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Arquitectura de RedesArquitectura de Redes
Routing Dinâmico
Rui Prior 2006/07 (adap. Pedro Brandão) 1
Link State
OSPF
Algoritmos de encaminhamento – estado das ligações (link state)
� Os protocolos do tipo Link State (LS) mantêm informação topológica muito mais complexa que os Distance Vectorque os Distance Vector� Base de dados de links
� Tabela de encaminhamento
� Visão global da topologia da rede (não apenas da sua vizinhança imediata como nos DV)
� Usam Link State Packets ou Hello Packets
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� Usam Link State Packets ou Hello Packets para informar os outros routers sobre o estado de ligações remotas
Estado das ligações II
� A descoberta da rede, nos LS, é muito diferente dos DV: � Routers enviam regularmente pacotes Hello aos routers adjacentes que informam sobre o estado das suas ligações
� Routers trocam a base de dados sobre a topologia da rede
Algoritmos de encaminhamento
� Routers trocam a base de dados sobre a topologia da rede que conhecem com routers adjacentes
� Depois compilam toda a informação recebida para (re)construir a imagem topológica da rede
� Correm um algoritmo Shortest Path First sobre o grafo da topologia e calculam os melhores caminhos para cada uma das redes derivando a tabela de encaminhamento
� A lista de melhores caminhos (não apenas os mais curtos...) para cada uma das redes irá dar origem à tabela de routing a
Algoritmos de encaminhamento
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para cada uma das redes irá dar origem à tabela de routing a ser usada (rotas com igual custo podem ser utilizadas para load-balancing)
� Os LSs “olham” para a largura de banda das ligações (e, possivelmente, níveis de congestionamento), podendo assim escolher a melhor rota de uma forma mais correcta
Algoritmos de encaminhamento
Link state - convergência
� Quando um router se apercebe da alteração do estado de uma ligação ou de mudanças na topologia, envia esta informação para todos os routers adjacentes
� Um router numa rede com encaminhamento LS deve:� Um router numa rede com encaminhamento LS deve:� Manter os nomes dos vizinhos e saber o custo e estado destas ligações
� Criar Link State Paths (LSPs) que listem os nomes dos vizinhos e os custos associados
� Enviar estes LSPs para todos os routers adjacentes que participem nesta rede com este protocolo de encaminhamento
� Receber os LSPs dos outros routers e actualizar a sua
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� Receber os LSPs dos outros routers e actualizar a sua própria base de dados
� Construir um mapa com toda a topologia a partir dos LSPs recebidos e calcular o melhor caminho para cada uma das redes destino possíveis
Link State vs Distance Vector
Link State Distance Vector
�Exigem mais memória e mais processamento;
�Usam informação calculada por outros routers;processamento;
�Consomem mais largura de banda no arranque;
routers;
�Usam saltos para decidir os melhores caminhos;
�Dados sobre as tabelas de rota são enviadas frequentemente (30s);
�Após início apenas são enviadas actualizações de topologia;
�Podem utilizar Largura de Banda e níveis de congestionamento como métricas1
�Mais simples de implementar;
�Consumo de recursos computacionais menor;
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de congestionamento como métricas
�Tempos de convergência reduzidos;
�Podem usar source-routing;
�Utilização do ToS do IP;
1 este tipo de métricas pode levar a oscilações na topologia
SPF – Algoritmo de Dijkstra:
� Shortest-Path First (SPF):
� Algoritmo, que a partir da base de dados de estado dasligações, conduz a uma representação gráfica idêntica,calculando uma árvore com os caminhos mais curtos paracalculando uma árvore com os caminhos mais curtos paracada destino (Shortest Path Tree).
� Shortest-Path Tree:
� Árvore dá a rota para qualquer rede ou terminal destino;
� É utilizada para construir a tabela de encaminhamento;
� Algoritmo SPF origina uma árvore diferente para cada router
(a raíz da árvore é o router em causa)
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(a raíz da árvore é o router em causa)
� No entanto, as rotas são consistentes: se o caminho maiscurto entre A e C passa por B, então é a concatenação docaminho mais curto entre A e B com o caminho mais curtoentre B e C
SPF – Algoritmo de Dijkstra:
R3R2R18 8
8 16
R4 R5
13
18
104
12 26
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R4 R5
C(i,j) – custo entre i e jD(v) – valor corrente da distância a vS – conjunto de nós a solucionarM – conjunto de nós cujo destino mais curto é conhecido
Inicialização:M = {R1}for all nodes in Sif v adjacent to R1then D(v) = c(R1,v)else D(v) = infinity
While nodes in Sfind w in S such that D(w) is a minimumadd w to Mremove w from Supdate D(v) for all v adjacent to w and in S:D(v) = min( D(v), D(w) + c(w,v) )
Shortest-Path Tree
8 16
Dijkstra
R3R2R1
12 26
SPF –Algoritmo de Dijkstra
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8 R4 R5
SPF
OSPF – Open Shortest Path First (RFC2328)Vantagens
� Suporta redes broadcast e non-broadcast� Suporta encaminhamento com base no ToS (tipo de serviço);� Suporta load balancing (balancear o tráfego pelas ligações);� Permite a partição dum AS em áreas e efectuar encaminhamento � Permite a partição dum AS em áreas e efectuar encaminhamento
de uma forma hierárquica;� Permite autenticação na troca de mensagens entre routers;� Suporta rotas específicas de terminal e de rede;� Suporta máscaras com vários tamanhos (VLSM)� Suporta multicast
� Importa rotas exteriores (RIP e EGP) para a sua base de dados;� Convergência rápida e livre de ciclos;
OSPF
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� Convergência rápida e livre de ciclos;� Não tem limitação de Hop Count; (sem contagem até “infinito”)� Processa as actualizações eficientemente;� Selecciona o caminho baseado na largura de banda das ligações
e na sua ocupação;� Muito escalável.
OSPF
Estrutura hierárquica de uma AS1 OSPF
� Áreas
� Uma área OSPF consiste num número de redes erouters que estão logicamente agrupadas;
� Definidas por localização, por região ou razõesadministrativas;
� Todos os AS OSPF consistem em pelo menos umaárea, o backbone, mais tantas áreas quantas asnecessárias, de acordo com o critério de desenhodo AS;
OSPF
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do AS;
� Dentro duma área OSPF todos os routers têmconhecimento da mesma topologia de rede internaà área;
OSPF
1 Autonomous System
Áreas
� Áreas (cont.)� Routers interiores à área não têm conhecimento datopologia das redes externas à área, apenas conhecemas rotas para esses destinos;
Estrutura hierárquica de uma AS
as rotas para esses destinos;
� Conceito de área limita o tamanho da base de dadostopológica que tem que ser mantida pelos routers;
� Impacto directo no processamento a executar por cadarouter e na quantidade de informação de estado dasligações que tem que ser inundada em todos os routers.
� Área Backbone:OSPF –Estrutura hierárquica de uma AS
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� Área Backbone:� Tem todas as propriedades duma área normal, mas tema responsabilidade acrescida de distribuir a informaçãode encaminhamento entre as áreas ligadas a ele.
OSPF
Routers
� Intra-Area Routers (IARs) ou internos:� Routers situados completamente dentro dumaárea OSPF.
Estrutura hierárquica de uma AS
área OSPF.
� Area Border Routers:� Routers que ligam uma ou mais áreas aobackbone;
� ABRs mantêm tantas topologias de redequantas as áreas às quais estão ligados e dão
OSPF –Estrutura hierárquica de uma AS
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quantas as áreas às quais estão ligados e dãoconhecimento a cada área, a que estão ligados,das rotas para atingir outras áreas.
� Também desempenham as funções de IAR
OSPF
Routers II
� AS Boundary Routers (ASBR):� Routers que estão situados na periferia dum ASe que trocam informação de rotas com routers
Estrutura hierárquica de uma AS
e que trocam informação de rotas com routers
em outros AS, usando EGP;
� Routers que importam rotas estáticas ou rotasde outros IGP (RIP, por exemplo) para um AS;
� ASBR inundam todas as áreas (excepto asáreas stub) do AS com rotas para destinosexternos do AS.O
SPF –Estrutura hierárquica de uma AS
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externos do AS.
� Também desempenham as funções de IAR
OSPF
Exemplo
Área 0 (Backbone)RIP
Estrutura hierárquica de uma AS
Área 1 Área 2ABR
ABR
IARs
AS externo
ASBR
EGPIARs
RIP
OSPF –Estrutura hierárquica de uma AS
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IARsOSPF
Área Stub
� Área configurada com uma rota por defeito para atingir o mundo exterior.
� As redes externas ao AS não são injectadas neste tipo
Estrutura hierárquica de uma AS
de área.
� Reduz o tamanho da base de dados topológica da área assim como os requisitos de memória dos routers.� Todas as rotas externas são sumarizadas numa única rota default
OSPF –Estrutura hierárquica de uma AS
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� Impossibilidade de a usar como área de trânsito.
� Usada por exemplo quando apenas existe um ABR para a área.
� Exemplo: a área 1 do slide anterior.
OSPF
Informação armazenada
� Base de dados dos estados das ligações (topológica):� Grafo dirigido;
� Criada a partir dos link state advertisements geradospelos routers na área.
� Tabela de encaminhamento:� Contem entradas para cada destino: rede, sub-rede outerminal;
� Para cada destino, existe informação para um ou maistipos de serviço (ToS);
OSPF
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� Para cada combinação de destino e ToS, existementradas para um ou mais caminhos óptimos a seremusados;
� Gerada por SPF.
OSPF
Routers na Área
� Routers adjacentes – routers vizinhos (1 hop,bidireccional) com as suas bases de dados topológicassincronizadas através da troca da informação deestado das ligações (trocada somente entre routers
adjacentes);
� Todas as redes multi-acesso têm um Designated
Router (DR) e um Backup Designated Router
(BDR). Estes routers são eleitos automaticamentepara cada rede, uma vez descobertos os routersO
SPF
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para cada rede, uma vez descobertos os routersvizinhos pelo protocolo Hello;
OSPF
Designated Routers
� O DR desempenha duas funções chave numa rede:� Gera network links advertisements que listam os routersligados a uma rede multi-acesso.
� Forma adjacências com todos os outros routers numa
Routers na área
� Forma adjacências com todos os outros routers numarede multi-acesso, para minimizar trocas de informaçãoentre routers ligados na mesma rede. Deste modo é oresponsável por distribuir todos os link stateadvertisements (LSA) nessa rede.
� O BDR forma as mesmas adjacências que o DR. Écapaz de assumir as funções do DR, logo que detecteque o DR falhou.O
SPF –Routers na área
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que o DR falhou.� No entanto, não distribui LSAs
� Quando existe um DR e BDR na rede os outros routersapenas formam adjacências com o DR e BDR paraessa rede.
OSPF
Exemplo
Routers adjacentes
Routers na área
DR
BDR
Routers adjacentes
A adjacência com o BDR permite trocar LSAs com este. Assim, o BDR tem a mesma informação que o DR podendo substituí-lo rapidamente em caso de necessidade.
OSPF –Routers na área
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BDRDR
caso de necessidade.
OSPF
Anúncios (advertisements) dos estados das ligações
Router Links Network Links
DR
•Anunciados por todos os routers
•Descreve o estado/custo das ligações do router X
•Anunciados pelo Designated Router
•Descreve todos os routers ligados à rede
Summary Links External Links
OSPF
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•Anunciados pelo ABR
•Descreve destinos inter-área e ASBR
ABRÁrea 0Área X
•Anunciados pelo ASBR
•Descreve redes fora do AS
ASBRÁrea 0Área X
OSPF
Características do envio de mensagens OSPF
� Os pacotes OSPF usam o datagrama IP directamente (não usam TCP ou UDP):� No cabeçalho IP:
� Protocolo é 89;
� Precedência sobre o tráfego IP normal:� Type of Service é igual 0;
� Precedence é igual a internetwork control.
� Usa endereços IP multicast em redes broadcast;� All Designated Routers
All OSPF RoutersOSPF
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� All OSPF Routers
� Usa endereços IP unicast para redes non-broadcast, usando endereços dos vizinhos, que têm de ser configurados em cada router.
OSPF
Cabeçalho comum dos pacotes OSPF
� Cabeçalho é idêntico em todos os tipos de pacote� Tipo
� 1 � Hello� 2 � Database Description3 � Link State request� 3 � Link State request
� 4 � Link State update� Tipo Autent.
� 0 � Nulo, sem autenticação� 1 � Plaintext Password� 2 � Autenticação Criptográfica
16 240 8 31
OSPF –Pacotes
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Versão Tipo Comprimento
Autenticação
Tipo Autent.ChecksumAutenticação
Router IDArea ID
16 240 8 31
OSPF
Pacote Hello OSPF
� Hello responsável pela descoberta dos routers vizinhos numa rede, e pelo estabelecimento e manutenção de relações entre eles;
� Pacotes Hello são enviados periodicamente em todas as interfaces dos routers (período indicado por Hello Interval);
� Prioridade do router – Número configurável por interface indicando a prioridade do router na selecção do DR e do BDR. Prioridade zero indica que esse router é router na selecção do DR e do BDR. Prioridade zero indica que esse router é inelegível como (B)DR.
� Opções – indica capacidades do router;� RouterDeadInterval – número de segundos até declarar incomunicável um router
silencioso;� Neighbor – vizinhos do router que estão comunicáveis.
Hello interval
Network maskArea ID
Opções Router Prio
Cabeçalho comum
OSPF –Pacotes
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23 Designated Router
Hello intervalRouterDeadInterval
Opções Router Prio
Backup Designated RouterNeighbor IP 1Neighbor IP 2
....
OSPF
Pacote Database Description (DD)
� Os routers adjacentes trocam mensagens do estado das ligações mensagens na inicialização;
� Ligação é Master�Slave, indicado pelo campo MS� I � se 1 determina que o pacote é o primeiro de uma série.� M � se 1 indica que existirão mais pacotes de descrição.� M � se 1 indica que existirão mais pacotes de descrição.� DD � serve para quando são enviados vários pacotes de
descrição se conseguir saber perdas. O primeiro valor é enviado no pacote com o campo I a 1.
Interface MTU DD número de sequência
Opções MSMI0
16 240 8 31
Cabeçalho comum
OSPF –Pacotes
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DD número de sequência
LSA Header
…
OSPF
Pedido e actualizaçãoPedido� enviado quando router pensa que a informação que tem está desactualizada. Campos identificadores do LSA são enviados por cada LSA pretendido. 16 240 8 31
Cabeçalho comumLS type
Link State ID Advertising Router
....
Actualização� enviado quando há modificações no estado dos links
Cabeçalho comumOSPF –Pacotes
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LSA Header
Número de LSACabeçalho comumO
SPF
Acknowledge e LSA Header
Cabeçalho comum16 240 8 31
Acknowledge ���� enviado quando há modificações no estado dos links
LSA Header
LSA Header�cabeçalho dos pacotes de informação dos LinksLS age� tempo há quanto tempo o LSA foi originadoLS Seq Number� quanto maior mais recente é o LSA
OSPF –Pacotes
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Advertising Router
LS age Link State ID
Opções LS type
LS sequence number LS checksum length
1- Router-LSAs2- Network-LSAs3- Summary-LSAs (IP network)4- Summary-LSAs (ASBR)5- AS-external-LSAs
LS Type
OSPF
Tipos de LSA
0 # of linksE B0
Router links
Link dataLink ID
Type # ToS ToS 0 metricToS=X 0 ToS X metric… … …
Type12
DescriptionPoint-to-point connectionConnection to a transit network
Link IDNeighboring router's Router IDIP address of Designated Router
Link dataInterface IP address or index1
Interface IP address
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Connection to a transit networkConnection to a stub networkVirtual link
IP address of Designated RouterIP network/subnet numberNeighboring router's Router ID
Interface IP addressNetmaskInterface IP address
1 Interface index only in unnumbered PtP links
Tipos de LSA
Attached routerNetmask
…
Network links
* O endereço da rede vai no campo Link State ID do LSA Header
Netmask*
Summary links
ToS=0 0 ToS 0 metricToS=X 0 ToS X metric… … …
External links
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Netmask*E,ToS=0 0 ToS 0 metric
ToS=X 0 ToS X metricExternal Route Tag (0)
External Route Tag (X)… … …
Fases do protocolo OSPF
� O protocolo OSPF define um dado número de fases (estados progressivos) que têm de ser executados pelos routers:executados pelos routers:� Descobrir routers vizinhos;
� Eleger o Designated Router (DR) e BDR;
� Inicializar routers vizinhos:
� Estabelecer adjacências.
� Propagar a informação de estado das ligações;OSPF
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� Propagar a informação de estado das ligações;
� Calcular tabelas de encaminhamento.
OSPF
Descobrir routers vizinhos
R1 R2 R3
R4 R5
Hello
DOWN DOWNR1 R2
R4 R5
Estado Vizinho Estado Vizinho
ATTEMPT1 ATTEMPT1
OSPF –Fases
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30 INIT
Hello (R1,R3,R5 já estão na lista)TWO-WAY
INIT
ATTEMPT
OSPF
Iniciar eleição do DR 1Apenas em redes multi-acesso sem broadcast
Descobrir routers vizinhos
� O estado da interface dum router muda de Down paraAttempt assim que os pacotes Hello são enviadossobre as interfaces.
� Um router recebe pacotes Hello de routers vizinhos� Um router recebe pacotes Hello de routers vizinhosatravés das suas interfaces de rede. Quando istoacontece o estado do vizinho muda de Down para Init.
� Quando um router se vê listado num pacote Hello,recebido dum outro router, são estabelecidascomunicações bidireccionais entre vizinhos. Somenteneste ponto, os dois vizinhos são definidos como
OSPF –Fases
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neste ponto, os dois vizinhos são definidos comoverdadeiros vizinhos, e o estado do vizinho muda deInit para Two-Way.
� A partir deste momento, inicializa-se a eleição de DR eBDR em redes multi-acesso.
OSPF
Eleição do Designated Router
� O DR e o BDR são eleitos com base nos seguintescampos dos pacotes Hello: Router ID, Router Priority,Designator Router e Backup Designator Router;
� Router Priority define a prioridade do router na rede.� Router Priority define a prioridade do router na rede.Quanto mais alto for o valor, mais provável será orouter tornar-se DR (um valor de zero impede o routerde ser eleito (B)DR).
� O processo de eleição dum router DR é o seguinte:
� Os valores correntes para o DR e BDR na rede sãoinicializados a 0.0.0.0;
OSPF –Fases
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inicializados a 0.0.0.0;
� Os valores correntes para os campos Router ID,Router Priority, Designator Router e BackupDesignator Router dos pacotes Hello sãoregistados;
OSPF
Processo de eleição
� Eleição do BDR:� Um router que tenha sido eleito DR não é elegivel para BDR;
� O BDR será eleito:
Eleger o DR
� O router mais prioritário que tenha sido declarado BDR.
� O router mais prioritário se não tiver sido declaradonenhum BDR.
� Se houver routers de igual prioridade declarados, é eleito oque tiver Router ID mais alto.
� Eleição do DR:O DR será declarado:O
SPF –Fases –Eleger o DR
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� O DR será declarado:
� O router mais prioritário que tenha sido declarado como DR; em caso de empate, o que tenha Router ID mais alto.
� O router eleito BDR se nenhum DR tiver sido declarado.� Neste caso há uma nova eleição de BDR
OSPF
Exemplo
P=0 P=1 P=0RID: 3.3.3.3
Eleger o DR
� Uma vez eleitos, o DR e o BDR prosseguem para estabeleceradjacências com todos os outros routers na rede.
A finalização do processo de eleição causa a mudança do estado
Hello DR BDRRID: 4.4.4.4
P=1 P=1
RID: 4.4.4.3
OSPF –Fases –Eleger o DR
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� A finalização do processo de eleição causa a mudança do estadoda interface dos routers de Waiting para DR, para BackupDR, oupara DROther, dependendo se o router é eleito DR, BDR ounenhum destes.
OSPF
Estabelecer adjacências
� A informação de estado das ligações é trocada somente entrerouters adjacentes. Eles têm de ter a mesma base de dadostopológica e têm de ser sincronizados (database exchange).
� Database exchange entre dois routers vizinhos ocorre assim queeles tentem criar uma adjacência.eles tentem criar uma adjacência.� Troca de um número de pacotes Database Description (DD)que definem estado das ligações presente na base de dadosde cada router.
� Informação de estado das ligações na BD é definida por umalista de cabeçalhos link state para todos os LSAs existentesna base de dados.
� Durante o processo database exchange, os routers estabelecemuma relação Master/Slave, sendo o Master o primeiro a transmitir.
O Master envia pacotes DD para o Slave com informação deOSPF –Fases
Baseado em RSDII – SSargento
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� O Master envia pacotes DD para o Slave com informação deestado das ligações.
� O Slave confirma cada pacote pelo número sequencial e incluia sua própria base de dados de cabeçalhos de estado dasligações na confirmação/resposta.
OSPF
Estabelecer adjacências (II)
� Durante a database exchange cada router faz umalista de LSAs para os quais o vizinho adjacente tenhauma instância mais actualizada;
� Uma vez completo o processo, cada router pede estas
Adjacências
� Uma vez completo o processo, cada router pede estasinstâncias actualizadas de LSAs, usando Link StateRequests;
� O processo database exchange começa no estado Two-Way e passa por:� ExStart: à medida que a adjacência é criada e oMaster concorda;
� Exchange: à medida que as bases de dadostopológicas são descritas;O
SPF –Fases –Adjacências
Baseado em RSDII – SSargento
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� Exchange: à medida que as bases de dadostopológicas são descritas;
� Loading: à medida que os Link State Requests sãoenviados e respondidos (Link State Updates)
� Full: quando os vizinhos são completamenteadjacentes.
OSPF
Exemplo
DD Seq=y,I, M, MasterTwo-Way Two-Way
Estado VizinhoR1: ID: 3.3.3.3 R2: ID: 2.2.2.3Estado Vizinho
Adjacências
ExStart
Exchange
DD Seq=x, I, M, Master
DD Seq=x, M, Slave
DD Seq=x+1, M, Master
DD Seq=x+1, M, Slave
DD Seq=x+n, Master
DD Seq=x+n, Slave
. . .
ExStart1
1 R1 ID > R2, logo fica master. R2 adopta seq de R1
Exchange
2 R1 não necessita de
OSPF –Fases –Adjacências
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Loading
Link State Request
Link State Update
Link State Request
Full2
. . .
Link State UpdateFull
R1 não necessita de nada de R2O
SPF
Propagar a informação de estado das ligações
� A informação sobre a topologia é enviada emLink State Advertisements;
� Os LSAs passam entre routers adjacentes na� Os LSAs passam entre routers adjacentes naforma de pacotes Link State Update (LSU);
� Os Link State Update aparecem:
�Durante database exchange, comoresultado dos Link State Request;
No curso normal de eventos, para indicarOSPF –Fases
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�No curso normal de eventos, para indicaruma alteração na topologia da rede;
OSPF
Flooding
� É essencial que cada router OSPF numa área tenha amesma base de dados topológica da rede; portanto, aintegridade da informação de estado das ligações temque ser mantida
Estado das Ligações
que ser mantida
� Os pacotes Link State Update têm que ser enviados semperdas ou corrupção através duma área. Usa-seflooding (inundação);
� Cada LSA tem que ser confirmado separadamente, parafiabilidade.
Múltiplas confirmações podem ser agrupadas num únicoOSPF –Fases –Estado das Ligações
Baseado em RSDII – SSargento
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� Múltiplas confirmações podem ser agrupadas num únicopacote Link State Acknowledgement.
� Um pacote Link State Update envia um ou mais LSAsum salto para além do router emissor.
OSPF
Verificação
� O LSA é ignorado se:� O Link State Checksum é incorrecto;� O tipo de Link State é inválido;
Estado das Ligações
� O tipo de Link State é inválido;� A idade do LSA atingiu o seu máximo;� O LSA é mais velho ou é o mesmo que está na base de dados.
� Se um LSA passa as verificações acima, então é enviada uma confirmação para o routeremissor:O
SPF –Fases –Estado das Ligações
Baseado em RSDII – SSargento
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emissor:� Se nenhuma confirmação for recebida pelo emissor, então o pacote original Link State Update é retransmitido depois de um timeout.
OSPF
Distribuição LSA
� Uma vez aceite, um LSA é inundado progressivamente nas outras interfaces do router até ele ser recebido por todos os routersinternos a uma área.
Estado das Ligações
internos a uma área.� A idade dum LSA tem que ser calculada para determinar se ele deverá ser instalado na base de dados dum router. � Somente um LSA mais recente deverá ser aceite e instalado.
OSPF –Fases –Estado das Ligações
Baseado em RSDII – SSargento
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e instalado.
� Os LSAs válidos são instalados na base de dados topológica do router:� mapa topológico recalculado� tabela de encaminhamento actualizada.
OSPF
Propagação da informação de estado das ligações (simplificado)
Estado das Ligações
OSPF –Fases –Estado das Ligações
Baseado em RSDII – SSargento
Rui Prior 2006/07 (adap. Pedro Brandão)
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OSPF
Cálculo da tabela de encaminhamento
� Cada router constrói uma base de dados topológica de LSAs válidos e usa-os para calcular o mapa da rede para a área:� O router é capaz de determinar a melhor rota para cada destino e inseri-la na sua tabela de encaminhamento.
� Cada LSA contem um campo de idade o qual é incrementado enquanto o LSA for mantido na base de dados. � Quando a idade atinge MaxAge � excluído do cálculo da tabela de encaminhamento, e re-inundado através da área como um LSA originado recentemente.
� Expiração simultânea em todos os routers.� Construção da tabela de encaminhamento:
� A shortest path tree é calculada a partir dos LSAs Router OSPF –Fases
Baseado em RSDII – SSargento
Rui Prior 2006/07 (adap. Pedro Brandão)
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� A shortest path tree é calculada a partir dos LSAs Router Links e Network Links;
� As rotas Inter-área são adicionadas por análise dos LSAs Summary Links;
� As rotas externas ao AS são adicionadas por análise dos LSAs AS External Links.
OSPF
Cálculo da tabela de encaminhamento (II)
� O mapa topológico, construído a partir do processo descrito, é usado para actualizar a tabela de encaminhamento.
Tabela de encaminhamento
tabela de encaminhamento.
� A tabela de encaminhamento é recalculada de cada vez que um novo LSA é recebido.
OSPF –Fases –Tabela de encaminhamento
Baseado em RSDII – SSargento
Rui Prior 2006/07 (adap. Pedro Brandão)
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OSPF
Acrónimos
� ABR – Area Border Router� AS – Autonomous System� ASBR – AS Boundary Routers � BDR – Backup DR� DR – Designated Router� DV – Distance Vector� EGP – Exterior Gateway Protocol� IAR – Intra-Area Routers� IGP – Interior Gateway Protocol
Baseado em RSDII – SSargento
Rui Prior 2006/07 (adap. Pedro Brandão)
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� IGP – Interior Gateway Protocol� LS – Link State� LSA – LS Advertisement� SPF - Shortest Path First� ToS – Type of Service