sebenta farmacologia
Post on 16-Oct-2015
435 views
Embed Size (px)
TRANSCRIPT
FFFFarmacocinticaasmadiurticosvarmacocinticaasmadiurticosvarmacocinticaasmadiurticosvarmacocinticaasmadiurticosviaoralfarmacodinmicaantagonisiaoralfarmacodinmicaantagonisiaoralfarmacodinmicaantagonisiaoralfarmacodinmicaantagonismoaldosteronaIECAsalbutamolremoaldosteronaIECAsalbutamolremoaldosteronaIECAsalbutamolremoaldosteronaIECAsalbutamolreninaDPOCtiazidasanlogosvacinninaDPOCtiazidasanlogosvacinninaDPOCtiazidasanlogosvacinninaDPOCtiazidasanlogosvacinasinflamaonociceptorhipertenasinflamaonociceptorhipertenasinflamaonociceptorhipertenasinflamaonociceptorhipertensobroncospasmohormonascortisobroncospasmohormonascortisobroncospasmohormonascortisobroncospasmohormonascorticsteridesanestsicosgeraisinibcsteridesanestsicosgeraisinibcsteridesanestsicosgeraisinibcsteridesanestsicosgeraisinibidoresexcreoneutropniacascaidoresexcreoneutropniacascaidoresexcreoneutropniacascaidoresexcreoneutropniacascatadecoagulaotadecoagulaotadecoagulaotadecoagulaoGABAGABAGABAGABAaaaalcalidesdlcalidesdlcalidesdlcalidesdavincaverapamilometoclopamidaavincaverapamilometoclopamidaavincaverapamilometoclopamidaavincaverapamilometoclopamidadiabetesfarmacoterapialidocanadiabetesfarmacoterapialidocanadiabetesfarmacoterapialidocanadiabetesfarmacoterapialidocanavarfarinaglucagonglucocorticidvarfarinaglucagonglucocorticidvarfarinaglucagonglucocorticidvarfarinaglucagonglucocorticidesbecloemtasonaexcipienteefeitesbecloemtasonaexcipienteefeitesbecloemtasonaexcipienteefeitesbecloemtasonaexcipienteefeitosadversosteratognicobenzodiaosadversosteratognicobenzodiaosadversosteratognicobenzodiaosadversosteratognicobenzodiazepinasparentricazepinasparentricazepinasparentricazepinasparentricaanfotericinaBanfotericinaBanfotericinaBanfotericinaB
Farmacologia e teraputica medicamentosa
Sebenta
CLE 2012-2016
Ins Sofia Ramalho n4933 Raquel Caramelo n5349 Rita Puppe n4961 Victria Esquvel n Hugo Sargao
Escola Superior De Enfermagem de Lisboa
Sebenta de Farmacologia e Teraputica Medicamentosa CLE 2012-2016
1
I. Introduo farmacologia
1. Conceitos introdutrios
Farmacologia:Farmacologia:Farmacologia:Farmacologia: ramo da cincia que estuda os frmacos
Vasto leque de conhecimentos:
Origem dos frmacos
Aces que provocam no corpo humano e mecanismos pelos quais actuam
Frmaco:Frmaco:Frmaco:Frmaco: agente qumico que modifica as funes dos seres vivos
Medicamento:Medicamento:Medicamento:Medicamento: Toda a substncia ou associao de substncias apresentada como possuindo propriedades curativas ou preventivas de doenas em seres humanos ou dos seus sintomas ou
que possa ser utilizada ou administrada no ser humano com vista a estabelecer um diagnstico
mdico ou,
MatriaMatriaMatriaMatria----prima:prima:prima:prima: qualquer substncia, activa ou no, e qualquer que seja a sua origem, empregue na produo de um medicamento, quer permanea inaltervel, quer se modifique
ou desaparea no decurso do processo (Decreto de Lei)
Excipiente:Excipiente:Excipiente:Excipiente: qualquer matria-prima que, includa nas formas farmacuticas, se junte s substncias activas ou suas associaes para servir-lhes de veculo, possibilitar a sua
preparao ou estabilidade, modificar as suas propriedades organolpticas1 ou determinar as
propriedades fsico-qumicas do medicamento e a sua biodisponibilidade (Decreto de Lei)
Medicamento: substncia activa + excipientes
Os medicamentos podem ter vrios excipientes. As formulaes lquidas tm muitos
excipientes.
DCI:DCI:DCI:DCI: denominao comum internacional recomendada pela OMS para substncias activas de medicamentos, de acordo com regras definidas e que no pode ser objecto de registo de
marca ou nome
Nome do medicamento:Nome do medicamento:Nome do medicamento:Nome do medicamento: designao do medicamento, a qual pode ser constituda por uma marca insusceptvel de confuso com a denominao comum.
MG medicamento genrico
1 Propriedades Organolpticas: cheiro, sabor
Sebenta de Farmacologia e Teraputica Medicamentosa CLE 2012-2016
2
Forma farmacutica:Forma farmacutica:Forma farmacutica:Forma farmacutica: estado final que as substancias activas ou excipientes apresentam depois de submetidas s operaes farmacuticas necessrias, a fim de facilitar a sua
administrao e obter o maior efeito teraputico desejado (Decreto de Lei)
Dosagem:Dosagem:Dosagem:Dosagem: teor de substncias activa, expresso em quantidade por unidade de administrao ou por unidade de volume ou de peso, segundo a sua apresentao (Decreto de Lei)
Dose:Dose:Dose:Dose: quantidade que se toma que pode no ser da substncia activa
Posologia:Posologia:Posologia:Posologia: referncia a uma dose com frequncia a que se administra
Apresentao:Apresentao:Apresentao:Apresentao: no a forma farmacutica dimenso da embalagem tendo em conta o nmero de unidades (Decreto de Lei)
Classificao dos medicamentoClassificao dos medicamentoClassificao dos medicamentoClassificao dos medicamentos qus qus qus quanto dispensaanto dispensaanto dispensaanto dispensa Sujeitos a receita mdica
Receita mdica renovvel
Receita mdica especial (opiceos, morfinas elevado potencial de abuso)
Receita mdica restrita, de utilizao reservada a certos meios especializados
No sujeitos a receita mdica (automedicao)
Classificao dos medicamentosClassificao dos medicamentosClassificao dos medicamentosClassificao dos medicamentos Com base na estrutura qumica
Tm em comum a estrutura qumica
Penicilinas
Opiceos
Com base no efeito farmacolgico:
Analgsicos
Antipsicticos
Antidepressores
Por local de aco
Agrupados de acordo com a enzima ou o receptor onde interagem
IECA (inibidores da enzima da converso da angiotensina)
Anticolinrgicos
Sebenta de Farmacologia e Teraputica Medicamentosa CLE 2012-2016
3
Classificao ATCClassificao ATCClassificao ATCClassificao ATC Publicado pela OMS em 1976
Classifica os frmacos de acordo com o rgo ou sistema em que actuam, as suas
propriedades teraputicas e qumicas, para uma determinada indicao ou uso
- Um frmaco pode ter mais do que um cdigo
Exemplo:
cido acetilsaliclico 100 mg: B01AC06 (anti-agregante de plaquetas)
cido acetilsaliclico 500 mg: N02BA01 (para as dores)
Off-label: usar um medicamento com a finalidade que no aprovada
Classificao farmacoteraputica (CFT) de medicamentosClassificao farmacoteraputica (CFT) de medicamentosClassificao farmacoteraputica (CFT) de medicamentosClassificao farmacoteraputica (CFT) de medicamentos a classificao de medicamentos oficial em Portugal
Abrange:
- Processos para a autorizao de introduo no mercado de medicamentos
- Sistema de comparticipao de medicamentos
Trabalho autnomo
1. Ser que os excipientes so sempre inactivos? Ou podem apresentar riscos?
- Pais, J (2011)
- Guerreiro, M (2005)
2. Consulte o pronturio teraputico na edio actual
- Liste os grupos da classificao farmacoteraputica
- Identifique o grupo e subgrupo farmacoteraputico a que pertence o paracetamol
1. Os excipientes so assumidos como inactivos de uma forma equvoca, podendo muitas
das reaces adversas que ocorrem ser causadas pelos excipientes e no pelas
substncias activas. As reaces podem ser hipersensibilidades, alergias, reaces
cutneas ou inflamaes que mucosas os do local da administrao.
2. Lista de grupos de classificao farmacoteraputica:
Grupo 1: Medicamentos anti-infecciosos
Grupo 2: Sistema Nervoso Central
Sebenta de Farmacologia e Teraputica Medicamentosa CLE 2012-2016
4
Grupo 3: aparelho Cardiovascular
Grupo 4: Sangue
Grupo 5: Aparelho respiratrio
Grupo 6: Aparelho Digestivo
Grupo 7: Aparelho Genitourinrio
Grupo 8: Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenas endcrinas
Grupo 9: Aparelho Locomotor
Grupo 10: Medicao antialrgica
Grupo 11: Nutrio
Grupo 12: Correco da volmia e das alteraes electrolticas
Grupo 13: Medicamentos usados em afeces cutneas
Grupo 14: Medicamentos usados em afeces otorrinolaringolgicas
Grupo 15: Medicamentos usados em afeces oculares
Grupo 16: Medicamentos antineoplsicos e imunomoduladores
Grupo 17: Medicamentos usados no tratamento de intoxicaes
Grupo 18: Vacinas e imunoglobulinas
Grupo 19: Meios de diagnstico
Grupo e subgrupo farmacoteraputico do paracetamol: Grupo 2 Sistema Nervoso
Central e subgrupo 2.10 Analgsicos e antipirticos
2. Origem dos medicamentos
Os frmacos podem ter origem natural (mineral, vegetal ou animal) ou sinttica
- Um mesmo frmaco pode ser obtido de uma fonte natural ou sintetizado quimicamente (ex.:
cloranfenicol foi inicialmente sintetizado a partir de um fungo (streptomices venezuelae) e
agora obtido por sntese qumica)
Actualmente: marcado desenvolvimento da qumica medicinal, que investiga
Sebenta de Farmacologia e Teraputica MedicamentosaCLE 2012-2016
Estudos pr-clnicos:
Realizados em animais ou in vitro
Trabalho autnomo
3. Na base de dados Infomed pesquise o medicamento Ben
- Indique as formas farmacuticas
- Indique as dosagens disponveis
- Com base no resumo das caractersticas:
Como se classifica o medicamento face
Face lista de excipientes considera o medicamento indicado para intolerantes lactose?
Posologia
Dose diria mxima
- Indique a classificao ATC do m
1. Formas farmacuticas disp