-çado nas profundezas do in-ferno.

D – Na maioria das vezes, oHomem busca tudo do lado defora: nos livros, nas palavras deum Mestre ou de um Guru. Nãoacredita na sua sabedoria interi-or. Não conscientiza o Caminhoque conhece, abandona seus do-mínios e vai buscar as lições queprecisa em reinos que não são

seus, em terras estrangeiras edistantes. Assim, ele adota comosua a experiência alheia. Jamaisvivencia aquela que lhe está des-tinada. Por isto, a imagem atra-vés da qual ele me vê, nunca lhesatisfaz, pois não é ele que vê,mas sim o Mestre, o Guru e osautores dos livros que ele leu.

S – Gostaria que você meexplicasse como descobrir overdadeiro Caminho e conhe-cer a sua verdadeira imagem?

D – Se você, realmente, queralcançar estes objetivos, eu la-mento, mas tenho que dizer quevocê está completamentedespreparado para isto. Toda asua formação, toda a sua cargaintelectual, toda a sua convicçãoreligiosa, toda sua cultura da qualvocê se orgulha, impedem qual-quer tentativa neste sentido. Equi-vocadamente, você acha que oCaminho, é algo que está pron-to, à espera da sua chegada. Es-cute meu filho, o Caminho nãoexiste. O que existe é o passo quevocê dá. A grande dificuldade éesta. Mas, não desanime. Liber-

te-se das coisas e dosobjetos de fora. Parecom sua atividade men-tal e emocional. Quan-do você se tornar comoum tijolo ou como ummuro de pedra,adentrará no Caminho elogo perceberá que a mi-nha verdadeira imagemé a sua própria imagem,com todas as suas lu-zes e com todas assuas sombras.

Você só compreen-derá sua verdadeira re-alidade quando estiverinteiramente “vazio”.Entretanto, este estado,esta postura interna do“vazio” não é umaprendizado, mas simuma experiência direta,vivenciada nos compar-timentos secretos doseu próprio Ser.

S – Não sei se es-tou preparado paraassimilar o profundosentido de suas pala-vras, mas, apesar do

calor insuportável da sua pre-sença e do odor desagradá-vel do seu hálito, gostaria deouvi-lo um pouco mais.

D – O que aprendi nas minhasandanças nos ares, nas águas,na terra e nos mundos subter-râneos, quando entrei em con-tato com seres das mais diver-sas naturezas, é que todas asdescrições da realidade são ex-pressões muito limitadas do uni-verso do “vazio”. Contudo, to-dos aceitam de bom grado es-tas descrições e pensam que elassão a verdadeira realidade. Istoé um grande equívoco. Nestecampo de percepção, se você seprender às palavras ou à regraspré-estabelecidas, com certeza,perderá a viagem.

S – Cada vez mais, a figu-ra do Dragão, pela sua lingua-gem, pelo se conteúdo e pelamaneira com que expõe suasidéias me encanta e fascina.Quero saber mais a seu res-peito.

D – Se você quiser saber maisa meu respeito, vou recomen-

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SHANTI - MAIO/2009 - PÁGINA 8dar algumas leituras, onde en-contrará muitos dados a cercade minhas atividades e da minhasimbologia: Dicionário de Símbo-los (Hans Biedermann), Dicioná-rio de Símbolos (Chevalier eGheerbrant), Dicionário Esotérico(Zaniah), O Livro dos Mitos (NeilPhiulip), Símbolos da Transfor-mação (Jung). Exstem muitasoutras obras, todas boas, mas,todas perfeitamente dispensá-veis. Se você, realmente, quiserme conhecer, não abra livro al-gum. Abra sim, os pesados por-tais que você mesmo criou di-ante dos seus olhos, penetre noseu Universo interior e lá, irá meencontrar com toda a minha pu-reza, com toda a minha fealda-de, com toda a minha beleza,com toda a minha força e poderde realização. E lá, nos seus re-cantos internos mais secretos, euestarei com uma imagem única,só sua, desconhecida por todose diferente de todas as outras.Esta imagem irá refletir, com au-tenticidade, o seu Universo Inte-rior, com suas paisagens exclu-sivas, suas estradas largas e ilu-minadas e seus atalhos e desvi-os estreitos e escuros, onde euvivo com minha face agressivae destruidora. E então, nas suascâmaras sagradas e secretas,conhecidas só por você, eu as-sumo a sua verdadeira e ocultaforma. Naqueles compartimen-tos, eu sou você, com todas assuas qualidades e imperfeições.Por esta razão, a maioria dosHomens não tem, nem sua pró-pria realidade.

S – Que outras influênciassua figura exerce na culturada China?

D – Bem, tanto na arte deco-rativa quanto no artesanato ar-tístico eu sempre apareço comcerto destaque. Nas antigas tra-dições, o número de dragõesbordados as vestes de brocadodos generais, simbolizava umaespécie de hierarquia. Somentea vestimenta imperial podia exi-bir nove dragões. Registros anti-gos informam, com absolutacerteza, que no inverno, eu vivoembaixo da terra, mas, no se-

gundo mês do ano, eu subo àsuperfície e provoco os trovõese as primeiras chuvas.

S – Pelo que entendo, umadas suas características maismarcantes é a universalidade.

D – Exatamente. Na realida-de, o meu princípio, isto é, aquiloque eu represento, está em to-dos os lugares, das mais varia-das formas. Estou no campo, nasflorestas, nas cidades, nos ho-mens. Não tenho idade, nem ve-lhice. Sou educado, descortês, in-cisivo e corajoso. Estou além eestou aqui. Procure alcançar ecompreender o meu princípio. Al-guns falam que, dos meus espir-ros, resplandece a Luz; da minhaboca saem tochas e faíscas defogo; do meu nariz, procede afumaça, como de uma panela fer-vente ou de uma grande caldeira.O meu hálito faz acender os car-vões e da minha boca saem cha-mas. Às vezes eu vivo na água e,com minha cauda, provoco asondas e as inundações; outrasvezes, solto fogo pelas ventas,como o Corcel de Fogo do Solou, então, guardo os tesouros epermaneço próximo ao túmulode homens famosos.

S – Mas, a sua imagem estásempre mais ligada ao fogo.

D – Eu acho até interessantealgumas interpretações a meurespeito. Quando solto fogo pelaboca, estou associado com aqui-lo que os gregos chamam Geniusdo Homem, que é o seu princípioancestral, localizado em sua ca-beça, cérebro, medula espinhal epênis. A tradição grega acreditaque, quando um homem morre,seu Genius, toma a forma de umdragão de barbas que permane-ce rondando sua sepultura.

S – A esta altura da entrevis-ta, o Dragão falava com muitaveemência, emitindo uma ener-gia muito forte. Soltava, pelasnarinas, jatos de calor úmido eum forte odor de enxofre, bas-tante desagradável. Repentina-mente, contraiu de novo, por duasvezes, seu longo pescoço e lan-çou uma bola de fogo que emitialuz, calor e um som estridente e,me atingiu em cheio no peito. Sob

o seu impacto, senti a sensaçãode flutuar e fiquei tonto, sem sa-ber o que estava acontecendo.Logo ouvi uma voz dizendo:“Calma. Você verá a sua imagemreal”. E, então, eu vi em um es-pelho que surgiu não sei de onde,a minha imagem. Era a imagemdo Dragão. De imediato, meidentifiquei com todas as suas ca-racterísticas. Podia voar, andarpor sob os oceanos e caminharpor sobre a terra. Sentia, comose fosse minha, toda a sua for-ça, toda a sua grandeza, toda asua carga de Bem e do Mal. Na-quele instante mágico e encan-tado, eu era o Dragão. Quandosaí daquele terrível transe, aindaouvi sua gargalhada quente e orumorejar ritmado de suas po-derosas asas.

D – Você já vivenciou sua ex-periência e sua lição. Este é omomento de encerrarmos nos-sa conversa. Retorne ao seumundo e diga aos seus leitoresque olhem nos espelhos de suaspróprias consciências e deixemde lado a velha hipocrisia queotimiza e colore a imagem quecada um faz de si mesmo. Queentendam que todos têm, no seuinterior, a sinistra Morada do Dra-gão, onde ele ali permanece comsuas duas características bási-cas: a face horripilante e demo-níaca e a face nobre e imperial.Que saibam neutralizar e harmo-nizar este binário e que, sobre-tudo, entendam suas naturezasuniversais, o que faz com queeles sejam tudo ao mesmo tem-po. Diga, ainda, aos seus leito-res que dispensem quaisquer ró-tulos, religiosos, filosóficos, éti-cos, pois eles os transformamem simples facções, eliminando,assim, a beleza e a grandeza dassuas características de universa-lidade. Volte para o seu mundo,meu filho, mas não tenha ilusões,eu estarei sempre com você,com o meu lado Luz e o meulado Trevas, representando aeterna dualidade e o permanen-te conflito que todo ser humanocarrega dentro de si.

Sérgio Alagemovits

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Eu sou Miguel, Príncipe e Re-gente das Milícias Celestes. Euvos transmito a Luz e a Verdadeda Unidade do Pai e do Amor.Como já vos disse e como já re-peti (através deste canal e de ou-tros canais), minha presença emseu céu, logo acima da dimen-são em que vocês vivem, entraagora num período que qualifiqueicomo de desconstrução e, so-bretudo, num período quando umgoverno humano (tal como o co-nhecem segundo a história destafase de sua humanidade) vai pou-co a pouco dar lugar a um go-verno de ordem Divina.

Quem fala ‘governo’, fala ‘po-der’, quem fala ‘poder humano’,fala ‘ego’, fala ‘manipulação’ e fala‘Escuridão’.

A passagem para um gover-no Divino será acompanhada decerto número de modificaçõesessenciais, na maneira como oshomens atualmente encarnadosse relacionam entre si. O gover-no humano, após mais de 6000anos é um governo da Escuri-dão, em que o objetivo é o po-der sobre o outro. Nenhum devocês pode ter os elementos

completos e as implicações econsequências desta forma degoverno e, ainda assim, isto devemudar. Como já disse e repeti ogoverno Divino se apoia sobreuma mecânica celeste precisa,particular, cujo relógio é imutável.O que explica, de maneira bas-tante lógica, a previsão de mo-mentos privilegiados durante umaépoca que virá e que será acom-panhada pelo desaparecimentodo poder humano e a chegada dogoverno Divino. (Esu – Jesus/Sananda disse que reinará na Ter-ra durante 1000 anos).

A alma humana evolui atravésda experiência da encarnação e

da reencarnação desde épocasmuito remotas. Cada fase da hu-manidade corresponde ao de-senvolvimento de certo númerode experiências situadas noscampos experimentais bem alémda simples casualidade.

É impossível passar de um go-verno humano a um governo Di-vino de maneira simples, de ma-neira evidente e por partes.

A Luz da Unidade se refletede órbita em órbita, de sol emsol, de galáxia a galáxia, a fim depropor um campo de experiên-cias. A Luz que vocês conhecem,a Luz que vocês vêem nada maisé que o reflexo da Luz da Unida-

“Anunciou-se uma datapor mim: na sua

primavera.Pode-se chamar este

período como o período daignição.

Este grande fenômenoluminoso virá do Sol, de

Júpiter e do planetaHercóbolus, ou, Nibiru.A Luz da Unidade quechegará a vocês será

visível em seu céu e emseu coração.

Este período começa nestaprimavera e acaba em

maio do próximo ano, como amanhecer de um novo

mundo.Em muito pouco tempo

tudo estará sob ainfluência da Luz como

nunca ocorreu na históriada Galáxia”

Terça-feira 17 de março de 2009

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de. Dentro de muito pouco tem-po, o conjunto desta galáxia, oconjunto dos sóis, o conjuntodos planetas, em sua totalidade,vão se encontrar sob uma influ-ência da Luz como nunca acon-teceu antes na história desta ga-láxia. Esta sucessão de aconte-cimento está ligada, eu repito, aum relógio astronômico.

O grau de influência da Luz, daUnidade, supera em muito a ma-nifestação da sua Luz quandovocês caminham na direção desua Essência e de seu coração.

Foi anunciada uma data pormim mesmo, por intermédio dediferentes canais: esta data é ade sua primavera (outono, nohemisfério sul). Ela indica apenasum fenômeno inicial ligado àdescontrução necessária afim depassar de um governo humanoa um governo Divino.

A influência dos raios da Luzdo Sol Central, do sol central des-ta galáxia e do conjunto das ga-láxias, se traduzirá por um au-mento da intensidade da vibra-ção cósmica que vocês recebem.

Este período pode ser chama-do de: período de ignição. Quan-do se fala ignição, não se falaapenas do ser humano em par-ticular, mas no conjunto de apoi-os da criação, representados pe-los planetas e pelos sóis. Assim,a Luz autêntica, a Luz da Unida-de que virá a vocês, será bemclaramente visível em seus co-rações e em seu céu.

Durante este derrame deenergia, e nos períodos sucessi-vos seguintes, a única porta quelhe permitirá estar em Paz con-sigo mesmo, com o outro, como mundo, só pode estar no seuinterior.

Não se incomodem com ocaos do mundo. Quer ele sejaprovocado pelos homens quenão possam integrar a Luz au-têntica, que seja provocado pe-los elementos em sua obra dedestruição, nada disso deve vosperturbar ou suscitar interroga-ções.

A pressão dos elementos, apressão das radiações cósmicasque precedem a chegada do con-junto das galáxias sob a influên-

cia do sol central (Alcione, o solprincipal das Plêiades), deve levarvocês a se interiorizar mais, a sermais autênticos, a ser mais Ver-dadeiros. Nada do que se encon-tra em seu exterior possui a cha-ve ou a solução para o que virá.O mais alto mensageiro encarna-do (Jesus/Sananda) vos preve-niu em sua época que a solução(para a paz interior) é a do cora-ção e a do Amor e, portanto, ado verdadeiro poder que só sepode exercer sobre si mesmo.

Todo o poder voltado para oexterior é um desvio da Luz au-têntica. Qualquer acontecimentoexterior (tão forte num sentidocomo noutro) não deve fazê-losperder de vista que o essencialnão está do lado de fora.

O desafio desta Luz e destaradiação, que muitos países jáperceberam, viram, registraram,apresenta múltiplos aspectos.Trata-se antes de tudo de fenô-menos luminosos próprios de seucéu, mas também de fenômenosluminosos muito mais importan-tes, que se situam além de seucéu e relativos, em primeiro lugara seu sol, em segundo lugar aoplaneta Júpiter e em terceiro lu-gar ao planeta chamadoHercóbulus (Nibiru).

Muitos iniciados, muitos sábi-os já viram e perceberam o quevirá através de visões exterioresligadas aos mecanismos elemen-

tares que vocês chamam na Ter-ra de « mudanças climáticas ».O objetivo central destes even-tos é minha manifestação emmeu papel de desconstrução ede purificação. O que ocorre noexterior, acontece também ecom bastante clareza, no interi-or de cada um de vocês, encar-nados. A pressão da radiação, apressão da Luz, vai se tornarcada vez mais forte. A Paz sópoderá ser encontrada dentro devocês. A confiança na Luz, a con-fiança em seu poder sobre simesmo, o abandono a qualquerresistência a esta pressão da ra-diação, é um elemento primor-dial para o sucesso de um pro-cesso chamado por muitos nes-te planeta, de ascensão.

A ascensão não é um proces-so que diz respeito unicamentea vocês, à raça humana, mas simao conjunto todo da Criação.Não se preocupem com o caosdo mundo, qualquer que seja,porque ele estará ligado àdesconstrução, aos elementos eà purificação. Somente sua ca-pacidade de voltar seu olhar e suaconsciência para seu interior, ga-rantirá sua Paz e sua prepara-ção. Minha manifestação visívelna Terra está sendo ilustradaagora mesmo pela passagem deum cometa, (Lulin) visível a olhonu, que sinaliza de maneirairrefutável o começo de muitos

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eventos que dizem respeito àsua Terra e seu sistema solar. Osfenômenos mais importantes, fa-lando exteriormente, não são aloucura dos homens, nem suaestupidez, nem seus medos, masa modificação de suas fontes vi-síveis de Luz.

Os sinais são numerosos.Basta olhar simplesmente a evo-lução de sua sociedade ociden-tal (ou não), para entender bemque alguma coisa está para acon-tecer. O que deve acontecernão é somente o que vocêsvêem ao nível humano. Duran-te esta última fase que come-ça, bem claramente, vocêsnão estão mais sós e, aindamais claramente somentevocês podem fazer o trabalhonecessário para sua Ascensão.Nós poderemos e podemoscomo o temos feito através denossas múltiplas presenças (doAnjo da guarda, dos seresetéreos, humanos e não hu-manos), abençoá-los e assistí-los com nossas Luzes, em seutrabalho, mas não poderemosrealizá-lo por vocês. A prepa-ração é, repito uma prepara-ção interior.

Se vocês permitirem a en-trada da energia da irradiaçãoda Luz, se aceitarem a Luz ver-dadeira, isso os transformaráe nesse momento, nenhumacontecimento externo relaci-onado com sua vida pessoalpode afetar à qualidade do quevocês estão destinados a ser.

Entretanto, aqueles que, porqualquer razão, derem importân-cia aos acontecimentos exter-nos, negando a importância dairradiação da energia da vibra-ção, seja a nível coletivo ou indi-vidual, só poderão provocar seuafastamento da sua Unidade esua Verdade.

Agora vocês estão vivendo eviverão momentos em que to-dos, sem exceção, terão medoou expectativa pelo Apocalipse.A pressão da energia irradiada, apressão da Luz autêntica podeprovocar a incidência de sonhos,contatos, às vezes sentimentosde ira e alegria, que mudarão seuestado de ânimo, mudarão per-

cepções no seu campo áurico,fazendo com que percebam eexperimentem momentos únicosna história da alma humana.Olhem sempre para seu céu, paraseu sol e para muitos outros fe-nômenos da luz, mas mantenhama visão focada em SI mesmos,na sua Fonte interna de Luz.

O movimento da minha ex-pansão através dos elementos doSistema Solar deveria ser, dentrode vocês, uma música, uma con-

figuração angélica pacífica, umaenergia externa que, ao passardentro de seu Ser, separará osseus verdadeiros poderes daque-les que não são seus, que foramincutidos pelas suas estruturasmateriais de poder (educação,sociedade, etc.).

É provável que eles ainda pe-sem mais em comparação coma liberdade engendrada pela pres-são da energia irradiada e pela Luzverdadeira.

Amados, foram-lhes dadas asopções. E agora é o momento detomar decisões.

Agora é o momento de mani-festar autenticidade. É possível quese evidenciem certas reações den-tro de seu Ser interno devido à

minha presença dentro do cam-po vibracional de suas auras. Apaz é certamente o conceito maisimportante. Sua habilidade pararetornar ao seu espírito internose tornará maior quando encon-trarem a paz sem motivo (e cer-tamente não relacionada comcondições externas, quaisquerque elas sejam) e vocês cresce-rão, tornando-se seres felizes, se-res em unidade, sem importar osperíodos de demolição que terão

que viver em sua vida social,emocional, profissional e pes-soal.

Este período começou des-de o inicio deste ano e maisefetivamente se firma após oequinócio da primavera/outo-no - 20/3 -, depois de suces-sivas etapas de intensidadecrescente (que se produzempreferentemente durante ossolstícios e equinócios) e levarávocês outra vez ao amanhe-cer de um novo mundo glori-oso em maio do próximo ano.

Vocês só podem seguir, ounão permitir a entrada da au-têntica irradiação de energia daLuz, já que afetará em perío-dos de tempo longos e curtos,a todos os fundamentos da hu-manidade.

Deve terminar tudo que está“sob o domínio do poder cons-tituído”, tudo o que pertence aoreino da servidão, da escravi-dão e o do controle, tudo o queé o domínio da intimidação e

da perseguição de sua liberdadeem expressar a Luz que é.

Esqueçam de Obama e deseus ‘amos’, que também se irãologo.

Esta ação de luta contra a es-curidão não é seu papel. Seu pa-pel é dar as boas vindas à irradi-ação da Luz autêntica. A luta e ocombate estão dirigidos somen-te pelas Forças do Arcanjo da Luze as Forças da Fraternidade An-gélica da Luz. Vocês não têm quepreocupar-se com a luta.

Só têm que integrar-se emsua Essência, em seu coração,a irradiação autêntica da Luz eabsolutamente nada mais.

A vibração de minha presen-ça será sua defesa à adversida-

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de externa. Durante este perío-do será imprescindível encontrara paz em seu coração. Aceitemesta irradiação, esta luz verda-deira em seu ser interno custe oque custar, qualquer que seja airritação e as transformações.Não há alternativa.

Queridos Filhos da Unidade,através desses conceitos quere-mos lhes ajudar, especialmentepara que, nas próximas sema-nas, consigam ampliar suasconsciências a fim de que pos-sam se comprometer a permitirque a sua Essência aceite a paz,a verdade. Que aceitem o poderangélico divino sobre vocês enão se preocupem com os acon-tecimentos externos caóticos dequalquer tipo.

Finalizando, deixo-lhes minhaproteção e a irradiação da mi-nha Luz. Digo-lhes que tudoacontecerá muito rapidamente.Comentários:Comentários:Comentários:Comentários:Comentários:

Compartilhamos esta infor-mação com total transparênciae divulgação.

Este é um momento de lim-peza, um tempo no que experi-mentaremos viver em uma zonade construção. Webbots disse oano passado que nossos dirigen-tes começariam a desvanece-rem-se este ano e que haveriaum movimento para uma di-mensão mais alta.

É interessante o fato de queMiguel não menciona o dia 25 demarço, mas sim ‘a primavera’,por isso, tudo pode acontecernum movimento gradual. O Ar-canjo Miguel só fala de seu tra-balho durante os próximosquatorze meses, por isso é ne-cessário conectar vários os pon-tos para ver a imagem comple-ta. Ele falou antes da ignição deJúpiter, e agora sugere que tam-bém podemos ver Nibiru emnossos céus em algum momen-to.

Sheldan Nidle tem dito queNibiru está sob uma nova dire-ção e é parte da ajuda da Fede-ração Galáctica para nossa as-censão. Também disse que Nibiruse colocará entre Marte e Júpiter,como parte da reconstrução doUniverso. Esse lugar foi ocupa-

do por Maldek, um planeta quefoi explodido por bombas nuclea-res de hidrogênio e se converteuno cinturão de asteróides.

Sheldan também só tem umaparte da imagem, que procedeprincipalmente dos extraterrestresde Sírius. Temos o benefício de umconhecimento mais profundo daDivindade que não tem a maioriados extraterrestres devido à visi-ta de Jesus/Sananda aqui, há doismil anos e a cultura bíblica em quecrescemos. Com dois sóis pode-mos ter uma onda de calor recor-de este verão. Com o desempre-go em aumento, a falta de mora-dia, o descontentamento, os pro-blemas financeiros, e o mal-estarde muitos, podemos ver violênciae inclusive distúrbios, para o quese está preparando o governo.

Os Anunnaki nos fizeram es-cravos mediante o uso de dinhei-ro e a introdução de muitos idio-mas para nos separar e impedirque nos unamos. Este tempo aca-bará logo. A reunião do G20 fa-lou recentemente em eliminar aReserva Federal e ter uma moe-da com suporte no ouro.

Os grandes bancos mantêm‘derivados’ sem valor (ações, op-ções, futuros) de mais de duzen-tos trilhões de dólares cujo pa-gamento se poderia pedir emqualquer momento. Neste mo-mento as dívidas internacionaisdos EUA estão impagáveis’, mas

se atrasaram antes e se poderi-am atrasar outra vez.

Falou-se muito até agora,mas houve pouca ação afetiva.

O astrônomo local aposenta-do Dom Tuttle falou de Júpiteresta semana de uma forma ci-frada quando lhe perguntaram“Que descobrimento em astro-nomia ou astrofísica surpreendeuou assombrou mais você?”

Respondeu: “Cada novo des-cobrimento nos enche de admi-ração. Possivelmente o último ésempre o mais interessante. Re-centemente, um planeta comoJúpiter se encontrou perto de suaestrela, como um Júpiter em ór-bita ao redor do Sol na distânciade Mercúrio. Isso é impossível, deacordo com as normas da for-mação dos planetas que segui-mos. Se as observações foremcorretas, isso nos prova que nãoconhecemos todas as respostas.”

Dom tem acesso a um gran-de telescópio e planetário da Uni-versidade, e o estar aposentadolhe dá mais liberdade para falarde temas como este, o que nãose permite à maioria.

O tempo o dirá.

Colaboradores:

M/A e Anna MariaPublicado no Comando

Estelar Metatron, em 19 deMarço de 2009

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Não é apenas o avançotecnológico que marcou o inicio destemilênio.

As relações afetivas também es-tão passando por profundas trans-formações e revolucionando o con-ceito de amor.

O que se busca hoje é uma rela-ção compatível com os tempos mo-dernos, na qual exista individualida-de, respeito, alegria e prazer de es-tar junto, e não mais uma relação dedependência, em que um responsa-biliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o re-médio para nossa felicidade, que nas-ceu com o romantismo, está fadadaa desaparecer neste início de sécu-lo.

O amor romântico parte da pre-missa de que somos uma fração eprecisamos encontrar nossa outrametade para nos sentirmos comple-tos.

Muitas vezes ocorre até um pro-cesso de despersonalização que, his-toricamente, tem atingido mais amulher. Ela abandona suas caracte-rísticas, para se amalgamar ao pro-jeto masculino.

A teoria da ligação entre opos-tos também vem dessa raiz o outrotem de saber fazer o que eu não sei.Se sou manso, ele deve ser agressi-vo, e assim por diante. Uma idéia prá-tica de sobrevivência, e pouco ro-mântica, por sinal.

A palavra de ordem deste séculoé parceria.

Estamos trocando o amor de ne-cessidade, pelo amor de desejo.

Eu gosto e desejo a companhia,mas não preciso o que é muito dife-rente.

Com o avanço tecnológico, queexige mais tempo individual, as pes-soas estão perdendo o pavor de fi-car sozinhas, e aprendendo a convi-ver melhor consigo mesmas. Elas es-tão começando a perceber que sesentem fração, mas são inteiras. Ooutro, com o qual se estabelece umelo, também se sente uma fração.Não é príncipe ou salvador de coisanenhuma. É apenas um companheirode viagem.

O homem é um animal que vaimudando o mundo, e depois tem deir se reciclando, para se adaptar aomundo que fabricou.

Estamos entrando na era da in-dividualidade, o que não tem nada aver com egoísmo. O egoísta não tem

energia pró-pria; ele sealimenta dae n e r g i aque vem dooutro, seja elafinanceira oumoral.

A novaforma deamor, ou maisamor, temnova feição esignif icado.Visa a aproxi-mação dedois inteiros, enão a união de duas metades. E elasó é possível para aqueles que con-seguirem trabalhar sua individualida-de.

Quanto mais o indivíduo for com-petente para viver sozinho, mais pre-parado estará para uma boa relaçãoafetiva.

A solidão é boa, ficar sozinho nãoé vergonhoso. Ao contrário, dá digni-dade à pessoa.

As boas relações afetivas são óti-mas, são muito parecidas com o ficarsozinho, ninguém exige nada de nin-guém e ambos crescem.Relações dedominação e de concessões exage-radas são coisas do século passado.

Cada cérebro é único.Nosso modo de pensar e agir não

serve de referência para avaliar nin-guém.

Muitas vezes, pensamos que ooutro é nossa alma gêmea e, na ver-dade, o que fizemos foi inventá-lo ao

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ESTAR SOZINHO...

nosso gosto.Todas as pessoas deveriam ficar

sozinhas de vez em quando para es-tabelecer um diálogo interno e des-cobrir sua força pessoal.

Na solidão, o indivíduo entendeque a harmonia e a paz de espíritosó podem ser encontradas dentrodele mesmo, e não a partir do outro.Ao perceber isso, ele se torna me-nos crítico e mais compreensivoquanto às diferenças, respeitando amaneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteirasé bem mais saudável. Nesse tipo deligação, há o aconchego, o prazerda companhia e o respeito pelo seramado.

Nem sempre é suficiente ser per-doado por alguém, algumas vezesvocê tem de aprender a perdoar a simesmo...

Flávio Gikovate

Yuri Pyjak Ricci R

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O pai leva o filho para a flo-resta durante o final da tarde,venda-lhe os olhos e deixa-osozinho. O filho se senta sozi-nho no topo de uma montanhatoda a noite e não pode remo-ver a venda até os raios do solbrilhar no dia seguinte. Ele nãopode gritar por socorro para nin-guém. Se ele passar a noite toda

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lá, será considerado um homem.Ele não pode contar a experiên-cia aos outros meninos porquecada um deve tornar-se homemdo seu próprio modo, enfrentan-do o medo do desconhecido. Omenino está naturalmente ame-drontado. Ele pode ouvir toda es-pécie de barulho. Os animais sel-vagens podem, naturalmente,

estar ao redor dele. Talvez al-guns humanos possam feri-lo.Os insetos e cobras podem virpicá-lo. Ele pode estar com frio,fome e sede. O vento sopra agrama e a terra sacode os to-cos, mas ele se senta estoica-mente, nunca removendo a ven-da. Segundo os Cherokees, esteé o único modo dele se tornarum homem.

Finalmente... Após a noitehorrível, o sol aparece e a ven-da é removida. Ele então des-cobre seu pai sentado na mon-tanha perto dele. Ele estava anoite inteira protegendo seu fi-lho do perigo.

Nós também nunca estamossozinhos! Mesmo quando nãopercebemos Deus está olhandopara nós, ‘sentado ao nossolado’. Quando os problemasvêm, tudo que temos a fazer éconfiar que ELE está nos prote-gendo.

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Apenas porque você não vê Deus,não significa que Ele não esteja

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Eu lhe dei a vida... Masnão posso vivê-la porvocê.Eu posso mostrar-lhecaminhos... Mas nãoposso estar neles paraliderar você.Eu posso levá-lo àIgreja... Mas não possofazer com que tenha Fé.Eu posso mostrar-lhe adiferença entre o certo eo errado... Mas nãoposso sempre decidir porvocê.Eu posso lhe comprarroupas bonitas... Mas nãoposso fazê-lo bonito pordentro.Eu posso lhe darconselho... Mas nãoposso segui-lo com você.Eu posso lhe dar amor...Mas não posso impô-lo avocê.Eu posso ensiná-lo acompartilhar... Mas nãoposso fazê-lo generoso.Eu posso ensinar-lhe orespeito... Mas não posso

forçá-lo a ser respeitoso.Eu posso aconselhá-losobre amigos... Mas nãoposso escolhê-los porvocê.Eu posso alertá-lo sobresexo seguro... Mas nãoposso mantê-lo puro.Eu posso informá-lo sobreálcool e drogas... Mas nãoposso dizer “NÃO” porvocê.Eu posso falar-lhe sobre osucesso... Mas não possoalcançá-lo por você.Eu posso ensiná-lo sobre agentileza... Mas não possoforçá-lo a ser gentil.Eu posso orar por você...Mas não posso impor-lheDEUS.Eu posso falar-lhe davida... Mas não posso dar-lhe vida eterna.Eu posso dar-lhe amorincondicional por toda aminha existência...E isso eu farei!!!

SaintClair

Ser MãeSer MãeSer MãeSer MãeSer Mãeé assumir de Deus o dom da criação,da doação e do amor incondicional.Ser mãe é encarnar a divindade naTerra.Barbosa Filho

O amorO amorO amorO amorO amorde mãe por seu filho é diferente dequalquer outra coisa no mundo. Elenão obedece lei ou piedade, ele ousatodas as coisas e extermina semremorso tudo o que ficar em seucaminho.Agatha Christie

Somos todasSomos todasSomos todasSomos todasSomos todasmães adotivas, sejam elas geradorasou postiças...A verdade é que a mãebiológica dos nossos filhos é a vida.Paloma Muniz

De mãe!De mãe!De mãe!De mãe!De mãe!Certa vez perguntaram a uma mãequal era seu filho preferido, aqueleque ela mais amava.E ela deixouentrever um sorriso, respondeu:“Nada é mais volúvel que umcoração de mãe”.E como mãe lhe respondeu: o filhopredileto, aquele a quem me dedicode corpo e alma é o meu filho doenteaté que sareO que partiu, até que volteO que está cansado, até quedescanseO que está com fome, até que sealimenteO que está com sede, até que bebaO que está estudando, até queaprendaO que está nu, até que se vistaO que nao trabalha até que seempregueO que namora, até que se caseO que casa até que convivaO que é pai, até que os crieO que prometeu, até que cumpraO que chore, até que caleE já com o semblante bem distantedaquele sorriso completou:O que me deixou, até que oreencontreParabéns pelo seu dia!Desconhecido

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A participação em atividadesmusicais aumenta a habilidade dacriança para aprender matemá-tica básica e leitura, relatam di-ferentes pesquisas recentes rea-lizadas nos EUA e Alemanha. Osestudantes que participaram deprogramas de música obtêmnotas significativamente mais al-tas nos testes padronizados e,ainda, desenvolvem habilidadesfundamentais para uma vidabem sucedida, como por exem-plo, autodisciplina, capacidadepara trabalhar em grupo e facili-dade para a resolução de pro-blemas. Um grupo de pesquisa-dores da Universidade deMunster, Alemanha, observouque o fato de ter aulas de músi-ca na infância, aumenta o tama-nho do cérebro. A área cerebralque se utiliza para analisar o tomde uma nota musical, por exem-plo, são 25% maior nos músi-cos, em comparação com as depessoas que nunca tocaram uminstrumento. As descobertas in-dicam que a área cerebral au-

menta com a prática e a experi-ência, pois, quanto mais jovenseram os músicos quando inicia-ram o aprendizado musical, mai-or é essa área em seus cérebros.

Outro grupo de pesquisadoresque estuda a ligação entre músi-ca e a inteligência informam que,em crianças, o aprendizado mu-sical supera a instrução deinformática no que se refere aoestímulo das habilidades de raci-ocínio matemático e ciências.

Essas descobertas forampublicadas na edição de fevereirode 1997 da revista NeurologicalResearch, e são o resultado dedois anos de experiências em cri-anças em idade pré-escolar,dirigidas pela psicóloga Dra.Frances Rauscher, da Universida-de de Wiscosin em Oshkosh, epelo físico Dr. Gordon Shaw, daUniversidade da Califórnia, emIrvine, EUA. Seus estudos revo-lucionários indicam a forma pelaqual a música pode aumentar ahabilidade de raciocínio espacial.Esses pesquisadores dedicaram

um tempo em comparar os efei-tos do treinamento musical enão-musical no desenvolvimen-to intelectual.

A experiência incluiu três gru-pos de crianças em idade pré-escolar. Um grupo recebeu aulasparticulares de piano e aulas decanto; um segundo grupo, rece-beu lições de informática; o ter-ceiro grupo, não recebeu treina-mento algum. Aquelas criançasque passaram pelo treino de pi-ano obtiveram resultados 34%mais altos nos testes que medi-am as habilidades “têmporo-es-paciais”, em comparação com osoutros grupos. “Têmporo-espa-cial” é a capacidade de raciocínioproporcional, necessário aos es-tudos como: proporções, fra-ções e pensamento no espaço eno tempo. Isto comprova que amúsica, por si mesma, aumentaas funções cerebrais superioresexigidas para o aprendizado dematemática, xadrez e engenha-ria. As implicações destes e deoutros estudos que vêm sendo

O estudo da música desenO estudo da música desenO estudo da música desenO estudo da música desenO estudo da música desenvvvvvolvolvolvolvolve o re o re o re o re o raciocínio superioraciocínio superioraciocínio superioraciocínio superioraciocínio superior

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SHANTI - MAIO/2009 - PÁGINA 18realizados podem mudar a for-ma como os educadores consi-deram o currículo escolar atual-mente, incluindo o estudo damúsica no cotidiano, que alimen-ta o intelecto e produz melhoriasduradouras. Cientistas argumen-tam que, se mais administrado-res escolares estivessem sinto-nizados com as pesquisas sobreo cérebro, não apenas os currí-culos mudariam, mas matériascomo língua estrangeira e geo-metria seriam ministradas às cri-anças mais novas; música e gi-nástica seriam requisitos diários;palestras, trabalhos escritos ememorização dirigida seriamsubstituídos por materiaisparticipativos, arte dramática etrabalho em projetos.

Algumas escolas, como as dalinha da Pedagogia Waldorf ja re-conhecem isso desde sua

idealização ocorrida pelo filósofoalemão Rudolf Steiner há cerca deum século. Os alunos iniciam dia-riamente suas aulas com a práti-ca em conjunto de flauta doce,que contribui também paraharmonização do grupo da salade aula. Utilizam também as for-mas geométricas para criançasantes mesmo do foco na alfabe-tização, como forma de preparara coordenação motora fina parao traçado das letras. A arte dra-mática inicia-se cedo, com as maisvariadas linguagens. A partir dosegundo ano, por exemplo, ascrianças recebem um verso noinício do ano, que terão que de-clamar para toda a classe umavez por semana. As artes dramá-ticas vão evoluindo, onde no oi-tavo ano, os alunos se preparampor todo o ano para uma apre-sentação para toda a comunida-

De Hipócrates a Nietzsche, deSanto Agostinho a Wittgenstein,passando por Leibniz, Rousseau,Kant, Emerson, Eco e muitos outrosfilósofos, o neurologista Oliver Sacksdiscute as relações entre a músicae o cérebro, em artigos organizadosem quatro grandes blocos: Perse-guidos pela música; A variação damusicalidade; Memória, movimento emúsica e Emoção, identidade e mú-sica. Em Perseguidos pela música eleaborda várias situações neurológi-cas nas quais seus pacientes apre-sentam uma espécie de perseguiçãopela música. Desde a música quesurge como aura para uma convul-são, até aquela capaz de provocá-la; os brainworms ou earworms, comoele os denomina, vermes do cérebroou do ouvido. Sabe aquela músicaque não sai da sua cabeça, e vocênem gosta muito dela? Às vezes que-ria deixar de ouvi-la e lá está ela, evocê não sabe onde fica o botãopara desligá-la. Há pessoas que ou-vem, possuem uma música que tocadentro de suas cabeças, atrapalhan-do as atividades cotidianas. Sackscita pacientes que possuem um ipodna cabeça e não conseguem desligá-lo. Como na maioria de seus traba-lhos, suas pesquisas contam com acontribuição de filósofos,neurocientistas, outros neurologis-tas, musicólogos, musicoterapeutas,

de escolar de uma peça teatralmuito bem estruturada, digna deser apresentada em qualquercasa de espetáculos culturais. Amúsica e a arte permeiam todoo ensino do currículo pedagógi-co Waldorf e são a própria basepara o desenvolvimentocognitivo e de caráter do aluno.

“A música é um instrumentoeducacional mais potente quequalquer outro”, disse certa vezPlatão. Agora os cientistas sa-bem o porquê. “A música acre-dita-se, treina o cérebro para for-mas superiores de raciocínio”.

Informações baseadas nolivreto A importância da músicapara as crianças, editado pelaABEMÚSICA - Associação Brasi-leira da Música. Site:www.abemusica.com.br etambém em literaturas daPedagogia Waldorf.

psicólogos e outros profissionais. Oencaminhamento de seus trabalhosconsiste, em grande parte, em auxili-ar o paciente a lidar com o que lheocorre, pois muitas vezes não hácomo resolver o problema. Na segun-da parte, ele discute musicalidade,ouvido absoluto, o cérebro dos músi-cos e dos não músicos. Haveria dife-renças nos cérebros de músicos e nãomúsicos, de pessoas com ou sem ou-vido absoluto? Haveria alguma rela-ção entre hereditariedade emusicalidade? Comparando estudos edados empíricos advindos de sua prá-tica, Oliver Sacks questiona se as di-ferenças encontradas nos cérebrosdos músicos e não músicos teriamuma origem genética, e por isso ummúsico se tornaria músico, ou se taisdiferenças seriam advindas de um de-senvolvimento de partes do cérebrodevido aos estímulos provocados pelaprática e pelo estudo da música. Fei-to tal questionamento, ele é amplia-do para outros estímulos que recebe-mos em nossa formação. Na terceiraparte cita casos de síndromes comoTourette. Parkinson, membro fantas-ma, distonia, entre outras, e as rela-ciona com a música como forma detratamento. Por fim, na última parte,estuda os sonhos musicais, música edepressão, emoções e música,síndrome de Williams, demência emusicoterapia. Em suas conclusões,

mostra o quanto a música se relaci-ona diretamente ao desenvolvimen-to de partes do cérebro, e o quantoela pode ser um acesso para váriasformas de tratamento. Ao relatar al-guns casos de síndrome de Williams,mostra que é possível o quem (a sin-gularidade, a construção de umavida a partir das características bi-ológicas iniciais e dos elementos doambiente) sobrepor-se ao o que (osdiagnósticos das síndromes). Umaleitura interessante para aqueles quedesejam uma aproximação às ques-tões da filosofia da mente, daneurociência, da filosofia da músi-ca, ou simplesmente, buscam refle-tir sobre como os sons aos quaissomos expostos diariamente (algunsdeles por nosso desejo, outros não)podem influenciar naquilo que so-mos.

DDDDDADOS:ADOS:ADOS:ADOS:ADOS:Título: Alucinações Musicais: Re-

latos sobre a música e o cérebroAutor: Oliver SacksAno: 2007Editora: Cia das LetrasPáginas: 360ISBN: 978-85-359-1091-9Valor: R$ 51,50 (cinqüenta e um

reais e cinqüenta centavos)Responsável: Monica Aiubwww.filosofia.com.br

Alucinações Musicais

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