rochas ornamentais

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ROCHAS ORNAMENTAIS

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ROCHAS ORNAMENTAIS. Dimensões dos corpos-de-prova a serem utilizados em ensaios de caracterização tecnológica para rochas ornamentais e de revestimento. Índices Físicos : massa específica aparente seca e saturada; porosidade e absorção d’água aparentes (NBR 12.766) - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: ROCHAS ORNAMENTAIS

ROCHAS ORNAMENTAIS

Page 2: ROCHAS ORNAMENTAIS

Dimensões dos corpos-de-prova a serem utilizados em ensaios de caracterização tecnológica para rochas ornamentais e de revestimento.

Índices Físicos: massa específica aparente seca e saturada; porosidade e absorção d’água aparentes (NBR 12.766) Material: 10 cubos com dimensões médias de 5cm x 5cm x 5cm.

Desgaste Abrasivo Amsler (NBR 12.042) Material: 4 placas de 7cm x 7cm x 3cm

Resistência ao impacto de corpo duro(NBR 12.764)Material: 5 placas com superfícies lisas de 20cm x 20cm x 3cm

Compressão uniaxial ao natural (NBR 12.767) Material: 5 ou 6 cubos de 7,5cm de aresta

Congelamento/degelo, conjugado a compressão uniaxial (NBR 12.769) *Material: 10 ou 12 cubos de 7,5cm de aresta

Módulo de Ruptura (flexão 3 pontos) (NBR 12.763) Material: 5 prismas retangulares de 20cm x 10cm x 5cm

* São ensaios em que podem ser utilizados os mesmos corpos-de-prova de outros ensaios por não serem destrutivos, ou por terem execução conjugada.

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Resistência à Flexão na Tração (flexão 4 pontos) (ASTM C880) Material: 05 placas polidas de 40cm x 10cm x 3cm

Coeficiente de dilatação térmica linear (NBR 12.765) Material: 03 cilindros com diâmetro de 3cm x 9cm de altura

Medida de Lustro *Material: 02 placas polidas de 20cm x 20cm (pode utilizar as mesmas de 4 Pontos)

Velocidade de propagação de pulso ultra-sônico (ASTM D 2845) *Material: 5 ou 6 cubos de 7,5cm de aresta

Alterabilidade em câmara climática *Material: Variados corpos-de-prova em conformidade com a câmara a ser utilizada.

Microdureza Knoop ou Vickers *Material: 02 Placas polidas com dimensões médias de 5cm x 5cm x 2cm.

Alterabilidade Química: ataque com soluções de KOH; HCl; NH4Cl; C6H8O7; NaClO. Obs.: para este ensaio necessita-se de placas polidas.

* Podem ser utilizados os mesmos corpos-de-prova de outros ensaios por não serem destrutivos, ou por terem execução conjugada.

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TIPOS DE ACABAMENTOS E ONDE APLICAR

a) Acabamento Bruto– Material sem nenhum tratamento, apresenta excelente características de material ante-derrapante;– Utilização: áreas externas, pisos, paredes e detalhes

Detalhes de acabamento bruto. Esta opção merece atenção, pois o material não mostra a beleza e detalhes da rocha, necessitando por vezes de tratamento com resina acrílica para atingir resultados mais satisfatórios.

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TIPOS DE ACABAMENTOS E ONDE APLICAR

b) Acabamento Polido-Material recebe acabamento lustrado de acordo com normas técnicas de polimento a abrasivo cerâmico, fechando o poro da rocha, dando maior durabilidade e brilho;- Utilização: áreas internas, fachadas e mobiliário.Conforme escala de brilho e reflexão, varia de 0 a 100 pontos, um polimento aceitável deve chegar a 85 pontos. Um bom polimento não pode levar produtos químicos como ceras e resinas, pois estes produtos atingem brilho inicial, mais com o tempo desaparecem.

Vista interior do anfiteatro da UNIFOR. A escala de brilho e reflexão varia de 0 a 100 pontos, sendo classificado como bom um polimento com 85 pontos. Um polimento de qualidade não pode levar produtos químicos como ceras e resinas, uma vez que estes produtos atingem brilho inicial, mais com o tempo desaparecem.

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TIPOS DE ACABAMENTOS E ONDE APLICAR

c)Acabamento Flameado- Material de face queimada com chama (jatflaming) onde ao mesmo tempo é lançado um jato de água fazendo com que haja um choque térmico. Possui superfície antiderrapante e apresenta detalhes de beleza da rocha;- Utilização: áreas externas.

Chapa sofrendo o acabamento flameado.

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TIPOS DE ACABAMENTOS E ONDE APLICAR

d) Acabamento Apicoado- Material com acabamento de superfície a base de impacto de martelo diamantado (rústico);- Utilização: áreas externas e utensílios urbanos.Tem sido pouco utilizado após a descoberta do flameado. e) Acabamento Levigado- Material com face semi-polida de modo a apresentar um acabamento rústico;- Utilização: áreas externas e internas .Tem boa procura por ter preço mais baixo que as rochas com maior polimento.

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Ensaios de alteração acelerada, em laboratório, visam o conhecimento da resistência à deterioração da rocha em relação aos agentes intempéricos e poluentes atmosféricos, além da investigação dos mecanismos de degradação para cada caso.

Atualmente, encontram-se em curso várias pesquisas e ações para o desenvolvimento e implantação de ensaios de alteração objetivando a previsão e/ou mitigação de possíveis deteriorações decorrentes de colocação, manutenção e/ou limpezas inadequadas. As simulações de alteração procuram verificar as respostas das denominadas características intrínsecas à exposição a ambientes potencialmente degradadores.

A seguir serão descritos alguns ensaios já implantados ou em implantação.

1. RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO (NBR 13818 - Anexo H)

Consiste na exposição, por tempos predeterminados, da superfície polida da rocha a alguns reagentes comumente utilizados em produtos de limpeza e de uso doméstico, para verificar a susceptibilidade da rocha ao seu uso, principalmente como materiais de limpeza. As eventuais alterações são verificadas visualmente, podendo ser também avaliada a perda de brilho.

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1.RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO

O ensaio de resistência ao ataque químico, conforme a norma NBR 13818 (anexo H), consiste na aplicação de substâncias químicas diretamente na superfície polida das placas simulando a utilização de alguns produtos de limpeza de uso doméstico. As alterações ocorridas são verificadas visualmente (alterações cromáticas), podendo ser verificada a redução/perda de brilho e possíveis alterações minerais através da análise petrográfica.

Agentes agressivos Tempo de ataque (horas)

Cloreto de amônio (100g/l) 24

Hipoclorito de sódio (20mg/l) 24

Ácido cítrico (100g/l) 24

Ácido clorídrico (3%) 96

Hidróxido de potássio (100g/l) 96

Ladrilho polido de “granito preto” com total branqueamento após aplicação de HCl.

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1.RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO

A execução deste ensaio consiste das seguintes etapas:Preparação das Amostras-Preparar a partir de chapas polidas 6 (seis) corpos-de-prova de 10cmx10cm;-Reservar pelo menos 1 (um) corpo-de-prova padrão para avaliação visual da degradação por comparação com os que foram expostos;-Identificar no corpo de prova o nome do agente químico agressivo que será usado no ensaio;-Limpar o corpo de prova;-Nos corpos-de-prova colar, com silicone, anéis de PVC com 8cm de diâmetro por 2cm de altura sobre a superfície polida onde foram realizadas as medições de brilho iniciais;Ataque do Agente Químico:-No interior dos anéis de PVC colocar o agente químico agressivo;-Cobrir os anéis com filme plástico (ou vidro de relógio) para reduzir a evaporação;-Anotar na planilha de controle o horário de início do ataque do agente químico;-Deixar reagir por tanto tempo quanto determinar a tabela de reagentes;-Anotar na planilha de controle o horário de término do teste.Verificação das Alterações:-Ao final do tempo determinado na tabela de reagentes, remover os anéis de PVC com o devido cuidado para não afetar a amostra;-Lavar as amostras com água corrente para retirar o excesso de reagente;-Secar naturalmente ou em estufa a 40ºC; -Verificar possíveis alterações na superfície exposta;-Anotar as observações na planilha de acompanhamento considerando os seguintes aspectos: se os efeitos não foram visíveis, se houve mudança acentuada nas características da rocha (tais como coloração) e, finalmente, se houve perda de material na superfície;

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1. RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO

(a) Hidróxido de potássio

(b) Ácido clorídrico

(c) Cloreto de amônio

(d) Ácido cítrico

(e) Cloro ativo

4-Mostram a alteração provocada por a e b atingindo a parte posterior da placa.

6- Manchamento ferruginoso em (b) resultante da exposição ao HCl e clareamento em (d) como conseqüência da aplicação do ácido cítrico.

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1. RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO

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2. ENSAIO DE ALTERAÇÃO POR IMERSÃO PARCIAL EM SOLUÇÃO ÁCIDA

Frascá (2003) Realizou ensaio de imersão parcial de rochas graníticas em solução ácida.

Visando simular a exposição da rocha a ambientes quimicamente agressivos, ácidos e alcalinos, os corpos-de-prova foram colocados em contato com soluções de ácido sulfúrico (H2SO4 -1%), com pH 1 a 1,5.

A escolha do ácido sulfúrico baseou-se nas informações relativas aos poluentes atmosféricos, que reportam o ataque ácido por SO2 como um dos maiores agentes degradadores de rocha.

O ensaio consistiu em deixar os corpos-de-prova parcialmente submersos (até cerca de 1cm, a partir da base), em recipientes plásticos, de fundo liso e reto, contendo as soluções mencionadas. As faces polidas ficaram expostas ao meio ambiente, para que as eventuais modificações fossem ali registradas. O ensaio foi realizado em sala desumidificada, com temperatura de cerca de 25ºC.

A duração do ensaio foi de 30 dias consecutivos, com monitoramento diário e troca de soluções em dias alternados, com o registro das modificações. Após esse período, as soluções foram retiradas, e os corpos-de-prova permaneceram no mesmo ambiente até a completa secagem ao final de 30 dias. Posteriormente foram lavados com água deionizada e secados para observação e comparação com as amostras de controle.

Neste caso, o mecanismo de degradação consiste na migração da solução, através da rocha, por capilaridade, da zona emersa para zona exposta ao meio ambiente, na qual por evaporação e supersaturação, ocorre a cristalização dos sais.

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2. ENSAIO DE ALTERAÇÃO POR IMERSÃO PARCIAL EM SOLUÇÃO ÁCIDA

Cristalização de sais nas bordas e nos cantos, preferencialmente sobre a biotita.

Diferentes aspectos das eflorescências formadas por imersão parcial em ácido sulfúrico. Notar desplacamento de lamelas de biotita, que

ficam aderidas na superfície dos grumos de sais.

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Normas:EN 12370:1999 - Natural stone test methods. Determination of resistance to salt crystallization.EN 12371:2001 - Natural stone test methods. Determination of frost resistance.EN 13919:2002 - Natural stone test methods. Determination of resistance to ageing by SO action in the presence of humidity.EN 14066:2003 - Natural stone test methods. Determination of resistance to ageing by thermal shock.EN 14147:2003 - Natural stone test methods. Determination of resistance to ageing by salt mist. 

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Com base na literatura e experiências em trabalhos já realizados pelos institutos tecnológicos são relacionadas as seguintes situações para as quais já estão implantados ou em implantação os ensaios de alteração.

Exposição a intemperismo artificial - Simulação da exposição de rochas, principalmente no revestimento de fachadas, à umidade e irradiação solar (UV).Exposição a saturação e secagem - Verificar eventual queda de resistência da rocha, após ciclos de umedecimento em água e a secagem em estufa.Exposição da rocha a choque térmico - Verificar eventual queda de resistência da rocha, após ciclos de aquecimento e resfriamento imediato em água.Exposição da rocha a congelamento e degelo - Verificar eventual queda de resistência da rocha, pela imersão da rocha em água e realização de ciclos de congelamento e degelo em temperatura ambiente.Exposição da rocha a ambientes ácidos e salinos - Simulação de ambientes urbanos poluídos (umidade e H2SO4) e marinhos (névoa salina), potencialmente degradadores de materiais rochosos. Efeito da cristalização de sais - Simulação de eflorescências e outros efeitos deletérios por imersão parcial de corpos-de-prova de ladrilhos polidos em soluções de natureza ácida e básica.

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Exposição ao dióxido de enxofre: O ensaio por exposição ao SO2 baseia-se na norma ABNT/ NBR 8096. Consiste em ciclos de 24h cada, em número ainda não padronizado, nos quais a câmara é mantida aquecida por 8h, e posteriormente ventilada por 16h. A avaliação das degradações é realizada visualmente, por comparação com corpos-de-prova padrão que não foram expostos.

Exposição à névoa salina: O ensaio de intemperismo artificial por exposição à névoa salina baseia-se na norma ABNT/NBR 8094. Nesse ensaio, os corpos-de-prova são colocados em suportes na câmara, de modo à névoa ter livre acesso a todos eles. A avaliação das degradações também é realizada visualmente, por comparação com corpos-de-prova padrão que não foram expostos.

Exposição ao intemperismo artificial: O ensaio de exposição ao intemperismo artificial simula a alteração frente à radiação ultravioleta e oxidação por ciclos de umedecimento e secagem. Os procedimentos para a exposição das amostras ao intemperismo artificial seguem as diretrizes do método ASTM /G 53. O ensaio consiste em ciclos de 4h de radiação ultravioleta (UV) e de 4h de condensação. A avaliação dos efeitos é realizada periodicamente, durante a execução do ensaio.

METODOLOGIAS DE ENSAIOS