semanasanta en zamora 1925

8/18/2019 SemanaSanta en Zamora 1925

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4 coches vendidos

en esta provincia 4

T u r i s m o - S p o r t - C i u d a d - M o d e

lo s en t o d o s Eos

rrooería a b i e r t o s y cerrados

C O C H E S D E

L Í N E A

Venta a p l a z o s de doce a

leciocno

m e s e s , s o l o

a

r a

si

t í a del

c o c h e

A q e n c i a en Z a m o r a

Ramos Carrion, nùmero

26



Á L B U M

R E L I G I O S O Y

A R T Í S T I C O D E

Z A M O R A - I S 2 5

C O M P U E S T O C O N M O T I V O D E

L A S F I E S T A S R E L I G I O S A S

D E S E M A N A S A N T A

S U M A R I O

Muchas gracias, p o r j a c i n t o G o n z á l e z . — B e l l e z a y •

Emoción,

p o r J o a q u í n R a m o s . —

L a s Procesiones y los

. Pasos, p o r A g u s t í n { a m b r i n a . — Ka Enseña Bermeja, -.

: p o r F r a n c i s c o R o m e r o . —

A l Cristo de Becerra,

p o r

'. F r a n c i s c o G u t i é r r e z V a r a . — ¡Oh, Madre ¡Madremial,

, p o r C a s i m i r o C a r r a n z a . —

T r i p l i c o ,

p o r 3 a r í o l o m é

• C h i l l ó n . —

Arte zamorano,

p o r A m a n d o G ó m e z . —

B e -

• navente y Villalpando, p o r J a c i n to G o n z á l e z . — La Se-

mana Mayor, p o r J u l i á n d e L a o r d c n L I T S — Toro,

: Museo de Arte,

p o r

Jos é

M a r í a C a r r a s c a l . —

U n a Igle- ,

sia y un Castillo, p o r N i c o l á s R o d r í g u e z . — T e m p l o y

1

anatomía,

p o r ] . B c r n u i d e z F i e r n a r d o .

Portada, d e P a b l o H u e r t a . — Clisés, d e C u e v a s , D u e

r o , G u t i é r r e z y J a c i n to G o n z á l e z .

;

'

C o n c e n s u r a y a p r o b a c i ó n e c l e s i á s t i c a s



ooooooOOOooo°°°

Allá por el año 1903, la Librería Religiosa, de Za

mora, editó un folletito que titulaba ITINER ARIO

GUIA de nuestras ma gníficas procesiones de Sem ana

Santa, el cual se repartía gratis al igual q ue éste

y

profusamen te. Posteriormente le volvió a imp rimir;

era el mismo, una sencilla y escueta descripción de

nuestros pasos e itinerario de las procesiones; a seguir

aquel camino viene este ÁLBUM RELIGIOSO Y AR

TÍSTICO.

M uchas gracias a nuestro limo. Sr. Obispo p or las

facilidades sin cuento dadas para el mayor éxito de

nuestra empresa. Gracias también a nuestros colabo

radores, de ellos, sin duda alguna, es el éxito que se

guram ente obtendrá este ÁLBU M; gracias también a

nuestros diputados provinciales y concejales, que com

prendiendo la importancia que para Zamora y su pro

vincia tiene la divulgación de nuestras obras y joyas

artísticas, han prestado apoyo y auxilio a esta inicia

tiva; gracias por último a industriales y comerciantes

que, con su óbolo lograron este mi pequeño esfuerzo

editorial.

Zamo ra, nuestra querida patria chica, no necesita

que la alaben sus hijos, pero si que la canten, que sus

joyas, sus historias sus leyendas que son mu chas,

que son heroicas, que son legión, sean dadas a conocer

a propios y extraños. Esta es la idea que guia el pre

sente ÁLB UM , el cual no será un vano intento sin con

tinuidad si no que se convertirá en PUB LICAC IÓN

ANU AL, transformada y mejorada cada año, este mi

decidido propósito, creo obtendrá la estimación de to

dos con la que cuenta en primer lugar

Jacinto GONZÁLEZ



^iiiiiitiiiitíitiHiitmtitttttiHiiiiittiiuii

¡™iiiimiif^^

¡ L O S M O N U M E N T O S R O M Á N I C O S Y L S P R O C E S I O N E S

¡ BELLEZA

Y

E M O C I Ó N

¡

H M i o p e p r o f e c í a a q u e l l a de R e n á n c u a n d o a s e g u r a b a q u e el a r t e e s t á d e s t i n a d o a ^

§ § d e s a p a r e c e r . C o n r a z ó n lo c r e í a el g r a n C a j a l un d e s v a r i o , p o r q u e era n e c e s a r i o que =

=

la

N a t u r a l e z a t o r n a r a n u e s t r a o r g a n i z a c i ó n c e r e b r a l i n s e n s i b l e

a la

b e l l e z a ,

y

p o r q u e

i |

= la c i v i l i z a c i ó n m i s m a s o s t e n i d a y a g u i j a d a p r i n c i p a l m e n t e p o r el c u l t o a la b e l l e z a — l a =

^ v e r d a d c i e n t í f ic a no es si no la b e l l e z a ú t i l — c a e r í a p r o n t o en el m a r a s m o y en el e s - =

H t a n c a m i e n t o . s

= P o r el c o n l r a r i o , va el m u n d o e s c u c h a n d o el c o n s e j o de H e b b e l : n ú t r e t e de ar t e y ^

H de c i e n c i a , y i o d o lo q u e r e s p i r ó s o b r e la t i e rr a s e r á a l i e n t o en tu p e c h o . =

= Y va s i e n d o u n a n e c e s i d a d d e l a l m a c o n t e m p l a r c a r a a c a r a l a s b e l l e z a s q u e el ar t e s

= fué d e s p a r ra m a n d o en los s i g l o s p o r t o d o s l o s m e r i d i a n o s . Y v a n s i e n d o de día en día =

H m á s f r e c u e n t e s y n u m e r o s a s las p e r e g r i n a c i o n e s a r t í s t ic a s - =

=

Y el

B e d e q u e r ,

el

á l b u m ,

la

g u í a q u e

en la

m a n a v e i s

a los

t u r i s t a s , r o m e r o s

al

f in,

=

| ¡ no es u n a r u t i n a , ni u n a m o d a . =

= L l e v a r a b i e r t a s

las

p u e r t a s de l c o r a z ó n p a r a e s a s v i s i t a s , m a n d ó d o n R a f a e l D o -

=

H m e n e c h , d i r e c t o r del M u s e o de A r t e D e c o r a t i v o de M a d r i d , a c a s o g u i a d o d e l m i s m o =

Ü p e n s a m i e n t o que i n s p i r a r a a N i e t z s c h e al e s c r i b i r q u e el a r t e y la c o n t e m p l a c i ó n e s t é - f§

= t i c a e x i g e n u n a c o n d i c i ó n f i s i o l ó g i c a p r e l i m i n a r :

la

e m b r i a g u e z .

jj|

^ E m b r i a g a r , a b r i r las p u e r t a s d e l c o r a z ó n , es la m i s i ó n de e s t o s á l b u m s , q u e n o d e - =

M b e n s e r m o s a i c o s d e s v a í d o s de m o s a i c i s t a i n h á b i l , i n v e n t a r i o s f o r m u l i s t a s de a l b a c e a §|

= e s c é p t i c o , ñ o ñ e r í a m e c á n i c a de c o l e c t o r p l a g i s t a , a r i d e z , u n t u o s i d a d o c o s a f l o j a . No p

^ m u e s t r a r i o de r e m i e n d o s mal z u r c i d o s y p e o r h i l v a n a d o s , q u e no d an a c o n o c e r l o s =

= t e s o r o s ni d e s p i e r t e n la c u r i o s i d a d . No p o t a j e i n s í p i d o o a v i n a g r a d o de g u i s a n d e r o =

z a f i o , q u e no a b r e el a p e t i t o . M á s q u e e n m o h e c i d o s n i c h o s g é l i c o s , v i v o s p o e m a s de =

^ la p i e d r a y la l í n e a , del c o l o r y de la s i l u e t a , q u e r e s t i t u y a n la f i s o n o m í a de los t í e m - §=

p o s

y,

l l e n á n d o n o s d e n o s t a l g i a , d e n la s e d d e r e s p i r a r e n t r e e l l o s . L u z d i s c r e t a , y s u a v e

§j

i n c i e n s o q u e l u m b r e n

y

e m b a l s a m e n

las

m o r a d a s

de

a s i l o ,

de

o r a c i ó n

y de

b e l l e z a ,

de =

^ f uerza o de g r a c i a , q u e la i n c u r i a y la e d a d p r o f a n a r o n . =j

— c o o o ~

= V i a j e r o : e n t r a

en

e s t a . V e n

a

Z a m o r a

y

v i s i t a

sus

m o n u m e n t o s r o m á n i c o s ,

sin gi- H

^ g a n t e s c a g r a n d e z a , p e r o de t a n r a r a c o h e s i ó n q u e s o n un c u e r p o a r q u i t e c t ó n i c o , u n a =

Ü j a r m ó n i c a e v o c a c i ó n , a q u é l l o s e c o s p a r a O s e a r W i l d e m á s b e l l o s q u e

la voz

q u e r e p i -

=

= t e n , p o r q u e e s a b e l l e z a

es la

ú n i c a c o s a q u e

el

t i e m p o

no

d a ñ a , a n t e s c o r o n a .

=

Mi ra en la c a l l e s u s p r o c e s i o n e s de S e m a n a S a n t a , sin e x h u b e r a n c i a d e c o r a t i v a , =

= sin s u n t u o s i d a d e s , p e r o d e j u s t a s p r o p o r c i o n e s , y r e c o g i e n d o a q u e l e p o s t r á g i c o c o n t o - ^

Ü n o s a c r e s y o c r e s , t a n c o n v u l s o s y d e s g a r r a d o s — s i n a m a n e r a m i e n t o s ni h i d r o p e s í a s — =

= q u e las i d e a s g r a v a d a s en l a s t a l l a s p o r l o s f e r v o r o s o s i m a g i n e r o s , y l a s s e n s a c i o n e s d e l =|

= c o n j u n t o p r o c e s i o n a l q u e d a r á n en tu e s p i r i to a n d a r i e g o u n a e m o c i ó n p u j a n te y p e n e - | |

= t r a n t e , h o n d a y v i r g i n a l q u e no p o d r á s o l v i d a r n u n c a — n i q u e r r í a s — , y q u e no p o d r á s =

p

e v o c a r s i n o

la

g r a v a s a q u í ,

en

e s t a s c a l l e s r e t o r c i d a s

y

a n g o s t a s

y

b a j o e s t e v e l a r i u m

¡§

= de sol c a s t e l l a n o , H§

=^ Y u n a e m o c i ó n s u a v e y p r o f u n d a , i n m a r c e s i b l e , no se e n c u e n t r a en t o d a s p a r t e s =

= É ni m u c h o s d í a s . ^

= H o m b r e de i l u s i o n e s y de i n q u i e t u d e s , de c o r a z ó n y de c a b e z a , de s e d , de h a s t í o , =

É E de s e n s i b i d a d , q u e s a b e s q u e es la v i d a u n a e s t e p a : v e n . D e s p u é s d e e s f u e r z o s , o d e a b u - | |

= r r i m i e n t o s , o de d e v a s t a c i o n e s : v e n . | |

= Ven

a ver las

p r o c e s i o n e s

de

S e m a n a S a n t a

por

e s t a s c a l l e ja s z a m o r a n a s , j u n t o

a {=

= e s t o s á b s i d e s y f u s te s r o m á n i c o s , p o r e s t o s a t r i o s y a r q u í t r a v e s , y b a j o e s t e v e l a r i u m p

= e n c e n d i d o de sol c a s t e l l a n o . ^

= De la r e t i n a te l l e g a r á una v i b r a c i ó n a la m é d u l a , y a l l á m á s d e n t r o , en la c o n - ==

= c i e n c i a , p e r m a n e c e r á . Y un d i a , u n a t a r d e

=j

s J O A Q U Í N RAMOS §

^ 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 «

ilíllllllillinilllllllllillJJ J

F



q H O J A L A T E R Í A §*

> | D E

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H i j o G e r a r d o

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O b r e r í a R e l i g i o s a

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R ú a , 2 1



ij

iiiiiiiiimiiiiiiiiiiHiiitiiim^

¡ L a s P r o c e s i o n e s y lo s P a s o s d e S e m a n a S a n t a (

¡ e n Z a m o r a |

§ L o s m i s t e r i o s s a n t o s , c o m p e n d i o d e l a s h u m i l l a d o - I

§ n e s y a n o n a d a m i e n t o s d e t o d o u n D i o s , q u e s e s a c r i fi c a §

1 p o r am o r a l h o m b r e y a l s ac r i f i c a r s e l e r ed i m e ; aq u é l l a 1

§ ¿ o l o r o s í s i m a P a s i ó n , t r a g e d i a d i v i n a , q u e c o m i e n z a c o n I

v í t o r e s y a c l a m a c i o n e s d e s d e B e t a n i a a J e r u s a l é n , c o n t i -

j

i n ú a en e l C en ác u l o , l u g a r d e l a s co n f i d en c i a s y d e l o s I

a m o r e s , p a r a t e r m i n a r e n e l S a n t o S e p u l c r o , e n m e d i o I

¡ ¡ d e a q u e l l a s m u j e r e s p i a d o s a s , m u d a s d e e s p a n t o y d e I

I

d o l o r , h a s t a e l p r e c i s o m o m en t o en q u e r e s u en a e l v i c - I

i í o r i o s o g r i t o d e r e s u r r e c c i ó n y d e g l o r i a , c u a n d o e l s u - j

b l im e T r i u n f a d o r , r o m p i e n d o l a s l i g a d u r a s d e l a m u e r t e , =

-i

ab r e e l c a m i n o d e l c í e l o a l a s a l m as r e s c a t ad as y d e j a |

§ s o b r e l a t i e r r a a l c r i s t i an o v i r t u o s o u n a r e l ig i ó n d i v i n a , ¡

J f ue n te p e r e n n e d e i n a g o t a b l e s e s p e r a n z a s ; e s e c o n j u n t o 1

m a r a v i l l o s o d e h u m i l l a c i o n e s y d e a l a b a n z a s , d e o d i o s y ¡

I

d e am o r e s , d e d e r r o t a s y d e v i c t o r i a s , e s e l a r g u m en t o |

s i e m p r e n u e v o , d e e s o s e m o c i o n a n t e s g r u p o s e s c u l t ó r i - i

eo s , q u e i n s p i r ó a l a r t i s t a , r e c o g i ó y co n s e r v ó l a p i ed ad §

I

d e l p u e b l o d e Z a m o r a y l a s C o n g r e g a c i o n e s y C o f r a d í a s I

d e e s t a c r i s t i a n í s i m a c i u d a d p r e s e n t a n d u r a n t e e s t o s s a n -

j

t o s d í a s a l a a d m i r a c i ó n r e v e r e n t e d e p r o p i o s y e x t r a ñ o s . |

E N T R A D A D É J E S Ú S E N J E R U S A L É N

^iiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiriniiiiiiiiiiiiiiHüiiw



|

T O M Á S T O M É P R I E T O

j

m

F A R M A C É U T I C O D E L O S H O S P I T A L E S

g j

g j Plaza de C án ov as , 6 Teléfono nú m . 20 pj

• Z A M O R A •

¡ D r . J . M É N D E Z ¡

a Director del Laboratorio Químico Mun icipal | ¡ ¡

[ - Sa n T orc ua to, 33 y 35 Teléfono, 160 j j

• Z A M O R A ¡ ¡

( E s p e c i a li d a d e s d e l D o c t o r M é n d e z ¡ ¡

• J A R A B E A N T I B A C I L A R . — M e d ic a m e n to ¡ j

= p a r a c o m b a t i r d e u n m o d o r a d i c a l l a s e n -

g

IH fe rm ed ad es del p e c ho . ¡¡J

g j

R e c o m e n d a d o p o r l a c l a s e m é d i c a y l o s

g j

g j m i s m o s e n f e rm o s . {¡I

g j E L I X I R M U Z Z I . — M e d i c a m e n t o d e r e s u l - g j

g j t a d o m a r a v i l l o s o p a r a c o m b a t i r la gota g j

= y reum atismo crónico. g j

= ] P N E U M Ó G G — A n t i s e p s i a d e l a s v í a s r e s -

g j

g j p i r a t o r i a s . Bronq uitis, bronconeu mon ías g j

g j y neum onías crónicas; coqueluche, asma g j

g j

y

procesos de naturaleza fímica.

g



ii]|||![||||||||||lll!l!llll!l¡l!IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHIIIIW

LA S A N T A O E N A

| R e p r e s e n t a

el

p r im e r

p a s o o

g r u p o e s c u l t ó r i c o

de es- |

| ta c o l e c c i ó n y que se e x h i b e en la P r o c e s i ó n del D o m i n g o

I

1 de R a m o s en la t a r d e la e n t r a d a t r i u n f a n t e de J e s ú s en I

J e r u s a l é n .

D e s t á c a s e

en él la

f igu ra

del

S a l v a d o r

que

I

c a b a l g a n d o

h u m i l d e

y

pac í f i co

s o b r e

la

a s n i l l a s e g u i d a

§

1 de su p o l l i n o c u m p l e a la l e t r a las d i v i n a s p r e d i c c i o n e s ; § j

| t o d o s los d e t a l l e s h a c e n r e s a l t a r la m a n s e d u m b r e i n a l I

| t e r a b l e de J e s ú s que a p a r e n t a o l v i d a r lo que le r o d e a |

I

f i j ando

su

a t e n c i ó n

en

a c o n t e c i m i e n t o s

g r a v e s

y no muy |

| l e j a n o s . C o m p l e t a n el g r u p o o t r a s c u a t r o f i g u r a s r e p r e

I

s e n t a c i ó n

u n a s

del

p u e b l o

a l b o r o z a d o

que

t i e n d e

sus I

m a n t o s

y

v e s t i d o s

al

p a s o

de

J e s ú s

y las

o t r a s

dos de I

| los A p ó s t o l e s que, a d m i r a d o s y g o z o s o s c o n t e m p l a n el |

|

t r i un fo

de su

M a e s t r o .

De

a u t o r

d e s c o n o c i d o

y

c o n s t r u í

|

do en 1816 p e r t e n e c e hoy a la V e n e r a b l e O r d e n T e r c e r a

1

f r a n c i s c a n a

que

v i e n e

h a c i e n d o

muy

l a u d a b l e s

e s f u e r

j

i

zos por m e j o r a r la p r o c e s i ó n de es t e día.

I

| El S a n t o Cr i s t o de las I n j u r i a s .— O b r a e s t a efigie j ¡

1 del f a m o s o e s c u l t o r del s ig lo XVI, G a s p a r B e c e r r a que |

|

lo fué de

C á m a r a

del Rey D.

F e l i p e

II es una de las más

j

i

p r e c i a d a s j o y a s e s c u l t ó r i c a s

que

p o s e e n u e s t r a c i u d a d

¡¡

| v e n e r a d a en la c a p i l l a de su n o m b r e

de

la S.

I.

C a t e d r a l ; |

§

t o d o

en

el la

es

a c a b a d o p e r o

se

e x c e d e

a sí

m i s m o

en |

v e r i s m o y n a t u r a l i d a d a q u e l r o s t r o y a q u e l l a m i r a d a

de I

| a n g u s t i a y de d o l o r que es i m p o s i b l e c o n t e m p l a r l o sin |

k l!;illl!!l!llll!¡ll!!ll!lll l!líll!¡lll!lllll!IIIN||l!!llli!llí!l!lllillll!l!llllllll!lll!lll1l l]|ni ll!ll!llll!lll!!l

! l l l l l l l l ! l l ! ! l l l l ! í ! l ! ! l l ! l ! l ! ! l l l ! ! l l l l l l l l ! !№



aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

I

^

¿ C O N O C E U S T E D

§

E S T A C A S A ?

|

A Q U I ¡

d eb e e f ec t u a r sus ¡m

c o m p r a s si q u i e - ¡§|

r e ir b i e n v e s t i d o |jj

y m e j o r c a l z a d o . |g

Y a se ha r e c i b i d o la ¡}j

c o l e c c i ó n

más com- ¡H

p l e t a de Z A P A T O S ¡j

p a r a e s t a t e m p o r a d a , g

P r e s e n t o t a m b i é n §¡§

c o m o n a d i e

§

EN T E JI D O S , |

g r a n d e s n o v e d a d e s

g

EN TRAJES DE NIÑO, ¡ j

m o d e l o s e x c l u s i v o s ^

EN CAMISAS Y CORBATAS, J

Lo s d ibujo s más s e l e c t o s ^

1

E s p e c i a l i d a d en c o n f e c c i o n e s de S e ñ o r a |

| P R E C I O F I J O

|

J Marcado en todos los artículos B

E M I L I O P R I E T O P R I E T O

|

| S A G A S T A ,

35 |

1

(JUNTO AL BANCO CASTELLANO) ¡ ¡

•ii l l l l l l l l l l l l l l i l l l l l l



s e n t i rs e d o m i n a

d o p o r p en o s í s i

m a i m p r e s i ó n .

P r o p i e d a d d e l

l i m o .

C a b i l d o

C a t e d r a l , l a C o

frad ía

d e l

S i l e n

c i o , e n e s t o s

d í a s co n s t i t u i d a ,

la t r a s l a d a p r o -

c e s i o n a l m e n t e

a l o b s c u r e c e r

d e l m i é r c o l e s

s a n t o a l a an t i

gua ig l es i a de

S a n E s t e b a n p a

ra un i r la a los

g r u p o s q u e c o m

p o n e n l a p r o c e

s i ó n d e l S a n t o E n t i e r r o .

L a S a n t a C r u z .

— S í m b o l o g l o r i o s o d e n u e s t r a r e d e n

c i ó n , a d o r n a d a c o n b a n d a d e r i c o p a ñ o b l a n c o y c a í d a s

de f in í s imo enca je , r ecuerdo de l sudar io en que fué en

v u e l t o e l S a c r a t í s i m o C u e r p o d e J e s ú s , e s

e l p a s o p r i

m e r o de l a p ro ce s ió n de l j u ev es po r l a t a r de , que sa l e

de l a Ig l es i a de S an Juan , o rg an iz a da po r l a Co f rad ía

de la Vera Cruz.

L A O R A C I Ó N D E L H U E R T O

Hv.,.'"VvAV' ^

v

L L P R E N D I M I E N ' I Ó



O O O O O O O O O O U O O O O O O O O O O O O O O u u u u u

U O U Ö U O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O V

" L A

C A T A L A N A "

C o m p a ñ í a g e n u i n a m e n t e e s p a ñ o l a

I de Se gu ro s contra Ince ndios ,

i E x p l o s i o n e s d e t o d a s c l a s e s y d e

1 para l i zac ión de trabajo a ca us a de

s incendio

F U N D A D A E N 1 8 6 5

o

o

Q O O O O O O C X X > O » O O O O O Q O O O O O O O O O O O O O O O O O O O C X X > 3 O O O Q O O O O O O O O C X > O O O O O O O O O O O C C X X > O O O O O O

O ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooO °

o o o

o c °

Sub-Dirccto r en la pro v inc ia :

S §

A n g e l S . R o d r í g u e z

<3*

Ramón Alvarez , 3 ,

p r a l .

ZAMORA

ÔoooooooooooooooooooooooooooooooooooooouoooooooooooooooooQ

C A J A D E P R E V I S I O N Y S O C O R R O

L A A N Ó N I M A D E A C C I D E N T E S

O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O Q O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O |

S E G U R O S :

CO LE CTIVO (Ley de a cc iden tes de l Tra ba jo ) - R ES PO N

S A B I L I D A D C IV IL - D A Ñ O S A L O S A U T O M Ó V I L E S

I N D I V I D U A L Y A C U M U L A T I V O - F E R R O V I A R I O S

VIAJ ES MARÍTIMO S

O O 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

3 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 O O O O O O O O O J



^IIIIIIHIIIIIIIlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllN

L A F L A G E L A C I Ó N

| L a S a n t a C e n a . —

S i g u e en o r d en d e p r e l ac i ó n a l an - §

I t e r i o r . Ve s e en é l a J e s ú s , d u l ce e i n s i n u an t e , r o d ea d o d e I

| t o d o s s u s d i s c í p u l o s ; é s t o s a p a r e c e n a n i m a d o s y a t e n t o s |

| a l o s m i s t e r i o s , q u e p r e s e n c i a n , d e s t a c á n d o s e d e u n a |

I pa r t e , l a s f igu ra s de P ed ro y de Jua n ; de l a o t r a , l a de ¡

| J u d as , q u e i n q u i e t o , ap a r en t a q u e r e r h u i r d e aq u e l r e c i n - §

| t o an t e e l t em o r d e s e r d e s cu b i e r t o en s u t r a i c i ó n . O b r a 1

| d e l a r t i s t a D o n B l a s G a r c í a , r e p r e s en t a e l m o m en t o au - |

I g u s t o d e l a i n s t i t u c i ó n d e l a E u c a r i s t í a ; e s b a s t a n t e a c ep - |

| t a b l e e n s u c o n j u n t o , a u n q u e l a s f i g u r a s , b i e n a c a b a d a s ,

1

I a p a r e c e n a l g o r a q u í t i c a s . |

1 L a O r a c i ó n d e l H u e r t o . — E n v u e l t a s en t r e e l r am a j e |

| d e f r o n d o s o s o l i v o s n a t u r a l e s ap a r e ce n l a s f i g u r a s d e I

| Jes ús , p o s t r a d o en t i e r ra , y l a de l Á nge l que l e co n fo r t a , I

1 o f rec iéndo le a l m ism o t i em po e l cá l i z s im bó l i co de l a P a- |

i s i ó n : J e s ú s t i en d e s u s b r a z o s h a c i a l a v i s i ó n y g o zo s o 1

i a c e p t a l a s a m a r g u r a s q u e a ll í s e e n c i e r r a n c o m o e x c l a - I

| m a n d o :

«

h á g a s e T u v o l u n t a d y n o la m í a » . E s t e g r u p o |

I e s d e au t o r d e s c o n o c i d o . i

| E l P r e n d i m i e n t o . — S e r e p r e s e n t a en e s t e g r u p o a q u e l §

1

m o m en t o s u b l i m e en q u e e l H i j o d e D i o s , d e s p o j á n d o s e I

1

d e l p o d e r d i v i n o q u e p o co h a v i b r a r a en aq u e l l a v o z d e I

| t r u e n o « Y o s o y » , a p a r e c e s o l a m e n t e H i j o d e l H o m b r e , I

| y co n s i en t e a l t r a i d o r J u d as ac e r c á r s e l e p a r a i m p r i m i r l e j

^l|||l lll llllllllllllllllllllll>lllllllllllllllllllll lllllllll lllllllllllllllllllllll lllllllllllllllllll ll|iN



GRAN CONFITERÍA

Y PASTELER ÍA D E

R O M U A L D O B A R Q U E R O

C A S A F U N D A D A E N E L A Ñ O 1.900

P r i m e r a C a s a e n B o m b o n e r í a f i n a , C a r a

m e l o s r e l l e n o s , P a s t i t a s y D u l c e s v a r i a

d o s G é n e r o s d e a c e i t e , G r a n s u r t i d o e n

c a j a s p a r a b o d a s y a r t í c u l o s d e f a n t a s í a .

V i n o s y L i c o r e s

d e m a r c a . E s t a

C a s a e s l a m á s

r e c o m e n d a d a

p o r s u e s p e c i a l i

dad en los legí t i

m o s r e b o j o s

z a m o r a n o s

C A L L E D E L A F E R I A . 1 y 3 . - Z A M 0 R A



L A S E N T E N C I A D E P I L A T O S

I

e l ó s c u l o , s e ñ a l c o n v e n i d a d e la t r a i c i ó n . S o n d e n o t a r I

i

en la f igura de fesr is la p lac id ez de su ro s t ro , l a du lz ur a

i

I de su m i ra da , l a m a je s tu os a senc i l l ez de t od o su co n t in en - |

i t e ; en Jud as su i nq u ie to a l pa r que t e m er os o a t r e v im ien - |

| t o ; e n la c a r a y a d e m a n e s d e l s o l d a d o s a y ó n l a p i c a r e s - I

| c a o s a d í a ; e n M a l e o e l d e r r u m b a m i e n t o p r e c i p i t a d o d e l §

I h o m b r e e n e m i g o d e D i o s ; y e n P e d r o , b l a n d i e n d o l a e s - |

| p a d a y a r r o l l a n d o a l s a c r i l e g o , l a i m p e t u o s i d a d e i n d i s - I

| c r e t a v a l e n t í a , n a c i d a a l c a l o r d e l j u r a m e n t o p r e s t a d o . §

I D e e s te h e r m o s o g r u p o e s a u t o r el e s c u l t o r z a m o r a n o , i

| S e ñ o r T o r r i j a , a d q u i r i d o n o h a c e m u c h o s a ñ o s p o r l a

I

| c i t ad a Co f rad í a .

j

I L a F l a g e l a c i ó n .

— C o n o c i d o v u l g a r m e n t e e s t e

p a s o |

1 p o r el de e l cabr i to , de u n o de l os s ay o n es , que en é l |

i f i gura n , e s ob ra , e l J e sú s a t a d o A l a c o l u m n a , d e l e s c u l - I

I t o r z a m o r a n o , D o n R a m ó n A l v a r e z ; l a s r e s t a n t e s f i g u ra s , J

I

s i b i en en su o r ig en fue ron de l m i sm o, m á s t a r de l a s r e - |

j f o r m ó e l t a m b i é n z a m o r a n o a r t i s t a , D o n A u r e l i o d e la |

| I g l e s i a . D e n ó t a s e en p r i m e r t é r m i n o , e l p a c i e n t e y c a l l a - §

| d o s u f r i m i e n t o de l S a l v a d o r , q u e c o n t r a s t a c o n l a

B A R B A -

I

i r a i n d i f e r e n c i a d e l o s v e r d u g o s q u e p a r e c e d e s c a r g a n l o s |

| g o l p e s d e t a n c r u d c s u p l i c i o c u a l i n s e n s i b l e s a u t ó m a t a s . |

^JJINMNTM ÍUNNNÍN 'MNNM .'ÍLFHNFÍM ÍMNNÍJÍÍFN JÍMM^M NJJFHN JNMK ÍNILLÍLJJJIJUJILJ)IJÍI :;JJJJNJJJJJLLÍ IIIIIIIIIINIIIIIII|LILILLLLLLLLLLLLLLLLLLLLJLIL>NJ=



O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O Q O O O O O O O O O O Q O O O O O O O O O O O O O O O O O G O O O O O O O O O O

O O - « O Ù

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O O OOrt i j "

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f ¡ ^ 0 0 0 0 0 0 0 ° ^ I

^ o o o o o o o o ^ ?

E L P O R V E N I R

A L M A C É N

DE

C A L Z A D O

DE

F e r m í n P e l á e z

San Torcuato ,

11

(a l l ado de l parador

de los

M o m o s )

Z A M O R A

L A C A S A

QUE

M A S S U R T I D O

P R E S E N T A

5 \ O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O OO O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O OO O O D O O O O O O O C O

8 £ ¿



ipiiiii iiiii¡ri¡ ¡]ii);ii¡i¡ii:ra ;¡¡a

L a S e n t e n c i a . — E l e s c ul

t o r z a m o r a n o

Don

M a n u e l

L o b o ,

de

q u i en

es

e s t e g r u p o ,

n o s p r e s e n t a a P ü a t o s l a v á n

d o s e

las

m a n o s d e s p u é s

de

s e n t e n c i a d o

el

J u s to , r o d e a d o

d e

los

s a c e r d o t e s

que le han

i n d u c i d o a d e c r e t a r t a m a ñ a

in jus t i c i a de c o n d e n a c i ó n y

a p a r t a d o

en

ú l t i m o l u g a r

y

r e

t e n i d o d e s p e c t i v a m e n t e

por

u n s o l d a d o el S a l v a d o r . Se

ad v i e r t e ex ces i v a f r i a l d ad en

la f igura de J e s ú s ; s a t i s f ac c i ó n

c o m p l e t a

en sus

e n e m i g o s

e

J E S Ú S

N A Z A R E N O i n e x p l i c a b l e c o n t e n t o

y

t r a n

q u i l i d a d

en el

c o b a r d e

y

p u s i l á n i m e P i l a t o s .

J e s ú s N a z a r e n o . — S o b r e m a gn íf ic o p a s o de m a d e r a

t a l l a d a se d e s t a c a la p i a d o s í s i m a y d o l o r o s a f ig u ra de

J e s ú s c a r g a d o

ya con el

p e s o

de la

c r u z .

De

t a m a ñ o

na

t u r a l

y de

v e r d a d e r o m é r i t o a r t ís t i c o ,

va

v e s t i d a e s t a

i m a g e n con r iquísima túnica de t e r c i o p e lo m o r a d o b o r

d a d a en o r o . c e ñ i d a la c i n t u r a con r e c i a s o g a de h i l o s

d e o r o .

Es tal la

e x p r e s i ó n

de

d o l o r

de su

r o s t r o

que es

i m p o s i b l e m i r a r l a

con

o j o s

de fé sin

p a r t i c i p a r

de ese

m i s m o d o l o r ; de a q u í la d e v o c i ó n que se le p r o f e s a y el

q u e se vea t o d o s los

a ñ o s e s t e p a s o d u r a n t e

l a p r o c e s i ó n r o d e a d o

de

n i ñ o s , d i m i n u t o s n a z a

r e n o s , con su c r u z a

c u e s t a s , en s e ñ a l de pe

n i t e n c i a

por

a lg ún favo r

c o n s e g u i d o

o

q u e

se

p r e

t e n d e y e s p e r a a l c a n z a r .

L a D o l o r o s a . — E s

t a m b i é n una i m a g e n de

d e l i c a d o g u s t o

y

v e r d a

d e r o m é r i t o a r tí s t ic o :

O b r a del z a m o r a n o Don

R a m ó n A l v a r e z , r e p r e

s e n t a a la V i r g e n S a n t í

s i m a t r a n s i d a

de

do lo r ;

fija

la

m i r a d a

en lo

a l to ,

l o s o j o s a r r a s a d o s de lá-

L A

D O L O R O S A

ñlllll l l l l l l l l l l l l l l l l lHIIII I INNIlllli l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l lM

üllüllülllll l l l l l l l l l l IMillUlüüllü



C I C L I S T A S

Por DIEZ PE SE TA S al mes

podéis adquirir bicicletas de

l a s F A M O S A S m a r c a s

P E U G E O T Y A L C Y O N

e n a l q u i l e r e s p a g á i s m á s

S e c c i ó n A u t o s , M o t o s , y M a q u i n a r i a A g r í c o l a

J . R E V U E L T A

R A M O S C A R R I Ó N , 1 7

C a s a s e n P a l e n c i a , R i o s e c o , M a n i l l a , L a

B a ñ e z a . P r ó x i m a a p e r t u r a e n S a l a m a n c a

2 \

| Confección de capotas para automóviles |

$ C o n s t r u i m o s e s t a s c a p o t a s s i e m p r e c o n l o s m e j o r e s m a t e r i a l e s , ^

5:

t a n t o e n l o n a s i m p e r m e a b l e s c o m o e n c u e r o s a m e r i c a n o s . L o s c i é -

5

L

5jl r r e s a j u s t a n h e r m é t i c a m e n t e p a r a e v i t a r p e n e t r e e l f r í o o e l a g u a 5L

5L en e l i n t er i o r de l carr uaj e . ¿?

5? S i t i e n e V - q u e r e p o n e r l a c a p o t a d e s u c o c h e o n e c e s i t a h a c e r ¿ ?

2¡ a l g ú n r e p a r o e n l a c a r r o c e r í a , t a l c o m o a l e t a s , p i n t u r a , t a p i z a d o , ^

2¡ e t c . , e t c . , n o d u d e e n e n c o m e n d á r s e l o a e s t a C a s a ; p u e s s i e m p r e %

^ r e a l i z a t o d o s J o s t r a b a j o s a l a c o m p l e t a s a t i s f a c c i ó n d e l c l i e n t e . ^

I

T a l l e r d e C a r r o c e r ía s A . P É R E Z Y G O R D I L L O

Elegaíife aspecto de uno de nuestros modelos dé capotas



C a s a R o l d á í l I I P e n s i ó n F l o r e s

COMEST IBLES F INOS

I

C aste lar, 49 I

Z A M O R A

Î

S E R V I C I O

E S M E R A D O

S an t a C l a r a , 1 8 , 2 .°

Z A M O R A

A r - A - -Ar J*

L H U n i O I I Y

C o m p a ñ í a d e

[ [ F E l i l K [ S U O L g

Seguros reunidos

R A M O S D E I N C E N D I O S

V I D A — A C C I D E N T E S

Y TR ANSPOR TES M AR ÍTIM OS

Subdirector en Zamora

E M I L I O P R I E T O

Santa Clara,

6 1 pral.

ZAMORA

| Platería, Joy ería y Relojería |

i D i o n i s i o A l b a

$ T A L L E R D E P L A T E R Í A $

| P L A Z A M A Y O R |

^ Z A M O R A |

H

$ Fab ricante y alm ace nist a de «$>

J

somiers, baúles y maletas ^

I C A S T E L A R , 2 4 |

| Z A M O R A |



^ll l l l l l l l l l l l l l l ' l l l l l l l l l l l l l . l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l lW

| b r az o ex t e n d i d o s eñ a l a l a v í a d o l o r o s a , d e s t a cá n d o s e d e |

¡ en t re to da s la du lce y an im os a figu ra de l Sa lv ad or , ca r - I

I g a d o con l a c ru z , l a so ga a l c ue l lo , r e t r a t a d o en su faz j

| au gu s ta e l ca ns an c i o , e l do lo r y l a an gu s t i a ; l l eva es t a |

I e fig ie r ú n i ca d e t e r c i o p e l o m o r ad o , r i c a m en t e b o r d a d a =

I en o ro . I

I L a C a í d a .— I n s p i r ad o e l au t o r d e e s t e h e r m o s í s i m o |

1

g r u p o , S e ñ o r A l v a r ez , en el f am o s o cu ad r o d e R a f ae l , |

I c o n o c i d o p o r «E l P a s m o de S ic i l ia» , co ns t i tu ye en su j

| co n jun to y en su s de ta l l es u n a

I d e l i c ad a y s en t i d a o b r a d e a r -

1 t e. R e p r e s e n t a e l m o m e n t o t rá -

I g i co en que ag ob ia do el Sa l -

I va do r po r el pe so de l a c ru z ,

§ f a t igado po r lo penoso de l a

| c a r r e r a y ex h a u s t o p o r el i n -

| s o m n i o , v e j a c i o n e s y t o r m e n -

I t o s d e l a n o ch e p r ec ed en t e ,

I ca e en t i e r ra a p re se nc ia de

i s u an g u s t i a d a M ad r e y d e l a s

I s a n t a s m u j e r e s . S o n d e n o t a r ,

I de un a pa r t e , l a ag i l id ad , c on -

| t en t ó y p i c a r e s c a a l eg r í a , d i -

| b u j ad o s en el r o s t r o y ad e m a-

I n e s d e l r a p a zu e l o , q u e l l ev a

L A

V E R Ó N I C A I

Í1 IIIIIÜIIIII IIIII III II UIIIIIIIII:Í II: I I IIIH



S o m b r e r e r í a

C a m i s e r í a

B a z a r d e

C o n f e c c i o n e s

R e n o v a

8 y

iO

I

L i b r e r í a

R e l i g i o s a

I m á g e n e s

p a r a e l Culto

R ú a n ú

n i . 2 9

Jacinto onzález

a m o r a

I m p r e n i a

R e l i e v e s

T r a b a j o s

C o m e r c i a l e s

S . C l ar a 35 3 7

« M U

B a z a r

J .

O b j e t o s d e

e s c r i t o r i o

E l e c t r i c i d a d

S a n t a C l a r a 6



L A

S I N

R I V A L

| G R A N B U Ñ O L E R Í A D E

A N T O N I O M A R T Í N

I Q U E B R A N T A H U E S O S , 2.— Z AM O RA

(da.

• • • • • • • • • P Ñ )

. . . - • i . C L A S E S

D E

D I B U J O L I N E A L , A D O R N O ,

I N D U S T R I A L , F I G U R A , T O P O G R Á F I C O

' ; . % Y E S P E C I A L E S P A R A B A C H IL L E R AT O

Y M A G I S T E R I O

~ j A C A D E M I A D E D IB U JO

E R T

A l f o n s o X I I , 2 , 3 .° Z a m o r a

D I B U J O S A R T Í S T I C O S

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M A X I M I N O M A R T Í N

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QUEBRANTAHUESOS, 9 Y MALCOCINADO, 2-ZAMORA



illlilllllllllllllllll llilllll lül ül lllllll lll lllllll U^

l—-s.

L A C R U C I F I X I O N

s a m an t i l l a d e f i n o en ca j e d e s ed a , r e s u l t a u n o d e l o s p a

s o s m ás a t r ay en t e s d e l a co l ecc i ó n .

L a D e s n u d e z . — L a e s c e n a r e p r e s e n t a d a e n e s te g r u

p o e s cu l t ó r i co d e l a r t i s t a G a r r ó s , u n o d e l o s m á s an t i

guos de l a co lecc ión , t i ene lugar en l a c ima de l Ca lvar io .

Des t áca s e en é l , en p r i m er t é r m i n o , l a d e j ac i ó n co n s c i en

te , p e r o a b s o l u t a , d e J e s ú s e n m a n o s d e s u s v e r d u g o s ,

a b s t r a í d o y c o m o a n o n a d a d o a n t e la c o n s i d e r a c i ó n d e l

i g n o m i n i o s o o p r o b i o a q u e v a a s e r e x p u e s t a s u i n m a

c u l a d a p u r e z a y

L A E L E V A C I Ó N ÜE L A C R U Z

s a n t i d a d ; a d v i é r t e

s e t am b i én l a i n d i

f e r en c i a b r u t a l d e l

s a y ó n q u e p r e p a r a

e l sup l i c io a p re

s en c i a d e l a m i s m a

v í c t i m a , a s í co m o

l a i n h u m a n a c r u e l

d a d , r e t r a t a d a e n

e l r o s t r o y g e s t o s

d e l o s v e r d u g o s ,

a r r a n c á n d o l e f i e r a

m e n t e l a s s a n t a s

v e s t i d u r a s , q u e

m a n o s p u r í s i m a s



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antes el muestrar io y

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PALOMA, 7 .-MADR ID

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Ú N I C O S I T I O

D E V E N T A :

L I B R E R Í A

R E L I G I O S A

R Ú A , 2 1

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L a m e j o r l á m p a r a

( B U D A P E S T )

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e n o t r o t i e m p o t e j i e ron

y

le

v i s t i e r o n .

L

C R U C I F I X I Ó N .

— A p a r

te de la s a n g r a n t e f igu

r a

del

S a l v a d o r c u y o s

p ies

y

m a n o s

t r a s p a s a n

g r u e s o s

y

p e n e t r a n t e s

c l a v o s

y

la

b a r b a r i e

d e

lo s

e j e c u t o r e s

de

la

s e n

tenc ia d e s c a r g a n d o c o n

a h i n c o r e p e t i d o s g o l p e s

de

ma r t i l l o

p a r a

e n c l a

v a r l o

en

la

C r u z l l a m a

s o b r e m a n e r a

n u e s t r a

a t e n c i ó n

la

a n g u s t i a d í s i

m a i m a g e n de M a r í a

t e n d i e n d o lo s b r a z o s h a

c ia

el

H i j o b r i n d á n d o l e L G O N Í

a m p a r o

y

p r o t e c c i ó n .

E s

o b r a

t a m b i é n

es te

ma g n í f i c o

g r u p o

de l

t a n t a s

v e c e s

n o m b r a d o

D o n

R a m ó n

A l v a r e z .

L

E L E V I Ó N .

—C o m o

el

t í tu lo

lo

i n d i c a s e

r e p r e s e n t a

en es te g r u p o d e l q u e es a u t o r el e s c u l t o r z a m o r a n o D o n

A u r e l i o de la Ig les ia e l cr í t i co m o m e n t o de a l z a r la c r u z

p a r a

c o l o c a r l a

en

el

h o y o

y

l l e g a r

al

fin

de

a q u e l l a

h o

r r i b l e

t r a g e d i a .

S o n

de

n o t a r

la

b ien

e s t u d i a d a

p o s t u r a

de

l o s

s a y o n e s

q u e

e le

v a n

y

s u j e t a n

la

c r u z a s í

c o m o t a m b i é n el c a r i ñ o

s o afán de la M a d r e y

de l a s S a n t a s M u j e r e s

m a n i f e s t a d o

e n

a q u e

l los

b r a z o s

q u e

se

v a n

h a c i a

el

ob je to

de

s u s

a m o r e s t e m e r o s a s

de

q u e p u d i e r a a r r a n c a r s e

de lo s c l a v o s al l l e g a r a

la

p o s i c i ó n

v e r t i c a l

y

de

es te

m o d o

r e c o g e r l o .

L G O N Í . — C o n s t a

es te

g r u p o

de

l a s

f i g u r a s

m á s s a l i e n t e s de e s t a e s

c u e l a del d o l o r ; el D i s c í

p u l o

a m a d o a b a t i d o

y

t r i s t e ;

l a

M a g d a l e n a

A

MAGDALENA

ll

|]inilllllMlllllimiMII№!llllll!!llllll!im!MI

!ll m :||¡!ll l^^



M a n u e l S a n c h o

Co m est ib les , co lo n ia l e s Y $ $

espartos , v inos del pa ís y

refresc os , esterajes , a lpar- |» < |

g a ter ía , co hetes , v o la d o - ^ §

res y fue go s artif iciales ^ ^

CALLE DE LA FERIA, 5-ZAMORA | |

I I E L R E D O N D E L |

A L M A C É N D E T E J I D O S

Y P A Q U E T E R Í A

H i j o s d e A m b r o s i o

S a n t i a g o

P R E C I O

F I J O

PLAZA MAYOR,

1

Y 3

-ZAMORA

F a r m a c i a y D r o g u e r í a L A P A L O M A

A v e n i d a d e l a F e r i a , 1 y 3 . - Z a m o r a

E

S T A cas a o f r ece a l p ú b l i co en p r i

m e r l u g a r u n s e r v i c i o e s m e r a d o

y p e r m a n e n t e d e F a r m a c i a y u n

s u r t i d o i n m e n s o y m u y v a r i a d o e n p e r

fum er ía , de sd e e l ú l t im o g r i to de l a s

c r e a c i o n e s m o d e r n a s , h a s t a e l y a f a

m o s o J a b ó n L A C I B E L E S d e l a P e r f u

m e r í a G a l p a r a u s o s d o m é s t i c o s . A g u a s

m i n e r a l e s i n c l u s iv e d e A l m e i d a . B r o c h e -

r í a , T i n t e s a l e m an es en p o l v o d e t o d o s

c o l o r e s . E s p e c i a l i d a d e s n a c i o n a l e s y

e x t r a n j e r a s . O r t o p e d i a y

A P O S I T O S

e s t e

r i l iz a d o s d e p r o c e d e n c i a g a r a n t i z a d o s .

Prec ios sin competencia - V isitarla y os convenceréis

O :

: 0

L A A M U E B L A D O R A

Santa Ciara, 21 (Frente al Molino de Café)

E c o n o m í a , e l e g a n c i a y s o l i d e z e n c o n t r a r á

h a c i e n d o s u s c o m p r a s e n e s t a c a s a

G r a n s u r t i d o e n m u e b l e s d e t o d a s c l a s e s

y d e a r t í c u l o s p r o p i o s p a r a r e g a l o s

Los hermanos Fernández, constructores



L O N G I N O S

ab r az ad a con

abrazo de inten

sísimo dolor a

los pies del San

to Madero; La

Virgen Santísi

ma, fija su triste

y dulce mirada

en el Hijo que

va a espirar; y

Jesús agonizan

te , cárdeno el

cuerpo, el pecho

levantado, amo

ratados los la

bios, elevada la

vista al cielo y

dictando, des

pués del perdón

universal que

implora, aquél

sublime testamento para dar al hombre por madre

a su propia Madre, hasta llegar al consuinmatum

est.

Es

panto causa en el alma de quien atentamente le mira. An

tiguo, y de autor desconocido, es de un real ismo acabado.

L a S o i e d a d . — D e m a c r a d a , preñados de lágrimas sus

ojos, resbalando dos de ellas, cual perlas de rocío, por

aquel rostro de marfil, en actitud de sublime resignación

sus manos, tocada con lujosísimo manto de terciopelo,

artística y elegantemente bordado en oro, aparece en úl

timo término y cerrando esta emocionante procesión la

delicada y dulcísima imagen de La Soledad, esculpida,

como él sabía sentir y expresar, por el inolvidable Don

Ramón Alvarez.

L a M a g d a l e n a .

—Vest ida

de terciopelo negro, en la ma

no izquierda el vaso de los ungüentos y aromas con que

ha de ungir el cuerpo sagr ado del Redentor, ademán

presuroso, triste el semblante, llorosos los ojos, aparece,

en el primer lugar de la procesión de la tarde del viernes

la esbelta y elegante figura de La Magdalena; producción

también del eminente Señor Alvarez, al par que el dolor

expresa en ella la intrepidez y valentía, que nacen al

abrigo del amor.

Loncjinos.—Como los dos anter iores el presente grupo

rn i

'HIINIINIINIINIITIFTTNIT»>I

;miimiinisiiiniinitiiiitniimtniiniiniitiitniiPniiniiniinitnitnttiiitni:nniintinitniinitiiiiiii



^l lllliniinHni illHIIH¡| IIH¡NI¡INNIHII IIIIIIIHIIIIÍ ll llllli:¡¡lil nH llllllinilllll llini líll)H))IIÍÍHIH

lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll

i jante atentado,

que

quisiera impedir;

en

Juan

el

dolor

i

|

suplicante

y

tímido;

y en la

Madre

el

horror

y

espanto

I

I

por tan

sacrilega

y

afrentosa injuria,

sin que

pueda

de- §

I jarse

de

hacer especial mención

de la

bien estudiada

§

I apostura

del

ginete

y del

caballo

y su

exacta

al par que I

difícil expresión.

I

¡j El D e s c e n d i m i e n t o .—Representa este paso el momento |

I

en que

fosé

de

Arimatea

y

Nicodemus, desclavado

el Sa- |

grado Cuerpo, ayudados

por

Juan

y la

Magdalena

lo ba- §

| jan de la

cruz para prepararlo

a la

sepultura. Todas

las §

I figuras

se

hallan debidamente situadas

y

manifiestamen-

|

I

te

denotan

el

amor

en la

reverente delicadeza

con que le |

| tratan.

La

Magdalena arrodi llada espera

el

momento

de f

| poder tocar

y

besar aquellos sagrados pies;

y la

Madre,

i

| cubierta

con el

manto,

en pié y

anhelante, aguarda

el |

|

termino

de

aquella operación

de

compasiva caridad

pa- ¡

I

ra

depositar

en su

regazo

al

Hijo

de sus

entrañas

y es- I

i trecharlo contra su pecho. También es este grupo pro- i

ducto

de la

fecunda laboriosidad

del

Señor Alvarez.

¡

i

E

Descendido.

Viénense

a

lr

.s

mientes, cuando

se con- g

I templa este paso, aquellas palab ras

del

piadoso Fray

§

i l l l l l MI I I I I I I I I I HI I i l l l l J I I I I ¡ l l i l l l HI I I I I I I UUI I UI I I I I HMl l l l l l l l l I i B l l l l l l l l í l l l l l l l l l W I I I I HI I I I . l l l l l l l l i l i m i l l l l l l i J I l l l í l Ml l l l l l l l l l l l l Hl i ni l l HI I I I I ^

E L D E S C E N D I M I E N T O

obra

del

tantas veces

ci- i

tado

Don

Ramón Alva-

I

rez:

No hay en él

figura

i

que

no

tenga

que

notar

j

y admirar;

en

Gestas,

el 1

mal ladrón, se advierte §

el retorcimiento

de la §

desesperación; en Dimas

I

la resignación

y

tranqui-

¡

lidad esperanzada,

jun- |

tamente

con la

compa-

I

sión dolorosa

y

reveren-

|

te hacia

el

Justo,

que na- |

da malo había hecho

y |

poco

a él le

prometiera

i

el Parasío;

en

Longinos

|

la ceguera furiosa y cruel

que

le

acucia

y

precipita

i

a embotar

su

lanza

en el |

cuerpo

de un

cadáver,

I

rasgándole

el

costado;

I

en La Magdalena la pro- I

testa airada ante seme-

f



| Fáb rica de cer a y bujías | | Cam isería y Géneros de punto

S r a . d e l T r á n s i t o |

¡ u f^ n o n m í n *

I

J . N I E T O R A M O S

I I

| S I

S A N A N D R É S 10 Y 12 ^

^ PUE RT A D E LA FER IA | | |

I Z A M O R A | | Z A M O R A |

i

P A N A D E R Í A

t o m á s m a t i l l a

E L A B O R A C I Ó N D E L P A N

P O R E L E C T R I C I D A D

E S P E C I A L I D A D E N P A N D E

L U J O ,

V I E N A

Y F R A N C É S

Despacho: SANTA CLARA, 5

Fábr i ca : PLAZA D E SA NT O TOM ÁS

| L A

P E R L A $

| C O N F I T E R Í A Y P A S T E L E R Í A |

I VIUDA D E FRANC3SC0 |

I MONRABAL I

§

E s p e c i a l i d a d e n p o s t r e s f i n o s y ^

^ p a s t e l e s , d u l c e s , t a r t a s y r a m i l l e t e s ^

| Ramos Carrión, 7 y 9--Zamora |

| GA RT EÍZ Hnos. YERM O |

I

Y C O M P A Ñ Í A

I

^ G ra ndes a lm a ce nes de Ma qui - ^

^ naría Ae ríco la e Industrria l ^

Representa nte en Za mo ra

*5>

I H E R M E N E G I L D O G A M AZ O I

| San Tor cuato , 17 . -Zamora |



E L D E S C E N D I D O

| L u í s d e G r a n a d a , d e t o d o s c o n o c i d a s : "¿ cuá ndo

la

Virgen

|

I

le tuvo en sus bra zos, qué lengua podrá ex plic ar

to

que el la s in-

i

| i i ó ? " O b r a d e l l a u r ea d o e s cu l t o r S e ñ o r B en l l í u r e , g l o r i a |

| d e l a r t e e s p a ñ o l e n e l p r e s e n t e y e n e l p a s a d o s i g l o , e s m á s |

| l a g r an de za , que en é l se ad iv in a , que l a que se ad m i ra , |

i

con se r és t a m uy g ra n de , a pe sa r de se r e l p r im er f ru to

j

| d e s u t a l en t o y a r t í s t i c a i n s p i r ac i ó n . L a s p i ad o s a s m u j e - |

I r e s , q u e s e a g r u p a n o c u l t a n d o s u d o l o r ; l o s a n c i a n o s v e - |

| n e r a b l e s c o n t e m p l a t i v o s y a b i s m a d o s ; J u a n a p e n a d o ; l a g

I i n t r é p i d a M a g d a l e n a c o m o q u i e n n o p u e d e s o p o r t a r p o r |

| m ás t i em p o l a an g u s t i a , q u e l a o p r i m e , e s co n d i en d o s u |

| r o s t r o y a p o y á n d o s e e n e l h o m b r o d e l D i s c í p u l o a m a - |

j do ; e l cu er po de Jesú s s in v ida , e s v e r da d , p e ro s in l a I

I f o r m a cad av é r i ca r e p u g n an t e , co m o q u e n o h a d e s e r |

| o b j e t o d e co r r u p c i ó n ; y s o b r e t o d o y m ás q u e t o d o s

1

I

aqu e l l a M ad re de l do lo r con su Hi jo en e l r e ga zo , l a un a |

| m an o t o c an d o aq u e l l a s o b e r a n a cab eza , s o b r e s u f ren te |

i l

IlllllllllllllllllllllililllllllllllllllllllllW

l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l i



I

á n d i d o

a l v o

$

|$ Gran taller de mármoles y piedras

E s pe c i al i d ad

en

trabajos pa ra Cem enterios

Carretera de la E s t ac ión ,

6 .—

Z A M O R A I

» A \ V \ V \ V \ V IFR IBR I ¡R TÍR ISR ISR LÍF I & »V V / ISR » V \ V » V A \ V > »

A L M A C É N DE C A R B O N E S

M I N E R A L E S Y V E G E T A L E S

J u a n M a r t í n B l a n c o

S E S I R V E A D O M I C I L I O

B A Ñ O S 16 - T E L É F O N O , 15

8 *

L

a R u b i a 1

G r a n f á b r i c a de gas e o s as m o vi d a por electricidad

J O S É N I E T O R A M O S

Aven ida de la Puerta de la Fer ia . -Zamora $



ONDU IÓN

L

SEPUL RO

| la otra, la mirada hacia el cielo.... no hay lengua ni plu-

1

I ma que lo pueda describir. ¿Qué este grupo es un boce-

| to.? Lo será, pero acabado y sublime.

| Conducc ión

al

Sepu l c r o .— E s autor de este grupo el es-

|

cultor Señor Garrós; intrépidos, meditabundos y apesa-

|

dumbrados nos presenta el autor a los caritativos varo- I

|

nes, que conducen al sepulcro el sagrado cuerpo de Je- I

I sus; sigúelos, decidida, aunque doliente y ofreciendo al

1 cielo aquel nuevo sacrificio, la que es Reina del dolor; y ¡

| en último lugar las santas ~

| mujeres llorosas y prepara-

1 das al cumplimiento del últi-

|

mo deber. Artísticamente aca-

|

badas las figuras que lo com-

| ponen, no producen en el áni-

I mo aquella emoción piadosa

J que se deja sentir en la con-

I templación de oíros grupos

I precedentes, acaso técnica-

f mente no tan perfectos como

I el presente.

i

El

Sepu l c ro .— L a

estatua

| yacente de este grupo ejecuta-

j da por el escultor zamorano

r

| Señor Iglesias aparece ínex-

sil.|lllllll¡llllllllllllllllllll»lll'llllll¡lill¡lllllllllll!lll¡¡inilllllllllllllllllll!lllllll lllllllllllüllllllllllllllll !!illi!!i¡!llillllllllllllHlilllllllllllllll№ R;



illlllllllllllllllllllllllll!llllfllllllll!lll!lill!ll!lllllllllll!llll№^

presiva; es ciertamente la

figura de un cadáver, pero

no el cuerpo inanimado del

Hombre Dios; aquí la ins-

piración piadosa cedió el

lugar al estudio anatómico

y bajo este aspecto puede

considerarse como trabajo

bien ejecutado. La urna,

que la encierra es una ele-

gante obra de talla de los

tallistas zamoranos, Don

Domingo López y Don Jus-

to Fernández, terminada

en

sus talleres el

año de 1.892.

La

Virgen

de

los

lavos.—

Cierra l a procesión del

viernes por la tarde el paso L VIRGEN DE LOS L VOS §

en que se conduce bajo rico dosel la hermosísima efigie, j

que le da nombre. Vestida con rica túnica y precioso |

manto, artísticamente bordado, lleva en la mano izquier- |

da la corona y clavos, trofeos dolorosos de la Pasión. Es

obra del Señor Alvarez. I

Forman

en

esta procesión

y la

dirigen

los

hermanos

i

de la Cofradía del Santo Entierro vestidos con túnica y

~

• capuchón de terciopelo ¡ .

.

negro con ceñidor del j

f

. - , : mismo color. 1

/

'

,

| Nuestra Madre

de

las

\

- ' ' . _ ^ ; " ,

ngu s t i a s .— E s t e

grupo, |

que constituye el núcleo f

principal déla procesión |

del viernes

en la

noche

|

fué construido por Don |

Ramón Alvarez. Tanto 1

el rostro de la Madre co- |

mo el cuerpo yacente

del

j

Hijo, delicadamente ten- |

dido sobre el regazo de §

aquélla,

que

le mira con

1

intensa mirada de do-

líente amor, son dos mo- |

délos

de

sentida piedad,

I

que mueven hondamen- §

i iii

Á4

1

\

L SOLED D

„ ! !!! ¡ !¡ ! | ! № llllllllllllllllllllllllllllll.'illlllllllllllll

Illllllill

lllllllllllll|i'ín=



¡Mllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliniin^

te a la compasión. Merece es- g

pedal mención el manto que |

la cubre. f¡

S o l e d a d . —

C o n

la misma |

efigie y paso que cerró la pro- §

cesión del viernes por la ma- j¡

ñaña, aunque tocada con g

los crespones del más riguro- I

so luto, de pocos años a esta |

parte se forma la edificante §

procesión del obscurecer del j¡

sábado. La piedad de las da- I

_

mas zamoranas ofrendando i

|

J E S Ú S

R E S U C I T A D O

o r o

y alhajas en el altar de §

|

sus amores a la Virgen

sola,

hizo que esta bella imagen

1

j fuera coronada con valiosa corona de oro y pedrería, i

I que por primera vez lució en la procesión del pasado año. I

| La

R e s u r r e c c i ó n .—

D o s

son los grupos que constituyen |

I esta procesión de la Resurrección, que cierra las grandes ¡¡

I manifestaciones rel igiosas que tienen lugar durante es- I

|

tos días santos en esta ciudad de Zamora. Uno es el de j

|

El S alvad o r

Resucitado,

del escultor Señor Marqués, y de |

tamaño natural. Representa al Salvador sal iendo del Se- I

|

pulcro, la mano derecha en alto, en actitud de bendecir |

|

y en la izquierda una cruz-bandera, señal de la victoria; j

i se adorna con un largo manto de terciopelo rojo, con §

| franja y fleco de oro. El otro es el de La Virgen enlutada, |

I que sale en busca de su Hijo, cuyos lutos desaparecen ¡j

i en el momento del encuentro y se trocan en hábitos de f

i júbilo y alegría, formándose con ambos grupos desde I

|

este instante una sola procesión, que regresa a la iglesia j

i de La Horta de donde salió.

§

A pesar de algunos ligeros anacronismos, fáciles de i

|

evitar, y pequeñas deficiencias técnicas, no se puede du- |

i dar de que estas procesiones ocupan uno de los prime- §

ros lugares entre todas las de España, aun cuando no j

| gocen de tanta notoriedad corno otras y sean muchas de |

|

ellas en realidad notabilísimas por muchos conceptos. §

| A G U S T Í N

JAMBRINA ¡

P Á R R O C O DE SANT O R C U A T O =

¡ C U E V A S - F o t ó g r a f o

1

| Benavente ,

2.—Zamora |

liliilillllllllliilllllllliiiliinilllilliiiiilihiiiiiiniiiiiiiiw



>r

y

resp i rando

apena s ,

ti

ímpetu

y

l ocura ,

en

sangre

de

s u s

v ena s ,

a

l i enzo

en

la

b l ancura ,

i c

al l í ,

c omo

en

l a s

l i z a s

n

orgu l l o

a

su s

s o l d a d o s

as

bermejas

y

ro j i z a s

de

s o l

apr i s i onados .

,

vieja

Bcmdera,

i, Bandera mía ,

[u e e r e s ^ e j a , aún a l tanera

sor

la

reg ión

vac ía

r ano rumor a l t i vo l l ama

cerradas del Es t r e cho?

del s imoun que brama

to e l chacal que es tá en a c e cho?

l o s ; y vienen por la puerta

e l v i ento l o s cha c a l e s ,

'e r de la España muerta

rras , sin dejar s e ña l e s .

ña santa , que do rm í a s

del s o l y de la l l uv ia ,

'o

y

l anza s

tu s

j aur ías

; f ieras de la Nub i a .

del Carpió tu e s cudero ;

i g no obedec i ó tu s l e y e s ;

Campeador , aque l guer r e ro

ramento s a l o s r eye s .

da augus ta , y en e l puen t e

пег

la

gente

mora ;

ojaste

a

la

corr i ente

b l a són

para

Zamora .

l o s toqifes de r eba t o ,

:olor

qii é

se de s t a ca ,

en t i empo de Viriato

d o real

г

doña Urraca .

in

día ,

el

gran

Fe r n a nd o

be so

entre

tus

barra s ,

re

el

l i enzo

venerando

l a s

fieras

con

s u s

garra s ;

r del v i c tor ioso s u e ñ o ,

ra entre la s barra s rojas ,

ve

que

el

Abri l

r i sueño

:n el l i enzo de l a s ho ja s .

Así crec i s te tú , vieja Bandera ;

A sí crec i s te tú , Bandera mía;

¡Por e so aunque eres vieja aún a l tanera

S ab e s

f lotar

por

la

r eg i ón

vac í a .

Y o

te

he

v i s to

una

tarde;

e l

a n c h o

c í e l o

En su car roza de o r o el s o l recorre ,

Y s e a s om a a mirar lo de s d e el s u e l o

Al lá en la Catedra l la exc e l s a torre

Due rme

la

brisa;

s u s

c an c i on e s

var ias

Dejan

la s

av e s

en

el

b o s qu e

umbr í o ,

Y la s r obu s t a s p i edra s l e g e nda r i a s

S e e spe j an en la s már g e n e s del r ío .

En

t anto

hierve

en

la

anchur o s a

p l aza ,

Inquie to

mar ,

la

z amorana

gen t e ,

Como

r e s t o s

g l o r i o s o s

de

una

raza

Que aún alza a l c i e l o con h on o r la frente.

Yo

vi

a

l o s

hi jos

de

Vir ia to

el

c eño

Frunc i r

con

a l t i vez

en

aque l

día;

Tú

f l o tabas

al

v i ento

c omo

un

s u e ñ o

Y

el

min i s t r o

de

D i o s

te

bendec í a ;

Y

s o n a b an

l o s

bé l i c o s

c lar ines ,

Y e l s o l d a d o e s paño l t emb l aba a l verte,

Y

aque l l o s

z am o r a n o s

pa l ad i n e s

Te juraban de nu e v o defenderte;

Y a l ver tu s barra s verde s y roj i zas ,

Y tu l i enzo i nmorta l h e c h o p e d a z o s ,

Temblaron en s u s t umba s l a s c en i za s

D e aque l l o s que mur i e ron en tu s brazo s .

N o

t emas ,

n o ,

mor i r

al

rec io

emba t e

D e

esta

España

infel iz

que

se

derrumba;

Zamora

fiel

te

s egu i rá

a l

c omba t e ,

S i otra v ez e s prec i so que s u cumba ;

Y

s i

a c a s o

tu s

h ombr e s

en

l o s

l l a no s

Caye s en po r l a s g l o r i a s cas t e l l anas ;

N o t emas , que al mor i r lo s z amo r a n o s

¡También s ab en morir la s z amorana s

Mor i rán por España vencedora ,

Y por que tú con e l l o s n o s u c umba s ,

F l o t a r á s s ob r e el pueb l o de Zamora ,

C om o flota la cruz s obre la s t umbas .

¡Ah, sí, ven pron to , ven , vieja Bandera

¡Ven a mí c o r a z ón , Bandera mía

¡Que

quiero

que

en

m is

ma n o s

a l tanera

F l o t e s de nuevo en la r eg i ón vac ía

F R N C I S C O R O M E R O

1|||||||1Ш111<11Ш1111|1||||[|||1Ш11|||||||1Ш|||1ШШ11|[|||||||1Ш1



•íUfíii(iii(iiiiiimii:iiiifii iiniíiiiiiíi¡in¡i in;t¡

O

=

O

O

O

O

O

O

o

O =

O =

o

i A L C R I S T O D E B E C E R R A

D e u n a o c u l t a c a p i l l a

en la

p e n u m b r a

b a j o f i n o d o s e l ,

d e s t á c a s e a la luz de d é b i l l á m p a r a

u n p r e c i a d o j o y e l .

R i c a e s c u l t u r a q u e

en

s u b l i m e r a p t o

un ar t i s t a t a l l ó ,

h a c i e n d o p a l p i t a r a l l í la i dea

q u e

en el

a l m a s i n t i ó .

E l c a d á v e r

de un

h o m b r e q u e

es

d i v i n o ,

p e r o h i j o

del

d o l o r ,

a

la

P á l i d a M u e r t e

le ha

o f r e c i d o

s u t r i but o

de

h o n o r .

P o r a m o r

a los

h o m b r e s d u r a g u e r r a

e n t a b l ó c o n L u z b e l

y a n t e

el

cál iz fatal d i jo

a su

P a d r e

« Y o b e b e r é

esa

h i é l » .

Y r e c o r r e

el

c a m i n o

de

a m a r g u r a

y c o n

la

cruz car gó

y

al fin

c l a v a d o

en

e l l a

y ya

r e n d i d o

s u c a b e z a i n c l i n ó -

V e n c i d o , ¿ p o r d o l o r ? N o ; p o r

injurias,

c a n s a d o

de

sufr ir

d e l h o m b r e

los

i n s u l t o s

y

d e s p r e c i o s ,

d e j ó

al

c u e r p o m o r i r .

Y

el

a r t i s t a ,

en un

s u e ñ o

de

v i d e n t e ,

q u e s i n t i ó

tal

p a s i ó n ,

t o m ó l a s g u b i a s , e s c o g i ó u n m a d e r o ,

y

le

do

s e n s a c i ó n .

Y c l a v ó l e u n a e s p i n a

en la

a l t a f rent e

y

se

r o m p i ó

la

pie l ,

y u n a g o t a

de

s a n g r e

fué a la

b o c a

s a t u r a d a

de

h i é l .

D o l o r i n t e n s o q u e s u f r i ó el C o r d e r o

i p a r a e n s e ñ a r n o s b i e n ,

q u e e l h o m b r e c o n s u s m a l o s p e n s a m i e n t o s

;

le

t a l a d r ó

la

s i e n .

Y

al

r a s g a r l e

la

p i e l

de la

r o d i l l a ,

'

la

r ó t u l a e n s e ñ ó .

L o t o r c i d o ¡a y q u e d a m o s n u e s t r o s p a s o s . .

, ¡ C u á n t o

a

J es ú s c o s t ó

B e c e r r a ; q u e

a tu

D i o s a d i v i n a s t e

:

tal

c o m o A q u e l s u f r i ó

i n f u n d e

en

n u e s t r o e s p í r i t u

la

i dea

:

q u e

tu

a l m a

de Él

f o r m ó .

P u e á q u e s o l o

a los

s e r e s e s c o g i d o s

'

se

s u e l e d e j a r

ver

c o m o v i o l o M o i s é s s o b r e

la

z a r z a

' - c u a n d o e m p e z a b a a a r d e r .

Mode l a e s a f i gura que T a l l as t e

de

tal

m a n e r a

en mí

q u e p u e d a

ya

dec i r «Y o

ya no

v i v o ,

que v i ve C r i s t o

en

mí » .

F R A N C I S C O

G U T I É R R E Z . V A R A

^lllllllllllllHlllltJlllllM^

UIIIIIIIIIIIIIIFRF



T E J I D O S Y C O N F E C C I O N E S

[ O D I O

Clflfllfi

Malcocinado,

y 3

( Casa

d e A n t o n i o R o m á n )

Z A M O R A

«S¡>

Taller de Mecánica I

R E P A R A C I Ó N D E

T O D A C L A S E D E

B I C I C L E T A S

I JOSÉ 6. CABANAS

3

V i u d a e H i j o s d e F l o r e n c i o R u e d a

F A B R I C A D E C A L

| Tomás Carbajal |

< | D e p ó s i t o d e C e m e n t o

•S »

m a r c a C A N G R E J O , y e -

^ s o s y d e m á s m a t e r i a l e s

a fec to s a l r amo

« C a m i n o d e l P r a d o T u e r t o

T Z A M O R A

GRAN CAFE-iSAR

$>

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E l m á s s u r t i d o - E l m á s

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e c o n ó m i c o

Se s i rv en to d a c l ase d e

R e f r e s c o s y H e l a d o s , C a

f é

L i c o r e s , A p e r i t i v o s y

M a r i s c o s

f é

L i c o r e s , A p e r i t i v o s y

M a r i s c o s

Viuda de G. Inesta l

V I k ' I A T O , 6 . - Z A M O R A



N U E S T R A M A Ü H E D E L A S A N G U S T I A S

¡ O H

M A D R E

E L M A R Q U E S U R C A M I A L M A

S E A G I T A Y E M B R A V E C E ,

L A

M E N T E S E O S C U R E C E

C O N N E G R A C E R R A Z Ó N :

E N N O C H E T E N E B R O S A

T O R N A R S E M I R O E L D Í A

¡ O H

M A D R E ¡ M A D R E M Í A

D E

M Í T E N C O M P A S I Ó N .

D E M I V I D A E N E L C I E L O ,

S E

A G O L P A N A M O N T O N E S

H O R R I B L E S N U B A R R O N E S

D E P E N A S Y D O L O R :

Y S I E N T O Q U E B L A N D E A N

M I

Í É Y M I V A L E N T Í A

¡ O H


A C U D E E N M Í F A V O R .

¡ M A D R E M Í A

C O N R U I D O Q U E E N S O R D E C E

S E A G I T A N L A S P A S I O N E S

B R I N D Á N D O M E I L U S I O N E S

Y G O C E S Y P L A C E N

Y A E L R A Y O D E L D C S ¿ O

M E T I E N T A Y D E S A F Í A .

¡ O H


A Y Ú D A M E A V E N C E R .

Q U E

N O A M E L O S D E L E I T E S

Q U E E L M U N D O M E P R E G O N A

N I

B U S Q U E U N A C O R O N A

D E F L O R E S Y D E ¡ U Z ;

Q U E

G O C E E N L O S D O L O R E S

Q U E

T A N T O A M Ó M A R Í A .

¡ O H M A D R E ¡ M A D R E M Í A

¡ Q U E

A M E C U A L T Ú , L A C R U Z

C A S I M I R O C A R R A N Z A



I r m e r í a M o d e r n a

<$p

| A R M A S D E T O D A S C L A S E S - C A R T U C H E R Í A $

<§. .

| R E C L A M O S C A N A N A S Y D E M Á S E F E C T O S D E C A Z A ^

^ ,

| V E N T A S A P L A Z O S Y A L C O N T A D O | ;

I

PLAZA D E ZORRILLA N.° 7 .— ZAMO RA $

j-íooooooooL

yoooOoooof)

lOOOOOOOOf

ñooooooooí*

j-jooooooooL

QoocoooooO

íoooooooof,

OoooooooofJ

.

¡ n a

P l a z a S a g a s t a

Z A M O R A

S u r t i d o c o m p l e t o

e n O r t o p e d i a ,

P e r f u m e r í a

E s p e c i a l i d a d e s

F a r m a c é u t i c a s ,

D r o g a s c o m u n e s ,

P i n t u r a s , B r o c h e -

r í a , C e p i l l e r í a ,

P e i n e s y a r t í cu l o s

p a r a l i m p i e z a

" E S C E R I N A "

L o m e j o r p a r a

l a c o n s e r v a c i ó n ,

- d e l c u t i s -

UNA Peseta el Frasco

T O R I B I O V I L L O L D O

R E L O J E R Í A D E L

S I G L O I

Gran surt ido en relojes de

bo l s i l l o , desperta do res y

pared.

S e h a c e n t o d a c l a s e d e

composturas en relojería y

a pa ra to s de prec i s ió n co n

cern ientes a l mismo ra mo .

Se garant izan toda clase

de t ra ba jo s ,ha c iendo és to s

a prec io s eco nó mico s .

P u e rta d e í a F e r i a,

22

Z A M O R A

iVoooooooof,

• J O O Q O O O O O Í

O O O O O O C

•OOOOOO

¡Voooooooof,

j ooooooool

"jaooooooofj

JOODOOOOOÍ"

I V IUDA D E G U ILLE RM O MA C ÍAS

| E X P E N D E D U R Í A O F IC I AL D E E X P L O S I V O S |

| T I E N D A D E C O L O N I A L E S - A L P A R G A T E R Í A Y $

| E S P E C I E S $

| F r a y D i e g o d e D e z a , 2 2 . - Z A M

O

R A |

% (Merca do de Ab a sto s y esqu ina a Sa n And rés ) *



T R Í P T I C O

M

G E S T A S

«Si tú eres el Cristo, sal"

vate a ti mismo y a nos*

otros».

($. Lucas, c. 23.)

t>esde el sup'icío Infame en Que clavado

ta pena de sus crímenes expía,

hacia jesüs volvió su fas. sombría

et mal ladrón, y te apostrofa airado.

7Yo pide absolución para et pasado,

ni en et poder del Salvador concia,

noto aumentar pretende ta agonía

deí que inocente sufre aílí a su lado.

Cada lesüs: aquel que a todas horas

en busca de las almas pecadoras

corriendo fue con celo diligente:

parque en Gestas con horror ha disto

ese rasgo del alma, impenitente

que en su locura renegó de Cristo.

I I

C R I S T O

«Este hombre era vérda*

deramente Hijo de Dios»i

(S. Marcos, c. 15.)

Está Jesás pendiente del madero,

pagando nuestra deuda en su persona,

y todo cuanto, pasa allí pregona

et rigor de aquel trance lastimero.

Ee insulta el pueblo rencoroso y fiero,

te olvida la amistad o le traiciona,

hasta el Cielo pzrcce que abandona

al que es de sus designios mensajero.

y sin. embargo, su poder praclama

el rayo ardiente que la nube implanta,

ta turba vil cuando sus pechos hiere,

o et centurión st Hijo de t>íos lo actamat

¿Qué más señales et impío quiere

de ser un Dios el que agoniza y muere?

D I M A S

"En verdad te digo, que

hoy serás conmigo en el

Paraíso.»

(S¡ Lucas, c. 23.)

Por ta Uirtud del Redentor herido

en. ct fondo de su alma pecadafá,

et buen ladrón misericordia implora,

de su culpable vida arrepentido.

Tinte et puebla que grita enardecido

la aduersa suerte de Jesús deplora,

con santa audacia confesando ahora

lo que antes por temor diera al olvido,

£n ta bondad del Salvador confia,

y es premiada su fe aquel mismo día,

¡Sadrán dichoso Del tardío ceta

tan pronto recogiste el beneficio,

que, sin volver a tu anterior oficio,

puede decirse que robaste el Cielo.

BARTOLOMÉ CHILLÓN,

P R E S B Í T E R O

Zamora, febrero de 7925.



P E S E T A S E ü

Camisas, Ropa blanca.

Medias de hilo

y

seda.

Sombrillas, Pañuelos de

Sra.

y Caballero, Ropa

interior, Lanas, Juegos

de thé y café, Bastones.

Objetos para regalos.

Carteras, Guantes para

Sra.

y Caballero. Ropita

para nenes. Calcetines.

Bolsillos y multitud de

: : objetos más : :

liquid

precios

e

coste el

S A N T A C L A R A ,

Z A M O R A



A R T E Z A M O R A N O

Las obras de Arte , aunque t ienen unas caracter í s t icas que las en

cas i l l an dentro de e s t i l os convenc i ona l es , pueden no obs tante reves t i r

m od al i da des tan var i a s que aún s i gu i en do l as norm as f érreas y l os

c á n o n e s c o n s a g r a d o s d e a q u e l e s ti l o , e s te s e a s o l o u n a d e n o m i n a c i ó nca l egór i ca pero no adje t i va .

Así hablar de arte zamorano no quiere decir que en Zam ora se

haya i ncubado un ar te e spec i a l que ¡ e s ea exc l us i vo , s i no que Z amo

ra en muchas de sus mani f e s tac i ones y e j empl ares ar t í s t i cos pre

senta modal i dades y mat i ces que pueden v i ncul ar a l guna var i edad

den tro de la esp ecie .

T a l ocurre en e l orden arqui t ec tóni co con l os monumentos de ca

rác ter románi co que tan profusamente se guardan en e s t e rec i nto , re

l icario de joyas insuperables de las centurias X, XI , XII y XIII .

Se ha d i cho muy autor i zadamente que l a C atedra l v i e ja de Sa l a

man ca , la C ol eg i a ta de T oro y nue s t ro gran di o so pr imer T em pl o so n

joy as art í s t icas que se separa n del rom ánic o corriente para con st i tuir

una e scue l a apar te que has ta s e ha l l egado a denomi nar sa l mant i na .

Es c ierto que ios tres edi f ic ios c i tados presentan analogías indi

c iar ías de que han s ido ideados por art i s tas de la misma escuela; pe

ro ha y, no so lo en la Catedra l de Zam ora s in o en mu cha s de su s

Ig l e s i as , a l gunos mat i ces y modal i dades que l e dan una f i sonomí a

especial ; a más de esa ser iedad, de esa robusted, de esa idea de pu

janza y for ta l eza que desp i er ta la contemp l ac i ón de un m on um ent o

R om áni co-B i zant i no , en l os de Z am ora hay a l go que no t ienen sus

s im i lares de otra s partes , a lg o m ás sonr iente y gráci l , má s l iger o y

alegre , en una palabra, sobre todo la Catedral , más bizant ina que Ro

má nica, y en la fus ión am or os a de Oriente y de Occid ente pre valec ió

en ésta la a legría del Bosfor o en su Cúpula ma rav i l losa y la son risa

oriental de su portad a del m ed iod ía . Sem eja su torre un rob us to y

arrogante e i nvenc i b l e caba l l ero armado como un pa l adí n de l a edad

e

: 0



C Ú P U L A D E L A O A L ' E D R A L

m e d i a a c o m p a

ñ a n d o a u n a b e l

d ad l i g e ra y g ra

c i o s a , a d o r n a d a

su cab eza a g u i

sa d e co ro n a co n

su cú p u la f l o rea

d a d e r ec i a n e rv a-

d u v a e n c i n t a d a

co n su s eo p u l i -

n e s y p i n á c u l o s

c u a l r i z a d o s d e

su mag n í f i ca ca

b e l l e ra d e p i e

d r a , e n g a l a n a d a

c o n b e l l í s i m o s

m o t i v o s f i t a r i o s

a u n q u e m u y s o

b r i o s ,

cu a l co

r r e s p o n d e a s u

n a t i v a e l e g a n c i a

y r i é n d o s e c o n l a a l e g r í a d e s u a r c l i i b o l t a c u y a m o d e n a t u r a y c a i r e

l a d o s a d o r n o s c a n t a n s u a b o l e n g o a r t í s t í c o - o r i e n t a l , s e a s o m a a

c o n t e m p l a r s u h e r m o s u r a e n e l e s p e j o d o ¡ D u e r o .

Y n o e s e x t r a ñ o e s e o r i e n t a l i s m o en e l R o m á n i c o - Z a m o r a n o p u e s

a r t i s t a s á r a b e s , p e r e g r i n o s d e B i z a n c i o y m o n j e s y c a b a l l e r o s

B O R G O -

ñ o n e s v i n i e r o n y a a h e c h a r l o s f u n d a m e n t o s d e l o s p u j a n t e s m u r o s

en t i emp o s d e D. Fern an d o I , en 1 0 6 1 .

Y

a q u e l lo s q u e a l a v o z d e l g ra n Rey acu d ían a l ev a n t a r l a d e

r r u i d a Z a m o r a , j u d í o s , m u d e j a r e s , e t c. n o t u v i e r o n n e c e s i d a d ele i n

v e n t a r n a d a , n i d e c o p i a r e d i f i c a c i o n e s e x ó t i c a s .

L a s r u i n a s a ú n h u m e a n t e s d e S a n t a L e o c a d i a , h o y S a n I l d e f o n s o ,

l a d e l Sa lv ad o r q u e m an d ó ed i f ica r Al fo n s o E l M ag n o a p r in c ip io s d e l

s ig lo X y Sa n t i a g o e l Vie jo , q u e aú n p e r s ev e ra c o n l a b i za r r í a d e su s

cap i t e l es , l o cu r io so d e su áb s id e y

la r e m e m b r a n z a d e é p i c a s h a z a ñ a s

y g r a n d e z a s p a s a d a s , e r a n e j e m p l a

res m ag n í f i co s q u e s i rv i e ro n d e m o

d e l o s a l a s p o s t e r i o r e s c o n s t r u c c i o

n e s m á s e s p l é n d i d a s , p e r o d e i d é n t i

c o e s t i l o , q u e s u r g i e r o n e n Z a m o r a

de sd e e l s ig l o X al XIII y que la ca

r a c t e r i z a n p o r s u a b u n d a n c i a , c or ne

l i n a c i u d a d m u s e o d e a r t e R o m á n i c o

B i z a n t i n o .

Vez esa i n t e r és am e ig l es i a d e S an

Cipr iano reed i f icada en 1022 con

m ate r i a l es d e l a p r imi t iv a q u e d e s

t r i n ó A l a k e e m y d e s p u é s A l m a n z o i :

p e ro q u e aú n co n se rv a su áb s id e

ab ie r to en su cen t ro y e l t ímp an o

co n u n in t e resan te r e l i ev e co mo e j e

cu to r i a d e su g en ea lo g ía : l a d e San ta

Mar í a La Nu e v a d e p l añ í a V i s ig o d a

y q u e co n su to r r e fo r t a l eza , su áb -

C A T E C Í R A L , P U E R T A D E L O B I S P O

•4 V

T

- R ~ ¡

O -

R - C



s i de del s i g l o XI.

s u a r c o

de en

t r a d a

de

h e r r a

d u r a ,

sus

c o l u m

n a s

y

c a p i t e l e s

e j e d r e z a d o s

h a

m e r e c i d o s e n d a s

m o n o g r a f í a s

de

lo s

más

p e r i t o s

p r o f e s o r e s

de ar

te ; San

C i a u d i o

c u y a p u e r t a c o m

•

p u e s t a

de

a r c o s

c o n c é n t r i c o s ,

e s

u n e j e m p l a r a c a

s o ú n i c o ,

D O T

a po

y a r s e é s t o s a l t e r -

A N T E R I O R

D E L A

C A T E D R A L

n a t i v a m e n t e

en

l is a s c o l u m n a s s a l o m ó n i c a s

y

e s t r i a d a s ; S a n t a M a r í a

d e La H o r t a que c o m o su h e r m a n a la M a g d a l e n a c o n s e r v a aún EL

á b s i d e i n t e r i o r con sus a r q u i t o s o r n a m e n t a l e s a p o y a d o s en c o l u m n a s

p a r e a d a s y sus h o r n a c i n a s o v e n t a n a s c i e g a s con a r c o s a p o y a d o s en

c o l u m u i t a s de g r a n e s b e l t e z ; la de S a n t o T o m é ta m b i é n a n t i q u í s i m a

c o n a r c o s que son f r a n c am e n t e á r a b e s por su p r o n u n c i a d a f o r m a de

h e r r a d u r a .

Y

en una

p a l a b r a

que

c o m o

en

m o n u m e n t a l t r a t a d o

de

A r q u e o l o

g í a R o m á n i c a p u e d e e s t u d i a r s e e s t e e s t i l o d e s d e

sus

r u d o s c o m i e n z o s

en

el

s i g l o

X con

S a n t i a g o

el

v i e j o has t a

la

c u l m i n a c i ó n

de su

e n l a c e

c on

el

o j iva l

en la

C a t e d r a l ,

y cié su

m a r a v i l l o s a f l o r a c ió n a l a r d e

in

s u p e r a b l e de la e n c a j e r í a p é t r e a t r e c e n t i s i a , en la p o r t a d a de la M a g

d a l e n a .

fin

una

s i m p l e r e s e ñ a

sin

f ines c r í t i cos

y sin

o t r a s p r e t e n s i o n e s

q u e s e r v i r

de

G uí a s i n t é t i ca

al que en

e s t o s d í a s v is i t e nu es t r a C i u

d a d ,

no

p u e d e n d e t a l l a r s e o t r o s m o n u m e n t o s , c o m o

el

r e t a b l o

de San

A n d r é s

de la

e s c u e l a c a s t e l l a n a ,

de

Be

M I G Ú E T E

y

B e c e r r a

y el

s e p u l

c ro

de

A n t o n i o S o t e l o r e n a c e n t i s t a

de

s a b o r f l o r e n t i n o : p e r o c o m o

o m i t i r

las

o b r a s

de

t a l l a

de

n u e s t r a C a t e d r a l , p u e r t a

de la

s a c r i s t í a ,

la f inísima

del

Claus t ro , ,

el

C o r o

sin

r i v a l

en

E s p a ñ a

por lo

a d m i r a

b l e del c o n j u n t o ,

lo r i co de la or

n a m e n t a c i ó n vio

a c a b a d o de los

d e t a l l e s ? ¿ Q u é

d e c i r de las c a n

c e l a s y p u l p i t o s

•de h ie r ro

de

e s t i

l o g ó t i c o , c a l a

d o s ,

tan

p o c o c o

n o c i d o s

aun de

l o s t r a t a d i s t a s

de

¿\sle

a r l e ,

que tu

v o

en Za

ni

o r a

h a s t a

los

ú l t i m o s

Tiempos

h e r e d e

r o s c o m o

don Ig

n a c i o G a z a p o ,

de

aquel Vi l la l -



3b

j

Á B S I D E D E S AN 7 AR IA L A N U E V A

pando , que For jó

a c a s o n u e s t r a s

r e j a s ,

d o r a d a s

p o r l o s m a e s t r o s

z a m o r a n o s R o

q u e Pé rez y Alo n

s o d e A c o s t a ? E n

e s t e g é n e r o t a m

b i é n p u e d e Z a

m o r a v a n a g 1 o -

j r i a r se d e p o seer

a lg o t í p i co y o r i

g in a l . O m i to l a

v a l i o s a c u s t o d i a

d e p l a t a t an co

n o c id a , n o es d e

* A r f e p e r o e l

m a e s t r o C l a u d i o

Z a m o r a n o , q u e d e j ó e n e l la s u n o m b r e , v a l í a t a n t o c o m o e l i n s i g n e

a r t i s t a m e n c i o n a d o .

E n e s c u l t u r a p o d í a m o s t e n e r e s c u e l a z a m o r a u a , p u e s d e a q u í e r a

y a q u í s e f o r m ó e l b e n e m é r i t o y p e r i t í s i m o a u t o r d e l o s a d m i r a b l e s

g r u p o s q u e c o n s t i t u y e n e l n ú c l e o d e n u e s t r a s p r o c e s i o n e s d e S e m a n a

S a n t a , d o n R a m ó n A l v a r e z M o r e t ó n .

S i n m á s o r i e n t a c i o n e s a j e n a s q u e l a s q u e p u d i e r a n d a r l e e n l a S o

c i ed ad d e amig o s d e l p a í s d e es t a C iu d ad , y a lg o d e d ib u jo en e l q u e

s e p e r f e c c i o n ó e n M a d r i d , t u v o a r r a n q u e s , g e n i o y v a l e n t í a p a r a e s

cu lp i r

El Descend imiento, Longinos, La Oración del Huerto, La

Caída,

e t c. E n t o d a s r e v e l a u n a c o n c e p c i ó n g r a n d i o s a , u n a e j e c uc i ó n

l i m p i a y n a t u r a l , y u n a e x p o n t a n e i d a d d i n á m i c a e n el a g r u p a m i e n t o

y ac t i t u d es d e f i g u ras , q u e h acen d e l S r . Alv arez u n p o r t en to so a r t i s t a

q u e to d o lo ap re n d ió en su p ro p ia esc u e l a .

P a s m a p e n s a r a d o n d e h u b i e r a l l e g a d o , s í ,

d i s p o n i e n d o d e m e d i o s e c o n ó m i c o s , h u

b i e r a p o d i d o e s t u d i a r , e n m o d e l o s c o n s a

g r a d o s , a l o s m a e s t r o s d e l a r t e d e I t a li a ;

a ú n a s í s i g u e l a s h u e l l a s d e n u e s t r o s i m a

g in ero s g lo r io so s y su s v í rg en es y c ru c i fi

j o s t i en en aq u e l l a ac t i t u d , mo d es t i a y u n

c ió n q u e ca rac t e r i za l a e scu e l a cas t e l l an a

d e H e r n á n d e z .

Ot ro asp ec to d e l Ar t e q u e p u d ie ra l l a

m a r s e z a m o r a n o e s e l d e l a s p i n t u r a s e n

t a b l a d e F e r n a n d o G a l l e g o s . S a b i d o e s

q u e és t e n o n ac ió en Za m o r a s in o en S a

l a m a n c a ( h a c i a 1 4 4 0 ) e s z a m o r a n o p o r

h a b e r e j e c u t a d o a q u í s u s m e j o r e s o b r a s . E l

r e t ab lo d e l a cap i l l a d e l C ar d e n a l en q u e

s u m a n e r a p r i m i t i v a l ig e r a m e n t e i n f lu e n

c i ad a p o r Va n d c r -W eid e n y Bo u tess y e l

Cu ad ro d e l a Mo sca , d e To ro , l a o b ra

más perfecta de su pale ta , en que def in i t i

v amen te t r i u n fa l a i n f lu en c i a q u e d esd e

1.428 ven ía e jerc iend o Juan Za n-E yc k en

l a escu e l a p i c tó r i ca cas t e l l an a .

E l r e t ab lo d e l a cap i l l a d e l Ca rd e n a l

-O

i n t e r i o r d e t a i g l e s i a d e

S a n l í a g o

d e l o s C a b a l l e r o s

O : = O



O :

•ó

>-

P U E R T A D E S A N C L A U D I O

u n a d e s l u m b r a n t e j o y e r í a . E s u n

mi-'

E s

pi r i t ado de l 1466 a l 70 , t J %

c rea l a e scue l a de G a l l e

go s pue s so n i n f i n i t a s l a s

t ab l a s que en l a p rov i nc i a

ex i s t í an y ex i s t en , unas de

é l y o t r a s de su s d i s c í pu

lo s .

E n é s t e c a m p e a j u n t o

con e l h i e r a í i smo y r i g i dez

t r a d i c i o n a l d e l p e r í o d o a n

t e r i o r , u n m a y o r g u s t o e n

l a c o m p o s i c i ó n , u n a r i q u e

z a d e c o l o r i d o y u n s u a v e

c l a r o s c u r o q u e e n c u b r e y

d i s i m u l a l a i n c o r r e c c i ó n

d e l d i b u j o ; p e r o s o b r e l o d o

en é l , m ás que en n i n gu na

d e s u s o b r a s a n t e r i o r e s y

p o s t e r i o r e s , s e o b s e r v a e s e

gus t o por l o s t r a j e s sun

t uosos , e sa pac i enc i a de l

m i n i a t u r i s t a , b o r d a n d o l a s

ampl ia .

1

; ve s t i du ra s pon t i f i

c a l e s , c o n p r i m o r e s y c o l o r i d o s d e

v e r d a d e r o p r e c io s i s t a , u n m a g o de l a d o r n o ; p e r o s i n l a s e s t r a v a g a n -

c i a s d e s u s m o d e r n i s t a s d i s c í p u l o s . H a y t a m b i é n e n l a s f i g u r a s d e

m u j e r d e e s t e r e t a b l o , u n a j u g o s a y a t r a y e n t e s i m p a t í a e n l o s r o s t r o s ,

un a bo nd ad que t r a sp i r a s ob re t od o en l a f i s i ono mí a de l a V i rgen ,

c o n f u l g o r e s d e a l m a i n o c e n t e , y e s a s fi g u r a s s o n r e l i q u i a s v e n e r a n d a s

d e u n e j e m p l a r d e m u j e r d e n u e s t r a r a z a q u e s o l o p u e d e y a c o n t e m

p l a r se en l a s t ab l a s de l os p i n t o r e s ca s t e l l an os de l s i g l o X V y X V I .

E l r e t a b l o d e l T r a s c o r o p u d i e r a s e r t a m b i é n d e G a l l e g o s ; p e r o y a o b e

d e c i e n d o a s u s e g u n d a m a n e r a . D e s p u é s d e c o n t e m p l a r la F u e n t e d e

la V ida -de Va n-

Ei ck , M use o de l

."PEÍ P ra d o ,m e at re v o

a t r i b u í r s e l e a G a

l l e g o s , a u n q u e l a

o s c u r i d a d d e l o s

fondos y l a pa r

s i mon i a con que

empl ea e l azu l ,m e h a g a n d u d a r ;

d e t o d a s s u e r t e s

es de su escuela .

D e rodo e s t o s e

inf ie re , que s ien

d o m u c h o m á s

n u m e r o s a s l a s

o b r a s q u e G a l l e

gos p i n i ó en Za

m o r a q u e e n S a

l a m a n c a , l e c u a

d ra me j o r l l amar

a su e scue l a za -

m o r a n a , q u e n o

3?

L A M A G D A L E N A - S E P U L C R O D E D . J U A N V A Z Q U E Z D E A G U Í



o

1

- o

sa lm antin a . Y una palabra sobre- e l Cruci fi jo de Becerra . N o para lo s •

erud itos; s in o para los prof ano s que con tem plar án el cruci fi jo que

a tend ien do a dem a nd a s de l f ervo r za m o ra no , ha c o nse nt ido e l I lus -

tr í s imo Ca bi ldo Ca tedra l se ma ni f i es te es te a ño pro ce s io na lm ente;

v o y a ha cer una suc in ta re la c ió n de qu ien era es te po rtento so a rt i s ta ,

y e l va lor que t ienen sus obras .

Gaspar Becerra nació en Baeza en 1520 . Enamorado del est i lo de

Berruguete quiso como él estudiarlo en Ita l ia , y fué discípulo de Mi

guel Án gel y Vassa ri ; pron to se h izo notar en la patria del arte , p in

tando para Lucrecia de La Robere varios cuadros para su capi l la de

la Trinidad del Monte. Se consagró con ardor a l estudio de la Ana

tom ía y l le gó a dom inar la en gra do ta l , que la obra de este gén er o

m á s perfec ta de la que se ha n o cu pa do m éd ico s d i s t in g u ido s fué e l

fa m o so esqu e le to que e jecutó pa ra e l C o nv en to de f ra nc i sca no s de

Z a m or a, e s q u e l e t o ;

que a la ex c la us tra

c ió n de a que l lo s se

depo s i tó en Sa n I l

defonso y no sé , s i

se ha des tru ido o

ha desa pa rec ido . En

1 5 5 6 s e c a s ó c o n

P a u l a V e l á z q u e z n a

tural de Tordesi l las

y reg r esó a Esp a ña . '

Fel ipe II le tomó a

?

s u s e r v i c i o o c u p á n

do le en l a s o bra s

que en to nces se e je - j

curaban en el Real

. Alcázar y en el Par- i

d o , p in ta ndo v a r ia s

es ta nc ia s y m uch o s :

c u a d r o s q u e h a n

desa p a rec ido . Co mo ¡

Migue l Án gel era In

g en iero y a rqu i tec

to , p intor y escul tor j

y en n ing un a empre

sa encontraba di f i

cul tades . Era la épo

ca de Arfe , de Berru - '

g uete y B o rg o ña ; pe

ro sus f iguras según

co nfes ió n de l mismo J ua n de Arfe era n má s en tera s y de ma y o r g ra n

deza . N o ha ce a l ca so una re la c ió n deta l la da de su s o bra s . Ún ica - ;

mente indicar que el soberbio cruci f i jo que guarda la Catedral de Za

mo ra lo escu lp ió Becerra co n to do ca r iño co mo enca rg o que era de

lo s J eró n imo s , a l o s que pro fesa ba espec ia l a fec to y a demá s que

cua nd o lo ejecutó trabajaba en El Es cor ia l , y trataba m uc ho a l pri

mer Prior de aquel Monasterio Fray Juan de Huete que lo había s ido

de Montamarta , que estuvo presente en 1535 a la bendición de la pri

mera piedra del de esta Ciudad, a l que profesaba s ingular afecto .

El carácter de las obras de Becerra es la verdad en las act i tu des ,

la unción rel ig iosa y la justeza anatómica . El Santo Cristo de las In

jurias es una ma ravi l la por la exp res ión de aqu el ros tro y aq ue l los

ojo s que aún no han p od ido cerrarse y ocultar e l «Quid Div inu m»

O = = Q



O:

q u e s u p o i m p r i m i r l e e l g e n i o y l a p i e d a d d e l a r t i s t a . H a b i l í s i m o e n

a p u n t a r l o s m e n o r e s d e t a l l e s ; fu é m i n u c i o s o e n e s t a e s c u l t u r a , q u e s i

n o h a p o d i d o c o n t e m p l a r s e , d a d a s l a s c o n d i c i o n e s d e l a C a p i l l a e n

q u e s e v e n e r a , p a r a a p r e c i a r s u i n m e n s o v a l o r , a s a l i r a h o r a , y s e r

i l umi nada por l a l uz de l d í a ( aunque no e s t á hecha pa ra e se f i n ) s e

p o d r á v e r q u e t a n t o p o r l a a c t i t u d c o m o p o r e l c o l o r i d o a s í c o m o p o r

l a n a t u r a l i d a d ,

sin

c o n t o r s i o n e s e x a g e r a d a s y m u e c a s r i d i c u l a s y s o

b re t od o po r l a dev oc i ó n q ue i nsp i r a e s e fi g ie d i gn a de co ns e rv a r s e

c o m o u n a d e l a s m á s v a l i o s a s j o y a s d e n u e s t r o t e s o r o a r t í s t i c o .

A M A N D O G Ó M E Z M A R T Í N E Z

M A E S T R E S C U E L A D E L A S . I . C .

CASTILLO Dfc LA MOTA EN LA ANTIGÜEDAD

B E N A V E N T E

E s t a p r e c i o s a v il la , l a m á s i m p o r t a n t e d e l a p r o v i n

c i a d e Z a m o r a p o r s u p o b l a c i ó n y d e s a r r o l l o d e s u a g r i

c u l t u r a , i n d u s t r i a y c o m e r c i o , p o s e e t a m b i é n j o y a s a r t í s -

t í st í c a s m u y p r e c i a d a s y m o n u m e n t o s d e g r a n v a l í a

d i g n o s d e s e r d e s c r i t o s p o r p l u m a s p r e s t i g i o s a s d e q u i e n

s e h a b í a s o l ic i t a d o c o l a b o r a c i ó n y l a s q u e s e g u r a m e n t e

s i e n t e n , t a n t o c o m o y o , n o p o d e r h a c e r l o . E s t o m e o b l i

g a c o n t r a m i v o l u n t a d a d a r d e l a m i s m a e s t a s l i g e r a s

n o t i c i a s .

La cu r io sa fo tograf ía qu e l l eva es Le álbum ha s id o

O :

: 0



2

B E N À Y E N T

F á b r i c a s d e C e r e r í a

B u j í a s E s t e á r i c a s

-

C h o

c o l a t e s - D u l c e s y B o m

b o n e s

-

B l a n q u e o d e

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Ha un ido l a Ig l es i a en l a l i t u rg ia de es t e d í a , p r imero

d e l a S e m a n a S a n t a , el r e c u e r d o d e l a P a s i ó n y M u e r t e

d e l R e d e n t o r a l a s o l e m n í s i m a c o n m e m o r a c i ó n d e s u e n

t r a d a t r iu n f a l e n J e r u s a l é n , s e i s d í a s a n t e s . D e p r o p ó

s i t o s e h a n h e r m a n a d o l a s a l e g r í a s f r a n c a s d e l t r iu n f o

c o n l a s a m a r g a s t r i s t e z a s d e l a p r u e b a .

E n l a p r o c e s i ó n d e R a m o s r e s u e n a n i n s i s t e n t e m e n t e

l a s v o c es i n f an t i le s « H o s an n a , s a l u d y g l o r i a a l h i j o d e

Dav i d : b en d i t o s ea e l q u e v i en e en n o m b r e d e l S eñ o r :

h o s an a en l o m ás a l t o d e l o s c i e l o s » , v o ces co n q u e r ec i

b i ó l a C i u d ad d e l o s P r o f e t a s « a l R ey l l en o d e m an s ed u m

b r e , s e n t ad o s o b r e u n a s n o y s u p o l l i n o , h i j o d e l a q u e

e s t a b a a c o s t u m b r a d a a l y u g o . E n d o l o r o s o c o n t r a s t e s i

g u e n a é s t a s l a s e x p r e s i o n e s t i e r n a m e n t e d o l i d a s d e J e

s ú s y l o s s u b v e r s i v o s g r i t o s d e l p u eb l o q u e p i d e ah o r a

la muer t e de l Jus to .

A m ás d e l v a l o r i n s t r u c t i v o q u e , co m o l ecc i ó n d e i n

c o n s t a n c i a p o p u l a r , t i e n e d e s u y o é s t e c o n t r a s t e , a l c a n z a

en l o s d e s i g n i o s d e l a I g l e s i a u n a p r o f u n d a l e cc i ó n d o g

m á t i ca q u e s en s i b i l i zó en ce r em o n i a r ap i d í s i m a q u e e s

a la vez e je de la l i tu rg ia de es te d ía y c lave de sus en

s e ñ a n z a s d o c t r i n a l e s .

L o q u e a p r i m e r a v i s t a p a r e c í a d i s t a n c i a d o ú n e s e e n

e l l a con es t rech í s imo en lace . E l t r iun fo y l a Cruz o me

jo r e l t r iun fo po r l a Cruz .

L a c e r e m o n i a c o m o d e c í a m o s e s r a p i d í s i m a . A l a l l e

g ad a d e l a p r o ce s i ó n d e R am o s l a p u e r t a d e l t em p l o

á b r e s e , d e s p u é s d e f e r v o r o s í s i m o d i á l o g o e n q u e a l t e r n a n

b i e n a v e n t u r a d o s y r e d i m i d o s , a l c o n t a c t o s u a v e y m i s

t e r i o s o d e l a C r u z .

Des d e e s t e d í a l o s m i s t e r i o s d e l a C r u z v an d i s p o n i en

d o p i a d o s a m e n t e l o s e s p í r i t u s a l t r i u n f o d e l a R e s u r r e c

c i ó n d e l S eñ o r , q u e co m o d eb i d o t é r m i n o d e l a s a f r en t a s

d e M u e r t e r e d e n t o r a l l e n a r á l a s a l m a s d e f e r v o r o s o s e n

t u s i a s m o s en l o s d í a s , l l en o s d e l u z , d e l a Gr an P as cu a .

O :

: Q



O - O

III

V I E R N E S S A N T O

Llegamos a l t rág ico f ina l de lo s mis ter io s que conmemora la Ig les ia en es tos d ías , envue l tos en sombras y

do m inad os por la idea de l De ic id io que tuvo por esc e

nario e l Gólgota .

La deso lac ión de l Templo , de l que ha desaparec ido

todo adorno, ref leja perfectamente la deso lación de la

Ig les ia por la muerte de su Div ino Fundador .

La idea de la muerte ha se l lado todas las rúbricas de

este d ía , único en e l año en que no se consagra la Víc

t ima Eu car íst ica , para n o apartar la v ista y p iado sa

cons iderac ión de la Víc t ima Sangr ienta que se o frece

hoy a la adorac ión de lo s f i e l es desde e l sagrado ma

dero de la Cruz.

Comienzan lo s Div inos Of ic io s en s i l enc io , pos trados

en t i erra , con ornamentos negros , l o s min i s tros y des

nudo y en sombras e l Al tar .

Más tarde rompe el s i lencio , muy a tono con la austera

sobriedad del templo , .e l canto de lecciones profét icas que

prepara e l espír i tu a l de la Pasión según San Juan. Por

un momento e l ministro e leva su voz para pedir que

desc ienda sobr e la Ig les ia , su s m in i s tros , y a m igos y

enemigos , la Sangre del Redentor, en l luv ia fecunda de

celest ia les benef ic ios , y toma en sus manos la Cruz que

descubre por partes a la adoración del pueblo .

La adorac ión se ce l ebra so lemne y con e l la comienza

e l canto de lo s improper ios , evocac ión de la amoros í s i

ma prov idenc ia de l Se ño r con su pu eb lo esc og i do y de

la ingra t í s ima correspondencia de l pueb lo que pagó tan

señ a la do s favores dan do m uerte al M es ías , a l h i jo de l

Señor de la s Miser icord ias .

Pueblo mío: ¿qué te he hecho o en qué te he contris

tado? Respóndeme. ¡Porque te saqué de la t ierra de

Eg ipto , preparaste la Cruz a l Sa lvador

A es te t enor va recordando e l canto de lo s imprope

rios la h istoria providencia l del pueblo de Israel y las

escenas de la Pasión y Muerte del Redentor. Ha querido

la Ig les ia que es te recuerdo nos mueva a compas ión y

nos d i sponga a reparar p iadosamente la parte que

nuestras persona les ingra t i tudes haya ten ido en lo s do

lores y afrentas de la Pasión con lo que resume las notas

de este d ía , Cruz y Reparación.

o:

: Q



O:

IV

S Á B A D O S A N T O

Se enc iende hoy una luz nueva; a su resp landor co

mienzan a dis iparse las t in ieblas del Templo y los orna

mentos b lancos del ministro que la presenta a l pueblo

como la luz de Cristo anuncia la proximidad de la faus

ta nueva .

T o d a v í a s e h a c e e s p e r a r a l g u n o s m o m e n t o s , q u e o c u

pa la lectura de las profecías mesiánicas y la bendición

de la p i la y canto de las letanías .

Terminada ésta y comienza la misa y a l canto del g lo

r ia descérrense los velos del Altar , que aparece l leno

de luz de cu ya s a l turas baja ha sta e l pu eb lo el anun

cio de la Resurrección del Señor.

¡Aleluya Jesucristo ha res uc i tad o. La mu erte fué ve n

c ida por la v ida prec i samente cuando creyó haber le

dado muerte para s i empre .

La Resurrecc ión de l Señor , pro fec ía y mi lagro , nos

debe forta lecer en la fé de su div inidad y en la esperanza

de nuestra futura resurrección.

De es ta forma la Semana Santa y e l Santo Tiempo

Pa scu al , que se funden en este d ía , n os d isp on e, a l levar

con res ignac ión la Cruz de l Señor para acompañarle

después en la Glor ia de su Resurrecc ión fe l i c í s ima .

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¡ TORO, M U SE O D E ARTE ¡

= E l a r t e c r i s t i a n o e s s i n d u d a a l g u n a , h e r a l d o r e v e l a d o r d e b e l l e z a

f§

§ ¡ r e l i g i o s a , y s o n s u s o b r a s i n n e g a b l e t e s t i m o n i o d e l a fé d e l m u n d o . ¡ ¡

§ ¡ L a I g l e s i a s a b i a s i e m p r e , n o s o l o n o d e s d e ñ ó l a s g a l a s , a t r a c t i v o s y =

¡ ¡ h e r m o s u r a s d e l g e n i o a r t í s t i c o , s i n o a n t e s b i e n , l e e l e v ó y p u r i fi c ó , | j

s p a r a d e s p u é s r e v e s t i r c o n é l l o s a c t o s r e l i g i o s o s , h a c i e n d o d e l o a m a - E ¡

= b l e en s i m i sm o, am ab l e t am bi é n a nu es t ro s o j os . E l c r i s t i an o se de - § j

H

t i e n e a n t e l a s o b r a s m a e s t r a s d e l i n g e n i o h u m a n o , y a l e s t u d i a r s u s ¡ ¡

¡ ¡ be l l ez as , s e de sp i e r t a en e l a l m a la i dea de D i o s ; s e t em pl a n ¡os án i - §

|j

m os , s e em pa pa n en l a ve rda d de l a f é, y s e fo r t a l e cen co n l a bo nd ad s

E ¡

de l a r e l i g i ón . Q ue e s fé y e s am or de pue b l o s que pa sa ro n , lo que no s

ñ

1

p r e d i c a n l o s m a r a v i l l o s o s t e m p l o s , c o n l a s r i q u e z a s de s u s á b s i d e s , s

¡ ¡ c a l a d o s r o s e t o n e s , e s b e l t a s p i r á m i d e s y g r a c i o s a s c r e s t e r í a s ; e s fé y | j

p_

e s a m o r , o q u e a q u e l l o s a r t i s t a s c r i s t i a n o s h i c i e r o n c o n l a m a d e r a , =§

] |

con e l m ár m ol , con e l o r o , con e l h i e r ro y con l a m e l o d í a de l a s no t a s . =

= T o d o e l lo e s p l e g a r i a , s e l l o p e r p e t u o d e g e n e r a c i o n e s d e c r e y e n t e s , | j

p

que a l de sp ed i r se con su s s i g l o s , no s l eg a ro n en sus ob ra s , e l r ec ue r - = |

1

d o d e l o q u e f u e r o n . P o r e s o l o s p u e b l o s c o n s e r v a n c o n c a r i ñ o t a n §

§ p r e c i a d a s j o y a s q u e , e n s u s e s p l e n d o r o s a s i l u m i n a c i o n e s d e a r t e , r e - §

s p r e s e n t a n e d a d e s , a c t i t u d e s , a f e c t o s , a m b i e n t e d i v i n o , s a n t i d a d . ¡ ¡

= T o r o , c o n s e ñ a l a d o h i s t o r i a l d e g r a n d e z a s , fu é t a m b i é n r i c a e n e s - =

Ü t a s p r ec i ad as he r e nc i a s , que d i cen hoy con voce s de p i e d ra , de mar f i l , i

s y de co l o r e s , cua l f ue r a e l l u ga r que en l os p r e t é r i t o s s i g l os oc up ó . i

1

L a C o l e g i a t a , c o n s u a l t i v a c ú p u l a y c e l e b r a d a « p u e r t a d e l a g l o -

j§

¡§ r í a» . La r i q u í s i m a j oy a l l am ad a «C r i s t o de Mar f i l » . La ad m i r ad a p i n - =

1

t u r a , c o n o c i d a c o n e l n o m b r e d e « C u a d r o d e la M o s c a » . E l s u n t u o s o ¡f

I 'LLLINIL LLLLH IMH IIIIIIIIIIÜIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMHIIIIH IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMIIH I »



^í i inci it f í í i í . t i i ítí í f í írf írtn

!íií¡¡,"iijiíiiii»¡iwn¡tiijj)ii*iiif })fiíniií ííiííífiíííííniniiiiniífirtii

f írurf i i í i ri írrnn

rtti

¡urn

fiírfíif

rrfriífrrrürrrjifrírrí

P U E R T U E

L G L O R Í

s e p u l c r o de a l a b a s t r o de la

r e i n a D.

fl

B e a t r i z y el t a m b i é n

m u y c e l e b r a d o de D. P e d r o de

C a s t i l l a

y D.

a

B e a t r i z

de Fon-

s e c a . Los f a m o s í s i m o s r e t a

b l o s

de

F e r n a n d o

G a l l e g o s

T o d o e l lo es t ro feo de i n s p i

r a c i ó n de g e n i o s de r e l i g i o s i

d a d

de

c r i s t i a n o s .

L a s c o n d i c i o n e s e s p e c í a l e s

d e

e s t a

r e l a c i ó n

o b l i g a a

c i t a r

m u y s o m e r a m e n t e y en l i g e r a s

n o t a s las m a r a v i l l a s a r t í s t i

c a s que e n c i e r r a la n o b l e C i u

d a d ; tan s o l o p o d e m o s d e t e

n e r n o s

en lo más

c e l e b r a d o

de a l g u n a de e l l a s . Un r e c u e r

d o

un

s a l u d o

una

c o m u n i c a

c ió n con los que f u e r e n

E l a r t e b i z a n t i n o d e p ó s i t o

d u r a n t e m u c h o t i e m p o de las

t r a d i c i o n e s g r i e g a s que s u p o

m a n t e n e r el

e q u i l i b r i o de las

c o r r i e n t e s e s t é t i c a s o r i e n t a l e s

y o c c i d e n t a l e s a u n q u e s i n

c o n s e g u i r n u n c a la p er fecc ió n

de los p e r s a s ni el s u p r e m o

a r t e

de los

g r i e g o s l l e g ó

a do-

m i n a r c a s i t o d a s las n a c i o n e s e u r o p e a s . Su o b r a m a e s t r a el t e m p l o

d e

S a n t a

Sof ía

de

C o n s t a n t i n o p l a s i r v i ó

de

m o d e l o

a

m u c h o s

o t r o s

q u e en n u e s t r a E s p a ñ a se l e v a n t a n c o m o t í p i co s e j e m p l a r e s del a r t e

d e B í z a n c i o . Z a m o r a r e c i b i ó m ú l t i p l e s h e r e n c i a s de o r i e n t a l a r q u i t e c

t u r a y c o m o l e g a d o h e r m o s o se nos p r e s e n t a aún hoy, la C o l e g i a t a

d e T o r o b a j o la a d v o c a c i ó n de S a n t a M a r í a la M a y o r . El a r t e r o m á

n i c o b i z a n t i n o ha

d e s a r r o l l a d o

al l í

t o d a su

g a l l a r d í a p r e d o m i n a n d o

s i e m p r e c o m o s e ñ o r y amo, s o b r e a l g ú n r a s g o que p u d i e r a muy b ien

s e r c a r a c t e r í s t i c o de o t r o es t i l o que, a n u n c i a r a ya en su p r e s e n c i a al

n a c e r el s i g l o XII, la d e c a d e n c i a y p r ó x i m o fin del a r t e del I m p e r i o

d e l B o s f o r o que c o m o m o d a l i d a d y f i s o n o m í a de un p u e b l o t e n í a que

a c o m p a ñ a r l e

en su

m u e r t e c o m o

a n t e s

h a b i a

s i d o

c o r t e j o

de su

m a g

nif icencia y de su v id a .

La

a r m ó n i c a

v a r i e d a d

de sus

l í n e a s

e x t e r i o r e s ;

los

d e t a l l e s

del

co n

j u n t o ; el á b s i d e p r i n c i p a l d e s c o l l a n d o o r g u l l o s o s o b r e los l a t e r a l e s

c o n sus

p r e c i o s a s

v e n t a n a s ; los dos

l a d o s del

c r u c e r o

u n i d o s h e r m a

n a d o s ; el c i m b o r r i o m a j e s t u o s o o r i g i n a l l i n t e r n a que m a n i f i e s t a po-

d e r í o t r i u n f o s o s i e g o p az . . . T a n t a b e l l eza en los d e t a l l e s ; t a n t o p r i m o r

en sus riquezas bien c l a r o d icen que al l í b a jo a q u e l l a s n a v e s o r a r o n

m o n a r c a s c a b a l l e r o s i n s i g n e s n o b l e s i l u s t r e s en l e t r a s h é r o e s en las

a r m a s p u e b l o

de fé

E s muy c e l e b r a d a la h e r m o s a p o r t a d a del a t r i o y en la C a p i l l a del

B a p t i s t e r i o

se

h a l l a

el

« P ó r t i c o

de la

G l o r i a » t o d o

r e s p e t o t o d o

ad-

m i r a c i ó n t o d o a l e g r í a . En el c e n t r o del a r c o s u p e r i o r se ve a Jesu

c r i s t o

s e n t a d o en su

t r o n o de

Ju ez ;

a d m i r a b l e

g r u p o de

á n g e l e s

t o c a n

c o n

e s p a n t o s a

e n e r g í a

las

t r o m p e t a s

a n u n c i a d o r a s

del

j u i c i o ;

a su

l l a

m a m i e n t o r e s p o n d e n los m u e r t o s d e s p e r t a n d o de su l a r g o s u e ñ o sa-

l i e n d o de sus s e p u l c r o s y p r e s e n t á n d o s e a n t e Jesú s ; el D i v i n o R e d e n t o r

^ l l l l l l l l l l l l ¡ l t l l l l l l l l l l l l l l l l )H I I I I I I I I ! l l l l l l l l l l l ! l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l ! l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l > l l ¡ l l l l l l l l ll l ¡ l l l l l l l l ! l l l l t l l l li | l l l l l l l l l [ l l l№



S I K I F I N I F F L N M M I I I B I N R E I M I I M

l e s c o m p u l s a h a b e r s i t i e n e n

l a s c a l o r i a s n e c e s a r i a s p a r a

ent rar en la Glor ia ; s i e l fa l lo

e s a b s o l u t o r i o , u n o d e l o s y a

b i e n a v e n t u r a d o s s e e n c a r g a

d e c o n d u c i r l e p o r l a d e r e c h a

de l Juez , a l P a r a í so ce l e s t i a l ,

r e p r e s e n t a d o a l lí p o r m u l t i f o r

m e s r a m a j e s e n t r e l a z a d o s . A

l a i z q u i e r d a v a n p a s a n d o l o s

c o n d e n a d o s a l a s r e g i o n e s i n

f e rna l e s . Los e sp í r i t u s de l ma l

l e s g u í a n . E s c e n a s d e t e r r o r ,

r o s t r o s d e d e s e s p e r a c i ó n . U n a

v e z d e n t r o d e l a l ó b r e g a m o

rada , cada cua l r ec i be l a pena

c o r r e s p o n d i e n t e a s u d e l i t o ,

a d m i r a b l e m e n t e r e p r e s e n t a d o

p o r l o s s i e t e p e c a d o s c a p i t a l e s ,

c o n t o d o s l o s i n s t r u m e n t o s d e

m a r t i r i o . A l a d e r e c h a , t o d o

e s j ú b i l o , t o d o e s p e r a n z a . E s

e l r e i nado de l os j u s t os , e s e l

p r emi o de l os e l eg i dos . A l a

i z q u i e r d a , t o d o t r i s t e z a , t o d o

d o l o r . E s m o r a d a d e r e p r o b o s ,

es cas t igo a l a maldad- En las -

a r c a d a s i n f e r i o r e s s e a p r e c i a n

mul t i t ud de f i gu ra s , co ros de

M á r t i r e s , V í r g e n e s , C o n f e s o -

i S I O DH IVIAFJFI .

r e s ,

D o c t o r e s d e l a i g l e s i a

y

P o n tí f ic e s . M á s a b a j o , s o b r e h i s t o r i a d o s H

¡ ¡ c a p i t e l e s y e n b e l l a s h o r n a c i n a s , p r e s e n t a n s e h e r m o s a s f i g u r a s q u e s

s t a l vez s ea n de Pro fe t a s y R ey es de l an t i g uo t e s t a m en t o , y po r c i e r t a s s

s a l e g o r í a s p u e d e s o s p e c h a r s e s e a u n a d e e l l a s l a R e i n a E l e n a y o t r a 1

¡ ¡ e l E m p e r a d o r C o n s t a n t i n o . E l c e n t r o d e l p r i m e r t é r m i n o d e la s o b r e - 1

Ü p u e r t a r e p r e s e n t a l a m u e r t e d e la S a n t í s i m a V i r g e n , r o d e á n l a l o s =§

Ü

d o c e A p ó s t o l e s ; m á s a r r i b a , la A s u n c i ó n a l o s C i e l o s , l o s á n g e l e s l a

f|

s e l evan ; en l a pa r t e su pe r i o r t i ene l u ga r l a co ron ac i ón de R e i na y S e - {§

s ñ o r a , a s i s t e n t a q u e r u b i n e s y o t r a s j e r a r q u í a s c e l e s t ia l e s e n v í a n m i - §

Ü be s de inc ien so. §[

¡ ¡ C o n s e r v a l a C o l e g i a t a d o s r e n o m b r a d a s j o y a s d e a r t e , « E l C r i s t o §

¡§ de Mar f i l» y «El C u ad ro de l a M osc a» . =

H P o c o d i r e m o s d e e l l a s , l a s d o s s o n d e n o t o r i e d a d m u y r e c o n o c i d a , g

¡ ¡ En l a p r i m era no se s ab e que ad m i ra r m ás . s i l a s he rm os í s i m as fi gu- ¿

2

Ü r o s d e m a r f il q u e c o r o n a n e l p r e c i o s o r e l i c a r i o , o l a s m i n i a t u r a s d e I R

1 l o s g r u p o s d e l a P a s i ó n q u e le r o d e a n . C a d a c u a d r o , l o m i s m o q u e *

g l a s f i g u r a s s u p e r i o r e s , c o n l o s v a r i a d o s p e r s o n a j e s q u e e n él s e m u é - §

s ven , e s de un a so l a p i eza de mar f i l . La de l i c ade za en l os co n t o r no s , l a ~

ü g r a c i a de i n f l ex i ón , ex pre s i ó n y v i da de l a s e sc ena s , m i nu c i o s i d ad en ü

¡ ¡ s e c u n d a r i o s d e t a l l e s , u n i d a d d e c o n j u n t o , h a c e n d e e ll a u n a o b r a p e r - f-

H p é t u a , a c a b a d a , de i n c a l c u l a b l e v a l o r a r t í s t ic o . gi

Ü D i ce e l co m pe t en t í s i m o se ño r B l an co C o r i s en su m an ua l de a r t e =•.

I ¡ d e c o r a t i v o , q u e s i e m p r e «fu é la p i n t u r a d e l R e n a c i m i e n t o e s p a ñ o l u n ^

| ¡ e s p l é n d i d o l e g a d o , u n a fo r t u n a h i s t ó r i c a de p r e c l a r o a b o l e n g o q u e e

:i

Ü ac t u a l s i g l o ad m i ra y cu l t i va con ve rd ad e r o de l e i t e . La so b e r an a %j

1 g r a n d e z a d e a q u e l g r u p o d e f am a m u n d i a l , e n c e r r ó e n s u a l m a el M

^¡lüiiüiiiiiiiü ;m

lüHiilii iiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiniii:I¡i,:ii.; ; RAIÜMÜILLH

lüNllll.n?



p l l i ü l l l l№ № ! i ! l l l l ! ! r a

S E P U L C R O D E D O Ñ E T R I Z

H e s p í r i t u a r t í s t i c o d e la é p o c a e i m p u s o a la e d a d m o d e r n a s u p r o ¡ ¡

¡ ¡

d i g i o s o

e m p u j e

y

su

r e a l z a

m a j e s t u o s a » .

L o s

a s u n t o s

de

la

m á g i c a

¡ ¡

p_ p i n t u r a de e s t o s g e n i o s d el a r t e f u e r o n f u n d a m e n t a l m e n t e r e l i g i o =

1 s o s . ¡ ¡

§¡ F e r n a n d o G a l l e g o s e n r i q u e c i ó n u e s t r a p r o v i n c i a co n o b r a s d e ele =

j

v a d o

a m b i e n t e

e s p i r i t u a l s i e n d o

T o r o

la

c i u d a d

q u e

m á s

r i c o s

l eg a § ¡

¡ ¡ d o s r e c i b i ó . 1

p_

La

p i n t u r a

«El

C u a d r o

d e

la

M o s c a »

g o z a

d e

j u s t a

c e l e b r i d a d .

=

= La b e l l e z a de f o r m a s r i q u e z a s y a r m o n í a s de l c o l o r v a r i e d a d y uni §=

¡ ¡ d a d al m i s m o t i e m p o m o v i m i e n t o v i d a i n s p i r a c i ó n t o d o lo r e t r a t ó ¡ ¡

g al l í su g e n i o d e a r t i s t a u n a m o r . s

§¡ U n p r i m o r o s o r e t a b l o q u e s e e n c u e n t r a en la Ig l es i a d e S a n L o j |

r e n z o s e

c r e e

s e a

t a m b i é n

d e

G a l l e g o s .

E n

es t e

t e m p l o

se

c o n s e r v a

¡¡

¡ ¡

t a m b i é n

el

S e p u l c r o

d e

d o n

P e d r o

d e

C a s t i l l a

y

d o ñ a

B e a t r i z

d e

F o n 1

s e c a . E l s e ñ o r C u a d r a d o en su c u r i o s í s i m o l i b r o « D a t o s h i s t ó r i c o s d e §

1 la C i u d a d d e T o r o » l e a n a l i z a co n m a e s t r í a y d e s c r i b e co n e l eg an c i a . . . . i

«follajes y c o l g a d i z o s y a g u j a s d e c r e s t e r í a c o n f i g u r a s e n g a l a n el g

=

a r c o

t r i l o b u l a d o

d e

la

h o r n a c i n a

s i t u a d a

a

la

p a r t e

d e l

E v a n g e l i o § [

1 e n t r e el c u a l y o t r o d e m e d i o p u n t o q u e lo c i e r r a d o s á n g e l e s o s t e n ¡ §

1

t a n

lo s

b l a s o n e s

d e

a m b a s

f a m i l i a s a c o m p a ñ a d o s

d e

l a u d i t o r i o s

d í s § j

§ t i co s y d o s el ep i t a f i o ; s o b r e la u r n a e s c u l p i d a con r e l i e v e s d e s a n t o s ¡ ¡

1 b a jo d o s e l e t e s y a c e n l a s ef ig ies d e g r a n t a m a ñ o i m i t a n d o a l v a r ó n =

= c u b i e r t o de e l e g a n t í s i m a a r m a d u r a y a i r o s o m a n t o c o n el y e l m o a §j

s l o s p ies s o s t e n i d o p o r u n paje y a la d a m a co n h o n e s t a t o c a y h o l =

1

g a d a

v e s t i d u r a » .

Ü

1

En

el

ep i t a f i o

se

l ee .

«Aquí

está

sepultado

el

muy

noble

caballe ¡|

§ ro D Pedro de Castilla nieto de l rrey D Pedro santa gloria aya §

|

Falleció

domingo

a

catorce

días

de

marzo

año

de l

nacimiento

de

¡¡

^¡!! l l ! ! ! ! ¡ i ! ! : i l l !! l l í i l t l ! l ! ll l l l ! l l ll l l ! ! l l ! l ¡ l ll l l l ! ! l^



|ylllllltll¡lllllllll llll¡ ll l¡inillltlllltl1 l №

nuestro

señor

Jhuxpo

de

M.CCCCXCII,

anos.—Aquí

está

sepultada g

la

muy virtuosa señora doña Beatriz

de Fonseca, santa gloría

aya

muger

que

fué

de

dicho

don

Pedro, falleció miércoles XXII dias

=

1

de agosto

año

de Ntro.

Sr de M.CCCCLXXXVII años. f

El Hosp i t a l de Nues t ra S eño ra de la Asunc i ón y Dos S a n t o s Jua

nes c ono c i d o con el nombre de Hosp i t a l de la Cruz , f undado por

Juan

Do r a d o

Herrero ,

al que se

unió

para

su

t erminac ión

y

con serva -

ción don Juan Rodr í guez Fon s e c a , Arzob i s p o de Rosar i o en Ña p ó l e s g

y

Ob i s p o

de

Burgo s ,

guarda

un

prec i o so

re tab lo

gó t i co

de 4,29 me

tros de al to por 3 03 de an cho . Nu e v e pinturas en tabla forman la

c ompo s i c i ó n ,

t oda s

be l l í s imas ,

t oda s

de l i cada s ,

pero

entre

e l l a s

tres ¡f

de más no tab l e méri to a tr ibu idas a Fernando Ga l l e g o s en las que re

vela su sab idur ía , su erud ic ión , su in sp irac ión crist iana; los s a g ra -

dos

mod e l o s

que su

pod e ro s a

fantasía

l l eva

a la

tabla ,

les

baña

en g

gra c i a , senc i l l ez , suprema e l eganc i a . Tan a f amada s pinturas han s i do

t ra s l adada s

t rans i tor íamen ie

al

Museo

Nac i o n a l

de

Pinturas ,

para

cu s t od i a r l a s allí, mientras se a t i ende a urgen t e s repara c i one s en la ¡¡

Capi l la del Hosp i t a l . El pueb l o de Toro , espera conf iado en la pro §

me s a

dada ,

de que

t e rminada s

las

obras ,

y

creo

lo

es tán

ya se g

re in tegrará el re tab lo al Hosp i t a l de los dos Juanes, y vo lverá la Ciu §

dad a con serva r su preciada herenc ia , y la cus tod iará con car iño ,

c omo

a l g o

que

l l eva

a lma

t o re sana ,

que

fueron

much a s

g en e ra c i o n e s

de los s u y o s , de los i lustres hijos y de los p l ebeyo s , de los an t epa sa - g

dos de

a lma

s a n a , que en esa

Capi l l a , y

de lante de ese

re tab lo

c omu -

nicaron sus a l eg r í a s y sus t r i s t ezas a D i o s . Volverá el re tab lo pues

fué s o l o transi toria su marcha ; Toro presentará nuevamen t e su j o ya

1

a los cr i s t i anos y a los art i s ta s que encuentran en lo pretéri to e jem-

p ío s de fé y de in sp irac ión para el futuro.

Senc i l l o

y

mod e s t o

enterramiento

t iene

en el

s u e l o

del

co ro

del g

Conv en t o , don in i ca s de Sant i sp i r i tus , su fundadora Doñ a Teresa Gil

de

Portuga l ,

y su

modes t i a

y

s enc i l l e z

resa l ta

más

porque

en el mis

mo co ro , se ha l la el p r imo ro s o , de inca l cu lab le va lor art i s t ico , el se g

g pulcro de a l aba s t ro de la re ina Doñ a Beatriz , mujer de Don Juan I de

1 Cast i l l a . g

=

Con t emp l ando

esta

f i l igrana

de

ornamen ta c i ón

y

perfecto

t ipo

de

e l eganc i a arqu i tec tón ica , se da uno cuenta de que las t rad ic iones ama

n e rada s de la

es ta tuar ia

román i co -b i zan t i na ,

perdían ya su

vi ta l idad g

en es ta ép o ca . Meno s caracteres se mani f i e s tan en la escul tura; la fiel g

g ob serva c i ón de la natura leza enr iquece los a sun to s . Las act i tudes de

los bajo -re l i eves y e s t a tua s son prec i sa s y se ve s eñ a l a d o el carácter

g mora l . g

= El a l aba s t r i no s epu l c ro de doña Beatriz parece descan sa r sobre

diez

rel ieves- f iguras

de

l e ón ,

cada

uno

l leva

en sus

b o c a s

un

atributo

de la muerte . Comp l e ta armon ía se ob serva en las cua tro ca ra s del G

rec tángu lo ; en una de

e l la s , en

hornac ina s de

g ra c i o s o s

ado rno s , se =

descubren e l egan t e s s e i s e s t a tua s de S a n t o s de la Orden Domin i c a ,

1 San t o Tomá s de Aqu i n o , San Ra imundo de Peñafort , San Pedro de Be

G

g

roña ,

San

Vicente

Ferrer,

San

Jacobo

de

Po lon i a ,

y

San ta

Cata l ina

de S ena ; se admira en otra la Cruci f ix ión , be l l í s imo g rupo de c inco

f iguras ,

Cristo-Jesús , la

San t í s ima

Virgen, San

Juan,

di sc ípu lo

ama d o ,

G

g María Magda l ena y una de las Marías ; o t ro de los l a d o s le c omp o -

ne un h e rmo s o re l i eve de doña Beatriz yacen t e , y en la parte inferior

la es ta tua de S a n t o Dom i n g o , la e s cena de la Anunc i a c i ón se conten í -

G

1 pía en la últ ima de las caras , gu s t o art í s t ico , pr imoro sa ornamen ta - §

c ión ,

minuc i o s i dad

en los

deta l l e s ,

todo

cau sa

a s ombro ,

t odo

propor-

c iona placer. Las cua tro e squ ina s son obra s maes t ra s , sus ángu l o s G

g

es tán

cub i e r t o s con

e s t a tua s de

áng e l e s y

a c a s o de

a lgún

Evange l i s t a ,

tlllllllllllllllllllllllllllíllllJ W



|llíl¡lllilllllllll¡llllllillllilliill¡lllllllllllllli¡[|||lllilllMlll¡imill¡llili lllliilliin¡:lillllil|llii

lllliii ili;i¡|V'ííiljiiii:i¡

:

iiil||l¡¡ili¡||¡n¡ili Mill|[:

¡ ¡ L a p a r t e s u p e r i o r q u e p u d i é r a m o s c o n s i d e r a r c o m o l á p i d a s e p u l c r a l ,

¡§ l a l l ena l a e s t a t u a -y ace n t e de do ña B ea t r i z en a l t o - r e l i eve ; l a f o rma

1

p r e c i s a y d u r a d e l a l a b a s t r o p a r e c e q u e s e a n i m a b a j o e l m á g i c o

1110-

§j

d e l a d o d el a r t e . E n la c a b e c e r a d o s d e l i c a d o s a n g e l i t o s s o s t i e n e n u n a

§j

c o r o n a . ¡ C u á n t a r i q u e z a ¡ C u á n t a m a r a v i l l a

1

E s o e s T o r o , r i q u e z a y m a r a v i l l a e n s u g l o r i o s o p a s a d o . T o r o c o n

H e l s e l l o d e s u s m o n u m e n t o s d i r é a s i g l o d e h o y y d i r á a l d e m a ñ a n a .

H c u a l f u er a s u n o b l e z a , c u a l f u er a s u r e l i g i ó n . S u s m o n u m e n t o s , s u s

p r e l i c a r i o s , s u s b e l l e z a s a r t í s t i c a s , c o n el a i r e s e v e r o d e a n t i g ü e d a d ,

¡ ¡ con el pe r fum e h i s t ó r i co , con la g r an de za de su s t em pl o s , de sus s e -

Ü p u l c r o s , d e s u s r e t a b l o s v a n r e p i t i e n d o a l a s e d a d e s , T o r o , p a t r i a d e

Ü h é r o e s ; T o r o , p l a n t e l d e v i r t u d e s ; c u n a d e s a b i o s .

1

J

O S É

M

a k í a

C A R R A S C A L

VISTA DE PUEBLA-DE SANAbRIA

|

U n a I g l e s i a

y

u n C a s t i l l o

= Fr en t e a t u v i s t a , l e c t o r. , t i en es a Puebla de Stttiábria y si no ¡a

| ¡ h a s v i s i t a d o a l g u n a v e z , c o n t e m p l a en e l la a la h e r m o s a vi ll a d e l

| ¡ n o r o e s t e d e Z a m o r a , q u e c o m o g e n t il m a t r o n a s e a l za s o b r e la

¡ ¡ c u m b r e d e u n m a c i z o r o q u e ñ o , p r e s i d i e n d o c o n m a j e s t a d la v a s t a

Ü e x t e n s i ó n d e l a c o m a r c a q u e l le v a s u n o m b r e y a l a q u e i l u s t r e s

ü e s c r i t o r e s d e o t r a s l e n g u a s , e n a m o r a d o s d e l o s e n c a n t o s q u e sr u ar -

1

d a e n la f r o n d o s i d a d d e s u s v a l l e s y e n la a l t u r a d e s u s m o n t a n a s

§ n e v a d a s , h a n l l a m a d o la S u i z a e s p a ñ o l a .

i U n a i g l e s i a y u n c a s t i l l o s o n l o p r i m e r o q u e l a c u r i o s i d a d d e t u

i m i r a d a , d e s c o s a d e e n c o n t r a r la a g r a d a b l e i m p r e s i ó n d e l a b e l le z a ,

1

d e s c u b r e e n el f o t o g r a b a d o .



ÉÍ:IÍJIIJIIIHIIIIIMIH1HIIIIIIM

V I S T A

D E L

L A G O

D E

S A N A B R I A

g P e r o

yo te

d i g o :

No

m i res tanto

al

arte

con que se

p r e s e n t a n

¡¡

g e s o s

dos

m o n u m e n t o s c o m o

al

s i m b o l i s m o

que en si

e n c i e r r a n . p

p p u e s r e c u e r d o s

son de

g l o r i a s p a s a d a s

de ese

p u e b l o , q u e c o m o

tim- g

g b r e s

de su

b r i l la n t e h i s t o r i a , c o n s e r v a

aún sin

m a n c h a

el

g a l a r d ó n

s

s

de una fe

pujante

y el

j u r a m e n t o

de su

f irme leal tad

a la

Patr ia

y al g

g

Rey. §;

§¡ A l g u n o s h e c h o s

te

d i rán

que

e s t o y

en lo

c i e r t o ,

al

af irmar

s

s p a ra S a n a b r i a e s a s

dos

v i r t u d e s .

g

g

Lee: =

g

Fué en el año de

1 . 5 4 0 , c u a n d o A b u l H a s s á m

AIí,

r a b i o s o m o r o ,

i

¡ ¡

rey de

A l g e c i r a s , a v a r o

de

a u m e n t a r

su

p o d e r í o ,

que se

h a l l a b a

re- g

g d u c i d o

a los

r e i n o s

de

C ó r d o b a

y

G r a n a d a

con

a l g u n a s p o s e s i o -

1

g

nes en el

E s t r e c h o , a m e n a z ó

con

penetrar

en las

t ie r r a s c a s t e l l a n a s .

g

=

No

d o r m í a

el rey

A l f o n s o

el

O n c e n o ,

que

a p e r c i b i d o

del

p e l i g r o

g

g m a n d ó

dar la voz de

g u e r r a

por

t o d o s

sus

e s t a d o s ,

y al

p u n t o

sus §

Ü

v a s a l l o s p r e s u r o s o s c o r ri e ro n

a los

c a m p o s

de

Tari fa para

dar la f¡

= batal la

a las

f u e r z a s b e r b e r i s c a s .

¡§

g Iban jun tos

los de

B u r t r o s ,

los de

V a l l a d o l i d ,

los de

P o r t u g a l ,

1

¡ ¡

los de

S a l a m a n c a ,

los de

Z a m o r a ,

los de

T o r o

y con

e l l o s

los no- g

g b l e s f i j o d a l g o s

de

S a n a b r i a . . .

y

l l e g ó a q u e l

día del 50 de

o c t u b r e ,

i

=

en el

m i s m o

año de

1 . 340 , cuando

a dos

l e g u a s

de

Tari fa

se

a v i s t a -

1

H

ron

m o r o s

y

c r i s t i a n o s , t r a b á n d o s e a q u e l l a b a t a l l a

que las

c r ó n i -

g

g

cas

t i tulan

del

S a l a d o .

¡¡

§

No las

m e s n a d a s

de

A l f o n s o

XI.

C a s t i l l a e n t er a p a r e c í a c o m b a -

g

1 tir

c o n t r a

el

e m p u j e

de las

h o r d a s m u s u l m a n a s .

g

g C o n f u n d i d o s

los

u n o s

y los

o t r o s ,

los

g o l p e s

en las

a r m a d u r a s

1

Ü

r e s o n a b a n i m p o n e n t e s

y

s e c o s c o m o

los

h a c h a z o s

de los

l e ñ a d o -

g

H

res en los

r o b l e d a l e s . A r d í a n

las

b a l l e s t a s

y

s a l t a b a n

las

c a t a p u l -

¡¡

g

tas;

s o n a b a n

los

e r n e s e s

y las

c e l a d a s

al

c h o q u e

de los

a r c o s .

El ¡¡

1

c a m p o

iba

c u b r i é n d o s e

de

e n e m i g o s m u e r t o s , c o r ri e n d o t e ñ i d a s

en =

g s a n g r e

las

a g u a s

del

S a l a d o .

¡¡

§ P e r o . . . d i r á s , l e c t o r ,

¿a qué

v i e n e e s t a d e s c r i p c i ó n ?

p

1

E s p e r a

un

m o m e n to ,

que he

s e n t i d o e n a r d e c e r s e

mi

a m o r p a t r i o

g

| | | | 1 I | | | | | | | | | | I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I ¡ M



F'LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLINILLLLLLILLINTLILLLM

§ y p o r e n t r e u n o s r i s c o s q u e o c u l t a n l a s m o n t a ñ a s , a t o d o e l g a l o - g

g p a r d e s u s c o r c e l e s , v e o l l e g a r u n g r u p o d e b r a v o s c a s t e l l a n o s . g

g S o n l o s S a n a b r i a s , q u e h a n q u i t a d o a l e n e m i g o u n a b a n d e r a y c o n g

g el la traen pr is io ne ra a la impía m ora m ujer del gran emir. . . La g

g m o ri s ma huy e a terra da , ba t ida po r e l in f lu jo de una fuerza m is te - = j

g r i o s a , q u e n o s e v e , p e r o q u e a c t ú a , y l o s n u e s t r o s la p e r s i g u e n d e - g

g r r o t a n d o , d e s t r o z a n d o , a n i q u i l a n d o s u c o r r e r , d e j a n d o t r a s d e s í g

1

c u b i e r t o s d e c a d á v e r e s r i f e ñ o s l a s o r i l l a s d e l S a l a d o y l o s c a m p o s ¡ ¡

f ¡ de Ta r i fa . Y s ig u i ó la ba ta l la y a es ta o tra y o tra m á s , ha s ta a l ea n - g

g z a r l a ú l ti m a c o n la c o n q u i s t a d e A l g e c i r a s , d o n d e l o s S a n a b r i a s g

= pud iero n rend ir a l a s p la nta s de la V irg en S S . en la i g l e s ia que g

g a n tes ha b ía s i do mezqui ta de lo s m o r o s , l o s t ro feo s de la v i c to r ia , g

¡ ¡ E s t e s o l o h e c h o b a s t a r a p a ra p e r p e t u ar e l n o m b r e d e S a n a b r i a ; g

g p e r o e n e l d e s e o d e q u e c o n o z c a s a l g u n o s m á s , l e c t o r , t e d i r é , q u e g

g no fuero n s ó lo lo s v a l i en tes de es a ra za en e l s ig lo XIV lo s qu e g

g b a t i e r o n a l o s m o r o s ; h a b í a n s i d o y a l o s P o n c e s d e C a b r e r a e n g

g t i e m po s de lo s A l f o n so s VII y VIH lo s que derr o ta ro n a Mira m o l ím g

1

J u se f y a s u s h u e s t e s a l m o h a d e s e n l o s c a m p o s d e A n d a l u c í a . g

g Q u i s i e r a p o d e r l e m o s t r a r l a s l u c h a s s o s t e n i d a s c o n l a a y u d a g

g de lo s Sa na br ia s en la Aure l ia so br e e l Ta jo , f rente a l ca s t i l l o de g

g Alb o ler , en la s m ura l la s de Ba ez a , de Alm ería , en la s de Andú ja r y g

g en la s de Ur g i , per o lo s es tr ec ho s l ím i tes de un a rt í cu lo n o perm i - g

g t en da r ex t en s ió n a es te t ra ba jo . g

1

D i e g o J u an d e B e n a v i d e s p o d r í a h a b l a rt e d e l a b r a v u r a d e e s o s g

g n o b l e s m o n t a ñ e s e s e n l a b a t a ll a l i b r a d a e n P u e b l a c o n t r a P o r t u g a l g

¡¡ en el a ñ o de 1.654 . g

g L o s g e n e r a l e s C o n d e d e S a n R o m á n , M a n u e l d e l a C o n c h a y ¡ |

¡ ¡ M a n u e l d e P a v í a , si p u d i e r a n l e v a n t a r s e d e s u s t u m b a s , t e e n s a l z a - g

g r ía n e l v a lo r de es a re g ió n , que s in m en g u a de su ho n o r , luc hó de - g

g no da Jám ente en su terri torio d e sd e el 1 .820 a l 1 .847 . g

g L a i n v a s i ó n f r a n c e s a e n c o n t r ó e n e s e p u e b l o u n d i q u e d e i n v e n - g

¡ ¡ c ib l e re s i s t en c ia , cu a n do e l ma ri sca l S o u l t qu i s o en 1 .8 0 9 unc ir a l g

g ca rr o de g uerra de N a p o le ó n una nue v a v i c to r ia ; per o , c o m o en to - =

d o s l o s c a m p o s e s p a ñ o l e s , t a m b i é n a l l í s e d e j ó o i r e l r u g i d o d e l fie - g

g r o l e ó n d e n u e s t r a r a z a , q u e s a c u d i ó s u m e l e n a , a l z á n d o s e v a l e r o - g

-_ s o con tra la fr an ce sa da . . :

- N o q u i e r o m o l e s t a r t e m á s , c a r o l e c t o r . •

g S i r v a n es ta s l íne a s ma l h i la da s pa ra ha ce rte co m pr en de r en a l - § j

g g o , q u e S a n a b r i a h a s a b i d o s e r e s p a ñ o l a y q u e t o d o s u v a l o r y p a - =

1 t r io t i sm o lo a dquir ió de su a m o r a la R e l ig ió n . g

g Ahí , en e l in ter io r de es a ig l es ia que tu v i s ta co nte m pla , re po sa n g

g l o s r e s t o s d e m u c h o s d e a q u e l l o s m a y o r e s q u e e n g r a n d e c i e r o n e l g

g n o m b r e d e la m a d r e P a tr i a c o n e l e s f u e r z o g e n e r o s o d e s u s a n g r e , g

g S u v a l í a , la d e l o s L o s a d a s , l o s L e d e s m a s , l o s G a r c í a s , l o s S u á - g

g r e z , l o s M o n t e r o s , l o s A r i a s y l o s G o n z á l e z , ¡ o s E n r í q u e z y V a r e - g

g l a s . l o s O s o r i o s f ué e n s a l z a d a y a p o r u n a n t i g u o p o e t a c a s t e l l a n o , g

g d e d i c á n d o l e s l o s s i g u i e n t e s v e r s o s : g

g « V e r e m o s S a n a b r i a s , d e q u i e n s u v a l í a g

g E s t á p o r C a s t i l l a c o n c a s t a s n o t a d a s , g

g L a fe d e l o s c u a l e s q u e d ó e n l o s L o s a d a s » . g

g S i y o p u d i e r a a m p l i a r m á s , t e d a r ía a c o n o c e r la s u b l i m e p o e - g

g s í a d e l o s g r a n d e s v a t e s q u e h a t e n i d o P u e b l a , A m a r o C e n t e n o y g

g r e m a n G o n z á l e z , y la s a b i d u r í a d e s u s h i j o s , F e r n á n C o r t é s O s o - g

g r io y J ua n Ló pez , y l a s v i r tu des de s u s g r a n de s a rt i s ta s de la p lu - g

g m a , d e a q u e l l o s e s c r i t o r e s q u e n o s e a v e r g o n z a b a n d e p o n e r e n g

g l a p r i m e r a p á g i n a d e s u s l i b r o s d e d i c a t o r i a s c o m o é s t a : « A h o n r a g

llIllllllllllllllilllllllllllllNIIIIIINIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII^



|HII I I I I I I I I I I I I I I I I I I I | | l l l l ir i l l | l | |M

g y g l o r i a d e D i o s N u e s t r o S e ñ o r y S a l v a d o r J e s u c r i s t o y d e s u g l o - g

g r i o s í s i m a M a d r e , S a n t a M a r í a , E m p e r a t r i z d e l o s C i e l o s , R e i n a d e ¡ ¡

s l o s A n g e l e s y P a t r o n a d e l U n i v e r s o » ; p e r o y a m e e s t á v e d a d o g

^ c o n t i n u a r . j |

g Apa rta tu v i s ta , b en év o l o l ec to r , de Pue b la y l l év a la a ex f a s ia r- g

¡ ¡ se en la co n tem pla c ió n de es a jo y a de la na tura lez a qu e s e es co n d e ¡ |

g e n e l s u e l o d e S a n a b r i a : s u l a g o , a n c h u r o s o , d e c r i s t a l i n a s a g u a s , ¡ ¡

^ p u r a s c o m o r e c i b i d a s i n m e d i a t a m e n t e d e l a s c e r c a n a s n i e v e s q u e ¡ ¡

v i s t e n s u s m o n t a ñ a s . ^

E s p á r c e t e a h í y e n t u s i a s m a t u c o r a z ó n en l o s e n c a n t o s d e l a r l e ¡ |

g d i v i n o , m il v e c e s m á s h e r m o s o q u e e l d e l o s h o m b r e s y m á s , m u - g

| ¡ c h o m á s m e a g r a d a r í a q u e te ll e n a r a d e s a t i s f a c c i ó n s u m é r i t o , s

g p u e s l a s o b r a s d e D i o s l l e v a n m á s f á c i l m e n t e a l C i e l o . g

1 N I C O L Á S

R O D R Í G U E Z

1

¡ T E M P L O

Y

A N A T O M Í A

|

g S e me p iden un a s l ínea s pa ra un fo l l e to y a l lá v a n é s t a s , c o m o s

H m í a s , fr ío p r o d u c t o d e a n á l i s i s , g e r m i n a d a s e n e l a m b i e n t e d e r e a - g

¡ ¡ l i d a d e s d o n d e h a c e s u t e m p e r a m e n t o e l m é d i c o . s

g C o n o c e m o s d e l h o m b r e l o s u b l i m e y l o e n t e c o : s u m a g n í f i c a s

s t ex tura y su urd im bre que bra d iza . S o m o s cr í t i c o s , a un s in querer g

g se r l o . Y po r e s o to da o br a nue s tra o es cr í t i ca o es m isér r im a . | ¡

g Cr í t i co es , po r lo ta nto , e s te t ra ba jo so m er o de d ic a d o a ¡a S e - g

¡§ m a n a S a n t a d e Z a m o r a , p o r t e n t o s a e l e g í a d e l p u e b l o , d o n d e , m e z - ¡ ¡

% c i a d o c o n c l a m o r e s y l a m e n t o s , h a y t a m b i é n , p o r s i a l g o fa l t a b a, §

g e l g r i t o m a g n o d e s u p r e m o l a n g u i d e c e r b r o t a n d o , h i r ie n t e , d e u n a g

¡ ¡ e scu l tu ra de re s to s . s

g ¿ Q ué p ie nsa n de e l lo e l m éd ico y e l cr ey e nte ? g

g Cu enta n que v i er o n jun to s nues tra urna un m éd ico y un a rt i s ta , i

g — E s t o , p ar a V . — d i j o e l s e g u n d o . g

= Y en efe ct o . ^

§ « C i p a s > f u é — y o l e a d m i r o — u n a f o r m i d a b l e v o c a c i ó n a n a t ó -

s

g mica ; s e per c ibe en é l a l o f i c ia nte se l e c t o de la re l ig ió n de l ca da - g

s v e r , r i n d i e n d o c u l t o a l a v e r d a d s o m á t i c a y p r o b a n d o , p o r l o m i s - IIP

g m o , q u e e l i n v e s t i g a d o r o c u l t a a l i m a g i n e r o . S o b r a c i e n c i a a l a 1

i n s p i r a c i ó n . g

g I n s p i r a c i ó n q u e , a s e r e x a c t o s , h e m o s d e c o n f e s a r c ó m o a n d u v o s

= y a n d a r á s i e m p r e r e m i s a e n l a s r e p r o d u c c i o n e s de l c u e r p o m u e r t o , s

g E j e m p l o s : g

§f La es ta tua y a c en te de J u l io An to n io es bo za una v ida ; l a de B en - p

g I l iure, en el íd o l o pop ula r, t iene la t i do s de mult i tud; la f igura de Gi- g

= ro det , duerm e. A s í es co m o la fa nta s ía in terpreta a la muerte : da n- =

1 do la v id a . g

S o l o e n é s t a p u d o s e n t i r s e la a c t it u d i n d e s c i f r a d a d e la V e n u s ^

g de M i lo ; e l g es to en ig m á t ic o de la G io co nd a y el do lo r d iv ino de l §

H ro s tr o de Lim pia s . Po rqu e la be l l ez a , e l m is ter io y e l su fr im iento

M

g s o n c u e r d a s t e n s a s d el e s p í r i tu , c a p a c e s d e s u b l i m a r al g e n i o c r e a - g

|§ d o r c u a n d o l a s p u l s a , p e r o a u s e n t e s e n e l c a d á v e r d e s p l o m a d o , §

H

po r ha ber hu id o de é l to da v ibr a c ió n em o c io n a l . La ima g en de Ve - g

¡ ¡ I á z q u e z n o c u e l g a d e u n o s c l a v o s : p e n d e d e u n a f a n t a s í a , f r on t er a s

g de l éx ta s i s . s

illlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllH



p S e r á , p u e s , e n m i e n t e n d e r , a n s i a i n a b o r d a b l e p a r a s i e m p r e , l a i

g d e in t er p r e ta r a l h o m b r e a t r a v é s d e l a s c u r v a s i n e x p r e s i v a s d e s u s

I

p d e s p o j o s y a c e n t e s y , s o b r e h u m a n a , p or l o t a n to , la a s p i r a c i ó n d e I

p d ibuja r a t ra v é s de l ma t i z de a u to p s ia , e l pa n o ra ma d e a qu e l Cu er-

g po que rec ib ió mirra y á l o e s en e l m á rm o l de la U nc ió n .

I

¡ ¡ Em pieza J es ús — y co n El l a idea funda m enta l de l a r t i s ta — en lo s

j

¡ ¡ d ía s de la C re a c ió n . Un p la sm a s e co n cre ta y rec ib e a l ho mb re , y i

g e l ho m br e , m á s ta rde , sa l i e nd o de la t i erra y de la s c u e v a s , lucha j

p y v e n c e . A s í i n ic i a e s t e s u h i s t o r i a . j

¡ ¡ H i s t o r i a d o n d e s e a p r e n d e l a s í n t e s i s d e o t r a s v a r i a s — m a t e r i a ,

p e n e r g í a , s a v i a , in s t i n t o, p e n s a m i e n t o — y d o n d e n a c e n y s e d e s - I

g a rro l la n la s ma ra v i l l a s de l l eng ua je , de la esc r i tu ra , de l a r te ru pe s - I

p

tre , de lo s r i to s , del ca nt o , de la da nz a , de la famil ia y la so c ie d a d , \

de l sen t i r es té t i co y re l ig io so , en ta nto que e l imp ul so a g i ta a l j

¡ ¡ m u n d o c o n h a c h a s d e s i l e x y m a z a s ; c o n p i r a s d e o d i o y l a c r a s

j

p s e n s u a l e s ; c o n v i o le n c i a y c o d i c i a s ; c o n d e s p o t i s m o y s e r v i d u m - j

p

b r e ; c o n m i s e r i a y p l a c e r ; c o n s u p e r s t i c i ó n , c o n s o b e r b i a , c o n i¡ - {

g r a n í a . T o d o l o g r a n d e y t o d o l o a b y e c t o d a d o p o r D i o s a n u e s t r a \

p l iberta d. \

s Al la d o , la ley . {

g L e y d e l m á s o r g á n i c o p r i m e r o , e n l a s c a v e r n a s . L e y q u e s e p r o - ¡

p l o n g a ¡

g L e y d e L i c u r g o — l o r e m o t o s e h i z o a c t u a l — r e p a r t i e n d o e n t r e t o - ¡

p d o s l a s t i e r r a s , e n t r e g a n d o l a i n f a n c ia al E s t a d o y s e ñ a l a n d o r e b a - ¡

p ñ o s d e i l o t a s a l o s e j é r c i t o s c a z a d o r e s d e u n a j u v e n t u d g u e r r e r a . |

P

L e y d e S o l ó n , p e r d o n a n d o l a s d e u d a s . |

g L e y d e A r e ó p a g o , e n v e n e n a n d o a l s a b i o y l e y d e S i l a c o n d e - ¡

p

n a n d o a c u a n t o s r e c u e r d a . ¡

g D es pu és , J e sú s en la t i erra , Ley de Bien y de A m o r, q ue , mu- |

p

r ien do, frena y cen tra . |

p E l a r t i sta ha l l e g a do y a a l v ért i ce de su m ed i ta c ió n . ¡

s M a s l a s s o m b r a s d e d o c e p o b r e s , s e p a r á n d o s e d el s e p u l c r o , \

p

d ibujan nu ev a s s i lu eta s y a que l la a ng us t ia in f in i ta de l Ca l v a r io , ¡

p q u e h i z o r e s b a l a r s a n g r e p o r l a s l a d e r a s , a b r e c i u d a d e s b a j o e l f

g su e l o pa ra a pa g a r en e l l a s l o s e c o s de l c i rc o y e l ch a s qu id o de la s |

p c o p a s d e R o m a . ¡

1 A s í v iv e y s e t empla e l e sp ír i tu de D io s en lo s má rt i res y en la s ¡

1

v í r g e n e s ; y c u a n d o y a l a s g a l e n a s d e l o s c r i s t i a n o s s o n p r i s i ó n §

p es trec ha pa ra encerra r en e l l a s a que l m i la g r o de sa cr i f i c io , e l s u - |

1 f r imiento t riunfa y bu sc a e l b e so de l so l , que se l o en v ía ra d ia nte \

fj a t ra v és de una cruz t ra za da en la s nu be s , s í m b o l o y o rden de pa z . |

1

C o r r e e l t i e m p o , h a b l a n l a s a c a d e m i a s y e n o t r a s p i n c e l a d a s ¡

§_ de s ta ca n . Arr io , de muerte ind ig na ; Sa n A g u st ín , a fr i ca no ex ce l s o ; |

p e l ca nó n i g o de Re im s , fo r ta l eza de a i s la m ien to ; e l c l é r ig o de W i- \

p t t emb erg , a p ó s to l de re be l io n es ; S a n Ig n a c io y Vo l ta i re , Ma rat y ¡

g Leó n XIII; ¡Rus ia T o d o un m un do de v erd a d y erro r , descr i - =

p

b i en do ó r b i ta s de lucha perpetu a . |

P L e y e s d e t o l e r a n c i a e n f e rm a p e r d o n a n a l p e n s a m i e n t o a c t u a n t e I

j ¡

s u s d e u d a s y , p o r f in , h o y c o m o a n t e s , i g u a l h o y q u e a y e r , s e r e -

j

p p i te la h isto ria rem ota , s in po de r ap art ars e la l ibertad del núc leo =

p

q u e la m a n t i e n e s u j e ta y t a m b i é n h a y j u v e n t u d e s g u e r r e r a s c a z a d o - =

g ra s de i l o ta s , y n i ño s pa ra e l E s t a d o y repa rto s i s t em á t i co de \

p t ier ras . \

= D es pu és de es to , en es to o a nt es de es to , la fuerza de l m á s o r-

p g á n i c o s e r e t u e r c e y s e p r o l o n g a . \

p L o s c a r r o s d e g u e r r a s e h i e í ' é r ó j i ^ i g a n t e s : m a s a s c o m p a c t a s j

^lllllllllllllllllllllllliniilllllllllllllllllMIIIIIIIIIIl^



^ « I l l l l l l l l l l l l l l i n

g de a c er o y de g a s o b sc ur ec en la t ierra ; y , a l ca bo , t ra s de la s p i - g

g ra s de m iem br o s , idea l de cu ev a , a l lá v a el o d io , o d io b á rb a ro , g

i inau dito , fero z, info rm an do la v ida para la gu err a , en la gue rra g

g y d e s p u é s d e la g u e r r a , a r r a s t r á n d o n o s c o n e l s i l e x d e la m e c á n i c a g

g en la s m a n o s , co n la no rm a de una c i enc ia s in a lma po r l ey en da , g

a e n v u e l l o s e n h u m o d e f á b r i c a, e n j u s t ic i a m e n o s m o r a l q u e g e o m é - ¡ ¡

= t r i ca , en es t ru en do de d i na m o s y ma rt i l l o s , en cú m ul o s de ins t in to g

g y s e n s u a l i d a d , s i n e m o c i ó n , s i n p l e g a r i a s , s i n a u s t e r a s f o r t a l e z a s , g

g ca m ino de l p la s m a que fué y se rá , d o n de , po r de g r a d a c i ó n de la g

= e n e r g í a , s e a d i v in a e l c a o s , y s o b r e é l , p r e s i d i é n d o l o , c o m o e n la g

g C re a c i ó n , o tra v ez J e sú s , Vida e tern a . g

g Aquí t ermina la ca rrera de l a r t i s ta y a s í v i s to e l C ue rp o ex á n im e g

== a s í r e c o r r i d o s l o s s e n d e r o s d e la f é d e s d e d o n d e s e v e n s e m b r a d o s g

I l o s ca m p o s de nues tra v i r tud y l iberta d , co n ró tu lo s de sa nc ió n =

¡ ¡ ina ca ba b le en la s ho ia s , a s : reco rr ida la h i s to r ia , a un to rp em ente g

1 y a la l i g era c o m o es da do a ba r ca r de un p lu ma zo a la ca p a c id a d g

= m e d i o c r e la u n i v e r s a l i d a d d e f o r m a s y c r e a c i o n e s i n f in i t a s , a s í g

| v i>to Je sú s , e l an he lo del cr ey en te se exal ta y ex ige a l arte que g

g «trabaje de ro di l la s» , qu e at ienda a l pr ece pto de Ta ine y mire m ás g

g a l v ért i ce que a la fo sa , m á s a la s fuerz a s a n ter io re s , pr ó x i m a s g

g y fu tura s de l má rm o l de la Un ció n que a la co he s ió n d es fa l l ec id a g

g d e l o s s e p u l c r o s . g

§ M a s es to , b i en lo sé , e s ped ir un im po s ib le y s i no a d iv ina r a g

1

q u e « C i p a s » q u i s o h a c e r s o l o l a e n v o l t u r a i n a n i m a d a d e u n h o m - g

§ bre . po r ser t emera r ia o tra em pr es a , ped ir ía que se bu sq ue s i e m - ¡ ¡

g pre pa ra e l a l ta r m á s sen t i r en me no s c i en c ia , m á s idea que fo rma g

g p lá s t i ca , má s ¡ lama y m en o s v it r ina . La es ta tu a de G r ec ia no es l a g

= i m a g e n d e R o m a . g

g E l d e l t o i d e s , e l p e c t o r a l y e l c u a d r í c e p s , s o n g e s t o , a d e m á n y g

g b e l l ez a m i e n t r a s v i v e n . D e s p u é s , f lo r s e c a d e m a n t i l l o . g

g En su m a : g

g E s t a m o d e l a c i ó n d e r e s t o s p a ra e l e s t u d i o d e l m é d i c o . ¡ O h . q u é g

{§ bu en a ¡§

g Pa ra e l im a g ine ro de l cre y en te , ¡a enc end ida o ra c ió n de Lim- g

g p ía s . -

g O e s a o t ra e s t r e m e c i d a l a m e n t a c i ó n d e B e c e r r a q u e v e r e m o s g

g pa s a r es t e a ñ o c o m o cu m br e de fé so br e la c i en c ia , en e l t ra y ec to g

g de nues tr a mo num enta l e l e g ía . g

g J. B E R M U D E Z B E R N A R D O g

g MÉ D I C O g

| S o m b rere r ía C am iser ía |

¡ B az ar de C onfecciones |

¡ Recibidos los últim os ¡

¡ m odelos de tem po rad a ¡

| R en o va , 8 y 10 ,-Zam ora ¡

i l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l t l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l i l l l ^



G r a n C o n f i t e r í a y P a s t e l e r í a V I C T O R I A

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 . 0 .

S an A ndrés , 20 .— Z am ora °°°°°°°°°°°<>°°°°

I n m e n s o s u r t i d o e n c a j a s d e

f a n t a s í a p a r a b o d a s y b a u t i z o s

M a n t e c a d o s e s p e c i a l e s , e n c a j a s y a g r a n e l ,

B i z c o c h o s f i n o s , A l m e n d r a d o s y c u b i l e t e s ,

g r a n s u r t i d o e n p a s t a s f i n a s y c o r r i e n t e s ,

c a r a m e l o s d e C o n c h a , f r u t a y o t r o s . B o m

b o n e s f in o s y L i c o r e s de l a s m e j o r e s m a r c a s

Prec io s eco nó mico s pa ra v enta s a l po r ma y o ry meno r

E s t e e s t a b l e c i m i e n t o c u e n t a c o n u n r e s e r v a d o

d o n d e s e s i r v e n D u l c e s , L i c o r e s y V e r m u t s .

O

No confundirse. Visitad la gran Confitería y

Paste ler ía VICTORIA. San Andrés, 20.-Zamora

G R A N T A L L E R

D E M Á R M O L E S

Y D E C O R A C I Ó N

S e c o n s t r u y e t o d a c l a s e

d e o b ra s e n p i e d ra y

m á r m o l

D e c o r a c i ó n e x t e r i o r e

i n t e r i o r d e e d i f i c i o s

E s p e c i a l i d a d e n t r a

b a j o s p a r a c e m e n t e

r i o s - P ro y e c t o s y

p r e s u p u e s t o s g r a t i s

Santiago Núñez

PELAYO, N Ú M

10

.-ZAMORA

TEJIDOS DEL

R E I N O Y

E X T R A N J E R O

PAÑER ÍA, R OPAS

H E C H A S Y P A -

Q U E T E R í A

P R E C I O F I J O

C A S A E S P E C I A L

E N L E N C E R Í A

P l a z a d e l a F e r i a , 1

Z A M O R A



M i g u e l F e r n á n d e z L l o r d e n

T I E N D A D E C O M E S T IB L E S

Y U L T R A M A R I N O S

E s p e c i a l i d a d en productos de l cerdo y v inos de l pa ís y de marca

C A S T E L A R , 2 9

S i queré is buen gén ero y bara to no compr ar s in con

sultar prec ios en es ta casa

L a N e u t r a l

Confecciones

T E J I D O S

C a m i s e r í a

RE NO VA , 2

Z A M O R A

L a P a j a r i t a

Ultramarinos,

c o l o n i a l e s

vinos,

licores

y embut idos

TOMÁS SANTERO

San Andrés, 17

Z A M O R A

Depósito de la riquísima galleta

C H

A R L T

A L M A C É N D E C U R T I D O S D E

M A R C I A N O T O M É

( S U C E S O R D E T O M É H E R M A N O S )

Espec ia l idad en sue las reg iona les y de

Igua la . Surt ido completo en cortes apa

ra do s de tod as la s c la s es y p ie l es f inas

Balborraz, 34 y 36

ZAM OR A



S O M B R E R E R Í A

L a s m e j o r e s m a r c a s

L o s m o d e l o s ú l t i m o s

L o s p r e c i o s m á s b a r a t o s

C A M I S E R Í A

L a c a s a d e m á s s u r t i d o

L a d e m e j o r g u s t o

L a m á s e c o n ó m i c a

C O N F E C C I O N E S

R e c i b i d o e l s u r t i d o d e

t e m p o r a d a p a r a S e ñ o r a

C a b a l l e r o y N i ñ o s

J A C I N T O G O N Z Á L E Z

V e a l a E x p o s i c i ó n p e r m a -

n e n t e d o n d e e n c o n t r a r á

p r e c i o s i d a d e s y M O D E L O S

E X C L U S I V O S

R e n o v a , 8 y 10, Z a m o r a



1103620392

l l l l l l l l HII l l l l l imil l l l l l l l l l l l l l l l l

1

S U C U R S A L E S E N

F A L E N C I A

S E G O V I A Y

Z A M O R A

C A P I T A L : 6 . 0 0 0 . 0 0 0 D E P E S E T A S

c o m p l e t a m e n t e d e s e m b o l s a d o .

F o n d o d e r e s e r v a : 3 . 0 0 0 . 0 0 0

U l t i m o d i v i d e n d o r e p a r t i d o : 8 % l i b r e

d e i m p u e s t o s

D e s c u e n t o s , n e g o c i a c i o n e s , c u e n t a s c o

r r i e n t e s , p r é s t a m o s , c r é d i t o s , c o m p r a v e n t a

d e v a l o r e s , c a m b i o d e m o n ed a y b i l l e te s ,

g i r o s y c a r t a s d e c r éd i t o y t o d a c l a s e d e

o p e r a c i o n e s b a n c a r i a s

CAJA DE AHORROS

I N T E R É S 3 Vi P O R 1 00 A NL I A L

Funcio na d ia r ia mente en la s ho ra s de o f i c ina y lo s

r e i n t e g r o s

se hacen el d ía de su reclamación



Este ALBUM religioso y

artístico ha sido impreso en

los talleres gráficos de la

Librería Religiosa, Rúa 21.

^ Zamora y marzo 1925

semanasanta en zamora 1925

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