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Sadhana Matinal Aquariano

Jap Dharam Kaur Khalsa 2018

Rio de Janeiro

Índice

Sadhana 1

Sadhana Matinal 1

Sadhana Matinal Aquariano 2

Preparando-se para o Sadhana Matinal Aquariano, o local de prática e como se vestir 2

Cuidados e atitudes para a prática 3

Menstruação e gravidez 3

Para conduzir o Sadhana Matinal Aquariano 3

Estrutura do Sadhana Matinal Aquariano 4

Guru Nanak Ji 5

Jap Ji Sahib, a Canção da Alma 6

Mantenha o livreto do Jap Ji fora do chão 6

Para entoar o Jap Ji, cubra a cabeça e mantenha a postura correta 6

Pronúncia do Jap Ji 7

Significado do Jap Ji 7

Chave de pronúncia. Transliteração para o Português 8

Jap Ji Sahib, Canção da Alma, Palavras Sagradas de Guru Nanak Ji 9

Efeitos dos Pauri e Jap Ji Sahib traduzido para o português 41

Mantras do Sadhana Matinal Aquariano 42

Adi Shakti Mantra, Waah Yantee Kar Yantee, Mul Mantra 42

Sat Siri Siri Akal, Rakhe Rakhan Har 43

Wahe Guru Wahe Jio, Guru Mantra 44

Mantras do Sadhana Matinal Aquariano – Pronúncia 45

1

Sadhana

Sadhana (substantivo masculino, do sâncrito) significa prática diária de autodisciplina espiritual que

permite expressar o Infinito dentro de nós. Disciplinando o corpo e clareando a mente, podemos servir

à nossa Alma para que Ela nos guie precisamente em nossas ações. Sadhana é uma atividade executada

conscientemente, quando decidimos exercitar o corpo e meditar, possibilitando a percepção dos padrões

que nos afastam da Consciência mais elevada e nos fortalecendo para transcender estes padrões.

A prática sincera/dedicada do sadhana traz para o praticante brilho e habilidade para guiar e

inspirar os outros. Assim, sadhana é uma experiência de prática espiritual pessoal regular, diária, de yoga

e meditação.

Yogi Bhajan apresentou centenas de conferências plenas de conhecimento yogico, exercícios,

meditações, receitas, práticas respiratórias e ‘insights’ espirituais. Repetidamente frisou que ouvir e ler

textos espirituais são somente os primeiros passos, pois é fundamental praticar com regularidade. O lema

da Era de Aquário, a Nova Era em que estamos imersos, é ‘Eu conheço, por isso, acredito’. Conhecer

requer uma prática pessoal diária para que as antigas verdades espirituais possam ser incorporadas.

Importante: a forma correta é o sadhana, pois as palavras em sânscrito terminadas em a, são masculinas.

Sadhana matinal – Limpeza do subconsciente

Nas 108 Escrituras do Yoga, chamadas de Kundalini Upanishads, encontramos a sugestão de que

alcançamos os melhores resultados do sadhana quando o realizamos durante as duas horas e meia antes

do Sol nascer. Para tanto, precisamos desenvolver o compromisso de levantar cedo e investir 10% do

nosso tempo diário para estabelecer a conexão do nosso Ser Ilimitado e clarear a mente. Nestas duas

horas e meia antes do Sol nascer, chamadas de Horas Ambrosiais, o Sol se relaciona com a Terra um

ângulo de 60º criando frequências favoráveis para a oração e a meditação. O ‘mundo’ está mais

tranquilo, a confusão e o alvoroço das atividades diárias ainda não começou e conseguimos nos

concentrar e meditar antes que inicie a turbulência do dia. A prática do sadhana matinal além de criar

um momento especial a cada dia para nos darmos conta dos hábitos negativos que nos afastam da

Consciência mais elevada, nos fortalece para eliminar um a um os desejos e apegos que sustentam estes

hábitos.

Mesmo que muitos desafios apareçam e interfiram na constância da nossa prática matinal, à medida

que cada um deles é vencido, conquistamos força de vontade, confiança e determinação.

Quando conseguimos nos sintonizar todos os dias, na mesma hora, o ritmo mental com os ritmos

físicos, o restante do dia flui melhor e a prática natural da meditação se torna cada vez mais fácil, a

mente fica mais limpa e clara, é mais fácil evitar e remover as preocupações, diluir os medos... a mente

subconsciente, que direciona 60% das nossas atividades e respostas pelo hábito, começa a registrar os

resultados e a nos dar suporte para nos conduzirmos de forma mais consciente no dia a dia.

“É ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO para um Professor de Yoga praticar

sadhana regularmente para manter e melhorar a sua radiância e seu impacto.

Um Professor que não possui um raio de energia dentro de si,

não pode ensinar Kundalini Yoga.” Yogi Bhajan

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Sadhana Matinal Aquariano: desenvolvendo a consciência de grupo

Yogi Bhajan em 1992 propôs o Sadhana Matinal Aquariano como prática espiritual para nos apoiar

na transição da Era de Peixes para a Era de Aquário, preparando nossa psique para os desafios das

experiências de transformação e vibração que todo planeta está passando.

Através da prática contínua do Sadhana Matinal Aquariano sintonizamos nossos gunas, tatwas e

Chakras com a consciência para a mudança dos tempos. Intuição, resistência física e mental,

autoconsciência e uma nova profundidade da experiência espiritual são ferramentas fundamentais para

manter a nossa identidade diante das mudanças globais, a concorrência implacável, sobrecarga de

informações e os desafios ecológicos e ambientais.

O Sadhana Matinal Aquariano é praticado pelas comunidades de Kundalini Yoga no mundo inteiro.

Pode ser praticado individualmente, mas o ideal é que seja feito em grupo, como uma importante

experiência para desenvolver a consciência de grupo.

Preparando-se para o Sadhana Matinal Aquariano, o local de prática e como se

vestir

Antes de iniciar a experiência do Sadhana Matinal Aquariano, é importante dedicar-se a uma

preparação que o conduzirá para o máximo benefício desta prática, cultivando seu espaço sagrado

interno.

Recomenda-se tomar uma ducha fria ao levantar-se como uma preparação para o Sadhana Matinal

Aquariano. Não é possível meditar completamente se sua circulação ainda se encontra sob os padrões

do sono.

‘PRATICAR SADHANA EM GRUPO DESENVOLVE CONSCIÊNCIA GRUPAL. No início do sadhana

cada um tem uma frequência diferente. Alguns têm traços de sonhos; outros já estão

preenchidos com assuntos do dia; e outros ainda vêm para o sadhana com diferentes

expectativas. Quanto mais pessoas, mais estas diferenças individuais se equilibram e criam

uma harmonia. Ao final do Sadhana Matinal Aquariano, quando a energia de cada um

misturou-se e fundiu-se, é fácil comunicar e estar na mesma frequência de onda.

Experimentamos este efeito por todo o dia.

Haverá pouco desentendimento na área das comunicações’. Yogi Bhajan

“Ninguém quer levantar-se entre 3 e 6 horas da manhã. Ninguém! Porque todo mundo quer apenas

relaxar um pouco na vida. E nós queremos ter a nossa paz, e este é o momento mais silencioso:

‘...eu estava dormindo pacificamente. Não perturbei ninguém...porque eu estou sentado aqui

repetindo este mantra? Meu Deus, continuamente...,vou enlouquecer...Não é o suficiente dizer

algo uma vez, talvez duas vezes – mas 108 vezes!’

A resposta é perseverança… Sadhana lhe dá perfeita perseverança mental. Vigor físico é bom.

Mas, além disso, precisamos também de uma perseverança mental. Caso contrário, não temos

chance de a nossa vida correr bem, de estarmos felizes, satisfeitos e bem sucedidos. Estas são

as necessidades, são condições básicas… Sadhana dá o que você precisa para a sua resistência

mental. E o amor é o que inspira a sua resistência espiritual.

Quando você ama, nunca desistirá.” Yogi Bhajan

3

É importante manter os cabelos presos; mulheres, com um nó rish (‘cóque’) na região posterior da

fontanela superior (topo da cabeça); homens, com um nó rish (cóque) na parte anterior da fontanela

superior (topo da cabeça). Mantenha a cabeça totalmente coberta. Na prática do Kundalini Yoga é

recomendado o uso do turbante para homens e mulheres.

Não use meias nos pés para que a energia flua livremente. Melhor vestir-se com roupa cômoda,

branca e de algodão para aumentar seu campo eletro magnético.

Sente-se numa superfície coberta por material de fibra natural que proporcione isolamento

eletromagnético do chão. Melhor não sentar-se sobre o chão frio. Melhor não trazer seu celular.

Mantenha a reverência, dedicação, presença e gratidão na sua prática.

Cuidados e atitudes para a prática

Para conseguir uma posição mais estável e confortável, sente-se numa almofada firme. Não tendo

ainda a flexibilidade e resistência necessárias, é natural que sinta dor nos joelhos, tornozelos ou

desconforto nos quadris. Em pouco tempo, com a prática, se sentirá melhor, mais à vontade, desfrutará

dos exercícios e será capaz de se concentrar cada vez melhor na sua prática.

Menstruação e gravidez

Mulheres grávidas ou no período menstrual, devem evitar exercícios que apliquem pressão sobre o

abdome/útero, como a Respiração do Fogo, a rã, Sat Kriya, postura do arco, exercícios de inversão,

quando as pernas ficam mais altas que o coração, por exemplo, a postura da vela.

Melhor não tomar banho frio durante a gravidez, durante o período menstrual, ou quando tiver

febre, reumatismo ou doença do coração.

Para conduzir o Sadhana Matinal Aquariano

A condução do Sadhana Matinal Aquariano tem um diferencial importante em relação a uma aula

comum de Kundalini Yoga. Enquanto na aula, o Professor explica e mostra como fazer as posturas e se

mantem observando e sustentando o espaço sagrado enquanto os alunos realizam a prática, aquele que

conduz o Sadhana Matinal Aquariano, além de explicar e mostrar como fazer as posturas deve praticar o

kriya juntamente com todos os participantes e ainda manter algum nível de observação para com o

grupo, corrigindo o que for necessário e estimulando a ‘presença’ de cada participante durante sua

prática. Isto é necessário para que aquele que conduz também esteja preparado para a meditação que

seguirá o relaxamento.

YOGI BHAJAN ENCORAJA FORTEMENTE os Professores a cobrirem a cabeça com tecido branco de

fibra natural enquanto dão aula e participam do Sadhana Matinal Aquariano para a própria elevação e

proteção de si mesmo.

POR QUE TOMAR BANHO FRIO?

. Mantém a pele radiante

. Abre os capilares

. Revigora os órgãos

. Ajuda a alcalinizar o sangue

. Estimula a função saudável do sistema glandular.

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Estrutura do Sadhana Matinal Aquariano

O Sadhana Matinal Aquariano tem seis etapas:

1. Oração

Leitura do Jap Ji Sahib, texto sagrado escrito pelo sábio Guru Nanak Ji .

(Comentários sobre Guru Nanak J i, página 5; sobre o Jap J i Sah ib, página 6).

2. Sintonização

Entoando 3 vezes o Adi Mantra – Ong Namo Guru Dev Namo - para nos conectarmos com nossa

Consciência mais elevada. Em seguida, opcionalmente, podemos entoar 3 vezes o mantra de proteção,

Mangala Charan Mantra.

Adi significa “primeiro”. Este mantra evoca a primeira ação criativa. Deve ser entoado por 3 vezes

antes de iniciar uma prática de Kundalini Yoga com o objetivo de conectar o praticante com o seu Ser

Superior, seu Mestre Interno, sintonizando a energia pessoal com a Energia Universal.

Tecnicamente é o mantra de conexão com a Corrente Dourada, a longa linhagem de mestres espirituais

que nos precederam e que aperfeiçoaram esta ciência sagrada, conectando com nosso Mestre Interno

que nos concede orientação, proteção, sabedoria e consciência espiritual que garante que os

ensinamentos de Kundalini Yoga sejam transmitidos exatamente da forma original, permanecendo

puros, inalterados e eficazes.

ONG NAMO GURU DEV NAMO

“Saúdo reverenciosamente a Força Invisível dentro de mim.”

Ong- Energia de Criatividade Infinita em manifestação e atividade.

Namo- Saudações reverentes.

Guru- Professor ou Sabedoria.

Dev- Divino ou Deus.

Namo- reafirma a humildade e reverência.

Mangala Charan Mantra:

AAD GURAY NAMEH JUGAAD GURAY NAMEH

SAT GURAY NAMEH SIRI GURU DAYVAY NAMEH

Aad Guray Nameh- Eu reverencio o Poder Primal

Jugaad Guray Nameh- Eu reverencio o Guru de todos os tempos

Sat Guray Nameh- Eu reverencio o Verdadeiro Guru

Siri Guru Dayvay Nameh- Eu reverencio o Grande Professor de tudo

3. Prática de Kundalini Yoga. Preparação física

Parte importante do Sadhana Matinal Aquariano, quando se pratica um kriya de Kundalini Yoga

com a finalidade de estimular o corpo físico, ativar a circulação de sangue e a energia kundalini, eliminar

as tensões e os bloqueios criados pelas emoções, estimular e equilibrar as secreções glandulares de forma

que correspondam ao estado de consciência que desejamos alcançar.

4. Relaxamento profundo

Terminado o kryia, relaxamos profundamente nos entregando para que as energias liberadas e

ativadas no corpo e na mente sejam equalizadas. Durante o relaxamento podemos cobrir o corpo para

que não se esfrie.

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5. Meditação

Yogi Bhajan, em 21 de junho de 1992, propôs uma sequência de sete mantras para o Sadhana

Matinal Aquariano com instruções para serem entoados em tempos definidos e numa ordem específica.

(Explicação detalhada sobre os mantras do Sadhana Matinal Aquariano, página 37).

6. Encerramento

Para terminar, entoamos ‘O Eterno Sol’, afirmação para levar a frequência produzida no Sadhana

até o 4º Chakra e possamos retornar para o mundo material com clareza e confiança. Em seguida,

entoamos 3 vezes o mantra Sat Nam para encerrar a experiência harmonizados com nossa Consciência

mais elevada. Nos curvamos levando a cabeça ao chão, abaixo do coração como sinal de respeito e

gratidão para com o Infinito.

Guru Nanak Ji

Guru Nanak Ji foi o Primeiro Guru da tradição Sikh. Nasceu em 1469 em

Talwani, Índia, e morreu em 1539 em Kartapur Ravi, Índia. (Estes dois locais atualmente estão em

território do Pauquistão). Nascido numa família de religião hindu rejeitou a noção de divisões entre as

pessoas com base na religião. Ensinou a unidade do Criador com a Irmandade Fundamental e a

irmandade de todos. Afirmou que a experiência do Divino habita dentro de cada pessoa, de modo que

não há diferença entre as pessoas em função de casta, credo, sexo ou nacionalidade. Sua filosofia simples

e profunda repousa sobre o reconhecimento da Divindade fundamental de todas as pessoas. Quando

vivermos na consciência da Luz Divina dentro de tudo, a vida humana poderá tornar-se uma profunda

experiência de amor, verdade, compaixão, paz e contentamento.

Todas as manhãs, Nanak despertava antes do sol nascer, se banhava nas águas frias do rio e depois

meditava antes de ir ao trabalho. Numa manhã, Nanak mergulhou no rio e não voltou. Apesar das

buscas, não foi encontrado nem seu corpo apareceu nas margens do rio. Depois de três dias, com grande

tristeza, seu funeral foi preparado. Tendo permanecido estes três dias, mergulhado e meditando nas

águas profundas do rio, em dado momento, Nanak emerge das águas e proclama: ‘Nem hindu, nem

muçulmano...’, compartilhou sua experiência contando ter tido uma visão poderosa da natureza da

realidade, da Divindade e da existência humana, propondo que não existe separação entre cada um de

nós e a Divina Luz que nos habita, que nossa origem é de Uma Mesma Fonte, Ek Ong Kar (O Criador é

Um, que tudo cria...) e, a partir desta consciência, ensinou um hino/oração, o Mul Mantra, que é

terceiro canto do Sadhana Aquariano. Converteu esta experiência em versos na oração conhecida como

Jap Ji Sahib, a Canção da Alma.

Após sua iluminação, Guru Nanak Ji, acompanhado de um músico muçulmano, Mardana, passou

25 anos peregrinando pela Índia, Ásia e Pérsia. Reuniu-se com sábio e pessoas de diversas tradições, com

quem aprendeu e cantou canções divinas em louvor ao Criador, à criação e à viagem da Alma através

do tempo e do espaço. Durante sua peregrinação também aprendeu e recolheu canções de diversos

outros sábios que ressoavam com suas próprias visões e experiências do Divino. Depois das suas viagens

se estabeleceu e viveu como agricultor, continuando a ensinar àqueles que chegavam para aprender com

ele.

6

Guru Nanak Ji é reconhecido como o fundador do estilo de vida Sikh e, por sua obra, é

reverenciado por hindus, muçulmanos, sufis, budistas...

Jap Ji, A Canção da Alma

O Jap Ji, oração escrita por Guru Nanak Ji possibilita que a humanidade tenha uma rara imagem do

que um Mestre experimentou no momento de sua Iluminação, descrito em suas próprias palavras. É uma

forma para experimentar nossa fusão com o Um à medida que nossas Almas despertam na recitação

destas palavras sagradas.

O Jap Ji é composto de 40 estrofes, começando com o Mool Mantra, seguido de 38 Pauree –

degraus, estágios - e finalizando com uma seção chamada Salok. Cada estrofe tem um poderoso efeito

de cura que pode ser sentido especialmente quando recitamos esse poema sagrado todos os dias,

criando novos padrões neuronais no nosso cérebro à medida que nos preenchemos com a frequência

proposta pela estrofe.

Jap significa repetir, e Ji quer dizer Alma. Através da repetição diária do Jap Ji, sintonizamos nossa

Alma com a Consciência Universal que Guru Nanak manifestou no Jap Ji. Este incrível poema nos ensina

como viver com consciência nesse planeta e nos conduz em temas como a escuta profunda, a entrega, a

fé e os caminhos para acessar a energia do Infinito que habita em nós. O Jap Ji também nos encoraja a

praticá-lo com atitude amorosa, assentados em meio às polaridades do Universo e em total equilíbrio e

serenidade, nos dedicando de coração à disciplina espiritual. Através da sua vibração, temos a chance de

ensinar a nós mesmos. Cada vez que o entoamos e o repetimos, criamos a vibração através da qual

criamos a frequência de autoaprendizagem. Muitas vezes nem sabemos o significado, mas no nível

celular, estamos alterando e elevando a frequência vibratória do nosso Ser.

Ao recitar o Jap Ji inteiro diariamente equilibramos todos os aspectos do nosso Ser e ativamos o

contato com nossa Alma. É interessante também, escolher um dos 40 Pauree ou estrofes para trabalhar

uma faceta específica do nosso Ser, recitando 11 vezes por dia, durante 40 dias. (pág. 32)

Mantenha o livreto com o Jap Ji fora do chão

É fundamental manter o livreto ou o texto do Jap Ji fora do chão. Depois que o 5º Guru Sikh, Guru

Arjan Ji finalizou seu trabalho de escrever o livro sagrado que ele chamou de Adi Granth, reunindo

todos os escritos dos Gurus anteriores e de vários Mestres Iluminados, demonstrou um grande respeito

por este texto, considerando-o uma entidade viva e real.

O Jap Ji foi escolhido como a composição que inicia este livro sagrado. Guru Arjan Ji dormiu no

chão e cedeu sua cama para este texto. Este ato foi parte de uma consciência destes escritos se tornarem

um Guru Vivo. Também podemos lidar com ele com esta consciência e reverência, permitindo que ele se

torne vivo para nós e seja suporte e apoio para nossa vida. Um verdadeiro Guru.

Para entoar o Jap Ji, cubra a cabeça e mantenha a postura correta

A entoação do Jap Ji gera a frequência pura do Shabad Guru, vibração do som que nos conduz da

escuridão para a Luz, como um Professor. A cabeça deve estar totalmente coberta, por um turbante, um

lenço. Ao cobrir a cabeça esta frequência gerada será recolhida na região do Sexto e do Sétimo Chakras.

“O que é o Jap Ji? Você sabe? Jap Ji é a permutação e a combinação de sons para

equilibrar e elevar a efetividade produtividade dos neurônios e definir o

padrão para experimentar o infinito” Yogi Bhajan

7

O Sexto Chakra, ou Terceiro Olho, localizado no ponto entre as sobrancelhas é o assento da nossa

intuição. O Sétimo Chakra, ou Chakra da Coroa, no topo de cabeça, é responsável pela nossa conexão

com o Divino. Retendo esta frequência, temos possibilidade de acessá-la durante a recitação e, quando

ela se estabiliza, temos oportunidade de nos fundir com ela, permitindo que nos guie ao longo do dia.

Cobrir a cabeça também é uma atitude que honra a tradição de origem do Jap Ji e a energia de

todos os devotos que o recitaram antes de você.

Quando entoamos o Jap Ji, sentamos num lugar confortável, segurando o livreto ou mesmo as

folhas de papel onde o Jap Ji esteja escrito, ou qualquer outra forma onde esteja lendo, mantendo aa

coluna alinhada e elevada com libreto diante do 4º Chakra. A coluna alinhada possibilita a estimulação

de todos os Chakras principais através do canal central. A vibração das palavas repercute como ondas de

saúde que tocam cada Chakra que as envia para todo o corpo através dos 72 mil Naadis (Canais de

distribuição da energia vital).

Usamos um xale ou uma manta se necessário para assegurar que a coluna permanecerá aquecida

durante a entoação.

Pronúncia do Jap Ji

O Jap Ji originalmente é escrito no idioma sagrado gurmukhi e deve ser entoado neste idioma

original. É uma excelente prática aprender, trabalhar e aprimorar a sua pronúncia. As palavras vibram na

sua boca, a língua toca o céu-da-boca e envia mensagens de vibração para o seu hipotálamo. As

vibrações elevadas destas palavras afetam positivamente os seus Corpos, e pronunciando corretamente

estes efeitos são ampliados, elevando a consciência e criando uma experiência de grandes bênçãos.

Significado do Jap Ji

É muito interessante e inspirador conhecer a tradução do Jap Ji. Mesmo não sendo

necessário conhecer o significado para receber o benefício das palavras, sabendo seu sentido,

você pode refletir nele e aplica-los em sua vida com maravilhosos resultados, além de trazerem

conforto e calma.

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CHAVES DE PRONÚNCIA. Transliteração para o Português

Combinação de vogais: muitas vezes as vogais aparecem uma ao lado da outra, como em “i-a”, ou “ô-

i” e são simplesmente duas vogais juntas, uma ao lado da outra pronunciada separadamente. Um hífen

aparece entre as duas vogais e nos ajudam a não pular a pronúncia de uma delas.

Consoantes Retroflexas: são pronunciadas levando a ponta da língua para trás em direção ao palato mole

e tocando no céu boca no ponto distante em torno de um centímetro dos incisivos. Essas consoantes são

indicadas com um traço abaixo delas: ṯ ṯh ḏ ḏh ṉ ṟ. Em português não temos nenhuma letra com a língua

retroflexa. Dentre as retroflexas, o “r” é possivelmente a mais estranha para nós. Quando for indicado

com um traço abaixo, “ṟ” deve ser entoado da mesma forma das outras letras retroflexas, enrolando a

língua para trás.

Sons Sutis de Vogais: em Gurmukhi, se a palavra termina com uma consoante, há sempre um som sutil

no final desta palavra. É uma pronúncia sutil da última letra ou um tipo de vocalização que enfatiza essa

consoante. Nos casos onde a palavra finaliza com a consoante “h”, há sempre um som sutil de vogal que

é indicado da seguinte forma: (u) como o “u” em mulher e (e) como o “e” em escola.

A = â Como em âmago

AA = á Como em área

Ay = ê Como em escola

Ai = é Como em pé

Au = ó Como em corda

E, i Não há correspondente em português. É um som entre o ‘e’ de meu ou o ‘i’ ilha

Ee, i = i Como em vida

Oo, u = u Como em mulher

Ch = tch Como em tchau

D = d No final da palavra, d mudo (ponta da língua no céu-da-boca)

G = guê

No final da palavra, guê ‘suspenso’ (base da língua pressionando o palato mole)

H som espirado

Como em rato, carro

J = dj Como em Django

L = lê No final da palavra, L mudo (ponta da língua no céu-da-boca)

M = mê No final da palavra, m mudo (fechando os lábios suavemente)

N = nê n mudo (ponta da língua no céu-da-boca)

Ph = f Como em faca

R = rê

Ponta da língua vibra no céu-da-boca, como em aura, areia, Europa, Ari , erudito.

T = tê No final da palavra , t ‘seco’ (ponta da língua no céu-da-boca)

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Jap Ji Sahib, Canção da Alma Palavras Sagradas de Guru Nanak Ji Ek Ong Kar Sat Naam Karta Purkh Nirbhau Nirvair Akaal Moorat Ajoonee Saibhang

Gur Prasaad.

ek ông kar(e) sât(e) ná-m(e) kâr(e)tâ pur(e)kh nir(e)bhó nir(e)vér âkál(e) mûrât(e) âdjûní sébhâng gur(e) prâssád(e).

Jap jâp(e)

AadSach Jugaad Sach Hai bhee Sach Naanak hosee bhee Sach.

ád(e) sâch djugád(e) sâch hé bhí sâch nánâk hôssí bhí sâch.

Sochai soch na hovaee je sochee lakh vaar. sôché sôch nâ hôvâ-í jê sôchí lâkh vár(e).

Chupai chup na hovaee je laae rahaa livtaar.

chupé chup nâ hôvâ-í jê lá-e râhá liv tár(e).

Bhukhiaa bhukh na utree je bannaa pureeaa bhaar.

bhukhi-á bhukh nâ ut(e)rí jê bâná puriá bhár(e).

Sahas siaanpaa lakh hohe ta ik na chalai naal.

sâhâs si-áṉ(e)pa lâkh hôh(e) tâ ik nâ châlé nál(e).

Kiv sachiaaraa hoeeai kiv koorai tutai paal.

kiv sâchi-árá hô-í-é kiv kûṟé tuṯé pál(e).

Hukam rajaaee chalnaa Naanak likhiaa naal. ll1ll

hukâm(e) râjá-í châl(e)ṉá nánâk likhi-á nál(e). ||1||

Hukmee hovan aakaar hukam na kahiaa jaaee.

hukmí hôvan(e) ákár(e) hukâm(e) nâ kâhi-á ja-í.

Hukmee hovan jeea hukam milai vadiaaee.

hukmí hôvân(e) jí-â hukâm(e) milé vâḏi-á-í.

Hukmee utam neech hukam likh dukh sukh paaeeaih. hukmí utâm(e) ních hukâm(e) likh dukh sukh pá-í-éh.

Ikna hukmee bakhsees ik hukmee sadaa bhavaaeeaih.

iknâ hukmí bâkhssís ik hukmí sâdá bhâvá-í-éh.

Hukmai andar sabh ko baahar hukam na koe.

hukmé ân(e)dâr(e) sâbh kô báhâr(e) hukâm(e) nâ kô-e.

10

Naanak hukmai je bhujhai ta haumai kahai na koe. ll2ll nánâk hukmé jê bhujhé tâ homé kâhé nâ kô-e. ||2|| Gaavai ko taan hovai kisai taan.

gavé kô táṉ(e) hôvé kissé táṉ(e).

Gaavai ko daat jaanai neesaan.

gavé kô dát(e) jáṉé níssáṉ(e).

Gaavai ko gun vadiaaeeaa chaar.

gavé kô guṉ(e) vâḏi-á-í-á chár(e).

Gaavai ko vidiaa vikham veechaar.

gavé kô vidi-á vikhâm(e) víchár(e).

Gaavai ko saaj kare tan kheh.

gavé kô sáj kârê tân(e) khêh.

Gaavai ko jeea lai phir daeh.

gavé kô jí-â lé fir(e) dêh.

Gaavai ko jaapai disai door.

gavé kô jápé dissé dûr(e).

Gaavai ko vekhai haadraa hadoor.

gavé kô vêkhé hád(e)rá hâdûr(e).

Kathnaa kathee na aavai tot.

kâth(e)ná kâthí nâ ávé tôṯ(e).

Kath kath kathee kotee kot kot.

kâth(e) kâth(e) kâthí kôṯí kôṯ(e) kôṯ(e).

Dedaa de laide thak paahe. dêdá dê lédê thâk páh(e).

Jugaa jugantar khaahee khaahe.

jugá jugân(e)târ(e) kháhí kháh(e).

Hukmee hukam chalaae raah.

hukmí hukam(e) châlá-ê ráh(u).

Naanak vigsai veparvaah. ll3ll

nánâk vig(e)sé vêpâr(e)váh(u). ||3||

Saachaa saahib sach naae bhaakhiaa bhaao apaar.

sáchá sáhib sâch ná-e bháki-á bhá-o âpár(e).

Aakheh mangeh deh deh daat kare daataar akhêh(e) mân(e)gêh(e) dêh(e) dêh(e) dát(e) kârê dátáar(e).

11

Pher ki agai rakheeai jit disai darbaar. fêr(e) ki âgué râkhí-é jit(e) dissé dâr(e)bár(e).

Muhau ki bolan boleeai jit sun dhare piaar.

muhó ki bôlâṉ(e) bôlí-é jit(e) suṉ(e) dhârê pi-ár(e).

Amrit velaa sach naao vadiaaee veechaar.

âmrit(e) vêlá sâch ná-o vâḏi-á-í vichár(e).

Karmee aavai kapraa nadree mokh duaar.

kâr(e)mí ávé kâp(e)ṟá nâd(e)rí môkh du-ár(e).

Naanak evai jaaneeai sabh aape sachiaar. ll4ll

nánâk êvé jaṉí-é sâbh ápê sâchiár(e). ||4||

Thaapiaa na jaae keetaa na hoe.

Thápi-á nâ já-e kítá nâ hô-e.

Aape aap niranjan soe.

ápê áp nirân(e)jân(e) sô-e.

Jin seviaa tin paaeaa maan.

Jin(e) sêvi-á tin(e) pá-e-á mán(e).

Naanak gaaveeai gunee nidhaan.

nánâk gáví-é guṉí nidhán(e).

Gaaveeai suneeai man rakheeai bhaao.

gáví-é suṉí-é man(e) râkhí-é bhá-o.

Dukh parhar sukh ghar lai jaae.

dukh pâr(e)hâr(e) sukh ghâr(e) lé já-e.

Gurmukh naadang gurmukh vedang gurmukh rahiaa samaaee.

gur(e)mukh nádâng gur(e)mukh vêdâng gur(e)mukh râhi-á sâmá-í.

Gur eesar gur gorakh barmaa gur paarbatee maaee. gur(e) íssâr(e) gur(e) gôrâkh bâr(e)má gur(e) pár(e)bâtí má-í.

Je hau jaanaa aakhaa naahee kahnaa kathan na jaaee.

jê ho jáṉá ákhá náhí kâh(e)ṉá kâthân(e) nâ já-í.

Guraa ik deh bujhaaee.

gurá ik dêh(e) bujhá-í.

Sabhnaa jeeaa kaa ik daataa so mai visar na jaa-ee. ll5ll

sâbh(e)ná jí-á ká ik dátá sô mé vissâr(e) nâ já-í. ||5||

Teerath naavaa je tis bhaavaa vin bhaane ke naae karee.

tírâth(e) nává jê tiss(e) bhává viṉ(e) bháṉê kê ná-e kârí.

12

Jetee sirath upaaee vaekhaa vin karmaa ki milai laee.

jêtí sirâṯh(e) upá-í vêkhá viṉ(e) kâr(e)má ki milé lâ-í.

Matvich ratanjavaahar maanik je ik gur kee sikh sunee.

mât(e)vich râtân(e) jâváhâr(e) máṉik jê ik gur(e) kí sikh suṉí.

Guraa ik deh bujhaaee.

gurá ik dêh(e) bujhá-í.

Sabhnaa jeeaa kaa ik daataa so mai visar na jaaee. ll6ll

sâbh(e)ná jí-á ká ik dátá sô mé vissâr(e) nâ já-í. ||6||

Je jug chaare aarjaa hor dasoonee hoe.

jê jug chárê ár(e)já hôr(e) dâssûṉí hô-e.

Navaa khandaa vich jaaneeai naal chalai sabh koe.

nâvá khân(e)ḏá vich jáṉí-é nál(e) châlé sâbh kô-e.

Changaa naao rakhaae kai jas keerat jag le-e.

chângá ná-o râkhá-e ké jâss(e) kírât(e) jâg lê-e.

Je tis nadar na aavaee ta vaat na puchhai ke.

jê tiss(e) nâdâr(e) nâ ávâ-í tâ vát(e) nâ puchhé kê.

Keetaa andar keet kar dosee dos dhare. kíṯá ân(e)dâr(e) kíṯ(e) kâr(e) dôssí dôss(e) dhârê .

Naanak nirgun gun kare gunvantiaa gun day.

nánâk nir(e)guṉ(e) guṉ(e) kârê guṉ(e)vân(e)ti-á guṉ(e) dê.

Tehaa koe na sujhaee je tis gun koe kare. ll7ll

têhá kô-e nâ sujhâ-í je tiss(e) guṉ(e) kô-ê kârê. ||7||

Suniai sidh peer sur naath.

suṉi-é sidh pír(e) sur(e) nath(e).

Suniai dharat dhaval aakaas. suṉi-é dhâr(e)t(e) dhâvâl(e) ákáss.

Suniai deep loa paataal.

suṉi-é díp lô-â pátál(e).

Suniai poh na sakai kaal.

suṉi-é poh(e) nâ sâké kál(e).

Naanak bhagtaa sadaa vigaas.

nánâk bhâgtá sâdá vigáss(e).

Suniai dookh paap kaa naas. ll8ll

suṉi-é dukh páp ká náss(e). ||8||

13

Suniai eesar barmaa ind.

suṉi-é íssar(e) bâr(e)má ind(e).

Suniai mukh saalaahan mand.

suṉi-é mukh sáláhâṉ(e) mând(e).

Suniai jog jugat tan bhayd.

suṉi-é jôg jugât(e) tân(e) bhêd(e).

Suniai Saasat Simrit Ved(e).

suṉi-é sássât(e) simrit(e) vêd.


nánâk bhâg(e)tá sâdá vigáss(e).

Suniai dookh paap kaa nass. ll9ll

suṉi-é dûkh páp ká náss(e). ||9||

Suniai sat santokh giaan.

suṉi-é sât sântôkh gi-án(e).

Suniai athsath kaa isnaan. suṉi-é âṯh(e)sâṯh ká ishnán(e).

Suniai parh parh paaveh maan.

suṉi-é pâṟ(e) pâṟ(e) pávêh(e) mán(e).

Suniai laagai sahej dheeaan.

suṉi-é lágé sâhêj dhi-án(e).



Suniai dookh paap kaa naas . ll10ll

suṉi-é dûkh páp ká náss(e). ||10||

Suniai saraa gunaa ke gaah(o).

suṉi-é sârá guṉá kê gáh(u).

Suniai sekh peer paatsaah(o).

suṉi-é sêkh pír(e) pát(e)ssáh(u).

Suniai andhe paaveh raah(o).

suṉi-é ândhê pávêh(e) ráh(u).

Suniai haath hovai asgaah(o).

suṉi-é háth hôvé âss(e)gáh(u).



14

Suniai dookh paap kaa naas. ll11ll

suṉi-é dûkh páp ká nás. ||11||

Manne kee gat kahee na jaae.

mânê kí gât(e) kâhí nâ já-e.

Je ko kahai pichhai pachhutaae.

jê kô kâhé pichhé pâchhutá-e.

Kaagad kalam na likhanhaar.

kágâd(e) kâlâm(e) nâ likhâṉ(e)hár(e).

Manne kaa baih karan veechaar.

mânê ká béh(e) kârân(e) víchár(e).

Aisaa Naam Niranjan hoe.

éssá nám(e) nirân(e)jân(e) hô-e.

Je ko mann jaanai man koe. ll12ll jê kô mân(e) jaṉé man(e) kô-e. ||12||

Mannai surat hovai man budh.

mâné surât(e) hôvé man(e) budh(e).

Mannai sagal bhavan kee sudh.

mané sâgâl(e) bhâvâṉ(e) kí sudh(e).

Mannai muh chotaa naa khaae.

mâné muh(e) chôṯá ná khá-e.

Mannai jam kai saath na jaae.

mâné jâm(e) ké sáth(e) nâ já-e.



Je ko mann jaanai man koe. ll13ll

jê kô mân(e) jáṉé man(e) kô-e. ||13||

Mannai maarag thaak na paae.

mâné márâg ṯhák nâ pá-e.

Mannai pat sio pargat jaae.

mâné pât(e) si-o pârâgâṯ(e) já-e.

Mannai mag na chalai panth.

mâné mâg nâ châlé pânth(e).

15

Mannai dharam setee sanbandh.

mâné dhârâm(e) sêtí sânâbân(e)dh.




jê kô mân(e) jaṉé man(e) kô-e. ||14||

Mannai paaveh mokh duaar.

mâné pavêh(e) môkh du-ár(e).

Mannai parvaarai saadhaar.

mâné pâr(e)váré sádhár(e).

Mannai tarai taare Gursikh.

mâné târé tárê gur(e) sikh.

Mannai Naanak bhaveh na bhikh.

mâné nánâk bhâvêh(e) nâ bhikh.




jê kô mân(e) jáṉé man(e) kô-e. ||15||

Panch parvaan panch pardhaan.

pânch pâr(e)váṉ(e) pânch pâr(e)dhán(e).

Panche paaveh dargeh maan.

pânchê pávêh(e) dâr(e)guêh(e) mán(e).

Panche soheh dar raajaan.

pânchê sôhêh dâr(e) ráján(e).

Panchaa kaa Gur ek dhiaan.

pan(e)chá ká gur(e) êk dhi-án(e).

Je ko kahai karai veechaar.

jê kô kâhé kâré víchár(e).

Karte kai karnai naahee sumaar.

kâr(e)tê ké kâr(e)ṉé náhí sumár(e).

Dhoul dharam daeaa kaa poot.

dhól(e) dhârâm(e) dâ-e-á ká pût(e).

Santokh thaap rakhiaa jin soot.

sâ(e)ntôkh tháp râkhe-á jin(e) sût(e).

16

Je ko bujhai hovai sachiaar.

jê kô bujhé hôvé sâchi-ár(e).

Dhavlai upar ketaa bhaar.

dhâv(e)lé upâr(e) kêtá bhár(e).

Dhartee hor parai hor hor.

dhâr(e)tí hôr(e) pâré hôr(e) hôr(e).

Tis te bhaar talai kavan jor.

tis tê bhar(e) tâlé kâvâṉ(e) jôr(e).

Jeea jaat rangaa ke naav.

jí-â ját(e) rân(e)gá kê náv(e).

Sabhnaa likhiaa vuree kalaam.

sâbh(e)ná likhi-á vuṟí kâlám(e).

Eh lekhaa likh jaanai koe.

êh(u) lêkhá likh jáṉé kô-e.

Lekhaa likhiaa ketaa hoe.

lêkhá likhi-á kêtá hô-e.

Ketaa taan suaalih roop.

kêtá táṉ(e) su-álih(u) rûp.

Ketee daat jaanai kaun koot.

kêtí dát(e) jáṉé kóṉ(e) kût.

Keetaa pasaao eko kavaao. kítá pâssá-o êkô kâvá-o.

Tis te hoe lakh dareeaao.

tis tê hô-ê lâkh dârí-á-o.

Kudrat kavan kahaa veechaar.

kud(e)rât(e) kâvâṉ(e) kâhá víchár(e).

Vaariaa na jaavaa ek vaar.

vári-á nâ jává êk vár(e).

Jo tudh bhaavai saaee bhalee kaar.

jô tudh bhávé sá-í bhâlí kár(e).

Too sadaa salaamat Nirankaar. ll16ll

tû sâdá sâlámât(e) niran(e)kár(e). ||16||

Asankh jap asank bhaao.

âssânkh jâp âssânkh báu.

17

Asankh poojaa asankh taptaao.

âssânkh pûjá âssânkh tâp tá-o.

Asankh granth mukh ved path.

âssânkh grânth(e) mukh vêd(e) pâṯh(e).

Asankh jog man reheh udaas.

âssânkh jôg mân(e) rêhêh(e) udáss(e).

Asankh bhagat gun giaan veechaar.

âssânkh bhâgât(e) guṉ(e) gi-án(e) víchár(e).

Asankh satee asank daataar.

âssânkh sâtí âssânkh dátár(e).

Asankh soor muh bhakh saar.

âssânkh sûr(e) muh bâkh sár(e).

Asankh mon liv laae taar.

âssânkh môn(e) liv lá-e tár(e).

Qudrat kavan kaha veechaar.


Vaariaa na jaava ek vaar.

vári-á nâ jáva êk vár(e).



Too sada salaamat Nirankaar. ll17ll

tû sâdá sâlámât(e) nirankár(e). ||17||

Asankh moorakh andh ghor.

âssânkh mûrâkh ân(e)dh ghôr(e).

Asankh chor haraam khor.

âssânkh chôr(e) hârám(a) khôr(e).

Asankh amar kar jaahe jor.

âssânkh âmâr(e) kâr(e) jáh(e) jôr(e).

Asankh gal vadh hatiaa kamaahe.

âssânkh gâl(e) vâḏh hâti-á kâmáh(e).

Asankh paapee paap kar jaahe.

âssânkh pápí páp kâr(e) jáh(e).

Asankh kooriaar koore phiraahe.

âssânkh kûṟi-ár(e) kûṟe firáh(e).

18

Asankh malechh mal bhakh khaahe.

âssânkh mâlêchh mâl(e) bhâkh kháh(e).

Asankh nindak sir kareh bhaar.

âssânkh nindâk sir(e) kârêh(e) bhár(e).

Naanak neech kahai veechaar.

nánâk ních kâhé víchár(e).


vári-á nâ jávâ êk vár(e).


jô tudh(e) bhávé sá-í bhâlí kár(e).



Asankh naav asankh thaav.

âssânkh náv âssânkh tháv.

Aggam aggam asankh loa.

âgâm(e) âgâm(e) âssânkh lô-â.

Assankh kaheh sir bhaar hoe.

âssânkh kâhêh(e) sir(e) bhar(e) hô-e.

Akhree naam akhree saalaah.

âkh(e)rí nám(e) âkh(e)rí sáláh.

Akhree giaan geet gun gaah.

âkh(e)rí gi-án(e) gít(e) guṉ(e) gáh.

Akhree likhan bolan baan. âkh(e)rí likhâṉ(e) bôlâṉ(e) báṉ(e).

Akhra sirsanjog vakhaan.

âkh(e)râ sir(e) sânjôg vâkháṉ(e).

Jin eh likhe tis sir naahe.

jin(e) êh(e) likhê tiss(e) sir(e) náh(e).

Jiv phurmaae tiv tiv paahe.

jiv fur(e)má-ê tiv tiv páh(e).

Jeta keeta teta naao.

jêtâ kítâ têtâ ná-o.

Vin naavai naahee ko thaao.

viṉ(e) návé náhí kô thá-o.

19

Qudrat kavan kaha veechaar.



vári-á nâ jáva êk vár(e).





Bhareeai hath pair tan deh.

bhârí-é hâth pér(e) tân(e) dêh.

Paanee dhotai utras kheh.

páṉí dhôté ut(e)râs(e) khêh.

Moot paleetee kapar hoe.

mût(e) pâlítí kâpâṟ(e) hô-e.

De saaboon laeeai oh dhoe.

dê sábûṉ(e) lâ-í-é oh(u) dhô-e.

Bhareeai mat paapa kai sang.

bhârí-é mât(e) pápa ké sang.

Oh dhopai naavai kai rang.

oh(u) dhôpé návé ké rang.

Punnee paapee aakan naahe.

puní pápí ákhâṉ(e) náh(e).

Kar kar karna likh lai jaah.

kâr(e) kâr(e) kâr(e)ṉa likh lé jáh(u).

Aape beej aape hee khaaho. ápê bíj ápê hí kháh(u).

Naanak hukmee aavah jaaho. ll20ll nánâk huk(e)mí ávâh(u) jáh(u). ||20||

Teerath tap daiaa dat daan.

tírâth tâp dâ-i-á dât(e) dán(e).

Je ko paavai til ka maan.

jê kô pávé til(e) ka mán(e).

Suniaa manniaa man keeta bhaao.

suṉi-á mâni-á man(e) kítâ bhá-o.

20

Antargat teerath mal naao.

ântâr(e)gât(e) tírâth mâl(e) ná-o.

Sabh gun tere mai naahee koe.

sâbh guṉ(e) têrê mé náhí kô-e.

Vin gun keete bhagat na hoe.

viṉ(e) guṉ(e) kítê bhâgât(e) nâ hô-e.

Suast aath baanee barmaao.

suâssât(e) áth(e) báṉí bâr(e)má-o.

Sat suhaan sada man chaao.

sât(e) suháṉ(e) sâdâ man(e) chá-o.

Kavan su vaela vakhat kavan kavan thit kavan vaar.

kâvâṉ(e) su vêla vâkhât(e) kâvâṉ(e) kâvâṉ(e) thit(e) kâvâṉ(e) vár(e).

Kavan si rutee maah(o) kavan jit hoaa aakaar.

kâvâṉ(e) si rutí máh(u) kâvâṉ(e) jit(e) hô-á ákár(e).

Vel na paaeeaa pandtee ji hovai lekh puraan.

vêl(e) nâ pá-í-á pân(e)ḏâtí ji hôvé lêkh puráṉ(e).

Vakhat na paaio qaadeeaa ji likhan lekh Quraan.

vâkhât nâ pá-i-ô kádí-á ji likhan(e) lêkh kuráṉ(e).

Thit vaar naa jogee jaanai rut maah(o) na kooee.

thit(e) vár(e) ná jôgí jáṉé rut(e) máh(u) nâ kô-i.

Jaa Karta sirthee kau saaje aapae jaanai soee.

já kâr(e)tâ sir(e)ṯhí kó sájê ápê jáṉé sô-í.

Kiv kar aakha kiv saalaahee kio varnee kiv jaana.

kiv kâr(e) ákhâ kiv sáláhí ki-o vâr(e)ní kiv jáṉâ.

Naanak aakhan sabh ko aakhai ik doo ik siaana.

nánâk ákhaṉ(e) sâbh kô ákhé ik dû ik si-áṉa.

Vadaa saahib vadee naaee kee taa jaa kaa hovai.

vâḏá sáhib vâḏí ná-í kítá já ká hôvé.

Naanak je ko aapau jaanai agai gaiaa na sohai. ll21ll

nánâk jê kô ápó jáṉé âgé gé-á nâ sôhé. ||21||

Paataala paataal lakh aagaasaa aagaas.

pátálâ pátál(e) lâkh ágáasá ágáas(e).

Orak orak bhaal thake ved kaihan ik vaat.

ôṟâk ôṟâk bhál(e) thâkê vêd(e) kéhân(e) ik vát(e).

21

Saihas athaarah kaihan kateba asuloo ik dhaat.

séhâs(e) âṯhárâh kéhân(e) kâtêbâ âssulû ik dhát(e).

Lekha hoe ta likheeai lekhai hoe vinaas.

lêkhâ hô-e tâ likhí-é lêkhé hô-e viṉás(e).

Naanak vada aakheeai aape jaanai aap. ll22ll

nánâk vâḏâ ákhí-é ápê jáṉé áp. ||22||

Saalaahee saalaah etee surat na paaeeaa.

sáláhí sáláh(e) êtí surât(e) nâ pá-í-á.

Nadeeaa atai vaah paveh samund na jaaneeaih.

nâdí-á âté váh pâv(e)h(e) sâmund(e) nâ jáṉí-éh.

Samund saah sultaan girha setee maal dhan.

sâmund(e) sáh sul(e)tán(e) gir(e)ha sêtí mál(e) dhan(e).

Keeree tul na hovanee je tis manoh na veesareh. ll23ll

kíṟí tul(e) nâ hôvâní jê tis mânôh(u) nâ vísârâh(e). ||23||

Ant na siphtee kaihan na ant.

ânt(e) nâ sifetí kéhâṉ(e) nâ ânt(e).

Ant na karnai den na ant.

ânt(e) nâ kâr(e)ṉé dêṉ(e) nâ ânt(e).

Ant na vekhan sunan na ant.

ânt(e) nâ vêkhâṉ(e) suṉaṉ(e) nâ ânt(e).

Ant na jaapai kiaa man mant.

ânt(e) nâ jápé ki-á man(e) mânt(e).

Ant na jaapai keeta aakaar.

ânt(e) nâ jápé kítâ ákár(e).

Ant na jaapai paaraavaar.

ânt(e) nâ jápé párávár(e).

Ant kaaran kete bil-laahe.

ânt(e) kárâṉ(e) kêtê bil(e)láh(e).

Ta ke ant na paae jaahe.

ta kê ânt(e) nâ pá-ê jáh(e).

Eh ant na jaanai koe.

êh(u) ânt(e) nâ jáṉé kô-e.

Bahuta kaheeai bahuta hoe.

bâhutâ kâhí-é bâhutâ hô-e.

22

Vada Saahib oocha thaao.

vâḏa sáhib ûchâ thá-o.

Ooche upar oocha naao.

ûchê upâr(e) ûcha ná-o.

Evad oocha hovai koe.

êvâḏ(e) ûcha hôvé kô-e.

Tis ooche kau jaanai soe.

tiss(e) ûchê ko jáṉé sô-e.

Jevad aap jaanai aap aap. jêvâḏ(e) áp jáṉé áp áp.

Naanak nadree karmee daat. ll24ll

nánâk nâd(e)rí kâr(e)mí dát(e). ||24||

Bahuta karam likhiaa na jaae.

bâhutâ kârâm(e) likhi-á na já-e.

Vada daata til na tamaae.

vâḏâ dátâ til(e) nâ tâmá-e.

Kete mangeh jodh apaar.

kêtê mângêh(e) jôdh âpár(e).

Kete ganat nahee veechaar.

kête gâṉât(e) nâhí víchár(e).

Kete khap tuteh vekaar.

kêtê khâp tuṯêh(e) vêkár(e).

kete lai lai mukar paahe.

kêtê lé lé mukâr(e) páh(e).

Kete moorakh khaahee khaahe.

kêtê mûrâkh kháhí kháh(e).

Ketiaa dookh bhookh sad maar.

kêti-á dûkh bhûkh sâd(e) már(e).

Eh(e) bhi daat teree daataar.

êh(e) bhi dát(e) têrí dátár(e).

Band khalaasee bhaanai hoe.

bând(e) khâlassí bhaṉé hô-e.

Hor aakh na sakai koe.

hôr(e) akh nâ sâké kô-e.

Je ko khaaik aakhan paae.

jê kô kha-ék akhâṉ(e) pá-e.

23

Oh jaanai jeteeaa muh(e) khaae.

oh(u) jáṉé jêtí-á muh(e) khá-e.

Aape jaanai aape de-e.

ápe jáṉé ápê dê-e.

Aakheh si bhi ke-ee ke-e.

ákhêh(e) si bhi kê-í kê-ê

Jis no bakhse sifat saalaah.

jiss(e) nô bâkh(e)ssê sifât(e) sáláh.

Naanak paatsaahee paatsaah(o). ll25ll

nánâk pát(e)ssháhí pát(e)ssháh(u). ||25||

Amulo amul aakhiaa na jaae.

âmulo âmul(e) akhi-á nâ djá-e.

Aak aakh rahe liv laae.

ákh ákh râhê liv lá-e.

Aakheh Ved paath Puraan.

ákheh vêd(e) páṯh puráṉ(e).

Aakheh parhe kareh vakhiaan.

ákhêh(e) pâṟhê kârêh(e) vâkhi-áṉ(e).

Aakheh Barme Aakheh Ind.

ákhêh(e) bâr(e)mê ákhêh(e) ind(e). .

Aakheh Gopee tai Govind.

ákhêh(e) gôpí té gôvind(e).

Aakheh Eesar aakheh sidh.

ákhêh(e) íssâr(e) ákhêh(e) sidh(e).

Aakheh kete keete Budh.

ákhêh(e) kêtê kítê budh(e).

Aakheh daanav aakheh dev.

ákhêh(e) dánâv ákhêh(e) dêv.

Aakheh sur nar mun jan sev.

ákhêh(e) sur(e) nâr(e) mun(e) djân(e) sêv.

Kete aakheh aakhan paahe.

kêtê ákhêh(e) ákhâṉ(e) páh(e).

Kete kaih kaih uth uth jaahe.

kêtê kéh(e) kéh(e) uṯh uṯh djáh(e)

24

Ete keete hor kareh.

êtê kíte hôr(e) kârêh(e).

Ta aakh na sakeh ke-ee ke-e.

ta ákh nâ sâkêh(e) kê-i kê-e.

Jevad bhaavai tevad hoe.

djêvâḏ(e) bhávé têvâḏ(e) hô-e.

Naanak jaanai Saachaa soe.

nánâk djáṉé sáchá sô-e.

Je ko aakhai bol vigaar.

djê kô ákhé bol(e) vigáṟ(e).

Ta likheeai sir gaavaara gaavaar. ll26ll

ta likhí-é sir(e) gávárâ gávár(e) .||26||

So dar keha so ghar keha jit baih sarab samaale.

sô dâr(e) kêha sô ghâr(e) kêha jit(e) béh(e) sârâb sâmálê.

Vaaje naad anek asankha kete vaavanhaare.

vajê nád(e) ânêk âssânkha kê tê vávâṉ(e)háre.

Kete raag paree sio kaheean kete gaavanhaare.

kêtê rág pârí si-o kâhi-ân(e) kêtê gavâṉ(e)háre.

Gaaveh tuhno pa-un paanee baisantar gaavai raaja Dharam duaare.

gávêh(e) tuhnô pâ-uṉ(e) páṉí béssântâr(e) gávé rája dhârâm(e) duáre.

Gaaveh Chit-Gupat likh jaaneh likh likh dharam veechaare.

gvêh(e) chit(e) gupât(e) likh jáṉêh(e) likh likh dhârâm(e) vícháre.

Gaaveh Eesar Barma devee sohan sada savaare.

gávêh(e) íssâr(e) bâr(e)mâ dêví sôhân(e) sâdâ sâváre.

Gaaveh Ind Indaasan baithe devtiaa dar naale.

gávêh(e) ind(e) in(e)dássâṉ(e) béṯhê dêv(e)ti-á dâr(e) nále.

Gaaveh sidh samaadhee andar gaavan saadh vichaare.

gávêh(e) sidh sâmádhí ân(e)dâr(e) gávân(e) sádh vicháre.

Gaavan jatee satee santokhee gaaveh veer karaare.

gávân(e) jâtí sâtí sân(e)tôkhí gávêh(e) vír(e) kâráre.

Gaavan pandit parhan rakheesar jug jug veda naale.

gávân(e) pân(e)ḏit(e) pâṟ(e)han(e) râkhíssâr(e) jug jug vêda nále.

Gaaveh mohneeaa man mohan surga mach piaale.

Gávêh(e) môhṉí-á mân(e) môhân(e) sur(e)gâ mâchh piále.

25

Gaavan ratan upaae tere ath-sath teerath naale.

gávân(e) râtân(e) upá-ê têrê âṯh(e)sâṯh tírâth nále.

Gaaveh jodh mahaabal soora gaaveh khaanee chaare.

gávêh(e) jôdh mâhábâl(e) sûra gávêh(e) kháṉí cháre.

Gaaveh khand mandal varbhanda kar kar rakhe dhaare.

gávêh(e) khânḏ(e) mânḏâl(e) vâr(e)bhânḏa kâr(e) kâr(e) râkhê dháre.

Se-ee tudhno gaaveh jo tudh bhaavan rate tere bhagat rasaale.

sê-í tudhunô gávêh(e) jô tudh(e) bhávân(e) râtê têrê bhâgât(e) râssále.

Hor ketae gaavan se mai chit na aavan Naanak kiaa veechaare.

hôr(e) kêtea gávân(e) sê mé chit(e) nâ ávân(e) nánâk ki-á vicháre.

Soee soee sada Sach Saahib Saachaa sachee naaee.

sô-í sô-í sâdâ sâch sáhib sáchá sachi ná-í.

He bhee hosee jaae na jaasee rachnaa jin rachaaee.

hé bhí hôsí já-e nâ jásí râch(e)ná jin(e) râchá-í.

Rangee rangee bhaatee kar kar jinsee maaiaa jin upaaee.

rângí rângí bhátí kâr(e) kâr(e) jin(e)ssí má-i-á jin(e) upá-í.

Kar kar vekhai keeta aapna jiv tis dee vadiaaee.

kâr(e) kâr(e) vêkhé kíta áp(e)ṉâ jiv tiss(e) dí vâḏi-á-í.

Jo tis bhaavai soee karsee hukam na karna jaaee.

jô tiss(e) bhavé sô-í kâr(e)ssí hukâm(e) nâ kâr(e)ṉa já- í.

So Paatsaah(o) Saaha Paatsaahib Naanak raihan rajaaee. ll27ll

sô pát(e)ssáh(u) sáha pát(e)ssáhib náanâk râhâṉ(e) râja-í. ||27||

Munda santokh saram pat jholee dhiaan kee kareh bibhoot.

mun(e)da sân(e) tôkh sârâm(e) pât(e) jhôlí dhi-án(e) kí kâre bibhût(e).

Khintha kaal kuaaree kaaiaa jugat danda parteet.

khin(e)tha kál(e) ku-árí ká-i-á jugât(e) ḏân(e)ḏa pâr(e)tít(e).

Aa-ee panthee sagal jamaatee man jeetai jag jeet.

á-i pân(e)thí sâgâl(e) jâmátí man(e) jíté jâg jít(e).

Aades tisai aades.

ádês(e) tissé ádês(e).

Aad aneel anaad anaahat jug jug eko ves. ll28ll

ád(e) âníl(e) ânád(e) ânáhât(e) jug jug êkô vês(e). ||28||

Bhugat giaan daiaa bhandaaran ghat ghat vaajeh naad.

bhugât(e) gi-án(e) dâ-i-á bhân(e)ḏárâṉ(e) ghâṯ(e) ghâṯ(e) vájêh(e) nád(e).

26

Aap naath naathee sabh ja kee ridh sidh avra saad.

áp náth náthí sâbh ja kí ridh sidh âv(e)ra sád(e).

Sanjog vijog due kaar chalaaveh lekhe aaveh bhaag.

sân(e)jôg vijôg du-e kár(e) châláveh(e) lêkhê avêh(e) bhág.

Aades tisai aades.

ádês tissé ádês.


ád(e) âníl(e) ânád(e) ânáhât(e) jug jug êkô vês. ||29||

Eka maaee jugat viaaee tin chele parvaan.

êka má-í jugât vi-á-í tin(e) chêlê pâr(e)váṉ(e).

Ik sansaaree ik bhndaaree ik laae deebaan.

ik sân(e)sárí ik bhân(e)ḏári ik la-ê díbáṉ(e).

Jiv tis bhaavai tivai chalaavai jiv hovai furmaan.

jiv tiss(e) bhávé tivé châlavé jiv hôvé fur(e)máṉ(e).

Oh vekhai ona nadar na aavai bahutaa eh(o) vidaan.

oh(u) vêkhé ona nâdâr(e) nâ ávé bâhutá êh(u) viḏáṉ(e).

Aades tisai aades.



ád(e) âníl(e) ânád(e) ânáhât(e) jug jug êkô vês. ||30||

Aasan loe loe bhandaar.

ásâṉ lô-e lô-e bhan(e)ḏár(e).

Jo kich paaiaa so ekaa vaar.

jô kichh pá-i-á su êká vár(e).

Kar kar vekhai sirjanhaar.

kâr(e) kâr(e) vêkhé sirâjâṉâhár(e).

Naanak Sache kee saachee kaar.

nánâk sâchê kí sáchí kár(e).

Aades tisai aades.


Aad aneel anaad anaahat jug jug eko ves. ll31ll ád(e) âníl(e) ânád(e) ânáhât(e) jug jug êkô vês. ||31||

Ik doo jeebhau lakh hohe lakh hoveh lakh vees.

ik dû jíbhó lâkh hôh(e) lâkh hôvêh(e) lâkh víss.

27

Lakh lakh gera aakheeaih ek Naam Jagdees. lâkh lâkh gêṟa ákhí-éh(e) êk nám(e) jâg(e)díss.

Et raah pat pavareeaa charheeai hoe ikees.

êt(e) rah(e) pât(e) pâvâṟí-á châṟí-é hô-e ikís.

Sun galaa aakaas kee keetaa aaee rees.

suṉ(e) gâlá ákáss kí kíṯá á-í ríss.

Naanak nadree paaeeai kooree koorai thees. ll32ll nánâk nâdârí pá-í-é kûṟí kûṟé ṯhíss. ||32||

Akhan jor chupai nah jor.

akhâṉ(e) jôr(e) chupé nâh jôr(e).

Jor na mangan den na jor.

jôr(e) nâ mân(e)gâṉ(e) dêṉ(e) nâ jôr(e).

Jor na jeevan maran nah jor.

jôr(e) nâ jívaṉ(e) mârâṉ(e) nâh jôr(e).

Jor na raaj maal man sor.

jôr(e) nâ ráj mál(e) man(e) sôr(e).

Jor na surtee giaan veechaar.

jôr(e) nâ surâtí gi-án(e) víchár(e).

Jor na jugtee chhutai sansaar.

jôr(e) nâ jugâtí chhuṯé san(e)sár(e).

Jis hath jor kar vekhai soe.

jiss hâth jôr(e) kâr(e) vêkhé sô-e.

Naanak utam neech na koe. ll33ll nánâk utâm(e) ních nâ kô-e. ||33||

Raatee rutee thitee vaar.

rátí rutí thití vár(e).

Pavan paanee agnee paataal.

pâvâṉ(e) páṉí âgni pátál(e).

Tis vich dhartee thaap rakhee dharamsaal.

tiss vich dhâr(e)tí tháp râkhí dhârâm(e) sál(e).

Tis vich jeea jugat ke rang.

tiss vich jí-â jugât(e) kê râng.

Tin kay naam anek anant. tin(e) kê nám(e) ânêk ânânt(e).

28

Karmee karmee hoe veechaar.

kâr(e)mí kâr(e)mí hô-e víchár(e).

Sachaa aap sacha darbaar.

sâchá áp sâcha dâr(e)bár(e).

Tithai sohan panch parvaan.

tithé sôhân(e) pânch pâr(e)váṉ(e).

Nandree karam pavai neesaan.

nâd(e)rí kârâm(e) pâvé nissáṉ(e).

Kach pakaaee othai paae.

kâch pâká-í ôthé pá-e.

Naanak gaiaa jaapai jaae. ll34ll

nánâk gâ-i-á jápé já-e. ||34||

Dharam khand ka eho dharam.

dhârâm(e) khânḏ(e) ka êhô dhârâm(e).

Giaan khand ka aakhoh karam.

gi-án(e) khânḏ(e) ka ákhôh(u) kârâm(e).

Kete pavan paanee vaisantar kete Kaan Mahes.

kêtê pâvâṉ(e) páṉí vésân(e)târ(e) kêtê kán(e) mâhêss.

Kete Barme ghaarat gareeaih roop rang ke ves.

kêtê bâr(e)mê gháṟât(e) ghâṟí-éh(e) rûp râng kê vêss.

Keteeaa karam bhoomee mer kete kete dhoo updes.

kêtí-á kârâm(e) bhûmí mêr(e) kêtê kêtê dhû up(e)dêss.

Kete Ind Chand Soor kete kete mandal des.

kêtê ind(e) chând(e) sûr(e) kêtê kêtê mân(e)ḏâl(e) dêss.

Kete Shidh Budh Naath kete kete devee ves.

kêtê sidh budh náth kêtê kêtê dêvi vêss.

Kete dev daanav mun kete kete ratan samund.

kêtê dêv dánâv mun(e) kêtê kêtê râtân(e) sâmund(e).

Keteeaa khaanee keteeaa baanee kete paat narind.

kêtí-á kháṉí kêti-á báṉí kêtê pát(e) nârind(e).

Keteeaa surtee sevak kete Naanak ant na ant. ll35ll

kêtí-á sur(e)tí sêvâk kêtê nánâk ânt(e) nâ ânt(e). ||35||

29

Giaan khand maih giaan parchand.

gi-án(e) khânḏ(e) méh(e) gi-án(e) pâr(e)chânḏ(e).

Tithai naad binod kod anand.

tithé nád(e) binôd(e) kôḏ(e) ânând(e).

Saram khand kee banee roop.

sârâm(e) khânḏ(e) kí baṉí rûp.

Tithai ghaarat ghareeai bahuta anoop.

tithé gháṟât(e) ghâṟí-é bâhuta ânûp.

Ta keeaa gala katheeaa na jaahe.

ta kí-á gâlâ kâthí-á nâ jáh(e).

Je ko kahai pichhai pachhutaae.

jê kô kâhé pichhé pâchhutá-e.

Tithai ghareeai surat mat man budh.

tithé ghâṟí-é súrât(e) mât(e) man(e) budh(e).

Tithai ghareeai sura sidha kee sudh. ll36ll tithé ghâṟí-é súrâ sidhâ kí sudh(e). ||36||

Karam-khand kee baanee jor.

kârâm(e) khânḏ(e) kí báṉi jôr(e).

Tithai hor na koee hor.

tithé hôr(e) nâ kô-í hôr(e).

Tithai jodh mahaabal soor.

tithé jôdh mâhábâl(e) sûr(e).

Tin maih Raam rahiaa bharpoor.

tin(e) méh(e) rám(e) râhi-á bhâr(e)pûr(e).

Tithai Seeto Seeta maihma maahe.

tithé síto sítâ méhmâ máh(e).

Ta ke roop na kathne jaahe.

tâ kê rûp nâ kâth(e)nê jáh(e).

Na oh mareh na thaage jaahe.

nâ ôh(e) mârêh(e) nâ ṯhágê jáh(e).

Jin kai Raam vasai man maahe.

jin(e) ké rám(e) vâssé mân(e) máh(e).

30

Tithai bhagat vaseh ke loe.

tithé bhâgât(e) vâsêh(e) kê lô-e.

Kareh anand Sacha man soe.

kârêh(e) ânând(e) sâchâ mân(e) sô-e.

Sach-khand vasai Nirankaar.

sâch khânḏ(e) vâssé nirân(e)kár(e).

Kar kar vekhai nadar nihaal.

kâr(e) kâr(e) vêkhé nâdâr(e) nihál(e).

Tithai khand mandal varbhand.

tithé khânḏ(e) mân(e)ḏâl(e) vâr(e)bhânḏ(e).

Je ko kathai ta ant na ant.

jê kô kâthé tâ ânt(e) nâ ânt(e).

Tithai loa loa aakaar.

tithé lô-â lô-â ákár(e).

Jiv Jiv hukam tivai tiv kaar.

jiv jiv hukâm(e) tivé tiv kár(e).

Vekhai vigsai kar veechaar.

vêkhé vig(e)ssé kâr(e) vichár(e).

Naanak kathna karara saar. ll37ll

nánâk kâth(e)na kârâṟâ sár(e). ||37||

Jat paahaaraa dheeraj suniaar.

jât(e) páhárá dhírâj suni-ár(e).

Aihran mat ved hatheeaar.

éh(e)râṉ(e) mât(e) vêd hâthí-ár(e).

Bha-u khala agan tap taao.

Bho khâlâ âgân(e) tâp tá-o.

Bhaanda bhaa-o anmrit tit dhaal.

bhán(e)ḏa bhá-o ân(e)mrit(e) tit(e) ḏhál(e).

Ghareeai Sabad Sachee taksaal.

ghâṟí-é sâbâd(e) sâchí ṯâkssál.

Jin kau nadar karam tin kaar.

jin(e) ko nâdâr(e) kârâm(e) tin(e) kár(e).

Naanak nadree nadar nihaal. ll38ll nánâk nâd(e)rí nâdâr(e) nihál(e). ||38||

31

Salok,

sâlôk

PavanGuroo paanee pita maata dharat mahat.

pâvâṉ(e) gurû páṉí pitâ mátâ dhârât(e) mâhât(e).

Divas raat due daaee daaiaa khelai sagal jagat.

divâss rát(e) du-ê dá-í dá-i-á khêlé sâgâl(e) jâgât(e).

Changiaaeeaa buriaaeeaa vaachai dharam hadoor.

chângi-á-í-á buri-á-í-á váché dhârâm(e) hâdûr(e).

Karmee aapo aapnee ke nerai ke door.

kâr(e)mí ápô áp(e)ṉí kê nêṟé kê dûr(e).

Jinee Naam dhiaaiaa gae masakat ghaal.

jiní nám(e) dhi-á-i-á gâ-ê mâsâkât(e) ghál(e).

Naanak te mukh ujale ketee chhutee naal.

nánâk tê mukh ujâlê kêtí chhuṯí nál(e). ||1||

Waheguru Ji Ka Khalsa! Waheguru Ji Ki Fateh!

Wahegurû jí ka Khal(e)sa! Wahegurû jí kí Fâtêh(e)!

32

Jap Ji Sahib traduzido para o português * e Efeitos dos Pauree **

Mul Mantra (Abertura do Jap ji): mantra para mudar o seu destino. Contém o núcleo, a Verdade Essencial da Criação e sua vibração é tão poderosa que pode mudar seu destino, ajudando a eliminar sua sina.

A Força que cria é Uma.

Nossa Verdadeira Identidade.

Doadora de tudo. Sem medo.

Sem revanche (vingança).

Imortal e Infinita. Não nascida.

Cheia de Luz. Dádiva do Guru.

Medite!

Verdade Primal. Verdade atemporal.

Verdadeira neste instante. Oh, Nanak! Sempre Verdadeira. ll

l1l Primeiro Pórí: contém toda a sabedoria e êxtase diante de Deus. A segunda metade é um antídoto contra a depressão. Remove depressão, insegurança, pesadelos e sentimentos de perda. l1l Pensar não trás compreensão ainda que se pense milhares de vezes.

Silenciar ou contemplar não trás paz para a mente.

Ânsia (deste entendimento) não se aplaca com jejuns ou com acúmulo de coisas.

Milhares de ideias inteligentes e sábias...nenhuma delas te acompanhará em sua próxima morada.

Como se tornar verdadeiro? Como desmontar a rede de mentiras?

Caminhando por dentro e por fora na vontade de Deus. Oh, Nanak! Está escrito em cada Alma. ll1ll

l2l Segundo Pórí: concede paciência e estabilidade. l2l Um Comando, e corpos são formados.

Um Comando, e se insufla a vida e a honra é adquirida.

Um Comando, e uns se tornam sublimes e outros pequenos.

Uns têm conforto, outros têm dor. Um Comando, e uns perdem e outros ganham.

Tudo é comandado por Uma Força. Ela vive dentro de nós e nada existe sem Ela.

Oh, Nanak! Quando se entende este Comando, todos os pensamentos sobre si mesmo desaparecem. ll2ll

l3l Terceiro Pórí: transforma insuficiência em suficiência. Conduz da depressão para a elevação e transforma baixa autoestima em completa autoconfiança. l3l Quem tem poder para definir a Força?

Quem pode descrever as Graças?

Quem pode cantar a Virtude e a Excelência?

Quem pode cantar o Conhecimento mais complexo?

Quem pode cantar O que dá forma e a reduz ao pó?

Quem pode cantar O que retira a vida e a concede?

Quem pode cantar O que parece tão distante?

Quem pode cantar O que nos encontra face a face?

Não é por falta de histórias contadas.

Milhares descrevem milhares de vezes.

O Doador entrega dádivas e os tomadores se cansam de receber.

Através de todas as eras todos têm sido servidos.

Sob este Comando os caminhantes transitam.

Oh, Nanak! Desabroche e viva livremente. ll3ll

33

l4l Quarto Pórí: abençoa quem está preso em sentimentos de pobreza e falta de sentido. Explode como um raio a armadilha destes sentimentos. l4l Deus é Verdade e Verdadeira Justiça.

Aqueles que pronunciam o Nome, são Verdadeiros.

Pessoas suplicam “me dê, me dê” e o Doador as mantém servidas.

O que poderia se ofertar para entrar nesta Corte? Que palavras pronunciar para obter esse Amor?

Pronuncie o Nome, contemple Sua vastidão durante as doces horas ambrosiais.

Assim seus karmas serão lavados e a Porta da Liberdade se abrirá.

Oh, Nanak! Saiba disto: a pessoa da Verdade contém o Universo inteiro. ll4ll

l5l Quinto Pórí: deve ser recitado quando tiver sensação de derrota. Quando sentir que não está pronto para alguma tarefa/trabalho, este Pórí nos garante pleno sucesso. l5l Pura e Solitária. Em Si, Completa.

Sirva à esta Força e obtenha glória.

Oh, Nanak! Cante os tesouros da Excelência.

Cante, escute e deixe o Amor preencher sua mente.

A dor parte e a paz volta à casa.

Lábios divinos são puro Naad. Lábios divinos são conhecimentos. Lábios divinos são realizações.

Guru é Isar (Shiva), Guru é Gorakh (Vishnu) Gur Parbati é a Mãe Divina, Maya.

Mesmo se soubesse sobre Deus, nada poderia narrar, pois palavras são inúteis para descrever tal

realidade.

O Guru me deu um entendimento: Todas as a Almas provêm de uma única Força.

Que eu jamais A esqueça. ll5ll

l6l Sexto Pórí: dissipa as limitações. Deve ser recitado quando se sentir limitado, aprisionado ou coagido. Quando sofrer de cobiça, ambição por poder, arrogância e necessidade de controle, ou quando se tornar prisioneiro no seu próprio território. l6l Agradar a Deus é meu único ritual. Sem a experiência interna todos os rituais são vazios.

O que todos os seres criados ganham na ausência de boas ações?

Tesouros, jóias e rubis serão encontrados na própria mente se você ouvir uma única lição do Guru.

O Guru me deu um entendimento:

Todas as Almas provêm de uma Única Força. Que eu jamais A esqueça. ll6ll

l7l Sétimo Póri: quando precisar de cura. l7l Viver por eras e mais eras ou mesmo dez vezes mais é possível.

Tornar-se conhecido ou mesmo seguido por inúmeras pessoas é possível.

Ser admirado e elogiado é possível.

Mas se você não vir o invisível, então nada disso importa.

Você viverá como um verme entre os vermes e será considerado culpado.

Oh, Nanak! Deus confere virtudes aos não virtuosos e mais virtudes ainda aos generosos.

Mas não existe pessoa alguma que possa dar alguma coisa a Deus. ll7ll

l8l Oitavo Pórí: concede poder para ser um sábio perfeito. l8l Escutando, mestres e santos permanecem em êxtase.

Escutando, a realidade da Terra e do Céu se revela.

Escutando, planos superiores e inferiores são compreendidos.

Escutando, a morte é superada.

Oh, Nanak! Os amantes de Deus florescem eternamente.

Escutando, dores e erros são superados. ll8ll

35

l9l Nono Pórí: concede expansão. l9l Escutando, a força de deuses é obtida.

Escutando, as bocas mais negativas elogiam.

Escutando, o caminho do yoga e dos segredos do corpo são encontrados.

Escutando, todos os livros sagrados e escrituras são conhecidos.



l10l Décimo Pórí: concede Graça. Traz autoconfiança e humildade simultaneamente, coragem e generosidade, brilho interior e beleza indescritível. l10l Escutando, verdade e paciência são obtidas.

Escutando, benefícios dos banhos sagrados são obtidos.

Escutando, leituras e mais leituras ganham honra.

Escutando, meditar torna-se fácil.



l11l Décimo Primeiro Pórí: traz Virtudes. l11l Escutando, se desce aos profundos oceanos da Graça.

Escutando, humanos se fazem reis, imperadores e santos.

Escutando, cegos encontram seu caminho.

Escutando, o desconhecido é compreendido.



l12l Décimo Segundo Pórí: traz solidariedade para si mesmo, autoconfiança e autorespeito, quando se sentir inferior. l12l Aquele que tenta descrever, se frustra.

Não há papel, não há escritor.

Quem pode descrever a mente de quem se entrega?

Tal é a pureza do Nome.

Na mente de quem se entrega reside conforto e segurança. ll12ll

l13l Décimo Terceiro Pórí: traz o conhecimento oculto do Infinito e intuição profunda. l13l Na entrega, o conhecimento do Universo e dos mundos é adquirido.

Entrega confere dignidade e graça.

Na entrega, a morte se afasta.



l14l Décimo Quarto Pórí: mostra a rota quando não conseguir encontrar o caminho na vida, quando não conseguir ver a direção para o destino e quando não alcançar a realização. l14l Na entrega, a partida para a próxima morada acontece com honras.

Entrega traz força para não se iludir.

Na entrega, a verdade é abraçada.



36

l15l Décimo Quinto Pórí: abre a porta para a liberdade. Trás a salvação.

l15l Na entrega, a família se salva.

Entrega propicia a travessia do oceano tendo como companhia os que buscam o Guru.

Oh, Nanak! Na entrega não mais se perambula por estas terras como um mendigo.



l16l Décimo Sexto Pórí: para conhecer a estrutura do Universo. Esclarece como a compaixão é a

fundação do edifício do Universo e como saber exatamente como a compaixão é realmente o que te

eleva.

l16l Estas pessoas são valorosas e são supremas.

Estas pessoas são honradas na Corte dos Reis.

Estas pessoas são lindas nesta Corte.

Estas pessoas meditam focadas no Guru.

Com uma profunda reflexão se tenta descrever tal Força.

Ainda assim os atos da criação não podem ser contados.

Piedade é o resultado da generosidade.

Compaixão sustenta a Terra em sua rota, pacientemente.

Entendendo isto a pessoa se torna verdadeira.

A compaixão sustenta grande peso.

Além da Terra existem muitas outras terras.

Que força sustenta seus pesos?

A caneta de Deus flui sempre. Ela escreveu formas, tipos e cores incontáveis.

Se alguém pudesse descrever tudo, que imenso volume não seria?

Quanto poder e beleza fluem de Deus?

Quanta grandeza presente em Suas dádivas? Quem pode acessar tudo isto?

Num gesto único e o mundo se expande e dez milhões de rios fluem!

Como descrever tamanho poder?

Eu não tenho a força para tal heroísmo.

Tudo que agrada a Deus deve ser feito.

Oh, Sem Forma e Cheio de Paz. ll16ll

l17l Décimo Sétimo Pâórí: fala das inúmeras maneiras de meditar e sobre os caminhos espirituais. Libera

de qualquer isolamento.

l17l Inúmeras meditações, inúmeros fervores.

Inúmeros rituais, inúmeras penitências.

Inúmeras escrituras, inúmeras recitações dos Vedas.

Inúmeros yogis que vivem desapegados.

Inúmeros devotos refletindo sobre virtudes.

Inúmeras pessoas verdadeiras e inúmeras caridosas.

Inúmeros heróis que encaram o aço sem medo.

Inúmeros silenciosos, suspensos no fio da devoção.

Como descrever tamanho poder?

Eu não tenho a força para tal heroísmo. Tudo que agrada a Deus deve ser feito.

Oh, Sem Forma e Cheio de Paz. ll17ll

l18l Décimo Oitavo Pórí: combate a loucura, sentimentos profundos de inferioridade e comportamento

autodestrutivo. Traz a sanidade e o amor-próprio de volta para sua vida.

l18l Inúmeros maníacos, completamente cegos.

Inúmeros ladrões e usurpadores.

Inúmeros partem depois de explorarem outros.

37

Inúmeros assassinos.

Inúmeros cruéis.

Inúmeros mentirosos perdidos em transmigração.

Inúmeros perdidos comendo sujeira.

Inúmeros difamadores espalhando suas feridas.

Nanak, como descrever humildemente tamanho poder?

Eu não tenho a força para tal heroísmo.

Tudo que agrada a Deus deve ser feito. Oh, Sem Forma e Cheio de Paz. ll18ll

l19l Décimo Nono Pórí: traz sabedoria, inspiração e intuição. É um mantra que vibra na freqüência do

Conhecimento Divino.

l19l Inúmeros nomes, inúmeros lugares.

Inúmeros são os reinos remotos.

Inúmeros, em si, não significa nada.

O Nome está nos Sons Primais.

O Conhecimento está nos Sons Primais.

As canções divinas são pronunciadas e registradas em letras.

O destino é declarado em letras.

Aquele que escreve está além de tudo isso.

De acordo com o Comando, se recebe.

Tão grandioso quanto a Criação, é o Nome.

Sem Ele nada pode ser feito.

Como descrever tamanho Poder?

Eu não tenho força para tal heroísmo. Tudo que agrada a Deus deve ser feito.

Oh, sem forma e cheio de paz. ll19ll

l20l Vigésimo Pórí: limpa todos as ações ruins quando as consequências delas estiverem te alcançando.

l20l Quando as mãos e os pés estão sujos, água é usada para lavar.

Quando as roupas se mancham, sabão é usado para limpar.

Quando a mente se polui, o amor ao Nome a purifica.

Pronunciar palavras apenas não faz ninguém virtuoso ou falso.

Só repetidas ações se registram no coração e vão contar no momento final.

Plante a semente e colha os frutos.

Oh, Nanak! Segundo a vontade de Deus, nascemos e morremos. ll20ll

l21l Vigésimo Primeiro Pórí: sustenta o status, a graça e a posição.

l21l Peregrinação, penitências, compaixão e caridade...

Se conferirem honra, não passa de algo insignificante.

Escute. Entregue-se e permita que o amor preencha sua mente.

Limpe toda a sujeira interna.

Todas as virtudes são Tuas, não minhas.

Sem obter qualidades virtuosas, nenhuma atividade devocional é possível.

Salve o Som Primal, magnífico! Verdade e beleza residem em Tua mente.

Qual a hora, qual o momento? Qual o dia lunar ou da semana?

Qual a estação e o mês no qual todo o Cosmo surgiu?

Se os sábios (pandits) soubessem, estaria tudo escrito nas escrituras (Puranas).

Tampouco os Qazis que escrevem e leem o Alcorão sabem o momento.

Nem mesmo os yogis sabem o dia e a hora.

A Força que cria tudo, Ela sabe quando.

Como descrever, elogiar, imaginar e conhecer? Oh, Nanak!

38

Todos discursam. Cada um mais eloquente que o outro.

Grande é Deus e grande é a Sua Glória. O que Ele faz, acontece.

Oh, Nanak! Aquele que pensa ter para si o poder de fazer acontecer

Não colherá seu reconhecimento em sua próxima morada. ll21ll

l22l Vigésimo Segundo Pórí: traz vitória em batalhas judiciais. Mostra estratégias.

l22l Há milhares de mundos e submundos e, sobre eles, milhares de céus.

Todos estão exaustos de buscar os limites e limites de Deus.

Assim pronunciam os Vedas, o Torá, os Puranas, a Bíblia e o Alcorão dizem que Deus é sem limite.

Se alguém pudesse registrar algo sobre Deus, enquanto escrevesse, certamente morreria.

Oh, Nanak! Todos dizem que Deus é grande, mas apenas Ele próprio sabe de Sua grandeza. ll22ll

l23l Vigésimo Terceiro Pórí: dissipa escuridão e eleva o Eu.

l23l Louvações, louvam. No final, nada é compreendido.

Como rios e riachos que correm para o oceano e se perdem em sua vastidão.

Sultões poderosos donos dos oceanos, montanhas e tesouros

não se comparam sequer a uma formiga, que, em si, não se esquece de seu Criador. ll23ll

l24l Vigésimo Quarto Pórí: quebra todas as limitações com a força de um raio, tão poderosamente que

afeta gerações. Tem o poder de eliminar a falta de sorte.

l24l Incontáveis são os louvores.

Incontáveis os que louvam.

Incontáveis são as obras e os presentes.

Incontável é o poder de ouvir e ver.

Incontáveis são as motivações na mente Divina.

Incontáveis formas com limites desconhecidos.

Incontáveis formas, e o que vem delas é desconhecido.

Muitos lamentam frustrados porque não existe nenhum fim à vista.

Ninguém pode achar o fim.

Quanto mais se fala, mais se tem para dizer.

Deus está no alto.

E no alto também está o Nome.

Você precisa alcançar aquela Altitude para ver.

Deus sabe a Sua Altura.

Oh, Nanak! Um olhar de relance pode te libertar. ll24ll

l25l Vigésimo Quinto Pórí: pré-realiza todas as suas necessidades. Prosperidade, virtude, propriedade e

riqueza são nossos, idependente de ser solicitado.

l25l Abundantes feitos não podem ser registrados.

O Grande Doador dá sem reter nada.

Muitos guerreiros e santos imploram à Sua porta.

Muitos que meditam querem entrar.

Muitos malvados e cruéis se consomem.

Muitos ganham e ganham e nunca O reconhecem.

Muitos tolos assim persistem.

Muitos f icam na dor e na fome. Nesta dor reside uma oferta.

Aprisionamento e liberdade são presentes.

Nada mais pode ser dito a respeito.

Quem reinterpretar o que foi dito logo saberá o resultado de sua tolice.

39

Espontaneamente Deus sabe.

Instintivamente poucos compreendem.

Quando as Bênçãos são dadas.

Oh, Nanak, eles se tornam reis dos reis. ll25ll

l26l Vigésimo Sexto Pórí: transforma nada em tudo. Elimina perdas, falta de sorte e miséria nos seus

negócios.

l26l Inestimáveis Virtudes, inestimáveis Realizações.

Inestimáveis negócios e inestimáveis tesouros.

Inestimavelmente alguns chegam e partem.

Inestimáveis os amores, perdidos no Teu abraço.

Inestimável Lei Divina (Dharma), inestimável Corte.

Inestimáveis pesos e inestimáveis pesadores.

Inestimáveis presentes, inestimáveis s inais.

Inestimáveis ações, inestimáveis ordens.

Inestimável... Inestimável... além das palavras.

Falando e falando muitos anseiam por pertencer.

Vedas e Puranas são recitados.

Recitam tantas descrições de Ti.

Brahmas falam e Indras falam.

Muitos Gopis e Krishnas falam.

Shivas falam e siddhas falam.

Muitos e muitos Budhas falam.

Demônios falam e deuses falam.

Santos, Janainos e servos falam.

Muitos e muitos falam.

Em meio a suas falas eles morrem e partem.

Mesmo com o dobro de oradores,

Tua arte ainda assim seria além de qualquer descrição.

Deus é simples e grandioso, à sua vontade.

Oh, Nanak! O Verdadeiro sabe!

Se alguém diz que pode descrever Deus.

Será considerado o mais tolo de todos os tolos. ll26ll

l27l Vigésimo Sétimo Pórí: mostra o caminho quando se sentir paralisado e não conseguir ver a janela

da oportunidade à sua frente. Remove obstáculos para que possa superar as barreiras.

l27l Em qual casa, atrás de qual porta se senta Aquele que cuida de tudo?

Lá, quantos músicos tocam miríades de tons?

Quantas canções encantadoras não são cantadas? Quantos são aqueles que as cantam?

Os ventos, as águas e o fogo vibrando, louvam a Deus.

O Rei do Dharma canta à sua porta. Anjos que redigem sobre nossas ações,

cantam enquanto o Rei do Dharma reflete sobre o que está escrito.

Shivas, Brahmas e Devis de belezas incomparáveis, cantam.

Canta Indra sentado em seu trono com todos os boddhisattvas.

Os siddas cantam em profundo samadhi. Os saddhus cantam em profunda contemplação.

O paciente, o casto e os verdadeiros cantam. Os grandes e corajosos guerreiros cantam.

Os pandits e os anciãos cantam e cantam através de todas as eras.

As belas tentações da mente cantam na Terra, nos infernos e nos céus.

Aqueles com consciência pura cantam em todos os lugares sagrados.

40

Os valentes e poderosos guerreiros cantam. As quatro fontes de vida cantam Tuas canções.

Os planetas, o sistema solar, as galáxias cantam enquanto giram em seus eixos.

Eles cantam sobre Ti com faces brilhantes e amorosas.

Tantos outros que mal cruzam minha mente cantam Tuas canções.

Oh, Nanak! Aquela Força Única, Deus, é sempre Verdadeira.

Ela está presente agora, e sempre estará. Deus não vem e nem vai.

Criando cores incontáveis de todos os tipos e formas. Após ter criado, todo o trabalho é sustentado.

Grande Mestre das ilusões, feito e visto dentro de sua Mente.

Ele faz o que Lhe apraz. Ninguém Lhe diz o que fazer.

Ele é o Rei! O Rei dos Reis, Oh, Nanak! Viva sempre na Sua Vontade. ll27ll

l28l Vigésimo Oitavo Pórí: é a permutação e combinação das palavras mais forte no mundo. Nos une a

Deus.

l28l Use a sua vasilha de mendigo como brincos da paciência. Sua bolsa, a humildade.

E espalhe cinzas de meditação em seu corpo.

Que seu manto seja a lembrança contínua da morte. Siga o caminho da pureza com o cajado da fé.

Deixe sua seita ser aquela da família. Conquiste sua própria mente e seja vitorioso no mundo.

Salve, salve Oh! Força Primal, Pura e Incomparável.

Sem começo e sem fim, através de todos os tempos, Um. ll28ll

l29l Vigésimo Nono Pórí: é um escudo de proteção contra os inimigos. Elimina a animosidade que nos

chega.

l29l Faça do Conhecimento Divino, sua comida; da generosidade, sua serviçal

e escute o Som Primordial que toca em cada coração.

Oh Mestre, com maestria sobre todas as forças mágicas, o poder e todos os prazeres.

União e separação vêm de Deus e suas ações escrevem seu destino.

Salve, salve... Oh, Força Primal, pura e incomparável.


l30l Trigésimo Pórí: te coloca no Trono da Divindade e transforma em sábio e santo.

l30l Do casamento de Deus com Maya três discípulos nasceram.

O Gerador (Samsara), o Sustentador (Bhandara) e o Destruidor (Lae).

Mas, a Vontade de Deus é que os coloca em ação.

O maior de tudo é que Deus os vê e eles não podem vê-Lo.



l31l Trigésimo Primeiro Pórí: atrai todas as virtudes dos céus.

l31l Deus tem Seu trono em todos os mundos.

O que é visto é guardado de uma vez e para sempre.

Ele cria e cria e depois, sustenta.

Oh, Nanak! As ações de Deus são Verdadeiras.



l32l Trigésimo Segundo Pórí: paga seus débitos e encerra seu karma.

l32l Em lugar de um idioma, milhares... e, além destes, mais milhares.

Que todos sejam usados para repetir o Nome do Mestre.

41

Existem muitos degraus no caminho de volta para casa.

Ouvindo o Divino, mesmo os vermes anseiam por retornar para casa.

Oh, Nanak! O retorno para casa acontece apenas pela Graça de Deus.

O alardear dos falsos é falso. ll32ll

l33l Trigésimo Terceiro Pórí: destrói o ego e traz à tona a Divindade que te habita. Remove

negatividade, neutraliza nossa natureza destrutiva e impede que os outros sejam machucados pelas suas

mãos.

l33l Nenhum poder para falar.

Nenhum poder para permanecer em silêncio.

Nenhum poder para mendigar, nenhum poder para doar.

Nenhum poder para morrer, nenhum poder para viver.

Nenhum poder para meditar.

Nenhum poder para partir deste mundo e retornar para casa.

Um Poder. Um Ator. Um Doador. Um que sabe.

Oh, Nanak! Ninguém é maior ou menor. ll33ll

l34l Trigésimo Quarto Pórí: traz estabilidade.

l34l Noites, dias, semanas, estações, ventos, água, fogo e regiões.

Em meio a isto tudo, a Terra, o Reino do Dharma e da prática da Verdade.

Aqui vivem Almas de inúmeras cores e hábitos.

De nomes e limites diferentes.

Todos são avaliados por atos e ações.

Deus e Sua Corte são Verdadeiros.

Os agraciados com Bondade são belos.

Suas ações são marcadas pela Graça.

Os bons e os maus serão avaliados ali.

Oh, Nanak! Estes fatos se tornarão conhecidos naquele lugar. ll34ll

l35l Trigésimo Quinto Pórí: concede a capacidade de cumprir suas obrigações e realizar o que está sob

sua responsabilidade.

l35l Esta é a vida no Reino do Dharma. Mas, agora falemos do Reino da Sabedoria.

Tantos ventos, águas e fogos! Tantos Krishnas e tantos Shivas.

Tantos Brahmas fabricando formas coloridas e beldades.

Tantos planetas e montanhas para tantas ações! Tantos os caminhos para se aprender sobre a devoção.

Tantos Indras, sóis e luas! Tantas galáxias! Tantos lugares!

Tantas almas de poder e sabedoria! Tantas deusas e tantos yogis!

Tantos deuses, demônios e anciãos! Tantas jóias e tantos oceanos!

Tantas fontes e tantas línguas!

Tantos reinados e tantos reis!

Tantos caminhos para sintonizar-se servir! Oh Nanak! Tantas coisas! ll35ll

l36l Trigésimo Sexto Pórí: traz realização Divina. Concede uma compreensão completa dos céus e da

terra.

l36l A Luz do Conhecimento brilha no Reino da Sabedoria.

Lá, sons celestiais são tocados e conferem prazer e divertimento.

A Linguagem deste reino é Única!

Formas únicas, sem paralelo em beleza, são finalizadas ali.

O que acontece Naquele plano, ninguém sabe ao certo.

42

Aquele que tenta descrever, se arrepende.

A consciência, o intelecto, a Alma e a sabedoria são todos elaborados lá.

A genialidade dos generosos surge de lá. ll36ll

l37l Trigésimo Sétimo Pórí: corta o karma. Elimina o impacto de todos os karmas ruins.

l37l A linguagem dos habitantes do Reino da Graça tem poder e efeito!

Lá residem apenas alguns.

Lá estão guerreiros, heroínas poderosas.

Cheios de força, completamente realizados.

Suas mentes, cheias de Deus, estão despertas.

Sua beleza não pode ser narrada.

Eles vivem longe da decepção e da morte.

Neles reside o Nome.

E ali vivem os amantes de Deus.

Cheios de luz! Cheios de alegria! Cheios de poder!

No Reino da Verdade vive o Sem Forma.

Ele observa e distribui Bênçãos a todos.

Planetas, estrelas, galáxias girando.

Muito além das palavras, sem fim e sem começo.

Todas as coisas são preenchidas por Luz!

Sob Seu comando todas as coisas nascem.

Refletindo profundamente, Ele vê Sua criação e Se alegra.

Oh, Nanak! Eu não posso descrever isso! ll37ll

l38l Trigésimo Oitavo Pórí: concede o poder de reescrever seu próprio destino.

l38l Forjando o autocontrole, o ferreiro da paciência

bate o martelo da sabedoria sobre a bigorna do entendimento.

Com o fole da atenção e reverência, ele abana as chamas de seu calor interno.

No cadinho do amor ele mistura o néctar dourado.

Ele cunha sua Verdadeira moeda na Palavra.

Este é o trabalho daqueles que foram abençoados.

Oh, Nanak! O Doador de Bênçãos os fez verdadeiramente felizes! ll38ll

Salok. Traz autossatisfação, elevação, reconhecimento e respeito.

O ar é o Guru; a água o Pai; e a Terra, a Grande Mãe de todos.

No colo destas amas, dia e noite, o mundo todo vive esse jogo eterno.

Nós mesmos julgamos os resultados de nossas próprias ações.

Por nossas ações vivemos próximo ou distante.

Aqueles que sabem quem são, e trabalharam duramente, podem alegrar-se e voltar para Casa.

Oh, Nanak! Suas faces brilham com alegria e eles levam muitos consigo.

Waheguru Ji ka Khalsa! Waheguru Ji ki Fateh!

O Khalsa (aquele que vive na pureza) reside em Deus. A Vitória reside em Deus!

* Traduzido por Guru Sangat Kaur Khalsa e revisado por Jap Dharam Kaur Khalsa

** Compilado por Yogi Bhajan, também conhecido como Siri Singh Sahib Bhai Sahib Harbhajan Singh Khalsa Yogi Ji e sua

esposa Bhai Sahiba Bibiji Inderjit Kaur Khalsa e reproduzido aqui com a permissão do Kundalini Research Institute,

www.kriteachings.org

43

MANTRAS DO SADHANA MATINAL AQUARIANO

1- ADI SHAKTI MANTRA – Chamada Matinal ou Canto Matinal (7 min)

EK ONG KAR SAT NAM SIRI WAHE GURU

“Um único Criador criou esta Criação. Verdade é o Seu Nome.

Grandiosa, além de qualquer descrição, é Sua Infinita Sabedoria”.

Este mantra impulsiona a energia Kundalini, abre todos os Chakras, dando inicio ao

relacionamento entre a Alma individual e a Alma Universal.

Assegure-se de aplicar jalandharabandha (trava do pescoço) para permitir que a energia Kundalini

flua em ascendência.

Entoe com muita energia e vibre, aplicando mulbandha na seguinte ordem:

EK no Primeiro Chakra

ONG no Segundo Chakra

KAR no Terceiro Chakra

SAT no Quarto Chakra

NAM no Quinto Chakra

SIRI no Sexto Chakra,

WAHE no Sétimo Chakra

GURU no Oitavo Chakra (Aura).

2 - WAAH YANTEE KAR YANTEE (7 min)

WAAH YANTEE KAR YANTEE

JAG DUT PATEE AADA KIT WAAHAA

BRAHMAADEH TRAYSHA GURU

IT WAAHAY GURU

“Grande Macro Ser, Ser Criativo. Tudo O que é Criativo através dos tempos. Tudo isso é o Grande Um.

Os 3 aspectos de Deus: Brahma, Vishnu, Mahesh (Shiva). Isto é Wahe Guru”.

Mantra composto por Patanjali. Representa a compilação de mil anos de preces. Com a prática deste

mantra é possível nos dirigir diretamente ao Ser Maior, além dos Gunas, além da Criação.

3 - MOOL MANTRA COMPLETO (7 min).

EK ONG KAR SAT NAM KARTHA PURKH NIRBHAO NIRVAIR

A Força que cria é Uma. Nossa Verdadeira identidade. Criadora de tudo. Sem medo. Sem vingança.

AKAL MOORAT AJUNI SA IBHANG GUR PR ASAD

Imortal e Infinita. Não nascida. Cheia de luz. Dádiva do Guru.

JAP

Medite!

AAD SACH JUGAD SACH HAI BHEE SACH NANAK HOSEE BHEE SACH

Verdade primal. Verdade atemporal. Verdadeira neste instante. Oh Nanâk! Sempre verdadeira.

44

O MOOL MANTRA representa as primeiras palavras de Guru Nanak Ji após sua Iluminação. Contém

a essência do ser humano, proporcionando uma experiência de profunda conexão com a Alma. Captura

a completa filosofia e psicologia do potencial humano em uma frase completa. Esta filosofia é a

essência do Kundalini Yoga. Explica que, na dimensão consciente, há uma existência perfeita e, na

dimensão da Consciência, a evolução é possível.

Na escrita original em Gurmukhi o MOOL MANTRA tem 108 letras que correspondem aos 108

elementos no Universo. Concede capacidade de manter o domínio da direção de nossa vida. Remove a

fatalidade e mostra o caminho para a prosperidade.

Para potencializar o efeito do mantra, assegure-se de enfatizar o som CH no final de cada palavra

SACH. Também deixe um pequeno espaço entre AJOONEE e SAIBHANG.

4 - SAT SIREE, SIREE AKAL (7min)

Mantra da Era de Aquário. Com ele, declaramos que somos imortais e atemporais.

SAT SIREE SIREE AKAAL

SIREE AKAAL MAHAA AKAAL

MAHAA AKAAL SAT NAAM

AKAAL MURAT WA-HEY GUROO

“Grande Verdade, Suprema Verdade. Grande Imortalidade, Supremo Imortal. Grande Imortalidade.

Grande Eternidade, Grande Imortal. Grande Eternidade. Verdade Identificada (Nomeada), Verdade é

seu nome. Eterna Imagem de Deus. Grandiosa, além da descrição, é Sua Luz e Sabedoria”.

AKAL significa “aquele que nunca morre”. Entoar AKAL para uma pessoa que acabou de morrer

fisicamente, ajuda sua Alma a cruzar o campo eletromagnético do planeta Terra, libertando-a para que

siga seu caminho de volta para Casa. O ideal é que pelo menos 5 pessoas entoem por 31 minutos

(mínimo 11 min) durante 17 dias, a partir do momento da morte. O significado deste mantra - “Você

não morreu. Continue. Prossiga. Eu deixo você ir” - encoraja a Alma a retornar para o seu Verdadeiro

Lar e se preparar para a próxima missão.

5 - RAKHE RAKHAN HAR (7 min)

RAKHE RAKHAN HAR AAP UBAARIAAN

GUR KI PAIRI PAE KAAJ SAVAARIAAN

HOAA AAP DAYAL MANHO NA VISAARIAAN

SAADH JANAA KAY SANG BAV JAL TAAARIAAN

SAAKAT NINDAK DUSHT KHIN MAA-EH BIDAARIAAN

TIS SAAHIB KI TAYK NAAKAK MANAY MAA-EH

J IS SIMRAT SUKH HO-EH SAGLAY DUKH JA-EH

“Oh, Senhor Salvador, nos salve e conduza pela travessia da vida...

Reverenciando o Criador, nossas ações são embelezadas com perfeição.

Nos tornamos amáveis, misericordiosos e compassivos.

Não esquecemos da presença do Criador na nossa vida.

Sustentando este estado, não nos perdemos neste mundo-oceano.

O Criador é meu Mestre, meu Suporte, minha Âncora...

Oh, Nanak...Mantenha-se firme na sua mente: pela meditação e repetição do Seu Nome,

Meditando e lembrando do Criador, o contentamento vem e todas as tristezas e dores desaparecem”.

45

Este é um shabad que faz parte da Preces da Tarde da tradição dos Sikhs e foi composto por Guru

Arjan, o Quinto Guru. É uma oração de proteção contra todas as forças negativas, internas e externas,

que se movem contra aquele que percorre o caminho do destino, cortando como uma espada toda

vibração, pensamento, palavra ou ação negativa.

6 - WAHE GURU WAHE GURU WAHEY GURU WAHE JIO (22 min)

Entoar na Postura do Guerreiro, sentado no calcanhar esquerdo, com o joelho direito para cima,

sola do pé direito no chão, com as mãos em postura de oração. Os olhos semiabertos e focados na

ponta do nariz.

WAHE GURU WAHE GURU

WAHEY GURU WAHE JIO

“Grande e indescritível é a Sua Sabedoria. Deus, leva-me da escuridão para a Luz!

Grandiosa, além do êxtase, é a Sabedoria de Deus”.

WAHE

Estado inexplicável de êxtase, um estado além das palavras.

GURU

Luz e Sabedoria.

JIO

É uma afetuosa expressão da palavra Ji, que significa Alma.

Ao mergulhar na dimensão da Alma entra-se no êxtase da Luz e Sabedoria. “Oh minha Alma, Deus É!”

Este mantra causa um atrito muito sutil contra o centro do palato e estimula o meridiano conhecido

no Ocidente como o Meridiano de Cristo e, no Oriente como Sattvica Buddha Bindu. A língua e os

lábios, em seus movimentos, correspondem ao Sol e à Lua. As feridas da vida são suavizadas com a

Infinita Bênção induzida por este mantra. Está além de nossa compreensão... você pode sentir um pouco

da beleza, da grandiosidade do Criador e do que o Criador fez. Expressa a indescritível

experiência de ir da escuridão para a Luz. Grande na Sabedoria, além de toda a descrição.

WAHE GURU é o mantra do Ajna Chakra, o Terceiro Olho (Sexto Chakra) e está no equilíbrio do

tripé entre os sentidos, o som e a harmonia.

Expressa o êxtase através do Conhecimento e da Experiência. “Deus é o Criador do Supremo Poder

e da Sabedoria. Ó Deus Grandioso, sua Sabedoria é Infinita”.

É um mantra para purificar o ego e desenvolver a autoestima. Dá consolo às penas da vida. Um

mantra, que captura o padrão do Infinito. Enquanto você entoa, o sistema nervoso torna-se sintonizado

e isto faz seus pensamentos se moverem para seu Ser mais elevado. Então, seu ego relaxa e o mantra

vibra em todas as células através de todas as coisas do Universo. Você fica em verdadeiro silêncio. Neste

silêncio, você pode sentir, ouvir e agir a partir do chamado de sua Alma.

7 - GURU MANTRA– MIRACLE MANTRA (5 min)

GURU GURU WAHE GURU

GURU RAM DAS GURU

Mantra do Amor. Chamado ao Guru para que nos guie com sua Luz Espiritual e nos presenteie com

sua Humildade e Graça Protetora. Fortalece a conexão com nosso interior, dá um sentido de propósito

e induz a um estado de consciência de cura. É um mantra de humildade, relaxamento, auto-cura e alivio

emocional. Invoca o espírito de humildade e graça do reino de Guru Ram Das, com sua Luz de Guia

Espiritual e Graça Protetora. Reconecta a experiência do Infinito ao finito e, por essa razão, nos resgata

no do perigo. Luz, Luz inexprimível Luz.

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MANTRAS do SADHANA MATINAL AQUARIANO

1 - 7 minutos

EK ONG KAR SAT NAM SIRI WAHE GURU

ek ong kar(e) sât-ná-m(e) siri wahe guru

2- 7 minutos

WAAH YANTEE KAR YANTEE

uá iantí kar(e) iantí JAG DUT PATEE AADAK IT WAAHAA

djâgue dúti pâtí ádak íti wáhá BRAHMAADEH TRAYSHA GURU

brâmádê trêshâ guru IT WAAHAY GURU

it(e) wahe guru

4- 7 minutos

SAT SIREE SIREE AKAAL

sât(e) siri siri âkál(e) SIREE AKAAL MAHAA AKAAL

siri âkál(e) mâhá âkál(e) MAHAA AKAAL SAT NAAM

mâhá âkál(e) sât(e) ná-m(e)

AKAAL MOORAT WA-HEY GUROO

âkál(e) murât(e) wahe guru

5- 7 minutos RAKHAY RAKHAN HAR AAP UBAARIAAN

râkhê râkân(e) har(e) áp ubárián(e)

GUR KEE PAIREE PAA-EH KAAJ SAVAARIAAN

gur kí pérí pá-êh kádj sâvárián(e) HOAA AAP DAYAAL MANHO NA VISAARIAAN

hôá áp dêál(e) mân(e) hô nâ vissârián(e) SAADH JANAA KAI SANG BHAVJAL TAARIAAN

sád djâná ké sang bhâvâ djâl(e) tárián(e) SAAKAT NINDAK DUSHT KHIN MAA-EH BIDAARIAAN

sákât(e) nindâk dusht(e) kin(e) má-eh bidârián(e) TIS SAAHIB KEE TAYK NAANAK MANAI MAA-EH

tíss(e) sáhib kí têk nának mâné má-ê JIS SIMRAT SUKH HO-EH SAGLAY DOOKH JAA-EH

djíss(e) sim(e)rât(e) suk hô-ê sâguâlê djá-ê

6- 22 minutos WAHE GURU WAHE GURU

wahe guru wahe guru WAHE GURU WAHE JIO

wahe guru wahe djiô

3- 7 minutos

EK ONG KAR

ek ong kár(e) SAT NAM KARTHA PURKH

sât-ná-m(e) kâr(e)thâ púr(e)kh

NIRBHAO NIRVAIR

nir(e)bhó nir(e)vér(e) AKAL MOORAT

âkál(e) murât(e)

AJUNI SA IBHANG GURPRASAAD

âdjuní sébhang gur(e) prâssád(e) JAP

jâp AAD SACH JUGAD SACH HAI BHEE SACH NAANAK

HOSEE BHEE SACH

ád(e) sâch djugâd(e) sâch hé bí sâch nának hossi bhí sâch

7- 5 minutos

GURU GURU WAHE GURU GURU RAAM DAS GURU

guru guru wahe guru guru rá-m das guru

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