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Ritual Cisterciense

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RITUAL CISTERCIENSE

PRESENTAO

Os Fundadores de Cister, fiis Regra, buscaram com grande esforo, segundo os preceitos do Santo Pai, Abade Bento, a autenticidade na liturgia. Alm dessa primeira determinao, os primeiros Abades da Ordem, reunidos em Captulo Cisterciense, determinaram, como se l na Carta da Caridade, que em todas as partes se possussem os mesmos livros necessrios para o ofcio divino e para a Missa. Essa liturgia, desenvolvida progressivamente no sculo XII, permaneceu quase sem mudana alguma at o Conclio de Trento.

Depois disso, a reforma dos livros litrgicos da Igreja Romana no tinha a inteno de ser obrigatria para os ritos das Igrejas que tiveram ao menos uma vigncia superior a dois sculos. Sem dvida, essa reforma satisfazia aos desejos dos homens daquele tempo. Como conseqncia disso, ocorreu que, no sculo XVII, sendo abade de Cister Cludio Vaussin, vieram luz novos livros para uso da Ordem, especialmente o Ritual Cisterciense, que permaneceu como a norma e o autntico cerimonial do rito cisterciense at o Conclio Vaticano II.

Depois da Constituio Sacrosanctum Concilium, promulgada por esse Conclio, dia a dia tornava-se mais evidente que a liturgia no era algo exclusivo dos clrigos, mas que era algo prprio de todos os batizados; no algo exclusivo dos monges e monjas, mas prprio tambm dos fiis que freqentam nossos mosteiros. Assim como depois do Conclio Tridentino, tambm agora ocorreu que os novos livros da liturgia romana, propondo o Ordinrio da Missa e o eucolgio mais ricos, e alguns Lecionrios variados e mais abundantes, assim como a Liturgia das Horas e os ritos sacramentais, atendiam aos anseios dos monges e monjas.

Essa foi a causa pela qual as duas Ordens da Famlia Cisterciense (canonicamente distintas desde o ano de 1892), que antes trabalhavam conjuntamente nas matrias litrgicas comuns, uniram novamente os prprios esforos sob a autoridade de seus Captulos Gerais. E assim, com o correr dos anos, conseguiram da S Apostlica, especialmente um Calendrio prprio (nos anos de 1972 e 1973) e tambm uma Instituio Geral da Liturgia das Horas, no ano de 1974. Finalmente, o desejo comum das duas Ordens, manifestado pelos dois Captulos Gerais, conseguiu que no dia 19 de outubro de 1995 a S Apostlica nos concedesse as Variaes no Ritual da Uno dos Enfermos, os Rituais de Recepo dos Irmos e das Irms, e o Ritual de Exquias.Agora, depois de trinta anos de progressiva renovao litrgica, pareceu-nos oportuno publicar em um s livro todos esses documentos, para que todas e cada uma das comunidades tenham mo tudo o que para elas foi estabelecido pela autoridade competente. Assim, pois, neste livro, que tem o ttulo de Prprio Cisterciense, alm daquilo que para ns foi aprovado pela S Apostlica, encontram-se outras coisas promulgadas pelos respectivos Captulos Gerais, como so os Sufrgios pelos Defuntos depois do Ritual de Exquias e tambm o Rito para a eleio e confirmao do abade e da abadessa, assim como costumes particulares na bno abacial, para que, dessa forma, aparea uma diversidade legtima, e nessa diversidade, a unidade fundamental da Famlia Cisterciense.

Ao cumprir-se neste ano o nono centenrio da fundao do Novo Mosteiro Cisterciense, uma alegria para ns e para todos os filhos dessa Igreja apresentar esta obra, como fruto de uma estreita colaborao entre as comisses e os especialistas em Sagrada Liturgia.F. Bernardo Oliveira F. Mauro EstevaAbade Geral da O.C.S.O. Abade Geral da O. Cist.

AO LEITOR

Neste opsculo, os documentos aparecem por ordem histrica: o que foi aprovado primeiro, confirmado ou institudo, tambm aparece antes.

Tanto no Ritual da recepo dos Irmos e das Irms como no Ritual de Exquias, algumas vezes a matria comum, enquanto outras vezes prpria. Na parte inferior das pginas, aparece um trplice aparato de notas: o que comum est indicado por nmeros; nos outros dois casos, seja para os monges, seja para as monjas, est indicado por letras.

PRIMEIRA PARTE

O CALENDRIO

O CALENDRIO GERAL

Prot. 2325/71, do dia 21 de novembro de 1971: O. Cist.

Prot. 855/72, do dia 31 de julho de 1972: O.C.S.O.

Prot. 667/73, do dia 11 de julho de 1973: O. Cist.

Prot. 1074/82, do dia 27 de outubro de 1982: O. Cist.

Prot. 203/83, do dia 05 de fevereiro de 1983: O. Cist.

Prot. 330/83, do dia 05 de maro de 1983: O. Cist.

Prot. 1403/92, do dia 11 de setembro de 1992: O.C.S.O.

* Quando no se indica o grau da celebrao, faz-se memria ad libitum.

** Segundo as normas universais do ano litrgico e do calendrio, no 54, no h impedimento algum em que, em determinados lugares, algumas celebraes se realizem de modo mais solene que em toda a Diocese ou na famlia religiosa. Assim, por exemplo, entre as monjas da Ordem Cisterciense, Santa Ins, Santa Escolstica e Santa Gertrudes se celebram como festa.

JANEIRO

1 Oitava de Natal

SOLENIDADE DE SANTA MARIA, ME DE DEUS Solenidade2 Ss. Baslio Magno e Gregrio Nazianzeno,

bispos e doutores da Igreja Memria3 Ss.mo Nome de Jesus4

5

6 EPIFANIA DO SENHOR Solenidade7 S. Raimundo de Penyafort, presbtero*

8

9

10 S. Gregrio de Nissa, bispoS. Guilherme de Bourges, bispo de Nossa Ordem11

12 Sto. Elredo, abade de N.O. Memria13 Sto. Hilrio, bispo e doutor da Igreja14

15 Ss. Mauro e Plcido, discpulos de N.P.S. Bento Memria16

17 Sto. Anto, abade Memria18

19

20 S. Fabiano, papa e mrtirS. Sebastio, mrtirB. Cipriano-Miguel Tansi, monge de O.C.S.O., prebtero21 Sta. Ins, virgem e mrtir** Memria22 S. Vicente, dicono e mrtir23

24 S. Francisco de Sales, bispo e doutor da Igreja Memria25 CONVERSO DE SO PAULO, APSTOLO Festa26 SANTOS ABADES ROBERTO, ALBERICO E ESTVO,ABADES DE CISTER SolenidadeNa O.C.S.O. Solenidade ou Festa27 Ss. Timteo e Tito, bisposSta. ngela de Mrici, virgem28 S. Toms de Aquino, presbtero e doutor da Igreja Memria29

30

31 S. Joo Bosco, presbtero MemriaDomingo depois do dia 06 de janeiro:

BATISMO DO SENHOR FestaFEVEREIRO1 Na O. Cist.: S. Raimundo, Abade de N.O.2 APRESENTAO DO SENHOR FestaNa O. Cist.: Solenidade ou Festa3 Sto. Oscar, bispoS. Brs, bispo e mrtir4

5 Sta. gueda, virgem e mrtir Memria6 Ss. Paulo Miki e companheiros mrtires Memria7

8 S. Jernimo EmilianoSta. Josefina Bakhita, virgem9

10 Sta. Escolstica, virgem** Memria11 Nossa Senhora de LourdesS. Bento de Aniano, abade12 B. Humbelina, monja13

14 Ss. Cirilo, monge, e Metdio, bispo Memria15

16 Na O. Cist.: S. Pedro de Castelnau, monge de N.O. e mrtir17 Ss. Fundadores da Ordem dos Servos da B. Virgem Maria18

19

20

21 S. Pedro Damiani, bispo e doutor da Igreja Memria22 CTEDRA DO APSTOLO S. PEDRO Festa23 S. Policarpo, bispo e mrtir Memria24

25

26

27

28

MARO

1

2

3

4 S. Casimiro5

6

7 Stas. Perptua e Felicidade, mrtires Memria8 S. Joo de Deus, religiosoS. Estevo de Obazina, abade de N.O.9 Sta. Francisca Romana, religiosa10

11

12

13

14

15

16

17 S. Patrcio, bispo18 S. Cirilo de Jerusalm, bispo e doutor da Igreja19 S. JOS, ESPOSO DA VIRGEM MARIA Solenidade20

21 TRNSITO DE N.P.S. BENTO, ABADE FestaNa O.C.S.O.: Memria22

23 S. Turbio de Mogrovejo, bispo24

25 ANUNCIAO DO SENHOR Solenidade26

27

28

29

30

31

ABRIL

1

2 S. Francisco de Paula, eremita3

4 S. Isidoro, bispo e doutor da Igreja5 S. Vicente Ferrer, presbtero6

7 S. Joo Batista de la Salle, presbtero Memria8

9

10

11 S. Estanislau, bispo e mrtir Memria12

13 S. Martinho I, papa e mrtir14

15

16

17

18

19

20

21 S. Anselmo, bispo e doutor da Igreja Memria22 B. Maria Gabriela, monja de O.C.S.O.23 S. Adalberto, bispo e mrtirS. Jorge, mrtir24 S. Fidlis de Sigmaringa, presbtero e mrtirNa O. Cist.: S. Franca, monja de N.O.25 S. MARCOS EVANGELISTA Festa26 B. Rafael, oblato de O.C.S.O.27

28 S. Pedro Chanel, presbtero e mrtirS. Lus Maria Grignion de Montfort, presbtero29 S. Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja Memria30 S. Pio V, papa

MAIO

1 S. Jos Operrio2 S. Atansio, bispo e doutor da Igreja Memria3 Ss. FELIPE E TIAGO, APSTOLOS Festa4

5

6

7

8

9

10

11 Ss. Odo, Maiolo, Odilom, Hugo e B. Pedro o Venervel,

abades cluniacenses Memria12 Ss. Nereu e Aquiles, mrtires

S. Pancrcio, mrtir13 Nossa Senhora de Ftima14 S. MATEUS, APSTOLO Festa15 S. Pacmio, abade Memria16

17

18 S. Joo I, papa e mrtir19

20 S. Bernardino de Sena, presbtero21 Ss. Cristvo de Magalhes, presbtero, e seus companheiros, mrtires

22 Sta. Rita de Cssia, religiosa23

24

25 S. Beda o Venervel, presbtero e doutor da Igreja Memria26 S. Gregrio VII, papaSta. Maria Madalena de Pazzi, virgemS. Filipe Nri, presbtero27 Sto. Agostinho de Canturia, bispoNa O.C.S.O.: Memria28

29

30

31 VISITAO DE NOSSA SENHORA FestaNa O. Cist.: Solenidade ou Festa1o Domingo depois de Pentecostes:

SANTSSIMA TRINDADE SolenidadeQuinta-feira depois da Santssima Trindade:

SANTSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO Solenidade

JUNHO

1 S. Justino, mrtir Memria2 Ss. Marcelino e Pedro, mrtires 3 Ss. Carlos Lwanga e companheiros, mrtires Memria4

5 S. Bonifcio, bispo e mrtir Memria6 S. Norberto, bispo7

8

9 S. Efrn, dicono e doutor da Igreja10

11 S. Barnab, apstolo Memria12 Sta. Aleida, monja de N.O.13 Sto. Antnio de Pdua, presbtero e doutor da Igreja Memria14 B. Gerardo, monge de N.O.15

16 Sta. Lutgarda, monja de N.O. Memria17

18

19 S. Romualdo, abade20

21 S. Lus Gonzaga, religioso Memria22 S. Paulino de Nola, bispoSs. Joo Fisher, bispo e Toms More, mrtires23

24 NATIVIDADE DE S. JOO BATISTA Solenidade25

26

27 S. Cirilo de Alexandria, bispo e doutor da Igreja28 S. Irineu, bispo e mrtir Memria29 Ss. PEDRO E PAULO, APSTOLOS Solenidade30 Ss. Protomrtires da Igreja RomanaSexta-feira depois do 2o Domingo depois de Pentecostes:

SAGRADO CORAO DE JESUS SolenidadeSbado depois do 2o Domingo depois de Pentecostes:

Imaculado Corao da Virgem Maria Memria

JULHO

1

2

3 S. TOM, APSTOLO Festa4 Sta. Isabel de Portugal5 S. Antonio Maria Zaccara, presbtero6 Sta. Maria Goretti, virgem e mrtir7

8 B. Eugnio III, papa N.O. Memria9 Ss. Agostinho Zhao Bong, presbtero,e seus companheiros, mrtires10

11 NOSSO PAI SO BENTO, ABADE Solenidade12 S. Joo Gualberto, abade13 Sto. Henrique14 S. Camilo de Lellis, presbtero15 S. Boaventura, bispo e doutor da Igreja Memria16 Nossa Senhora do CarmoB. Virgens de Orange (entre essas Beatas encontram-se as Irms de Justamont, monjas de N.O.)17

18

19

20 S. Apolinrio, bispo e mrtir21 S. Loureno de Brndisi, presbtero e doutor da Igreja22 Sta. Maria Madalena Memria23 Sta. Brgida, religiosa24 S. Sablio Makhlf, presbtero25 SO TIAGO, APSTOLO Festa26 So Joaquim e SantAna, pais de Nossa Senhora Memria27

28

29 Ss. Marta, Maria e Lzaro, hospedeiros do Senhor Memria30 S. Pedro Crislogo, bispo e doutor da Igreja31 S. Incio de Loyola, presbtero Memria

AGOSTO

1 S. Afonso Maria de Ligrio, bispo e doutor da Igreja Memria2 Sto. Eusbio de Vercelli, bispoS. Pedro Julio Eymard, presbtero3

4 S. Joo Maria Vianney, presbtero Memria5 Dedicao da baslica de Sta. Maria Maior6 TRANSFIGURAO DO SENHOR Festa7 Ss. Sixto II, papa, e seus companheiros mrtiresS. Caetano, presbtero8 Sto. Domingo, presbtero Memria9 Sta. Teresa Benedita da Cruz, virgem e mrtir10 S. LOURENO, DICONO E MRTIR Festa11 Sta. Clara, virgem Memria12 Sta. Joana Francisca de Chantal, religiosa13 Ss. Pociano, papa, e Hiplito, presbtero, mrtires14 S. Maximiliano Maria Kolbe, presbtero e mrtir Memria15 ASSUNO DA VIRGEM MARIA Solenidade16 S. Estevo da Hungria17

18 B. Joo Batista de Souzy, presbtero, e companheiros, mrtires(entre estes Beatos encontram-se Gervsio Brunel e Pablo Charles,presbteros, e Elias Desgardin, monges de N.O.)S. Joo Eudes, presbtero19 B. Guerrico, abade de N.O. Memria20 S. BERNARDO, ABADE DE N.O. E DOUTOR DA IGREJASolenidadeNa O.C.S.O.: Solenidade ou Festa21 S. Pio X, papa Memria22 Nossa Senhora, Rainha Memria23 Sta. Rosa de Lima, virgem24 S. BARTOLOMEU, APSTOLO Festa25 S. Lus de FranaS. Jos Calazans, presbtero26

27 Sta. Mnica Memria28 Sto. Agostinho, bispo e doutor da Igreja Memria29 Martrio de S. Joo Batista Memria30 Ss. Guarino e Amadeu, bispos de N.O.,ou Sto. Amadeu, bispo de N.O.31

SETEMBRO

1

2

3 S. Gregrio Magno, papa e doutor da Igreja Memria4

5

6

7

8 NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA FestaNa O. Cist.: Solenidade ou Festa9 S. Pedro Claver, presbtero10 B. Ogler, abade de N.O.11

12 Santo Nome de MariaS. Pedro de Tarentasia, bispo de N.O.13 S. Joo Crisstomo, bispo e doutor da Igreja Memria14 EXALTAO DA SANTA CRUZ Festa15 Nossa Senhora das Dores Memria16 Ss. Cornlio, papa, e Cipriano, bispo, mrtires Memria17 S. Roberto Belarmino, bispo e doutor da IgrejaS. Martinho de Hinojosa, bispoNa O. Cist.: Sta. Hildegarda, virgem18 Na O. Cist.: COMEMORAO DOS IRMOS, PAIS, FAMILIARES E BENFEITORES DE N.O. FALECIDOSDURANTE O ANO.19 S. Janurio, bispo e mrtir20 Ss. Andrs Kim, presbtero, Pablo Chong e companheiros,

mrtires Memria21 S. MATEUS, APSTOLO E EVANGELISTA Festa22

23

24

25

26 Ss. Cosme e Damio, mrtires27 S. Vicente de Paulo, presbtero Memria28 S. Venceslau, mrtirSs. Loureno Ruiz e seus companheiros, mrtires29 S. MIGUEL E TODOS OS ANJOS Festa30 S. Jernimo, presbtero e doutor da Igreja Memria

OUTUBRO

1 Sta. Teresa do Menino Jesus, virgem e doutora da Igreja Memria2 Stos. Anjos da Guarda MemriaNa O. Cist.: Memria3

4 S. Francisco de Assis Memria5

6 S. Bruno, presbtero e eremita Memria7 Nossa Senhora do Rosrio Memria8

9 Ss. Dionsio, bispo, e seus companheiros, mrtiresS. Joo Leonardi, presbteroNa O. Cist.: B. Vicente Kadlubek, bispo de N.O.10

11

12

13

14 S. Calixto I, papa e mrtir15 Sta. Teresa de Jesus, virgem e doutora da Igreja Memria16 Sta. Edviges, religiosa de N.O.Sta. Margarida Maria Alacoque, virgem17 Sto. Incio de Antioquia, bispo e mrtir Memria18 S. LUCAS, EVANGELISTA Festa19 Ss. Joo de Brbeuf e Isaac Jogues, presbteros,e seus companheiros, mrtiresS. Paulo da Cruz, presbtero20

21

22

23 S. Joo de Capistrano, presbtero24 Sto. Antnio Maria Claret, bispo25 Na O. Cist.: S. Bernardo Calb, bispo de N.O.26

27

28 Ss. SIMO E JUDAS, APSTOLOS Festa29

30

31

NOVEMBRO

1 TODOS OS SANTOS Solenidade2 COMEMORAO DOS FIIS DEFUNTOS3 S. Martinho de Porres, religioso4 S. Carlos Borromeu, bispo Memria5

6

7

8

9 DEDICAO DA BASLICA DE LATRO Festa10 S. Leo Magno, papa e doutor da Igreja Memria11 S. Martinho de Tours, bispo FestaNa O.C.S.O.: Memria12 S. Teodoro Studita, abadeS. Josaf, bispo e mrtir13 TODOS OS SANTOS QUE SERVIRAM A DEUS SEGUINDO

A REGRA DE N.P.S. BENTO Festa14 Na O.Cist.: COMEMORAO DE TODOS OS DEFUNTOS

QUE SERVIRAM A DEUS SEGUINDO A REGRA DE

N.P.S. BENTO Festa15 S. Alberto Magno, bispo e doutor da Igreja16 Sta. Gertrudis, virgem e monja de N.O.** Memria17 Sta. Margarida da EscciaSta. Isabel da Hungriam, religiosa18 Dedicao das baslicas de S. Pedro e S. Paulo, apstolos19 Sta. Matilde, virgem e monja de N.O.20

21 Apresentao de Nossa Senhora Memria22 Sta. Ceclia, virgem e mrtir Memria23 S. Clemente I, papa e mrtirS. Columbano, abade24 Ss. Andr Dung-Lac, presbtero e seus companheiros,

mrtires Memria25 Sta. Catarina de Alexandria, virgem e mrtir26

27

28

29

30 S. ANDR, APSTOLO

ltimo Domingo do Tempo Comum:

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO Solenidade

DEZEMBRO

1

2

3 S. Francisco Xavier, presbtero Memria4 S. Joo Damasceno, presbtero e doutor da Igreja5 S. Sabas, abade6 S. Nicolau, bispo7 S. Ambrsio, bispo e doutor da Igreja Memria8 IMACULADA CONCEIO DE NOSSA SENHORA Solenidade9 Sto. Joo Diogo Cuauhtlatoatzin10

11 S. Damaso I, PapaNa O. Cist.: B. Davi, monge de N.O.12 NOSSA SENHORA DE GUADALUPE Festa13 Sta. Luzia, virgem e mrtir Memria14 S. Joo da Cruz, presbtero e doutor da Igreja Memria15

16

17

18

19

20

21 S. Pedro Cansio, presbtero e doutor da Igreja22

23 S. Joo Cntico, presbtero25 NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO Solenidade26 S. ESTVO, PROTOMRTIR Festa27 S. JOO, APSTOLO E EVANGELISTA Festa28 Ss. INOCENTES, MRTIRES Festa29 S. Toms Becket, bispo e mrtir30

31 S. Silvestre I, papaNo Domingo dentro da oitava de Natal, ou, se no h, no dia 30 de

Dezembro:

A SAGRADA FAMLIA: JESUS, MARIA E JOS FestaELENCODE OUTROS SANTOS CISTERCIENSESQUE FIGURAM NOMARTIROLGIOFEVEREIRO3 B. Helinando de Froidmont, monge de N.O.

9 S. Conrado Bvaro, monge de N.O., eremita

13 S. Adolfo de Osnabrck, bispo de N.O.

19 S. Bonifcio de Bruxelas, bispo

ABRIL1 B. Hugo de Boneval, abade de N.O.

5 Sta. Juliana de Monte Cornlio, virgem

13 Sta. Ida de Lovaina, monja de N.O.

18 B. Idesbaldo, abade de N.O.

26 S. Joo de Valncia, bispo de N.O.

JUNHO7 S. Roberto do Novo Mosteiro, abade de N.O.

17 Stas. Sancha, Mafalda e Teresa, monjas de N.O.

JULHO7 S. Teobaldo, abade de N.O.

9 B. Alberto de Sestri, converso de N.O., eremita

10 B. Beltro de Grandselve, abade de N.O.

24 S. Balduno, abade de N.O.

AGOSTO9 S. Famiano, monge de N.O., peregrino

16 Sta. Beatriz da Silva, virgem

SETEMBRO2 Beatos Bernardo, monge de N.O., Maria e Graa, mrtires

7 B. Oto de Freising, bispode N.O.

28 B. Joo de Montmirail, monge de N.O.

OUTUBRO3 S. Adalgoto, bispo de N.O.

8 S. Martinho Cid, abade de N.O.

13 S. Maurcio, abade de N.O.

20 B. Gilberto de Cister, abade

NOVEMBRO3 S. Malaquias, bispo

15 S. Leopoldo, marqus da ustria

20 S. Edmundo de Canturia, bispo

S. Hugo de Noaria, abade de N.O.

DEZEMBRO5 S. Galgano, eremita

9 S. Gerardo, abade de N.O.

SEGUNDA PARTEOFCIO DIVINOOULITURGIA DAS HORASINSTRUO GERALSOBRE A LITURGIA DAS HORASPARA OS MOSTEIROSDA ORDEM CISTERCIENSE DA ESTRITA OBSERVNCIAProt. 1554/74, do dia 25 de junho de 1974

NORMAS GERAIS1. Estas Normas Gerais, de nenhum modo pretendem oferecer um conjunto doutrinal sobre a Liturgia das Horas, nem mesmo sequer ressaltar sua importncia na vida crist; isso est amplamente desenvolvido na Regra de So Bento, nos documentos do Vaticano II e na Instruo Geral Sobre a Liturgia das Horas do rito romano (IGSLH).

Nossa finalidade aqui assinalar especialmente aqueles pontos que requerem uma ulterior determinao, para que a Liturgia das Horas responda o melhor possvel s circunstncias concretas dos monges e monjas de nossa Ordem.

2. Ainda que as comunidades monsticas no sejam, em sentido prprio, "Igrejas particulares", nem se componham somente de clrigos, representam, sem dvida, de um modo peculiar, a Igreja em orao; com efeito, oferecem de um modo mais perfeito a imagem da Igreja que louva a Deus sem interrupo com uma voz concorde, e cumprem o dever de cooperar, sobretudo, com a orao para a edificao e incremento de todo o Corpo Mstico de Cristo e para o bem das Igrejas particulares.

3. A Igreja reconhece sua prpria voz na Liturgia das Horas, organizada pelas comunidades monsticas, e vigia constantemente, mediante a autoridade hierrquica, para que essa mesma orao, uma vez que responde s exigncias particulares de cada comunidade, conserve sempre a excelncia de expressar o mistrio cristo.

4. As disposies estabelecidas primeiramente pela Regra de S. Bento e posteriormente pelas normas eclesisticas em relao com a Liturgia das Horas, dizem respeito misso de celebrar essa Liturgia no coro, seja cantada ou recitada. Compete, sem dvida, ao Abade a solicitude e a faculdade de determinar a maneira como cada um dos membros da comunidade venha a participar dela.

5. A Liturgia das Horas se organiza segundo as prescries da Regra de S. Bento, que, durante sculos, alimentaram sempre a vida de orao dos monges e que ainda hoje podem estimul-la. No obstante, concede-se a faculdade de adaptar essas prescries s circunstncias de nossa poca, que se apresentam e se percebem de maneira diversa nas distintas regies.

6. Como a Liturgia das Horas tem por finalidade a santificao do dia e de toda a atividade humana, a comunidade monstica pretende alcanar essa finalidade mediante a celebrao daquelas horas que nos legou a tradio dos Pais.

A Hora Prima pode ser supressa.

Ainda que se possa rezar as horas menores fora do coro, celebrem-se, no obstante, sempre em comum. Mas, onde especiais circunstncias tornarem difcil o cumprimento dessa prescrio, o Abade Geral, com o consentimento de seu Conselho Permanente pode permitir que se suprimam uma ou duas Horas Menores.

Se alguma hora do ofcio se une com outra hora, ou com a Missa, observem-se as normas que so prescritas na IGSLH do rito romano, nos 93-99.

7. A Liturgia das Horas se estruturar de forma que cada hora conste sempre de hino, salmodia, leitura breve ou mais prolongada da Sagrada Escritura e preces. Quanto ao modo de salmodiar, observe-se o prescrito na IGSLH, nos 121-125. O canto gregoriano, como prprio da Liturgia Romana, ocupa o primeiro lugar em igualdade de circunstncias. Se a Liturgia das Horas celebrada em lngua verncula, os elementos tradicionais e, em especial o canto, podem adaptar-se peculiaridade da lngua e ndole de cada comunidade.

8. Segundo a venervel tradio de toda a Igreja, as Laudes, como orao matutina, e as Vsperas, como orao vespertina, so o duplo eixo sobre o qual gira o ofcio de cada dia; por isso devem ser consideradas as horas principais e como tal ser celebradas; o quanto seja possvel, celebrem-nas cantadas.

As Viglias, por sua vez, mantm o seu carter prprio de louvor noturno, que precede a aurora.

9. Segundo a oportunidade e a discrio, pode-se deixar um tempo de silncio logo aps cada salmo, segundo o costume tradicional, sobretudo se depois do silncio se acrescenta uma orao slmica, ou logo aps das leituras, tanto breve como longas.

10. A distribuio dos salmos pode ser: ou seguindo a ordem estabelecida na Regra de So Bento; ou seguindo algum dos esquemas propostos mais adiante, acrescentando adaptaes segundo a oportunidade e a condio dos lugares; ou segundo outro esquema, com a condio de que todos os salmos sejam recitados dentro de duas semanas.

11. Se se cr oportuno, observe-se o curso bienal de leituras bblicas estabelecido para a Liturgia das Horas segundo o rito romano (cf. IGSLH, nos 145-146).

12. Est em preparao um suplemento para uso dos mosteiros, que contm leituras dos Santos Pais e Escritores eclesisticos, distintos do rito romano. Para o restante, o Abade, com o consentimento da comunidade, pode eleger outros textos, seguindo as normas emanadas para tal caso pela Santa S.

ORDEM A SEGUIR NA LITURGIA DAS HORAS DE CADA DIAVIGLIASa. Introduo Hora:

V/ Abri os meus lbios, Senhor.

R/ E minha boca anunciar vosso louvor. Glria ao Pai.

Invitatrio: Salmo 94 ou outro, segundo os diferentes esquemas, com sua antfona que se repete depois de cada estrofe.

b. Hino correspondente

c. Salmodia

d. Versculo de transio com R/

e. Leitura da Sagrada Escritura com seu responsrio, intercalando um tempo em silncio antes ou depois do responsrio, se se cr oportuno

f. Salmodia

g. Versculo com Resposta

h. Leitura dos Padres e Escritores eclesisticos, com seu responsrio, como acima em "e"

i. Nos Domingos, solenidades e festas, acrescentam-se os elementos seguintes, segundo algum dos esquemas descritos na continuao; sem dvida esta estrutura pode ser feita de forma mais simples nos dias em que h trabalho

Ou assim:

Um ou trs cnticos com sua antfona correspondente;

Versculo de transio;

Homilia tomada do Lecionrio Monstico ou feita pelo abade;

Responsrio;

Hino Te Deum (cuja ltima parte pode omitir-se oportunamente);

Evangelho, que pode ser da Ressurreio, do Domingo (tambm de outro Ciclo), da Solenidade, ou da Festa;

Te decet Laus.Ou assim:

Um ou trs cnticos com sua correspondente antfona;

Hino Te Deum;Evangelho, como se indica acima, e R/ Amm;

Te decet Laus;

Homilia tomada do Lecionrio Monstico ou feita pelo abade;

Responsrio.

Ou assim:

Um ou trs cnticos com sua correspondente antfona;

Evangelho, como se indica acima, e R/ Amm;

Se se cr oportuno, leitura patrstica ou homilia do abade

Hino Te Deum O Hino Te Deum no se diz nos Domingos da Quaresma.

j. Nas memrias e frias: Kyrie, eleison... (Senhor, tende piedade...) ou uma breve litania, a saber, pelos Irmos ausentes, pelos defuntos e outros

k. Oremos, (silncio), orao conclusiva

l. Bendigamos ao Senhor e R/ Demos Graas a Deus.LAUDES E VSPERASa. Introduo Hora:

V/ Vinde, Deus, em meu auxlio.

R/ Socorrei-me, sem demora. Glria ao Pai.

b. Hino correspondente

c. Salmodia

d. Leitura da Sagrada Escritura, breve ou mais longa, com seu responsrio breve

e. Cntico Evanglico, com sua antfona

f. Concluso do Ofcio:

Preces conclusivas semelhantes s que se encontram na Liturgia das Horas do rito romano;

Pai Nosso, recitado por todos, precedido de uma breve munio;

Orao Conclusiva (sem Oremos) ou do dia, ou da Hora, ou do santo, segundo as rubricas;

Bno.

HORAS MENORESa. Introduo Hora, como em Laudes

b. Hino prprio da Hora

c. Salmodia

d. Leitura breve da Sagrada Escritura

e. Versculo e sua resposta

f. Concluso do Ofcio:

Kyrie, eleison... (Senhor, tende piedade...), ou uma breve litania; a saber, pelos Irmos ausentes, pelos defuntos e outros;

Oremos, (silncio), orao conclusiva;

Bendigamos ao Senhor e R/ Graas a Deus.COMPLETASa. Introduo Hora, como em Laudes

b. Se se cr oportuno, faz-se o exame de conscincia em silncio, ou com as frmulas do Missal para o ato penitencial

c. Hino correspondente

d. Salmodia

e. Leitura breve da Sagrada Escritura

f. Versculo Guardai-nos, Senhor... e sua Resposta Protegei-nos como a Pupila..., ou responsrio breve Senhor, em vossas mos...g. Cntico de Simeo, com sua antfona

h. Concluso da Hora e do dia:

Kyrie, eleison... (Senhor, tende piedade...), ou breve litania, como nas Horas Menores;

Oremos, (silncio), orao conclusiva da Hora;

Bno: Que o Senhor nos conceda...;

Antfona: Salve Regina.ESQUEMA DE DISTRIBUIO DOS SALMOS(Cf. NORMAS GERAIS, No 10)

Segundo a Regra de So BentoOs salmos das Viglias podem distribuir-se em duas semanas para serem cantados mais pausadamente. Para os que desejarem manter Prima, os salmos dessa Hora podem distribuir-se assim:

A. ENTRE OS SALMOS DAS VIGLIAS, ESPECIALMENTE NAS DO DOMINGO, (SEGUNDO A ANTIGA TRADIO

DO SEGUINTE MODO:

Domingo 1 semanaDom.2 sem.Segunda-f.Tera-f.Quarta-f.Quinta-f.Sexta-f.Sbado

Noct. I 3 + 941 e 26 e 79

Noct. II 13 e 1415 e 1617

Noct III/118/1-4

B. ENTRE OS SALMOS DAS HORAS MENORES,

DO SEGUINTE MODO:

DomingoSegunda-f.Tera-f.Quarta-f.Quinta-f.Sexta-f.Sbado

Trcia118/1-4118/11-13118/20-2289/2-13141517/2-16119120121

Sexta118/5-7118/14-161269/14-391617/17-31122123124

Nona118/8-10118/17-197101112181917/32-51125126127

Outros esquemasDISTRIBUIO NUMRICA PARA DUAS SEMANAS,COM REPETIO DE ALGUNS SALMOS

ESQUEMA "A"

DomingoSegunda-f.Tera-f.Quarta-f.Quinta-f.Sexta-f.Sbado

Semana12121212121212

3 + 94133133133133133133

20212223262728291 7 9 11 16 18 19 25 2810121415172430 3233 34 38 40 36394344454647 48 49 51 52 54 5557 5859606165677068 73 7174 76787972837780 82 8884 85 93 95 96 818692979899102100 103 106 108102104105

6662117Cant*148/149/150116505 : 35Ct1 : Ct2148116641/2 : 56Ct1 : Ct2149/1501165064 : 63Ct1 : Ct21481163187 : 89Ct1 : Ct2149/1501165053 : 75Ct1 : Ct21481163791 : 142Ct1 : Ct2149/150

*Ct 1 = Os cnticos que se cantavam no inverno no Brevirio CistercienseCt 2 = Os cnticos que se cantavam no vero no Brevirio Cisterciense

109110112111 113 114115128129 130 131 129131132135 136 137 134136137138 140 138139141 144 141143145146147

Cntico del N.T. como en la Liturgia de las Horas romana

Trcia118/1-4118/12/15119120 toda a semana 121

Sexta118/5-7118/16/18122123 toda a semana124

Nona118/8-11118/19/20125126 toda a semana127

490909090909090

Cntico de Simeo

DISTRIBUIO TEMTICA PARA DUAS SEMANASCOM RECEPO DE ALGUNS SALMOS

ESQUEMA "B"

DomingoSegunda-f.Tera-f.Quarta-f.Quinta-f.Sexta-f.Sbado

Semana12121212121212

94133133133133133133

172426272829303365133453141053651101044361761385569707481937711414210660738057585991432548788214114437158812165410813917179848610281844454784

665011711649 : 1025 : 3511672 : 3883 : 56116101 : 8563 : 64116100 : 3187 : 891166 : 6275 : 9111637 : 39142

Cntico do A.T. (como no antigo brevirio cisterciense), ou leitura bblica

150110 : 115111 : 145112 : 146113a : 147113b : 148114 : 149

*Nas solenidades e festas, em Laudes, tomam-se os salmos 66, 62, 144, Cnt., 150

109218 47 192067 103145134135143136 140 32402168441372271

Cntico do N.T. na Liturgia das Horas romana ou leitura do N.T.

4695969798929923

Trcia118/1-4118/12/15119120 toda a semana 121

Sexta118/5-7118/16/18122123124128129130122123124128129130122123124128129130

Nona118/8-11118/19/22127125126131132127125126131132127125126131132

Completas4 + 90 + Cnt.

DISTRIBUIO TEMTICA PARA UMA SEMANASEM REPETIR NENHUM SALMO

ESQUEMA "C"

DomingoSegunda-f.Tera-f.Quarta-f.Quinta-f.Sexta-f.Sbado

Viglias[invt.] 9422029447175971106111481047045317107310543461199381888280383640496765661221258768589581031027677

Laudes5011762Cnt.1166535Cnt. A.T1451014256Cnt. A.T146376364Cnt. A.T147319989Cnt. A.T14812985107Cnt. A.T14914291100Cnt. A.T150

Vsperas109110113A114-115113B2896137131134478632135981123961712813613814127143144

Trcia118/1-4118/5-7118/8-10118/11-13118/14-16118/17-19118/20-22

Sexta1823137284417879 6933108591974

Nona2283921191201211221231241251261275434575152

4901332413013260261385314055301415

Cntico de Simeo

INSTRUO GERAL SOBRE A LITURGIA DAS HORASPARA OS MOSTEIROSDA ORDEM CISTERCIENSEProt. 2181/74, 27 de novembro de 1974

PRINCPIOS TEOLGICOS1. No se expe aqui a doutrina completa acerca da Liturgia das Horas, mas somente se faz meno queles princpios que requerem uma ulterior elaborao e uma aplicao concreta, de tal forma que a liturgia se adapte s condies dos mosteiros da Ordem Cisterciense.

2. Os princpios teolgicos para regular a Liturgia das Horas so tomados da Regra de So Bento, dos decretos dos Conclio Vaticano II, das Declaraes do Captulo Geral do ano de 1969 sobre os elementos principais da vida cisterciense hodierna, e da Instruo Geral Sobre a Liturgia das Horas, segundo o ritual romano.

3. A Liturgia das Horas tem como finalidade que, em unio com a celebrao da Eucaristia, santifique todo o dia e toda a atividade humana. Esta organizao se faz, ordinariamente, segundo os preceitos da Regra de S. Bento, que durante sculos alimentaram e ainda hoje podem alimentar a vida de orao dos monges, no obstante faam-se adaptaes onde as circunstncias de nosso tempo e das diversas regies as peam.

4. As comunidades monsticas representam de um modo peculiar a Igreja em orao: com efeito, oferecem de um modo mais perfeito a imagem da Igreja que louva o Senhor sem interrupo, com voz concorde, e que cumprem o dever de "colaborar", de modo especial com a orao, para a "edificao e o progresso de todo o Corpo Mstico de Cristo e no bem das Igrejas particulares" (IGSLH no 24).

5. A Igreja reconhece sua prpria voz na Liturgia das Horas celebrada pelas comunidades monsticas, e vigia constantemente, mediante a autoridade hierrquica, para que conserve sempre a capacidade de expressar o mistrio cristo, e ao mesmo tempo responda s exigncias particulares de cada uma das comunidades.

6. Na organizao do Ofcio Divino, conveniente que prestemos ateno " unidade e harmonia entre a liturgia e as outras faces da vida religiosa" (Declarao do Cap. Gen. O. Cist. sobre a Vida Cisterciense Hodierna, no 62). Portanto, em tudo aquilo que, segundo as normas acima indicadas, se estabelece em cada um dos mosteiros, levando em conta as circunstncias prprias do lugar e da comunidade, como seleo dos textos, da lngua a utilizar, da distribuio dos salmos a empregar, e outras coisas a serem usadas segundo a oportunidade, h que se pretender, acima de tudo, que "a estrutura e as formas da liturgia possam alimentar e vivificar a vida diria" (Cf. Ib.) e que a mente concorde mais facilmente com a nossa voz (Cf. Regra de So Bento, c. 19).

NORMAS GERAIS PARA ACELEBRAO DO OFCIO DIVINO7. A liturgia das horas na Ordem Cisterciense se realiza segundo as Horas transmitidas pela Regra de So Bento. No Obstante, a Hora Prima pode ser omitida. As Horas menores e Completas tambm podem celebrar-se fora do coro; sem dvida, sejam celebradas na comunidade. Por uma justa causa, pode eleger-se uma das Horas Menores para a celebrao em comum, e procurando que seja a que melhor responda ao momento do dia em que esta hora se celebra; apesar disso as demais Horas Menores que no forem celebradas em comum devem ser recitadas privadamente.

8. Cada uma das Horas do Ofcio constam de Hino, Salmodia, Leitura das Sagradas Escrituras e Preces.

9. Na celebrao que se realiza em lngua verncula, os elementos do Ofcio podem adaptar-se peculiaridade da lngua e ndole de cada comunidade.

10. As Laudes, como orao matutina, e as Vsperas, como orao vespertina, de acordo com a venervel tradio de toda a Igreja, so o duplo eixo sobre o qual gira o Ofcio de cada dia, e como tal devem ser consideradas e celebradas.

11. A juzo do Abade com seu Conselho, pode-se guardar um espao de silncio meditativo, seja depois das leituras, seja depois dos salmos. Se se faz depois das leituras, pode ser antes ou depois do responsrio, mas tambm pode ocupar o lugar do responsrio.

12. A distribuio dos salmos pode ser feita segundo os esquemas propostos acima, acrescentadas as adaptaes segundo as exigncias dos lugares.

13. Cada um dos salmos ou de suas divises geralmente devem vir acompanhados de sua antfona ou recitados de forma que se ressalte melhor o seu gnero literrio.

14. Se parece oportuno, observe-se de forma estvel o curso bienal das leituras bblicas para a Liturgia das Horas do Rito Romano, alm do suplemento da leitura dos Padres e escritores eclesisticos preparado para o uso dos mosteiros. Afora isso, com o consentimento da comunidade, o Abade pode eleger outros textos, observando as normas promulgadas pela Santa S.

15. Quanto maneira de unir, se se cr oportuno, as Horas do Ofcio com a Missa, ou as Horas entre si, valem as disposies que se encontram mais adiante no Apndice.

EXEMPLO DO ORDINRIODA LITURGIA DAS HORASPARA A ORDEM CISTERCIENSENota prvia: Est salvaguardado o direito daqueles que celebram o ofcio segundo as normas estabelecidas na Regra de S. Bento (Captulos 8-18).

INTRODUO DO OFCIO(Esta Introduo se faz na primeira hora do dia)

a. Introduo Hora:

V/ Abri os meus lbios, Senhor.R/ E minha boca anunciar vosso louvor. Glria ao Pai.

b. Invitatrio: Salmo 94 ou outro, segundo o esquema que se empregue

VIGLIASa. Introduo Hora (a no ser que seja a primeira Hora):

V/ Vinde, Deus, em meu auxlio. R/ Socorrei-me, sem demora. Glria ao Paib. Hino correspondente

c. Salmodia

d. Versculo com sua resposta

e. Leitura da Sagrada Escritura com seu responsrio

f. Salmodia

g. Versculo com sua resposta

h. Leitura de autores eclesisticos com seu responsrio

i. Nos Domingos, Solenidades ou festas, usa-se um dos seguintes esquemas:

Assim:

Depois da segunda parte da salmodia (como em "f"), l-se o Evangelho do Domingo, da Solenidade ou festa, ou da Ressurreio, como figura na Liturgia das Horas, segundo o Rito Romano. Se se considera oportuno, pode tomar-se o Evangelho de outro ciclo anual;

Depois segue a Homilia, que se toma do lecionrio, ou feita pelo abade ou outro sacerdote;

Hino Te Deum.Ou assim:

Depois da leitura tomada dos escritores eclesisticos (como em "h"), um ou trs cnticos

Versculo com sua resposta;

Evangelho escolhido conforme o que se disse acima;

Hino Te Decet Laus;

Homilia conforme o que se disse acima;

Hino Te Deum.

j. Concluso do Ofcio:

Nas memrias e festas:

Kyrie, eleison... (Senhor, tende piedade...), ou uma breve litania, a saber, pelos Irmos ausentes, pelos defuntos e outros;

Oremos (silncio);

Orao conclusiva;

V/ Bendigamos ao Senhor. R/ Graas a Deus.LAUDESa. Introduo Hora, como em Viglias

b. Hino correspondente

c. Salmodia

d. Leitura da Sagrada Escritura mais longa ou mais breve, com responsrio breve

e. Cntico evanglico com antfona

f. Concluso do Ofcio:

Preces ou litanias semelhantes s que se encontram na Liturgia das Horas do Rito Romano.

Pai-Nosso

Orao conclusiva (sem Oremos), seja do dia, da Hora, ou do Santo.

V/ Bendigamos ao Senhor. R/ Graas a Deus.HORAS MENORESa. Introduo Hora, como em Viglias

b. Hino da Hora

c. Salmodia

d. Leitura breve da Sagrada Escritura

e. Versculo com sua resposta

f. Concluso do ofcio: como em Viglias feriais.

VSPERASComo em Laudes

COMPLETASa. Introduo Hora, como em Viglias

b. Se se cr oportuno, faz-se o exame de conscincia, que pode ser feito em silncio, ou com a frmula penitencial do Missal.

c. Hino da Hora

d. Salmodia

e. Leitura breve da Sagrada Escritura

f. Versculo com sua resposta, ou responsrio breve (Senhor, em vossas mos...)

g. Se se cr oportuno, o cntico de Simeo com sua antfona

h. Concluso da Hora e do dia:

Kyrie, eleison... (Senhor, tende piedade...), ou uma breve litania, como nas Horas Menores;

Oremos (silncio);

Orao conclusiva da Hora

Bno: Benedicat et custodiat..., ou O Senhor nos conceda uma noite tranqila...Salve ReginaESQUEMAS DE DISTRIBUIO DOS SALMOSSEGUNDO A REGRA DE SO BENTO COM PRIMA,SEGUNDO A REGRA DE SO BENTO SEM PRIMA,SEGUNDO ALGUMA DAS NOVAS DISTRIBUIES DOS SALMOSEsquema I: O Saltrio inteiro distribudo em uma semana;

Esquema II: O Saltrio distribudo em duas semanas segundo a ordem numrica;

Esquema III: O Saltrio distribudo em duas semanas, sem seguir a ordem numrica;

Esquema IV: O Saltrio da Liturgia das Horas, segundo o Rito Romano, adaptado ao curso monstico de duas semanas.

Nota: Permanece salvaguardado o direito dos que legitimamente possam seguir outra distribuio.

Nota para sua aplicao (Acta Curi Generalis Ordinis Cisterciensis. Commentarium officiale, nova series, no 23, dia 30 de novembro de 1974):

Ao esquema I pertencem:

A distribuio "C" O.C.S.O.

A distribuio dos Salmos proposta pelo Pe. Fglister:

Dom.Segunda-f.Tera-f.Quarta-f.Quinta-f.Sexta-f.Sbado

9428664523 880

10917244971110370931041116106773727677a77b13118574881383640496782876837591057858108551368879

3Cant. AT

Laudes92329Ct AT2 escolhar1461479962100Ct AT134978964Ct AT116963556Ct AT14946755Ct AT148955063Ct AT1459814291Ct AT150

Trcia118 j-iv118 v-vij118 viij-x118 xj-xiij118 xiv-xvj118 xvij-xix118 xx-xxij

Sexta117 a-b-c24 a-b-c41a-b 4243 a-b-c54 a-b-c21 a-b-c34 a-b-c

Nona135 a-b-c119-120-121122-123-124125-126-127128-129-13010-11-1251-13-53

Vsperascomo LH112113a113b114-115Ct. Ap.1932602747Ct. Ef.17413925144Ct. Ap.4102858486Ct. Cl.1110228339Ct. Ap.1114314014126Ct. Ap.15651920137Ct. Fl.2

Completas 4-90-13333 a-b-c138 a-b-c31-61-132101 a-b-c30 a-b-c14-16-15

Ao esquema II pertencem:

A distribuio "B" O.C.S.O.

A distribuio do Abade Heufelder

Ao esquema III pertencem:

A distribuio "A" O.C.S.O.

A distribuio do Pe. Notker Fglister, se os salmos de Viglias se distriburem em duas semanas (como pode ser feito v.g. no Brevirio de Mnsterschwarzach):

Dom.Segunda-f.Tera-f.Quarta-f.Quinta-f.Sexta-f.Sbado

1a2a1a2a1a 2a1a 2a1a 2a1a 2a1a 2a

9428664523 880

10917250a50b50c4497150a50b50c11037033a33b33c9310411133a33b33c61067138a138b138c737276138a138b138c77a77b1313161132185748813161132383640101a101b101c496782101a101b101c87683730a30b30c591057863a63b63c58108551416151368879142a142b142c

3 Cant. AT

Laudes923Ct. AT1461479229Ct. AT1461479962Ct. AT13499100Ct. AT1349789Ct. AT1169764Ct. AT1169635Ct. AT1499656Ct. AT1494675Ct. AT148465Ct. AT1489550Ct. AT1459550Ct. AT1459891Ct. AT1509891Ct. AT150

Trcia118 j-iv118 v-vij118 viij-x118 xj-xiij118 xiv-xvj118 xvij-xix118 xx-xxij

Sexta117 a-b-c24 a-b-c41a-b 4243 a-b-c54 a-b-c21 a-b-c34 a-b-c

Nona135 a-b-c119-120-121122-123-124125-126-127128-129-13010-11-1251-13-53

Vsperas

112113a113b1121141153260473227477413914474251441028586102848611022391108339143140261431412665191376520137

como LHCt. Ap. 19,1-7Ct. Ef. 1,3-10Ct. Ap. 4,11Ct. Cl. 1,12-20Ct Ap. 11Ct Ap.15Ct. Fl 2,6-11

CompletasSl. 4-90-133

A distribuio proposta pelo Pe. Guido Gibert, no dia 21 de maro de 1974:

Dom.Segunda-f.Tera-f.Quarta-f.Quinta-f.Sexta-f.Sbado

1a2a1a2a1a 2a1a 2a1a 2a1a 2a1a 2a

94 ou 99, 66, 2394 ou 99, 66, 2394 ou 99, 66, 2394 ou 99, 66, 2394 ou 99, 66, 2394 ou 99, 66, 2394 ou 99, 66, 23

123103a103b103c1920442223279a9b9c10134957 ou525893104a104b104c7748136a36b36c17a17b17c78766977a77b77c77d77e77f67a67b67c82 ou5343865152482570a70b88a88b88c3839a39b53545568a68b68c6113734a34b102101a101b108106a106b106c105a105b105c73a73b59

3 Cant.

Laudes9262Ct. Dn. 3,57-88.561504629Ct. Dn. 3,52-57148965Ct 1 Cr. 29289835Ct. Eclo 36954142Ct. Tb 133218a56Ct. Is. 381346663Ct. Jt.16648083Ct. I Sm. 29710087Ct Jr. 31145889Ct. Is.121478450Ct. Is.451167550Ct. Hab399107142Ct Ex. 151469179Ct. Dt. 32149

Trcia119-120-121125-126-127119-120-121125-126-127119-120-121125-126-127119-120-121125-126-127119-120-121125-126-127119-120-121125-126-127119-120-121125-126-127

Sexta117 a-b-c135 a-b-c18b 16a-b118 x-xij24 a-b-c72 a-b-c118 j-iij118 xiij+xv-xvj118 iv-vj118 xvij-xix21 a-b-c30 a-b-c118 vij-ix118 xx-xxij

Nona122-123-124128-130-132122-123-124128-130-132122-123-124128-130-132122-123-124128-130-132122-123-124128-130-132122-123-124128-130-132122-123-124128-130-132

Vsperas109110112109113a113b118 xiv 85a85b 12471412940136131143a143b71a71b6026a26b13933a33b31138a138b4511411561111144a144b1401411371565a65b

como LHCt. Ap. 19,1-7Ct. Ef. 1,3-10Ct. Ap. 4,11Ct. Cl. 1,12-20Ct Ap. 11Ct Ap.15Ct. Fl 2,6-11

Compl.Sl. 4-90-133

Ao esquema IV pertencem:

A distribuio dos salmos proposta pela S. C. para o Culto Divino (Notiti, no 76, ano 1972, p.257):

Dom.Segunda-f.Tera-f.Quarta-f.Quinta-f.Sexta-f.Sbado

1a2a1a2a1a 2a1a 2a1a 2a1a 2a1a 2a

94 9494 9494 94 94

123103a103b103c1920442223279a9b 9c 101349c4343861041041047748136363617171758939377a77b77c77d77e77f67676778766951524825707088888838393953545568a68b68c61137343492101101108106a106b106c105a105b105c737359

3 Cant. AT

Laudes9262Ct. Dn. 3,57-88.561504629Ct. Dn. 3,52-57148965Ct 1 Cr. 29289835Ct. Eclo 36954142Ct. Tb 133218a56Ct. Is. 381346663Ct. Jt.16648083Ct. I Sm. 29710087Ct Jr. 31145889Ct. Is.121478450Ct. Is.451167550Ct. Hab399107142Ct Ex. 151469179Ct. Dt. 32149

Trcia119120121125126127119120121125126127119120121125126127119120121125126127119120121125126127119120121125126127119120121125126127

Sexta117 a-b-c135 a-b-c18b 16a-b118 x-xij24 a-b-c72 a-b-c118 j-iij118 xiij+xv-xvj118 iv-vj118 xvij-xix21 a-b-c30 a-b-c118 vij-ix118 xx-xxij

Nona122123124128130132122123124128130132122123124128130132122123124128130132122123124128130132122123124128130132122123124128130132

Vsperas109 110 112 109113a 113b118 xiv85a85b12471412940136131143a143b71a71b6026a26b13933a33b31138a138b4511411561111144a144b1401411371565a65b

como LHCt. Ap. 19,1-7Ct. Ef. 1,3-10Ct. Ap. 4,11Ct. Cl. 1,12-20Ct Ap. 11Ct Ap.15Ct. Fl 2,6-11

CompletasSl. 4-90-133

APNDICE SOBRE O MODO DE UNIR AS HORAS DO OFCIO COM A MISSA, OU AS HORAS ENTRE SI, CASO SE CONSIDERE OPORTUNO(Cfr. IGSLH DO RITO ROMANO, Nos 93-99)

1. Nos casos particulares, se as circunstncias o requerem, na celebrao pblica ou comunitria, pode ser feita uma unio mais estreita entre a Missa e uma Hora do Ofcio, segundo as normas que seguem, sob a condio de que a Missa e a Hora sejam do mesmo e nico Ofcio. H que se procurar, sem dvida, que isso no acontea em detrimento da utilidade pastoral, especialmente no Domingo.

2. Quando as Laudes, celebradas no coro ou comunitariamente, precedem imediatamente a Missa, a celebrao pode comear pelo versculo introdutrio e hino de Laudes, especialmente nos dias feriais, ou ento pelo canto de entrada com procisso e saudao do celebrante, sobretudo nos dias festivos, omitindo em um e outro caso o rito inicial.

Logo segue a salmodia de Laudes, segundo costume, at a leitura breve exclusive. Depois da salmodia, omitido o ato penintencial e, se se cr oportuno, tambm o Kyrie. Diz-se o Glria segundo as rubricas e o celebrante recita a orao da Missa. Logo segue a Liturgia da Palavra como de costume.

A orao universal feita no lugar e na forma habitual dentro da Missa. Contudo, nos dias feriais, na Missa matutina, pode-se dizer as preces de Laudes em lugar do formulrio cotidiano da Orao Universal.

Depois da comunho com seu prprio canto, canta-se o Benedictus com sua antfona de Laudes, e na continuao se diz a orao depois da comunho e o restante como de costume.

3. Se Prima, Trcia, Sexta, ou Nona, segundo o pede a veracidade das horas, precede imediatamente a Missa celebrada publicamente, a celebrao pode comear pelo versculo de introduo e hino da Hora, especialmente em dias feriais, ou pelo canto de entrada com procisso e saudao do celebrante, sobretudo nos dias festivos, omitido em ambos os casos o rito inicial.

Logo continua a salmodia da Hora como de costume at a leitura breve exclusive. Depois da salmodia, omitido o ato penitencial e, se se cr oportuno, tambm o Kyrie, diz-se segundo as rubricas o Glria, e o celebrante recita a orao da Missa.

4. As Vsperas se unem com a Missa qual precedem imediatamente, da mesma forma que se unem com Laudes. Sem dvida, as Primeiras Vsperas das solenidades ou dos Domingos ou das festas do Senhor que ocorrem no Domingo, s podem celebrar-se depois da Missa do dia precedente, ou do sbado.

5. Diversamente, quando Prima, Tera, Sexta, Nona, ou Vsperas seguem a Missa, ento a Missa celebrada como de costume, at a orao da comunho, inclusive.

Dita a orao depois da comunho, comea, sem demora, a salmodia prpria da Hora. Uma vez terminada a salmodia de Prima, Tera, Sexta, ou Nona, omitida a leitura breve, se diz imediatamente a orao e se termina como na Missa. Em Vsperas, terminada a salmodia e omitida a leitura, se acrescenta imediatamente o Cntico do Magnificat com sua antfona e, omitidas as preces e a orao Dominical, diz-se a orao conclusiva e se abenoa o povo.

6. Exceto no caso da noite do Natal do Senhor, exclui-se, por costume, a unio da Missa com as Viglias, porque a Missa, por si s, j tem o seu percurso de leituras, que deve diferenciar-se de qualquer outro. Mas se em algum caso conveniente faz-lo, ento, imediatamente depois da ltima leitura de Viglias, com seu responsrio, omitido todo o restante, comea a Missa com o hino do Glria, segundo as rubricas, ou com a orao.

7. Se as Viglias so ditas imediatamente antes da Hora do ofcio, ento no princpio das Viglias pode antepor-se o hino que corresponde a essa Hora; ento, ao fim das Viglias, omite-se o Kyrie, eleison no II Noturno, a orao e a concluso, e na Hora seguinte se omitem o versculo de introduo com Glria ao Pai e o hino.

8. Se duas Horas menores se unem entre si, comea a celebrao pelo versculo de introduo e o hino que corresponde ao momento do dia. Logo segue a salmodia da Hora primeira, a leitura breve com versculo e resposta, a continuao da salmodia da Hora seguinte, a leitura breve com seu versculo e resposta, e a habitual concluso do ofcio.

TERCEIRA PARTE

MISSAL

E

LECIONRIO DA MISSA

MISSAL A SER UTILIZADO

Prot. 525/70, do dia 8 de junho de 1971: O. Cist. e O.C.S.O.

Concede-se a faculdade de utilizar o novo Missal Romano, levando-se em conta o seguinte:

1. O Calendrio Cisterciense

2. Certos elementos particulares tomados da tradio cisterciense, de livre eleio, e que se especificam a seguir:

2.1. Textos tomados do antigo Missal Cisterciense, que no se encontram no novo Missal Romano, devidamente revisados, se necessrio

2.2. Os seguintes ritos na ordem da Missa:

a. Inclinao profunda em lugar da genuflexo prescrita pelo rito romano;

b. Persignao (sinal-da-cruz) ampla quando da proclamao do Evangelho;

c. O antigo costume de preparar o vinho e a gua no clice, antes de lev-los ao altar.

RITO DA SEMANA SANTAProt. 396/73, do dia 31 de janeiro de 1973: O.C.S.O.

Prot. 83/75, do dia 11 de agosto de 1975: O.C.S.O.

(Para o lecionrio)

DOMINGO DE RAMOS DA PAIXO DO SENHOR

1. Neste dia a Igreja recorda a entrada do Cristo em Jerusalm, para realizar o seu mistrio pascal. Por isso, em todas as Missas comemora-se esta entrada do Senhor: com a procisso antes da Missa conventual ou com a entrada simples antes das outras Missas.

COMEMORAO DA ENTRADA DO SENHOR EM JERUSALM

PRIMEIRA FORMA: PROCISSO

2. Hoje se omite o ofcio de Tera no coro; tambm no recitado privadamente, a no ser por aqueles que no assistam procisso.

3. hora marcada, renem-se no captulo, ou em outro lugar apto fora da igreja qual se vai em procisso. A distribuio dos ramos se faz, ou no momento de reunir-se, ou imediatamente antes da proclamao do Evangelho.

4. O celebrante principal, os concelebrantes e ministros, com paramentos vermelhos para a Missa, aproximam-se do lugar onde o povo est reunido.

5. Enquanto se aproximam, canta-se a seguinte antfona ou outro canto apropriado:

Antfona Mt 21,9

Saudemos com hosanas

o Filho de Davi!

Bendito o que nos vem

em nome do Senhor!

Jesus, rei de Israel,

hosana nas alturas!

6. O sacerdote sada o povo como de costume. Em seguida, por breve exortao, os fiis so convidados a participar ativa e conscientemente da celebrao deste dia, com estas palavras, ou outras semelhantes:

Meus irmos e minhas irms:durante as cinco semanas da Quaresmapreparamos os nossos coraespela orao, pela penitncia e pela caridade.Hoje aqui nos reunimose vamos iniciar, com toda a Igreja,a celebrao da Pscoa de nosso Senhor.Para realizar o mistrio de sua morte e ressurreio,Cristo entrou em Jerusalm,sua cidade.Celebrando com f e piedadea memria desta entrada,sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graa sua cruz, participemos tambm de sua ressurreio e de sua vida.7. O celebrante principal, de mos unidas, diz uma das seguintes oraes:

Oremos.Onipotente e sempiterno Redentor, que vos dignastes descer do cu terra, e entregar-vos voluntariamente vossa paixo para salvar com vosso precioso sangue o gnero humano, atendei os desejos de vossa Igreja e nossas splicas. Vs, Senhor, sendo manso, montado sobre um manso jumentinho, vos entregastes livremente paixo, que mereceu nossa redeno; uniu-se uma multido de discpulos, que disputava o caminho com ramos de rvores, e uma grande multido saiu ao vosso encontro com palmas triunfais e gritos de louvor, repetindo e aclamando: "Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor"!, e assim forrou o caminho para vs at o monte das oliveiras.Se os Irmos levam ramos de oliveira, pode dizer-se o que est entre parntesis:

(Vs, em outro tempo, dirigistes No na arca sobre as guas do Dilvio, e quisestes anunciar por meio da pomba, portadora de um ramo de oliveira, que a paz tinha voltado Terra. Tambm o patriarca Jac, erigindo uma pedra em honra de vossa Glria, derramou, com um supremo louvor, o leo de bno procedente dos ramos dessa rvore, com a qual ungistes os vossos reis e profetas. Vs sois, pois, o Cristo, o Filho de Deus. A vs corresponde o fruto da uno e da paz, em cujo inefvel louvor cantou o salmista, dizendo: Ungiu-vos Deus, o vosso Deus, com leo de jbilo, mais que a todos os vossos companheiros.)Por isso, Senhor, vos pedimos humildemente, que abenoeis ( ) estes ramos, que recebem fielmente os vossos servos em honra do vosso nome; e assim como as multides saram em outro tempo ao vosso encontro com ramos de rvores, tambm ns possamos ir ao vosso encontro levando ramos, e entrar convosco na alegria eterna. Vs que viveis e reinais para sempre. R/ Amm.Ou ento:Oremos.Deus eterno e todo-poderoso, abenoai ( ) estes ramos, para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele eterna Jerusalm. Por Cristo, nosso Senhor. R/ Amm.Ou ento:Oremos. Deus de bondade, aumentai a f dos que esperam em vs e ouvi as nossas preces. Apresentando hoje ao Cristo vencedor os nossos ramos, possamos frutificar em boas obras. Por Cristo, nosso Senhor. R/ Amm.O celebrante principal, sem nada dizer, asperge os ramos com gua benta.

8. O dicono ou, na falta dele, um concelebrante, proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalm, segundo um dos quatro evangelistas.

Ano A:

( ) Proclamao do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por Mateus

21,1-11

Naquele tempo,

Jesus e seus discpulos aproximaram-se de Jerusalm

e chegaram a Betfag, no monte das Oliveiras.

Ento Jesus enviou dois discpulos,

dizendo-lhes: "Ide at o povoado que est ali na frente,

e logo encontrareis uma jumenta amarrada,

e com ela um jumentinho. Dessamarrai-a e trazei-os a mim!

Se algum vos disser alguma coisa, direis:

"O Senhor precisa deles, mas logo os devolver".

Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta:

"Dizei filha de Sio: Eis que o teu rei vem a ti,

manso e montado num jumento,

num jumentinho, num potro de jumenta".

Ento os discpulos foram

e fizeram como Jesus lhes havia mandado.

Trouxeram a jumenta e o jumentinho

e puseram sobre eles suas vestes,

e Jesus montou.

A numerosa multido estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos de rvores,

e os espalhavam pelo caminho.

As multides que iam na frente de Jesus

e os que o seguiam, gritavam:

"Hosana ao Filho de Davi!

Bendito o que vem em nome do Senhor!

Hosana no mais alto dos cus"!

Quando Jesus entrou em Jerusalm

a cidade inteira se agitou, e diziam:

"Quem este homem"?

E as multides respondiam:

"Este o profeta Jesus, de Nazar da Galilia".

Palavra da Salvao!

Ano B:

( ) Proclamao do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por Marcos

11,1-10

Naquele tempo,

quando se aproximaram de Jerusalm

na altura de Betfag e de Betnia,

junto ao monte das Oliveiras,

Jesus enviou dois discpulos,

dizendo: "Ide at o povoado que est em frente,

e logo que ali entrardes,

encontrareis amarrado um jumentinho

que nunca foi montado.

Desamarrai-o e trazei-o aqui!

Se algum disser: Por que fazeis isso?,

dizei: O Senhor precisa dele,

mas o mandar logo de volta".

Eles foram e encontraram um jumentinho amarrado

junto de uma porta, do lado de fora, na rua,

e o desamarraram.

Alguns dos que estavam ali disseram:

"O que estais fazendo,

desamarrando este jumentinho"?

Os discpulos responderam como Jesus havia dito,

e eles permitiram.

Trouxeram ento o jumentinho a Jesus,

colocaram sobre ele seus mantos, e Jesus montou.

Muitos estenderam seus mantos pelo caminho,

outros espalharam ramos que haviam apanhado nos campos.

Os que iam na frente e os que vinham atrs gritavam:

"Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!

Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai Davi!

Hosana no mais alto dos cus"!

Palavra da Salvao!

Ou:

( ) Proclamao do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por Joo

12,12-16

Naquele tempo,

a grande multido que tinha subido para a festa

ouviu dizer que Jesus estava chegando a Jerusalm.

Apanharam ramos de palmeira

e saram ao seu encontro gritando:

"Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor,

o rei de Israel"!

Jesus tinha encontrado um jumentinho

e estava sentado nele,

como est na Escritura:

"No tenhas medo, filha de Sio,

eis que o teu rei vem montado num jumentinho"!

Naquele momento,

os discpulos no entenderam o que estava acontecendo.

Mas, quando Jesus foi glorificado,

ento lembraram

que isso estava escrito a seu respeito

e que eles o realizaram.

Palavra da Salvao!

Ano C:

( ) Proclamao do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por Lucas

19,28-40

Naquele tempo,

Jesus caminhava frente dos discpulos,

subindo para Jerusalm.

Quando se aproximou de Betfag e Betnia,

perto do monte chamado das Oliveiras,

enviou dois de seus discpulos, dizendo:

"Ide ao povoado ali na frente.

Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado,

que nunca foi montado.

Desamarrai-o e trazei-o aqui.

Se algum, por acaso, vos perguntar:

Por que desamarrais o jumentinho?,

respondereis assim: O Senhor precisa dele ".

Os enviados partiram e encontraram tudo

exatamente como Jesus lhes havia dito.

Quando desamarravam o jumentinho,

os donos perguntaram:

"Por que estais desamarrando o jumentinho"?

Eles responderam: "O Senhor precisa dele".

E levaram o jumentinho a Jesus.

Ento puseram seus mantos sobre o animal

e ajudaram Jesus a montar.

E enquanto Jesus passava,

o povo ia estendendo suas roupas no caminho.

Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras,

a multido dos discpulos, aos gritos e cheia de alegria,

comeou a louvar a Deus

por todos os milagres que tinha visto.

Todos gritavam: "Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no cu e glria nas alturas"!

Do meio da multido, alguns dos fariseus disseram a Jesus: "Mestre, repreende teus discpulos"!

Jesus, porm, respondeu: "Eu vos declaro:

se eles se calarem, as pedras gritaro".

Palavra da Salvao!

9. Aps o Evangelho, poder haver breve homilia. E comea a procisso at a igreja onde ser celebrada a Missa.

Primeira forma de fazer a procisso

10. frente, vai o turiferrio, caso se julgue oportuno o uso do incenso; em seguida o cruciferrio com a cruz ornamentada, entre dois aclitos com velas acesas; depois, o celebrante principal a encerrar o grupo dos ministros e concelebrantes, e por ltimo os Irmos e os fiis que levam os ramos na mo.

Durante a procisso, os cantores, junto com o povo, entoam os seguintes cantos ou outros apropriados:

Antfona 1Os filhos dos hebreus com ramos de oliveira correram ao encontro do Cristo que chegava; cantavam e aclamavam: Hosana nas alturas!A antfona pode ser repetida entre os versculos do salmo 23.

Salmo 23- Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,* o mundo inteiro com os seres que o povoam; - porque ele a tornou firme sobre os mares,* e sobre as guas a mantm inabalvel.- "Quem subir at o monte do Senhor,* quem ficar em sua santa habitao"? = "Quem tem mos puras e inocente o corao, quem no dirige sua mente para o crime,* nem jura falso para o dano de seu prximo. - Sobre este desce a bno do Senhor* e a recompensa de seu Deus e Salvador". - " assim a gerao dos que o procuram,* e do Deus de Israel buscam a face".= " portas, levantai vossos frontes! Elevai-vos bem mais alto, antigas portas,* para que assim o Rei da glria possa entrar"!= Dizei-nos: "Quem este Rei da glria"? " o Senhor, o valoroso, o onipotente,* o Senhor, o poderoso nas batalhas"!= " portas, levantai vossos forntes! Elevai-vos bem mais alto, antigas portas,* para que assim o Rei da glria possa entrar"!= Dizei-nos: "Quem este Rei da glria"? "O Rei da glria o Senhor onipotente,* o Rei da glria o Senhor Deus do univeso"!Antfona 2Os filhos dos hebreus no cho punham seus mantos.Hosana, eles clamavam, ao Filho de Davi! Bendito o que nos vem em nome do Senhor!A antfona pode ser repetida entre os versculos do salmo 46.

Salmo 46- Povos todos do universo, batei palmas,* gritai a Deus aclamaes de alegria! - Porque sublime o Senhor, o Deus altssimo,* o soberano que domina toda a terra.- Os povos sujeitou ao nosso jugo* e colocou muitas naes aos nossos ps. - Foi ele que escolheu a nossa herana,* a glria de Jac, seu bem-amado. - Por entre aclamaes Deus se elevou,* o Senhor subiu ao toque da trombeta. - Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,* salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei! - Porque Deus o grande Rei de toda a terra,* ao som da harpa acompanhai os seus louvores! - Deus reina sobre todas as naes,* est sentado no seu trono glorioso. - Os chefes das naes se reuniram* com o povo do Deus santo de Abrao, - pois s Deus realmente o Altssimo,* e os poderosos desta terra lhe pertencem!Hino a Cristo Rei

Coro:

Glria, louvor, honra a ti,

Cristo Rei, redentor.

Sobe a ti piedoso hosana,

dos pequenos o clamor!

Todos:

Glria, louvor, honra a ti,

Cristo Rei, redentor

Sobe a ti piedoso hosana,

dos pequenos o clamor!

Coro:

De Israel rei esperado:

de Davi ilustre filho;

o Senhor que te envia,

ouve pois nosso estribilho.

Todos:

Glria, louvor, honra a ti,

Cristo rei, redentor!

Sobe a ti piedoso hosana,

dos pequenos o clamor!

Coro:

Todos juntos te celebram,

quer na terra ou nas alturas;

cantam todos teus louvores,

anjos, homens, criaturas.

Todos:

Glria, louvor, honra a ti,

Cristo Rei, redentor!

Sobe a ti piedoso hosana,

dos pequenos o clamor!

Coro:

Veio a ti o povo hebreu,

com seus ramos, suas palmas;

tambm hoje te trazemos

nossos hinos, nossas almas.

Todos:

Glria, louvor, honra a ti,

Cristo Rei, redentor!

Sobe a ti piedoso hosana,

dos pequenos o clamor!

Coro:

Festejam a tua entrada,

que ao Calvrio conduzia;

mas agora que tu reinas

maior nossa alegria.

Todos:

Glria, louvor, honra a ti,

Cristo Rei, redentor!

Sobe a ti piedoso hosana,

dos pequenos o clamor!

Coro:

Agradaram-te os seus hinos,

nossos hinos igualmente;

o que bom tu sempre acolhes,

Rei bondoso, Rei clemente.

Todos:

Glria, louvor, honra a ti, Cristo Rei, redentor!Sobe a ti piedoso hosana, dos pequenos o clamor!Outra forma de fazer a procisso:

Procisso com Estao junto cruz

11. Na hora estabelecida, a cruz processional (sem vu) colocada no claustro, junto porta ou em outro lugar apropriado.

Depois de uma homilia no captulo, ordena-se a procisso sem cruz processional, indo frente o celebrante principal precedido dos concelebrantes e ministros.

Antes de chegar porta da igreja, faz-se uma estao junto cruz. Todos pe-se de joelhos, e o cantor entoa a antfona Ave Rex noster, ou outro canto de aclamao apropriado, que todos seguem cantando at o final.

Ao entrar na igreja, a cruz vai frente da procisso.

12. Quando a procisso entra na igreja, canta-se o responsrio seguinte ou outro canto que fale da entrada do Senhor em Jerusalm:

R/ Ao entrar o Senhor na cidade santa, os filhos dos hebreus anunciavam a ressurreio da vida, *proclamando com ramos de palmas "Hosana nas alturas".V/ Ouvindo o povo que Jesus chegava a Jerusalm, saiu ao seu encontro. *Proclamando com ramos.13. Os sacerdotes concelebrantes, ao entrarem na igreja, vo frente do celebrante principal.

14. Chegando ao altar, os concelebrantes e o celebrante principal o sadam, dirigem-se s suas sedes e, omitindo os ritos iniciais, o celebrante principal diz a orao do dia da Missa, prosseguindo como de costume.

15. Onde no se pode fazer a procisso pelo claustro, ou fora da igreja, a entrada do Senhor ser celebrada dentro da igreja, com entrada solene, antes da Missa conventual.

Os irmos e o restante dos fiis renem-se porta da igreja, ou no seu interior, trazendo ramos nas mos. O celebrante principal, os concelebrantes, os ministros e os fiis dirigem-se para um ponto da igreja, fora do presbitrio, de onde o rito possa ser visto pela maioria dos que o assistem.

Enquanto o celebrante principal e os demais se dirigem ao lugar determinado, canta-se a antfona Saudemos com Hosanas, ou outro canto apropriado. Realiza-se a bno dos ramos e a proclamao do Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalm, como acima (nos 6-8). Depois do Evangelho, o celebrante principal com os concelebrantes, os ministros e o grupo de fiis dirige-se processionalmente pela igreja at o presbitrio, enquanto se canta o responsrio Ao entrar o Senhor na cidade santa (no 12), ou outro canto apropriado.

O celebrante principal e os concelebrantres sadam o altar, dirigem-se para s suas sedes e, omitindo os ritos iniciais, o celebrante principal diz a orao do dia da Missa, prosseguindo como de costume.

SEGUNDA FORMA: ENTRADA SIMPLES

16. Em todas as outras Missas deste Domingo, nas quais no haja entrada solene, faz-se a memria da entrada do Senhor em Jerusalm pela entrada simples.

17. Enquanto o sacerdote se dirige ao altar, canta-se a antfona de entrada com o salmo (no 18) ou outro canto com o mesmo tema. Chegando ao altar, o sacerdote o sada, dirige-se cadeira e cumprimenta o povo, prosseguindo a Missa como de costume.

Nas Missas sem povo e em outras Missas em que no se possa cantar a antfona da entrada, o celebrante sada o altar, cumprimenta o povo e, aps a recitao da antfina da entrada, prossegue a Missa como de costume.

18. Antfona de entrada:

Seis dias antes da solene Pscoa, quando o Senhor veio a Jerusalm, correram at ele os pequeninos. Trazendo em suas mos ramos e palmas, em alta voz cantavam em sua honra: Bendito s tu que vens com tanto amor! Hosana nas alturas!Salmo 23,9-10=" portas, levantai vossos frontes!"

Elevai-vos bem mais alto, antigas portas,*

para que assim o Rei da glria possa entrar"!

=Dizei-nos: "Quem este Rei da glria"?

"O Rei da Glria o Senhor onipotente,*

o Rei da glria o Senhor Deus do universo"!

- Bendito s tu, que vens com tanto amor!*

Hosana nas alturas

MISSA

19. Aps a procisso, o celebrante principal comea a Missa com a orao do dia.

Orao do diaDeus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixo e ressuscitar com ele em sua gria. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Esprito Santo.21. O dicono, ou, na falta dele, um concelebrante ou o celebrante principal, l a histria da Paixo, sem velas, incenso, saudao ou sinal da cruz sobre o texto. Pode tambm ser lida por leigos, reservando-se a parte do Cristo para o sacerdote, se for possvel.

Os diconos, mas no outros leitores, pedem a bno ao sacerdote, como habitualmente antes do Evangelho.

22. Aps a histria da Paixo, se for oportuno, haja uma breve homilia.

Diz-se o Creio.Sobre as oferendas Deus, pela paixo de nosso Senhor Jesus Cristo, sejamos reconciliados convosco, de modo que, ajudados pela vossa misericrdia, alcancemos pelo sacrifcio do vosso Filho o perdo que no merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.Prefcio: A paixo do SenhorV/ O Senhor esteja convosco.

R/ Ele est no meio de ns.

V/ Coraes ao alto.

R/ O nosso corao est em Deus.

V/ Demos graas ao Senhor, nosso Deus.

R/ nosso dever e nossa salvao.

Na verdade, justo e necessrio,

nosso dever e salvao

dar-vos graas, sempre e em todo lugar,

Senhor, Pai Santo,

Deus eterno e todo-poderoso,

por Cristo, Senhor nosso.

Inocente,

Jesus quis sofrer pelos pecadores.

Santssimo,

quis ser condenado a morrer pelos criminosos.

Sua morte apagou nossos pecados

e sua ressurreio nos trouxe vida nova.

Por ele, os anjos cantam vossa grandeza

e os santos proclamam vossa glria.

Concedei-nos tambm a ns

associar-nos a seus louvores,

cantando (dizendo) a uma s voz:

Santo, Santo, Santo...

Antfona da comunho Mt 26,42 Pai, se este clice no pode passar sem que eu o beba, faa-se a tua vontade!Depois da comunhoSaciados pelo vosso sacramento, ns vos pedimos, Deus: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos pela sua ressurreio alcanar o que buscamos.Por Cristo, nosso Senhor.SAGRADO TRDUO PASCALMISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR

Segundo antiga tradio da Igreja, probe-se neste dia qualquer Missa sem povo.

Na hora mais oportuna da tarde, seja celebrada a Missa da Ceia do Senhor com plena participao de toda a comunidade local, desempenhando todos os sacerdotes e ministros suas respectivas funes.

A comunho s pode ser dada aos fiis na prpria Missa, mas pode-se lev-la a qualquer hora aos doentes.

Ritos iniciais

e Liturgia da Palavra

1. O tabernculo esteja totalmente vazio. Para a comunho do clero e do povo, hoje e amanh, consagre-se na prpria Missa a quantidade de po suficiente.

2. Antfona de entrada Cf. Gl 6,14

A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glria: nele est nossa vida e ressurreio; foi ele que nos salvou e libertou.3. Diz-se o Glria. Durante o canto, tocam-se os sinos, que permanecero depois silenciosos at a Viglia Pascal, a no ser que a Conferncia Episcopal, ou o Ordinrio do lugar determinem outra coisa.

4. Orao do dia Pai, estamos reunidos para a santa ceia, na qual o vosso Filho nico, ao entregar-se morte,deu sua Igreja um novo e eterno sacrifcio, como banquete do seu amor. Concedei-nos, por mistrio to excelso, chegar plenitude da caridade e da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Esprito Santo.5. Aps o Evangelho e a homilia, na qual se focalizam os principais mistrios celebrados por esta Missa (a instituio da Sagrada Eucaristia e do sacerdcio, e o mandamento do Senhor sobre a caridade fraterna), procede-se ao lava-ps, a no ser que este tenha tido lugar fora da Missa, no claustro, ou no Captulo.

Quando o lava-ps dos Irmos se d fora da Missa, e portanto j se proclamou a leitura de Jo 13,1-15, pode-se proclamar dentro da Missa o Evangelho de Lc 22,24-30.

Antfona (ou versculo) antes do EvangelhoAve Rex noster: tu solus nostros es miseratus errores.(Salve, nosso Rei, s tu tiveste misericrdia de nossos erros) Proclamao do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 22,24-30

Naquele tempo,

houve uma discusso entre os apstolos,

sobre qual deles deveria ser considerado o maior.

Jesus, porm, lhes disse:

"Os reis das naes dominam sobre elas,

e os que tm poder se fazem chamar benfeitores.

Entre vs, no deve ser assim.

Pelo contrrio,

o maior entre vs seja como o mais novo,

e o que manda, como quem est servindo.

Afinal, que o maior:

quem est sentado mesa ou quem est servindo?

No quem est sentado mesa?

Eu, porm, estou no meio de vs

como aquele que serve.

Vs ficastes comigo em minhas provaes.

Por isso, assim como o meu Pai me confiou o Reino,

eu tambm vos confio o Reino.

Vs havereis de comer e beber

minha mesa no meu Reino,

e sentar-vos em tronos

para julgar as doze tribos de Israel".

Palavra da salvao.

6. Esse rito se desenvolve segundo o costume do lugar. Durante o lava-ps, entoa-se um dos cantos que se costuma cantar para a ocasio (Mandato), ou outros apropriados.

7. Logo aps o lava-ps ou, onde foi omitido, aps a homilia, faz-se a orao dos fiis. Omite-se o Credo.

Liturgia Eucarstica

8. Sobre as oferendasConcedei-nos, Deus, a graade participar dignamente da Eucaristia,pois todas as vezes que celebramos este sacrifcioem memria do vosso Filho,torna-se presente a nossa redeno.Por Cristo, nosso Senhor.9. Prefcio da Santssima Eucaristia IQuando de usa a Orao Eucarstica I, dizem-se o Em comunho, Recebei, Pai e Na noite em que ia ser entregue prprios: Em comunho com toda a Igreja,celebramos este dia santoem que Nosso Senhor Jesus Cristofoi entregue por ns.E veneramos a sempre Virgem Maria,Me de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo;e tambm So Jos, esposo de Maria,os santos apstolos e mrtires:Pedro e Paulo,Andr (Tiago e Joo,Bartolomeu e Mateus,Simo e Tadeu,Lino, Cleto, Clemente,Sisto, Cornlio e Cipriano,Loureno e Crislogo,Joo e Paulo,Cosme e Damio),e todos os vossos santos.(Por Cristo, Senhor nosso. Amm).Continua, com os braos abertos:

Recebei, Pai, com bondade,

a oferenda dos vossos servos

e de toda a vossa famlia

em memria do dia em que nosso Senhor Jesus Cristo

entregou aos seus discpulos,

para que o celebrassem,

o mistrio do seu Corpo e do seu Sangue.

Dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenao

e acolhei-nos entre os vossos eleitos.

Une as mos.

(Por Cristo, Senhor nosso. Amm).

Estendendo as mos sobre as oferendas, diz:

Dignai-vos, Pai, aceitar e santificar estas oferendas,

a fim de que se tornem para ns

o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo,

vosso Filho e Senhor nosso.

Une as mos.

Na noite em que ia ser entregue

para padecer pela salvao de todos,

isto , hoje,

Toma o po, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:

ele tomou o po em suas mos,

Eleva os olhos.

elevou os olhos a vs, Pai,

deu graas e o partiu

e deu a seus discpulos,

dizendo:

Inclina-se levemente:

TOMAI, TODOS, E COMEI:

ISTO O MEU CORPO,

QUE SER ENTREGUE POR VS.

Continua como na Orao Eucarstica I.

10. Antfona da comunho 1Cor 11,24.25

Este o Corpo que ser entregue por vs, este o clice da nova aliana no meu Sangue, diz o Senhor. Todas as vezes que os receberdes fazei-o em minha memria.11. Distribuda a comunho, a reserva eucarstica para a comunho do dia seguinte deixada sobre o altar, e conclui-se a Missa com a orao depois da comunho. Quer se faa o lava-ps dentro da Missa ou fora da Missa, no claustro, ou em outro lugar, depois de terminada a comunho, estando todos sentados e escutando, pode-se ler algumas das palavras pronunciadas pelo Senhor depois da ltima Ceia.

12. Depois da comunho Deus todo-poderoso, que hoje nos renovastes pela ceia do vosso Filho, dai-nos ser eternamente saciados na ceia do seu reino. Por Cristo, nosso Senhor.Trasladao do Santssimo Sacramento13. Terminada a orao, o sacerdote, de p ante o altar, pe incenso no turbulo e, ajoelhando-se, incensa trs vezes o Santssimo Sacramento. Recebendo o vu umeral, toma o cibrio e o recobre com o vu.

14. Forma-se a procisso, precedida pelo cruciferrio para conduzir o Santssimo Sacramento, com tochas e incenso, pela igreja at o local da reposio, preparado numa capela devidamente ornada. Durante a procisso, canta-se Vamos todos Pange lngua (exceto as duas ltimas estrofes), ou outro canto eucarstico.

15. Quando a procisso chega ao local da reposio, o sacerdote deposita o cibrio no tabernculo. Colocando o incenso no turbulo, ajoelha-se e incensa o Santssimo Sacramento enquanto se canta To sublime sacramento Tantum ergo. Em seguida, fecha-se o tabernculo.

16. Aps alguns momentos de adorao silenciosa, o sacerdote e os ministros fazem genuflexo e voltam sacristia.

17. Retiram-se as toalhas do altar e, se possvel, as cruzes da igreja. Convm velar as que no possam ser retiradas.

18. Os que participarem da Missa vespertina no rezam as Vsperas.

SEXTA-FEIRA DA PAIXO DO SENHOR

Celebrao da Paixo do Senhor

1. Hoje e amanh, segundo antiqssima tradio, a Igreja no celebra os sacramentos.

2. O altar esteja totalmente despojado: sem cruz, castiais ou toalha.

3. Na tarde da sexta-feira, pelas trs horas, a no ser que razes pastorais aconselhem horas mais tardias, procede-se celebrao da Paixo do Senhor, que consta de trs partes: Liturgia da Palavra, adorao da cruz e comunho eucarstica.

Neste dia, a sagrada comunho s pode ser distribuda aos fiis durante a celebrao da Paixo do Senhor, mas poder ser levada a qualquer hora aos doentes que no possam participar da celebrao.

4. O sacerdote e o dicono, de paramentos vermelhos como para a Missa, aproximam-se do altar, fazem-lhe reverncia e prostram-se ou ajoelham-se. Todos rezam em silncio por alguns instantes.

5. O sacerdote, com os ministros, dirige-se para a sua cadeira. Voltado para o povo e de mos unidas, diz uma das seguintes oraes.

Orao (no se diz Oremos) Deus, foi por ns que o Cristo, vosso Filho, derramando o seu sangue, instituiu o mistrio da Pscoa.Lembrai-vos sempre de vossas misericrdias, e santificai-nos pela vossa constante proteo.Por Cristo, nosso Senhor.R/ Amm.Ou: Deus, pela paixo de nosso Senhor Jesus Cristo destrustes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graa a imagem do homem novo. Por Cristo, nosso Senhor.R/ Amm.Primeira parte: Liturgia da Palavra6. Estando todos sentados, faz-se a primeira leitura tirada do livro do Profeta Isaas (Is 52,13-53,12) com seu salmo.

7. Segue-se a segunda leitura tirada da Epstola aos Hebreus (Hb 4,14-16; 5,7-9) e o canto antes do Evangelho.

8. Em seguida, faz-se a leitura da histria da Paixo do Senhor segundo Joo (Jo 18,1-19,42) como no Domingo de Ramos.

9. Aps a leitura da Paixo, se for oportuno, faz-se breve homilia. Tendo-a terminado, o sacerdote poder convidar os fiis a se dedicarem por alguns momentos orao.

Orao Univeral

10. A Liturgia da Palavra encerrada com a orao universal, do seguinte modo: o dicono, de p junto ao ambo, prope a inteno especial; todos oram um momento em silncio; em seguida o sacerdote, de p junto cadeira ou se for oportuno, no altar, de braos abertos, diz a orao. Durante todo o tempo das oraes, os fiis podem permanecer de joelhos, ou de p.

11. As Conferncias Episcopais podem propor aclamaes do povo antes da orao do sacerdote, ou determinar que se mantenha o tradicional convite do dicono Ajoelhemo-nos / Lemantemo-nos, ajoelhando-se todos pra a orao em silncio.

12. Em circunstncias excepcionais, o Ordinrio pode autorizar ou determinar uma inteno especial.

13. Entre as intenes e oraes propostas, o sacerdote pode escolher as mais convenientes ao tempo e ao lugar, contanto que sejam conservadas as sries habituais da Orao dos fiis (Cf. Instruo Geral Sobre o Missal Romano, no 70).

I. Pela Santa Igreja

Oremos, irmos e irms carssimos,

pela santa Igreja de Deus:

que o Senhor nosso Deus lhe d a paz e a unidade,

que ele a proteja por toda a terra

e nos conceda uma vida calma e tranqila,

para sua prpria glria.

Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:

Deus eterno e todo-poderoso,

que em Cristo revelastes a vossa glria a todos os povos,

velai sobre a obra do vosso amor.

Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo,

permanea inabalvel na f

e proclame sempre o vosso nome.

Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Amm.

II. Pelo Papa

Oremos pelo nosso santo Padre, o Papa N.

O Senhor nosso Deus, que o escolheu para o Episcopado,

o conserve so e salvo frente da sua Igreja,

governando o povo de Deus.

Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:

Deus eterno e todo-poderoso,

que dispusestes todas as coisas com sabedoria,

dignai-vos escutar nossos pedidos:

protegei com amor o Pontfice que escolhestes,

para que o povo cristo que governais por meio dele

possa crescer em sua f.

Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Amm.

III. Por todas as ordens e categorias de fiis*Oremos pelo nosso Bispo N.,

por todos os bispos, presbteros e diconos da Igreja

e por todo o povo fiel.

Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:

Deus eterno e todo-poderoso,

que santificais e governais pelo vosso Esprito

todo o corpo da Igreja,

escutai as splicas que vos dirigimos

por todos os ministros do vosso povo.

Fazei que cada um, pelo dom da vossa graa,

vos sirva com fidelidade.

Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Amm.

IV. Pelos catecmenos

Oremos pelos (nossos) catecmenos:

que o Senhor nosso Deus abra os seus coraes

e as portas da misericrdia,

para que, tendo recebido nas guas do batismo

o perdo de todos os seus pecados,

sejam incorporados no Cristo Jesus.

Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:

Deus eterno e todo-poderoso,

que por novos nascimentos tornais fecunda a vossa Igreja,

aumentai a f e o entendimento dos (nossos) catecmenos,

para que, renascidos pelo batismo,

sejam contados entre os vossos filhos adotivos.

Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Amm.

V. Pela unidade dos cristos

Oremos por todos os nossos irmos e irms que crem no Cristo, para que o Senhor nosso Deus se digne reunir

e conservar na unidade da sua Igreja

todos os que vivem segundo a verdade.

Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:

Deus eterno e todo-poderoso,

que reunis o que est disperso

e conservais o que est unido,

velai sobre o rebanho do vosso Filho.

Que a integridade da f e os laos da caridade

unam os que foram consagrados por um s batismo.

Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Amm.

VI. Pelos judeus

Oremos pelos judeus,

aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar,

a fim de que cresam na fidelidade de sua aliana

e no amor de seu nome.

Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:

Deus eterno e todo-poderoso,

que fizestes vossas promessas

a Abrao e seus descendentes,

escutai as preces da vossa Igreja.

Que o povo da primitiva aliana merea alcanar

a plenitude da vossa redeno.

Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Amm.

VII. Pelos que no crem no Cristo

Oremos pelos que no crem no Cristo,

para que, iluminados pelo Esprito Santo,

possam tambm ingressar no caminho da salvao.

Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:

Deus eterno e todo-poderoso,

dai aos que no crem no Cristo

e caminham sob o vosso olhar com sinceridade de corao,

chegar ao conhecimento da verdade.

E fazei que sejamos no mundo

testemunhas mais fis da vossa caridade,

amando-nos melhor uns aos outros

e participando com maior solicitude do mistrio da vossa vida.

Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Amm.

VIII. Pelos que no crem em Deus

Oremos pelos que no reconhecem a Deus,

para que, buscando lealmente o que reto,

possam chegar ao Deus verdadeiro.

Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:

Deus eterno e todo-poderoso,

vs criastes todos os seres humanos

e pusestes em seu corao o desejo de procurar-vos

para que, tendo-vos encontrado,

s em vs achassem repouso.

Concedei que, entre as dificuldades deste mundo,

discernindo os sinais da vossa bondade

e vendo o testemunho das boas obras

daqueles que crem em Vs,

tenham a alegria de proclamar

que sois o nico Deus verdadeiro

e Pai de todos os seres humanos.

Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Amm.

IX. Pelos poderes pblicos

Oremos por todos os governantes:

que o nosso Deus e Senhor,

segundo sua vontade,

lhes dirija o esprito e o corao

para que todos possam gozar de verdadeira paz e liberdade.

Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:

Deus eterno e todo-poderoso,

que tendes na mo o corao dos seres humanos

e o direito dos povos

olhai com bondade aqueles que nos governam.

Que por vossa graa se consolidem por toda a terra

a segurana e a paz,

a prosperidade das naes

e a liberdade religiosa.

Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Amm.

X. Por todos os que sofrem provaes

Oremos, irmos e irms, a Deus Pai todo-poderoso,

para que livre o mundo de todo erro,

expulse as doenas e afugente a fome,

abra as prises e liberte os cativos,

vele pela segurana dos viajantes e transeuntes,

repatrie os exilados,

d sade aos doentes

e a salvao aos que agonizam.

Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:

Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolao dos aflitose a fora dos que labutam.Cheguem at vs as preces dos que clamam em sua aflio,sejam quais forem os seus sofrimentos,para que se alegrem em suas provaescom o socorro da vossa misericrdia.Por Cristo, nosso Senhor.R/ Amm.Segunda parte: Adorao da Cruz14. Terminada a orao universal, faz-se a solene adorao da santa Cruz, escolhendo-se das duas formas propostas, a mais conveniente segundo razes pastorais:

Primeira forma de apresentao da Santa Cruz

15. A cruz velada levada ao altar, acompanhada por dois ministros com velas acesas. O sacerdote, de p diante do altar, recebe a cruz, descobre-lhe a parte superior e a eleva um pouco, comeando a antfona Eis o lenho da cruz, acompanhando-lhe o canto, se for necessrio, a schola ou o cantor. Todos respondem: "Vinde adoremos"! Terminado o canto, ajoelham-se e permanecem um momento adorando em silncio, enquanto o sacerdote continua de p, com a cruz erguida.

Em seguida, o sacerdote descobre o brao direito da cruz, elevando-a de novo e comeando a antfona Eis o lenho da cruz, tudo como acima. Enfim, descobre toda a cruz e, levantando-a, comea pela terceira vez a antfona Eis o lenho da cruz, prosseguindo como acima. Depois da ltima resposta todos se levantam.

Segunda forma de apresentao da Santa Cruz16. Leva-se a cruz ao altar. O sacerdote de p diante do altar, recebe a cruz, a descobre, se est coberta, e a eleva, comeando a antfona Eis o lenho da cruz, acompanhando-lhe o canto, se for necessrio, a schola, ou o cantor. Todos respondem: "Vinde adoremos"! Terminado o canto, ajoelham-se e permanecem um momento adorando em silncio, enquanto o sacerdote continua de p com a cruz erguida. Depois, levantam-se todos.

Se a cruz est descoberta, pode-se cantar os Improprios antes de mostrar a cruz.

Exortao ao erguer a CruzEis o lenho da cruz,

do qual pendeu a salvao do mundo.

R/ Vinde, adoremos!

Adorao da Santa Cruz17. Tendo o celebrante a cruz descoberta, pode-se cantar os Improprios, se se cr conveniente.

Um ou dois cantores: meu povo, o que te fiz? Em qu te contristei?Da terra do Egito eu te retirei;e preparaste uma Cruz ao teu Salvador.Dois Irmos, de p, entrada do presbitrio, ou em outro lugar apropriado:Agios o Theos. Todos se ajoelham, adorando a cruz, logo se levantam e seguem cantando:Agios ischiros. Agios athanatos, eleison imas.Em seguida, cantam todos:Sanctus Deus. Todos se ajoelham, adorando a cruz, logo se levantam e seguem cantando:Sanctus fortis. Sanctus immortalis, miserere nobis.Um ou dois cantores:Eu te guiei quarenta anos pelo deserto,te alimentei como man,te introduzi em uma terra excelente,e preparaste uma Cruz ao teu Salvador.Dois Irmos, como acima: Agios. Todos seguem: Sanctus.Um ou dois cantores:O que mais devia fazer por ti e no fiz?Como minha vinha eu te plantei formosa.E tu para mim te voltaste amarga!Para minha sede deste vinagre,e com a lana perfuraste o lado do teu Salvador.Dois Irmos, como acima: Agios. Todos seguem: Sanctus.18. Acompanhado de dois ministros com velas acesas, o sacerdote leva a cruz entrada do presbitrio ou a outro lugar conveniente, onde a coloca ou entrega aos ministros, que a sustenham, depondo os castiais direita e esquerda. Faz-se ento a adorao da cruz: aproximam-se, como em procisso, o sacerdote, o clero e os fiis, exprimindo a sua reverncia pela genuflexo simples ou outro sinal apropriado, conforme o costume do mosteiro, por exemplo, beijando a cruz.

Durante a adorao cantam-se o hino Crux fidelis ou outros cantos apropriados, sentando-se todos aqueles que j fizeram a adorao.

19. Mostre-se apenas uma cruz para a adorao.

As partes do canto esto indicadas com os nmeros 1 para o cantor ou a schola, e 2 para todos os fiis. As partes recitadas ou cantada