rua augusta
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tatati e jaqueTRANSCRIPT
Mais do que uma via arterial da
cidade de São Paulo, que liga o Jardins ao
centro da urbe paulista, a Rua Augusta é
considerada uma referência cultural
paulistana. Com um histórico de altos e
baixos, a via se transformou, nos anos 50, em
uma rua de comercialização de produtos
finos, sendo frequentada pela alta classe da
cidade. Nas duas décadas seguintes, os
cinemas e lanchonetes da região tornaram-se
um atrativo para os jovens.
Após o auge, veio a decadência. A
popularidade da região chamou a atenção de
atividades alternativas e subjugadas como a
prostituição. Neste momento, o baixo
meretrício passou a ser símbolo da Augusta,
que enfrentou, a partir de então, uma
consequente desvalorização imobiliária,
facilitando ainda mais a instalação de casas
noturnas. Atualmente, um projeto de
revitalização do Centro de São Paulo, colocado
em andamento pela administração municipal
vigente, procura resgatar o antigo público
frequentador oferecendo locais de
entretenimento e serviço que atraiam
indivíduos da alta classe.
Como influência desses
acontecimentos, que nada mais são do que
“atos-reflexos” de um fenômeno maior
chamado pós-modernidade, hoje a Rua
Augusta atende as mais diversas classes
sociais da população. Por essa riqueza de
diversidade, ela é considerada um importante
berço cultural da capital paulista. No entanto,
todos esses elementos e características não
devem ser vistos e analisados isoladamente,
pois são fundamentais para a compreensão do
real significado dessa heterogeneidade.
Rua Augusta Palco da diversidade paulistana
A Augusta é lugar
...
Na Augusta, a noite ferve. São milhares de pessoas subindo e descendo a rua, com os mais diversos interesses. E diversos gostos também. Por exemplo, a Augusta é lugar de quem bebe cerveja acompanhada de Passatempo.
Não dá pra dizer que a Augusta é o lugar mais seguro do mundo. Mas não é por falta de polícia.
Menos ainda por falta de academia de kung fu.
A Augusta concentra todas as contradições de uma grande metrópole como São Paulo. Ao mesmo tempo em que abriga toda uma geração underground, é o lar-doce-lar também de gente de classe média alta, gente que pára na frente do prédio com seus Honda Civic, BMW 325i e Mercedes Classe C, nos melhores casos.
Os outros – os undergrounds – chegam de metrô mesmo.