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110
SEM0104 SEM0104 - Aula Aula 14 14 Sistema de Múltiplos Corpos Sistema de Múltiplos Corpos Sistema de Múltiplos Corpos Sistema de Múltiplos Corpos Prof. Dr. Marcelo Prof. Dr. Marcelo Becker Becker SEM - EESC - USP

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SEM0104 SEM0104 -- Aula Aula 1414Sistema de Múltiplos CorposSistema de Múltiplos CorposSistema de Múltiplos CorposSistema de Múltiplos Corpos

Prof. Dr. Marcelo Prof. Dr. Marcelo BeckerBeckerSEM - EESC - USP

•• IntroduçãoIntrodução

• Sist. Multi-corpos no Plano

• Sist. Multi-corpos no Espaço

Sumário da AulaSumário da Aula

• Sist. Multi-corpos no Espaço

• Princípio de Jourdain

• Aplicações

EESC-USP © M. Becker 2/67

IntroduçãoIntrodução

Objetivos:

» Relembrar o procedimento do cálculo de velocidades e acelerações de sistemas de Múltiplos corpos;

3

» Apresentar uma aplicação do procedimento de obtenção das equações de equilíbrio dinâmico e das variáveis nela contidas.

EESC-USP © M. Becker

•• IntroduçãoIntrodução

•• Sist. Sist. MultiMulti--corposcorpos no Planono Plano

• Sist. Multi-corpos no Espaço

Sumário da AulaSumário da Aula

• Sist. Multi-corpos no Espaço

• Princípio de Jourdain

• Aplicações

EESC-USP © M. Becker 4/67

Apresentação do MecanismoApresentação do Mecanismo

5EESC-USP © M. Becker

Cinemática Cinemática do Mecanismodo Mecanismo

1.1 - Sistemas de Referência

1.2 - Matrizes de transformação

1.3 - Escrevendo os ângulos em função do ângulo de acionamento

6

1.4 - Velocidades e Acelerações dos Sistemas Móveis

1.5 - Velocidades e acelerações em relação ao Sistema Inercial

EESC-USP © M. Becker

1.1 – Sistemas de Referência

Nome Tipo Eixos Cursores Origem

I Inercial X, Y, Z i, j, kCentro do disco

B1 MóvelX1, Y1,

Z1

i1, j1, k1

Centro do disco, solidário a ele

7

Z1 k1ele

B2 MóvelX2, Y2,

Z2

i2, j2, k2

Ponto B, solidário ao corpo 2 (braço)

B3 MóvelX3, Y3,

Z3

i3, j3, k3

Ponto B, solidário ao corpo 4 (pêndulo)

Obs: Nenhum sistema móvel foi utilizado para descrever o movimento do corpo 3 (pistão) pois este é facilmente descrito (translação pura) através do inercial.

EESC-USP © M. Becker

1.2 – Matrizes de Transformação

Sistema I para base B1 (Rotação em θ)

−= 0cos

0cos

θθ

θθ

θ sin

sin

T

8

−=

100

0cosθθθ sinT

sTs IB θ=1

θ > 0 nesta posição

EESC-USP © M. Becker

1.2 – Matrizes de Transformação

Sistema I para base B2 (Rotação negativa em torno de Z,

com ângulo β)

−= 0cos

0cos

ββ

ββ

β sin

sin

T

9

100

β

sTs IB β=2

β > 0 nesta posição

EESC-USP © M. Becker

1.2 – Matrizes de Transformação

Sistema I para base B3 (Rotação positiva em torno de Z,

com ângulo ψ)

−= 0cos

0cos

ψψ

ψψ

ψ sin

sin

T

10

−=

100

0cosψψψ sinT

sTs IB ψ=3

ψ > 0 nesta posição

EESC-USP © M. Becker

1.3 – Escrevendo os ângulos em função do ângulo de acionamento

r

l

h

11

h

θ β

θθ sinrhr

hsin =⇒=

=⇒==

l

sinrarcsin

l

sinr

l

hsin

θβ

θβ

EESC-USP © M. Becker

1.4 – Velocidades dos Sistemas Móveis

Corpo 1

Valores conhecidos

12

=⇒

=

0

0

0

0

0

11 ω

θ

ω &

&I pois θ é constante.

EESC-USP © M. Becker

Corpo 2

Valores desconhecidos. Sabe-se que o corpo gira em torno de Z, no plano XY

Incógnitas: β& e β&&

1.4 – Velocidades dos Sistemas Móveis

13

Incógnitas: β& e β&&

Duas possíveis soluções:

• Pelas relações trigonométricas (triângulo);

• Equações de velocidade e aceleração absolutas de uma base móvel.

EESC-USP © M. Becker

Corpo 2

θ

cosrr

Definição das grandezas na forma vetorial (em relação ao Sistema Inercial)

1.4 – Velocidades dos Sistemas Móveis

14

θ=⇒=⇒

= θ

0

.

0

0 11 sinrrrTrr IB

T

IB

β

β−

=⇒=⇒

= β

0

cos

ll.l

0

0l 22 sinl

l

T

l

IB

T

IB

ψ

ψ

=⇒=⇒

= ψ

0

cos

ll.l

0

0l 1

1

1131

1

3 sinl

l

T

l

IB

T

IB

EESC-USP © M. Becker

Cálculo das velocidades

Do Sistema B1:

(Velocidade absoluta do ponto A, fixo no disco):

1.4 – Velocidades dos Sistemas Móveis

15

(Velocidade absoluta do ponto A, fixo no disco):

)1(1

0

Re1

0

OAIIOAlIOAIIOIAI rvrvv ×ω=+×ω+=

==321

OI v

OAlI vRe

=0 pois a velocidade do Ponto O é zero

= 0 pois não há movimento relativo entre A e O (corpo rígido)

EESC-USP © M. Becker

Cálculo das velocidades

Do Sistema B2:

(Velocidade absoluta do ponto A, fixo no braço):

1.4 – Velocidades dos Sistemas Móveis

16

(Velocidade absoluta do ponto A, fixo no braço):

(2)ll 2

0

Re2 IIBIABlIIIBIAI vvvv ×ω+=+×ω+=

=

321

Igualando (1) e (2), tem-se:

OAII r×ω1 l

2 IIBI v ×ω+=

EESC-USP © M. Becker

Cálculo das velocidades

Escrevendo na forma matricial:

kjivkji B

1.4 – Velocidades dos Sistemas Móveis

17

0cos

00

0

0

0cos

00

ββ−

β−+

=

θθ

θ

sinllsinrr

B

&&

Resolvendo os determinantes:

ββ

ββ

+

=

θθ

θθ−

0

cos

0

0

0

cos &

&

&

&

l

sinlv

r

sinr B

EESC-USP © M. Becker

Cálculo das velocidades

Reescrevendo na forma matricial, em função das incógnitas

θθ−

=

β1 &

&

sinrvsinl B

1.4 – Velocidades dos Sistemas Móveis

18

θθ−=

β

β coscos0 && rl

cuja solução é:

β

β+θθ−=

β

β

βθθ

βθθ−

=cos

)(

cos0

1

coscos sinr

l

sinl

lr

sinlsinr

vB

&&

&

β

θθ=

β

β

θθ

θθ−

=βcos

cos

cos0

1

cos0

1

l

r

l

sinl

r

sinr

&&

&

&

EESC-USP © M. Becker

Cálculo das acelerações

Do sistema B1:

(aceleração absoluta do ponto A, solidário ao disco):

32132143421&

0

Re

0

Re1

0

111

0

.2

====

+×+×+××+= lIlIIIIIIIOIAI avrraa ωωωω

1.4 - Acelerações dos Sistemas Móveis

19

000 ===

OI a

rII ×1ω&

lI vRe

lI aRe

= 0 pois não existe movimento relativo entre o ponto O e a origem do

Sist. Inercial

= 0 pois ω1= constante

= 0 pois a velocidade relativa do Sistema Inercial com relação a ele

mesmo é zero.

= 0 pois a aceleração relativa do Sistema Inercial com relação a ele mesmo é zero.

EESC-USP © M. Becker

Cálculo das acelerações

Do sistema B2:

(aceleração absoluta do ponto A, solidário ao braço):

1.4 - Acelerações dos Sistemas Móveis

20

321321&

0

Re

0

Re2222 .2ll

==

+×+×+××+= lIlIIIIIIIBIAI avaa ωωωω

Como o ponto A é o mesmo para os dois corpos, pode-se igualar as acelerações:

ll 22211 IIIIIBIIII ar ×+××+=×× ωωωωω &

EESC-USP © M. Becker

Cálculo das acelerações

Matricialmente

+−+

=

− 0

cos

0cos

00

0

0

0cos

00 ββ

ββ

ββββ

β

θθθθ

θ &&

&&

&&

&

&&

& l

sinl

lsinl

kjia

rsinr

kji B

1.4 - Acelerações dos Sistemas Móveis

21

− 00cos00cos ββββθθθθ lsinlrsinr

+−

−−=

ββθθ

ββθθ

ββ

β

sinlsinr

lra

l

sinl B

22

22coscos

cos0

1

&&

&&

&&

Cuja solução

β

ββθθ

β

β

βββθθ

βββθθ

cos

)cos(

cos0

1

cos)(

)coscos(

2222

22

&&&&

&&

lr

l

sinl

lsinlsinr

sinllr

aB

−+−=

+−

−−

ββθθ

β

β

ββθθ

ββθθ

βcos

cos0

1

)(0

)coscos(1

2222

22

l

sinlsinr

l

sinl

sinlsinr

lr

&&&&

&&

&& −−=

+−

−−

=

EESC-USP © M. Becker

Cálculo das acelerações

Do sistema B3:

(aceleração absoluta do ponto 3, que é a mesma da massa do pêndulo):

ReRe11 .2ll +×+×+××+= llIIIIIIBIPI avaa ψψψψ &&&&&

1.4 - Acelerações dos Sistemas Móveis

22

0

Re

0

Re11

==

llIIIIIIBIPI

0cos

00

0cos

000

0

0

0

1111 ψψ

ψ

ψψ

ψ

ψ sinll

kji

sinll

kjia

a

B

PI&&&

&

+

=

+−

−−

=

0

cos

cos

11

2

11

2

ψψψψ

ψψψψ

lsinl

sinlla

a

B

PI&&&

&&&

+−

==

0

cos

.1

2

1

3ψψ

ψψ

ψ&&

&

lsina

la

aTa B

B

PIPB

Base Inercial Base B3

EESC-USP © M. Becker

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

Diagramas de corpo livre

23

Corpos 1 e 2 modelados como corpos rígidos

Para cada corpo rígido no plano, tem-se 3 equações de equilíbrio dinâmico (duas de força e uma de momento).

EESC-USP © M. Becker

Diagramas de corpo livre

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

24

Corpos 3 e 4 modelados como partículas

Para cada partícula no plano tem-se duas equações de equilíbrio dinâmico (equações de força)

EESC-USP © M. Becker

Incógnitas:

TNFFFFFFM YXYXYX ,,,,,,, 332,2111

10 equações (três do corpo 01, três do corpo 2, duas do corpo 3 e duas do corpo 04): a restante se refere ao

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

25

movimento do pêndulo, montado na manivela.

EESC-USP © M. Becker

Do corpo 04 - pêndulo (base B3):

Forças atuantes:

−==⇒

=

cos

.0 4

4

443

4

4 ψ

ψ

ψ singm

gm

PTP

gm

P IBI

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

26

−==⇒

=

0

.

0

0 44434 ψψ singmPTPP IBI

=−

0

0)( 3

T

TB

EESC-USP © M. Becker

2ª Lei de Newton (base B3):

Do corpo 04 - pêndulo (base B3):

+−

=

+

−⇒=∑cos

0

cos

1

2

1

4

2

4

4

343ψψ

ψψ

ψ

ψ

&&

&

lsina

la

m

T

singm

gm

amF B

B

PBiB

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

27

+−=

+

−⇒=∑=

00

0

0

14

1

4343ψψψ &&lsinamsingmamF B

i

PBiB

Resolvendo o sistema de equações:

1ª - Equação de movimento do pêndulo:

0)(414

=+−+ ψψ singamlm B&&

(eq. diferencial não linear) – Solução numérica

EESC-USP © M. Becker

2ª Lei de Newton (base B3):

Do corpo 04 - pêndulo (base B3):

Re-arranjando

0)cos(1

22

=

+++

+ ψββθθ

ψ singlr &&

&&

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

28

0cos

)cos(1

1

=

+

+++ ψ

β

ββθθψ sing

lr

l&&

θ=β

l

sinrarcsin

β

θθ=β

cos

cos

l

r &&

EESC-USP © M. Becker

2ª Lei de Newton (base B3):

Do corpo 04 - pêndulo (base B3):

2ª - Equação da força T em função da posição angular ψ:

[ ]2cos)( lagmT ψ+ψ−= &

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

29

[ ]14 cos)( lagmT B ψ+ψ−= &

Ou seja, para calcular T precisa-se resolver (numericamente) a equação diferencial não linear para ψ.

EESC-USP © M. Becker

Do corpo 03 – massa concentrada na extremidade do braço (base Inercial):

Forças atuantes

= 0

3

3

gm

PI

=

0

NNI

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

30

0

3I

ψ

ψ

==⇒

= ψ

0

cos

.

0

0 33 sinT

T

TTT

T

T B

T

IB

=

0

NNI

=−

0

)(3

3

3 y

x

I F

F

F Reação

Ação

EESC-USP © M. Becker

2ª Lei de Newton (base Inercial):

=

+

ψ

ψ

+

+

==∑=

0

cos0

0 33

34

1

3

3

B

y

x

i

BIiI

a

mF

F

sinT

T

N

gm

amF

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

31

∑=

000001i

São três incógnitas (N, F3x, F3y) para duas equações.

Utilizar-se-á o corpo 2 para completá-las.

EESC-USP © M. Becker

Do corpo 02 – braço (base Inercial):

Forças atuantes

=

0

0

2

2

gm

PI

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

32

0

=−

0

)( 2

2

2 y

x

I F

F

F

=

0

)( 3

3

3 y

x

I F

F

F Ação

Reação

EESC-USP © M. Becker

Do corpo 02 – braço (base Inercial):

2ª Lei de Newton (base Inercial):

=

+

+

==∑=

0 2

2

23

3

2

24 2

*

22 y

x

y

x

y

x

IiI a

a

mF

F

F

Fgm

amF

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

33

∑=

00001i

*

2a a aceleração do centro de massa do braço, calculada como sendo:

=×ω+×ω×ω+=

0

ll2

2

*

2

*

22

*

2 y

x

IIIIIBII a

a

aa &

β

β−

=

0

2/

cos2/

l*

sinl

l

I

o que aumenta mais duas eq. de equilíbrio dinâmico

EESC-USP © M. Becker

Do corpo 02 – braço (base Inercial):

Como o comportamento do corpo 2 é de corpo rígido, acrescenta-se as equações de rotação.

Utilizando Euler com o somatório de forças em relação ao ponto B:

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

34

22

*

2222

22222222

22

1

22222

Pl)F(-l

a).I().I(

aH)H(M

BBBB

BBcmBBBBBBBBB

BB

n

i

cmBBBBBBBBB

mrdt

d

mrdt

di

×+×=

=×+β×β+β=

=×+×β+=

=−∑

&&&

&

H = quantidade de movimento angular

EESC-USP © M. Becker

Do corpo 02 – braço (base Inercial):

Calculando em relação ao centro de massa e usando o Teorema dos Eixos paralelos para transladar as inércias do centro de massa para o ponto B, obtém-se:

00I

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

35

=

2

2

2

00

00

00

I2

zz

yy

xx

OB

I

I

I

Somando-se as duas equações de equilíbrio dinâmico do corpo 2 às 3 do corpo 3, tem-se 05 equações que permitem calcular:

yxyx FFFFN 2233 ,,,,

EESC-USP © M. Becker

Do corpo 01 – disco (base Inercial):

Forças e momentos atuantes

= 0P

1

1

gm

I

=F 2

2

2 y

x

I F

F

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

36

0

1I

=

0

F 22 yI F

−=

0

F 1

1

1 y

x

I F

F

=

1

10

0

M

M

I

EESC-USP © M. Becker

2ª Lei de Newton (base Inercial):

=

−+

+

==∑=

0

0

0

000

0aF 11

1

2

23

1

1

*

11 mF

F

F

Fgm

m y

x

y

x

i

IiI

Dinâmica Dinâmica do Mecanismodo Mecanismo

37

Como o comportamento do corpo 1 é de corpo rígido, acrescenta-se as equações de rotação.

11211

0

11

0

111111

1

1 MFra).I().I(M BBBOBcgOBBOBBBOB

n

i

OB mrdt

di

+×=×+θ×θ+θ===

−=

∑321

&&&

Utilizando Euler com o somatório de momentos em relação ao ponto O:

EESC-USP © M. Becker

•• IntroduçãoIntrodução

•• Sist. Sist. MultiMulti--corposcorpos no Planono Plano

•• Sist. Sist. MultiMulti--corposcorpos no Espaçono Espaço

Sumário da AulaSumário da Aula

•• Sist. Sist. MultiMulti--corposcorpos no Espaçono Espaço

• Princípio de Jourdain

• Aplicações

EESC-USP © M. Becker 38/67

Sist. Sist. MultiMulti--corposcorpos no Espaçono Espaço

• GIROSCÓPIOAplicação dos Ângulos de Euler na modelagem do movimento:

– Equações de

39

– Equações de Movimento

– Reações Dinâmicas

(O momento da força peso e

anulado devido aos momentos

de reação aplicados pelos

mancais sobre o rotor)

EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler

Definição de sistemas de referência inercial e móveis

Giroscópio

40

móveis

– Ψ Precessão

– Θ Nutação

– Φ Spin

EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler

• Sistema inercial I - base X, Y, Z no corpo I

• Sistema móvel B1 - base X1, Y1, Z1 no corpo II

Giroscópio

41

X1, Y1, Z1 no corpo II

• Sistema móvel B2 - base X2, Y2, Z2 no corpo III

• Corpo IV, rotor do giroscópio

Ω Corpos

EESC-USP © M. Becker

• Rotação e Matrizes de transformação de

Método de Método de NewtonNewton--EulerEulerGiroscópio

42

de coordenadas

•Precessão

•Nutação

•Spin

EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler

• Velocidade angular absoluta dos sistemas

Giroscópio

43

dos sistemas móveis de referência;

EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler

• Velocidade angular absoluta dos corpos II, III,

Giroscópio

44

corpos II, III, IV

Giroscópio

EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler

• Aceleração angular absoluta

Giroscópio

45

absoluta dos corpos II, III, IV

EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler

• Velocidade linear absoluta do centro de massa dos corpos II, III, IV

Giroscópio

46

• Aceleração linear absoluta do centro de massa dos corpos II, III, IV

EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler

• Diagrama de corpo livreReações Dinâmicas

47EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler

• Equilíbrio Dinâmico

Reações Dinâmicas

48EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler• Momentos gerados pelas forças Reativas

49EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEulerEquilíbrio de Euler

50EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEulerReações Dinâmicas• Equilíbrio Dinâmico

51EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEulerReações Dinâmicas• Equilíbrio Dinâmico

52EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler

• Momentos gerados pelas forças Reativas

Reações Dinâmicas

53EESC-USP © M. Becker

Método de Newton-Euler

• Momentos gerados pelas forças Reativas

Reações Dinâmicas

54EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEulerEquilíbrio de Euler

55EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEulerEquilíbrio de Euler

56EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEulerReações Dinâmicas• Equilíbrio Dinâmico

57EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEulerReações Dinâmicas

• Momentos gerados pelas forças Reativas

58EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEulerEquilíbrio de Euler

59EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEulerReações Dinâmicas

60EESC-USP © M. Becker

• Agrupando todas as equações, chega-se a um sistema de 18 equações. Têm-se 15 incógnitas, que são as forças dinâmicas de reação nos pontos A, B, C, D e E;

Resolvendo o sistema de equações

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler

61

pontos A, B, C, D e E;

• As três equações restantes são as equações diferenciais para os ângulos de precessão, nutação e spin;

EESC-USP © M. Becker

Equações de Movimento

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler

62EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEulerEquações dos Ângulos

63EESC-USP © M. Becker

Método de Método de NewtonNewton--EulerEulerEquações dos Ângulos

64EESC-USP © M. Becker

Simulações

Método de Método de NewtonNewton--EulerEuler

• Experimental 1 Spin 1

• Experimental 1 Spin 2

65

• Simulação 1

• Experimental 2 Spin 1

• Experimental 2 Spin 2

• Simulação 2

EESC-USP © M. Becker

•• IntroduçãoIntrodução

•• Sist. Sist. MultiMulti--corposcorpos no Planono Plano

•• Sist. Sist. MultiMulti--corposcorpos no Espaçono Espaço

Sumário da AulaSumário da Aula

•• Sist. Sist. MultiMulti--corposcorpos no Espaçono Espaço

•• Princípio de Princípio de JourdainJourdain

• Aplicações

EESC-USP © M. Becker 66/67

Princípio de JourdainPrincípio de Jourdain

• Princípio do trabalho Virtual – D`Alembert

Equações de Movimento sem o Cálculo dasReações Dinâmicas

67

– As forças e momentos aplicados sobre um corpo rígido podem ser divididos em :

•Passivos

•Ativos

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• PassivasSão aquelas que não realizam trabalho, como é o caso das forças e momentos de reação R e M ;

Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

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é o caso das forças e momentos de reação R e MR;

• AtivasSão aquelas que realizam trabalho FE e ME;

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• Num plano onde um corpo é obrigado a realizar determinada trajetória, a reação normal do plano sobre o corpo estará sempre perpendicular à sua trajetória. Por

Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

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sempre perpendicular à sua trajetória. Por isso a força normal não realiza trabalho e é chamada e força “perdida” ou “passiva”;

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• Reescrevendo a equação de Newton-Euler

Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

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Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

• De outra forma temos

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Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

• Multiplicando agora pelos vetores de deslocamento virtual que estão na direção do movimento, e conseqüentemente são perpendiculares às forças e momentos de

ξBes ∆∆Ι

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perpendiculares às forças e momentos de reação;

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Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

• Somando-se o trabalho “ virtual ” realizado pelas forças e momentos de reação temos:

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Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

• Fazendo o uso agora dos vetores de velocidade virtual, tem-se o princípio da potência formulado por Jourdain;

ξ&&Bes ∆∆Ι

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Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

• Sabe-se que os vetores devem respeitar as condições de vínculo, ou seja, estes vetores só variam nas direções em que se têm graus de liberdade;

ξ&&Bes ∆∆Ι

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se têm graus de liberdade;

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Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

• Defini-se então o vetor q , composto pelas coordenadas dos graus de liberdade do sistema mecânico;

• Mas os movimentos de um corpo rígido livre

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• Mas os movimentos de um corpo rígido livre (sem vínculos) no espaço são descritos por 6 coordenas: 3 de translação de 3 de rotação;

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Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

• Logo:

Tqqqqqqq 654321=

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Tqqqqqqq

ou

qqqqqqq

654321

654321

&&&&&&& =

=

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Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

• Sabe-se que esses vetores de velocidade só variam nas direções dos graus de liberdade do corpo. Logo, os mesmos podes ser obtidos quando as derivadas dos mesmos em relação

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quando as derivadas dos mesmos em relação aos graus de liberdade do sistema são calculadas. Essa ferramenta é denominada de Jacobiano;

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Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

• Jacobiano de Translação

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Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

• Jacobiano de Rotação

80EESC-USP © M. Becker

Princípio de JourdainPrincípio de JourdainForças e Momentos

• Substituindo esse Jacobianos na equação do princípio da potência temos a formulação de Jourdain;

81EESC-USP © M. Becker

Usando o Método de Usando o Método de JourdainJourdainSistemas de Corpos Rígidos - Giroscópio

• O objetivo deste exemplo é ilustrar a aplicação do princípio de Jourdain para a obtenção das equações diferenciais de movimento do Giroscópio sem que seja

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movimento do Giroscópio sem que seja necessário a representação e cálculo das forças de reação entre os vário corpos;

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Usando o Método de Usando o Método de JourdainJourdainGiroscópio

• 3 equações responsáveis por descrever o comportament

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comportamento dos ângulos de precessão, nutação e spin;

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Usando o Método de Usando o Método de JourdainJourdainGiroscópio

• Velocidade angular absoluta dos sistemas B1

e B2

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Usando o Método de Usando o Método de JourdainJourdainGiroscópio

• Velocidade angular absoluta dos corpos II, III, IV

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Jacobiano

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Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Aceleração angular absoluta dos corpos II, III, IV

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Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Velocidade Linear absoluta dos corpos II, III, IV

87

• Aceleração Linear absoluta dos corpos II, III, IV

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Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Vetor formado pelas coordenadas mínimas de velocidade dos corpos;

q&

88EESC-USP © M. Becker

Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Jacobiano de Translação do corpo II;

89EESC-USP © M. Becker

Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Jacobiano de Translação do corpo III;

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Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Jacobiano de Translação do corpo IV;

91EESC-USP © M. Becker

Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Jacobiano de Rotação do corpo II;

92

ω

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Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Jacobiano de Rotação do corpo III;

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Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Jacobiano de Rotação do corpo IV;

94EESC-USP © M. Becker

Usando o Método de JourdainGiroscópio

• As únicas forças externas aplicadas sobre os corpos II, III, IV são as forças peso;

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Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Com o auxílio do tensor de inércia dos corpos II, III e IV, substituindo os termos na equação;

96EESC-USP © M. Becker

Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Temos então:

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Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Substituindo os Jacobianos nas equações anteriores e resolvendo os respectivos produtos escalares e vetoriais chega-se então às 3 equações diferenciais de movimento;

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equações diferenciais de movimento;

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Usando o Método de JourdainGiroscópio

• Isolando-se as acelerações, tem-se:

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Usando o Método de JourdainGiroscópio

• E também:

100EESC-USP © M. Becker

•• IntroduçãoIntrodução

•• Sist. Sist. MultiMulti--corposcorpos no Planono Plano

•• Sist. Sist. MultiMulti--corposcorpos no Espaçono Espaço

Sumário da AulaSumário da Aula

•• Sist. Sist. MultiMulti--corposcorpos no Espaçono Espaço

•• Princípio de Princípio de JordainJordain

•• AplicaçõesAplicações

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Aplicações em SatélitesSatélite

• Nesse item, o método Newton-Euler-Jourdain é aplicado a um sistema mecânico de corpos rígidos, distante da grande maioria de nos estudantes;

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estudantes;• O sistema em questão é composto por um corpo

principal e 3 rotores internos dispostos ortogonalmente entre si.

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Aplicações em SatélitesSatélite

• O modelo mecânico para o satélite é apresentado a seguir. É claramente visível os 4 corpos que o compõem;

103EESC-USP © M. Becker

Aplicações em SatélitesSatélite

• O satélite, que representa um sistema de múltiplos corpos sem equações de vínculo, apresenta 6 graus de liberdade, sendo 3 deslocamentos lineares, que definem sua órbita em torno da terra,

104

lineares, que definem sua órbita em torno da terra, e 3 rotações em torno de seu centro de massa, que definem sua atitude;

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Aplicações em SatélitesSatélite

• Os ângulos que definem a atitude do satélite são apresentados na

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apresentados na figura, juntamente com os sistemas de referência;

• φ1• φ2• φ3

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Aplicações em SatélitesÓrbitas

• Órbitas descritas por vetores ortogonais ao centro de cada face do satélite. Estas trajetórias são resultados das simulações em que apenas um rotor interno na direção X3 esta em funcionamento;

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rotor interno na direção X3 esta em funcionamento;

]/[35][0 33 sraderad RR == ϕϕ &

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Aplicações em Satélites

• Perturbação:

Órbitas

][0 rad=== ϕϕϕ

107

]/[0

]/[0

]/[01,0

][0

3

2

1

321

srad

srad

srad

rad

=

=

=

===

ϕ

ϕ

ϕ

ϕϕϕ

&

&

&

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Aplicações em Satélites

• Perturbação:

Órbitas

][0 rad=== ϕϕϕ

108

]/[0

]/[01,0

]/[0

][0

3

2

1

321

srad

srad

srad

rad

=

=

=

===

ϕ

ϕ

ϕ

ϕϕϕ

&

&

&

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Aplicações em Satélites

• Perturbação

Órbitas

][0 rad=== ϕϕϕ

109

]/[01,0

]/[0

]/[0

][0

3

2

1

321

srad

srad

srad

rad

=

=

=

===

ϕ

ϕ

ϕ

ϕϕϕ

&

&

&

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Aplicações em Satélites

• Experimental 1• Simulação 1• Experimental 2

Simulações

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• Experimental 2• Simulação 2

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