rochas ornamentais e industriais portuguesas · 2020. 6. 22. · respectivamente, de rochas...

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1 ROCHAS ORNAMENTAIS E INDUSTRIAIS PORTUGUESAS (Elementos estatísticos de 1999 e 2000) 1 APRESENTAÇÃO Com o presente trabalho pretende-se dar continuidade à difusão de informação estatística de substâncias minerais exploradas em pedreiras do território continental, por ser notória a importância que estas têm no contexto da indústria extractiva nacional, e em variados sectores da nossa sociedade, em geral. A análise dos dados estatísticos irá ser desenvolvida por regiões continentais, nível II da NUTS (Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos, aprovada pelo Decreto Lei n.º 46 de 15 de Fevereiro de 1989), e por sectores de actividade, para o período de 1999 e 2000. Para cada uma das análises anteriores, serão apresentados dados relativos a produção, estabelecimentos, pessoal ao serviço, consumos, investimentos e encargos de exploração. Serão ainda apresentados os elementos do comércio externo (exportação e importação) de Rochas Ornamentais e industriais, para o mesmo período. Para finalizar, são apresentadas tabelas síntese, que agrupam as diversas variáveis apresentadas ao longo do trabalho, por regiões e por sectores de actividade. 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS A partir do ano de 1999, inclusive, a metodologia de cálculo de elementos estatísticos de produção de Rochas Ornamentais foi alterada, passando os dados a ser obtidos exclusivamente a partir do universo de pedreiras licenciadas em actividade, cujos instrumentos de notação (Boletim de Estatística Anual de Pedreiras) foram devolvidos ao IGM. Os dados de produção de Rochas Industriais mantêm esta mesma metodologia, que vinha já de anos anteriores. A classificação das substâncias utilizada neste trabalho é feita de acordo com a Classificação das Actividades Económicas Portuguesas (CAE-Rev. 2), que estrutura as matérias primas minerais metálicas e não metálicas, na "Secção C - Indústrias Extractivas". Dentro desta, incluem-se: CAE 10 - Extracção de hulha, linhite e turfa; CAE 12 - Extracção de minérios de urânio e tório; CAE 13 - Extracção e preparação de minérios metálicos; CAE 14 - Outras indústrias extractivas. É nesta última divisão da CAE que se inserem as substâncias exploradas em pedreiras, sendo a sua distribuição por subsectores discutível, em nosso entender, por não ser, em alguns casos, a mais adequada à realidade nacional. Não obstante, as substâncias que serão objecto de análise neste

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1

ROCHAS ORNAMENTAIS E INDUSTRIAIS PORTUGUESAS

(Elementos estatísticos de 1999 e 2000)

1 APRESENTAÇÃO

Com o presente trabalho pretende-se dar continuidade à difusão de informação estatística de

substâncias minerais exploradas em pedreiras do território continental, por ser notória a importância

que estas têm no contexto da indústria extractiva nacional, e em variados sectores da nossa

sociedade, em geral.

A análise dos dados estatísticos irá ser desenvolvida por regiões continentais, nível II da NUTS

(Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos, aprovada pelo Decreto Lei n.º 46 de

15 de Fevereiro de 1989), e por sectores de actividade, para o período de 1999 e 2000. Para cada

uma das análises anteriores, serão apresentados dados relativos a produção, estabelecimentos,

pessoal ao serviço, consumos, investimentos e encargos de exploração. Serão ainda apresentados os

elementos do comércio externo (exportação e importação) de Rochas Ornamentais e industriais, para

o mesmo período.

Para finalizar, são apresentadas tabelas síntese, que agrupam as diversas variáveis apresentadas ao

longo do trabalho, por regiões e por sectores de actividade.

2 CONSIDERAÇÕES GERAIS

A partir do ano de 1999, inclusive, a metodologia de cálculo de elementos estatísticos de produção de

Rochas Ornamentais foi alterada, passando os dados a ser obtidos exclusivamente a partir do

universo de pedreiras licenciadas em actividade, cujos instrumentos de notação (Boletim de

Estatística Anual de Pedreiras) foram devolvidos ao IGM. Os dados de produção de Rochas

Industriais mantêm esta mesma metodologia, que vinha já de anos anteriores.

A classificação das substâncias utilizada neste trabalho é feita de acordo com a Classificação das

Actividades Económicas Portuguesas (CAE-Rev. 2), que estrutura as matérias primas minerais

metálicas e não metálicas, na "Secção C - Indústrias Extractivas". Dentro desta, incluem-se: CAE 10 -

Extracção de hulha, linhite e turfa; CAE 12 - Extracção de minérios de urânio e tório; CAE 13 -

Extracção e preparação de minérios metálicos; CAE 14 - Outras indústrias extractivas. É nesta

última divisão da CAE que se inserem as substâncias exploradas em pedreiras, sendo a sua

distribuição por subsectores discutível, em nosso entender, por não ser, em alguns casos, a mais

adequada à realidade nacional. Não obstante, as substâncias que serão objecto de análise neste

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trabalho, cujas designações se encontram adaptadas à realidade nacional, enquadram-se nos

agrupamentos da CAE (Rev. 2), e serão divididas em dois grandes grupos: Rochas Ornamentais e

Rochas Industriais, conforme se apresenta na Tabela 1.

Tabela 1 – CAE das substâncias exploradas em pedreiras.

CAE (Rev. 2) SECTORES/SUBSECTORES SUBSTÂNCIAS

ROCHAS ORNAMENTAIS

14.111 Mármore e outras rochas carbonatadas

Mármore, calcário sedimentar, "brecha" calcária e calcário microcristalino,

14.112 Granito ornamental e rochas similares Granito, diorito, gabro, pórfiro ácido, sienito nefelínico e serpentinito

14.13 Ardósia e xisto ornamental Ardósia e xisto ornamental

ROCHAS INDUSTRIAIS 14.12 Calcário, gesso e cré Calcário margoso, marga, cré, calcário, gesso e dolomite

14.21 Saibro, areia e pedra britada

Areia comum, areia especial, pedra para calcetamento, pedra-pomes e outros abrasivos, basalto, calcário, calcite, diorito, dolerito, dolomito, calcário dolomítico, gabro, gabro-diorito, granito, grauvaque, ofito,pórfiro, quartzito, sienito nefelínico, xisto, xisto ardosífero, saibro e seixo

14.22 Caulino e outras argilas Caulino, argila comum, argila especial e outras argilas

Os dados de produção das substâncias comerciais serão ainda apresentados por tipo de indústria

consumidora, por entendermos que esta classificação é a que melhor caracteriza as matérias primas

em causa, as quais podem ser utilizadas em numerosos sectores da actividade económica, entre os

quais nas indústrias da construção civil e obras públicas, de transformação de rochas ornamentais, do

cimento, do papel, química, cerâmica, do vidro, dos abrasivos, siderúrgica e metalúrgica.

De acordo com a classificação que consta no instrumento de notação de pedreiras para os produtos

comerciais, a qual será aqui adoptada, o sector das Rochas Ornamentais inclui os seguintes produtos:

blocos, calçada/cubos, comprimentos livres, esteios, lancil/guias, lagetas, múltiplos e perpeanho. No

sector das Rochas Industriais, estão incluídos os produtos para a indústria da construção civil e

obras públicas e para a indústria transformadora, tais como: areão, blocos de grandes dimensões,

britas diversas, enrocamento/rachão/alvenaria, tout venant, pó e outros.

Conforme foi referido anteriormente, a análise dos dados estatísticos por regiões, baseia-se no nível

II da NUTS, cujas matrizes de delimitação geográfica são os concelhos. Assim sendo, e havendo

concelhos de um mesmo distrito, pertencentes a regiões diferentes, verifica-se a existência de

distritos comuns a mais do que uma região.

Os dados de produção de Rochas Ornamentais, apresentados ao longo do trabalho, correspondem

unicamente a produtos produzidos em pedreiras, não incluindo produtos da área da transformação,

por estes já se encontrarem fora do âmbito do tratamento de dados estatísticos realizado pelo IGM.

Por outro lado, os dados de importação e exportação de Rochas Ornamentais, incluem blocos e

produtos transformados (produtos serrados e em obra), na medida em que, sendo elementos

disponibilizados pelo INE, julga-se de todo o interesse a sua apresentação.

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3 ANÁLISE POR REGIÕES

3

3.1 PRODUÇÃO NACIONAL

A produção nacional de Rochas Ornamentais e Industriais em 2000, foi de cerca de 92 694 mil

toneladas, no valor de 496 483 mil euros, correspondendo a uma variação positiva, em relação ao ano

transacto, de cerca de 1% em volume e 4% em valor.

Em termos regionais, Lisboa e Vale do Tejo foi a região que apresentou um maior valor de produção,

com cerca de 29% do total global em 2000, logo seguida do Norte e do Centro, respectivamente com

28% e 22% do valor total. As Regiões do Alentejo e do Algarve apresentaram valores de produção

significativamente inferiores às regiões referidas anteriormente, conforme se pode verificar na

Tabela 2 e no gráfico da Figura 1.

Tabela 2 – Produção de Rochas Ornamentais e Industriais, por regiões, em 1999 e 2000.

1999 2000 Regiões

(toneladas) (euros) (toneladas) (euros)

Norte 19 960 469 140 411 809 20 602 568 140 974 535

Centro 25 698 295 105 907 443 26 363 344 108 540 801

Lisboa e Vale do Tejo 34 605 121 129 393 373 34 188 341 143 804 726

Alentejo 5 914 447 79 602 074 5 879 301 82 105 383

Algarve 5 695 447 21 491 699 5 660 917 21 057 972

Total 91 873 779 476 806 398 92 694 471 496 483 417

Algarve4%

Centro22%

Norte28%

Alentejo17%

Lisboa e Vale do Tejo

29%

Figura 1 – Distribuição do valor de produção, de Rochas Ornamentais e Industriais, por regiões, em 2000.

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BRAGA

VILA REAL

VISEUAVEIRO

GUARDA

COIMBRA

C. BRANCOLEIRIA

SANTARÉMPORTALEGRE

SETÚBAL

BEJA

FARO

Albufeira

Alcobaça Ourém

Alcanena

Porto de Mós Tomar

Rio Maior

Serpa

Cascais

Monchique

Alcácer do Sal

Montemor-o-Novo

Portel

Sousel

Elvas

Elvas

Mangualde

Nelas

Penalva do Castelo

V. CASTELO

C. de Baixo Macedo de Cavaleiros

Miranda do Douro

Mirandela

MogadouroVilaFlor

Amares

Barcelos

C. de BastoGuimarães

P. de Lanhoso

V.N. Famalicão

Vila Verde

AmaranteMaia P. FerreiraS. Tirso

Águeda

Anadia

Vagos

Mortágua

Tondela

Celorico da Beira

Gouveia

SabugalSeia

Arganil

Arganil

Condeixa-a-Nova

Figueirada Foz

Oliveira do Hospital

PenelaSoure

Tábua

Fundão

Avaiázere

Ansião

Batalha

Óbidos

Pombal

Abrantes

Alpiarça

Benavente

Chamusca

Coruche

V. Nova daBarquinha

Alter do Chão

MarvãoPonte de Sor

Grândola

Santiago do Cacém

Sesimbra

Castro Verde

Ferreira do Alentejo

Odemira

Aljezur

LagoaLagos

LouléPortimão

S. Brásde Alportel

Silves

Alenquer

Amadora

Azambuja

Cadaval

Loures

Oeiras

V.FrancaXira

Albufeira

Alcobaça

Ourém

AlcanenaPorto de Mós

Tomar

Rio Maior

Serpa

Cascais

Monchique

V. Viçosa

Elvas

Monforte

Mangualde

Nelas

P. Castelo

ValençaMonção

Caminha

P. de Lima

MirandelaAmaresBarcelos

Guimarães

P. de Lanhoso

V.N. Famalicão

Vila Verde

Felgueiras

Maia P. FerreiraS. Tirso

V. Conde

TondelaSabugal

Cantanhede

Ansião

Nisa

Arronches

Barrancos

Mourão

S. Brásde Alportel

Tavira

Alenquer

Lourinhã

Torres Vedras

Sintra

ÉVORA

ArdósiaArdósia

Calcário para calçada

Calcário sedimentar

Calcário microcristalino

Brecha calcária

Granito

Mármore (Calcário Cristalino)

BRAGA

VILA REAL

AVEIRO

VISEU

GUARDAGUARDA

C. BRANCO

PORTALEGRESANTARÉM

SETÚBAL

BEJA

FARO

Granito para calçada

Sienito nefelínico

Xisto ardosífero

Serpentinito

LEIRIA

ArraiolosBorba

Estremoz

LISBOA

Sever do Vouga

BRAGANÇA

Trancoso

Almeida

Pinhel

V. Pouca Aguiar

ChavesBoticas

ChavesBoticas

Montalegre

C. de Basto

Valongo

Arouca

PORTOV. Nova GaiaV. Nova Gaia

Penafiel Amarante

M. Canavezes

V.NovaFoz CôaV.NovaFoz Côa

Lamego

Castro Daire

Cinfães

Sabrosa

Satão

Reg.Monsaraz

Figura 2 – Distribuição dos centros de produção de Rochas Ornamentais, em 2000.

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PORTALEGRE

BEJA

Rio Maior

Serpa

Alcácer do Sal

Montemor-o-Novo

Portel

Sousel

Elvas

Tondela

Oliveira do Hospital

Alpiarça

Benavente

Chamusca

Alter do Chão

Marvão

Castro Verde

Ferreira do Alentejo

Odemira

Serpa

Alcácer do Sal

Montemor-o-Novo

Portel

Sousel

Castelo de Vide

Tondela

Oliveira H.

Coruche

Alter do Chão

Marvão

Ponte de Sor

Castro Verde

Ferreira do Alentejo

Odemira

ÉVORA

Argila comumAreia especial

Argila especial

Areia comum

Basalto

Calcário dolomíticoCalcário sedimentar

CalciteCaulino

DoleritoGabro

Diorito

GessoGranito

Mármore (Calcário Cristalino)

PORTALEGRESANTARÉM

BEJA

Marga

Xisto

Ofito

SaibroQuartzito

Sienito nefelínico

Pórfiro ácido

Seixo

Almodôvar

Grauvaque

Borba VilaViçosa

Estremoz

Monforte

VISEUMangualde

Nelas

VouzelaVouzela

V. CambraCastro Daire

Grândola

S. Cacém

Sines

FARO

Albufeira

MonchiqueAljezur

LagoaLagos

LouléPortimão

S. Brásde Alportel

Silves

Águeda

A. Velha

S. Vouga

Vagos

Ílhavo

O. Bairro

AVEIRO

Fundão

Tomar

V. N. Barquinha

C. BRANCO

Mortágua

Condeixa N.

Figueirada Foz

PenelaSoure

Tábua

Anadia

Cantanhede

ArganilGóis

Alvaiázere

Ansião

Seia

GUARDA

P. Castelo

Celorico da Beira

Gouveia

TrancosoPinhel

Ourém

Alcanena

P. Mós

Batalha

LEIRIA

MarinhaGrande

Pombal

Óbidos

Alcobaça

C. da Rainha

Alenquer

Azambuja

Loures

TorresVedras

V.F. Xira

Cascais

Cadaval

Sintra

LISBOA

Mafra

Lourinhã

SETÚBALAlmada

Barreiro

Sesimbra

Barreiro

Seixal

OeirasMontijo

Palmela

Oliv. Azemeis

BRAGABarcelos

Guimarães

P. de Lanhoso

V. Pouca Aguiar

Chaves

Ribeira de Pena

MontalegreBoticas

VILA REAL

Fafe

Maia P. FerreiraPenafiel

S. Tirso

Marco deCanavezes

PORTO

V. Nova Gaia

V. Conde V.N. Famalicão

Felgueiras

BRAGANÇA

Macedo de Cavaleiros

Miranda do Douro

Mirandela

MogadouroVilaFlorVilaFlor

TabuaçoArmamar

Sernancelhe

Lamego

P. Régua

Amarante

V.NovaFoz Côa

Torre deMoncorvo

MonçãoValença

Caminha

V. N. CerveiraP. de Coura

P. de LimaV. CASTELO

Vila Verde

Mealhada

Figura 3 – Distribuição dos centros de produção de Rochas Industriais, em 2000.

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Os mapas da Figura 2 e da Figura 3, mostram a localização aproximada dos centros de produção,

respectivamente, de rochas ornamentais e de rochas industriais, em 2000. Consideraram-se centros

de produção, os locais onde se verificou exploração de determinada substância para o fim indicado

(ornamental ou industrial), os quais foram agrupados por concelho, dada a elevada concentração de

pedreiras em algumas zonas. Deste modo, e tendo-se optado por separar a informação em dois mapas,

poderá verificar-se a duplicação de alguns centros, na medida em que há inúmeras pedreiras que

exploram substâncias para fins ornamentais e industriais, em simultâneo.

Região Norte

Na Região Norte, que compreende os distritos de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila

Real, e alguns dos concelhos dos distritos de Aveiro, Guarda e Viseu, a produção global em 2000, foi

de 20,6 milhões de toneladas, no valor de cerca de 141 milhões de euros, correspondendo a uma

variação de 3,2% e 0,4%, respectivamente em volume e valor, em relação a 1999.

O granito é a principal substância explorada, representando cerca de 94% do valor total de rochas

desta região, sendo a utilização industrial a que apresenta maior importância. De facto, o granito para

a construção civil e obras públicas, contribuiu em 2000, com 73,6%, do valor global desta substância

na região, enquanto o granito para calçada e o granito ornamental contribuíram apenas com 13,8% e

12,6%, respectivamente.

Os principais centros produtores de granito industrial localizam-se nos distritos do Porto (concelhos

de Penafiel e Vila Nova de Gaia), Braga (concelhos de Guimarães, Braga e Vila Verde) e Aveiro

(concelho de S.ta Maria da Feira), contribuindo no seu conjunto com cerca de 60% do valor total de

produção de granito industrial da região. O granito para calçada é explorado preferencialmente no

distrito do Porto (concelhos de Penafiel e Marco de Canaveses) e ainda nos concelhos de Guimarães,

Santo Tirso e Vila Pouca de Aguiar, enquanto o granito ornamental, apresenta maior expressão nos

concelhos de Monção, Vila Pouca de Aguiar, Valença e Marco de Canaveses.

Além do granito, são também explorados nesta região, embora com menor importância em termos de

valor de produção, outros recursos minerais, alguns dos quais únicos no País, como é o caso do

serpentinito e da ardósia. O serpentinito ocorre apenas em Donai, no concelho de Bragança, sendo

explorado unicamente para blocos com fins ornamentais. A ardósia, substância de tonalidade

cinzento escuro e clivagem xistenta, é explorada fundamentalmente no concelho de Valongo, em

câmaras subterrâneas e a céu aberto, onde são extraídos blocos para a produção de pedras para

mesas de bilhar, pavimentos, revestimentos, entre outros. Nesta região são ainda explorados, embora

com menor expressão, outros recursos, como sejam: areia comum, argila comum, diorito, gabro,

saibro, seixo, e xisto conforme se pode observar na Tabela 3.

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Tabela 3 – Produção de Rochas Ornamentais e Industriais, por distritos, na região Norte, em 1999 e 2000. 1999 2000

Distrito Substância Comercial (toneladas) (euros) (toneladas) (euros)

Ardósia para fins ornamentais 3 770 582 419 4 680 605 720

Diorito para a construção civil e obras públicas 10 567 68 523 _ _

Aveiro

Granito para cons. civil e obras públicas e outra indústrias 2 843 027 16 537 510 2 705 582 17 142 195

Aveiro Total 2 857 364 17 188 451 2 710 262 17 747 915

Areia comum 30 226 105 537 16 390 6 598 Argila comum 26 260 38 986 _ _ Granito para a construção civil e obras públicas 4 639 786 25 597 061 4 995 520 23 287 530

Granito para calçada 166 755 4 573 001 168 198 3 819 357

Granito para fins ornamentais 38 337 1 585 074 40 610 1 290 947

Braga

Saibro para a construção civil e obras públicas _ _ 268 580 433 954

Braga Total 4 901 365 31 899 659 5 489 297 28 838 387

Calcário para a construção civil e obras públicas 57 600 232 774 _ _ Gabro para a construção civil e obras públicas 136 200 747 919 159 806 996 386 Granito para a construção civil e obras públicas 850 793 5 400 885 615 134 3 336 939 Granito para calçada 10 863 295 336 2 679 64 151

Granito para fins ornamentais 8 284 254 962 6 252 155 546 Saibro para a construção civil e obras públicas 18 500 130 813 _ _ Serpentinito para fins ornamentais 275 82 302 328 98 044

Bragança

Xisto para a construção civil e obras públicas 4 758 7 805 7 056 35 874

Bragança Total 1 087 273 7 152 796 791 255 4 686 939

Granito para a construção civil e obras públicas 70 716 392 459 92 127 615 764

Granito para calçada _ _ 4 968 99 121

Guarda

Xisto para fins ornamentais 15 800 562 045 18 400 644 846

Guarda Total 86 516 954 504 115 495 1 359 731

Ardósia para fins ornamentais 13 861 2 262 043 19 550 2 408 679

Granito para a construção civil e obras públicas 7 205 025 37 318 665 7 327 494 39 066 361 Granito para calçada 457 415 12 319 813 460 582 12 620 882 Granito para fins ornamentais 105 214 3 808 099 111 905 4 075 706

Porto

Xisto para a construção civil e obras públicas 800 1 411 52 913

Porto Total 7 782 314 55 710 031 7 919 583 58 172 541 Areia comum 112 533 523 898 146 644 727 312 Granito para a construção civil e obras públicas 1 258 861 7 568 753 1 471 499 7 641 109

Granito para calçada 19 667 699 589 10 422 293 349

Granito para fins ornamentais 143 163 4 214 502 169 450 5 965 817

Saibro para a construção civil e obras públicas 108 531 395 889 20 620 100 220

Viana do Castelo

Seixo para a construção civil e obras públicas 19 250 106 244 19 910 123 145

Viana do Castelo Total 1 662 005 13 508 875 1 838 545 14 850 953 Vila Real Areia comum 26 725 148 542 39 260 306 017

Argila comum 167 742 376 423 231 222 662 404 Granito para a construção civil e obras públicas 887 308 4 965 590 864 784 5 016 781

Granito para calçada 65 312 1 241 523 78 047 1 407 176

Granito para fins ornamentais 106 472 4 391 070 108 969 4 480 205

Saibro para cons. civil e obras públicas e outras indústrias 66 450 582 915 42 683 696 706 Seixo para a construção civil e obras públicas 6 000 35 913 9 100 49 865 Xisto para a construção civil e obras públicas _ _ 18 500 55 367

Vila Real Total 1 326 008 11 741 977 1 392 565 12 674 521

Granito para a construção civil e obras públicas 246 005 1 666 186 331 917 1 838 145

Granito para calçada 719 5 738 559 4 882

Viseu

Granito para fins ornamentais 10 900 583 594 13 090 800 521

Viseu Total 257 624 2 255 518 345 566 2 643 547

Total da Região Norte 19 960 469 140 411 809 20 602 568 140 974 535

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Região Centro

A Região Centro, engloba os distritos de Castelo Branco e Coimbra, e alguns concelhos dos distritos

de Aveiro, Guarda, Leiria, Santarém e Viseu. Das diversas substâncias exploradas nesta região, cuja

produção, em 2000, alcançou os 26 milhões de toneladas e 108,5 milhões de euros, destaca-se o

calcário e o granito pela sua importância em termos de valor de produção.

O calcário nesta região é explorado para diversos fins, dos quais se salientam as indústrias de

construção civil e obras públicas, de Rochas Ornamentais, do cimento, química e de rações, sendo as

duas primeiras utilizações as de maior importância. A totalidade do calcário explorado (onde se inclui

o calcário ornamental, calcário dolomítico para fins industriais, calcário para cimento, calcário para a

construção civil e obras públicas e calcário para outras indústrias) atingiu em 2000, cerca de 46

milhões de euros, correspondendo a 43% do valor total desta região, sendo deste modo a principal

substância explorada.

O principal centro produtor de calcário para fins industriais, fundamentalmente para a construção

civil e obras públicas, situa-se no concelho de Pombal, logo seguido dos concelhos de Cantanhede,

Batalha e Porto de Mós. O calcário sedimentar ornamental é explorado nesta região no concelho de

Porto de Mós, destinando-se à produção de pedra para calcetamento, cantaria, pavimentos e

revestimentos. O calcário e marga para a indústria do cimento é explorado nos concelhos de Leiria e

de Coimbra, enquanto que para a indústria da cal se explora no concelho da Figueira da Foz.

O granito, ornamental e industrial, representou em 2000, cerca de 33% do valor global de produção

desta região, com 35,8 milhões de euros, localizando-se os seus principais centros de produção nos

concelhos de Viseu, Fundão, Nelas e Penalva do Castelo. À semelhança da Região Norte, o granito

explorado destina-se, principalmente à produção de britas para a construção civil e obras públicas.

Nesta região, exploram-se argilas especiais e areias especiais, que apesar de terem uma expressão

muito inferior às substâncias referidas anteriormente, em termos de valor de produção, têm grande

importância a nível de produção nacional. As argilas especiais são exploradas no distrito de Leiria

(concelhos de Leiria e Pombal) e no distrito de Aveiro, concelho da Mealhada, sendo utilizadas na

indústria do “Barro Branco”, cerâmica doméstica (olaria de barro e faiança, entre outros), cerâmica

decorativa, cerâmica industrial (azulejos, mosaicos, etc.) e rações. As areias especiais, são

exploradas nos concelhos de Pombal e Figueira da Foz, tendo uma gama de aplicações diversificada,

de onde ressaltam as indústrias da cerâmica e do vidro.

Explora-se ainda nesta região, areia e argila comuns, gesso, quartzito, saibro, seixo e xisto, conforme

se pode observar na Tabela 4.

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Tabela 4 – Produção de Rochas Ornamentais e Industriais, por distritos, na região Centro, em 1999 e 2000. 1999 2000

Distrito Substâncias Comerciais (toneladas) (euros) (toneladas) (euros)

Areia comum 138 476 674 328 222 333 1 098 726

Argila comum 718 400 766 460 875 270 1 190 973 Argila especial 38 000 189 543 38 000 189 543 Granito para a construção civil e obras públicas 6 000 29 928 3 450 49 561 Granito para calçada 1 500 25 563 1 376 23 473

Granito para fins ornamentais 6 500 128 894 5 076 95 959

Quartzito para a construção civil e obras públicas 573 288 2 854 102 622 977 3 101 825

Aveiro

Saibro para a construção civil e obras públicas 194 037 1 360 492 180 663 1 189 322

Aveiro Total 1 676 200 6 029 311 1 949 145 6 939 381

Granito para a construção civil e obras públicas 1 415 060 7 769 194 1 175 412 6 340 946 Castelo Branco

Granito para calçada e outras indústrias _ _ 34 735 189 415

Granito para fins ornamentais 1 205 37 210 1 249 36 911

Castelo Branco Total 1 416 265 7 806 404 1 211 396 6 567 272

Coimbra Areia comum 743 2 557 76 167 378 131

Areia especial 60 168 305 063 64 269 465 075 Argila comum 112 097 161 471 210 366 401 826 Calcário e marga para cimento e cal hidráulica 3 384 918 2 298 541 3 202 925 2 068 575

Calcário para a construção civil e obras públicas 3 200 286 12 181 667 1 852 107 5 946 759

Calcário para indústria química e outras indústrias 20 506 145 944 4 019 14 955

Calcário para calçada 11 541 189 842 8 541 150 986

Calcário sedimentar para fins ornamentais 221 6 983 191 6 509

Gesso pardo 155 650 1 518 550 162 221 1 594 401

Granito para a construção civil e obras públicas 129 193 561 953 138 206 751 204

Saibro para a construção civil e obras públicas 30 555 105 160 15 003 51 731

Coimbra Total 7 105 877 17 477 732 5 734 014 11 830 153

Granito para a construção civil e obras públicas 1 410 766 8 351 107 1 263 257 6 501 675

Granito para calçada 19 745 588 805 9 746 233 081 Granito para fins ornamentais 57 929 2 512 586 106 192 3 602 607

Guarda

Saibro para a construção civil e obras públicas 18 000 14 029 6 000 24 840

Guarda Total 1 506 440 11 466 527 1 385 195 10 362 203

Leiria Areia comum 938 847 3 707 113 2 282 195 5 460 331 Areia especial 173 000 987 725 164 351 635 716 Argila comum 324 466 991 482 284 397 1 170 915 Argila especial 725 763 5 486 469 674 951 7 894 625

Calcario dolomítico para a indústria transformadora e da construção civil e obras públicas 3 992 11 394 258 613 998 169

Calcário e marga para cimento, cal e outras indústrias 1 246 766 1 142 089 1 671 588 2 052 546 Calcário para a construção civil e obras públicas 7 155 375 20 221 112 7 239 543 22 203 576 Calcário para calçada 76 904 3 218 967 57 797 2 368 261 Calcário sedimentar para fins ornamentais 191 344 8 854 190 225 758 10 602 513

Caulino lavado para a indústria transformadora 420 7 981 _ _ Gesso pardo 42 320 113 886 35 210 283 392 Saibro para a construção civil e obras públicas 62 000 108 239 50 000 62 350

Seixo para a construção civil e obras públicas 42 500 35 539 40 000 69 832

Leiria Total 10 983 695 44 886 185 12 984 403 53 802 225

Areia comum 185 263 717 177 183 423 912 152 Argila comum 43 700 47 466 47 300 66 340 Granito para a construção civil e obras públicas 2 540 673 9 663 548 2 734 879 13 151 286 Granito para calçada 105 472 2 241 012 63 580 1 955 454 Granito para fins ornamentais 119 239 5 483 592 54 930 2 916 126 Saibro para outras indústrias transformadoras 15 000 82 925 15 000 37 410

Viseu

Xisto para a construção civil e obras públicas 469 5 566 80 798 Viseu Total 3 009 817 18 241 285 3 099 191 19 039 566

Total da Região Centro 25 698 295 105 907 443 26 363 344 108 540 801

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Região Lisboa e Vale do Tejo

A Região de Lisboa e Vale do Tejo, compreende o distrito de Lisboa, e alguns concelhos dos distritos de

Leiria, Santarém, Setúbal e Portalegre. À semelhança da Região Centro, o calcário é a substância que mais

predomina, com cerca de 78% do valor global de Lisboa e Vale do Tejo, em 2000, do qual cerca de 44% se

destina exclusivamente à indústria da construção civil e obras públicas.

Os principais centros produtores de calcário nesta região, localizam-se nos concelhos de Alenquer,

Sesimbra, Ourém, Rio Maior, Santarém e Alcobaça, sendo os dois últimos preferencialmente produtores

de calcário para fins ornamentais. Além de ser utilizado como matéria prima para a indústria da construção

civil e obras públicas, o calcário existente tem também as seguintes utilizações: ornamental, indústria do

cimento e da cal, indústria química, calçada, entre outras.

Explora-se ainda nos distritos de Lisboa e de Santarém uma variedade do calcário sedimentar para fins

ornamentais, designada de calcário sedimentar azul, que tal como o nome indica, se destaca dos demais

pela sua tonalidade azulada, tendo a sua produção atingido em 2000, cerca de 22 mil toneladas e 1,5

milhões de euros.

O calcário microcristalino ornamental é explorado no concelho de Sintra, apresentando uma coloração

creme marfim avermelhada, e é comercializado com os nomes de “Lioz”, “St. Florient”, “Abancado”, entre

outros.

À semelhança do calcário, a extracção de areia nesta região também é significativa, representando cerca

de 12% do valor global de Lisboa e Vale do Tejo, sendo o volume de produção de areia comum superior à de

areia especial. Os principais centros produtores de areia comum localizam-se nos concelhos de Seixal e

Sesimbra, seguidos dos concelhos de Alenquer, Chamusca, Barreiro, Óbidos e Palmela, sendo a sua

utilização maioritariamente para a construção civil e obras públicas e, mais raramente, para as industrias

da cerâmica de “barro vermelho”, do cimento, do vidro e química. A areia especial extraída nesta região

provém, quase na sua totalidade, do concelho de Rio Maior, o qual constitui o mais importante núcleo

fornecedor deste tipo de areias do País. Esta substância é utilizada como matéria prima nas indústrias do

vidro, cerâmica, fundição, entre outras.

Na Região de Lisboa e Vale do Tejo, extraem-se ainda as seguintes substâncias: argila comum, basalto,

calcite, caulino, dolerito, gesso, ofito, saibro e seixo, conforme se pode verificar na Tabela 5. O gesso é

extraído, na sua totalidade no concelho de Óbidos, para a indústria do cimento cinzento.

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Tabela 5 – Produção de Rochas Ornamentais e Industriais, por distritos, em Lisboa e Vale do Tejo, em 1999 e 2000. 1999 2000

Distrito Substâncias Comerciais (toneladas) (euros) (toneladas) (euros)

Leiria Areia comum 220 000 331 202 346 000 797 079 Areia especial 2 900 14 552 120 184 452 453 Argila comum 130 250 170 770 247 640 420 879

Basalto para a construção civil e obras públicas 200 000 1 296 875 210 000 1 592 163

Calcário dolomítico para a construção civil e obras públicas 115 337 517 769 70 903 350 782

Calcário e marga para cimento e cal hidráulica 614 807 626 485 647 635 740 072

Calcário para a construção civil e obras públicas 207 217 699 812 245 024 1 230 791

Calcário sedimentar para fins ornamentais 145 349 9 326 765 141 709 9 536 055

Gesso pardo 328 072 2 860 750 448 790 4 342 996

Saibro para a construção civil e obras públicas 75 636 105 381 60 000 137 693

Leiria Total 2 039 568 15 950 361 2 537 886 19 600 962

Lisboa Areia comum 256 167 460 615 267 047 708 543

Areia especial 43 425 157 037 53 937 365 888

Argila comum 1 007 560 1 070 704 1 124 356 1 182 702

Argila especial 4 872 37 350 _ _

Basalto para a construção civil e obras públicas 176 015 1 347 750 273 532 323 558

Calcário e marga para cimento e cal hidráulica 2 485 166 2 984 775 2 621 788 3 400 898

Calcário microcristalino para fins ornamentais (Lioz) 10 601 1 499 373 11 309 2 017 988

Calcário para a construção civil e obras públicas 10 351 095 31 433 030 9 675 682 35 332 904

Calcário para a indústria química 293 591 650 852 336 479 3 660 633

Calcário para calçada 9 042 301 843 6 297 278 158

Calcário sedimentar para fins ornamentais* 2 300 132 556 5 126 546 184

Ofito para a construção civil e obras públicas 169 286 799 428 178 092 811 203

Saibro para a construção civil e obras públicas 6 889 22 702 _ _

Lisboa Total 14 816 010 40 898 014 14 553 645 48 628 658 Santarém Areia comum 113 678 310 515 203 852 779 822

Areia especial 597 436 8 905 360 552 712 8 489 001 Argila comum 81 526 125 747 84 632 119 087 Basalto para a construção civil e obras públicas 45 453 362 750 47 117 376 030 Calcário dolomítico para a indústria transformadora 83 071 1 195 503 83 066 1 243 181

Calcário dolomítico para a construção civil e obras públicas 731 000 3 007 751 779 300 3 074 765

Calcário e marga para cimento e cal hidráulica 708 360 2 280 211 550 000 21 947

Calcário para a construção civil e obras públicas 3 140 080 9 825 567 2 998 135 10 082 357 Calcário para calçada 89 890 3 667 945 127 640 4 731 834 Calcário para outras indústrias transformadoras 141 556 499 774 443 254 1 727 061 Calcário sedimentar para fins ornamentais* 161 423 8 306 332 159 632 9 087 159 Calcite para a indústria transformadora 171 971 2 800 187 156 684 2 820 084 Caulino lavado para a indústria transformadora 34 060 600 802 35 093 656 428

Dolerito para a construção civil e obras públicas 62 683 375 194 26 500 125 572

Seixo para a construção civil e obras públicas 191 218 762 850 160 547 776 876

Santarém Total 6 353 405 43 026 487 6 408 165 44 111 203 Setúbal Areia comum 1 932 297 4 537 326 1 981 660 6 095 033

Areia especial 289 292 916 691 _ _

Argila comum 215 169 756 751 154 834 481 673

Calcário dolomítico para a indústria transformadora 64 389 802 927 79 570 928 731

Calcário dolomítico para a construção civil e obras públicas 365 029 1 092 454 307 163 903 951

Calcário e marga para cimento, cal e outras indústrias transformadoras 2 910 983 5 612 838 2 950 811 6 144 778 Calcário para a construção civil e obras públicas 5 618 980 15 799 523 5 212 008 16 902 456 Saibro para a construção civil e obras públicas _ _ 2 600 7 282

Setúbal Total 11 396 139 29 518 510 10 688 645 31 463 904

Total da Região de Lisboa e Vale do Tejo 34 605 121 129 393 373 34 188 341 143 804 726 * Inclui calcário sedimentar azul para fins ornamentais.

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Região Alentejo

Na Região do Alentejo, que compreende os distritos de Évora e Beja, e alguns concelhos dos distritos de

Portalegre e Setúbal, as Rochas Ornamentais são as principais substâncias exploradas, destacando-se os

mármores, com cerca de 58% do valor total desta região no ano de 2000. Os principais centros

produtores destas rochas localizam-se no Anticlinal de Estremoz–Borba-Vila Viçosa, cuja estrutura

apresenta “... três faixas de mármores de cores variadas, desde o branco, ao creme, ao rosa, e ao cinzento

escuro, por vezes com venados de diversas tonalidades, todos eles com grande reputação nacional e

internacional..” 1 Verifica-se ainda exploração de mármore cinzento em Trigaxes, concelho de Beja, e de

mármore branco e esverdeado, no concelho de Serpa, ambos com muito pouca expressão em termos globais

desta substância.

Verifica-se nesta região, uma tendência crescente para o aproveitamento dos desperdícios da exploração

de blocos de mármore, como subproduto, utilizados fundamentalmente na indústria da construção civil e

obras públicas.

O granito, embora com menor importância do que o mármore, destaca-se das restantes substâncias

exploradas nesta região, ao alcançar em 2000 cerca de 16% do valor global de produção do Alentejo, sendo

a utilização para fins ornamentais predominante em relação à industrial. Para este facto, contribuem os

granitos ornamentais explorados nos distritos de Portalegre (concelhos de Monforte, Elvas e Nisa) e Évora

(concelhos de Évora e Arraiolos), cujas variedades com maior expressão são as de denominação comercial

“Rosa Sta. Eulália”, “Cinzento Sta. Eulália” e “Rosa Monforte”. Os granitos industriais, destinados

essencialmente à produção de britas para a construção civil e obras públicas, são na sua maioria

provenientes do distrito de Évora (concelhos de Évora e Montemor-o-Novo).

O Pórfiro ácido para fins ornamentais é explorado exclusivamente nesta região, no distrito de Setúbal

(concelho de Alcácer do Sal). O ano de 1999 foi o último em que se registou produção desta substância,

embora esta viesse já a diminuir nos anos anteriores. No distrito de Beja (concelho de Castro Verde),

extrai-se pórfiro para a construção civil e obras públicas.

Em Barrancos (distrito de Beja) e em Mourão (distrito de Évora) exploram-se xistos ornamentais, de

tonalidade esverdeada e azulada, cuja principal utilização são os revestimentos e tampos de mobiliários.

Nesta região são ainda exploradas as seguintes substâncias: areia comum, calcário, calcário dolomítico,

diorito, grauvaque, quartzito e saibro, conforme se pode visualizar na Tabela 6.

1 MOURA, A . C. (2001) - A Pedra Natural Ornamental em Portugal – Nota Breve. Boletim de Minas, Vol. 38, N.º 3. Julho – Setembro, 2001. Lisboa.

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Tabela 6 – Produção de Rochas Ornamentais e Industriais, por distritos, na região Alentejo, em 1999 e 2000.

1999 2000 Distrito Substância Comercial

(toneladas) (euros) (toneladas) (euros)

Beja Areia comum 15 241 41 812 76 064 273 732

Calcário para a construção civil e obras públicas _ _ 44 500 355 144

Diorito para a construção civil e obras públicas 310 257 1 600 966 277 069 1 555 591

Granito para calçada e fins ornamentais 2 100 102 752 3 635 214 119

Grauvaque para a construção civil e obras públicas 101 989 525 084 151 191 747 129

Mármore para fins ornamentais 2 668 406 192 1 958 272 355

Pórfiro para a construção civil e obras públicas 469 210 3 763 083 395 000 2 558 833

Quartzito para a construção civil e obras públicas 40 393 106 784 56 430 225 177

Saibro para a construção civil e obras públicas 51 773 294 970 610 170 2 665 158

Xisto para fins ornamentais 477 34 520 393 31 359

Beja Total 994 108 6 876 163 1 616 411 8 898 597

Calcário para a construção civil e obras públicas _ _ 167 490 1 035 941

Granito para a construção civil e obras públicas 1 015 472 6 551 973 826 880 2 765 991

Granito para calçada 2 720 13 567 8 705 99 751

Granito para fins ornamentais 42 514 3 619 091 39 635 3 677 614

Mármore para a construção civil e obras públicas 60 745 204 336 79 727 292 716

Mármore para fins ornamentais 375 271 47 590 522 368 876 47 273 760

Xisto para a construção civil e obras públicas 1 100 000 1 296 875 722 667 4 152 552

Évora

Xisto para fins ornamentais 350 16 834 350 18 518

Évora Total 2 597 072 59 293 199 2 214 330 59 316 845

Argila comum 555 524 _ _

Calcário dolomítico para a construção civil e obras públicas 682 597 2 764 722 333 510 1 119 982

Calcário para a construção civil e obras públicas 65 679 309 727 68 832 291 833

Granito para a construção civil e obras públicas 18 952 91 176 5 622 12 316

Granito para calçada 14 515 840 956 18 009 580 566

Granito para fins ornamentais 42 167 5 192 573 32 120 5 456 956

Portalegre

Saibro para a construção civil e obras públicas 2 560 12 769 2 560 12 769

Portalegre Total 827 025 9 212 447 460 652 7 474 421

Areia comum 1 020 119 1 815 794 860 141 3 106 195

Calcário para a construção civil e obras públicas 50 992 356 311 66 376 352 954

Diorito para a construção civil e obras públicas 240 262 1 143 671 158 066 1 072 265

Gabro para a construção civil e obras públicas 50 000 174 579 _ _

Grauvaque para a construção civil e obras públicas _ _ 450 000 1 795 672

Pórfiro ácido para fins ornamentais 396 68 026 _ _

Saibro para a construção civil e obras públicas 9 474 38 386 53 326 88 434

Setúbal

Seixo para a construção civil e obras públicas 125 000 623 497 _ _

Setúbal Total 1 496 243 4 220 264 1 587 909 6 415 519

Total da Região Alentejo 5 914 447 79 602 074 5 879 301 82 105 383

Região Algarve

A produção global de Rochas Ornamentais e Industriais na Região do Algarve, em 2000, foi de 5,7 milhões

de toneladas e 21 milhões de euros, o que correspondeu a um ligeiro decréscimo, quer em volume quer em

valor, em relação ao ano de 1999.

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14

O calcário foi a principal substância extraída em 2000, tendo alcançado neste ano cerca de 81% do valor

total da produção desta região. O calcário para a construção civil e obras públicas, foi o que mais

contribuiu para aquele valor, tendo sido extraídos cerca de 3,8 milhões de toneladas, seguido do calcário

para cimento, com apenas 798 mil toneladas. Os principais centros produtores destas rochas localizam-se

nos concelhos de Loulé, Albufeira, Lagoa e Lagos.

Tabela 7 – Produção de Rochas Ornamentais e Industriais, na região do Algarve, em 1999 e 2000.

1999 2000 Distrito Substância Comercial

(toneladas) (euros) (toneladas) (euros)

Areia comum 19 685 146 161 175 292 1 235 684

Argila comum 299 934 304 936 292 233 232 033

Brecha calcária para fins ornamentais 11 346 955 765 8 246 1 094 124

Calcário e marga para cimento e cal hidráulica 904 117 371 002 798 293 381 534

Calcário para a construção civil e obras públicas 4 178 488 16 316 368 4 060 230 16 112 029

Calcário para calçada 7 383 315 279 8 894 486 923

Calcário sedimentar para fins ornamentais 321 11 742 122 8 370

Gesso pardo 43 477 33 225 52 452 38 240

Sienito nefelínico para calçada 168 5 866 _ _

Sienito nefelínico para a construção civil e obras públicas 81 206 405 121 127 364 654 348

Sienito nefelínico para fins ornamentais 13 261 2 558 398 7 222 729 500

Faro

Xisto para outras indústrias 136 062 67 837 130 569 85 187

Total da Região Algarve 5 695 447 21 491 699 5 660 917 21 057 972

O sienito nefelínico, que ocorre exclusivamente nesta região, no Maciço de Monchique, tem vindo a sofrer

uma diminuição no volume e valor de produção, desde 1997, registando em 2000, cerca de 7 mil toneladas

extraídas para fins ornamentais. Apesar da sua utilização ser fundamentalmente para fins ornamentais, é

explorado também sienito nefelínico, como subproduto, para a construção civil e obras públicas.

À semelhança do sienito nefelínico, a "brecha" calcária ocorre unicamente nesta região do País, sendo

explorada para fins ornamentais, nos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel. Em 2000 o volume de

produção desta rocha foi de 8,2 mil toneladas, correspondendo a uma diminuição de cerca de 27%, em

relação a 1999, conforme se pode observar na Tabela 7.

Além das substâncias referidas anteriormente, são também explorados nesta região outros recursos, tais

como a areia, no concelho de Aljezur, Loulé e Faro; argila em Albufeira, Loulé e Silves e gesso e xisto em

Loulé, ambos para a indústria do cimento.

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3.2 ESTABELECIMENTOS

Na Tabela 8 apresenta-se o número de estabelecimentos existentes nos anos de 1999 e 2000, distribuídos

por regiões, de acordo com a sua situação em relação à actividade, nomeadamente: actividade, reserva,

suspensão de lavra autorizada ou outras situações. Foram considerados estabelecimentos em “actividade”,

os que apresentaram produção no ano respectivo. Dentro da “outra situação” consideraram-se todos os

estabelecimentos que, apesar de poderem ter estado activos, a realizar trabalhos de prospecção e

pesquisa, preparação de frentes, ou outros, não apresentaram qualquer produção nesse ano.

No período em análise observou-se praticamente uma constância no número global de estabelecimentos

existentes no País, sendo em 2000 de 1286. Destes, cerca de 80% dizem respeito a estabelecimentos em

actividade, os quais se distribuem na sua maioria pelas Regiões Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo (ver

gráfico da Figura 4).

Tabela 8 – Número de estabelecimentos, por regiões, em 1999 e 2000.

Estabelecimentos (número)

Actividade Reserva Suspensão de Lavra Autorizada

Outra Situação Total Regiões

1999 2000 1999 2000 1999 2000 1999 2000 1999 2000

Norte 260 246 1 16 30 20 44 15 335 297

Centro 330 340 2 12 0 1 11 14 343 367

Lisboa e Vale do Tejo 242 250 4 48 44 23 29 17 319 338

Alentejo 168 164 3 10 60 50 11 17 242 241

Algarve 39 37 1 5 3 1 0 0 43 43

Total 1 039 1 037 11 91 137 95 95 63 1 282 1 286

25%

32%

23%

16%

24%

32%

24%

16% 4%

4%

20001999

Norte

Centro

Lisboa e Vale do

Tejo

Alentejo

Algarve

Figura 4 – Distribuição dos estabelecimentos em actividade por regiões, em 1999 e 2000.

15

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16

A Região Norte foi aquela onde se verificou alguma variação do número total de estabelecimentos,

traduzindo-se numa diminuição de 11%, que se reflectiu em menos 5% de estabelecimentos em actividade

em 2000, relativamente a 1999. Nas restantes Regiões, verificou-se um ligeiro aumento (Centro e Lisboa e

Vale do Tejo) ou constância (Alentejo e Algarve) nos estabelecimentos em actividade.

3.3 PESSOAL AO SERVIÇO

O número total de pessoal afecto ao Sector das Rochas Ornamentais e Industriais, em 2000, foi de 9 780,

valor que sofreu apenas um acréscimo de 0,2%, em relação ao ano transacto. As diferenças mais

significativas registaram-se nas Regiões do Alentejo e do Algarve, respectivamente com (-)6,6% e (+)7,1%,

do total de pessoal ao serviço.

Tabela 9 – Pessoal ao serviço, por regiões, em 1999.

Pessoal ao Serviço (número) Regiões

Dirigente Técnico Administrativo Encarregado Operário Total

Norte 170 53 206 173 2 842 3 444

Centro 184 66 182 157 1 436 2 025

Lisboa e Vale do Tejo 169 47 212 145 1 428 2 001

Alentejo 80 22 109 171 1 589 1 971

Algarve 22 13 33 35 221 324

Total 625 201 742 681 7 515 9 764

No ano de 2000, que reflecte o mesmo comportamento de 1999, constata-se que é a Região Norte aquela

que emprega maior número de pessoal (36% do total nacional), seguindo-se por ordem decrescente as

Regiões do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo, do Alentejo e do Algarve, conforme se pode observar no

gráfico da Figura 5.

Tabela 10 – Pessoal ao serviço, por regiões, em 2000.

Pessoal ao Serviço (número) Regiões

Dirigente Técnico Administrativo Encarregado Operário Total

Norte 174 55 238 187 2 912 3 565

Centro 179 78 174 162 1 439 2 032

Lisboa e Vale do Tejo 172 47 201 149 1 426 1 995

Alentejo 84 24 129 164 1 439 1 840

Algarve 22 14 40 34 237 347

Total 631 218 782 696 7 453 9 780

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Norte36%

Centro21%

Lisboa e Vale do Tejo

20%

Alentejo19%

Algarve4%

Figura 5 – Distribuição dos pessoal ao serviço por regiões, em 2000.

As remunerações ilíquidas declaradas pelas várias categorias de pessoal, nos anos de 1999 e 2000, são as

que se apresentam na Tabela 11 e na Tabela 12. A comparação entre os dois anos pode ser observada no

gráfico da Figura 6, de onde sobressai que apenas na Região Alentejo se verifica uma diminuição do valor

total das remunerações, especialmente provocada pela diminuição do valor das remunerações do pessoal

operário.

Tabela 11 – Remunerações ilíquidas auferidas, por categorias de pessoal e por regiões, em 1999.

Remunerações ilíquidas (euros) Regiões

Dirigente Técnico Administrativo Encarregado Operário Total

Norte 2 203 799 711 719 1 893 871 1 747 689 18 928 943 25 486 021

Centro 1 944 505 582 340 1 249 554 1 244 887 10 130 746 15 152 033

Lisboa e Vale do Tejo 2 467 505 563 084 2 025 522 1 658 129 12 852 265 19 566 506

Alentejo 1 057 547 208 722 1 014 448 2 058 636 14 654 937 18 994 290

Algarve 403 022 132 044 428 248 435 055 2 150 635 3 549 004

Total 8 076 379 2 197 909 6 611 643 7 144 396 58 717 526 82 747 855

Tabela 12 – Remunerações ilíquidas auferidas por categorias de pessoal e por regiões, em 2000.

Remunerações ilíquidas (euros) Regiões

Dirigente Técnico Administrativo Encarregado Operário Total

Norte 2 513 664 702 506 1 715 673 1 908 399 20 356 488 27 196 729

Centro 2 034 615 637 069 1 095 579 1 365 101 10 291 301 15 423 664

Lisboa e Vale do Tejo 2 680 635 546 178 1 892 355 1 924 927 13 424 187 20 468 282

Alentejo 949 831 293 534 889 801 2 046 864 14 065 338 18 245 367

Algarve 373 665 147 255 448 648 449 586 2 493 899 3 913 053

Total 8 552 410 2 326 541 6 042 056 7 694 877 60 631 214 85 247 098

17

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0

5

10

15

20

25

30

Norte Centro Lisboa e Valedo Tejo

Alentejo Algarve

(106 euros)

1999 2000

Figura 6 – Distribuição das remunerações auferidas, por regiões, em 1999 e 2000.

3.4 CONSUMOS

Neste capítulo, apresentam-se elementos estatísticos relativos a fontes energéticas líquidas (fuel-óleo,

gasóleo, gasolina, e outros combustíveis líquidos não especificados) e de electricidade (adquirida à rede e a

particulares). Faz-se ainda referência a consumos de materiais, nomeadamente explosivos (dinamite, anfo,

etc.), pólvora, cápsulas detonadoras, rastilho, cordão detonante, lubrificantes e outros (fio de ignição,

brocas, barrenas e bits, fio helicoidal, fio diamantado, discos diamantados, lâminas diamantadas e outros

não especificados).

Tabela 13 – Energia consumida, por regiões, em 1999.

Fuel-óleo Gasóleo Gasolina Electricidade

(da rede e adquirida a particulares)

Outros* Total Regiões

(toneladas) (mil euros) (mil litros) (mil euros) (mil litros) (mil euros) (mil kWh) (mil euros) (mil euros) (mil euros)

Norte 128 192 23 085 11 610 85 70 50 862 5 201 171 17 245

Centro 152 211 28 349 13 713 40 28 34 103 3 154 63 17 170

Lisboa e Vale do Tejo 81 112 25 794 12 723 54 45 48 231 4 122 381 17 383

Alentejo 43 54 9 217 4 354 115 96 27 062 2 509 39 7 052

Algarve 35 66 3 643 1 747 7 6 9 203 776 1 2 596

Total 438 636 90 088 44 147 301 246 169 461 15 762 655 61 446

* Outros combustíveis líquidos não especificados.

Analisando os dados apresentados na Tabela 13 e na Tabela 14, verificou-se nos anos em questão um

acréscimo do consumo total de energia de cerca de 8%. A Região de Lisboa e Vale do Tejo alcançou em

18

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2000, 30% do total de energia consumida no País nos sectores das Rochas Ornamentais e Industriais

nacional, seguindo-se as Regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve, respectivamente com 28%, 25%, 13%

e 4% (ver gráfico da Figura 7).

Tabela 14 – Energia consumida, por regiões, em 2000.

Fuel-óleo Gasóleo Gasolina Electricidade

(da rede e adquirida a particulares)

Outros* Total Regiões

(toneladas) (mil euros) (mil litros) (mil euros) (mil litros) (mil euros) (mil kWh) (mil euros) (mil euros) (mil euros)

Norte 164 242 24 183 12 665 69 59 60 671 5 376 271 18 613

Centro 118 127 24 242 13 201 74 63 30 282 2 855 29 16 276

Lisboa e Vale do Tejo 96 119 31 377 16 226 35 30 45 664 3 757 85 20 217

Alentejo 118 89 10 577 5 859 73 67 24 671 2 468 26 8 507

Algarve 34 64 3 660 1 833 8 7 8 477 720 - 2 624

Total 531 641 94 037 49 784 259 226 169 764 15 176 410 193 66 237

* Outros combustíveis líquidos não especificados.

No ano de 2000, o preço médio do fuel-óleo rondou os 1,21 euros/quilo, do gasóleo 53 cêntimos/litro, da

gasolina 87 cêntimos/litro e a electricidade 9 cêntimos/kWh, constatando-se que, em geral, os valores

médios mais elevados de consumo de energia se registaram na Região do Algarve.

Norte28%

Lisboa e Vale do Tejo

30%

Alentejo13%

Centro25%

Algarve4%

Figura 7 – Distribuição do total de energia consumida, por regiões, em 2000.

Relativamente aos materiais consumidos, verificou-se que o seu valor global praticamente não sofreu

variação entre os anos em referência, tendo-se registado as alterações mais significativas nos explosivos e

na pólvora, que sofreram um acréscimo na quantidade, respectivamente de 7% e de 5%.

No ano de 2000 verificou-se que, de uma maneira geral, o valor unitário dos consumíveis é mais elevado na

Região do Alentejo e do Algarve do que nas restantes regiões do País. Os preços médios dos explosivos e

da pólvora rondaram, respectivamente, 1,37 e 2,30 euros por quilo, o valor médio do rastilho e do cordão

19

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detonante cifrou-se em, respectivamente, 17 e 28 cêntimos por metro e o valor médio unitário das

cápsulas foi de 36 cêntimos por unidade.

Tabela 15 – Explosivos e outros materiais consumidos, por regiões, em 1999.

Explosivos Pólvora Cápsulas

detonadoras Rastilho Cordão

detonante Lubrificantes Outros Total Regiões

(toneladas) (mil euros) (toneladas) (mil euros) (mil unidades) (mil euros) (Km) (mil euros) (Km) (mil euros) (mil euros) (mil euros) (mil euros)

Norte 2 533 4 970 207 449 807 249 706 106 1 004 311 1 055 1 764 8 903

Centro 2 191 3 408 49 113 229 87 188 39 702 193 704 921 5 464

Lisboa e Vale do Tejo 2 818 3 229 5 14 101 41 55 8 685 163 520 564 4 538

Alentejo 468 809 41 98 119 67 166 24 446 147 476 3 536 5 157

Algarve 589 632 0 1 21 14 25 6 128 36 190 105 984

Total 8 599 13 047 301 675 1 277 457 1 139 182 2 965 849 2 946 6 890 25 046

Tabela 16 – Explosivos e outros materiais consumidos, por regiões, em 2000.

Explosivos Pólvora Cápsulas

detonadoras Rastilho Cordão

detonante Lubrificantes Outros Total Regiões

(toneladas) (mil euros) (toneladas) (mil euros) (mil unidades) (mil euros) (Km) (mil euros) (Km) (mil euros) (mil euros) (mil euros) (mil euros)

Norte 2 722 4 899 239 530 707 242 624 96 1 077 309 1 082 2 892 10 050

Centro 2 286 3 086 38 96 243 83 164 35 729 193 619 987 5 099

Lisboa e Vale do Tejo 2 936 2 926 6 15 115 37 64 10 596 136 661, 578 4 364

Alentejo 603 1 123 33 86 129 64 160 26 531 176 458 2 750 4 683

Algarve 634 565 0 2 23 13 18 5 128 32 188 98 902

Total 9 180 12 599 317 729 1 217 440 1 031 171 3 060 845 3 007 7 306 25 098

A distribuição do valor global de materiais consumidos por regiões, em 2000, pode ser visualizada no

gráfico da Figura 8, de onde se destaca a Região Norte, com 40% do total nacional, relativamente às

restantes regiões, seguindo-se o Centro com 20%, Alentejo com 19%, Lisboa e Vale do Tejo com 17% e,

por último, Algarve com apenas 4% do valor global de materiais consumidos.

Norte40%

Centro20%

Lisboa e Vale do Tejo

17%

Alentejo19%

Algarve4%

Figura 8 – Distribuição do valor total de materiais consumidos, por regiões, em 2000.

20

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21

3.5 INVESTIMENTOS E ENCARGOS DE EXPLORAÇÃO

Para a análise feita neste capítulo foram consideradas dentro dos investimentos as seguintes rubricas:

terrenos, edifícios e outras construções; equipamento de transporte; ferramentas e utensílios e

equipamento administrativo. Nos encargos de exploração foram incluídas as rendas e matagens; a

manutenção de máquinas e outros equipamentos; as despesas com ambiente e outros gastos.

No ano 2000, o valor global de investimentos e de encargos de exploração, sofreu um acréscimo de 19%

relativamente ao ano transacto, salientando-se a Região Norte com uma variação de 41% para o mesmo

período, conforme se pode observar na Tabela 17.

Tabela 17 – Investimentos e encargos de exploração, por regiões, em 1999 e 2000.

1999 2000

Investimentos Encargos de exploração Investimentos Encargos de exploração Regiões

Valor (euros)

Norte 20 563 706 9 866 826 25 346 654 17 511 361

Centro 16 913 259 11 151 992 15 031 905 12 821 057

Lisboa e Vale do Tejo 15 551 149 10 384 516 21 089 460 12 659 658

Alentejo 6 423 256 3 894 809 3 911 444 4 679 367

Algarve 1 969 401 2 001 522 2 609 049 1 540 697

Total 61 420 771 37 299 666 67 988 513 49 212 140

O gráfico da Figura 9 compara o total de investimentos e encargos de exploração nos anos em análise,

verificando-se que apenas na Região do Alentejo houve uma diminuição daquele valor. As Regiões do Centro

e do Algarve mantiveram-se praticamente constantes para o mesmo período.

5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 30 000 35 000 40 000 45 000 50 000

Norte Centro Lisboa V.do Tejo

Alentejo Algarve

(103 euros)

1999 2000

Figura 9 –Investimentos e encargos de exploração, por regiões, em 1999 e 2000.

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4 ANÁLISE SECTORIAL

22

4.1 PRODUÇÃO NACIONAL

A distribuição do valor global da produção em 2000, para os vários sectores da indústria extractiva

nacional, pode ser visualizada no gráfico da Figura 10. Pela sua observação conclui-se que os sectores das

Rochas Industriais e Ornamentais ocupam actualmente uma posição de destaque relativamente aos outros

sectores de actividade, com cerca de 63% da globalidade do valor da indústria extractiva nacional. O

sector das Águas minerais e de nascente ocupa a segunda posição com cerca de 23% deste valor.

R. Industriais44%

Min. N/Metálicos e

Energéticos1%

Águas23%

Min.Metálicos13%

R.Ornamentais19%

Figura 10 - Estrutura do valor da produção em 2000.

Tabela 18 – Produção nacional de Rochas Ornamentais e Industriais, por subsectores, em 1999 e 2000.

1999 2000 Variação Subsectores

(toneladas) (euros) (toneladas) (euros) (% ton.) (% euros)

Rochas Ornamentais 2 694 222 145 746 552 2 703 925 146 992 272 0,36 0,85

Granito ornamental e rochas similares 695 871 34 520 347 700 661 33 596 578 0,69 -2,68

Mármore e outras rochas carbonatadas 900 843 77 090 421 922 927 80 445 017 2,45 4,35

Ardósia e xisto ornamental 34 258 3 457 862 43 373 3 709 121 26,61 7,27

Pedra para calçada 1 063 249 30 677 922 1 036 965 29 241 556 - 2,47 - 4,68

Rochas Industriais 89 179 557 331 059 847 89 990 546 349 491 146 0,91 5,57

Calcário, gesso e cré 13 603 712 25 948 933 14 248 048 31 479 137 4,74 21,31

Saibro, areia e pedra britada 71 645 072 293 977 050 71 442 205 303 342 582 -0,28 3,19

Caulino e outras argilas 3 930 773 11 133 864 4 300 293 14 669 427 9,40 31,76

Total 91 873 779 476 806 399 92 694 471 496 483 417 0,89 4,13

Da totalidade da produção nacional de Rochas Ornamentais e Industriais verificada em 2000, cerca de

70% do valor correspondeu a Rochas Industriais e os restantes 30% a Rochas Ornamentais.

Comparativamente com o ano de 1999, verificou-se em 2000 uma variação positiva ligeira, tanto do valor

como do volume global de produção, respectivamente de cerca de 1% e de 4%. Nas Rochas Industriais

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houve um acréscimo de cerca de 1% e de 6%, respectivamente do volume e valor de produção, de 1999

para 2000, sendo o subsector do Calcário, gesso e cré, o principal responsável por este aumento. Para o

mesmo período, as Rochas Ornamentais praticamente estabilizaram, tanto no valor como no volume de

produção conforme se pode verificar na Tabela 18.

Na Figura 11 é possível observar a estrutura do valor da produção de Rochas Ornamentais e industriais, em

2000, por subsectores. Da análise deste gráfico, ressalta a importância do subsector Saibro, areia e

pedra britada, que contribui com cerca de 61% do valor total da produção, seguido dos Mármores e outras

rochas carbonatadas, apenas com 16%.

Saibro, Areiae PedraBritada

61%

Calcário,Gesso e Cré

6%

Pedra paracalçada

6%

Ardósia eXisto

Ornamental1%

Mármores eoutras rochascarbonatadas

16%

Granito orn.e Rochas

similares7%

Caulino eOutras Argilas

3%

Figura 11 – Estrutura do valor da produção de Rochas Ornamentais e Industriais, por subsectores, em 2000.

À semelhança de 1999, em 2000 o calcário e o granito para a construção civil e obras públicas foram as

principais substâncias exploradas, quer em volume quer em valor de produção, respectivamente com 31,4 e

24,6 milhões de toneladas. A produção destas duas substâncias correspondeu a cerca de 60% do volume

global extraído em 2000 e 47,6% do valor global. O calcário e marga para cimento e cal hidráulica e a areia

comum, ocupam respectivamente a terceira e quarta posição, em termos de volumes extraídos, com 12,3 e

6,9 milhões de toneladas. O mármore, o granito e o calcário sedimentar para fins ornamentais, ocupam a

terceira, quarta e quinta posição, em termos de valor de produção em 2000, correspondente a cerca de

22% do valor global.

Na Tabela 19 é possível observar a produção de Rochas Ornamentais e Industriais, por substâncias

comerciais, em 1999 e 2000. Apesar da grande diversidade de substâncias comerciais exploradas, facto

que reflecte a variedade de formações geológicas existentes no nosso País, o valor de produção destas

rochas encontra-se fortemente concentrado num número restrito de substâncias, sendo as principais o

granito, o calcário e o mármore, que em 2000, representaram cerca de 82% do valor global de produção.

23

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24

Tabela 19 – Produção nacional de Rochas Ornamentais e Industriais, por substâncias comerciais, em 1999 e 2000. 1999 2000

Substâncias Comerciais (toneladas) (euros) (toneladas) (euros)

Ardósia para fins ornamentais 17 631 2 844 462 24 230 3 014 399 Areia comum 5 009 999 13 522 575 6 876 470 21 885 354

Areia especial 1 166 221 11 286 428 955 453 10 408 133

Argila comum 3 127 658 4 811 718 3 552 249 5 928 831

Argila especial 768 635 5 713 362 712 951 8 084 168

Basalto para a construção civil e obras públicas 421 468 3 007 374 530 649 2 291 750

Brecha calcária para fins ornamentais 11 346 955 765 8 246 1 094 124

Calcário dolomítico para a indústria transformadora 151 452 2 009 824 165 899 2 187 025

Calcário dolomítico para a construção civil e obras públicas 1 893 963 7 382 696 1 746 226 6 432 535

Calcário e marga para cimento e cal hidráulica 12 154 037 15 036 891 12 296 584 14 171 198

Calcário microcristalino para fins ornamentais (Lioz) 10 601 1 499 373 11 309 2 017 988

Calcário para a construção civil e obras públicas 34 025 791 107 375 890 31 629 928 109 846 745

Calcário para a indústria química 300 649 678 948 340 498 3 675 588

Calcário para calçada 194 759 7 693 877 209 169 8 016 162

Calcário para outras indústrias transformadoras 256 084 896 672 589 710 2 366 213

Calcário sedimentar para fins ornamentais* 500 957 26 638 568 532 538 29 786 790

Calcite para a indústria transformadora 171 971 2 800 187 156 684 2 820 084

Caulino lavado para a indústria transformadora ** 34 480 608 783 35 093 656 428

Diorito para a construção civil e obras públicas 561 086 2 813 159 435 135 2 627 856

Dolerito para a construção civil e obras públicas 62 683 375 194 26 500 125 572

Gabro para a construção civil e obras públicas 186 200 922 498 159 806 996 386

Gesso pardo 569 519 4 526 411 698 673 6 259 029

Granito para a construção civil e obras públicas 24 536 082 132 435 090 24 551 764 127 517 803

Granito para calçada 868 322 22 978 179 827 796 21 225 394

Granito para fins ornamentais 681 939 31 811 621 693 111 32 769 034

Granito para outras indústrias _ _ 33 809 165 265

Grauvaque para a construção civil e obras públicas 101 989 525 084 601 191 2 542 801

Mármore para a construção civil e obras públicas 60 745 204 336 79 727 292 716

Mármore para fins ornamentais 377 939 47 996 715 370 834 47 546 115

Ofito para a construção civil e obras públicas 169 286 799 428 178 092 811 203

Pórfiro para a construção civil e obras públicas 469 210 3 763 083 395 000 2 558 833

Pórfiro para fins ornamentais 396 68 026 _ _

Quartzito para a construção civil e obras públicas 613 681 2 960 886 679 407 3 327 002

Saibro para a construção civil e obras públicas 613 325 2 784 180 1 274 274 4 791 007

Saibro para outras industrias transformadoras 46 080 470 491 52 930 716 863

Seixo para a construção civil e obras públicas 383 968 1 564 044 229 557 1 019 718

Serpentinito para fins ornamentais 275 82 302 328 98 044

Sienito nefelínico para a construção civil e obras públicas e calçada 81 374 410 987 127 364 654 348

Sienito nefelínico para fins ornamentais 13 261 2 558 398 7 222 729 500

Xisto para a construção civil e obras públicas 1 106 027 1 311 656 748 355 4 245 504

Xisto para fins ornamentais 16 627 613 400 19 143 694 723

Xisto para outras indústrias 136 062 67 837 130 569 85 187

Total 91 873 779 476 806 398 92 694 471 496 483 417

*Inclui Calcário sedimentar azul para fins ornamentais ** corresponde apenas a caulino explorado em pedreiras, como subproduto da lavagem das areias.

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4.2 ESTABELECIMENTOS

O sector das Rochas Ornamentais é o responsável pela existência de um maior número de

estabelecimentos, quer se considere o número total de estabelecimentos existentes, quer em actividade

no País, representando estes últimos, em termos percentuais, 58% contra 42% das Rochas Industriais,

conforme se pode observar no gráfico da Figura 12.

Tabela 20 – Número de estabelecimentos, por subsectores, em 1999 e 2000.

Estabelecimentos (número)

Actividade Reserva Suspensão Lavra Autorizada

Outra Situação Total Subsectores

1999 2000 1999 2000 1999 2000 1999 2000 1999 2000

Rochas Ornamentais 599 601 5 48 94 70 41 33 739 752

Granito ornamental e rochas similares 120 122 2 12 16 16 18 12 156 162

Mármore e outras rochas carbonatadas 207 207 3 15 60 39 3 13 273 274

Ardósia e xisto ornamental 10 11 0 0 4 4 4 1 18 16

Pedra para calçada 262 261 0 21 14 11 16 7 292 300

Rochas Industriais 440 436 6 43 43 25 54 30 543 534

Calcário, gesso e cré 26 32 1 5 3 2 32 37

Saibro, areia e pedra britada 343 332 4 30 29 25 46 23 422 410

Caulino e outras argilas 71 72 1 8 11 6 7 89 87

Total 1 039 1 037 11 91 137 95 95 63 1 282 1 286

58% 59%

42% 41%

Rochas Ornamentais Rochas Industriais

Estab. actividade Estab. Total

Figura 12 – Distribuição dos estabelecimentos, por sector, em 2000.

Fazendo a análise por subsectores, verifica-se que o Saibro, areia e pedra britada é aquele onde se

verifica haver mais estabelecimentos em actividade, representando 32% do total de estabelecimentos do

País, seguido do subsector da Pedra para calçada com 25%, dos Mármores e outras rochas carbonatadas

com 20% e do Granito ornamental e rochas similares com 12%. Os restantes subsectores representam

apenas 11% do total de estabelecimentos em actividade do País.

25

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Comparando os anos de 1999 e 2000, destaca-se o aumento do número de estabelecimentos, quer total,

quer em actividade, no subsector do Calcário, gesso e cré, embora permanecendo como um dos subsectores

que detém menos estabelecimentos em actividade no País (3% em 2000).

Saibro, Areia ePedra Britada

32%

Calcário, Gesso e Cré

3%

Pedra paracalçada

25%

Ardósia e XistoOrnamental

1%

Mármore e outrasrochas

carbonatadas20%

Granitoornamental e

rochas similares12%

Caulino e outrasArgilas

7%

Figura 13 – Distribuição dos estabelecimentos em actividade, por subsectores, em 2000.

4.3 PESSOAL AO SERVIÇO

No que diz respeito à distribuição do número total de pessoal ao serviço, por subsector, salienta-se no ano

de 2000 um aumento nos subsectores da Ardósia e xisto ornamental e da Pedra para calçada,

respectivamente de 36% e 13% e de um decréscimo de 17% no subsector da Caulino e outras argilas. A

distribuição do total de pessoal por subsector, no ano de 2000, pode facilmente ser visualizada no gráfico

da Figura 14.

Tabela 21 – Distribuição do pessoal ao serviço, por subsectores, em 1999.

Pessoal ao Serviço (número) Subsectores

Dirigente Técnico Administrativo Encarregado Operário Total

Rochas Ornamentais 288 39 209 336 3 401 4 274

Granito ornamental e rochas similares 57 13 43 76 867 1 056

Mármore e outras rochas carbonatadas 122 20 119 163 1 415 1 839

Ardósia e xisto ornamental 3 _ 9 9 97 118

Pedra para calçada 106 6 38 88 1 022 1 260

Rochas Industriais 338 162 533 345 4 114 5 491

Calcário, gesso e cré 24 9 13 25 229 300

Saibro, areia e pedra britada 284 128 466 285 3 670 4 832

Caulino e outras argilas 30 25 54 35 215 359

Total 625 201 742 681 7 515 9 764

26

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Tabela 22 – Distribuição do pessoal ao serviço, por subsectores, em 2000.

Pessoal ao Serviço (número) Subsectores

Dirigente Técnico Administrativo Encarregado Operário Total

Rochas Ornamentais 333 44 252 352 3 520 4 501

Granito ornamental e rochas similares 64 10 45 86 920 1 125

Mármore e outras rochas carbonatadas 144 26 132 165 1 330 1 797

Ardósia e xisto ornamental 11 2 22 12 114 161

Pedra para calçada 114 6 53 89 1 156 1 418

Rochas Industriais 298 174 530 344 3 933 5 278

Calcário, gesso e cré 17 9 28 34 239 327

Saibro, areia e pedra britada 254 139 475 283 3 503 4 653

Caulino e outras argilas 27 26 27 27 191 298

Total 631 218 782 696 7 453 9 780

Granito orn. e rochassimilares

12%

Mármores outrasrochas

carbonatadas18%

Calcário, Gesso eCré3%

Saibro, areia epedra britada

48%

Caulino e outrasArgilas

3%

Ardósia e XistoOrnamental2%

Pedra para calçada14%

Figura 14 – Distribuição do pessoal ao serviço, por subsectores, em 2000.

As remunerações ilíquidas do pessoal referido anteriormente, distribuídas por subsectores de actividade,

podem ser observadas nas tabelas seguintes e a sua tendência no gráfico da Figura 15.

Tabela 23 – Distribuição das remunerações, por subsectores, em 1999.

Remunerações ilíquidas (euros) Subsectores

Dirigente Técnico Administrativo Encarregado Operário Total

Rochas Ornamentais 2 957 417 278 147 1 570 080 3 292 691 25 196 753 33 295 088

Granito ornamental e rochas similares 441 292 80 960 266 245 676 385 6 205 498 7 670 380

Mármore e outras rochas carbonatadas 1 489 803 162 683 986 560 1 907 285 12 921 660 17 467 991

Ardósia e xisto ornamental 948 066 34 504 241 660 610 631 5 364 601 7 199 462

Pedra para calçada 78 256 _ 75 614 98 390 704 994 957 255

Rochas Industriais 5 118 962 1 919 762 5 041 564 3 851 705 33 520 774 49 452 767

Calcário, gesso e cré 275 859 143 289 130 056 295 565 1 954 385 2 799 153

Saibro, areia e pedra britada 4 619 722 1 650 038 4 626 867 3 364 138 30 388 668 44 649 433

Caulino e outras argilas 223 382 126 434 284 641 192 002 1 177 722 2 004 181

Total 8 076 379 2 197 909 6 611 643 7 144 396 58 717 526 82 747 855

27

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Tabela 24 – Distribuição das remunerações, por subsectores, em 2000.

Remunerações ilíquidas (euros) Subsectores

Dirigente Técnico Administrativo Encarregado Operário Total

Rochas Ornamentais 3 208 403 394 278 1 661 327 3 439 673 26 458 088 35 161 769

Granito ornamental e rochas similares 537 672 88 483 259 932 729 269 6 136 360 7 751 715

Mármore e outras rochas carbonatadas 1 634 532 236 153 880 933 2 017 078 12 693 613 17 462 309

Ardósia e xisto ornamental 780 139 30 402 321 827 609 938 7 079 203 8 821 509

Pedra para calçada 256 060 39 241 198 635 83 388 548 912 1 126 236

Rochas Industriais 5 344 006 1 932 263 4 380 729 4 255 205 34 173 126 50 085 329

Calcário, gesso e cré 362 982 88 970 280 091 455 727 2 303 885 3 491 654

Saibro, areia e pedra britada 4 807 907 1 737 493 4 021 506 3 660 367 31 090 507 45 317 781

Caulino e outras argilas 173 118 105 800 79 132 139 110 778 733 1 275 893

Total 8 552 410 2 326 541 6 042 056 7 694 877 60 631 214 85 247 098

05

101520253035404550

Granitoornamental e

rochassimilares

M ármore eoutras rochascarbonatadas

Ardósia existo

ornamental

Pedra paracalçada

Calcário ,gesso e cré

Saibro, areia epedra britada

Caulino eoutras argilas

(106 euros)

1999 2000

Figura 15 – Remunerações auferidas, por subsectores, em 1999 e em 2000.

4.4 CONSUMOS

No período em referência, verificou-se um acréscimo de cerca de 13% no sector das Rochas Ornamentais

e de 6% nas Rochas Industriais, relativamente ao consumo global de energia.

28

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29

Tabela 25 – Distribuição da energia consumida, por subsectores, em 1999.

Fuel-óleo Gasóleo Gasolina Electricidade

(da rede e adquirida a particulares)

Outros* Total Subsectores

(toneladas) (mil euros) (mil litros) (mil euros) (mil litros) (mil euros) (mil kWh) (mil euros) (mil euros) (mil euros)

Rochas Ornamentais 121 170 18 633 9 684 243 197 39 393 3 727 127 13 905

Granito ornamental e rochas similares 10 15 6 483 3 323 3 3 8 936 841 24 4 207

Mármore e outras rochas carbonatadas 101 138 8 025 4 188 133 111 24 172 2 192 72 6 702

Ardósia e xisto ornamental 1 1 344 189 6 5 1 961 194 7 395

Pedra para calçada 10 15 3 781 1 984 100 78 4 324 500 24 2 600

Rochas Industriais 317 466 71 455 34 463 58 49 130 068 12 035 527 47 541

Calcário, gesso e cré 26 48 5 484 2 619 3 2 10 062 1 016 10 3 696

Saibro, areia e pedra britada 290 417 61 651 29 628 49 41 118 452 10 897 509 41 491

Caulino e outras argilas 1 2 4 320 2 216 6 6 1 554 122 8 2 354

Total 438 636 90 088 44 147 301 246 169 461 15 762 655 61 446

* combustíveis líquidos não especificados

Tabela 26 – Distribuição da energia consumida, por subsectores, em 2000.

Fuel-óleo Gasóleo Gasolina Electricidade

(da rede e adquirida a particulares)

Outros* Total Subsector

(toneladas) (mil euros) (mil litros) (mil euros) (mil litros) (mil euros) (mil kWh) (mil euros) (mil euros) (mil euros)

Rochas Ornamentais 120 127 20 372 11 493 165 147 40 571 3 852 71 15 691

Granito ornamental e rochas similares 7 7 6 654 3 706 15 13 8 641 841 16 4 584

Mármores e outras rochas carbonatadas 94 101 8 193 4 668 121 110 22 790 2 192 42 7 113

Ardósia e xisto ornamental 1 1 270 158 6 6 2 058 150 1 315

Pedra para calçada 18 18 5 255 2 960 23 19 7 082 670 12 3 678

Rochas Industriais 411 513 73 665 38 291 94 79 129 193 11 324 340 50 546

Calcário, gesso e cré 56 77 6 668 3 169 11 9 10 989 841 14 4 110

Saibro, areia e pedra britada 348 428 63 226 33 111 80 67 117 228 10 402 313 44 321

Caulino e outras argilas 7 8 3 771 2 011 3 3 976 81 13 2 115

Total 531 641 94 037 49 784 259 226 169 764 15 176 410 66 237

* combustíveis líquidos não especificados

Relativamente ao ano de 2000, constata-se que é o sector das Rochas Industriais aquele que mais energia

consumiu, correspondendo a 76% do total nacional. Dentro deste sector, é o subsector do Saibro, areia e

pedra britada aquele que mais energia consome, com 67% do total nacional. O Sector das Rochas

Ornamentais consumiu apenas 24% do total de energia, sendo o subsector dos Mármores e outras rochas

carbonatadas aquele que apresenta maior consumo, com 11% do valor global, conforme se pode observar no

gráfico da Figura 16.

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Saibro, Areia e Pedra Britada

66,9%

Calcário, Gesso e Cré

6,2%Ardósia e Xisto

Ornamental0,5%

Mármore e outras rochas carbonatadas

10,7%

Pedra para calçada5,6%

Granito orn. e rochas similares

6,9%

Caulino e outras Argilas3,2%

Figura 16 – Energia consumida por subsectores, em 2000.

Relativamente aos materiais consumidos, a análise por sectores de actividade, no ano de 2000, revela um

peso de 73% em valor no sector das Rochas Industriais, contra 27% nas Rochas Ornamentais. No sector

das Rochas Ornamentais, registou-se uma diminuição no valor dos materiais consumidos, devido sobretudo

à diminuição verificada no subsector dos Mármores e outras rochas carbonatadas. Nas Rochas Industriais

observou-se um aumento no valor dos materiais consumidos, devido sobretudo ao contributo do subsector

do Calcário, gesso e cré.

Tabela 27 – Consumo de explosivos e outros materiais, por subsectores, em 1999.

Explosivos Pólvora Cápsulas detonadoras Rastilho Cordão detonante

Lubrificantes Outros Total

Subsectores (toneladas) (mil euros) (toneladas) (mil euros) (mil

uniddades) (mil euros) (Km) (mil euros) (Km) (mil euros) (mil euros) (mil euros) (mil euros)

Rochas Ornamentais 175 487 263 604 253 52 665 104 864 285 686 5 163 7 382

Granito ornamental e rochas similares 93 271 139 321 122 25 285 44 639 208 196 1 551 2 616

Mármore e outras rochas carbonatadas 2 3 29 77 5 1 131 18 1 0 370 3 093 3 563

Ardósia e xisto ornamental 1 4 2 3 2 0 5 1 - - 25 186 219

Pedra para calçada 79 209 94 202 125 26 244 41 224 76 96 333 984

Rochas Industriais 8 424 12 560 38 71 1 024 405 475 78 2 101 564 2 260 1 727 17 665

Calcário, gesso e cré 867 886 1 1 38 16 19 3 256 59 39 180 1 184

Saibro, areia e pedra britada 7 558 11 674 37 70 986 389 455 75 1 845 505 2 124 1 546 16 384

Caulino e outras argilas - - - - - - - - - - 96 1 97

Total 8 599 13 047 301 675 1 277 457 1 139 182 2 965 849 2 946 6 890 25 046

30

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Tabela 28 – Consumo de explosivos e outros materiais, por subsectores, em 2000.

Explosivos Pólvora Cápsulas

detonadoras Rastilho Cordão detonante Lubrifica

ntes Outros Total Subsectores

(toneladas) (mil euros) (toneladas) (mil euros) (mil unidades)

(mil euros) (Km) (mil euros) (Km) (mil euros) (mil euros) (mil euros) (mil euros)

Rochas Ornamentais 248 612 283 663 286 71 729 122 1 040 335 657 4 379 6 839

Granito ornamental e rochas similares 125 338 152 376 114 26 253 40 817 265 166 1 366 2 577

Mármore e outras rochas carbonatadas 9 22 23 59 14 3 128 20 12 4 325 2 624 3 057

Ardósia e xisto ornamental 3 7 3 6 0 0 8 2 _ _ 21 113 148

Pedra para calçada 111 244 106 223 158 42 341 60 211 67 145 277 1 057

Rochas Industriais 8 932 11 987 34 66 931 369 302 49 2 020 510 2 350 2 927 18 258

Calcário, gesso e cré 968 1 021 1 1 36 12 25 3 227 51 45 115 1 248

Saibro, areia e pedra britada 7 963 10 966 34 65 895 356 276 46 1 793 460 2 219 2 812 16 923

Caulino e outras argilas - - - - - - - - - - 87 - 87

Total 9 180 12 599 317 729 1 217 440 1 031 171 3 060 845 3 007 7 306 25 098

Saibro, Areia ePedra britada

67,4%

Ardósia e Xistoornamental

0,6%

Mármore e outrasrochas

carbonatadas12,2%

Pedra para calçada

4,2%

Granito ornaamentale Rochas similares

10,3%

Caulino e outrasArgilas0,3%

Calcário, Gesso eCré

5,0%

Figura 17 – Explosivos e outros materiais consumidos por subsectores, em 2000.

4.5 INVESTIMENTOS E ENCARGOS DE EXPLORAÇÃO

Do acréscimo do valor em investimentos e encargos de exploração verificado entre 1999 e 2000 sobressai

o sector das Rochas Industriais com um aumento de 21%, verificando-se que só este é responsável por de

74% dos investimentos e encargos de exploração globais. No que diz respeito ao sector das Rochas

31

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Ornamentais, o maior crescimento nos investimentos e encargos de exploração deveu-se ao subsector da

Pedra para calçada com um acréscimo de 61%.

Tabela 29 – Investimentos e encargos de exploração, por subsectores, em 1999 e 2000.

1999 2000

Investimentos Encargos de exploração Investimentos Encargos de exploração Subsectores

Valor (euros)

Rochas Ornamentais 18 926 207 8 292 572 21 166 340 9 290 091

Granito ornamental e rochas similares 6 066 397 1 495 987 4 417 037 1 825 908

Mármore e outras rochas carbonatadas 8 734 817 5 237 391 10 092 319 5 796 798

Ardósia e xisto ornamental 772 606 160 587 527 534 133 772

Pedra para calçada 3 352 386 1 398 607 6 129 450 1 533 614

Rochas Industriais 42 494 564 29 007 093 46 822 174 39 922 049

Calcário, gesso e cré 2 044 748 2 392 248 1 489 093 4 045 197

Saibro, areia e pedra britada 36 199 597 25 791 723 42 984 417 35 239 395

Caulino e outras argilas 4 250 219 823 122 2 348 663 637 457

Total 61 420 771 37 299 665 67 988 513 49 212 140

O subsector do Caulino e outras argilas foi o que registou a maior quebra no valor global, essencialmente

devido à diminuição verificada nos investimentos. A Tabela 29 e a Figura 18 mostram a evolução dos

investimentos e encargos de exploração, para os diversos subsectores, nos anos em referência.

10 000

20 000

30 000

40 000

50 000

60 000

70 000

80 000

90 000

Granitoornamental e

rochassimilares

M ármore eoutras rochascarbonatadas

Pedra paracalçada

Ardósia e xistoardosífero

Calcário ,gesso e cré

Saibro, areia epedra britada

Caulino eoutras argilas

(103 euros)

1999 2000

Figura 18 – Investimentos e encargos de exploração, por subsectores, em 1999 e 2000.

32

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5 COMÉRCIO EXTERNO DE ROCHAS ORNAMENTAIS E INDUSTRIAIS

O comércio externo de Rochas Ornamentais e Industriais, tem vindo a assumir uma importância crescente

a nível nacional, verificando-se, quer um aumento das exportações e importações de Rochas Ornamentais,

quer das importações de Rochas Industriais. De facto, Portugal em 2000, ocupou a quinta posição do

ranking dos principais países exportadores de Rochas Ornamentais, e o segundo lugar em termos de

exportação de pedra para calcetamento.

Observando os dados do gráfico da Figura 19, constata-se que nas Rochas Ornamentais o valor de

exportação é substancialmente superior ao valor de produção. No entanto, convém ter em consideração na

análise destes valores que os dados de produção correspondem unicamente a produtos produzidos em

pedreiras, não incluindo a transformação, enquanto que quer a importação, quer a exportação, incluem

blocos, produtos serrados e em obra, conforme referido anteriormente. Este facto justifica a grande

diferença verificada no preço unitário da produção nacional de Rochas Ornamentais em relação ao preço

unitário da importação e exportação das mesmas.

No sector das Rochas Industriais, contrariamente ao verificado nas Rochas Ornamentais, o comércio

externo não é muito significativo, sendo o mercado nacional, o principal consumidor destas rochas.

50 000100 000150 000200 000250 000300 000350 000400 000

Rochas Ornamentais Rochas Industriais

(103 euros)

Produção Exportação Importação

Figura 19 - Produção, exportação e importação de Rochas Ornamentais e Industriais, em 2000.

5.1 EXPORTAÇÃO

No ano de 2000, o valor global das exportações de Rochas Ornamentais e Industriais foi de cerca de 227

milhões de euros, correspondendo as primeiras a cerca de 222 milhões de euros, o que equivale a 98% do

valor total.

33

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34

Analisando a distribuição da exportação por sectores, verifica-se que dentro das Rochas Ornamentais, são

os produtos em obra os que apresentam maiores valores (principalmente produtos de mármores e outras

rochas carbonatadas, com cerca de 51% do valor global das exportações), resultante do facto de serem

produtos com um maior valor acrescentado. Na realidade, desde 1988 tem predominado a exportação de

produtos em obra, em detrimento dos serrados e dos blocos, facto que se manteve em 1999 e 2000.

No sector das Rochas Industriais, mais uma vez, é o subsector do Saibro, areia e pedra britada, aquele

que apresenta maior valor de exportação, principalmente devido à areia, com cerca de 1,6 milhões de

euros, seguida do caulino, com valores de exportação da ordem dos 1,4 milhões de euros, conforme se pode

observar na Tabela 30 e Tabela 31.

Ao contrário das Rochas Ornamentais, em 2000, as exportações de Rochas Industriais diminuíram,

relativamente ao ano transacto, em cerca de 16,5% em volume e 1,6% em valor. As Rochas Ornamentais

tiveram variações globais da ordem dos 9% em volume e 13% em valor, relativamente a 1999.

Tabela 30 – Exportação de Rochas Ornamentais e Industriais, por subsectores, em 1999 e 2000.

(fonte: INE – Estatísticas do Comércio Internacional)

1999 2000 Variação (%) Subsectores

(toneladas) (euros) (toneladas) (euros) Volume Valor

Rochas Ornamentais 1 165 745 196 223 508 1 270 589 222 465 818 9,0 13,4

Granito ornamental e rochas similares 269 151 32 646 023 266 484 35 225 371 -1,0 7,9

Mármore e outras rochas carbonatadas 288 576 115 676 307 326 672 134 044 211 13,2 15,9

Pedra natural talhada para calcetamento 597 763 42 976 107 667 190 47 839 921 11,6 11,3

Ardósia 10 255 4 925 071 10 243 5 356 315 -0,1 8,8

Rochas Industriais 192 849 4 946 207 161 078 4 864 679 -16,5 -1,6

Calcário, gesso e cré 6 214 625 976 9 311 816 564 49,8 30,4

Saibro, areia e pedra britada 173 580 2 515 320 127 093 2 099 828 -26,8 -16,5

Caulino e outras argilas 13 055 1 804 911 24 674 1 948 287 89,0 7,9

Total 1 358 594 201 169 715 1 431 667 227 330 447 5,4 13,0

No gráfico da Figura 20, é possível observar os principais produtos exportados em 2000. Conforme já foi

referido anteriormente, o mármore e outras rochas carbonatadas em obra, aparece em primeiro lugar, com

cerca de 51% do valor global das exportações deste sector, em 2000, seguido da pedra para calcetamento

com cerca de 21%. Neste ano de 2000, Portugal perdeu a liderança no ranking mundial em termos de

exportação de pedra para calçada , para a China, passando a ocupar o segundo lugar, com cerca de 667 mil

toneladas.

Os principais países de destino das exportações de mármore e outras rochas carbonatadas têm sido,

desde 1988, a Arábia Saudita, os Estados Unidos, a Espanha, a Itália e o Reino Unido, tendo os dois

primeiros importado preferencialmente produtos em obra e os restantes fundamentalmente blocos. Este

facto vem ao encontro da tendência de cada um dos países, uma vez que a Arábia Saudita e os Estados

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Unidos, são fundamentalmente importadores de produtos em obra, enquanto a Espanha e a Itália

importadores de produtos em bloco e exportadores de produtos transformados. A Itália é o principal país

de destino dos nossos mármores e outras rochas carbonatadas em bloco, importando cerca de 60% do

total destes produtos, em 2000.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

M ármore e outras r. carb. embloco

Granito orn. e r. simil. serrados

M ármore e outras r. carb.serrados

Granito orn. e r. simil. bloco

Granito orn. e r. simil. obra

Pedra p/calcetamento

M ármore e outras r. carb. emobra

Figura 20 – Principais produtos exportados em 2000.

Quanto à exportação de pedra natural talhada para calcetamento, os principais países de destino, em

2000, foram a Alemanha, a França e o Reino Unido, tendo-se verificado que a União Europeia por si só,

absorveu cerca de 92% desta substância, em 2000.

Tabela 31 – Exportação de Rochas Ornamentais e Industriais, por produtos, em 1999 e 2000.

(fonte: INE – Estatísticas do Comércio Internacional)

1999 2000 Produtos

(toneladas) (euros) (toneladas) (euros)

Ardósia em bloco e serrada 7 729 3 006 381 5 698 2 411 979

Ardósia em obra 2 526 1 918 690 4 545 2 944 336

Areias 158 897 1 820 100 116 312 1 560 801

Argilas refractárias, descorantes, etc. 2 817 357 445 13 428 392 041

Bentonite 5 2 059 785 31 050

Cascalho e pedra britada 14 677 682 011 10 766 530 917

Caulino 8 727 1 312 527 9 786 1 427 535

Cré 5 649 482 782 8 412 499 714

Gesso 565 143 194 899 316 850

Granito ornamental e rochas similares em bloco 157 468 11 682 994 165 194 13 308 407

Granito ornamental e rochas similares em obra 40 681 13 552 604 36 909 13 487 568

Granito ornamental e rochas similares serrados 71 002 7 410 425 64 381 8 429 396

Mármore e outras rochas carbonatadas em bloco 36 877 7 278 685 33 085 7 541 373

Mármore e outras rochas carbonatadas em obra 209 227 98 120 719 239 501 115 846 339

Mármore e outras rochas carbonatadas serrados 42 472 10 276 903 54 086 10 656 498

Outras argilas caulinicas 1 506 132 880 675 97 661

Pedra natural talhada p/calcetamento 597 763 42 976 107 667 190 47 839 921

Pedra-pomes e outros abrasivos 6 13 209 15 8 110

Total 1 358 594 201 169 715 1 431 667 227 330 497

35

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36

A ardósia em bloco e serrada é exportada fundamentalmente para a Alemanha, que importa cerca de 49%

do total desta substância, seguido da Bélgica e da França, enquanto que a ardósia em obra tem como

destino especialmente a Dinamarca, a França, a Suíça e a Alemanha.

Em termos de granitos ornamentais e outras rochas similares, a Espanha, a Alemanha, o Reino Unido, a

França e o Japão, são os principais países que nos importam este tipo de rochas.

5.2 IMPORTAÇÃO

Na importação de Rochas Ornamentais e Industriais, são estas últimas as que apresentam maior volume e

valor de importação, respectivamente com cerca de 1,5 milhões de toneladas e 56 milhões de euros, em

2000. Em termos de estrutura, este sector representa cerca de 52% do valor global das importações, não

se verificando aqui a grande assimetria entre Rochas Ornamentais e Industriais, detectada nas

exportações.

Tabela 32 – Importação de Rochas Ornamentais e Industriais, por subsectores, em 1999 e 2000.

(fonte: INE – Estatísticas do Comércio Internacional)

1999 2000 Variação (%) Subsectores

(toneladas) (euros) (toneladas) (euros) Vol. Valor

Rochas Ornamentais 150 522 40 845 908 181 025 51 433 971 20,3 25,9

Granito ornamental e rochas similares 131 182 30 899 866 155 620 37 957 306 18,6 22,8

Mármore e outras rochas carbonatadas 18 003 9 064 639 23 392 12 098 515 29,9 33,5

Pedra natural talhada para calcetamento 784 455 982 1 605 973 185 104,7 113,4

Ardósia 553 425 421 408 404 966 -26,2 -4,8

Rochas Industriais 1 448 946 49 596 892 1 509 256 56 133 452 4,2 13,2

Calcário, gesso e cré 464 457 24 487 205 460 581 27 168 889 -0,8 11,0

Saibro, areia e pedra britada 825 938 7 748 545 848 245 6 876 546 2,7 -11,3

Caulino e outras argilas 158 551 17 361 142 200 430 22 088 017 26,4 27,2

Total 1 599 468 90 442 800 1 690 281 107 567 423 5,7 18,9

Dentro das Rochas Industriais, e no que respeita aos valores de importação, destaca-se a importância do

gesso e mais distanciado, o caulino, respectivamente com 25,3% e 8,1% do valor global das importações

deste sector, em 2000. O principal país de origem da importação de gesso é a Espanha, com cerca de 91%

do valor total importado, seguido da Alemanha e Marrocos, enquanto que o caulino provém

maioritariamente do Reino Unido, seguido da França e da Espanha. O elevado valor de importação destas

duas substâncias, as quais apresentam um preço unitário significativamente superior ao do mercado

nacional, é justificado pela sua escassez com um nível de pureza que satisfaça a necessidade das indústrias

nacionais.

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Tabela 33 – Importação de Rochas Ornamentais e Industriais, por produtos, em 1999 e 2000.

(fonte: INE – Estatísticas do Comércio Internacional)

1999 2000 Produtos

(toneladas) (euros) (toneladas) (euros)

Ardósia em bloco e serrada 99 46 942 55 34 397

Ardósia em obra 454 378 479 353 370 569

Areias 350 688 3 006 022 468 009 2 829 397

Argilas não especificadas e chamotte 11 169 1 354 249 24 179 2 252 276

Argilas refractárias e descorantes 459 122 085 12 505 809 923

Bentonite 12 791 2 808 455 16 972 4 033 189

Cascalho e pedra britada 472 974 4 086 793 377 871 2 979 610

Castinas (calcário para cal e cimento) 9 1 507 15 16 200

Caulino 67 500 8 020 997 68 892 8 677 612

Cré 2 647 302 002 2 315 281 821

Dolomite 13 562 816 719 14 660 834 187

Gesso 448 239 23 366 977 443 591 26 036 681

Granito ornamental e rochas similares em bloco 74 698 7 346 547 80 631 11 190 257

Granito ornamental e rochas similares em obra 38 262 20 506 635 56 699 22 956 499

Granito ornamental e rochas similares serrados 18 222 3 046 684 18 290 3 810 550

Mármore e outras rochas carbonatadas em bloco 2 510 504 145 3 631 915 434

Mármore e outras rochas carbonatadas em obra 11 619 7 828 979 15 057 9 906 999

Mármore e outras rochas carbonatadas serrados 3 874 731 515 4 704 1 276 082

Outras argilas caulínicas 66 142 4 841 457 77 310 6 063 817

Outros (andaluzite, sienite) 490 213 899 572 251 200

Pedra natural talhada p/calcetamento 784 455 982 1 605 973 184

Pedra-pomes e outros abrasivos 2 190 611 557 1 992 793 743

Quartzites 86 44 173 373 273 796

Total 1 599 468 90 442 800 1 690 281 107 567 423

Na importação de Rochas Ornamentais, verifica-se que o granito ornamental e rochas similares se continua

a destacar das restantes rochas (contribuindo para tal também os produtos em obra, logo seguidos dos

blocos, respectivamente com 21,3% e 10,4% do valor total das importações neste sector) uma vez que a

importação de mármore e outras rochas carbonatadas tem pouca expressão. A importação de granito

ornamental e rochas similares, provém, maioritariamente da Espanha, que representava em 2000 cerca de

71% do valor total das importações destas rochas, seguida da China, do Brasil e da África do Sul. Os

granitos ornamentais e rochas similares em obra, são importados, principalmente da Espanha, e com menor

importância, da China, enquanto os blocos destas rochas provêm fundamentalmente da Espanha, do Brasil e

da África do Sul.

As importações de mármores e outras rochas carbonatadas, têm como principais países de origem a

Espanha e a Itália (que exporta fundamentalmente produtos em obra), seguidos da Índia e da França. As

importações de mármore serrado e em bloco, continuam a ter pouca expressão na globalidade das

importações, tendo como principal país de origem a Itália.

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0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

Bentonite

Outras argilas caulinicas

Caulino

Mármore e rochas simil. obra

Granito orn. e r. simil. bloco

Granito orn. e r. simil. obra

Gesso

Figura 21 - Principais produtos importados em 2000.

6 TABELAS SÍNTESE

Após apresentação dos diversos elementos estatísticos de Rochas Ornamentais e industriais em capítulos

individuais, julga-se pertinente, para finalizar o presente trabalho, compilá-los em tabelas síntese, quer

por regiões, quer por sectores de actividade.

Tabela 34 – Tabela resumo dos indicadores estatísticos, por regiões, em 2000.

Regiões Indicadores

Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve

Total

(mil euros) 140 975 108 541 143 805 82 105 21 058 496 483 Produção de Rochas Ornamentais e industriais (mil toneladas) 20 603 26 363 34 188 5 879 5 661 92 694

Estabelecimentos em actividade (número) 246 340 250 164 37 1 037

Pessoal ao serviço (número) 3 565 2 032 1 995 1 840 347 9 779

Remunerações ilíquidas (mil euros) 27 197 15 424 20 468 18 245 3 913 85 247

Investimentos (mil euros) 25 347 15 032 21 089 3 911 2 609 67 988

Encargos de exploração (mil euros) 17 511 12 821 12 660 4 679 1 541 49 212

Energia (mil euros) 18 613 16 276 20 217 8 507 2 624 66 237 Consumos

Materiais (mil euros) 10 050 5 099 4 364 4 683 902 25 097

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Tabela 35 – Tabela resumo dos indicadores estatísticos, por sectores de actividade, em 2000.

Sectores

Indicadores Rochas Ornamentais Rochas Industriais

Total

(mil euros) 146 992 349 491 496 483 Produção de Rochas Ornamentais e industriais

(mil toneladas) 2 704 89 991 92 694

Estabelecimentos em actividade (n.º) 601 436 1 037

Pessoal ao serviço (n.º) 4 501 5 278 9 779

Remunerações ilíquidas (mil euros) 35 162 50 085 85 247

Investimentos (mil euros) 21 166 46 822 67 988

Encargos de Exploração (mil euros) 9 290 39 922 49 212

Energia (mil euros) 15 691 50 546 66 237 Consumos

Materiais (mil euros) 6 839 18 258 25 097

7 BIBLIOGRAFIA

GOMES, C.; VELHO, J. e ROMARIZ, C. (1998) – Minerais Industriais. Geologia, Propriedades,

Tratamentos, Aplicações, Especificações, Produções e Mercados.

INE (2000) – Estatísticas do Comércio Internacional.

INE (1999) – Estatísticas do Comércio Internacional.

MOURA, A . C. (2001) - A Pedra Natural Ornamental em Portugal – Nota Breve. Boletim de Minas, Vol. 38,

N.º 3. Julho – Setembro, 2001. Lisboa.

MOREIRA, J. C. B. (1997) - Matérias Primas Minerais Não Metálicas - Situação Actual e Perspectivas.

Boletim de Minas. Vol. 34, N.º 4. Outubro - Dezembro, 1997. Lisboa.

RAMOS, J. F.; MOURA, A. C.; GRADE, J. (1990) – Rochas Ornamentais Algarvias: Contribuição para o seu

conhecimento. D.G.G.M. Estudos, Notas e Trabalhos. Tomo 32, pp. 77-82.

SOBREIRO, M. J.; VIEIRA, T. (2001) – Comportamento Mundial do Sector das Rochas Ornamentais em

2000. Boletim de Minas, Vol. 38, N.º 4. Outubro – Dezembro, 2001. Lisboa.

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VIEIRA, T.; SOBREIRO, M. J. (1999) – Rochas Ornamentais e Industriais Portuguesas (Elementos

Estatísticos de 1997). Boletim de Minas, Vol. 36, N.º 4. Outubro – Dezembro, 2001. Lisboa.