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Descrição de algumas ruas famosos de Portugal.

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    CIDADE DE QUELUZ

  • assim, apenas poder ser um trabalho dimenso das

    minhas capacidades; complexo porque sei da dificuldade

    que irei deparar na pesquisa biogrfica de todas as

    personalidades que emprestam o seu nome s 171 ruas,

    praas, escadinhas, becos e caladas desta cidade.

    Embora consciente dessas dificuldades, hoje arregao as

    mangas e dou inicio, com muito prazer, a este estudo (

    semelhana do que fiz sobre Monte Abrao) sobre as

    personalidades que deram o nome s Ruas da Freguesia

    de Queluz.

    Assim, solicito a todos os que de alguma forma possam

    colaborar nesta tarefa, com fotografias, biografias ou

    outras indicaes o contacto para o meu email.

    Agradeo tambm a quem fizer o favor de corrigir o que

    eventualmente possa ser publicado com inexactido.

    E para dar uma ideia aqui vo algumas das 117 fotografias

    j recolhidas, as quais iro sendo publicadas medida

    que for recolhendo as informaes necessrias.

    PU B L I C A D A P O R S U S E T E E V A R I S T O EM 1 5 : 0 5 4

    COM EN T R I O S H I P E R L I G A E S P A R A E S T A M E N S A G EM

    1 - Av. Antnio Ennes

    Antnio Jos Ennes, nasceu em Lisboa a 15 de Agosto de

    1848.

  • Jornalista trabalhou na Gazeta do Povo e no jornal O

    Pas, afecto corrente filosfica do Partido Histrico,

    a que Ennes pertencia.

    Em 1880 foi eleito deputado, mas a cmara foi dissolvida.

    Em 1886 foi nomeado bibliotecrio-mor da Biblioteca

    Nacional de Lisboa. Foi eleito deputado na legislatura de

    1884-1887,e reeleito para as de 1887-1889 e 1890-1891.

    Aps o ultimato britnico de 1890, Antnio Enes foi

    nomeado Ministr0 da Marinha e do Ultramar (de 14 de

    Outubro de 1890 a 25 de Maio de 1891), sendo

    Presidente, Joo Crisstomo de Abreu e Sousa.

    Num perodo de grande presso poltica sobre as questes

    ultramarinas face onde nacionalista que varreu Portugal

    em consequncia da ofensa britnica, Antnio Enes,

    conseguiu manter os necessrios equilbrios internos e

    externos, organizou expedies militares a Moambique,

    para fazer face crescente proximidade entre

    Gungunhana e os interesses britncos, e a So Tom e

    Prncipe, Guin e Bi .

    Foi sucedido no cargo por Jlio de Vilhena.

    Em 1891 foi nomeado Comissrio Rgio em Moambique,

    onde deu provas de grande saber e competncia,

    2 - Av. Comandante

    Paiva Couceiro

    1 - Av. Antnio Ennes

    A razo deste blogue

    A C E R C A D E M I M

    SU S ET E EV A R I S TO

    S E R P A - QU E LUZ , A L E NTE JO ,

    PO RTUGA L

    Nasci em SERPA h 60 anos,

    (signo carneiro) acabo de

    entrar para o clube dos

    sexagenrios, o que muito me

    orgulha. Vivo em Queluz

    (Freguesia de Monte Abrao) e

    embora gostando da terra que

    me acolhe h quase 35 anos,

    SERPA, continua a ser o meu

    canto, o lugar onde tenho as

    minhas raizes.

    V E R O M E U P E R F I L C OM P L E TO

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  • deixando o seu nome ligado a notveis obras e feitos

    naquele territrio.

    Em 1896 foi nomeado ministro de Portugal no

    Brasil.Presidiu ainda ao comit que dirigiu os trabalhos do

    5. Congresso da Imprensa, que reuniu em Lisboa no ano

    de 1898.

    Faleceu em Queluz a 6 de Agosto de

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    COM EN T R I O S H I P E R L I G A E S P A R A E S T A M E N S A G EM

    2 - Av. Comandante Paiva Couceiro Henrique Mitchell de Paiva

    Couceiro, nasceu em Lisboa a 30 de Dezembro de 1861.

    Oficial de cavalaria esteve nas campanhas de frica em

    Cubango e Bi entre 1890 e 1893, foi agraciado com a

    Ordem da Torre e Espada em 1890. Ficou clebre na luta

    contra as foras de Gungunhana, foi proclamado

    benemrito da Ptria, em 1896.

    Aps a proclamao da Republica em 1910, sucederam

    vrias contra-revolues monrquicas com o objectivo de

    restaurar a Monarquia.

    Henrique de Paiva Couceiro, comandou desde a Galiza

    onde se refugiou, duas incurses no norte de Portugal,

    em 1911 e 1912 tendo logrado em 1919 restaurar a

    Monarquia, por 25 dias entre o Minho e a linha do Vouga.

    Em nome do Rei, restaurou a Carta Constitucional de

    1826, o Hino e a Bandeira, sendo porm abortada esta

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  • experincia como era inevitvel.

    Com a implantao do Estado Novo e a subida ao poder

    de Antnio de Oliveira Salazar (curiosamente tambm

    monrquico) foi preso e desterrado nas Canrias donde

    regressou a Portugal em 1944.

    Morre em Lisboa na Av. Praia da Vitria em 11 de

    Fevereiro de 1944, com 83 anos.

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    3 - Av. Dr. Francisco S Carneiro Dr. Francisco S Carneiro, advogado de profisso,

    formado na Faculdade de Direito da Universidade de

    Lisboa, foi eleito pelas listas da Aco Nacional Popular,

    o partido nico do regime salazarista, para a Assembleia

    Nacional, convertendo-se em lder da Ala Liberal onde

    desenvolveu diversas iniciativas tendentes gradual

    transformao da ditadura numa democracia tpica da

    Europa Ocidental. Colaborou com Mota Amaral na

    elaborao de um projecto de reviso constitucional,

    apresentado em 1970. No tendo alcanado os objectivos

    aos quais se propusera, viria a resignar ao cargo de

    deputado com outros membros da Ala LiberalEm Maio de

    1974, aps a Revoluo dos Cravos, S Carneiro fundou o

    Partido Popular Democrata (PPD), entretanto redesignado

    Partido Social-Democrata (PSD), juntamente com

    Francisco Pinto Balsemo e Jos Magalhes Mota. Torna-

    se o primeiro Secretrio-Geral do novo partido.Nomeado

    Ministro sem pasta em diversos governos provisrios, seria

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  • eleito deputado Assembleia Constituinte no ano

    seguinte, e em 1976 eleito para a I Legislatura da

    Assembleia da Repblica.Em Novembro de 1977, demitiu-

    se da chefia do partido, mas seria reeleito no ano

    seguinte para desempenhar a mesma funo. Em finais de

    1979, criou a Aliana Democrtica, uma coligao entre o

    seu PPD/PSD, o Centro Democrtico Social-Partido

    Popular de Diogo Freitas do Amaral, o Partido Popular

    Monrquico de Gonalo Ribeiro-Telles, e alguns

    independentes.A coligao vence as eleies legislativas

    desse ano com maioria absoluta. Dispondo de uma ampla

    maioria a apoi-lo (a maior coligao governamental at

    ento desde o 25 de Abril), foi chamado pelo Presidente

    da Repblica Ramalho Eanes para liderar o novo

    executivo, tendo sido nomeado primeiro-ministro a 3 de

    Janeiro de 1980, sucedendoFrancisco S Carneiro faleceu

    na noite de 4 de Dezembro de 1980, em circunstncias

    trgicas e nunca completamente esclarecidas, quando o

    avio no qual seguia se despenhou em Camarate, pouco

    depois da descolagem do aeroporto de Lisboa, quando se

    dirigia ao Porto para participar num comcio de apoio ao

    candidato presidencial da coligao, o General Antnio

    Soares Carneiro.

    Notas Biogrficas retiradas da Wikipdia, a enciclopdia

    livre

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    4 - Av. Miguel Bombarda

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  • Miguel Augusto Bombarda, nasce no Rio de Janeiro a 6 de

    Maro de 1851, filho de pais portugueses, que regressam

    a Portugal em 1858.

    Frequenta o Curso de Medicina da Escola Mdico Cirrgica

    de Lisboa, tendo em 1877 defendido a tese Do delrio

    das perseguies.

    Grande autoridade em doenas nervosas, desde 1892 que

    estava colocado frente de Rilhafoles, (Hospital

    Psiquiatrico de Lisboa) que buscou sempre melhorar.

    Ao mesmo tempo colaborava na luta antituberculosa.

    Pertencia a muitas sociedades mdicas e Academia das

    Cincias de Lisboa. A cincia trouxera-o para a luta

    poltica e em prol da emancipao da conscincia

    humana. Miguel Bombarda pertenceu, portanto, a um

    grupo de portugueses inconformados com a situao de

    atraso do pas, que se revia nas "Conferncias do Casino"

    com Antero de Quental e outros e que queria

    urgentemente renovar o pas, culpando a Igreja pelo

    atraso.

    Empenhou-se na actividade poltica, defende a Repblica

    por oposio Monarquia embora tenha aderido

    tardiamente ao ideal republicano. Foi socialista e anti-

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  • clerical.

    A sua obra A Cincia e o Jesuitismo, de 1900, um

    bom documento sobre o nosso fin de sicle.

    eleito deputado republicano nas eleies de Agosto em

    1910, membro do comit revolucionrio para implantao

    da Repblica em Portugal considerado o seu chefe civil.

    O atentado contra Miguel Bombarda a 3 de Outubro de

    1910, perpetrado por Aparcio Rebelo dos Santos tenente

    do exrcito, de 32 anos que um ano antes estivera

    internado em Rilhafoles durante trs meses, no o deixa

    assistir vitria dos republicanos e pe o Pas em

    alvoroo. Mataram o Bombarda era o grito que se ouvia

    misto de dor e indignao, um louco tirava-lhe a vida,

    prostrando para sempre o principal chefe civil das foras

    revolucionrias.

    Miguel Bombarda no estar com os seus, nesse dia de

    Outubro de 1910.

    Rilhafoles, hoje conhecido como Hospital Miguel Bombarda.

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  • 5 - Av. Engenheiro Duarte Pacheco

    Duarte Pacheco nasceu em Loul em 19 de Abril de 1900.

    (ver bigrafia completa).

    Em 1917 ingressa no recm-criado Instituto Superior

    Tcnico (IST).

    Seis anos depois termina o curso de Engenharia

    Electrotcnica com a classificao de 19 valores. Pouco

    depois, convidado para professor de Matemticas Gerais

    no Instituto e em 1927 nomeado director do IST.

    No ano seguinte foi convidado para ministro das Obras

    Pblicas. Abandona o governo em 1936 mas voltar em

    1938 a ocupar cargos polticos, aceitando ser presidente

    da Cmara Municipal de Lisboa, seguindo-se o regresso ao

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  • ministrio das Obras Pblicas nesse mesmo ano. Ministro

    das Obras Pblicas de Salazar, Duarte Pacheco

    modernizou o Pas. Hbil a fintar os esquemas asfixiantes

    do regime, reestruturou os servios dos correios e

    telecomunicaes e revolucionou o sistema rodovirio.

    Falar de Duarte Pacheco falar, ainda, de uma nova

    poltica de habitao, planos de urbanizao, ensino,

    cultura. Com grande carcter, vontade forte e ousadia

    extrema, Duarte Pacheco revoluciona Portugal nas mais

    diversas reas: obras pblicas, transportes e

    comunicaes, assistncia, ensino e cultura. Marca de

    forma decisiva. Duarte Pacheco morreu num acidente de

    viao em 1943.

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  • 7 - Av. Jos Elias Garcia

    Jos Elias Garcia, nasceu em Cacilhas a 31 de Dezembro

    de 1830 e faleceu em Lisboa em 21 de Junho de 1891.

    Filho de Jos Francisco Garcia, chefe das oficinas do

    Arsenal de Marinha, revolucionrio liberal que sempre se

    batera pela causa constitucional. Elias Garcia foi um dos

    vultos mais prestigiosos do movimento republicano

    portugus, na sua primeira fase. Foi coronel de

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  • Engenharia, poltico, jornalista, presidente de diversas

    organizaes liberais, lente da Escola do Exrcito, gro-

    mestre da Maonaria portuguesa, deputado e presidente

    da Cmara Municipal de Lisboa em 1871. Jos Elias Garcia

    morreu pobre, tendo dedicado toda a sua vida defesa

    da Democracia

    Nota curiosa o facto de, embora com algumas

    interrupes o nome de Elias Garcia cobre artrias que

    vo desde Sintra at Lisboa.

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    8 - Av da Republica

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  • Tudo comeou aps o ultimato do governo britnico -

    entregue a 11 de Janeiro de 1890 por um "Memorando" - a

    Portugal, para a retirada das foras militares existentes

    no territrio compreendido entre as colnias de

    Moambique e Angola.

    A impossibilidade de resistncia leva imediata queda do

    governo, e ao desenvolvimento um profundo movimento

    de descontentamento social, implicando directamente a

    famlia reinante, vista como demasiado prxima dos

    interesses britnicos, na decadncia nacional patente no

    ultimato.

    Por esta altura tambm os nimos estavam ao rubro na

    sequncia da ditadura administrativa implantada por Joo

    Franco, ento presidente do Governo, com o apoio do rei.

    Estes clima de tenso que perturba a poltica portuguesa

    que dar lugar a uma cadeia de acontecimentos que

    desemboca no fim da monarquia constitucional e no

    reforo na conscincia colectiva portuguesa do apego ao

    imprio colonial, que depois teve pesadas consequncias

    ao longo do sculo XX.

    A 1 de Fevereiro de 1908, na viagem de regresso de Vila

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  • Viosa, em pleno Terreiro do Pao, Manuel Bua,

    professor primrio expulso do Exrcito e Alfredo Costa,

    empregado do comrcio e editor, apontam armas

    certeiras a D. Carlos e a D. Lus Filipe prncipe herdeiro,

    os quais tem morte imediata, assim como os dois

    regicidas.

    Quatro autores esto na base principal sobre os factos

    que se apuraram: Raul Brando, Antnio de Albuquerque,

    Aquilino Ribeiro e Jos Maria Nunes.

    O regcidio geralmente considerado como o fim efectivo

    do regime monrquico constitucional, sendo o golpe de 5

    de Outubro de 1910 apenas a sua confirmao, a revolta

    republicana que j se avizinhava no contexto da

    instabilidade poltica

    Activo na poltica portuguesa desde 1878, Tefilo Braga,

    torna-se o primeiro Presidente da Republica Portuguesa a

    que se seguiro mais oito nomes, durante a vigncia da

    chamada Primeira Republica que vai de 1910 a 1926.

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    10 - Calada Luis de Freitas Branco

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  • Lus de Freitas Branco, nasceu em Lisboa no dia 12 de

    Outubro de 1890, na Trav. do Convento de Jesus n. 16,

    filho de um alto funcionrio da corte de D. Carlos. (o pai

    de Lus de Freitas Branco, seguia com o squito do rei no

    dia em que foi assassinado).

    Aprendeu violino muito cedo e com 14 anos j compe

    canes que atingem grande popularidade, colabora no

    Dirio ilustrado com uma rubrica de crtica musical.

    Vai para Berlim com o tio Joo de Freitas Branco, em

    1910 estudar composio e histria da msica, mas est

    em Lisboa no dia 5 de Outubro. (29 anos mais tarde

    recordar, no Dirio, que s oito e meia da manh ouviu

    gritos de "Viva a Repblica, Viva a Liberdad)

    Em 1911 vai a Paris em 1911 onde entra em contacto com

    Debussy. Regressado a Portugal nomeado Professor do

    Conservatrio de Lisboa, passando depois a subdirector,

    funes que exerce de 1919 a 1924.

    Se o seu esprito crtico cedo o fez reconhecer os defeitos

    da monarquia, a Primeira Repblica trouxe-lhe alguns

    desgostos o que o leva oposio. Quando o Movimento

    de 28 de Maio de 1926 instaura em Portugal uma

    ditadura, afasta-se rapidamente do regime e comea uma

    aproximao aos ideais socialistas e a Antnio Srgio, que

    muito admirava.

    Funda o Integralismo Lusitano (agrupamento

    scio/politico activo e influente na oposio ao Estado

    Novo de Oliveira Salazar)

    A sua amizade com Bento de Jesus Caraa, leva-o a

    apoiar militantes comunistas e a prpria aco do PCP, na

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  • clandestinidade.

    Em 1940 movido a Lus de Freitas Branco, um processo

    disciplinar, por parte do Conservatrio Nacional, por,

    alegadamente se ter referido de forma irreverente

    passagem bblica sobre a anunciao, aconselhando as

    alunas a escolher melhor marido que S. Jos. O resultado

    foi o seu afastamento daquela unidade escolar.

    Com um grupo de discpulos mantm tertlias e na ento

    Emissora Nacional realiza uma srie de palestras.

    Em 1950, Termina a msica para o filme Frei Lus de

    Sousa, realizado por Antnio Lopes Ribeiro.

    No dia 12 de Janeiro de 1955, sofre um grave colapso

    cardaco. Compreendendo o que fatalmente vai

    acontecer, diz a amigos que j por duas vezes teve a

    sensao da morte e que de ambas foi uma sensao de

    alvio.

    Morre na madrugada do dia 27, na Rua do Sculo n 79.

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    14 - Escadinhas Cludio Carneiro

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  • Cludio Carneiro, nasceu na cidade do Porto em 1895,

    filho e irmo de pintores, opta pela musica , estudando

    violino e composio no Conservatrio de Musica do

    Porto.

    Comps musica de camara, para violino, piano e flauta.

    Escreve tambm musica coral, e faz ainda hormonizaes

    de canes populares. Pertenceu ao Gabine de Estudos

    Musicais, da Emissora Nacional e foi director do

    Conservatrio de Musica do Porto. Colaborou ainda em

    numeras revistas.

    Morreu em 1963, contava 68 anos.

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    COM EN T R I O S H I P E R L I G A E S P A R A E S T A M E N S A G EM

    19 - Impasse Camilo Pessanha Camilo Pessanha, nasceu em Coimbra, no ano de 1867,

    filho de um estudante e de uma mulher do povo. Em

    1885, inicia seus estudos no curso de Direito, na

    Universidade de Coimbra Formado, trabalha em Mirandela

    e em bidos. Nesta ltima cidade, torna-se prximo a

    Alberto Osrio de Castro, por cuja irm, Ana de Castro

    Osrio,(futura escritora) se apaixona sem ser

    correspondido.

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  • No ano de 1894, muito provavelmente por motivo desta

    desiluso amorosa, parte para Macau, lugar para onde

    concorre como professor. Integrasse na cultura de Macau

    chegando mesmo a fazer tradues do mandarim para o

    portugus.

    Contrai tuberculose, doena dos finais do sc XVIII, que

    agrava com o vicio do pio. Vem a Lisboa vrias vezes em

    busca de cura, era ento poeta notvel como

    reconheceram, Fernando Pessoa e Lus de Montalvor.

    Trava entretanto conhecimento com Alberto Osrio de

    Castro, filho da mesma Ana de Castro Osrio que o poeta

    cortejara duas dcadas antes, que tudo faz para reunir

    em livro a obra de Camilo. a Editora Lusitnia

    (propriedade de Ana de Castro Osrio), que publica em

    1920, Clepsidra, (poesia) nico livro de sua autoria que

    Pessanha viu em toda a vida.

    Continua apaixonado por Ana, que entretanto enviuvara,

    no obstante ter no Oriente vrias mulheres com filhos

    seus, mas esta no v em Camilo Pessanha, mais nada

    que um amigo.Assim volta a Macau onde morre no dia 1

    de Maro de 1926.

    Esttua Cansei-me de tentar o teu segredo:

    No teu olhar sem cor, --- frio escalpelo,

    O meu olhar quebrei, a debat-lo,

    Como a onda na crista dum rochedo.

    Segredo dessa alma e meu degredo

    E minha obsesso! Para beb-lo

    Fui teu lbio oscular, num pesadelo,

    Por noites de pavor, cheio de medo.

    E o meu sculo ardente, alucinado,

    Esfriou sobre o mrmore correcto

    Desse entreaberto lbio gelado...

    Desse lbio de mrmore, discreto,

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  • Severo como um tmulo fechado,

    Sereno como um plago quieto.

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    20 - Impasse Gaspar Corte Real

    Filho de Joo Vaz Corte Real, ter nascido em Tavira por

    volta do ano de 1450, tendo ido para os Aores (que

    reclamam ser o seu bero) com tenra idade. Gaspar Corte

    Rel foi um dos Navegadores Portugueses ao servio de D.

    Manuel I.

    Em 1500, ter realizado uma primeira viagem de

    descoberta de sua prpria iniciativa, que embora no se

    sabendo com toda a certeza, se cr, ter sido para

    ocidente. A concesso que lhe faz D. Manuel diz

    claramente que so lhe concedidos direitos sobre ilhas

    ou terra firme que venha a descobrir,

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  • Apesar dos poucos dados existentes, presume-se que

    numa das suas viagens Gaspar Corte Real ter encontrado

    a pennsula da Florida e atingido ainda o Canad. Terra

    Nova ou "Terra dos Corte-Reais". Gaspar Corte Real,

    partiu em 1501 numa segunda expedio ao Continente

    Americano e nunca mais voltou.

    A 9 de Outubro de 1501, chega a Lisboa uma das naus que

    o acompanhara, a bordo grande quantidade de produtos

    locais e sete nativos capturados. Outro navio chega a 11

    do mesmo ms, trazendo cerca de cinquenta cativos e

    tambm produtos locais.

    Uma carta nutica portuguesa, datada de 1502, mostra-

    nos, de facto, a Terra Nova, a qual est

    enganadoramente puxada para Leste, para que possa ser

    chamada de Terra de el-Rei de Portugal

    O outro filho Miguel, partiu em 1502 em busca de seu

    irmo e tambm nunca mais foi visto.

    Existe uma pedra com 40 tonelas, que esteve dentro de gua at

    1965 na margem esquerda do Rio Taunton, situada numa regio a

    sul de Boston. Em 1918 foi detectado na pedra o nome de Miguel

    Corte Real e a data de 1511 (com o 5 em forma de S, como era

    caracterstico na poca), e em 1951, trs cruzes da Ordem de Cristo

    na mesma pedra. A Pedra de Dighton possui tambm outros

    smbolos nacionais como o escudo portugus em forma de U e o

    escudo portugus em forma de V. A pedra est presentemente no

    museu local.

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  • A pedra de Dighton

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    21 - Impasse Gonalo Velho Cabral

    Gonalo Velho Cabral, Comendador de Almourol, amigo,

    frei da Ordem Militar de Cristo, foi um navegador que ao

    servio do Infante D. Henrique

    se lhe atribui a descoberta dos Aores entre 1431/1439,

    assim como o seu povoamento. Morreu com a idade de 70

    anos.

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  • PU B L I C A D A P O R S U S E T E E V A R I S T O EM 9 : 1 0 0

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    38 - Praa Dom Pedro IV

    D. Pedro IV, filho de D. Joo VI e de Carlota Joaquinha,

    nasce no Palcio de Queluz em 1798.

    Em 1807 por ocasio das invases Napolinicas embarca

    com a familia real para o Brasil.

    Quando em 1821 a corte regressa a Portugal, fica como

    regente, no Brasil. Achando humilhantes as ordens que

    lhe chegavam de Lisboa e nomeadamente a deciso das

    cortes de o fazer regressar Europa, ter respondido a

    uma petio dos subditos brasileiros "fico" desobedecendo

    formalmente a Lisboa. Perante a insistncia da ordem, e

    perante os despachos que recebeu de Lisboa, quando se

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  • dirigia ao Rio, diz-se que nas margens do Ipiranga ter

    lanado o clebre grito "Independncia ou Morte" em 7 de

    Setembro de 1822.

    Proclamado Imperador e Defensor Perpetuo do Brasil em

    1 de Dezembro de 1822, independncia reconhecida em

    13 de Maio de 1825. Com a morte de D. Joo VI, abdica a

    favor de sua filha D. Maria da Glria, que viria a reinar,

    como a II de seu nome. Regressa a Portugal quando da

    guerra civil entre absolutistas e liberais, assumindo a

    refncia do Reino. Morre no seu quarto do Palcio de

    Queluz em 24 de Setembro de 1834.

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    42 - Praceta Antnio Feliciano de

    Castilho

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  • Antnio Feliciano de Castilho, nasceu em 26 de Janeiro

    de 1800, em Lisboa, numa casa da velha rua da Torre de

    S. Roque, segundo filho e primeiro varo do mdico Jos

    Feliciano de Castilho, ao servio da Corte como inspector

    de hospitais.

    Poeta, tradutor, pedagogo e homem de letras, inventor

    do Mtodo Castilho de Leitura A prematura cegueira

    consequncia do sarampo que teve aos seis anos de

    idade, ocasionou ter de depender a sua formao

    literria, dos seus mestres e do seu irmo Augusto.

    Ainda assim, formou-se em Direito pela Universidade de

    Coimbra em 1822,

    Viveu em Ponta Delgada onde exerceu grande influncia

    entre a intelectualidade local. Na polmica vulgarmente

    chamada de Questo Coimbr: Bom-Senso e Bom Gosto

    teve contra ele Antero de Quental, Tefilo Braga e Vieira

    de Castro, do lado de Castilho estavam Ramalho Ortigo e

    Camilo Castelo Branco.

    O ttulo de Visconde de Castilho foi-lhe concedido por

    decreto de 25 de Maio de 1870.

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  • Faleceu em Lisboa a 18 de Junho de 1875.

    Dada a sua fama, no seu funeral viram-se representadas

    todas as classes da sociedade, os ministros, os seus

    colegas acadmicos da Academia das Cincias de Lisboa,

    os representantes das letras e do jornalismo e os homens

    mais ilustres da magistratura, do professorado e das

    foras armadas.

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    48 - Praceta Ea de Queiroz

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  • Jos Maria de Ea de Queiroz, nasceu na Pvoa de Varzim

    em 25 de junho de 1845. Filho de Jos Maria de Almeida

    Teixeira de Queiroz, faz os seus estudos no Colgio da

    Lapa, aps o que vai para Coimbra onde se forma em

    Direito em 1866. Com Antero de Quental fez parte

    da "Gerao de 70" e tomou parte nas

    clebres "Conferncias do Casino". Colabora na "Gazeta

    de Portugal", fundou e dirigiu o jornal da oposio "O

    Distrito de vora". Entre 1870 e 1871 administrador do

    Concelho de Leiria. Em Novembro de 1872 nomeado

    consul em Havana, depois em Ingaterra e em 1888 consul

    em Paris. Como romancista escreve e publica o primeiro

    romance em 1876 a que se seguem muitos outros dos

    quais destacamos "O Mistrio da Estrada de Sintra", em

    parceria com Ramalho Ortigo, cuja publicao saiu no

    Dirio de Noticias, em forma de cartas annimas, entre

    24 de Julho e 27 de Setembro de 1870 e recebendo a

    primeira verso em livro em 1884. As suas obras esto

    traduzidas em cerca de vinte linguas e de estudo

    obrigatrio em vrias Univercidades.

    Morre em Paris no ano de 1900.

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  • PU B L I C A D A P O R S U S E T E E V A R I S T O EM 5 : 2 6 0

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    55 - Praceta Professor Dr. Bento de

    Jesus Caraa

    Bento de Jesus Caraa, matemtico e escritor

    Alentejano, nasceu em Vila Viosa a 18 de Abril de 1901.

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  • A par da sua carreira acadmica, Bento Caraa

    desenvolveu uma intensa actividade poltica em aces

    contra o regime ditatorial de Oliveira Salazar. Foi

    membro da Liga Portuguesa contra a Guerra e o Fascismo,

    criada em 1934, do Movimento de Unidade Anti-Fascista

    (MUNAF), de que foi fundador em 1943, e do Movimento

    de Unidade Democrtica (MUD), 1945. Na sequncia da

    assinatura de um manifesto contra a admisso de

    Portugal na ONU, foi proibido de ensinar, tanto no ensino

    pblico ou privado.

    Preso vrias vezes pela polcia politica, foi preso pela

    terceira vez, em 1948 juntamente com outros membros

    do MUD. Interveio activamente na preparao da

    candidatura de Norton de Matos Presidncia da

    Repblica. Morre em 25 de Junho de 1048, na sua casa

    em Lisboa.

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    72 - Rua Afonso de Albuquerque

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  • Afonso de Albuquerque, segundo filho de Gonalo de

    Albuquerque, nasceu provavelmente em 1462, tendo sido

    educado na crte de D. Afonso V.

    Em 1503, foi enviado India juntamente com Francisco

    de Albuquerse, seu primo, comandando cada um trs

    Naus.

    No regresso foi bem acolhido por D. Manuel II que o volta

    a enviar ao Oriente em companhia de Tristo da Cunha,

    tendo-o nomeado Governador da India .

    Conquistou os portos de Omo e a cidade de Ormuz que

    torna tributria de Portugal. Conquista Goa e insentiva o

    casamento de mulheres indigenas com portugueses numa

    tentativa de criar uma "raa" Luso/indiana.

    Morre em Novembro de 1515,

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    94 - Rua D. Fernando II

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  • D. Maria II, casou em segundas nupcias com Fernando de

    Saxe-Coburgo-Gota, Principe e Rei-consorte aps o

    nascimento do primeiro filho, o futuro Rei D. Pedro V.

    D. Fernando foi grande mecedas das artes em Portugal,

    em especial a pintura e a arquitectura sendo ele prprio

    um grande desenhador. Recuperou os Conventos de Mafra

    e dos Jernimos, assim como o de Tomar. Impediu a

    demolio o Monumento de Batalha vendido a um

    construtor civil para aproveitamento da pedra.

    A D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota se deve a

    construo do Palcio da Pena em Sintra que constituiria

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  • Herana de Elise Hensler sua segunda esposa.

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    97 - Rua D. Pedro III

    D. Pedro III, irmo de D. Jos, tio e marido de D. Maria I,

    nasceu em 1717.

    Casou como se disse com sua sobrinha D. Maria Francisca,

    contava ento quarenta e trs anos de idade. Por morte

    do rei D. Jos I em 24 de Fevereiro de 1777, subiu ao

    trono D. Maria I e seu marido D. Pedro III. Uma das

    primeiras medidas do casal real foi a reabilitao dos

    injustiados do tempo de Pombal, e a restituio de bens

    em especial aos herdeiros dos Tvoras.

    Deve-se a D. Pedro III a construo do Palcio de Queluz,

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  • em que trabalharam o arquitecto Mateus Vicente de

    Oliveira (ver rua com o seu nome) e o tambm arquitecto e

    escultor, Joo Batista Robillon. Na sala do teatro real,

    inaugurada no 1. aniversrio da coroao, interveio

    ainda o arquitecto Oliveira Benevides. Foi tambm por

    ordem de D. Pedro que inicia a construo da Baslica da

    Estrela, em 24 de Outubro de1779, por cumprimento de

    voto da Rainha. Conta-se que um dia ao indicarem

    algum para determinado lugar o apresentaram como

    capaz e idneo. expresso que iria uzar e abusar

    pronunciando capadneo.

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    Q U A R T A - F E I R A , 2 D E A B R I L D E 2 0 0 8

    139 - Rua Nicolau Tolentino de Almeida

    Nicolau Tolentino de Almeida, poeta satrico portugus,

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  • nasceu em Lisboa, em 1740. Estudou direito em Coimbra,

    em 1767, torna-se professor de retrica e de potica e

    ocupa um cargo de funcionrio da secretaria de estado

    dos Negcios do Reino.

    A obra de Tolentino de Almeida abarca sonetos, odes,

    memoriais e stiras, entre outros gneros; apenas em

    1801 o poeta reuniu os seus textos em volume, com o

    nome de Obras Poticas.

    As stiras de Tolentino, retratam irnicamente a

    mesquinhez dos costumes, a pelintrice das aparncias, a

    insensatez de certos grupos sociais. Do ponto de vista

    estilstico, a obra do poeta caracteriza-se pela sua

    simplicidade, longe das mtricas prprias dos poetas

    neoclssicos. O seu verso aproxima-se das formas

    populares, e o seu tom da coloquialidade, o que contribui

    para os efeitos de denncia de vcios corriqueiros, de

    episdios quotidianos. considerado por muitos um dos

    grandes vultos literrios do sculo XVIII portugus e um

    dos maiores satricos nacionais eis um exemplo:

    Chaves na mo, melena desgrenhada,

    Batendo o p na casa, a me ordena

    Que o furtado colcho, fofo e de pena,

    A filha o ponha ali ou a criada

    A filha, moa esbelta e aperaltada,

    Lhe diz coa doce voz que o ar serena:

    - Sumiu-se-lhe um colcho? forte pena;

    Olhe no fique a casa arruinada...

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  • - Tu respondes assim? Tu zombas disto?

    Tu cuidas que, por ter pai embarcado,

    J a me no tem mos? E, dizendo isto,

    Arremete-lhe cara e ao penteado.

    Eis seno quando (caso nunca visto!)

    Sai-lhe o colcho de dentro do toucado!...

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    142 - Rua Padre Antnio Vieira

    Antnio Vieira, nasce em Lisboa em 6 de Fevereiro de

    1608. O pai, Cristvo Vieir Ravasco foi nomeado para um

    cargo da Relao da Baa, e assim parte aos 8 anos para o

    Brasil, al educado no Colgio dos Jesuitas. No dia 5 de

    Maio de 1623, fugiu de casa dos pais para ingressar

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  • na "Companhia de Jesus" acabando por fazer carreira

    religiosa tendo sido ordenado sacerdote em 1635. Jesuita

    clebre orador sagrado e escritor, viaja a Lisboa, quando

    da Restaurao da Independncia, para saudar em nome

    do Brasil, o novo monarca. Foi nomeado pregador da

    crte. Em 1652, regressa ao Brasil, dedicando-se defesa

    da libertao dos escravos. Depois da morte de D. Joo

    VI, preso e enviado para Lisboa, Esteve preso por ordem

    do "Santo Oficio" de 1665 a 1667, escreveu a prpria

    defesa. Libertado partiu para Itlia. Permaneceu em

    Roma de 1669 a 1675. Regresou ao Brasil em 1681 e ali

    morreu em 1697. Ficou celebre o seu "Sermo de St

    Antnio aos Peixes" editado em 1682, pelo prprio

    Antnio Vieira.

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    146 - Rua Pro Andrade Caminha

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  • Pro ou Pedro Andrade de Caminha, cr-se ter nascido no

    Porto em 1520. Foi camareiro do Infante D. Duarte,

    Duque de Guimares, serviu os Duques de Bangana,

    recebeu tenas* de D. Joo III e de D. Sebastio. Cultivou

    a Poesia palaciana utilizando com mestria o gnero

    lrico/clssico. Pelo seu acentuado saudosismo e

    sentimento pela Natureza, foi apelidado de Poeta do

    Minho.

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  • Amigo de Antnio Ferreira e de S de Miranda, a sua obra

    mandeve-se intida at 1791. Foi provedor da

    Misericrdia de Vila Viosa nos ltimos anos de vida.

    Faleceu em Vila Viosa no ano de 1589.

    * Tena: penso que os Reis concediam por servios

    considerados relevantes.

    Ora alegre, ora triste, ou rindo, ou grave,

    Ou queda, ou dando passos concertados

    Ou tomeis com silncio altos cuidados,

    Ora oua vossa voz branda e suave;

    Ora abertos os olhos (onde a chave

    Tem amor do que pode) ora cerrados,

    Ou estm de asperezas descuidados,

    Ora sua aspereza tudo agrave;

    Ou do crespo ouro que toda alma prende

    Vossa cabea rodeada seja,

    Ou dele solto a luz est invejosa:

    Agora assi, agora assi vos veja,

    Igualmente a meus olhos sois fermosa,

    Igualmente em meu peito o amor se acende!

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    152 - Rua Scarlati

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  • Giuseppe Domenico Scarlatti nasceu em Npoles, a 26 de

    Outubro de 1685, exactamente no ano em que nasceram

    Bach e Haendel.

    Recebeu lies de seu pai Allessandro Scarlatti,

    compositor famoso e de outros familiares, aos 20 anos, o

    pai enviou-o para Veneza, um grande centro cultural na

    poca, para se aperfeioar os estudos com Francesco

    Gasparini.

    Por volta de 1705 trava relaes com o embaixador de

    Portugal em Roma, o Marqus de Fontes, estabeleceram-

    se assim, as primeiras ligaes do compositor com

    Portugal, o que, alguns anos mais tarde, mudariam

    completamente os rumos de sua vida e sua arte.

    Em 1720 o compositor vem para Portugal, ficando vrios

    anos, na corte de Dom Joo V, que mantinha uma das

    mais ricas cortes de todo o mundo.

    Amante da pompa e do luxo, Dom Joo V, deu ao

    compositor todas as condies para que o seu trabalho

    fosse o mais rico possvel, tendo exercido o cargo de

    mestre-capela real e professor da famlia real.

    Scarlatti tinha ao seu dispor mais de trinta cantores e

    tantos outros instrumentistas, a maior parte italianos.

    Alm de ser o diretor musical e compositor da corte,

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  • tornou-se professor de cravo da princesa Maria Brbara de

    Bragana, de dez anos, aps o casamento de D. Maria

    com o herdeiro do trono espanhol, em Janeiro de 1729,

    esta fez absoluta questo de levar Scarlatti para Madrid.

    Septuagenrio, cansado e doente, Domenico passou os

    ltimos cinco anos recluso em casa. E, pouco antes de

    morrer a 23 de Julho de 1757, fez um testamento onde

    pagava, antecipadamente, a realizao de cinquenta

    missas para os pobres.

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    30/6/2008http://queluz-monteabraao-massama.blogspot.com/2008_04_01_archive.html