sabadão do povo edição 133

8
A Cooprelp (Cooperativa de Reciclados de Lençóis Paulista), em parceria com a Adefilp (Associação dos Deficientes Físicos de Lençóis Paulista), lançou esta semana uma campanha que visa conscientizar a população lençoense para a separa- ção de materiais reciclados, tendo como um de seus carros chefes crianças e adolescentes, através das redes de ensino do município. A proposta é ampliar a coleta seletiva feita pelas integrantes da Cooprelp, com uma campanha que deve envolver as crianças do município, partindo dos filhos das próprias cooperadas, que irão até as escolas para explicar como funciona, quem faz e quem se beneficia da co- leta. “Um dos grandes problemas da Cooperativa hoje é que temos que passar o lixo comum na esteira de separação. Chegou a um ponto que não é possível mais a gente lidar com o lixo produzido por toda a cidade. Mas, para isso, precisamos ampliar a coleta seletiva realizada de casa em casa. Temos que conscientizar o morador da importância dele se- parar o que é reciclável, tanto para nós, como para a cidade e a natu- reza”, explicou Marilza Rodrigues (foto). Página 5 JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR EDIÇÃO Nº 133 - ANO 4 - 12 DE SETEMBRO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SABADAO DO POVO Jonadabe faz denúncia contra diretoria de Meio Ambiente Adiamento da votação não foi justificado, no entanto, vereadores da base aliada à prefeita disseram na Tribuna da Câmara que havia um acordo anterior para votarem “casado” ao projeto que libera a venda do prédio da rodoviária ao Iprem; ação sugere barganha política DE NOVO! Com voto de Bentinho, PSDB adia aposentadoria especial e abre barganha para venda da rodoviária Os vereadores do PSDB, que compõem a base aliada da prefeita Izabel Lorenzetti, impediram que o projeto de aposentadoria especial fosse votado em regime de urgência na última sessão da Câmara, adian- do as mudanças no regime próprio de aposentadoria do município, que irão beneficiar inúmeros servidores. Para adiar a votação da proposta da prefeita, novamente a base tucana contou com o vereador José Pedro de Oliveira (PR), o Bentinho, que votou contra o regime de urgência, apresentado por Gumercindo Ti- cianelli Júnior (DEM), depois de assinar favorável à proposta. Com a manobra do PSDB, que negou o regime de urgência, as mu- danças na aposentadoria especial voltam para pauta em primeira vo- tação na próxima sessão, quando também deve ser discutido outro projeto referente ao Iprem (Ins- tituto Previdência Municipal), o que repassa ao instituto o pré- dio da rodoviária, como forma de compensação da Prefeitura pela dívida que mantém com o Iprem. Página 3 Um pedido de reintegração de posse de área foi apresentado à Justiça lençoense esta semana para retirar famílias ocupantes de uma área si- tuada na região da antiga Pedreira Rondon. As famílias se prontificaram em sair amigavelmente, dentro do prazo estipulado, de 30 dias, diante da reintegração dada pelo juiz José Luiz Pereira Andrade. Um advogado orien- tou as famílias sobre a reintegração. No entanto, mesmo diante do pedido de saída, os ocupantes da área expõem o abandono e desuso do local por várias décadas e, nesta exposição, o que é mais grave seria uma denúncia de crime ambiental que teria ocorrido quando a empresa Pedreira Rondon ainda estava utilizando a área. Segundo os integrantes do grupo, teria havido corte indiscriminado de árvores da mata ciliar e do serrado, represamen- to do rio Lençóis e despejo de óleo combustível direto na terra. Página 5 Cooprelp e Adefilp se juntam para campanha de conscientização sobre a coleta seletiva O vereador Jonadabe José de Souza protocolizaria ontem no Ministério Público Ambiental uma denúncia contra a Prefeitura Municipal sobre acontecimentos dentro da Unidade de Serviços, aonde estão situados a Fábrica de Tubos, Usina de Asfalto e Usina de Reciclagem. A denúncia, segundo o ve- reador, é quanto ao aterro que existe na área, o despejo contínuo de chorume e esgoto que escorre a céu aberto no local, entre outros apontamentos. Página 6 Na próxima quarta-feira, dia 16, às 15h, no Paço Municipal, a Zilor e a Prefeitura de Macatuba irão anunciar os projetos de educação para cultura que a empresa, com o apoio do mu- nicípio, irá oferecer para crianças e jovens da cidade. As primeiras ações já têm início no dia 17 de setembro, com duas oficinas oferecidas pelo Dia In- ternacional da Animação, que a Zilor está patrocinando em 2015. Página 5 Zilor começa novo Programa de Educação em Macatuba RECANTO DAS PEDRAS PM prende um com pistola 765 e 1 kg de maconha Equipe da Força Tática apreendeu mais de 1 Kg de maconha, 163 pedras de crack, R$730,90, uma faca e uma pistola 765, rádio comunicador com a frequência da PM e munições calibre 38, no Jardim Primavera. Página 4 Casa no Primavera é alvo de bomba pela quinta vez Pela quinta vez, a casa de Zumira Mesquita, que reside há 26 anos no Jardim Primavera, foi alvo de bombas de pequeno porte, só que desta vez, de- vido ao clima, a bomba não explodiu. A moradora procurou a Polícia Civil para registrar a ocorrência e entregou o artefato à autoridade policial. FECHADO | O Jardim Sensorial e o mini-zoológico de esculturas compõem um espaço voltado para a educação e preservação ambiental, que atende apenas rede municipal de ensino, sem repassar o mesmo ensinamento às centenas de pessoas que vão ao Parque do Povo - Pág. 4 Fotos: Billy Mao

Upload: sabadao-do-povo

Post on 23-Jul-2016

229 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Jornal semanal com distribuição em Lençóis Paulista, Borebi e Macatuba

TRANSCRIPT

Page 1: Sabadão do Povo edição 133

A Cooprelp (Cooperativa de Reciclados de Lençóis Paulista), em parceria com a Adefilp (Associação dos Deficientes Físicos de Lençóis Paulista), lançou esta semana uma campanha que visa conscientizar a população lençoense para a separa-ção de materiais reciclados, tendo como um de seus carros chefes crianças e adolescentes, através das redes de ensino do município.

A proposta é ampliar a coleta seletiva feita pelas integrantes da Cooprelp, com uma campanha que deve envolver as crianças do município, partindo dos filhos das próprias cooperadas, que irão até as escolas para explicar como funciona, quem faz e quem se beneficia da co-leta. “Um dos grandes problemas da Cooperativa hoje é que temos que passar o lixo comum na esteira de

separação. Chegou a um ponto que não é possível mais a gente lidar com o lixo produzido por toda a cidade. Mas, para isso, precisamos ampliar a coleta seletiva realizada de casa em casa. Temos que conscientizar o morador da importância dele se-parar o que é reciclável, tanto para nós, como para a cidade e a natu-reza”, explicou Marilza Rodrigues (foto). Página 5

JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR

EDIÇÃO Nº 133 - ANO 4 - 12 DE SETEMBRO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SABADAO DO POVO

Jonadabe fazdenúncia contradiretoria de Meio Ambiente

Adiamento da votação não foi justificado, no entanto, vereadores da base aliada à prefeita disseram na Tribuna da Câmara que havia um acordo anterior para votarem “casado” ao projeto que libera a venda do prédio da rodoviária ao Iprem; ação sugere barganha política

DE NOVO! Com voto de Bentinho,PSDB adia aposentadoriaespecial e abre barganha para venda da rodoviária

Os vereadores do PSDB, que compõem a base aliada da prefeita Izabel Lorenzetti, impediram que o projeto de aposentadoria especial fosse votado em regime de urgência na última sessão da Câmara, adian-

do as mudanças no regime próprio de aposentadoria do município, que irão beneficiar inúmeros servidores. Para adiar a votação da proposta da prefeita, novamente a base tucana contou com o vereador José Pedro

de Oliveira (PR), o Bentinho, que votou contra o regime de urgência, apresentado por Gumercindo Ti-cianelli Júnior (DEM), depois de assinar favorável à proposta.

Com a manobra do PSDB, que

negou o regime de urgência, as mu-danças na aposentadoria especial voltam para pauta em primeira vo-tação na próxima sessão, quando também deve ser discutido outro projeto referente ao Iprem (Ins-

tituto Previdência Municipal), o que repassa ao instituto o pré-dio da rodoviária, como forma de compensação da Prefeitura pela dívida que mantém com o Iprem. Página 3

Um pedido de reintegração de posse de área foi apresentado à Justiça lençoense esta semana para retirar famílias ocupantes de uma área si-tuada na região da antiga Pedreira Rondon. As famílias se prontificaram em sair amigavelmente, dentro do prazo estipulado, de 30 dias, diante da

reintegração dada pelo juiz José Luiz Pereira Andrade. Um advogado orien-tou as famílias sobre a reintegração. No entanto, mesmo diante do pedido de saída, os ocupantes da área expõem o abandono e desuso do local por várias décadas e, nesta exposição, o que é mais grave seria uma denúncia de crime

ambiental que teria ocorrido quando a empresa Pedreira Rondon ainda estava utilizando a área. Segundo os integrantes do grupo, teria havido corte indiscriminado de árvores da mata ciliar e do serrado, represamen-to do rio Lençóis e despejo de óleo combustível direto na terra. Página 5

Cooprelp e Adefilp se juntam para campanhade conscientização sobre a coleta seletiva

O vereador Jonadabe José de Souza protocolizaria ontem no Ministério Público Ambiental uma denúncia contra a Prefeitura Municipal sobre acontecimentos dentro da Unidade de Serviços, aonde estão situados a Fábrica de Tubos, Usina de Asfalto e Usina de Reciclagem. A denúncia, segundo o ve-reador, é quanto ao aterro que existe na área, o despejo contínuo de chorume e esgoto que escorre a céu aberto no local, entre outros apontamentos. Página 6

Na próxima quarta-feira, dia 16, às 15h, no Paço Municipal, a Zilor e a Prefeitura de Macatuba irão anunciar os projetos de educação para cultura que a empresa, com o apoio do mu-nicípio, irá oferecer para crianças e jovens da cidade. As primeiras ações já têm início no dia 17 de setembro, com duas oficinas oferecidas pelo Dia In-ternacional da Animação, que a Zilor está patrocinando em 2015. Página 5

Zilor começa novo Programa de Educação em Macatuba

RECANTO DAS PEDRAS PM prende um com pistola 765e 1 kg de maconha

Equipe da Força Tática apreendeu mais de 1 Kg de maconha, 163 pedras de crack, R$730,90, uma faca e uma pistola 765, rádio comunicador com a frequência da PM e munições calibre 38, no Jardim Primavera. Página 4

Casa no Primavera é alvo de bomba pela quinta vez

Pela quinta vez, a casa de Zumira Mesquita, que reside há 26 anos no Jardim Primavera, foi alvo de bombas de pequeno porte, só que desta vez, de-vido ao clima, a bomba não explodiu. A moradora procurou a Polícia Civil para registrar a ocorrência e entregou o artefato à autoridade policial.

FECHADO | O Jardim Sensorial e o mini-zoológico de esculturas compõem um espaço voltado para a educação e preservação ambiental, que atende apenas rede municipal de ensino, sem repassar o mesmo ensinamento às centenas de pessoas que vão ao Parque do Povo - Pág. 4

Fotos: Billy Mao

Page 2: Sabadão do Povo edição 133

Enquanto a minoria faz política em nosso Brasil outros tantos fazem politicagem, usam o dinheiro públi-co para se promovem, usam verbas liberadas pelo governo estadual e federal para dizer que só foi libera-do graças aos seus esforços, ou até mesmo que ele, enquanto político liberou esse recurso, os também co-nhecidos como “políticos do diário oficial”. Geralmente políticos que tem influencias no governo, tanto na esfera estadual quanto federal usam esse artificio, concordo que os valores em emendas são baixos, mas o caráter e honestidade vem sempre em primeiro lugar, como um ser hu-mano consegue colocar a cabeça no travesseiro e dormir em paz? E alguns “babacas” que se dizem candidatos fazem piada de nossas “caras”.

Hoje são tantos os cargos eletivos, por exemplo, temos 94 cadeiras na

assembleia legislativa de São Paulo e 513 para os Deputados Federais da nação, dividido segundo critérios baseado no número de habitan-tes, assim cada estado tem certa quantia de cadeiras, lembrando que o mínimo é 8 e o máximo é 70 ca-deiras. Poderíamos ter um critério melhor na hora de escolher quem irá ocupar esses cargos, a justiça nada pode se fazer além da ficha limpa uma vez que nossa constituição exige como critério mínimo par ser candidato não ser analfabeto, poxa vida tivemos que criar a “lei da ficha limpa” um critério que na verdade deveria ser in-trínseco do político, não me admira tanta politicagem, como fazer com

quem melhore nossa constituição?E o pior vem agora, a propagan-

da eleitoral virou circo, palco de stand up comedy, ou “sei lá mais

o que” e o pior que o tema é “Como ganhar o voto desses trouxas” um espaço que era para que os futuros vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores e presi-dente mostrem suas plataformas, suas ideias para um Brasil melhor. Até quando vamos

aceitar isso, como um cidadão em sã consciência vota em um candidato assim, depois vem reclamar que política é tudo igual, que só tem “la-drão” que político nenhum presta e todas essas baboseiras. Desculpe, mas se a política está nessa situação

é por que nós enquanto cidadãos, enquanto eleitores não cobramos e muito menos votamos certo, ou seja, a culpa de existirem políticos ruins é toda nossa, que não pesqui-samos e nem fazemos nada para conhecer nossos candidatos.

Quando essa formula vai mudar, político ruim = constituição falha = judiciário lento = impunidade = po-líticos corruptos = educação, saúde, qualidade de vida ruim = cidadão alienado = eleitor ignorante = polí-ticos ruins, como fazer com que essa correte se quebre? Sinceramente não quero, mas estou desanimando desse Brasil, acho que nós merecemos essa situação.

Fabrício Rodrigues é graduando em Gestão Publica, Presidente do Solida-riedade de Borebi - [email protected].

Lealdade pode referir-se à condu-ta correta diante do próximo ou para com Deus. Fruto é resultado de algo que se plantou. Sendo assim , não se pode esperar colher algo diferente daquilo que se plantou e é dentro dessa lógica, que a Bíblia relaciona nossos atos. Se plantamos o mal, não colheremos o bem e ainda sofremos as consequências da ação. Isso quer dizer que, enfrentamos as dificul-dades que podem ser resultado de um erro que cometemos consciente ou não. Portanto se não queremos colher o fruto do mal, não devemos plantá-lo.

Parece tudo tão óbvio e sim-ples, mas porque sofremos por não colocar isso em prática? Pergunta que ficará sem uma resposta, pois essa dificuldade tem acompanhado a humanidade desde a sua criação e o resultado disso é aplicável não somente na forma negativa, como também na positiva pelo fato de não termos como prever o futuro. É possível que pessoas façam o mal por se distraírem, desconhecerem ou rejeitarem os princípios divi-nos para o bom plantio. Podemos

olhar o exemplo do povo de Israel, que ao se distanciarem de Deus praticavam injustiças, deixando de lado a misericórdia e o amor e como resultado, so-friam colhendo o mal que haviam plantado.

Nesse contexto, no Livro dos Juízes, encontramos a his-tória de um juiz por nome Jefté, que fez um voto a Deus, que se vencesse os inimi-gos que oprimiam seu povo, ele ofereceria em sacrifício a primeira pessoa que saísse ao seu encontro para comemorar a vitória. Assim partiu para a batalha, vencendo com seu exército vinte cidades, subjugando literalmente cada uma, até que meses depois retornou vitorioso ao seu lar e a primeira pessoa a sair ao seu encontro foi sua única filha e ele não tinha outro filho. Ela sabendo da lealdade do pai e que um voto a Deus era algo muito sério e que deveria ser cumprido, submeteu-se ao sa-

crifício (Juízes 11.27-40). A Bíblia também relata a his-

tória de outro homem por nome Abraão que viveu uma história pa-

recida, na qual Deus pediu em sacrifício seu único filho com o propósito de com-provar sua lealdade, porém no momento crucial, Deus inter-viu, impedindo que o ato fosse consumado (Gen. 22.1-14). Dois fatos com o mesmo enredo, mas com con-

clusões extremas. No caso de Jefté, que na sua euforia fez um voto im-pensado e irresponsável, querendo usar sua lealdade como ferramenta para satisfazer seu egoísmo e prepo-tência, por ser um guerreiro valente e corajoso, ofereceu a Deus algo que Deus não lhe pedira e por isso pa-gou um alto preço por sua lealdade. Por outro lado, Abraão acrescentou à sua lealdade submissão e obediên-cia, como quem serve e o resultado foi que aquele menino poupado se tornasse um dos esteios na formação

da nação de Israel. A diferença esta no fato de que foi oferecido a Deus o que Ele não pediu.

Fica a grande lição para a vida. Os votos de lealdade que fazemos são compromissos sérios a serem cumpridos, principalmente se forem feitos a Deus. “Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus. É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir” (Eclesiás-tes 5.4-7). Na Bíblia, tolo não é o que não consegue aprender, mas sim o que se recusa a aprender. É preciso cuidado com as emoções que por falta de controle, passam muito rápido. Só Deus pode con-trolar nossas emoções, sejam elas de desânimo ou euforia, empolgação ou apatia. Os altos e baixos da vida, devem ser deixados nas suas mãos que dão equilíbrio na vida. A leal-dade faz parte do nosso ser, mas é preciso cuidado com os extremos, para não colher decepção.

Antônio Carlos Cabral é Ba-charel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

2LENÇÓIS PAULISTA, 12 DE SETEMBRO DE 2015

OPINIÃO

FALE CONOSCO CNPJ: 14.647.331./0001-22

IE: 416.050.229.111

WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR

Jornalista Responsável: Tânia Morbi Mtb: 52.193

Redação e administração Lençóis Paulista Rua André Bacili, 45

Telefone – (14) [email protected]

CONTATO COMERCIAL: (14) 99658-9731Sugestão de Pautas: (14) 3263-1740

Registrado no Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas de Lençóis Paulista sob

número 008 - Folha 15 - Livro B1

TODOS OS ARTIGOS SÃO DE RESPONSABILI-DADE DE SEUS AUTORES

Tiragem: 3.000 exemplaresNa internet: http://issuu.com/billymao/docs

Lençóis Paulista - Borebi - Macatuba

Para enviar foto de acontecimentos na [email protected]

O fruto da lealdadepr. antonio carlos cabral

FabrÍcio roDriGUEs

railson roDriGUEs

Máquina dos desejosEstamos em época de florada

do ipê branco, e as pessoas que postam belas fotos da árvore flo-rida por esses dias, mal sabem a nostalgia que me causa.

Tudo começou em 2004, eu e meus amigos estávamos todos angustiados com o vestibular que viria no ano seguinte. Estudava no Virgílio Capoani, onde existem jardins com árvores (não sei se já foram retirados, torço para que não) entre os corredores e as salas.

Vestibular representava um gran-de monstro, pois além do baixo per-centual de alunos que ingressavam nas faculdades públicas – o medo aumentava, pois a não aprovação em uma universidade pública nos obrigaria a pagar uma faculdade particular, ou a estudar mais um ano – sendo que não existiam, como hoje, programas de acesso ao ensino superior.

Portanto, o medo aumentava, ninguém queria “perder” um ano. E além da pressão para aprovação, existia a pressão pela escolha certa. Tínhamos que escolher ali o curso que definiria nossas profissões pelo resto da vida (talvez).

Sempre defini aquele momento

como desumano na vida de qual-quer adolescente. É como apren-der a dirigir tendo que fazer rampa na Rua Vinte e Oito de Abril (quem é de Lençóis Paulista sabe do que estou falando). Uma subida quase vertical.

Em meio àquele cenário de pressão e insegurança, a nossa querida professora de matemática , Diusa Furlan v iu um ipê branco florido no jar-dim entre blocos da escola. Entusiasmada, foi logo dizendo: “Gente, que coisa linda! Uma vez ouvi dizer que quando abraçamos um ipê branco florido e fazemos um pedido, o pedido se realiza”.

Então, ao fim da aula, ela pediu a chave do portão do jardim e dei-xou que testássemos a superstição. Todos foram, ou, pelo menos, a maioria. Sempre fui um tanto cético, acreditava desacreditando quando o assunto era superstição, religião ou política. Isso quando acreditava.

Mas naquela ocasião, não tinha

muito espaço para ceticismo. Já havia lido a história de um homem que era avesso às superstições, recebendo a visita de um amigo,

que viu uma ferradura pendurada em sua porta, e, ao sair, per-guntou ao homem:

_ “Se és tão cético, por que tens uma ferradura na porta?”

Eis que o homem respondeu:

_ “O fato de não acreditar não faz de mim o dono da ver-

dade, portanto, não me faz mal algum garantir!”

Lembrei dessa história e abra-cei o ipê branco, pedi, do alto de meus medos e incertezas, que fosse aprovado no vestibular, e aquele abraço cheio de desconfiança e de esperança me acalentou.

Coincidência ou não, passei em seis vestibulares para universida-des públicas nos anos seguintes. E acabei não ficando em nenhuma delas, por motivos diversos. Talvez devesse ter pedido ao ipê uma re-serva de dinheiro, para me manter em cidades distantes de Lençóis.

Mas tudo me foi útil. A expe-riência adquirida nas faculdades que iniciei, o aprendizado para agir sob pressão, ou mesmo o gesto da Professora Diusa ao dar esperança aos seus jovens alunos; a esperança de acreditar em algo e dar um chão para quem está flutuando no medo.

Acredito que os resultados dependem, principalmente, de nossos esforços, da nossa dedi-cação, do empenho, das decisões corretas e de um cenário que nos proporcione condições para isso tudo. Contudo, mesmo não acre-ditando, sempre sinto um calor no coração e os olhos lacrimeja-rem quando vejo um ipê branco florido.

Além de realizar pedidos, o ipê parece ser também uma máquina do tempo, pois quando fico diante de um, sinto vontade de abraçá-lo, para pedir algo novo, mas também com a sensação de voltar a ter 16 anos de idade e a esperança de mu-dar o mundo.

Railson Rodrigues é estudante de Direito e pós-graduando em Direito Municipal.

Sabadão online: issuu.com/billymao/docs/

Reflexão

CABRAL

Lição de respeito e determinação

Política, politicagem ou piada

“O primeiro método para estimar a inteligên-cia de um governante

é olhar para os homens que tem à sua volta”

Machiavel

Uma demonstração negativa dos reflexos da crise financeira atual vem da administra-ção pública lençoense que mantém uma po-lítica de cortar arestas enquanto a crise afeta cada vez mais a economia do município.

As medidas de contenção tomadas até agora mostraram que a Prefeitura quer economizar, mas mantendo o status quo de estar entre as cidades com maior arre-cadação do centro-oeste paulista. Assim, vai cortando benefícios, negando direitos e afetando apenas a classe mais pobre do município, mantendo intocáveis seu pri-meiro escalão, uma grande quantidade de cargos de confiança, com altíssimos salários, além dos chefes de segundo escalão, com gratificações incorporadas que incharam a máquina na última década.

Outras decisões ainda por vir devem afe-tar ainda mais a massa lençoense, especial-mente os servidores públicos do baixo clero, entre outros trabalhadores e famílias que dependem diretamente da administração, ocasionando em um futuro próximo ainda de mais arrocho para a população carente.

Mas, por outro lado, a iniciativa de uma entidade que representa exatamente um setor representativo das famílias carentes mostrou que é possível correr atrás do pre-juízo, quando o objetivo é melhorar a vida das pessoas, sem sacrificar conquistas ou interesses alheios.

A Cooprelp anunciou que vai desenvolver, por iniciativa sua, sem qualquer apoio da administração pública lençoense, até agora, uma campanha educacional com objetivo de ampliar a coleta seletiva do município. A proposta tem o apoio da Adefilp, que tam-bém representa uma das minorias da cidade.

Além de retirar mais materiais nocivos do meio ambiente, transformando essa imensa massa reciclável em dinheiro limpo e honesto para as dezenas de famílias que dependem do trabalho das mulheres cole-toras lençoenses, a iniciativa da Cooprelp pretende quebrar também o estigma criado em torno de quem atua na coleta seletiva.

Não é de hoje que o município, através de seus representantes ligados ao setor usam do trabalho das centenas de trabalhadores que já estiveram ao lado da esteira de sepa-ração - executando o pior dos serviços exis-tentes na Prefeitura - para alcançar objetivos que não reverteram em nada a melhoria das condições destes mesmos trabalhadores, mas contribuíram para a imagem publicitária da própria administração.

Ao mesmo tempo, desvalorizando o traba-lho prestado pelos trabalhadores, vendendo a imagem de que se tratava de um grupo de pessoas dependentes do poder público.

Esta semana, a Cooprelp deu o primeiro passo para confirmar que essa imagem ven-dida pela administração é falsa e que tudo o que foi dito até agora sobre os trabalhadores do setor a mais pura é mentira.

A iniciativa mostra, pelo contrário, que já passou da hora da administração mu-nicipal lençoense reconhecer o valor real das coletoras e de todos que estiveram na esteira antes delas. Dar o valor merecido e reconhecer que o município tem muito mais a perder, com qualquer quebra de braço que possa ser disputada, do que as humildes, mas resignadas trabalhadoras.

Tem a perder, e também a aprender sobre o jogo de cintura com economia e finanças que só tem quem enfrenta essa dificuldade diariamente, e quem sabe assim, tomar medidas mais justas para o momento.

Page 3: Sabadão do Povo edição 133

POLÍTICA 3LENÇÓIS PAULISTA, 12 DE SETEMBRO DE 2015

Santo - O vereador Coronel Bentinho se rendeu as graças - ou pressão - do PSDB, mais uma vez. Depois de assinar pedido de votação em regime de urgência sobre projeto do Iprem que mexe diretamente com a vida do funcionário público, Bentinho voltou atrás e na hora do voto, foi contrário a votação do projeto.

Arapuca - Com o voto de Bentinho, aumenta ainda mais a angústia do funcionalismo que vê uma novela sem fim em relação ao proje-to. Os discursos deverão ser calorosos para, mais uma vez, tentar explicar porque enfeitaram o pavão. Coisa de tucano.

Amarrado - No entanto, mais do que apenas protelar o projeto, corre uma conversa que o real adiamento da votação é para que seja atrelado à votação do Iprem como ele está, a votação do repasse do prédio da rodoviária, que é municipal, também para o Iprem.

Ou seja - A Prefeitura estaria ganhando tempo para que os caciques do partido consigam barganhar a venda do velho prédio da rodoviá-ria para quitar uma dívida que a municipalidade tem com o Iprem.

Lado fraco? - Caso isso ocorra, o único e maior prejudicado serão os funcionários públicos que têm suas garantias de aposentadoria naquele instituto, conforme foi muito bem relatado pelo vereador Jonadabe de Souza na última sessão.

Será? - Nesta, Bentinho teria entrado de gaiato ajudando a protelar, e até, prejudicar o servidor, muitos inclusive, que confiaram votos em sua candidatura colocando-o na Câmara.

Blindex - A crise financeira do país continua sendo usada pelo po-der público municipal para justificar cortes que atingem apenas a maioria da população, resguardados os interesses de uma minoria, diga-se, ocupantes de primeiro e segundo escalões.

Exército - A escolha é constantemente criticada por vereadores, como Jonadabe fez esta semana, ao comentar sobre a economia que a Câmara vem fazendo, que resultou até agora na sobra de R$ 600 mil, que serão devolvidos à Prefeitura. “Quatro diretores recebem o valor referente aos subsídios de nove vereadores”, lembrou.

Divisão do ônus - Para Jonas, ao invés de a prefeita Izabel Lo-renzetti vender o prédio da rodoviária para o Iprem, como forma de ampliar o orçamento, deveria cortar cargos de confiança, como fazem outros municípios. “A região inteira está dispensando cargos, mas ela não quer tomar medida que a lei manda”.

Exemplo - Por outro lado, Ticianelli Junior mencionou que a ci-dade de Pederneiras vai isentar 630 contribuintes pensionistas, aposentados e trabalhadores ativos com renda familiar inferior a dois salários mínimos para mostrar que o governo lençoense também vai na contramão, quando a proposta é beneficiar direta-mente a população

Exemplo 2 -Junior apresentou, em 2011, proposta de isentar apo-sentados e pensionistas lençoenses do pagamento do IPTU. “Mas a prefeita não dá isenção”, afirmou ele, lembrando o projeto que concede desconto apenas sobre juros e multas de impostos atrasa-dos. Na semana que vem, devem ser discutidos as possibilidades de pagamento e numero de parcelas.

Dois pesos... - Na mesma sessão, Junior mirou suas criticas também à diretoria de Esportes, ao defender, novamente, que o Csec seja concedido à Associação de Vôlei, ao mesmo tempo, em que opinou que o local escolhido para construção do ginásio de esportes para a Associação de Basquete, ao lado do Csec, não é adequado.

Respeito? - A construção vai afetar a praça Afonso Placa Filho, que fica na esquina, e foi criada em 2002, além da área ser insuficiente para qualquer ampliação futura, segundo Júnior. “A diretoria de Esportes devia pensar, descentralizar as escolinhas e construir o ginásio no Centro de Trabalhador do Núcleo, que tem espaço enorme. Só que o diretor não consegue enxergar”.

Má gestão - “Vejo ingerência do diretor, tenho certeza que ele está olhando para o ginásio da Alba e pensando em, futuramente, incor-porar o Csec para o basquete. Sou contra. Temos várias diretorias que pagam aluguel, que poderiam ter espaço ali, construindo neste local, enquanto o ginásio seria construído no bairro”.

Na placa - Sobre a praça que será invadida, Júnior disparou: “A Câmara deverá ser consultada, porque o diretor de Esportes não pode pensar que é dono da cidade e fazer o que ele bem entender, em qualquer lugar, porque ele não pede autorização para ninguém”.

Para poucos - Júnior lembrou que no passado, a diretoria de Es-portes já havia se posicionado contra a construção de um campo de futebol society no local, por se tratar de área pública. “A Associação de Basquete não tem fins lucrativos, mas também não é de utilidade pública, reconhecida por nós, só pelo diretor, então espero que a prefeita reveja isso”.

Transparência - Ailton Tipó confirmou o que já havia anunciado, quando da não abertura da CEI da Cultura, na Câmara. “Vou pedir informações e copia de documentos para saber tudo o que foi instau-rado pela Prefeitura, para apurar as denúncias da Casa da Cultura. Quero saber o que foi feito até agora, quem foi convocado, quais perguntas foram feitas, quais documentos solicitados. Se a Pre-feitura está apurando, devemos ter total acesso à documentação”.

Enrolação - Até esta semana, a Prefeitura não havia enviado ao Ministério Público os documentos pedidos, como parte do Inqué-rito Civil por improbidade administrativa que foi instaurado para apurar as denúncias publicadas pelo jornal Sabadão do Povo.

TANIA MORBI

PSDB adia votação de aposentadoriapor aprovação de venda de rodoviáriaSem justificar, base votou contra o regime de urgência ao projeto queregulamenta a aposentadoria especial para servidores, possibilitando que entre na pauta juntamente com proposta de venda da rodoviária

Tânia MorbiOs vereadores do PSDB, que

compõem a base aliada da prefeita Izabel Lorenzetti, impediram que o projeto de aposentadoria especial fosse votado em regime de urgência na última sessão da Câmara, adiando as mudanças no regime próprio de aposentadoria do município, que irão beneficiar inúmeros servidores. Para adiar a votação da proposta da prefeita, novamente a base tucana contou com o vereador José Pedro de Oliveira (PR), o Bentinho, que votou contra o regime de urgên-cia, apresentado por Gumercindo Ticianelli Júnior (DEM), depois de assinar favorável à proposta.

Com a manobra do PSDB, que negou o regime de urgência, as mudanças na aposentadoria especial voltam para pauta em primeira votação na próxima sessão, quando também deve ser discutido outro projeto referente ao Iprem (Instituto Previdência Municipal), o que repassa ao instituto o prédio da rodoviária, como forma de compensação da Prefeitura pela dívida que man-tém com o Iprem.

Segundo apurou o jornal, con-tando com a maioria de votos, a ideia da base tucana seria aprovar a aposentadoria especial apenas se a oposição votar favorável à proposta de vender o prédio da rodoviária para o Iprem. A venda beneficiaria a prefeita Izabel Lorenzetti, evitando que ela termine o ano sem conseguir fechar as contas de seu governo, considerando as perdas de receita apontadas pela próprio Executivo (veja abaixo).

A base tucana não alegou nenhuma justificativa para não

aceitar o regime de urgência apresentado por Júnior. Há cerca de 15 dias, todos os vereadores haviam demonstrado ser fa-voráveis a que o projeto fosse votado em regime especial, para que passasse a beneficiar o mais rápido possível os aposentados, após a sansão da prefeita. Esta semana, a opinião dos vereado-res da oposição se manteve, mas mudou entre os tucanos.

Um dos defensores das mu-danças do projeto e da votação com urgência, Aiton Tipó Lau-rindo (PV), relembrou que o texto atual foi definido em conjunto entre vereadores, o Executivo e advogados do próprio Iprem. “Esse assunto foi amplamente discutido com a prefeita e com os advogados do Iprem. O contexto é para atender servidores da Pre-feitura, como médicos, dentistas,

enfermeiros, atendentes de enfer-magem, tratoristas, maquinistas, soldadores, coletores de lixo. Temos coletor de lixo que está há 29 anos na coleta e há quatro poderia estar aposentado, temos enfermeiro trabalhando há 30 anos, médico há 29 anos. O projeto já foi bem discutido e delineado, por isso defendi o regime de urgência”, disse Tipó.

Manoel dos Santos Silva, que votou contra o regime de urgên-cia, confirmou que todos os ve-readores participaram da reunião com o Executivo e advogados, e por isso estavam aptos a votar desde a semana passada, mas que mesmo assim seria contra o regime de urgência, sem expôr maiores detalhes da decisão, reforçando a suspeita de que o adiamento da votação faria parte apenas da manobra para aprovar

o projeto de venda da rodoviária.Jonadabe de Souza (SDD), foi

favorável à votação única. “Na semana passada, conversamos com a prefeita e ela mudou parte do projeto, que poderia prejudicar o servidor, por isso deveria votar nesta semana”.

Nardeli da Silva (Pros) também foi favorável ao voto com mais agilidade. “O interesse maior pelo projeto deve ser do servidor e não da prefeita. Acho importante limpar a pauta, diferente do que acontece no Congresso, onde se trava a pauta para negociar com a presidenta, com deputados e senadores”, lamentou.

Votaram contra o regime de urgência os vereadores Manoel, André Pacola Sasso (Cagarete), Emerson Carrit, Chico Naves, Dodo Santana e Coronel Bentinho.

Enquanto a discussão sobre o prédio da rodoviária impera entre o Executivo e o Legis-lativo, a obra do prédio do futuro terminal está parada, devido ao atraso no repasse dos recursos pelo Governo Estadual. Segundo apurou a reportagem, o local está sem movimentação de funcioná-rios da empresa responsável há cerca de três semanas.

A Prefeitura confirmou a informação de que a construção

O projeto que tramita na Câ-mara, referente à aposentadoria especial, é um Substitutivo ao Projeto de Lei Complementar, enviado pela prefeita Izabel Lo-renzetti, que trata de alterações da aposentadoria especial dos servidores públicos municipais.

O projeto original foi ques-tionado pelos vereadores, por não prever a contagem de tem-po de contribuição ao INSS fei-ta por servidores que exerceram atividades de risco. Pelo projeto anterior, a Prefeitura não consi-derava o tempo de contribuição anterior ao Iprem.

Os vereadores do PV, Solida-riedade, Pros e PR se posicio-naram contra a proposta, uma vez que caso fosse aprovada a mudança iria aumentar sig-nificativamente o tempo para que um servidor conseguisse se aposentar, segundo eles. De acordo com o vereador Tipó, que é advogado especialista em previdência social, pela contagem proposta a primeira aposentadoria especial ocorre-ria apenas a partir de 2024.

InformaçõesA mudança brusca no posi-

cionamento da base de apoio à administração, em relação à aprovação das mudanças na aposentadoria especial, de

acordo com o que apurou a re-portagem, pode estar vinculada à proposta da prefeita Izabel Lorenzetti de vender ao Iprem o prédio da atual rodoviária, como forma de amortizar o déficit com o Regime Próprio de Previdência Social.

O projeto tramita nas Co-missões desde o final de julho e deve entrar em pauta na próxima semana. A área, incluindo o pré-dio da rodoviária, foi estimada em pouco mais de R$ 6.180 milhões, enquanto o déficit da Prefeitura com o RPPS, segundo o Executivo, é estimado em cerca de R$ 4.900 milhões, apenas para este ano. O valor da doa-ção, ainda segundo a Prefeitura, seria suficiente para cobrir sete parcelas referentes ao exercício de 2015 e algumas de 2016.

De acordo com o projeto, se aprovada a doação, o Iprem po-derá fazer dele o uso que melhor lhe prouver, inclusive destinando o mesmo para locação ou venda, embora a obrigação de manu-tenção do prédio e o custeio de água e energia elétrica continuem sendo do município.

Sobre a proposta, o vereador Jonas sugeriu que se faça uma audiência pública com os ser-vidores para que opinem, uma vez que segundo ele, a maioria seria contra a decisão do gover-

Aposentadoria especial X prédio da rodoviária

Obra de novo terminal pára por falta de repasse do Estadoencontra-se paralisada, alegan-do que a decisão foi da “em-presa vencedora da licitação”, porém não informou se ques-tionará administrativamente ou judicialmente a empresa pela decisão. Apenas informou que a empresa “aguarda o repasse da terceira parcela que deverá ser feita em 20 dias, conforme informações do DER (Depar-tamento de Estradas e Roda-gens)”, do Governo Estadual, para retormar o serviço.

no municipal. “Que a prefeita reveja isso. Ao invés de vender a rodoviária, diminua os cargos de confiança. Os funcionários são totalmente contra a venda da rodoviária. Futuramente, vou precisar do Iprem para me aposentar e vou viver de aluguel de rodoviária? Por isso pedi para que a Prefeitura faça uma audiência pública entre os servidores, como foi feito na Educação, para ver se o servidor público, que é quem depende, concorda”, questionou.

Já Tipó adiantou que pedirá uma série de informações sobre o projeto, antes de decidir qual

sua posição sobre a venda do prédio ao Iprem. “Vou querer saber, por exemplo, com detalhes a respeito da informação que consta da justificativa do projeto de que o município deixou de arrecadar mais de R$ 1 milhão; como ficará o serviço prestado à população, se o prédio for ven-dido pelo Iprem; quanto existe em caixa no instituto, inclusive contando aplicações financeiras, e qual o valor gasto mensalmente com o pagamento de benefícios. Também vou querer saber, qual a quantidade de servidores que poderão se aposentar até dezem-bro deste ano”, afirmou.

INJUSTIFICADO | Vereadores tucanos, em pé, foram contra o regime de urgência do projeto da aposentadoria especial, adiando entrada em vigor da lei que beneficia servidores; Bentinho votou diferente de Pita, também do PR, mais uma vez, atravancando a pauta

SABE | Tipó brigou por melhorias em projeto e votou por aprovação mais rápida

Page 4: Sabadão do Povo edição 133

4LENÇÓIS PAULISTA, 12 DE SETEMBRO DE 2015GERAL

Ao custo de R$150 mil, Jardim e Mini Zoo ficam fechado nos finais de semana no Parque do PovoJardim Sensorial e Mini Zoo serviriam apenas para educação ambiental da rede de ensino municipal

A C A S A C A I UCOLUNA POLICIAL

Rapaz é detido com 31porções de maconhana Prata e é liberado

Billy MaoA reportagem constatou no

final de semana prolongado a grande quantidade de pessoas que procura no Parque do Povo uma forma de diversão. No local está instalado o Jar-dim Sensorial, inaugurado no dia 5 de junho de 2013, que deveria ser uma opção para as pessoas visitarem, bem como local de interatividade para as crianças.

No domingo, dia 6, por volta das 15h30, algumas pessoas chegavam para ver e conhecer de perto o Jardim Sensorial, no entanto, todos encontraram o portão de acesso trancado com cadeado.

O Jardim Sensorial e o Mini

Zoológico de Esculturas com-põem um espaço voltado para a educação e a preservação am-biental, segundo as informações divulgadas pela diretoria de Meio Ambiente e pela prefeita na época de inauguração.

O local fica no Parque do Povo, próximo ao Viveiro de Mudas e apresenta esculturas de animais que vivem na fau-na brasileira, alguns deles em risco de extinção. Cada animal representado pela escultura tem um áudio e à medida que os visitantes se aproximam da peça ouvem informações refe-rentes ao animal, seu habitat e hábitos alimentares. A ideia é induzir o visitante a conhecer os sons que esses animais emi-

tem quando estão na natureza. Um visitante chamou a

atenção da reportagem para o fato de ter visitado o local por várias vezes com a família, po-rém, sempre do lado de fora da cerca. “Como podem construir um negócio desses, em um local repleto de crianças e dei-xar fechado. É um tremendo desrespeito com a população e com as famílias. Eu trabalho durante toda a semana e só posso vir até aqui nos finais de semana e daí a gente encontra isso”, disse entre outros im-propérios.

A criação da obra teria cus-tado R$ 156,022 mil. Deste total, R$ 92,3 foram investi-dos com recursos da própria

Prefeitura e R$ 63,7 mil libe-rados pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).

A proposta do Jardim quan-do está aberto é o de de fomen-tar a percepção e valorização do mundo vegetal por outros meios além do olhar, além da visão. Neste jardim sensorial o tato, o olfato e o paladar são estimulados à percepção do ambiente natural. Apesar de parecer convidativo para visitação comumente não se vê a população em seu interior.

Já o mini zoológico tem como objetivo oferecer ativida-des de educação ambiental, so-bretudo com crianças. Através de observação das esculturas dos animais, audição de CD

que apresenta suas caracte-rísticas e habitats, e de vídeo que mostra o comportamento destes animais, todos perten-centes aos biomas brasileiros, pretende-se estimular a curio-sidade das crianças e realizar a reflexão do que está ocorrendo com estes animais das nossas matas. Como preservá-los, como dar-lhes condições de sobreviverem, terem seus filho-tes, se alimentarem e viverem em harmonia com o homem.

Para as pessoas ouvidas no Parque, no papel o projeto é lindo e poderia cooperar com a educação. Na prática, o cadea-do no portão frusta famílias e quem mais busca por diversão educativa nos finais de semana.

O outro ladoA Prefeitura informou que

o local é utilizado para ativi-dades pedagógicas de educação ambiental com agendamento realizado pelas escolas, uma vez que a sua construção foi motivada com o propósito da prática educacional. As plantas apresentam características que desenvolvem outros sentidos nas pessoas e , por conta disso, há necessidade de agente de monitoramento em condições de faze-lo. Não foi informado se há projeto de manter um servidor no local para atender visitas de finais de semana. Uma fonte na Prefeitura infor-mou que o local permanecerá fechado nos finais de semana.

Um rapaz foi detido na Vila da Prata na tarde de quarta-feira, dia 9, depois que a equipe da Força Tática 539, da Polícia Militar recebeu uma denúncia de quê no bairro estaria ocorrendo tráfico de entorpecentes.

A equipe se dirigiu até o local apontado e encontrou um rapaz, tranquilamente sentado ao lado de vários pés de banana, local aonde estaria escondida a droga usada no tráfico.

Segundo informações do

1º Sargento, Lucas, durante a abordagem foi encontrado uma sacola plástica, como de supermercados contendo uma quantia de 31 envelopes plásticos prontos para venda. Cada envelope estaria sendo vendidos por R$10 no local. O rapaz negou que a maconha seria sua e foi encaminhado para a delegacia.

A droga foi apreendida e o rapaz foi liberado. A equipe do Tático 539 é formada pelos 1º Sgto. Lucas e pelos Soldados Marcelino e Gabriel.

Cerca de 30 trabalhadores paralisaram as atividades em uma empresa de estruturas metálicas instalada no Distrito Empresarial de Lençóis Paulista para reivindicar o pagamento de salários atrasados de julho e agosto. Na quarta-feira, dia 9, um grupo de trabalhadores, representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Bauru e Região e da empresa se reuniram para tratar do problema.

Segundo o sindicato, a parali-sação ocorreu na quinta-feira, dia 3, quando a empresa teria feito o pagamento de metade dos salários de julho. A outra metade seria paga esta semana. Porém, os emprega-dores não teriam uma previsão para o recebimento integral dos salários de agosto.

Eder Ferreira Martins Baptista, representante do sindicato, que conversou na manhã de quarta-fei-ra com representantes da empresa, informou que os problemas teriam começado com o não recebimento de obras já concluídas, inclusive al-gumas financiadas por recursos do Governo do Estado, que tiveram repasses bloqueados.

O sindicato orientou os fun-cionários interessados em negociar diretamente com o administrativo a possibilidade de demissões, o que deve ocorrer para parte deles, outra parte irá aguardar a recuperação

Trabalhadores param por falta de pagamento

da empresa, que já teria, segundo o sindicato, novos serviços con-tratados que devem equilibrar a situação nos próximos meses.

Sem repasseA construção de casas populares

próximo ao Jardim Ibaté, em Len-çóis Paulista, foi interrompida defi-nitivamente, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias

da Construção e do Mobiliário de Bauru e Região pela falta de re-passe da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), do Governo do Es-tado. Os funcionários deixaram o local e a empresa que ven-ceu a licitação promovida pela Prefeitura de Lençóis Paulista, não se manifestou mais sobre o prosseguimento da obra.

Como o jornal Sabadão do Povo mostrou no ano passado e mais recentemente, a obra vinha sendo interrompida por falta de pagamento dos funcionários.

Os empresários chegaram a buscar apoio na Prefeitura de Lençóis para tentar a liberação dos repasses estaduais, mas paralisaram as obras, após ficaram sem condi-ções de arcar com seu andamento.

O jornal Sabadão do Povo publicou na semana passada a repercussão ocorrida na Câma-ra dos Vereadores de Lençóis Paulista sobre a manutenção do radar eletrônico que fiscaliza a velocidade de veículos na ci-dade, depois que o Tribunal de Contas do Estado apontou ir-regularidades em todo processo de contratação do equipamento e em todas as renovações de con-trato feitas com a empresa que opera o equipamento, realizadas pelo ex-prefeito José Antonio Marise (PSDB).

Vários vereadores já se po-sicionaram contrários à forma como o equipamento é usado, assim como indicam que o ideal

seria a aquisição de um radar fixo, considerando o aluguel pago pela Prefeitura, valor que também é questionado pelo Tribunal de Contas, por não apresentar parâmetros de mer-cado desde sua contratação.

Sobre o assunto, a Prefeitura foi questionada, através de sua assessoria, mas o posicionamento só foi enviado à redação do jornal após o fechamento da edição.

Mas, segundo a adminis-tração, para justificar o uso do equipamento são consi-derados registros da Polícia Militar, que mostram redução em 2013 e 2014. O radar foi contratado em 2007.

Na Câmara, o questiona-

mento feito pelos vereadores, representando a crítica popular, inclusive publicada em redes sociais, é de a Prefeitura prioriza a fiscalização em ruas e horários de pouco movimento, em bairros da cidade, apenas com propósito de arrecadar multa de motoristas desatentos, que ultrapassam por muito pouco o limite de velo-cidade. A informação oficial é de que a “fiscalização é feita em trechos considerados de grande fluxo de veículos. Também são escolhidos locais indicados por munícipes e autoridades munici-pais, onde o Demutran (Depar-tamento Municipal de Trânsito), após a contagem do número de veículos, verifica a necessidade de

fiscalização com o radar móvel”.Sobre as críticas ao uso do

equipamento móvel, que ape-nas puniria motoristas desa-tentos, a Prefeitura defende que ele promove a educação no trânsito. “Semanalmente, no website da Prefeitura, é divulgada a relação dos locais e horários onde estarão os radares móveis que estão ativos durante o horário comercial. O radar registra apenas as situações de desrespeito as leis de trânsito. O bom motorista, que respeita os limites de velocidade e a legisla-ção não é penalizado”, afirmou a nota. A Prefeitura também descartou a possibilidade de adqurir radares fixos.

Radar fiscaliza trechos de grande fluxo, diz Prefeitura

Tático apreende drogas e arma no Jardim Primavera

SALÁRIO | Trabalhadores em greve e representante do sindicatoEquipe da Força Tática apreendeu mais de 1 Kg de maconha, 163 pedras de crack, R$730,90, uma faca e uma pistola 765. Ainda, um rádio comunicador com a frequência da PM e munições calibre 38, no Primavera.

A equipe do Tático Móvel formada pelo 1ºSrto. Lucas, Sd Gabriel e Sd Marcelino, foram avisados que o rapaz

detido guardava drogas e uma arma em casa. A equipe foi até a residência e cha-mou pelo rapaz que saiu no portão. indagado, ele teria informado que tinha entor-pecentes para o seu próprio uso e liberou a entrada dos policiais na residência. A ocorrência foi por volta das 12h e o rapaz ficará a dispo-sição da Justiça.

Page 5: Sabadão do Povo edição 133

5LENÇÓIS PAULISTA, 12 DE SETEMBRO DE 2015 GERAL

Cooprelp lança campanha de conscientização pela coleta seletiva em parceria com a AdefilpCampanha vai começar pelas escolas da cidade para mostrar trabalho realizado pelas cooperadas, com objetivo de ampliar coleta no município; alunos vão escolher nome de mascote através de concurso cultural

Dia 19 tem o 3º encontro deaeromodelismo do CALP

COOPRELP | Precisamos conscientizar para atingir os objetivos da coleta seletiva e precisa ser feito agora

ADEFILP | Cooperação entre as entidades fortalece a conscientização

Tânia MorbiA Cooprelp (Cooperativa de

Reciclados de Lençóis Paulista), em parceria com a Adefilp (As-sociação dos Deficientes Físicos de Lençóis Paulista), lançou esta semana uma campanha que visa conscientizar a população lençoense para a separação de materiais reciclados, tendo como um de seus carros chefes crianças e adolescentes, através das redes de ensino do município.

A proposta é ampliar a coleta

autônomos, que além de reco-lherem o que está misturado ao lixo e em empresas da cidade, se aproveitam até do material já re-colhido pelas catadoras, durante sua passagem pelas casas.

Sem pagamento de impostos e contribuições, agindo na clandes-tinidade, estes catadores acabam tendo uma renda maior do que as trabalhadoras. Mas, geram diversos problemas, como no armazenamento não fiscalizado deste material. “O reciclado junta água, rato, barata e qual é o traba-lho para evitar isso? Não sabemos se tem fiscalização da Prefeitura ou Vigilância Sanitária”, alertou Marilza.

Segundo a Adefilp, nos últimos dois me-ses, aumentou em cerca de 40% o número de catadores autônomos que, em parte, vendem o que recolhem para a própria associação. “Esse aumento é de pessoas que, em alguns casos, agem de má fé. Que pegam o material que as meninas recolhem”, lamentou Edson. Pra ele, a Prefeitura deveria fiscalizar a ação destes autônomos.

Outro problema apontado é o não envolvimento efetivo do poder público para ampliar a coleta. “A cooperativa sozinha consegue em parte (aumentar a coleta), mas não tudo. Então, realmente tem que existir a parceria com as diretorias de Saúde, Educação, Meio Ambien-te, Cultura e Adefilp, mas não só no papel, mas no dia a dia”, afirmou.

EnvolvimentoA primeira escola

a receber as coope-radas foi a escola estadual Dr. Paulo Zillo, na quinta e sexta-feira desta se-mana. Na próxima quarta-feira,dia 16, será a vez dos alunos da escola Vera Braga Fran-co Giacomini. Mas, de acordo com Marilza,

seletiva feita pelas integrantes da Cooprelp, com uma campanha que deve envolver as crianças do município, partindo dos filhos das próprias cooperadas, que irão até as escolas para explicar como funciona, quem faz e quem se beneficia da coleta. “Um dos grandes problemas da Coopera-tiva hoje é que temos que passar o lixo comum na esteira de sepa-ração. Chegou a um ponto que não é possível mais a gente lidar com o lixo produzido por toda

a cidade. Mas, para isso, preci-samos ampliar a coleta seletiva realizada de casa em casa. Temos que conscientizar o morador da importância dele separar o que é reciclável, tanto para nós, como para a cidade e a natureza”, ex-plicou Marilza Rodrigues.

Ao mesmo tempo, a Cooprelp vai apresentar seu mascote, que será mostrado nas escolas para que os alunos escolham seu nome. Das propostas, deverá ser feito um concurso que vai eleger o nome

mais bem votado. “Vamos ensinar as crianças como realmente se recicla, tirando o precon-ceito que as pessoas ainda têm sobre os recicladores, uma ca-tegoria profissional muito importante para a sociedade”, ressaltou Marilza.

Embora a Adefilp trabalhe apenas com co-

leta pré-seletiva, que não é misturada ao lixo orgânico,

a campanha é positiva para mostrar que as duas entidades

trabalham de forma harmoniosa, cada uma com seu espaço no mercado. “Eu também já traba-lhei na usina de compostagem e sei o quanto é difícil passar o ma-

terial na esteira. Se conseguirmos conscientizar a população a fazer a

separação, as condições de trabalho das meninas vai ficar muito melhor e todos ganham”, disse o presidente da Adefilp, Edson Santiago dos Santos.

Outros problemasAtualmente, os números da coleta

seletiva do município são divergentes. Enquanto a Adefilp considera o mon-tante apontado pela diretoria de Meio Ambiente de 20%, a Cooprelp, que faz a coleta nas residências do município, estima que ela seja de cerca de 10% do total que poderia ser recolhido.

O que as duas entidades concordam é que o baixo percentual é resultado de vários problemas. Um deles é a ação de coletores

outros encontros de unidades da rede estadual já estão sendo agendados. Agora, a expectativa é que a diretoria de Educação autorize as escolas municipais para que também recebam as cooperadas.

Para José Carlos de Olivei-ra, o Baixinho, fundador da Adefilp, a campanha é funda-mental para que as pessoas não se esqueça do quanto a coleta seletiva é importante. “Nós precisamos das escolas, vemos nos alunos a melhor forma de

comunicação que temos. Não podemos ser esquecidos, por-que o lixo aumenta todo dia, o trabalho das meninas é sério, fazemos um trabalho para a cidade, para o meio ambiente e para nós mesmos. Então, to-dos devem abraçar essa causa”, ressaltou Baixinho.

A princípio a campanha será desenvolvida até o mês de de-zembro. “A gente quer mudar a história da coleta seletiva da cidade”, resumiu Marilza.

Na próxima quarta-feira, dia 16, às 15h, no Paço Municipal, a Zilor e a Prefeitura de Maca-tuba irão anunciar os projetos de educação para cultura que a empresa, com o apoio do muni-cípio, irá oferecer para crianças e jovens da cidade. As primeiras ações já têm início no dia 17 de setembro, com duas oficinas oferecidas pelo Dia Internacio-nal da Animação, que a Zilor está patrocinando em 2015, e tem como objetivo despertar a criatividade e habilidade de expressão dos participantes.

O Dia Internacional da Animação acontece de forma simultânea em todos os esta-dos do Brasil. Em Macatuba, serão oferecidas duas oficinas de animação em massinha, nos períodos da manhã e tar-

Zilor lança Programa de Educação para Culturade, com 60 vagas disponíveis para estudantes. As oficinas serão ministradas pelo diretor, roteirista, animador e sonori-zador Eduardo Perdido com uma breve parte teórica, sobre o princípio do cinema e da animação, seguida da prática, na qual bonecos de massinha produzidos pelos participantes serão animados por meio de fotos.

“A educação transforma indivíduos e os indivíduos transformam a sociedade para melhor. Acreditamos nessa força do bem e, por isso, fi-camos felizes em trazer para a comunidade de Macatuba um projeto que educa por meio de uma linguagem diferente e dinâmica como o audiovisual”, explica Maria Elvira Sogayar

Scapol, diretora de Gestão de Pessoas e Empresarial.

“Macatuba recebe com or-gulho e alegria a oficina de animação e o projeto de difu-são cultural patrocinado pelo Grupo Zilor. Ao apoiar ações de formação e cultura nas co-munidades onde atua, a Zilor só reforça seu compromisso de ser uma empresa que valo-riza o ser humano, principal matéria-prima de qualquer empreendimento. Ao mesmo tempo que cumprimentamos pela iniciativa, agradecemos a Zilor, seus colaboradores e to-dos os agentes envolvidos nesta causa social”, revelaTarcísio Abel, Prefeito de Macatuba .

Além do Dia Internacional da Animação, acontece tam-bém no dia 16 o lançamento

de mais dois projetos culturais patrocinados pela Zilor em Ma-catuba, sendo A Escola é Palco e Trajeto, ambos com objetivo

de levar teatro e música para dentro das escolas e despertar nos jovens o gosto pela cultura.

Para os dois eventos, as ins-

crições podem ser realizadas no MIS de Macatuba. Para participar, é preciso ter mais de 7 anos e levar cópia do RG e/ou CPF do aluno ou responsável. A programação completa está disponível no site www.origem-producoes.com.br.

ProgramaçãoOficinas do Dia Internacio-

nal de Animação, com tema Oficina de Animação com Massinha, nos dias 17 de se-tembro e 21 de outubro, no MIS de Macatuba, das 8h30 às 11h30 (turma 1), e das 14h às 17h (turma 2), com 20 vagas disponíveis, para participantes a partir de sete anos. Será for-necida uma caixa de massa de modelar a base de cera, com cores variadas por participante.

A 3ª edição do Encontro de Aeromodelismo de Len-çóis Paulista promovido pela C.A.L.P, ocorrerá nos próximos dias 19 e 20 de setembro e, como os dois primeiros, com entrada gratuita.

Os 20 primeiros pilotos aeromodelistas que chegarem, irão receber uma camiseta gra-tuitamente do evento. Além da incrementada nas apresenta-ções, o pessoal da organização disponibilizou uma área para

camping, também gratuita e, ainda, terá um churrasco com adesões de R$20 individuais e R$30 para casal. Serviço: O local do evento é na Rod. Juliano Lorenzetti S/N.O churrasco está marcado para às 19h, do dia 19. As adesões podem ser reservadas via mensagens no Facebook ou por telefone/whats, com o William (14) 99134-5472, Junior (14) 99142-2986 ou Fabrício (14) 98175-0538.

A diretoria de Abasteci-mento e Meio Ambiente vai manter a coleta de lixo em 14 bairros na próxima terça-feira, dia 15, feriado municipal pelo Dia da Padroeira. Neste dia, a coleta será realizada por três equipes e tem início às 7h, nos bairros Jardim Ibaté, jardins Caju 1 e 2, Jardim Santana, Jardim Grajaú, Jardim Caro-lina, Jardim Lago da Prata, jardins Açaí 1 e 2, Residencial

Athenas, Vila Cachoeirinha, Jardim Europa, Maria Luíza Três e Jardim Itamaraty. A co-leta será retomada em todos os bairros na quarta-feira, dia 16.

Na véspera do feriado pelo Dia da Padroeira, irão funcio-nar a coleta de lixo em toda cidade, as creches municipais e a vigilância patrimonial, o SAAE funciona sob esquema de plantão nos dias 14 e 15, e os demais setores internos e

externos da Prefeitura incluin-do as unidades de Saúde não funcionam nos dias 14 e 15. O atendimento ao público será re-tomado no dia 16 de setembro.

O serviço da Central de Agendamento de Transportes funcionará na segunda-feira, dia 14, em sistema de plantão, das 7h às 10h, e não funcionará na terça. O endereço é Rua José Paulino da Silva, nº 147, ao lado do Almoxarifado.

Saúde e Educação não funcionam nos dias 14 e 15, segunda e terça

MASSA | Oficina abre programação especial

Page 6: Sabadão do Povo edição 133

LENÇÓIS PAULISTA, 12 DE SETEMBRO DE 20156 GERAL

Denúncia se refere ao aterro propriamente dito, mas também ao chorume que escorre sem proteção e àretirada de terra de uma área pública, que estaria sendo feita por caminhões de empresas particulares

Vereador Jonadabe denuncia MeioAmbiente e despejos no aterro municipal

Da redaçãoO vereador Jonadabe José de

Souza protocolizaria ontem no Ministério Público Ambiental uma denúncia contra a Prefei-tura Municipal sobre aconteci-mentos dentro da Unidade de Serviços, aonde estão instaladas a Fábrica de Tubos, a Usina de Asfalto e a Usina de Recicla-gem. A denúncia, segundo o vereador, é quanto ao aterro que existe na área, o despejo contínuo de chorume e esgoto que escorre à céu aberto no lo-cal, entre outro apontamentos.

“Não posso concordar que a Prefeitura, através da diretoria de Meio Ambiente, faça vista grossa para um problema que persiste. Quem deveria dar o exemplo de preservação am-biental está causando o mal. Como pode isso?”, questionou o vereador.

A área que compreende o aterro foi visitada recentemente pelo vereador que ficou indigna-do com a situação do lugar. Para Jonas, a Prefeitura deveria fazer um choque de gestão ambiental na unidade e resolver, de vez, todos os problemas do lugar. Jonas ainda apontou que pode estar havendo desvios no aterro.

“Abriram uma cratera para jogar lixo e todo tipo de inser-vível. Uma máquina de empresa particular ficou por vários dias retirando terra e enchendo ca-minhões que deveriam ser de empresas particulares. Quero saber para onde foi e quem são as empresas que estão explo-

Billy MaoUm pedido de reintegração

de posse de área foi apresen-tado na Justiça lençoense esta semana para retirar famílias ocupantes de uma área situada na região da antiga Pedreira Rondon. As famílias se pronti-ficaram em sair amigavelmente, dentro do prazo estipulado de 30 dias, diante da reintegração dada pelo juiz José Luiz Pereira Andrade, diante do processo que corre na Justiça.

No entanto, mesmo diante do pedido de reintegração, os ocupantes da área expõem o abandono e desuso do local já por várias décadas e, nesta ex-posição, o que é mais grave seria uma denúncia de crime ambien-tal que teria ocorrido quando a empresa Pedreira Rondon ainda estava utilizando a área. Segun-do os integrantes do grupo, teria havido corte indiscriminado de árvores da mata ciliar, represa-mento do rio Lençóis e despe-jo de óleo combustível direto de tambores na terra. Além do despejo de óleo combustível, o grupo informou que existe um despejo deliberado de piche que era usado para usinagem de asfalto. A reportagem con-firmou a denúncia.

A reportagem esteve na ocupação da área da Pedreira na tarde chuvosa de quinta-feira e pode constatar o estado de abandono do lugar. Casas que serviram de moradia e escritório estão desabando e havia foco de dengue no local,

rando aquela área. Agora, com um buraco de quase 10 metros de profundidade por 50 metros de largura está lá para ser preen-chido com todo tipo de lixo. A poluição que isso causa e a que já vem causando há anos, está encoberta e ninguém vê. Mas eu estive lá e vi o que estão fazendo”, contou.

Jonadabe citou também uma denúncia sobre o despejo de lixo hospitalar publicada no Sabadão do Povo e quer informações precisas sobre os procedimentos. “Não adianta vir com conversa de quê é feito tudo dentro de critérios am-

bientais, porque a foto mostra claramente o despejo”, diz.

O vereador contou que pre-tendia formalizar a denúncia na tarde de ontem, no MP local e insistirá para que uma reavalia-ção do aterro seja feita.

“Estamos em uma cidade com 70 mil habitantes, lá é despejado centenas de toneladas de lixo urbano que não é utilizado na reciclagem. Esse lixo contamina o solo porque é jogado diretamente na terra. Não tem uma manta protetora como em Aterros Sa-nitários homologados. Aquilo, do jeito que está, é uma agressão diária ao meio ambiente e minha indignação é quanto a cegueira com que a administração tem tratado do assunto. Que adianta selo, prêmio se tudo é somente no papel. A população precisa acordar para as irregularidades que ocorrem e o exército da ad-ministração encobre, como estão fazendo no aterro. De fora, nin-guém vê”, esbravejou o vereador.

O embasamento para a de-núncia, segundo Jonadabe, é a preocupação com a saúde

da população, que se já não foi atingida, poderá ser num futuro próximo. Ele apontou a infiltração do chorume no lençol freático.

“De quê adianta falar que o chorume não alcança os lençóis freáticos. Isso pode não ocorrer agora, se já não ocorreu, mas, e daqui alguns anos, quem garante que não poluiremos nossa água com o aterro do jeito que está? Digo mais: olha o trabalho que está sendo feito para despoluir a região do Distrito Empresarial causado pela IQB. Estão lá até hoje monitorando e gastando uma fortuna para reverter o pro-blema. O meio ambiente precisa ser tratado com mais respeito em Lençóis Paulista. Essa diretoria que está ai parece não estar preo-cupada com isso”.

Além dos problemas relacio-nados ao aterro e a Unidade de Serviços, Jonas aponta o despe-jo em Alfredo Guedes que esta-ria destruindo árvores de mata ciliar e uma nascente onde, no passado, exploraram a retirada de piçarras e pedra brita. “Fico

envergonhado com a situação ambiental em Lençóis Paulista. A própria diretoria, com co-nhecimento da administração, colabora que crimes ambientais como esses ocorram por todos os cantos do município. Aquele despejo em Alfredo Guedes causa indignação em qualquer pessoa com um pouquinho de sensibilidade. É lastimável chegar a esse ponto”.

Segundo o vereador, ele esta-

ria apenas fazendo seu papel de fiscalizador do Executivo. Disse que o problema ambiental está tomando proporções perigosas e que se a Câmara, bem como os vereadores fecharem os olhos para o problema a situação ficará insustentável no futuro.

A denúncia seria feita dire-tamente ao promotor Ricardo Takashima Kakuta, respon-sável pela área ambiental do Ministério Público.

segundo os ocupantes.A área explorada pelas em-

presas deixaram marcas pro-fundas de degradação e o mais grave é o despejo, diretamente ao solo de grande quantidade de piche e óleo combustíveis, e aparentemente, de motores.

A reintegração de posse foi pedida pelos advogados Frede-rico Ribeiro Varonez, Rodol-pho Varonez e pela representan-te legal Carmem Lúcia Peixoto Varonez, preposto da empresa através do processo 1000789-73.2015.8.26.0319

Segundo informação dos ocupantes da área, uma equipe da Polícia Técnica de Perícia es-teve no acampamento no final da manhã de quinta-feira e teria constatado o abandono da área. Ainda segundo os ocupantes, um perito teria afirmado ao

representante da empresa que acompanhou a ação, de quê era visível o abandono e a impro-dutividade do lugar.

No período estipulado pelo Juiz da Terceira Vara, os ocu-pantes da área deverão recorrer

da decisão apontando o desuso, improdutividade e abandono das terras.

Nem sem terras, nem sem tetos

As famílias que estão na Pe-

Famílias deverão recorrer da decisão de reintegração de possedreira contaram à reportagem que em nenhum momento entraram nas áreas onde já exis-tiam moradores ou benfeitorias. Contam que entraram na área, hoje ocupada, depois que per-ceberam a improdutividade do lugar e o estado de abandono. Ainda, que já plantaram feijão, mandioca e deram início a uma horta. “O que queremos é utilizar essa área que está abandonada já há muito tempo. Por isso plantamos o que foi possível, queremos uma área aonde possamos cultivar. Além disso, pretendemos formar uma associação para reforçar nossas reivindicações”, disse uma das mulheres do grupo.

No final da tarde de quinta-feira um advogado esteve reu-nido com o grupo de famílias e expressou sua opinião sobre a ocupação e o que o grupo pode-ria fazer, no entanto o advogado não falou com a reportagem.

Para um rapaz que se iden-tificou como Japa, o grupo é formado por pessoas idôneas e não baderneiros como tentaram afirmar. O rapaz disse tam-bém que apesar de ter ouvido atentamente as indicações do advogado, o grupo deverá for-mar uma comissão, conforme foi sugerido e buscar outras opiniões sobre a situação.

“Ficamos gratos com a dis-ponibilidade do advogado vir até aqui, embaixo de chuva e dar algumas diretrizes, mas, mesmo assim, vamos buscar mais informações sobre tudo

que está acontecendo. Claro que se o juiz der a reintegração de posse ao proprietário vamos acatar e sair sem causar nenhum problema. Porém, isso não quer dizer que não vamos brigar pela área que até agora estava improdutiva”, disse Japa.

Outros membros do grupo informaram que existem ou-tras áreas ao redor da cidade em situação de abandono e até, de inadimplência com os pagamentos dos impostos. Essas áreas, de fácil acesso, poderão ser o alvo de ocupa-ção diante da possibilidade de saída da Pedreira.

“Entendemos que qualquer área precisa ser utilizada de forma consciênte. Na cidade se temos um terreno e não cuidamos, somos multados. Se temos um terreno e não pagamos os impostos, ele pode ser tomado pela Prefeitura para pagar a dívida. Então, por que essas áreas improdutivas e com impostos atrasados por déca-das podem ficar como estão. Não ficarão, vamos ocupá-las e plantar e colher. Hoje são 60 famílias, amanhã, em uma área ainda maior, poderão ser muito mais”, disseram.

O grupo não se denomina Sem Teto ou Sem Terra. As famílias que estão ocupando a área são, em sua maioria, lençoenses, e vivem em ca-sas alugadas ou emprestadas. Das pessoas que a reportagem conversou, nenhum tem casa própria, segundo informaram.

LIXO | Máquina trabalha soterrando lixo urbano em valas, no aterro; Sabadão mostrou descarte de placas e lixo hospitalar

AGRESSÃO | Nas fotos, ao lado, máquina de empresa particular trabalha recolhendo terra; acima, chorume e esgoto a céu aberto e valas com lixo doméstico

TERRAS | Famílias durante reunião sobre a reintegração de posse

CAINDO | Local estaria abandonado há várias décadas

DENÚNCIA | Despejo de óleo e piche, e ainda, derrubada de mata: crime ambiental

Page 7: Sabadão do Povo edição 133

SAÚDE 7LENÇÓIS PAULISTA, 12 DE SETEMBRO DE 2015

www.saletecortez.com.brEspecialista em Pânico e Depressão

Psicoterapia IndividualTerapia de casal

Orientação e pais

Pós Graduação pela Faculdade de Medicina da USP

Adriana ÁlvaresPsicóloga

Atendimento adulto e infantilFONES: (14) 3298-1998 / 99126-2637 / 99855-8250

Rua Prof. Geraldo Pacolari, 861 - Centro - Macatuba - SP

Receitaspara você!Chef Paulo Campanholi

ROCAMBOLE DE PRESUNTOIngredientes

1 kg de farinha de trigo2 copos de leite morno1 copo de azeite1 colher de sopa de fermento em póSal quanto basteRecheio:250g de presunto250g de mussarela01 molho pronto de tomate refogado01 tomate sem pele e sem semente em cubinhosRequeijão quanto basteOrégano01 ovo para pincelar o pão

Cientistas investigam se Alzheimer pode ser transmissível

Modo de preparo

Junte o leite morno, o azeite, o fermento e o sal em uma vasilha e um pouco de farinha. Vá acrescentando mais farinha, misturando sempre a massa com as mãos para sentir o ponto. Acrescente farinha e misture até a massa ficar consistente e soltar das mãos e da vasilha. Deixe descansar por 15 minutos. Divida a massa em 4 partes, e abra as partes em uma superfície limpa e seca, com as mãos ou com um rolo. Em cada parte aberta espalhe uma camada de molho de tomate, cubra com presunto e depois a mussarela. Espalhe uma camada de requeijão e salpique o orégano e espalhe o tomate picadinho e uma pitada de sal no tomate.. Dobre as beiradas da massa e enrole como se fosse um rocambole. Separe a gema do ovo em um potinho e adicione 02 colheres das de sopa de água e mexa bem, pincele por cima do pão. Leve ao forno preaquecido por cerca de 20 minutos dependendo do forno. Bom apetite!

A FARMÁCIA DA CRUZEIRO

VAI MUDAR DEENDEREÇO!!!

Divulgação

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOREBI/SPAVISOS DE ABERTURA DE LICITAÇÃO

PREGÃO Nº 028/2015 – OBJETO: Registro de preços de materiais de limpeza e descartáveis. Entrega dos envelopes de documentos, propostas e do credenciamento: Dia 01 de outubro de 2015, às 09:00 horas, no Setor de Licitações da Prefeitura.

TOMADA DE PREÇOS Nº 003/2015 – OBJETO: Contra-tação de empresa para prestação de serviços médicos na Unidade Mista de Saúde “João Raposo dos Reis”, nas áreas de Ortopedia, Clínico Geral e Ultrassonografia, e para realizar atendimentos através de consultas e visitas domiciliares para o Programa Saúde da Família. Entrega dos envelopes de do-cumentos, propostas e do credenciamento: Dia 01 de outubro de 2015, às 14:00 horas, no Setor de Licitações da Prefeitura.

Os editais na íntegra encontram-se à disposição dos inte-ressados no Setor de Licitações da Prefeitura, localizado na rua 12 de Outubro, nº 429, Centro, Borebi/SP, no horário das 8:00 às 11:30 e das 13:00 às 16:00 horas. Esclarecimentos no local citado, ou através do e-mail [email protected]. Borebi, 10 de setembro de 2015.

Manoel Frias Filho - Prefeito Municipal

Em um estudo publicado na revista científica Nature, cientistas da University College London argumentam que ins-trumentos cirúrgicos e agulhas poderiam apresentar um raro, mas potencial risco de contágio.

É importante ressaltar que se trata de uma estimativa ain-da teórica, feita com base em autópsias de cérebros de oito pacientes. Outros especialistas já refutaram os resultados do estudo, dizendo que eles são inconclusivos e que não signi-ficam que o Alzheimer possa ser contagioso.

Também não existem evi-dências de transmissão do Al-zheimer entre pessoas, ou seja, não é possível pegar Alzheimer pelo contato com pessoas que tenham a doença.

O Alzheimer é um tipo de demência que é mais comum em pessoas de idade avançada. Trata-se de uma “morte” de células cerebrais e de um enco-lhimento do órgão, o que afeta muitas de suas funções. Cerca de 35 milhões de pessoas no mundo sofrem de Alzheimer.

No Brasil, estima-se que a doença degenerativa afete cerca de 1,2 milhão de pes-soas, muitas delas ainda não diagnosticadas. Estudos como este talvez precisassem vir com um aviso: “pode causar alarme desnecessário”.

Dizer isso não significa desa-creditar seu valor científico – os resultados são interessantes e

Lençóis Paulista terá cam-panha para doação de sangue nas duas próximas sextas-fei-ras: 18 e 25 de setembro. A coleta será realizada no Lions Clube, das 8h às 12h. A ini-ciativa tem apoio da diretoria de Saúde. O sangue coletado

irá repor os estoques do He-mocentro de Botucatu.

Para participar basta ir ao Lions Clube nos dias e horários da campanha. Os doadores de-vem levar documentos pessoais, como RG ou CNH, ter boa saúde, pesar mais de 50 quilos,

importantes para aprofundar o conhecimento. Mas eles devem ser interpretados com cautela: há muitos “se” para que seja possível chegar a qualquer con-clusão firme.

Os cérebros observados são de um pequeno grupo de pa-cientes submetidos, anterior-mente, a um tipo de tratamento que já foi abandonado há mui-tos anos.

Embora ainda não esteja cla-ro o motivo pelo qual algumas pessoas desenvolvam o Alzhei-mer e outras não, especialistas concordam que não é possível “pegar” a doença, como se fosse uma gripe.

Há dois grandes sinais do Al-zheimer que podem ser detecta-

dos por cientistas. O primeiro é um aglomerado de fragmentos proteicos da proteína beta-ami-loide, chamados de placas ami-loides. O outro é a presença de emaranhados de uma proteína conhecida como tau.

Quando a equipe de cientis-tas comandada John Collinge estudou os cérebros de pacien-tes recém-falecidos em função da Doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD, na sigla inglesa), topou justamente com essas pistas.

Todos os pacientes tinham contraído a doença através de injeções de hormônio de crescimento que receberam quando crianças. Entre os oito corpos estudados, sete tinham

depósitos amiloides, algo sur-preendente por causa da idade relativamente jovem (entre 31 e 51 anos) porque eles não tinham histórico familiar de Alzheimer.

Para Collinge, a descober-ta sugere que os hormônios podem ter passado pequenas quantidades - ou “sementes” - de beta-amiloides, além das proteínas que causaram o CJD.

Isso significa que, em teoria, amiloides podem ser espalhados acidentalmente em procedi-mentos médicos e cirúrgicos e “semear” o Alzheimer.

O Alzheimer afeta mais de 30 milhões de pessoas no mun-do, inclusive no Brasil. (http://www.bbc.com)

Campanha de doação de sangue será realizada nos dias 18 e 25

e ter entre 18 e 69 anos, sendo a idade máxima para a primeira doação de 60 anos. O doador também não pode estar em jejum e deve ter uma boa noite de sono antes da doação. Outras dúvidas podem ser esclarecidas na triagem clínica realizada no dia da doação.

Page 8: Sabadão do Povo edição 133

LENÇÓIS PAULISTA, 12 DE SETEMBRO DE 2015SUA IMAGEM8

AvilapanAvilapanPRODUTOS DE PADARIAS E CONFEITARIASFERMENTO FRESCO LEVASAF

Elson Avila

(14) 99643.4517Rua Otaviano Brizola, 168 - Vila Mamedina _ Lençóis Pta

Fone: 14-3263.7300 - [email protected]

Fotos: Bianca Betini

A FARMÁCIA DA CRUZEIRO VAI MUDAR DEENDEREÇO!!!

Em breve

No final de semana de 19 e 20 de setembro, o Grupo Lwart reunirá seus colaboradores, fa-miliares e voluntários da cidade de Lençóis Paulista para realizar atividades gratuitas em prol da comunidade: o Dia de Fazer o Bem, em uma edição especial alusiva aos 40 anos da empresa. Dentro da programação, será realizado o show dos “Trovado-res Urbanos – 25 anos”.

A apresentação acontecerá no dia 19 de setembro, em dois horários: 19h e 21h, no Espaço Cultural ‘Cidade do Livro’. E a retirada de convites será na Casa da Cultura, entre os dias 9 a 19 de setembro, sendo dis-ponibilizada por meio da troca de dois quilos de alimentos não perecíveis. Os itens arrecadados serão doados para a Ação da Cidadania contra a Fome.

O show “Trovadores Urba-nos – 25 anos“ divulga a traje-tória de 25 anos dos seresteiros, em um espetáculo divertido, romântico, com histórias pi-torescas e momentos especiais vividos pelos músicos.

O espetáculo, patrocinado pelo Grupo Lwart, faz parte do projeto “Trovadores Urbanos – 25 anos”, é realizado pela MMP Produções e Eventos e Governo do Estado de São Paulo, Secre-taria de Estado da Cultura, com recursos do ProAC ICMS (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo) e apoio

da Diretoria de Cultura de Lençóis Paulista.

O “Dia de Fazer o Bem” entra no seu 9ª ano consecu-tivo. Este ano o evento conta com inúmeras atividades que vão desde a arrecadação de leite integral nos mercados do município e em Macatu-ba até atividades gratuitas na Concha Acústica. A iniciativa – já tradicional na cidade - é coordenada pelo Programa de Voluntariado Empresarial do Grupo Lwart e faz parte do calendário anual da empresa desde 2007, como ação de incentivo ao voluntariado e cidadania entre seus colabo-radores e a comunidade local.

O evento, segundo a coorde-nadora de Projetos Sociais do Grupo Lwart, Danieli Roza, é mais uma oportunidade para a empresa e parceiros oferece-

rem entretenimento e lazer à comunidade de Lençóis Pau-lista. “Vamos facilitar a vida das pessoas que nem sempre têm tempo durante a semana oferecendo exames médicos, revisão veicular e até ajuda para montar um currículo”, explica.

Serviço - “Trovadores Ur-banos – 25 anos, no dia 19 de setembro de 2015, às 19h e 21h, no Espaço Cultural ‘Cidade do Livro’. Retirada de convites: Casa da Cultura até o dia 19 de setembro, com a troca obrigatória por dois quilos de alimentos não perecíveis. Informações: (14) 3263-6525

“Dia de Fazer o Bem”, com arrecadação de leite nos super-mercados em prol de entidades sociais locais, no dia 19 de se-tembro, das 8 às 18h, e no dia 20, das 8 às 12h.

Dia de Fazer o Bem traz o show“Trovadores Urbanos – 25 anos”

No dia 4 de setembro aconteceu a reinauguração da loja feminina “Menina Mulher”, em novo endereço, na Rua Co-ronel Joaquim Anselmo Martins, nº 1976. A loja mais ampla poderá atender melhor as mulheres que podem contar com bom gosto e sofisticação.

Mais uma princesa fez aniversário no final de agosto. Maria Fernanda comemorou seus seis aninhos com muita animação, junto com seus pais Elaine Chapani e Paulo Legra, e irmão Rafinha. Também estavam presentes seus familiares e amiguinhos; a festa foi linda e divertida com o tema de Princesas da Disney.

SHOWZAÇO - O cantor e multi instrumentista Emmerson Nogueira se apresenta na próxima sexta-feira, dia 18, na Sagae Eventos, em Bauru, como parte de sua Tour 2015. Os ingressos estão à venda em Lençóis Paulista, com exclusividade, na redação do jornal Notícias de Lençóis (Rua: Raul Gonçalves de Oliveira nº. 124, Centro). Informações (14) 99752-9094. A realização é da PR2 Entretenimento.

FESTANÇA - O jornalista Elder Ibanhez faz aniversário no próximo sábado, mas a comemoração começa na sexta-feira, dia 18, durante o show de Emmerson No-gueira, em Bauru.Felicidades!

Alunos da escola municipal Pre-feito Ézio Paccola estão com uma programação intensa de apresenta-ções da peça “País das Maravilhas” para a comunidade. Neste mês, o trabalho foi mostrado aos alunos da APAE, aos idosos do Lar Nossa Se-nhora dos Desamparados, e no dia 30 deste mês, a agenda contemplará o CRAS (Centro de Referência e Assistência Social) do Centro.

Desde 2005 a escola atende as crianças em tempo integral. Para isso são oferecidas, além de aulas regulares, outras atividades com-plementares como teatro, dança, música, artesanato, empreendedo-rismo, pintura e recreação. Todos os

Alunos da escola Ézio Paccola levampeça teatral para a comunidade

anos durante o primeiro semestre as professoras do Período Integral tra-balham as habilidades relacionadas às suas áreas e no segundo semestre montam um projeto envolvendo todas as áreas.

Para este ano, para que fosse viável o transporte dos alunos para a apresentação, a equipe optou por trabalhar com crianças dos quartos e quintos anos e algumas dos ter-ceiros anos.

O trabalho também já foi apre-sentado aos pais, aos alunos da escola Maria Zélia e aos educadores da rede municipal, durante o Sim-pósio de Práticas Educativas do ano passado (Com assessoria).